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Centro de Educação Superior de Brasília

Centro UniversitárioInstituto de Educação Superior de Brasília


Bacharelado em Administração

INCLUSÃO DIGITAL PARA FINS DE EMPREGABILIDADE


Um Estudo de Caso de Mensuração de Resultados no Ensino da Informática para
Capacitação Profissional por meio de um Projeto Social de Inclusão Digital

Adriana Mitsue Nishimoto - 1211030036


Albalícia Rodrigues Freitas - 1211030116
Ana Flávia Dias Rocha de Souza - 0921030022
Carlos Diógine Aguiar Bezerra - 1121030089
Caroline Fernandes Teles - 1121030046
Eliane Araújo da Mota - 1121030033
Eric Manoel Rezende Medeiros - 1211030029
Felipe Fernandes Camargo - 1211030039
Gustavo Miguel de Barros Alves - 1211030044
Janaína Teixeira Regis - 1311030049
Karen Dourado Stadler - 1211030034
Lubean Marques Amorim - 1211030020
Mayara Machado Monteiro - 1121030096
Pedro Henrique Mendonça Albuquerque - 1121030042
Renata Pena Resende Gonçalves - 1121030064
Thaís Fernandes Pereira - 1121030025
Thiago Alves Araújo - 1121030062
Thiago do Nascimento Pereira Primo - 1221030084

Brasília – DF
Junho de 2015
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
CENTRO UNIVERSITÁRIO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

INCLUSÃO DIGITAL PARA FINS DE EMPREGABILIDADE


Um Estudo de Caso de Mensuração de Resultados no Ensino da Informática para
Capacitação Profissional por meio de um Projeto Social de Inclusão Digital

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Administração, do Instituto de
Educação Superior de Brasília, como requisito
parcial para obtenção de grau de Bacharel em
Administração, orientado pelo Prof. Me.
Regiano da Silva Alves.

Brasília – DF
Junho de 2015
Adriana Mitsue Nishimoto - 1211030036
Albalícia Rodrigues Freitas - 1211030116
Ana Flávia Dias Rocha de Souza - 0921030022
Carlos Diógine Aguiar Bezerra - 1121030089
Caroline Fernandes Teles - 1121030046
Eliane Araújo da Mota - 1121030033
Eric Manoel Rezende Medeiros - 1211030029
Felipe Fernandes Camargo - 1211030039
Gustavo Miguel de Barros Alves - 1211030044
Janaína Teixeira Regis - 1311030049
Karen Dourado Stadler - 1211030034
Lubean Marques Amorim - 1211030020
Mayara Machado Monteiro - 1121030096
Pedro Henrique Mendonça Albuquerque - 1121030042
Renata Pena Resende Gonçalves - 1121030064
Thaís Fernandes Pereira - 1121030025
Thiago Alves Araújo - 1121030062
Thiago do Nascimento Pereira Primo - 1221030084

INCLUSÃO DIGITAL PARA FINS DE EMPREGABILIDADE


Um Estudo de Caso de Mensuração de Resultados no Ensino da Informática para
Capacitação Profissional por meio de um Projeto Social de Inclusão Digital

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado


pela Banca Examinadora visando à obtenção
do título de Bacharel em Administração, do
Instituto de Educação Superior de Brasília, sob
a orientação do professor Regiano da Silva
Alves. Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado e aprovado em 22 de junho de
2015, pela banca examinadora constituída
pelos professores:

_______________________________________________________
Prof. Me. Marco Antônio Lucinda Ribeiro da Silva

_______________________________________________________
Prof. Me. Newton Lima Braga

_______________________________________________________
Prof. Me. Regiano da Silva Alves – orientador

_______________________________________________________
Profa. Me. Vânia Lúcia Pereira de Andrade

Aos familiares, amigos e professores que


incentivaram a alcançarmos este objetivo e
estiveram presentes ao longo desta
conquista.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente à Deus por nos presentear com o dom da inteligência e nos


abençoar com oportunidades, talento e proteção a qual somos agraciados
diariamente.

Às nossas famílias, que nos apoiam em tudo que precisamos e nos amam
incondicionalmente. Amor o qual foi de grande importância para chegarmos onde
estamos hoje. Eles são à base do nosso crescimento.

Aos colegas de turma e companheiros desse projeto que no dia a dia nos
ensinam, ainda que indiretamente, a sermos pessoas capazes de aceitar as
diferenças e conviver com elas, nos motivando aos desafios e nos fazendo analisar
e melhorar nossa prática enquanto aprendizes. Aos esforços individuais de cada um
que, somados, puderam resultar na conclusão desse projeto, que nos trouxe tanto
aprendizado e experiências que carregaremos para sempre em nossos corações.

Aos professores do IESB que, como mestres nos ensinaram a teoria, mas
como amigos nos mostraram suas experiências e vivências, nos preparando para
colocarmos em prática tudo que aprendemos durante todos esses anos do curso de
Administração; ao nosso Coordenador do curso, professor Breno Adaid, por
depositar sua confiança e “apostar suas fichas” em nossa Ação Social, nos dando
apoio institucional e financeiro, que foi essencial para o desevolvimento do projeto;
e, especialmente, ao professor Regiano S. Alves, idealizador do trabalho como um
todo, que sempre nos apoiou grandemente e se mostrou sempre solicito às nossas
dificuldades durante todo o andamento do projeto.

Aos alunos participantes do trabalho de inclusão digital e suas respectivas


famílias, que foram pacientes e persistentes, e nos ensinaram o verdadeiro sentido
de praticar o bem sem esperar nada em troca. Eles nos mostraram a importância
social desse trabalho a cada etapa que era superada, em cada exercício finalizado,
em cada conhecimento que era adquirido. Abriram mão desse momento de
descanso e de lazer com suas famílias, para nos prestigiarem com sua presença
aos sábados durante esses 3 meses de projeto.

Aos patrocinadores, em especial o nosso colega de classe Carlos Diógine,


dono do Tigrão Hortifruti, que nos ajudou com uma parte essencial do patrocínio,
oferecendo coffee break de qualidade aos nossos alunos, durante todos os sábados
do curso, com lanches diversificados e de alta qualidade, entre sucos naturais,
salgados e bolos, disponibilizando funcionários para efetuar a entrega e arrumação
das mesas, proporcionando um momento de interação entre as pessoas e uma
condição melhor de aprendizagem; ao Supermercado Big Box, que proporcionou
boa parte dos funcionários como alunos de nosso projeto, e à todos os outros que
contribuíram, seja financeiramente ou dando suporte, ajudando nas impressões de
apostilas, compras dos brindes que foram sorteados durante o curso e criação da
logomarca do Projeto, como o Fábio Salvador.

Ao IESB, que colocou à nossa disposição sua estrutura e funcionários, e com


isso possibilitou a realização não só desse projeto, mas de todo nosso curso de
Administração nos últimos quatro anos.

Aos amigos e demais colegas, nossa gratidão por nos apoiarem sempre,
divulgando a causa nobre desse projeto, nos ajudando com relação aos problemas
enfrentados no dia a dia e nos proporcionando momentos de alegria e
descontração, essenciais na vida de todos nós.
“Não basta ensinar ao homem uma

especialidade. Porque se tornará assim

uma máquina utilizável, mas não uma

personalidade. É necessário que adquira

um sentimento, um senso prático daquilo

que vale a pena ser empreendido, daquilo

que é belo, do que é moralmente correto.

A não ser assim, ele se assemelhará,

com seus conhecimentos profissionais,

mais a um cão ensinado do que a uma

criatura harmoniosamente desenvolvida.

Deve aprender a compreender as

motivações dos homens, suas quimeras e

suas angústias para determinar com

exatidão seu lugar exato em relação a

seus próximos e à comunidade”.

(Albert Einstein)
RESUMO

No mundo globalizado em que vivemos, a sociedade industrial vem sendo


substituída pela era da informação, e, por isso, é de extrema importância que a
sociedade esteja atenta à essas mudanças para compreendê-las, aceitá-las e
difundi-las. O impacto que essas transformações tecnológicas estão causando pode
ser visto na educação, no entretenimento, e até mesmo no trabalho. O analfabeto
do futuro não será mais o cidadão iletrado, mas sim o indivíduo que não souber
decifrar a nova linguagem gerada pelos meios de comunicação. Ao analisar o
ambiente em volta, percebemos que a era digital se faz presente e necessária à
vida de qualquer cidadão: seja para assistir televisão, falar ao telefone, acessar a
Internet, utilizar um terminal bancário, até mesmo efetuar uma pesquisar
acadêmica, estudar para uma prova, etc. O domínio dessas novas tecnologias de
computação e comunicação tornou-se fator essencial para um indivíduo estar
incluído e participando de forma ativa na atual sociedade em que vive. O presente
trabalho aponta uma reflexão sobre o cenário atual de inclusão digital no Brasil
como forma de inclusão social. Contempla base teórica para especificação de um
projeto de Inclusão Social, desenvolvido por alunos do oitavo semestre do curso de
Administração do Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília.
Tem como tema principal a inclusão digital no despertar do interesse das pessoas
com o objetivo de desenvolver capacidades digitais básicas para a construção de
competências para capacitação profissional, facilitando o acesso ao mercado de
trabalho. Deste modo, o trabalho será desenvolvido com pessoas carentes de
conhecimento em tecnologia, residentes no Distrito Federal, para que possam ser
incluídas no meio digital e social a fim de que tenham maiores oportunidades de
empregabilidade. Cabe afirmar que, incluir digitalmente um cidadão, não é apenas
ensinar uma pessoa a usar um computador para acessar a Internet, pesquisar ou
elaborar um texto básico. Mas também cabe aos educadores, ensinarem como
utilizar essas vantagens tecnológicas para melhorar os atuais quadros de exclusão
social, utilizando-se dos recursos que um computador oferece, permitindo a
melhoria de vida e a qualificação profissional dessas pessoas infoexcluídas.

Palavras – chave: Responsabilidade Social, Exclusão Social e Digital,


Inclusão Social e Digital, Capacitação Profissional, Empregabilidade.
ABSTRACT

In this globalized world we live in, the industrial society has been replaced by the in-
formation age, and so it is extremely important that society is alert to these changes
to understand, accept and disseminate them. The impact that these technological
changes is causing can be seen in education, entertainment, and even at work. The
illiterate of the future will not be the citizen unable to read, but the individual who
does not know how to decipher the new language generated by the media. By ana-
lyzing the environment around, we realize that the digital age is present and neces-
sary to the life of any citizen: whether to watch TV, talk on the phone, access the In-
ternet, use a bank terminal, performing an academic research or even studing for a
test. Mastering these new technologies of computing and communication has be-
come an essential factor for an individual to be included actively in modern society.
The present work points out a reflection on the current scenario of digital inclusion in
Brazil as a way of social inclusion. It comprehends the theoretical basis for specify-
ing a Social Inclusion project, developed by the business administration students of
the University Center Institute of Higher Education of Brasilia - IESB. Its main theme
is the digital inclusion being used to awake people's interest in order to develop ba-
sic digital skills that will facilitate professional training and the access to the labor
market. The work was developed with people in need of technology knowledge, re-
siding in the Federal District of Brazil, so they can be included in the digital and so-
cial environment to have greater opportunities in the labor market. Including a citizen
in the digital world is not just about teaching a person to use a computer to access
the Internet, research or prepare a basic text. It is also about the educator job in
teaching how to use these technological advantages to improve the current social
exclusion framework using the resources that a computer has to offer, enabling the
improvement of living and vocational skills of the digital excluded people.

Key - words: Social Responsibility, Social and Digital Exclusion, Social and
Digital Inclusion, Professional Training, Employment.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Pirâmide de Responsabilidade Social.......................................................21


Figura 2 - Fatores de Exclusão Social.......................................................................24
Figura 3 - Cadeia da Tecnologia...............................................................................26
Figura 4 - Fatores da Inclusão Social........................................................................30
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Quadro de equipes...................................................................................44

Tabela 2 - Tabela de Conteúdo.................................................................................46


Tabela 3 – Tabela de Conteúdo Programático..........................................................46
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB2...............47

Gráfico 2 - Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB7................48


Gráfico 3 - Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB9................49
Gráfico 4 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 2........................................50
Gráfico 5 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 7........................................50
Gráfico 6 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 9........................................51
Gráfico 7 - Comparação entre Homens e Mulheres..................................................52
Gráfico 8 - Comparação de Desempenho.................................................................53
Gráfico 9 - Estrutura do Projeto.................................................................................54
Gráfico 10 - Desempenho dos Professores..............................................................55
Gráfico 11 - Desempenho dos Instrutores.................................................................56
Gráfico 12 - Avaliação do Curso................................................................................57
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

TIC - Tecnologia de informação e comunicação


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 14
1.1 Delimitações do tema............................................................................................................................... 15
1.2 Problema................................................................................................................................................... 16
1.3 Tema Proposto......................................................................................................................................... 17
1.4 Objetivo Geral........................................................................................................................................... 18
1.5 Objetivos Específicos............................................................................................................................... 18
1.6 Justificativas............................................................................................................................................. 18
1.6.1 Oportunidade................................................................................................................................... 18
1.6.2 Viabilidade........................................................................................................................................ 19
1.6.3 Relevância........................................................................................................................................ 19
1.7 Resultados Esperados............................................................................................................................. 20
1.8 Estrutura do Trabalho.............................................................................................................................. 20
1.9 Metodologia da Pesquisa......................................................................................................................... 20
2 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................................................................... 22
2.1 Responsabilidade Social.......................................................................................................................... 22
2.2 Exclusão Social e Digital.......................................................................................................................... 23
2.2.1 Exclusão Social............................................................................................................................... 23
2.2.2 Tipos de Exclusão Social.............................................................................................................. 24
2.2.3 Fatores de Exclusão Social........................................................................................................... 25
2.2.4 Exclusão Digital.............................................................................................................................. 26
2.3 Inclusão Digital e Social........................................................................................................................... 29
2.3.1 Inclusão Social................................................................................................................................ 29
2.3.2 Fatores da Inclusão Social............................................................................................................ 30
2.3.3 Inclusão Digital................................................................................................................................ 31
2.3.1 Impacto das Novas Tecnologias.................................................................................................. 34
2.4 Capacitação Profissional......................................................................................................................... 35
2.5 Empregabilidade....................................................................................................................................... 36
3 ESTUDO DE CASO.......................................................................................................................................... 38
3.1 Contextualização do Estudo de Caso..................................................................................................... 38
3.1.1 Cronograma do Projeto................................................................................................................. 40
3.2 Desenvolvimento do Estudo de Caso..................................................................................................... 41
3.2.2. Levantamento de Público-Alvo................................................................................................... 45
3.2.3. Treinamento em Inclusão Digital – Projeto INCLUSAO.COM................................................45
3.3. Análises Custo x Benefício do Estudo de Caso....................................................................................47
3.3.1. Testes de avaliação e mensuração de níveis de aprendizado..............................................47
3.3.2. Coleta e tabulação de resultados...............................................................................................49
3.3.4. Gráficos demonstrativos.............................................................................................................. 50
3.3.5. Resultados da análise Custo x Benefício.................................................................................53
3.3.6 Avaliação Geral do Curso.............................................................................................................. 54
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................................. 58
4.1 Recomendações para Trabalhos Futuros..............................................................................................60
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................... 62
APÊNDICE A - TÍTULO DO APÊNDICE........................................................................................................... 65
ANEXO A - TÍTULO DO ANEXO...................................................................................................................... 66
GLOSSÁRIO........................................................................................................................................................ 67
14

