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N-2080 REV.

D NOV / 2002

CRITÉRIOS PARA PROJETO DE SISTEMAS


DE COMBATE A INCÊNDIO EM UNIDADE
MARÍTIMA DE PRODUÇÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões


N-2080 REV. D NOV / 2002

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de sistemas de combate a
incêndio em unidade marítima de produção.

1.2 Esta Norma se aplica somente às unidades marítimas habitadas.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

Portaria nº 3214, de 8/6/78 - Norma Regulamentadora nº 23 (NR-23) - Proteção


Contra Incêndios;
NORMAM 01 - Normas da Autoridade Marítima para Embarcações
Empregadas na Navegação de Mar Aberto;
PETROBRAS N-111 - Hidrantes Industriais;
ISO 13702 - Petroleum and Natural Gas Industries - Control and
Mitigation of Fires and Explosions on Offshore
Production Installations;
IMO - SOLAS (Safety of Life at Sea);
NFPA 11 - Low Expansion Foam and Combined Agent Systems;
NFPA 12 - Carbon Dioxide Extinguishing System;
NFPA 15 - Water Spray Fixed System;
NFPA 16 - Deluge Foam-Water Sprinkler Systems and Foam
Water Spray System;
NFPA 20 - Centrifugal Fire Pumps;
NFPA 750 - Standard on Water Mist Fire Protection Systems.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.6.

3.1 Bomba de Água para Combate a Incêndio

Bomba de água destinada exclusivamente para combate a incêndio.

3.2 Bomba de Água Não-Específica para Combate a Incêndio

Equipamentos do sistema de utilidades, tais como: bomba de lastro e bomba de captação


de água do mar.

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3.3 Fonte de Alimentação Elétrica (Para Acionamento de Bombas de Combate a


Incêndio)

Conjunto formado por acionador gerador, painéis de distribuição e de partida, sistemas de


controle e cabos. Tais conjuntos devem ser completamente independentes de outros
sistemas semelhantes existentes, de maneira que um incêndio ou qualquer outra
casualidade que ocorra num dos sistemas não afete a operacionalidade do outro.

3.4 FPSO (“Floating, Production, Storage and Offloading”)

Embarcação destinada ao recebimento da produção, processamento, armazenamento e


transferência de petróleo e gás natural.

3.5 FSO (“Floating, Storage and Offloading”)

Embarcação destinada ao recebimento da produção, armazenamento e transferência de


petróleo.

3.6 Unidade Marítima Habitada

Aquela em que há pernoites de operador a bordo.

4 BOMBAS DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO

4.1 As bombas de água para combate a incêndio devem atender os critérios estabelecidos
na norma NFPA 20.

4.2 Qualquer que seja o número de bombas de água para combate a incêndio, deve haver
pelo menos uma reserva, capaz de substituir qualquer uma das demais bombas.

4.3 Não é permitida a utilização de bomba de água não específica para combate a incêndio,
exceto para plataformas fixas do tipo jaqueta.

4.4 O tipo de acionamento das bombas de água para combate a incêndio deve atender aos
seguintes requisitos, conforme o caso:

a) motores elétricos alimentados por 2 fontes de alimentação elétrica distintas,


independentes e isoladas entre si;
b) motores diesel, cada qual suprido por tanque e tubulação de abastecimento
independente dos demais;
c) motores diesel hidráulico com circuito hidráulico independente;
d) motores diesel elétrico com acoplamento direto.

4.5 No caso de 100 % da vazão de projeto ser atendida por apenas uma bomba de água
para combate a incêndio, a bomba reserva deve atender ao item 4.4.

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4.6 Os motores das bombas de água para combate a incêndio devem possuir sistema de
partida automático, manual local e manual remoto.

4.7 As bombas de água para combate a incêndio acionadas por motor a diesel devem partir
no tempo máximo de 45 segundos.

4.8 Cada bomba de água para combate a incêndio deve ter autonomia mínima de 18 horas
de operação.

4.9 A vazão de projeto deve ser a maior vazão requerida pelos diversos riscos, como por
exemplo: a vazão de dilúvio da maior área de risco, somada às necessidades de água para
2 linhas de mangueira de 38 mm (1 1/2”) de diâmetro, na posição mais desfavorável da
área.

