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AMÓS E A

MAÇONARIA
Aproximadamente em 760 AC, deixou sua vida tranquila
e foi anunciar e denunciar no Reino de Israel Setentrional, durante
o reinado de Jeroboão II (1:1) . Ele profetizou durante os reinados
de Uzias, rei de Judá, e foi contemporâneo de Isaías e Oseias, que
viveram alguns anos a mais que ele. O Profeta Amós foi um
precursor do monoteísmo universal e criticou ... e intelectual e
com a mesma aplicação social que prega a Maçonaria.
Amós – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amós
Em um dos graus da maçonaria Amós é homenageado, citando-se em especial a terceira visão do profeta (7:7)…eis
que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo e tinha um prumo na sua mão. E o Senhor me disse: Que
vês tu Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que porei o prumo no meio do meu povo Israel;
nunca mais passarei por ele.
O Profeta Amós era natural de Tecoa, pequena cidade distante cerca de 20km de Jerusalém e 9km de Belém, na
Judéia. Não era da corte como Isaías, nem sacerdote como Jeremias. Era simples homem de trabalho. Era pastor,
boiadeiro, e cultivador de sicômoros. “Cultivador” significa “podador” ou “picador” do fruto do sicômoro, uma
espécie de figo selvagem comido somente pelos mais pobres, fruta que só amadurecia quando picada.

Amós é o contemporâneo mais velho de Miquéias, Oséias e Jonas e foi o primeiro dos profetas escritores. Seu
nome significa “aquele que leva cargas pesadas”. Embora natural da Judéia, profetizou contra Israel

Está em 4:1, “ouvi esta palavra vacas de Basã que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que
quebrantais os necessitados…”. O apelo por justiça é o tema mais conhecido deste livro, porque evidencia a
condenação de Deus aos que ficaram ricos através da corrupção.

Os cristãos do primeiro século aceitavam os escritos de Amós como Escritura inspirada. Por exemplo, o mártir
Estevão (At 7:42, 43; Am 5:25-27), e Tiago, irmão de Jesus (At 15:13-19; Am 9:11, 12), mencionaram o
cumprimento de algumas das profecias.

O livro de Amós pertence ao Antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Joel e antes do Livro de Obadias.
A profecia deste livro da Bíblia hebraica foi dirigida primariamente ao reino setentrional de Israel. Pelo que parece,
foi primeiro proferida oralmente, durante os reinados de Jeroboão II e de Uzias, respectivamente reis de Israel e
Judá, cujos reinados coincidiram entre 829 e cerca de 804 a.C. (Am 1:1) Por volta de 804 a.C. foi assentada por
escrito, após a volta do profeta para Judá.
Em um dos graus da maçonaria Amós é homenageado, citando-se em especial a terceira visão do profeta (7:7)…eis
que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo e tinha um prumo na sua mão. E o Senhor me disse: Que
vês tu Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que porei o prumo no meio do meu povo Israel;
nunca mais passarei por ele.
O Profeta Amós era natural de Tecoa, pequena cidade distante cerca de 20km de Jerusalém e 9km de Belém, na
Judéia. Não era da corte como Isaías, nem sacerdote como Jeremias. Era simples homem de trabalho. Era pastor,
boiadeiro, e cultivador de sicômoros. “Cultivador” significa “podador” ou “picador” do fruto do sicômoro, uma
espécie de figo selvagem comido somente pelos mais pobres, fruta que só amadurecia quando picada.

Amós é o contemporâneo mais velho de Miquéias, Oséias e Jonas e foi o primeiro dos profetas escritores. Seu
nome significa “aquele que leva cargas pesadas”. Embora natural da Judéia, profetizou contra Israel

Está em 4:1, “ouvi esta palavra vacas de Basã que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que
quebrantais os necessitados…”. O apelo por justiça é o tema mais conhecido deste livro, porque evidencia a
condenação de Deus aos que ficaram ricos através da corrupção.

Os cristãos do primeiro século aceitavam os escritos de Amós como Escritura inspirada. Por exemplo, o mártir
Estevão (At 7:42, 43; Am 5:25-27), e Tiago, irmão de Jesus (At 15:13-19; Am 9:11, 12), mencionaram o
cumprimento de algumas das profecias.