1 INTRODUÇÃO

Num mundo em que acesso à tecnologia se tornou sinônimo de participação


efetiva na sociedade, a inclusão digital ganhou destaque nas políticas públicas
brasileiras, como forma de promover o enriquecimento cultural e educacional da
população, além de facilitar o acesso das pessoas ao mercado de trabalho.
(PORTAL BRASIL, 2010, p.2)

Segundo Mattos (2005, p.15) “tecnologia é o conjunto ordenado de


conhecimentos científicos, técnicos, empíricos e intuitivos empregados no
desenvolvimento na produção, comercialização e na utilização de bens ou serviços”.
Nos últimos tempos, a exclusão social de alguns indivíduos tem sido reflexo do
grande avanço da tecnologia. Ainda não são todos que podem usufruir deste fenômeno
e dos benefícios que a tecnologia pode proporcionar. Ações de inclusão digital vêm
tentando proporcionar o acesso à informática a um maior número de pessoas,
principalmente viabilizando o seu acesso aos computadores. Atualmente, com o
indiscutível avanço das Tecnologias e Comunicação (TIC) é possível ao usuário
produzir, alterar e validar conteúdos em ambiente Web. Iniciativas que favorecem o
acesso das pessoas às TIC ampliam suas oportunidades de inserção na sociedade,
tendo em vista a aquisição de novos saberes e competências. Para Silva Filho (2003
apud SANTOS, 2009, p.16) “três pilares formam um tripé fundamental para que a
inclusão digital aconteça: TIC, renda e educação”. Sem qualquer um desses pilares,
não importa qual combinação seja feita, qualquer ação está fadada ao insucesso.
De acordo com Alonso (2010, p. 2) “o aprendizado e a disseminação do uso
das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem diminuir a pobreza e o
analfabetismo”, pois assim como a alfabetização deve ser considerado como algo mais
do que decifrar o código escrito, a “alfabetização eletrônica” também deve ultrapassar a
noção da dominação técnica de programas. A inclusão digital é entendida por muitos
como um simples treinamento técnico no uso da máquina e dos programas mais
populares e usados, porém é um processo muito maior, por meio do qual, a partir da
utilização de meios eletrônicos, o usuário possa vir a ser inserido socialmente.
Este trabalho contempla base teórica para especificação de um projeto,
desenvolvido por alunos do oitavo semestre do curso de Administração do Centro
Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília, que tem como tema principal a
15

inclusão digital no despertar do interesse das pessoas com o objetivo de desenvolver


capacidades digitais básicas para a construção de competências para capacitação
profissional, facilitando o acesso ao mercado de trabalho. Deste modo, o trabalho será
desenvolvido com pessoas carentes de conhecimento em tecnologia, residentes no
Distrito Federal, para que possam ser incluídas no meio digital e social a fim de que
tenham maiores oportunidades de empregabilidade.
Deseja-se abordar conceitos associados à inclusão digital com foco na capacitação
profissional para pessoas que possuam baixo conhecimento em informática, sendo
estas consideradas despreparadas para o atual mercado de trabalho. O estudo de
caso ilustrará a implementação de um projeto social voltado à inclusão digital,
programado para ceder treinamentos básicos em informática, por meio de aulas
semanais, com finalidade de transferir aos participantes conhecimentos e habilidades
necessários para tornarem-se capacitados para o atual mercado de trabalho.

1.1 Delimitações do tema

A definição de detalhes das especificações do resultado do projeto proposto


define-se como o escopo do produto, referindo-se a resultados mensuráveis e
colocando-o no eixo do tempo, definindo assim o objetivo do projeto, um norte a ser
seguido. O desdobramento desse “norte” levará à definição do escopo do projeto -
quais deverão ser os produtos e/ou subprodutos a serem desenvolvidos para atingi-lo.
Quais deverão ser as macro-atividades a conduzir para que o resultado possa ser
alcançado. A partir desses produtos ou macro atividades, o escopo do projeto poderá
ser detalhado. (MENEZES, 2009, p. 111)
Sabendo que o projeto tem como não escopo as crianças e os idosos, pois não
fazem parte do público alvo buscado, por justamente ser um projeto com capacitação
profissional, temos a oportunidade de focar os resultados na área de ensino médio e
adultos.
O projeto tem como tema principal a obtenção de resultados desejáveis de um
estudo de caso de capacitação profissional por meio de um projeto social de inclusão
digital para jovens carentes de tecnologia (infoexcluídos) com a finalidade de
empregabilidade.
16

1.2 Problema

Um dos principais problemas vistos em trabalhos normalmente feitos em grupo


são os conflitos do projeto que a priori sempre existirão, e identificá-los pode-se trazer
inúmeras vantagens aos gestores do projeto.
Identificar esses conflitos e preparar-se para melhor lidar com eles é uma tarefa
que diferencia os gestores de projeto. Pode-se identificar o meio onde os projetos
nascem e como eles aproveitam os recursos ali existentes de modo a poder cumprir
seus objetivos. (MENEZES, 2009, p. 160)
É necessário organizar certos pontos antes de começar um projeto, como
estabelecer prioridades, separação de equipes dentro do grupo como um todo, manter
a estrutura dos procedimentos “enxuta” para registro de informações (facilidade de
comunicação), organização da programação (manter histórico dos projetos atualizados
e realizados).
Com o imenso progresso da Tecnologia de Informação, tornou-se essencial o
conhecimento e domínio na área de informática. O grande problema desse avanço
tecnológico é que não envolveu a sociedade como um todo. E o fator principal que
ocasiona a exclusão digital é a falta de infraestrutura e conhecimento nas comunidades
carentes, ou seja, a falta de recursos para acompanhar esse avanço tecnológico.
O problema central é a falta de conhecimento ao uso da tecnologia de
informação, entre jovens e adultos de comunidades menos favorecidas. Essa falta de
conhecimento acaba tornando inacessível a oportunidade de ingressar no mercado de
trabalho, tanto nas carreiras de informática ou em organizações que disponibilizam, na
maioria das vezes, cargos onde se utilizam computadores, nas quais exige dos
profissionais o máximo de competência em relação ao manuseio de ferramentas
básicas da informática na atualidade.
O foco nas aulas básicas do curso de informática passa a ser a importante para
proporcionar conhecimento, minimizando a exclusão digital.
Este trabalho mostra que é possível aplicar técnicas de ensino básico, por meio
da implementação de um curso básico em informática, totalmente gratuito, na
modalidade de inclusão digital para fins de capacitação profissional e empregabilidade,
17

para comunidades que residam nas localidades próximas à Brasília-DF, no centro


universitário do campus IESB Norte, localizado na Asa Norte de Brasília do Distrito
Federal.

1.3 Tema Proposto

A execução é tida como a fase na qual tudo o que foi planejado, de fato, tem
que acontecer. É um momento crucial para o projeto, pois de nada adiantaria ter feito a
concepção e o planejamento muito bem estruturados, se não fosse feito com que o
projeto “decolasse”, acontecesse.
Em geral, quanto melhor for o planejamento anterior, as definições e a
identificação de recursos e atividades, melhor deve ser o resultado nesse período de
execução dos projetos, menos interrupções, menos retrabalhos. Ele deve,
simplesmente, espelhar o que foi previsto. (MENEZES, 2009, p. 180)
Com base na proposta inicial, o projeto tem como tema principal a inclusão
digital o despertar do interesse no tema nas pessoas, com o objetivo de desenvolver
capacidades básicas digitais, para a construção de competências para uma
capacitação profissional, facilitando o “abrir de portas” para o mercado de trabalho.
Sabendo disso, entramos em um mérito onde se deve inicialmente conceituar a
ideia de treinamento, que segundo Chiavenato (2008, p 367) “é o processo de
desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais
produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais”. O
propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos
influenciando seus comportamentos.
Outra definição segundo o mesmo autor é a experiência aprendida que produz
uma mudança relativamente permanente em um indivíduo e que melhora sua
capacidade de desempenhar um cargo. O treinamento pode envolver uma mudança de
habilidades, conhecimento, atitudes ou comportamento. Isso significa mudar aquilo que
os empregados conhecem, como eles trabalham, suas atitudes perante o seu trabalho
ou suas interações com os colegas ou supervisor.
18

O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades


exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizarem suas
principais habilidades e capacidades para serem bem-sucedidos.

1.4 Objetivo Geral

Explorar conceitos para subsidiar um projeto social de inclusão digital em


informática básica profissionalizante com pessoas carentes, mensurando níveis de
aprendizagem, para fins de empregabilidade.

1.5 Objetivos Específicos

 Explorar e abordar conceitos da literatura corrente sobre inclusão e exclusão


social e digital, infoexclusão, responsabilidade social, informática, capacitação
profissional, mercado de trabalho para TIC e empregabilidade;
 Realizar uma pesquisa de conceitos básicos para explicar a atual situação do
projeto inclusão digital no Brasil, visando a capacitação profissional para apoiar
e introduzir essas pessoas na sociedade;
 Planejar, organizar e promover um projeto social de inclusão digital para
capacitar profissionalmente pessoas carentes desse conhecimento, por meio de
boas práticas de mercado para alcançar ou até mesmo atingir um certo nível de
empregabilidade
 Proporcionar a interação entre a Instituição e os educandos, com o intuito de
desenvolver capacidades básicas digitais, disseminando a cultura do uso das
ferramentas tecnológicas digitais para construção de competências e
capacitação profissional.
 Avaliar e mensurar resultados de níveis de aprendizado, após a realização do
curso básico em informática profissionalizante, por meio do projeto de inclusão
digital, para listar recomendações tangíveis para fins de empregabilidade.
19

1.6 Justificativas

1.6.1 Oportunidade

Com a realização do projeto o público alvo terá oportunidade de adquirir


conhecimentos básicos de informática e comunicação. Como resultado, enriquecerão
seu currículo aumentando a oportunidade de ingressar na carreira de trabalho.

1.6.2 Viabilidade

Os alunos foram selecionados por meio de questionários, e os selecionados


foram aqueles que tiraram nota máxima de até quatro pontos, seja por não terem tido
oportunidades de integrar em escolas de informática ou por terem rendas baixas para
obter acesso ao computador.
Os estudantes escolhidos, em sua maioria, são do programa Educação de
Jovens e Adultos – EJA, que procuram aperfeiçoar seu conhecimento básico em
informática profissional para terem uma melhor qualidade de vida.

1.6.3 Relevância

O objetivo principal desse projeto é dar o curso de informática e contribuir com


melhorias e com o desenvolvimento da sociedade elevando o conhecimento das
pessoas selecionadas, para que os mesmos se sintam incluídos nessa nova era digital,
e se sintam aptos à concorrer neste novo e mais exigente mercado de trabalho.
É importante estudar esse assunto, pois não é apenas relevante para a
inclusão digital, mas também para a inclusão social dessas pessoas.
Silveira (2003, p. 29) sugere que “para melhorarmos o quadro da exclusão
digital é importante tratá-la como uma questão de cidadania, sendo necessárias
políticas públicas que visem diminuir as desigualdades”. Sendo assim, primeiro é
necessário reconhecer que a exclusão digital amplia a miséria e dificulta o
20

desenvolvimento humano na comunidade local e em âmbito nacional. A constatação de


que o mercado não irá incluir na área da informação os extratos pobres e desprovidos
de dinheiro, é o segundo passo para que haja uma mudança significativa. É necessário
alfabetizar e educar a população, mas é preciso que exista uma política de escolas
públicas e gratuitas de ensino com qualidade. A terceira etapa é a capacidade do país
em gerar inovação e constatar que a velocidade de inclusão da sociedade é decisiva
para que o país aproveite as oportunidades de desenvolvimento, em um contexto de
evolução constante e globalizada. E, por último, deve-se aceitar que a liberdade de
expressão e o direito de se comunicar é um bem comum à todos, e que todos deveriam
ter acesso e condições de utilizá-los.

1.7 Resultados Esperados

Ao final do projeto, espera-se que os resultados analíticos encontrados através


de mensuração do aprendizado, possam servir de base para o surgimento e
crescimento das capacidades básicas digitais dos alunos beneficiados pelo curso.
Espera-se, também, que estas capacidades sejam continuamente estimuladas e
desenvolvidas pelos alunos, para que estes adquiram cada vez mais competências
para uma capacitação profissional satisfatória, e que possam assimilar cada vez mais
as recomendações profissionais para fins de empregabilidade, abordados neste estudo
em questão.

1.8 Estrutura do Trabalho

O trabalho é composto por quatro principais capítulos, sendo eles: Introdução,


Desenvolvimento, Estudo de Caso e Conclusão. No capítulo inicial, será feita uma
pequena apresentação sobre o tema proposto, expondo sua relevância e importância
para a sociedade.
No segundo capítulo serão abordados os principais conceitos sobre o tema,
contextualização a respeito da inclusão digital, sua finalidade e necessidade nos dias
atuais, qual a expectativa do mercado com a inserção destas pessoas, ações
21

governamentais, análise de perfil do setor de informática onde todos esses dados


servirão como base para a estruturação do estudo de caso.
No terceiro capítulo, haverá a contextualização do estudo de caso e a
necessidade de configuração de um projeto social de inclusão digital, delineia todos os
detalhes do projeto e apresenta as análises custo x benefício do estudo de caso, bem
como relaciona as recomendações de melhores práticas profissionais.
No quarto e último capítulo os objetivos específicos serão retomados para
sumarizar o a conclusão e reafirmar a proposta de solução para o problema
apresentado, e comentar os novos assuntos em trabalhos e pesquisas futuras.

1.9 Metodologia da Pesquisa

A metodologia utilizada para o processo de pesquisa deste projeto pode ser


classificada sob as seguintes características:

1.9.1 Quanto à natureza:

Ela é aplicada, uma vez que o “investigador é movido pela necessidade de


contribuir para fins práticos mais ou menos imediatos, buscando soluções para
problemas concretos”. (BERVIAN, 1996, p. 47)
Com base na metodologia aplicada, foi realizada uma pesquisa de campo para
seleção do público alvo. A fim de identificar o perfil adequado dos alunos para o curso,
forão elaborados questionários sobre informática para mensurar o nível de
conhecimento do público. Para mensuração deste resultado, foram avaliadas as notas,
sendo 4 a nota máxima para participação do curso.