4.10 Na determinação da pressão do sistema de água de incêndio, devem ser considerados


os seguintes critérios:

a) a pressão mínima de operação a montante do(s) proporcionador(es) de


espuma do heliponto deve ser de 687 kPa (7,0 kgf/cm2) não se considerando a
simultaneidade na utilização dos canhões;
b) a pressão máxima de operação do hidrante, em qualquer área, deve ser de
1 373 kPa (14,0 kgf/cm2);
c) a pressão em qualquer um dos esguichos, próximo e no mesmo nível da área
dimensionante, deve ser de 490 kPa (5,0 kgf/cm2), no mínimo,
considerando-se, após a válvula do hidrante, 2 lances de mangueira de 15 m,
com 38 mm (1 1/2”) de diâmetro e uma vazão estimada de 20 m3/h por
esguicho.

5 REDE DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO

5.1 A rede de água para combate a incêndio deve abranger toda a unidade marítima, não
devendo ter conexões de demanda para outros sistemas.

5.2 A rede de água de incêndio deve ser projetada em forma de anel, de modo a alimentar
os diversos sistemas de aspersão de água, sendo que cada sistema deve ser alimentado
por um ramal independente.

Nota: No caso específico de FSOs e FPSOs são aceitas outras configurações da rede
de água de incêndio.

5.3 A rede deve ser mantida cheia e pressurizada com água salgada, à pressão mínima de
1 kgf/cm2 no ponto mais desfavorável, com exceção das unidades marítimas dotadas de
uma única válvula de dilúvio e vazão de projeto inferior a 250 m3/h.

5.4 A vazão do sistema de pressurização da rede deve corresponder a, pelo menos,


20 vezes o vazamento nos diversos pontos do sistema, o qual pode ser estimado em torno
de 0,15 L/min por hidrante, entretanto não deve ser maior do que a vazão de um hidrante.

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5.5 A rede de água de combate a incêndio deve ter seu encaminhamento fora das áreas
sujeitas a danos. A rede deve ser arranjada de maneira tal que a própria estrutura da
instalação possa protegê-la.

5.6 O anel principal, as ramificações e derivações devem ser providas de válvulas de


bloqueio, para seu isolamento em caso de manutenção ou acidente e para garantir que
nenhuma área da unidade marítima fique totalmente sem suprimento de água no caso de
colapso de uma parte do anel principal. Nestes casos, deve ser garantido, em cada convés,
no mínimo, suprimento de água em 50 % dos hidrantes.

5.7 As válvulas de bloqueio devem ser facilmente operáveis ao nível do piso.

5.8 Os ramais de alimentação de consumidores localizados em pontos altos, tal como o


heliponto, devem ser providos de dispositivos de modo a evitar vácuos nos ramais, quando
ocorrer despressurização do trecho e o subseqüente efeito de golpe de ariete nas partidas
das bombas de combate a incêndio.

6 SISTEMAS FIXOS

6.1 Sistema de Aspersão por Água

6.1.1 O sistema de aspersão por água deve ser projetado de acordo com a norma
NFPA 15.

6.1.2 Cada sistema de aspersão por água deve ser alimentado por um ramal independente.

6.1.3 O sistema de aspersão por água deve ser acionado automaticamente através do
sistema de detecção de incêndio, com possibilidade de acionamento manual do local de
instalação da válvula de dilúvio e da sala de controle.

6.1.4 As válvulas de dilúvio devem ser instaladas em locais de fácil acesso, de tal forma
que o incêndio na área por ela atendida não impossibilite ou comprometa a sua operação
manual.

6.1.5 Deve ser previsto um sistema de by-pass para cada válvula de dilúvio.

6.1.6 As taxas de aplicação dos sistemas de dilúvio devem ser aquelas definidas pela
norma ISO 13702, com exceção da área dos poços, que deve ser de, pelo menos,
400 L/min por poço.

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6.2 Sistema de Aspersão por Espuma

6.2.1 Nas unidades de produção do tipo FPSO deve ser previsto um sistema de dilúvio por
espuma, exclusivamente para a área do convés. Este sistema deve ser dimensionado de
acordo com a norma NFPA 16, sendo adicional ao previsto no item 7.2.4 desta Norma.

