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Revisão: Neuroanatomia
Turma 9 - Thiago Emanuel Costa Dias
Encéfalo: passagem de apenas substâncias essenciais
• Tronco encefálico (bulbo + ponte + para a composição o LCS.
mesencéfalo) • O LCS é drenado para o sangue através das
• Cerebelo vilosidades aracnoides, que se projetam para
• Diencéfalo (Tálamo + Hipotálamo + os seios venosos durais (principalmente o
Epitálamo) seio sagital superior). Um conjunto de
• Telencéfalo vilosidades forma as granulações
aracnóideas.
Meninges cranianas:
• Dura-máter (camada periostal + camada Bulbo
meníngea) Limite inferior não bem delimitado: Linha horizontal
• Aracnoide-máter imaginária que passa imediatamente superior ao
• Pia-máter filamento reticular do primeiro nervo cervical (Nível
do forame magno do osso occiptal)
Projeções da Dura-máter:
• Foice do cérebro (separa os hemisférios) Limite superior: Sulco bulbo-pontino
• Foice do cerebelo (separa os hemisférios
Sulcos que delimitam áreas: Fissura mediana
cerebelares)
anterior, sulcos laterais anteriores, Sulcos laterais
• Tentório do cerebelo (separa cerebelo do posteriores, sulcos intermediários posteriores e
telencéfalo) sulco mediano posterior.
Fluxo sanguíneo: Pirâmide: Feixe compacto de fibras que liga as áreas
• O sangue flui através das carótidas internas motoras do cérebro aos neurônios motores da
e vertebrais (juntas formam a basilar) e suas medula (trato corticoespinhal – movimento voluntário
derivações, estas formam o polígono de dos quatro membros e do tronco), parte caudal do
Willis (Cerebral posterior, média e anterior e bulbo ocorre o cruzamento medial dessas fibras,
comunicações posterior e anterior). obliterando a fissura medial na região de decussão
• Os seios da dura-máter drenam para as veias das pirâmides.
jugulares internas.
Oliva: eminência ovalar na área lateral do bulbo
Líquido cerebrospinal: derivada de uma grande massa de substância
• Composição: glicose, proteínas, ácido cinzenta (núcleo olivar inferior)
láctico, ureia, cátions (NA, K, Ca e Mg) e
ânions (Cl e HCO3), além de leucócitos. Do sulco lateral anterior emergem os filamentos
• Drenagem: Ventrículos laterais – Forames radiculares do nervo hipoglosso, do sulco lateral
interventriculares – 3° ventrículo – aqueduto posterior emergem filamentos radiculares que
do mesencéfalo (aqueduto de Silvio)– 4° originam nervo glossofaríngeo, nervo vago e raiz
ventrículo (onde pode drenar para o espaço bulbar/craniana do nervo acessório.
subaracnóide por uma abertura mediana e O bulbo posterior é dividido ainda em parte cranial
duas laterais no teto do ventrículo)– canal (porção aberta) e parte caudal (porção fechada). Na
central da medula. parte caudal, entre o sulco mediano posterior e os
• Funções: Proteção mecânica; homeostase sulcos laterais posteriores, ficam os sulcos
(seu ph influencia na ventilação pulmonar e intermediários posteriores. Assim, delimitam-se dois
no fluxo sanguíneo encefálico); Circulação. fascículos, sendo medialmente, o grácil, e
• Origem: São produzidos nos plexos lateralmente, o cuneiforme. Esses fascículos são
corióides, localizados nas paredes dos constituídos por fibras medulares ascendentes,
ventrículos, cujos capilares são recobertos terminando nos núcleos que recebem seus nomes e
por células ependimárias, que selecionam a
determinam superficialmente os tubérculos do Ponte
núcleo grácil e tubérculo do núcleo cuneiforme,
localizados cranialmente
• Núcleos:
• Núcleos grácil e cuneiforme - Dão origem
a fibras arqueadas internas que cruzam o
plano mediano para formar o lemnisco
medial. As fibras dos fascículos grácil e
cuneiforme da medula terminam fazendo
sinapse em neurônios dos núcleos grácil e
cuneiforme, que aparecem no funículo
posterior. Já nos níveis mais baixos do bulbo,
