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Bonsai

Passo a passo
Espécies – Técnicas – Cuidados
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Sumário
ESTAÇÕES DO ANO ................................................................................................................... 9
ANTES DE COMPAR .................................................................................................................. 9
Classificação de necessidade mínima de luminosidade.........................................................9
OS TAMANHOS DE UM BONSAI ............................................................................................... 9
Altura ........................................................................................................................... 9,10
Largura............................................................................................................................ 11
Tamanho em centímetros ............................................................................................... 11
ESTILOS DE BONSAI ................................................................................................................ 11
Estilo Bunjing (LITERATI) .................................................................................................. 11
Estilo Fukinagashi (VARRIDO PELO VENTO) ...................................................................... 12
Estilo Hokidachi (VASSORA) ............................................................................................. 12
Estilo Chokkan (ERETO FORMAL) ..................................................................................... 13
Estilo Shakan (INCLINADO OBLÍQUO ) .............................................................................. 13
Estilo Sokan (TRONCO DUPLO) ........................................................................................ 13
Estilo Kengai (CASCATA) .................................................................................................. 14
Estilo Han Kengai (SEMI-CASCATA) .................................................................................. 14
Estilo Moyogi (ERETO INFORMAL) ................................................................................... 14
Estilo Seki Joju (RAIZ SOBRE PEDRA) ............................................................................... 15
Estilo Sharimiki (MADEIRA MORTA) ................................................................................. 15
A ESCOLHA DO VASO.............................................................................................................. 15
Entender o perfil da árvore ............................................................................................. 15
Traços masculinos ........................................................................................................... 15
Traços femininos ............................................................................................................. 15
Vasos masculinos ............................................................................................................ 16
Vasos femininos .............................................................................................................. 16
Considerações sobre cores .............................................................................................. 16
Tamanho do vaso ............................................................................................................ 16
Masculino e feminino, diferenças .................................................................................... 16
TRANSPLANTAÇÃO ................................................................................................................. 17
Época do ano a ser realizada ........................................................................................... 17
Volume de poda .............................................................................................................. 17
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Proporção de mistura de solo .......................................................................................... 17


Frequência de realização ................................................................................................. 17
Passo a passo ........................................................................................................ 17,18,19
Observações pós transplante .......................................................................................... 19
Estação adequada para o transplante de acordo com a espécie....................................... 19
Sugestão de mistura para confecção de substrato de bonsai por espécie ..................... 220
Frequência de transplantação por espécie....................................................................... 20
ADUBAÇÃO ............................................................................................................................ 20
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO................................................................................... 20
Orgânicos ........................................................................................................................ 20
Químicos ......................................................................................................................... 20
MACRO E MICRO NUTRIENTES E SUAS FUNÇÕES ............................................................. 20
Macro nutrientes ............................................................................................................ 20
Micro nutrientes ............................................................................................................. 20
MACRO NUTRIENTES ....................................................................................................... 21
Torta de mamona (NITROGÊNIO) .................................................................................... 21
Farinha de ossos (FÓSFORO) ........................................................................................... 21
Cinza e casca de banana (POTÁSSIO) ............................................................................... 21
Pó de rocha (ENXOFRE) ................................................................................................... 21
Casca de ovos (CÁLCIO) ................................................................................................... 21
MICRO NUTRIENTES ........................................................................................................ 22
REGRAS ESSENCIAIS ........................................................................................................ 22
Adubo e água .................................................................................................................. 22
Adubo e substrato ........................................................................................................... 22
Quando se deve adubar .................................................................................................. 22
Quando não se deve adubar ............................................................................................ 22
Dosagens de adubação .................................................................................................... 22
COMO USAR ADUBOS ORGÂNICOS.................................................................................. 23
COMO USAR ADUBOS QUÍMICOS .................................................................................... 23
TABELA GERAL DE ADUBAÇÃO ANUAL............................................................................. 23
PODA ...................................................................................................................................... 24
COMO DAR FORMA AO BONSAI ...................................................................................... 24
Raízes e grossura do tronco na base ................................................................................ 24
Altura ............................................................................................................................. 24
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Posição dos galhos .......................................................................................................... 25


PODA DE MANUTENÇÃO ................................................................................................. 25
Perenes ........................................................................................................................... 25
Caducas........................................................................................................................... 26
DESFOLHA ....................................................................................................................... 26
MOTIVOS ........................................................................................................................ 26
Redução do tamanho das folhas ...................................................................................... 26
Crescimento parcial da planta ......................................................................................... 26
Brotação ramificação de galhos ....................................................................................... 27
Estética foliar .................................................................................................................. 27
Finalização do ciclo vegetativo ........................................................................................ 27
Aramação........................................................................................................................ 27
QUAIS ÁRVORES .............................................................................................................. 27
QUANDO FAZER .............................................................................................................. 28
Quando fazer .................................................................................................................. 28
Quando não fazer ............................................................................................................ 28
COMO FAZER .................................................................................................................. 28
PASSO A PASSO ............................................................................................................... 29
RECUPERAÇÃO ................................................................................................................ 30
REGA ...................................................................................................................................... 30
COMO REGAR.................................................................................................................. 30
QUANDO DEVEMOS REGAR O BONSAI ............................................................................ 31
PRAGAS E DOENÇÃS ............................................................................................................... 31
PRAGAS ........................................................................................................................... 31
DOENÇAS ........................................................................................................................ 32
Fungos nas folhas ............................................................................................................ 32
Fungos no tronco e galhos ............................................................................................... 32
Fungo nas raízes .............................................................................................................. 32
COMUNICAÇÃO ENTRE BONSAI E BONSAISTA ................................................................. 32
COMO PODEMOSNOS COMUNICAR COM O BOMSAI? ................................................ 32,33
COMBATE A PULGÕES E COCHONILHAS .......................................................................... 33
PRELIMINARES ................................................................................................................ 33
LAVAGEM COM DETERGENTE .......................................................................................... 33
CUIDADOS POSTERIORES ................................................................................................. 34
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DICAS PARA USO DE DEFENSIVOS .................................................................................... 34


RAIZ SOBRE PEDRA .................................................................................................. 34,35,36,37
FABRICANDO VASOS ............................................................................................... 37,38,39,40
ACEROLA ................................................................................................................................ 41
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 42
REGA ................................................................................................................................... 42
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 42,43
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 43
PODA .................................................................................................................................. 43
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 44
ARAUCÁRIA ............................................................................................................................ 45
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 46
REGA ................................................................................................................................... 46
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 46,47
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 47
PODA ............................................................................................................................. 47,48
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 49
AZALÉIA .................................................................................................................................. 50
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 51
REGA ................................................................................................................................... 51
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 52
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 52
PODA ............................................................................................................................. 52,53
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 53
BUXINHO ................................................................................................................................ 54
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 55
REGA ................................................................................................................................... 55
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 56
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 56
PODA .................................................................................................................................. 57
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 57
CALIANDRA ............................................................................................................................ 58
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 59
REGA .............................................................................................................................. 59,60
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ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 60
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 60
PODA .................................................................................................................................. 61
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 61
ÉRICA ...................................................................................................................................... 62
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 63
REGA ................................................................................................................................... 63
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 64
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 64
PODA ............................................................................................................................. 64,65
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 65
FICUS ...................................................................................................................................... 66
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 67
REGA ................................................................................................................................... 67
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 68
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 68
PODA ............................................................................................................................. 68,69
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 69
JABUTICABA ........................................................................................................................... 70
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 71
REGA ................................................................................................................................... 71
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 72
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 72
PODA ............................................................................................................................. 72,73
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 73
JUNIPEROS ............................................................................................................................. 74
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 75
REGA ................................................................................................................................... 75
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 75,76
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 76
PODA ............................................................................................................................. 76,77
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 77
LIMOEIRO ............................................................................................................................... 78
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 79
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REGA .............................................................................................................................. 79,80


ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 80
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 80
PODA .................................................................................................................................. 81
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 81
PINUS ..................................................................................................................................... 82
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 83
REGA ................................................................................................................................... 83
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 83,84
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 84
PODA ............................................................................................................................. 84,85
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 86
PITHECOLOBIUM .................................................................................................................... 87
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 88
REGA ................................................................................................................................... 88
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 88,89
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 89
PODA .................................................................................................................................. 89
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 90
SERISSA .................................................................................................................................. 91
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 92
REGA ................................................................................................................................... 92
ADUBAÇÃO ......................................................................................................................... 93
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 93
PODA................................................................................................................................... 94
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 94
TUIA ....................................................................................................................................... 95
INSOLAÇÃO ......................................................................................................................... 96
REGA ................................................................................................................................... 96
ADUBAÇÃO .................................................................................................................... 96,97
TRANSPLANTE ..................................................................................................................... 97
PODA ............................................................................................................................. 97,98
ARAMAGEM ........................................................................................................................ 98
ULMUS ................................................................................................................................... 99
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INSOLAÇÃO ....................................................................................................................... 100


REGA ................................................................................................................................. 100
ADUBAÇÃO ................................................................................................................ 100,101
TRANSPLANTE ................................................................................................................... 101
PODA ......................................................................................................................... 101,102
ARAMAGEM ...................................................................................................................... 102
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21 de Março
Início do Outono

21 de Junho 21 de Dezembro
Inicio do Inverno Inicio do Verão

Sol

23 de Setembro
Inicio da Primavera

ANTES DE COMPRAR: A TABELA A BAIXO NOS MOSTRA QUAL PLANTA PODEMOS COMPRAR DE
ACORDO COM O ESPAÇO QUE POSSUIMOS EM CASA! PLANTAS CULTIVADAS FORA DE SEU AMBIENTE
APROPRIADO PODEM NÃO SE DESENVOLVER CORRETAMENTE, VINDO A ADOECER POR FALTA OU
EXCESSO DE SOL, RETER MUITA HUMIDADE FAVORECENDO A PLORIFERAÇÃO DE FUNGOS E
APODECRIMENTO DAS RAIZES, ETC...

CLASSIFICAÇÃO DE NECESSIDADE MÍNIMA DE LUMINOSIDADE


ESPÉCIE EXPOSIÇÃO MINIMA DIRETA AO SOL LOCAL IDEAL
Buxinho – Érika - Fícus – Ligunstrum - Serissa 2 horas. Perto de janelas grandes com
incidência direta ao sol.
Acer – Acerola – Caliandra – Jabuticabeira Acima de 4 horas. Fora de casa como sacada, peitoril
Limoeiro – Pitecolobium - Ulmus ou quintal a meia sombra.

Ciprestes – Juníperus - Pinheiros Acima de 6 horas. Fora de casa somente!

OS TAMANHOS DE UM BONSAI: Um bonsai recebe um nome de acordo com seu tamanho e seguem uma
classificação que é determinada pela sua altura. Mas como se mede um Bonsai?

 ALTURA: A altura do bonsai é medida da sua base (nebari), até o seu ápice. Entretanto qualquer
formação que ultrapaçe a linha da copa assim como abaixo da linha do vaso como detalhes de
madeira morta (jin), semi-cascata e cascata devem ser considerados na medição. Em casos de
composições com pedras devemos considerá-las como ápice caso ela ultrapasse a linha da copa.
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 LARGURA: A largura do bonsai é medida entre seus dois extremos, mesmo que estes sejam
predras ou madeira morta (jin).

 MAME: Medem entre 8 cm e 15 cm de altura.

 SHOHIN: Medem entre 15 cm e 25 cm de altura.

 KIFU: Medem entre 25 cm e 40 cm de altura.

 CHU: Medem entre 40 cm e 60 cm de altura.

 DAI: Medem entre 60 cm e 1 metro de altura.

 BONJU: Medem acima de 1 metro de altura.

ESTILOS DE BONSAI: Ao longo dos anos, muitos estilos para classificar árvores de Bonsai foram criados,
refletindo circunstâncias muito semelhantes às encontradas na natureza. Estes estilos são abertos à
interpretação e criatividade pessoal, o que significa que as árvores não precisam necessariamente obedecer
a nenhuma forma.

 ESTILO BUNJINGI (LITERATI): O tronco cresce tortuoso para cima e é completamente sem
ramificação, porque o sol só atinge o topo da árvore. Para se certificar de que ele pareça ainda
mais resistente, alguns galhos são "Jineados" (sem casca). A ideia é demonstrar que a árvore tem
que lutar para sobreviver. Estas arvores são, muitas vezes, colocadas em pequenos vasos
redondos.
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 ESTILO FUKINAGASHI (VARRIDO PELO VENTO): O estilo varrido pelo vento, os galhos, bem como
o tronco, crescem para um lado, como se o vento estivesse soprando a árvore constantemente na
mesma direção. Os galhos crescem de todos os lados do tronco, mas, no final, todos serão
curvados para um lado.

 ESTILO HOKIDACHI (VASSOURA): O estilo vassoura é adequado para árvores de folhas caducas
(folhas que caem no inverno) com ramificação fina e extensa. O tronco é reto e na posição vertical
e não continua até o topo da árvore; ele se ramifica em todas as direções até cerca de 1/3 da altura
da árvore. Os ramos e as folhas formam uma coroa em forma de bola.

 ESTILO CHOKKAN (ERETO FORMAL): Para este estilo, o afilamento do tronco de crescimento
ereto deve ser claramente visível. O tronco deve, portanto, ser mais grosso na parte inferior e deve
ficar cada vez mais fino com a altura. A cerca de 1/4 do comprimento total do tronco, a ramificação
deve começar. O topo da árvore deve ser formado por um único ramo; o tronco não deve alcançar
toda a altura da árvore.
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 ESTILO SHAKAN (INCLINADO/OBLÍQUO): O estilo inclinado deverá se desenvolver em um ângulo


de cerca de 60 a 80 graus em relação ao solo. As raízes são bem desenvolvidas de um lado, para
manter a árvore de pé. O primeiro galho cresce oposto ao sentido da árvore, a fim de criar uma
sensação de equilíbrio visual. O tronco pode ser ligeiramente curvado ou completamente reto, mas
continua a ser mais grosso na parte inferior do que na parte superior.

 ESTILO SOKAN (TRONCO DUPLO): Geralmente, ambos os troncos vão se desenvolver de um


único sistema de raízes, mas também é possível que o menor tronco se desenvolva a partir do
tronco maior logo acima do solo. Os dois troncos vão variar em diâmetro e comprimento, o tronco
mais grosso e mais desenvolvido cresce quase na vertical, enquanto que o menor tronco vai
crescer um pouco inclinado. Ambos os troncos contribuirão para uma única coroa de folhas e
copa.
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 ESTILO KENGAI (CASCATA): O Bonsai tipo cascata são plantados em vasos altos. A árvore deve
crescer na vertical para cima por um trecho pequeno, mas, em seguida, dobrar-se para baixo. A
copa da árvore geralmente cresce acima da borda do vaso, mas os ramos subsequentes se
alternam à esquerda e à direita nas partes externas das curvas de um tronco em forma de ‘S’. Estas
ramificações devem crescer para fora horizontalmente, a fim de manter o equilíbrio da árvore.

 BONSAI HAN KENGAI (SEMI-CASCATA): No estilo semi-cascata, o tronco cresce na vertical por
uma distância pequena e depois se curva para baixo lateralmente. Ao contrário do estilo cascata, o
tronco do semi-cascata nunca crescerá abaixo da parte inferior do vaso. A copa geralmente fica
acima da borda do vaso, enquanto as ramificações subsequentes ocorrem abaixo da borda.

 ESTILO MOYOGI (ERETO INFORMAL): O tronco cresce na vertical mais ou menos na forma de uma
letra 'S' e em cada curva ocorre uma ramificação. O afilamento do tronco deve ser claramente
visível, com a base do tronco mais grossa do que a porção mais alta.
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 ESTILO SEKI JOJU (RAIZ SOBRE PEDRA): As raízes ficam desprotegidas até que atinjam o solo,
onde devem se proteger do sol: uma casca especial cresce em torno delas. Com o Bonsai, as
raízes crescem sobre uma rocha dentro do vaso, de forma que cuidar desta árvore não é muito
diferente de cuidar de qualquer outro estilo.

 ESTILO SHARIMIKI (MADEIRA MORTA): Com o passar do tempo, algumas árvores desenvolvem
áreas sem casca em seus troncos, como resultado de condições climáticas adversas. A parte sem
casca começa geralmente no local onde as raízes emergem do solo e crescem cada vez mais finas
à medida que continuam até o tronco. Com o Bonsai, a casca é removida com uma faca afiada e o
local sem casca é tratado com sulfato de cálcio, a fim de acelerar o processo de
esbranquiçamento.

A ESCOLHA DO VASO: Apesar de muitos fatores a se considerar na escolha de um vaso para bonsai, em
geral deve-se buscar um recipiente que atenda tanto aos requisitos hortícolas quanto á configuração
estética adequada para o estágio de desenvolvimento da árvore.

