No início da década de 1980, o governo brasileiro iniciou um programa de colonização da Amazônia ao longo da estrada BR-429, promovendo o desmatamento em larga escala e assentando colonos. O programa fracassou devido ao solo improdutivo, conflitos com indígenas e abandono das terras. O ecologista José Lutzemberger combateu o programa, conseguindo suspender empréstimos internacionais, e mostrou os danos ambientais irreversíveis causados pela derrubada da floresta.
No início da década de 1980, o governo brasileiro iniciou um programa de colonização da Amazônia ao longo da estrada BR-429, promovendo o desmatamento em larga escala e assentando colonos. O programa fracassou devido ao solo improdutivo, conflitos com indígenas e abandono das terras. O ecologista José Lutzemberger combateu o programa, conseguindo suspender empréstimos internacionais, e mostrou os danos ambientais irreversíveis causados pela derrubada da floresta.
No início da década de 1980, o governo brasileiro iniciou um programa de colonização da Amazônia ao longo da estrada BR-429, promovendo o desmatamento em larga escala e assentando colonos. O programa fracassou devido ao solo improdutivo, conflitos com indígenas e abandono das terras. O ecologista José Lutzemberger combateu o programa, conseguindo suspender empréstimos internacionais, e mostrou os danos ambientais irreversíveis causados pela derrubada da floresta.
Nome: Matheus Menezes dos Santos Inscrição: 12011GEO027
Resenha “Nas cinzas da Floresta Rondônia”
No início da década de 80, se começa a abertura de uma estrada até o coração da floresta Amazônica, tendo como foco principal tornar suas terras primitivas em terras cultivadas. A partir disso, a estrada de “penetração 429” ficou muito conhecida não só por lavradores brasileiros, mas também acabou acarretando uma controvérsia internacional. Com uma grande estimulação da migração feito pelo governo, tentando amenizar os conflitos sociais que assolavam o restante do Brasil, muitas coisas começaram a entrar em colapso no chamado “Colonização da Amazônia”. Com o início do desmatamento, houve-se uma grande perda de matéria viva jamais vista na história do Brasil, junto com grandes culturas de indígenas (levando a conflitos entre colonos), caminhões retidos por conta de alagamentos (levando ao apodrecimento dos produtos), colonos abandonando seus lotes (fornecidos 40 hectares pelo Incra) e pouco solo fértil para o cultivo. Mesmo com o investimento precoce (antes de absorver adequadamente a migração) de 1 bilhão de dólares feito pelo Banco Mundial, para a pavimentação da “famosa estrada”, o programa chamado “POLONOROESTE” havia sido um fracasso. Nesse ínterim, nosso combativo ecologista e um pouco tempo depois Secretário do Meio Ambiente, José Lutzemberger acaba entrando em cena, travando um importante luta contra a colonização da Amazônia e de instalações de megaprojetos, tentando pôr fim a tal “reforma agrária” posta aos governantes da época. Lutzemberger mostrou nitidamente o porquê a colonização seria um fracasso, como a derrubada da floresta rica, produtiva e irreversível (comparando-a a lavoura que produzia pouco), solo doente e esgotado, luta contra pragas e vegetação nativa (extremamente forte), perda da cultura indígena, especulação de terras abandonadas e a estupidez da criação de gado (produção extremamente baixa de carne). José ficou conhecido até internacionalmente, levando o caso do desmatamento da floresta Amazônica para o Congresso Americano em Washington, onde obteve ajuda de ONGs ambientalistas e conseguiu a suspensão temporária dos empréstimos do Banco Mundial ao programa “POLONOROESTE”, mais tarde foram cortados mais de 20% das contribuições dos EUA aos bancos (“como um tiro de aviso”), onde logo depois o presidente do Banco Mundial admitiu os erros do banco. Lutzemberger ainda não tinha parado de lutar, o problema das queimadas ainda persistia, com isso Alberto Setzer, pesquisador em Engenharia Ambiental acabou sendo encarregado de dar fim a isso, esperançoso de que na utilização de satélites para a localização das queimadas, os fazendeiros seriam punidos o mais rápido possível e severamente cobrados com multas altíssimas. Logo mais tarde a cidade de Ouro Preto cresceu, tornando-se um centro industrial, e a principal estrada “br 429” se tornou a principal rodovia em direção a Bolívia, mas é especulado que mais de 60% das terras desmatas, tinham se tornado pasto ou mato sem serventia, retornado à condição de floresta primaria. Graças a Lutzemberger a luta pela conservação da floresta Amazônica ainda persiste até os dias de hoje.