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PDCC

Manual de Operação
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Índice

1. Controle de Revisões __________________________ 4

2. Introdução __________________________________ 5

3. Especificações Técnicas ______________________ 6

3.1 CARACTERÍSTICAS DE HARDWARE ______________________ 8


3.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ________________________ 9
3.3 PROCESSAMENTO DO SINAL _________________________ 10
3.4 CONEXÕES______________________________________ 12
3.5 INTERFACE SERIAL RS-232__________________________ 15
3.6 INTERFACE SERIAL RS-485/422 ______________________ 16
3.7 INTERFACE ETHERNET _____________________________ 18

4. Comunicação de Dados ______________________ 20

4.1 COMUNICAÇÃO SERIAL _____________________________ 21


4.2 COMUNICAÇÃO TCP/IP _____________________________ 22

5. Set de Comandos ___________________________ 24

5.1 FORMATO DOS COMANDOS __________________________ 25


5.2 RESPOSTA AOS COMANDOS__________________________ 26
5.3 TIPOS DE SAÍDA DE MEDIDAS _________________________ 27
5.4 LISTA DE COMANDOS _______________________________ 28

6. Dosagem __________________________________ 30

6.1 DOSAGEM AUTOMÁTICA ____________________________ 31


6.2 DOSAGEM POR CONTROLE EXTERNO ___________________ 34
6.3 DOSAGEM POR GANHO DE PESO ______________________ 35
6.4 DOSAGEM POR PERDA DE PESO ______________________ 38

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7. Descrição Individual dos Comandos ___________ 43

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1. Controle de Revisões

Revisão Data Responsável Descrição

0.00 02/02/2007 Alexandre Kremer Criação do


Documento

1.00 28/08/2008 Alexandre Kremer Revisão


Completa

1.01 02/03/2011 Alexandre Kremer Inclusão de


Dosagem

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2. Introdução

O cartão PDCC constitui uma Placa Digitalizadora de Células de Carga, a qual efetua
o acondicionamento do sinal analógico produzido por um ou mais transdutores de pesagem,
digitalizando o mesmo e exteriorizando os valores resultantes através de suas interfaces de
comunicação, as quais englobam:

• Serial RS232
• Serial RS485 a 4 fios*
• Serial RS422 a 2 fios*
• Ethernet 10/100 Mbps

Através de configuração via software (ex: comandos via interface ativa) é possível
selecionar a utilização de cada uma das interfaces Seriais listadas anteriormente, mais a
interface de rede, sendo que somente uma delas poderá ser utilizada por vez.
O cartão pode ser controlado, configurado e calibrado via comandos pertencentes ao
protocolo de comunicação padrão HBM implementado no mesmo, sendo que os comandos
referentes à este protocolo estão exemplificados posteriormente neste manual.
Para maiores informações sobre o cartão consultar a seção de especificações técnicas.

* Com relação às interfaces diferenciais 422 ou 485, somente uma delas estará
presente no cartão.

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3. Especificações Técnicas

• Opera em ambiente industrial;


• Executa operação de pesagem;
• Totalmente parametrizável;
• Restringe alterações nos parâmetros de calibração através de proteção por
hardware;
• É configurável remotamente sem a necessidade de software aplicativo
proprietário;
• Suporta protocolos sobre RS-232, RS-485 full- e half-duplex e TCP/IP sobre
Ethernet;
• Aceita células de carga de diferentes sensitividades (0.1 a 4 mV/V);
• Apresenta os valores de conversão numericamente (counts) ou equalizados
matematicamente por equação de calibração (peso);
• Converte sinais na faixa de 0 a 200Hz limitados por filtro passa baixa;
• Converte o sinal da célula de carga com alta resolução;
• Robusto eletricamente;
• Possui uma incerteza de medição de 0,01% para leitura estabilizada;
• Resolução de medição de 1/1000000
• Interface RS-232 simplificada (apenas pinos de TX , RX e GND) suportando
taxas até 115200 bps e isoladas;
• Interface RS-485 half- e full-duplex isoladas suportando taxas de até 1Mbps;
• Interface Ethernet 100/10 Mbps 802.3 base TX, com conector RJ45;
• Memória não volátil para armazenamento de dados de calibração e
configuração com proteção contra alteração inadvertida de dados, através de
chave de duas posições;
• Seis saídas digitais TTL isoladas;
• Duas entradas digitais TTL isoladas;
• Alimentado com tensão CC, com faixa de 5 a 15 VCC, com entrada protegida
contra inversão de polaridade.
• Operar em temperaturas entre -10°C e +40°C e umidade relativa de 10% a 90%
sem condensação;
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• Possui capacidade de filtragem digital em 10 níveis selecionáveis pelo usuário;


• Possui capacidade de controle de número de amostras por segundo,
constituindo um filtro digital de média móvel, além dos filtros digitais FIR e
IIR;
• Calibração do usuário separada da calibração de fábrica;
• Capacidade de manutanção de zero automática;
• Faixa de absorção de Zero inicial programável;

Para um melhor funcionamento em ambientes hostis, recomenda-se acondicionar o


cartão em um invólucro metálico (proteção EMC), aterrando-se o cartão ao mesmo.
Os cabos de comunicação devem ser blindados e a malha de blindagem de cada cabo
deve estar conectada ao terra do cartão e também ao invólucro metálico para uma proteção
efetiva.

Importante

A placa PDCC não possui proteção contra descargas


eletrostáticas. Precauções de segurança apropriadas
devem ser tomadas durante o manuseio do cartão.

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3.1 Características de Hardware

A implementação em hardware do circuito da PDCC é constituída dos seguintes


blocos funcionais:
• Fonte de Alimentação do transdutor
• Circuito de filtragem de sinal
• Conversor A/D
• Micro controlador
• Memória não volátil
• Intarfaces de comunicação isoladas
• Entradas e saídas digitais isoladas
• Fonte de alimentação da placa

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3.2 Princípio de Funcionamento

A placa PDCC possui duas fontes de alimentação interconectadas, uma vez que o
sucesso do funcionamento do cartão depende basicamente da qualidade do sinal proveniente
do transdutor de pesagem.
Para isso, criou-se uma fonte de alimentação para todos os elementos do cartão, e
uma fonte de alimentação separada, que por sua vez tem sua entrada ligada com uma das
saídas da fonte principal, para alimentar as células de carga de forma que a mesma não tenha
variações de tensão.
Uma vez que o nível do sinal de saída de um transdutor é dependente da alimentação,
é preciso garantir o menor ripple possível desta fonte DC, bem como a menor flutuação
possível e também a menor suscetibilidade a ruídos possível.
A fonte de alimentação é projetada para prover até 8 células de carga de 350 ohms ou
até 16 células de carga de 700 ohms, resultando em uma resistência mínima equivalente de 40
ohms.
Com o sinal sendo gerado pelo/s transdutor/es, o mesmo é então inicialmente filtrado
e dirigido à etapa de conversão A/D, que produzirá então um valor de 24 bits sinalizado. Este
valor é então lido pelo micro controlador e armazenado internamente, pois fará parte de
diversas rotinas de filtragem digital e médias para se gerar um valor já livre de ruídos e
proporcional às configurações do cartão.
Ao ser requisitado, o cartão irá então transmitir este valor equalizado e livre de ruídos
através de uma das interfaces de comunicação selecionadas.
Todos os parâmetros de configuração protegidos poderão ser gravados em memória
não volátil contra queda de alimentação através de comando específico previsto no protocolo
de comunicação. As caracterísitcas de fábrica podem ser inseridas via comandos especiais,
sendo que os valores emitidos pelo cartão seguem estas características presentes em memória.

Formato de Saída Sinal de Entrada Valor Medido com Valor Medido com
NOV = 0 NOV > 0
Binário 2 dígitos 0 ... Carga Nominal 0 ... 20000 Dígitos 0 ... NOV
Binário 4 dígitos 0 ... Carga Nominal 0 ... 5120000 0 ... NOV
(Long Int) Dígitos
ASCII 0 ... Carga Nominal 0 ... 1000000 0 ... NOV
Dígitos

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3.3 Processamento do Sinal

Figura 1 – Fluxo de Processamento de Medidas

O sinal gerado pelo transdutor de pesagem representado acima pelo símbolo Sensor é
dirigido após tratamento via filtro para a entrada do conversor A/D. O conversor utilizado
possui internamente um PGA (Programmable Gain Amplifier) que permite selecionar através
de comandos específicos qual é a magnitude do ganho desejado para o amplificador de sinal.
Uma vez amplificado, o sinal é então convertido para o domínio digital. Esta medida
digital é o espelho do sinal analógico naquele exato momento, e por isso reflete não só a
magnitude real do sinal puro, mas também a presença de ruído neste sinal analógico.
Para tentar anular ou pelo menos diminuir drásticamente a interferência do ruído na
amostra do sinal digitalizado, técnicas atuais de filtragem digital estão implementadas no
código do programa gravado no cartão. A freqüência de corte destes filtros digitais é
selecionável via comandos ASF e o tipo de filtro digital a ser utilizado é selecionado pelo
comando FMD.
Em seguida pode-se implementar também um outro tipo de filtro digital, que
corresponde ao filtro de média móvel. O comando ICR habilita este tipo de filtragem, que
produz benefícios incríveis em termos de estabilidade de medida, porém seu custo é reduzir a
velocidade com que o cartão será capaz de emitir as mesmas devido ao número de amostras
necessárias para cada nível de ICR. Quanto maior o ICR, maior é o número de amostras
necessárias para se calcular a média, e menor é o número de medidas externadas em um
intervalo de tempo definido.
A seguir, esta medida filtrada é equacionada de acordo com as características de
calibração presentes no cartão. Os comandos SZA e SFA ditam as características de fábrica,
as quais serão utilizadas caso as características do usuário não estejam presentes (LDW, LWT,
NOV e CWT), caso contrário os cálculos envolvendo os parâmetros de SZA e SFA são
trocados pelos cálculos envolvendo os parâmetros dos comandos LDW , LWT, NOV e CWT.

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Vale mencionar que a entrada das características do usuário não modificam as


características de fábrica.
Uma vez que a medida foi adquirida, digitalizada, filtrada, escalonada e equacionada,
temos um valor correspondente a um peso, que estará pronto para ser transmitido via interface
de comunicação ou ser manipulada como se fosse um indicador de pesagem através dos
comandos TAR , TAV e TAS, provendo capacidade de Tara, Bruto/Líquido e Tara manual.
O usuário pode também configurar uma faixa de absorção de zero através do
comando ZSE e habilitar a manutenção automática de Zero através do comando ZTR.
A medida corrente poderá então ser obtida através do comando MSV e suas
variantes. O formato no qual o cartão irá transmitir as medidas é configurável, conforme
tabela 1, através do comando COF.
Maiores informações sobre os comandos estão presentes na seção de comandos.

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3.4 Conexões

Pinagem Serial 422 Serial 485 Serial 232

Conector J1 Conector J1 Conector J1 Conector J1

1 TX + TX + - NC

2 TX - RX + - NC

3 RX + NC NC

4 RX - NC NC

5 NC NC TxD

6 NC NC RxD

7 GND GND GND

Tabela 2 – Conexões de comunicação serial

A tabela acima ilustra os pontos de conexão entre os sinais de interface serial de


comunicação externa e o cartão PDCC. Somente um tipo de interface serial poderá ser
utilizado por vez, sendo definida por configuração do cartão.

A interface de rede é única e está presente no conector RJ45. Esta interface deve ser
selecionada para casos em que se deseja utilizar a interface ethernet como meio de
transmissão de medidas e recepção de comandos.

Os sinais presentes na tabela 2 correspondem:

• NC Não Conectado

• GND Terra

• R+ Linha + de recepção a 4 fios ou recepção a 2 fios

• R- Linha - de recepção a 4 fios

• T+ Linha + de trasmissão a 4 fios ou transmissão a 2 fios

• T- Linha - de transmissão a 4 fios

• RxD Linha de recepção 232

• TxD Linha de transmissão 232

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Pinagem Conector J4 Descrição

1 +EXC Excitação Positiva do Sensor

2 +SENSE Medição de Tensão de Alimentação +

3 -SENSE Medição de Tensão de Alimentação -

4 -EXC Excitação Negativa do Sensor

5 +SIG Entrada de sinal +

6 -SIG Entrada de sinal -

Tabela 3 – Conexões com Transdutor de Peso

A tabela acima apresenta os pontos de conexão entre o trnasdutor de pesagem e o


cartão PDCC, para que o mesmo alimente o transdutor e colha as informações necessárias
para se converter o sinal resultante em uma medida válida.

Os comprimentos dos cabos envolvidos tanto na comunicação serial como na ligação


com o transdutor possuem limite máximo.

Recomenda-se manter o comprimento do cabo que interliga o transdutor com o


cartão o mais curto possível, tendo uma medida padrão de cerca de 50 cm e não extendendo-
se mais do que 10 m. Já a interface de comunicação possui um limite maior, sendo que para
uma comunicação via RS232 recomenda-se um comprimento de cabo não maior do que 15
metros. Já para a comunicação RS485/422, comprimentos de cabos de até 500 metros podem
ser obtidos com o auxílio de drivers de barramento.

É importante para um perfeito funcionamento, tanto da comunicação quanto da


aquisição do sinal do transdutor, que o usuário adote o uso de cabos de qualidade com
proteção de blindagem contra interferência eletromagnética, e que esta proteção seja
conectada so terra do cartão e do invólucro metálico, caso esteja em uso.