 ENTENDER O PERFIL DA ÁRVORE: É o primeiro passo para obter o equilíbrio. Examine-a bem e
veja se lhe parece masculina ou feminina, forte ou fraca, bruta ou refinada, antiga ou nova.

 TRAÇOS MASCULINOS: Árvores masculinas sugerem poder, solidez, majestade e força, através de
troncos grossos, galhos pesados e madeira morta.

 TRAÇOS FEMININOS: Geralmente são mais esguias e delicadas, ou seja mais leves, podendo ter
galhos mais finos e mais espaço negativo.
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 VASOS MASCULINOS: Geralmente com molduras e cantos denteados, quinas com canto vivo, pés
fortes, formatos inchados e geralmente em cores sólidas e opacas, não dão a impressão de que a
planta tem domínio absoluto, mas lhe oferecem suporte.

 VASOS FEMININOS: Ovais e arredondados, geralmente vitrificados e coloridos contrastam melhor


com as folhas, flores e frutos.

 CONSIDERAÇÕES SOBRE CORES: A escolha da cor do vaso está relacionada de acordo com a
espécie a ser cultivada, em geral usamos como regra para árvores floríferas, frutíferas e decíduas
(caducifólias) vasos vitrificados e coloridos, enquanto para árvores perenes e coníferas vasos
opacos.

 TAMANHO DO VASO: A altura do vaso deverá ser menor ou igual à largura do tronco na base da
árvore. Para vasos retangulares ou ovais o comprimento deverá medir aproximadamente dois
terços da altura da árvore e a largura deverá ser pouco menor que a largura da copa vista de perfil.
Para vasos redondos o diâmetro do vaso deverá medir aproximadamente dois terços da altura da
árvore.

MASCULINOS FEMININOS
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TRANSPLANTAÇÃO: No Desenvolvimento natural das árvores as raízes crescem em busca de água, ar e


alimento. As raízes de um bonsai vão crescendo e podem ocupar a totalidade do espaço do vaso,
expulsando lentamente o solo que ali existia. Por isso periodicamente devemos reduzir o volume de raiz
dentro do vaso através de poda. Nesse mesmo processo aproveitamos para também trocar parte do solo
que já não oferece todas as características para um bom desenvolvimento do vegetal. Vejamos alguns
princípios do processo que devem ser seguidos e um passo a passo de como realizar o processo quando é
chegada a hora:

 ÉPOCA DO ANO A SER REALIZADA: Cada espécie de árvore tem uma época do ano definida para
se fazer a transplantação. Exemplo: Os Pinheiros e coníferas geralmente preferem o transplante de
terra no final do inverno, já as frutíferas preferem no início da Primavera.

 VOLUME DE PODA: Cada espécie de árvore tem um volume máximo de raiz que pode ser podado
em cada transplantação e um volume máximo de terra "velha" que podemos tirar do vaso.
Exemplo: Geralmente devemos cortar cerca de 1/3 das raízes na transplantação dos Pinheiros, já
as caducifólias devemos cortar a metade das raízes. No bonsai em que a transplantação esta
atrasada, devemos redobrar o cuidado. Podando menos raízes que o convencional, recuperando
seu solo gradativamente nas duas ou três próximas transplantações. Não cortar tudo de uma vez!

 PROPORÇÃO DE MISTURA DE SOLO: Cada espécie de árvore tem uma mistura de solo adequada.
Exemplo: Os Pinheiros preferem solos com mais de 80% de Areia em sua composição.

 FREQUENCIA DE REALIZAÇÃO: Cada espécie de árvore tem uma frequência de transplantação.


Exemplo: A transplantação dos Pinheiros se faz a cada 5 ou 7 anos. Algumas frutíferas devemos
fazer anualmente.

 Primeiro separamos todo o material a ser usado e misturamos o substrato.


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 Bonsai com transplantação atrasada faz com que as raízes começam a sair pelos furos de
drenagem e formam também um bloco sólido.

 É importante manter durante todo o processo toda a planta úmida.

 O vaso deve ser preparado de tal forma que não permita que a terra saia pelos orifícios de
drenagem. Para isso prepararemos um suporte de fixação da tela.
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 Devemos borrifar o torrão durante todo o processo. O restante se resume em retirar o substrato
velho e fazer a poda das raízes, mas sempre na proporção certa para cada espécie, o que significa
que no máximo a ser tirado é de 50%. Depois disso é completado o espaço restante do vaso com o
novo substrato sempre compactando para evitar espaços vazios, e assim às raízes ficarem
totalmente cobertas.

 É comum também após o transplante, a prática da submersão em solução enraizadora e a


permanência sobre areia úmida para ajudar na recuperação.

OBSERVAÇÕES PÓS TRANSPLANTE: Os cuidados tomados após o procedimento são essenciais para o
sucesso.

 Mantenha a copa do bonsai constantemente úmida através de borrifação com água constantes, em
média a cada 3 horas.

 Não regue em excesso. Uma ou duas vezes por dia.

 Mantenha o bonsai sem sol direto e em área com claridade. (Exceto para coníferas)

 Não adube até que o bonsai mostre brotações constantes e fortes. O recomendável que se espere
em média de 30 a 40 dias .

ESTAÇÃO ADEQUADA PARA O TRANSPLANTE DE ACORDO COM A ESPÉCIE


Acer - Acerola – Azaleia – Buxinho – Caliandra
Cotoneaster - Érika – Fícus – Jabuticabeira Inicio da primavera (Setembro)
Limoeiro – Pitecolobium – Serissa – Ulmus
Araucária – Jacaré – Pinus - Shimpaku – Tuia Meados do inverno (Julho)
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SUGESTÃO DE MISTURA PARA CONFECÇÃO DE SUBSTRATO DE BONSAI POR ESPÉCIE


ESPÉCIE CAQUEIRA TERRA
Acer Palmatum 60% 40%
Acer tridente 60% 40%
Acerola 50% 50%
Araucária 60% 40%
Buxinho 50% 50%
Caliandra 60% 40%
Cotoneaster 60% 40%
Érika 30% 70%
Ficus 50% 50%
Jabuticabeira 40% 60%
Juniperus 60% 40%
Limoeiro 50% 50%
Pitecolobium 60% 40%
Serissa 60% 40%
Ulmus 60% 40%

FREQUÊNCIA DE TRANSPLANTAÇÃO POR ESPÉCIE:


ESPÉCIE FREQUÊNCIA DO PROCESSO
Azálea – Cotonoaster – Jabuticabeira... Anualmente
Acer Tridente – Buxinho – Caliandra – Cerejeira – A cada 2 anos
Fícus - Serrisa – Ulmus...
Acer Palmatum – Cipreste – Juniperus Procumbens A cada 3 anos
– Juniperus Horizontalis (Jacaré) – Juniperus
Chinensis (Shimpaku) – Tuia...
Pinheiros A cada 5 anos

ADUBAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO:

 ORGÂNICOS: São obtidos por meio de matéria de origem vegetal ou animal. São menos tóxicos e
sua ação é mais lenta do que na adubação química.

 QUÍMICOS: São adubos obtidos a partir da extração mineral ou refino de petróleo. São
industrializados e mais tóxicos e sua ação é mais rápida do que na adubação orgânica.

MACRO E MICRO NUTRIENTES E SUAS FUNÇÕES:

 MACRO NUTRIENTES: Carbono (C), Oxigênio (O), Hidrogênio(H), Nitrogênio(N), Enxofre (S),
Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg).

 MICRO NUTRIENTES: Ferro (Fe), Manganês (Mn), Boro (B), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Molibdênio (Mo)
e Cloro (Cl).
“Os Macros nutrientes são os elementos que a planta necessita em quantidades elevadas, e os
Micronutrientes em quantidade muito pequena.”
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MACROS NUTRIENTES:

 TORTA DE MAMONA (NITROGÊNIO): Este elemento serve de base para a formação das proteínas, e
é especialmente importante na formação de clorofila (transformação de luz solar em alimento,
através da fotossíntese). Assim sendo é um elemento necessário para o crescimento e
desenvolvimento da massa foliar, bem como da formação de “corpo” na planta. A torta de mamona
é um adubo orgânico de excelente qualidade, pois é um composto ricamente nitrogenado, eficiente
na recuperação de terras esgotadas. Ela é fonte de nitrogênio, fósforo, potássio, além de
micronutrientes. É um adubo orgânico de lenta liberação e também funciona
como condicionador de solo, elevando o nível de matéria orgânica, beneficiando assim um solo
equilibrado e ideal para o crescimento das plantas.

 FARINHA DE OSSOS (FÓSFORO): O Fósforo é um elemento importante na formação de flores e


frutos. Em frutíferas e floríferas pode ser usado em quantidade mais elevada, nos períodos de
floração. A Farinha de ossos é um fertilizante orgânico que contém cálcio, que evita a acidez do
solo e fósforo, que desenvolve caules e raízes do bonsai. A aplicação do fertilizante de farinha de
ossos tem como objetivo o aumento da fertilidade das plantas. A borra de café é ideal, pois, é rica
em fósforo, potássio e nitrogênio.

 CINZA E CASCA DE BANANA (POTÁSSIO): Intervém no regulamento da abertura e fechamento


dos estomas das folhas. Tem participação no transporte dos nutrientes pelo floema. Deve ser
regulado de acordo com a estação do ano. Com a chegada do inverno tende-se a aumentar a
dosagem de potássio. A Cinza de madeira é uma ótima fonte de potássio (K) e ainda possuem a
maioria dos nutrientes essenciais que as plantas precisam para o desenvolvimento, além disso,
cinzas de madeira tornam o solo mais alcalino e mais arejado. Assim também a Casca de Banana
adiciona fósforo (P), potássio (K) e cálcio (Ca) às suas plantas. Basta enterrar uma casca no solo
ao lado da planta e esperar para que ela se decomponha. Outra ideia bacana é mergulhar em água
por 2-3 dias e depois fazer uma adubação foliar com o auxílio de um pulverizador.

 PÓ DE ROCHA (ENXOFRE): Se absorve em forma de sulfato, e faz parte de alguns aminoácidos e


de algumas proteínas da planta. Junto com fósforo, nitrogênio, carbono e água, forma um grupo
chamado de elementos estruturais, que intervém na formação do “esqueleto” da planta. Deve ser
usado o Pó de Rocha, no qual é rico em micros nutrientes.

 CASCA DE OVOS (CÁLCIO): Sua função é estrutural, dando rigidez às membranas celulares, bem
como regulador de certas reações que ocorrem na planta. Atua como agente protetor frente a
elevadas concentrações salinas (contidas em água) e frente a certos elementos tóxicos que podem
ser absorvidos pela planta. As cascas de ovos são capazes de suprir toda a necessidade de cálcio
(Ca) para o desenvolvimento celular das plantas. Lave, deixe secar e depois bata as cascas de
ovos em um liquidificador até que fiquem com aspecto de farinha, isso ajuda a evitar moscas e
diminui o tempo de assimilação do nutriente. As cascas de ovos também são capazes de regular
o PH do solo, tornando-os mais alcalinos e evitando a proliferação de lesmas e lagartas. Para uma
assimilação de nutriente mais rápida, você pode pulverizar sobre as plantas ou usar diretamente
no solo seguindo a receita:

 20 casas de ovos
 4 litros de água

Ferva as cascas de ovos por alguns minutos, deixe repousar durante uma noite e em seguida pulverize
diretamente na folha das plantas ou regue o solo próximo das raízes.
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MICRO NUTRIENTES: Atuam na formação de reações fundamentais ao crescimento, bem como auxiliam a
fotossíntese. Alguns se concentram mais nas raízes (zinco) e outros na parte aérea (ferro). Mesmo que em
quantidade muito pequena, são fundamentais para o bem desenvolvimento da planta.

REGRAS ESSENCIAIS

 PERIODICIDADE: A adubação não deve ocorrer de forma irregular. Quanto mais periodicamente e
regularmente a adubação ocorrer, mais resultados serão obtidos. Uma adubação irregular causa
esgotamento e desenvolvimento irregular para a planta.

 ADUBO E ÁGUA: A adubação está intrinsecamente ligada à água. Adubo só faz efeito quando
dissolvido, e assim as reações procedentes do contato com a água agem de forma livre. Uma
adubação com pouca água não terá efeito, ou no máximo, um efeito muito fraco. A periodicidade
das regas também é fundamental, pois faz com que a planta crie uma rotina de alimentação. As
raízes só absorvem nutrientes e água quando a umidade do substrato do vaso estiver entre 15 e 25
%.

 ADUBO E SUBSTRATO: Não é a quantidade de adubo que mata uma planta, mas sim a falta de
aeração no substrato. Se a drenagem estiver muito baixa, a concentração de adubo ativo (solvido)
é elevada e assim também a absorção. Isso provoca a super dosagem que queima as células
sensíveis na ponta das raízes capilares. Um substrato com boa drenagem e aeração permite que a
porcentagem de umidade (e assim também adubo ativo) ideal seja atingida mais de uma vez ao dia.

 QUANDO SE DEVE ADUBAR: É preciso adubar principalmente nos momentos de forte crescimento
da planta: primavera e fim do Verão. Para evitar crescimentos desmesurados, ao contrário dos
outros cultivos, costumamos adubar os Bonsais mais no Outono (final do Verão) do que na
Primavera.

 QUANDO NÃO SE DEVE ADUBAR: Não devemos adubar no Inverno nem durante os períodos de
calor extremo do verão. Como acontece conosco, que quando adoecemos vamos ao médico e não
pretendemos curar-nos comendo mais, não se deve querer tratar os Bonsais doentes com adubos.
Em primeiro lugar é preciso ver qual é a causa da doença e fazer o tratamento adequado. Só
quando a planta começar a recompor-se a devemos adubar. Pelo mesmo motivo, também não
devemos adubar os Bonsai acabados de transplantar ou que ficaram secos devido a um descuido.

DOSAGEM DE ADUBAÇÃO
TAMANHO DO VASO QUANTIDADE
Pequenos (até 15 cm) 1 Colher de sopa
Médios (15 á 25 cm) 2 colheres de sopa
Grandes (Mais de 25 cm) 3 colheres de sopa
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COMO USAR ADUBOS ORGÂNICOS

 Misture o adubo por toda a superfície do solo. Em seguida regue bem espalhando água por toda a
superfície a fim de molhar todo o adubo até que a água comece a sair pelos orifícios do fundo do
vaso.

COMO USAR ADUBOS QUÍMICOS

 Tenha em mãos algo para perfurar o solo. Em seguida cave vários buracos nas bordas do vaso e
coloque o conteúdo indicado dentro dos buracos cavados. Feche os buracos com um pouco de
substrato e na sequência regue toda a superfície até que saia água pelos orifícios de drenagem.

TABELA GERAL DE ADUBAÇÃO ANUAL


TM – Torta de M amona FO – Farinha de Ossos G – Esterco curtido QG – Adubo Químico
MÊS E TIPO DE ADUBO ADEQUADO
ESPÉCIE
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Acer Palmatum QG NÃO TM G G NÃO NÃO NÃO T+Q TM G NÃO
Acer tridente QG NÃO TM FO G NÃO NÃO NÃO T+Q TM G NÃO
Acerola QG NÃO NÃO G NÃO TM NÃO NÃO T+Q FO G NÃO
Araucária QG NÃO NÃO TM NÃO G NÃO NÃO T+Q FO TM G
Azaleia QG NÃO FO G NÃO NÃO NÃO NÃO T+Q G NÃO NÃO
Buxinho QG NÃO G TM NÃO NÃO TM NÃO T+Q FO TM NÃO
Caliandra QG NÃO FO TM G NÃO NÃO NÃO T+Q NÃO NÃO NÃO
Cotoneaster QG NÃO NÃO T M G NÃO NÃO NÃO QG FO FO NÃO
Érika QG NÃO FO G NÃO NÃO NÃO NÃO T+Q TM G NÃO
Ficus QG NÃO G TM NÃO NÃO TM NÃO T+Q TM FO NÃO
Jabuticabeira Q+F NÃO NÃO TM G NÃO NÃO NÃO QG FO G NÃO
Juniperus QG NÃO FO TM TM G NÃO NÃO T+Q TM TM NÃO
Limoeiro QG NÃO TM TM NÃO G NÃO NÃO T+F NÃO FO G
Pinus QG NÃO NÃO TM NÃO G NÃO NÃO T+Q FO TM G
Pitecolobium TM NÃO T+Q NÃO TM G NÃO NÃO T+F NÃO TM NÃO
Serissa QG FO NÃO TM G NÃO NÃO NÃO T+F NÃO FO NÃO
Ulmus QG NÃO FO TM TM G NÃO NÃO QG TM TM G
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PODA

Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos
desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da copa). Na figura abaixo podemos ver
uma serie de defeitos: Vemos o "Galho Ladrão", este rouba a força da árvore; os "Galhos Opostos" criam
uma estética visual desagradável; "Galhos Radiais" que nascem na mesma altura da árvore; "Galhos
Verticais" com uma inclinação exagerada para cima; e, Vemos "Galho que cruza o tronco", onde falta
naturalidade.