6.2.2 O sistema de aspersão por espuma deve ser acionado manualmente no local de
instalação das válvulas de dilúvio ou remotamente através da sala de controle.

6.2.3 O sistema de dilúvio deve atender também os itens 6.1.2, 6.1.4 e 6.1.5 desta Norma.

6.3 Sistema de Gás Carbônico (CO2)

6.3.1 O sistema de CO2 deve ser projetado de acordo com a norma NFPA 12.

6.3.2 Os ambientes fechados, onde o risco de incêndio for constituído por equipamentos
elétricos, tais como: sala de painéis, sala de transformadores e salas que abriguem
máquinas de combustão interna com potências instaladas superiores a 375 kW, devem ser
providos de sistema de inundação por CO2.

6.3.3 A atuação do sistema de CO2 deve ser feita exclusivamente através de acionamento
manual.

6.3.4 Os equipamentos enclausurados em invólucros de proteção termoacústica, tais como,


turbinas a gás e compressores de gás, devem ser protegidos por sistema de inundação com
CO2 ou sistema de aspersão de água atomizada (“water mist”). Para o sistema de CO2 deve
ser prevista bateria reserva equivalente a 100 % da capacidade principal.

Nota: Para o sistema de “water mist” deve ser utilizada a norma NFPA 750.

6.3.5 Além dos ambientes citados nos itens 6.3.2 e 6.3.4, deve ser previsto sistema de
abafamento com CO2 para os dutos da coifa e filtros da cozinha e para o respiro atmosférico
quando na estrutura da tocha.

Nota: A bateria de cilindros de CO2 dos “vents” atmosféricos, coifa e filtros da cozinha
devem possuir bateria reserva. O disparo das baterias dos “vents” deve ser
automático.

6.3.6 O sistema de inundação por CO2 pode ser constituído por uma única bateria de
cilindros, dimensionada para atender a maior demanda. [Prática Recomendada]

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6.3.7 Cada sala protegida por CO2 deve ser provida de uma placa de sinalização, colocada
do lado de fora junto aos acessos, com a seguinte inscrição:

“NÃO ENTRE QUANDO A LÂMPADA PISCAR - ÁREA INUNDADA COM CO2”.

6.3.8 A descarga de CO2 no interior dos ambientes deve ser precedida por alarme sonoro e
visual, com duração de 30 segundos, para alertar sobre a atuação iminente do sistema.

Nota: Para ambientes que contenham equipamentos geradores de nível de pressão


sonora (ruído) acima de 90 dBA, devem existir lâmpadas rotativas ou
estroboscópicas na cor vermelha.

6.3.9 No caso de FPSOs e FSOs, os tempos de retardo de descarga para ambientes, tais
como, sala de bombas de carga e praça de máquinas, devem ser avaliados caso a caso,
considerando-se a pior condição de evacuação do pessoal.

7 SISTEMAS MANUAIS

7.1 Sistema de Hidrantes

7.1.1 Toda a unidade marítima deve ser equipada com hidrantes instalados na rede de
água para combate a incêndio, de tal modo que qualquer ponto, protegido pela rede de
hidrantes, possa ser atingido simultaneamente por 2 jatos de água provenientes de
2 hidrantes distintos, considerando-se o comprimento máximo de 2 lances de mangueira de
15 m.

7.1.2 Os hidrantes das áreas externas, exceto alojamento, devem ter 2 saídas de diâmetro
nominal de 65 mm (2 1/2”), de acordo com a norma PETROBRAS N-111. Junto a cada
hidrante deve ser instalado um abrigo destinado a equipamentos de combate a incêndio.

7.1.3 Para proteção interna dos alojamentos devem ser instalados hidrantes providos de
uma saída com diâmetro nominal de 38 mm (1 1/2”), válvula angular e conexão “Storz”,
considerando-se 2 lances de mangueiras de 15 m de comprimento.

7.1.4 Na área da sonda de “workover”, em adição aos hidrantes, devem ser instalados
canhões monitores de água, fixos, estimando-se uma vazão de 2 000 L/min por canhão e de
tal forma que qualquer ponto possa ser atingido simultaneamente por 2 jatos d’água,
provenientes de 2 canhões distintos.

