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FRANCA
2017
SUMÁRIO
PATOLOGIA ................................................................................................................................... 1
ADAPTAÇÕES CELULARES ....................................................................................................... 1
HIPERPLASIA. ......................................................................................................................... 1
HIPERTROFIA. ......................................................................................................................... 2
ATROFIA. .................................................................................................................................. 3
METAPLASIA. ................................................................................................................................ 4
DISPLASIA . .................................................................................................................................... 5
LESÃO CELULAR .......................................................................................................................... 6
LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL ISQUÊMICA .................................. 7
LESÃO CELULAR REVERSÍVEL .......................................................................................... 7
LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL ...................................................................................... 8
NECROSE ........................................................................................................................................ 9
APOPTOSE .................................................................................................................................... 13
ACÚMULOS INTRACELULARES ............................................................................................ 15
DEGENERAÇÃO .......................................................................................................................... 15
PIGMENTOS ................................................................................................................................. 18
CALCIFICAÇÕES ........................................................................................................................ 19
INFLAMAÇÃO .............................................................................................................................. 20
INFLAMAÇÃO AGUDA .............................................................................................................. 22
MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO..................................................................... 33
INFLAMAÇÃO CRÔNICA .......................................................................................................... 38
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA ....................................................................................... 40
PADRÕES MORFOLÓGICOS NA INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA ......................... 40
REPARAÇÃO DOS TECIDOS .................................................................................................... 41
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO CELULAR / CICLO CELULAR ................................. 42
EVENTOS MOLECULARES NO CRESCIMENTO CELULAR ............................................ 43
FATORES DE CRESCIMENTO ................................................................................................. 45
REPARAÇÃO TECIDUAL PELO CONJUNTIVO (FIBROSE) ............................................. 47
FATORES LOCAIS E SISTÊMICOS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO DE
FERIDAS ........................................................................................................................................ 51
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS, TROMBOSE E CHOQUE ............................................ 52
EDEMA .................................................................................................................................... 52
CATEGORIAS FISIOPATOLÓGICAS DO EDEMA ............................................................ 53
HIPEREMIA E CONGESTÃO .................................................................................................. 55
HEMORRAGIA.......................................................................................................................... 55
HEMOSTASIA E TROMBOSE ................................................................................................. 56
TROMBOSE ............................................................................................................................... 58
EMBOLIA .................................................................................................................................. 60
TROMBOEMBOLIA PULMONAR .......................................................................................... 61
TROMBOEMBOLIA SISTÊMICA ........................................................................................... 62
EMBOLIA GORDUROSA......................................................................................................... 62
EMBOLIA GASOSA ................................................................................................................. 62
EMBOLIA DE LÍQUIDO AMINIÓTICO ................................................................................. 63
CHOQUE .................................................................................................................................... 64
HIPOTENSÃO............................................................................................................................ 64
NEOPLASIAS ................................................................................................................................ 67
NEOPLASIA BENIGNA x NEOPLASIA MALIGNA ........................................................... 69
EPIDEMIOLOGIA ........................................................................................................................ 73
TNM – CLASSIFICATION OF MALIGNANT TUMOURS .................................................... 77
BASES MOLECULARES DO CÂNCER .................................................................................... 81
AGENTES CARCINOGÊNICOS ................................................................................................ 86
MÉTODOS DE ESTUDO EM PATOLOGIA............................................................................. 87
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 101
1
PATOLOGIA
Etiologia – Estudo da origem das doenças Para os árcades (2500 a.C.), se alguém ficasse
doente, a culpa era do próprio doente ou de agentes externos como maus odores, frio, maus
espíritos e deuses.
Patogenia – Mecanismos relevantes pelos quais os agentes etiológicos produzem as
doenças. (bioquímica, imunologia, morfologia entre outros).
Alterações Morfológicas – São alterações estruturais nas células ou nos tecidos que são
característicos da doença.
Importância Clínica - Estudos das funções dos órgãos e tecidos lesados pela doença
(evolução e prognóstico).
ADAPTAÇÕES CELULARES
FONTE: http://fisiolifealecardoso.blogspot.com.br/2014_04_01_archive.html
- Redução da carga de trabalho (atrofia por desuso). Ex. Fratura de osso, paciente em repouso
completo no leito.
