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Estágio I
Relatório de estágio
Licenciatura em Desporto
Ficha de Apresentação
Identificação do Projecto:
Inserido no programa: Escolas de Futebol do Sport Lisboa e Benfica (Geração Benfica)
Local: Instalações do estádio do Sport Lisboa e Benfica
Destinatário:
Acção directa: Crianças de idades compreendidas entre 3 e 16anos
Número de Participantes: Sem número definido
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Agradecimentos
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Índice
Ficha de Apresentação…………………………………………………………………..II
Agradecimentos…………………………………………………………………… .III
Introdução ......................................................................................................................... 1
Liga Interna................................................................................................................. 18
Encontro de Escolas.................................................................................................... 20
Conclusão ....................................................................................................................... 24
Bibliografia ..................................................................................................................... 25
Anexos ............................................................................................................................ 26
Índice de Imagens
Imagem 1- Localização de Lisboa em Portugal. .............................................................. 2
Imagem 2- Campo dos pupilos. ........................................................................................ 3
Imagem 3-Sintetico do estádio da Luz. ............................................................................ 3
Imagem 4 Caixa Futebol Campus (Seixal). ...................................................................... 3
Imagem 5-Estrutura de funcionamento da escola............................................................. 5
Imagem 6- Exercício do "caça-bolas" ............................................................................ 13
Imagem 7-Exercicio de simulação com finalização (FASE I). ...................................... 14
Imagem 13- Encontro Nacional de Escolas Geração Benfica. ....................................... 19
Imagem 8- Exercício do "caça-bolas" ............................................................................ 27
Imagem 9-Jogo dos 3 sectores. ....................................................................................... 27
Imagem 10-Jogo Formal................................................................................................. 27
Imagem 11-Jogo da Sombra. .......................................................................................... 27
Imagem 12-Jogo de corredores....................................................................................... 27
Índice de Tabelas
Tabela 1-Simbologia utilizada nas escolas Geração Benfica. .......................................... 9
Tabela 2- Horário de Treinos. ........................................................................................ 11
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Introdução
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Caracterização Externa
Lisboa é a capital de Portugal sendo considerada uma cidade global alfa, é também a
capital do Distrito de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa. É ainda o principal centro da
sub-região estatística da Grande Lisboa. Eclesiasticamente é sede do Patriarcado de Lisboa.
Lisboa possuía, em 2004 uma população de 564 657 habitantes e uma área metropolitana
envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², com cerca de 2,8 milhões de habitantes. A sua área
metropolitana concentra 27% da população do país.
Dados:
País: Portugal
Região: Lisboa
Distrito: Lisboa
Fundação do município (ou foral): 1179
Fundador: D. Afonso Henriques
Administração - Presidente da Câmara: António Costa
Área - Total: 83 84 km2
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Caracterização Interna
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O gabinete de Prospecção
Nos dias correntes cada vez mais se fala de formação e em apostar na formação. É esse
também um dos objectivos do clube Sport Lisboa e Benfica em conjunto com a geração
Benfica.
O gabinete de prospecção funciona para a descobrir atletas com talento para o futebol.
Normalmente eles fazem observação a jogos a nível de torneios nacionais da categoria de
escolas, mas também funcionam para ver se há miúdos com valor para subir de escalão, ou
seja, se há miúdos de turmas que tenham valor para ir para as selecções ou mesmo para a
competição (mas esse assunto será exposto mais à frente na caracterização das escolas.).
O coordenador do gabinete de prospecção chama-se Professor Jorge Silva e existem
vários prospectores a trabalhar nesta área (não se pode dizer ao certo quantos são, porque
estão sempre a entrar e sair prospectores, isto porque poucos são remunerados e muitos são
estudantes universitários).
Secretaria da escola
O interagir com técnicos diferentes para nós foi óptimo para aprendemos métodos
diferentes e cimentámos o nosso, pois eles tinham ideias diferentes e através disso ajudaram-
nos a criar a nossa.
Existem também 2pessoas que são responsáveis pela logística, ou seja, o papel dessas
pessoas é além de receberem os alunos são os responsáveis pelo controlo do material
desportivo.
