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Infantil Tablaturas - Ukulele Solo
Infantil Tablaturas - Ukulele Solo
UKULELE SOLO
Aline Kelly Guimarães‐Silva
Orientação: Tabajara Sant’Anna Belo e Vinícius de Moura Vivas
Este material refere‐se ao Trabalho de Conclusão do Curso de Música –
Licenciatura, do Departamento de Música, do Ins tuto de Filosofia,
Artes e Cultural, DEMUS‐IFAC‐UFOP, apresenta a transcrição de peças
para ukulele solo.
Ouro Preto | 2017
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
TRANSCRIÇÕES PARA
UKULELE SOLO
Aline Kelly Guimarães‐Silva
ukemaniak@gmail.com
Orientação
Prof. Tabajara Sant’Anna Belo (DEMUS/UFOP)
Prof. Vinícius Moura Vivas (CAp/UFRJ)
Autorizo a cópia deste material para fins didáticos.
http://www.facebook.com/ukemaniak
http://www.youtube.com/ukemaniak
Ouro Preto (2017)
0
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Sobre Mim
Estudei piano quando criança, me interessei ainda mais na adolescência. Por algum motivo desta vida, fui
estudar Química. Mas algumas alquimias antigas não nos abandonam, e a promessa de antes ficou assim:
“ainda compro um piano!”. Nas voltas que o mundo dá, o universo costuma conspirar a nosso favor, um
ajuste aqui outro acolá, um esforço para algumas coisas acontecerem, e nessa química musical, cá estou
eu com um trabalho de conclusão de curso que tem sido, pra mim, o começo de algo novo.
O piano tem todas as possibilidades de redução de uma orquestra inteira, toda a elegância de um piano
por si só. Meu primeiro instrumento e o fio condutor. Mas eu sempre quis ter um instrumento que
pudesse levar comigo e que pudesse tocar onde quer que eu fosse. E daí veio a segunda paixão musical –
o ukulele. Instrumento bastante versátil em vários aspectos: pequeno, leve, fácil transporte, preço
acessível (o lema é: só mais um!1), bastante interessante para se utilizar com crianças nos processos de
musicalização, um instrumento harmônico e melódico. A veia de pesquisadora me fez buscar mais
informações sobre o instrumento e neste caminho a gente esbarra em pérolas como James Hill, Jake
Shimabukuro, Herb Ohta‐San, Kimo Hussey, Tobias Elof, Sarah Maisel, Kalei Gamiao, só pra citar alguns
que venho acompanhando, e no Brasil destacam‐se Vinícius Vivas e João Tostes (ver Anexo). Arranjos e
transcrições desses músicos me fizeram perceber que assim como piano, apesar de ter apenas quatro
cordas, o ukulele é um instrumento com possibilidades incalculáveis. E a curiosidade e interesse pelo
instrumento aumentava a cada dia. Conduzindo a este trabalho!
1
“Só mais um!” Lema comumente utilizado entre os ukulelistas, vem do inglês “Just One More!”
2
Guilherme Paoliello professor associado do Departamento de Música, Instituto de Filosofia Artes e
Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
1
Proposta do Material
A transcrição musical é uma prática recorrente na música, refere‐se ao processo de
“reelaboração musical”, assim como as práticas de arranjo, orquestração, redução e adaptação,
onde desenvolve‐se uma composição a partir de um material pré‐existente, procurando guardar
maior ou menor grau de interferência em relação ao material original. (Pereira, 2011; Ribeiro,
2014)
É comum o processo de utilização do repertório para fins didáticos e aquisição de habilidades
técnico‐musicais. Vários compositores abordam diversos aspectos da execução instrumental a
partir de peças didáticas, introduzindo fundamentos técnicos e interpretativos.
Pessoalmente, o processo de elaboração das transcrições demonstrou ser um ótimo
aprendizado musical com o ukulele e por meio dele, demandando etapas de análise musical com
reflexões de aspectos relevantes de cada obra estudada: reconhecimento de questões
estilísticas, idiomáticas, formais e desdobramentos didáticos. Além das transcrições, pensei no
processo de estudo de cada peça, tendo como ponto de partida a minha vivência instrumental.
Busquei um estudo que me permitisse gravar vídeos executando as peças após algumas
semanas de envolvimento com cada uma delas, e também a identificação de elementos musicais
necessários na construção da linguagem instrumental de uma forma geral. Uma abordagem que
promovesse a sustentação de novos horizontes musicais, viabilizando um aprendizado técnico
a partir do repertório, tanto para mim quanto para outros interessados nesse conteúdo.
As partituras foram preparadas no MuseScore3, software gratuito de notação musical com
ferramentas para composição e reprodução de partituras.
3
MuseScore 2 – software de notação musical gratuito, disponível em : https://musescore.org/pt‐br
2
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Agradecimentos
Agradeço a Deus e ao Universo, a esta força interior que nos impulsiona em busca
de nossos sonhos. Agradeço minha família por todo apoio e carinho, todo amor e
confiança, meus pais Ana Maria e Manoel Carlos (in memorian) e meus irmãos
Daiane Celly e Alysson Levy, ao meu marido em especial agradeço por todo amor
e paciência, acho que estou me tornando mesmo uma musicista, e este perfil não
necessariamente fazia parte do pacote inicial. Ao professor Guilherme Paoliello por
ter plantado esta semente, aos professores Tabajara Belo, Teresa Castro e Vinícius
Vivas por terem me auxiliado neste processo. Aos amigos e incentivadores
João Tostes, Mateus Augusto, Fernando Novais, Fernando Ramires, Samer Ali,
Anderson Daher, Rodrigo Lana, Adriana Trópia, Michele Freitas, Laura Arashiro,
Décio Rocha, Altamir Kzma, João Daniel e muitos outros.