- Perda da inervação (atrofia por desnervação). Lesão em nervos acarreta atrofia nas fibras
musculares supridas por esses nervos.
- Pressão. A compressão tecidual por qualquer período de tempo pode causar atrofia. Ex.
Tumor.
METAPLASIA – é uma alteração reversível na qual uma célula de tipo adulto (epitelial
ou mesenquimal) é substituída por outro tipo celular adulto. Também podem representar
um processo adaptativo de substituição de células mais sensíveis ao estresse por outras
células mais bem adaptadas para resistir a um meio mais adverso. Ex. O epitélio pseudo-
estratificado da traquéia e dos brônquios, em fumantes crônicos sob a ação irritante do
fumo, pode se transformar em epitélio estratificado pavimentoso.
Deficiência crônica de Vitamina A (ácido retinóico), o epitélio dos brônquios, o epitélio da
bexiga são substituídos por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Trato
gastrointestinal ocorre metaplasia adaptativa frequentemente.
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LESÃO CELULAR
NECROSE
São alterações morfológicas que sucedem a morte celular no tecido vivo, em
grande parte resultante da ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula letalmente
lesada.
Autólise = São enzimas catalíticas que provêm dos lisossomas provocando a digestão
enzimática da célula morta.
APOPTOSE
APOPTOSE NECROSE
Critérios morfológicos Critérios morfológicos
- Destruição de células isoladas - Morte de grupo de células
- Alteração da membrana sem perda da - Sempre há perda da integridade da
integridade membrana celular
- Fragmentos de células – formam corpos - Edema – rompimento das células
apoptóticos.
- Fagocitose por células vizinhas e/ou - Fagocitose feita por macrófagos.
macrófagos.
- Lisossomos intactos - Rompimento lisossomal
- Condensação da cromatina em massas - Grumo – agregação de cromatina mal
densas uniformes definida
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APOPTOSE NECROSE
Critérios Bioquímicos Critérios Bioquímicos
- Induzida por estímulos fisiológicos - Estímulos por distúrbios não fisiológicos
- Processo bem regulado com etapas de - Perda da homeostase
ativação
- Requer energia - Não requer energia
- Requer síntese de macromoléculas - Não necessita da síntese de proteínas e
ácidos nucléicos.
- Transcrição de novo gene - Não transcrição de novo gene
- Fragmentação continuada do DNA - Digestão não controlada de DNA
CATABOLISMO LISOSSÔMICO
**Os grânulos de pigmento de lipofuscina, tatuagem, carbono são indigeríveis pelo lisossoma,
ficando no fagolisossomos de macrófagos por décadas.
ACÚMULOS INTRACELULARES
DEGENERAÇÃO
Mecanismo: os ácidos graxos livres do tecido adiposo ou alimento ingerido são normalmente
transportados até os hepatócitos, no fígado são esterificados para triglicerídeos, convertidos
em colesterol ou fosfolipídios, ou oxidados a corpos cetônicos. O acúmulo excessivo de
triglicerídeos no fígado pode resultar de defeitos em qualquer um dos eventos, de entrada dos
ácidos graxos ou saída das lipoproteínas.
Degeneração Mucóide – Acúmulo de muco dentro das células caliciformes, faz com essas
células mudem sua forma acumulando muco. Ex: Fumante, parasitas no intestino como E.
coli ou E. histolytica. Produção de muco por células neoplásicas benignas ou malignas.
Degeneração Hidrópica – É preciso que diminua a quantidade de O2 (hipóxia) na célula,
ocorrendo diminuição do suprimento de sangue (isquemia), quanto menor a quantidade de
O2 < produção de ATP, ocorre alteração na bomba de Na+ e K+, o meio fica hipotônico,
tumefação celular e distanciamento de organelas, a célula ganha água, aumentando de
volume.
PIGMENTOS
CALCIFICAÇÕES
O corpo humano adulto contém de 1 a 2 kg de cálcio, dos quais 90% estão localizados
no esqueleto e dentes.
INFLAMAÇÃO
Marcos Históricos:
- Papiro egípcio (3000 a.C.), Celsus escritor romano (1ºséculo d.C.) citou os sinais
cardinais da inflamação: RUBOR, TUMOR, CALOR e DOR.