Alimentação:

Pinagem Conector J7 Descrição

1 +V Entrada de alimentação (5.6VDC a 15 VDC)

2 GND Referência de terra

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O conector J6 apresenta as entradas e saídas digitais isoladas que estão


implementadas no cartão:

Pinagem Conector J6 Descrição

1 OUT 1 Saída digital isolada 1

2 OUT 2 Saída digital isolada 2

3 OUT 3 Saída digital isolada 3

4 OUT 4 Saída digital isolada 4

5 OUT 5 Saída digital isolada 5

6 OUT 6 Saída digital isolada 6

7 IN 1 Entrada digital isolada 1

8 IN 2 Entrada digital isolada 2

9 GND Referência de terra

Importante

O pino 1 de cada conector sempre se situa à esquerda do


mesmo, olhando-se o conector de frente. Existe uma marca
indicativa na placa informando o pino 1 (bola branca).

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3.5 Interface Serial RS-232

Por definição, comunicações que envolvem interfaces seriais padrão RS-232 são
comunicações ponto a ponto, sem a opção de operação em modo barramento (bus mode).
Uma taxa de transmissão de bits de 2400 até 115200 bps pode ser selecionada para
esta interface. A especificação a seguir corresponde à transmissão de 1 caracter:
• Start bit: 1
• Bits de dados: 8
• Paridade: Nenhuma/Par
• Stop bit: 1
A interconexão entre a PDCC e o mestre da comunicação deve ser feita por um cabo
blindade de no mínimo 4 fios, com um comprimento máximo de 15 metros. Novamente,
operação em modo barramento não é suportada por esta interface.
A seguir é apresentado o esquema de interconexão:

PDCC Mestre
Linha de recepção RxD  TxD Linha de transmissão
Linha de transmissão TxD  RxD Linha de Recepção
Tensão de Alimentação +V  Saída de Alimentação
Terra GND ------- GND Terra

A placa PDCC apresenta configuração serial padrão de fábrica com velocidade em


19200 bps, 8 bits de dados, sem paridade e um bit de parada.

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3.6 Interface Serial RS-485/422

Utilizando-se esta interface de comunicação, pode-se operar o cartão em modo


barramento (bus mode) sendo que neste barramento cada cartão deverá ter um endereço
diferente para que não haja conflito na comunicação.
Até 90 cartões poderão conviver neste barramento, onde todos serão escravos, e
somente a aplicação do usuário deverá ser o mestre da comunicação.
Pode-se configurar velocidades de transmissão de 2400 até 115200 bps para esta
configuração.
A especificação a seguir representa a transmissão de 1 caracter:
• Start bit: 1
• Bits de dados: 8
• Paridade: Nenhuma/Par
• Stop bit: 1
Novamente, comprimentos elevados de cabo podes ser obtidos com a ajuda de
drivers de barramento.
O modo barramento na PDCC é desenhado para operar no modo mestre-escravo,
onde as PDCC´s implementam os escravos e qualquer atividade no barramento de
comunicação precisa ser iniciada pela aplicação do usuário. Cada cartão receberá seu endereço
único no barramento (00 a 31) e poderá se tornar ativo através do comando de seleção Sxx
(xx= 00..31). Um comando de broadcast seleciona todos os cartões ao mesmo tempo (S98),
para certos casos na operação em barramento. Isto significa que, logo após receber o
broadcast, todos os cartões PDCC do barramento executarão os comandos do mestre, mas
nenhum cartão emitirá confirmação de execução do comando, diferentemente de quando o
cartão foi unicamente selecionado.
Em um barramento 485, o último elemento deve ter o barramento terminado, através
de um resistor de 500 ohms. Este resistor protege cada linha da interface de comunicação
contra níveis de sinal quiescente de comunicação elevados.
Uma configuração tipo estrela não é permitido para esta interface.
Os níveis quiescentes de sinal neste tipo de interface são:
RS-485
TB-TA >= 0.35V
RB-RA >= 0.35V

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RS422
DATA+ - DATA- >= 0.35V
Uma vez que a RS-485/422 constitui um barramento diferencial, os níveis
quiescentes de sinal são referenciados como uma tensão diferencial entre as linhas ( não
relacionadas com o terra).

A placa PDCC apresenta configuração serial padrão com velocidade em 19200 bps, 8
bits de dados, sem paridade e um bit de parada.

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3.7 Interface Ethernet

Sua operação como interface de comunicação poderá ser habilitada, porém as


interfaces seriais deverão ser desabilitadas, pois somente uma interface de comunicação é
permitido para envio de medidas.
O padrão de interface ethernet implementado no PDCC é o 10/100 Base T, que
oferece as velocidades de dados de 10 ou 100 Mbps, com suporte à auto negociação desta
velocidade. Esta facilidade de auto negociação permite que, em redes com elementos
(switches ou hubs) que permitem dados em maiores velocidades, o cartão selecione a
velocidade de 100 Mbps automaticamente, sem a necessidade de intervenção do usuário por
meio de configuração. Já em redes com elementos que permitem somente a velocidade de 10
Mbps, o cartão selecionará automaticamente a menor velocidade.
A pinagem disponível para o conector de rede corresponde a seguinte padrão:
Conector RJ45 Tipo de Sinal da Placa
Pino 1 Tx+
Pino 2 Tx-
Pino 3 Rx+
Pino 6 Rx-
Tabela 4 – Interface Ethernet
A forma de interconexão do cartão PDCC com um host ethernet pode se dar de duas
formas.
• O host pode se conectar diretamente ao cartão, e para isto precisará utilizar
obrigatoriamente um cabo tipo cruzado;
• O host pode se conectar a uma rede existente, sendo que para haver possibilidade de
comunicação com o cartão, o mesmo precisa estar conectado à mesma rede. Neste
caso, recomenda-se o uso do cabo direto, porém o uso do cabo cruzado é permitido
quando os elementos de rede tem a capacidade de detectar seu uso e automaticamente
inverter suas conexões internamente.
Além do tipo de cabo, a conexão efetiva entre um host e o cartão PDCC depende
exclusivamente das configurações de endereçamento de rede (caso onde o host conecta-se
fisicamente ao cartão), e também da capacidade do sistema em rotear os pacotes de
informação (caso onde o host e a pdcc estão conectados a uma rede existente).

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Figura 2 – Esquema de Cabos Ethernet


Respeitando-se estas recomendações, o usuário poderá abrir conexões lógicas com o
cartão, o que permite enviar e receber dados.
O cartão PDCC tem a seguinte configuração de fábrica:
• Endereço de Rede IP: 192.168.0.101
• Máscara de Rede: 255.255.255.0
• Gateway de Rede: 192.168.0.1
• Porta Telnet 5005
O processo de abertura de comunicação para obtenção de medidas e envio de
comandos constitui um processo um pouco mais “complexo” e envolve o conceito de
trabalhar com sockets de rede diretamente. O capítulo a seguir trata sobre como se comunicar
com o cartão PDCC.

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4. Comunicação de Dados

Conforme exemplificado em seções anteriores, o cartão PDCC permite tráfego de


dados e comandos via 4 tipos de interface física, sendo que somente um tipo de interface
física pode operar em cada momento. O usuário poderá configurar livremente qual a interface
que deseja utilizar para comunicação com o cartão PDCC.
Para o usuário, 4 tipos são possíveis, porém para o cartão, em termos lógicos,
somente 2 tipos de comunicação existem. Estes tipos são:

• Serial
• Ethernet

As seções a seguir ilustram estes dois tipos macros de comunicação.

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4.1 Comunicação Serial

Este tipo de comunicação é amplamente utilizado em sistemas de controle e


automação industrial. Porém seus diferentes padrões de drivers permitem diferentes
implementações de troca de sinal físico.
Conforme visto anteriormente, o padrão RS232 não permite utilização em modo
barramento, ou seja, somente permite utilização em comunicação ponto a ponto.
Já o padrão de drivers diferenciais (RS-485/422) permitem que múltiplos cartões
sejam plugados à um barramento e que sejam operados de acordo com seus endereços
cadastrados. Esta análise se baseia no ponto de vista de troca de sinalização física entre
interfaces, porém, nos pontos iniciais e finais, a informação é tratada de forma idêntica, tanto
no padrão RS232 como nos padrões diferenciais.
Analisando-se a informação em seu ponto gerador e receptor na PDCC temos:
• 1 start bit
• 8 bits de dados
• Paridade configurável entre Nenhuma/Par
• 1 stop bit
Todo sinal serial emitido ou recebido pela PDCC deve estar dentro deste padrão
acima, caso contrário a comunicação não ocorrerá da forma esperada.
O usuário poderá configurar a interface serial do cartão para operar em diversas
velocidades através de página html ou diretamente através do comando BDR.
Em sua aplicação, o usuário precisa ter disponível uma interface serial com os
mesmos drivers selecionados para operar na PDCC.
Uma vez que os drivers são os mesmos entre PDCC e aplicação e as configurações
são idênticas, a comunicação deverá fluir sem problemas. Para comandar o cartão, basta que a
aplicação do usuário envie comandos no formato ASCII conforme especificado na seção de
comandos existentes. Muitos comandos emitem reposta, ao passo que alguns não. Cabe à
aplicação do usuário interpretar estas respostas para prosseguir no fluxo de configuração e
aquisição de medidas.
É importante lembrar que os comprimentos máximos dos cabos de comunicação
devem ser respeitados.

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4.2 Comunicação TCP/IP

Além de possuir comunicação serial, o equipamento está apto a receber conexões via
telnet também, sendo que a porta padrão inicial para recebimento desta conexão é a porta
5005. Esta porta de comunicação poderá ser modificada via comando TEL.
O cartão PDCC tem a seguinte configuração de fábrica:
• Endereço de Rede IP: 192.168.0.101
• Máscara de Rede: 255.255.255.0
• Gateway de Rede: 192.168.0.1
• Porta Telnet 5005

Diferentemente da comunicação serial, a comunicação por tcp/ip trabalha com o


conceito de sockets de rede. Cada um destes sockets constituim um par de duplas distinto.
Estes pares de duplas são:

Origem Destino
Endereço IP Endereço IP
Porta de rede Porta de rede

Para que uma comunicação seja aberta, um e somente um par de duplas distinto deve
existir na rede, ou seja, não podem existir pares de duplas repetidos.
Considere o exemplo:
Se um PC com endereço 192.168.0.2 se conecta pela porta 1000 à PDCC com
endereço 192.168.0.101 na porta 5005, fecha-se uma conexão. Mesmo assim, o PC pode abrir
novas conexões com demais elementos da rede (por exemplo outra PDCC). Para abrir uma
conexão com a segunda PDCC, o PC em questão não pode utilizar a sua porta 1000, pois a
mesma está alocada para a conexão com a primeira PDCC. A solução simples neste caso é
utilizar um valor de porta diferente de 1000 nesta nova comunicação, constituindo assim um
novo par de duplas.
Do exemplo anterior, percebe-se que a comunicação via TCP/IP é orientada à
conexão, embora trafegue informações pelo mesmo meio físico, estas informações são
automaticamente direcionadas para elementos de rede distintos. Por isso existe uma enorme

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facilidade em se utilizar comunicação TCP/IP nos cartões PDCC, pois, diferentemente da


operação em barramento serial onde precisa-se enviar um comando de seleção de cartão pelo
seu endereço e depois enviar comandos para este cartão selecionado, na comunicação TCP/IP
pode-se enviar diferentes dados pelas diferentes conexões abertas pela aplicação do usuário
sem a preocupação de ter que selecionar o endereço do cartão antecipadamente. Isto acontece
porque a seleção do endereço IP de cada cartão acontece no momento do estabelecimento da
conexão, orientando assim o tráfego dos dados distintamente para cada conexão aberta.
O seu funcionamento inicia-se no recebimento do pedido de conexão. Este pedido
deve ser emitido por um outro elemento de rede que pertença à mesma rede da PDCC, isto é,
este elemento deve emitir um TCP_OPEN no IP e porta configurados no cartão.
A PDCC, ao receber este pedido, processa o estabelecimento da conexão e, assim que
a conexão está totalmente operacional, está apta a receber comandos ASCII conforme
ilustrado na seção de comandos.
A PDCC se utiliza do TTL (Time To Live) em suas conexões. Isto está implementado
para evitar que a PDCC fique com a comunicação travada caso o elemento de rede conectado
à ela tenha sofrido algum travamento ou interrupção brusca em seu funcionamento normal. O
funcionamento deste esquema estabelece um tempo de vida da conexão de 10 segundos,
porém este tempo de vida é reiniciado cada vez que o cartão recebe um comando. Isto faz
com que a conexão seja mantida enquanto houverem dados trafegando pela conexão. No
momento em que não existem mais dados trafegando, a PDCC aguardará 10 segundos até
fechar ativamente a conexão, passando assim a aceitar novos pedidos de conexão.
Uma ressalva é para o caso de transmissão contínua de pesagem. Neste modo, a
PDCC nunca irá fechar ativamente a conexão, pois estará enviando dados de pesagem
continuamente. Nos demais casos vale a informação do parágrafo anterior.

