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Apesar do termo “evangelho” poder ser aplicado em outros contextos, como em seu sentido clássico e original para
se referir a recompensa dada pela entrega de boas notícias, obviamente sua aplicação mais conhecida é o sentido
que possui na literatura cristã, no caso, referente à mensagem essencial da salvação.
Essa notícia é tão boa que não podemos guardá-la só para nós. Todos precisam ouvir as boas-novas! Todos os
seguidores de Jesus devem contar as boas-novas para outras pessoas, que ainda não conhecem. As boas-novas de
Jesus salvam e transformam vidas.
O Senhor Jesus deu aos cristãos a responsabilidade de anunciar o evangelho “boas-novas”, “E disse-lhes: Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15). No entanto, parece que nos últimos tempos as
pessoas não têm percebido o cristão como o portador dessa boa notícia.
O apostolo Paulo disse que o evangelho é Poder de Deus “Porquanto não me envergonho do Evangelho, porque é o
poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê” (Romanos 1:16).
Então as boas novas de salvação deve ser acompanhadas do poder, que gera mudança de vida.
Nos dias atuais, o cristianismo não é mais caracterizado como o porta-voz das boas-novas. Apesar do avanço da
igreja, chegando a locais nunca antes alcançados, o que vem sendo pregado é o que realmente preocupa!
É que o evangelho às vezes está sendo pregado por interesse financeiro ou posição social, e não como “boas
notícias”.
Ao pregar as “boas novas”, você dá continuidade ao que Jesus iniciou, “Ele, porém, lhes disse: Também é
necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado”. (Luc. 4.43)
Ele era um poeta talentoso, endurecido por sua vida, um dos maiores poetas
do hebraico
Amós, enviado por Deus, estava chegando para pregar no Reino do Norte.
Não há como precisar quando o livro de Amós foi escrito, ele começa com a
explicaçã o de que Amó s pregou durante o reinado de Uzias, em Judá , e de Jeroboã o II,
em Israel, no oitavo século a.C. ( Amó s 1:1).
Amós pode ter atuado na mesma época do Profeta Oseias no reino de Israel.
Nã o há informaçõ es claras indicando onde o livro foi escrito.
Amós explicou que Deus usa profetas para realizar Sua obra (ver Amó s
3:7).
Amós advertiu acerca dos julgamentos que estavam prestes a cair sobre o
povo de Israel por terem rejeitado os profetas.
Amós profetizou sobre uma fome diferente que viria sobre a Terra: “de
ouvir as palavras do Senhor” (Amó s 8:11).
Essa profecia foi inicialmente cumprida apó s a apostasia dos reinos de Israel
e Judá .
Depois que Jesus Cristo estabeleceu Sua Igreja na Terra, ela também acabou
caindo em apostasia.
"Chegou o fim para Israel ... Jeroboão morrerá pela espada e Israel será banido de
seu próprio país" (Am 7:11).
"Ouça Oracle, vacas de Basã que vivem nos montes de Samaria ..." (Amó s 4:1-3).
Fazia fronteira ao norte com o Monte Hermom e ao leste com Jebel Druse, estendendo ao
oeste às margens do Mar da Galiléia e a parte superior do Jodão.
Havia ali excelentes campos de trigo e pastos para o gado, mas a prosperidade de Basã
é freqüentemente usada na Bíblia, como símbolo de orgulho e arrogância.
O culto a Basã é o culto das estrelas, do dinheiro, do glamour, dos que ostentam o poder, a
fama, o egocentrismo, exaltação; é o culto do óba, óba, dos teólogos, dos pastores abastados.
Despido de piedade, amor, compaixão, fé, dons do Espírito, fruto do Espírito e demais
virtudes inerentes de Deus e glorifique o seu Eterno Nome.
Essas “vacas de Basã” eram as mulheres de Samaria, as quais, para continuarem a viver em
luxo, incitavam seus maridos a defraudar e a oprimir os de condição humilde.
Pediam aos seus “amos” ou maridos que lhes obtivessem as coisas que desejavam para levar
uma vida luxuriante.
Ele é santo, limpo ou puro, e por isso jurou pela sua santidade que agiria contra as “vacas de
Basã”.
Elas seriam violentamente arrancadas de Samaria, como que com ganchos de açougueiro, e as
remanescentes sobreviventes, como que com anzóis menores.
O inimigo impeliria tais mulheres através das brechas feitas nas muralhas da cidade conquistada.
"Eu odeio as vossas festas, eu tenho desgosto, eu não tenho nenhuma atração para
o seu culto. Quando você me oferecer holocaustos e eu não encontrar nenhum prazer ...
Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos ... mas que a equidade jorre como uma fonte, e
a justiça como uma poderosa correnteza "(Am 5: 21).
As circunstâncias do chamado
a. O profeta diz que o Senhor o tirou “da criação de gado” (7:15). Isto é,
enquanto guiava os rebanhos, no decurso de suas atividades diá rias
corriqueiras.
Deus o tirou “de” suas ovelhas e lhe deu um novo rumo: “vai e profetiza contra
Israel”.
As características do chamado
Pode ser que ele tenha recebido uma palavra específica de comissionamento de
Deus, de modo claro e inequívoco.
a. O texto diz:
c. Amós teve visões. É prová vel que foi por causa destas experiências
visioná rias, que Amó s percebeu Deus o chamando para ser profeta.
Retira-re para a terra de Judá e ali vai ganhar a vida, isto é, ganha a vida
atuando como profeta profissional em Judá e nã o aqui.
e. Amós chegou a dizer que “nã o era profeta”, e que continuava ganhando a
vida como criador de gado e vendedor de sicô moros.
f. Amós não era pregador assalariado. Pregava por conta pró pria e pela
vocaçã o do Senhor”.
“Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da
violência” (6:3).
Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e
aparecer com alguma freqü ência nas reuniõ es de louvor, talvez levando alguma oferta à
igreja.
Devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais que
ofertas materiais.
O povo de Israel levava sacrifícios diá rios e levava os dízimos até duas vezes por
semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoraçã o,
esses israelitas nã o se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que
freqü entam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!
Amó s viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a
planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraã o, Isaque e Jacó . Quando se trata
do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta
original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.
● Defendeu seu “territó rio” com a autoridade dada pelos homens, citando o
santuá rio do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).
Amó s nã o foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três
pontos importantes, que ensinam liçõ es importantes para os dias de hoje. Considere as
palavras de Amó s:
● “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amó s nã o tinha o
“pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito
que nã o fez seminá rio, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a
palavra de Deus! Ele nã o pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima
das pessoas comuns, e até acima da pró pria palavra de Deus.
Amó s seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar
nelas? Joã o Batista, com suas roupas rú sticas e costumes esquisitos, poderia subir aos
pú lpitos nas igrejas nas nossas cidades? O pró prio Jesus, rejeitado pelos líderes
religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje?
A construçã o deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1
Pedro 2:1-8). Ilustraçõ es como esta nos convidam a examinar as nossas prá ticas à luz
das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o
prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos:
● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvaçã o, ou diluir a palavra para tentar
facilitar o ingresso no reino?
A Fiscalização de Deus
A mensagem de Amó s nã o foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo
do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais
tarde, o que nó s faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do
povo religioso hoje – seja cató lico, seja evangélico – com seu prumo na mã o, qual seria o
resultado da fiscalizaçã o?
Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá -lo e voltar à planta
original!