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ANEXO 1
BRASÍLIA – DF
CONTRATO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA CONCESSÃO PATROCINADA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS Nº [•]/[•]
BRASÍLIA – DF
SUMÁRIO
1. DISPOSIÇÕES INICIAIS................................................................................................................................... 8
30. FINANCIAMENTO.......................................................................................................................................... 62
ANEXO 1 Projeto Funcional e Requisitos Técnicos para prestação dos Serviços ....................................................... 77
1. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 97
ANEXO 4-A Modelo de Fiança Bancária a ser apresentada pela Concessionária ..................................................... 105
ANEXO 4-B Modelo de Seguro Garantia a ser apresentado pela Concessionária ..................................................... 108
ANEXO 8 ..................................................................................................................................................................... 26
ANEXO 9 ..................................................................................................................................................................... 27
ANEXO 10 ................................................................................................................................................................... 28
Aos [•] dias do mês de [•] de [•], pelo presente instrumento, de um lado, na qualidade de
contratante:
(1) Governo do Distrito Federal, por intermédio da Secretaria de Estado de
Transporte e Mobilidade – SEMOB, órgão integrante da Administração Distrital Direta, com
sede na Praça do Buriti, Anexo do Palácio do Buriti, 15º andar, Zona Cívico-Administrativa,
Município de Brasília, Distrito Federal, CEP 70075-900, inscrito no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o nº 00.394.726/0001-56, neste ato representado pelo(a)
EXMO(A). Secretário(a) de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, SR(A). [•],
[nacionalidade, estado civil, profissão, Município de residência, CPF], doravante
denominado “Poder Concedente”;
de outro lado, na qualidade de contratada:
(2) [SPE], sociedade anônima, constituída e organizada de acordo com as leis
brasileiras, com sede em Brasília, Distrito Federal, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ) sob o nº [•], neste ato representada por [seu/sua(s)] [REPRESENTANTE(S)
LEGAL(IS)/DIRETOR/A(S)/ETC.], [SR/A(S).] [•], [nacionalidade, estado civil, profissão, Município de
residência, CPF], na forma de seu [Estatuto/Contrato] Social, doravante denominada
“CONCESSIONÁRIA”;
e, na qualidade de interveniente-anuentes:
(3) Companhia do Metropolitano do Distrito Federal – Metrô-DF, empresa pública
vinculada à Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade – SEMOB, integrante da
Administração Distrital Indireta, dotada de personalidade jurídica de Direito Privado, criada
pelo Decreto Distrital nº 15.308, de 15 de dezembro de 1993, conforme autorização dada
pela Lei Distrital nº 513, de 28 de julho do mesmo ano, com sede na Avenida Jequitibá, Lote
155, Águas Claras, Município de Brasília, Distrito Federal, CEP 71929-540, inscrita no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o nº 38.070.074/0001-77, neste ato
representada por [seu/sua(s)] [REPRESENTANTE(S) LEGAL(IS)/DIRETOR/A(S)/ETC.], [SR/A(S).] [•],
[nacionalidade, estado civil, profissão, Município de residência, CPF], na forma de seu
Estatuto Social, doravante denominada “Metrô-DF”;
(4) [•], sociedade [limitada/anônima], constituída e organizada de acordo com as
leis [•], com sede na [•], Município de [•], [Estado], [País], inscrita no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o nº [•], neste ato representada por [seu/sua(s)]
[REPRESENTANTE(S) LEGAL(IS)/DIRETOR/A(S)/ETC.], [SR/A(S).] [•], [nacionalidade, estado civil,
profissão, Município de residência, CPF], na forma de seu [Estatuto/Contrato] Social,
doravante denominada “Controladora A”; e
(5) [•], sociedade [limitada/anônima], constituída e organizada de acordo com as
leis [•], com sede na [•], Município de [•], [Estado], [País], inscrita no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o nº [•], neste ato representada por [seu/sua(s)]
[REPRESENTANTE(S) LEGAL(IS)/DIRETOR/A(S)/ETC.], [SR/A(S).] [•], [nacionalidade, estado civil,
profissão, Município de residência, CPF], na forma de seu [Estatuto/Contrato] Social,
doravante denominada “Controladora B” e, juntamente com a Controladora A,
“Controladoras”,
doravante denominadas, em conjunto, como “Partes” e, individualmente, “Parte”,
CONSIDERANDO QUE
(i) Compete ao Poder Concedente planejar, regulamentar, organizar, delegar, definir
políticas tarifárias e controlar todos e quaisquer modos de transporte, modalidades e categorias
de serviço integrantes do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (o “STPC”, ou
simplesmente o “Sistema”), bem como promover a articulação de seu planejamento com as
políticas de desenvolvimento urbano do Distrito Federal, nos termos dos artigos 1º e 7º da Lei
Distrital nº 4.011, de 12 de setembro de 2007;
(ii) O PODER CONCEDENTE retomou a competência para prestação dos Serviços, mediante
[ato normativo por meio do qual o GDF retomou a competência para prestação dos Serviços];
(iii) Foram desenvolvidos, em observância à legislação pertinente, estudos técnicos para
avaliação de novo modelo a ser adotado na prestação dos Serviços, com a finalidade de
desenvolver a própria forma de prestá-los, bem como de ampliar a integração entre os modos de
transporte que compõem o Sistema, em atendimento ao Plano Diretor de Transporte Urbano e
Mobilidade do Distrito Federal (o “PDTU”) e ao Plano Distrital de Desenvolvimento do Transporte
Público sobre Trilhos (o “PDTT”);
(iv) A partir dos estudos supramencionados, o Poder Concedente decidiu delegar à
iniciativa privada, nos moldes da Concorrência Internacional nº [•]/[•] (a “Concorrência”), a
prestação dos Serviços, conforme autorizado pela Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas;
e
(v) Os Serviços foram adjudicados à Concessionária nos termos do ato da Comissão de
Licitação publicado na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (o “DODF”) de [•],
resolvem as Partes celebrar o presente Contrato de Parceria Público-Privada para Concessão
Patrocinada de Serviços Públicos nº [•]/[•] (o “Contrato de Concessão”, ou simplesmente o
“Contrato”), que será regido pelas seguintes cláusulas e condições:
1. DISPOSIÇÕES INICIAIS
1.1. DEFINIÇÕES
1.1.1 Para os fins do presente Contrato de Concessão, sem prejuízo de outras definições
aqui estabelecidas, se aplicam as seguintes definições às respectivas expressões:
(i) Administração Pública: significa quaisquer órgãos ou entidades da Administração
Pública Direta e Indireta Federal, Estadual, Distrital ou Municipal;
(ii) Anexo: significa cada um dos documentos anexos ao presente Contrato;
(iii) Anexo ao Edital: significa cada um dos documentos anexos ao Edital;
(iv) Auditor Independente: empresa de notória qualificação e especialização, a ser
contratada na forma da Cláusula 40.1 deste Contrato para o acompanhamento do cumprimento
deste Contrato e a emissão de decisões sugestivas em caso de controvérsias entre as partes;
(v) Auto de Infração: significa o documento emitido pelo(a) [Poder
Concedente/Autoridade Fiscalizadora] para notificação da CONCESSIONÁRIA acerca de
irregularidades verificadas na prestação dos Serviços, anteriormente à aplicação de eventuais
penalidades contratuais, conforme a Cláusula 14;
(vi) Autoridade Fiscalizadora: significa a SEMOB, ou qualquer outro órgão ou entidade
que venha a receber delegação para executar a função de regulação e fiscalização da Concessão
por meio de ato administrativo do Poder Concedente ou de lei;
(vii) Banco Gestor de Recursos: significa o Banco [•], na qualidade de instituição financeira
incumbida da custódia, da administração, do pagamento e da execução, conforme o caso, da
Remuneração e da Garantia do Poder Concedente, nos termos do Contrato de Administração de
Recursos;
(viii) Bens da Concessão: significado definido na Subcláusula 5.1.1;
(ix) Bens Reversíveis: significa os Bens da Concessão necessários à continuidade da
prestação dos Serviços, conforme definidos na Subcláusula 5.1.1, que deverão ser revertidos ao
PODER CONCEDENTE ao fim da vigência deste Contrato;
(x) BRB: significa o Banco de Brasília S.A. conjuntamente às empresas de seu
conglomerado, ao qual a Lei Distrital nº 6.334, de 19 de julho de 2019, e o Decreto Distrital nº
39.994, de 6 de agosto de 2019, atribuíram a competência para, por meio do Sistema de
Bilhetagem Automática, realizar e manter o cadastro de usuários do STPC; processar dados e
informações de tais usuários; gerar, validar, distribuir e comercializar os cartões e créditos de
viagem no Sistema; bem como repassar os valores arrecadados a título de tarifa de transporte
para cada delegatário dos serviços integrantes do STPC, nos montantes que lhes são
individualmente devidos;
(xi) CCBC: significa a Câmara de Arbitragem Brasil-Canadá, com sede na Cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo;
(xii) CEB: significa a Companhia Energética de Brasília, concessionária do serviço público
de distribuição de energia elétrica no Distrito Federal;
(xiii) Central de Relacionamento com o Cliente ou CRC: significa o conjunto de recursos
tecnológicos integrantes do SIT que se destinam à informação dos usuários sobre os serviços que
compõem o STPC; ao recebimento de reclamações, críticas e sugestões sobre produtos e serviços
oferecidos no Sistema, para tomada de providências; ao subsídio do desenvolvimento da marca
e da comunicação institucional com relação aos produtos e serviços oferecidos no STPC; e à
disponibilização de ferramentas de roteirização e de consulta de horários de viagem aos usuários
do Sistema, nos termos do Decreto Distrital nº 38.010/2017;
(xiv) Central de Supervisão Operacional ou CSO: significa o conjunto de recursos
tecnológicos integrantes do SIT que se destinam à otimização do planejamento da rede utilizada
para funcionamento e gerenciamento do STPC; a o subsídio da tomada de decisões no âmbito de
plano de contingências, em caso de anormalidades observadas no funcionamento do Sistema; ao
monitoramento e à tomada providências acerca de ocorrências relacionadas à prestação dos
serviços integrantes do STPC; e à prestação de informações quantitativas e qualitativas ao PODER
CONCEDENTE sobre a execução dos serviços prestados no âmbito do Sistema, para controle e
avaliação do Índice de Qualidade do Transporte, nos termos do Decreto Distrital nº 38.010/2017;
(xv) Central de Vigilância ou CV: significa o conjunto de recursos tecnológicos integrantes
do SIT que se destinam à coleta e à análise de imagens de ocorrências no interior dos veículos do
modal rodoviário do STPC, nas estações da Rede Metroviária e nos Terminais de Integração, para
que sejam tomadas as providências cabíveis à garantia da segurança no Sistema, bem como ao
atendimento de emergências, nos termos do Decreto Distrital nº 38.010/2017;
(xvi) Concessão: significado definido na Subcláusula 1.2.1;
(xvii) Concessionária: significado definido no Preâmbulo do presente Contrato;
(xviii) Concorrência: significa a Concorrência Internacional nº [•]/[•], conforme definida no