+Qualidade
- Qualidade
Imagem 5-Estrutura de funcionamento da escola.
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Segundo António Fonte Santa (2004), Meios, Métodos e Estratégias, o Sport Lisboa e
Benfica em consonância com a sua escola de futebol visa três objectivos de carácter geral ao
promover a Escola de Futebol:
c) Aos jovens que não tiveram possibilidade ingressar nas equipas de competição
do SLB (por critérios que sustentam uma escolha rigorosa no domínio das
capacidades para a prática do futebol), garantir uma oportunidade de se
valorizarem e de adquirirem mais conhecimentos que lhes permitam uma
eventual selecção para essas equipas.
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Objectivos específicos
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Estratégicos:
Formas jogadas integradas para:
Desenvolver regras de actuação nas diferentes posições em acções ofensivas;
Desenvolver regras de actuação nas diferentes posições em acções defensivas;
Racionalização do espaço de jogo;
Evitar a aglomeração;
Descentração do jogo;
Dispersão em relação à bola;
Desenvolver a noção de amplitude e profundidade e de equilíbrio e concentração
através dos jogos de corredores e sectores e sectores com corredores;
Estimular a iniciativa individual através do desenvolvimento do drible/finta,
especialmente dos alunos mais dotados para essas acções;
Educar e desenvolver a visão periférica (capacidade de observação);
Educar e desenvolver a imprevisibilidade;
Educar e desenvolver a capacidade, qualidade e velocidade da tomada de decisão;
Aprender as regras do jogo.
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Horário de treino
Selecção de 2001
Liderada pelo técnico Lino Godinho, nesta equipa estavam os melhores jogadores do
ano de 2001. Pela qualidade e pelo nível competitivo que os alunos apresentavam,
inicialmente foi a equipa mais fácil de trabalhar. Eram alunos que, devido às suas qualidades
técnicas, já se conseguiam executar exercícios mais complexos. A selecção de 2001 conta
com 24míudos.
As turmas 22B e 17A, são constituídas por 23 alunos do ano de 2004. Estes miúdos
treinam para chegar a selecção do seu ano, apesar de ainda não apresentarem qualidade para
tal. São treinados pelos misteres Nuno Azevedo e Paulo Lourenço, respectivamente. Devido à
idade e à sua “falta” de qualidade os exercícios que lhes eram aplicados não tinha um nível
complexidade muito elevada. Os exercícios que eram aplicados normalmente era de Fase I ou
II, que implica exercícios de um contra um, ou um contra o guarda-redes.
Turma 28E
Por último, a turma 28E, constituída por 21 alunos (20 rapazes e uma rapariga) do ano
de 1998. São miúdos que já têm mais noções de futebol, mas apresentam algumas
dificuldades de evolução, pois já apresentam alguma idade e têm erros difíceis de corrigir. O
grande problema desta turma é que os seus alunos apresentam grandes dificuldades na posse e
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condução de bola, por isso, ao longo do ano, o técnico teve de aplicar exercícios de contenção
e condução de bola.
As sessões de treino da escola de futebol duravam cerca de noventa minutos. Estas eram
divididas em três partes fundamentais:
o Parte Introdutória – Aquecimento;
o Parte Principal – Atingir os objectivos propostos;
o Parte Final – Alongamentos.
Uma planificação eficaz exige a precisão dos materiais a utilizar, para maximizar o
tempo de prática do jogador.
Para a apresentação esquemática dos exercícios existe a necessidade de recorrer a uma
sinalética apropriada.
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Parte Inicial
Nome do exercício:"Caça bolas"
Fase: ex. complementar
N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço (17/23 alunos)
Espaço: 15x10m; 20x15m;
Tempo: até 15m
Imagem 6- Exercício do "caça-bolas"
Fonte: Meios, Métodos e Estratégias
Descrição: Condução de bola, quem não tem bola tenta tirar bola de ensino..
aos colegas.
Organização: Metade dos alunos com bola e a outra metade sem bola; 13/14 alunos com bola
e 5/6 sem bola; outra de acordo com objectivos do treinador
Condicionantes:
• Ninguém pode estar parado.
