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Curso
COSTUREIRO
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Apostila Costureiro
Sumário
O que é ser Costureiro? ................................................................................................................ 6
Utensílios Básicos ...................................................................................................................... 6
O espaço de trabalho ................................................................................................................ 6
Metodologia organizacional 5s ................................................................................................. 8
Segurança e Ergonomia ................................................................................................................. 9
EPI’S Básicos ............................................................................................................................ 10
No setor de corte é obrigatório: .............................................................................................. 10
No setor de costura é obrigatório: .......................................................................................... 11
Saúde Mental .......................................................................................................................... 12
Qual a importância da saúde mental no trabalho? ............................................................. 13
Como promover ações de saúde mental no trabalho? ....................................................... 14
Dados Brasileiros ................................................................................................................. 14
Setor Do Vestuário ...................................................................................................................... 14
Indústria Têxtil ......................................................................................................................... 15
Processos de produção de fios ................................................................................................ 15
Processo De Transformação Da Fibra Textil Em Produto Do Vestuário ................................... 15
Tecidos ......................................................................................................................................... 16
Fibras Vegetais......................................................................................................................... 16
Algodão ............................................................................................................................... 16
Linho .................................................................................................................................... 16
Rami..................................................................................................................................... 17
Fibras Animais ......................................................................................................................... 18
Lã ......................................................................................................................................... 18
Seda ..................................................................................................................................... 18
Fibras Minerais ........................................................................................................................ 20
Amianto ............................................................................................................................... 20
Fibras Sintéticas ....................................................................................................................... 20
Poliéster............................................................................................................................... 20
Poliamida ............................................................................................................................. 20
Acrilico ................................................................................................................................. 21
Fibras Artificiais ....................................................................................................................... 21
Viscose ................................................................................................................................. 21
Modal .................................................................................................................................. 21
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
Utensílios Básicos
• Máquinas de Costuras
• Tesoura para tecido
• Tesoura para papel
• Tesoura de arremate (Tic Tac)
• Fita Métrica
• Ferramentas de marcação (Giz de alfaiate, Lápis, Caneta Fantasma, Giz Panda, Giz)
• Linhas (Cone, Retrós, Linha de pesponto, Lastex)
O espaço de trabalho
• Máquinas de costura, de corte, tesouras, são ferramentas cortantes, que geram pó e
podem machucar.
• Manter o ambiente organizado e limpo diminui as chances de acidentes e facilita o dia
a dia da costureira.
• Uma mesinha de apoio é imprescindível para realizar as atividades do cotidiano,
principalmente em uma confecção de mais de duas costureiras.
• Cadeiras ergonômicas contribuem para o não adoecimento dos trabalhadores.
• Boa iluminação e ventilação no ambiente diminuem a causa de dores e estresse.]
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
Metodologia organizacional 5s
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Apostila Costureiro
O Japão acabava de sair da Segunda Guerra Mundial, momento histórico que deixou
marcas profundas no país, inclusive estruturalmente. A proposta era se reerguer como nação
após esse episódio, principalmente por conta dos ataques atômicos a Hiroshima e Nagasaki,
mas também avançar economicamente para se tornar a grande potência que é hoje. A
metodologia, a partir desse momento, passou a ser aplicada em diversos setores da sociedade
japonesa, tendo destaque nas grandes empresas. Por conta dessa nova postura diante
da gestão das companhias, o desenvolvimento com base em métodos rigorosos foi possível.
A origem do nome do método 5s é inspirado em 5 termos que dão origem aos seus
pilares. São eles:
Segurança e Ergonomia
A preocupação com a saúde e segurança do trabalhador é um tema recorrente na
agenda das empresas e deve estar entre as suas prioridades. Porém, ainda assim, o Brasil é o
quarto país do mundo que mais registra acidentes em atividade ocupacionais. Segundo dados
levantados pelo Ministério do Trabalho, por ano, em todo o País, ocorrem cerca de 700 mil
acidentes laborais, com causas majoritariamente relacionadas com falta de segurança e
ergonomia.
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Apostila Costureiro
atento à segurança do trabalho, ou melhor, a essa ciência que atua na prevenção de acidentes
durante a jornada laboral. Sua função é evitar que os profissionais das mais diversas áreas
sofram riscos ocupacionais e, por isso, sua missão é: prevenir acidentes e incêndios e promover
a saúde e treinamentos. Portanto, os profissionais do setor – sejam eles médicos, enfermeiros
ou engenheiros – são orientados a eliminar ou minimizar as principais causas de acidentes de
trabalho:
A ergonomia surge como uma ciência que ajuda a eliminar a falta de segurança nos
ambientes de trabalho. Sua função é reduzir o risco de acidentes ao aplicar técnicas de
adaptação de elementos do ambiente de trabalho ao ser humano e aumentar a produtividade
dos colaboradores. Por isso, dizemos que ela é fundamental quando o assunto é segurança de
trabalho. Ao adotar práticas ergonômicas é possível:
EPI’S Básicos
Equipamentos de Proteção Individual
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Apostila Costureiro
2. Protetor auricular –
o risco de comprometer a
audição fica minimizado
se usando o protetor;
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Apostila Costureiro
3. Botina de segurança –
protege os pés contra
queda de equipamentos
pesados e/ou perfurantes.
4. Cadeira Ergonômica –
contribui para uma postura
adequada diminuindo risco
à saúde;
Saúde Mental
A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um nível
de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na
perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode incluir a capacidade de
um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para
atingir a resiliência psicológica.
A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de saúde
mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias relacionadas concorrentes
afetam o modo como a "saúde mental" é definida.
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Apostila Costureiro
A rede de atenção à saúde mental brasileira, foi instituída no Brasil na década de 90,
como parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS). Compartilhando dos mesmos
princípios do SUS, é uma rede pública, com base municipal, comunitária e articulada, voltadas
para os cuidados da saúde mental.
Essas redes são compostas por Centros de atenção Psicossocial (CAPS); Centros de
Convivência; Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); Ambulatórios de Saúde Mental e
Hospitais Gerais. Os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de saúde e as Conferências de
Saúde Mental, garantem que haja a participação e o protagonismo dos usuários de saúde
mental e de seus familiares na gestão do SUS, assim como na construção da rede de atenção à
Saúde Mental
As Redes de Saúde Mental é uma rede ampla, não se restringindo apenas aos serviços
de saúde mental do município. Para a construção dessa rede estão articuladas, de forma
permanente, outras associações, instituições, cooperativas, e vários espaços da cidade, com o
objetivo de promover a emancipação das pessoas em sofrimento mental. A rede de Saúde
mental também busca incluir essas pessoas, que foram estigmatizadas ao longo do tempo,
promovendo autonomia e a cidadania dessas pessoas.
Trabalhar é bom e faz bem. Mas com o ritmo cada vez mais acelerado nas empresas,
a saúde do colaborador pode correr riscos. Cobrança por resultados, medo de demissão, clima
organizacional ruim são algumas das razões que podem levar profissionais a se sentirem
cansados, preocupados, nervosos e sem energia, afetando diretamente sua saúde mental no
ambiente de trabalho. Mas a importância da saúde mental no trabalho ainda é vista como um
tabu.
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Apostila Costureiro
Por isso, é essencial que as empresas abram espaço para debater sobre a saúde
mental no trabalho e apoiem seus colaboradores no tratamento de transtornos psicológicos,
evitando aumentar os índices de absenteísmo e presenteísmo.
Dados Brasileiros
Segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da
população. Outros dados também mostram que 86% dos brasileiros sofrem com algum
transtorno mental, como ansiedade e depressão. A Organização Mundial da Saúde alerta ainda
que uma em cada quatro pessoas sofrerá com algum transtorno mental ao longo da vida.
Outro levantamento, feito pela Vittude, plataforma online voltada para a saúde mental
e trabalho, aponta que 37% das pessoas estão com estresse extremamente severo,
enquanto 59% se encontram em estado máximo de depressão e a ansiedade atinge níveis
mais altos, chegando a 63%.
Setor Do Vestuário
O mercado da moda e vestuário é bastante amplo, já que conta com lojas diversas de
varejo (como as especializadas apenas em moda, as multimarcas e as lojas de departamentos).
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Apostila Costureiro
Além delas, ainda existem as confecções de setores variados como moda adulto, feminina e
masculina, infantojuvenil, moda praia, moda íntima etc.