1.9.2 Quanto aos objetivos:


22

Segundo Scarpim (2010, p. 14) a pesquisa exploratória “tem como objetivo


principal o aprimoramento de ideias ou descobertas de intuições.” Proporciona maior
familiaridade com o problema, tornando-o mais explicito com a construção de
hipóteses.
“O estudo de caso caracteriza-se por ser um método que analisa, detalha e
aprofunda aspectos de um fenômeno social, não sendo restrito apenas ao campo
teórico da pesquisa.” (Gil, 2002, p. 54)

1.9.3 Quanto aos procedimentos:

A pesquisa é bibliográfica, por se tratar de assuntos relacionados a fontes


secundárias, retiradas de documentos bibliográficos e de livros.
A revisão de literatura aborda conceitos sobre responsabilidade social, inclusão
e exclusão digital e social, capacitação profissional e empregabilidade.
A pesquisa bibliográfica permite um base conceitual muito maior para as
pesquisas dos assuntos abordados em relação às pesquisas diretamente às fontes.
(GIL, 2009, p.50).
23

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Responsabilidade Social

De acordo com Machado Filho (2006, p. 23) “ainda não existe um conceito
plenamente aceito sobre responsabilidade social”. Confunde-se, muitas vezes
responsabilidade social com ações sociais, reduzindo o seu escopo com atividades de
cunho filantrópico. Esse reducionismo é inadequado, distorcendo a essência do que se
espera de uma conduta socialmente responsável das empresas. Além disso, embora
não exista uma definição unanimemente aceita para o termo responsabilidade social
corporativa, a expressão se refere, de forma ampla, a decisões de negócios tomadas
com base em valores éticos que incorporam as dimensões legais, o respeito pelas
pessoas, comunidades e meio ambiente.
É importante ressaltar que na formação das aulas e no aprendizado dos alunos
do curso oferecido, tem-se a atenção de evitar ao máximo manipular as aulas a fim de
fazer com que os alunos que fazem parte do projeto mostrem um tipo de aprendizado
improcedente. Entretanto, é dada a maior importância ao aprendizado do aluno a fim
de fazer com que ele se sinta bem e melhorando com o tempo do curso.

Figura 1 – Pirâmide de Responsabilidade Social

Fonte: Machado (2006, p.24)


24

Archie Carroll (1979) propõe a subdivisão da responsabilidade social nas


dimensões econômica, legal, ética e discricionária (filantrópica).
Vale destacar também, um ponto que, muitas vezes, é pouco notado nos
debates sobre responsabilidade social, que frequentemente resvalam para o campo
ideológico sem aprofundamento da essência do conceito da responsabilidade social.
Existe um problema de semântica, uma vez que a interpretação do significado do termo
responsabilidade social não é homogêneo. Mas, usando como referencial o modelo de
Carrollm tanto as visões críticas como as favoráveis às ações de responsabilidade
social concordam quanto às responsabilidades representadas nos três primeiros
degraus da pirâmide de Carroll (econômica, legal e ética).
Sabendo que faz parte do componente do conceito mais amplo de responsabilidade
social, a responsabilidade discricionária ou filantrópica mesmo com relação ao
componente da mesma, pode existir convergências. A relação cooperativa espontânea
entre as empresas e a sociedade é justificada, na ótica da maximização do valor, nas
situações em que a empresa venha a se beneficiar de um ambiente positivo de
relacionamento social, por meio de melhoria de imagem ou reputação que gere criação
de valor no longo prazo. (MACHADO FILHO, 2006, p 29).

2.2 Exclusão Social e Digital

2.2.1 Exclusão Social

A exclusão social pode ser considerada essencialmente como uma situação de


falta de acesso às oportunidades oferecidas pela sociedade aos seus membros.
Dessa forma, a exclusão social pode implicar privação, falta de recursos ou, de
uma forma mais abrangente, ausência de cidadania, se, por esta se entender a
participação plena na sociedade nos diferentes níveis em que esta se organiza
e se exprime: ambiental, cultural, econômico, político e social. (AMARO, 2004
apud ALMEIDA, 2005, p.3)

A exclusão social é resultado da dificuldade de integração ou de inserção.


Segundo Machado (2013, p. 1) “existem normas ou níveis a atingir os quais muitos
indivíduos não conseguem alcançar”. Em todas as esferas da sociedade moderna há
níveis ou limites da normalidade que dão uma definição de insucesso em relação à
25

norma. É, precisamente este insucesso que constitui o processo de exclusão.


Machado (2013, p.1) diz que “todas as pessoas que são vítimas deste modelo
normativo sentem uma diferença que pode ser reivindicada, suportada ou injustamente
imposta”, onde esta diferença é construída à volta de valores que podem ser religiosos,
políticos ou oficiais, como o direito à escola. As pessoas que não conseguem seguir
estes valores são excluídas, quer por si própria, quer pelos outros.
O insucesso numa determinada esfera social não conduz, propriamente, à
exclusão social, mas a acumulação de insucessos ou de deficiências causa,
certamente, a exclusão social.

2.2.2 Tipos de Exclusão Social

Existem diversos tipos de exclusões sociais de acordo com Ocas (2009, p.1)
que diz que são cinco ordens de exclusão social: econômica, social, cultural, patológica
e comportamento autodestrutivo.

Exclusão Social de ordem Econômica: este tipo de exclusão social é caracterizado


pelas más condições de vida, com baixos níveis de instrução e qualificação
profissional, e pelo emprego precário ou desemprego. Trata-se da pobreza.

Exclusão Social de ordem Cultural: este tipo de exclusão está relacionado com
fatores culturais, em fenômenos como o racismo, a xenofobia, dificuldade de
integração social de minorias éticas.

Exclusão Social de ordem Patológica: situação de origem patológica do indivíduo,


de natureza psicológica ou mental, podendo, neste caso, ser causa de ruptura familiar.
Como exemplo: doentes psiquiátricos.

Exclusão Social por Comportamentos Autodestrutivos: está relacionada com os


grupos de indivíduos que por uma ou outra razão se colocaram numa situação
prejudicial para eles. Comportamentos relacionados com o alcoolismo, a prostituição, a
droga, entre outros, o que gera a exclusão desses indivíduos. Geralmente tem origem
na pobreza.
26

2.2.3 Fatores de Exclusão Social

Figura 2 – Fatores de Exclusão Social

Fonte: Borba (2011, p.7)

Caracteriza-se por um conjunto de fenômenos que se configuram no campo


alargado das relações sociais contemporâneas: o desemprego estrutural, a
precarização do trabalho, a desqualificação social, a desagregação indenitárias,
a desumanização do outro, a anulação da alteridade, a população de rua, a
fome, a violência, a falta de acesso a bens e serviços, à segurança, à justiça e
à cidadania, entre outras. ( LOPES, 2006 apud BORBA, 2011, p.5)

Segundo Mazza (2005 apud BORBA, 2011, p.5) a inacessibilidade ao mercado


de trabalho também é um fator de exclusão social, onde a incapacidade de gerar uma
renda familiar de subsistência, a desvalorização ou falta de reconhecimento do trabalho
diário do indivíduo, a discriminação e a ausência de proteções legais básicas do
trabalho, incluem a segregação física em comunidades marginais, gerando uma baixa
27

qualidade dos empregos, condições de trabalho inseguras e o abandono prematuro da


escola.
Outros fatores de exclusão social são a pobreza, fome, desigualdade
educacional, violação da justiça social e solidariedade social, desemprego, grupos
associados a carências múltiplas que são privados de seus direitos como cidadãos,
entre outros.

2.2.4 Exclusão Digital

A exclusão digital refere-se às consequências sociais, econômicas e culturais


da distribuição desigual no acesso a computadores e Internet. Para Spagnolo (2003
apud GROSSI, 2012, p. 8) “a exclusão digital é o termo utilizado para sintetizar todo um
contexto que impede a maior parte das pessoas de participar dos benefícios das novas
tecnologias de informação”. Trata-se de um assunto que é ao mesmo tempo amplo e
complexo, bem como algo que está em debate permanente no meio acadêmico, nos
governos e entre as lideranças sociais.
De acordo com Iizuka (2003, p. 45) “a tecnologia, especialmente no que se
refere ao acesso e uso da Internet, tem se apresentado, para alguns especialistas,
como um meio para transformar a sociedade, as organizações e a forma como as
pessoas interagem com o seu meio”. Desde o início do século a exclusão digital é algo
que traz implicações na sociedade moderna, também chamada de sociedade de
conhecimento e das novas descobertas. Cria-se certa expectativa de que a
comunicação e a informação sejam democratizadas a partir da introdução das novas
tecnologias e que o conhecimento, a partir disso, avance e chegue ao mais longínquo
ponto do planeta.
Segundo Canêdo (2012, p. 1) “a desigualdade social entra na Era Digital num
momento onde a aquisição de conhecimento é fundamental para o aumento da
produtividade e que se reverte no final em poder”.

Sejam por motivos sociais, econômicos, políticos e/ou culturais, o acesso às


vantagens e benefícios trazidos por essas novas tecnologias de informação e
comunicação não atinge a sociedade como um todo. A grande massa fica
restrita a buscar meios de não ficar pra trás nessa busca pelo “poder que o
mundo digital proporciona”. A falta de uma infraestrutura de telecomunicação é
28

um fator critico de fracasso no processo para minimizar a exclusão digital.


(CANÊDO (2012, p. 2)

Figura 3 – Cadeia da Tecnologia

Fonte: Canêdo (2012, p. 1)


O acesso às vantagens e benefícios trazidos por essas novas tecnologias de
informação e comunicação não atinge a sociedade como um todo. Segundo Martins
(2010, p. 1) “a exclusão digital se diz respeito às consequências sociais, econômicas e
29

culturais da distribuição desigual do acesso a computadores e Internet”. Aqui se exclui


a telefonia, mesmo pertencendo ao mesmo grupo de produtos de tecnologia avançada,
pois o telefone possui características bem diferentes dos demais produtos tecnológicos
– que podem ser utilizados por pessoas tecnicamente sem nenhuma escolaridade,
enquanto os computadores e a Internet exigem um grau mínimo de instrução.
Takahashi (2000 apud PORTAL EDUCAÇÃO, 2013, p.2) diz que “é urgente
trabalhar no sentido da busca de soluções efetivas para que as pessoas dos diferentes
segmentos sociais e regiões tenham amplo acesso à Internet, evitando assim que se
crie uma classe de infoexcluídos”. No Brasil outros fatores além dos econômicos
contribuem para a não inclusão digital, pois de uma forma geral, os custos dos
aparelhos e o acesso à telefonia melhoraram nos últimos anos, favorecendo assim o
acesso à Rede. Dentre estes fatores estão:

 Nível de escolaridade: muitos brasileiros possuem baixa escolaridade, o que


dificulta a penetração no mundo letrado, inclusive a Internet;
 Aspectos socioculturais: existe ainda uma cultura ”antiinternet” e modernização,
onde muitos a veem como desnecessária ou supérflua. Não existe ainda uma
cultura impregnada para o uso da informática, para sua linguagem e
particularidades;
 Faixa etária: ainda existe uma grande resistência da população adulta e idosa
para o uso da Rede. Esses possíveis usuários utilizam pouco ou subutilizam os
recursos que a Internet dispõe;
 “Usabilidade”: este termo refere-se ao quanto uma interface é amigável, ou seja,
se o usuário necessita de conhecimentos e habilidades específicas para lidar
com as linguagens da Internet ou se as interfaces são simples e fáceis de
manipular e interagir;
 Ações educativas: a Escola brasileira ainda não incorporou a cultura da
sociedade da informação. Dessa forma, é necessária a penetração da Internet
nas escolas, mas com uma visão educativa e inclusiva para a real
democratização das tecnologias em nossa sociedade;
30

Um parceiro importante no combate á exclusão digital é a educação. A


educação é um processo e a inclusão digital é um elemento essencial deste
processo. Instituições de ensino, tanto públicas como particulares, devem
contribuir para o aprendizado e interação dos cidadãos com as novas
tecnologias, sendo para isso necessária a atuação governamental e da própria
sociedade. Atualmente, o termo sociedade do conhecimento, ou da informação,
vem sendo usado para designar uma nova forma de sociedade, onde o recurso
mais importante é o capital intelectual, que é cada vez mais exigido de quem
deseja conseguir um emprego. (SILVA-FILHO, 2003 apud ALMEIDA, 2004, p.
6)

Almeida (2004, p.7) enfatiza mais dizendo que “a exclusão digital influencia
diretamente no desenvolvimento da sociedade da informação no Brasil, visto que priva
os excluídos digitalmente de interagirem com as informações”. Medidas de inclusão
digital são necessárias para possibilitarem a esses cidadãos agregarem cada vez mais
conhecimento e desenvolverem o capital intelectual, colaborando para a evolução
social, cultural e econômica de nosso país e caminhando para extinguir a divisão entre
ricos e pobres de informação.

2.3 Inclusão Digital e Social

2.3.1 Inclusão Social

Processo que garante às pessoas em risco de pobreza e exclusão social aceda


às oportunidades e aos recursos necessários para participarem plenamente nas
esferas econômica, social e cultural e beneficiem de um nível de vida e bem-
estar considerado normal na sociedade em que vivem. (COM, 2003 apud
BORBA, 2011, p. 4)

A inclusão social está relacionada com a procura de estabilidade social através


da cidadania social, ou seja, todos os cidadãos têm os mesmos direitos na sociedade.
A cidadania social preocupa-se com a implementação do bem-estar das pessoas como
cidadãos. É um processo pelo qual a exclusão social é amenizada.
De acordo com Pacievitch (2011, p.1) “inclusão social é um termo amplo,
utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas”, ou seja,
é utilizado ao fazer referência à inserção de pessoas consideradas excluídas, que não
31

tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade, por motivos como condições


sócio- econômicas, gênero, raça e falta de acesso a tecnologias.

A inclusão social, em suas diferentes faces, é efetivada por meio de políticas


públicas, que além de oficializar, devem viabilizar a inserção dos indivíduos aos
meios sociais. Para isso, é necessário que sejam estabelecidos padrões de
acessibilidade nos diferentes espaços (escolas, empresas, serviços públicos),
assim como é necessário o investimento em formação inicial e continuada dos
profissionais envolvidos no processo de inclusão, principalmente dos
professores. (PACIEVITCH, 2011, p.2)

A inserção dessas pessoas que se encontram a margem da sociedade ou o


acesso as tecnologias aos excluídos digitais ocorre, geralmente, por meio de projetos
de inclusão social.