as fibras que se originam nesses núcleos são Caracteristicamente composta de estriações
denominadas fibras arqueadas internas. derivadas de feixes de fibras transversais (fibras
Elas mergulham ventralmente, passam pontinhas ou pontocerebelares) que se unem
através da coluna posterior, contribuindo posteriormente, formando o pedúnculo cerebelar
para fragmentá-la, cruzam o plano mediano médio (ainda parte da ponte) que penetra o
(decussação sensitiva) e infletem-se hemisfério cerebelar correspondente
cranialmente para constituir, de cada lado, o
lemnisco medial. Cada lemnisco medial No limite entre ponte e pedúnculo emerge o nervo
conduz ao tálamo os impulsos nervosos que trigêmeo (em 2 raízes, sendo a menor motora e a
subiram nos fascículos grácil e cuneiforme da maior sensitiva)
medula do lado oposto. Estes impulsos
Na superfície ventral de forma longitudinal existe o
relacionam-se, pois, com a propriocepção
sulco basilar (aloja a artéria basilar).
consciente, tato epicrítico e sensibilidade
vibratória; No sulco bulbo-pontineo, de medial para lateral,
• Núcleo olivar inferior - é uma grande massa emergem respectivamente os nervos abducente
de substância cinzenta que corresponde à VI, facial VII e vestíbulo-coclear VIII. Um tumor que
formação macroscópica já descrita como acometa tal região resultaria em uma cascata de
oliva. Aparece, em cortes, como uma lâmina sintomas, na caraterística síndrome do ângulo
de substância cinzenta bastante pregueada e ponto-cerebelar.
encurvada sobre si mesma, com uma
abertura principal dirigida medialmente. O Nela existe o centro respiratório pontinho (age em
núcleo olivar inferior recebe fibras do córtex conjunto com o bulbar) e núcleos relacionados aos
cerebral, da medula e do núcleo rubro, nervos cranianos que dela emergem.
este último situado no mesencéfalo. Liga-se Os núcleos pontinos são pequenos aglomerados
ao cerebelo através das fibras de neurônios dispersos em toda a base da ponte. O
olivocerebelares que cruzam o plano tegumento possui principalmente núcleos de nervos
mediano, penetram no cerebelo pelo cranianos, sendo eles:
pedúnculo cerebelar inferior, distribuindo-se a. Núcleos do nervo vestibulococlear
a todo o córtex desse órgão, onde regulam a b. Núcleos dos nervos facial e abducente
atividade dos neurônios cerebelares. Sabe- c. Núcleo salivatório superior e núcleo
se hoje que as conexões olivocerebelares lacrimal: Pertencem a parte craniana do
estão envolvidas na aprendizagem motora. sistema nervoso parassimpático e enviam
• Núcleos olivares acessórios medial e estímulos para as glândulas submandibular,
dorsal -estes núcleos têm basicamente a sublingual e lacrimal.
mesma estrutura, conexão e função do d. Núcleos do nervo trigêmeo (motor –
mastigação- sensitivo principal e do trato
núcleo olivar inferior, constituindo com ele
mesencefálico – funções sensibilidade
o complexo olivar inferior. somática geral da cabeça).
• Há ainda: núcleo gustativo, núcleos Fibras:
cocleares e núcleos vestibulares. - Base:
• Há núcleos associados com as funções dos e. Fibras longitudinais: Trato corticoespinhal (se
4 nervos cranianos que saem deste órgão + diferencia de quando passa pelo bulbo, pois
nervo vestibulococlear. aqui não é tão compacto, havendo vários
pontos de dissociação), trato corticonuclear
(fibras que, das áreas motoras do córtex, se que o seu destino final é o córtex auditivo que está
dirigem aos neurônios motores situados em no lobo temporal.
núcleos motores de nervos cranianos – na
ponte: facial, abducente e trigêmeo), trato Há também as fibras do pedunculo cerebelar
corticopontino (fibras de várias partes do superior, correlacionada com a síntese de
córtex que fazem sinapse com os núcleos substancias moduladoras da atividade do córtex.
pontinhos).