Preâmbulo deste Contrato;
(xix) Contraprestação Pública Mensal “A”: significa o aporte pecuniário realizado
mensalmente pelo Poder Concedente em favor da Concessionária, no montante e pelo prazo
previstos na Cláusula 21.1, para satisfação dos Investimentos aportados em melhorias da Rede
Metroviária, conforme o Anexo 1, o Plano de Negócios e o Anexo 9;
(xx) Contraprestação Pública Mensal “B”: significa o aporte pecuniário que, verificadas as
condições estabelecidas na Subcláusula 16.3.1.21.2, será realizado mensalmente pelo Poder
Concedente em favor da Concessionária, no montante e pelo prazo previstos na Cláusula
16.3.1.21.2, para satisfação de Investimentos a serem realizados na aquisição de trens, conforme
o Plano de Negócios e o Anexo 9;
(xxi) Contraprestações: significa, em conjunto, a Contraprestação Pública Mensal “A” e a
Contraprestação Pública Mensal “B”;
(xxii) Contrato de Administração de Recursos: significa o contrato celebrado entre o Banco
Gestor de Recursos, o Poder Concedente, a Concessionária, o BRB e os Financiadores, para
determinação dos mecanismos e regras aplicáveis à vinculação de receitas para constituição e
eventual execução da Garantia do Poder Concedente, bem como à sistemática de pagamento da
Remuneração, à vista do Decreto Distrital nº 38.010, de 15 de fevereiro de 2017;
(xxiii) Contrato de Concessão ou Contrato: significa o presente instrumento contratual,
conforme definido no Preâmbulo;
(xxiv) Controladoras: significa uma referência conjunta à Controladora A e à Controladora
B, assim como a qualquer outra pessoa que possa vir a deter o Controle;
(xxv) Controle: significa, com relação à Concessionária, o poder de determinar as decisões
de sua assembleia geral de acionistas, seja em razão da propriedade de ações representando
metade mais uma das ações com direito a voto, da participação em acordo de voto, ou de
qualquer outra forma prevista em lei, nos termos do artigo 116 da Lei Federal nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976. Para os fins do presente Contrato, os termos “Controladora” e “Controlada”
devem ser interpretados de acordo com a definição de Controle;
(xxvi) Data de Assunção: significa a data na qual será iniciada a contagem do Prazo da
Concessão, uma vez cumpridas as condições para transferência da posse da Rede Metroviária à
Concessionária, inaugurando-se, também nesta data, o Período de Transição, conforme as
Subcláusulas 3.2 e 3.3;
(xxvii) Demanda Referencial: significa a demanda de referência adotada com base nos
estudos realizados para dar suporte ao Edital, a ser utilizada para fins de alocação do risco de
demanda e determinação da realização de Investimentos para a aquisição de novos trens, a qual,
na data do presente Contrato, é a seguinte:
QUANTIDADE DE PASSAGEIROS EM MILHÕES
ANO
TRANSPORTADOS POR ANO
2021 41.814.287
2022 42.362.012
2023 42.916.913
2024 43.479.082
2025 44.048.614
2026 44.625.607
2027 45.210.159
2028 45.802.367
2029 46.402.332
2030 47.010.157
2031 47.625.943
2032 48.249.796
2033 48.881.820
2034 49.522.123
2035 50.170.814
2036 50.828.002
2037 51.493.798
2038 52.168.316
2039 52.851.669
2040 53.543.973
QUANTIDADE DE PASSAGEIROS EM MILHÕES
ANO
TRANSPORTADOS POR ANO
2041 54.245.346
2042 54.920.379
2043 55.569.639
2044 56.193.729
2045 56.793.272
2046 57.368.915
2047 57.921.319
2048 58.451.156
2049 58.959.105
2050 59.445.850
5. BENS DA CONCESSÃO
5.1. COMPOSIÇÃO
5.1.1. São os seguintes os Bens da Concessão, cuja posse, guarda, manutenção e vigilância
serão, após o Período de Transição, de responsabilidade da Concessionária:
(i) Todos os bens móveis e imóveis que sejam considerados necessários à continuidade
da prestação dos Serviços, conforme definidos pelo Poder Concedente;
(ii) Todos os bens móveis e imóveis afetos à Rede Metroviária que tenham sido
transferidos à Concessionária conforme o Plano de Transição; e
(iii) Todos os bens móveis e imóveis afetos à Rede Metroviária que tenham sido
construídos, adquiridos, arrendados ou locados pela Concessionária durante o Prazo da
Concessão.
5.1.2. A Concessionária declara que tem conhecimento da natureza e das condições da
totalidade dos Bens da Concessão, os quais estarão sujeitos aos termos e condições do Contrato.
5.2. RESTRIÇÕES À ALIENAÇÃO E AMORTIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS
5.2.1. A Concessionária não poderá alienar ou transferir a posse dos Bens da Concessão sem
prévia, expressa e escrita autorização do Poder Concedente, à exceção daqueles bens que tenham
vida útil inferior ao Prazo da Concessão, os quais poderão ser alienados e substituídos pela
Concessionária por outros de igual natureza, sempre que verificada sua imprestabilidade para as
finalidades do Contrato.
5.2.2. Todos os Bens da Concessão e Investimentos realizados em tais bens deverão ser
integralmente depreciados e amortizados pela Concessionária durante o Prazo da Concessão, em
observância à legislação vigente, não cabendo pleito de recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro devido à pendência de sua depreciação e amortização ao fim do Prazo da Concessão,
exceto se os Investimentos em questão tiverem sido realizados para preservação da atualidade e
da qualidade dos Serviços, conforme previamente anuído pelo Poder Concedente, situação na
qual deverão ser indenizados na forma prevista neste Contrato.
7. AUTORIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
7.1. A Concessionária deverá obter todas as licenças, permissões e autorizações
necessárias à plena prestação dos Serviços, incluindo licenças ambientais que venham a se fazer
necessárias à manutenção da Rede Metroviária, adotando todas as providências exigidas pelos
órgãos competentes, nos termos da legislação vigente, para que lhe sejam concedidas tais
licenças, permissões e autorizações, arcando, por sua conta e risco, com as despesas e custos
correspondentes.
7.2. A demora na obtenção de licenças ambientais não acarretará responsabilização da
Concessionária, desde que, comprovadamente, a causa da demora não lhe possa ser imputada.
7.3. Sem qualquer prejuízo do disposto nesta Cláusula, o Poder Concedente se obriga a
auxiliar a Concessionária em todos os aspectos que possam ser necessários à obtenção das
licenças, permissões e autorizações necessárias à regular e plena prestação dos Serviços.
7.4. A Concessionária se compromete, ainda, a envidar seus melhores esforços para aderir
ao Regime Especial de Incentivo para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), nos termos da
Lei Federal nº 11.448, de 15 de junho de 2007, dentro dos prazos determinados pela legislação
aplicável, cabendo ao Poder Concedente suportar o risco do não enquadramento da
Concessionária, conforme a Subcláusula 25.2, desde que tal não enquadramento não seja
decorrente de ato culposo ou doloso da Concessionária.
7.5. A Concessionária se compromete a pleitear e envidar seus melhores esforços para
atender às condições para fruição do benefício de desoneração ao pagamento do Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), previsto pelo Convênio ICMS nº 94, de
28 de setembro de 2012, cabendo ao Poder Concedente suportar o risco da decisão de não
concessão do referido benefício à Concessionária, conforme a Subcláusula 25.2, desde que tal
não decisão não seja decorrente de ato culposo ou doloso da Concessionária.
10. DECLARAÇÕES
10.1. A Concessionária declara que obteve, por si ou por terceiros, todas as informações
necessárias ao cumprimento de suas obrigações contratuais.
10.2. A Concessionária não será de qualquer maneira liberada de suas obrigações
contratuais, tampouco terá direito a ser indenizada pelo Poder Concedente, em razão de qualquer
informação incorreta ou insuficiente que obtenha por qualquer meio que não seja o Poder
Concedente ou a Autoridade Fiscalizadora, reconhecendo que era sua a incumbência de fazer
seus próprios levantamentos para verificar a adequação e a precisão de qualquer informação que
lhe foi fornecida.
11. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO
11.1. A Concessionária deverá manter em favor do Poder Concedente, como forma de
assegurar o fiel cumprimento das obrigações contratuais, a Garantia de Execução do Contrato de
Concessão, no valores determinados na Cláusula 11.2, correspondentes a 10% (dez por cento) e
a 5% (cinco por cento) dos valor dos Investimentos.
11.2. A Garantia de Execução será prestada gradualmente, em conformidade com os gastos
e investimentos realizados pela Concessionária em cada momento do Prazo da Concessão,
seguindo os seguintes marcos e valores:
MARCO VALOR
R$31.264.898,50 (trinta e um
Entre o 5º (quinto) ano e a conclusão milhões, duzentos e sessenta e
do Prazo da Concessão quatro mil, oitocentos e noventa e
oito reais e cinquenta centavos)
14. FISCALIZAÇÃO
14.1. Os poderes de fiscalização da execução do Contrato serão exercidos pela Autoridade
Fiscalizadora, que terá, no exercício de suas atribuições, livre acesso, em qualquer época, aos
dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros
da Concessionária, assim como aos Bens da Concessão.
14.2. Os órgãos de fiscalização e controle da Autoridade Fiscalizadora são responsáveis pela
supervisão, pela inspeção e pela auditoria do Contrato, bem como pela avaliação do desempenho
da Concessionária, que poderão ser realizadas a qualquer tempo.
14.3. As determinações que vierem a ser emitidas no âmbito das fiscalizações previstas
serão imediatamente aplicáveis e vincularão a Concessionária, sem prejuízo do recurso
eventualmente cabível.
14.4. A Autoridade Fiscalizadora anotará em termo próprio para registro as ocorrências
apuradas no âmbito da fiscalização da execução do Contrato, encaminhando-o formalmente à
Concessionária para regularização das faltas ou defeitos verificados.
14.4.1. A não regularização das faltas ou defeitos indicados no termo próprio para o registro
de ocorrências, nos prazos regulamentares, configurará infração contratual e ensejará a lavratura
de Auto de Infração, sem prejuízo da possível redução da Tarifa Técnica de Remuneração, em
razão do descumprimento dos Parâmetros de Desempenho.
14.4.2. Caso a Concessionária não cumpra determinações da Autoridade Fiscalizadora no
âmbito da fiscalização, assistirá a essa a faculdade de proceder à correção da situação,
diretamente ou por intermédio de terceiro, correndo os custos por conta da Concessionária.
14.5. A Concessionária será obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir,
às suas expensas, os Serviços e intervenções de engenharia nos quais forem verificados vícios,
defeitos ou incorreções resultantes de falhas de execução ou de deficiência de materiais
empregados, nos prazos fixados pela Autoridade Fiscalizadora.
14.5.1. A Autoridade Fiscalizadora poderá exigir que a Concessionária apresente um plano
de ação visando reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir qualquer Serviço prestado de
maneira viciada, defeituosa ou incorreta, fixando prazo para tanto.
14.6. A Autoridade Fiscalizadora realizará, até 1 (um) ano antes do encerramento do Prazo
da Concessão, uma fiscalização detalhada e específica para:
(i) Avaliar a condição dos Bens Reversíveis, inclusive em relação ao cumprimento dos
Parâmetros de Desempenho; e
(ii) Avaliar a condição da Rede Metroviária, a fim de determinar se os Parâmetros de
Desempenho estão sendo mantidos na prestação dos Serviços.
14.7. Recebidos os Autos de Infração ou notificações emitidos pela Autoridade
Fiscalizadora, a Concessionária poderá exercer o direito de defesa na forma da regulamentação
vigente.