COMO DAR FORMA AO BONSAI

A Arte bonsai procura inspiração nas formas existentes na natureza. Essa inspiração consiste na
semelhança das proporções encontradas em árvores com idade muito avançada. Obviamente estas
regras não se encaixam a todas as árvores antigas, mas à maioria delas. Alguns procedimentos na
composição das árvores serão importantes para que possamos desenvolver um trabalho esteticamente
equilibrado, são eles: (OBS: Regras aplicáveis preferencialmente á árvores masculinas).

 RAIZES E GROSSURA DO TRONCO NA BASE: A altura do vaso deverá ser menor ou igual à largura
do tronco na base da árvore. E para engrossar o tronco é necessário deixar alguns galhos (que não
participarão do bonsai no futuro) crescerem sem poda, estes serão podados (inteiramente) quando
a muda já tenha forma de bonsai e condições estéticas para ser plantada em um vaso pequeno.

 ALTURA: A altura da árvore será seis vezes o diâmetro do tronco na base do bonsai. As árvores
que possuam altura maior que seis vezes o diâmetro do tronco, deverão sofrer uma poda de galhos
de maneira a se aproximarem dessa relação. Isso será mais fácil do que esperarmos engrossar o
tronco, o que levaria muito tempo. Já nas árvores em que observarmos que a altura da árvore é
menor do que seis vezes a largura do tronco na base, poderemos trabalhar no desenvolvimento de
sua altura.
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 POSIÇÃO DOS GALHOS: O primeiro galho do bonsai deverá ser o mais grosso e nascer
preferivelmente a um terço da altura da árvore. É bom salientar que a regra fundamental é a
localização da primeira massa foliar a um terço da altura e não o nascimento do primeiro galho
nessa altura. Logo, o galho poderá nascer mais alto, mas a primeira massa foliar deverá ser fixada
à altura de um terço da altura do bonsai.

 Outra regra importante com relação ao primeiro galho é que este nunca deverá apontar para o
observador ou para a frente do bonsai. O mesmo deverá se direcionar para um dos lados do
bonsai, facilitando triangulação do conjunto e tornando mais evidente o tronco.

 Os três primeiros galhos e suas respectivas folhagens objetivam a formação da triangulação do


bonsai. Isto é coordenado de maneira simétrica dividindo-se a base do tronco, uma circunferência,
em três áreas ocupadas cada uma por um dos três primeiros galhos.

 Para vasos quadrados ou ovais a árvore não deverá ser colocada no centro do vaso, mas sim a um
terço da largura do mesmo. No outro lado de comprimento igual a dois terços da largura do vaso
deverá ser direcionada a maior massa da copa. Nos vasos redondos deveremos colocar a árvore
rigorosamente centralizada.

PODA DE MANUTENÇÃO

Chamamos de pinçagem ao corte da ponta das novas brotações. A pinçagem é feita para conseguirmos
aumentar a densidade das folhagens e diminuir o tamanho de suas folhas ajudando na formação da
copa do bonsai. É feita em época de grande crescimento da árvore.

 PERENES: (não perdem as folhas no inverno) As árvores de folhagem perene têm brotação muito
intensa e devem ser pinçadas constantemente. Como pode ser visto abaixo a poda de um ramo
produzirá uma ramificação aumentando o volume foliar da árvore.
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 CADUCAS: (perdem suas folhas no inverno) A Pinçagem de árvores caducas de um único


crescimento anual Forte (Acer Palmatum). Estas árvores tem seu crescimento praticamente
paralisado após a época de sua brotação intensa na Primavera. Estas podem ser desfolhadas no
meio do verão para forçarmos uma segunda brotação anual, mas somente se a árvore estiver
sadia. Na época de sua brotação intensa (Primavera) devemos cortar as gemas terminais, o que
proporcionará maior ramificação. Durante o período vegetativo de pouco crescimento (do Verão ao
Outono) não deixar galhos com mais de dois ramos para aumentar a densidade de galhos.

 CADUCAS: (perdem suas folhas no inverno) A poda de árvores caducas de crescimento ativo
durante todo o período vegetativo (Ulmus, Celtis, Ligustrum, Romã, Maça, Acer Tridente,
Piracantha e Cotoneaster). Estas Árvores perdem as folhas no inverno e, geralmente apresentam
crescimento intenso durante todo período vegetativo (Da primavera ao Outono). São muito fáceis
de podar devendo-se deixar em cada ramo no máximo dois ou três pares de folhas, aumentando
assim a quantidade de ramos. Deixar crescer alguns ramos podando-os ainda na época de
brotação, assim sairão novas gemas aumentando a densidade de folhas.

DESFOLHA

A “desfolha”, nada mais é do que a retirada das folhas de uma árvore através de métodos mecânicos e
manuais ou químicos. Este processo poderá ser total ou parcial conforme a necessidade ou o objetivo
que queremos alcançar. Após alguns anos consecutivos utilizando o método da desfolha é possível
conseguirmos folhas com um tamanho até vinte vezes inferior ao tamanho das folhas de plantas
cultivadas no campo.

MOTIVOS

 REDUÇÃO DO TAMANHO DAS FOLHAS: Um dos objetivos principais da desfolha é a redução do


tamanho das folhas, com a finalidade de obtermos resultados mais harmônicos e proporcionais.

 CRESCIMENTO PARCIAL DA PLANTA: Estimular o crescimento de certas regiões da planta,


inibindo o desenvolvimento em outras, para desta forma equilibrarmos o desenvolvimento da
planta como um todo.

 Se por exemplo, queremos engrossar um galho de um Acer, quando realizamos a desfolha,


eliminamos as folhas de toda a planta, menos do galho que queremos engrossar, desta forma, esta
região da planta continuará crescendo continuamente, enquanto o resto da planta, ficará com o
crescimento parado, até que se inicie a nova brotação.
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 É muito comum utilizarmos este tipo de desfolha quando queremos corrigir o diâmetro do ápice,
quando este é demasiado fino em relação ao restante do tronco.

 BROTAÇÃO E RAMIFICAÇÃO DE GALHOS: É resultado do estimulo das gemas dormentes e que


estão presentes nas axilas das folhas. Quando retiramos as folhas, estimulamos diretamente o
desenvolvimento destas gemas e muitas delas se transformam em novos e pequenos galhos.

 Para aumentar a probabilidade destas gemas dormentes se desenvolverem, devemos eliminar a


extremidade do galho que foi desfolhado, pois desta forma inibiremos o seu crescimento apical,
estimulando o desenvolvimento dos brotos localizados na parte interior. Do contrário, se não
eliminamos a ponta do broto ou do galho, a força de crescimento irá para sua extremidade fazendo
com que cresça em extensão, desenvolvendo desta forma, folhas ainda maiores o que inibirá a
brotação na parte interna. Devemos lembrar que quanto maior a ramificação secundária e terciária
da árvore, maior será a tendência desta planta em produzir folhas menores.

 ESTÉTICA FOLIAR: A desfolha neste caso serve para melhorar a estética da árvore, e é utilizada no
caso de árvores com folhas perenes, ou seja, que não perdem as folhas no inverno. Os Ficus em
geral são um bom exemplo, já que não perdem as folhas e normalmente no final do inverno, estas,
apresentam um aspecto feio e amarelado. Nestes casos, é muito conveniente trocarmos as folhas
todas da árvore, para obtermos uma folhagem nova.

 A desfolha neste caso serve para melhorar a estética da árvore, e é utilizada no caso de árvores
caducifólias, ou seja, que perdem suas folhas no inverno. O Acer é um bom exemplo, já que ao ser
realizado o processo durante o verão, com a chegada do outono ocorre um aumento significativo
da coloração das folhas, deixando as cores mais vivas, com o tom de vermelho outonal muito mais
intenso.

 FINALIZAÇÃO DO CICLO VEGETATIVO: Realizaremos a desfolha, só que na época de perda normal


das folhas, ou seja, na entrada ou entre o outono. Isto se faz necessário quando cultivamos
árvores caducas em regiões onde o inverno não é rigoroso o suficiente para fazer as plantas
entrarem em dormência. Em alguns casos as árvores cultivadas nestas condições perdem apenas
parte das folhas, e o restante deve ser eliminado manualmente. Este processo ajuda um pouco na
adaptação da árvore, e reestabelece o fim do ciclo vegetativo da planta.

 ARAMAÇÃO: Árvores que serão aramadas durante o verão podem ser desfolhadas, facilitando a
visão geral de galhos secundários e terciários, resultando assim um melhor posicionamento dos
galhos tornando a aramação mais bem feita. As técnicas de desfolha e aramação quase sempre
devem caminhar juntas, uma complementando a outra.

QUAIS ÁRVORES

A maioria das árvores caducifólias pode ser desfolhada, mas não se esqueça de verificar isso uma vez
que algumas árvores não vão reagir bem a esta técnica.

DESFOLHA
TOLERAM / NECESSITAM DE DESFOLHA NÃO TOLERAM / INVIÁVEL A DESFOLHA
Caducas em geral (Acer – Ulmus)
Folhas perenes (Acerola – Azaleia - Caliandra - Folhas perenes (Buxinho - Cotoneaster – Érika -
Fícus - Jabuticaba – Limoeiro - Pitanga – Ginkgo biloba – Serissa)
Pitecolobium – Guajuvira). Coníferas – Pinheiros – Pinus.
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QUANDO FAZER

Quando falamos em desfolha devemos no atentar em dois detalhes básicos, ou seja, analisando os
principais motivos pelo qual se faz este processo saberemos quando pode e quando não pode ser
realizado.

 QUANDO FAZER: O momento da desfolha é justamente entre uma fase de crescimento e outra. Por
exemplo, o crescimento de um Acer que começa a se desenvolver com vigor na primavera, após
este período de brotação intensa, a planta para de crescer por um período, como se estivesse
descansando, isto ocorre normalmente no final da primavera e continua até praticamente a metade
do verão, onde reinicia seu crescimento, só que desta vez com menos vigor e intensidade. O ponto
correto para realizarmos a desfolha é momentos antes da planta reiniciar esta segunda fase de
crescimento.

 O primeiro passo é observar se as folhas estejam realmente maduras, ou seja, no máximo do seu
tamanho natural e desenvolvimento. O segundo ponto está em observarmos o crescimento geral
da planta.

 Em seguida nos atentamos ao momento correto. Para a maioria das espécies de árvore de bonsai,
a metade do verão sem dúvidas é o melhor momento para ser realizada. Deixando tempo suficiente
para crescerem novas folhas e se preparar para a temporada de inverno.

 Uma única exceção ocorre para a desfolha ser feita em plantas caducifólias em meados do outono,
é quando a planta por si só não perde as folhas, sendo necessário a retirada manual para que a
planta entre em dormência durante o inverno e conclua seu ciclo vegetativo.

 QUANDO NÃO FAZER: A desfolha é um processo de refinamento, ou seja, geralmente é realizado


com objetivo de finalização de uma planta já bem desenvolvida e estruturada, sendo assim não é
apropriada ou indicada para exemplares ainda em desenvolvimento, pois, o gasto energético
necessário para a brotação de novas folhas pode inibir ou atrapalhar o crescimento da planta,
aumentando assim o tempo para engrossar o tronco e galhos.

 A desfolha jamais deverá ser aplicada em plantas debilitadas, fracas ou mesmo doentes, com risco
de perdermos galhos inteiros e até mesmo a planta toda.

 A desfolha jamais deverá ser aplicada ao mesmo em que se faz a poda das raízes, pois, o gasto
excessivo de energia que a planta necessita para reestabelecer suas folhas é tirado em grande
parte das raízes e sem elas a sobrevivência da planta fica extremamente comprometida.

 Outra observação muito importante á respeito da realização da desfolha é a época mais adequada,
principalmente em regiões com estações definidas, com é o caso do sul do Brasil. Se
desfolharmos muito tarde nestas regiões, a planta não terá capacidade de brotar antes de entrar no
outono e enfraquecerá bastante, o que pode ocasionar a sua morte.

COMO FAZER

 A maneira correta de fazermos a desfolha é cortarmos os pecíolos das folhas pela metade, sendo
que depois de alguns dias, estes cairão sozinhos.

 Caso optemos por fazer o processo usando somente as mão e não tesouras de poda, devemos
levar em conta o sentido em que arrancamos as folhas e este deverá ser sempre no sentido da
extremidade do galho.
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PASSO A PASSO

 1 - Esta é uma árvore de Ficus no início do verão, o momento certo para desfolha-la.
 2 - Uma visão de perto do topo da árvore. Se quisermos que o crescimento apical do topo seja
redistribuído para o resto da árvore, devemos optar por desfolhar apenas o topo da árvore.

 3 – Nós Podemos usar cortador de folhas e também tesoura de poda de galhos.

 4 - Para a maioria das espécies de árvores, nós podamos a folha, mas deixamos a haste intacta.
 5 - Nós desfolhamos toda a seção do topo da árvore agora.

 6 - Neste caso, decidimos desfolhar a árvore inteira, uma vez que nosso objetivo é criar
ramificação mais fina (não redistribuir o desenvolvimento).

 7 - A árvore após a desfolha, que levou cerca de uma hora no total.


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RECUPERAÇÃO

A recuperação da planta após a eliminação total das folhas requer uma energia muito grande, portanto
devemos antes de fazer a desfolha estarmos atentos para três pontos importantes.

 O primeiro está relacionado com a adubação, pois se adubarmos a planta no momento da desfolha
existe a probabilidade das folhas novas virem ainda maiores que as anteriores. Para evitarmos esta
surpresa é conveniente realizarmos a ultima adubação duas ou três semanas antes de
desfolharmos, sendo que voltaremos a adubar se for necessário, somente depois do
amadurecimento completo das folhas novas, o que pode levar até 90 dias.

 Não devemos esquecer que a absorção de água pelas plantas com a ausência total de folhas é
muito pequena ou quase nula, portanto é conveniente também controlarmos a frequência da rega,
deixando que o substrato seque levemente entre uma rega e outra. Após a brotação, voltaremos a
regar de forma normal. O excesso de água no momento da brotação também poderá aumentar
significativamente o tamanho das folhas.

 O sol é um redutor natural do tamanho das folhas, portanto o melhor após a desfolha é colocarmos
a planta a pleno sol, se por acaso for uma espécie mais sensível, deveremos protegê-la apenas nas
horas mais quentes do dia. Plantas cultivadas em ambientes sombreados têm naturalmente as
folhas maiores do que aquelas cultivadas a pleno sol.

REGA

As plantas que vivem no campo alcançam com suas raízes a água armazenada no solo mais profundo.
As que vivem num vaso só encontram a água que está na terra do próprio vaso. Por isto o bonsai
precisa ser regado com maior ou menor frequência dependendo da situação do Clima. Mas aqui no
Brasil, no geral, devemos regá-los todos os dias.

 COMO REGAR: Existem 2 métodos principais para regar os bonsais: Por meio de um regador ou
por meio da imersão em água.

 Para evitar mover ou erosionar o substrato, utilizaremos um regador com furos finos, que permite
que a água caia com suavidade e simule a caída da chuva. Regaremos bastante até que a água saia
pelos furos de drenagem. Os orifícios de drenagem são essenciais para uma rega adequada, pois
permitem que a terra expulse a água que, de outra forma, encharcaria e estragaria o bonsai. É
importante, então, ter certeza de que drena bem e que, também, mudamos o prato do vaso cada
vez que tem água, para evitar a formação de poças.

 Para regar por imersão, necessitamos um recipiente cheio de água no qual depositar o bonsai. Isso
sim: a água deve cobrir somente até a superfície da terra. Devemos introduzir o nosso bonsai
durante uns 5 minutos, até que pare de borbulhar. Este sistema serve para hidratar bem o
substrato e o bonsai, caso se tenha esquecido de regar, por exemplo, e também é útil para
comprovar que estamos cuidando bem dele: se borbulhar muito, significa que temos que regar
mais, e se borbulhar pouco, será porque regamos muito.
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 QUANDO DEVEMOS REGAR O BONSAI: Deve-se regar o bonsai quando a superfície da terra se
apresentar seca. Ou seja, a terra apresenta uma aparência mais pálida, embora o bonsai ainda não
mostre indícios de murchar.

 Outra maneira é tocar a superfície da terra com os dedos para sentir se ela ainda está úmida, neste
caso não é preciso regá-la. Mas tome cuidado, pois o iniciante deve regar TODOS OS DIAS.

 Como as plantas secam mais no calor, mais no sol do que na sombra, mais ao vento, etc. Não
podemos prever com exatidão quando é que o bonsai precisará de água. Como regra geral, regue-o
todos os dias em que a temperatura for maior que 20°C e a cada dois dias quando abaixo dessa
temperatura.