Muito obrigada! À toda comunidade do ukulele – Aloha!
Fernando Brant
3
Sumário
Sobre Mim ..................................................................................................................................... 1
Proposta do Material .................................................................................................................... 2
Agradecimentos ............................................................................................................................ 3
Sumário ......................................................................................................................................... 4
Ukulele e a Literatura em Português ............................................................................................ 5
Notação ......................................................................................................................................... 8
Transcrições para Ukulele Solo ................................................................................................... 10
Valsa Carulli, Opus 241 – F. Carulli | Manuscrito G. Paoliello................................................ 10
Andantino (M. Carcassi) ......................................................................................................... 13
Game – Jeux – Jogo , Opus 39, n° 5 (D. Kabalevsky) .............................................................. 18
Zangou‐se o Cravo com a Rosa, Cirandinhas n° 1 (Heitor Villa‐Lobos) .................................. 22
Valsa (F. Carulli) – p. 11 .......................................................................................................... 28
Estudo em Mi Menor – Transposto para Cm (F. Tárrega) – p.27 ........................................... 28
Lições com Schumann, baseado na melodia do Op 68, n° 6 (R. Schumann) – p. 28 ............. 28
Träumarei Opus 15, n° 7 (R. Schumann) – p. 31 .................................................................... 28
Considerações Finais ................................................................................................................... 36
Anexos ......................................................................................................................................... 38
Referência Bibliográfica .............................................................................................................. 52
4
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Ukulele e a Literatura em Português
O ukulele é instrumento bastante versátil e tem sido cada vez mais difundido. No entanto, ainda
há pouco material sobre ukulele disponível no Brasil, não é fácil encontrar referências em
português, tanto no que diz respeito a informações gerais quanto material didático ou
publicações acadêmicas. Existem opções interessantes no exterior, mas não são de fácil acesso
no Brasil, algumas apenas por importação e em muitos casos com preços elevados quando
chegam até aqui, outras em formato de ebook, mas também não estão disponíveis em
português.
Figura 1 – Ukulele: informação geral ‐ tamanhos, afinação e tessitura.
Os primeiros trabalhos acadêmicos, abordando o ukulele, publicados no Brasil foram
desenvolvidos por João Daniel da Costa4 e Vinícius de Moura Vivas5 (ver Anexo). Ambos tratam
principalmente do ukulele no ensino de música coletivo e aprendizagem de acompanhamento
harmônico.
4 João Daniel – http://www.joaodaniel.com.br
5 Vinícius Vivas ‐ https://www.facebook.com/AulaDeUkuleleViniciusVivas/
High G – Sol Agudo; Low G – Sol Grave
5
João Daniel desenvolveu uma pesquisa sobre as possibilidades e desafios do
ensino coletivo de música através do ukulele em seu trabalho de conclusão do curso
da graduação (Costa, 2013; Costa e Adeodato, 2013). Atualmente, realiza seu
projeto de Mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
onde continua a investigação do uso ukulele como ferramenta para o ensino
coletivo de música, a partir de um estudo de caso no ensino fundamental da rede
municipal de Guarapari‐ES (Costa e Álvares, 2015)
Vinícius Vivas é autor da Dissertação de Mestrado “O uso do ukulele na
aprendizagem de acompanhamentos harmônicos no processo de musicalização:
estudo de casos com alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do
Rio de Janeiro”. Possui diversos vídeos publicados no Youtube, Facebook e
Instagram: performances, aulas, vlogs e demonstrações de instrumentos e
encordoamentos. Idealizador da Semana do Ukulele6 e do Curso Online de Levadas
Brasileiras para Ukulele7.
Outras publicações encontradas:
Dedilhando o Ukulele (Delneri, 2011) método desenvolvido durante o projeto
“Valiosos Sons Brasileiros”, contemplado pela FUNARTE / Ministério da Cultura.
Material idealizado por Sheyla Yatsugafu em uma parceria com o violonista
Celso Delneri, que foi responsável pelo desenvolvimento didático do material.
Ukulele para Leigos, disponível em português pela Editora AltaBooks, tradução
do livro Ukulele for Dummies (Wood, 2011), apesar de haver considerações quanto
a tradução de alguns termos, o livro apresenta um conteúdo relevante para
iniciantes.
Existem também algumas apostilas digitais, sites e canais no YouTube que disponibilizam
material para ukulele, tutoriais e informações gerais sobre instrumento (ver Anexo).
6
Semana do Ukulele – Disponível em : http://www.semanadoukulele.com.br
7
Curso Online de Levadas Brasileiras para Ukulele – Disponível em : http://uketo.ca/ukelevadasbr
6
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
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Notação
Noções Básicas
Optamos pela tablatura pois esta auxilia na leitura e digitação da mão esquerda, além disso, os
editores de partituras atualmente permitem também a identificação do ritmo. A questão da digitação
da mão direita ainda é uma questão a ser melhor abordada.
