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ISSN 1678-3131

Foto: Alexandre Magno Brighenti

COMUNICADO Plantas Tóxicas em


Pastagens: Camará
TÉCNICO

87 (Lantana camara L.) –


Família Verbenaceae
Juiz de Fora, MG
Setembro, 2018

Pérsio Sandir D’Oliveira


Alexandre Magno Brighenti
Vânia Maria de Oliveira
João Eustáquio Cabral de Miranda
2

Plantas Tóxicas em Pastagens:


Camará (Lantana camara L.)
– Família Verbenaceae1
1
Pérsio Sandir D’Oliveira, Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa
Gado de Leite, Juiz de Fora, MG
Alexandre Magno Brighenti, Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Fitotecnia, pesquisador da
Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG
Vânia Maria de Oliveira, Médica-veterinária, D.Sc. em Ciência, pesquisadora da Embrapa do
de Leite, Juiz de Fora, MG
João Eustáquio Cabral de Miranda, Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Genética e Melhoramento
de Plantas, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG

Introdução Nativa das Américas, o camará está pre-


sente em 60 países (Sharma et al., 2005;
As plantas tóxicas causam grandes Kumar et al., 2016). Além do Brasil, a plan-
perdas ao rebanho brasileiro. Com base ta causa perdas nos rebanhos bovinos
nas informações dos laboratórios de na Austrália (Broughton, 2000), África do
diagnóstico de diferentes regiões, as Sul (Baars, 2003), Argentina (Marin et al.,
estimativas de mortes de animais por 2005; Caspe et al., 2008), Colômbia (Diaz,
ano chegam a valores de: 820.761 a 2011), Estados Unidos (Trujillo, 2005) e
1.755.763 bovinos; 399.800 a 445.309 Índia (Priyanka; Joshi, 2013).
ovinos; 52.675 a 63.292 caprinos; e Os objetivos deste Comunicado
38.559 equinos (Pessoa et al., 2013). Técnico são descrever o potencial de
O camará (Lantana camara), família intoxicação por camará, descrever as
Verbenaceae, é uma planta tóxica com plantas nos diferentes estádios fenoló-
ampla distribuição no Brasil, com ocorrên- gicos, a fim de facilitar a sua identifica-
cia desde a Amazônia até o Rio Grande ção, e auxiliar no emprego de práticas
do Sul. Também é chamada de chum- de prevenção e controle.
binho, cambará, cambará-de-espinhos,
camará-branco, chumbo, camará-juba, Princípio Tóxico
cambará-de-cheiro, cambará-vermelho,
cambará-verdadeiro, capitão-do-campo, Os princípios tóxicos do camará são os
cambará-miúdo e cambará-de-folha- triterpenos (lantadeno A e lantadeno B),
grande (Santos et al., 2008; Tokarnia et que têm ação direta no fígado, na área
al., 2012; Knupp et al., 2016). periportal e nos canalículos biliares, e
causam lesão grave do parênquima
3

