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Modalidade de Curso
Curso Livre de Capacitação Profissional
A inclusão requer mais que integração, mas respeito à individualidade de cada um,
considerando as necessidades e desejos apresentados pelo indivíduo com
deficiência e a opinião da Família em relação ao sujeito incluído.
https://www.youtube.com/watch?v=T5E_8ct-JEA
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Alguns educadores defendem que uma escola não precisa preparar-se para garantir
a inclusão de alunos com necessidades especiais, mas tornar-se preparada como
resultado do ingresso desses alunos. Indicam, portanto, a colocação imediata de
todos na escola. Entendem que o processo de inclusão é gradual, interativo e
culturalmente determinado, requerendo a participação do próprio aluno na
construção do ambiente escolar que lhe seja favorável. Embora os sistemas
educacionais tenham a intenção de realizar intervenções pedagógicas que propiciem
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https://www.youtube.com/watch?v=krYIZ_6UtrQ
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar a
convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a
contribuição de cada um conforme suas condições pessoais.
Outras análises levam à constatação de que a própria escola regular tem dificultado,
para os alunos com necessidades especiais, as situações educacionais comuns
propostas para os demais alunos. Direcionam a prática pedagógica para alternativas
exclusivamente especializadas, ou seja, para alunos com necessidades especiais, a
resposta educacional adequada consiste em serviços e recursos especializados.
https://www.youtube.com/watch?v=ieasHdgWDJA
https://www.youtube.com/watch?v=_P3gBZZ1YJI
pedagógica “normal” parece ser um desafio presente na integração dos alunos com
maiores ou menos acentuadas dificuldades para aprender.
https://www.youtube.com/watch?v=w8EDNWyJKg0
Os currículos devem ter uma base nacional comum, conforme determinam os arts.
26 e 27 da LDBEN, a ser suplementada e complementada por uma parte
diversificada, exigida, inclusive, pelas características dos alunos.
O currículo especial – tanto na educação infantil como nas séries iniciais do ensino
fundamental – distingue-se pelo caráter funcional e pragmático das atividades
previstas.
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Alunos com grave deficiência mental ou múltipla têm, na grande maioria das vezes,
um longo percurso educacional sem apresentar resultados de escolarização
previstos no Inciso I do art. 32 da LDBEN: «o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo».
A educação para o trabalho oferecida aos alunos com necessidades especiais que
não apresentarem condições de se integrar aos cursos profissionalizantes acima
mencionados deve ser realizada em oficinas profissionalizantes protegidas, com
vista à inserção não-competitiva no mundo do trabalho.
A partir de 2007, a formação mínima exigida para atuação nos respectivos níveis de
ensino e, portanto, na modalidade de educação especial será a licenciatura plena,
obtida em nível superior.
A informação mais recente de que se dispõe, em âmbito nacional, foi obtida pelo
Censo Demográfico de 1991, que investigou a existência de pessoas portadoras de
cegueira, surdez, paralisia, falta de membros ou parte deles e deficiência mental, em
uma amostra com aproximadamente 10% dos domicílios do país. Apuradas as
respostas, a parcela de pessoas portadoras de deficiência foi calculada em 1,5% da
população brasileira, bem inferior, portanto, às estimativas dos organismos
internacionais de saúde.
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Sabemos que a pessoa é um ser indivisível, em que cada uma de suas partes
interage com a outra, influenciando e determinando a condição do seu
funcionamento e crescimento como pessoa. Como exemplo, podemos citar o
atendimento educacional especializado, que na construção do conhecimento toca
em questões subjetivas para o aluno, o que fatalmente acarretará consequências no
seu desenvolvimento global e consequentemente na resposta ao atendimento
clínico.
Todos esses três saberes: o clínico, o escolar e o especializado devem fazer suas
diferentes ações convergir para um mesmo objetivo, o desenvolvimento das pessoas
com deficiência. O atendimento educacional especializado foi criado para dar um
suporte para os alunos deficientes para facilitar o acesso ao currículo.
Art. 1o A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a
finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações que promovam a educação
inclusiva.
Quanto mais o AEE acontecer nas escolas regulares nas que os alunos com
deficiências estejam matriculados mais trará benefícios para esses, o que contribuirá
para a inclusão, evitando atos discriminatórios.
Click e assista
https://www.youtube.com/watch?v=S7hu2sthM2I
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Referências
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