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
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Transcrições para Ukulele Solo
Valsa Carulli, Opus 241 – F. Carulli | Manuscrito G. Paoliello8
8
Primeira transcrição que estudei e foi elaborada pelo Prof. Guilherme Paoliello (DEMUS‐UFOP).
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Reflexões sobre o processo de transcrição
Barbeitas (2000) cita três acepções da palavra transcrição: (1) o processo de alteração de
instrumentação, reescrever uma música utilizando outro ou outros instrumentos; (2) a reescrita
de obras em notações antigas para notações modernas; (3) como também, pode estar
relacionada a notação de obras que ainda não foram escritas.
Dentro desta concepção o ato da transcrição se justifica em busca de uma expansão de repertório
instrumental, ou mesmo experimentação de outras roupagens sonoras que acrescentem uma
nova interpretação a determinada obra. Em outros casos, transcrições são necessárias em função
da instrumentação disponível para se trabalhar. Pode ser amplamente utilizada no
desenvolvimento de material didático para educação musical – adaptação de peças para alunos
ou propostas de novos materiais. Temos ainda o registro de músicas da tradição oral ou de
interpretações de músicos renomados, nos casos de materiais que ainda não foram escritos. A
transcrição não serve apenas à “música clássica”, serve a música de forma geral, tanto na prática
como no registro textual.
O processo de transcrição pode ser associado à tradução de uma língua estrangeira,
Barbeitas (2000) apresenta esta reflexão em seu artigo da Per Musi e a definição do Dicionário
Grove de Música também considera esta analogia. Uma boa tradução exige conhecimento do
idioma e suas expressões idiomáticas, contexto geral do texto, contextos sociais e culturais,
período histórico, entre outros detalhes específicos da área. A partir de toda esta bagagem é
possível interpretar um texto e realizar uma tradução que condiz com o sentido original.
O mesmo ocorre no processo de transcrição musical – não devemos transferir nota a nota de um
instrumento para o outro. É preciso compreender o discurso musical – a música é uma forma de
linguagem – , onde cada instrumento, cada estilo musical, período, apresenta seus idiomatismos
que precisam ser levados em consideração.
Cada transcrição tem um propósito em si. Para respeitá‐lo precisamos entender também o
propósito da obra original que será transcrita. Logo, uma das primeiras etapas de uma transcrição
é uma avaliação de aspectos relevantes da música que será transcrita: analisar, entender e
interpretá‐la – saber como reorganizá‐la em uma nova proposta.
Reflexão ‐ Análise da obra musical é o elemento chave do processo de transcrição.
Duas características do ukulele que devemos considerar antes de iniciar uma transcrição:
B afinação (no caso da afinação tradicional GCEA – High G, afinação reentrante);
B tessitura.
Afinação reentrante onde a 4ª corda é mais aguda que a 3ª corda, penso como aproveitar desta condição, a
possibilidade de usar campanella, melodia na 1ª e 4ª corda, nota pedal na corda superior usando polegar,
etc. Não é uma afinação linear como no violão, por exemplo, segundo a lógica de Jake Shimabukuro9, é como
se pudéssemos pensar em um ukulele com 3 cordas e duas oitavas de extensão (Tessitura).
9
Bach & Friends, Jake Shimabukuro – Michael Lawrence Films: https://youtu.be/qMKgIBBVDBA
11
Alguns dos parâmetros observados durante as transcrições foram: tessitura, tonalidade, forma,
textura, harmonia, aspectos relevantes do ponto vista melódico, harmônico e rítmico. A partir desta
avaliação alguns dos recursos adotados na transcrição para ukulele são:
Alteração de oitava (parcial ou total)
Alteração de tonalidade
Ajustes melódico‐rítmicos
Reorganização harmônica
Adaptação de articulação (staccato, ligados, etc)
Transcrição implica em interpretação e seleção, escolha de qual mensagem e como ela será transmitida.
Análise musical proporciona um entendimento da obra com a qual estamos lidando,
reconhecendo suas características principais, o que deve ser preservado, o que pode ser omitido,
não comprometendo a mensagem musical a ser transmitida. Por vezes, em função de um
propósito específico de uma dada transcrição, parte de uma informação musical precisa ser
reconsiderada, seja por idiomatismos instrumentais ou mesmo por preferência estética pessoal.
Assim, deve ser estabelecido um parâmetro de escolha e seleção de material, que será baseado
nesta avaliação prévia e conhecimento da música.
Gontarski (2008)10 : Toda e qualquer mudança que façamos nesse tipo de repertório imprime nele um
pouco de nossa bagagem musical e sentimentos aumentando assim nossa cumplicidade com o
repertório. Mesmo que ao fazer nossa adaptação decidamos por mudanças de tom, de abertura de
acordes ou qualquer outra alteração, o importante é que saibamos o porque de termos tomado tal
decisão.
Gloeden e Morais (2008) : Uma transcrição, por mais idiomática que seja, apresenta um dilema de
interpretação ao constituir‐se em uma forte intervenção do intérprete em uma obra musical, muitas
vezes de maneiras não imaginadas pelo seu autor. Acreditamos que a tensão estabelecida por esse
dilema seja a própria fonte da riqueza do procedimento, que explicaria a longevidade da transcrição.