• Quem sair do espaço fica sem bola.
• Os Gr. tentam tirar as bolas com as mãos aos portadores da bola fazendo a
"mancha".
Variáveis de Evolução:
• Aumentar ou diminuir o espaço.
• Os treinadores podem colocar-se por fora do espaço de jogo com uma bola e
tentam acertar nas bolas dos seus alunos.
• Condução de bola com o pé menos bom.
Componentes Críticas:
• Levantar a cabeça para não chocar com os colegas.
• Quem tem bola deve driblar os colegas sem bola.
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Parte Principal
Nome do exercício:Simulações/Fintas com finalização FASE I
Nº alunos: 6 a 8
Forma: 1x0+Gr
Espaço: 30 x 12m; 20x15m; 25x10m
Tempo: até 15 minutos
Descrição: o jogador realiza condução de bola e dirige-se para o cone com vara, contorna-o
(simulação/finta) e remata. Se passar pela direita, tem que efectuar remate com o pé direito, se
passar pela esquerda efectua remate com o pé esquerdo.
O jogador pode utilizar as seguintes Simulações/Fintas:
• Tesoura simples: O jogador simula que vai para um lado (passando o pé por cima da
bola, de dentro para fora), depois com o outro pé, segue para o lado oposto.
a) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a
direita.
b) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a
esquerda.
c) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda
+ Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a
direita.
d) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita
+ Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a
esquerda.
• Dupla tesoura: O jogador simula passando com um pé por cima da bola e
seguidamente passa por cima com o outro pé.
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a)Condução de bola com simulação para a direita, depois esquerda e acelera para a
direita.
b)Condução de bola com simulação para a esquerda, depois direita e acelera para a
esquerda.
• Finta em Recuo: o jogador finge que vai aumentar de velocidade e seguir uma dada
direcção. No entanto, “pisa” a bola (utilizando a planta do pé), puxa-a para trás e segue
outra direcção. O jogador tem que utilizar o pé contrário ao lado onde se encontra (lado
esquerdo, pé direito e vice-versa).
• Finta com mudança de pé: Toque com o pé direito (interior do pé), dirigindo a bola
para trás do pé de apoio (esquerdo) e segue com a bola (utilizando a planta do pé), para
retornar à direcção desejada.
Organização:
Uma bola para cada jogador. Quando o jogador passa pelo cone com vara, tem que
rematar imediatamente. Quando o jogador termina a tarefa e quando regressa à fila, efectua
uma tarefa que permita o desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas (a
designar pelo treinador).
Este tipo de exercício é destinado a alunos do escalão de 2004, visto que, são
exercícios de fácil execução e são chamados exercícios de Fase I (1x0+GR)
Parte Final
Durante o treino os músculos são muito solicitados, por isso é importante alongá-los,
facilitando a sua recuperação.
Alongar permite descontrair os músculos e os tendões, evitando o aparecimento de
lesões.
Deve ser efectuado lentamente beneficiando assim, o relaxamento dos músculos.
Partindo do princípio que todos têm presente a importância dos alongamentos e a sua
metodologia, não vou descriminar exercícios nem apresentar nenhum modelo. Apenas lembro
a importância que esta parte final tem em todo o percurso de treino.
NOTA: Este plano de treino das turmas17A e 22B é um treino simples/básico, isto
porque são alunos do ano 2004 (ainda muito novos) e ainda não apresentam qualidades para
fazer exercícios mais complexos. Neste caso, quando os processos básicos de futebol ainda
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não estão cimentados não vale a pena entrarmos em exercícios complexos. Devemos
aperfeiçoar os gestos técnicos básicos do futebol (passe, recepção, remate e finta) e só depois
progredir para exercícios mais complexos e que exigiam mais dos alunos.
Quanto a este plano temos inicialmente uma activação funcional com o jogo do caça-bolas
que lhes permite que ganhem controle de bola e os ajude a que a bola “seja parte integrante do
corpo” , seguidamente de alongamentos (parte inicial).
Na parte fundamental fez-se um exercício básico de finta e seguido por finalização.
Neste caso foi só pedido a execução de gestos técnicos com o objectivos dos aperfeiçoarem.
