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CONAQ PROJETOS & CONSULTORIA

FISCALIZAÇÃO
DA ANVISA
Tudo o que você precisa saber como a
ANVISA atua e suas punições!
Ao trabalhar no segmento de alimentos assume-se o
compromisso com a qualidade do que está sendo
produzido, processado ou manipulado. Como você já
deve imaginar, alimentos que não atendam a
requisitos mínimos de qualidade podem prejudicar a
saúde e bem-estar do consumidor final. Esse é o
motivo do deste setor ser submetido a uma intensa
regulamentação e fiscalização de autoridades
sanitárias, uma delas a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA.

Para que você possa entender melhor sobre como


esse órgão atua, nós da CONAQ elaboramos este e-
Book. Esperamos que você tenha uma boa leitura e,
em caso de dúvidas, sinta-se à vontade para entrar
em contato conosco! 
SOBRE A ANVISA

No governo federal, o órgão responsável por toda a vigilância


sanitária em nosso país é a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA. Ela regulamenta e fiscaliza empresas de
fabricação, distribuição e comercialização de alimentos, como
indústrias alimentícias, supermercados, restaurantes e
padarias.

Sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da


população, por intermédio do controle sanitário da produção e
consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância
sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos
e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de
portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Para quem é dono de empresa do setor alimentício, a Anvisa é
uma das maiores preocupações, pois ela estabelece normas
técnicas padronizadas que devem ser seguidas para a
produção, o transporte e o armazenamento dos alimentos,
visando o controle sanitário, de modo que se obtenha produtos
seguros e livres de contaminantes.

A missão da ANVISA é “Proteger e promover a saúde da


população, mediante a intervenção nos riscos decorrentes da
população e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância
sanitária, em ação coordenada e integrada no âmbito do
Sistema Único de Saúde.”
ATUAÇÃO
A ANVISA atua como orientadora para que os empresários
entrem no mercado com produtos e serviços de qualidade e que
não ofereçam risco à saúde dos consumidores. Por outro lado,
as autoridades da ANVISA e demais órgãos da Vigilância
Sanitária trabalham também na fiscalização dos
estabelecimentos e dos alimentos comercializados. 

O não cumprimento da legislação sanitária implica em


penalidades, como:

MULTA
APREENSÃO DE PRODUTOS, EMBALAGENS E UTENSÍLIOS
SUSPENSÃO DE VENDAS DO PRODUTO
INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTOS, SEÇÕES
DEPENDÊNCIAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
CANCELAMENTO DO REGISTRO DE PRODUTO
ALVOS DE FISCALIZAÇÃO
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
(BPF)
Qualquer estabelecimento que trabalhe com Como assegurar que todos esses itens estejam de
alimentos deve ter todas as condições ideais de acordo com a legislação vigente? Para isso, ela
higiene para que o produto final apresente a determina que todo estabelecimento alimentício
qualidade esperada. tenha um MANUAL DE BOA PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF).
Mas o que são essas condições ideais de higiene? 
O Manual de BPF é um documento único, que
Elas englobam como devem ser a área de produção, engloba um manual descritivo da empresa, os
área de estoque de matéria-prima, área de estoque de Procedimentos Operacionais Padrões (POPs) e os
embalagem, vestiários e banheiros, iluminação e Procedimentos Padrões de Higiene Operacional
instalações elétricas, armazenamento de lixo, a área (PPHOs).
externa da empresa, abastecimento de água e energia
elétrica, manutenção e limpeza de equipamentos, Os POPs são as descrições de como qualquer
armazenamento de produtos químicos, controle de operação da empresa ou indústria deve ser feita.
pragas, gestão documental, higiene de manipuladores Cada POP é dividido em objetivo, documentos de
e supervisão da empresa. Todos esses itens referência, campo de aplicação, definições,
precisam estar adequados à legislação, conforme a responsabilidades, descrição, monitoramento, ação
ANVISA determina.  corretiva, verificação e registros.
Já os PPHOs descrevem como deve ser realizada a
higienização dos seguintes pontos: água, superfícies de
contato com os alimentos, prevenção contra contaminação
cruzada, higiene e saúde dos empregados, proteção contra
contaminantes e adulterantes do alimento, identificação e
estocagem adequada de substâncias químicas e agentes
tóxicos, controle integrado de pragas e registros.