O livro de Amós pertence ao Antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Joel e antes do Livro de Obadias.
A profecia deste livro da Bíblia hebraica foi dirigida primariamente ao reino setentrional de Israel. Pelo que parece,
foi primeiro proferida oralmente, durante os reinados de Jeroboão II e de Uzias, respectivamente reis de Israel e
Judá, cujos reinados coincidiram entre 829 e cerca de 804 a.C. (Am 1:1) Por volta de 804 a.C. foi assentada por
escrito, após a volta do profeta para Judá.
Vários eventos históricos confirmam as profecias de Amós, todas as nações condenadas por ele foram, no devido
tempo, castigadas. A própria grandemente fortificada cidade de Samaria (capital do antigo reino de Israel, hoje
entre a Cisjordânia e Israel) foi sitiada e capturada em 740 a.C., e o exército assírio levou os habitantes “para o
exílio além de Damasco”, conforme predito por Amós. (Am 5:27; 2Rs 17:5, 6) Judá, ao sul, recebeu igualmente a
devida punição quando foi destruída em 607 a.C. (Am 2:5) E, fiel à palavra de Jeová mediante Amós, descendentes
cativos tanto de Israel como de Judá voltaram em 537 a.C. para reconstruir sua terra natal. (Am 9:14; Esd 3:1).

Amós, com os termos tsaddîq (justo), ‘ebyôn (indigente), dal (fraco) e ‘anaw (pobre), designa as principais vítimas
da opressão na sua época. Sob estes termos Amós aponta o pequeno camponês, pobre, com o mínimo para
sobreviver e que corre sério risco de perder casa, terra e liberdade com a política expansionista deJeroboão II. É
em defesa destes necessitados que Amós vai profetizar.

Embora fosse um homem do campo, o profeta Amós possuía habilidade literária. Podemos perceber isso pelo uso
que o profeta faz de ironias em sua retórica e nos oráculos contra as nações (Am. 1:3,6,9,11). Amós recusou-se a
ser chamado de profeta evidenciando a sua ruptura com as instituições formais de seu tempo: o palácio real e o
templo (7:14-15).

Essa independência institucional permitiu a Amós proclamar a Palavra de Deus livremente sem nenhuma
preocupação com a opinião pública ou interesses escusos. Nada mais se sabe sobre Amós. Alguns eruditos
presumem que, após o pronunciamento de seus oráculos, tenha voltado para Tecoa, editado e redigido suas
palavras tal como as temos hoje. Outros ainda afirmam que discípulos que o tenham seguido registraram seus
oráculos.

Talvez o terremoto mencionado em 1:1 tenha despertado Amós a publicar seu texto uma vez que o verso 9:1
parece indicar um cumprimento parcial da profecia a Israel, isto é, a revelação do Senhor havia sido dada dois anos
antes do terremoto citado (descrição do fato logo abaixo) e a publicação dos seus oráculos aconteceu em um
momento posterior. Este terremoto provavelmente foi um acontecimento de grandes proporções, pois fora
lembrado dois séculos depois como o “terremoto dos dias de Uzias” (Zc. 14:5).
O ministério de Amós aconteceu entre os anos de 760 a 750 a.C. durante o reinado de Jeroboão II no Reino do
Norte (Israel) e de Uzias no Reino do Sul (Judá). Este foi um período muito próspero para Israel e Judá pois não
havia a ameaça da Síria, que havia sido vencida pela Assíria décadas antes. Por sua vez a Assíria também passava
por problemas internos em virtude dos conflitos com a Síria, e não apresentava mais perigo.

O resultado deste ambiente de estabilidade política proporcionou condições para que os reis Jeroboão II (Israel) e
Uzias (Judá) expandissem novamente as fronteiras da Palestina chegando nos mesmos limites dos reis Davi e
Salomão (2 Rs. 14:25). Isso possibilitou a retomada do comércio internacional e da agricultura proporcionando,
desta forma, a estabilidade econômica (Am. 4:1-3).

Entretanto, a segurança política e econômica favoreceu apenas os comerciantes e a corte, pois o povo sustentava
toda essa estrutura por meio da injustiça social e escravidão. O resultado disso foi a miséria do povo (2 Rs. 14:26;
Am. 2:6; 8:6).