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5. Set de Comandos

Os comandos da PDCC podem ser grosseiramente agrupados em:


• Interface: ADR, BDR, COF, CSM, S.., TEX
• Parâmetros de Fábrica: SZA, SFA
• Parâmetros do Usuário: CWT, LDW, LWT, NOV, RSN, ENU, DPT, MRA
• Ajustes de Medida: FMD, ASF, NTF, ICR, MTD, ZSE, ZTR
• Comandos de Medida: MSV, TAR, TAS, TAV, CDL
• Comandos especiais: TDD, RES, DPW, SPW, IDN
• Comandos de Dosagem: ZDS, DS, RDP, RUN, FFA
• Mensagens de Erro: ESR

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5.1 Formato dos Comandos

Estes comandos codificados em caracteres ASCII podem ser enviados tanto em letras
minúsculas como maiúsculas, sendo que o cartão PDCC é capaz de interpretar ambos.
Cada um destes comandos deve obrigatoriamente terminar com o caracter ‘;’ . O
caracter finalizador ‘;’ é responsável por delimitar o comando enviado, causando o
processamento imediato das informações do buffer de recepção da interface de transmissão.
Portanto, ao enviar o terminador, o buffer de recepção da interface de comunicação é
completamente apagado e estará pronto para receber comandos posteriores.
Na descrição dos comandos, os parâmetros que se encontram entre ( ) devem
obrigatoriamente ser enviados junto com seu comando correspondente, ao passo que
parâmetros que se encontram entre < > são opcionais e não precisam obrigatoriamente ser
enviados. Qualquer parâmetro em modo texto deve estar contido entre “ “.
Quando se deseja informar um parâmetro em modo numérico decimal, não se faz
necessário zeros adicionais à esquerda para completar o tamanho do parâmetro desejado.
As respostas do cartão são todas no formato ASCII e sempre terminadas com os
caracteres CRLF (0x0D 0x0A), sendo que a exceção é no caso de saída de medidas em modo
binário de acordo com a configuração do comando COF.
Cada comando completo consiste de suas iniciais, os parâmetros e o caracter
terminador ‘;’.
Iniciais Parâmetros Terminador
Entrada ABC X,Y ;
Saída ABC? X,Y ;
Tabela 5 – Formato dos comandos

Exemplo: MSV?20;
Um total de 20 valores de medidas são externados após a recepção deste comando.

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5.2 Resposta aos Comandos

A seguinte tabela ilustra as respostas aos comandos de entrada:


Resposta Terminador
Entrada correta 0 (zero) CRLF
Entrada errada ? CRLF
Tabela 6 – Formato de resposta

Exceções:
Os comandos RES, STP e S00...S98 não emitem resposta.
O comando BDR emite resposta na nova velocidade de transmissão.

A seguinte tabela ilustra as respostas aos comandos de saída:


Entrada correta Parâmetro 1, ..... Parâmetro N ou Medidas CRLF
Entrada errada ? CRLF (Flags de erro presentes no comando ESR)
Tabela 7 – Formato de resposta a medidas

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

5.3 Tipos de Saída de Medidas

O usuário do cartão pode selecionar dois tipos básicos de formato de saída e qual
caracter deseja para delimitar os dados desta saída.
Tipo de saída 1:
Os valores de saída são postados um abaixo do outro
Medida 1CRLF
Medida 2CRLF
........
Medida NCRLF
Tipo de saída 2:
Os valores de medida são postados um ao lado do outro
Medida 1(delimitador)Medida 2(delimitador)..... Medida N CRLF
A fila de valores de medida funcionam com comprimento fixo (veja o comando
COF).
Comando de Formato Resposta Número de Bytes
COF0; msv?; yyyyCRLF (y = binário) 6
COF2; msv?; yyCRLF (y = binário) 4
COF3; msv?; xxxxxxxxCRLF (x = ASCII) 10
COF9; msv?; xxxxxxxx,xx,xxxCRLF (x = ASCII) 17
Tabela 8 – Tipos de Saída de Medidas
Sempre existirão os caracteres CRLF ou o delimitador de dados definido pelo
comando TEX como final de identificação de uma medida. No entando, estes caracteres não
podem ser filtrados quando se utiliza o formato de saída binária, uma vez que estes caracteres
podem estar contidos dentro de uma informação de pesagem. Por isso, recomenda-se a
contagem de bytes recebidos para se estimar o final da transmissão.

Proteção por senha:


A proteção por senha é extremamente importante para garantir as características de
pesagem e a identificação do cartão. Os comandos que pertencem à lista de proteção por senha
só estarão ativos quando se informar a senha através do comando SPW. Caso a aplicação do
usuário tente executar algum destes comandos protegidos sem antes informar a senha, o cartão
irá emitir ?CRLF como resposta.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

5.4 Lista de comandos

Comando Protegido Pode ser salvo Função


ADR X Endereço de barramento serial
ASF X Seleção de banda do filtro digital
BDR X Velocidade serial / paridade
CDL Zeramento de medida (+- 2% da faixa de medida)
COF X Formato de saída de medidas
CRC X Checksum
CSM X Seleção de status nas medidas
CWT X X Peso de calibração
DPT X X Ponto decimal
DPW Define senha
ENU X Unidade de medida
ESR Registrador de Erros
ETH X X Endereço de IP
FMD X Modo de filtro digital
GTW X X Gateway de rede IP
ICR X Taxa de saída de medidas
IDN Identificação
LDW X Zero do usuário
LWT X Fundo de escala do usuário
MRA X X Configuração Multirange
MSV Saída de medidas
MSK X X Máscara de rede IP
MTD X X Monitoramento de Estabilidade
NOV X X Resolução da curva do usuário
RES Reset por software
RSN X X Incremento de medida
S.. Seleção de cartão em modo serial
SFA X Fundo de escala de fábrica
SPW Entrada de senha
STP Pára envio de medidas
SZA X Zero de Fábrica
TAR Tara
TAS X Bruto/Líquido
TAV X Valor de tara
TDD1/2 Salvamento em EEPROM / Leitura de EEPROM
TDD0 X Restaura parâmetros de fábrica
TEL X X Porta Telnet
TEX X Delimitador de medidas
ZSE X X Faixa de Zero inicial
ZTR X X Manutenção automática de Zero
ZDS X Zero de Dosagem Automática
DS X Setpoints de Dosagem

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

RDP X Modos de Dosagem


RUN Comando de Início de Dosagem
FFA X Ajuste fino de Dosagem para Queda Livre

Tabela 9 – Lista de comandos

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

6. Dosagem

O cartão PDCC possui em sua implementação de firmware um total de 4 modos de


dosagem:

1) Dosagem Automática
2) Dosagem por controlador externo (comandos)
3) Dosagem por ganho de peso
4) Dosagem por perda de peso

Em todos estes modos, o cartão provê acionamentos para circuitos de relé externos,
sendo que estes acionamento são fornecidos apenas em nível TTL (0 ou 5V dependendo do
estado da saída digital).
Todas as saídas digitais, bem como as entradas digitais, são isoladas para maior
robustez e proteção do cartão.
Ao todo, temos neste cartão 8 IO´s, organizados da seguinte forma:
• 2 entradas digitais isoladas
• 6 saídas digitais isoladas

Pinagem Conector J6 Descrição

1 OUT 1 Saída digital isolada 1

2 OUT 2 Saída digital isolada 2

3 OUT 3 Saída digital isolada 3

4 OUT 4 Saída digital isolada 4

5 OUT 5 Saída digital isolada 5

6 OUT 6 Saída digital isolada 6

7 IN 1 Entrada digital isolada 1

8 IN 2 Entrada digital isolada 2

9 GND Referência de terra

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

A tabela anterior informa a pinagem do conector J9 para o uso das entradas e saídas
digitais que o cartão provê para controle de acionamentos externos e também para o uso de
sensores externos ou controle por CLP.
O uso destas entradas e saídas digitais pode variar de acordo com o modo de
dosagem utilizado no momento.
A seguir serão explicados os 4 modos de dosagem que o cartão provê, bem como um
roteiro de configuração dos comandos para inicialização do modo de dosagem de forma
correta.

Importante

Para um melhor entendimento dos comandos de dosagem


que serão apresentados, consulte a descrição individual do
comando desejado

6.1 Dosagem Automática

Este modo de dosagem específico permite que o cartão controle a dosagem por
completo, sem necessidade de supervisão externa ou algum tipo de comando externo.
O processo se inicia quando um recipiente vazio com peso alvo é colocado sobre a
plataforma. Ao detectar um peso alvo sobre a plataforma, o cartão iniciará automaticamente a
dosagem até que se obtenha o valor final de dosagem.
Este modo de dosagem permite o uso de até 6 setpoints, sendo que cada setpoint
corresponderá à sua saída digital correspondente. Ou seja, a saída digital 1 será acionada até
que se obtenha o valor de peso para o setpoint 1. Neste ponto, a saída 1 será desligada e a
saída 2 será então acionada até se obter o peso no valor do setpoint 2, e assim por diante, até
se atingir o peso final de acordo com a configuração de número de setpoints a serem usados
neste modo de dosagem.
É importante ressaltar que este modo de dosagem pode operar desde um único
setpoint, até o máximo de seis setpoints de dosagem.
A seguir temos um exemplo de configuração de comandos a serem enviados para
dosagem automática com um único setpoint.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Dosagem automática com corte único:

1) Primeiramente é preciso estipular um zero de dosagem, o qual é feito pelo


comando ZDS;
Com a plataforma de pesagem totalmente vazia, enviar o comando ZDS; para o
cartão. O mesmo efetuará a leitura do zero de dosagem e responderá ao comando com o valor
0
2) Feito o zero de dosagem, agora é preciso definir o peso do recipiente que irá
iniciar a dosagem automática. Para isso, basta colocar o recipiente sobre a plataforma e emitir
o comando DS0;
O cartão irá efetuar a leitura de peso do recipiente e armazená-lo em DS0, que é o
parâmetro que irá indicar o início da dosagem automática. O cartão deverá responder à este
comando com o valor 0
3) Agora é preciso definir o ponto de corte 1, que neste exemplo será o único ponto
de corte. Para efetuar esta definição, coloque o recipiente + o volume de material a ser dosado
sobre a plataforma e envie o comando DS1;
O cartão irá efetuar a leitura do peso resultante e atribuirá este valor à variável DS1,
sendo que este valor será o ponto de corte para a saída digital 1. O mesmo deverá responder ao
comando com o valor 0
4) Por fim, é preciso remover todo o peso sobre a plataforma e enviar o comando que
define o tipo de dosagem e também o número de setpoints a serem usados. Neste caso, o
comando a ser enviado é RDP11; (Modo de dosagem 1 com 1 setpoint).
O cartão será chaveado para modo de dosagem automática por este comando, e
deverá responder ao comando com o valor 0

Neste ponto, o cartão já se encontra configurado para este modo de dosagem


automática com apenas um corte. É importante lembrar que todas estas definições precisam
ser salvas através do comando TDD1;

Desta forma, o cartão irá dosar automaticamente o volume definido, com apenas um
setpoint, quando um recipiente com peso definido anteriormente seja colocado sobre a
plataforma, sem a necessidade de intervenção externa para iniciar o procedimento.

32
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Da mesma forma temos o seguinte exemplo para 2 setpoints:

1) Enviar comando ZDS; com a plataforma vazia;


2) Enviar comando DS0; com o recipiente sobre a plataforma;
3) Enviar comando DS1; com o recipiente + produto para setpoint 1
4) Enviar comando DS2; com recipiente + produto para setpoint 2
5) Enviar comando RDP12; (Modo 1, 2 setpoints) para habilitar dosagem

Assim configura-se o cartão para dosagem automática com dois setpoints, que será
iniciada automaticamente quando coloca-se um recipiente com peso definido em DS0 sobre a
plataforma, sendo que a saída digital 1 será ativa enquanto o peso for menor do que DS1, e
será desativada quando o peso for igual ou superios a DS1, ativando assim a saída 2, a qual
permanece ativa até que o peso atinja o valor definido para DS2.
O mesmo algoritmo se aplica para mais de 2 setpoints, podendo atingir até 6
setpoints pare este tipo de dosagem.
É importante observar que este tipo de dosagem funciona apenas pelo conceito de
ganho de peso, e por isso está sujeito a algumas variáveis físicas do meio, como por exemplo,
a queda livre do material que pode permanecer nos dutos ou bicos de dosagem, levando assim
a uma dosagem errada quando se efetua o corte com base no peso atual medido.
Para sanar este problema, existe um parâmetro de queda livre que pode ser definido,
que atuará como um desconto sobre o valor final de cada corte. Ou seja, pode-se definir
através do comando FFA um valor em COUNTS (não em gramas ou quilos por ser ainda mais
preciso), que será então automaticamente descontado de cada ponto de corte para que seja
efetuada uma dosagem precisa, levando-se em consideração a quantidade de material que
pode cair de cada bico ou duto de dosagem no momento em que o corte é realizado.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

6.2 Dosagem por Controle Externo

Neste tipo de dosagem, o cartão não efetua nenhuma análise sobre o peso específico
que está sendo calculado para definir quando será efetuado o corte.
Isto se dá pelo fato de o cartão não estar configurado para ser o responsável efetivo
pela dosagem, mas para apenas fornecer valores de peso em sua interface de comunicação
bem como os meios de acionamento de suas saídas digitais através de comandos em sua
interface de comunicação.
Este modelo de dosagem existe para que um controlador externo, no caso um CLP ou
até mesmo um PC, possa efetuar leituras de medidas do cartão, e com base nestas leituras,
enviar comandos de início de dosagem e corte.
Para se definir este modo de dosagem, é preciso enviar o comando RDP20; (Modo 2,
0 setpoints), uma vez que o cartão em si não será responsável por atuar sobre os cortes.
Para se acionar uma saída digital por comando, deve-se enviar o comando RUNX;
onde o X indica a saída que deseja-se acionar.
Por exemplo, para acionar a saída digital 1, é preciso enviar o comando RUN1;
Para acionar a saída digital 2, deve-se enviar o comando RUN2;
Qualquer comando que ative uma saída digital, desativará qualquer outra que estava
sendo utilizada, ou seja, quando ativa-se por exemplo a saída digital 2, as outras saídas 1, 3, 4
5 e 6 serão desativadas.
Para desativar todas as saídas digitais, sinalizando o fim da dosagem, basta enviar o
comando STP;
Por exemplo, temos um PC que precisa adquirir peso em sua interface de
comunicação e efetuar dosagens com 3 cortes.
O PC irá ler os valores de peso do cartão PDCC, e comandar as saídas digitais do
mesmo. Este PC pode então efetuar um tara de medida, e enviar o comando RUN1; para
iniciar a dosagem do primeiro corte. Assim que a medida atingir o valor desejado, este enviará
o comando RUN2; para desligar a primeira saída digital e ligar a segunda saída digital, até que
seja atingido o segundo corte. Neste ponto, o PC deverá enviar o comando RUN3; para
desligar a segunda saída digital e ligar a terceira, até que seja atingido o valor alvo para a
dosagem final. Neste ponto, a dosagem pode ser terminada com o comando STP;