hepático com obliteração dos ductos animais que sobrevivem aos sintomas
biliares. Os hepatócitos dessa região iniciais, segue-se uma segunda fase,
tornam-se permeáveis e, portanto, ob- caracterizada pelo aparecimento de fen-
serva-se bile em seu interior e nos espa- das cutâneas com desprendimento de
ços entre os hepatócitos (Tokarnia et al., pedaços de pele, formação de feridas
2002; Santos et al., 2008; Furtado et al., abertas e com mau cheiro. Nesta segun-
2012; Tokarnia et al., 2012). da fase, os animais exibem bom apetite,
o rúmen funciona normalmente, as fezes
As folhas e os frutos, quando verdes,
ficam normais, não se observa mais in-
são tóxicos. Os frutos maduros não
quietação, icterícia ou alterações na cor
apresentam toxicidade e são consumi-
da urina. A cura completa das feridas da
dos por diversos animais. A dose letal
pele pode levar semanas ou até meses
(ou aguda) é de 40 g de folhas frescas/
(Tokarnia et al., 2012).
kg de peso vivo, para bovinos (Tokarnia
et al., 2012) e ovinos (Brito et al., 2004). A necropsia dos animais intoxicados re-
A dose crônica (ou subaguda) é de 10 g vela o fígado alaranjado ou esverdeado,
de folhas frescas/kg de peso vivo, forne- vesícula biliar com grande quantidade de
cidas para os bovinos durante 4 a 5 dias bile e edema da parede, córtex dos rins
consecutivos (Marques et al., 2006). marrom escuro a levemente esverdeado
e, às vezes, edema subcutâneo. Além
Como a planta é pouco palatável, geral-
disso, pode ser observado conteúdo
mente os casos de intoxicação em bovinos
ressecado no ceco e na parte proximal
ocorrem em condições especiais como,
do cólon (Tokarnia et al., 2012).
por exemplo, quando o gado faminto é
transferido de pastagens sem ocorrência A primeira providência é retirar os ani-
de camará para outras que estejam infes- mais do sol e colocá-los à sombra. A
tadas (Tokarnia et al., 1999). remoção do conteúdo ruminal, por meio
de ruminotomia, e substituição por uma

Sinais Clínicos mistura de solução eletrolítica, alimen-


tos (feno) e microrganismos ruminais
da Intoxicação de um animal sadio, é uma medida
eficiente. Pode ser administrado carvão
Os sintomas iniciais são anorexia e di- ativado, por sonda intrarruminal, na
minuição ou parada dos movimentos do dose de 5 g/kg de peso vivo em 20 L
rúmen. Os animais buscam a sombra e de solução eletrolítica (Tokarnia et al.,
exibem manifestações de fotossensibi- 2012) ou bentonita, na mesma dose
lização, na forma de eritema, edema e (Kumar et al., 2016). Também podem
necrose das partes despigmentadas da ser administradas, ao animal intoxica-
pele, inquietação, icterícia, urina de cor do, vitaminas do complexos B e bilirru-
amarelo escura até marrom, fezes res- bina oxidase (Kumar et al., 2016).
secadas e em pequena quantidade. Nos
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Características ser transportadas por aves e outros ani-


mais que consomem os frutos maduros
da Espécie (Tokarnia et al., 2012; Priyanka; Joshi,
2013).
O camará é um arbusto perene, de caule
As inflorescências, com até 2 cm de diâ-
ramificado, com muitos galhos entrelaça-
metro, possuem inúmeras flores, podendo
dos, por vezes espinhosos (Figuras 1A
chegar até 20-25 pequenas flores, com
e 1B). Está presente em áreas tropicais
cores variadas (Figura 1C). A cor da flor
e subtropicais, formando moitas, e pode
pode mudar conforme a idade.
chegar a mais de 2 m de altura. Está
adaptado a sol pleno, sendo pouco exi- Os frutos são drupas, com 4 a 5 mm de
gente em fertilidade de solos e apresenta diâmetro, de cor verde azulada (Figura
florescimento durante todo o ano. 1D), tornando-se preto azulados quando
maduros. Cada fruto contém uma ou duas
O sistema radicular é profundo, com
sementes, e cada planta pode ter milhares
folhas ovaladas (Figura 1B), opostas,
de frutos (Sharma et al., 2005; Tokarnia et
bordas serrilhadas e ásperas, com cheiro
al., 2012; Priyanla; Joshi, 2013).
semelhante a erva cidreira (Lippia alba).
Propaga-se por sementes, podendo estas

Fotos: Alexandre Magno Brighenti

A B

C D
Figura 1. Planta adulta (A), folhas e ramos (B), flores (C) e frutos (D) de camará
(Lantana camara L.)
5