Parte Final acaba com alongamentos e saídas de campo.
Interacção na Secretaria
Interacção na Logística
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Além dos equipamentos, realizámos diversas contagens, tais como bolas, coletes e
outros equipamentos de treino. Este trabalho também era fundamental para que nada falhasse
numa sessão de treino e na organização da escola
Actividades propostas
Uma outra actividade, que propusemos para este estágio, foi uma visita ao Estádio da
luz. A visita seria dirigida a todos os alunos do curso de desporto do IPG e tinha como
objectivo, mostrar aos alunos do curso de desporto, o como funciona a estrutura e a
organização das escolinhas do Sport Lisboa e Benfica.
A visita seria feita de manha ao relvado, balneários, museu e lavandarias do estádio. À
tarde, a ideia era uma acção formação dada pelo coordenador técnico e nosso responsável pelo
estágio Professor António Fonte Santa e o coordenador executivo Professor Fernando Pinto.
O primeiro mostrava quais as metodologias impostas no S.L. Benfica e o segundo mostraria
nos como se põe de pé/mantém de pé as escolinhas do S.L. Benfica.
Na nossa opinião, seria uma excelente maneira de mostrar aos alunos tudo que está por
detrás de uma grande instituição, como ela funciona e como ela se mantém de pé. Além do
mais, seria um modo diferente para os alunos verem a instituição que nos acolhe.
Infelizmente não foi possível realizar esta actividade, porque o Instituto Politécnico
não assegurava as deslocações.
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Liga Interna
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Outra das actividades realizadas foi o acompanhamento dos alunos no Estádio da Luz,
em dias de jogos. A colaboração consistiu na organização dos alunos para a entrada dos
jogadores seniores do clube e na organização de equipas que iriam jogar antes do inicio do
jogo do plantel do Benfica.
Normalmente eram seleccionados alunos de turmas que antecipadamente já sabiam
que iriam ao jogo, por isso teriam de se apresentar devidamente equipados duas horas antes
do jogo. Logo que os encarregados de educação chegavam ao estádio e nos entregavam as
crianças tínhamos que tomar conta delas.
O acompanhamento aos jogos oficiais foram contra o Paris SG, o VfB Estugarda e
Sporting de Braga em competições da UEFA e contra o Nacional da Madeira a contar para a
Liga Zon-Sagres.
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Encontro de Escolas
Por diversas vezes, foi-nos solicitado para acompanhar turmas a jogos. Estivemos
presentes no Mucifal (perto de Sintra) e em vários jogos realizados no estádio. Os encontros
eram muito bons para criar laços de amizade, cumplicidade e conhecermos melhor os alunos.
As maiores dificuldades que apareciam eram que normalmente jogávamos com equipas de
competição e com um escalão etário mais alto.
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Treino de jovens
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interrogativo, pois a função do técnico não é dar a resolução do problema, mas sim questionar
qual a maneira mais eficaz que o aluno têm para alcançar o êxito.
Na nossa opinião, a formação implica a existência de formadores. A escolha dos
treinadores adequados às necessidades dos formandos, destaca-se numa das primeiras
preocupações de qualquer escola de futebol.
Por isso na nossa opinião um bom técnico desportivo, deve reunir quatro domínios
importantes:
o Bom senso;
o Formação académica;
o Formação específica na modalidade;
o Formação no terreno.
Consideramos o bom senso a primeira base de trabalho, quer no futebol quer em
qualquer outra actividade a exercer. Gerir o nosso dia-a-dia tanto ao nível pessoal como
profissional, requer uma boa dose de bom senso, que se traduz na boa forma de estar perante
tudo e todos.
Uma das mais-valias do estágio foi a de nos ensinar que a prática é um professor
excepcional. Na verdade, a confrontação com os problemas quotidianos conceder-nos um
enriquecimento pessoal e profissional inestimável.
Foi um processo inesquecível poder “ ganhar” todos estes conhecimentos e poder
contactar directamente com crianças e treinadores que nos amadurecem a nível profissional.