Todos esses três descritivos se complementam, fazendo


com que a empresa tenha uma padronização de tudo que
engloba a segurança e higiene do produto final a ser
comercializado, facilitando a verificação e controle de todas
suas operações.
produtos químicos, controle de pragas, gestão documental,
higiene de manipuladores e supervisão da empresa. Todos
esses itens precisam estar adequados à legislação,
conforme a ANVISA determina. 
Rotulagem 
de Produtos 

 A ANVISA determina um conjunto de requisitos que devem


ser atendidos ao rotular produtos alimentícios. As regras
estabelecidas na legislação padronizam o rótulo de cada tipo
de alimento, a fim de que sejam fornecidas todas as
informações importantes para o consumidor, tais como:
ingredientes, propriedades nutricionais, local de fabricação,
data de validade e informações sobre possíveis alergênicos.
Além dessas normas de rotulagem, a Anvisa inspeciona
mercadorias com o intuito de comprovar que as informações
impressas no rótulo são legítimas ao produto. Isto é, que o
rótulo seja confiável para que o consumidor não acabe sendo
induzido ao engano em relação à verdadeira natureza do
produto em questão.
A rotulagem nutricional se aplica a todos os alimentos e
bebidas produzidos, comercializados e embalados na
ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor. Os
produtos que estão dispensados da rotulagem nutricional
obrigatória são:

As águas minerais e demais águas destinadas ao


consumo humano;
As bebidas alcoólicas;
Os aditivos alimentares e coadjuvantes de
tecnologia;
As especiarias, como pimenta do reino e canela;
Os vinagres;
O sal (cloreto de sódio);
Café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de
outros ingredientes;
Os alimentos preparados e embalados em
restaurantes e estabelecimentos comerciais,
prontos para o consumo;
Os produtos fracionados nos pontos de venda a
varejo, comercializados como pré-medidos. 
Alimentos fatiados como queijos, presuntos,
salames e mortadelas.
As frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados
ou congelados;
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
NUTRICIONAL
A forma da apresentação dos rótulos deve facilitar a busca e
compreensão das informações por parte do consumidor. Algumas regras
estabelecidas para esse fim são:

• A informação nutricional deve ser apresentada em um mesmo local,


estruturada em forma de tabela e, se o espaço não for suficiente, pode
ser utilizada a forma linear.

• Todo os nutrientes devem ser declarados da mesma forma.

• A declaração da medida caseira é obrigatória.

• A informação nutricional deve estar no idioma oficial do país de


consumo do alimento em lugar visível, com letras legíveis, que não
possam ser apagadas ou rasuradas, e em cor contrastante com o fundo
onde estiver impressa.

• É obrigatório declarar a quantidade de qualquer nutriente sobre o qual


se faça uma declaração de propriedades nutricionais (informação
nutricional complementar). A declaração de propriedades nutricionais
nos rótulos dos alimentos é facultativa e não deve substituir, mas ser
adicional à declaração de nutrientes.
REGISTRO DE PRODUTO
Alguns produtos alimentícios devem, obrigatoriamente,
ser registrados perante a ANVISA antes da sua
comercialização. Para a empresa receber a concessão
do registro, deve-se atender a uma série de exigências
estabelecidas em lei pela Agência.
Os alimentos sujeitos ao registro são divididos em
categorias. O produto registrado deve adequar-se aos
regulamentos técnicos específicos da sua categoria,
bem como aos regulamentos de aditivos alimentares,
de contaminantes, de características microbiológicas,
de rotulagem e de embalagem. 