34
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

6.3 Dosagem por Ganho de Peso

Neste tipo de dosagem, a operação do cartão será um pouco diferente das abordagens
anteriores, bem como a forma como os setpoints são estabelecidos e tratados.
Este tipo de dosagem também permite que seja iniciada com um pulso para nível alto
na entrada digital IN 1, de forma que este pulso precisa permanecer em nível alto por no
mínimo 10 ms (milisegundos).
A dosagem por ganho de peso tem uma maneira de funcionamento diferenciada pelo
fato de que, sempre ao iniciar uma dosagem, o cartão irá efetuar um tara da medida atual
automaticamente, sem a necessiade de receber um comando para tal operação, assim que for
detectada a ordem de início de dosagem.
Desta forma, pode-se então estabelecer todas as configurações de modo de dosagem,
número de setpoints e valor de setpoints, e iniciar a dosagem através da entrada digital IN 1
ou através de comando na interface de comunicação ( comando RUN;)
Neste modo, o cartão também poderá parar a dosagem caso seja necessário, através
da intervenção de algum elemento externo, colocando um pulso para nível alto na entrada
digital IN2, por no mínimo 10 ms (milisegundos). Uma vez detectada a presença deste pulso
na entrada IN2, a dosagem atual é abortada imediatamente, e o cartão irá sinalizar erro de
dosagem na saída digital correspondente.
Portanto, em resumo, podemos inicar uma dosagem tanto por pulso em primeira
entrada digital, como por comando, contudo podemos parar uma dosagem forçadamente
apenas pela presença de um pulso na segunda entrada digital.
Este modo de dosagem permite no máximo 3 setpoints. No uso de 2 ou 3 setpoints,
todas as 2 ou 3 saídas digitais são acionadas no início da dosagem e, ao longo do tempo, as
saídas serão desabilitadas conforme evolução da medida pelos valores de cada setpoint. Ou
seja, com 3 setpoints definidos para uso, ao iniciar uma dosagem, as saídas 1, 2 e 3 serão
ativadas simultaneamente. Assim que o valor medido superar o primeiro setpoint, a saída 1
será desabilitada, enquanto que as saídas 2 e 3 permanecerão ativas. Da mesma forma, quando
o valor medido superar o segundo setpoint, somente a saída 3 permanecerá ativa, e as saídas 1
e 2 estarão desativadas. O final da dosagem se dará quando o valor medido for igual ou
superior ao terceiro setpoint. Este exemplo ilustra o uso de 3 setpoints, mas a lógica de
operação se adequa também aos demais casos com menos setpoints definidos para uso.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Outra peculiaridade deste modo de dosagem é que o cartão se encarrega de sinalizar


se a dosagem ocorreu de forma correta ou se houve um erro na dosagem.
Através das saídas digitais 4 e 5, o cartão estabelece um nível TTL para informar o
resultado da operação. Caso a última dosagem efetuada tenha ocorrido de forma correta, a
saída digital 4 será colocada em nível alto e a saída digital 5 será colocada em nível baixo
imediatamente após a dosagem ter sido finalizada, e permanecerá desta forma até que uma
nova dosagem seja iniciada ou o cartão seja reiniciado.
Da mesma forma, caso a última dosagem efetuada tenha sido considerada errada pelo
cartão, o mesmo colocará a saída digital 4 em nível baixo e a saída digital 5 em nível alto,
imediatamente após o término da dosagem, para sinalizar o erro ocorrido.
Portanto, temos definido que a saída digital 4 é usada para indicar dosagem OK, e a
saída digital 5 é usada para indicar erro de dosagem neste modo de operação.
Outro detalhe importante é a forma como se define os setpoints. Isto depende do
número de setpoints a serem utilizados. O último setpoint sempre será o valor alvo a ser
dosado, enquanto que os setpoints anteriores obedecem o conceito que “ quanto falta para “
chegar no alvo.
Usando esta aproximação, ao mudar o peso alvo de dosagem, não se faz necessário
mudar os cortes anteriores, os quais são recalculados automaticamente com base no novo peso
alvo a ser dosado, simplificando a troca de setups deste modo.
Da mesma forma que a dosagem automática, este tipo de dosagem está sujeito a
algumas variáveis físicas do meio, como por exemplo, a queda livre do material que pode
permanecer nos dutos ou bicos de dosagem, levando assim a uma dosagem errada quando se
efetua o corte com base no peso atual medido.
Para sanar este problema, existe um parâmetro de queda livre que pode ser definido,
que atuará como um desconto sobre o valor final de cada corte. Ou seja, pode-se definir
através do comando FFA um valor em COUNTS (não em gramas ou quilos, por ser ainda
mais preciso), que será então automaticamente descontado de cada ponto de corte para que
seja efetuada uma dosagem precisa, levando-se em consideração a quantidade de material que
pode cair de cada bico ou duto de dosagem no momento em que o corte é realizado.
Desta forma, recomenda-se o uso deste tipo de dosagem quando existe a necessidade
de efetuar o procedimento por ganho de peso, sendo que o cartão deverá garantir a
performance desta operação, porém é recomendado o uso de um corte fino para obtenção de
um melhor resultado.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

A seguir temos um exemplo de configuração do cartão para 2 setpoints, visando


dosar 1000 g com o corte grosso faltando 10 gramas para o fim. Considera-se que o cartão
esteja calibrado corretamente e que sua unidade de medida são gramas:

• DS110; - Define setpoint 1 como sendo 10 gramas a menos que o peso alvo
• DS21000; - Define setpoint 2 como sendo 1000
• RDP42; - Habilita dosagem por ganho de peso e uso de 2 setpoints

No pequeno script acima, temos o uso de 3 comandos básicos para se definir o


funcionamento da dosagem. O primeiro comando informa o valor 10 para DS1, que é
interpretado como peso faltante para o peso alvo em virtude do terceiro comando estipular o
uso de 2 setpoints. O segundo comando, da mesma forma, atribui o valor 1000 para DS2, e
como o terceiro comando estipula a dosagem por ganho de peso com dois setpoints, este valor
atribuído a DS2 passa a ser o peso alvo, pois corresponde ao último corte.
Portanto, o número de cortes a ser usado define qual variável será o peso alvo.
Com 1 corte apenas, DS1 é o peso alvo. Com dois cortes, DS2 é o peso alvo e com 3
cortes DS3 deverá ser configurado como peso alvo.
A seguir temos mais um exemplo de configuração, desta vez com 3 setpoints, com
corte 1 sendo efetuado faltando 200 g, o corte 2 sendo feito faltando 50 gramas e o peso alvo
sendo 1000 gramas:

• DS1200;
• DS250;
• DS31000;
• RDP43;

Enviando-se estes comandos, configura-se o cartão para 3 cortes com pontos distintos
de corte. Ao iniciar-se a dosagem, o cartão efetuará o tara automático da medida e acionará as
saídas digitais 1, 2 e 3. Ao passo em que a medida sobe de valor e atinge o setpoint 1, que
neste exemplo seria 800 gramas (1000g – 200g), a saída 1 é desligada e as saídas 2 e 3
permanecem ativas, até que o valor de peso medido atinja 950 gramas (1000g – 50g). Neste
ponto então o cartão desativará também a saída 2, deixando somente a saída 3 ativa até que o
peso atinja exatos 1000 gramas.
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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

A seguir temos uma tabela que ilustra as funções dos pinos de entrada e saída
provenientes no conector J6 para este modo de dosagem:

Pino Conector J6 Função


1 – Saída digital 1 Acionamento usado para 1, 2 ou 3 setpoints
2 – Saída digital 2 Acionamento usado para 2 ou 3 setpoints
3 – Saída Digital 3 Acionamento usado somente para 3 setpoints
4 – Saída digital 4 Indicador de dosagem OK em nível alto
5 – Saída digital 5 Indicador de erro de dosagem em nível alto
6 – Saída digital 6 Sem uso
7 – Entrada digital 1 Início de dosagem
8 – Entrada digital 2 Interromper dosagem
9 - GND Referência comum

6.4 Dosagem por Perda de Peso

A abordagem sobre o modo de dosagem anterior também se aplica exatamente à este


modo de dosagem em questão, porém a diferença agora reside no fato de o cartão dosar pelo
decréscimo de peso ao invés de observar o aumento do mesmo.
Existem também demais peculiaridades neste modo de dosagem que se aplicam
exclusivamente a ele, porém a lógica aplicada na dosagem por ganho de peso também se
aplica na íntegra a este modo.
Este tipo de dosagem também permite que seja iniciada com um pulso para nível alto
na entrada digital IN 1, de forma que este pulso precisa permanecer em nível alto por no
mínimo 10 ms (milisegundos).
Neste modo de dosagem, o cartão não efetuará o tara automático como efetuado na
dosagem por ganho de peso, pois será sempre o peso bruto o valor a ser analisado para tomada
de decisão sobre a dosagem.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Desta forma, pode-se então estabelecer todas as configurações de modo de dosagem,


número de setpoints e valor de setpoints, e iniciar a dosagem através da entrada digital IN 1
ou através de comando na interface de comunicação ( comando RUN;)
Neste modo, o cartão também poderá parar a dosagem caso seja necessário, através
da intervenção de algum elemento externo, colocando um pulso para nível alto na entrada
digital IN2, por no mínimo 10 ms (milisegundos). Uma vez detectada a presença deste pulso
na entrada IN2, a dosagem atual é abortada imediatamente, e o cartão irá sinalizar erro de
dosagem na saída digital correspondente.
Portanto, em resumo, podemos inicar uma dosagem tanto por pulso em primeira
entrada digital, como por comando, contudo podemos parar uma dosagem forçadamente
apenas pela presença de um pulso na segunda entrada digital.
Este modo de dosagem permite no máximo 3 setpoints. No uso de 2 ou 3 setpoints,
todas as 2 ou 3 saídas digitais são acionadas no início da dosagem e, ao longo do tempo, as
saídas serão desabilitadas conforme evolução da medida pelos valores de cada setpoint. Ou
seja, com 3 setpoints definidos para uso, ao iniciar uma dosagem, as saídas 1, 2 e 3 serão
ativadas simultaneamente. Assim que o valor medido for igual ou inferior ao primeiro
setpoint, a saída 1 será desabilitada, enquanto que as saídas 2 e 3 permanecerão ativas. Da
mesma forma, quando o valor medido for igual ou inferior ao segundo setpoint, somente a
saída 3 permanecerá ativa, e as saídas 1 e 2 estarão desativadas. O final da dosagem se dará
quando o valor medido for igual ou inferior ao terceiro setpoint.
É importante esclarecer que os setpoints continuam sendo definidos da mesma forma
que o modo anterior, sendo que ao iniciar a dosagem, ocorre um recálculo interno automático
dos valores levando-se em consideração o peso atual em que foi iniciada a dosagem por perda
de peso.
Outra peculiaridade deste modo de dosagem é que o cartão se encarrega de sinalizar
se a dosagem ocorreu de forma correta ou se houve um erro na dosagem.
Através das saídas digitais 4 e 5, o cartão estabelece um nível TTL para informar o
resultado da operação. Caso a última dosagem efetuada tenha ocorrido de forma correta, a
saída digital 4 será colocada em nível alto e a saída digital 5 será colocada em nível baixo
imediatamente após a dosagem ter sido finalizada, e permanecerá desta forma até que uma
nova dosagem seja iniciada ou o cartão seja reiniciado.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Da mesma forma, caso a última dosagem efetuada tenha sido considerada errada pelo
cartão, o mesmo colocará a saída digital 4 em nível baixo e a saída digital 5 em nível alto,
imediatamente após o término da dosagem, para sinalizar o erro ocorrido.
Portanto, temos definido que a saída digital 4 é usada para indicar dosagem OK, e a
saída digital 5 é usada para indicar erro de dosagem neste modo de operação.
Outro detalhe importante é a forma como se define os setpoints. Isto depende do
número de setpoints a serem utilizados. O último setpoint sempre será o valor alvo a ser
dosado, enquanto que os setpoints anteriores obedecem o conceito que “ quanto falta para “
chegar no alvo.
Usando esta aproximação, ao mudar o peso alvo de dosagem, não se faz necessário
mudar os cortes anteriores, os quais são recalculados automaticamente com base no novo peso
alvo a ser dosado, simplificando a troca de setups deste modo.
Da mesma forma que a dosagem automática, este tipo de dosagem está sujeito a
algumas variáveis físicas do meio, como por exemplo, a queda livre do material que pode
permanecer nos dutos ou bicos de dosagem, levando assim a uma dosagem errada quando se
efetua o corte com base no peso atual medido.
Para sanar este problema, existe um parâmetro de queda livre que pode ser definido,
que atuará como um desconto sobre o valor final de cada corte. Ou seja, pode-se definir
através do comando FFA um valor em COUNTS (não em gramas ou quilos, por ser ainda
mais preciso), que será então automaticamente descontado de cada ponto de corte para que
seja efetuada uma dosagem precisa, levando-se em consideração a quantidade de material que
pode cair de cada bico ou duto de dosagem no momento em que o corte é realizado.
Desta forma, recomenda-se o uso deste tipo de dosagem quando existe a necessidade
de efetuar o procedimento por perda de peso, sendo que o cartão deverá garantir a
performance desta operação, porém é recomendado o uso de um corte fino para obtenção de
um melhor resultado.
O cartão também se encarrega de observar o volume do recipiente que está sobre a
plataforma, para garantir que sempre haja produto suficiente para se efetuar pelo menos uma
dosagem completa. Caso não haja produto suficiente para se efetuar uma dosagem, o cartão
irá então utilizar a última saída digital (saída 6) para prover o acionamento para que seja
enchido o recipiente sobre a plataforma com um valor definido por DS6. Ou seja, o cartão
monitora sempre a existência de produto sobre a plataforma, e caso encontre a condição de
não poder efetuar uma dosagem por falta de produto suficiente, ele poderá então acionar o