14.8. A Concessionária deverá recolher à Autoridade Fiscalizadora, ao longo de todo o
Prazo da Concessão, a verba de fiscalização destinada à cobertura das despesas incorridas para
verificação da execução do Concessão, nos termos do Contrato (a “Verba de Fiscalização”).
14.8.1. O valor mensal da Verba de Fiscalização será correspondente a 0,5% (5 décimos por
cento) da receita obtida mensalmente pela Concessionária por meio da arrecadação de Tarifa de
Passageiros.
14.8.2. A verba anual de fiscalização deverá ser recolhida à conta da Autoridade Fiscalizadora
até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao vencido.
14.8.3. É vedada, ao longo de todo o Prazo da Concessão, a utilização da Verba de
Fiscalização para qualquer tipo de compensação em reajustes ou revisões do Contrato.
18.3. Até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, a Concessionária deverá enviar à Autoridade
Fiscalizadora, fatura do valor devido a título de Subvenção, calculado de acordo com a
Subcláusula 18.2 explicitando, de maneira clara e precisa, a demanda de passageiros do mês e os
valores auferidos a título de Tarifa de Passageiros e Subsídio, conforme passageiros exclusivos e
passageiros integrados.
18.4. Após o recebimento da fatura mencionada na subcláusula acima, o Poder Concedente
terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, o valor indicado
pela Concessionária.
18.5. Em caso de aprovação, total ou parcial, do valor indicado pela Concessionária, o Poder
Concedente deverá proceder ao pagamento da fatura, total ou da parcela incontroversa,
conforme o caso, até o 12º (décimo segundo) dia útil do respectivo mês, na forma determinada
pelo Contrato de Administração de Contas.
18.6. Em caso de discordância do valor apresentado na fatura enviada, o Poder Concedente
deverá notificar a Concessionária de sua rejeição, total ou parcial, do valor apresentado, com
todos os respectivos fundamentos, possibilitando à Concessionária corrigir a fatura apresentada,
ou contestar a rejeição do Poder Concedente.
18.7. O Poder Concedente deverá pagar à Concessionária, em qualquer caso, o valor
incontroverso de cada fatura, nos termos da Subcláusula 18.5, podendo submeter às formas de
solução de controvérsias determinadas por este Contrato qualquer discussão acerca do valor
correto de uma fatura.
18.8. No caso de inadimplemento do Poder Concedente ao pagamento da Subvenção, será
aplicável o seguinte:
(i) O débito será acrescido no valor de 2% (dois por cento) e juros, segundo a taxa em
vigor para a mora de pagamento de impostos devidos à Fazenda do Distrito Federal; e
(ii) No caso de atraso superior a 15 (quinze) dias, será conferida à Concessionária a
faculdade de sacar os recursos devidos da Garantia do Poder Concedente, na forma do Contrato
e do Contrato de Administração de Recursos.
18.9. Em conformidade com o disposto no inciso II do § 2º do artigo 5º da Lei Federal nº
11.079/2004, o Poder Concedente poderá emitir empenhos de despesa e realizar o pagamento
da Subvenção diretamente aos Financiadores, no caso de recebimento de notificação desses
determinando a alteração da conta à qual deverá ser creditado o valor da Subvenção, à vista do
Contrato de Administração de Recursos.
18.10. O Subsídio será pago para a Concessionária sempre no dia seguinte ao do respectivo
carregamento de beneficiários e descontos tarifários e gratuidades, conforme faturas específicas
emitidas diariamente pela Concessionária.
Fator de
22,92% 26,27% 25,44% 25,37%
Sazonalidade
21. CONTRAPRESTAÇÕES
21.1. CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA MENSAL “A”
21.1.1. A Contraprestação Pública Mensal “A” corresponde ao aporte pecuniário a ser
realizado mensalmente pelo Poder Concedente em favor da Concessionária pelo prazo de 10
(dez) anos contados da Data de Assunção, para satisfação dos Investimentos em melhorias à Rede
Metroviária, nos termos do Anexo 1, do Plano de Negócios e do Anexo 9, conforme definido na
Subcláusula 1.1.
21.1.2. Tendo como referência a data de entrega da Proposta Econômica, o valor da
Contraprestação Pública Mensal “A” é de R$ [•] ([•] reais).
21.1.3. Em conformidade com o disposto no inciso II do § 2º do artigo 5º da Lei Federal nº
11.079/2004, o Poder Concedente poderá emitir empenhos de despesa e realizar o pagamento
da Contraprestação Pública Mensal “A” diretamente aos Financiadores, no caso de recebimento
de notificação desses determinando a alteração da conta à qual deverá ser creditado o valor da
Contraprestação Pública Mensal “A”, à vista do Contrato de Administração de Recursos.
21.2. CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA MENSAL “B”
21.2.1. A Contraprestação Pública Mensal “B” corresponde ao aporte pecuniário a ser
realizado mensalmente pelo Poder Concedente em favor da Concessionária, pelo prazo de 10
(dez) anos contados do início do 13º (décimo terceiro) ano do Prazo da Concessão, para satisfação
de Investimentos a serem realizados na aquisição de trens, conforme o Plano de Negócios e o
Anexo 9.
21.2.2. Tendo como referência a data de entrega da Proposta Econômica, o valor da
Contraprestação Pública Mensal “B” é de R$ [•] ([•] reais).
21.2.3. Observado o Plano de Negócios, a Contraprestação Pública Mensal “B” somente será
devida no caso de evolução da demanda de passageiros da Rede Metroviária conforme projetada
na tabela a seguir:
𝐼𝑃𝐶𝐴𝑟 𝐼𝐺𝑃𝑀𝑟
𝑃𝑈𝑟 = 𝑃𝑈𝑡0 ∗ [0,5 ∗ ( ) + 0,5 ∗ ( )]
𝐼𝑃𝐶𝐴𝑡0 𝐼𝐺𝑃𝑀𝑡0
Onde:
𝑃𝑈𝑟 = Preço Unitário reajustado da respectiva Contraprestação;
𝑃𝑈𝑡0 = Preço Unitário vigente, relativo à respectiva Contraprestação, na data-
base do Edital;
𝐼𝑃𝐶𝐴𝑟 = Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE, referente ao mês
anterior ao da aplicação do reajuste;
𝐼𝑃𝐶𝐴𝑡0 = Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE, referente ao mês
anterior à data-base do Edital;
𝐼𝐺𝑃𝑀𝑟 = Índice Geral de Preços do Mercado, Código 200045, da Fundação
Getúlio Vargas, referente ao mês anterior ao da aplicação do reajuste;
𝐼𝐺𝑃𝑀𝑡0 = Índice Geral de Preços do Mercado, Código 200045, da Fundação Getúlio
Vargas, referente ao mês anterior à data-base do Edital.
22. GARANTIA DO PODER CONCEDENTE
22.1. A Garantia do Poder Concedente será prestada em favor da Concessionária como
forma de assegurar o integral e pontual pagamento de todos os valores devidos a título de
Remuneração, nos termos deste Contrato e do Contrato de Administração de Recursos,
oferecendo o Poder Concedente, por este ato, em conformidade com o disposto no Decreto
Distrital nº [•], de [•] de [•] de [•], a vinculação de recursos auferidos:
(i) A título de royalties e compensações financeiras, nos termos da Lei Federal nº 7.990,
de 28 de dezembro de 1989 e da Lei Federal nº 9.478, de 6 de agosto de 1997;
(ii) A título de dividendos da Companhia Energética de Brasília, em sua totalidade;
(iii) A título de dividendos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal,
em sua totalidade;
(iv) A título de dividendos da Terracap, em sua totalidade; e
(v) A título de pagamento pelo serviço público de estacionamento rotativo pago de
veículos em logradouros públicos e áreas pertencentes ao Distrito Federal, delegado à iniciativa
privada por meio da Concorrência nº [•]/[•].
22.2. A vinculação de receitas mencionada na subcláusula acima será efetivada de acordo
com o Contrato de Administração de Recursos, na forma do Anexo 5.
22.3. A Garantia do Poder Concedente, nos termos desta Cláusula, permanecerá em vigor
durante todo o Prazo da Concessão e não poderá ser alterada, salvo se por meio de mútuo acordo
entre o Poder Concedente e a Concessionária, com aprovação dos Financiadores expressa e por
escrito.
22.4. As Partes desde já concordam que a Concessionária poderá ceder em favor dos
Financiadores todos os seus direitos decorrentes da Garantia do Poder Concedente, instituída
nos termos desta Cláusula, respeitadas as condições de eficácia e validade previstas na legislação
aplicável.
22.5. Durante toda a vigência deste Contrato, o Poder Concedente assegurará a
permanência em depósito, na forma do Contrato de Administração de Recursos, do montante
equivalente a 06 (seis) Contraprestações, o qual, caso utilizado, será recomposto na forma
determinada pelo mesmo instrumento.
23. PENALIDADES
23.1. O não cumprimento, pela CONCESSIONÁRIA, das cláusulas deste Contrato, bem como
dos Anexos, do Edital, dos Anexos ao Edital e das normas e regulamentos editados pelo Poder
Concedente e pela Autoridade Fiscalizadora, conforme aplicáveis, ensejará a aplicação das
penalidades previstas nesses instrumentos e nos demais dispositivos legais e regulamentares do
Poder Concedente e da Autoridade Fiscalizadora, conforme o caso.
23.2. Por atraso na conclusão e apresentação do Plano de Transição que seja imputável à
Concessionária, a Autoridade Fiscalizadora, lhe aplicará multa moratória, por dia de atraso, no
valor de R$ [•] ([•] reais), correspondente a 0,02% (dois centésimos por cento) do valor do
Contrato, sem prejuízo da possibilidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em
favor do Poder Concedente na forma prevista neste Contrato.
23.3. Por atraso na conclusão e apresentação do Anexo 9 que seja imputável à
Concessionária, a Autoridade Fiscalizadora, lhe aplicará multa moratória, por dia de atraso, no
valor de R$ [•] ([•] reais), correspondente a 0,02% (dois centésimos por cento) do valor do
Contrato, sem prejuízo da possibilidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em
favor do Poder Concedente na forma prevista neste Contrato.
23.4. Por atraso no início da Operação Comercial da Rede Metroviária que seja imputável
à Concessionária, a Autoridade Fiscalizadora, lhe aplicará multa moratória, por dia de atraso, no
valor de R$ [•] ([•] reais), correspondente a 0,03% (dois centésimos por cento) do valor do
Contrato, sem prejuízo da possibilidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em
favor do Poder Concedente na forma deste Contrato.
23.5. Pela decretação de caducidade da Concessão, a Autoridade Fiscalizadora, aplicará à
Concessionária multa moratória no valor da Garantia de Execução do Contrato, reduzido à razão
de 1/30 (um trinta avos) por ano completo do Prazo da Concessão.
23.6. Pelas demais infrações que impliquem a inexecução parcial ou total deste Contrato e
dos Anexos, e/ou o desrespeito às disposições do Edital, dos Anexos ao Edital e das normas e
regulamentos editados pelo Poder Concedente e pela Autoridade Fiscalizadora, conforme
aplicáveis, o Poder Concedente poderá, garantida prévia defesa, aplicar à Concessionária as
seguintes sanções:
(i) Advertência;
(ii) Multa, de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais) até R$ 1.300.000,00 (um milhão e
trezentos mil reais); e
(iii) Rescisão contratual, na forma prevista neste Contrato.
