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Finalidade:
Demonstrar as estratégias de tratamento na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e em
situações especiais utilizando a ventilação mecânica.
Objetivos:
Ao final desta unidade, você estará apto a:
• Explicar a estratégia ventilatória no paciente neurológico;
• Identificar o paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
• Definir a melhor estratégia de tratamento da DPOC;
• Definir a melhor estratégia de tratamento no paciente cardiopata.
Índice
Índice................................................................................................................................................................. 2
Material complementar.................................................................................................................................. 11
Consolidação................................................................................................................................................... 13
Conexão de Ideias........................................................................................................................................... 13
Referências Bibliográficas................................................................................................................................ 13
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Seção 1: Ventilação Mecânica no Paciente Neurológico
Nesta seção, explicaremos a estratégia ventilatória em pacientes neurológicos.
Na ausência dessa monitorização, o profissional poderá checar o nível de PaCO2 na gasometria, em especial
na fase aguda da doença, em que pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo mantêm
PaCO2 < 35 mmHg por risco de isquemia na área de penumbra.
Vale ressaltar que a hiperventilação com intuito de controle do CO2 em pacientes neurológicos agudos é uma
estratégia de tratamento ventilatório de resgate, por isso não deve ser realizada de forma profilática ou pro-
longada, assim podemos manter valores PaCO2 entre 35 e 40 mmHg na fase aguda da injúria.
A literatura evidencia que o CO2 interfere diretamente no fluxo sanguíneo cerebral (FSC), conhecido como o
volume de sangue circulante pela circulação cerebral, em que o CO2 irá modificar o calibre dos vasos cere-
brais em fração de segundos, e a variação de 1 mmHg CO2 vai alterar o FSC de 2% a 3% proporcionalmente,
constituindo assim a reatividade cerebral ao CO2.
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Figura 1. Fluxo sanguíneo cerebral normal
Figura 1. Podemos observar valores de fluxo sanguíneo cerebral (ml/100/min) frente as possíveis
situações clínicas e função/atividade de celular.
Fonte: Adaptado de Ebah [Sítio]. Fisiologia e metabolismo cerebral.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqCQAB/2-fisiologia-metabolismo-cerebral.
Acesso em: 18/02/2016.
Dessa forma, o objetivo primário da estratégia ventilatória por hiperventilação pulmonar é o de diminuir o FSC
e ajustar maior controle de PIC, evitando sua elevação, conforme ilustrado nas figuras a seguir.
Acredita-se que a hiperventilação seja uma estratégia capaz de restaurar autorregulação da perfusão
cerebral, contudo, há necessidade extrema de acompanhamento pelo profissional, visto que há risco
de isquemia cerebral por baixa perfusão.
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Gráfico 1. Efeitos da atividade cerebral e da temperatura sobre o fluxo sanguíneo e o consumo de oxigênio cerebral
Gráfico 1. A autorregulação mantém um nível constante de fluxo sanguíneo cerebral (FSC), onde FSC se eleva com a hipercarbia
(PaCO2) e pela hipoxemia (PaO2) e se declina com a hipocarbia.
Fonte: Adaptado de Ebah [Sítio]. Fisiologia e Metabolismo Cerebral.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqCQAB/2-fisiologia-metabolismo-cerebral Acessado: 18/02/2016
Concluindo
Nesta seção foram apresentadas as estratégias ventilatórias no paciente neurológico, bem como suas parti-
cularidades frente ao fluxo cerebral e atuação dos gases, e também a importância em se controlar valores de
ETCO2, possibilidade de hiperventilação e ventilação protetora para lesão pulmonar induzida pelo ventilador.
Assista ao vídeo abaixo que traz os principais aspectos que você deve atentar para prestar uma assistência
com qualidade.
Nos referimos à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) como patologia respiratória que ocasiona
obstrução crônica ao fluxo aéreo não reversível ou parcialmente reversível, caracterizado fisiopatologi-
camente por bronquite crônica e enfisema pulmonar em gravidade variável, sendo excluídas patologias
como bronquiectasias, sequelas de tuberculose, asma, bronquiolites, pneumoconioses ou outras doenças
parenquimatosas pulmonares. “Estima-se que 5,5 milhões de pessoas sejam acometidas por DPOC no Bra-
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sil e 52 milhões em todo o mundo, tendo sido essa doença responsável por 2,74 milhões de óbitos em 2002.
No Brasil, vem ocupando entre a 4ª e 7ª posição entre as principais causas de morte. Nos EUA, é a 4ª causa
mais frequente.
Nos dois países a taxa de mortalidade é crescente. No Brasil, no ano de 2003, a DPOC foi a 5ª maior causa de
hospitalização de pacientes maiores de 40 anos no Sistema Público de Saúde (cobertura de 80% da popula-
ção), com 196.698 internações e gasto aproximado de 72 milhões de reais”.2
O suporte ventilatório no paciente DPOC é utilizado como estratégia de tratamento em suas exacerbações,
associado a hipoventilação alveolar, acidose respiratória e, eventualmente em quadros de hipoxemia refra-
tária, a oxigenoterapia.