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

mecanismo que descarregará mais produto sobre a plataforma, até que haja produto com peso
igual ou superior ao valor definido em DS6.
A seguir temos um exemplo de configuração do cartão para 2 setpoints, visando
dosar 1000 g com o corte grosso faltando 10 gramas para o fim. Também desejamos que o
recipiente contendo todo o produto tenha no máximo 5000 gramas, e que quando não haja
produto suficiente para uma dosagem, o cartão controle o enchimento do recipiente sobre a
plataforma para comportar até 5000 gramas. Considera-se que o cartão esteja calibrado
corretamente e que sua unidade de medida são gramas:

• DS110; - Define setpoint 1 como sendo 10 gramas a menos que o peso alvo
• DS21000; - Define setpoint 2 como sendo 1000, o peso alvo
• DS65000; - Define peso total que o recipiente deve ser preenchido quando não há
mais produto suficiente para dosagem por perda de peso.
• RDP52; - Habilita dosagem por perda de peso e uso de 2 setpoints

No pequeno script acima, temos o uso de 3 comandos básicos para se definir o


funcionamento da dosagem. O primeiro comando informa o valor 10 para DS1, que é
interpretado como peso faltante para o peso alvo em virtude do terceiro comando estipular o
uso de 2 setpoints. O segundo comando, da mesma forma, atribui o valor 1000 para DS2, e
como o quarto comando estipula a dosagem por perda de peso com dois setpoints, este valor
atribuído a DS2 passa a ser o peso alvo, pois corresponde ao último corte. E o terceiro
comando indica ao cartão que, quando não houver mais produto suficiente para se efetuar uma
dosagem, que ele acione sua saída 6 para despejar mais produto no recipiente sobre a balança
até que se atinja 5000 gramas, o que daria para efetuar 5 dosagens novamente.
Portanto, o número de cortes a ser usado define qual variável será o peso alvo.
Com 1 corte apenas, DS1 é o peso alvo. Com dois cortes, DS2 é o peso alvo e com 3
cortes DS3 deverá ser configurado como peso alvo.
A seguir temos mais um exemplo de configuração, desta vez com 3 setpoints, com
corte 1 sendo efetuado faltando 200 g, o corte 2 sendo feito faltando 50 gramas e o peso alvo
sendo 1000 gramas, e peso máximo de produto sobre a balança como 10000 gramas:

• DS1200;
• DS250;
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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

• DS31000;
• DS610000;
• RDP53;

Enviando-se estes comandos, configura-se o cartão para 3 cortes com pontos distintos
de corte. Ao iniciar-se a dosagem, o cartão efetuará o recálculo interno dos pontos de corte,
tomando como referência o peso bruto atual e acionará as saídas digitais 1, 2 e 3. Ao passo em
que a medida desce de valor e atinge o setpoint 1, que neste exemplo seria o peso bruto inicial
de dosagem menos 800 gramas (1000g – 200g), a saída 1 é desligada e as saídas 2 e 3
permanecem ativas, até que o valor de peso medido atinja o valor de peso bruto inicial de
dosagem menos 950 gramas (1000g – 50g). Neste ponto então o cartão desativará também a
saída 2, deixando somente a saída 3 ativa até que o peso atinja o valor exato que foi
recalculado sobre o peso bruto inicial de dosagem menos 1000 gramas. Caso o peso bruto
final sobre a balança seja inferior a 1000 que é o peso alvo, o cartão irá acionar sua saída 6
para providenciar o enchimento do recipiente sobre a balança até que o peso atingido seja
10000 gramas. Nenhuma dosagem pode ser iniciada enquanto o cartão está em modo de
enchimento do recipiente, sendo que a dosagem só será liberada caso seja detectado o
enchimento total com o peso definido em DS6, ou seja reiniciado de alguma maneira e haja
produto suficiente sobre a balança para se efetuar a dosagem.
A seguir temos uma tabela que ilustra as funções dos pinos de entrada e saída
provenientes no conector J6 para este modo de dosagem:
Pino Conector J6 Função
1 – Saída digital 1 Acionamento usado para 1, 2 ou 3 setpoints
2 – Saída digital 2 Acionamento usado para 2 ou 3 setpoints
3 – Saída Digital 3 Acionamento usado somente para 3 setpoints
4 – Saída digital 4 Indicador de dosagem OK em nível alto
5 – Saída digital 5 Indicador de erro de dosagem em nível alto
6 – Saída digital 6 Acionamento para enchimento de recipiente
7 – Entrada digital 1 Início de dosagem
8 – Entrada digital 2 Interromper dosagem
9 - GND Referência comum

42
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

7. Descrição Individual dos Comandos

ADR Endereço serial

Faixa: 0...31
Configuração de fábrica: 31
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 2
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ADR(novo endereço),<”Número serial”>;


Resposta: 0CRLF
Novo endereço como número decimal de 0 a 31.
O número serial também pode ser informado opcionalmente como segundo
parâmetro do comando. Com isso o novo endereço será validado somente pelo cartão com o
mesmo número serial informado no comando. Os demais cartões no barramento serial
ignoram o comando. Isto torna possível modificar o endereço serial de um cartão quando
muitos outros cartões estão presentes no barramento.

Exemplo: ADR00,”023”;

Pergunta: ADR?; 00CRLF

Efeito: Responde o endereço serial como número decimal entre 0 .. 31

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

BDR Velocidade serial

Taxas: 1200, 2400, 4800, 9600, 19200, 38400, 57600, 115200


Configuração de fábrica: 19200 bps, sem paridade
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: BDR<velocidade>,<Paridade>;
Resposta: 0CRLF
Nova velocidade como número decimal.
Entrada do tipo de paridade:
0 = sem paridade;
1 = paridade par;
A resposta à este comando é emitida na nova velocidade selecionada. A comunicação
não será mais possível inicialmente, pois o usuário precisa modificar a velocidade configurada
para sua interface. A nova configuração poderá ser salva em memória através do comando
TDD1. Caso a nova configuração não seja salva, a PDCC voltará à última configuração salva
em memória logo após o pwer On ou reset.

Exemplo: BDR115200,1;

Pergunta: BDR?; 115200,1CRLF

Efeito: Responde a velocidade serial e a configuração de paridade

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

COF Formato de Saída de Medidas

Faixa: 0...255
Configuração de fábrica: 11
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: COF(0...255);
Resposta: 0CRLF
A tabela a seguir lista os possíveis saídas na capacidade máxima:

Saída em Capacidade Máxima NOV > 0 NOV = 0

2 bytes binarios Valor de NOV 20000

4 bytes binarios Valor de NOV 5120000

ASCII Valor de NOV 1000000

Para a saída em 2 bytes binários, o valor de NOV deve ser menor ou igual a 30000,
caso contrário o valor de saída de medidas poderá ser expresso com overflow ou underflow
(0x7FFF ou 0x8000). Com NOV igual a 30000 a faixa de sobrecarga é aproximadamente
2700 dígitos somente.

Exemplo: COF3;

Pergunta: COF?; 003CRLF

Efeito: Responde o formato de saída em decimal de 3 dígitos

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Descrição dos formatos do COF:

Formatos padrão (COF0 ...COF15):


Na entrada de COF0 à COF15, as seguintes combinações podem ocorrer:
Formato binário:
• 2 ou 3 bytes contendo informação de medida
• Pode conter ou não informação de estado de medida
• Pode enviar o byte mais significativo por primeiro ou por último

Parametro Comprimento Seqüência de bytes de medição

COF0 Valor 4 bytes MSB antes do LSB LSB = 0 (sem status)


Medido

COF2 Valor 2 bytes MSB/LSB


Medido
COF10

COF4 Valor 4 bytes LSB antes do MSB LSB = 0 (sem status)


Medido

COF6 Valor 2 bytes LSB/MSB


Medido
COF14

COF8 Valor 4 bytes MSB antes do LSB LSB = Status/ check


Medido sum (CSM)

COF12 Valor 4 bytes LSB antes do MSB LSB = Status/ check


Medido sum (CSM)

MSB = byte mais significativo, LSB = byte menos significativo


No entando, estes caracteres não podem ser filtrados à procura dos caracteres 0x0D e
0x0A como terminadores, quando se utiliza o formato de saída binária, uma vez que estes
caracteres podem estar contidos dentro de uma informação de pesagem. Por isso, recomenda-
se a contagem de bytes recebidos para se estimar o final da transmissão.
Exceção: Com MSV?n; - O último valor de medida será emitido com CRLF em seu
final.
Formato ASCII:
Neste formato de saída, além da informação de pesagem, o cartão poderá emitir
também informações de endereço e estado de medidas, separados pelo delimitador (TEX).

46
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Parâmetro 1 T Parâmetro 2 T Parâmetro 3 Delimitador

COF1 Valor medido T(1) Endereço — CRLF ou T


(8) serial(2)

COF3 Valor medido — — CRLF ou T


(8)

COF5 Identico ao COF1

COF7 Identico ao COF3

COF9 Valor medido T(1) Endereço T(1) Status(3) CRLF ou T


(8) serial(2)

COF11 Valor medido T(1) Status(3) — — CRLF ou T


(8)

COF13:

Posição do Saída Descrição


Caracter

1 G/N/E G = Bruto (TAS = 1) / N = Líquido (TAS = 0) / E = error status

2 _/1/2 Espaço para faixa única de medida (MRA = 0) /

1 = faixa 1 / 2 = faixa 2 para escala dupla (MRA > 0)

3 _/o Espaço / zero real para bruto ou líquido

4 T Delimitador (TEX)

5…13 xxxx.xxxx Valor medido, 9 caracteres incluindo ponto decimal (DPT),

_________ (9 x _) para undeflow (Conversor AD, bruto ou líquido)

_________ (9 x _) para overflow (Conversor AD, bruto ou líquido)

14 T Delimitador (TEX)

15…18 Yyyy 4 espaços (instável) ou 4 caracteres (ENU) quando estável

19 T Delimitador (TEX)

20…28 Zzzz.zzzz Valor de Tara (TAV), 9 caracteres incluindo ponto decimal (DPT)

29,30 T/CRLF Delimitador ou CRLF

47
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

COF15:

Posição do Saída Descrição


Caracter

1 G/N/E G = Bruto (TAS = 1) / N = Líquido (TAS = 0) / E = error status

2 _/1/2 Espaço para faixa única de medida (MRA = 0) /

1 = faixa 1 / 2 = faixa 2 para escala dupla (MRA > 0)

3 _/o Espaço / zero real para bruto ou líquido

4 T Delimitador (TEX)

5…13 xxxx.xxxx Valor medido, 9 caracteres incluindo ponto decimal (DPT),

_________ (9 x _) para undeflow (Conversor AD, bruto ou líquido)

_________ (9 x _) para overflow (Conversor AD, bruto ou líquido)

14 T Delimitador (TEX)

15…18 Yyyy 4 espaços (instável) ou 4 caracteres (ENU) quando estável

19 T Delimitador (TEX)

20…28 Zzzz.zzzz Valor de Tara (TAV), 9 caracteres incluindo ponto decimal (DPT)

29 T Delimitador (TEX)

30…36 bbbbbbb Número serial IDN, 7 caracteres

37 T Delimitador (TEX)

38,39 aa Endereço serial (ADR: 00…31), 2 caracteres

40,41 T/CRLF Delimitador ou CRLF

COF16 ...COF31:
Este modo não é válido para operação em serial RS-422 e Ethernet.
Ao adicionar o número decimal 16 aos formatos padrão (COF0 a COF15), a PDCC é
chaveada para o modo barramento. Ao receber este comando o cartão emite resposta ‘0’, e
entra em estado parcialmente ativo(cada novo valor de medida é armazenado no buffer de
saída, mas não é enviado). O valor medido só é enviado quando o cartão recebe o comando de
seleção Sxx (xx = endereço serial do cartão). O valor de medida é enviado sem CRLF.

48
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Exemplo:

2 PDCCs em modo barramento

Comando Efeito

S98; Todas as PDCC´s parcialmente ativas (escutando mas não transmitindo)

COF18; Saída como 2 bytes binaries em modo barramento

ICR0; Máxima taxa de conversão

MSV?0; Medição contínua

S01; Leitura do valor mais recente da PDCC 01

S02; Leitura do valor mais recente da PDCC 02 após ter recebido a leitura da PDCC 01

STP; Pára medições

S01; Seleciona PDCC 01 para novas configurações

COF32...COF47:

Ao adicionar o número decimal 32 aos formatos padrão a PDCC é chaveada para o


modo de transmissão sem CRLF. Ou seja, durante a transmissão de medidas, os caracteres
CRLF são omitidos para reduzir todas as medidas em 2 caracteres de comprimento. Diante de
uma saída binária, somente 2 ou 4 caracteres serão enviados por medida, aumentando assim a
taxa de envio dos valores medidos.