23.7. Na aplicação das sanções, será observada regulamentação do Poder Concedente e da
Autoridade Fiscalizadora quanto à graduação da gravidade das infrações, considerando-se:
(i) O objeto da infração;
(ii) O caráter técnico da infração e as normas técnicas aplicáveis à prestação dos Serviços;
(iii) Os danos e prejuízos provocados pela infração para a regular prestação dos Serviços
e para a população usuária;
(iv) Eventuais vantagens auferidas pela Concessionária em virtude da prática da infração;
(v) As circunstâncias fáticas e/ou técnicas agravantes ou atenuantes da gravidade da
infração;
(vi) O histórico de infrações da Concessionária, tendo em conta eventual reincidência;
(vii) A proporcionalidade entre a gravidade da infração e a intensidade da sanção.
23.8. A aplicação das multas aludidas nas subcláusulas anteriores não impede que o Poder
Concedente declare a caducidade do Contrato, ou aplique outras sanções previstas nesse,
observado o disposto na Subcláusula 23.5 e na Cláusula 36, bem como as demais disposições do
Contrato.
23.9. Caso a Concessionária não proceda ao pagamento de multas no prazo estabelecido
no Contrato, o Poder Concedente executará a Garantia de Execução do Contrato no valor devido.
23.10. O processo administrativo de aplicação de penalidades observará o disposto na
legislação vigente, incluindo as normas do Poder Concedente e da Autoridade Fiscalizadora,
conforme aplicáveis.
Onde:
(i) VPL = valor presente líquido referido nesta Subcláusula;
(ii) Ct = para cada período t, a soma:
(ii.1) Dos impactos sobre o fluxo de caixa do Plano de Negócios, resultantes
dos eventos que deram origem ao pedido de reequilíbrio; e
(ii.2) Das medidas sobrepostas ao fluxo de caixa para compensar tais
impactos;
(iii) t: horizonte de cálculo do reequilíbrio, já definido como o prazo
restante até o advento do termo do Contrato;
(iv) i = taxa da NTNB cujo vencimento final mais se aproxime, na data
da instituição do reequilíbrio, da data do advento do termo do Contrato;
(v) s = taxa já definida [[•]%].
27.2.6. Sempre que efetuada a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
Contrato, o Plano de Negócios e, conforme o caso, também o Anexo 9, serão alterados para
refletir a situação resultante da recomposição.
27.3. PARÂMETROS PARA RECOMPOSIÇÃO
27.3.1. Os processos de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro não poderão
alterar a alocação de riscos originalmente prevista no Contrato, sendo o Plano de Negócios e o
Anexo 9 dois dos principais parâmetros para aferição da preservação ou do rompimento da
equação econômico-financeira contratada.
27.3.2. As Taxas Internas de Retorno (TIR) do projeto e do acionista, constantes da Proposta
Econômica, constituem, em termos reais, outros dois dos principais parâmetros para discussão
do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
27.4. FORMAS DE RECOMPOSIÇÃO
27.4.1. Ao final do procedimento indicado na Subcláusula 27.2, caso a recomposição tenha
sido julgada cabível, o Poder Concedente deverá adotar, a seu exclusivo critério, uma ou mais
formas de recomposição que julgar adequadas, incluindo, mas não se limitando a:
(i) Aumento ou redução do valor da Subvenção, inclusive para fins de compensação dos
custos e despesas adicionais ou da perda de receita efetivamente ocorrida em função do fato de
desequilíbrio;
(ii) Modificação do Prazo do Contrato;
(iii) Ressarcimento à Concessionária, pelo Poder Concedente, dos investimentos, custos
ou despesas adicionais que tenham sido efetivamente incorridos ou do valor equivalente à perda
de receita efetivamente ocorrida; ou
(iv) Modificação de obrigações contratuais da Concessionária, de forma proporcional e
diretamente relacionadas ao evento provocador da recomposição.
35. ENCAMPAÇÃO
35.1. O Poder Concedente poderá, a qualquer tempo, encampar a Concessão, por motivos
de interesse público, mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento de indenização, a
ser calculada nos termos da subcláusula 35.2.
35.2. A indenização devida à Concessionária em caso de encampação cobrirá:
(i) As parcelas dos Investimentos realizados ainda não amortizados ou não depreciados,
deduzidos os ônus financeiros remanescentes, bem como de outros investimentos que venha a
realizar para execução da Concessão que não estejam descritos no Plano de Negócios ou no
Anexo 9;
(ii) A desoneração da Concessionária em relação às obrigações decorrentes de contratos
de financiamentos por ela firmados com vistas ao cumprimento do Contrato, mediante, conforme
o caso:
(ii.1) Prévia assunção, perante os Financiadores, das obrigações contratuais da
Concessionária, em especial quando a receita tarifária figurar como garantia do
financiamento; ou
(ii.2) Prévia indenização à Concessionária no valor da totalidade dos débitos
remanescentes que tenha contraído em favor dos Financiadores, assim como o valor de
seus lucros cessantes, determinados a partir dos valores que seriam auferidos pela
Concessionária até o término da Concessão de acordo com o Plano de Negócios e o Anexo
9; e
(iii) Todos os encargos e ônus decorrentes de multas, rescisões e indenizações que se
fizerem devidas a fornecedores, contratados e terceiros em geral, inclusive honorários
advocatícios, em decorrência do consequente rompimento dos respectivos vínculos contratuais.
36. CADUCIDADE
36.1. O Poder Concedente, por recomendação da Autoridade Fiscalizadora, poderá
declarar a caducidade da Concessão na hipótese de inexecução total ou parcial do Contrato pela
Concessionária, observado o disposto nas normas regulamentares e legais pertinentes, e
especialmente quando a Concessionária:
(i) Prestar os Serviços, por mais de 12 (doze) meses consecutivos, de forma inadequada
ou deficiente, tendo por base os Parâmetros de Desempenho;
(ii) Descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais e regulamentares
concernentes à Concessão;
(iii) Paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de
caso fortuito ou força maior;
(iv) Perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada
prestação do serviço concedido;
(v) Não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
(vi) Não atender a intimação do Poder Concedente no sentido de regularizar a prestação
do serviço; ou
(vii) For condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos,
inclusive contribuições sociais.
36.2. O Poder Concedente não poderá declarar a caducidade da Concessão com relação ao
inadimplemento da Concessionária resultante dos eventos causados pela ocorrência de caso
fortuito ou força maior.
36.3. A declaração de caducidade da Concessão deverá ser precedida da verificação de
inadimplemento contratual da Concessionária em processo administrativo, assegurado o direito
de ampla defesa à Concessionária.
36.4. Não será instaurado processo administrativo de caducidade sem prévia notificação à
Concessionária, sendo-lhe dada, em cada caso, prazo para corrigir as falhas e transgressões
apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais.
36.5. Instaurado o processo administrativo e comprovado o inadimplemento, com
recomendação da Autoridade Fiscalizadora, a caducidade será declarada pelo Poder Concedente,
independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo e de acordo com a
Subcláusula 36.7.
36.6. Declarada a caducidade e paga a respectiva indenização, não resultará para o Poder
Concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou
compromissos com terceiros ou com empregados da Concessionária.
36.7. A indenização devida à Concessionária em caso de caducidade restringir-se-á ao valor
dos investimentos vinculados aos Bens Reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados.
36.8. Do montante previsto na subcláusula anterior serão descontados:
(i) Os prejuízos causados pela Concessionária ao Poder Concedente;
(ii) As multas contratuais aplicadas à Concessionária que não tenham sido pagas até a
data de pagamento da indenização a que se refere a Subcláusula 36.7; e
(iii) Quaisquer valores recebidos pela Concessionária a título de cobertura de seguros
relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a declaração de caducidade.
36.9. A declaração de caducidade acarretará, ainda:
(i) A execução da Garantia de Execução do Contrato de Concessão, para ressarcimento
de eventuais prejuízos causados ao Poder Concedente; e
(ii) A retenção de eventuais créditos decorrentes do Contrato, até o limite dos prejuízos
causados ao Poder Concedente.
37. RESCISÃO
37.1. A Concessionária deverá notificar o PODER CONCEDENTE de sua intenção de rescindir o
Contrato no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante
ação judicial especialmente intentada para esse fim, nos termos previstos na legislação e nas
normas regulamentares pertinentes do Poder Concedente.
37.2. A Concessionária somente poderá interromper ou paralisar a prestação dos Serviços
após 20 (vinte) dias do trânsito em julgado da sentença judicial que decretar a rescisão do
Contrato.
37.3. A indenização devida à Concessionária no caso de rescisão do Contrato será calculada
na forma prevista para a hipótese de encampação, conforme a Cláusula 35.
37.4. Para fins do cálculo indicado na subcláusula 37.3, considerar-se-ão os valores
recebidos pela Concessionária a título de cobertura de seguros relacionados aos eventos ou
circunstâncias que ensejaram a rescisão.
38. ANULAÇÃO
38.1. O Poder Concedente deverá declarar a nulidade do Contrato, impedindo os efeitos
jurídicos que ordinariamente deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos, se verificar
ilegalidade em sua formalização ou na Concorrência, desde que tal ilegalidade não seja passível
de convalidação ou correção.
38.2. Na hipótese descrita na subcláusula acima, se a ilegalidade for imputável apenas ao
próprio Poder Concedente, a Concessionária será indenizada pelo que houver executado até a
data em que a nulidade for declarada, bem como por outros prejuízos regularmente
comprovados, descontados, todavia, quaisquer valores recebidos pela Concessionária a título de
cobertura de seguros relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a declaração da
nulidade.
39. SEGUROS
39.1. Durante o Prazo da Concessão, a Concessionária deverá contratar e manter em vigor
as apólices de seguro indicadas nesta Cláusula.
39.2. As apólices devem ser contratadas com seguradoras de primeira linha, assim
entendidas aquelas de força financeira em escala nacional com operações devidamente
aprovadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.
39.3. Nenhum Serviço poderá ter início ou prosseguir sem que a Concessionária apresente
ao Poder Concedente a comprovação de que as apólices dos seguros exigidos no Contrato se
encontram em vigor e observam as condições estabelecidas neste Contrato.
39.4. Em até 5 (cinco) dias antes do início de qualquer Serviço prestado para
implementação de melhorias à Rede Metroviária, a Concessionária deverá encaminhar à
Autoridade Fiscalizadora o certificado das apólices de seguro Responsabilidade Civil Obras e
seguro Risco de Engenharia para Instalação e Montagem.
39.5. Em até 30 (trinta) dias após a data de emissão do certificado da respectiva apólice, a
Concessionária deverá apresentar à Autoridade Fiscalizadora a cópia autenticada das apólices de
seguros referentes à Subcláusula 39.4.
39.6. O Poder Concedente deverá figurar como um dos cossegurados em todas as apólices
de seguros referidas no Contrato, com cláusula de expressa renúncia ao eventual exercício de sub-
rogação nos direitos que as seguradoras tenham ou venham a ter contra este.
39.7. Além dos seguros exigíveis pela legislação aplicável, a Concessionária deverá
comprovar a contratação com seguradoras que operem no Brasil, as coberturas de seguros
estabelecidas nos itens seguintes, e mantê-las em vigor durante todo o Prazo da Concessão:
39.7.1. Seguro de Riscos Operacionais, incluindo, no mínimo, as seguintes coberturas: Danos
Materiais, Danos Elétricos, Roubo de Valores, Equipamentos Eletrônicos e Perda de Receita;
39.7.1.1. O Valor em Risco deverá ser igual ou superior ao valor total dos Bens
Reversíveis.