Conhecimentos enormes por exemplo, a maneira como “lidar” com crianças, como
“lidar” com os encarregados de educação quando eles estão descontentes ou têm alguma
dúvida, na planificação/orientação de treino e mesmo a nível de secretariado e logística.
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Inicialmente, existiam algumas barreiras que dificultavam uma boa performance, tais
como:
o Falta de à vontade na comunicação/lidar com a faixa etária em questão;
o Não conhecíamos todas as regras e normas da instituição, por exemplo, a regra em
que todos os técnicos tem de andar bem uniformizados (t-shirt por dentro dos
calções);
o Faltava-nos vocabulário apropriado à instituição, essencial no contacto/interacção
com os alunos, como por exemplo, quando um aluno não tem uma atitude correcta
trata-lo por “bebé”ou “bebezão”; ou quando se pretende chamar os alunos que se
encontram dispersos pelo campo, contar decrescentemente (5.4.3.2.1).
Mas, com o decorrer com o estágio todas essas barreiras foram desaparecendo, estando
totalmente à vontade tanto para a planificação de um treino como para a execução desse
mesmo treino.
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Conclusão
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Bibliografia
www.slbenfica.pt/informação/formação/escolasdeformação/apresentação
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa.
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Anexos
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Benfica 2010/2011
Quinta- Sexta-
Hora/ Dia Feira Feira Legenda:
Treino
13:30- Trabalho de no
14:00 secretariado relvado
14:00-
14:30
15:00- Planificações
15:30 de treinos
15:30-
16:00
16:00-
16:30
16:30-
17:00
17:00-
17:30
17:30-
18:00
18:00-
18:30
18:30-
19:00
19:00-
19:30
19:30-
20:00
20:00-
20:30
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21:00
21:00-
21:30
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Anexo3- Plano de treino elaborado pelo estagiário ( antes de ter folhas de treino do clube)
Data:
Hora/ Duração:
Local:
Nº de Alunos:
Exercício Exemplificação Objectivo Material Esquema
Observação:
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NOME:__________________________________
PARÂMETROS CONTEÚDOS 1 2 3 4 5
Relação objectivo/conteúdo/meios
Duração relativa das partes
Equilíbrio de utilização do espaço
PLANO DE Relevância dos exercícios
TREINO Duração de cada exercício
Variedade de exercícios
Transição entre os exercícios
Velocidade de organização da turma
Visão geral da turma
Variedade/imprevisibilidade de deslocamentos
GESTÃO DO Proximidade física dos alunos
TREINO Atenção constante à pratica
Postura de treino
Existência de entusiasmo no treino
Observação/acção perante comp. inapropriados
Clareza e simplicidade
QUALIDADE DA Velocidade de exposição
INFORMAÇÃO Domínio do assunto
Utilização de vocabulário correcto
Frequência
Diversidade da forma de emissão
Individualização
FEEDBACK Adequado ao erro observado
PEDAGÓGICO No “timing certo”
Utilização do nome do aluno
Reforço positivo
DEMONSTRAÇÃO Identificação das componentes críticas
Posição em relação aos alunos
APRECIAÇÃO GLOBAL:
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Anexo7-
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Diversidade do drible
Capacidade de simulação
O Jogo de Cabeça (boa elevação; têmporas esquerda e direita;
frontal)
ACÇÕES TÁCTICAS COLECTIVAS OFENSIVAS
Desmarcação de Ruptura
Desmarcação de Apoio
Desmarcação com Trajectória circular
Tabelinha
ACÇÕES TEC\TAC INDIVIDUAIS DEFENSIVAS
Desarme
Intercepção
O GR e a Defesa da Baliza
ACÇÕES TÁCTICAS COLECTIVAS DEFENSIVAS
Marcação
Marcação à Zona
Marcação Individual
Marcação Mista
Dobra
Compensação
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
SECTOR DE FORMAÇÃO
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Parte Inicial
Nome do exercício:"Caça bolas"
Fase: ex. complementar
N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço (17/23 alunos)
Espaço: 15x10m; 20x15m;
Tempo: até 15m
Descrição: Condução de bola, quem não tem bola tenta tirar Imagem 9- Exercício do "caça-bolas"
Fonte: Meios, Métodos e Estratégias de
bola aos colegas. ensino..