Formato Tamanho Seqüência de saída

COF32 4 bytes MSB antes doLSB LSB = 0 (no status)

COF34 2 bytes MSB/LSB

COF36 4 bytes LSB antes do MSB LSB = 0 (no status)

COF38 2 bytes LSB/MSB

COF40 4 bytes MSB antes do LSB LSB = Status/ checksum


(CSM)

COF44 4 bytes LSB antes do MSB LSB = Status/ checksum


(CSM)

49
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

COF64 ... COF 79:

Ao adicionar o número decimal aos formatos de transmissão padrão, a PDCC é


chaveada para o modo de transmissão a dois fios. Neste modo, a PDCC não emitirá mais
respostas ‘0’ ou ‘?’. O cartão responderá somente aos comandos que desejam obter a
configuração atual dos parâmetros do cartão (Exemplo: COF?; Resposta: 010CRLF). O
cartão responderá também ao comando de medida MSV?; e suas variantes. Muito cuidado
deve ser tomado ao se utilizar o comando MSV?0; pois, caso o cartão tenha interface serial a
2 fios (RS422), não será possível enviar o comando STP; para o mesmo, pois a interface serial
é half-duplex e estará ocupada enviando continuamente as informações de medidas.

COF128...COF 143:

Este modo não é válido para operação com comunicação Ethernet.

Ao adicionar o número decimal 128 aos formatos de transmissão padrão, a PDCC é


chaveada para o modo de transmissão contínua. Após o power up ou comando RES, a PDCC
inicia o envio contínuo de medidas sem a necessidade de receber qualquer comando. Este
envio pode ser desativado via comando STP.

Este modo não deve ser utilizado com a interface configurada para operar com
RS422 a 2 fios, caso contrário não será mais possível parar o envio de medidas pois a
interface estará em estado direto de transmissão.

1. ... Efetuar quaisquer configurações necessárias.

2. ICRi; Estabelecer taxa de conversão.

COFx+128; O cartão transmite dados continuamente de acordo com ICR, x = 0...12

3. STP; Pára transmissão contínua.

4. TDD1; Efetua salvamento em memória

5. COF+128; A PDCC manda dados continuamente de acordo com ICR.

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Velocidade de envio das medidas

A taxa máxima de transmissão de dados de uma PDCC é de 240 medidas por


segundo. Esta velocidade também depende a velocidade serial (BDR), do formato de medida
(COF), da taxa de conversão (ICR) e do filtro digital (ASF e FMD).

A tabela a seguir ilustra a relação entre estes parâmetros para um modo contínuo de
transmissão: (MSV?0; FMD=1;)

Medidas / s 240 120 60 30 15 6 3 2 1

(ICR) (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Tempo em ms 4.166 8.33 16.66 33.33 66.66 166.66 333.33 500 1000

Formato de saída (COF) Velocidades requeridas (mínimo)

Binário 4800 2400 2400 1200 1200 1200 1200 1200 1200
2 caracteres - COF2/COF6

COF10/COF14

Binario 9600 4800 4800 2400 1200 1200 1200 1200 1200
4 caracteres - COF0/COF4

COF8/COF12

ASCII 10 chars. - COF3 38400 19200 9600 4800 2400 1200 1200 1200 1200

COF7

ASCII 13 chars. - COF1 38400 19200 19200 4800 2400 1200 1200 1200 1200

COF5

ASCII 17 chars. - COF9 57600 38400 19200 9600 4800 1200 1200 1200 1200

ASCII 14 chars. - COF11 38400 19200 19200 4800 2400 1200 1200 1200 1200

ASCII 30 chars. - COF 13 115.2k 38400 38400 19200 9600 2400 1200 1200 1200

ASCII 41 chars. - COF 15 115.2k 57.6k 38400 19200 9600 4800 2400 1200 1200

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

CSM Checksum (Somente em modo binário)

Faixa: 0..1
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: CSM(0/1);
Resposta: 0CRLF
Entrada de checksum:
0 = desabilitado;
1 = habilitado;
Esta função pode ser utilizada para encontrar erros de transmissão no modo de 4
bytes binários. Se o CSM é igual a 0, o status normal será transmitido. Se CSM=1, o último
byte transmitido carregará a informação de checksum ao invés do status nos formatos de
transmissão COF8 e COF12 (+ i*16 onde i=0...7). O checksum é um OU EXCLUSIVO dos 3
bytes referentes à medida.

Exemplo: CSM1;

Pergunta: CSM?; 1CRLF

Efeito: Responde a configuração de checksum

52
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

S.. Seleção

Faixa: 0..89, 98
Configuração de fábrica: -
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Sem dados a serem protegidos

Entrada: S(00...89, 98);


O comando de seleção não gera resposta alguma. Várias PDCC´s conectadas em um
barramento e operando com interface serial 485 a 4 fios podem ser endereçadas
individualmente ou em conjunto através deste comando. Uma PDCC está sempre ativa após
um reset ou um power up (exceto em configurações de COF acima de 127) e precisam então
serem endereçadas via comando de seleção. Um máximo de 90 endereços podem ser alocados
através deste comando.

Exemplo: S00;
Comando1;
Comando 2;
S01;
Comando 1;
...
O comando S98; serve como seleção para broadcast. Neste caso todas as PDCC´s
entram em estado parcialmente ativo. Todos os cartões plugados à rede executam os
comandos subseqüentes sem porém emitir resposta. Isto perdura até que algum cartão seja
individualmente selecionado.

53
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TEX Delimitador de dados

Faixa: 0..255
Configuração de fábrica: 172
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: TEX(0...255);
Resposta: 0CRLF
Define o delimitador desejado pelo usuário para separar as informações. A entrada é
constituída de um número decimal que representa a conversão de um caracter ASCII para
decimal. Qualquer caracter ASCII de 0 a 127 poderá ser inserido.

Exemplo: TEX44;
Valor de medida: -0123456, 12, 000, -0123457,12,000... (COF9)

Se o caracter ASCII selecionado for maior do que 127 (exemplo acima: vírgula = 44
+ 128 = 172 – TEX172;), então os parâmetros será separados pela vírgula como antes, porém
CRLF será colocado no final de cada medida.

Exemplo: TEX172;
Valor de medida: -0123456,12,000
-0123457,12,000...

Pergunta: TEX?; 172CRLF

Efeito: Responde a configuração de delimitador em 3 dígitos.

54
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

SZA Ajuste de Zero de Fábrica

Faixa: 0..1.599999E6
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms ... 4 s
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Não é liberado ao usuário

Entrada: SZA;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando, a pdcc inicia a medida de um sinal de até +-4mV/V e
armazena o valor como ponto zero de fábrica, mas somente inicia o recálculo da nova
característica de resposta após a entrada do parâmetro SFA.

Entrada: SZA<valor de zero>;


Resposta: 0CRLF
Ao invés de ordenar ao cartão que leia um valor específico de conversão para atribuir
ao ponto zero, o usuário poderá entrar com este valor de conversão manualmente. Novamente,
o valor é armazenado porém a nova curva característica de resposta do cartão só será
calculada após a entrada do parâmetro SFA.
Exemplo: SZA-38540;

Pergunta: SZA?; -0038540CRLF

Efeito: Responde a configuração de SZA em 8 caracteres, sendo 1


caracter para sinal – ou caracter 0 quando positivo.

55
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

SFA Ajuste de Fundo de Escala de Fábrica

Faixa: 0..1.599999E6
Configuração de fábrica: 1000000
Tempo de resposta: < 15 ms ... 4 s
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Não é liberado ao usuário

Entrada: SFA;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando, a pdcc inicia a medida de um sinal de até +-4mV/V e
armazena o valor como ponto fundo de escala de fábrica, e inicia o recálculo da nova
característica de resposta.

Entrada: SFA<valor de escala>;


Resposta: 0CRLF
Ao invés de ordenar ao cartão que leia um valor específico de conversão para atribuir
ao fundo de escala, o usuário poderá entrar com este valor de conversão manualmente.
Exemplo: SFA1236321;

Pergunta: SFA?; 01236321CRLF

Efeito: Responde a configuração de SFA em 8 caracteres, sendo 1


caracter para sinal – ou caracter 0 quando positivo.

O seguinte procedimento deverá ser adotado para entrada de nova caracterísitca de


fábrica:

1. Conectar a PDCC ao simulador

2. Use o comando SPW para informar a senha

3. Usar o padrão de fábrica para os seguintes parâmetros:

SZA = 0;SFA = 1000000; Desativa a curva de fábrica

56
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

NOV = 1000000; Escalonamento de 1 milhão


LDW = 0;LWT = 1000000; Desativa a curva característica do usuário

4. Estabelecer o filtro ASF para uma melhor estabilidade.

5. Estabelecer o valor 0 mV/V no simulador.

6. Use o comando MSV?; para determiner o valor de medida. Anote para SZA.

7. Estabelecer o valor de até 4 mV/V (de acordo com a utilização) no simulador (padrão 2.5mV/V).

8. Use o comando MSV?; para determiner o valor de medida. Anote para SFA.

9. Use SZA<valor>; seguido de SFA<valor2>; para estabelecer a nova curva característica.

57
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

LDW Ajuste de Zero do Usuário

Faixa: 0..1.599999E6
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms ... 4 s
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Automático após entrada de LWT

Entrada: LDW;
Resposta: 0CRLF
Deixar a plataforma em condição de carga zero. Usando este comando, a pdcc inicia
a medida de um sinal de até +-4mV/V e armazena o valor como ponto zero do usuário, mas
somente inicia o recálculo da nova característica de resposta após a entrada do parâmetro
LWT.

Entrada: LDW<valor de zero>;


Resposta: 0CRLF
Ao invés de ordenar ao cartão que leia um valor específico de conversão para atribuir
ao ponto zero, o usuário poderá entrar com este valor de conversão manualmente. Novamente,
o valor é armazenado porém a nova curva característica de resposta do cartão só será
calculada após a entrada do parâmetro LWT.
Exemplo: LDW-38540;

Pergunta: LDW?; -0038540CRLF

Efeito: Responde a configuração de zero do usuário em 8 caracteres,


sendo 1 caracter para sinal – ou caracter 0 quando positivo.

58
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

LWT Ajuste de Fundo de Escala do Usuário

Faixa: 0..1.599999E6
Configuração de fábrica: 1000000
Tempo de resposta: < 15 ms ... 4 s
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Automático

Entrada: LWT;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando, a pdcc inicia a medida de um sinal de até +-4mV/V e
armazena o valor como ponto fundo de escala do usuário, e inicia o recálculo da nova
característica de resposta.

Entrada: LWT<valor de escala>;


Resposta: 0CRLF
Ao invés de ordenar ao cartão que leia um valor específico de conversão para atribuir
ao fundo de escala, o usuário poderá entrar com este valor de conversão manualmente.
Exemplo: LWT1236321;

Pergunta: LWT?; 01236321CRLF

Efeito: Responde a configuração de fundo de escala em 8 caracteres,


sendo 1 caracter para sinal – ou caracter 0 quando positivo.

O seguinte procedimento deverá ser adotado para entrada de nova caracterísitca de


usuário:

1. Use o comando SPW para informar a senha.

2. Desativar o escalonamento da saída com NOV0;

3. Desativar a calibração por peso parcial pelo comando CWT1000000;.

59
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

4. Desativar a curva característica do usuário pelos comandos LDW0; and LWT1000000;.

5. Estabelecer o filtro pelo commando ASF para uma melhor estabilidade.

6. Deixar a balança sem carga e aguardar estabilização.

7. Use o comando MSV para determiner o valor de peso. Anotar o valor para LDW.

8. Carregar a balança com o valor nominal (100%) de peso e aguardar estabilização.

9. Use o comando MSV?; para determiner o valor de peso. Anotar o valor para LWT.

10. Caso o valor de peso não seja o correspondente à 100% da capacidade a ser utilizada para a
balança, informar o valor parcial utilizado pelo commando CWT.

11. Use LDW<valor1>; seguido de LWT<valor2>; para calcular a nova curva.

12. Estabelecer NOV, RSN, ENU, DPT, MRA de acordo com a aplicação e salvar os parâmetros via
comando TDD1;.

60
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

CWT Peso de Calibração (SPAM)

Faixa: 200000 ... 1200000 (20% ... 120%)


Configuração de fábrica: 1000000 (100%)
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Automático

Entrada: CWT<P1>;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando, o usuário poderá estabelecer a nova curva de resposta do
cartão utilizando um peso de calibração que não corresponda a 100% do valor nominal de
pesagem. O peso de calibração a ser utilizado deve ser de 20% até 120% do valor nominal no
qual o cartão irá trabalhar.
Exemplo: CWT336600;

Pergunta: CWT?; P1, P2CRLF

Efeito: Responde a configuração de peso de calibração em 8 caracteres


cada parâmetro.
P1 corresponde ao percentual de peso de calibração a ser utilizado na próxima
entrada de curva característica (LDW e LWT).
P2 corresponde ao percentual de peso de calibração utilizado na última entrada de
curva característica válida.
Exemplo:
Suponha que o usuário deseje criar uma balança de 100Kg, porém só tem um peso de
50 Kg disponível para calibração:
1 Estabelecer o peso de calibração parcial usando o comando CWT500000; (50%)
2 Deixar a balança descarregada e adquirir o zero pelo comando LDW;
3 Posicionar os 50Kg sobre a plataforma e adquirir o valor de peso com LWT;
4 Estabelecer o valor nominal do cartão pelo comando NOV100000;

61
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

NOV Valor Nominal (Resolução)

Faixa: 0 ... 1.599999E6


Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: CWT<resolução>;
Resposta: 0CRLF
O comando NOV é utilizado para escalonamento da curva de resposta do cartão.
Com NOV=0, o escalonamento é desativado. A transmissão de valores em ASCII é
escalonada em 1000000. Se uma resolução de saída de 10000 divisões é necessária em carga
nominal, então o usuário deverá usar o comando NOV10000;. Os parâmetros de entrada e
valores de tara anteriores serão modificados por este escalonamento.