39.7.1.2. A cobertura de Perda de Receita deve considerar a Receita Bruta estimada para
os 12 (doze) primeiros meses de execução da Concessão, sendo que o período indenitário
deve ser equivalente a no mínimo 6 (seis) meses.
39.7.2. Seguro de responsabilidade civil operações, cobrindo a Concessionária e o Poder
Concedente, bem como seus administradores, empregados, funcionários, subcontratados,
prepostos ou delegados, pelos montantes com que possam ser responsabilizados a título de danos
materiais, pessoais e morais, custas processuais e quaisquer outros encargos relacionados a danos
materiais, pessoais ou morais, decorrentes das atividades abrangidas pela Concessão, inclusive,
mas não se limitando, a danos involuntários pessoais, mortes, danos materiais causados a
terceiros e seus veículos, devendo tal seguro ser contratado com limites de indenização
compatíveis com os riscos assumidos para danos a terceiros com limite mínimo de R$
15.000.000,00 (quinze milhões de reais);
39.7.3. Seguro de responsabilidade civil de obras, sempre que forem realizadas intervenções
para implementação de melhorias à Rede Metroviária, com vigência equivalente ao prazo de
execução da respectiva intervenção, cobrindo a Concessionária e o Poder Concedente, bem como
seus administradores, empregados, funcionários, subcontratados, prepostos ou delegados, pelos
montantes com que possam ser responsabilizados a título de danos materiais, pessoais e morais,
custas processuais e quaisquer outros encargos relacionados a danos materiais, pessoais ou
morais, decorrentes das atividades abrangidas pela Concessão, inclusive, mas não se limitando, a
danos involuntários pessoais, mortes, danos materiais causados a terceiros e seus veículos,
devendo tal seguro ser contratado com limites de indenização compatíveis com os riscos
assumidos para danos a terceiros com limite mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais)
e com as seguintes coberturas adicionais:
(i) Responsabilidade Civil com Fundações;
(ii) Responsabilidade Civil Cruzada;
(iii) Erro de Projeto;
(iv) Poluição Súbita/acidental;
(v) Danos Morais Decorrentes da Básica;
(vi) Responsabilidade Civil Empregador; e
(vii) Danos Morais Decorrentes de Empregador.
39.7.4. Seguro de riscos de engenharia, sempre que forem realizadas intervenções para
implementação de melhorias à Rede Metroviária, com vigência equivalente do prazo de execução
da respectiva intervenção, cobrindo a Concessionária por danos materiais a tal intervenção. O
seguro de risco de engenharia deverá ser no valor de 100% (cem por cento) do valor dos
respectivos Investimentos, à luz do Plano de Negócios e do Anexo 9, e deverá contemplar as
seguintes coberturas adicionais:
(i) Erro de projeto / risco do fabricante;
(ii) Manutenção ampla;
(iii) Despesas extraordinárias;
(iv) Despesas de desentulho;
(v) Tumultos;
(vi) Honorários de peritos; e
(vii) Despesas de salvamento e contenção de sinistros.
39.8. A Concessionária é responsável pelo pagamento integral da franquia, em caso de
utilização de qualquer seguro previsto no Contrato, exceto naquelas hipóteses em que o sinistro
for causado pelo próprio Poder Concedente.
39.9. Nas apólices de seguros deverá constar a obrigação de as seguradoras informarem,
imediatamente, à Concessionária e ao Poder Concedente, as alterações nos contratos de seguros,
principalmente as que impliquem o cancelamento total ou parcial do(s) seguro(s) contratado(s)
ou redução das importâncias seguradas.
39.10. Os seguros para operação da Concessão descritos nas Subcláusulas 39.7.3 e 39.7.4,
acima, deverão ter vigência anual e deverão estar vigentes durante todo o Prazo da Concessão, à
exceção dos seguros de obras, que deverão ter vigência idêntica a das intervenções de engenharia
seguradas.
39.11. A Concessionária deverá encaminhar à Autoridade Fiscalizadora, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias de seu vencimento, documento comprobatório de que as apólices dos
seguros foram renovadas ou serão automática e incondicionalmente renovadas imediatamente
após seu vencimento.
39.12. Caso a Concessionária não encaminhe os documentos comprobatórios da renovação
dos seguros no prazo previsto, o Poder Concedente poderá contratar os seguros e cobrar da
Concessionária o valor total do seu prêmio a qualquer tempo ou considerá-lo para fins de
recomposição do reequilíbrio econômico do Contrato, sem eximir a Concessionária das
penalidades previstas no Contrato.
39.13. A Concessionária, com autorização prévia do Poder Concedente, poderá alterar
coberturas ou outras condições das apólices de seguro, visando a adequá-las às novas situações
que ocorram durante o Prazo da Concessão.
39.14. A Concessionária deverá encaminhar anualmente ao Poder Concedente cópia
autenticada das apólices dos seguros contratados e renovados.
39.15. O limite de cobertura contratada para danos materiais deverá basear-se nos custos de
reposição.
39.16. A cobertura de seguros deverá incluir cobertura de danos por motivos de força maior,
sempre que forem seguráveis, na época de contratação das apólices de seguro.
39.17. Na ocorrência de sinistros ou indenizações que superem os valores de limite de
cobertura contratada, conforme exigido no Contrato, por razões não imputáveis à Concessionária,
caberá revisão do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
40.2. ARBITRAGEM
40.2.1. As Partes se obrigam a resolver por meio de arbitragem toda e qualquer controvérsia
e/ou disputa oriunda ou relacionada ao Contrato e/ou a quaisquer contratos, documentos, anexos
ou acordos a ele relacionados, que não possam ser resolvidas de forma amigável por meio de
negociações de boa-fé conduzidas entre as Partes.
40.2.2. A arbitragem será administrada pela CCBC, segundo as regras previstas no seu
regulamento vigente na data em que a arbitragem for iniciada.
40.2.3. A arbitragem será conduzida em Brasília, Distrito Federal, Brasil, utilizando-se a língua
portuguesa como idioma oficial para a prática de todo e qualquer ato.
40.2.4. A lei substantiva a ser aplicável ao mérito da arbitragem será a lei brasileira.
40.2.5. O tribunal arbitral será composto por 3 (três) árbitros, sendo 1 (um) indicado pelo
Poder Concedente; 1 (um) indicado pela Concessionária; e 1 (um) escolhido de comum acordo
pelos árbitros indicados pelas Partes, ao qual caberá a presidência do tribunal arbitral.
40.2.5.1. Na hipótese de a arbitragem não envolver somente as Partes, a escolha dos árbitros
deverá seguir o previsto em regulamento do Poder Concedente ou da Autoridade Fiscalizadora.
40.2.5.2. Não havendo consenso entre os árbitros escolhidos, individualmente, pelas Partes, o
terceiro árbitro será indicado pelas regras da Câmara de Arbitragem designada, observados os
termos e condições aplicáveis previstos no seu regulamento de arbitragem.
40.2.6. Caso seja necessária a obtenção das medidas coercitivas, cautelares ou de urgência
antes da constituição do tribunal arbitral, ou mesmo durante o procedimento de mediação, as
Partes poderão requerê-las diretamente ao competente órgão do Poder Judiciário.
40.2.7. Caso tais medidas se façam necessárias após a constituição do tribunal arbitral,
deverão ser requeridas e apreciadas pelo tribunal arbitral que, por sua vez, poderá solicitá-las ao
competente órgão do Poder Judiciário, se entender necessário.
40.2.8. As decisões e a sentença do tribunal arbitral serão definitivas e vincularão as Partes e
seus sucessores.
40.2.9. A parte vencida no procedimento de arbitragem arcará com todas as custas do
procedimento, incluindo os honorários dos árbitros.
41. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
41.1. NORMAS DO PODER CONCEDENTE E DA AUTORIDADE FISCALIZADORA
41.1.1. A Concessionária deverá observar e respeitar todas as resoluções e demais regras
estabelecidas pelo Poder Concedente e pela Autoridade Fiscalizadora, observadas, no entanto,
as peculiaridades e especificidades inerentes às normas e regulamentação aplicáveis às
concessões e respeitando os termos do presente Contrato.
41.2. EXERCÍCIO DE DIREITOS
41.2.1. O não exercício, ou o exercício tardio ou parcial, de qualquer direito que assista a
qualquer das Partes por força do Contrato, não importa em renúncia, nem impede o seu exercício
posterior a qualquer tempo, nem constitui novação da respectiva obrigação ou precedente.
41.3. INVALIDADE PARCIAL
41.3.1. Se qualquer disposição do Contrato for considerada ou declarada nula, inválida, ilegal
ou inexequível em qualquer aspecto, a validade, a legalidade e a exequibilidade das demais
disposições contidas no Contrato não serão, de qualquer forma, afetadas ou restringidas por tal
fato. As Partes negociarão, de boa-fé, a substituição das disposições inválidas, ilegais ou
inexequíveis por disposições válidas, legais e exequíveis, cujo efeito econômico seja o mais
próximo possível ao efeito econômico das disposições consideradas inválidas, ilegais ou
inexequíveis.
41.3.2. Cada declaração e garantia feita pelas Partes no presente Contrato deverá ser tratada
como uma declaração e garantia independente, e a responsabilidade por qualquer falha será
apenas daquele que a realizou e não será alterada ou modificada pelo seu conhecimento por
qualquer das Partes.
41.4. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
41.4.1. O Contrato será regido e interpretado de acordo com as leis da República Federativa
do Brasil.
41.4.2. A Concessão será regida pela Lei Distrital nº 3.792, de 2 de fevereiro de 2006; pela Lei
Federal n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004; e, subsidiariamente, pela Lei Federal nº 8.987, de
13 de fevereiro de 1995, sem prejuízo de outras normas aplicáveis.
41.5. FORO
41.5.1. Fica desde já eleito o Foro de Brasília, Distrito Federal, para a finalidade exclusiva de
obter medidas coercitivas e cautelares antes da instauração da arbitragem, sem que a presente
cláusula implique em aceitação da via judicial como alternativa à arbitragem, ou de executar a
sentença final exarada pelo tribunal arbitral.
41.6. COMUNICAÇÕES
41.6.1. As comunicações e as notificações entre as Partes serão efetuadas por escrito e
remetidas:
(i) Em mãos, desde que comprovadas por protocolo;
(ii) Por fax, desde que comprovada a recepção; ou
(iii) Por correio registrado, com aviso de recebimento.
41.6.2. Consideram-se, para os efeitos de remessa das comunicações, na forma desta
Cláusula, os endereços indicados no Preâmbulo do Contrato e os seguintes números de fax:
[•]
41.6.3. Qualquer das Partes poderá modificar o seu endereço e número de fax, mediante
simples comunicação à outra Parte.
41.7. CONTAGEM DOS PRAZOS
41.7.1. Os prazos estabelecidos em dias, no Contrato, contar-se-ão em dias corridos, salvo se
estiver expressamente feita referência a dias úteis.
41.8. IDIOMA
41.8.1. Todos os documentos relacionados ao Contrato e à Concessão deverão ser redigidos
em língua portuguesa, ou para ela traduzidos, em se tratando de documentos estrangeiros. Em
caso de qualquer conflito ou inconsistência, a versão em língua portuguesa deverá prevalecer.
E, por estarem justas e contratadas, as Partes assinam o presente Contrato em 4 (quatro) vias de
igual teor e forma, considerada cada uma delas um original.