Organização: Metade dos alunos com bola e a outra metade sem bola; 13/14 alunos com bola
e 5/6 sem bola; outra de acordo com objectivos do treinador
Condicionantes:
• Ninguém pode estar parado.
• Quem sair do espaço fica sem bola.
• Os Gr. tentam tirar as bolas com as mãos aos portadores da bola fazendo a
"mancha".
Variáveis de Evolução:
• Aumentar ou diminuir o espaço.
• Os treinadores podem colocar-se por fora do espaço de jogo com uma bola e
tentam acertar nas bolas dos seus alunos.
• Condução de bola com o pé menos bom.
Componentes Críticas:
• Levantar a cabeça para não chocar com os colegas.
• Quem tem bola deve driblar os colegas sem bola.
• Quem tem bola deve protegê-la com o pé mais afastado do adversário.
• Quem não tem bola deve realizar contenção esperando o melhor momento para o
desarme.
Parte Principal
Exercício 1 :Jogo dos 3 sectores.
Fase: III
Forma:
• G.r.+7 (+1) x (+1) 7+G.r. ou
• Outra forma…
Espaço:
• 45(15+15+15) X30m
Tempo: de 20 a 40m de forma a todos rodarem por
Imagem 10-Jogo dos 3 sectores.
diferentes posições e desempenharem diferentes funções Fonte: Meios, Métodos e Estratégias de
ensino..
Descrição: Em cada sector jogam 3x2, o jogo inicia-se no sector defensivo. O objectivo dos
defesas é fazer chegar a bola aos seus colegas no sector intermediário. Os atacantes se
recuperarem a bola devem atacar rapidamente a baliza.
Condicionantes variantes
• O jocker joga sempre da equipa de posse da bola e não pode mudar sector.
• O jocker joga sempre da equipa de posse da bola e pode mudar sector.
• É permitida a entrada de 1 jogador da equipa em posse bola, no sector seguinte,
podendo ou não ser o portador da bola (deverá ser o aluno que consiga provocar
um maior desequilíbrio na estrutura defensiva adversária).
• Em situação de perda de posse de bola, as estruturas dos sectores deverão ser
mantidas de acordo com a estrutura inicial, isto é, o aluno que transitou de sector
deve voltar ao sector inicial ou deverá haver compensação por parte de um colega
de equipa.
• Colocar 2 jockers no sector intermédio.
• Colocar 2 corredores (esquerdo e direito) e 1 jocker em cada um (jogam pela
equipa em posse de bola) podendo sofrer oposição dos defesas desse sector.
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Organização: Rotação dos alunos pelas diferentes posições dentro da mesma equipa.
Componentes Críticas:
• Princípios gerais e específicos de jogo.
• Princípios do "jogo de corredores".
Condicionantes:
Golo marcado com o pé menos bom vale 2 pontos. Golo marcado de “primeira” vale 2
pontos.
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Parte Final
Durante o treino os músculos são muito solicitados, por isso é importante alongá-los,
facilitando a sua recuperação.
Alongar permite descontrair os músculos e os tendões, evitando o aparecimento de
lesões.
Deve ser efectuado lentamente beneficiando assim, o relaxamento dos músculos.
Partindo do princípio que todos têm presente a importância dos alongamentos e a sua
metodologia, não vou descriminar exercícios nem apresentar nenhum modelo. Apenas lembro
a importância que esta parte final tem em todo o percurso de treino
NOTA: A selecção 2001, como referimos atrás é uma selecção que apresenta qualidade, os
gestos técnicos dos alunos são muito bons, por essas razões os treinos apresentam alguma
complexidade. Normalmente, faz-se exercícios para que eles comecem a pensar como uma
equipa, ou seja, as movimentações que tem de ter dentro de campo, as soluções que podem ter
e para que se torne os exercícios o mais possível parecido com o jogo de futebol.
Quanto a este plano temos inicialmente uma activação funcional com o jogo do caça-
bolas que lhes permite que ganhem controle de bola e os ajude a que a bola “seja parte
integrante do corpo” , seguidamente de alongamentos (parte inicial).