7.2 Sistema de Espuma

7.2.1 Geral

7.2.1.1 Os sistemas manuais de espuma devem ser projetados de acordo com a norma
NFPA 11.

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7.2.1.2 Nas áreas onde existam equipamentos operando com combustíveis líquidos devem
ser instalados sistemas manuais de proteção por espuma.

Nota: Nos casos de utilização de solventes polares, tais como álcoois e cetonas, entre
outros, devem ser instalados sistemas manuais de proteção específicos para o
produto.

7.2.2 Áreas de Processo

Para efeito de dimensionamento do sistema de espuma para área de processo deve ser
adotada a vazão de 200 L/min, considerando-se apenas um esguicho em funcionamento, e
com autonomia mínima de 30 minutos de aplicação da espuma.

7.2.3 Heliponto

O sistema de espuma do heliponto deve ser dimensionado de acordo com o Capítulo 10


desta Norma.

7.2.4 FPSO e FSO

Deve ser previsto um sistema de espuma, composto de canhões monitores e aplicadores


manuais, de acordo com os requisitos estabelecidos no SOLAS.

8 SISTEMAS PORTÁTEIS E MÓVEIS

8.1 Devem ser distribuídos extintores de incêndio por toda a unidade marítima, para
combate manual a princípios de incêndio.

8.2 Os extintores devem ser instalados em locais visíveis e bem sinalizados, de acordo com
a norma regulamentadora nº 23 (NR-23), próximos a acessos, em distância segura das
fontes prováveis de incêndio.

8.3 A distância máxima a ser percorrida para acesso a um extintor deve ser de 10 m, com
exceção das áreas internas das acomodações que deve ser de 15 m.

8.4 Para efeito de padronização os seguintes tipos e capacidade dos extintores devem ser
utilizados:

a) água, portátil, de 10 L;
b) gás carbônico, portátil, de 6 kg;
c) pó-químico, portátil, de 12 kg;
d) pó-químico, sobre-rodas, de 50 kg.

8.5 Devem ser previstos abrigos contra intempéries, para proteção dos extintores instalados
em áreas externas.

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9 EQUIPAMENTOS AUXILIARES

9.1 Devem ser instalados, na unidade marítima, armários contendo equipamentos de apoio,
equipamentos para combate a incêndio e equipamentos de resgate e salvamento.

9.2 Armários de equipamentos de apoio devem ser facilmente identificáveis e instalados em


locais bem visíveis e acessíveis nas áreas de processo e área da sonda de “workover”.

10 SISTEMA DE PROTEÇÃO DO HELIPONTO

Os equipamentos de proteção contra incêndio do heliponto devem estar de acordo com as


diretrizes da norma NORMAM 01 e com os itens seguintes, prevalecendo o que for mais
exigente.

10.1 Helipontos de Unidades Marítimas Habitadas de Categorias H1 e H2

10.1.1 Os equipamentos de proteção e combate a incêndio devem ser dispostos da


seguinte forma:

a) no patamar principal:
- 1 armário com ferramentas de arrombamento e acessórios para resgate;
- 1 extintor de gás carbônico, portátil, de 6 kg, com prolongador;
- 1 extintor de pó-químico, portátil, de 12 kg;
- 1 extintor de pó-químico, sobre-rodas, de 50 kg;
- 1 canhão de água/espuma;
b) nos 2 patamares secundários:
- 1 extintor de gás carbônico, portátil, de 6 kg, com prolongador;
- 1 extintor de pó-químico, portátil, de 12 kg;
- 1 canhão de água/espuma.

Nota: Nos helipontos de categoria H2 devem ser instalados, no mínimo, 2 extintores de


pó-químico, sobre-rodas, de 50 kg.

10.1.2 O sistema de espuma deve ser projetado para uma taxa de aplicação de 6 L/min.m2,
durante 10 minutos, considerando-se uma área de 0,75 x (B2). O comprimento máximo do
helicóptero (B) deve ser o definido na norma NORMAM 01.

10.1.3 Para o dimensionamento previsto no item 10.1.2 não deve ser considerado o uso
simultâneo dos canhões.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1

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