_____________________________________ _____________________________________
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTE E [CONCESSIONÁRIA]
MOBILIDADE
_____________________________________ _____________________________________
[CONTROLADORA A] [CONTROLADORA B]
______________________________________
COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO FEDERAL
ANEXO 1
PROJETO FUNCIONAL E REQUISITOS TÉCNICOS PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
ANEXO 2
PARÂMETROS DE DESEMPENHO
Ação do metrô para evitar acidentes nos trens (descarrilhamento, incêndio) IAI26
Ação do metro para evitar acidentes nas escadas e esteiras rolantes
Ação do metrô para evitar acidentes nas escadas fixas
Ação do metrô para evitar acidentes em terminais de ônibus urbanos
Ação do metrô para evitar acidentes nas portas (dos trens e das plataformas)
SEGURANÇA CONTRA Ação do metrô para evitar acidentes nos vãos entre o trem e a plataforma
Existência de equipamentos de segurança para situações de emergência IAA4
ACIDENTES
(hidrantes, extintores, etc.)
Controle do nº de pessoas nas plataformas para evitar acidentes
Ação de empregados nas plataformas para evitar acidentes no embarque e
desembarque dos trens
Atuação do metrô quando há problemas nos trens (esvaziar trem, avisos nos
alto-falantes, orientação sobre como as pessoas devem agir) IAI35
Ação do metrô para evitar roubos / furtos no interior dos trens IAI36
Ação do metrô para evitar roubos / furtos nas estações
Segurança pessoal nos acessos / corredores para chegar ou sair das estações
Ação do metrô para evitar assaltos às bilheterias
Ação do metrô para evitar tumulto dos grupos de torcedores de futebol e/ou
SEGURANÇA PÚBLICA IAA5
gangues
Ação do metrô para evitar pedintes e vendedores ambulantes nos trens e
estações
Ação do metrô para evitar a importunação sexual / constrangimento sexual
Presença e quantidade de agentes de segurança IAI43
Definições
9.1.1. Disponibilidade
DISPMRO = ( Σ (Qtm+Qtt) / Σ (Potm+Pott) )
Qtm = Quantidade de trens disponíveis no pico manhã (número ≤ Potm)
Qtt = Quantidade de trens disponíveis no pico tarde (número ≤ Pott)
Potm = POT pico da manhã
Pott = POT pico da tarde
POT = Quantidade de trens necessários ao atendimento do Programa de Oferta de Trens, levando
em consideração que a lotação na interestação mais carregada não poderá exceder a 6
passageiros em pé por metro quadrado, exceto quando este número não seja obtido pela frota
disponível, descontada a reserva técnica de 10%, considerando somente os dias úteis.
Nota: Define-se Trem Disponível como sendo o trem que atende aos critérios estabelecidos no
item 6.
9.1.2. Desempenho
MKBO = quilometragem percorrida pela frota de trens no mês x n° de carros por trem
n° total de ocorrências urgentes de trens no mês
Nota: Serão consideradas todas as ocorrências urgentes que causem indisponibilidade de trens
de acordo com os critérios estabelecidos no item 6.
Onde:
Disponibilidade = (DISPMRO – 98,10) / 0,30 Para 98,10 < DISPMRO < 98,40
Com Disponibilidade = 1 para DISPMRO ≥ 98,40 e Disponibilidade = 0 para DISPMRO ≤ 98,10.
VIA= (DISPGERAL VIA – 98,54) / 0,11 Para 98,54 ≤ DISPGERAL VIA ≤ 98,65
Com VIA = 1 para DISPGERAL VIA ≥ 98,65 e VIA = 0 para DISPGERAL VIA ≤ 98,54
FC = (N – NNOK + 1) /( N + COP + 1)
▪ Mais de 10% das áreas de circulação de usuários com falha no Sistema Multimídia;
▪ Mais de 10% das áreas de circulação de usuários sem iluminação;
▪ Falta ou inoperância de equipamentos obrigatórios para Portadores de Necessidades
Especiais indisponíveis;
▪ Mais de uma escada rolante parada por falha ou manutenção programada, descontadas
as escadas em Revisão Geral,
▪ Sistema de Detecção de incêndio inoperante;
▪ Falta de um extintor de incêndio, extintor descarregado, fora da validade, sem lacre ou
que apresente qualquer outro aspecto que implique não atendimento à legislação
vigente;
▪ Áreas de circulação de usuários com irregularidades, oferecendo risco de acidentes;
▪ Mais de um equipamento de arrecadação de passagens (bloqueio) inoperante
simultaneamente para estações com até 15 bloqueios. Mais que 2 bloqueios inoperantes
simultaneamente para estações com 16 a 19 bloqueios. Mais que 10% dos bloqueios
inoperantes simultaneamente para estações com mais de 20 bloqueios.
▪ Com ocorrências no Sistema de Bombas que possam provocar transbordo em poços de
qualquer natureza ou falta de água na estação.
As seguintes ocorrências de natureza de conservação civil serão admitidas, desde que no
mínimo em 75% das ocorrências sejam respeitados os respectivos prazos de liberação:
Ocorrências Prazo de
Item Escopo
Urgentes Liberação
Lavatórios, vasos sanitários, mictórios,
Instalações e ralos, canaletas, torneiras, registros e
1 equipamentos tubulações com vazamento ou 24 horas
hidráulicos entupimento e goteiras, em áreas de
acesso e/ou utilização pública.
Portas, portões,
2 cancelas, torniquetes Elementos danificados 48 horas
e catracas
Corrimãos e Guarda
5 Elementos danificados 48 horas
Corpo
Em equipamentos ou instalações
8 Pichações (*) localizados em áreas públicas de acesso, 72 horas
circulação ou permanência de usuários.
(*) Exceto para pichação com conteúdo vexatório, que deverá ser removida em até 24 horas,
independentemente da localização.
1. DEFINIÇÕES
1.1. Os termos em negrito iniciados com letra maiúscula, quando aqui utilizados, terão o
significado a eles atribuídos no corpo deste Anexo.
1.2. Os termos não definidos neste Anexo e igualmente grafados em negrito e iniciados
com letra maiúscula, terão os significados atribuídos no Contrato de Concessão.
1.3. Em caso de conflito entre os significados atribuídos neste Anexo e no Contrato de
Concessão, prevalecerão as definições dadas no Contrato.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1. Serve o presente Anexo 3 à determinação das diretrizes a serem observadas pela
CONCESSIONÁRIA para elaboração do Plano de Transição, com a finalidade de assegurar que, uma
vez posto em execução, tal plano viabilize, de modo transparente e eficiente, a transferência da
operação da Rede Metroviária de sua atual operadora, a Metrô-DF, à Concessionária, sem que,
para tanto, seja interrompida a prestação do Serviço Básico, ou sejam desatendidas as condições
mínimas de qualidade e quantidade aplicáveis à prestação dos Serviços.
2.2. Conforme o Contrato, o Período de Transição se subdividirá nas Fases I-A e I-B, tendo
duração máxima de 120 (cento e vinte) dias contados da Data de Assunção, dos quais 30 (trinta)
serão necessariamente atribuídos à Fase I-B.
2.2.1. A Fase I-A do Período de Transição servirá à elaboração do Plano de Transição, a partir
do acompanhamento das atividades desenvolvidas pela MetrÔ-DF; enquanto a Fase I-B servirá à
execução do Plano de Transição, mediante a operação assistida da Rede Metroviária pela
Concessionária, com o apoio da Metrô-DF.
2.2.2. Durante todo o Período de Transição, a Metrô-DF seguirá responsável pela execução
da totalidade das atividades operacionais da Rede Metroviária, competindo-lhe assegurar à
Concessionária livre acesso à Rede, bem como assisti-la na assunção gradual da execução de tais
atividades durante a Fase I-B, conforme o Plano de Transição.
2.2.3. Para elaboração do Plano de Transição, a Concessionária deverá destinar pessoal
próprio para acompanhamento diário das atividades exercidas pela MetrÔ-DF durante a Fase I-A.
2.2.4. Para execução do Plano de Transição, a Concessionária deverá destinar pessoal
próprio para assunção gradual das atividades exercidas pela Metrô-DF, bem como para tomada
das demais providências descritas no Plano de Transição.
2.2.5. As regras aplicáveis ao Período de Transição e à apresentação do Plano de Transição
encontram-se descritas no Contrato.
2.3. Observado o disposto neste Anexo, o Plano de Transição deverá dispor, entre outros
aspectos, sobre:
(iii) A formação da Equipe de Gestão da Transição e do Comitê de Transição, conforme
definidos a seguir;
(iv) A designação e o treinamento do pessoal a ser absorvido dos quadros da Metrô-DF
pela Concessionária;
(v) O treinamento de pessoal próprio da Concessionária para atuação no âmbito da Rede;
(vi) Os mecanismos de comunicação a serem estabelecidos com os interessados no
acompanhamento da transição operacional da Rede Metroviária de modo geral, principalmente
com as pessoas físicas e jurídicas que tenham celebrado contratos com a MetrÔ-DF para utilização
de espaços físicos na Rede Metroviária; e
(vii) Os bens de titularidade da Metrô-DF que se encontram afetos à Rede Metroviária e
que seriam do interesse da Concessionária ter a si atribuídos para prestação dos Serviços.
2.4. A partir da observação das atividades desenvolvidas pela Metrô-DF conforme o
Subitem 2.2, então, deverá ser elaborado o Plano de Transição, o qual deverá contar, no mínimo,
com 4 (quatro) cadernos, para endereçamento dos aspectos designados no Subitem 2.3. São
esses:
(i) O Plano de Transição da Administração da Rede Metroviária;
(ii) O Plano de Transição dos Recursos Humanos;
(iii) O Plano de Comunicação e Informação ao Público; e
(iv) A Lista de Bens.
3. PLANO DE TRANSIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REDE METROVIÁRIA
3.1. O Plano de Transição da Administração da Rede Metroviária servirá, principalmente:
(i) À designação da Equipe de Gestão da Transição, conforme definida seguir;
(ii) À designação do Comitê de Transição, conforme definido a seguir; e
(iii) À organização da transferência da administração da Rede Metroviária da Metrô-DF à
Concessionária.
3.2. Em atenção ao Subitem 3.1.(iii), acima, o Plano de Transição da Administração da
Rede Metroviária deverá indicar:
(i) O modelo de governança da Rede Metroviária a ser seguido pela Metrô-DF e pela
Concessionária durante o Período de Transição, indicando:
(i.1) A estrutura de tal modelo de governança e os papeis desempenhados
pelos profissionais envolvidos, tanto aqueles integrantes dos quadros da
Concessionária, quanto aqueles integrantes dos quadros da Metrô-DF; e
(i.2) As principais decisões a serem tomadas conjuntamente pela MetrÔ-DF e
pela Concessionária.
(ii) O modelo de governança da Rede Metroviária que será seguido pela Concessionária
quando do início da Operação Comercial, indicando a estrutura de tal modelo e os papeis
designados a cada um dos profissionais envolvidos.
3.3. No âmbito do Plano de Transição da Administração da Rede Metroviária, a
Concessionária deverá apresentar, entre outros elementos, uma minuta de informativo sobre os
modelos de governança a que se refere o Subitem 3.2, acima, o qual deverá ser entregue no início
da Fase I-B a todos os funcionários da Metrô-DF atuantes na Rede Metroviária, bem como a todas
as pessoas físicas e jurídicas que tenham celebrado contratos com a Metrô-DF para utilização de
espaços físicos na Rede Metroviária.