Saída em Capacidade Máxima NOV > 0 NOV = 0

2 bytes binarios Valor de NOV 20000

4 bytes binarios Valor de NOV 5120000

ASCII Valor de NOV 1000000

Para a saída em 2 bytes binários, o valor de NOV deve ser menor ou igual a 30000,
caso contrário o valor de saída de medidas poderá ser expresso com overflow ou underflow
(0x7FFF ou 0x8000). Com NOV igual a 30000 a faixa de sobrecarga é aproximadamente
2700 dígitos somente.

Exemplo: NOV10000;

Pergunta: NOV?; 10000CRLF

Efeito: Responde a configuração de resolução em 8 caracteres.


62
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

RSN Incremento

Faixa: P1=1, 2, 5, 10, 20, 50, 100


Configuração de fábrica: 1
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: RSN<P1>;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando o usuário poderá estabelecer o passo de medida desejado para
a indicação de pesagem. O termo passo de medida refere-se ao incremento entre um valor de
medição e seu valor subseqüente ou sobresequente. O incremento é auto selecionado quando
se estabelece funcionamento em duas faixas (MRA).
Exemplo: RSN5;

Pergunta: RSN?; 5CRLF

Efeito: Responde a configuração de incremento.

63
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ENU Unidade de Engenharia

Faixa: 1 a 4 caracteres ASCII


Configuração de fábrica: ““
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ENU”xxxx”;
Resposta: 0CRLF
Usando este comando o usuário poderá estabelecer a unidade utilizada nas medições.
Caso sejam informados menos de 4 caracteres, espaços em branco serão adicionado ao início
da informação digitada.
Exemplo: ENU”Kg”;

Pergunta: ENU?; KgCRLF

Efeito: Responde a configuração de unidade de medida utilizada.

64
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

DPT Ponto decimal

Faixa: 0 ... 6
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: DPT(P1);
Resposta: 0CRLF
Comando para estabelecimento de ponto decimal no envio de medidas em modo
ASCII com COF13 ou 15 somente.
Exemplo: DPT3;

Pergunta: DPT?; 3CRLF

Efeito: Responde a configuração de ponto decimal.

65
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

MRA Configuração Multirange

Faixa: 0 a 1.599999E6
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: MRA(P1);
Resposta: 0CRLF
Comando para habilitação/desabilitação de dupla faixa de operação. O parâmetro P1
é utilizado como ponto de mudança de faixa. P1 deve estar situado entre 0 e NOV. P1 = 0
caracteriza multirange desabilitado (faixa única).
Quando em operação de faixa dupla, na faixa 1 será utilizado o incremento definido
por RSN. Já na faixa 2 será utilizado o RSN subseqüente.

Exemplo: MRA5000;

Pergunta: MRA?; 5000CRLF

Efeito: Responde a configuração de ponto de mudança de faixa.

66
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

FMD Tipo de filtro digital

Faixa: 0a1
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: FMD(P1);
Resposta: 0CRLF
Estabelece qual tipo de filtro digital será utilizado. Para melhor descrição dos modos
consultar o comando ASF.
Exemplo: FMD1;

Pergunta: FMD?; 1CRLF

Efeito: Responde a configuração de tipo de filtro digital corrente.

67
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ASF Configuração de Filtro Digital

Faixa: 0 a 10
Configuração de fábrica: 10
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ASF(P1);
Resposta: 0CRLF
Usando este comando o usuário poderá configurar a faixa de operação do filtro
digital utilizado, de acordo com as tabelas à seguir, que são função do tipo de filtro digital
definido pelo comando FMD:

Característica de filtro digital (IIR , 2a ordem) para FMD0:

ASF Tempo de estabilização em ms Frequencia de corte Máxima atenuação em dB em


para 0.1% em Hz em –3 dB 100 Hz

1 130 8 -20

2 320 3.5 -34

3 700 1.5 -48

4 1400 0.7 -60

5 2900 0.3 -72

6 5800 0.2 -82

7 11800 0.1 -90

8 23800 0.05 -96

9 44000 0.025 -100

10 88000 0.0125 -100

68
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Característica de filtro digital (FIR32) para FMD1:

ASF Tempo de Freqüência Freqüência de Freqüência de Atenuação Faixa de


estabilização de corte em atenuação de atenuação de 40 em DB´s na Corte em
em ms Hz em –3 20 dB dB faixa de corte Hz
dB

1 120 7.6 17 23 50…100 >25

2 140 6.6 15 19 50…80 >20

3 160 6.2 14 17 50…90 >19

4 160 5.5 12.5 16 50…80 >17.5

5 180 4.7 11 14 45…80 >15

6 200 4 9.5 12 45…85 >12.5

7 220 3.5 8 10 40…85 >10

8 240 3 7 8 40…80 >8

9 240 3 7 8 40…80 >8

10 240 3 7 8 40…80 >8

69
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ICR Taxa de amostragem

Faixa: 0a8
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ICR(P1);
Resposta: 0CRLF
Estabelece a velocidade de amostragem de acordo com a tabela a seguir:

ICR Taxa de amostragem (Medidas/s)


0 240

1 120

2 60

3 30

4 15

5 6

6 3

7 2

8 1

Exemplo: ICR1;

Pergunta: ICR?; 1CRLF

Efeito: Responde a configuração de taxa de amostragem.

70
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

MTD Monitoramento de Estabilidade

Faixa: 0a5
Configuração de fábrica: 3
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: MTD(P1);
Resposta: 0CRLF
Estabelece a faixa de monitoramento de estabilidade de medida, expresso em dígitos
por segundo (d/s). Se o monitoramento de estabilidade se encontra desabilitado (MTD=0),
então o bit de estabilidade estará sempre em nível alto no registro de estado de medida.
Se o monitoramento se encontra habilitado, o mesmo está relacionado com o valor
nominal programado no comando NOV. Se o escalonamento estiver desabilitado (NOV=0)
ou estiver com um valor nominal programado superior a 10000, o monitoramento de
estabilidade será realizado para 1 d/s com escalonamento de 10000 dígitos. A tabela a seguir
ilustra as possíveis configurações:

MTD Faixa de Monitoramento


0 desativada
1 +- 0.25 d/s
2 +- 0.5 d/s
3 +- 1 d/s
4 +- 2 d/s
5 +- 3 d/s

Exemplo: MTD3;
Pergunta: MTD?; 3CRLF

Efeito: Responde a configuração de monitoramento de estabilidade.

71
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ZTR Manutenção Automática de Zero

Faixa: 0a1
Configuração de fábrica: 0 - desabilitada
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ZTR(P1);
Resposta: 0CRLF
Habilita/desabilita (0/1) o funcionamento da manutenção automática de zero. A
manutenção de zero é realizada para peso bruto dentro da faixa de +- 2% do valor nominal
estabelecido pelo comando NOV. Se o escalonamento estiver desabilitado (NOV=0) ou
estiver com um valor nominal programado superior a 10000, a correção será feita para 0.5 d
em uma faixa de 10000 dígitos.
Exemplo: ZTR1;

Pergunta: ZTR?; 1CRLF

Efeito: Responde a configuração de manutenção automática de zero.


É importante lembrar que o tipo de incremento também afeta a faixa de manutenção
de zero (0.5d/s * RSN).

72
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ZSE Faixa de Zero Inicial

Faixa: 0a4
Configuração de fábrica: 0 - desabilitada
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ZSE(P1);
Resposta: 0CRLF
Comando que estabelece a faixa de absorção inicial de peso. No power on, após um
reset forçado ou após o comando RES, a PDCC o zeramento de medida será efetuado após 3
segundos caso a medida esteja estável e dentro da faixa programada por ZSE. Caso não haja
estabilidade de medida ou a medida se encontre fora da faixa programada, não ocorrerá a
absorção da medida atual como zero. Se o escalonamento estiver desabilitado (NOV=0) ou
estiver com um valor nominal programado superior a 10000, o monitoramento será realizado
para uma faixa de 10000 dígitos.

MTD Faixa de Absorção de Zero Inicial


0 desativada
1 +- 2% de NOV
2 +- 5% de NOV
3 +- 10% de NOV
4 +- 20% de NOV

Exemplo: ZSE4;

Pergunta: ZSE?; 4CRLF

Efeito: Responde a configuração de faixa de absorção de zero inicial.

73
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

MSV Valor de Medida de Sinal

Faixa: Short (2 bytes) = +- 32768


Long (4 bytes) = +- 8388607
ASCII = +- 1000000
Configuração de fábrica: ASCII
Tempo de resposta: < 2^ICR*4.1666ms onde ICR é a taxa de amostragem
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Não

Pergunta: MSV?(0);

Efeito: Envia os valores de medida ininterruptamente até receber o


comando de parada.

Pergunta: MSV?(1...65535);

Efeito: Envia a quantidade especificada de medidas.

O comando MSV envia as informações de medida em ASCII ou em binário (COF). O


escopo máximo para cada tipo de transmissão é:

Formato de Saída Resposta da PDCC Número de


Caracteres

Binário 4 bytes yyyyCRLF (y – binary) 6

Binario 2 bytes yyCRLF (y – binary) 4

ASCII COF3 xxxxxxxxCRLF (x - ASCII) 10

ASCII COF9 xxxxxxxx,xx,xxxCR LF (x - ASCII) 17

ASCII COF13 Ver COF (x - ASCII) 30

ASCII COF15 Ver COF (x - ASCII) 41

74
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

Preparando a PDCC para envio de medida:


1 Usar o comando COF para definir o formato de saída;
2 Usar o comando TEX para definir o delimitador entre informações;
3 Estabelecer as configurações de NOV, RSN, DPT e MRA para escalonamento e
definição de faixas e incremento.
4 Estabelecer as configurações de ICR, FMD e ASF para definir a velocidade de
saída;
5 Utilizar o comando MSV?; para requisitar uma medida.

Estado de Medida:
Em ASCII ou binário 4 bytes, o estado de medida pode ser transmitido em conjunto
com o valor da própria medida. A tabela a seguir exemplifica a função de cada bit dentro do
byte de estado:

Conteúdo do Byte de Estado Descrição

Bit 0 1= líquido overflow Valor de tara excessivo

Bit 1 1 = bruto overflow Escala muito sensitiva

Bit 2 1= ADC overflow ADC overflow (Entrada > +- 4 mV/V)

Bit 3 1= Estável Valores de medida considerados estáveis MTD

Bit 4 Reservado

Bit 5 Reservado

Bit 7/6 1 = valor de medida não Incompatibilidade de configuração para os


relacionado valores medidos. Ocorre quando a velocidade
serial é muito baixa para a configuração
exigida.

75
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

STP Interrupção de Envio de Medida

Faixa: ...
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: ...
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: STP;
Resposta: sem resposta
Ao receber o comando MSV, a PDCC inicia o envio de medidas de acordo com o
parâmetro recebido no comando. Conforme visto anteriormente, ela poderá enviar até 65535
valores de medida, ou permanecer enviando valores ininterruptamente (MSV?0;). Para cessar
o envio de medidas, o comando STP precisará ser enviado à PDCC.
Quando a PDCC está enviando valores ininterruptos, somente este comando será
acatado pelo cartão, sendo que todos os demais comandos recebidos serão ignorados.
Caso a PDCC não esteja enviando medidas este comando será ignorado.
Se o cartão já iniciou a transmissão de um valor de medida e recebeu este comando, o
valor será enviado completamente.
Exemplo: STP;

Pergunta: ZTR?; 1CRLF

Efeito: Cessa o envio de medidas.

76
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TAR Tara

Faixa: ...
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 2^ICR * 4.1666ms
Parâmetros: ...
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: TAR;
Resposta: 0CRLF
O comando TAR promove a absorção do peso corrente pela memória de tara do
cartão, chaveando o sistema para peso líquido. O valor de peso Tara será descontado do peso
bruto para gerar a medida líquida. Este comando só será completamente executado caso a
medida esteja estável.
Exemplo: TAR;

Pergunta: Não é possível. A leitura do peso Tara é pelo comando TAV

77
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TAV Valor de Tara (Tara manual)

Faixa: 0 a +-8388607
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: TAV(P1);
Resposta: 0CRLF
Estabelece um valor manual para a memória Tara. O estado de pesagem não é
forçado para o estado líquido por este comando.
Ao se informar um novo comportamento de curva característica (LDW, LWT ou
SZA, SFA) este valor é zerado.
Subsequentemente, a memória de tara será subtraída de cada medida gerada quando
operando em pesagem líquida.

Exemplo: TAV1000;

Pergunta: TAV?; 1000CRLF

Efeito: Responde o valor presente na memória tara.

78
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TAS Bruto/Líquido

Faixa: 0a1
Configuração de fábrica: 1 - Bruto
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: TAS(P1);
Resposta: 0CRLF
Chaveia o estado de pesagem entre bruto e líquido. Com valor 0, o sistema estará
informando o peso líquido. Com valor 1, o sistema estará informando o peso bruto. O peso
bruto é constituído do peso líquido + valor de mamória tara.
O valor da memória tara não é afetado por este comando.
Exemplo: TAS1;

Pergunta: TAS?; 1CRLF

Efeito: Responde o estado de pesagem entre bruto ou líquido.