PRAGAS E DOENÇAS

As más condições devido ao excesso de água nas regas, falta de luminosidade ou ventilação adequada,
além de outros fatores podem trazer problemas. Estes problemas em sua grande maioria não
caracterizam perigo de vida para o bonsai se forem logo tratados. O mais sensato é ficarmos sempre
atentos, e quando algo estranho acontecer procurar uma solução rapidamente.

 PRAGAS: Entendemos como pragas todos os insetos que são prejudiciais às plantas, tanto na
parte orgânica do bonsai como em sua estética. Quase todas as pragas podem ser eliminadas com
o uso de inseticidas para plantas ornamentais, que são facilmente encontrados em lojas de
jardinagem ou mesmo em supermercados.
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DOENÇAS

Em sua grande maioria as doenças nas plantas são ocasionadas por fungos, que são organismos
microscópicos que provocam sérias debilitações nas árvores podendo até causar sua morte. Podem
acontecer em todas as partes do bonsai: Raízes, Tronco Galhos e/ou Folhas, normalmente se fixando
em apenas uma dessas partes.

FUNGOS NAS FOLHAS: A constatação de fungo de folhas normalmente pode ser feita visualmente
através do aparecimento de manchas ou de deposito sobre as mesmas de um pó, geralmente branco.
Podemos adotar como providência inicial a retirada das folhas afetadas, a rega moderada e direcionada
na terra evitando-se molhar as folhas e o isolamento da planta.

FUNGO NO TRONCO E GALHOS: Os fungos de tronco ou galhos podem provocar rapidamente seu
apodrecimento. Sua identificação é feita pela aparência da madeira escurecida, além de feridas.
Posteriormente deve-se procurar um especialista para a identificação precisa do tipo de fungo e do
defensivo adequado.

FUNGO NAS RAIZES: Os Fungos de Raízes já são mais complicados de se identificar. Normalmente
ocasionam perda da coloração das folhas e sua posterior secagem. Devido ao fato de os fungos, na sua
grande maioria, apreciarem calor e umidade, a providência inicial é, sem dúvida, a moderação na rega e
a procura de um especialista que poderá nos indicar um fungicida especifico.

COMUNICAÇÃO ENTRE O BONSAI E O BONSAITA.

A melhor maneira de nos comunicarmos com nossas plantas é conhecendo suas necessidades e
sabendo como elas reagem aos tratamentos empregados. Procuramos aqui descrever maneiras
simples de como as plantas se comunicam conosco, através de sua aparência e reações, e o que
podemos fazer para ajudá-las.

COMO PODEMOS NOS COMUNICAR COM O BONSAI ?


Quem fala é o bonsai! (SINTOMAS) O que está acontecendo (CAUSAS) O que devo fazer... (PROVIDÊNCIAS)
Virar o bonsai pelo menos uma vez
Estou crescendo somente de um Provavelmente o sol está batendo
por semana para que ele possa
lado. somente de um lado do bonsai.
tomar sol em toda sua volta.
Algumas de minhas folhas estão As vezes os vegetais trocam Retirar as folhas velhas ou muito
secas ou amareladas. naturalmente suas folhas. amareladas.
Podar constantemente os galhos
Alguns dos meus galhos estão A árvore está dando prioridade de
fracos para que ramifiquem e se
fracos comparados com outros crescimento.
avolumem.
A poeira e a poluição estão se Lave seu bonsai com um jato de
Minhas folhas estão sujas
depositando nas folhas. água forte.
Melhorar a qualidade da rega
As pontas de minhas folhas
tomando cuidado para molhar toda a
escurecem e depois de um tempo Pouca água na rega.
terra do vaso. Aumentar a frequência
caem.
da rega. Borrifar em épocas secas.
Adube com menos frequência.
Não consigo produzir flores ou Excesso de nitrogênio na
Quando o fizer escolha adubos com
muito poucas. adubação.
pouca concetração de nitrogênio.
Colocar onde a incidência de luz
Alguns galhos estão crescendo de
Iluminação deficiente e excesso de solar se faça diretamente sobre as
forma exagerada e suas folhas
nitrogênio. folhas por um periodo de tempo
ficam claras e grandes.
maior.
As folhas ficam amareladas, Mude o locar por um mais ventilado
Excesso de calor.
dobram-se e murcham. e fresco.
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Limpar as folhas com um pano ou


Sobre minhas folhas existe um pó Acumulo de cálcio e sais, da água
algodão embebido em um pouco de
branco, parecido com sal. da rega, sobre as folhas.
óleo vegetal.
Periodicamente é necessário trocar
Minhas raizes estão saindo pelos Vaso pequeno ou passou a hora de a terra do bonsai e pedar as raizes.
buracos de drenagem. fazer a transplantação. Faça isto no período e frequência
correta.
Minhas folhas estão furadas, Retire e mate as lesmas durante a
Ataque de lesmas.
raspadas e com rastros líquidos. noite.
Destrua as folhas infectadas e não
Minhas folhas estão com manchas
molhe as folhas nas regas. Diminua
coloridas pequenas. Elas murcham Ataque de fungos.
a frequência das regas e coloque a
e morrem depois de um tempo.
planta em local bem arejado.
Minhas folhas estão dobrando e Lavar a parte aérea do bonsai com
minhas folres estão feias. Não Ataque de ácaros. água morna. Use o chuveirinho do
estou crescendo. banheiro. Aplicar inseticida.
Estou focando feio, minhas folhas
Lavar a parte aérea do bonsai com
apresentam manchas brancas e Ataque de ácaros vermelhos ou
água morna. Use o chuveirinho do
depois amarelas. Teias de aranha verdes.
banheiro. Aplicar inseticida.
entre os galhos.
Lave a parte aérea do bonsai com
água morna e detergente. Enxague
Minhas folhas estão com um líquido Este líquido é excremento de
com água morna. Aplicar inseticida.
pegajoso. insetos. Sinal de infestação.
Proteger o solo da água com
detergente.

COMBATE A PULGÕES E COCHONILHAS

Combate a uma infestação de cochonilhas requer paciência, pois é uma praga extremamente
persistente. Pois estas normalmente deixam ovos na planta que podem eclodir posteriormente. Já o
combate a Pulgões é muito mais rápido.

PRELIMINARES

 Verificação de todas as plantas que temos em casa. Verifique se o foco da infestação está em
alguma outra planta, se tiver esta deve ser tratada também.

 A PLANTA DEVE TER A MAIORIA DAS FOLHAS BEM VERDES PARA ESTE TRATAMENTO.

 Retire as folhas muito contaminadas ou muito feias, deixe sempre mais do que 50% das folhas no
bonsai.

LAVAGEM COM DETERGENTE

 Regue o bonsai e espere 20 minutos.

 Envolva com um saco plástico o vasinho e o torrão de terra para que o detergente não penetre no
substrato.

 Faça uma solução de duas colheres de sopa de detergente para cada copo de água.

 Com um pincel macio (aquele que o pelo parece cabelo) ensaboe toda parte aérea (Tronco, galhos
e folhas).

 Imediatamente depois com uma mangueira com jato forte retire todo o sabão.
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CUIDADOS POSTERIORES

 No caso de Cochonilhas, depois da lavagem deixe o bonsai secar bem e com uma ferramenta tipo
espátula fina de unha retire uma a uma as cochonilhas que restarem. Normalmente elas já estarão
mortas, mas possivelmente haverão ovos residuais. Faça isso uma vez a cada 15 dias até
exterminar a praga.

DICAS PARA O USO DE DEFENSIVOS

 A aplicação de defensivos deve ser feita no final da tarde quando a temperatura estiver amena e
sempre a sombra.

 Inspecionar constantemente o bonsai é a melhor forma de se prevenir quanto a surpresas.

 Antes de aplicar qualquer defensivo regar os bonsai e esperar até que suas folhas sequem.

RAIZ SOBRE PREDRA

 Utilizar 3 tipos de cimento, sendo um cimento tipo argamassa de uso interno, outro é um cimento
de rejunte colorido, de preferência nas cores salmão ou cereja e um cimento comum para
concreto.

 A proporção dos cimentos devem ser 2 de argamassa para 1 de cimento.

 Para o outro tipo de massa utiliza-se 2 de argamassa colorida para 1 de cimento. A quantidade de
cimento neste caso varia de acordo com a tonalidade da cor desejada.

 Depois de feitas as misturas separadas, o próximo passo é colocar água.


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 Colocar a água aos poucos, mexendo devagar até que fique uma massa homogênea, de forma que
não escorra entre os dedos e nem se esfarele. O suficiente para fazer uma bola nas mãos.

 P ara a massa escura deve ser repetido o mesmo processo que na figura anterior

 As massas devem obter mais ou menos essa textura

 Pegar um pedaço do cimento e espalmar de forma com que fique uma camada de mais ou menos 1
cm de espessura. Umedecer a superfície para que as massas possam se aderir.

 Aqui temos a massa cinza (embaixo) e a vermelha. Repita o processo para que haja varias
camadas, sempre intercalando as cores.

 Utilizar uma planta com raízes aéreas para poder encaixar melhor a pedra, uma planta que já esteja
preparada para recebê-la.
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 Desfolhar a planta para facilitar o trabalho, no caso de planta caduca.

 Depois da massa pronta, colocar camadas bem finas, umas sobre as outras, umedecendo com
pincel para aderir uma à outra, não se esquecendo de intercalar as cores.

 Tomar cuidado para que a massa não cubra as raízes, elas devem estar bem expostas.

 Utilizando um estilete ou mesmo uma faca de ponta, começaremos a dar forma à rocha. Recorte as
bordas fazendo com que a massa tome forma quadrada, deixando-a parecida com rochas
areníticas, como podemos observar nas fotos, sempre tomando cuidado para não despencar.

 Com a ponta do estilete faça pequenos sulcos na horizontal, para que se pareça com erosão
provocada pelo vento, chuva e pelo tempo.

 Acompanhando os sulcos feitos na horizontal, faça também na vertical. Esculpa fendas para dar
perfeição ao trabalho. Não se esquecer de limpar a massa que envolve as raízes para dar um
aspecto de naturalidade.
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 Depois de 2 ou 3 horas o trabalho está pronto.

 A fase final é esperar a época para envasar e aguardar o crescimento das folhas.

 O resultado final pode ser visto melhor alguns meses depois.

FABRICANDO VASOS

Normalmente para os iniciantes da arte do bonsai, a aquisição de vasos torna-se um pequeno problema
por vários fatores e um dos principais é achá-los. Em lojas especializadas às vezes o preço se torna
meio salgado, portanto com essa técnica você vai poder fazer seu próprio vaso a um preço bem baixo.
Tão logo sua arte se desenvolva você perceberá que precisará de itens melhores, mas para o começo
isto vai ser de grande valia.

 Recipiente para a mistura da massa.

 A medida usada no vaso aqui do foi uma medida de 50% de areia peneirada e 50% de cimento.
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 Para uma perfeita uniformidade, se puder usar um vidro mesmo que seja usado como esse da foto
vai ser muito bom.

 Em seguida você vai precisar de uma caixa ou algum outro recipiente para fazer um bolo de areia
lembrando que a areia não deve estar molhada apenas úmida por que senão a massa de cimento
não adere ao bolo. Vale lembrar que a areia deve estar peneirada para ser mais fácil o processo de
raspagem

 Bolo de areia úmida feito com a caixa de papelão

 Para fazer a raspagem você vai precisar de um perfil que pode ser feito de acrílico, madeira ou até
mesmo com uma chapa de aço. No meu caso peguei um acrílico e fui lixando até ficar o desejado.
Depois vá raspando e modelando a areia até atingir a forma de um vaso. Isso fará com que no final
do processo você tenha um vaso uniforme e fino.
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 Em seguida cubra aos poucos com cimento o bolo de areia úmida usando uma colher debaixo pra
cima.

 Veja por cima como ficou a massa de cimento por cima do bolo de areia úmida. O aconselhável é
deixar secar por uma hora se o sol estiver forte ou 2 horas se o clima estiver úmido. Isso facilitará
muito o processo de raspagem.

 Na sequência inicie a raspagem do cimento com o perfil. CUIDADO! Faça bem aos poucos e bem
leve porque senão a massa se quebra e precisará iniciar o processo de secagem tudo de novo.

 Uma dica importante é usar um risco no vidro ou no lugar onde colocou seu vaso pra fazer. Isso
fará com que seu vaso fique com as bordas bem retinhas e dará uma largura uniforme em todas as
paredes do vaso.

 Para fazer os pezinhos do vaso é só cobrir um pouco o fundo com a massa e esperar em torno de
trinta minutos para a secagem. No meu caso, usei um cartão telefônico usado para modelar.

 Também nesta etapa faça os furos de drenagem do vaso. Poderá usar alguma coisa redonda e do
tamanho que combine com o vaso. Para estes dois furos usei um pedaço de mangueira velha,
cortei e fui rodando aos pouquinhos para não correr o risco de quebrar o vaso.
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 Nesta foto você vê o vaso já pronto, mas não pense que é só secar. Deixe secar por dois dias ao
sol e em seguida retire a areia com cuidado de dentro do vaso, se possível com água. Depois
disso deixe secar por mais um dia.

 Logo em seguida, mergulhe o vaso na água e o deixe submerso por três dias seguidos. Isto ajuda a
fortalecer o cimento do vaso num processo chamado de vitrificação. Então não é qualquer
batidinha ou tombinho que vai quebrar o vaso.

 Espere mais um dia de secagem ao sol e lixe bem o vaso por fora e pode pintar com tinta. Não use
tinta na parte interna do vaso, pois isso dificulta a respiração do vaso, lembrando que se você
deixar o vaso sem tinta por dentro e por fora aumentará a aeração do substrato ajudando ainda
mais no crescimento de sua planta.
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ACEROLA

30 JULHO 2017
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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 5 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. A Acerola precisa sempre de lugares bem
ventilados. No verão devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente
em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 Hs e depois das 16:00Hs).
Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo
dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. Nas outras estações pode ficar a pleno sol.
 A exposição da ACEROLA ao sol favorece a floração e consequente frutificação.

 Suportam bem os ventos "quentes".


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Regar deixando a terra da ACEROLA sempre úmida. Regar com frequência todo ano.

 VERÃO - Os raios solares no horário próximo ao meio dia, no geral, são agressivos as frutíferas de
folha fina, devemos protegê-las deixando menos expostos ao sol nos horários agressivos nesta
época. Mas mesmo assim esta classificação de bonsai precisa uma a duas regas por dia quando o
calor for intenso e principalmente quando carregada de frutos.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. As frutíferas no geral tem um metabolismo onde na época da produção de
frutos este bonsai necessita muita água para manter seus frutos úmidos e nutritivos. Mas devemos
exagerar na água somente quando os frutos estão se formando ou completamente formados, pois
para a produção das flores que consequentemente se tornarão frutos, é melhor que o solo esteja
mais seco. Como regra geral regue o bonsai frutífero com parcimônia até que os frutos surjam na
árvore, a partir daí regue-o exageradamente até que os mesmos caiam naturalmente.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20 °C.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.

ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 Adube a ACEROLA na primavera e final do outono, não adubar em épocas de floração. A Acerola é
sensível ao excesso de adubo, principalmente em épocas não adequadas. Os adubos mais
indicados são os orgânicos ricos em Fósforo.
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AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍODOS PERÍODOS
Janeiro – QG Julho – Não adubar
TM –Torta de Mamona Fevereiro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso Março – Não adubar Setembro – QG+TM
G – Esterco Curtido G Abril – G Outubro – FO
QG – Adubo Químico Maio – Não adubar Novembro – G
Junho – TM Dezembro – Não adubar

TRASNPLANTE:

 A ACEROLA gosta de terra calcária, entretanto devemos evitar solos secos e não podemos
exagerar em matéria orgânica, pois esta acumula muita água. A mistura aconselhada é de 60% de
areia peneirada e 40% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 50 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da ACEROLA a cada ano ou no máximo a cada dois anos,
normalmente no principio da primavera depois da floração, mas nunca lavar as raízes.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos mais fundos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
PODA:

 Na ACEROLA a manutenção na limpeza das folhas, frutos e flores ressecadas é muito importante.
O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com
galhos maiores já existentes devem também ser eliminados.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no inicio da primavera.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Retire todas as flores, frutos, folhas e galhos que estiverem
secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 PRIMAVERA - Fazer a poda nas primeiras brotações primaveris e continuar durante toda a
primavera. Retire constantemente todas as Flores e frutos que secarem! Esta é a melhor época
para poda de galhos mais grossos (Poda Estrutural) nesta espécie.
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ARAMAGEM:

 Quando se propuser aramar a ACEROLA, devemos deixá-la sem água no dia anterior. Isso endurecerá
sua madeira tornando-a mais resistente.