3.4. A Concessionária deverá prever no Plano de Transição da Administração da Rede
Metroviária a realização de 2 (duas) reuniões ao início da Fase I-B, sendo uma com os funcionários
da Metrô-DF que serão incorporados aos quadros da Concessionária e outra com as pessoas
físicas e jurídicas que tenham celebrado contratos com a METRÔ-DF para utilização de espaços
físicos na Rede, objetivando a apresentação dos novos profissionais incumbidos da administração
da Rede a essas.
3.5. Além dos fatores individualmente endereçados neste Item 3, o Plano de Transição da
Administração da Rede Metroviária deverá estabelecer os demais aspectos considerados
pertinentes à transferência administrativa da Rede Metroviária pela Concessionária, tendo em
conta as atividades da Metrô-DF acompanhadas durante a Fase I-A.
3.6. EQUIPE DE GESTÃO DA TRANSIÇÃO
3.6.1. O Plano de Transição da Administração da Rede Metroviária deverá prever a criação
de uma equipe de gestão das atividades pertinentes à transição operacional da Rede, a qual
deverá ser composta, no mínimo, por [•] ([•]) profissionais1 integrantes dos quadros da
Concessionária, sendo [•] ([•])1 incumbidos da gerência de tal equipe (a “Equipe de Gestão da
Transição”).
3.6.2. Observado o Contrato de Concessão, a Equipe de Gestão da Transição será
responsável, especificamente:
(i) Pela validação das decisões cotidianas que possam ter impacto direto na transição
operacional da Rede e que, de acordo com o modelo de governança a ser estabelecido em
atendimento ao Subitem 3.2.(i), devem ser tomadas pela Metrô-DF, cabendo aos gerentes
designados em atendimento ao Subitem 3.6.1 realizar tais validações, dentro de suas respectivas
áreas de atuação;
(ii) Pelo contato com as pessoas físicas e jurídicas que tenham celebrado contratos com a
Metrô-DF para utilização de espaços físicos na Rede Metroviária, para avaliação da renegociação
dos termos contratuais, se for o caso;
(iii) Pelo treinamento dos funcionários da Metrô-DF a serem incorporados aos quadros da
Concessionária, conforme o Plano de Transição dos Recursos Humanos;
(iv) Pelo treinamento dos funcionários da Concessionária para atuação na Rede
Metroviária, conforme o Plano de Transição dos Recursos Humanos, acompanhando as
atividades desenvolvidas com apoio da Metrô-DF ao longo da Fase I-B;
(v) Pelos procedimentos relacionados à transferência dos bens de titularidade da METRÔ-
DF que se encontram afetos à Rede Metroviária e que, no Plano de Transição, a Concessionária
elencou, em documento formal, como sendo de seu interesse ter a si atribuídos para prestação
dos Serviços (a “Lista de Bens”); e
(vi) Por outras atividades que a Concessionária entenda necessárias à regular e integral
assunção da operação da Rede Metroviária, em atendimento ao disposto no Subitem 2.1 e ao
Contrato de Concessão.
1
Quantidade a ser estabelecida pelas áreas técnicas do Consórcio, tendo em conta a complexidade das atividades a serem desenvolvidas.
3.6.3. Tendo em vista a diferença entre a natureza de cada uma das atividades elencadas no
Subitem 3.6.2, acima, a Equipe de Gestão da Transição poderá ser subdivida em subequipes, as
quais deverão estar devidamente designadas no Plano de Transição da Administração da Rede
Metroviária.
3.6.4. A Equipe de Gestão da Transição deverá ser formada na data de aprovação do Plano
de Transição, nos termos do Contrato de Concessão, iniciando seus trabalhos no dia útil
subsequente e reunindo-se semanalmente durante a Fase I-B, para organização de tais trabalhos
e informação, ao Comitê de Transição, de atualizações relacionadas à execução do Plano de
Transição.
3.6.5. Dentro de 3 (três) dias da realização de cada uma de suas reuniões semanais, a Equipe
de Gestão da Transição deverá enviar aos membros do Comitê de Transição, conforme definido
no item a seguir, as respectivas atas de reunião e a lista de presença devidamente assinada por
todos os participantes, para fiscalização do Poder Concedente e da Autoridade Fiscalizadora, em
atenção ao Contrato de Concessão.
3.6.6. A ata de reunião a que se refere o Subitem 3.6.5, acima, deverá conter, no mínimo, as
informações referentes à hora; ao local; aos participantes; aos temas tratados; aos eventuais
encaminhamentos, com indicação dos responsáveis; às datas previstas para reporte das ações
adotadas; e às demais manifestações ocorridas na reunião.
3.6.7. Caso não haja consenso entre os gerentes da Equipe de Gestão da Transição e a
Metrô-DF com relação às decisões que possam ter impacto direto na transição operacional da
Rede, conforme o Subitem 3.6.2.(i), acima, a divergência deverá ser submetida à apreciação do
Poder Concedente para deliberação sobre seu objeto, observadas as disposições do Contrato de
Concessão e do próprio Plano de Transição.
3.7. COMITÊ DE TRANSIÇÃO
3.7.1. O Plano de Transição da Administração da Rede Metroviária deverá prever a criação
de um comitê de transição, responsável pela coordenação das atividades desenvolvidas durante
todo o Período de Transição, a partir das observações reportadas pela Equipe de Gestão da
Transição por meio de suas atas de reunião (o “Comitê de Transição”), conforme o Item 3.6,
acima.
3.7.2. O Comitê de Transição deverá ser presidido por 1 (um) profissional integrante dos
quadros da Concessionária e contar com a participação, no mínimo, de:
(i) 1 (um) representante do Poder Concedente;
(ii) 1 (um) representante da Metrô-DF; e
(iii) 1 (um) representante da Autoridade Fiscalizadora].
3.7.3. O Comitê de Transição deverá ser formado na data de aprovação do Plano de
Transição, nos termos do Contrato de Concessão, reunindo-se semanalmente durante a Fase I-B,
para:
(i) Discussão sobre as observações reportadas pela Equipe de Gestão da Transição nas
atas de reunião;
(ii) Aperfeiçoamento, se assim for o caso, do treinamento do pessoal designado no Plano
de Transição dos Recursos Humanos e/ou do pessoal próprio da Concessionária, bem como a
operação assistida da Rede;
(iii) Resolver eventuais inadequações na execução do Plano de Transição, de modo que
os Serviços sejam regular e integralmente assumidos a partir do início da Operação Comercial da
Rede Metroviária; e
(iv) Outros tópicos que sejam julgados relevantes à regular e integral assunção da
operação da Rede Metroviária, em atendimento ao disposto no Subitem 2.1 e ao Contrato de
Concessão.
3.7.4. A Concessionária deverá, com antecedência mínima de 3 (três) dias da data prevista
para cada reunião mensal do Comitê de Transição, informar ao Poder Concedente, à Metrô-DF e
à Autoridade Fiscalizadora da data e da hora para sua realização, bem como das pautas a serem
discutidas.
3.7.5. A Concessionária deverá enviar ao Poder Concedente e à Autoridade Fiscalizadora,
em até 3 (três) dias da realização de cada reunião do Comitê de Transição, a respectiva ata de
reunião e a lista de presença devidamente assinada por todos os participantes.
3.7.6. A ata de reunião a que se refere o Subitem 3.7.5, acima, deverá conter, no mínimo, as
informações referentes à hora; ao local; aos participantes; aos temas tratados; aos eventuais
encaminhamentos, com indicação dos responsáveis; às datas previstas para reporte das ações
adotadas; e às demais manifestações ocorridas na reunião.
À
Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal – SEMOB
[Endereço]
1. Pela presente Carta de Fiança Bancária, o Banco [•], com sede em [•], inscrito no CNPJ
sob o nº [•] (o “Banco Fiador”), diretamente e por meio de seus eventuais sucessores, obriga-se,
perante o Governo do Distrito Federal, por intermédio da Secretaria de Estado de Transporte e
Mobilidade – SEMOB (o “Poder Concedente”), como fiador solidário da Concessionária, com
sede em [•], inscrita no CNPJ sob nº [•] (a “Afiançada”), com expressa renúncia dos direitos
previstos nos artigos 827, 835, 837, 838 e 839 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil Brasileiro), com relação ao fiel cumprimento de todas as obrigações assumidas por
essa assumidas no âmbito do Contrato de Concessão Patrocinada nº [•]/[•], celebrado entre o
Poder Concedente e a Afiançada em [•] de [•] de [•], para delegação da prestação dos serviços
públicos de gestão, operação e manutenção da Rede Metroviária, bem como para execução das
intervenções de engenharia necessárias à melhoria da Rede (o “Contrato”), cujos termos,
cláusulas e condições o Banco Fiador declara expressamente conhecer e aceitar.
2. Por consequência desta Carta de Fiança Bancária, obriga-se o Banco Fiador a pagar
ao Poder Concedente, no caso de descumprimento das obrigações assumidas pela Afiançada por
meio do Contrato, os valores identificados a seguir, na hipótese de ocorrência dos eventos de
inadimplemento previstos na Subcláusula 11.9 do Contrato, dentre outros (a “Fiança”):
MARCO VALOR
______________________________________________
[ASSINATURA DOS PROCURADORES COM FIRMA RECONHECIDA]
_____________________________________ _____________________________________
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
ANEXO 4-B
MODELO DE SEGURO GARANTIA A SER APRESENTADO PELA CONCESSIONÁRIA
1. TOMADORA
1.1. CONCESSIONÁRIA (ou a “TOMADORA”).
2. SEGURADO
2.1. Governo do Distrito Federal, por intermédio da Secretaria de Estado de Transporte e
Mobilidade – SEMOB, na qualidade de Poder Concedente dos serviços públicos de gestão,
operação e manutenção da Rede Metroviária e das intervenções de engenharia necessárias à
manutenção da Rede (ou o “Segurado”).
3. OBJETO DO SEGURO
3.1. Garantir o fiel cumprimento de todas as obrigações contraídas pela Concessionária
perante o Poder Concedente, nos termos do Contrato de Concessão Patrocinada nº [•]/[•] (o
“Contrato”), devendo o Segurado ser indenizado nos valores estabelecidos no Item 5, abaixo, na
hipótese de descumprimento contratual, em decorrência, entre outros, dos eventos de
inadimplência indicados na Subcláusula 11.9 do Contrato.
4. INSTRUMENTO
4.1. Apólice de seguro-garantia emitida por seguradora devidamente constituída e
autorizada a operar pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, observando os termos
dos atos normativos da SUSEP aplicáveis a seguros-garantia.
5. VALOR DA GARANTIA
5.1. A apólice de seguro-garantia deverá prever os montantes de indenização indicados a
seguir, para cada ano do Contrato:
MARCO VALOR
5.2. Os anos do Contrato indicados na tabela acima são contados a partir da Data da
Assunção, quando se inicia a contagem do Prazo da Concessão.
5.3. A Garantia de Execução do Contrato será reajustada anualmente, na mesma data de
reajuste da Remuneração, nos termos do Contrato.
6. PRAZO
6.1. A apólice de seguro-garantia deverá ter prazo mínimo de vigência de 1 (um) ano, a
contar da data de assinatura do Contrato, renovável por igual período.