INFLAMAÇÃO AGUDA
Exsudato seroso: Parece com um plasma, líquido, não muito rico em proteínas e pobre em
células. Ex.: Bolhas na pele, entorce.
Exsudato purulento: Formado por células, leucócitos vivos e mortos, bactérias vivas e
mortas, células necróticas. Ex.: Pus.
Flegmão: São graves no retroperitônio, ocorre quando se tem uma grande quantidade de
bactérias.
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1- Alterações Vasculares
Mecanismos propostos:
Ex.: LFA-1 está nos leucócitos mas não se liga ao ICAM-1, pq tem uma baixa
afinidade para se ligar ao ICAM-1, para ter aumento na avidez é necessário a estimulação
pelas citocinas, com isso esse complexo causa aderência firme ao endotélio. Será importante
para a transmigração.
2.2. Quimiotaxia
É a emigração dos leucócitos após o extravasamento, para o tecido em direção ao local
da lesão (Locomoção orientada a um gradiente químico).
Citocinas (quimiocinas=IL-8)
2.3. Fagocitose
1- Reconhecimento e Fixação
Neutrófilos e macrófagos reconhecem e engolfam bactérias e matéria estranha. Para
isso depende de opsoninas ⇒ liga-se a receptores específicos nos leucócitos. A
opsonização ↑ a eficiência da fagocitose.
2- Engolfamento
3- Destruição ou degradação
NADPH-oxidase
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AMINAS VASOATIVAS
5- Neuropeptídios – Substância P
PROTEASES PLASMÁTICAS
1- Sistema complemento
2- Sistema de cininas
3- Sistema da coagulação
(PROSTAGLANDINAS e LEUCOTRIENOS)
CITOCINAS
ÓXIDO NÍTRICO
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Características histológicas:
INFILTRAÇÃO MONONUCLEAR
2- LINFÓCITOS
Ativação de linfócitos T e B para migrar para o foco inflamatório, usam moléculas de
aderência (α4β1/VCAM-1 e ICAM-1/LFA-1) e quimiocinas.
Produção de anticorpos.
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3- MASTÓCITOS
Distribuem se no tecido conjuntivo e participam das reações inflamatórias agudas e
persistentes.
Na inflamação aguda reconhecem o antígeno pelo seu receptor FcεRI – Fc(IgE). Esses
mastócitos desgranulam e liberam mediadores(histamina e produtos da oxidação de AA).
4- EOSINÓFILOS
São típicos das reações imunes mediadas por IgE e infecções parasitárias.
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
INFLAMAÇÃO SEROSA
INFLAMAÇÃO FIBRINOSA
ÚLCERAS
1- Regeneração: substituição da célula lesada por células do mesmo tipo, sem deixar
vestígio residual da lesão anterior.
Células lábeis: estão em divisão contínua, seguem de uma mitose sempre para outra
proliferando durante toda vida.
Ex.: Epitélios de superfície = Superfície escamosa estratificada da pele, cavidade oral, vaginal
e cólo do útero.
Células quiescentes: Estáveis, baixo nível de replicação. Estas células podem sofrer rápida
divisão em resposta a estímulos, conseqüentemente restauram o tecido de origem. Encontram
se na fase G0, estimuladas G1.
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Células permanentes: Perenes, não se dividem, deixaram o ciclo celular e são incapazes de
sofrer divisão mitótica na vida pós-natal.
São importantes para compreensão dos fatores de crescimento que dão origem aos
cânceres através dos proto-oncogenes (tecido normal) e oncogenes.
2- Sinalização parácrina – A célula produz moléculas que só afetam uma célula-alvo vizinha.
Ex.: Reparo de feridas por tecido conjuntivo.
FATORES DE CRESCIMENTO
Funções:
1- COLÁGENO
2- FIBRAS ELÁSTICAS
As fibras elásticas distinguem das cólagenas por serem mais delgadas e não
apresentarem estriação longitudinal. Formam uma trama de malha irregular.
