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Patologias pulpares

Polpa dentária Inflamação pulpar

• tecido conjuntivo frouxo Causas?


• Contém células especializadas - odontoblastos
Biologicas: 90% Cárie
Inflamação:
Fisica: calor do preparo cavitário,
1º resposta: inespecífica (inata) - inflamação aguda
reação exotérmica de presa de
• A resposta do nosso organismo frente a uma agressão
materiais e pressão da moldagem.
• A inflamação aguda dura em torno de 24 hrs a 96hrs.
Química: ação de ácidos, materiais
Resposta específica/ imune adaptativa: restauradores e biocompatibilidade -
• a agressão persiste e torna- se um processo crônico citoxicidade.
Se o agente agressor continua, dois
tipos de respostas podem gerar Câmara pulpar:
dano tecidual ao tentar controlar o • Cavidade inelastica que não tem capacidade
agente agressor de drenar;
• Capacidade pequena de reparo;

Inflamação aguda
• reação da microcirculação a uma injúria

• movimentação de elementos intravasculares, como


fluidos, células e moléculas, para o espaço
extravascular.

• os fenômenos relacionados a inflamação, explicam


os sinais e sintomas das patologias pulpares e
periradiculares ( DOR, CALOR, RUBOR, EDEMA E
PERDA DA FUNÇÃO). Alterações pulpares - classificação clínica

NATUREZA: exsudativa • pulpite reversivel


CÉLULAS: neutrófilos e polimorfos nucleares. • Pulpite irreversível
OBJETIVO: conter e eliminar o agente agressor. • necrose pulpar
DOR: presente
TEMPO: 24hrs a 96hrs.

A invasão
Inflamação crônica
A inflamação crônica é caracterizada pelos
fenômenos
proliferativos, com formação de fibrose,
calcificações, tentativas
de reparo.

• Pode ocorrer sem antecedência de evento agudo; A defesa


• Reparo (fibroblastos);
• Períodos de destruição tecidual alternam com
períodos de reparo.

NATUREZA: reparo
CÉLULAS: macrófago e fibroblastos
OBJETIVO: reparar
DOR: ausência de dor • produção de colágeno;
TEMPO: indeterminado • produção de dentina peritubular;
• produção de dentina reacional (odontoblastos)
e reparadora (cel diferenciadas).
I
Conter e eliminar Fibras nervosas:

Fibra A delta -
• localizada na periferia
• dor aguda e rápida
• Agressão; • mielinizadas - condução rápida do estímulo.
• • Oxigênio dependente.
• Fenômenos vasculares e celulares;

• Vasodilatação e hiperemia ;

• Aumento da permeabilidade e edema; Fica C - mais resistente a hipóxia
• interior do tecido pulpar
• Migração de neutrofilos pro espaço extracelular • sobrevive por longos períodos a área de necrose
(diapedese);
• dor difusa e prolongada

• fibras amielinizadas - condução lenta do estímulo
• marginação:
neutrofilos perifericamente posicionados)
Pulpite reversível
• Estase celular ( hemoconcentracao)
•Leve alteração inflamatória na polpa;

•Processo é reparado quando removido o


agente causador;
À resistência

Inspeção

• neuropeptideos
• quininas
• Aminas Aspecto radiografico
• enzimas lisossômicas
• metabólicos do ácido Aracdônico
Pulpite irreversivel
Pulpite reversivel
• Mesmo removendo o agente irritante, não há
Sintomatologia - Não tem reversão do quadro inflamatório;
• Não há dor espontânea, somente provocada.
• Fibras A-delta • Necessita de ação direta (intervenção/
procedimento);
Testes pulpares
•Frio – Positivo (dor rápida, aguda e fugaz / • Pode ocorrer mesmo sem a exposição pulpar à
cessa com a remoção do estímulo) cavidade oral ( permeabilidade dos túbulos).
QUEIXA MAIS COMUM
Inspeção Aspecto radiografico
•Quente – Positivo (Dor tardia / cessa com
remoção do estímulo).