Mammi (1999)11 : (...) toda transcrição comporta a seleção de elementos sonoros considerados
significativos, e a exclusão de outros considerados irrelevantes, seleção que, em grande parte, não
é anterior a escrita. A partir de um único evento sonoro é possível escrever partituras diferentes, e
cada uma representa uma forma musical diferente, não apenas uma transcrição diferente da
mesma forma. A notação, portanto, é um elemento formante das obras, influi sobre ela e é por ela
influenciada.
Serão apresentadas algumas das transcrições elaboradas, onde foram selecionadas três
transcrições para apresentar um relato sucinto e objetivo de alguns aspectos relevantes que
foram observados. A ideia é que aproveitar elementos de cada peça em um estudo
complementar para criar uma linguagem instrumental a partir de um repertório escrito. Os vídeos
com execução preliminar destas peças estão disponíveis no YouTube12 .
10
Apesar de sua citação estar relacionada a um repertório específico (transcrições de alaúde para violão), esta
afirmativa é válida para qualquer processo de transcrição musical.
11
Artigo sobre notação musical e transcrição de obras antigas ‐ a citação apresentada mostra a opinião do autor
sobre transcrição, abordando a questão da seleção e escolha de material relevante pelo músico transcritor.
12
Ukemaniak – YouTube: http://www.youtube.com/ukemaniak
Playlist com transcrições para ukulele solo ‐ http://uketo.ca/ukeaktranscr 12
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Andantino (M. Carcassi)
Matteo Carcassi, compositor e violonista italiano (1792 ‐ 1853)
Figura 2 – Digitação da mão direita nos primeiros compassos – estudo aplicado nas cordas soltas.
Forma – Andantino em C maior (Carcassi)
Seção Compassos Distribuição dos Intervalos
1 1 – 4 Sexta
5 – 8 Décima
9 – 12 Sexta
13 – 16 Décima
2 17 – 20 Terça
21 – 24 Variado
25 – 28 Sexta
29 – 32 Décima
A transcrição desta peça exige uma decisão: manter a tonalidade de C maior aproveitando a
nota sol (G) como corda solta, mas alterar os intervalos de décimas por intervalos de terças;
alterar a tonalidade ou ainda explorar outra afinação na 4ª corda em busca de uma melhor
digitação. No ukulele, o aproveitamento da corda solta (G) como nota pedal se mostra um
recurso apropriado para este tipo de peça. Nesse caso, optamos pela alteração do intervalo de
décima e a manutenção da tonalidade original.
Uma breve avaliação da peça mostra que podemos focar nos elementos: movimentação
alternada (p) x (i m); intervalos de terça e sexta no ukulele; condução de frases; diferenciação
de vozes – a repetição da nota sol das notas responsáveis pela condução melódica. Com relação
a forma (A A B A), os compassos 1‐8 (A) representam 75% da peça, os outros 25 % estão nos
compassos 17‐24 (B). Recomenda‐se um estudo seccionado de 4 em 4 compassos, considerando
a forma da peça. Trabalhando dinâmica para contraste das repetições de A, temos mais um
elemento a ser considerado.
13
O material suplementar mostra intervalos de terça e sexta no ukulele em diferentes
combinações das cordas, na tonalidade de C maior. Como sugestão, este estudo de intervalos
de terça e sexta pode ser explorado em outras tonalidades. É muito importante saber identificar
os intervalos com tranquilidade no instrumento, isto faz parte da construção da linguagem
instrumental.
Figura 3 – Exemplo de música que pode ser executada com intervalos de terças e sextas em sua introdução.
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Game – Jeux – Jogo , Opus 39, n° 5 (D. Kabalevsky)
Dmitriv Kabalevky, compositor e pianista russo (1904 – 1987)
Esta peça, composta originalmente para piano, apresenta um movimento contínuo em um fluxo
de uma nota por tempo (em semínimas) com arpejos ascendentes e descendentes, na
tonalidade de Bb maior. Quanto à sua forma, inicialmente podemos senti‐la como sendo apenas
uma única seção, mas uma investigação em sua construção, observando o padrão dos arpejos e
harmonia, podemos identificar 3 seções e suas subdivisões, que podem nos orientar nos
estudos, usando destas divisões para segmentar o estudo da peça.
Forma – Opus 39, n. 5 (Kabalevsky)
Seção Compassos Formação dos arpejos
1 1 ‐ 4 Arpejos descendentes
5 ‐ 8 Arpejos ascendentes concluindo com um arpejo descendente
2 9 ‐ 10 Arpejo ascendente + Arpejo descendente (a cada dois compassos)
11 ‐ 12 o ponto culminante da melodia nota Lá no compasso 13
13 ‐ 14 (Corda A, Casa 12)
3 15 ‐ 18 Arpejos ascendentes
19 ‐ 22
Nesta transcrição para ukulele focamos nos arpejos, onde optamos por uma reinterpretação a
partir do arpejo harmônico, deixando que haja uma sobreposição das notas, que permita uma
percepção harmônica, ao invés de utilizar a articulação do staccato como na partitura original.