Mesencéfalo
- Tegumento:
f. A maioria das fibras originadas nos núcleos
cocleares dorsal e ventral cruza para o lado
oposto, constituindo o corpo trapezoide. A
seguir, estas fibras contornam o núcleo olivar
superior e infletem-se cranialmente para
constituir o lemnisco lateral, terminando no
colículo inferior, de onde os impulsos
nervosos seguem para o corpo geniculado
medial. Entretanto, um número significativo É atravessado pelo aqueduto, responsável por
de fibras dos núcleos cocleares termina no dividi-lo dorsalmente em teto e ventralmente nos
núcleo olivar superior, do mesmo lado ou do pedúnculos cerebrais.
lado oposto, de onde os impulsos nervosos
seguem pelo lemnisco lateral. Todas essas Dorsalmente, os pedúnculos constituem uma área
formações são parte da via da audição. de predominância celular, o tegumento, e
g. Fibras eferentes dos núcleos vestibulares, ventralmente uma área formada de fibras
formam ou juntam-se a: longtudinais, a base. Entre essas duas áreas há uma
1. Fascículo vestibulococlear: terminam no porção formada por neurônios que contém melanina,
córtex do espinocerebelo a substância negra. Na superfície, a relação entre
2. Fascículo longitudinal medial: envolvido
essas 3 partes do pedúnculo pode ser observada
em reflexos que permitem ao olho
lateralmente, através do sulco lateral do
ajustar-se ao movimento da cabeça.
3. Trato vestibuloespinhal: já explicado, vai mesencéfalo, e ventralmente, pelo sulco medial do
em direção a região motora da medula, pedúnculo cerebral.
essencial para o equilíbrio. Os pedúnculos, quando vistos ventralmente,
4. Fibras vestibulotalâmicas: liga-se ao
aparecerem como dois grandes feixes de fibras que
tálamo e de lá ao córtex, mas sua
se curvam delimitando uma profunda depressão
localização ainda é discutida.
triangular, a fossa interpeduncular. O fundo da
h. Fibras longitudinais do tegumento da ponte: fossa apresenta orifícios para a passagem de vasos,
Estão localizados no limite entre a base e o tegmento é a substância perfurada posterior. Emergem de
da ponte e aparecem na seguinte disposição: 1- cada lado do sulco medial do pedúnculo o nervo
Lemnisco medial; 2- Lemnisco espinal; 3- oculomotor.
Lemnisco lateral, sendo que essa ordem é no
• Teto:
sentido medial-lateral. Pelo lemnisco medial
ascende a via dorsal que carreia as informações do Colículos superiores: composto de camadas de
tato epicrítico, propriocepção consciente e a substância branca e cinza que se sobrepõem,
sensibilidade vibratória que são provenientes de correlaciona-se com fibras oriundas da retina, do
toda a extensão até o pescoço. Junto ao lemnisco córtex occiptal e fibras que formam o trato teto-
medial, está o lemnisco trigeminal, que carreia as espinhal. Lesões nos colículos superiores podem
mesmas informações que são provenientes da resultar na perca da capacidade de movimentar os
região da cabeça. olhos verticalmente. Envia fibras ao corpo
Pelo lemnisco espinal ascendem as fibras que são geniculado lateral (diencéfalo) através do braço do
advindas dos tratos espinotalâmico anterior (que são colículo superior.
responsáveis pela pressão e o tato prototático) e Colículos inferiores: Difere dos superiores pois é
lateral (sensação de dor e temperatura), que são uma massa bem delimitada de substância cinzenta,
destinadas ao tálamo. Pelo lemnisco lateral, esse núcleo recebe as fibras auditivas que sobem
ascendem as informações auditivas, que são pelo lemnisco lateral e manda fibras ao corpo
provenientes dos núcleos cocleares do bulbo e são geniculado medial através do braço do colículo
destinadas ao núcleo geniculado do tálamo, sendo inferior.