2.3.2 Fatores da Inclusão Social

Figura 4 – Fatores da Inclusão Social

Fonte: Borba (2011, p.7)


32

A valorização das pessoas e grupos independentes de religião, etnia, gênero


ou diferença de idade; estruturas que possibilite possibilidades de escolhas;
envolvimento nas decisões que afetam a si em qualquer escala; disponibilidade de
oportunidades e recursos necessários para que todos possam participar plenamente na
sociedade, são fatores de inclusão social.
De acordo com Sen (2000 apud Borba, 2011, p. 5) “segurança, proteção,
segurança social, direitos democráticos e oportunidades comuns de participação
política”, também fazem parte dos fatores de inclusão social.
Para Lopes (2006 apud Borba, 2011, p. 5) um dos fatores são “programas
institucionais de encontro a exclusão social.
Barry (1998 apud Borba, 2011, p.5) considera que a justiça social e a
solidariedade social fazem parte dos fatores da inclusão social.
Já Mazza (2005 apud Borba, 2011, p.5) diz que “a melhoria do capital humano
por meio da educação, do treinamento e de empregos de melhor qualidade” pode
contribuir significativamente para o aumento da inclusão social.

2.3.3 Inclusão Digital

A inclusão digital é o grande desafio em tempos de predominância da cultura


digital na sociedade. Tornar acessível as tecnologias de informação e comunicação
para todos os seguimentos sociais é hoje imprescindível para o exercício da cidadania
onde o motor social se encontra no acesso e na manipulação da informação. A
inclusão digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Uma
pessoa quando entra no mundo digital, ela não só aprende sobre informática e a
digitar, como se torna útil para um quadro social.
Segundo Spagnolo (2003 apud GROSSI, 2012, p. 8) “a inclusão digital consiste
no processo de democratização do acesso às novas tecnologias e melhores condições
de vida a todos os cidadãos, possibilitando estes a inserirem na sociedade
informacional”. A inclusão digital é um processo que envolve muito mais do que a
simples oferta de equipamentos e softwares. Incluir digitalmente é permitir ao cidadão o
desenvolvimento de habilidades que vão de tarefas básicas, como escrever e-mails e
33

reconhecer um spam, a atividades complexas, como pesquisar de maneira eficaz,


acessar serviços e produzir um vídeo e transmitir via web.

Inclusão digital pode ser considerada alfabetização digital. É a aprendizagem


necessária ao indivíduo para interagir no mundo das mídias digitais, podendo
não apenas saber onde encontrar a informação, mas também qualificá-la e
torná-la útil para o seu dia a dia. (FONSECA, 2014, p.2)
Rodrigues (2009, p.1) diz que “inclusão digital é aquilo que permite que
pessoas ou grupos que não tem acesso a tecnologia digital passem a usar a máquina e
as redes a seu favor”. No Brasil, hoje, apesar do crescimento da Internet, ainda existem
milhões de excluídos digitais ou excluídos digitais com algum acesso em redes sociais.
Essas pessoas tem perfil nas redes sociais, mas não sabem “ler” uma página de
Internet, não sabem pesquisar em sites de busca, não sabem navegar identificando os
caminhos que permitem ir e voltar com independência. Rodrigues (2009, p.1) diz que “a
inclusão digital depende de letramento digital e letramento digital depende de conteúdo
e ambiente intuitivo, atraente”.
Para Infojovem (p.1) “um indivíduo que está incluído na sociedade digital é
capaz de desenvolver a capacidade de tornar prático e melhorar suas condições de
vida a partir do maior aproveitamento das potencialidades destas ferramentas de
informação e comunicação”. Á medida que as estatísticas crescem sobre a quantidade
de pessoas que estão tendo acesso a um computador no país, cada dia nasce uma
nova iniciativa governamental tentando promover a inclusão. Contudo eles são
insuficientes diante da dimensão socioeconômica que o Brasil está inserido.
A Inclusão Digital pode ser considerada como um processo facilitador no
desenvolvimento e auxílio da promoção da educação, inserção social e
desenvolvimento de economias locais da comunidade assistida. (SILVA, 2010, p.2)
É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de
uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu
do termo digital divide que em inglês significa algo como divisória digital. Hoje, a
depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da
informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente
corretas. A inclusão torna-se fator predominante para o estabelecimento de uma nova
34

cidadania que possibilite não apenas o aumento da empregabilidade, mas das


condições para o desenvolvimento das comunidades e resolução de seus problemas,
participação e autonomia crítica para mudanças nas práticas políticas, promovendo a
inclusão social, como explica Assumpção e Mori (2006 apud GROSSI, 2012, p. 4).
A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos:
computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas, pois não basta apenas o
cidadão possuir um simples computador conectado à internet que considerará que ele
seja um incluído digitalmente. A pessoa precisa saber no que está mexendo. Segundo
Silva (2010, p.3) “as estratégias inclusivas estão nos projetos e ações que facilitam o
acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC)”. Esses projetos inclusivos são conhecidos como processo social.
A inclusão digital deve ser tratada como política pública, de caráter universal, e
como estratégia para construção e afirmação de novos direitos e consolidação
de outros, pela facilitação de acesso a eles. A inclusão digital como política
pública significa que ela seja assumida ativamente pela sociedade para
proporcionar o acesso aos equipamentos, linguagens, tecnologias e habilidades
necessárias para usufruir das tecnologias de informação e comunicação. Essas
iniciativas podem ser desenvolvidas por indivíduos, empresas, governos,
organizações não governamentais, coletivos, movimentos sociais, grupos
informais, mas principalmente de maneira co-participativa. (GROSSI, 2012, p.
9)

Incluir digitalmente significa antes de tudo, melhorar as condições de vida de


uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. Portanto, essa
inclusão ultrapassa os limites da simples instalação de laboratório de informática, da
concessão do uso da Internet e/ou permitir o aprendizado do uso de softwares e
hardwares. Somente colocar computadores nas mãos das pessoas ou vendê-los a um
preço menor não é inclusão digital. É preciso ensiná-las a utilizá-los em benefício
próprio e coletivo.

A instalação de computadores nas escolas, por exemplo, é uma das


alternativas que se mostraram mundialmente eficientes nos países em
desenvolvimento – desde que sejam levados a sério, com instrutores,
equipamentos funcionando e diretrizes claras. São essas as grandes
dificuldades. Em geral, o pessoal envia os computadores, discursa, sai e
pronto. Cada um que se vire. Com diretrizes sérias, o aluno não apenas
aprende o que tem que aprender na sala de aula, mas também sai da escola
com um ofício. A longo prazo, é notória a inclusão social que ações assim
podem gerar. (WARSCHAUER, 2005 apud GROSSI, 2012, p. 10)
35

Estas ações de inclusão digital têm contribuído com a inclusão social. Por meio
desta inclusão as camadas mais carentes da população podem se beneficiar das
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs) para ter acesso e
disseminar a informação e o conhecimento, além de ter acesso ao lazer, à cultura e
melhores oportunidades no mercado de trabalho.
De acordo com Martins (2010, p. 2) “incluir digitalmente não é apenas
alfabetizar a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir
do manuseio dos computadores”. O erro de interpretação é comum, porque muita
gente acha que inclusão digital é colocar computadores na frente das pessoas e
apenas ensiná-las a usar Windows e pacotes de escritório. Martins (2010, p.3) diz
também que “não é apenas ensinar o bê-á-bá da linguagem informatiquês, mas
mostrar como as pessoas podem ganhar dinheiro e melhorar de vida com a ajuda do
computador e seus aparatos avançados”, ou seja, para que a inclusão digital diminua o
efeito colateral da exclusão digital, é necessário capacitar as pessoas com essas
tecnologias para que possam utilizá-las em benefício próprio e coletivo e ao mesmo
tempo tornando essas pessoas com sendo crítico de tudo o que pode acontecer ao seu
redor.

2.3.1 Impacto das Novas Tecnologias

Através de uma velocidade assustadora, o mundo está sendo bombardeado de


informações, produtos e serviços tecnológicos que sugerem a todo o momento uma
infinidade de utilidades oferecidas pela internet, como tablets, celular com acesso à
internet, criando assim, entre outras possibilidades, a capacidade de receber
informações via satélites e trocar estes dados com pessoas situadas em diferentes
regiões.

São perceptíveis as diversas modificações nos mais variados setores: na esfera


do trabalho, encontra-se embrenhada ao hábito diário a presença cada vez
mais forte dos computadores, da internet e dos telefones celulares; na esfera
educacional, grande número de pesquisadores, docentes e estudantes
espalhados por todo o mundo encontram, na rede de computadores, um fator
tecnológico determinante responsável pelo enriquecimento do ensino. (CÉLIO,
2012, p.3)
36

Com tudo girando em torno da tecnologia, estar inserido digitalmente tornou-se


uma condição fundamental para a existência de habitantes globais na interação com o
mundo da informação e da comunicação. É necessário, portanto, investir na criação de
competências suficientemente amplas, permitindo ao cidadão uma atuação efetiva na
produção de bens e serviços, tomar decisões fundamentadas no conhecimento, operar
com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar
criativamente as novas mídias, seja em usos simples e rotineiros, seja em aplicações
mais sofisticadas. Trata-se também de formar indivíduos para aprender a aprender, de
modo a serem capazes de lidar positivamente com a contínua e acelerada
transformação da base tecnológica. (CÉLIO, 2012, p. 3)
A sociedade transita hoje no que se convencionou denominar Era Digital. Os
computadores ocupam espaço importante e essencial no atual modelo de sociabilidade
que configura todos os setores da sociedade, comércio, política, serviços,
entretenimento, informação, relacionamentos. Os resultados desse processo são
evidentes, sendo que essas transformações mudaram o cenário social na busca pela
melhoria e pela facilitação da vida e das práticas dos indivíduos.
Segundo Kohn (2007, p. 5) “as tecnologias digitais possibilitaram uma nova
dimensão dos produtos, da transmissão, arquivo e acesso à informação alterando o
cenário econômico, político e social”. Com isso as pessoas precisam estar conectadas
junto com a inovação, pois não só a sociedade exige um novo conhecimento, como as
próprias organizações exigem que o colaborador tenha no mínimo um conhecimento
sobre computador e internet. Hoje, qualquer informação pode ser obtida
instantaneamente e de qualquer parte do mundo com o a nova tecnologia. A internet
fez o cidadão potencialmente interagente e agente comunicador. Ele não só passou a
ter um acesso maior a informação como pode participar dela diretamente, opinando e
interagindo ao mesmo tempo em que a recebe.

2.4 Capacitação Profissional

Com a crescente demanda de mercado aumentou a necessidade de


aprendizado, elevando a busca de educação continua que retrata muito bem a
capacitação profissional diretamente associa aos desafios de novas predisposições
37

para o desenvolvimento profissional. A capacitação profissional tem um papel


fundamental no desempenho de competência que se torna a porta de entrada para
obtenção de sucesso no mundo do trabalho.
Competência refere-se a “um sistema de conhecimentos, conceituais e
processuais, organizados em esquema operatórios que permitem, no interior de uma
família de situações, a identificação de uma ação eficaz”... “Competência integra os
conhecimentos sobre objetos e ações”, representando um dos princípios organizadores
da formação. Sendo assim, a competência é inseparável da ação, e os resultados
teóricos e/ou técnicos são utilizados de acordo com a capacidade de executar as
decisões que ela (a ação) sugere. (DESAULNIERS, 1998, p. 8).
Segundo Julieta, “a utilização cada vez mais generalizada da categoria
formação traduz, de alguma forma, o movimento segundo o qual se tende hoje a
redefinir os conteúdos ensinados nos diferentes segmentos do sistema organizacional,
que vão articulando mais estreitamente ao sistema de emprego. Assim, a formação
consiste numa categoria que envolve varias categorias referentes à vida social, como
aprendizagem, reciclagem, aperfeiçoamento, promoção social, formação profissional,
empregabilidade, educação de adultos, formação continua, educação permanente,
educação popular.” (DESAULNIERS, 1998, p. 11 e 12)
Competência é resultado da capacitação Profissional. Com ela você compete
no mercado. Compreende os conhecimentos adquiridos, as habilidades físicas e
mentais, o jeito de atuar e a experiência.

2.5 Empregabilidade

No decorrer das últimas décadas observou-se que a questão da qualificação


profissional − entendida como requisito da empregabilidade − vem se constituindo
como importante desafio a ser enfrentado pelos profissionais que pretendem se inserir
no mercado de trabalho. (DEDECCA, 1998).
Apesar da crescente valorização da qualificação profissional, considerada
requisito-chave para a inserção no mercado de trabalho, pesquisa recente feita por
Ramos (2006) indica que um contingente expressivo de trabalhadores brasileiros mais
escolarizados não consegue obter ocupações à altura de suas qualificações. De acordo
38

com a referida pesquisa, o desemprego afeta de forma mais intensa indivíduos que,
apesar da elevada escolaridade (curso superior completo), são oriundos de estrato
social menos favorecido. Segundo o pesquisador, o desemprego entre os mais pobres
é 17 vezes maior do que entre os mais ricos, com o mesmo nível de estudo. O
contraste entre os resultados da pesquisa e a mencionada valorização da formação
profissional enseja a indagação quanto ao impacto da qualificação na empregabilidade
do indivíduo. Será a qualificação profissional um elemento decisivo para a obtenção de
emprego/trabalho ou essa é apenas mais um requisito para a empregabilidade, porém
subordinada em importância à origem social de seu detentor? Ademais, chama
atenção para elementos importantes, porém menos objetivos, que também afetam a
empregabilidade dos trabalhadores: a origem social e a rede de relacionamentos. De
acordo com Ramos, o “berço” é fundamental para garantir a inserção no mercado de
trabalho, mas isso não significa que a educação não seja relevante no que tange à
empregabilidade.
Sabendo disso, o objetivo principal é a preocupação em relação a
empregabilidade dos alunos no mercado de trabalho, onde a partir da conclusão do
projeto e do curso, poderão ingressar com certificado no mercado de trabalho com o
curriculo mais completo a fim de poder e conseguirem exercer trabalhos e serviços
básicos na informática.
39

3 ESTUDO DE CASO

3.1 Contextualização do Estudo de Caso

O estudo de caso proposto, foi planejado no formato de um projeto social de


Inclusão Digital denominado como “Inclusão.com”, com participação de 18 alunos
formandos em Administração do Centro Universitário IESB, sob orientação do
Professor Msc. Regiano Alves, com finalidade de proporcionar aulas de informática
profissionalizante para alunos com baixíssimo ou nenhum conhecimento, moradores do
Distrito Federal.
A seleção do público alvo do projeto foi feita por meio de questionários aplicados
em Escolas Públicas do Distrito Federal, sendo elas: Centro Educacional Darcy Ribeiro
e Centro de Ensino Médio 01, localizadas no Paranoá e Escola Classe Varjão,
localizada no Lago Norte; no Laboratório Clínico – Sabin, com funcionários da área de
apoio, manutenção, coleta e transporte e Funcionários do Apoio do Centro Universitário
IESB da Asa Norte. Os critérios determinantes para a seleção dos alunos foram as
notas alcançadas por eles nos questionários, composto por 10 perguntas, cada uma
valendo um ponto, onde a nota esperada para que pudesse participar do projeto fosse
no máximo quatro.
Para tanto, o público-alvo deste projeto são jovens e adultos carentes de
tecnologia, funcionários do Laboratório Clínico – Sabin e do Centro Universitário IESB
da Asa Norte.
40