Arpejo: notas de um acorde tocadas separadamente.
O material suplementar mostra o campo harmônico de Bb maior (em tríades e tétrades). Uma
sugestão de estudo a partir da peça de Kabalevsky, é montar arpejos de outras progressões
harmônicas, onde apresento um exemplo de arpejos em C maior (I ‐ IV ‐ V) .
Outras progressões básicas:
║: C | Dm | G | C :║
║: C | F | G | C :║
║: G | Em | D | G :║
║: G | C | D | G :║
...
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Zangou‐se o Cravo com a Rosa, Cirandinhas n° 1 (Heitor Villa‐Lobos)
Heitor Villa‐Lobos, compositor brasileiro (1887 – 1959)
Villa‐Lobos escreveu uma série de Cirandas e Cirandinhas para piano, baseadas em temas
populares brasileiros. Zangou‐se o Cravo com a Rosa é a Cirandinha nº 1. Uma peça que
apresenta elementos rítmicos, líricos, alterações de compasso, tonalidade e andamento,
contraste na dinâmica. Muitos elementos a serem trabalhados em uma interpretação e
considerados durante uma transcrição.
Forma – Cirandinha nº 1 (Villa Lobos)
Seção Compassos Aspecto Predominante Tonalidade Andamento
1 1 ‐ 8 Rítmico e dinâmica mF
Pouco Animado
9 ‐ 16 Rítmico e dinâmica O
2 Lírico/Cantábile – Tema
17 ‐ 28 Andantino
Dinâmica P
3 Movimentação em terças na
voz superior,
acompanhamento com
29 ‐ 42 Moderado
arpejos em semicolcheias
com acentuação em função
da variação de frequência.
4 43 ‐ 50 Rítmico e dinâmica F
Animado
51 ‐ 60 Rítmico e dinâmica P
A transcrição desta peça passa, principalmente, pela observação dos elementos relevantes de
cada seção e como transportá‐los para ukulele mantendo a identidade da peça. A tonalidade de
C maior / F maior e extensão melódica são adequadas para se trabalhar no ukulele. Novamente
lidamos com a repetição da nota sol e possibilidade de usar corda solta (parte A), mas, desta
vez, a repetição da nota sol configura a construção de um motivo rítmico identificado com a
clave característica do maxixe.
O material suplementar mostra: (i) escalas e campo harmônico de C maior e F maior; (ii)
identificação do motivo rítmico da parte A e sua respectiva digitação da mão direita; (iii) terças
em Fá maior e identificação dos padrões de deslocamento descendente que acontecem na
parte C.
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Valsa (F. Carulli) – p. 11
Transcrição de Guilherme Paoliello
Esta peça desenvolve a digitação da mão esquerda e posicionamento da mão, toda a sua
condução acontece na primeira região do braço, mantendo o dedo 1 como guia, consegue‐se
uma boa digitação. Demanda um trabalho técnico de alternância entre arpejos e fragmentos
escalares, o que acarreta mudanças constantes de posicionamento da mão direita. Valsa para
violão originalmente em A maior, transcrição para ukulele em D maior.
Estudo em Mi Menor – Transposto para Cm (F. Tárrega) – p.29
Peça escrita para violão por Francisco Tárrega, estudo de arpejos descendentes em tercinas na
tonalidade de Mi menor e em compasso ternário, melodia acompanha onde a condução
melódica se faz com a primeira nota de cada tercina que é a nota mais aguda de cada arpejo. Ao
estudar, recomenda‐se pensar na forma da mão esquerda em cada compasso e na condução
entre cada mudança, com a menor movimentação possível ao invés de pensar nas notas
individualmente.
Lições com Schumann, baseado na melodia do Op 68, n° 6
(R. Schumann) – p. 30
Esta peça desenvolve o dedilhado da mão direita para digitação polegar e indicador, polegar
com a nota pedal sol (corda solta) e indicador tocando a voz principal. Este estudo foi elaborado
a partir de uma adaptação da melodia de Schumann do Álbum para Juventude (Opus 68, n° 6),
a melodia percorre a escala de Dó Maior em diferentes regiões do braço do ukulele.
Träumarei Opus 15, n° 7 (R. Schumann) – p. 33
Esta peça faz parte do Opus 15 – Cenas Infantis, de Robert Schumann. Tem forma AABA,
tonalidade de F maior (mesma tonalidade da peça original para piano). A principal consideração
é manter a clareza da melodia em relação ao acompanhamento e contraponto. Para isso é
preciso trabalhar dinâmica e variação de timbre com toque da mão direita. Entre as peças
apresentadas, já exige maior habilidade de digitação ao longo de todo braço do instrumento.
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Considerações Finais
... “PRÓXIMOS PASSOS”
O ukulele é um instrumento apto a desempenhar funções harmônicas e melódicas e apresenta
inúmeras possibilidades texturais. Seu timbre, marcado pela peculiaridade de um registro agudo
emitido em cordas de nylon – que geram mais ‘doçura’ que cordas de aço –, se aplica ao
repertório renascentista e barroco, clássico de uma forma geral e a vários gêneros da canção
popular contemporânea. Por esta razão e por outras características ergonômicas e idiomáticas,
como a relativa facilidade técnica em se realizar um acompanhamento de canções após poucos
dias de contato inicial com o instrumento, o ukulele vem se difundindo em vários países, em
diferentes culturas. Sua aplicação na educação musical começa a ser explorada no Brasil e tem
nomes como João Daniel, Vinícius Vivas, Fernando Novais, Shauan Bencks, e possivelmente,
outros que ainda não temos notícias.