Caudalmente a cada coliculo inferior emergem rede. Se estende da medula ao diencéfalo e constitui
aqueles que compõem o nervo troclear, que se uma parte ascendente (sensitiva) e descendente
dirige ventralmente, saindo entre mesencéfalo e (motora).
ponte.
A parte ascendente é denominada sistema reticular
1. Núcleo pré-tetal: Área de limites não tão ativador ascendente (SRAA), que possui como
bem definidos, localizada na extremidade principais funções: manutenção da consciência,
rostral dos colículos superiores (limite com o despertar, estado de atenção e vigília. Ele ainda é
diencéfalo) relacionada com o controle responsável por evitar sobrecargas sensitivas
reflexo das pupilas. através da filtração dos estímulos conscientes
Base do pedúnculo: Região de passagem de fibras recebidos. Sua inativação causa sono e lesões
descendentes do trato corticoespinhal (motricidade), levam ao coma. É importante salientar que não há
corticonuclear e corticopontino. Lesões ali causam aferência dos receptores sensitivos olfatórios
paralisias que se manifestam do lado oposto da (apenas de todos os outros sentidos) por isso,
lesão. cheiros fortes podem não despertar do sono.
Conexões histológicas:
As células de Purkinje do vestibulocerebelo
projetam-se para os neurônios dos núcleos
vestibulares medial e lateral. O lateral modula os
tratos vestibuloespinhais lateral e medial
responsável pelo controle da musculatura axial e
extensora dos membros (equilíbrio e propiciar a
marcha). Já o medial, por meio de projeções
inibitórias das células de Purkinje, envia sinapses
pelo fascículo longitudinal medial, controlando
Divisões: movimentos oculares e da cabeça. Os axônios das
células de Purkinje da zona medial fazem sinapse
Divide-se longitudinalmente, havendo uma zona nos núcleos fastigiais, de onde sai o trato
medial impar, correspondente ao vérmis, situada fastigiobulbar com dois tipos de fibras: fastígio-
com uma zona irtermediária a cada lado e depois vestibulares e fastígio-reticulares.
uma zona lateral. Os axônios das células de Purkinje
Espinocerebelo: Os axônios das células de
da zona lateral projetam-se para o núcleo denteado;
Purkinje da zona intermédia fazem sinapse no
os da zona medial para os núcleos fastigial e
vestibular lateral, os da zona intermédia, para o núcleo interpósito, de onde saem fibras para o
núcleo interpósito. Essa maneira de dividir o núcleo rubro e para o tálamo do lado oposto. Já os
impulsos que vão para o tálamo seguem para as
cerebelo, baseado nas conexões do córtex com os
núcleos serve de base para dividir o cerebelo em: áreas motoras do córtex cerebral (via interpósito-
tálamo-cortical), onde se origina o trato
a) vestibulocerebelo - compreende o lobo corticoespinhal. A ação do núcleo interpósito se faz
floculonodular e tem conexões com o núcleo diretamente sobre os neurônios motores do grupo
fastigial e os núcleos vestibulares; lateral da coluna anterior, que controlam os
músculos distais dos membros responsáveis por
movimentos delicados.
Cerebrocerebelo: Os axônios das células de Órgãos circunventriculares = Partes do diencéfalo que
Purkinje da zona lateral do cerebelo fazem sinapse formam as paredes do terceiro ventrículo
no núcleo denteado, de onde os impulsos seguem
para o tálamo do lado oposto e daí para as áreas Tálamo
motoras do córtex cerebral (via dento-tálamo-
É composto por duas massas ovais de substância cinzenta
cortical), onde se origina o trato corticoespinhal.
permeada por substância branca. Na grande maioria das
Através desse trato, o núcleo denteado participa da
pessoas essas duas massas estão interligadas por uma
atividade motora, agindo sobre a musculatura distai
“ponte” de substância cinzenta, a aderência
dos membros responsáveis por movimentos
intertalâmica. Há também uma lâmina interna de
delicados.