Para o Projeto, montou-se uma equipe com 18 formandos, comprometidos a


levar maiores informações a pessoas carentes de conhecimentos em informática, com
objetivo de auxiliá-los a se capacitarem para o mercado de trabalho.
Foram necessários 8 encontros, aos sábados, onde cada aula teve duração de 4
horas, totalizando 32 horas de curso. Foram ministradas aulas de Introdução de
Processo de Dados (IPD) e Desktop e Windows XP; Processador de textos no Word;
Planilha de Cálculos no Excel; e Recursos Web – Internet Explorer/ Google Chrome.
Para que se pudesse avaliar o nível de conhecimento adquirido em sala de aula
e fazer um comparativo com o que sabiam, ou achavam do assunto, foram aplicados
testes antes e após as aulas. Desta forma, foi possível analisar graficamente o
aproveitamento das aulas.
Foram disponibilizados três laboratórios de informática do Campus Norte do
Centro Universitário IESB, com aproximadamente 30 computadores e com Windows 7
instalado em todas as máquinas do curso, no período de 11 de abril a 13 de Junho de
2015, sendo sorteado um pen drive por laboratório após cada aula. No dia 13 de Junho
foi feito o encerramento do curso com a Palestra Motivacional da Gerente da
Universidade Corporativa do SABIN, Juliana Alcântara, além da entrega dos
certificados do curso, currículo vitae pessoal impresso (feito por eles durante a aula de
Processador de Textos – Ms. Word II), Coffee Break, entrega de um tablete para o
aluno que teve as melhores notas do curso e nenhuma falta e sorteio de três cestas
básicas.
Todos os 18 formandos, participaram das tomadas de decisões para o
desenvolvimento do projeto. Para as primeiras reuniões, antes do início do curso, foi
necessária a divisão de tarefas e criação de subgrupos para que fosse possível
aumentar a eficácia, visto o curto período de tempo para o andamento e a alta
demanda de atividades. Desta forma, na primeira reunião de discussão, foram
alinhados objetivos dos participantes para definição do tema proposto, e divisão de
conteúdo a serem pesquisados. As matérias escolhidas foram:
 IPD e Desktop Windows XP
 Processador de Textos – Word I e II
 Elaboração de Currículo e exercícios Word
41

 Planilha de Cáculo Excel I e II


 Apresentação Power Point e recursos WEB – Internet Explorer/ Google
Chrome
42

3.1.1 Cronograma do Projeto

Figura 5 – Cronograma do Projeto

Fonte: Elaborato pelos autores


43

3.2 Desenvolvimento do Estudo de Caso

3.2.1.1. Cronograma de Atividades

O Cronograma de Atividades foi criado para o planejamento estratégico de


execução do Projeto, na qual foi organizado de forma sistemática as atividades a
serem desenvolvidas. O projeto foi elaborado e concretizado por 18 alunos formandos
em Administração, comprometidos a levar maiores informações a pessoas carentes de
conhecimentos em informática, com objetivo de auxiliá-los a se capacitarem para o
mercado de trabalho.
Na primeira reunião do grupo do projeto, ficou definido quem assumiria a
liderança e a separação de componentes por equipes. Foi construída e repassada ao
grupo a elaboração da carta de patrocínio, para avaliação da mesma, sendo esta
servida como base inicial para divulgação do projeto.
Organizados em grupos específicos, tais como Equipe de Patrocínio, de
Seleção de Público Alvo, de Instrutores, de Redação da Monografia, de Marketing, de
Métrica e Análises Estatísticas, os alunos organizadores do Projeto prepararam toda a
estrutura física e material para que os jovens participantes pudessem se sentir
motivados e engajados a participarem do curso oferecido.
A equipe de Seleção de Público Alvo elaborou um questionário que foi aplicado
em algumas instituições, detalhadas no tópico 3.1, que retrata a questão do
levantamento.
A equipe de Instrutores ficou responsável pelo planejamento das aulas e
elaboração das apostilas. O material das apostilas foi preparado de forma que os
alunos pudessem aprender na teoria e na prática o que estava sendo ensinado.
Durante o tempo de aula, os alunos acompanhavam nas apostilas, respondendo ao
final questionário referente ao material que lhes foi passado. No decorrer de cada
semana eram disponibilizados exercícios e apostilas para estudo e avaliação do grupo.
Cada detalhe e preparação para início do curso foi sendo definido nas reuniões das
equipes.
Na primeira aula ministrada, de IPD e Desktop, os alunos aprenderam sobre
como ligar e desligar a máquina, o que era cada componente do computador, sua
44

função, como manusear o mouse, onde salvar documentos e como acessar arquivos
salvos no computador.
Na aula de Processador de Textos – Word I e II, segunda e terceira aula, os
alunos aprenderam todas as funções do Word, desde digitar um texto na formatação
simples, até montar tabelas. Por ser um conteúdo extenso, essa matéria precisou ser
dividida em 3 sábados, onde nos dois primeiros aprenderam a funcionalidade do
programa, e no terceiro aprenderam a montar o próprio currículo.
Na aula da Planilha Excel I e II, quarta e quinta aula, os alunos aprenderam a
elaborar planilhas usando exemplos do dia a dia, como compra de supermercado.
Aprenderam a montar tabelas e gráficos e calcular as contas básicas na planilha, como
subtrair, somar, dividir e multiplicar.
E na última aula, apresentação de Power Point e recursos WEB, os instrutores
ensinaram os alunos como montar um slide para situações futuras, e como acessar a
Internet para outros fins, como uma pesquisa no Google, e não apenas para redes
sociais.

3.2.1.2. Equipes e Distribuição de Responsabilidades

Líder de Equipe

Os líderes são responsáveis pelo gerenciamento das atividades e estão


envolvidos em todas as atribuições de funções das equipes. É também responsável
pela organização geral do projeto, apresentando disponibilidade para resolver qualquer
tipo de problema sendo o interlocutor das informações que devem ser transmitidas ao
orientador e ao grupo.

Equipe de Patrocínio
Os patrocinadores têm funções muito importantes para o sucesso do projeto,
além de atribuir recursos financeiros que se torna o ponto principal da alta
administração. Responsáveis pelo investimento do início ao fim.
45

Equipe da Seleção de Público-Alvo


A equipe é responsável por selecionar o público adequado para o projeto. Essa
equipe é a base do projeto, pois o ponto chave para iniciativa do curso foi o público
alvo.

Equipe de Instrutores (professores)


Os professores são responsáveis pela elaboração do conteúdo de aula e os
instrutores são os auxiliares das aulas, tirando dúvidas e ajudando os alunos quanto às
dificuldades.

Equipe Redação Monografia (TCC)


Tem a função de desenvolver todo a parte escrita do projeto, descrevendo
desde o problema ao estudo realizado, unindo a situação atual com base nas
pesquisas cientificas.

Equipe de Marketing

Tem como função a divulgação do projeto, com atualização da Home Page no


Facebook.

Equipe de Apoio
Equipe disponível para apoio em várias atividades, como por exemplo: apoio
na organização do lanche no intervalo das aulas, recepção dos alunos no início do
projeto, nos sorteios no final das aulas e apoio como monitores durante as aulas.

Equipe de Métrica e Análises Estatísticas

Responsáveis pela análise dos resultados de testes realizados nas aulas, de


acordo com o desempenho dos alunos, mostrar estatisticamente esses resultados.
46

Tabela 1 - Quadro de equipes

Fonte: Elaborado pelos autores


47

3.2.2. Levantamento de Público-Alvo

A seleção do público alvo do projeto foi feita através de questionários aplicados


em Escolas Públicas do Distrito Federal, sendo elas: Centro Educacional Darcy Ribeiro
e Centro de Ensino Médio 01, localizadas no Paranoá e Escola Classe Varjão,
localizada no lago norte; no Laboratório clínico – Sabin, com funcionários da área de
apoio, manutenção, coleta e transporte, Funcionários do Apoio do Centro Universitário
IESB da Asa Norte e Funcionários de serviços gerais do Instituto Federal de Brasília -
IFB. Os critérios determinantes para a seleção dos alunos foram as notas alcançadas
por eles nos questionários, composto por 10 perguntas, cada uma valendo um ponto,
onde a pontuação máxima atingida para que pudesse fazer parte do projeto fosse
quatro.

3.2.2.1. Questionário para pesquisa de nível de conhecimento

Para a criação dos questionários, a equipe de Instrutores montou 10 exercícios


com os diversos temas sobre informática com a finaldade de avaliar o nível de
conhecimento das pessoas convidadas para o Projeto. O questionário valia 10 pontos,
mas foi usado como critério para alcançar o objetivo da pesquisa, que a nota máxima
como aprovação seria 4. Esta nota mostraria o nível de conhecimento que estava
sendo buscado, pois para participar do Projeto o aluno tinha que ter baixo nível de
aprendizagem sobre informática.

3.2.3. Treinamento em Inclusão Digital – Projeto INCLUSAO.COM

3.2.3.1. Grade curricular

Com a finalidade de atingir o objetivo geral deste trabalho, através da


exploração de conceitos para subsidiar um projeto social de inclusão digital em
informática básica profissionalizante com pessoas carentes, para fins de
empregabilidade, foram elaboradas aulas e atividades individuais de acordo com o
desempenho das turmas, mantendo o conteúdo programático, para que desta forma
fosse possível se mensurar os níveis de aprendizagem.
48

Tabela 2 - Tabela de Conteúdo


Aulas Conteúdo
Aula 01 IPD e Desktop Windows XP
Aula 02 Processador de Textos Ms. Word I
Aula 03 Processador de Textos Ms. Word II
Aula 04 Elaboração de Currículo e Exercícios Word
Aula 05 Planilha de Cálculo Ms. Excel - I
Aula 06 Planilha de Cálculo Ms. Excel – II
Aula 07 Recursos WEB – Ms. Internet Explorer I
Aula 08 Encerramento do curso e entrega de Certificados
Fonte: Elaboração própria

3.2.3.2. Conteúdo programático

Tabela 3 – Tabela de Conteúdo Programático


Conteúdo Matéria dada em Sala
Apresentação do Windows, seus
IPD e Desktop Windows XP ícones, desligamento do computador e
exercícios;
Apresentação do Word, suas funções
Processador de Textos Ms. Word I
e atividades para exercitar a digitação;
Utilização da ferramenta Word para
Processador de Textos Ms. Word II
produção de textos e formatação
Resolução de exercícios no Word e
Elaboração de Currículo e Exercícios Word
criação de textos;
Apresentação da ferramenta do Excel
Planilha de Cálculo Ms. Excel - I
e resolução de exercícios;
Utilização de ferramentas do Excel
Planilha de Cálculo Ms. Excel – II (Fórmulas, criação de gráficos) e
resolução de exercícios;
Recursos WEB – Ms. Internet Explorer I Introdução a ferramenta Power Point,
49

Criação e apresentação de Slides,


História da Internet, Domínios da
Internet, Como conectar-se a internet;
Encerramento do curso e entrega de
Certificados
Fonte: Elaboração própria

3.2.3.3. Material Didático

Os materiais utilizados no curso foram elaborados pela equipe de instrutores,


com base no conteúdo programático elaborado antes do início das aulas,
contemplando os principais programas do pacote Office (Word, Excel e Power Point),
além da utilização da internet para fins de pesquisas.

3.3. Análises Custo x Benefício do Estudo de Caso

3.3.1. Testes de avaliação e mensuração de níveis de aprendizado

Gráfico 1 – Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB2

Fonte: Dados da pesquisa


50

De acordo com o gráfico 1 do Laboratório 2, pode-se observar que nas aulas


de Word II e Currículo a média das notas do teste 1 ficou abaixo da média,
respectivamente 1,81 e 1,19, tendo uma evolução nas notas logo em seguida. O teste
2 também ficou abaixo da média nas duas aulas citadas, tendo como nota 2,10 e 0,85,
respectivamente, também apresentando uma evolução nas aulas seguintes.

Gráfico 2 - Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB7

Fonte: Dados da pesquisa

Comparando o gráfico 2 com o 1, nota-se que o desempenho dos alunos do


Laboratório 7 foi progressivo comparando os dois testes aplicados. Pelo fato de ter
acontecido um evento com os alunos desta turma, e eles não comparecerem à aula de
Word II, houve uma queda brusca na média, sendo recuperado o desempenho
rapidamente nas aulas seguintes.
51

Gráfico 3 - Média dos Exercícios de Verificação de Aprendizagem LAB9

Fonte: Dados da pesquisa

De acordo com o gráfico acima, pode-se observar que na turma do Laboratório


9 o teste 2 manteve a média acima do teste 1 constantemente. Com isso foi observado
que nesta turma o desempenho dos alunos foi satisfatório, visto que não houve queda
nas médias dos testes finais.
Analisando as três turmas diante dos gráficos apresentados, percebeu-se que
a turma do Laboratório 9 evoluiu consideravelmente no decorrer do curso. O Projeto
conseguiu por meio do curso de informática alcançar o resultado esperado, ou seja,
conseguiu transmitir conhecimento.

3.3.2. Coleta e tabulação de resultados

Foi utilizado como instrumento de coleta de dados, testes de verificação de


aprendizado de cada matéria do treinamento feito antes e após as aulas, no qual foram
compostos por 5 questões objetivas com o intuito de mensurar o conhecimento
adquirido.
52

Ao final do curso, foram aplicados questionários voltados para a satisfação do


aluno com assuntos de âmbito social e comportamental a fim de se obter e mensurar
aspectos motivacionais e de satisfação com o curso.
Feita a coleta de dados, a tabulção dos resultados pode ser concluída. Foi
usado como instrumento planilhas eletrônicas da Microsoft – Excel 2013. Após a
tabulação, a análise e interpretação dos dados foram feitos por meio de gráficos e
tabelas de comparações e análises da cada variável sob a forma de textos explicativos.

3.3.3. Gráficos demonstrativos

Gráfico 4 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 2

Fonte: Dados da pesquisa

O gráfico 4 apresenta as médias mensuradas entre o teste 1 e 2 de cada aula.