Esta espécie exerce efeito alelopático b) Controle manual


sobre outras espécies, devido à presen-
ça de compostos fenólicos e lantadeno. Esta medida tem alto custo de mão
O efeito supressivo foi demonstrado de obra e exige muito tempo. Quando
para soja, samambaia, trigo, milho, possível, deve-se arrancar o camará
sorgo e azevém (Kumar et al., 2016; manualmente, de preferência antes do
Veraplakom, 2017). florescimento. O material deve ser re-
colhido, transportado para local onde
os animais não tenham acesso e quei-
Medidas de Controle mado. Essa medida pode ser eficiente
em áreas pequenas ou em reboleiras.
Existem diversos métodos de controle
de camará, que podem ser: manual;
mecânico; biológico e químico. Cada um c) Controle mecânico
tem vantagens e desvantagens, e deve
Em áreas muito infestadas, podem
ser escolhido com cuidado (Sharma et
ser usadas máquinas para o corte
al., 2005; Kumar et al., 2016).
do camará. Entretanto, é necessário
aplicar posteriormente outra medida
a) Manejo de pastagem de controle por meio do uso de herbi-
cidas, pois a rebrota da planta é muito
Os pastos recém-formados devem ser intensa.
monitorados, para identificar a presen-
ça do camará. Quando forem observa-
dos casos de intoxicação em áreas de d) Controle químico
pastagem, os animais devem ser trans-
Este é o método de controle mais ade-
feridos destas áreas infestadas para
quado para uso em camará (Ferrell et
outras, onde a planta não ocorra, até
al., 2012). Existem alguns herbicidas
que as áreas infestadas sejam limpas.
registrados no Ministério da Agricultura,
Deve-se evitar o superpastejo (situa- Pecuária e Abastecimento para esta
ção em que há excesso de animais por finalidade (Tabela 1). Para a aplicação
forragem produzida), pois pode haver correta de herbicidas, é aconselhável a
competição pela forragem disponível supervisão de um engenheiro agrôno-
entre os animais, e levar à ingestão mo, o qual deverá prescrever o receitu-
acidental de plantas tóxicas. Práticas ário agronômico, indicando o modo de
racionais de pastejo, de conservação uso, a dose correta do produto e indicar
de forragem (feno ou silagem) e de os equipamentos de proteção individu-
suplementação durante a época seca, ais (EPIs) adequados.
são estratégias úteis para prevenir a
intoxicação.
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Tabela 1. Nomes técnicos, doses do produto comercial e modo de aplicação de


herbicidas registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa)
para o controle de Lantana camara.
Nome técnico Dose Modo de aplicação
Aminopiralide + picloram + triclopir 5,0 L/ha Pós emergência
Glufosinato – sal de amônio 4,0 L/ha Pós emergência
Aplicar logo após o
corte da planta,
Picloram 0,5% - 0,75%
molhando até o
escorrimento
Triclopir 1,5-2,0 L/ha Pós emergência
Fonte: Mapa, 2018. O manuseio e a aplicação de herbicidas em qualquer situação deve ter sempre o
acompanhamento do engenheiro agrônomo.

e) Controle biológico a pulverização de L. camara com o


fungo Septoria sp. alcançou controle
Há quase um século, são feitas ten- eficiente (Trujillo, 2005).
tativas para o controle biológico de L.
camara utilizando insetos. Contudo, No Brasil, o ácaro causador de ga-
diversos fatores interferem na eficiência lhas Aceria lantanae é uma opção
desta prática tais como: baixa uniformi- para controle biológico (Moura et al.,
dade genética da espécie, alta capa- 2009). Além disso, ácaros das ordens
cidade invasiva, liberação de insetos Mesostigmata e Astigmata ocorrem em
para controle em número insuficiente, e flores de L. camara, e consomem até
predação e parasitismo dos agentes de 40% do néctar, reduzindo a disponibi-
controle biológico por outros organis- lidade do alimento para agentes poli-
mos (Broughton, 2000). nizadores, dificultando a formação de
frutos e evitando a dispersão da planta
São conhecidos 41 agentes de contro- (Watanabe et al., 2007).
le biológico de Lantana (Sharma et al.,
2005). Na África do Sul, houve a intro- Na Índia, os organismos utilizados no
dução das mariposas Hypena lacera- controle biológico de L. camara incluem
talis e Salbia haemorrhoidalis (Baars, Ophiomyia lantanae, Calycomyza lan-
2003), do percevejo Teleonemia tanae, Teleonemia elata, T. scrupulosa,
scrupulosa (Cilliers; Neser, 1991) e Diastema tigris, Salbia haemorrhoida-
dos besouros Octotoma scabripennis lis, Uroplata girardis (Priyanka; Joshi,
e Uroplata girardi (Cilliers; Neser, 2013). Alguns agentes para controle
1991; Broughton, 2000) para controle biológico de camará são apresentados
da planta. No Havaí, Estados Unidos, na Tabela 2.
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Tabela 2. Organismos utilizados no controle biológico de Lantana camara.