7. DISPOSIÇÕES ADICIONAIS
7.1. A apólice de seguro-garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais:
(i) Declaração da seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do Contrato;
(ii) Vedação ao cancelamento da apólice de seguro-garantia por falta de pagamento total
ou parcial do prêmio;
(iii) Indenização do Segurado, no caso de confirmação do descumprimento, pela
Tomadora, das obrigações cobertas pela apólice de seguro-garantia, tendo resultado infrutífera a
notificação da Tomadora;
(iv) Execução da apólice de seguro-garantia, pelo Segurado, para ressarcimento de
eventuais prejuízos, no caso de declaração de caducidade da Concessão; e
(v) Resolução de eventuais questões judiciais que se apresentem entre a seguradora e o
Segurado na jurisdição de domicílio desse último.
7.2. Os termos que não tenham sido expressamente definidos neste Anexo terão os
significados a eles atribuídos no Contrato.
ANEXO 5
MODELO DE CONTRATO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
CONTRATO DE NOMEAÇÃO DE BANCO GESTOR DE RECURSOS E
ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS
1. DEFINIÇÕES
1.1. Termos em negrito iniciados com letra maiúscula, quando aqui utilizados, terão o
significado a eles atribuídos no corpo deste Contrato.
1.2. Termos não definidos neste Contrato e igualmente grafados em negrito e iniciados
com letra maiúscula, terão os significados atribuídos no Contrato de Concessão.
1.3. Em caso de conflito entre os significados atribuídos neste Contrato e no Contrato de
Concessão, prevalecerão as definições dadas no corpo deste instrumento.
6. CONTA CENTRALIZADORA
6.1. A Conta Centralizadora será movimentada única e exclusivamente pelo Banco Gestor
de Recursos, na forma deste Contrato.
6.2. Deverão ser depositados na Conta Centralizadora todos os Recursos da
Remuneração e os Recursos Vinculados, destinados ao pagamento da Remuneração e à
constituição da Garantia, nos termos do Decreto Distrital nº [•]/[•] e do Contrato de Concessão.
6.2.1. O BRB transferirá da Conta de Arrecadação à Conta Centralizadora os valores devidos
à Concessionária a título de Tarifa de Passageiros, conforme a periodicidade e a repartição de
receitas entre delegatárias dos serviços integrantes do STPC estabelecida no Contrato de
Concessão e na legislação e regulação aplicável.
6.2.2. O BRB, em nome e lugar do Poder Concedente, transferirá da Conta Subsídio à Conta
Centralizadora os valores devidos à Concessionária a título de Subsídio, conforme a
periodicidade e a repartição de receitas entre delegatárias dos serviços integrantes do STPC
estabelecida no Contrato de Concessão e na legislação e regulação aplicável.
6.2.3. O Poder Concedente transferirá à Conta Centralizadora os valores devidos a título de
Contraprestação Pública Mensal, conforme a periodicidade e os valores estabelecidos no
Contrato de Concessão.
6.2.4. As Receitas Extraordinárias serão depositadas diretamente na Conta Centralizadora,
cabendo ao Banco Gestor de Recursos fazer sua repartição conforme o compartilhamento de
ganhos disciplinado no Contrato de Concessão.
6.3. Os montantes depositados na Conta Centralizadora serão aplicados pelo Banco
Gestor de Recursos de acordo com a seguinte ordem de prioridade, observado o preenchimento
inicial do Saldo Mínimo da Conta-Garantia, previsto na Subcláusula 7.1:
(i) Em primeiro lugar, deverão ser transferidos à Conta de Livre Movimentação, em
benefício da Concessionária, os valores correspondentes à Remuneração, devida pelo Poder
Concedente nos termos e condições previstos no Contrato de Concessão; e
(ii) Em segundo lugar, deverá ser reconstituído o Saldo Mínimo da Conta-Garantia, caso
seja necessário, conforme sistemática descrita na Subcláusula 6.5.
6.3.1. Na hipótese de haver o vencimento de nova parcela da Remuneração, nos termos do
Contrato de Concessão, sem que tenha havido a integral recomposição do Saldo Mínimo da
Conta-Garantia, deverá o Banco Gestor de Recursos utilizar os recursos depositados na Conta
Centralizadora para realizar a transferência do montante a título da Remuneração vincenda e,
subsequentemente, transferir os recursos depositados na Conta Centralizadora para a
recomposição do Saldo Mínimo da Conta-Garantia.
6.4. A Concessionária deverá enviar ao Banco Gestor de Recursos uma cópia da fatura
devidamente aprovada para pagamento da Remuneração devida, nos termos do Contrato de
Concessão.
6.5. Em caso de utilização de qualquer parcela do Saldo Mínimo da Conta-Garantia, em
conformidade com o disposto na Subcláusula 7.4, abaixo, deverá o Banco Gestor de Recursos
providenciar sua recomposição a partir da transferência de recursos excedentes da Conta
Centralizadora após o pagamento da Remuneração relativa ao mês em referência, conforme a
sistemática descrita na Subcláusula 6.3.
6.6. Caso o saldo verificado na Conta Centralizadora após o pagamento da Remuneração
em um determinado período do mês seja insuficiente para recomposição do Saldo Mínimo da
Conta-Garantia, deverá o Banco Gestor de Recursos providenciar que no(s) mês(es)
subsequente(s) seja(m) efetuado(s) depósito(s) do montante faltante de Recursos Vinculados e
Recursos da Remuneração, até que o Saldo Mínimo da Conta-Garantia seja integralmente
recomposto, observado, em qualquer caso, o disposto na Subcláusula 6.3.1, acima.
6.7. Após o pagamento da Remuneração da Concessionária em um determinado mês e
estando completo o Saldo Mínimo da Conta-Garantia, deverá o Banco Gestor de Recursos
transferir para a conta única do Poder Concedente, mantida junto ao BRB, todos os recursos
eventualmente sobejantes na Conta Centralizadora naquele mês.
7. CONTA-GARANTIA
7.1. No prazo máximo de 6 (seis) meses contados da celebração deste Contrato, deverá o
Poder Concedente providenciar a transferência para a Conta-Garantia do montante equivalente
a 6 (seis) parcelas mensais no valor máximo da Remuneração, de acordo com o Contrato de
Concessão (o “Saldo Mínimo da Conta-Garantia”), para constituição da Garantia, de acordo com
os termos e condições deste Contrato.
7.2. O Saldo Mínimo da Conta-Garantia deverá ser mantido em depósito na Conta-
Garantia durante toda a vigência do Contrato de Concessão e deverá ser periodicamente
corrigido e revisado conforme procedimentos de correção e revisão da Remuneração previstos
no Contrato de Concessão.
7.3. Quando do advento da obrigação do Poder Concedente de proceder ao pagamento
da Contraprestação Pública Mensal “B”, deverá a Concessionária informar ao Banco Gestor de
Recursos o montante atualizado da Remuneração para fins de atualização do Saldo Mínimo da
Conta-Garantia.
7.4. Os recursos a qualquer tempo depositados na Conta-Garantia somente poderão ser
transferidos para a Conta de Livre Movimentação no caso de ocorrência de um Evento de
Inadimplemento, após envio de Notificação de Inadimplemento, com a finalidade de (i) saldar
pagamentos da Remuneração não realizados, no todo ou em parte, na data devida prevista no
Contrato de Concessão; ou (ii) saldar outras obrigações financeiras do Poder Concedente
previstas no Contrato de Concessão e não adimplidas nas datas previstas em referido
instrumento.
7.5. Imediatamente após o recebimento da Notificação de Inadimplemento, o Banco
Gestor de Recursos deverá transferir da Conta-Garantia para a Conta de Livre Movimentação os
montantes das obrigações financeiras do Poder Concedente oriundas do Contrato de Concessão
inadimplidas, independentemente de qualquer notificação em sentido contrário do BRB ou do
próprio Poder Concedente.
7.6. Os recursos a qualquer tempo depositados na Conta-Garantia deverão ser investidos
pelo Banco Gestor de Recursos em Investimentos Permitidos, na forma do Anexo 3 ao Contrato.
7.7. Ressalvada a hipótese de ocorrência e durante a continuidade de um Evento de
Inadimplemento, todos e quaisquer ganhos financeiros advindos dos Investimentos Permitidos
reverterão periodicamente ao Poder Concedente e deverão, portanto, ser transferidos a uma
conta específica de sua titularidade, a ser informada por escrito ao Banco Gestor de Recursos,
sendo que tal conta bancária não se sujeitará aos termos e condições deste Contrato.
7.8. Na hipótese de ocorrência e durante a continuidade de um Evento de
Inadimplemento, todos e quaisquer ganhos financeiros que advenham dos Investimentos
Permitidos não poderão ser transferidos para o Poder Concedente, devendo permanecer
depositados na Conta-Garantia para aplicação em conformidade com o disposto nesta Cláusula
7 e demais disposições deste Contrato.
12. DECLARAÇÕES
12.1. O Banco Gestor de Recursos declara às demais Partes que:
(i) é instituição financeira devidamente constituída e existente de acordo com as leis
brasileiras, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, possui pleno poder, autoridade e
capacidade para celebrar este Contrato e cumprir as obrigações por ele assumidas no presente
Contrato, tomou todas as medidas societárias necessárias para autorizar a celebração deste
Contrato;
(ii) o presente Contrato constitui uma obrigação legal, válida e vinculativa, podendo ser
executada contra ele de acordo com seus termos;
(iii) a celebração do presente Contrato não constituirá violação de seu Estatuto Social ou
quaisquer outros documentos societários, bem como não deverá constituir violação ou
inadimplemento de qualquer contrato que seja parte;
(iv) não é necessária a obtenção de qualquer aprovação governamental, ou quaisquer
outros consentimentos, aprovações, ou notificações com relação às obrigações aqui
contempladas; e
(v) não há qualquer litígio, investigação ou processo perante qualquer tribunal de
arbitragem, juízo ou tribunal administrativo com relação ao presente Contrato, a qualquer das
obrigações aqui previstas, que esteja pendente ou, no melhor do conhecimento do Banco Gestor
de Recursos, seja iminente, e que acarrete um efeito adverso relevante relativo ao Banco Gestor
de Recursos ou qualquer de suas propriedades, direitos, receitas ou bens.
_____________________________________ _____________________________________
BANCO [•] S.A. SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTE E
MOBILIDADE – SEMOB
_____________________________________ _____________________________________
[SPE] BANCO DE BRASÍLIA S.A. – BRB
Testemunhas:
1._______________________________ 2._______________________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CONTRATO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS - ANEXO 1
• Títulos de dívida de renda fixa, emitidos por empresas brasileiras, com sede e
administração no Brasil, na forma de debêntures, com garantia real e rating mínimo br
AAA ou br AA+, segundo a classificação da Agência Standard & Poor’s;
• Certificado de Depósito Bancário (CDB), emitido por instituição financeira brasileira com
rating mínimo br AAA ou br AA+, segundo a classificação da Agência Standard & Poor’s
• Qualquer outro título de dívida emitido em reais, com liquidez, e rating mínimo br AAA ou
br AA+, segundo a classificação da Agência Standard & Poor’s
CONTRATO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS - ANEXO 3
REMUNERAÇÃO DO BANCO GESTOR DE RECURSOS
ANEXO 6
EDITAL
ANEXO 7
ESTRUTURA SOCIETÁRIA DA CONCESSIONÁRIA
ANEXO 8
PLANO DE NEGÓCIOS
ANEXO 9
PROJETO DE OPERAÇÃO E DETALHAMENTO DOS INVESTIMENTOS
ANEXO 10
DESCRIÇÃO DA FÓRMULA DE CÁLCULO, REVISÃO E REAJUSTE DA TARIFA DE PASSAGEIROS