79
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

CDL Zeramento de Medida

Faixa: ...
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 2^ICR * 4.16666 ms
Parâmetros: ...
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: CDL;
Resposta: 0CRLF
Este comando é utilizado para transferir o valor de pesagem atual para a memória de
zero. Novamente, o valor de pesagem atual precisa estar dentro da faixa de +- 2% do valor
nominal de operação (NOV) para ser absorvido. Se o valor nominal é igual a 0 ou maior do
que 10000, a análise será feita para um valor nominal de 10000.
A memória de zero não poderá ser lida.
Após o estabelecimento de uma nova curva característica ou após um reset ou power
on o valor da memória de zero será zerada.
Subsequentemente, a memória de zero será subtraída de cada medida gerada.
Exemplo: CDL;

80
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

DPW Define senha

Faixa: P1 = string de até 7 caracteres ASCII


Configuração de fábrica: “PDCC”
Tempo de resposta: < 50 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Automático

Entrada: DPW(”P1”);
Resposta: 0CRLF
Insere uma nova senha na memória não volátil, sobrescrevendo a senha antiga. A
nova senha precisa ser ativada através do comando SPW, caso contrário o usuário não terá
acesso à modificação dos parâmetros protegidos.
Exemplo: DPW”PDCC”;

Pergunta: Não é possível

81
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

SPW Ativa a senha

Faixa: P1 = Até 7 caracteres ASCII


Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: SPW(“P1”);
Resposta: 0CRLF
O comando SPW habilita o usuário a modificar todos os parâmetros que são
protegidos por senha. Os mesmos poderão ser lidos sem a necessidade de ativação da senha,
porém não poderão ser modificados sem validar a mesma. A validação da senha é sensível ao
caso dos caracteres.
Os seguintes comandos são protegidos por senha:

CRC, CWT, DPT, ENU, LDW, LWT, MRA, MTD, NOV, RSN, SFA, SZA, TDD0, ZSE,
ZTR

Exemplo: SPW”PDCC”;

Pergunta: Não é possível

82
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

RES Reset

Faixa: ...
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 0
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: RES;
Resposta: sem resposta
Comando que efetua o reset por software. Todos os parâmetros serão carregados
conforme foram salvos anteriormente pelo comando TDD.
Exemplo: RES;

Pergunta: Não é possível

83
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

IDN Identificação

Faixa: P1 = Tipo até 15 caracteres


P2 = Número serial até 7 caracteres
Configuração de fábrica: Weightech, PDCC, xxxxxxx, V1.x
Tempo de resposta: < 15 ms para leitura
< 150 ms para escrita
Parâmetros: 2
Proteção por senha: Não
Salvamento: Automático

Entrada: IDN(“P1”);
Resposta: 0CRLF
O tipo do cartão e o número serial são armazenados em memória não volátil. O tipo
do cartão não poderá exceder mais do que 15 caracteres, e deverá ser informado na entrada do
comando. O número de série não poderá ser modificado e é gerado em fábrica. Se o tipo do
cartão contiver menos de 15 caracteres, o mesmo será completado com o caracter espaço “ “.
Exemplo: IDN”PDCC”;

Pergunta: IDN?;
Resposta: Weightech,PDCC ,1234567,V1.0CRLF

Efeito:
Uma string de 40 caracteres sera enviada. A seqüência é:
Fabricante, Tipo, Número de Série, Versão de Software CRLF

84
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TDD Salvamento/Recuperação de Dados

Faixa: 0a2
0 – Restabelece configuração de fábrica
1 – Salva parâmetros correntes em memória
2 – Recupera parâmetros salvos em memória
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: <1s
Parâmetros: 1
Proteção por senha: ...
Salvamento: ...

Entrada: TDD(P1);
Resposta: 0CRLF
Este comando é utilizado para salvar/restabelecer configurações da/na memória ram
de execução. A memória não volátil é do tipo EEPROM e está subdividida em duas áreas. A
primeira área está livre para ser modificada pelo programa do cartão PDCC e corresponde à
área destinada ao salvamento das configurações do usuário. Já a segunda área não estará
acessível para escrita pelo programa da PDCC e carregará as informações de fábrica do cartão.

Exemplo: TDD1;

Pergunta: Não é possível

85
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ESR Registrador de Estado de Eventos

Faixa: ...
Configuração de fábrica: ...
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: ...
Proteção por senha: Não
Salvamento: ...

Pergunta: ESR?;
Resposta: XXXCRLF

Efeito: Este comando emite uma resposta referente ao registrador de


erros que atende ao padrão IEC como um número decimal de 3 dígitos. Os erros são
agrupados por uma operação de OU.

Mensagem de Descrição
Erro

000 Sem erro

004 Sem utilização (Reservado para uso futuro)

008 Erro dependente de dispositivo (erro de hardware, exemplo: Erro de EEPROM)

016 Erro de Execução (Erro na entrada de parâmetros)

032 Erro de comando (Comando Inválido)

Exemplo:
024 → Erros de Hardware e de parâmetros

Depois de um comando RES, "power-up" ou leitura do ESR, o conteúdo do mesmo é


apagado.

86
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

CRC Checksum de Parâmetros

Faixa: +- 8388607
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 50 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: CRC(P1);
Resposta: 0CRLF
Este comando dá a oportunidado ao usuário de efetuar externamente ao cartão um
checksum sobre todas as configurações da PDCC e armazenar em memória não volátil o
resultado deste checksum. Isto permite que qualquer modificação de parâmetro da PDCC
possa ser externamente detectada.
Exemplo: CRC12345;

Pergunta: CRC?;
Resposta: 12345CRLF

Efeito: Responde com o valor de checksum salvo pelo usuário.

87
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

NET Chaveamento entre Serial ou Ethernet

Faixa: 0..1
Configuração de fábrica: 0 (Serial)
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: NET(0/1);
Resposta: Não emite resposta devido ao chaveamento
Entrada de comando:
0 = Serial;
1 = Ethernet;
O chaveamento entre interface serial e ethernet é realizado pelo comando NET. O
comando não emitirá resposta alguma, pois ao efetuar o chaveamento, a interface que recebeu
o comando já não estará mais ativa. Ao chavear o cartão para interface de rede, é bom se ter
em mãos o endereço IP, a máscara de rede e o gateway de rede já configurados corretamente
para a operação na rede local. Caso o usuário não consiga conectar via rede ethernet, no
próximo reset do cartão o mesmo irá retornar ao estado serial. Se o comando TDD1 foi
executado via rede ethernet, o cartão irá operar diretamente na rede ethernet no próximo reset.
Ao chavear a operação para interface serial novamente, o cartão retorna não selecionado,
sendo que será preciso receber um comando de seleção (Sxx;) correto para que o mesmo
execute os próximos comandos. A operação via rede ethernet tem conceitos totalmente
diferentes da operação em modo serial, pois na rede ethernet a comunicação é orientada à
conexão, não sendo mais necessário selecionar o cartão pelo comando Sxx; para que o mesmo
execute as tarefas seguintes.

Exemplo: NET1;

Pergunta: NET?; 1CRLF

Efeito: Responde a configuração de interface de comunicação

88
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

89
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ETH Endereço IP

Faixa: ...
Configuração de fábrica: 192.168.0.100
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ETH(P1);
Resposta: 0CRLF
Este comando permite ao usuário verificar o endereço de rede IP programado para o
cartão, bem como modificá-lo. O parâmetro P1 deverá ser informado como uma string de no
máximo 15 posições, respeitando as especificações para endereçamento IP. Através deste
comando o usuário poderá verificar pela interface serial qual é o endereço IP do cartão antes
de chaveá-lo para o modo de rede.
Exemplo: ETH192.168.0.200;

Pergunta: ETH?;
Resposta: 192.168.0.200CRLF

Efeito: Responde com o endereço IP do cartão.

90
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

MSK Máscara de Rede

Faixa: ...
Configuração de fábrica: 255.255.255.0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: MSK(P1);
Resposta: 0CRLF
Este comando permite ao usuário verificar a máscara de rede programada para o
cartão, bem como modificá-la. O parâmetro P1 deverá ser informado como uma string de no
máximo 15 posições, respeitando as especificações para endereçamento IP.
Exemplo: MSK255.255.255.128;

Pergunta: MSK?;
Resposta: 255.255.255.128CRLF

Efeito: Responde com a máscara de rede configurada para o cartão.

91
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

GTW Gateway de Rede

Faixa: ...
Configuração de fábrica: 192.168.0.1
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: GTW(P1);
Resposta: 0CRLF
Este comando permite ao usuário verificar o gateway de rede programado para o
cartão, bem como modificá-lo. O parâmetro P1 deverá ser informado como uma string de no
máximo 15 posições, respeitando as especificações para endereçamento IP. Através deste
comando o usuário poderá verificar pela interface serial qual é o gateway do cartão antes de
chaveá-lo para o modo de rede.
Exemplo: GTW192.168.0.1;

Pergunta: GTW?;
Resposta: 192.168.0.1CRLF

Efeito: Responde com o gateway de rede do cartão.

92
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

TEL Porta Telnet

Faixa: 1000 a 65535


Configuração de fábrica: 5005
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Sim
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: TEL(P1);
Resposta: 0CRLF
Através deste comando o usuário poderá estabelecer a porta de comunicação telnet na
qual a PDCC estará aceitando pedidos de conexão quando operando em modo de rede
ethernet. O usuário poderá consultar a configuração via interface serial antes de chavear a
PDCC para o modo de rede.
Exemplo: TEL5000;

Pergunta: TEL?;
Resposta: 5000CRLF

Efeito: Responde com a porta telnet programada para o cartão.

93
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

ZDS Zero de dosagem

Faixa: Não se aplica


Configuração de fábrica: Não se aplica
Tempo de resposta: <1s
Parâmetros: 0
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: ZDS;
Resposta: 0CRLF
Estipula um novo valor para o zero de dosagem automática.
Este comando dever ser enviado quando se deseja estabelecer um zero de dosagem
somente para o modo automático. O cartão irá efetuar a leitura do peso atual sobre a
plataforma e estipulará então como sendo o novo zero para dosagem automática.
O comando não possui nenhuma função em qualquer outro modo de dosagem, bem
como para outra forma de funcionamento.

Exemplo: ZDS;

Pergunta: Não se aplica

Efeito: Estipula novo zero de dosagem automática

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

DS Setpoints de dosagem

Faixa: 0...6
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 2
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: DS(P1)(P2);
Resposta: 0CRLF
Define novo valor P2 para setpoint P1.
P1 indica qual o número do setpoint que se deseja modificar ou visualizar, e P2
indica qual o valor que deseja-se atribuir ao setpoint de número P1.
Este comando também pode ser invocado sem informar o parâmetro P2, o que faz
com que o cartão efetue a leitura atual de peso e atribua ao setpoint de número P1.

Exemplo: DS1500; // Atribui 1500 ao setpoint 1


DS2; // Atribui leitura atual ao setpoint 2

Pergunta: DS1?; Resposta: Valor do setpoint 1CRLF

Efeito: Responde o valor atribuído ao setpoint desejado

95
PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

RDP Definição de dosagem

Faixa: 00...53
Configuração de fábrica: 00
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 2
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: RDP(P1)(P2);
Resposta: 0CRLF
Define o tipo de dosagem a ser utilizado bem como o número de setpoints a serem
usados nesta dosagem.
P1 indica qual o tipo de dosagem a ser usado, e P2 indica qual o número de setpoints.
A tabela a seguir informa quais os tipos de dosagem bem como o número máximo de
setpoints:
Tipo de dosagem Número máximo de Setpoints
P1 = 1, dosagem automática 6
P1 = 2, dosagem por comando 6
P1=4, dosagem por ganho de peso 3
P1 = 5, dosagem por perda de peso 3

Exemplo: RDP43; // Dosagem por ganho de peso com 3 cortes


RDP12; // Dosagem automática com 2 cortes
RDP00; // Desabilita modo de dosagem

Pergunta: RDP?; Resposta: ValorCRLF

Efeito: Responde o valor que estipula o tipo de dosagem e o número de


cortes

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

RUN Início de dosagem

Faixa: 1...6
Configuração de fábrica: Não se aplica
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Não

Entrada: RUN(P1);
Resposta: 0CRLF
Inicia a dosagem ou ativa saída digital correspondente, dependendo do modo de
dosagem selecionado.
Em dosagem por comando externo, o parâmetro P1 é obrigatório, e deve estipular
qual saída digital deseja-se ativar.
Em modo de dosagem por ganho de peso ou perda de peso, o parâmetro P1 não deve
ser informado, e o resultado do envio deste comando é a imediata iniciação do procedimento
de dosagem estipulado.

Exemplo: RUN1; // Ativa saída digital 1


RUN; // Inicia dosagem por ganho ou perda de peso

Pergunta: Não se aplica

Efeito: Não se aplica

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PDCC – Manual de Operação - Versão 1.01

FFA Ajuste fino para queda livre

Faixa: -1000000...1000000
Configuração de fábrica: 0
Tempo de resposta: < 15 ms
Parâmetros: 1
Proteção por senha: Não
Salvamento: Pelo comando TDD1

Entrada: FFA(P1);
Resposta: 0CRLF
Define novo valor P1 para ajuste fino de dosagem.
P1 indica quantos counts devem ser removidos dos setpoints para prover uma maior
granularidade sobre o controle dos cortes de dosagem. Este parâmetro atua como um método
de ajuste fino sobre a dosagem, sendo subtraído dos valores de setpoints para prover uma
espécie de desconto de queda livre ou qualquer outra interferência física que o sistema de
dosagem possa causar sobre o peso medido pelo cartão.
P1 pode assumir tanto valores negativos como positivos. Ao usar valores negativos, o
usuário estará deslocando os pontos de corte para cima. Ao usar valores positivos, o usuário
estará deslocando os pontos de corte para baixo.

Exemplo: FFA50; // Desloca para baixo em 50 counts cada setpoint


FFA-50; // Desloca para cima em 50 counts cada setpoint

Pergunta: FFA?; Resposta: Valor do ajusteCRLF

Efeito: Responde o valor atribuído ao ajuste fino

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