 Aramar desde a primavera até o outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Limpeza Estrutural
Aramagem Fim Não Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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ARAUCÁRIA

10 MARÇO - 30 MARÇO 2017


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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 8 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. As ARAUCÁRIAS precisam de sol durante
todo o período do dia. Deve-se dar atenção especial ao no inverno, pois elas estão acostumadas a
invernos rigorosos. Por isso, deveremos deixá-lo ao tempo no mais intenso frio.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Na primavera e outono somente regar a ARAUCÁRIA quando a superfície da terra estiver seca. No
Verão regue todos os dias. Reduzir a rega quando começar a chegar às estações de frio. No
inverno o consumo de água é moderado, tome cuidado para não exagerar, umidade constante no
tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte
do bonsai se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável regar
com moderação e usar uma mistura de solo arenosa.

 VERÃO - Regue as coníferas no verão diariamente.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
coníferas não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta
classificação de bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias em que a
temperatura estiver alta como no verão, regue todos os dias.

 INVERNO - No inverno as coníferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos. Esta
classe de plantas precisa do inverno com frio para completar seu ciclo metabólico anual. Regue o
bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca. Em
regiões muito quentes regue com mais intensidade em dias de calor.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Em regiões muito quentes regue todos os dias. As coníferas como esta espécie
não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta classificação de
bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em períodos muito quentes
podem-se regar, sem medo, todos os dias.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20 °C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.
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 Os adubos mais indicados para as ARAUCÁRIAS são os orgânicos de decomposição lenta. Estes
deverão ser aplicados na primavera e o outono, sempre quando o bonsai estiver saudável.

 A adubação deve ser feita em média a quatro vezes por ano, entretanto é preciso tomar cuidado
para o fertilizante não entrar em contato direto com o caule da árvore, mas sim nas periferias do
vaso.

 Se as agulhas amarelarem e começarem a cair, pode ser sintoma de água em excesso, calor
demais ou, ainda, falta de luminosidade. As agulhas também se tornam amareladas se a Araucária
não receber adubação suficiente.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – Não adubar Setem bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – FO
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – TM
Junho – G Dezem bro – G

TRANSPLANTE:

 A mistura aconselhada é de 80% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 20% de terra.

 Na troca de terra podar de 30% á 50 % das raízes, eliminando as mais velhas e grossas.

 Deve-se providenciar a troca da terra das ARAUCÁRIAS a cada cinco anos, no Inverno.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 A cada ano, sempre no início da primavera, substitua apenas a parte superficial da camada de solo
por uma mistura nova.

 INVERNO - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
cinco anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 12 graus Centigrados. Está será a melhor
hora para transplantar seu bonsai.
PODA:

 A poda das ARAUCÁRIAS é extremamente técnica. O inexperiente deve saber que


as ARAUCÁRIAS devem ser religiosamente podadas todos os anos em épocas adequadas, desde jovens,
para que se tenha uma estrutura de galhos bem ramificados, folhagem mais densa e agulhas com menor
comprimento. É praticamente impossível a recuperação de podas atrasadas das ARAUCÁRIAS.

 A brotação das velas ou gemas (onde brotarão as agulhas) acontece no geral no início da
primavera e se distinguem em brotações de uma ou em grupos de duas ou três velas. A poda
correta dessas velas é o que vai proporcionar um bonsai mais ramificado e com a folhagem mais
densa. Essa poda deve seguir alguns critérios que dependerá da espécie de ARAUCÁRIA:

 ARAUCÁRIAS DE BROTAÇÃO DE UMA VELA: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela desenvolvida
antes da brotação das agulhas. O resultado será agulhas mais curtas e pontiagudas

 ARAUCÁRIA DE BROTAÇÃO DE DUAS VELAS: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela maior e
uma semana depois cortar 2/3 da vela menor. O resultado será que as velas vão se igualar no
tamanho e suas agulhas ficarão menores e mais equilibradas.
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 ARAUCÁRIA DE BROTAÇÃO DE TRÊS VELAS: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela menor.
Após uma semana cortar 2/3 da vela de tamanho mediano. Após mais uma semana cortar 2/3 da
vela maior. O resultado será que as velas vão se igualar no tamanho e suas agulhas ficarão
menores e regulares.

 A poda das agulhas das ARAUCÁRIAS acontece principalmente no outono onde devemos corrigir
a silhueta da árvore retirando o excesso de agulhas. A poda das agulhas velhas favorece a
brotação de novas com coloração mais viva, além disso, as novas realizam a fotossíntese com
mais eficiência. Já no inverno algumas agulhas das ARAUCÁRIAS tem a tendência a se
queimarem, retire-as, pois estas atrapalham a ventilação e a insolação das folhas saudáveis. Tome
cuidado para não remover todas as agulhas de um galho, evitando a morte da planta.

 As podas de galhos mais grossos ou estruturais devem ser feitas somente no inverno, corte bem
rente ao tronco com um alicate bem afiado.

 VERÃO - Normalmente este tipo de poda se faz uma única vez em meados do verão, mas pode ser
feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. A poda das folhas
(agulhas) deve ser feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado
agulha (ou par de agulhas) com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Com a
poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos
desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da copa). Retiraremos também
galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do tronco); Galhos Radiais
(Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais (Galhos situados na parte
inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para baixo) ou Galhos que
cruzam o tronco. Para todas as coníferas como esta, devemos dar importância especial à
ventilação das folhas. Retire com frequência as agulhas secas e mantenha o interior da copa limpo.

 OUTONO - Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (agulhas) deve ser feita
segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado agulha (ou par de agulhas)
com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Para todas as coníferas como esta,
devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com frequência as agulhas secas
e mantenha o interior da copa limpo.

 INVERNO - Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (agulhas) deve ser feita
segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado agulha (ou par de agulhas)
com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Para todas as coníferas como esta,
devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com frequência as folhas secas e
mantenha o interior da copa limpo e sem brotos.

 PRIMAVERA - Não devemos podar os pinheiros nesta época. Deixe as agulhas novas se
desenvolverem para a poda principal das agulhas que acontecerá no Verão. Para todas as
coníferas como esta, devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com
frequência as agulhas secas.
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ARAMAGEM:

 A ARAUCÁRIA pode ser aramada no Outono e retire-os em meados da Primavera.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Moderada
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Gemas
Aramagem Não Início Meio Fim
Transplante Não Não Sim Não
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AZALÉA

12 DE AGOSTO
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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 4 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. A AZÁLEA precisa sempre de lugares bem
ventilados, devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente em suas
folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00Hs e depois das 16:00Hs). Isso pode
ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa
próxima a uma janela em local arejado.

 A exposição da AZÁLEA ao sol favorece a floração, mas atenção, logo após o surgimento dos
primeiros botões de flor, poupe-a do sol mais forte, suas flores assim durarão mais.

 Suportam bem os ventos "quentes".


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Regar deixando a terra da AZÁLEA sempre úmida. Regar com frequência todo o ano.

 VERÃO - Esta classificação de bonsai precisa de no mínimo uma rega por dia e em dias de calor
extremo regue mais vezes. A borrifação com água deve ser constante nas épocas de muito calor.
Isso é importante para que as folhas se mantenham hidratadas.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. Mas
isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões continentais e variações muito
grandes de temperatura e umidade do ar. As Floríferas normalmente gostam de muita umidade na
terra, mas isso vale para os dias de calor. Se o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida,
regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - No inverno as frutíferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos.
Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca,
mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega. Em regiões muito quentes continue
regando todos os dias. O Solo do bonsai seca mais no calor do que no frio, mais quando está
exposto ao sol do que quando fica a maior parte do tempo a sombra, seca mais quando a umidade
do ar está baixa, seca mais quando está em ambientes abertos e/ou altos onde o vento é
constante, seca mais em vasos pequenos do que em vasos maiores, etc. Por isso use o bom senso
para regar.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Mas isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões
continentais e variações muito grandes de temperatura e umidade do ar dependendo da região. Em
regiões muito quentes regue todos os dias. As Floríferas devem ser regadas com parcimônia na
época de floração, antes na formação dos brotos de flor e durante o surgimento das flores.
Obviamente podemos controlar a unidade com a frequência de rega, deixando a superfície do solo
secar para que reguemos novamente. Mas isso só deve ser feito por pessoas com alguma
experiência no cultivo do bonsai. Na dúvida, regue-o todos os dias. Com a planta sem flor regue-o
normalmente. Nunca devemos borrifar água sobre as flores.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
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ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 Adubar a AZÁLEA na primavera e outono, não adubar em épocas de floração. A AZÁLEA é sensível
ao excesso de adubo, principalmente em épocas não adequadas. Os adubos mais indicados são
os orgânicos RICOS EM FÓSFORO (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na
terra. Como sugestão para adubos químicos escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio –
Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é
necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro},
Cl, Cu, Co, Fe....). Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM - Torta de M amona Feverei ro – Não adubar Agost o – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – FO Set em bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – G Out ubro – TM
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – G
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 A Azálea não gosta de terra calcária, bem como não podemos exagerar em matéria orgânica, pois
esta acumula muita água. A mistura aconselhada é de 40% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e
60% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 35 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da AZÁLEA a cada ANO ou no máximo a cada DOIS anos,
normalmente no principio da primavera depois da floração.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
PODA:

 Na AZÁLEA a manutenção na limpeza das folhas e flores ressecadas é muito importante. O corte dos
brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos maiores já
existentes devem também ser eliminados. A poda de manutenção da AZÁLEA pode ser feita facilmente
com uma tesoura afiada.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no inicio da primavera.


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 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Com a poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos
defeituosos ou os ramos desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da
copa). Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do
tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais
(Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para
baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, folhas e galhos que estiverem secos
no bonsai.

 OUTONO - OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento


foliar. Além disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai
deixando-o sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com
regularidade e não deixe seu bonsai perder a forma. A poda de Galhos de maneira regular é a única
forma de deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de folhas.
Retire todas as folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 A poda é uma operação necessária no cultivo dos bonsais. Com a poda podemos controlar o
volume de folhas e galhos equiparando-o ao volume de raiz. Este equilíbrio entre o volume de
folhas e volume de raiz mantém o bonsai sadio. Outra função obvia da poda é a de manter o bonsai
esteticamente agradável. Normalmente desejamos para os bonsais um formato de “mini árvore” e
quanto mais próximo disto melhor será a qualidade de nossa arte. Fazer a poda em média a cada
15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta proposta para o bonsai.
ARAMAGEM:

 Quando se propuser aramar a AZÁLEA, devemos deixá-la sem água no dia anterior. Isso
endurecerá sua madeira tornando-a mais resistente.

 Aramar desde a primavera até o outono.

 SEMPRE eliminar as flores que ficam murchas e folhas secas. Se os arames estiverem penetrando
na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Moderada
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Limpeza Estrutural
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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BUXINHO

04 ABRIL - 30 JULHO 2017


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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 2 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. O BUXINHO precisa sempre de lugares
bem ventilados. No verão devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares
diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 Hs e depois
das 16:00Hs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores
ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. Nas outras estações pode ficar a pleno
sol.

 Não suportam bem ventos.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 O BUXINHO gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar
para regar novamente. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó
Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados. Para evitar problemas com
muita umidade é aconselhável molhar a terra do buxinho somente quando esta já estiver com a
superfície bem seca.

 VERÃO - Este tipo de bonsai normalmente vive em ambientes como uma sacada ou peitoril ou
mesmo na área interna perto de uma janela. Estes ambientes no geral são mais protegidos de
ventos e extremos de temperatura e consequentemente a água do vaso do bonsai evaporará
menos. Se seu bonsai está nessa condição uma rega diária será o suficiente no Verão e a
borrifação das folhas só será necessária em dias com baixa umidade do ar. Caso o bonsai esteja
mais exposto ao tempo, devemos exagerar na frequência de rega nesta época, chegando a regar
até três vezes ao dia em dias de calor intenso. Borrife com frequência as folhas

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. As frutíferas no geral tem um metabolismo onde na época da produção de
frutos este bonsai necessita muita água para manter seus frutos úmidos e nutritivos. Mas devemos
exagerar na água somente quando os frutos estão se formando ou completamente formados, pois
para a produção das flores que consequentemente se tornarão frutos, é melhor que o solo esteja
mais seco. Como regra geral regue o bonsai frutífero com parcimônia até que os frutos surjam na
árvore, a partir daí regue-o exageradamente até que os mesmos caiam naturalmente.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
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ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 O BUXINHO pode ser adubado com adubos orgânicos de decomposição lenta e químicos
RICOS EM NITROGÊNIO (N), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra.
Como sugestão de adubos químicos, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio –
Fósforo – Potássio) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez
por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S
{Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). As Melhores épocas para a adubação do BUXINHO vão
desde o Início da Primavera ao fim do Outono. No inverno adubar com mais moderação. Nunca
adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – TM
TM –Torta de M amona Feverei ro – Não adubar Agost o – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – G Set em bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Out ubro – FO
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – TM
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 O BUXINHO gosta de terra calcária, entretanto devemos evitar solos secos e não podemos
exagerar em matéria orgânica, pois esta acumula muita água. O BUXINHO gosta de terra com boa
drenagem, a mistura aconselhada é de 50% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 50 % de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 50 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra do BUXINHO a cada dois anos, normalmente no principio da
primavera.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
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PODA:

 A poda de manutenção do BUXINHO pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os
galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja sua melhor forma é a forma da
copa triangular. Outra maneira de basear sua poda é podar os galhos (finos).

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. A poda de Galhos de maneira regular é a única forma de
deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de folhas. Retire todas
as folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 A poda é uma operação necessária no cultivo dos bonsais. Com a poda podemos controlar o
volume de folhas e galhos equiparando-o ao volume de raiz. Este equilíbrio entre o volume de
folhas e volume de raiz mantém o bonsai sadio. Outra função obvia da poda é a de manter o bonsai
esteticamente agradável. Normalmente desejamos para os bonsais um formato de “mini árvore” e
quanto mais próximo disto melhor será a qualidade de nossa arte. Fazer a poda em média a cada
15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta proposta para o bonsai.

ARAMAGEM:

 O BUXINHO pode ser aramado em qualquer época do ano, preferivelmente na primavera.

 Aramar desde a primavera até o verão.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Não Estrutural Ramos
Aramagem Fim Não Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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CALIANDRA

27 DE ABRIL 2017
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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 4 horas.


 Qual quer b onsai d eve rece ber sol di ret am ent e em s uas f ol has. A CALIANDRA é um a
pl ant a sensí vel ao f ri o, norm al m ent e se u c resci m ent o é l ent o em t em perat ur as
bai xas. Quando a t em perat ura est i ver abai xo d e 10°C, devem os prot egê -l a
col ocando -a em l ocai s onde o vent o f ri o não a at i nj a. Na pri m avera, quando a
t em perat ura norm al m ent e j á ul t r apass a est a f ai xa, d evem os col o cá -l a em l ocal o nde
a m esm a po ssa rec eber r ai os sol are s di r et am ent e e m suas f ol ha s em p erí odo s on de
o sol não est ej a m ui t o f ort e (ant es das 10: 00Hs e depoi s das 16: 00Hs). I sso pod e
ser con segui do col oc ando -a em um a sacada com c obert ur a, sob out ras á rvo res ou
m esm o dent ro de casa pró xi m a a um a j anel a em l ocal arej ado.

 A exposição da CALIANDRA ao sol favorece a floração.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Da primavera ao outono o crescimento da CALIANDRA é intenso e isso faz com que o consumo de
água neste período seja abundante, já no inverno o consumo é moderado. A CALIANDRA não
gosta de solos muito encharcados. Nas épocas em que a CALIANDRA estiver protegida em
ambientes internos, devemos redobrar os cuidados evitando regar enquanto sua terra permanecer
úmida.

 VERÃO - Os raios solares no horário próximo ao meio dia, no geral, são agressivos as floríferas de
folhas fina, devemos protegê-las deixando menos expostos ao sol nos horários agressivos nesta
época. Mas mesmo assim esta classificação de bonsai precisa de no mínimo uma rega por dia e
em dias de calor extremo regue mais vezes. A borrifação com água deve ser constante nas épocas
de muito calor. Isso é importante para que as folhas se mantenham hidratadas.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. Mas
isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões continentais e variações muito
grandes de temperatura e umidade do ar. As Floríferas normalmente gostam de muita umidade na
terra, mas isso vale para os dias de calor. Se o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida,
regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - No inverno as floríferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos.
Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca,
mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega. Em regiões muito quentes continue
regando todos os dias. O Solo do bonsai seca mais no calor do que no frio, mais quando está
exposto ao sol do que quando fica a maior parte do tempo a sombra, seca mais quando a umidade
do ar está baixa, seca mais quando está em ambientes abertos e/ou altos onde o vento é
constante, seca mais em vasos pequenos do que em vasos maiores, etc. Por isso use o bom senso
para regar.
P á g i n a | 60

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Mas isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões
continentais e variações muito grandes de temperatura e umidade do ar dependendo da região. Em
regiões muito quentes regue todos os dias. As Floríferas devem ser regadas com parcimônia na
época de floração, antes na formação dos brotos de flor e durante o surgimento das flores.
Obviamente podemos controlar a unidade com a frequência de rega, deixando a superfície do solo
secar para que reguemos novamente. Mas isso só deve ser feito por pessoas com alguma
experiência no cultivo do bonsai. Na dúvida, regue-o todos os dias. Com a planta sem flor regue-o
normalmente. Nunca devemos borrifar água sobre as flores.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSOS E ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias)
 Caso não haja indicação para dosagem referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 Adubar a CALIANDRA na primavera e outono. A CALIANDRA é sensível ao excesso de adubo,


principalmente em épocas não adequadas. Os adubos mais indicados são os orgânicos RICOS EM
FÓSFORO (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão para
adubos químicos escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na
ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com
micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....).