Na parte fundamental fez-se um exercício dos 3 sectores e jogo formal. Estes
exercícios são fulcrais para que eles saibam as suas funções dentro de campo e
principalmente as suas posições dentro de campo.
Parte Final acaba com alongamentos e saídas de campo.
Parte Inicial
Nome do exercício: "Jogo da sombra"
Fase: Ex. Complementar
N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço (17/24 alunos)
Espaço: 20x16.5m ou outro de acordo com objectivos do
treinador
Tempo: até 15m
Imagem 12-Jogo da Sombra.
Fonte: Meios, Métodos e Estratégias de
ensino.
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Descrição:
Grupos de 2. Um à frente e outro atrás. Quem vai à frente tenta fugir do seu colega e quem vai
atrás tenta persegui-lo, não podendo apanhá-lo.
1) O aluno da frente com bola e o aluno de trás sem bola.
1.1) Troca de funções.
2) O aluno da frente sem bola e o aluno de trás com bola.
2.1) Troca de funções.
3) Um aluno tenta manter posse bola individualmente, o outro tenta recuperá-la.
Variáveis de Evolução:
• Condução de bola com o pé menos bom.
• Quando conduz, o aluno deve fazer diversas fintas.
Componentes Críticas:
1) Condução de bola provocando mudanças de direcção e sentido, dificultando a acção da sua
"sombra"
1 e 2) Condução de bola, levantando a cabeça para ver o colega ou o percurso.
3) Quem tem bola deve protegê-la com o pé mais afastado do adversário.
4) Quem não tem bola deve realizar contenção
Parte Principal
• G.r.+1(+1)x(+1)1+G.r.
Espaço:
• 30x17m;
• 25x15m (corredor lateral:2m).
Tempo: até 20m
Condicionantes:
• Os alunos que estão no corredor lateral jogam na equipa que tem posse bola.
• Corredor lateral pode passar ao corredor lateral do lado oposto.
• Quando a bola está num corredor, o jogador do corredor do lado oposto pode
entrar no corredor central e finalizar.
Organização:
• Constituição de 3 ou 4 espaços.
• Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nível de
aptidão.
• Os alunos dos corredores laterais são um de cada equipa.
• Rotação dos alunos pela seguinte ordem: corredor central; guarda-redes; corredor
lateral
• Rotação de funções de acordo com a intensidade do exercício: 1/2 minutos.
Componentes Críticas:
• Princípios básicos de jogo e princípios do "jogo de corredores".
• O aluno do c.central e o c.lateral do lado contrário à bola devem dar linhas de
passe diferentes. Se um deles faz cobertura ofensiva, o outro desmarca-se na frente
da linha da bola e vice-versa. Corredor lateral com bola tem de observar as duas
linhas de passe e agir em função das demarcações dos colegas.
• O c.central quando tem a bola e ainda está longe da baliza deve progredir, fixando
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Estágio/Benfica 2011
o defesa, fazer o passe para corredor lateral, desmarcar-se no sentido da baliza para
receber a bola e ficar isolado (combinação directa). Neste caso o corredor lateral
deve jogar a um contacto.
Parte Final
Durante o treino os músculos são muito solicitados, por isso é importante alongá-los,
facilitando a sua recuperação.
Alongar permite descontrair os músculos e os tendões, evitando o aparecimento de
lesões.
Deve ser efectuado lentamente beneficiando assim, o relaxamento dos músculos.
Partindo do princípio que todos têm presente a importância dos alongamentos e a sua
metodologia, não vou descriminar exercícios nem apresentar nenhum modelo. Apenas lembro
a importância que esta parte final tem em todo o percurso de treino.
NOTA: Neste plano de treino foi pensado exercícios de contenção de bola, já que, a turma
28E é uma turma com muitas dificuldades na posse de bola e no condução de bola. Este tipo
de trabalho é óptimo para que eles através dos corredores, porque vai haver sempre situações
de 3 contra 1 quando um aluno tem a bola. Essa posse de bola vai permitir ao aluno pensar o
jogo e levantar a cabeça, já que a tem várias soluções para o objectivo final, que é o golo.
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