4- PROTEOGLICANAS E HIALURONAN
Hialuronan é uma molécula grande, atua como ligante para proteínas centrais (proteína
de ligação da cartilagem), regulam proliferação e a migração celular
1- ANGIOGÊNESE
Todas essas etapas são controladas por Fatores de crescimento, C.Vasculares e MEC
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2- FIBROSE
FENÔMENOS:
• 24 HORAS = marginação de neutrófilos (coágulo e fibrina) Aumento da atividade
mitótica das células epiteliais ao redor e abaixo da incisão.
• 3 DIAS = substituição de neutrófilos por macrófagos presença de ↑ fibroblastos e
matriz colágeno Neovascularização ao redor da lesão.
• 5 DIAS = Maturação máxima da matriz colágeno Vasos neoformados Células
epiteliais.
• 1 SEMANA = Proliferação de ↑ fibroblastos e colágeno ↓ processos inflamatórios
agudos (migração, edema, permeabilidade)
• 1 MÊS = Cicatrização completa Ausência de infiltrado inflamatório epiderme
intacta.
FENÔMENOS:
RESISTÊNCIA DA FERIDA
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FATORES LOCAIS E S
SISTÊMICOS QUE INFLUENCIAM A CIICATRIZAÇÃO DE
FERIDAS
1- Fatores sistêmico
cos:
2- Fatores locais:
• Infecção – Retardamento
R da cicatrização.
• Fatores mecâ
ecânicos – Ex.: Movimentos precoces de ferida
da.
• Corpos estra
tranhos – Ex.: Suturas desnecessárias, fragm
mentos de aço, osso e
vid
idro.
• Tamanho, localização
lo e o tipo de ferida – Ex.: Feridas na
n face (área ricamente
vas
ascularizada); pé (mal vascularizado)
FORMAÇÃO DE QUELÓIDE
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Queloide
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• EDEMA
• HIPEREMIA E CONGESTÃO
• HEMORRAGIA
• HEMOSTASIA E TROMBOSE
• EMBOLIA
• INFARTO
• CHOQUE
EDEMA
Hidrotórax
Hidropericárdio
Hidroperitônio
- Pericardite constritiva
Trombose
Compressão externa
Dilatação arteriolar
- Calor
- Desregulação neuro-hormonal
Desnutrição
Obstrução linfática
Retenção de Sódio
Hipoperfusão renal
Inflamação
HIPEREMIA E CONGESTÃO
Ex.: Congestão pulmonar aguda (capilares alveolares ingurgitados c/ sg – edema alveolar e/ou
hemorragia)
HEMORRAGIA
HEMOSTASIA E TROMBOSE
PROCESSO HEMOSTÁTICO
NORMAL
A- Vasoconstrição (endotelina)
transitória
Alteração na forma
Difosfato adenosina
e tromboxano (adesão
de outras plaquetas)
C- Ativação da cascata da
coagulação
Polimerização de fibrina
(cimentando)
Tampão hemostático
D- Liberação de t-PA
tecidual) e trombomodulina
(bloqueia a cascata da
coagulação)
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TROMBOSE
(Tríade de Virchow)
EMBOLIA
“É uma massa sólida, líquida ou gasosa intravascular desprendida que é levada pelo sangue a
um local distante do seu ponto de origem”
TROMBOEMBOLIA PULMONAR
2% embolia fatal
Mecanismo:
Trombo venoso Coração (lado direito) Artéria pulmonar principal (êmbolo em sela)
TROMBOEMBOLIA SISTÊMICA
- Locais de parada do êmbolo arterial (infarto) = 75% membros inferiores e 10% cérebro e
15% rins, intestinos, baço e membros superiores.
EMBOLIA GORDUROSA
Sintomas:
EMBOLIA GASOSA
80% de mortalidade
INFARTO
TIPOS DE INFARTO:
3- Vulnerabilidade a hipóxia
Suscetibilidade de um tecido a hipóxia.