Indústria Têxtil
As indústrias têxtil e de confecção englobam desde os processos de produção de fibras,
fiação, tecelagem e aviamentos, até o desenvolvimento e produção do vestuário, incluindo as
fases de criação, modelagem, pilotagem, costura, beneficiamento e estamparia.
FIBRA TÊXTIL
NATURAL QUIMICA
PREPARAÇÃO Processo
Produto
FIAÇÃO
OUTROS
TECIDOS
FIOS TECELAGEM
BENEFICIAMENTO
MALHARIA
INDÚSTRIA DE
CONFEÇÇÃO DO
VESTUÁRIO
PROCESSO
PRODUTO DO
PRODUTIVO
VESTUÁRIO
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Apostila Costureiro
Tecidos
Fibras Vegetais
Algodão
São as fibras que são
colhidas manualmente ou com
a ajuda de máquinas. Sendo
que a forma manual de coleta
é feita normalmente nos
arbórea e traz um produto
muito mais livre de impurezas.
De uma forma ou de outra, as
fibras sempre contêm
pequenas sementes negras e
triangulares que precisam ser
extraídas antes do
processamento das fibras. As
fibras são, de facto, pêlos originados da superfície das próprias sementes. Estas sementes ainda
são aproveitadas na obtenção de um óleo comestível. Pesquisas indicam que o
composto gossipol, extraído da semente, pode ser empregado como contraceptivo masculino.
Linho
Não se conhece a data e o local em que o homem utilizou pela primeira vez as fibras
flexíveis do linho para confeccionar tecido, nem quando a planta começou a ser cultivada.
Desde 2500 anos a.C. o linho era cultivado no Egito, e o Livro de Moisés refere-se à perda de
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Apostila Costureiro
Encontram-se hoje em
dia quase exclusivamente
na Europa. A Bégica e os Países Baixos fornecem as melhores qualidades de linho. Qualidades
insuperáveis obtêm-se na Bélgica, na região do rio Lys, como o linho Courtai. Países produtores
quanto ao volume: França, Polônia, Bélgica, Países Baixos, antiga Checoslováquia, Romênia e
Portugal.
Rami
O rami (Boehmeria nivea) é
uma planta da família Urticae-a,
nativa da Ásia Oriental. Trata-se de
uma planta herbácea perene que
cresce a alturas de até 1 a 2,5
metros; as folhas têm forma de
coração, com 7 a 15 cm de
comprimento e 6 a 12 cm de largura,
e brancas na sua face inferior devido
a numerosos "pelos", o que lhe dá
uma aparência prateada; porém, ao
contrário das urtigas, os pelos não
são urticantes. O rami verdadeiro
(erva da China ou rami branco) é a
variedade cultivada na China. Conhece-se um segundo tipo, conhecido como rami verde que se
crê ser originário da península Malaia. Este tipo possui folhas menores, verdes na face inferior,
e parece ser melhor adaptado a condições tropicais. Foi introduzida no Brasil em 1939, no sul
do estado de São Paulo.
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Apostila Costureiro
Fibras Animais
Lã
A lã é derivada
da pelagem da ovelha, da vicunha,
da alpaca, da alpama ou da lhama que,
depois de tosquiado, é processado
industrialmente para usos têxteis,
limpeza e coloração. O tecido feito de
pelo que serve como isolante
térmico não esquenta tanto sob
o sol (mantém a temperatura do corpo
em média 5 a 8 graus mais baixa em
comparação com tecidos
sintéticos expostos ao sol), como luvas,
gorros e cachecóis.
• Branca
• Preta
• Acinzentada
• Bege
• Caramelo
Seda
A fibra de seda natural é um filamento contínuo de proteína, produzido pelas lagartas
de certos tipos de mariposas, sendo uma das matérias-primas mais caras. As lagartas expelem
através das glândulas o líquido da seda (a fibroína) envolvido por uma goma (a sericina), os
quais se solidificam imediatamente quando em contato com o ar.
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Apostila Costureiro
Algodão
Sementes e frutos
Fibra de coco
Cânhamo
Linho
Vegetais Caules Juta
Rami
Basho
Sisal
Folhas
Rami
Naturais
Carneiro (Ovelha) Lã
Cabra Lã
Coelho Lã
Lhama Lã
Alpaca Lã
Animais
Camelo Lã
Vicunha Lã
Iaque Lã
Cavalo, Asno, Boi Crina
Lagartas Seda
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Apostila Costureiro
Fibras Minerais
Amianto
Amianto (ou asbesto) é o nome de
uma família de minérios encontrados
amplamente na natureza e muito utilizados
pela indústria no último século. Por ter
propriedades físico-químicas vantajosas,
como grande resistência mecânica em altas
temperaturas e boa resistência aos ataques
de ácido, alcalino e bactérias, além de
possuir baixo custo de exploração, tal
material foi considerado essencial por
muito tempo Contudo, todas as suas
formas são cancerígenas.
Fibras Sintéticas
Poliéster
Para entender o que é poliéster, é preciso começar explicando que ele se classifica,
dentro da química, como uma categoria de polímeros, na qual tem o grupo funcional éster na
cadeia principal. Trata-se de uma fibra sintética produzida a partir do petróleo. O poliéster é
um tecido bastante popular e ainda possui diversas derivações.
Dessa forma, ele pode ser moldado para a fabricação de diversos materiais diferentes,
como é o caso de roupas de cama. Os responsáveis pela criação desse material foram os
químicos britânicos John Rex Whinfield e James Tennant Dickson. Em 1941 eles patentearam o
politereftalato de etileno (PET) com o apoio da pesquisa de Wallace Carothers. O
primeiro poliéster criado por eles levou o nome de terylene.
Poliamida
Poliamida, ou PA, é um polímero termoplástico composto por monômeros de amida
conectados por ligações peptídicas, podendo conter outros grupamentos. A primeira poliamida
foi sintetizada na DuPont, por um químico chamado Wallace Hume Carothers, em 1935. As
poliamidas como o náilon, aramidas, começaram a ser usadas como fibras sintéticas, e depois
passaram para a manufatura tradicional dos plásticos.
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Apostila Costureiro
Tais elementos são combinados por processos químicos especiais, dando origem a
compostos conhecidos como ácido adípico, hexametilenodiamina, caprolactama e outros
compostos, que por sua vez, sofrem reações químicas, de forma a constituírem
as macromoléculas que formam a poliamida, um polímero sintético.
Podemos ver a poliamida sendo usada para fabricação de carpetes, airbags, patins,
relógios, calçados esportivos, uniformes de esqui, cordas para alpinismo, barracas. Também
podemos ver que um automóvel tem hoje pelo menos dez quilos de seus materiais em
poliamida, apresentando vantagens exclusivas e diminuindo o peso do carro e, em
consequência, reduz o consumo de combustível.
Acrilico
O uso do PMMA está aumentando progressivamente, o que acarretará num maior
descarte deste material nas próximas décadas e sua produção gera mais que o dobro de gases
do efeito estufa que a produção de outros polímeros, como o polipropileno.
Pensando nisso e visando a redução dos impactos ambientais causados pelo ciclo de
vida do PMMA, é possível coletá-lo, separá-lo de outros polímeros e materiais e realizar sua
reciclagem mecânica (por picotamento) ou a reciclagem do monômero que o constitui, sendo
esta segunda mais eficiente.
Fibras Artificiais
Viscose
É uma fibra artificial de celulose, fabricada a partir de cavacos de madeira de árvores
pouco resinosas ou do línter da semente do algodão. É formada uma pasta celulósica que
por extrusão em fieiras e com o contacto de outras soluções é feita a fibra. Em 1905, a
Courtauld's começou a produzir raiom de viscose. A viscose é utilizada em malhas, vestidos,
casacos, blusas e trajes esportivos.
Modal
O modal é produzido da celulose da madeira. A palavra “modal” faz referência a
uma fibra modificada de raion.
Essa fibra é um tecido sintético da década de 30 que, em princípio, foi criado para uso
industrial em mangueiras, correias e pneus. Só depois começou a ser aproveitado pela
indústria da moda.
Essa fibra de faia se diferencia do algodão por algumas características próprias como:
• não encolher;
• ser mais fino;
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Apostila Costureiro
• não esquentar;
• ser muito macio;
• ter um poder melhor de absorção.