substância branca formada por axônios mielinizados em
O cerebelo recebe aferência de várias partes do formato de Y, denominada lâmina medular interna, que
sistema nervoso que ao chegarem ao cerebelo se divide a substância cinzenta em ambos os lados do
organizam em dois grupos de fibras: as fibras tálamo. Os axônios que ligam o tálamo ao córtex cerebral
musgosas (fibras aferentes que fazem sinapse com passam pela cápsula interna.
os neurônios dos núcleos cerebelares profundos e
com os dendritos das células granulares) e as fibras
trepadeiras (fibras que fazem sinapse com os
neurônios dos núcleos cerebelares profundos e com
os dendritos e corpos celulares das células de
Purkinje).
As fibras trepadeiras se originam do complexo
olivar inferior (bulbo), que recebe aferências do
córtex cerebral, formando a via córtico-
olivocerebelar. Ao entrar no cerebelo, elas emitem
um ramo colateral para os núcleos cerebelares
profundos e, depois vão para a camada molecular do
córtex cerebelar e formam sinapses com o corpo
celular e com os dendritos das células de Purkinje. Núcleos – ligações – funções do tálamo.
Essas sinapses possuem um caráter excitatório e Anterior: aferências do hipotálamo e eferências do
são uma das sinapses mais poderosas do SNC, sistema límbico – regulação da dor e memória.
sendo que cada fibra trepadeira faz sinapse com até Mediais: aferências límbico e núcleos da base, eferências
10 células de Purkinje, ao passo que cada célula córtex – emoções, aprendizado, memória e cognição.
recebe apenas a aferência de uma única fibra Lateral: aferências límbico, colículos superiores e córtex,
trepadeira. eferências córtex – Dorsolateral: expressão de emoções;
lateroposterior e pulvinar: integrar informações
As fibras musgosas chegam ao cerebelo por meio sensitivas.
das estruturas cerebrais superioras, do tronco Ventral anterior: aferências núcleos da base, eferências
cerebral e da medula espinal, ao penetrarem no áreas motoras do córtex – controle dos movimentos.
cerebelo, enviam colaterais que fazem sinapses Ventral lateral: aferências cerebelo e núcleos da base,
excitatórias com os neurônios dos núcleos eferências áreas motoras do córtex – também controle
cerebelares profundos. O tronco principal do axônio dos movimentos.
segue para o córtex cerebelar, no qual faz sinapse Ventral posterior: aferências face e tronco, eferências
excitatória com os dendritos de células granulares. córtex – transmite impulsos relacionados as sensações
As células granulares enviam seus axônios para a somáticas.
camada molecular, na qual fazem a sinapse Núcleo geniculado medial: aferências cóclea eferências
excitatória com os dendritos das células de Purkinje. área auditiva primária – transmite impulsos da audição.
Por outro lado, os neurônios de caráter inibitório Núcleos intralaminares: conexões (não especificado o
recebem contato sináptico excitatório das fibras tipo) com formação reticular, cerebelo, núcleos da base e
paralelas de células granulares e inibem as células amplas áreas do córtex – Despertar e integração de
granulares e as de Purkinje, sendo que esse funções sensitivas e somáticas.
Núcleo mediano: memória e olfato
mecanismo modula o circuito que é formado entre a
Núcleo reticular: Monitora, filtra e interliga a atividade de
célula granular e a de Purkinje.
outros núcleos talâmicos.
Diencéfalo
Hipotálamo os principais hormônios para a homeostase
corporal.