Um ponto importante a ser considerado é que o ukulele é, de certa forma, estigmatizado por
seu tamanho e por suas 4 cordas, sendo considerado por muitos como um instrumento de
brinquedo e restrito à utilização em gêneros musicais específicos. Trabalhos envolvendo
transcrições e arranjos instrumentais, além de contribuir com a difusão ainda maior do
instrumento, colaboram positivamente na desconstrução deste estigma, mostrando que o
ukulele não apenas é um brinquedo e também não é apenas um instrumento acompanhador.
Tive essa experiência a partir do retorno de alguns dos vídeos publicados ou mesmo após tocar
algum arranjo instrumental no ukulele. É recorrente que parte do público ainda não
familiarizado com o instrumento revele surpresa ao ouvir certos eventos musicais sendo
apresentados nesses vídeos (“não sabia que dava para fazer isso no ukulele!”).
A partir de uma avaliação de elementos relevantes de uma peça em estudo (formas, estruturas
musicais, harmonia, elementos rítmicos, tonalidade – escalas, questões técnicas, etc.),
confirmamos a possibilidade de aproveitar o estudo do repertório como fator mediador na
implementação de questões musicais e técnicas. Introduzindo esta abordagem, podemos
aproveitar muito mais a partir de cada repertório escolhido, diversificando ainda mais o estudo,
e associando a outros elementos da linguagem musical.
O retorno que tive dos vídeos no YouTube tem demonstrado que há um interesse crescente
tanto de músicos profissionais das áreas de performance e educação musical quanto daqueles
que mantém relação diletante com o instrumento por este tipo de material. Portanto, as etapas
posteriores desse trabalho prevêem a avaliação regular do retorno do público, bem como a
continuidade da produção dos vídeos, transcrições e divulgação de novos materiais escritos.
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Anexos
Orientadores | p. 39
Referências Relacionadas à Transcrição para Ukulele | p.41
Publicações em Português (citadas no texto) | p.43
Partituras | p. 45
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
O R I E N TA D O R E S – TA B A J A R A B E L O
https://www.facebook.com/tabajarabelomusic/
http://www.youtube.com/user/tababelo1
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O R I E N TA D O R E S – V I N Í C I U S V I V A S
Vinícius Vivas possui Mestrado em Música e
Licenciatura em Educação Artística –
habilitação: Música (ambos os títulos
concedidos pela UNIRIO – Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro). Artista
endorser da Marquês Musical e Aquila
Corde Armoniche S.r.l. É regente da
Orquestra de Ukuleles da UFRJ e
coordenador do Projeto de extensão
“Toque e... se toque!”, onde ministra aulas
de desde 2014. Responsável pela primeira
Semana do Ukulele, que aconteceu em julho
de 2016, um evento online que disponibilizou gratuitamente, palestras sobre variados temas (técnicas,
história do instrumento, ukulele na educação musical, composição, notação por tablatura, gravação, etc.),
envolvendo diversos integrantes da comunidade de ukulele do Brasil. Recentemente, disponibilizou o
Curso Online de Levadas Brasileiras no Ukulele, primeiro material neste assunto disponível para ukulele e
a II Semana do Ukulele já foi confirmada para Julho/2017.
http://www.youtube.com/viniciusvivasukulele?sub_confirmation=1
https://m.facebook.com/AulaDeUkuleleViniciusVivas/
Semana do Ukulele: http://semanadoukulele.com.br/
Curso de Levadas Brasileiras para Ukulele: http://uketo.ca/ukelevadasbr
Dissertação de Mestrado*: http://www.unirio.br/ppgm/arquivos/dissertacoes/vinicius‐vivas
*Seu mestrado abordou o ensino de acompanhamentos harmônicos através do ukulele em sua
dissertação de Mestrado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO),
demonstrando a relevância do uso do ukulele como instrumento acompanhador em aulas de
Música. (Vivas, 2015) Este trabalho foi realizado com alunos do quarto ano do ensino
fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp UFRJ),
instituição na qual é professor da disciplina Música desde 2011.
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
G U I L H E R M E PA O L I E L L O
Prof. Dr. Guilherme Paoliello (DEMUS‐IFAC‐UFOP)
Nasceu em Governador Valadares onde iniciou estudos em música. Transferiu‐se para Belo Horizonte
onde estudou violão com Teodomiro Goulart e composição pela Escola de Música da UFMG, tendo sido
aluno de H. J. Koellreutter e César Guerra‐Peixe. Também frequentou cursos livres de composição com
Dante Grela e Eduardo Bértola. Concluiu doutorado em Educação defendendo tese sobre a Fundação de
Educação Artística, escola onde foi professor durante vinte anos. É professor do curso de música da
Universidade Federal de Ouro Preto onde coordena projetos de extensão, como o Programa de Iniciação
Musical e o Grupo de Estudos em Música Contemporânea (GEMC). Desenvolve pesquisa em torno das
relações entre educação musical, no âmbito da formação de professores, e criação artística
contemporânea. Foi curador do Festival de Inverno de Ouro Preto/Mariana e diretor do IFAC (Instituto de
Filosofia, artes e Cultura).