Nota-se que em todas, exceto na de Word II e Currículo, houve acréscimo de
conhecimento do início da aula ao final.
53

Gráfico 5 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 7

Fonte: Dados da pesquisa

Comparando a média do teste 1 e 2 no gráfico 5, foi notado que em todas as


aulas o resultado do teste 2 foi maior que do teste 1, exceto na aula de Word II, onde a
turma do Laboratório 7 não estava presente. Nesta turma houve também um acréscimo
de conhecimento nas aulas aplicadas.

Gráfico 6 - Comparação dos Testes com as Aulas LAB 9

Fonte: Dados da pesquisa

Nota-se claramente no gráfico 6 que a média do teste 2, que foi aplicado no


término das aulas, subiu consideravelmente em relação a média do teste 1. Tendo em
54

vista os gráficos apresentados, a turma do Laboratório 9 apresentou um maior avanço


em seu desempenho.

Gráfico 7 - Comparação entre Homens e Mulheres

Fonte: Dados da pesquisa

O gráfico 7 apresenta a evolução dos homens e das mulheres no decorrer do


curso. Percebeu-se que em sua maioria, os homens apresentaram uma maior média
de conteúdo em relação às mulheres. Por ser de natureza que a maioria dos homens
entendam melhor de exatas do que as mulheres, não é de se surpreender que na aula
de Excel I a média deles estiveram muito acima da média das mulheres.
55

3.3.5. Resultados da análise Custo x Benefício

Gráfico 8 - Comparação de Desempenho

Fonte: Dados da pesquisa

Como já foi notado nas mensurações anteriores e de acordo com o gráfico


acima, a turma do Laboratório 9 teve um maior desempenho comparado às outras
turmas. Mesmo tendo uma baixa nas média dos testes finais no Laboratório 2, o
Projeto conseguiu alcançar o seu objetivo, que era passar conhecimento aos jovens
carentes de conhecimento em informática.
Por ser um Projeto de resultados em curto prazo, não houve como mensurar a
possibilidade da empregabilidade após o final do curso, pois o tempo de aula foi de 2
meses, não dando tempo para o surgimento de oportunidade na área de mercado.

3.3.6 Avaliação Geral do Curso

A avaliação geral do curso não pode ser feita com a quantidade total dos
alunos matriculados, de 77 inscritos, pois esta foi aplicada no dia do encerramento,
havendo muitos faltosos para a entrega do certificado. Sendo assim, foram ao todo 44
pessoas respondendo sobre a satisfação do curso.

Gráfico 9 - Estrutura do Projeto


56

Fonte: Dados da pesquisa

Em termos de estrutura do curso, material disponibilizado e equipamentos


utilizados, os alunos deram como excelente a avaliação de acordo com os dados
mostrados no gráfico 9.

Gráfico 10 - Desempenho dos Professores

Fonte: Dados da pesquisa

Em relação ao desempenho dos professores, o gráfico 10 demonstra a


excelência avaliada pela maioria dos alunos e nenhuma classificação como ruim
quanto aos quesitos: domínio sobre o conteúdo, clareza na explicação, relacionamento
com os alunos, didática e boa comunicação.
Esse gráfico representa a satisfação dos alunos quanto e relação com os
professores, principalmente no quesito clareza na explicação se destacando pela
maioria como excelente.

Gráfico 11 - Desempenho dos Instrutores


57

Fonte: Dados da pesquisa

O gráfico 11 classifica a avaliação dos alunos em relação ao desempenho dos


instrutores nos quesitos: esclarecimento de dúvidas, relacionamento com os alunos,
atendimento e domínio do conteúdo.
Os instrutores foram avaliados positivamente pela maioria dos alunos em todos
os quesitos. Na escala de avaliação, destaca-se o “relacionamento com os alunos”
como excelente, apesar de uma avaliação ter sido classificada como ruim.
A insatisfação do aluno que julgou o quesito relacionamento como ruim, pode
ter sido pontual, pois no que representa o gráfico, os instrutores foram muito bem
avaliados.

Gráfico 12 - Avaliação do Curso

Fonte: Dados da pesquisa

O gráfico 12 representa a avaliação dos alunos quanto ao curso. Quanto à


avaliação do conteúdo do curso a maioria dos alunos classificou como excelente.
Na demonstração do gráfico os alunos ficaram muito satisfeitos com o curso.
O grau de conhecimento antes do curso ficou bem dividido entre os níveis, se
destacando o nível regular, mostrando o baixo conhecimento em informática básica no
início do curso.
O grau de conhecimento pós-curso foi bem avaliado, destacando-se como
ótimo.
58

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão digital permite romper algumas barreiras sociais que impedem o


exercício amplo da cidadania de uma parcela importante da sociedade brasileira: os
infoexcluídos.
A era digital facilitou o acesso à informação, permitindo que as pessoas
compartilhassem e acompanhassem em tempo real as notícias locais e mundiais, bem
como se inteirassem com as políticas e programas governamentais. As relações sócio-
culturais foram estreitadas e diversas tarefas, simplificadas. Uma gama de serviços se
tornou disponível, e maiores oportunidades de trabalho são oferecidas todos os dias.
Porém, o Brasil ainda tem muito por fazer para consolidar essa cultura de
difusão digital em sua sociedade. As políticas governamentais deverão ser bem
elaboradas para que os projetos de inclusão digital realmente atendam às perspectivas
nacionais de inclusão social.
A exclusão socioeconômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo
que a exclusão digital aprofunda a exclusão socioeconômica. A inclusão digital
deveria ser fruto de uma política pública com destinação orçamentária a fim de
que ações promovam a inclusão e equiparação de oportunidades a todos os
cidadãos. Neste contexto, é preciso levar em conta indivíduos com baixa
escolaridade, baixa renda, com limitações físicas e idosos. Uma ação prioritária
deveria ser voltada às crianças e jovens, pois constituem a próxima geração.
(MENDES, 2003)

É necessário que a sociedade entenda que a responsabilidade pela


infoinclusão não é exclusivamente do Poder Público, embora seja função dele prover
ambientes propícios para a popularização das TIC, tanto do ponto de vista legal quanto
de políticas públicas. Mas, em um contexto de condições socioeconômicas favoráveis,
cabe, também, ao setor privado cumprir compromissos de responsabilidade social e
59

participar mais ativamente dos programas e projetos de inclusão. Estamos na era da


Sustentabilidade Empresarial, e a responsabilidade social faz parte desses novos
pilares que regem as novas políticas empresariais.
Buscamos, com a elaboração deste trabalho, disponibilizar algumas
informações importantes, para serem usadas como fonte de estudos futuros. Diversos
conteúdos foram aplicados e analisados, e compartilhamos aqui um pouco do
conhecimento que fomos adquirindo ao longo desse projeto social, denominado
INCLUSÃO.COM.
O grande desafio consistiu em executar este projeto, de curto prazo, mas ao
mesmo tempo, planejar aulas com conteúdo que serão utilizados pelas pessoas em
médio e longo prazo, contribuindo, assim, com a redução das desigualdades em um
contexto mais amplo.
Entender que este era um projeto de educação e de capacitação profissional
orientados às novas tecnologias, foi importante para a elaboração do conteúdo
dinâmico e prático das aulas de informática básica.
O grande desafio consistiu em executar este projeto, de curto prazo, mas ao
mesmo tempo, planejar aulas com conteúdo que serão utilizados pelas pessoas em
médio e longo prazo, contribuindo, assim, com a redução das desigualdades em um
contexto mais amplo.
Com relação a problemas podemos destacar o desnivelamento dentro de cada
uma das turmas, apesar dos testes de conhecimentos realizados pré-curso, os testes
foram insuficientes para determinar elementos subjetivos como as habilidades no
manuseio de um computador, entre elas podemos destacar a utilização do mouse, e a
digitação de textos, o que apesar de ter quebrado o dinamismo nas aulas e exigido um
maior empenho por parte dos monitores não foi um fator determinante pois não
afetaram o conteúdo proposto para as aulas e nem na aprendizagem dos alunos que
podem ser comprovados pela melhoria de desempenho vistas nos gráficos
apresentado no tópico 3.3.1 onde foram apresentados a mensuração dos níveis de
aprendizado.
Em harmonia com os objetivos propostos no início deste trabalho, divididos em
forma de objetivos específicos podemos considerar todos integralmente alcançados,
60

desde de a construção de sua base teórica através da exploração de conceitos da


literatura corrente, realização de pesquisa de conceitos básicos sobre a atual situação
de projetos de inclusão digital no Brasil até o planejamento, organização e realização
de um projeto social de inclusão digital, com o intuito de desenvolver capacidades
básicas digitais disseminando o uso das ferramentas tecnológicas digitais construindo
competências para a capacitação profissional e suas devidas avaliações, mensuração
dos resultados obtidos. Porém não pudemos com esse trabalho mensurar se houve ou
não um aumento da possibilidade de empregabilidade ao final do curso pois não houve
tempo hábil, tendo em vista que que o término da realização do curso foi a poucos dias
da conclusão deste trabalho. Contudo o fato de os alunos terem recebido um diploma
de participação deste curso nos faz acreditar que os mesmos tenham uma vantagem
na procura de empregos frente a pessoas que não possuem diplomas desse conteúdo.
É importante destacar que, muito do que aplicamos neste projeto, foi baseado
em informações adquiridas durante nosso trajeto no curso: sejam as aulas de
metodologia, que nos forneceram a base teórica para dissertarmos nessa monografia,
sejam as aulas práticas, que nos deram base de conteúdo referente a importância da
acessibilidade à informação, sejam nas aulas de ética e cidadania, quando falamos de
ética profissional, mas, principalmente, nas aulas de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Mudanças na Organização, ministradas pelo prof. Regiano, que nos motivou à
realização deste trabalho.
Esperamos ter contribuído, de alguma forma, para melhorar a vida das pessoas
que participaram desse projeto promovendo a essas pessoas maiores chances de
crescimento pessoal e profissional, pois, com certeza, a experiência de participar desse
projeto contribuiu para engrandecer a vida de cada um dos 18 alunos realizadores
desse projeto.
61

4.1 Recomendações para Trabalhos Futuros

Os resultados obtidos nesse trabalho evidenciam a importância de se fazer


projetos visando a inclusão digital. Este trabalho deve ser visto como mais uma fonte
de pesquisa para novos projetos.
Recomenda-se a trabalhos subsequentes pesquisas relacionadas com:

 Realizar pesquisa para verificar se houve aumento da empregabilidade dos


alunos participantes do projeto Inclusão.com;
 Oferecer o curso em modo avançado para alunos que concluíram o nível
básico do curso do projeto Inclusão.com;
 Oferecer esse curso básico de informática a egressos;
 Propor parcerias a outras instituições como escolas públicas que tenham
interesse na disseminação de conhecimentos de tecnologia da informação,
pois muitas não possuem recursos para a realização de inclusão digital em
suas dependências;
 Transformar o projeto Inclusão.com em um projeto periódico, de maneira que
novos alunos possam dar continuidade na inclusão digital dos menos
favorecidos.
62

REFERÊNCIAS

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Acesso em: 14 de junho de 2015.

MENEZES, Luís C. M. Gestão de Projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.


OCAS, Andreia. SapoBlogs. Tipos de Exclusão Social. 2009. Disponível em: <
http://exclusaosocial12.blogs.sapo.pt/571.html >. Acesso em: 16 maio 2015.

MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade: como entrar, permanecer e progredir no


mercado de trabalho. 25. ed. São Paulo: Gente. 2010.

PACIEVITCH, Thais. InfoEscola: navegando e aprendendo. Inclusão Social. 2011.


Disponível em: < http://www.infoescola.com/sociologia/inclusao-social/ >. Acesso em:
19 maio 2015.

PORTAL BRASIL. Nunca antes: investir em inclusão digital para promover a inclusão
social. 2010. Disponível em: < http://blog.planalto.gov.br/nunca-antes-investir-em-
inclusao-digital-para-promover-a-inclusao-social/#anavigation >. Acesso em: 20 mar.
2015.

PORTAL EDUCAÇÃO: conhecimento para mudar sua vida. Exclusão e inclusão digital
na sociedade brasileira. 2013. Disponível em: <
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/29129/exclusao-e-inclusao-digital-
na-sociedade-brasileira# >. Acesso em: 17 abr. 2015.

RODRIGUES, Sonia. O GLOBO: princípios editoriais. 2009. Disponível em: <


http://oglobo.globo.com/blogs/inclusaodigital/posts/2009/07/02/o-que-mesmo-inclusao-
digital-como-que-se-faz-201409.asp >. Acesso em: 13 abr. 2015.

SANTOS, Maria E. A. S. Inclusão Digital: navegando pelo conhecimento. Monografia.


Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Mato Grosso. Disponível em: <
http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/201001595931124maria_edilene.pdf >.
Acesso em: 30 mar. 2015.

SCARPIM, Eldir P. Manual projeto de pesquisa & trabalho de curso. 2010. Trabalho
de curso. Instituto Educacional do Estado de São Paulo. Disponível em: <
http://www.uniesp.edu.br/fabi/downloads/manualTccAdministracao.pdf >. Acesso em:
20 maio 2015.

SILVA, Jhonathan M. da Silva. Inclusão Digital. 2010. Disponível em: <


http://www.ice.edu.br/TNX/encontrocomputacao/artigos-internos/aluno_jhonathan_mali
nski_inclusao_digital.pdf >. Acesso em: 14 abr. 2015.
65
66

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE INFORMÁTICA PARA SELEÇÃO


DO PÚBLICO ALVO
Suas respostas não serão divulgadas
pra ninguém. Elas terão, somente,
Questionário de informática para caráter acadêmico.
Obrigado.
pesquisa
Objetivo: Levantamento estatístico para trabalho acadêmico.

TELEFONE:

Nome:______________________________________________
Turma: __________Idade: _______

Favor responder as perguntas da maneira mais sincera possível conforme teu conhecimento sobre o assunto.

01) O que significa a palavra INFORMÁTICA?

Engenharia de produção de equipamentos eletrônicos;


Ciência relacionada com alguma disciplina de matemática;
Tecnologia que automatiza informações úteis por meio de computadores;
Ciência da informação relacionada à biblioteconomia.

02) O que é um COMPUTADOR?

Equipamento eletrônico destinado a transformar dados em informações;


Equipamento eletrônico destinado à pesquisa e diversão;
Equipamento eletrônico designado a substituir a televisão e rádio;
Equipamento eletrônico designado a substituir todos os meios de comunicação.

03) O que significa Microsoft WINDOWS?

Uma janela com vários objetos gráficos coloridos na tela do computador;


Um programa para navegar na internet;
Um equipamento de informática;
Um sistema operacional.

04) O que significa INTERNET?

É uma página do site de uma determinada empresa;


Rede mundial de computadores interligados para troca de informações e conteúdo;
67

É um programa para navegar em qualquer site, do mundo inteiro;


É uma rede para trocar mensagens por meio de aparelhos celulares.
Minha resposta:________________________________________________________

05) O que é um MOUSE?