As categorias de alimentos passíveis de registro são


novos alimentos e novos ingredientes; alimentos com
alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde;
alimentos infantis; alimentos para nutrição enteral;
substâncias bioativas e probióticos isolados com
alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde.
A solicitação de registro deve ser efetuada pela empresa
interessada, junto ao órgão de Vigilância Sanitária local. Para
iniciar a petição, a Agência solicita a entrega de formulários
e documentos específicos, como também o Alvará Sanitário
ou Licença de Funcionamento do estabelecimento.

Ainda, deve-se entregar o modelo do rótulo, que deve estar


adequado às normas legislativas citadas anteriormente. De
acordo com a categoria da empresa (fabricante, distribuidora,
importadora, terceirizada) que solicita o registro do produto,
o procedimento adotado tem algumas especificações. 

Para demonstrar a importância do registro de produtos, um


bom exemplo é o caso dos alimentos funcionais: a ANVISA
exige que os alimentos que veiculem alegações de
propriedades funcionais sejam registrados. Para tal, o
produto funcional passa por uma análise técnica para
comprovar que ele é seguro para o consumo e que ele
realmente possui as propriedades alegadas. Assim, ao
comercializar mercadorias devidamente registradas, pode-se
garantir a segurança e a legitimidade dos produtos.
Ações Incorretas
Casos e penalizações da ANVISA
A seguir alguns  exemplos de situações que ATITUDE: Fabricar, preparar, manipular, embalar,
representam infrações à legislação da ANVISA. Fique armazenar, transportar, importar ou exportar,
atento aos casos para não sofrer penalizações. comprar ou vender produtos alimentícios, sem
registro, sem licença (Alvará Sanitário), ou
ATITUDE: Produzir, manipular ou manusear alimentos contrariando o disposto em legislação sanitária
em estabelecimentos sem as devidas licenças do pertinente. Isso também é aplicado a utensílios e
órgão sanitário competente. aparelhos destinados à utilização na produção de
PENA: Advertência, interdição do estabelecimento alimentos.
e/ou multa. PENA: Advertência, apreensão e inutilização do
produto, interdição, cancelamento do registro, e/ou
multa.
ATITUDE: Expor à venda ou entregar ao consumo
alimento alterado, deteriorado, com prazo de validade ATITUDE: Colocar informações enganosas no rótulo
expirado, ou adicionar nova data de validade. do seu produto alimentício, que não correspondam
PENA: Advertência, apreensão, inutilização do às características reais dele ou destacar a presença
produto, interdição, cancelamento do seu registro, ou ausência de componentes que sejam próprios de
cancelamento da licença e/ou multa. alimentos de igual natureza.
PENA:  Advertência, inutilização do produto,
interdição, e/ou multa.
ATITUDE: Impedir, retardar ou dificultar a ação da
autoridade fiscal sanitária.
PENA: Advertência, intervenção, cancelamento de
licença* e/ou multa.
A CONAQ disponibiliza consultores qualificados e
experientes, que podem realizar um estudo legislativo
referente ao produto de cada cliente, auxiliando sua
empresa a regularizá-lo junto a ANVISA. Além disso, a
CONAQ oferece o serviço de Categorização dos
Serviços de Alimentos (CSA). Esse método classifica
as empresas prestadoras de serviços de alimentação
baseando-se em critérios estabelecidos pela ANVISA.

A partir dos estudos citados são realizados os


serviços de elaboração do Manual de Boas Práticas de
Fabricação, de Rotulagem e de Registro do produto. 
Para a realização destes serviços, fazemos uma visita
ao seu estabelecimento visando avaliar os aspectos
higiênico-sanitários e avaliar quão bem adequados
eles estão aos critérios de Boas Práticas previstos
pela legislação.

Esperamos que você tenha obtido informações


relevantes para sanar suas eventuais dúvidas em
relação ao que é a ANVISA e como ela atua. Caso você
tenha dúvidas se seu estabelecimento ou produto está
adequado a legislação, entre em contato conosco! 

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