Vale ressaltar a importância da primeira escolha no tratamento do DPOC agudo por ventilação
! mecânica não invasiva (VMNI). Em quadros graves de descompensação respiratória com falha nas
primeiras duas a quatro horas de VMNI, há necessidade de se ventilar invasivamente.
Objetivos da VM na DPOC
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Figura 3. Fluxograma do suporte ventilatório do paciente DPOC
Vale ressaltar que há iminência de broncoespasmo quando o paciente apresenta piora do quadro da DPOC,
o que propicia risco de autoPEEP e hiperinsulflação. Confira no fluxo a seguir.
Figura 4. AutoPEEP ocasionado por presença de secreção, inflamação na via aérea e broncoespasmo
Figura 4. O fluxograma demonstra autoPEEP ocasionado por presença de secreção, inflamação na via
aérea e broncoespasmo, quadros comuns em pacientes com DPOC, que levam ao aumento da PaCO2.
Fonte: Adaptado de Dafne Cardoso Bourguignon da Silva, Flavia Andrea Krepel Foronda, Eduardo Juan
Troster J Pediatr (Rio J) 2003;79 Supl 2:S161-S68.
A obstrução ao fluxo expiratório resulta em prolongamento dessa fase, levando ao aprisionamento de ar, com
consequente autoPEEP. A hiperinsuflação alveolar resultante desse processo é fator determinante de aumento
de morbidade e mortalidade em pacientes com DPOC e asma submetidos à ventilação mecânica invasiva.
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Gráfico 2. Processo de respiração em paciente com DPOC e asma submetidos à ventilação mecânica invasiva
Abaixo podemos identificar as diferenças em volume por pressão frente ao esforço realizado do paciente em
um pulmão com enfisema – complacência do sistema respiratório alterado, fibrose – resistência do sistema
respiratório alterado versus pulmão normal.
Concluindo
Nesta seção foram apresentadas as estratégias de ventilação mecânica nos pacientes com doença pulmo-
nar obstrutiva crônica (DPOC). Demonstramos também as repercussões do broncoespasmo, inflamação
das vias aéreas e a presença do AutoPEEP, assim como suas repercussões crônicas na mecânica ventilatória
do sistema respiratório dos pacientes.
Assista ao vídeo abaixo que traz os principais aspectos que você deve atentar para prestar uma assistência
com qualidade.
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Seção 3: Ventilação Mecânica no Paciente Cardiopata
Nesta seção, explicaremos as estratégias de tratamento ventilatório em pacientes cardiopatas.
O suporte ventilatório direcionado ao paciente cardiopata visa à adequada troca gasosa: oxigenação com
débito cardíaco assegurado.
Não podemos deixar de lembrar a necessidade de haver uma ventilação propícia com função respiratória –
troca gasosa, embora exista a necessidade suprema de fluxo sanguíneo para carrear o oxigênio captado pela
via aérea terminal – o alvéolo.
Estratégia de Tratamento
A ventilação protetora é usada também no paciente cardiopata, porém, por ter maior sensibilidade hemodi-
nâmica, há necessidade de observar:
• monitorização do débito cardíaco;
• água extravascular pulmonar;
• cuidados com roubo de fluxo ou estresse cardíaco em relação à fisiopatologia apresentada pelo paciente.
Com a aquisição de tais cuidados, são apropriados manobra de recrutamento alveolar e aplicação de PEEP
mais altos.
O acompanhamento de elementos do exame laboratorial, como níveis de peptídeo natriurético cerebral
(BNP), e o balanço hídrico auxiliam no controle hemodinâmico. Terapia com gás óxido nítrico tornou-se es-
tratégia eficaz em pacientes cardiopatas com aumento da pressão de artéria pulmonar e disfunção de ven-
trículo direito, visto seu efeito vasodilatador pulmonar.
Tabela 2. O paciente cardiopata demanda análise de critérios clínicos e ventilatórios para a escolha
adequada de seu suporte ventilatório. Abrangendo estratégias não invasivas ventilatória até a possi-
bilidade em realizar manobras mais desafiadoras invasivas para o sucesso do tratamento do paciente.
Fonte: Adaptado de III Consenso de VM, 2007.
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Concluindo
Considerações Finais
Nessa seção foram abordados a definição da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), as es-
tratégias de ventilação na SDRA, atualidades como estratégia de tratamento e riscos de lesão induzida
pelo ventilador; os objetivos da estratégia ventilatória no paciente neurológico e suas particularidades
fisiológicas; a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e os tipos de escolha no tratamento ventilatório
no paciente DPOC intubado; as estratégias de tratamento e o suporte ventilatório no paciente cardiopata.