•Elétrico – Positivo (responde com corrente


igual ou levemente inferior ao dente normal)

Teste de cavidade - Positivo

Testes perirradiculares
•Palpação e Percussão – Negativos.
-Cárie profunda - -Cáries próximas
exposição pulpar ao corno pulpar

Tratamento Sintomatologia:
•Remoção da cárie ou restauração • Quando a dor é presente: espontânea,
defeituosa; pulsátil, lancinante e excruciante;
• Curativo OZE ou ionômero de vidro por 7
dias e reavaliar; • Dor não cessa com uso de analgésicos
comuns.
Obs: • Afeta fibras C;
HP: Presença de leve a moderado infiltrado de
céls inflamatórias; Testes pulpares
Hiperemia, edema e aumento da permeabilidade •Frio – Positivo
e aumento da pressão; Aumento da pressão
-Estágios iniciais : causa dor, que não cessa após a
diminui o limiar da excitabilidade das fibras
remoção do estímulo.

-Estágios avançados: gera vasoconstrição e causa


alívio da dor – fibras A delta já degeneraram);

•Quente – Positivo (Dor exacerbada)

•Elétrico – Positivo

Teste de cavidade - positivo

Testes perirradiculares
•Palpação e Percussão – Negativos.

Tratamento
•Tratamento endodôntico convencional.
-anestesia
-isolamento
- acesso
- PQM
- Obturação
Cuidado: Necrose pulpar
A intensidade da resposta inflamatória pulpar abaixo NECROSE PULPAR
de uma lesão cariosa dependerá: •NECROSE POR LIQUEFAÇÃO
Infeccção bacteriana
1.Profundidade da invasão
bacteriana;
•NECROSE POR COAGULAÇÃO
2.Alterações de permeabilidade dentinaria; Trauma – Rompimento do feixe vásculo-nervoso

•NECROSE GANGRENOSA - (associação das


duas primeiras)
liquefação e coagulação coexistem
Trauma seguido de infecção bacteriana

Atenção: quando a pulpite irreversivel cronifica


chamamos de pulpite crônica hiperplasia.

Pulpite crônica hiperplásica

Pólipo Pulpar: Proliferação de tecido granulomatoso


que protrai pela câmara pulpar;

• Pacientes jovens;

-Biologica/fisica/quimica Sintomatologia
• Assintomático;
• Pode relatar episódio prévio de dor;
>
- na polpa
•Frio – Negativo (mais confiável).
•Quente – Negativo (Cuidado!!).* Fibras C resistentes;
•Elétrico – Negativo (Cuidado!!necrose de liquefação –
-> O problema cessa se for resol
Falso positivo).
Mai
T
vido aqui -

Teste de cavidade –Negativo


I
(confiável como o teste ao frio);
A
↓ ↳ Cliperplásica Testes perirradiculares
muito virulento
-

·
pouco veru
lento
•Palpação e Percussão –
· A
Negativos ou positivo (dependedo estado dos tecidos
perirradiculares).

Tratamento: • Tratamento endodôntico convencional;

OBS:Clinicamente:
Pode apresentar escurecimento coronário.
Polpa dental:
*Cada compartimento tecidual experimenta os eventos:
agressão,inflamação, necrose e infecção, os quais
ocorrem gradativamente,por compartimentos teciduais
até que TODA a polpa esteja necrosada e infectada.

*As alterações pulpares ocorrem de


maneira compartimentalizada.
*A NECROSE TOTAL da polpa decorre da união de
vários focos de necrose.

OBSERVAÇÕES
• Quando o quadro do paciente é conflituoso, é
necessário
por vezes a prescrição de medicação (analgésica)
até o
diagnóstico preciso com surgimento de sintomas
mais
claros;

• Só realizar o bloqueio anestésico da área suspeita


e iniciar
o acesso após o fechamento do diagnóstico
( apesar da dor e desespero do paciente).

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