Mesmo assim, a religiosidade era praticada por todos (Am. 4:4-5; 5:21-23), porém tornou-se mecânica e distante
da presença real de Javé. Amós, tal qual Isaías, enxergou além da superficialidade econômica e social que
beneficiava apenas alguns poucos em detrimento da pobreza de muitos (Is. 3:13-15). Da mesma forma, o profeta
Oséias, 10 anos depois, condenaria de maneira enérgica estes mesmos pecados.

Para Amós, a prosperidade agrícola serviu apenas para comparar Israel com um cesto de frutas maduras (uma de
suas visões), prontas para a execução do julgamento divino (Am. 8:2-3).

Todas as acusações contra as nações, incluindo Israel (Am. 2:6), eram baseadas em crimes contra a humanidade.
Apenas Judá foi acusada de rejeitar a Lei e desobedecer os decretos da Aliança. Uma das características da escrita
de Amós são seus oráculos visionários. O profeta realmente havia visto o que deixou registrado, sua mensagem era
viva e vibrante, pois Amós falava daquilo com o qual estava acostumado. Amós também se utilizou da literatura
lírica (Am. 5:1-2) e de doxologias (glorificação de Deus) (Am. 4:13; 5:8-9; 9:5-6) mostrando sua aptidão poética e
musical. Fórmulas de juramento (O Senhor, o soberano, jurou – 4:2), de proclamação (Ouçam – 4:1) e revelação (o
Senhor, o soberano, me mostrou – 7:1) são frequentemente usadas.
Os oráculos condenatórios de Amós foram dirigidos para a corte real (governo), a nobreza (empresários) e para o
sacerdócio (religiosos). Cada oráculo é composto das características comuns da denúncia profética, Javé falava,
apontava o pecado, julgava e anunciava a punição. Amós destacava os crimes propriamente ditos, e anunciava as
condenações. A partir do capítulo sete (aquele que citamos no início do texto, que a maçonaria ressalta), com as
visões, não mais acusação e sim é dada a ênfase no julgamento. A partir deste ponto o livro passa a descrever
julgamentos com a descrição detalhada dos pecados para justificar a punição inevitável. A salvação não substituiria a
punição, mas viria após a punição.

Amós resgatou as determinações da Aliança que incluía o aspecto ético em relação do próximo como parte do amor a
Deus. Por isso ele apela em favor de todos os pobres, injustiçados e oprimidos pelos ricos, comerciantes desonestos,
líderes corruptos, juízes sem escrúpulos e falsos sacerdotes (4:1; 6:1,4; 7:8-9).

Amós fornece diretivas essenciais para a ação social da Igreja na comunidade onde está inserida. De acordo com
Amós, o povo escolhido de Deus deve primar pela justiça social como um aspecto essencial da Aliança com Ele.

Para Amós, a injustiça social era reflexo da falta de importância que os israelitas deram às estipulações da Aliança com
Deus, e, além de não amarem ao próximo, não amavam a Deus em primeiro lugar.

Na Terceira Visão, a do prumo (Am. 07 v. 07 a 09, observe o significado numérico também) aparece Deus que testará
Israel com um prumo; não há mais desculpa para Israel. Desta vez Amós não intercede mais (como em outras ocosião
intercedeu e amenizou a pena). Nesta terceira Visão o profeta vê Javé verificando o alinhamento de um muro com um
fio de prumo. O muro simboliza Israel que está torto e deverá ser demolido para ser realinhado, porque muro torto
não tem conserto. Só derrubando. Desta vez Amós não intercede e a certeza do castigo torna-se mais forte. O que de
fato acontece anos mais tarde com a escravidão do povo judeu. Ao todo Amós teve cinco visões, na última Javé (ele
próprio) provoca um terremoto batendo nos capitéis e destruindo o santuário (de Betel) matando quem ali estava
que, na opinião de Amós, havia se tornado um lugar de culto sem sentido, ocultando e amparando as opressões e
injustiças que se cometiam em Israel.
O livro de Amós termina com uma mensagem de esperança (9:11-15). Tal esperança foi vislumbrada pelos judeus que,
dois séculos depois, se encontravam cativos na Babilônia e conscientes de se terem purificado do seu pecado, no
amargor do exílio, acreditaram que apesar de Deus castigar a Israel, Deus iria restaurar a nação, quando ela se
voltasse a Deus novamente. Essa profecia se cumpriu com a libertação e o retorno do povo judeu a sua terra natal,
cuja história é estudada em riqueza de detalhes em um dos graus superiores da maçonaria.