Acrílico
Elastano (Lycra®)
Obtidas do
Sintéticas Poliamida (Nylon®)
petróleo
Poliéster
Polipropileno
Estrutura Têxteis
O processo tem três passos:
1. Abertura da cala: Formar a manta do urdume fazendo duas camadas, uma mais alta e
uma mais alta.
2. Inserção da trama: Por baixo da manta do urdume ou por cima da manta do urdume.
3. Batida do pente: Quando o tecelão ou a máquina junta os fios da trama que foi
inserida. A abertura da cala é o que define o ligamento do tecido, ou seja, o ligamento
(ou padrão) do tecido é definido acordo com a escolha dos fios que vão estar na
camada mais baixa e na camada mais alta do urdume. Existem alguns ligamentos
básicos de tecelagem:
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Apostila Costureiro
Tela/Tafetá
Ligamento tela ou tafetá É o mais simples. A trama do ligamento tela cruza o urdume
passando um fio por cima e um fio por baixo, sucessivamente. Na volta, urdume que estava por
cima, fica por baixo. Quanto mais grosso for o fio e quanto mais próximas estiverem as
carreiras, mais firme será o material. Entre os tecidos de ligamento tela estão o chiffon, o
mousseline, a organza, o shantung e o tafetá.
• VOAL DE ALGODÃO – Tecido leve com urdume de 2 fios em algodão ou com fios de
fibras artificiais.
• GEORGETTE.
• CAMBRAIA – Tecido de algodão ou linho de peso médio com fios de urdume brancos e
fios de trama coloridos.
Sarja
O ligamento sarja tem uma repetição mínima de três fios de urdume e de trama, formando
uma diagonal. O entrelaçamento diagonal é bem mais firme que o ligamento tela. Essa firmeza
também deixa o ligamento sarja mais resistente a sujeira, mas torna lavagem mais difícil. Entre
os tecidos com ligamento sarja estão o brim, o denim/jeans, a sarja, o tweed e o gabardine. No
avesso desses tecidos você vê claramente a diagonal.
• SARJA DE SEDA.
• GABARDINE DE ALGODÃO.
• TWEED – Ligamento SARJA que utiliza diferentes fios coloridos e estruturas de trama
para criar uma padronagem.
• ESPINHA DE PEIXE – Ligamento SARJA com uma diagonal direita, cuja fileira é
regularmente invertida para formar um padrão ziguezague.
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Apostila Costureiro
Cetim
É bem parecido com a sarja, mas costuma ter repetições de cinco a doze fios de
urdume e trama. No cetim, a diagonal não é tão visível porque o número de repetições é muito
grande. Essas repetições deixam o tecido liso e brilhante. Usam esse tipo de ligamento o cetim,
o crepe de seda e o veludo de seda.
Em cima desses ligamentos básicos também foram criados outros ligamentos, mais
complexos. Um deles é o jacquard, que é aquele entrelaçado fio a fio, formando desenhos.
• CETIM DUPLA FACE – O lado direito e avesso do tecido têm um acabamento de linha
de cetim macio, pois o tecido é composto de dois fios de urdume e um fio de trama.
• CREPE DE CETIM – Esse tipo de CETIM é tecido com um fio de crepe de alta torção no
avesso e um fio de baixa torção que dá um acabamento liso e acetinado frente.
• JACQUARD
Canelado
São normalmente feitos tendo dois ou mais fios de urdume juntos, se entrelaçando
como um fio com uma trama individual, ou dois ou mais fios de tramas juntos, se entrelaçando
como um fio com um fio individual de urdume. Tecidos com efeitos CANELADOS são reversíveis
a não ser que um lado seja transformado em face através de acabamento ou estamparia. A
repetição do CANELADO é maior na direção do comprimento.
VELUDO COTELÊ – O fio de trama é tecido deixando saliências regulares , que são
navalhadas e escovadas para formar linhas felpadas que podem ter espessuras variáveis. As
linhas finas são conhecidas como needle cord; as linhas grossas são conhecidas como jumbo
cord.
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Apostila Costureiro
Malha
Meia-malha
É uma malha bem leve, com a estrutura mais simples do que a malha comum.
Piquet
O piquet é uma combinação de algodão e poliéster, bem resistente. Ele encolhe pouco
e tem uns micro furinhos, que dão uma textura leve e deixam a pele respirar bem.
Moletom
No moletom, a estrutura de malha é feita com uma espécie de lã, o que faz dele um
material bem macio, flanelado dos 2 lados. O entrelaçamento deixa os fios do lado de dentro
da malha soltos e, ao passar pela “peluciagem”, eles ficam fofinhos e quentes, porque não
deixam o calor do corpo passar pra fora da roupa.
Ribana
A estrutura da ribana é feita em teares duplos, dando um efeito canelado que deixa a
malha bem elástica, maleável e consequentemente, muito confortável.
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Apostila Costureiro
COMP. do AGULHA
PESO E TIPO DE TECIDO LINHA
PONTO TIPO TAM.
Delicado
Fina de poliéster, 2020 07/55 à
Tule; Chiffon; Renda fina; 2 - 2,5
Náilon ou algodão 15x1 10/70
Organza; Veludo de Seda
Leve Poliéster misto com
Cambraia; Organdi; Voal; algodão; 100%
2020 09/65 à
Tafetá; Crepe; Plástico fino; poliéster; Algodão
2-3 15x1 11/75
TNT; Cetim, Seda macia; Palha mercerizado 50;
de Seda; Shantung; Brocado Náilon "A"; Seda "A"
Médio
Algodão Leve; Tricoline; linho; Poliéster misto com
Percal; Piquet; Cambraia de algodão; 100%
2020 11/75 à
linho; Veludo cotelê fino; poliéster; Algodão 2,5 - 3,5
15x1 14/90
Veludo de Algodão; Casimira; mercerizado 60;
Vinil; Tecidos de veludo; Lã Algodão 60; Seda "A"
fina; Flanela
Médio Pesado Poliéster misto com
Garbadine, Tweed, Lona, Brim, algodão; 100%
2020 14/90 à
Algodão grosso; Jeans, Sarja; poliéster; Algodão 3-4
15x1 16/100
Jacquard; Tecidos duplos; Vinil; mercerizado grosso;
Courino; Lã Algodão 40 a 60;
Pesado Poliéster misto com
algodão; 100%
Tecidos para sobretudo, Jeans, 2020 16/100 à
poliéster; Algodão 4-5
Tecidos para estofamentos, 15x1 18/110
mercerizado grosso;
Lona grossa,
Algodão 40;
Malhas e Tecidos Elásticos 2045
Poliéster misto com Ponta
Malhas Duplas; Malhas
algodão; 100% redon
Fechadas; Spandex; Tricô de 12/80 à
poliéster; Algodão 2-3 da
Náilon; Tricô Oleado; Jersey; 14/90
mercerizado 50; (faixa
Pelúcia; Helanca; Veludo tipo
Seda "A"; amarel
helanca.
a)
Couros Poliéster misto com
Camurça, Pelica; Couro Verniz; algodão; 100%
2020 16/100 à
Cobra; Couros Forrados; Couros poliéster; Algodão 4-5
15x1 18/110
naturais; Couros Sintético; mercerizado 50;
Napas; Seda "A";
Beneficiamento Têxtil
É um processo pelo qual o tecido passa após a tecelagem para aprimorar o aspecto e o
toque do material, além de receber estampas ou efeitos.
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Apostila Costureiro
ESTOQUE DE PLANEJAMENTO DE
PILOTAGEM
MATERIAIS COLEÇÃO
PLANEJAMENTO
COMPRA DE
MODELAGEM DO PROCESSO
MATERIAIS
PRODUTIVO
PREPARAÇÃO
COSTURA LIMPEZA DA PEÇA
PARA COSTURA
ESTOQUE DOS
PASSADORIA EMBALAGEM
PRODUTOS
EXPEDIÇÃO CLIENTES
Planejamento de coleção
O planejamento de coleção de moda é uma ferramenta criada para auxiliar na
organização cronológica das tarefas e garantir que elas sejam concluídas no prazo ideal. Além
de otimizar as ações e garantir resultados, ele ajuda a compreender as tendências do mercado,
o perfil do público-alvo e a imagem e conceito da marca.