4- Conteúdo sanguíneo de O2
CHOQUE
• Hemorragia
• Traumatismo
• Queimaduras extensas
• Infarto do miocárdio (grande)
• Embolia pulmonar maciça
• Sepse microbiana
ESTÁGIOS DO CHOQUE:
1- Fase não progressiva inicial: durante a qual mecanismos compensatórios reflexos
(neuro-hormonal) são ativados e a perfusão para órgãos vitais é mantida
2- Fase progressiva caracterizada: por hipoperfusão tecidual e ínicio de desequilíbrios
circulatórios e metabólicos crescentes (acidose)
3- Fase irreversível: Instala depois que o corpo sofreu lesão celular e tecidual intensa =
SOBREVIDA IMPOSSÍVEL
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NEOPLASIAS
ONCOLOGIA
(Oncos = Tumor)
A neoplasia é autônoma, pode ter um estímulo, mais depois que ela aconteceu mesmo
sem estímulo ela contínua a se desenvolver. A neoplasia depende da nutrição que o organismo
lhe dá, só que o organismo não tem controle sobre a neoplasia. A neoplasia benigna pode
estacionar ou até mesmo regredir (não é comum à regressão da neoplasia mais pode
calcificar), normalmente a neoplasia benigna ou maligna cresce indefinidamente até levar o
paciente a óbito. A neoplasia tem crescimento autônomo, independendo do organismo, ou
seja, ela só depende da nutrição do organismo. As neoplasias podem ser benignas ou malignas
ou “borderline”.
Fibroblásticas = FIBROMA
Cartilaginosas = CONDROMA
Osteoblastos = OSTEOMA
Gordurosas = LIPOMA
Glândulas = ADENOMA
Projeções(verrugas) = PAPILOMA
Projeções(mucosa)B/M = PÓLIPOS
Tumores malignos =
Fibroblásticas = FIBROSSARCOMA
Cartilaginosas = CONDROSSARCOMA
Gordurosas = LIPOSSARCOMA
(CARCINOMA)
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Glândulas= ADENOCARCINOMA
1- Diferenciação e Anaplasia
Quanto + rápido for o cresc/o e + anaplásico o tumor, < a probabilidade de aparecer uma
atividade funcional especializada.
2- Velocidade de Crescimento
* carga hormonal
* influências desconhecidas
3- Invasão local
Invasão.
4- Metástases
VIAS DE DISSEMINAÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
1- Incidência do Câncer
------------------------------------------------------------------------
Taxa de incidência = X 100.000
número de pessoas expostas ao risco de desenvolver a
doença no mesmo período de tempo
----------------------------------------------------
Taxa de mortalidade geral por câncer = X 100.000
número de pessoas expostas ao risco de
morrer por câncer no ano
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3- Idade
4- Hereditariedade
“Minha mãe e meu pai morreram de câncer. Isso significa que estou condenado a
morrer assim?”
“A única maneira de evitar o câncer: é de não ter nascido; viver significa correr o risco”
Embora possa existir algum risco, as experiências cumulativas indicam que a maioria
das neoplasias não se tornam cancerosa.
O tumor era uma forma indolente de câncer desde o início ou havia um foco maligno no
tumor benigno?
Estimativas para o ano de 2016 das taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e do
número de casos novos de câncer, segundo sexo e localização primária*
Ex.: Avaliação tumor primário = pT; linfonodos regionais = pN; metástases = pM.
T – Tumor primário
T1, T2, T3, T4 – tamanho crescente e/ou extensão local do tumor primário
N - Linfonodos Regionais
M – Metástase à Distância
M1 – Metástase à distância
pT – Tumor primário
pT1, pT2, pT3, pT4 – aumento crescente e/ou extensão local do tumor primário,
comprovado histologicamente.
pN – Linfonodos Regionais
pM – Metástase à distância
G - GRADUAÇÃO HISTOPATOLÓGICA
G1 – Bem diferenciado
G2 – Moderadamente diferenciado
G3 – Pouco diferenciado
G4 – Indiferenciado
“m” – Indica presença de tumores primários múltiplos em uma única localização primária.
L – Invasão Linfática
L1 – Invasão linfática
V – Invasão venosa
FATOR C
C2 – Evidência obtida por métodos diagnósticos especiais (TC, US, Angiografia, RMN,
biopsia)
(opcional)
Defina:
AGENTES CARCINOGÊNICOS
1- Carcinógenos químicos
• Agentes alquilantes – Ciclofosfamida, clorambucil, bussulfan = são agentes
antineoplásicos, mas causam neoplasia linfóide, leucemia e outros cânceres.
