Diferenças entre as artes egípcia, grega e romana

José Vitor Goulart Zuccolo/ Estética e comunicação

As artes gregas e romanas tinham algumas questões em comum, mas o que poderia
diferenciar inicialmente uma da outra era que a grega, além de mais antiga (750 a. C.)
tinha como representação na arte a mitologia, a estética atlética e o cotidiano
mitológico, principalmente em cerâmica. Os romanos tinham o costume de retratar a
natureza, sendo algo mais natural, e aonde se deu inicio às pinturas com maior
profundidade, por último, havia a egípcia, onde não havia muito em comum como as
outras duas, mas tinha como características uma arte feita diretamente nas
paredes(rupestre) das tumbas dos faraós e possivelmente retratavam o cotidiano dos
faraós e seus servos. Entre as três, com toda certeza a egípcia era a mais “simples”
muito por conta de ser a mais antiga delas (2649 A.C. e 1070 a.C.) e a que menos
valorizava o artista.
Características do Gótico Flamengo
O gótico flamengo se refere a um grupo de pintores que trabalharam principalmente nos
Países Baixos no século XV e começo do século XVI, começando com Jan Van Eyck,
passando por Lucas van Leyden e Rogier van der Weyden e terminando com Gerard
David. Eles faziam parte, ao mesmo tempo, do alto da Idade Média e a transformação
para a Renascença.
No século XV, o gótico flamengo desenvolveu-se em duas áreas: uma na Itália, onde
surge a Renascença italiana e a outra estava ao norte, nos Países Baixos, o que daria
início à Renascença flamenga.
Durante os séculos XV e metade do século XVI, partes do que atualmente é a Holanda,
estavam sob domínio. Muitos dos pintores da época não eram flamengos, mas foram
trabalhar nas ricas cidades de Bruges e Gante, que eram centros de internacionais de
comércio. A nova forma de pintura que surgiu nos Países Baixos, no começo do século
XV distinguia-se pelo realismo. Os pintores flamengos trouxeram o sagrado para o
mundo real: pintaram cenários domésticos, em salas e quartos além de lugares sagrados.