O hipotálamo é uma pequena região do diencéfalo
• Regulação de padrões emocionais e
localizada inferiormente ao tálamo. Ele é composto por
comportamentais.
cerca de doze núcleos agrupados em quatro regiões
principais: • Regulação da alimentação: O hipotálamo possui
regiões que monitoram, dentre outros fatores, a
A região mamilar (área hipotalâmica posterior), glicemia, osmose, pressão e temperatura
adjacente ao mesencéfalo, é a parte mais posterior do sanguínea. Estas regiões se interligam com os
hipotálamo. Ela inclui os corpos mamilares e os núcleos centros de fome, saciedade e sede que existem
hipotalâmicos posteriores. Os corpos mamilares são duas no hipotálamo.
projeções pequenas e arredondadas que funcionam • Controle da Temperatura corporal.
como estações de transmissão para reflexos relacionados • Regulação dos círculos circadianos e níveis de
com o olfato. consciência.
A região tuberal (área hipotalâmica intermédia), a maior
porção do hipotálamo, inclui os núcleos dorsomedial, Epitálamo
ventromedial e arqueado, além do infundíbulo, que O epitálamo está localizado superior e posteriormente ao
conecta a hipófise com o hipotálamo. A eminência tálamo, e é composto principalmente pela glândula
mediana é uma região levemente elevada que circunda o pineal e pelos núcleos habenulares.
infundíbulo.
A glândula pineal é uma pequena projeção em formato
A região supraóptica (área hipotalâmica rostral) está de ervilha que está relacionada com a regulação do sono
situada acima do quiasma óptico (ponto de cruzamento e do ritmo circadiano, uma vez que ela produz o
dos nervos ópticos) e contém os núcleos paraventricular, hormônio melatonina que é liberada na escuridão. Além
supraóptico, hipotalâmico anterior e supraquiasmático. disso, a pineal possui como funções secundárias: ação
Os axônios dos núcleos paraventricular e supraóptico antigonadotrópica, regulação da glicemia, regulação da
formam o trato hipotálamohipofisial, o qual se estende morte celular por apoptose, ação antioxidante e
do infundíbulo para a neurohipófise. regulação do sistema imunitário.
A região préóptica, anterior à região supraóptica, é Os núcleos habenulares estão relacionados com o olfato,
geralmente considerada como parte do hipotálamo especialmente com as respostas emocionais a ele
porque ela participa, junto com ele, na regulação de relacionadas.
certas atividades autônomas. A região préóptica contém
os núcleos préópticos medial e lateral.
Funções do hipotálamo:
Subtálamo
• Controle do SNA: Axônios se projetam do É uma pequena área situada na parte posterior do
hipotálamo em direção aos núcleos simpático e diencéfalo na transição com o mesencéfalo, limitando-se
parassimpático do tronco e da medula espinhal, superiormente com o tálamo, lateralmente com a cápsula
contribuindo para o seu controle sobre as interna e medialmente com o hipotálamo. apresenta
funções viscerais do organismo. algumas formações cinzentas e brancas que lhe são
• Produção de hormônios: Em conjunto com a próprias, sendo a mais importante o núcleo subtalâmico.
hipófise, o hipotálamo é responsável por produzir Este possui conexões nos dois sentidos com o globo
pálido (circuito pálido-subtálamo-palidal), importante
para a regulação da motricidade somática (danos =
síndrome do hemibalismo, conhecida por movimentos
anormais das extremidades e violentos, que não cessam
nem ao dormir).
Telencéfalo
O córtex cerebral é uma faixa de substância cinzenta que
forma a face externa do telencéfalo. Caracteristicamente,
ele se dobra sobre si mesmo formando pregas conhecidas
como giros ou circunvalações, separadas mais
superficialmente por sulcos, e mais profundamente por
fissuras. Está organizado em hemisférios direito e
esquerdo.
Aspectos histológicos
Cerca de 95% da extensão cortical é constituída por 6
camadas celulares. Tais camadas caracterizam o
isocórtex, que também recebe a denominação de
Medula espinal
Possui um formato aproximadamente oval, se
estendendo desde o limite inferior do encéfalo até o nível
da segunda vértebra lombar (em adultos). Possui duas
regiões características, as intumescências, sendo a
cervical de C IV a T I e a lombar de T IX até T XII, regiões
de onde saem os nervos dos membros superiores e
inferiores, respectivamente. A quantidade de substância
cinzenta, é portanto, maior nessas áreas.