É nesse setor que o estilista/designer cria a coleção que será lançada, através das
pesquisas de tendência, da informação do publico alvo que a marca trabalha, qual será a
estação.
Com base nessas informações, o setor de marketing cria a data de lançamento, divulgação da
coleção.
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Apostila Costureiro
Pilotagem
Este trabalho possibilita entendimento sobre a importância da construção da peça
piloto na indústria do vestuário. A peça piloto contribui na produção em escala do produto de
moda, visando à qualidade no processo produtivo, O setor de produção de uma empresa deve
ser o setor de maior clareza das especificações do produto. Assim sendo a produção fluirá com
êxito desde o setor de criação até o setor de expedição, pois com a peça piloto tudo fica mais
objetivo.
É nesse momento que se corrige erros de modelagem, corte, costura e assim melhora o
processo de confecção. Também é criada a ficha técnica operacional. Uma espécie de
“manual/receita” de como fazer o produto. Composto pela modelista da empresa e piloteira
Ficha Técnica
A ficha técnica de produto para confecção de roupas é um recurso de comunicação
essencial. Esse instrumento está presente praticamente de ponta a ponta na cadeia produtiva
de uma confecção, da criação à embalagem. A ficha técnica de vestuário tem o papel de fazer a
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Apostila Costureiro
informação circular entre as diferentes etapas de construção da peça e, para que não haja
ruídos nesse percurso, é importante que alguns pontos sejam preenchidos de modo correto.
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
Compra de Material
Após o planejamento de coleção, a criação, pilotagem das peças, se faz a compra de
material que não há no estoque.
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Apostila Costureiro
Modelagem
A modelagem é um processo essencial na confecção de roupas. É ela a responsável por
traduzir as ideias e conceitos de estilo em moldes que se transformam em peças concretas e
precisas.
Nesse setor, após o planejamento de coleção, de acordo com as pesquisas, se faz a gradação
dos moldes, aprovados pelo setor de pilotagem.
Modelagem Bidimensional:
A modelagem bidimensional ou plana é iniciada a partir de uma tabela de medidas.
Com esses dados, o modelista faz uma transposição gráfica do desenho, figura ou peça para o
papel em função da geometria espacial.
Interpretar visualmente o modelo desejado é de suma importância, uma vez que suas
características são transpostas no papel de forma bidimensional. Detalhes, formas, volumes,
medidas, tipos de costuras e montagens fazem parte da análise e são representados neste tipo
de modelagem.
Vantagens
• Trabalho no plano bidimensional, o que facilita o corte dos moldes pela modelista;
• Gera menos desperdício, o que é importante para adotar práticas sustentáveis dentro
da confecção;
• Utiliza-se de materiais relativamente simples e mais baratos, se comparado às outras
técnicas. (Réguas, papel, lápis, caneta, fita métrica, borracha)
Desvantagens
• É preciso dominar a técnica para produzir moldes precisos e evitar retrabalhos, o que
pode demandar anos de experiência;
• A transposição do molde em duas dimensões para o corpo tridimensional pode não ser
precisa e gerar retrabalhos que podem atrasar o cronograma da confecção.
Modelagem Tridimensional
A modelagem tridimensional, também conhecida como moulage (termo em francês)
ou drapping (termo em inglês), é fundamentada e construída a partir de um corpo ou busto de
prova, seja feminino, masculino ou infantil.
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Apostila Costureiro
Modelagem Vetorizada
A modelagem vetorizada, o chamado CAD – desenho auxiliado por computador (em
inglês, Computer Aided Design) –, é iniciada a partir da modelagem bidimensional, inserida de
forma vetorial, no qual o processo é informatizado.
Essas ferramentas vêm ganhando espaço nas confecções e estão se tornando cada vez
mais evoluídos e precisos na modelagem e desenvolvimento das peças. Os softwares para
confecção têm grande capacidade de acelerar o processo de ampliação e redução dos moldes,
bem como o encaixe e riscos dos tamanhos a serem cortados.
Este planejamento tem como objetivo alinhar a demanda da empresa e a linha de suprimento
necessária para garantir que a produção aconteça de forma eficaz, mantendo a fábrica
operando de forma eficiente e os clientes bem atendidos.
Com isso a fábrica pode evitar diversos problemas, como por exemplo:
Por meio do PCP a indústria consegue planejar o tempo de fabricação dos produtos,
estabelecer a quantidade de itens que precisa ser produzida, e definir o local para elaboração
das peças. Além disso, ainda consegue determinar a quantidade ideal de matéria-prima e a
ordem exata que os produtos devem ser produzidos.
O PCP é extremamente importante dentro da empresa, uma vez que ajuda a garantir
que o chão de fábrica possui os componentes necessários para produzir itens com qualidade e
de acordo com o planejado.
Se não consegue planejar, programar e nem controlar a sua produção, a indústria corre
o sério risco de perder qualidade e desempenho. Algo que, consequentemente, pode
prejudicar a sua competitividade e reputação no mercado.
33
Apostila Costureiro
Para criar o planejamento, todas as atividades que são realizadas na empresa precisam ser:
• Cronometradas
• Quantificadas
• Ordenadas
• Avaliadas
• Validadas
• Fiscalizadas
Esse planejamento pode ser feito de longo, médio ou curto prazo e com objetivos diferentes,
sendo eles:
1.Produção sem paradas: É claro que imprevistos acontecem e eventualmente podem acabar
parando ou desacelerando sua produção. Entretanto, você pode reduzir drasticamente as
paradas na produção com um bom planejamento de produção.
5. Materiais na quantidade certa: Com um bom planejamento de produção sua indústria estará
mais preparada para trabalhar com níveis de estoque de matéria prima ideais. Ou seja, você é
capaz de determinar de forma mais precisa quanto material precisará comprar para atender a
atual demanda de seus clientes e do mercado.
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Apostila Costureiro
Funcionários do Setor
ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
ESTOQUISTA
SUPERVISOR/ENCARREGADO
AUXILIAR DE PRODUÇÃO
Setor De Corte
Encaixe
É a distribuição de uma quantidade de moldes que compõe um modelo sobre uma
metragem de tecido ou papel, visando o melhor aproveitamento.
Tipos de Encaixe:
• Encaixe par : O encaixe é par quando distribuímos sobre o tecido todas as partes que
compõe um modelo. Neste encaixe quando o molde tiver a indicação 2x (cortar 2x)
será riscado 2x espelhado. No encaixe par o enfesto poderá ser ímpar ou par, porque a
peça que será riscada sairá inteira por folha. Este é o tipo de encaixe a ser feito com
moldes simétricos e assimétricos.
• Encaixe ímpar (único): O encaixe é ímpar quando distribuímos sobre o tecido apenas
metade dos moldes. São aqueles em que a quantidade de vezes indicada nas partes
componentes de uma modelagem pode ser riscada pela metade. Assim, se houver no
molde a indicação 2x será riscado 1x apenas. No encaixe ímpar o enfesto terá que ser
obrigatoriamente par. Este tipo de encaixe só pode ser usado para moldes simétricos.
• Encaixe misto: O encaixe é misto quando distribuímos sobre o tecido todos os moldes
de uma peça (encaixe par) e alguns moldes de outra peça (encaixe ímpar). Este
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Apostila Costureiro
processo é bastante utilizado quando o setor trabalha com grande produção diária,
pois ganha tempo em todas as operações: no encaixe, no enfesto e no corte.
Por exemplo: se tivéssemos que atender uma ordem de corte com a seguinte grade:
Tamanho P cortar 20 peças Tamanho M cortar 10 peças Poderíamos encaixar uma modelagem
completa do tamanho P e metade da modelagem do tamanho M (a ser compensado no
enfesto). Isso faria com que não tivéssemos que desenvolver todo o processo (encaixe, risco,
enfesto, corte) duas vezes, por causa da diferença de quantidades.
No caso de tecidos tubulares a parte assimétrica pode ser riscada pela metade na
dobra do tecido.
Risco e Métodos
Risco manual direto no tecido: pouco usado atualmente.
Executado sobre a última folha do tecido, ou a primeira, contornando os moldes, por meio de
giz especial, lápis ou caneta.
Enfesto
É a operação pela qual o tecido é estendido em camadas, completamente planas e
alinhadas, a fim de serem cortadas em pilhas. O enfesto é feito sobre mesa de corte que deve
ser totalmente plana e um pouco maior que a medida que se a realiza o trabalho.