• Hidrocarboneto aromático policíclico - Combustão do tabaco, carnes
assadas e defumadas – câncer de pulmão, bexiga...
• Aminas aromáticas e corantes Azo - Anilina, amarelo-manteiga,
vermelho-scarlate(cereja) – Câncer de fígado.
• Natural - Aflatoxina B1 – produzidos por cepas de Aspergillus flavus –
amendoim inadequadamente armazenados – câncer de fígado.
2- Energia radiante
• Raios ultravioletas – Carcinoma basocelular da pele, carcinoma de células
escamosas e melanoma. Ex.: UVA , UVB e UVC .
• Radiação ionizante – Raios X, Raios γ, partículas α, β, prótons, nêutrons.
Câncer de mama, próstata, pulmão, cólon e tireóide.
“O estudo da patologia conta com um arsenal poderoso de recursos tecnológicos, ao lado dos
procedimentos convencionais de análise macro e microscópica”
1- ESTUDO MORFOLÓGICO
1.1. Exames citopatológicos
1.2. Exames anatomopatológicos
1.2.1. Análise morfológica
1.3. Necropsia
2- IMUNOCITOQUÍMICA
2.1. Princípios fundamentais
2.2. Aplicações
3- CULTURA CELULAR
3.1. Bases metodológicas
3.2. Aplicações
4- CITOMETRIA
5- MORFOMETRIA
6- AUTO-RADIOGRAFIA
7.1.2. Amostras
7.2.1. Aplicações
ESTUDO MORFOLÓGICO
Resultados:
Biopsia Incisional – Quando se retira uma parte da lesão para diagnóstico. Ex.:
Endoscopia, curetagens, biopsias por agulha, colposcopia, biopsia cerebral estereotáxica.
Utilizam-se refrações diferentes em cada estrutura celular – contraste de fase – retina sensível.
Microscópio confocal – células são tratadas por substâncias fluorescentes, onde se emite
feixes de raio laser e são emitidas para um monitor de vídeo.
1.3. Necropsia
Exame post mortem sistemático dos órgãos ou de parte deles para se determinar à
causa da morte.
Necropsias médico-cientifica:
Necropsia parcial = incisão parcial/ reabertura de incisões pós cirurgicas/ punção com
agulha.
2. IMUNOCITOQUÍMICA = IMUNOISTOQUÍMICA=IMUNO-HISTOQUÍMICA
Peroxidase(oxidação)
Interação antígeno-anticorpo.
1- Conjugação por composto fluorescente – ident. Ac. Marcado pelo ag. (Micr.
Fluoresc)
2- Conjugação com enzima – Ac. é localizado por técnica histoquímica (peroxidase)
mo/me.
3- Conjugação com uma substância que não se deixa atravessar pela luz e que
dispersa elétrons – Marcador mais usado é o ouro. mo/me.
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2.2. Aplicação
Doenças infecciosas e neoplasias. Muito valor na histogênese/ etiologia/ patogênese de
muitos processos patológicos.
3. CULTURA CELULAR
Inicio do século passado.
3.2. Aplicações
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4. CITOMETRIA
Consiste na determinação quantitativa de componentes celulares.
5. MORFOMETRIA
Técnica muito utilizada na investigação científica(melhora o entendimento de muitas
doenças).
Por meio de oculares micrometradas, podem ser feitas medidas das dimensões dos
tecidos, células, ou seus constituintes normais e patológicos.
6. AUTO-RADIOGRAFIA
É o procedimento que permite a identificação de elementos radioativos incorporados a
células ou tecidos.
Sua estrutura secundária é formada por dupla hélice estabilizada por pontes de
hidrogênio. Apesar de muito estável essa dupla hélice pode se desfazer por calor ou
substância química(DESNATURAÇÃO). Logo após a desnaturação as duas fitas se juntam.
A RENATURAÇÃO é muito específica, onde pontes de hidrogênio se formam entre A com
T, e C com G.
7.1.2. Amostras
O uso da PCR vem sendo aplicado cada vez mais em laboratórios de análises
clínicas e patológicas.
100
REFERÊNCIAS
1- KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; ROBBINS, S.L. 7ª ed. Patologia – bases
patológicas das doenças. Elsevier, 2005.