Prof. Guilherme Paoliello utilizou ukulele em alguns trabalhos do GEMC, e também tem trabalhado com
transcrições para ukulele solo e duo. Este trabalho contou com seu apoio e incentivo.
REFERÊNCIAS INTERESSANTES RELACIONADAS A
T R A N S C R I Ç Ã O PA R A U K U L E L E
Ukulele Space traz uma lista com métodos antigos de ukulele das décadas de 1910 e
1920 disponíveis para download em PDF, além de informações sobre história do
ukulele.
http://ukulele.space/doku.php?id=en:buch
Samantha Muir
http://www.samanthamuir.com/ukulele‐2/
John King
http://nalu‐music.com/
Thomas Preece
https://preecemusic.com/
41
Ken Middleton
http://www.kenmiddleton.co.uk/
Ukulele Go!
http://ukulelego.com/category/tab/
Ukulele Hunt ‐ Alistair Wood
http://ukulelehunt.com/
The Ukulele Review – Transcrições de Bertrand Le Nistour
http://www.theukulelereview.com/sheet‐music‐for‐instrumental‐ukulele/
Roger Ruthen ‐ PDF Minstrel
https://pdfminstrel.wordpress.com/
R. J. Putter ‐ UkeFever
https://sites.google.com/site/tabs4ukes/home‐1
Tony Mizen
Livros com transcrições de diferentes compositores e período da música.
From Lute to Uke: Early Music for Ukulele (Mizen, 2011)
The Baroque Ukulele (Mizen, 2012)
The Romantic Ukulele (Mizen, 2015)
Jim Beloff – autor, co‐autor e editor de vários livros sobre ukulele e inúmeras
transcrições.
https://www.fleamarketmusic.com/ukuleles/about_beloff.asp
Fred Sokolow – multi‐instrumentista e autor de vários livros para ukulele
(transcrições e métodos)
http://www.sokolowmusic.com/instructional/other
42
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
PUBLICAÇÕES EM PORTUGUÊS
João Tostes é administrador do canal Toca Ukulele, vem produzindo vídeos tutorias sobre ukulele e foi
um dos primeiros canais que tive acesso quando comecei com o ukulele, com vídeos interessantes sobre
primeiros acordes, batidas para iniciantes e apresentação da escala do ukulele, para este último ele
disponibiliza um arquivo de texto digital muito interessante, vem trablhando também com transcrições
para ukulele, entre outros assuntos. Conteúdo que tem sido permanentemente atualizado.
B http://www.youtube.com/tocaukulele
B http://www.facebook.com/tocaukulele
João Daniel cursou graduação em Música (Licenciatura) na Faculdade de Música do Espírito Santo
(FAMES) e como trabalho de conclusão do curso desenvolveu uma pesquisa sobre as possibilidades e
desafios do ensino coletivo de música através do ukulele (Costa, 2013; Costa e Adeodato, 2013).
Atualmente, João Daniel realiza seu projeto de Mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), dando continuidade ao uso do ukulele como uma ferramenta para o Ensino Coletivo de
Música. Este trabalho já foi apresentado no 14º Colóquio de Pesquisa do Programa de Pós‐Graduação em
Música da UFRJ, realizado em dezembro de 2015, no Rio de Janeiro – RJ (Costa e Álvares, 2015).
B http://www.joaodaniel.com
B https://www.youtube.com/user/jdmusician
Publicações sobre uso do ukulele na Educação Musical:
http://www.abemeducacaomusical.com.br/sistemas/anais/congressos/ABEM_2013_p.pdf
https://ppgmufrj.files.wordpress.com/2016/12/02‐a‐utilizac3a7c3a3o‐do‐ukulele.pdf
Trabalho de Conclusão de Curso: O Ensino Coletivo de Música através do Ukulele: Possibilidades e Desafios
https://drive.google.com/open?id=0B6YpQ4EtF16mZGpuNlhwYmVCOUE
Fernando Novais é instrumentista, produtor cultural e professor. Desde o ano 2000 atua na escola Síntese
Psicologia Arte e Cultura, ministrando aulas de instrumentos de cordas e promovendo saraus mensais e
shows musicais diversos. Em 2015 criou o grupo Ukulele Mogi que consiste em uma Orquestra de Ukulele
da cidade de Mogi das Cruzes (SP), vem trabalhando da divulgação da Orquestra Brasileira de Ukulele,
disponibilizando arranjos para esta formação.
