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Aula dia 29/08/2018 Prof MURILO PINTO

Prótese Clinica II (PRÓTESE TOTAL)

Planejamento
Exame clinico

 Observar tecidos da cavidade bucal, músculos da mastigação, glândulas salivares, ATM, etc.
 Exames extra-oral: assimetrias faciais, a estética facial, desvio na abertura ou fechamento da
mandíbula, projeção do mento para anterior, palpação da ATM, palpação dos músculos da
mastigação, etc.
 Exames intra-oral: extensão dos rebordos alveolares; sua espessura; grau de retenção que pode
oferecer; inserções musculares; bridas; presença de eventuais acidentes anatômicos ou lesões
(hiperplasia, torus), avaliar as próteses que estão sendo usadas, espaços entre rebordos,
verificar tonicidade e resiliência do rebordo para identificar áreas flácidas, lábios, mucosa jugal,
dorso-ventre e laterais da língua.

Conclusão

As informações colhidas nos exames prévios devem permitir ao profissional traçar o diagnóstico
e o prognóstico do caso clinico.

Diagnóstico: identificação dos problemas apresentados pelo paciente e dele decorre a terapia
proposta para cada paciente.

Prognóstico: previsão do índice de sucesso da terapia, ou seja, qual o grau de melhora que vai
ser obtido.

O paciente deve estar ciente de seu diagnóstico e prognóstico, para que ele não crie
expectativas irreais sobre os resultados da terapia.

Assim, um paciente com grande reabsorção óssea alveolar no rebordo inferior deve ficar ciente
deste diagnóstico e que, portanto, o prognóstico para seu caso não prevê grande estabilidade da
prótese inferior.

Planejamento

Moldeira perfurada total: mais utilizada em PT.

 Moldagem anatômica: o que é moldagem anatômica e para que serve? Visa dar todos os
detalhes da anatomia da maxila e da mandíbula.
- seleção da moldeira de estoque: cera colocada na borda da moldeira; deve – se levar a
moldeira à boca, antes da colocação do alginato, para individualizar sua anatomia, de acordo
com aquela do fundo de vestíbulo do paciente; manipular o alginato e inserir na moldeira; leva
moldeira em posição e esperar a presa.

 Moldeira individual e moldagem funcional

Moldagem funcional: é o ato de moldar somente a área que será recoberta pela prótese com um
material moldador fluido e em pequena quantidade, que não comprime (ou comprime pouco) os
tecidos, utilizando uma moldeira individual. Podemos utilizar como material moldador:
- pasta zinco- enólica;
- silicone leve de condensação (rebordo negativo)

 Bases de prova: são confeccionadas sobre os modelos obtidos das moldagens funcionais e
podem ser feitas com resina acrílica termo, auto ou fotopolimerizável.

 Planos de cera: a incisal do plano de cera deve ficar de 0,5 a 1,5 mm em média, dependendo se
o paciente for homem ou mulher, se for jovem ou idoso. Confeccinados em cera 7 plastificadas
e dobradas sobre sim (sanfona). Utiliza-se régua de fox para

 Prova funcional: verificar a dimensão vertical de repouso (DVR) que é a distância entre a maxila
e a mandíbula quando esta se encontra em repouso. Verificar a dimensão vertical de oclusão
(DVO) que é a distância entre a maxila e a mandíbula, quando os dentes estão em contato.
Espaço vertical livre (EFL) é o espaço que existe entre a posição de repouso e a posição de
oclusao, ou seja a diferença entre DVR E DVO, e mede em media de 2 a 4 mm. A partir do
registro da relação central (RC) que podemos reposionar a mandíbula no sentido ântero-
posterior em relação ao crânio e , então restabelecer o relacionamento oclusal entre o arco
superior (mx) e inferior (md).

 PT guia em grupo
 Proservação

1- Moldagem anatômica com cera e alginato;


2- Colocar a moldagem de cera no pote com agua;
3- Depois moldar com alginato;
4- Pedir para o laboratório confecção da moldeira individual;
5- Provar a moldeira individual se estiver isquêmico aliviar a moldeira;
6- Fazer a moldagem funcional com lysanda, espátula larga;
7- Passar vaselina na boca;
8- Placa base superior e inferior (pedir para o laboratório)
9- Plano de cera (fazer o rolete)
10- Régua de fox, as duas tem que estar paralelas entre si (na lateral)
11- Plano de Frankfour frontal
12- Alinhar rolete de cera (corretor bucal, só atenta na superior)
13- Encaixar plano de cera superior e inferior para fazer selamento labial, comissura palpebral a
labial DVR (tirar 3 mm) medir com régua;
14- Tirar o espaço funcional livre, base do nariz e mento
15- Fazer a linha do sorriso, determinar o tamanho do dente
16- Marcar a linha media desde da testa ate o mento
17- Marcar a linha media do canino, asa do nariz determinar a largura do dente
18- Travar com grampos os roletes de ceras
19- Escolher as cores dos dentes
20- Mandar para o laboratório as montagens com os dentes
21- Prova funcional
22- Guia em grupo
23- STJ chegar na mandíbula rebordo, cor da gengiva
24- Proservacao

Instalação, controle e instruções ao paciente portador de PT

 A instalação de uma PT não deve ser considerado um ato isolado. E sim, a somatória
de uma série de atitudes prática e psicológica as quais o sucesso está diretamente
relacionado.
 Avaliar a superfície externa: polimento dos dentes, vertentes e bordas.
 Verificar toda a superfície interna da prótese e remover toda aresta cortante ou
excesso que possa ferir a mucosa.
 Verificar os aspectos estéticos e fonéticos.
 Verificar a integridade da adaptação periférica.
 Verificar os requisitos oclusais.

‘’Pacientes que apresentam muita sensibilidade na porção posterior do palato, desgastar


ligeiramente esta região’’.

Observar, caso paciente, possuía:

 Forame incisivo ou mentoniano proeminentes: promover pequeno alivio na superfície interna.


 Rebordo em lâmina de faca, promover pequeno alivio na superfície interna.

 Coloca –se a prótese superior, faz –se compressão para eliminar o ar.
 Em seguida, com a prótese inferior faz- se o mesmo procedimento.
 Com os arcos em oclusão, e os lábios em posição normal observamos a harmonia facial.
 Ajuste oclusal responsável pela retenção secundária, dando estabilidade às próteses e evitando
deslocamento horizontal.
 Prova funcional
- Teste de retenção (tração vertical, horizontal e da lateralidade)
- Teste de adaptação
 Teste fonéticos:
- Fonemas dentais (T, D, N: nada, dente e santíssimo)
- Fonemas labiais (F, V: favor, fava e viva)
- Fonemas linguais (R, S, Z, L: seis, casa, rosa, sol, asa e zumbido)
 Fonética depende:
- Dimensão vertical (DV)
- Espaço funcional livre (EFL)
- Espaço da pronúncia (EP)
- Posicionamento dos dentes
- Espessura da base (região do palato)

‘’Pedir ao paciente para ler em voz alta’’

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