Equipamento periférico utilizado para clicar em objetos gráficos na tela de um


computador;
Equipamento eletrônico utilizado para digitalizar fotografias no computador;
Jogo de computador onde o gato caça o rato;
É uma pequena câmera filmadora ligada a um computador.

06) O que significa BANDA LARGA?

Antena para acessar TV por meio de um computador;


Programa de computador que simula uma banda musical;
Equipamento eletrônico designado a substituir todos os meios de comunicação;
Minha
resposta:________________________________________________________________

07) O que significa EMAIL?

Programa de correio eletrônico para trocar mensagens pelo computador;


Programa de computador para edição e formatação de textos;
Programa de computador para calcular números e formulas matemáticas;
Programa de computador para navegar na internet.

08) O que significa Microsoft WORD?

Jogo de palavras cruzadas no computador;


Programa de computador para editar e processar textos;
Equipamento ligado ao computador para imprimir relatórios;
Programa de computador utilizado para desenho e editar fotografias.

09) Pra que serve um SCANNER?

Uma máquina fotográfica ligada ao computador;


Programa de computador para localizar pessoas e fazer contatos;
68

Equipamento utilizado para digitalizar/copiar imagens e textos para o computador;


Minha
resposta:________________________________________________________________

10) Pra que serve uma WEBCAM?

Câmera filmadora/fotográfica interligada ao computador;


É um tipo de impressora interligada ao computador;
Um programa de computador para acessar a internet;
Minha resposta:________________________________________________________
69

APÊNDICE B – CARTA CONVITE

CENTRO UNIVERSITÁRIO - IESB


PROJETO INCLUSÃO DIGITAL
CARTA CONVITE
Curso: Inclusão.com
Data: 11 de abril a 13 de junho de 2015
Local: IESB NORTE – Asa Norte – Sgan, Quadra 609, Módulo D, Avenida L2 Norte - Asa Norte, Brasília - DF,
70830-404
Laboratórios: 02, 07 e 09

Prezado Aluno,
O Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB, em parceria com os alunos formandos do curso
de Administração, promove o projeto de Inclusão Digital.
Nosso objetivo é proporcionar a todos nossos alunos conhecimento profissionalizante em informática
com o intuito de oferecer maior possibilidade de inserção no mercado de trabalho e também mostrar os diversos
recursos que são oferecidos por um computador.
Diante disso, convidamos você para participar de um curso gratuito e assistir às aulas que serão
ministradas durante oito sábados à tarde, conforme programação abaixo:

DATA CONTEÚDO
Introdução à informática e Desktop Windows 7
Editor/Processador de Textos Microsoft Office Word 2007 – parte 1
Editor/Processador de Textos Microsoft Office Word 2007 – parte 2
Planilha de Cálculo Microsoft Office Excel 2007 – parte 1
Planilha de Cálculo Microsoft Office Excel 2007 – parte 2
Apresentação com Microsoft PowerPoint 2007 – parte 1
Apresentação com Microsoft PowerPoint 2007 – parte 2
Pesquisa e utilização de Recursos da Internet e elaboração de currículo
Carga horária: 32 horas
E ainda mais: ao final do curso você receberá o Certificado de Participação de acordo com a carga
horária assistida.

Nome do aluno: ________________________________________________


Idade: ________ Escola: _____________ Turma: _____________
Telefones: _________________________
[ ] Tenho interesse em participar do curso.

*Para alunos menores de 18 anos: (Deverá ser preenchido pelo responsável legal).
Eu, ______________________________________________ Grau de Parentesco: __________,
RG ____________ SSP/___, CPF ______________________, Telefone para contato _______________,
AUTORIZO o aluno a participar do curso nas dependências do Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB,
no período de XX de XXXXXXXX a XX de XXXXXXXXX de 2015, conforme programação acima.
Brasília, ____ de _________________ de 2015.
70

_________________________________________________
Assinatura do Responsável
APÊNDICE C – CARTA DE PATROCÍNIO

Centro de Educação Superior de Brasília

Instituto de Educação Superior de Brasília

Bacharelado em Administração

PROJETO SOCIAL DE INCLUSÃO DIGITAL

CARTA DE APRESENTAÇÃO: referente a pedido de patrocínio

Brasília – DF
fevereiro / 2024

Apresentação

A modalidade escolhida será o desenvolvimento de um Projeto Social com tema em


Inclusão Digital, coordenado pelo Professor Msc. Regiano da Silva Alves.

1. Nosso objetivo
Proporcionar, em 32 (trinta e duas) horas aulas, a 100 (cem) funcionários de serviços
gerais do IESB e do SABIN, aulas ligadas à Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC),
71

com pouquíssimo ou nenhum conhecimento em informática. O estímulo ao aprendizado e ao


desenvolvimento será uma constante durante o nosso projeto, mostrando as vantagens
profissionais quando se detém o domínio dessa ferramenta – a informática.

2. O projeto
Conta com a participação das turmas do 8º semestres de Administração de Empresa.
Temos um total de 18 (dezoito) alunos participantes e um professor coordenador,
comprometidos e motivados de alguma forma a transmitir por meio desse projeto, uma
pequena parcela do que foi aprendido durante nossa graduação, enriquecendo e abrindo
horizontes aos jovens de baixa renda, com pouco ou nenhum conhecimento técnico em
informática.
A disciplina TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, do 8º semestre, irá contar com a
participação prática dos orientandos na execução desse projeto social em forma de
treinamento, além de ao final do semestre, apresentar os requisitos de formalização científica
de uma monografia. Os conteúdos restringem-se ao ensino de informática no nível básico, ou
seja, a apresentação de algumas ferramentas indispensáveis e condições para a obtenção de
uma vaga no mercado de trabalho como:

DATA CONTEÚDO
Introdução à informática e Desktop Windows 7
Editor/Processador de Textos Microsoft Office Word 2007 – parte 1
Editor/Processador de Textos Microsoft Office Word 2007 – parte 2
Planilha de Cálculo Microsoft Office Excel 2007 – parte 1
Planilha de Cálculo Microsoft Office Excel 2007 – parte 2
Apresentação com Microsoft PowerPoint 2007 – parte 1
Apresentação com Microsoft PowerPoint 2007 – parte 2
Pesquisa e utilização de Recursos da Internet e elaboração de currículo
Carga horária: 32 horas
Os tópicos serão distribuídos nas 32 (trinta e duas) horas aulas oferecidas. As aulas
serão realizadas entre os dias 11 (onze) de abril a 30 (trinta) de maio de 2014, das 14h às
18h, durante 08 (oito) encontros de 04 (quatro) horas/aula aos sábados no período vespertino.
3. Público Alvo
Foram selecionados pelo grupo de projeto 100 (cem) funcionários de serviços gerais do
IESB e do SABIN, dispostos em três turmas. A faixa etária é para alunos acima de 18 anos de
idade.
O pré-requisito básico principal para a participação no projeto é ter pouco ou nenhum
conhecimento em informática e principalmente interesse em aprender. Os alunos que
72

participarão do projeto serão selecionados com aplicação de questionários para avaliação dos
conhecimentos técnicos. Tais questionários recolherão informações a respeito da escolaridade
de cada jovem, o nível de conhecimento em informática e as expectativas quanto ao projeto.

4. A proposta de parceria
Para colocarmos em prática a execução do projeto, necessitaremos de patrocínio para
alguns recursos, no qual estamos pedindo, gentilmente, por meio desta carta. O projeto está
orçado em R$ 8.980,00 incluindo todas as despesas e, para a sua realização, contamos com o
apoio dos recursos disponíveis que a empresa pode nos oferecer, sejam por meio de
materiais,
serviços ou mesmo contribuição em dinheiro.
A equipe do projeto se compromete a fazer a divulgação da marca em questão através
de banners e planfletos a serem distribuídos nas instalações do IESB campus Norte, Sul e
Oeste. Iremos também expor a marca em nossas camisetas (professores e alunos) e redes
sociais.
Existe a possibilidade de meios de comunicação como, rádio, telejornais e jornais se
interessarem em fazer registros de nossas atividades sociais. Nestas oportunidades a marca
da companhia em questão será também divulgada.
Em caso da empresa colaborar financeiramente, faremos a prestação de contas com
todas as despesas e notas fiscais, ou seja, o necessário para mostrarmos a transparência de
nosso trabalho.
A qualquer momento durante o projeto os patrocinadores poderão entrar em contato com o Líder ou vice-
líder do projeto para esclarecimento de dúvidas, sugestões ou informações adicionais, através dos contatos abaixo:
Nome Telefone E-mail
Felipe Fernandes Camargo – Líder (61) 9997- felipecrvg17@gmail.com
4803
Thais Fernandes Pereira – Vice-líder (61) 9988- thais.fernaandes2@gmail.co
4717 m

5. Das vantagens dessa parceria


Inúmeras são as vantagens obtidas para instituições que decidem apoiar projetos
assim, tais como aumento de visibilidade da empresa, melhora na imagem da instituição tendo
em vista a melhoraria nas condições de vida da sociedade. A oportunidade de oferecer a essa
73

população de baixa renda o desenvolvimento cultural e profissional é extremamente


gratificante, tanto para a empresa como para nós formandos. Além disso, a instituição parceira
poderá contar com um valioso projeto de Marketing Social a ser colocado em prática. Isso tem
se mostrado um grande diferencial entre as organizações.

6. Das finalidades dos recursos

Material Geral
Item Especificação Objetivo
1 Canetas Auxiliar nas anotações para estudo
Impressão de Auxiliar nas explicações e
2 Apostilas aprendizado
Divulgação do curso e dos
Camisetas
3 patrocinadores
Coffe Break
Item Especificação Duração Objetivo
1 Salgados Interagir os alunos
2 Refrigerantes Interagir os alunos
Período de
3 Sucos Interagir os alunos
8 sábados
4 Copos descartáveis Interagir os alunos
5 Guardanapos Interagir os alunos
Brindes para sorteio
Item Especificação Objetivo
1 Pen Drive Estimular os alunos
2 Outros Estimular os alunos
Transporte
Item Especificação Objetivo
Aluguel de 4 ônibus para transporte
1 Ônibus dos alunos

7. Do prazo para participação


A equipe que fará com que o projeto se torne viável já está montada. No momento, de-
pendemos apenas de recursos financeiros, materiais ou apoio do serviço prestado pela em-
presa para darmos início às nossas atividades. As aulas serão ministradas no período de 11
(onze) de abril a 30 (trinta) de maio de 2015, por isso pedimos que a resposta de adesão ao
projeto seja enviada até o dia 08 (oito) de abril de 2015.

8. Agradecimento
74

Desde já a equipe do projeto, Geração On-line, agradece a atenção. Temos certeza do


sucesso deste projeto de cunho social, mas para isso precisamos de pessoas e empresas que
como nós estejam dispostas a minimizar a diferença social com a qual nos deparamos diaria-
mente. Que juntos possamos fazer a diferença na vida das pessoas que serão beneficiadas
pelo referido projeto.

Brasília – DF, março de 2015.

Agradecimentos antecipados,

___________________________________________
Felipe Fernandes Camargo
Líder do Projeto

___________________________________________
Thaís Fernandes Pereira
Vice-Líder do Projeto

___________________________________________
Prof. Msc. Regiano da Silva Alves
Coordenador do Projeto

APÊNDICE D – LOGOMARCA DO PROJETO


75
76

APÊNDICE E – LAYOUT DA CAMISETA


77

APÊNDICE F – PÁGINA NO FACEBOOK


78

APÊNDICE G – PLANILHA DE CUSTOS

ESTIMATIVA DE CUSTO DO PROJETO


Preço Quantidade Periodo Preço
Unitário (R$) (dias) Total (R$)
Impressão de materiais
Questionários 0,00 100,00 0,00
Apostilas 0,00 400,00 5,00 0,00
Lista de Exercícios 0,00 800,00 5,00 0,00
Canetas 35,00 2 Cx. 70,00
Lanche
Pão de queijo 50,00 200,00 8,00 400,00
Coxinha 50,00 200,00 8,00 400,00
Quibe 50,00 100,00 8,00 400,00
Enroladinho 50,00 100,00 8,00 400,00
Bolo 80,00 5 kg 7,00 560,00
Suco 100,00 40 L 8,00 800,00
Copos 3,00 2,00 8,00 24,00
Guardanapos 2,00 5,00 8,00 16,00
Equipe
Camisetas 25,00 20,00 500,00
Crachás 1,50 18,00 27,00
Brindes
Pen drive 16,80 15,00 252,00
Flores 5,00 7,00 35,00
Cesta Básica 40,00 3,00 120,00
Decoração - Encerramento
Arranjo de flores 45,00 2,00 90,00
Aluguel de forros (para mesas) 24,00 24,00
Cartazes 18,00 18,00
TNT 90,00 90,00
Total Geral 4.226,00
79

APÊNDICE H – EXERCÍCIOS SOBRE CONHECIMENTOS BÁSICOS

Exercícios sobre conhecimentos básicos – Aula 1

1) Como vimos na aula, o computador precisa ser desligado da forma correta para
que não ocorram danos ou perdas de informação. Marque a opção que corresponda
aos passos e ordem corretos para o desligamento da maquina:

a) Iniciar> Desligar> Aguarde e mantenha o estabilizador ligado.


b) Desligar> Fazer login> Aguarde e mantenha o estabilizador ligado.
c) Iniciar> Desligar> Aguarde e desligue o estabilizador.
d) Iniciar> Fazer logoff> Aguarde e mantenha o estabilizador ligado.

2) Ligue os ícones aos seus respectivos nomes:


80

3) Quando entramos no Menu Iniciar são apresentados vários outros menus com
diversas funções. Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas afirmativas abaixo:
a) Painel de Controle: utilizado para consultar unidades de disco e outros
itens conectados ao computador.
b) Computador: utilizado para exibir e gerenciar dispositivos, impressoras e
trabalhos de impressão.
c) Programas Padrão: utilizado para escolher programas padrão para
navegação na web, envio de e-mail, reprodução de musicas e outras
atividades.
d) Imagens: utilizado para ver e organizar imagens digitais.

4) Quando clicamos no Microsoft Word uma janela é aberta e na parte superior


existe um menu com várias informações. De acordo com a imagem, indique o número
que corresponde com sua função:

a) Barra de Título. .....


b) Minimizar, Restaurar/ Maximizar e Fechar. .....
c) Barra de Ferramentas. .....
d) Barra de Menu. .....