(*) Honório Sampaio Menezes, 33º, REAA, Loja Baden-Powell 185, GLMERGS, Porto Alegre, RS, Brasil.
AMÓS
LIBRO
Amos é um dos primeiros livros
proféticos. Foi escrito 765-750 aC
e é destinado a pessoas de Israel.
As profecias autor que Deus ama a
misericórdia e não apenas
sacrifícios formais.
A data da escrita é no meio do
século VIII aC, durante os reinados
de Uzias, rei de Judá (790-739 aC)
e Jeroboão II, rei de Israel (793-
753 aC), dois anos antes de um
terremoto memorável (1 : 1; cf.
Zacarias 14: 5; 760 aC).
AUTOR
Amos nasceu cerca de 12 milhas
ao sul de Jerusalém, mas suas
profecias foram encaminhados
para o Reino do Norte (Israel). Ele
ensinou que a grandeza futura de
Israel não ser assegurada pelo
poder e riqueza, mas por justiça e
julgamento.
Ele foi o único profeta que deu sua
ocupação antes de declarar sua
comissão divina. Ele não era um
sacerdote ou descendência nobre,
mas trabalhando como um dos
"pastores" e um colecionador de
"figos selvagens."
Ele foi contemporâneo de Jonas (2
R 14:25), Oséias (Oséias 1: 1) e
Isaías (Isaías 1: 1).
CONTEXTO HISTÓRICO
Políticamente era un tiempo de
prosperidad bajo el reinado largo y
seguro de Jeroboam II quien
siguiendo el ejemplo de su padre
Joás (2 R 13:15), de manera
significativa "restauró los límites de
Israel" (2 R 14:25).
Foi também um tempo de paz, tanto
Judá (5: 5) como seus vizinhos mais
distantes; a ameaça era
continuamente presente Assíria foi
subjugado tempo atrás neste século
devido ao arrependimento de Nínive
com a pregação de Jonas (Jonas
3:10). No entanto, espiritualmente, foi
uma época de corrupção desenfreada
e decadência moral (4: 1, 5: 10-13; 2
R 14:24).
MENSAJE PRINCIPAL
VERSÍCULOS DE ÉTICA
MENSAJE
O Prumo de Deus
A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais
Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupt o ao seu norte, para
chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde
os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal
da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e
depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do
castigo de Deus.
Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje.

Um povo abençoado pode perder o favor de Deus


Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele
prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais
servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre
eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós]
O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a
justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e
fazeis chegar o trono da violência” (6:3).
Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham
suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos
congregar em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus quer mais. O povo de Israel levava
sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração,
esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser
rejeitadas pelo Senhor!

O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)


No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus
atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que n ão voltaria atrás. Israel
seria julgado.
Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó.
Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem , conforme o plano
de Deus.
O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel,
para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fisca lizar a obra séculos
depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará
pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.
Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de
Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?
A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)
Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs -se ao trabalho de Amós e
tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele:
● Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).
● Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11).
● Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de s eu nascimento,
mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus.
● Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do
Senhor! (7:13).

A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)


Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de
hoje. Considere as palavras de Amós:
● “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna,
ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube
de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus.
Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos,
poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes
hoje?
Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e
educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de
Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses
3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que
engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o
próprio Jesus.
● Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não
depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam
outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2).
● Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você
(7:16-17).
O Prumo de Deus Hoje
A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as
nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere
alguns exemplos:
● Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e
muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timót eo 4:1-
5).
● Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens?
● Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade?
● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino?
● Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?
A Fiscalização de Deus
A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deu s. Agora, mais de
2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja
evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?
Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!
–por Dennis Allan
D148

Leia mais sobre este assunto:

Amós: "Eu Não Sou Profeta"


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