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍODOS PERÍODOS
Janeiro – QG Julho – Não adubar
TM - Torta de Mamona Fevereiro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso Março – FO Setembro – QG + FO
G – Esterco Curtido G Abril – TM Outubro – Não adubar
QG – Adubo Químico Maio – G Novembro – Não adubar
Junho – Não adubar Dezembro – Não adubar
TRANSPLANTE:

 A CALIANDRA não gosta de terra calcária, bem como não podemos exagerar em matéria orgânica,
pois esta acumula muita água. A mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5
mm) e 40% de TERRA.

 Na troca de terra podar no máximo 35 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da CALIANDRA a cada dois anos, normalmente no principio
da primavera.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
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PODA:

 A poda de manutenção da CALIANDRA pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os
galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa
triangular.
 É muito importante a manutenção na limpeza das folhas e flores ressecadas. O corte dos brotos
novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos maiores já
existentes devem também ser eliminados.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Com a poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos
defeituosos ou os ramos desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da
copa). Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do
tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais
(Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para
baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, folhas e galhos que estiverem secos
no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Normalmente os bonsai tem a tendência de crescer com
maior velocidade em sua parte superior, deixando os galhos inferiores desfavorecidos da luz solar
o que pode provocar desidratação e morte destes galhos. A poda de Galhos de maneira regular é a
única forma de deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de
folhas. Retire todas as flores, folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas e Flores secas!

 PRIMAVERA - Fazer a poda nas primeiras brotações primaveris e continuar durante toda a
primavera. Retire constantemente todas as Flores secas de seu bonsai! Esta é a melhor época para
poda de galhos mais grossos (Poda Estrutural) nesta espécie.
ARAMAGEN:

 A CALIANDRA é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for
preciso aramar tomar cuidado, pois seus galhos são quebradiços.

 Aramar do inicio do verão até meados do outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Abundante
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Limpeza Estrutural
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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ÉRICA

10 DE MARÇO – 21 DE SETEMBRO 2017


P á g i n a | 63

INSOLAÇÃO:

 Elas gostam de sol, mas pode ser deixada a meia-sombra com muita luz indireta ou com luz direta do sol.
 A ÉRICA não suporta temperaturas baixas, sendo assim devemos proteger de ventos fortes, frios e
geados durante o inverno.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 As regas devem manter o substrato levemente úmido. Elas não gostam que o substrato fique muito
seco entre uma rega e outra.

 VERÃO - Esta classificação de bonsai precisa de no mínimo uma rega por dia e em dias de calor
extremo regue mais vezes. A borrifação com água deve ser constante nas épocas de muito calor.
Isso é importante para que as folhas se mantenham hidratadas.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. Mas
isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões continentais e variações muito
grandes de temperatura e umidade do ar. As Floríferas normalmente gostam de muita umidade na
terra, mas isso vale para os dias de calor. Se o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida,
regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - No inverno as frutíferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos.
Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca,
mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega. Em regiões muito quentes continue
regando todos os dias. O Solo do bonsai seca mais no calor do que no frio, mais quando está
exposto ao sol do que quando fica a maior parte do tempo a sombra, seca mais quando a umidade
do ar está baixa, seca mais quando está em ambientes abertos e/ou altos onde o vento é
constante, seca mais em vasos pequenos do que em vasos maiores, etc. Por isso use o bom senso
para regar.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Mas isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões
continentais e variações muito grandes de temperatura e umidade do ar dependendo da região. Em
regiões muito quentes regue todos os dias. As Floríferas devem ser regadas com parcimônia na
época de floração, antes na formação dos brotos de flor e durante o surgimento das flores.
Obviamente podemos controlar a unidade com a frequência de rega, deixando a superfície do solo
secar para que reguemos novamente. Mas isso só deve ser feito por pessoas com alguma
experiência no cultivo do bonsai. Na dúvida, regue-o todos os dias. Com a planta sem flor regue-o
normalmente. Nunca devemos borrifar água sobre as flores.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
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ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 Sendo planta de crescimento agressivo e que exige bastante do substrato a ÉRICA é uma planta
que deve ser adubada com regularidade. Podemos optar por adubação orgânica com húmus de
minhoca (Sugestão: uma colher de cafezinho para cada 100 ml de substrato no vaso, aplicada na
superfície a cada 3 meses), ou misturas como farinha de carne e farinha de ossos, torta de
mamona, etc. Adubos orgânicos em pequenas bolinhas são bem vindos. No caso de adubação
química deveremos evitar adubos com muito Nitrogênio, pois podem acarretar crescimentos
rápidos e indesejados. Pulverizações de adubos foliares sem Nitrogênio aumentam as floradas e a
intensidade de suas cores.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Feverei ro – Não adubar Agost o – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – FO Set em bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – G Out ubro – TM
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – G
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 A mistura aconselhada é de 40% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 60% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 35 % das raízes.

 Como se trata de uma planta que esgota o substrato rapidamente o transplante deve ser anual
para plantas mais jovens e a cada dois anos para as consolidadas.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
PODA:

 Atenção a um fator, a ÉRICA não podem ser podada, estas plantas não resistem à poda e podem morrer
por causa disto.
 É um dos pontos negativos da espécie. Deve ser feita aos poucos, pois ela raramente sobrevive a podas
drásticas. Um dos truques mais usados é o de deixar pelo menos duas folhas em cada ramo podado,
assegurando assim a circulação da seiva. As podas mais importantes devem preferencialmente ser feitas
durante a primavera. Em caso de absoluta necessidade poderemos fazer em épocas mais quentes, mas
devemos fazê-la em dias nublados ou chuvosos sempre cuidando para que a planta tenha uma boa
umidade no período de recuperação. A poda de raízes deve também ser criteriosa. Excessos podem por a
perder boa parte dos ramos da planta. A melhor maneira é fazer aos poucos, deixando pelo menos
metade das raízes mais finas e brancas na parte podada.
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 As Podas mais drásticas devem ser feitas no inicio da primavera.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Com a poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos
defeituosos ou os ramos desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da
copa). Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do
tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais
(Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para
baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, folhas e galhos que estiverem secos
no bonsai.

 OUTONO - OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento


foliar. Além disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai
deixando-o sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com
regularidade e não deixe seu bonsai perder a forma. A poda de Galhos de maneira regular é a única
forma de deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de folhas.
Retire todas as folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 A poda é uma operação necessária no cultivo dos bonsais. Com a poda podemos controlar o
volume de folhas e galhos equiparando-o ao volume de raiz. Este equilíbrio entre o volume de
folhas e volume de raiz mantém o bonsai sadio. Outra função obvia da poda é a de manter o bonsai
esteticamente agradável. Normalmente desejamos para os bonsais um formato de “mini árvore” e
quanto mais próximo disto melhor será a qualidade de nossa arte. Fazer a poda em média a cada
15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta proposta para o bonsai.
ARAMAGEM:

 Aramar preferivelmente na primavera.

 SEMPRE eliminar as flores que ficam murchas e folhas secas. Se os arames estiverem penetrando
na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Moderada
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Limpeza Estrutural
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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FICUS

10 MARÇO 2017
P á g i n a | 67

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 2 horas.

 O FÍCUS pode ser colocado em ambientes internos onde possuam muita claridade. Mas se
possível periodicamente deve passar temporadas no verão em locais onde o sol possa incidir
sobre suas folhas, isso pode ser conseguido colocando-o em uma sacada com cobertura, sob
outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. Quando a
temperatura estiver abaixo de 10°C, devemos protegê-la colocando-o em locais onde o vento frio
não a atinja.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 O FÍCUS gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar para
regar novamente, principalmente em épocas mais amenas. Umidade constante no tronco e raízes
favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem
tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra
do Fícus somente quando esta já estiver com a superfície bem seca.

 VERÃO - Este tipo de bonsai normalmente vive em ambientes como uma sacada ou peitoril ou
mesmo na área interna perto de uma janela. Estes ambientes no geral são mais protegidos de
ventos e extremos de temperatura e consequentemente a água do vaso do bonsai evaporará
menos. Se seu bonsai está nessa condição uma rega diária será o suficiente no Verão e a
borrifação das folhas só será necessária em dias com baixa umidade do ar. Caso o bonsai esteja
mais exposto ao tempo, devemos exagerar na frequência de rega nesta época, chegando a regar
até três vezes ao dia em dias de calor intenso. Borrife com frequência as folhas.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Este tipo de bonsai normalmente vive em ambientes como uma sacada ou peitoril ou
mesmo na área interna perto de uma janela. Estes ambientes no geral são mais protegidos de
ventos e extremos de temperatura e consequentemente a água do vaso do bonsai evaporará
menos. Se seu bonsai está nessa condição uma rega diária será o suficiente na primavera e a
borrifação das folhas só será necessária em dias com baixa umidade do ar. Caso o bonsai esteja
mais exposto ao tempo, devemos exagerar na frequência de rega nesta época, chegando a regar
até duas vezes ao dia em dias de calor intenso.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15oC)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
P á g i n a | 68

ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 A Melhor época para a adubação do FÍCUS vai desde o Início da Primavera ao fim do Outono. No
inverno adubar com mais moderação.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍODOS PERÍODOS
Janeiro – QG Julho – TM
TM - Torta de M amona Fevereiro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso Março – G Setembro – QG + TM
G – Esterco Curtido Abril – TM Outubro – TM
QG – Adubo Químico Maio – Não adubar Novembro – FO
Junho – Não adubar Dezembro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 O FÍCUS suporta bem a terra calcária, entretanto devemos evitar solos secos, bem como não
podemos exagerar em matéria orgânica, pois esta já acumula muita água. O FÍCUS gosta de terra
com boa drenagem, a mistura aconselhada é de 50% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 50% de
terra.

 Na troca de terra podar no máximo 50% das raízes e jamais lavar as raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra do FÍCUS anualmente ou no máximo a cada dois anos,
normalmente no principio da primavera.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos mediamente profundos.

 PRIMAVERA – É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus.
PODA:

 A poda do FÍCUS pode ser feita cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou
da copa.

 É normal o sangramento de látex quando se faz cortes. Isto de maneira nenhuma é prejudicial para
a árvore, mas é conveniente que regemos abundantemente logo após as podas para não desidratá-
lo em demasia.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.
P á g i n a | 69

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Retire todas as flores, frutos, folhas e galhos que estiverem
secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 PRIMAVERA - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai.
ARAMAGEM:

 O FÍCUS pode ser aramado em qualquer época do ano, preferivelmente na primavera.

 Aramar entre a primavera e o outono, com a permanência de uma a dois meses.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Ramos
Aramagem Sim Sim Não Sim
Transplante Não Não Não Sim
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JABUTICABA

10 FEVEREIRO 2017
P á g i n a | 71

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima e 4 horas.


 A JABUTICABEIRA é uma planta sensível ao frio, quando a temperatura estiver abaixo de 10°C, devemos
protegê-la colocando-a em locais onde o vento frio não a atinja. Quando a temperatura normalmente já
ultrapassa esta faixa, devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente
em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00Hs e depois das 16:00Hs).

 A exposição da JABUTICABEIRA ao sol é indispensável para sua floração e a frutificação.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Da primavera ao outono o crescimento da JABUTICABEIRA é muito intenso e isso faz com que o
consumo de água neste período seja abundante. No inverno o consumo é moderado. A
JABUTICABEIRA gosta de solos encharcados, mas somente no verão. Umidade constante no
tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar sua
morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade, fora do verão, é
aconselhável molhar a terra da JABUTICABEIRA somente quando esta já estiver com a superfície
seca.

 VERÃO - Esta classificação de bonsai precisa uma a duas regas por dia quando o calor for intenso
e principalmente quando carregada de frutos.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. As frutíferas no geral tem um metabolismo onde na época da produção de
frutos este bonsai necessita muita água para manter seus frutos úmidos e nutritivos. Mas devemos
exagerar na água somente quando os frutos estão se formando ou completamente formados, pois
para a produção das flores que consequentemente se tornarão frutos, é melhor que o solo esteja
mais seco. Na dúvida, regue-o todos os dias. Como regra geral regue o bonsai frutífero com
parcimônia até que os frutos surjam na árvore, a partir daí regue-o exageradamente até que os
mesmos caiam naturalmente.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20 °C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
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ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 A JABITECABEIRA pode ser adubada em períodos de crescimento (quando esta brotando


bastante) tolera e exige algum tipo de adubo. Os adubos mais indicados são os orgânicos RICOS
EM FÓSFORO (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão,
escolha traços de proporção de N-P-K ( Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 04-14-08.
Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca
{Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). A JABUTICABEIRA não deve ser
adubada antes de um mês de seu transplante. As melhores épocas para a adubação
da JABUTICABEIRA é a primavera. Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG + FO Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro -Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – Não adubar Setem bro – QG
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – FO
QG – Adubo Químico M ai o – G Novem bro – G
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 A JABUTICABEIRA necessita um solo com boa drenagem. A mistura aconselhada é de 40% de


areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 60% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 50 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da JABUTICABEIRA anualmente ou a cada dois anos,


normalmente no inicio da primavera quando inicia sua brotação intensa.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 PRIMAVERA – É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
PODA:

 A poda da JABUTICABEIRA pode ser feita cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do
tronco ou da copa. O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em
competição com galhos maiores já existentes devem também ser eliminados. Podar várias vezes ao ano
para manter a forma original, exceto no Inverno.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.


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 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Alem
disso algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Retire todas as flores, frutos, folhas e galhos que estiverem
secos no bonsai.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. As frutíferas no geral tem um metabolismo onde na época da produção de
frutos este bonsai necessita muita água para manter seus frutos úmidos e nutritivos. Mas devemos
exagerar na água somente quando os frutos estão se formando ou completamente formados, pois
para a produção das flores que consequentemente se tornarão frutos, é melhor que o solo esteja
mais seco. Na dúvida, regue-o todos os dias. Como regra geral regue o bonsai frutífero com
parcimônia até que os frutos surjam na árvore, a partir daí regue-o exageradamente até que os
mesmos caiam naturalmente.
ARAMAGEM:

 A JABUTICABEIRA é uma árvore de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for
preciso aramar tomar cuidado, pois seus galhos são quebradiços. Deve-se aramar
a JABUTICABEIRA na primavera.

 Os arames podem permanecer na árvore por até seis meses, mas nunca deixe que eles façam
marcas na casca.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Ramos
Aramagem Fim Não Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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JUNIPERUS

10 DE ABRIL – 28 DE JULHO – 12 DE AGOSTO 2017


P á g i n a | 75

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 6 horas.


 Escolher lugares frescos que possibilitem que o JUNIPERUS tome muito sol diretamente em suas
agulhas. Poupá-lo do sol forte do verão, pois poderá queimar muitas folhas. No verão necessita de um
local com cerca de 4 horas de insolação direta, devemos colocá-lo em local onde o mesmo possa receber
raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das
10:00Hs e depois das 16:00Hs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura ou
sob outras árvores. Já em outras estações o JUNIPERUS pode ser colocado a pleno sol desde que seu
solo esteja sempre úmido.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Na primavera e outono somente regar o JUNIPERUS quando a superfície da terra estiver seca. No
Verão regue todos os dias. Reduzir a rega quando começar a chegar às estações de frio. No
inverno o consumo de água é moderado, tome cuidado para não exagerar, umidade constante no
tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte
do bonsai se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável regar
com moderação e usar uma mistura de solo arenosa.

 VERÃO - Regue as coníferas no verão diariamente.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
coníferas não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta
classificação de bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias em que a
temperatura estiver alta como no verão, regue todos os dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca. Em regiões muito quentes regue com mais intensidade em dias de calor

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Em regiões muito quentes regue todos os dias. As coníferas como esta espécie
não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta classificação de
bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em períodos muito quentes
podem-se regar, sem medo, todos os dias.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.
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 Os adubos mais indicados para o JUNIPERUS é o orgânico de decomposição lenta. Este deverá
ser aplicado na primavera e o outono, sempre quando o bonsai esta saudável. Os adubos mais
indicados são os RICOS EM NITROGÊNIO. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (
Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo
uma vez por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S
{Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – FO Setem bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – TM
QG – Adubo Químico M ai o – TM Novem bro – TM
Junho – G Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 A mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 40% de terra.