5) Vimos que o Windows permite que se execute mais de um aplicativo ao mesmo


tempo, mas é preciso cuidado para não se perder entre as atividades. Enumere de 1 a
3 na ordem correta a utilização de uma organização especifica utilizando o comando do
Windows:

a) Clique com o botão direito do mouse sobre a Barra de Tarefas


b) Escolha a opção desejada: Janelas em cascata, Mostrar janelas empilhadas
ou Mostrar janelas lado a lado
c) Abra os programas Paint e WordPad que estão na pasta Acessórios
81
82

APÊNDICE I – EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM – WORD I

Microsoft Word I
1- Marque a opção que defina o Word:
a) É um processador de textos amplamente equipado, projetado para ajudá-lo a
trabalhar de forma mais eficiente.
b) É uma ferramenta que facilita na confecção de desenhos altamente precisos.
c) O Word é um programa desenvolvido para organizar pastas que contenham
documentos, imagens e fotos e no Word ainda é possível editar musicas e
vídeos.
d) O Word é um programa de ultima geração que te auxilia a mexer nas
configurações do computador.

2- Associe os números da imagem com suas respectivas funções.

a) Barra de acesso rápido


b) Pagina em branco
c) Aba de ferramentas
d) Titulo do documento
e) Minimizar, Maximizar ou Minimizar e Fechar
f) Réguas
83

g) Botão Arquivo
h) Barra de rolagem

3- Sobre o botão Arquivo, selecione a única alternativa correta que contenha algumas
opções que podemos encontrar ao clicar nele.
a) Publicar, Imprimir, Paint, Musicas.
b) Novo, Preparar, Imagens, Salvar.
c) Salvar, Salvar como, Abrir, Fechar.
d) Salvar, Publicar, Meus documentos, Musicas.

4- Complete com: Hiperlink, Indicador ou Referencia Cruzada cada um dos itens


abaixo.

a) Insere links para paginas web, imagens etc. ___________

b) Permite criar referencias como “Vá para o item” para títulos, tabelas, etc.
______________

c) Ferramenta para atribuir um nome a ponto especifico no documento.


______________

5- Sobre Parágrafo marque Verdadeiro ou Falso.

a) Aumentar Recuo: Serve para centralizar o texto

b) Mostrar Tudo: Mostra marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação


ocultos

c) Classificar: Serve para colocar o texto em ordem alfabética ou em ordem


numérica

d) Espaçamento Entre Linhas: Serve para iniciar uma lista de vários níveis com
subtópicos
84

APÊNDICE J – EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM – WORD II

Microsoft Word II

1- Sobre a aba Layout, quando selecionamos a opção Configurar pagina são


abertas as opções:

a) Configurações de margens, orientação, tamanho e outras funções


associadas a organizar a estrutura do documento.

b) Adicionar marcas d’água, cor da pagina e bordas da página.

c) Personalizar efeitos, fontes e cores em conjunto, basta selecionar um tema.

d) Permite configurar recuo e espaçamento.

2- Selecione verdadeiro (V) ou falso (F) nas opções abaixo:

a) Pincel de Formatação: serve para copiar as configurações usadas no


texto para ser aplicada e outro local.

b) Marcadores: serve para começar uma lista numerada.

c) Pagina em Branco: Permite inserir uma folha completamente formatada


para personalizar os títulos, autor, etc.

d) Quebra de Pagina: Permite iniciar a próxima página na posição do cursor


do mouse.

e) Instantâneo: Ferramenta de captura de screenshots (fotos).

3- Enumero de 1 a 5 a ordem correta para Converter um texto em tabela.

a) Na caixa de dialogo Converter texto em tabela, em Separar texto em,


clique na opção para o caractere separador usado no texto. Selecione quaisquer
outras opções desejadas ____

b) Selecione o texto que você deseja converter____


85

c) Insira caracteres separadores – como virgulas ou tabulações – para indicar


onde deseja dividir o texto em colunas. Use marcas de parágrafo para indicar
onde deseja começar uma nova linha. ____

d) Na guia Inserir, no grupo Tabelas, clique Tabela e em Converter Texto em


tabela. ____

e) Por exemplo, em uma lista com duas palavras em uma linha, insira uma
virgula ou uma tabulação após a primeira palavra para criar uma tabela de duas
colunas. ___

4- Sobre a opção Legendas, aponte cada uma dessas palavras as suas


respectivas descrições: Inserir Legenda, Inserir Índice de ilustrações, Atualizar tabela,
Referencia Cruzada.

a) Faça referencia a lugares específicos no seu documento, como títulos,


ilustrações e tabelas. ..................................

b) Atualizar o índice de ilustrações de modo a incluir todas as entradas do


documento. .....................................

c) Rotular sua imagem ou objeto. ..............................

d) Adicionar uma lista de objetos legendados e seus números de paginas


para referencia rápida. ..............................

5- Marque com Verdadeiro (V) ou Falso (F) as opções abaixo.

a) Envelopes: Permite a criação e personalização de Etiquetas. ____

b) Localizar Destinatário: Permite localizar e visualizar o registro de


informações da mala direta. ____

c) Concluir e Mesclar: Finaliza a criação da mala direta colocando todos os


dados dos destinatários ao documento. _____

d) Idioma: Traduz o texto selecionado no documento. _____


86

e) Mostrar Marcações: Mostra as revisões em uma janela separada. ____

f) Zoom: Regula o zoom para que duas paginas inteiras fiquem visíveis. ____
87

APÊNDICE L – EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM – WORD III

Microsoft Word III

1 Marque a opção que defina o Word:

e) É um processador de textos amplamente equipado, projetado para ajudá-lo a


trabalhar de forma mais eficiente.

f) É uma ferramenta que facilita na confecção de desenhos altamente precisos.

g) O Word é um programa desenvolvido para organizar pastas que contenham


documentos, imagens e fotos e no Word ainda é possível editar musicas e
vídeos.

h) O Word é um programa de ultima geração que te auxilia a mexer nas


configurações do computador.

2 Julgue as alternativas com Verdadeiro (V) ou Falso (F)

a. No Word é possível desenhar tabelas com células e colunas de tamanhos


variados

b. No Word é possível converter textos em tabelas

c. Depois de montar a tabela, não é possível modificar o numero de linhas


ou colunas

d. Depois de montar a tabela, é possível apenas modificar o número de


linhas, permanecendo sempre o de colunas

3 Aponte os comandos: Inserir Citação, Gerenciar Fontes Bibliográficas e


Bibliografia nas suas respectivas descrições.

a. Dar crédito a uma fonte de informação citando o livro, artigo de outro


material de onde ela se origina. .....................................
88

b. Organizar as fontes citadas no seu trabalho. ......................................

c. Listar todas as fontes em uma seção de bibliografia ou obras


citadas. ................................

4 Marque a única afirmativa correta.

a. Inserir Legenda: Rotula sua imagem ou objeto.

b. Inserir Índice de ilustrações: Faz referencia a lugares específicos no seu


documento

c. Atualizar Tabela: Adiciona uma lista de objetos legendados para


referencia rápida.

d. Referência Cruzada: Atualiza o índice de ilustraçãos de modo a incluir


todas as entradas do documento.

5 Julgue com Verdadeiro (V) ou Falso (F).

a. Inserir Nota de Rodapé: Adiciona uma nota, como um comentário ou


citação.

b. Inserir Nota de Fim: Adicionar uma nota no pé da página fornecendo mais


informações sobre algo em seu documento.

c. Próxima Nota de Rodapé: Ir para a próxima nota de rodapé.

d. Bibliografia: Listar todas as fontes em uma seção de bibliografia ou obras


citadas.
89

APÊNDICE M – EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM – EXCEL

Microsoft Excel

1- Escolha a opção que melhor defina o Excel:

a) É um programa dedicado a criação de planilhas de cálculos, além de


fornecer gráficos, função de banco de dados e outros.

b) É um programa desenvolvido para desenhar criar convites como de


aniversario e pintar imagens da internet.

c) É um processador de textos amplamente equipado, projetado para ajudá-


lo a trabalhar de forma mais eficiente.

d) O Excel é um programa de ultima geração que te auxilia a mexer nas


configurações do computador.

2- Ligue os nomes Menu Inserir, Menu Dados, Menu Revisão, Menu Exibição as
suas respectivas funções:

a) Menu basicamente usado para criar filtros, classificar em ordem


crescente/alfabética ou decrescente, além de estruturas de tópicos
para agrupamento de linhas dependentes. ........................................

b) Comandos de comentários numa célula e revisão ortográficas estão


localizados no menu Revisão. ..............................

c) podemos encontrar várias coisas que podemos inserir na planilha, tais


como gráficos, tabelas, caixas de texto, símbolos, e
outros. ..............................

d) É nesse menu onde se encontram as ferramentas de zoom,


exibição de linhas de grade, barra de fórmula e títulos, além do modo de
exibição da pasta de trabalho. ............................
90

3- Julgue com Verdadeiro (V) ou Falso (F) as afirmações:

a) No Excel é possível fazer operações matemáticas como Adição,


Subtração, Divisão e Multiplicação. ......

b) No Excel é possível fazer gráficos baseados nas tabelas, basta configurar


com o modelo de sua preferência. ......

c) Depois do gráfico ficar pronto,é possível inserir no Maximo 3 colunas


extras para o caso de informações adicionais. ......

d) O Excel só faz gráficos automáticos se a tabela tiver no Maximo 8 linhas.


Caso exceda esse numero, o gráfico deve ser feito manualmente. ....

4- No Menu Layout da Pagina encontramos as seguintes opções de configurações:

a) margens, orientação e tamanho da folha, quebra de texto, plano de


fundo, altura e largura das células, exibição das linhas de grade (“exibir”
apenas gera as linhas virtualmente para facilitar visualização na criação da
planilha e Imprimir permite que essas linhas sejam impressas numa folha).

b) podemos localizar comandos de gerenciamento dos nomes das células,


rastreamento de precedentes e dependentes, Janela de Inspeção e a biblioteca
de funções onde estão armazenados comandos de lógica (se, e, ou,...), funções
trigonométricas (seno, cosseno,...) e outras.

c) É nesse menu onde se encontram as ferramentas de zoom, exibição


de linhas de grade, barra de fórmula e títulos, além do modo de exibição da pasta de
trabalho.

e) Podemos encontrar várias coisas que podemos inserir na planilha, tais como
gráficos, tabelas, caixas de texto, símbolos, e outros.
91

5- Julgue as alternativas com Verdadeiro (V) ou Falso (F).

a) É possível colocar imagens no Excel .....

b) Assim como no Word, também é possível desenhar tabelas no Excel. .....

c) O Excel é um editor de textos, tabelas e gráficos. Também é possível


fazer desenhos assim como no Paint. .....

d) Depois do gráfico pronto, é possível alterar seu design e dados.


92

APÊNDICE N – EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM – POWER POINT

PowerPoint e Internet – Teste 1

1- Marque a alternativa que melhor defina o PowerPoint:

a) O PowerPoint é uma ferramenta feita para edição de imagens, textos e


vídeos.
b) O PowerPoint é uma ferramenta de criação de slides que são exibidos em
sequência. Nesses slides podem ser inseridos textos, imagens, sons e
animações.
c) O PowerPoint serve para baixar e editar vídeos da internet de maneira rápida
e fácil.
d) O PowerPoint é um programa destinado somente a jogos online.

2- Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas opções abaixo.


a) Área de Trabalho é o local onde você montará todas as suas
apresentações. ....
b) Painel Esquerdo é onde se podem obter informações de vários recursos,
como número de slides de uma apresentação. ....
c) Barra de Status exibe miniaturas e tópicos dos slides que fazem parte da
apresentação aberta no momento. ....
d) Botões de Modo servem para alternar entre os diferentes modos de
visualização de um slide ou de toda apresentação. ....
93

3- Marque a opção correta:


a) Slide Mestre é uma definição padrão, onde todos os slides que forem
inseridos seguirão as configurações determinadas por ele. Todas as
alterações feitas nele são refletidas em todos os slides da sua apresentação.
b) O Slide Mestre é o primeiro slide da apresentação, nele são colocados, por
exemplo, o titulo do trabalho.
c) O Slide Mestre é o modelo dos outros slides. Ele fica sempre em branco para
visualizamos melhor o espaço.
d) O Slide Mestre é sempre o ultimo slide da apresentação e nele vem
informações de quantos slides, imagens e palavras você utilizou.

4- Marque a opção que defina a internet:


a) A internet é um conjunto de redes de computadores interligados pelo mundo
inteiro.
b) A internet é uma ferramenta exclusiva do Windows e com ela temos acessos
a varias paginas online.
c) A internet é um programa que limpa o computador de arquivos infectados e
que não foram utilizados no período de 12 meses.
d) A internet é o navegador que vem instalado no computador, através dela
temos acesso a uma imensa rede de computadores.

5- Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):


a) Tendo acesso a internet é possível baixar programas, musicas e vídeos. ....
b) Só é possível acessar sites e redes sociais através de um navegador. ....
c) Internet Explorer, Opera, Safari, Chrome e Firefox são navegadores de
internet. ...
d) Um computador ligado a internet esta sempre protegido de vírus e spans. ....
94

APÊNDICE O – QUESTIONÁRIO SOBRE A AVALIAÇÃO DO CURSO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Nome:_____________________________________________ _________Idade:__________
Marque com um X as respostas que assim respondam melhor de acordo com a sua opinião, de
acordo que (1) é Ruim e (5) Excelente:
Por favor, sinta-se a vontade para responder realmente o que acha, pois suas respostas não serão divulgadas a
ninguém. Elas terão somente caráter acadêmico.

ESTRUTURA DO PROJETO:
Estrutura do curso (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Material Disponibilizado (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Equipamentos Utilizados (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente

SOBRE OS PROFESSORES:
Domínio sobre o conteúdo (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Clareza na Explicação (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Relacionamento com os Alunos (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Método de Ensino (didática) (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Boa Comunicação (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente

SOBRE OS MONITORES
Esclarecimento de duvidas (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Atendimento dos Monitores (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Relacionamento com os Alunos (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Domínio do Conteúdo (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente

SOBRE O CURSO
Conteúdo do Curso (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Satisfação com o Curso (1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Grau de conhecimento antes do curso(1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Grau de conhecimento depois do curso(1) Ruim (2) Regular (3) Bom (4) Ótimo (5) Excelente
Você recomendaria o curso para outras pessoas (1) Sim (2) Não
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GLOSSÁRIO

ALFABETIZAÇÃO ELETRÔNICA – Forma de aprendizagem por meio da informática.

EMPREGABILIDADE – Está relacionada a realidade de todo profissional. É a


capacidade que a pessoa tem para conquistar e manter um emprego.

EXCLUSÃO DIGITAL – É uma das desigualdade sociais, em que o indivíduo está


restrito ao acesso a informática.

INCLUSÂO DIGITAL – É o processo de democratização de acesso à tecnologia de


informação, como objetivo de inserir os cidadãos excluídos na sociedade informacional.

INFOEXCLUÍDOS – Que não em acesso e/ou desconhece as tecnologias da


informação

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