O ideal é uma mesa com pelo menos 2mt de largura por 3mt de comprimento.
• Alinhamento
• Tensão do tecido;
• Enrugamento
• Corte de pontas
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Apostila Costureiro
- ENFESTO PAR: tecido direito com direito, a correr em sentidos opostos, também
chamado de ziguezague.
- ENFESTO IMPAR ou ÚNICO: tecido com direito e com avesso, a correr em um sentido;
TIPOS DE
TIPO DE ENCAIXE TIPO DE ENFESTO
MOLDES
SIMÉTRICO PAR, ÍMPAR OU MISTO PAR OU ÍMPAR
OBRIGATORIAMENTE
ASSIMÉSTRICO OBRIGATORIAMENTE ÍMPAR
PAR
Corte
É o cortar o tecido ou enfesto, que já foi encaixado e riscado, transformando-os em
pedaços que compõe uma peça de roupa.
Métodos de Corte
- Manual: corte na tesoura. É utilizado somente para reposicionamento e corte de duas
folhas no máximo, sendo necessário muito cuidado para que as folhas saiam iguais.
Muito usada para cortar a peça piloto.
• Máquina de Balancim
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Apostila Costureiro
fôrma, é de alta exatidão. Deve ser usado com pouca altura. Essa máquina é tipo uma
chapa. Para cortar precisa-se de um espaço de tecido em volta (gera desperdício),
muito utilizado para cortar entretela.
• Máquina para Fazer Furos: muito parecida com a máquina vertical, serve para
marcações de pences, é feito o furo no local onde serão marcadas as pences,
aconselhável fazer os furos antes do corte para as peças não dançarem.
- Controle de máquinas de corte e fitas de corte: lâminas bem afiadas de corte e fitas de
corte, lubrificação das lâminas é fundamental.
- Etiquetagem: pode ser feito inspeção de 100% das peças cortadas, separando e
rejeitando as inadequadas.
- Defeitos na seção de corte: peça mal cortada (corte fora do risco), peça maior/menor
que a modelagem usada, peças com bordas desfiadas (lâminas de corte sem fio), peça
com bordas repuxadas (lâmina ruim que puxa o elastano e quando solta acaba
franzindo o tecido), peças com bordas fundidas (fibra sintética por aquecimento das
lâminas e acontece a fusão dos fios)
Quando o controle de qualidade é efetivo, não é necessário ter-se uma revisão final. A
qualidade faz-se durante o processo, depois de pronto é tarde.
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Apostila Costureiro
- Faz cópia ampliando os riscos em miniatura procurando manter a cópia fiel do original.
- Arquiva os moldes para que se mantenham em perfeito estado.
- Procura manter-se sempre adiantado à produção dos Infestadores.
CORTADOR: Corta toda a produção, com a ferramenta certa considerando o enfesto unitário),
lâmina redonda (poucas camadas), faca reta, serra fita ou prensa (bastante camadas);
ETIQUETADOR/EMPACOTADOR
AUXILIAR DE CORTE/PRODUÇÃO
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Apostila Costureiro
• Desperdício de encaixe;
• Desperdício de tecido;
• Desperdício de maquinário (falta de manutenção, limpeza, causa curto-circuito em
sistemas elétricos, queima de motor e etc.)
Estocagem de Matéria-Prima
CRITÉRIOS PARA ARMAZENAMENTO DE TECIDOS:
Setor de Costura
Preparação Para A Costura
- Separação dos blocos de moldes cortados
- Marcações de piques, penses e etiquetagem dos blocos de moldes;
- Estocagem dos lotes, organizados por ordem de produção;
- Transporte de lotes a serem entretelados, estampados ou bordados.
Costura
As máquinas de costura consistem em um equipamento profissional usado no ramo
de confecção para fazer reformas em diferentes tecidos. Os instrumentos manuais e
automáticos estão presentes em indústrias, ateliês e também em residências.
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
• Pespontadeira: A pespontadeira
conta com duas a três agulhas
para pesponto em jeans e
tecidos pesados. Normalmente,
ela é utilizada para otimizar os
processos na linha de produção
de jeans. O equipamento
também é utilizado para
pesponto em bancos de carros
na indústria automobilística.
• Caseadeira: A caseadeira
industrial é própria para fazer
caseados com vários tamanhos
e espessuras, o que facilita o
trabalho da costureira.
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
Peso Tecidos
Delicado Tule; Chiffon; Renda fina; Organza; Veludo de Seda
Cambraia; Organdi; Voal; Tafetá; Crepe; Plástico fino;
Leve TNT; Cetim, Seda macia; Palha de Seda; Shantung;
Brocado
Algodão Leve; Tricoline; linho; Percal; Piquet; Cambraia
Médio de linho; Veludo cotelê fino; Veludo de Algodão;
Casimira; Vinil; Tecidos de veludo; Lã fina; Flanela
Garbadine, Tweed, Lona, Brim, Algodão grosso; Jeans,
Médio Pesado
Sarja; Jacquard; Tecidos duplos; Vinil; Courino; Lã
Tecidos para sobretudo, Jeans, Tecidos para
Malhas e Tecidos Elásticos
estofamentos, Lona grossa
Malhas Duplas; Malhas Fechadas; Spandex; Tricô de
Couros Náilon; Tricô Oleado; Jersey; Pelúcia; Helanca; Veludo
tipo helanca.
2045
Poliéster misto com
Malhas e Ponta
algodão; 100% poliéster; 12/80 à
Tecidos 2 -3 redonda
Algodão mercerizado 14/90
Elásticos (faixa
grosso; Algodão 40;
amarela)
Poliéster misto com
algodão; 100% poliéster; 2020 16/100 à
Couros 4–5
Algodão mercerizado 50; 15x1 18/110
Seda "A";
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Apostila Costureiro
COMPRIMENTO
NOME GROSSURA UTILIZAÇÃO PRINCIPAL
(mm)
DV x 63 7 a 22 39,0 Galoneira
TQ 1 8 a 22 37,2 Botoneira;
• Coloque um cadarço, elástico ou uma fita ao redor da cintura para marca-la, para que
todas as medidas que partem da cintura comecem no mesmo lugar.
• A pessoa a ser medida é aconselhável estar com uma roupa que não faça volume.
• Sutiãs e cintas de modelar podem alterar as medidas, confere se essas peças intimas
são similares ao que a pessoa usará com a roupa a ser feita ou ajustada.
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Apostila Costureiro
Tirando as Medidas:
1. BUSTO - Medida de contorno do corpo na altura dos mamilos. Para medir a
circunferência do busto, cuide para que a fita não deslize nas costas, fique reta na linha
da axila e passe na frente sobre os mamilos. Se der número ímpar, use o número par
imediatamente superior a fim de facilitar as divisões para o traçado da base.
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Apostila Costureiro
5. TÓRAX - Medida de contorno acima do busto e logo abaixo das axilas . É geralmente
bem menor que a medida do busto. A diferença entre o busto e o tórax vai determinar
a profundidade da pence do busto na base do corpo, quando quisermos trabalhar sob
medida. No nosso caso, de acordo com a tabela de medidas, essa diferença é sempre
4,0cm, fazendo que a pence permaneça com a mesma medida em todos os
manequins.
6. BRAÇO - Medida de contorno do braço logo abaixo da axila, na parte mais grossa do
braço.
7. PUNHO - Medida utilizada para o traçado da base da manga. Nesse caso, medimos o
contorno da mão em vez do punho (pulso) propriamente dito. A medida é tirada na
parte mais larga da mão, com os dedos esticados e o polegar encostado na palma.
Dessa forma, temos a medida mínima que a boca da manga precisa ter para vestir sem
a necessidade de qualquer abertura.
8. ALTURA DAS COSTAS - Medida de altura, no centro das costas, entre a base do pescoço
e a linha da cintura.
11. ALTURA DO BUSTO - Distância entre a linha da cintura e a linha do busto (mamilo).
12. COMPRIMENTO DA MANGA - Distância entre o ombro e o punho, tomada com o braço
dobrado em um ângulo de 90°.
13. ALTURA DO QUADRIL - Distância entre a linha da cintura e a linha do quadril, tomada
pela lateral. Geralmente, fica 20,0cm abaixo da cintura.