 Na troca de terra podar de um terço a metade das raízes, eliminando as mais velhas e grossas.

 Deve-se providenciar a troca da terra do JUNIPERUS a cada três anos, no final do Inverno.

 Normalmente se adaptam a qualquer tipo de vaso, sendo eles rasos ou fundos.

 INVERNO - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
três anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 12 graus centigrados.
PODA:

 O JUNIPERUS tem um tipo de folha chamada "agulha - escama". Essas normalmente são facilmente
podadas puxando com os dedos. Este tipo de poda pode ser feita durante todo ano, mas as melhores
épocas para podas mais radicais vai da primavera ao verão. Devemos corrigir a silhueta da árvore
retirando o excesso. A poda das agulhas-escamas favorece a brotação de novas com coloração mais viva,
além disso, as agulhas novas realizam a fotossíntese com mais eficiência. No inverno algumas agulhas-
escamas "internas" do JUNIPERUS tem a tendência a se queimarem, retire-as, pois estas atrapalham a
ventilação e a insolação das folhas saudáveis. Podas de galhos mais grossos devem ser feitas no final do
inverno.
 VERÃO - Normalmente este tipo de poda se faz uma única vez em meados do verão, mas pode ser
feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. A poda das folhas
(escamas) deve ser feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os
dedos da outra mão. Retire com frequência as folhas secas e mantenha o interior da copa limpo e
sem brotos

 OUTONO – Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (escamas) deve ser
feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os dedos da outra
mão.
P á g i n a | 77

 INVERNO – Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (escamas) deve ser
feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os dedos da outra
mão.

 PRIMAVERA - Chamamos de pinçagem ao corte da ponta das novas brotações. Este tipo de corte é
feito com a ponta dos dedos, beliscando e arrancando os brotos novos. A pinçagem é feita para
conseguirmos aumentar a densidade das folhagens e diminuir o tamanho das folhas presentes no
bonsai que formarão a copa. Normalmente este tipo de poda se faz intensamente em meados do
verão, mas pode ser feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. Para
todas as coníferas como esta, devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire
com frequência as folhas e galhos secos e mantenha o interior da copa limpo e sem brotos.
ARAMAGEM:

 O JUNIPERUS é uma planta de fácil modelação. Seus galhos são muito flexíveis permitindo
modelagens radicais.

 Arame no período de calor, aramar no inicio da Primavera e retire os arames em meados do


Outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Abundante
Adubação Sim Sim Não Sim
Poda Ramos Não Estrutural Ramos
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Sim (Fim) Sim (Inicio)
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LIMOEIRO

20 DE MARÇO 2017
P á g i n a | 79

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 4 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. O LIMOEIRO gosta muito de luz, mas não
deve ser exposto ao sol forte no verão. No verão necessita de um local bem iluminado, devemos colocá-lo
em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol
não esteja muito forte (antes das 10:00Hs e depois das 16:00Hs). Já em outras estações
o LIMOEIRO pode ser colocado a pleno sol desde que seu solo esteja sempre úmido.

 A exposição da LIMEIRO ao sol é indispensável para sua floração e a frutificação.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Como a maioria das plantas frutíferas, o LIMOEIRO é uma planta com consumo elevado de água,
mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. Em períodos de calor deve-
se regar o LIMOEIRO diariamente e se for preciso mais de uma vez ao dia com o objetivo de deixar
sua terra sempre úmida. Em épocas mais frias, regar somente quando a terra estiver seca na
superfície do vaso.

 VERÃO - Esta classificação de bonsai precisa uma a duas regas por dia quando o calor for intenso
e principalmente quando carregada de frutos.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. Mas
isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões continentais e variações muito
grandes de temperatura e umidade do ar. As Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na
terra, mas isso vale para os dias de calor. Se o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida,
regue-as a cada dois dias. Regar um bonsai é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque
água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos
orifícios do vaso.

 INVERNO - No inverno as frutíferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos.
Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca,
mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega. Em regiões muito quentes continue
regando todos os dias. O Solo do bonsai seca mais no calor do que no frio, mais quando está
exposto ao sol do que quando fica a maior parte do tempo a sombra, seca mais quando a umidade
do ar está baixa, seca mais quando está em ambientes abertos e/ou altos onde o vento é
constante, seca mais em vasos pequenos do que em vasos maiores, etc. Por isso use o bom senso
para regar.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Mas isso deve ser feito com cautela, pois nosso país tem dimensões
continentais e variações muito grandes de temperatura e umidade do ar dependendo da região. As
frutíferas no geral tem um metabolismo onde na época da produção de frutos este bonsai
necessita muita água para manter seus frutos úmidos e nutritivos. Mas devemos exagerar na água
somente quando os frutos estão se formando ou completamente formados, pois para a produção
das flores que consequentemente se tornarão frutos, é melhor que o solo esteja mais seco.
Obviamente podemos controlar a unidade com a frequência de rega, deixando a superfície do solo
secar para que reguemos novamente. Mas isso só deve ser feito por pessoas com alguma
experiência no cultivo do bonsai. Na dúvida, regue-o todos os dias. Como regra geral regue o
bonsai frutífero com parcimônia até que os frutos surjam na árvore, a partir daí regue-o
exageradamente até que os mesmos caiam naturalmente.
P á g i n a | 80

 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 O período para se adubar o LIMOEIRO é logo após a sua floração intensa na primavera. Nesta
época, use adubos orgânicos de decomposição Lenta. Evite adubar em períodos de floração
intensa. Os adubos mais indicados são os RICOS EM FÓSFORO (P), podendo ser adubos líquidos
por via foliar (na primavera ) ou sólidos na terra ( no outono ). Como sugestão, escolha traços de
proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no
mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg
{Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). A Macieira não deve ser adubada antes de um
mês de seu transplante. Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM – Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – TM Setem bro – QG + FO
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – Não adubar
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – FO
Junho – G Dezem bro – G

TRASNPLANTE:

 O LIMOEIRO necessita um solo com boa drenagem. A mistura aconselhada é de 50% de areia
peneirada (entre 2 a 5 mm) e 50% de terra, deixando uma pequena quantidade de terra antiga para
favorecer sua recuperação

 Na troca da terra podar no máximo 35% das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra do LIMOEIRO anualmente ou a cada dois anos, normalmente
no final do inverno ou inicio da primavera quando inicia sua brotação intensa.

 Usar vasos profundos e com coloração que combinem com sua floração.

 PRIMAVERA – É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
P á g i n a | 81

PODA:

 A poda de manutenção do LIMOEIRO deve ocorrer após a floração, podando os galhos que ficarem muito
longos. Após este período podar os brotos tardios que ficarem grandes. Os galhos mais grossos devem
ser cortados imediatamente antes da troca de terra. A poda de manutenção do LIMOEIRO pode ser feita
facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco
ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa triangular. É muito importante a manutenção na limpeza
das folhas e flores ressecadas ou doentes. O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou
galhos novos em competição com galhos maiores já existentes.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Com a poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos
defeituosos ou os ramos desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da
copa). Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do
tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais
(Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para
baixo) ou Galhos que cruzam o tronco.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Normalmente os bonsai tem a tendência de crescer com
maior velocidade em sua parte superior, deixando os galhos inferiores desfavorecidos da luz solar
o que pode provocar desidratação e morte destes galhos. A poda de Galhos de maneira regular é a
única forma de deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de
folhas.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma.
Retire qualquer parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos !

 PRIMAVERA - A poda de galhos deve ser feita com regularidade em todo o período quente do ano.
Fazer a poda nas primeiras brotações primaveris e continuar durante toda a primavera. Retire
constantemente todas as Flores e frutos que secarem! Esta é a melhor época para poda de galhos
mais grossos (Poda Estrutural) nesta espécie. Chamamos de poda estrutural a retirada de galhos
mais grossos que não estejam harmonizados com o desenho do bonsai.
ARAMAGEM:

 O LIMOEIRO é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for preciso
aramar, faça preferivelmente em períodos de calor.

 Os arames podem permanecer na árvore por até sete meses, entre a primavera e o outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Ramos
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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PINUS

01 DE MAIO – 06 DE AGOSTO 2017


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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 8 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. O PINUS precisa de sol durante todo o
período do dia. Deve-se dar atenção especial ao no inverno, pois eles estão acostumados a invernos
rigorosos. Por isso, deveremos deixá-lo ao tempo no mais intenso frio.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Na primavera e outono somente regar o PINUS quando a superfície da terra estiver seca. No Verão
regue todos os dias. Reduzir a rega quando começar a chegar às estações de frio. No inverno o
consumo de água é moderado, tome cuidado para não exagerar, umidade constante no tronco e
raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte do bonsai
se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável regar com
moderação e usar uma mistura de solo arenosa.

 VERÃO - Regue as coníferas no verão diariamente.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
coníferas não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta
classificação de bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias em que a
temperatura estiver alta como no verão, regue todos os dias.

 INVERNO - No inverno as coníferas precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos. Esta
classe de plantas precisa do inverno com frio para completar seu ciclo metabólico anual. Regue o
bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a aparência seca. Em
regiões muito quentes regue com mais intensidade em dias de calor.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Em regiões muito quentes regue todos os dias. As coníferas como esta espécie
não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta classificação de
bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em períodos muito quentes
podem-se regar, sem medo, todos os dias.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.
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 Os adubos mais indicados para o PINUS é o orgânico de decomposição lenta. Este deverá ser
aplicado na primavera e o outono, sempre quando o bonsai estiver saudável. Os adubos mais
indicados são OS RICOS EM NITROGÊNIO. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-
P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no
mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg
{Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). Nunca adube plantas doentes ou recém-
transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – Não adu bar Setem bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – FO
QG – Adubo Químico M ai o – Não adubar Novem bro – TM
Junho – G Dezem bro – G

TRANSPLANTE:

 A mistura aconselhada é de 80% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 20% de terra.

 Na troca de terra podar de 30% á 50 % das raízes, eliminando as mais velhas e grossas.

 Deve-se providenciar a troca da terra do PINUS a cada cinco anos, no Inverno.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 INVERNO - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
cinco anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 12 graus Centigrados. Está será a melhor
hora para transplantar seu bonsai.
PODA:

 A poda do PINUS é extremamente técnica. O inexperiente deve saber que o PINUS deve ser
religiosamente podado todos os anos em épocas adequadas, desde jovens, para que se tenha uma
estrutura de galhos bem ramificados, folhagem mais densa e agulhas com menor comprimento. É
praticamente impossível a recuperação de podas atrasadas do PINUS.

 A brotação das velas ou gemas (onde brotarão as agulhas) acontece no geral no início da
primavera e se distinguem em brotações de uma ou em grupos de duas ou três velas. A poda
correta dessas velas é o que vai proporcionar um bonsai mais ramificado e com a folhagem mais
densa. Essa poda deve seguir alguns critérios que dependerá da espécie de PINUS:

 PINUS DE BROTAÇÃO DE UMA VELA: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela desenvolvida antes
da brotação das agulhas. O resultado será agulhas mais curtas e pontiagudas

 PINUS DE BROTAÇÃO DE DUAS VELAS: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela maior e uma
semana depois cortar 2/3 da vela menor. O resultado será que as velas vão se igualar no tamanho e
suas agulhas ficarão menores e mais equilibradas.
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 PINUS DE BROTAÇÃO DE TRÊS VELAS: Cortar cerca de 2/3 do tamanho da vela menor. Após uma
semana cortar 2/3 da vela de tamanho mediano. Após mais uma semana cortar 2/3 da vela maior. O
resultado será que as velas vão se igualar no tamanho e suas agulhas ficarão menores e regulares.

 A poda das agulhas do PINUS acontece principalmente no outono onde devemos corrigir a
silhueta da árvore retirando o excesso de agulhas. A poda das agulhas velhas favorece a brotação
de novas com coloração mais viva, além disso as novas realizam a fotossíntese com mais
eficiência. Já no inverno algumas agulhas do PINUS tem a tendência a se queimarem, retire-as
pois estas atrapalham a ventilação e a insolação das folhas saudáveis. Tome cuidado para não
remover todas as agulhas de um galho, evitando a morte da planta.

 As podas de galhos mais grossos ou estruturais devem ser feitas somente no inverno, corte bem
rente ao tronco com um alicate bem afiado.

 VERÃO - Normalmente este tipo de poda se faz uma única vez em meados do verão, mas pode ser
feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. A poda das folhas
(agulhas) deve ser feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado
agulha (ou par de agulhas) com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Com a
poda aprimoramos o estilo do bonsai, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos
desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da copa). Retiraremos também
galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que nasce na base do tronco); Galhos Radiais
(Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore); Galhos Verticais (Galhos situados na parte
inferior ou mediana da copa que nascem apontados para cima ou para baixo) ou Galhos que
cruzam o tronco. Para todas as coníferas como esta, devemos dar importância especial à
ventilação das folhas. Retire com frequência as agulhas secas e mantenha o interior da copa limpo.

 OUTONO - Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (agulhas) deve ser feita
segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado agulha (ou par de agulhas)
com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Para todas as coníferas como esta,
devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com frequência as agulhas secas
e mantenha o interior da copa limpo.

 INVERNO - Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (agulhas) deve ser feita
segurando o galho firmemente com uma mão e retirando com cuidado agulha (ou par de agulhas)
com os dedos da outra mão, pacientemente agulha por agulha. Para todas as coníferas como esta,
devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com frequência as folhas secas e
mantenha o interior da copa limpo e sem brotos.

 PRIMAVERA - Não devemos podar os pinheiros nesta época. Deixe as agulhas novas se
desenvolverem para a poda principal das agulhas que acontecerá no Verão. Para todas as
coníferas como esta, devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire com
frequência as agulhas secas.
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ARAMAGEM:

 O PINUS é uma planta de fácil modelação. Seus galhos são muito flexíveis permitindo modelagens
radicais.

 Arame o PINUS no Outono e retire-os em meados da Primavera.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Moderada
Adubação Moderada Moderada Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Gemas
Aramagem Não Início Meio Fim
Transplante Não Não Sim Não
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POTHECOLOBIUM

28 MAIO 2017
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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 6 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. O PITHECOLOBIUM é uma planta de
exterior. Adora o sol, mas no verão devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios
solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hrs e
depois das 16:00 hrs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras
árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. Já em outras estações
o PITHECOLOBIUM pode ser colocado a pleno sol desde que seu solo esteja sempre úmido.

 A exposição do PITHECOLOBIUM ao sol é indispensável para sua floração.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.
 O PITHECOLOBIUM é uma planta com consumo elevado de água. Em períodos de calor deve-se rega-
lo diariamente e se for preciso mais de uma vez ao dia com o objetivo de deixar sua terra sempre úmida.
Em épocas mais frias, regar somente quando a terra estiver seca na superfície do vaso.

 VERÃO - Os raios solares no horário próximo ao meio dia, no geral, são agressivos as frutíferas de
folha fina, devemos protegê-las deixando menos expostos ao sol nos horários agressivos nesta
época. Mas mesmo assim esta classificação de bonsai precisa uma a duas regas por dia quando o
calor for intenso.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Como regra geral regue o bonsai florífero com parcimônia até que as flores
surjam na árvore, a partir daí regue-o exageradamente até que as mesmas caiam naturalmente.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20 oC.
 Em dias de muito calor (acima de 30oC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15oC)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 O período para se adubar o PITHECOLOBIUM é em sua época de crescimento.


O PITHECOLOBIUMPREFERE ser adubado com adubos orgânicos de decomposição lenta e
químicos ricos em Nitrogênio ( N ), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra.
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AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍODOS PERÍODOS
Janeiro – TM Julho – Não adubar
TM –Torta de Mamona Fevereiro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso Março – QG+TM Setembro – QG + FO
G – Esterco Curtido G Abril – Não adubar Outubro – Não adubar
QG – Adubo Químico Maio – TM Novembro – TM
Junho – G Dezembro – Não adubar
TRANSPLANTE:

 O PITHECOLOBIUM necessita um solo com boa drenagem. A mistura aconselhada é de 60% de


areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 40% de terra

 Na troca de terra podar no máximo 50 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da PITHECOLOBIUM a cada dois anos, normalmente no


principio da primavera quando inicia sua brotação intensa.

 Normalmente se adaptam a vasos rasos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
PODA:

 A poda de manutenção do PITHECOLOBIUM pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada
cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma
é a forma da copa triangular.
 O corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos
maiores já existentes devem também ser eliminados.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no inicio da primavera.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. Retire todas as flores, frutos, folhas e galhos que estiverem
secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Esta é a melhor
época para poda de galhos mais grossos (Poda Estrutural) nesta espécie.