Comentários
c) Correta: As alternativas a e b se completam quando falamos em VM protetora na SDRA. Estudos
evidenciam como a estratégia ventilatória guiada pelos conhecimentos da fisiologia e fundamentada
pela literatura como ventilação com volume corrente 6ml/Kg de peso predito, delta de pressão platô
(PPlatô) e PEEP no limite de 15cmH2O; níveis de PEEP capaz para evitar colabamento das vias aéreas
e dos alvéolos com troca gasosa adequada, associados ao posicionamento estratégicos dos pacientes
no leito e técnicas de suporte avançado, como a circulação extracorpórea.
Acrescidos na modernidade dos ventiladores mecânicos em ajuste fino de parâmetros, como acele-
ração de fluxo inspiratório, diversos mecanismos de ciclagem e sensibilidade, adequando sincronia
paciente/ventilador mecânico conforme fisiopatologia das doenças.
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Comentários
a) Correta: A oxigenação por membrana extracorpórea ganha espaço como tratamento dos casos gra-
ves de SDRA refratário ao tratamento convencional. A literatura demonstra impacto na mortalidade.
Material complementar
Finalidade: A unidade 4 aborda a ventilação mecânica em outras situações clínicas como DPOC, paciente neu-
rológico e cardiopata. Essa diretriz aprofunda o conhecimento téorio abordado na unidade.
Neste momento, convidamos você a refletir sobre o que aprendeu, aplicando o seu conhecimento a situ-
ações práticas, a partir das seguintes propostas:
Leia e responda com atenção, pois a nota obtida será aplicada no cálculo da sua média final. Mas não se
preocupe, você pode responder as questões quantas vezes quiser até a data de término do curso.
Clique em “Fazer o teste” para iniciar a atividade e não se esqueça de clicar em “Enviar teste” assim que finalizá-lo.
Você irá iniciar agora a resolução do Momento de Prática e Reflexão. Para isso, leia atentamente a Situação-Problema
apresentada abaixo e responda as questões propostas.
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Pergunta 1
Quais são os parâmetros para se realizar uma ventilação mecânica protetora em um paciente com
diagnóstico de SDRA?
a) Pico de pressão variável.
b) Escolha de PEEP para uma adequada troca gasosa – PaO2/FiO2 > 200 a 300.
c) Volume corrente de 10 ml/kg de peso predito.
d) Ventilar sempre em modalidade espontânea conforme demanda metabólica do paciente.
Justificativa
b) Correta: Para realizar uma ventilação protetora, deve-se buscar por parâmetros onde:
• Volume corrente - < 6ml/kg H2O / PEEP – troca gasosa adequada
• Pico de pressão inspiratória - < 30cmH20 / Pressão de platô - < 30 cmH20
• Delta de pressão - < 15rpm / FiO2 – menor possivel para SpO2 > 92%
Pergunta 2
Qual o momento em que devemos pensar em PRONA para o paciente com SDRA?
a) Não há necessidade em pensar no PRONA.
b) Somente após uma semana de tratamento.
c) No momento em que é realizado o diagnóstico de SDRA.
d) Nenhuma das anteriores.
Justificativa
c) Correta: A PRONA, estratégia de tratamento, é aliada a ventilação mecânica na SDRA grave em ce-
nários onde há necessidade de PEEP e FiO2 em altos valores, a fim de manter adequada a troca gasosa
com hemodinâmica controlada comumente observado na SDRA grave.
Com a prona podemos alcançar o recrutamento de áreas colapsadas e reduzir pressão transpulmonar,
evitando aumento de pico pressórico e/ou hiperdistensão.
Pergunta 3
Visto ser um paciente cardiopata, quais os cuidados que devemos ter em relação a VM?
a) Optar sempre por ventilação mecânica com estratégia protetora no paciente cardiopata.
b) Terapia com gás óxido nítrico deve ser considerada.
c) Manobras de recrutamento alveolar são seguras com a devida monitorização.
d) Todas estão corretas.
Justificativa
d) Correta.
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Pergunta 4
A frequência respiratória, mesmo que em uma ventilação controlada de duplo controle – PRVC, pode causar
AUTO-PEEP, contribuindo ao aumento da PaCO2. Esta afirmação é correta?
a) Sim.
b) Não.
c) Somente ocorre AUTO-PEEP em pacientes com diagnóstico de DPOC.
d) Não é possível afirmar.
Justificativa
a) Correta: É possível ocorrer o AUTO PEEP em qualquer paciente que apresente cenários ventilató-
rios onde não consegue “esvaziar” o pulmão na expiração – curva de fluxo - por tempo ao final da
expiração não alcança zero, uma vez que instituo altas FR este cenário poderá ocorrer, mesmo que
em uma ventilação controlada.
Consolidação
Conexão de Ideias
De acordo com o conteúdo apresentado e suas experiências profissionais, qual seria a relação entre a fisiopa-
tologia das doenças e suas particularidades frente a VM avançada em um raciocínio protetor e com quebra
de paradigmas frente a evolução à beira leito da monitorização da ventilação – ECMO e Impedância Elétrica?
Acesse o fórum e compartilhe suas experiências!
Referências Bibliográficas
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