Organismos Nome científico Referências
Ácaros Aceria lantanae (MOURA et al., 2009)
Fungos Alternaria alternata (SAXENA; PANDEY, 2002;
FONTES et al., 2003)
Corynespora cassicola f. sp. lantanae (PEREIRA et al., 2003)
Septoria sp. (TRUJILLO, 2005)
Insetos (besouros) Octotoma scabripennis (CILLIERS; NESER, 1991)
Uroplata girardi (CILLIERS; NESER, 1991;
BROUGHTON, 2000;
PRIYANKA; JOSHI, 2013 )
Insetos (lepidópteros) Hypena laceratalis (BAARS, 2003)
Salbia haemorrhoidalis (PRIYANKA; JOSHI, 2013)
Insetos (moscas) Ophiomyia lantanae (PRIYANKA; JOSHI, 2013)
Calycomyza lantanae
Insetos (percevejos) Teleonemia scrupulosa (CILLIERS; NESER, 1991;
PRIYANKA; JOSHI, 2013 )
Falconia intermedia (BAARS et al., 2003)

Considerações Finais associação aos métodos de controle,


certamente são estratégias eficazes
Erradicar espécies tóxicas nem sempre no combate das plantas tóxicas e que,
é tarefa fácil. Entretanto, o foco principal consequentemente, reduzirão prejuízos
está na redução dos níveis de infesta- diretos à pecuária nacional.
ção, o que requer conhecimento técni-
co, perseverança e aporte financeiro. Referências
Intervenções esporádicas e pontuais
nem sempre surtem bons resultados. BAARS, J.-R. Geographic range,
Desse modo, monitorar as pastagens impact, and parasitism of lepidoptera
é imprescindível, tanto no sentido de species associated with the invasive
evitar o estabelecimento das espécies weed Lantana camara in South Africa.
tóxicas em áreas livres, bem como evitar
Biological Control, v. 28, n. 3, p. 293-
reinfestações em áreas recém-tratadas
301, 2003.
ou em tratamento.
BAARS, J.-R.; URBAN, A. J.; HILL, M. P.
Planos de gerenciamento devem ser
estruturados de forma a implementar Biology, host range, and risk assessment
diferentes práticas de controle nas áre- supporting release in Africa of Falconis
as infestadas. Além do mais, o manejo intermedia (Heteroptera: Miridae), a new
correto das pastagens, dos animais, em biocontrol agent for Lantana camara.
8

Biological Control, v. 28, n. 3, p. 282- Cerrados, 2003. 48 p. (Embrapa


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1ª edição Sandir D’Oliveira, Fábio Homero Diniz, Frank
On Line (2018) Ângelo Tomita Bruneli, Nívea Maria Vicentini,
Letícia Caldas Mendonça, Rita de Cássia Bastos
de Souza, Rita de Cássia Palmyra da Costa Pinto,
Virgínia de Souza Columbiano Barbosa

Supervisão editorial
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Normalização bibliográfica
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Tratamento das ilustrações e editoração
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Projeto gráfico da coleção
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Foto da capa
Alexandre Magno Brighenti

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