 PRIMAVERA - Fazer a poda nas primeiras brotações primaveris e continuar durante toda a
primavera. Retire constantemente todas as flores e folhas que secarem!
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ARAMAGEM:

 O PITHECOLOBIUM é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for
preciso aramar, faça preferivelmente em períodos de calor, preferivelmente na Primavera.

 Aramar entre a primavera e o verão, com a permanência não mais do que dois meses.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Moderada Não Moderada
Poda Ramos Ramos Estrutural Ramos
Aramagem Fim Não Não Inicio
Transplante Não Não Não Sim
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SERISSA

01 OUTUBRO 2017
P á g i n a | 92

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 2 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. A SERISSA é uma planta muito sensível
ao frio, normalmente seu crescimento se paralisa em temperaturas abaixo de 18 °C. Quando a temperatura
estiver abaixo de 10°C, devemos protegê-la colocando-a em locais onde o vento frio não a atinja.
Devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente em suas folhas em
períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs ).

 A exposição da SERISSA ao sol favorece a floração.


REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Como a maioria das plantas floríferas, a SERISSA é uma planta com consumo elevado de água,
mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. No geral, em épocas de
calor a SERISSA pode ser regada todos os dias, mas para evitar problemas com muita umidade no
inverno é aconselhável molhar a terra da SERISSA somente quando esta já estiver com a superfície
seca. Para uma produção intensa de flores é aconselhável regar com ponderação quando em flor.

 VERÃO - Este tipo de bonsai normalmente vive em ambientes como uma sacada ou peitoril ou
mesmo na área interna perto de uma janela. Estes ambientes no geral são mais protegidos de
ventos e extremos de temperatura e consequentemente a água do vaso do bonsai evaporará
menos. Se seu bonsai está nessa condição uma rega diária será o suficiente no Verão e a
borrifação das folhas só será necessária em dias com baixa umidade do ar. Caso o bonsai esteja
mais exposto ao tempo, devemos exagerar na frequência de rega nesta época, chegando a regar
até três vezes ao dia em dias de calor intenso. Borrife com frequência as folhas

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
Frutíferas normalmente gostam de muita umidade na terra, mas isso vale para os dias de calor. Se
o frio for intenso e a terra do vaso estiver úmida, regue-as a cada dois dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca, mas nunca deixe o bonsai mais do que dois dias sem rega.

 PRIMAVERA - Este tipo de bonsai normalmente vive em ambientes como uma sacada ou peitoril ou
mesmo na área interna perto de uma janela. Estes ambientes no geral são mais protegidos de
ventos e extremos de temperatura e consequentemente a água do vaso do bonsai evaporará
menos. Se seu bonsai está nessa condição uma rega diária será o suficiente na primavera e a
borrifação das folhas só será necessária em dias com baixa umidade do ar. Caso o bonsai esteja
mais exposto ao tempo, devemos exagerar na frequência de rega nesta época, chegando a regar
até duas vezes ao dia em dias de calor intenso.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
P á g i n a | 93

ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.

 O período para se adubar a SERISSA é em sua época de crescimento, ou seja, desde quando a
mesma estiver iniciando a brotação na primavera até o inicio do outono. Os adubos mais
indicados são os RICOS EM FÓSFORO (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar (na
primavera) ou sólidos na terra (no outono). Como sugestão, escolha traços de proporção de N-
P-K ( Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma
vez por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S
{Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....).Melhores épocas para a adubação da SERISSA: Início da
Primavera e do Outono. Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Feverei ro – FO Agost o – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – Não adubar Set em bro – QG + FO
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Out ubro – Não adubar
QG – Adubo Químico M ai o – G Novem bro – FO
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANSPLANTE:

 A SERISSA não gosta de terra calcária, bem como não podemos exagerar em matéria orgânica,
pois esta acumula muita água. A mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5
mm) e 40% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 40 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca de terra da SERISSA a cada dois anos, normalmente no principio da
primavera.

 Normalmente se adaptam a qualquer tipo de vasos.

 PRIMAVERA - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 15 graus centigrados.
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PODA:

 A poda de manutenção da SERISSA pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os
galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa
triangular. É muito importante a manutenção na limpeza das folhas e flores ressecadas. O corte dos
brotos novos que surgirem perto das raízes ou galhos novos em competição com galhos maiores já
existentes devem também ser eliminados.

 As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar. Além
disso, algumas folhas e galhos finos podem secar nesta época, retire-os do bonsai deixando-o
sempre limpo. Enquanto os galhos estiverem crescendo continue fazendo a poda com regularidade
e não deixe seu bonsai perder a forma. A poda de Galhos de maneira regular é a única forma de
deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de folhas. Retire todas
as folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.

 INVERNO - Esta espécie cresce pouco no inverno, mas se acontecer algum crescimento de galhos,
mesmo nesta época, continue podando para que o bonsai não perca sua forma. Retire qualquer
parte que secar em seu bonsai, como Folhas, frutos e galhos secos.

 A poda é uma operação necessária no cultivo dos bonsais. Com a poda podemos controlar o
volume de folhas e galhos equiparando-o ao volume de raiz. Este equilíbrio entre o volume de
folhas e volume de raiz mantém o bonsai sadio. Outra função obvia da poda é a de manter o bonsai
esteticamente agradável. Normalmente desejamos para os bonsais um formato de “mini árvore” e
quanto mais próximo disto melhor será a qualidade de nossa arte. Fazer a poda em média a cada
15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta proposta para o bonsai.

ARAMAGEM:

 A SERISSA é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for preciso
aramar, faça durante o período de calor.

 Aramar no início do Verão e retirar os arames em meados do Outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Ramos Não Estrutural
Aramagem Início Fim Não Não
Transplante Não Não Não Sim
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TUIA

30 DE AGOSTO 2017
P á g i n a | 96

INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 6 horas.


 Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. Escolher lugares frescos que possibilitem
que a TUIA tome muito sol diretamente em suas folhas. Poupá-lo do sol forte do verão, pois poderá
queimar muitas folhas. No verão necessita de um local com cerca de 4 horas de insolação direta, devemos
colocá-lo em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos
onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00Hs e depois das 16:00Hs). Já em outras estações
a TUIA pode ser colocada a pleno sol desde que seu solo esteja sempre úmido.
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 Na primavera e outono somente regar a TUIA quando a superfície da terra estiver seca. No Verão
regue todos os dias. Reduzir a rega quando começar a chegar às estações de frio. No inverno o
consumo de água é moderado, tome cuidado para não exagerar, umidade constante no tronco e
raízes favorece o surgimento de fungos ( Pó Branco ), estes podem até ocasionar a morte do
bonsai se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável regar com
moderação e usar uma mistura de solo arenosa.

 VERÃO - Regue as coníferas no verão diariamente.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
coníferas não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta
classificação de bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias em que a
temperatura estiver alta como no verão, regue todos os dias.

 INVERNO - Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca. Em regiões muito quentes regue com mais intensidade em dias de calor

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Em regiões muito quentes regue todos os dias. As coníferas como esta espécie
não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta classificação de
bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em períodos muito quentes
podem-se regar, sem medo, todos os dias.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.
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 Os adubos mais indicados para a TUIA é o orgânico de decomposição lenta. Este deverá ser
aplicado na primavera e o outono, sempre quando o bonsai esta saudável. Os adubos mais
indicados são os RICOS EM NITROGÊNIO. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (
Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo
uma vez por ano é necessário a Adubação com micros nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S
{Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe....). Nunca adube plantas doentes ou recém-transplantadas.

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – FO Setem bro – QG + TM
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – TM
QG – Adubo Químico M ai o – G Novem bro – G
Junho – Não adubar Dezem bro – Não adubar

TRANPLANTE:

 A mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 40% de terra.

 Na troca de terra podar de um terço a metade das raízes, eliminando as mais velhas e grossas.

 Deve-se providenciar a troca da terra da TUIA a cada três anos, no final do Inverno.

 Normalmente se adaptam melhor a vasos fundos.

 INVERNO - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
três anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que as
temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 12 graus centigrados.
PODA:

 A TUIA tem um tipo de folha chamada "escama". Essas são podadas puxando com os dedos. A poda
principal da TUIA acontece em meados do verão onde devemos corrigir a silhueta da árvore retirando o
excesso. Nesta época pode-se podar sem medo. A poda das escamas velhas favorece a brotação de
novas com coloração mais viva, além disso, as novas realizam a fotossíntese com mais eficiência. Já no
inverno algumas folhas "internas" da TUIA tem a tendência a se queimarem, retire-as, pois estas
atrapalham a ventilação e a insolação das folhas saudáveis.

 VERÃO - Normalmente este tipo de poda se faz uma única vez em meados do verão, mas pode ser
feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. A poda das folhas
(escamas) deve ser feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os
dedos da outra mão. Retire com frequência as folhas secas e mantenha o interior da copa limpo e
sem brotos

 OUTONO – Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (escamas) deve ser
feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os dedos da outra
mão.
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 INVERNO – Normalmente nesta época não devemos fazer grande volume de poda, mesmo porque
com o frio o ritmo de crescimento das coníferas diminui bastante. Mas se surgirem brotos que
fujam da silhueta proposta para o bonsai pode-se podar. A poda das folhas (escamas) deve ser
feita segurando o galho firmemente com uma mão e retirando as folhas com os dedos da outra
mão.

 PRIMAVERA - Chamamos de pinçagem ao corte da ponta das novas brotações. Este tipo de corte é
feito com a ponta dos dedos, beliscando e arrancando os brotos novos. A pinçagem é feita para
conseguirmos aumentar a densidade das folhagens e diminuir o tamanho das folhas presentes no
bonsai que formarão a copa. Normalmente este tipo de poda se faz intensamente em meados do
verão, mas pode ser feita caso haja qualquer broto que saia da forma proposta para o bonsai. Para
todas as coníferas como esta, devemos dar importância especial à ventilação das folhas. Retire
com frequência as folhas e galhos secos e mantenha o interior da copa limpo e sem brotos.
ARAMAGEM:

 A TUIA é uma planta de fácil modelação. Seus galhos são muito flexíveis permitindo modelagens
radicais.

 Arame no período de calor, aramar no inicio da Primavera e retire os arames no Outono.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Moderada Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Não Não Estrutural
Aramagem Meio Fim Não Inicio
Transplante Não Não Sim (Fim) Sim (Inicio)
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ULMUS

12 FEVEREIRO 2018
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INSOLAÇÃO:

 Insolação mínima de 4 horas.


Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. Escolher lugares frescos que possibilitem
que o ULMUS tome muito sol diretamente em suas folhas. Poupá-lo do sol forte do verão, pois poderá
queimar muitas folhas. Ele necessita de um local com cerca de 4 horas de insolação direta, devemos
colocá-lo em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos
onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00Hs e depois das 16:00Hs).
REGA:

 Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo
nos orifícios do vaso.

 O ULMUS gosta de sua terra sempre úmida. Tomar cuidado para não o regar em demasia, regando
novamente somente quando a superfície da terra estiver seca, pois esta arvore é muito sensível a
ataque de fungos. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó
Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados.

VERÃO - Esta espécie não gosta de muita umidade no solo exceto na época em que seu volume
foliar é maior, ou seja, no verão. Nesta época pode-se exagerar na frequência de rega, mas no
restante do ano devemos regar este bonsai com parcimônia controlando a unidade com a
frequência de rega, deixando a superfície do solo secar para que reguemos novamente. A
borrifação com água deve ser constante nas épocas de muito calor. Isso é importante para que as
folhas se mantenham hidratadas.

 OUTONO - No outono com o aumento gradativo do frio devemos diminuir a frequência de rega. As
caducifólias no geral não gostam de muita umidade na terra, por isso geralmente devemos regar
somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias em que a temperatura estiver alta
como no verão, regue todos os dias.

 INVERNO - No inverno as caducifólias precisam de atenção especial, pois nesta época o sol esta
menos disponível e o frio é maior, consequentemente a água do substrato evaporará menos. Além
disso, esta classe de plantas tem a tendência de perder folhas nesta época e com isso consomem
menos água. Regue o bonsai somente quando a superfície do substrato do vaso estiver com a
aparência seca. Em regiões muito quentes continue regando todos os dias.

 PRIMAVERA - Na Primavera com o aumento gradativo da temperatura devemos aumentar a


frequência de rega. Em regiões muito quentes regue todos os dias. dias. As caducifólias não
gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar esta classificação de
bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Mas em dias quentes pode-se regar
sem medo até mais de uma vez ao dia.
 Em dias de muito calor (acima de 30°C) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15°C)
regue a cada dois dias, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias
sem água.
 Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os
dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20°C.
 No Calor pode-se molhar também a copa e Galhos.
ADUBAÇÃO:

 Adubos simples como TORTA DE MAMONA, FARINHA DE OSSO e ESTERCO DE GALINHA


CURTIDO.
 Estes devem ser usados sempre separadamente numa frequência de acordo com a embalagem
(normalmente 90 dias).
 Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para
vasos pequenos.
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 O ULMUS prefere ser adubado com adubos orgânicos de decomposição lenta e químicos ricos em
Nitrogênio (N), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão de
adubos químicos, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na
ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a
Adubação com micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co,
Fe....). As melhores épocas para a adubação do ULMUS: da Primavera ao Outono. Nunca adube
plantas doentes ou recém transplantadas..

AGENDA ANUAL
ADUBOS PERÍ ODOS PERÍ ODOS
Janei ro – QG Jul ho – Não adubar
TM –Torta de M amona Fev erei ro – Não adubar Agosto – Não adubar
FO – Farinha de Osso M arço – FO Setem bro – QG
G – Esterco Curtido G Abri l – TM Outubro – TM
QG – Adubo Químico M ai o – TM Novem bro – TM
Junho – G Dezem bro – G

TRANPLANTE:

 O ULMUS gosta de terra com boa drenagem, a mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada e
40% de terra.

 Na troca de terra podar no máximo 50 % das raízes.

 Deve-se providenciar a troca da terra do ULMUS a cada dois ou três anos, no inicio da primavera

 Normalmente se adaptam a todos os tipos de vasos.

 INVERNO - É a estação correta para a transplantação desta espécie, que deverá ser feita a cada
dois ou três anos. Procure avaliar em sua região, uma época de aproximadamente 15 dias em que
as temperaturas médias permanecerão em uma faixa de 12 graus centigrados.
PODA:

 A poda de manutenção do ULMUS pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando -se
os galhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa. Pode-se desfolhar o ULMUS, se o
mesmo estiver sadio, no meio de verão uma vez por ano para renovação de todas as suas folhas.

 Podas mais rigorosas devem ser feitas o final do inverno.

 VERÃO - Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta
proposta para o bonsai. Retiraremos também galhos defeituosos como Galho Ladrão (Aquele que
nasce na base do tronco); Galhos Radiais (Galhos que nascem a uma mesma altura na árvore);
Galhos Verticais (Galhos situados na parte inferior ou mediana da copa que nascem apontados
para cima ou para baixo) ou Galhos que cruzam o tronco. Retire todas as flores, frutos, folhas e
galhos que estiverem secos no bonsai.

 OUTONO - No outono esta espécie começa a diminuir a velocidade de crescimento foliar, e muitas
folhas podem cair chegando até a totalidade, deixando a planta sem folhas, isto é natural nas
árvores caducifólias, que inclui esta espécie. Retire todas as folhas e galhos secos com
frequência. Mas se acontecer algum crescimento de galhos, mesmo nesta época, continue
podando para que o bonsai não perca sua forma. A poda de Galhos de maneira regular é a única
forma de deixarmos o bonsai com boa ramificação e consequente maior densidade de folhas.
Retire todas as folhas e galhos que estiverem secos no bonsai.
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 INVERNO – Esta espécie quase não cresce no inverno, e muitas vezes passam meses sem folhas.
Mas se acontecer algum crescimento de galhos, mesmo nesta época, continue podando para que o
bonsai não perca sua forma.

 PRIMAVERA - Com a poda podemos controlar o volume de folhas e galhos equiparando-o ao


volume de raiz. Este equilíbrio entre o volume de folhas e volume de raiz mantém o bonsai sadio.
Fazer a poda em média a cada 15 dias ou quando os galhos já estão saindo da silhueta proposta
para o bonsai.
ARAMAGEM:

 O ULMUS é uma planta de fácil modelação simplesmente com podas frequentes, se for preciso aramar,
faça no final do inverno.

 Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Tabela Anual de Tratamento


Período Verão Outono Inverno Primavera
Rega Abundante Abundante Moderada Abundante
Adubação Moderada Sim Não Sim
Poda Ramos Ramos Estrutural Ramos
Aramagem Não Não Inicio Fim
Transplante Não Não Não Sim
.

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