B https://www.facebook.com/fernando.novais.92
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Apostilas na internet com conteúdo para iniciantes
Raimundo França e Eliézer França – Método Livre para Ukulele
http://www.cliqueapostilas.com.br/instrumentos/metodo‐livre‐para‐ukulele
Apostila Tocar e Cantar (autor desconhecido)
www.aluzdonovodia.com.br/baixar.php?arquivo=pdfs/curso‐ukulele.pdf
Prof. Henrique Felipe – Curso Prático de Ukulele
http://www.youblisher.com/p/1143904‐Curso‐pratico‐de‐ukulele/
Fernando Anselmo – Tutorial de Ukulele: Textos compilados por Fernando Anselmo
http://www.slideshare.net/fernandoans74/tutorial‐para‐ukulele
Marco L Souza – Ukulele para Iniciantes (EBook)
http://www.cliqueapostilas.com.br/teoria‐musical/ukelele‐para‐iniciantes
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
PA R T I T U R A S
Valsa – Carulli 13
Jeux – Game, Opus 39, nº 5 – D. Kabalevsky
13
Disponível em IMSLP/Petrucci Music Library ( http://imslp.org/ )
45
Andantino – M. Carcassi (Pinto, 1978)
46
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Cirandinha nº 1 (Villa‐Lobos, 2011)
47
48
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Estudo – F. Tárrega (Pinto, 1978)
49
Opus 68, n. 5 ‐ R. Schumann (Schumann, 1977)
50
TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
Opus 15, n.7 ‐ R. Schumann (Schumann, 1977)
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Referência Bibliográfica
Referências
BARBEITAS, F. T. Reflexões sobre a prática da transcrição: as suas relações com a interpretação na
música e na poesia. Per Musi, v. 1, p. 89‐97, 2000.
COSTA, J. D. C. O Ensino Coletivo de Música através do Ukulele: Possibilidades e Desafios. 2013. 52 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Música). Faculdade de Música do Espírito Santo
“Maurício de Oliveira”, Vitória, ES.
COSTA, J. D. C.; ADEODATO, A. O ensino coletivo do ukulele como uma possibilidade de inovação no
contexto da educação musical. In: UFPB, E. D., XXI Congresso Nacional da Associação Brasileira de
Educação Musical ‐ Ciência, tecnologia e inovação: perspectivas para pesquisa e ações em educação
musical, 2013, Pirenópolis, GO. Associação Brasileira de Educação Musical ‐ ABEM. p.2453‐2460.
COSTA, J. D. C.; ÁLVARES, S. L. D. A. A utilização do ukulele como ferramenta para o ensino coletivo de
música: um estudo de caso no ensino fundamental da rede municipal de Guarapari‐ES. 14º Colóquio de
Pesquisa do PPGM‐UFRJ, 2015, Rio de Janeiro, RJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de
Música, Programa de Pós‐Graduação em Música. p.13‐19.
DELNERI, C. Dedilhando o Ukulele. Valiosos Sons Brasileiros. YATSUGAFU, S.: FUNARTE / Ministério da
Cultura no Prêmio Interações Estéticas ‐ Residências Artísticas em Pontos de Cultura: 38 p. 2011.
GLOEDEN, E.; MORAIS, L. Intertextualidade e transcrição musical: novas possibilidades a partir de
antigas propostas Opus, v. 14, n. 2, p. 72‐86, Dezembro 2008.
GONTARSKI, L. C. Transcrições: Considerações para uma transcrição coerente. Anais do II Simpósio de
Violão da Embap, 2008, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba/PR. p.192‐202.
MAMMI, L. A Notação Gregoriana: Gênese e Significado. Revista Música, v. Dez., p. 21‐50, 1999.
MIZEN, T. From Lute to Uke: Early Music for Ukulele. Flea Market Music, Incorporated, 2011. 48 p.
______. The Baroque Ukulele. Flea Market Music, Inc., 2012. 48 p.
______. The Romantic Ukulele. Flea Market Music, Inc., 2015. 48 p.
MOURA, T. Ukulele para Iniciantes. 2ª Ed. Santa Catarina: Toque Musical Editora e Distribuidora, 2015.
38 p.
RIBEIRO, S. V. S. Reelaborações para Violão da Obra de J. S. Bach: Análise de Versões de Francisco
Tárrega e Pablo Marquez da Fuga BWV1001 2014. 157 f. Dissertação (Mestrado em Música ). Centro de
Letras e Artes, Programa de Pós‐Graduação em Música, Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro.
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO
VIVAS, V. M. O uso do ukulele na aprendizagem de acompanhamentos harmônicos no processo de
musicalização: um estudo de caso com alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal Rio de
Janeiro. 2015. 92 f. Dissertação (Mestrado em Música). Pós‐Graduação em Música do Centro de Letras e
Artes Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ‐ UNIRIO, Rio de Janeiro, RJ.
WOOD, A. Ukulele For Dummies. Chichester, West Sussex, England: John Wile & Sons, 2011. 38 p.
Partituras
PINTO, H. Iniciação ao Violão ‐ Princípios Básicos e Elementares para Principantes. São Paulo, Brasil:
Ricordi Brasileira S.A., 1978. 53 p.
SCHUMANN, R. Kinderszenen op. 15 und Album für die Jugend op. 68. Germany: G. Henle Verlag,
1977. 77 p.
VILLA‐LOBOS, H. O Piano e a Criança. São Paulo, SP: Irmãos Vitale, 2011. 95 p.
Uncategorized References
PEREIRA, F. V. As Práticas de Reelaboração Musical. 2011. 302 f. Tese (Doutorado). Escola de
Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
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Ukulele e Suas Manias
http://www.youtube.com/ukemaniak
http://www.facebook.com/ukemaniak
http://www.instagram.com/ukemaniak
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TRANSCRIÇÕES PARA UKULELE SOLO