14. ALTURA DO JOELHO - É a distância entre a linha da cintura e a linha do joelho, tomada
pela lateral.
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Apostila Costureiro
15. COMPRIMENTO DA CALÇA - Distância entre a linha da cintura e o chão, tomada pela
lateral com a pessoa descalça.
OUTRAS MEDIDAS:
• ALTURA DA FRENTE – Meça da base do pescoço, passando pelos mamilos até a linha
da cintura. Geralmente é 2 a 3 cm maior que a altura das costas.
❑ Menor cava: É utilizada para modelos sem manga, ou seja, cavados, de modo que a
axila não fique excessivamente exposta. Equivale à metade da largura das costas.
❑ Cava ideal: Destina-se a receber a manga ideal, ou seja, aquela que é medida conforme
a largura do braço, sem ser ampla ou estreita em excesso. Esta medida baseia-se na
tabela abaixo, conforme a largura do braço.
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Apostila Costureiro
Tabela de Medidas
Tabela de Medidas Femininas
Tamanho PP P M G GG EGG EXGG
Descrição Medida
Numero 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62
Torax 78 82 86 90 94 98 102 106 110 114 118 122 123 130
Busto 82 86 90 94 98 102 106 110 114 118 122 126 130 134
Cintura 66 70 74 78 82 86 92 94 98 102 106 110 114 118
Quadril 88 92 96 100 104 108 112 116 120 124 128 132 136 140
Altura Busto 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Altura Cintura 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Distância Do Busto 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Altura Cava 19 19,5 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5 24 24,5 25 25,5
Largura Costas 34 35 26 37 38 39 39 40 40 41 42 43 44 45
Ombro 11 11,5 12 12,5 13 13,5 14 14,5 15 15,5 16 16,5 17 18,5
Largura Braço 26 26 27 28 30 32 34 35 36 37 38 40 42 43
Largura Punho 14 14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18 18,5 19 19,5 20 20,5
Altura Manga Longa 55 56 57 58 58,5 59 59,5 60 60,5 61 61,5 62 62,5 63
Altura Manga Curta 16 16,5 17 17,5 18 18,5 19 19,5 20 20,5 21 21,5 22 22,5
Altura Quadril 18 18 19 19 20 20 20 21 21 21 21 22 22 22
Altura Gancho 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
Altura Joelho 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65
Largura Joelho 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Altura Tornozelo 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105
Largura Tornozelo 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,4 24 24,5 25 25,5 26 26,5 27
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Apostila Costureiro
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Apostila Costureiro
CALÇA (TAMANHO/CINTURA) 36 38 40 42 44 46
CINTURA 72 76 80 84 88 92
PESCOÇO (COLARINHO) 36 38 40 42 44 46
PUNHO (MÃO) 21 22 23 24 25 26
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Apostila Costureiro
Administrar o Tempo
A administração do tempo é a ação de gerenciar a sua rotina, assumir controle do seu
próprio tempo ao otimizar os recursos e tarefas que deve realizar ao longo do seu dia a dia. É
importante salientar que isso não significa controlar 100% do seu dia.
2. Estabeleça níveis de prioridade: Determinar o que é mais importante e o que precisa ser
feito primeiro entre suas atividades. Quando fizer as listas, você pode colocar em ordem de
prioridade o que tem mais urgência e o que não é necessariamente para aquele dia. Assim,
você consegue organizar o seu tempo e até desenvolver as atividades com mais calma. Fica
muito mais fácil cumprir os prazos e a entrega pode ser feita com uma qualidade maior!
MATRIZ DE EISENHOWER
Desenvolvida pelo 34° presidente dos
Estados Unidos, Dwight D.
Eisenhower, a matriz que carrega seu
sobrenome também pode ser
conhecida como Matriz de
Gerenciamento de Tempo. Em
outras palavras, é uma
ferramenta utilizada
para priorizar tarefas e orientar
os processos de tomada de
decisões, tanto pessoais quanto
organizacionais.
Divida em 4 quadrantes
(que posteriormente serão explicados
um a um), podemos definir que a
Matriz de Eisenhower como uma
forma de agrupar as atividades que
devem ser realizadas de acordo com
duas variáveis: importância e urgência.
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Apostila Costureiro
Benefícios:
O principal benefício que pode ser retirado da utilização da Matriz de Eisenhower é o saber
priorizar as tarefas urgentes e importantes, tanto na sua vida pessoal quanto para o seu
negócio. Ademais, algumas outras vantagens são:
3. Não seja multitarefas: Evite executar várias atividades ao mesmo tempo! Isso faz com que
você perca o foco, não consiga realizar bem as tarefas e até não possa completá-las, gastando
um tempo valioso e gerando frustrações por não terminar as obrigações do dia. O melhor é se
programar e fazer uma coisa de cada vez.
4. Faça pausas: Você pode estar achando essa dica estranha, mas fazer pausas durante o
período de trabalho te ajuda com a otimização do tempo. Quando você descansa um pouco
entre uma atividade e outra, bebe uma água, toma um café, vai ao banheiro, anda um pouco,
faz toda a diferença! Ao voltar para as atividades, seu cérebro estará descansado e você
conseguirá focar melhor nas tarefas. Isso te ajuda a ser mais produtivo e, consequentemente, a
otimizar o tempo gasto em cada trabalho.
5. Tenha um foco: Crie metas, saiba exatamente o que você precisa fazer e entregar. Com foco
você não se perde nas suas atividades, sabe onde concentrar os seus esforços e não gasta
tempo fazendo coisas desnecessárias que não vão te trazer nenhum retorno!
6. Preveja imprevistos: Durante o expediente, o telefone irá tocar, as notificações vão subir em
sua tela, novos e-mails irão chegar em sua caixa de entrada. Se você tentar agendar seus
afazeres sem nenhum respiro entre eles, estará sempre atrasado/a. Resultado: você ficará
desanimado/a para se replanejar. Por isso, fazer uma gestão do tempo imbatível é antecipar
pequenos espaços para as interrupções no seu planejamento.
8. Defina prazos realistas: Quando uma tarefa ficar se arrastando e você já não suportar mais
trabalhar nela, tente a técnica mais radical: definir um prazo. Quando você define que deve
enviar X e-mails em tal horário, isso inibe distrações. É uma daquelas pressões saudáveis.
9. Aprenda a dizer NÃO: Aceite que você não pode atender a cada ligação nem – atenção! –
responder todos os e-mails imediatamente. Se você precisa concluir um projeto, deixe o
telefone tocar e ative o modo silencioso. Não vá cair na emboscada de reagir a cada solicitação.
Se não precisa de uma resposta sua imediata, não se disponha.
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Apostila Costureiro
10. Conte com a ajuda da tecnologia: conte com a ajuda de ferramentas online! Através delas,
você vai conseguir montar suas listas, organizar os seus horários e ter tudo o que você precisa
para organizar o tempo de forma simples e rápida.
O Trello é uma boa opção! Ele é um site onde você pode gerenciar suas tarefas em
cartões, colocando em listas do que você tem pra fazer, o que já está em andamento e o que já
foi feito. Tudo fica exposto de forma clara e com um visual bem leve, assim você consegue ter
uma noção geral de como anda o seu desempenho.
O Google Agenda é uma outra opção que pode te ajudar na organização do tempo.
Trata-se de uma agenda online que se integra ao seu celular e ao seu Gmail, te lembrando de
todas as atividades e compromissos.
Essas duas opções são gratuitas e podem ser usadas tanto no computador como no celular.
• Mais produtividade: Se organizando e gerindo bem o seu tempo, você consegue ser
mais produtivo. Isso porque sem se atrapalhar em meio a tantas atividades, você
consegue estabelecer prioridades e desenvolver as tarefas no tempo correto.
• Mais qualidade: Com menos estresse, retrabalho e mais produtividade você vai
conseguir produzir os seus trabalhos com mais qualidade. O tempo bem organizado faz
com que você tenha prazos maiores, consiga focar melhor e executar bem cada tarefa!
• Melhores resultados: Juntando todos os outros benefícios, você vai conseguir ter um
desempenho cada vez melhor e alcançar os resultados que espera. Assim, você fica
mais motivado e tem o seu trabalho valorizado na empresa!
Uma das premissas essenciais para se estabelecer a chamada relação de consumo, são os
conceitos legais para palavras como consumidor, serviço ou produto. Elas estão estabelecidas
nos artigos iniciais do CDC:
• Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. (art. 2º)
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Apostila Costureiro
• Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. (art. 3º, § 1º)
2. Educação para o consumo: É outro direito que o consumidor receba orientação sobre
o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a
igualdade nas contratações.
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Apostila Costureiro
Direito de Arrependimento
O consumidor pode desistir do contrato de compra, no prazo de 7 dias a contar de sua
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou internet.
Súmula 302, STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a
internação hospitalar do segurado.
Súmula 469. STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de
saúde.
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Apostila Costureiro
Clientes
Para oferecer um atendimento de excelência em ambos os casos, primeiro você precisa
entender o que é um cliente interno e o que é um cliente externo.
Cliente externo
O cliente externo é o perfil correspondente às pessoas em geral que adquirem produtos ou
serviços da sua marca. Por exemplo, quando João precisa adquirir um móvel para sua nova
casa, ele pesquisa na internet e acaba entrando em contato com campanhas de marketing de
diferentes empresas moveleiras. Então, ele observa os prós e os contras de cada marca de
acordo com suas necessidades e decide fazer a aquisição do móvel vendido pela empresa X.
Assim, João torna-se cliente externo da empresa X. Mas quem seriam os clientes internos desta
mesma empresa?
Cliente interno
Você já esteve em alguma loja cujo vendedor ou consultor recomendou determinado produto
porque ele mesmo o adquiriu e utiliza em seu dia a dia? Este colaborador da loja é um cliente
interno, assim como podem ser os funcionários da área de marketing responsáveis pela
produção da campanha que levou João a comprar seu móvel. Os clientes internos têm papel
fundamental na conquista e fidelização dos externos, pois ao utilizarem produtos e serviços
fornecidos pela empresa em que trabalham, atuam como testemunhas de sua qualidade e
levam outras pessoas a consumirem artigos da mesma marca.
Além disso, é importante lembrar que os clientes internos também são responsáveis
pela atração dos externos por conta de sua atuação. Uma campanha de marketing bem
desenvolvida e um bom atendimento, por exemplo, são responsabilidade dos seus
colaboradores que vão levar os clientes externos a se interessarem pela sua empresa.
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Apostila Costureiro
Quanto ao cliente externo, é preciso conhecer seu perfil e entender suas expectativas
prestando atenção às suas dúvidas e buscas mais recorrentes.
Essa regra é a mesma para o atendimento aos clientes internos e externos. Não há
forma mais eficaz de obter engajamento e fidelização do que se empenhar em conhecer as
demandas deles. É importante estar em sintonia com os clientes internos e externos, entender
seus gostos, preferências e interesses, saber quais plataformas eles gostam de utilizar e com
qual linguagem se identificam.
Esse tipo de informação pode ser obtido a partir de pesquisas de satisfação e da solicitação de
feedbacks no pós-venda e, entre os colaboradores, após determinado intervalo de tempo.
Esse objetivo pode ser simples ou complexo, de grande ou pequeno impacto. Mas a empresa
precisa atuar como uma parceira nas metas dos clientes. Seu cliente pode ter, por exemplo, o
objetivo de otimizar seu tempo gasto em atividades domésticas para ter mais tempo de lazer e
o produto que você vende vai ajudá-lo com isso. Ou ele pode ter o objetivo amplo de contribuir
com a causa ecológica, reduzindo a poluição em sua cidade, e a sua empresa, compartilhando
dessa mesma preocupação e tendo responsabilidade ambiental, vai ajudá-lo a cumprir sua
meta.
Tenha empatia
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Apostila Costureiro
Faça-se presente
Estar presente nas plataformas que seu cliente mais utiliza cotidianamente é uma
forma de fazer com que sua empresa seja lembrada quando ele precisar de uma solução que
você oferta. E, mais do que isso, é importante oferecer soluções e conteúdos que o ajudem
em seu dia a dia para que ele crie um vínculo com a sua marca.
Você pode, por exemplo, alimentar um blog semanalmente com conteúdos interessantes
dentro da sua área de atuação e criar um chatbot para tirar as dúvidas dos clientes.
Não se esqueça também de criar perfis para a sua marca nas redes sociais mais usadas pelo
seu público-alvo e responder a todas as mensagens recebidas.
Pedido
O recibo de pedido de compra ou de prestação de serviço é uma ferramenta
indispensável para quem vende ou faz serviços por encomenda. Isso porque com o documento, é
possível detalhar os itens quantidades, os preços e o prazo. Por isso é indispensável o uso de um
modelo de pedido de compra para sua empresa com o objetivo de garantir a organização, além de
transmitir profissionalismo e credibilidade aos fornecedores, e claro, tanto a empresa quando o
consumidor ter respaldo pela justiça caso algo não ocorra como o combinado.
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Apostila Costureiro
61
Apostila Costureiro
Nonaka em 1986. O nome “Scrum” vem do rúgbi, e os articulistas explicaram o termo dizendo
que “como no rúgbi, a bola é passada dentro da equipe à medida que esta se move como uma
unidade campo acima”.
O Scrum concebido por Schwaber e Sutherland foi em parte uma rejeição ao modelo de
desenvolvimento de software em cascata, no qual os projetos são fragmentados em fases
sequenciais, e os entregáveis de cada fase servem para desbloquear o trabalho da fase
seguinte. Schwaber e Sutherland acreditavam que os desenvolvedores de software poderiam
se beneficiar de uma abordagem mais flexível e iterativa que lhes permitisse responder e
adaptar-se continuamente ao ambiente, a fim de criar o melhor produto possível para os
clientes.
Então, o que é o Scrum exatamente? O que a sua equipe fará ao usar o Scrum? Veja como
funciona o processo:
3. Início do quadro do Scrum. Comumente, um quadro leva duas semanas, contudo pode-
se ter mais curtos ou mais longos, dependendo do que for melhor para a sua equipe.
Durante o progresso do quadro a equipe trabalhará nos itens listados durante a sessão
de planejamento.
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Apostila Costureiro
Antes de começar com o Scrum, a sua equipe deve ter o mesmo entendimento do que “Feito”
quer dizer. O Scrum se baseia num processo de melhoria contínua, o que talvez não seja tão
óbvio como parece. No Scrum, nada é tratado como perfeito, porque a sua equipe é flexível e
melhora constantemente. Sendo assim, “Feito” não quer dizer que é impossível melhorar algo,
mas sim que a sua equipe do Scrum pode parar de trabalhar no assunto por enquanto.
Benefícios
1. Controle do processo empírico. As equipes de Scrum se pautam pela transparência,
inspeção e adaptação.
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Apostila Costureiro
4. Priorização pautada pelo valor. A meta de um sprint do Scrum é agregar o melhor valor
comercial possível. Para isso, você deve priorizar o seu trabalho desde o princípio do
processo do Scrum.
5. Timebox. O processo do Scrum tem muitas atividades de ordem temporal, tais como o
próprio sprint, os encontros diários e a retrospectiva. Como o Scrum se pauta pela
melhoria contínua, é importante definir períodos para o trabalho, prática conhecida
por timebox, a fim de avançar para a próxima tarefa e melhorar o trabalho futuro.
Valores
Para se beneficiarem do Scrum, as equipes precisam aderir aos cinco valores principais do
Scrum
2. Coragem: durante o Scrum, a equipe pode deparar-se com problemas difíceis para os
quais não há uma resposta certa. As equipes do Scrum mostram coragem ao fazer
perguntas abertas e difíceis e responder honestamente a fim de encontrar a melhor
solução.
Por exemplo: João possuía uma caixa com 12 lápis de cor. Quando chegou em casa, ganhou de
seus pais uma nova caixa com outros 12. Agora ele possui 24 lápis de cor. Nesse exemplo, os
lápis foram somados.
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Apostila Costureiro
Propriedades da Adição
1 – A ordem em que dois números são somados não altera o resultado da soma.
Matematicamente:
a+b=b+a
Essa propriedade é chamada de comutatividade.
2 – Em uma soma de três números: a + b + c, somar a + b e depois c tem o mesmo resultado
que somar b + c e depois a. Matematicamente:
(a + b) + c = a + (b + c)
Essa propriedade é chamada de associatividade.
3 – Existe um número, chamado de elemento neutro (nesse caso, zero), que não influencia o
resultado da soma. Assim:
a+0=0+a=a
4 – Para todo número x existe um número – x em que a soma entre eles é igual a 0.
x + (– x) = 0
Essa última propriedade permite compreender a subtração como uma adição de
inversos aditivos. Isso, de certa forma, permite incluir a operação subtração na operação
adição, tornando-as uma só. Contudo, para melhor compreensão dos alunos, esse detalhe é
pouco mencionado em sala de aula.
A multiplicação é entendida como uma sequência de somas em que as parcelas são números
iguais.
Veja uma soma que contém 8 parcelas:
4+4+4+4+4+4+4+4
A multiplicação substitui a notação da soma pela seguinte:
8.4
8 é o número de parcelas e 4 é o número que está sendo somado.
Observando que o resultado da multiplicação acima é 32, pois a soma de 8 parcelas do
número 4 é igual a 32, podemos definir a divisão como operação inversa: 32 objetos divididos
igualmente em 8 partes. Cada parte ficará com 4 desses 32 elementos.
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Apostila Costureiro
As operações multiplicação e divisão também são inversas, o que nos faz pensar se,
assim como adição e subtração, também é possível compreender a divisão como
uma multiplicação por inversos. A resposta é sim e isso depende de uma das propriedades da
multiplicação.
Propriedades da Multiplicação
1 – A ordem em que os fatores são multiplicados não altera o resultado do produto (sinônimo
de multiplicação). Matematicamente:
a·b = b·a
Essa propriedade é chamada de comutatividade.
2 – Em uma multiplicação que envolve 3 números, multiplicar os dois primeiros e depois o
último tem o mesmo resultado que multiplicar os dois últimos e depois o primeiro. Observe:
(a·b)·c = a·(b·c)
Essa propriedade é chamada de associatividade.
3 – Existe um elemento (nesse caso, o número 1), chamado de elemento neutro, que não
influencia o resultado de uma multiplicação. Matematicamente:
a·1 = 1·a = a
4 – Para todo número, existe um elemento inverso, e a multiplicação de um número pelo seu
inverso resulta no elemento neutro. Assim:
a·(1/a) = 1
16·1/4
“Em uma multiplicação, sinais iguais têm como resultado um número positivo e sinais
diferentes têm como resultado um número negativo.”
Propriedades da Divisão
Existe ainda uma propriedade que envolve multiplicação e adição ao mesmo tempo. Assim,
conforme o discutido acima, também envolve divisão e subtração igualmente.
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Apostila Costureiro
Ao comparar duas
frações, dizemos que elas são
equivalentes quando
representam a mesma
quantidade. Podemos realizar
operações envolvendo fração
— é possível calcular a
adição, a subtração, a
multiplicação e a divisão
entre frações.
A fração é uma
maneira de representar uma
divisão entre dois números.
Uma interpretação
interessante para fração é a
de que o numerador
representa as partes que
possuímos de um todo, e o
denominador representa em
quantas partes esse todo foi
dividido.
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Apostila Costureiro
Na rua Alcântara, a razão entre o número de moradores pelo número de casas é de 3,4.
Sabendo que há 40 casas na rua, quantos moradores habitam ela?
Aqui, ainda não há os três valores de um problema típico de regra de três, mas já é
possível aplicar uma relação de proporção. Embora 3,4 não
seja uma fração comum, não deixa de ser uma razão, ou seja,
uma divisão de um número por outro (número de moradores
pelo número de casas). Assim, montamos a seguinte
proporção:
Uma regra de três segue raciocínio semelhante e nada é mais é do que usar uma
proporção para encontrar um valor.
Por isso, ela só vale quando as grandezas relacionadas forem proporcionais, ou seja, se uma
delas aumentar ou diminuir na mesma proporção que a outra. Uma grandeza pode ser o
número de pacotes de biscoito e outra, o número de biscoitos, por exemplo.
Dois pacotes de biscoitos contêm, juntos, 10 biscoitos. Se Maria comprar seis pacotes,
quantos biscoitos terá ao final?
No bar Hanói, servem-se quinze drinques em duas horas. Quantos drinques serão
servidos em doze horas?
Aqui, temos de volta uma regra de três típica, com grandezas diretamente proporcionais.
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Apostila Costureiro
Como elas são inversamente proporcionais, basta inverter uma das razões:
É possível ainda haver uma regra de três composta, com uma proporção que relaciona mais de
duas razões. É o caso dos seguintes exemplos:
Cinco costureiras trabalham 8 horas por dia e produzem 100 peças por dia. Se a
jornada de trabalho reduzisse para 6 horas diárias, quantos costureiras seriam necessários para
produzir 90 peças por dia?
Analisemos: se apenas o número de costureiras aumenta, o número de horas por dia diminui e
o número de peças por hora aumenta.
Porcentagem
Porcentagem, representada pelo símbolo %, é a divisão de um número qualquer por
100. A expressão 25%, por exemplo, significa que 25 partes de um todo foram divididas em 100
partes. Há três formas de representar uma porcentagem: forma percentual, forma
fracionária e forma decimal. O cálculo do valor representado por uma porcentagem
geralmente é feito a partir de uma multiplicação de frações ou de números decimais, por isso o
domínio das quatro operações é fundamental para a compreensão de como calcular
corretamente uma porcentagem.
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Apostila Costureiro
Representações de Porcentagem
Forma Percentual: A representação na forma percentual ocorre quando o número é seguido do
símbolo % (por cento).
Exemplos:
5%
0,1%
150%
Forma Fracionada: Para realização de cálculos, uma das formas possíveis de representação de
uma porcentagem é a forma fracionária, que pode ser uma fração irredutível ou uma
simples fração sobre o número 100.
Exemplo:
Forma decimal A forma decimal é uma possibilidade de representação também. Para encontrá-
la, é necessária a realização da divisão.
Exemplo:
A forma decimal de 25% é obtida pela divisão de 25 : 100 = 0,25.
Macete
Lembrando que a nossa base é decimal, então, ao dividir por 100, basta andar com a
vírgula duas casas para a esquerda.
Exemplos:
• Forma percentual para a forma decimal:
30% = 0,30 = 0,3
5% = 0,05
152% = 1,52
Alguns exercícios pedem para fazermos o contrário, ou seja, transformar um número
decimal em porcentagem. Para isso, basta andarmos com a vírgula duas casas para a direita
(aumentando o número) e acrescentar o símbolo %.
Precificação
Para que a precificação saia corretamente, é necessário definir padrões aplicados em
gestão financeira, mas eles são simples e fáceis de colocar em prática; apenas exigem
organização. Salário é um custo fixo do seu empreendimento e só começamos com ele porque
é algo que muitos autônomos não dão importância. Aproveitando o gancho, pegue uma folha e
papel ou anote em uma planilha o valor do salário que você quer receber por mês.
Custo variável são valores que dependem do mês, não possui um preço ou frequência
estável, como por exemplo: materiais, comissões, etc; são todos valores que vão depender do
mês para serem gastos ou não.
Custo fixo são valores que você tem todo mês, independente de produção ou época,
como: luz, internet, aluguel, etc.
Essa é uma informação importante para que você saiba como precificar seu trabalho,
produto corretamente. O lucro é o valor que você colocará ao final do cálculo de custos fixos e
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Apostila Costureiro
variáveis e servirá para reinvestir. Por isso, não tire do seu salário o valor do investimento. No
cálculo, já consideramos o seu salário diferente do lucro e eles pertencem a espaços diferentes
CUSTO FIXO
Descrição Valor Valor por Hora
Salário R$ 1.500,00 R$ 9,38
Celular R$ 65,00 R$ 0,41
Produtos de limpeza R$ 100,00 R$ 0,63
Luz R$ 150,00 R$ 0,94
MEI R$ 75,00 R$ 0,47
Anúncio R$ 87,00 R$ 0,54
Total R$ 1.977,00 R$ 12,36
CUSTO VARIÁVEL
Descrição Valor Valor por Hora
Embalagens R$ 180,00 R$ 1,13
Impostos R$ 98,00 R$ 0,61
Transporte R$ 280,00 R$ 1,75
Total R$ 558,00 R$ 3,49
Soma dos custos fixos e variáveis R$ 15,84
Lucro para Reinvestir (45%) R$ 7,13
Total de Mão de obra por hora R$ 22,97
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