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XNDIOE

DOS

ACTOS 1)0 PODER LEGISLATIVO


DE

1875 .

r*Aitxi: i.

PAGs.
A. 2861. —FAZENDA. — Decreto de 10 de Abril de 187o.—
Automa o Governo para isentar dos direitos de
importação os materiaes necessários á construcção
de um chafariz na Praça do Conde d’EUj na Cidade
N. 2562. — FAZENDA.—Decreto de 17 de Abril de 1875.—
Declara que a D. Mauricia Teixeira de Carvalho
hca competindo o direito de perceber o meio
soldo da patente de seu finado marido o Alferes
Antonio Teixeira de Carvalho. 2
N. 2563. —IMPÉRIO.— Decreto de 17 de Abril de 1875.—
affir0™anaf5ensao.^e 100$000 mensaes conce-
d.da.repartidamente com seus filhos menores, a
D. Alana Luua Sampaio, Viuva do Coronel Ge¬
nuíno Olympio Sampaio. 3
N. 2564.—IMPÉRIO.—Decreto de 8 de Maio dê 1875!—
germina que os alumnos da Escola Central lisie
nr. JÍ«cilnDCaVa '!uern u;l° t*ver sido conferido
o grao de Bacharel, poderão recebel-o, ainda que
5?° ‘enham approvação plena em todas as mate-
nas do curso da referida Escola Central. . 4
*

4 ÍNDICE DOS ACTOS

PAGS.

N. 2868.—FAZENDA.—Lei de 29 de Maio de ‘1878.—


Autoriza o Governo para emittir até a ípmma
de 25.000:000^(000 tím bübetes ao portador e
tomar outras providencias...
N. 2566. — IMPÉRIO'.—Decreto de 29 de Maio de 187o.—
Autoriza o Governo [tara conceder ao Vigário
collado da Parochia de S. João Baptista da cidade
deS. Luiz do Maranhão, Padre João Evangelista
de Carvalho, mais um anno de licença com a
respectiva congrua.. — •
N. 2567. — IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Maio de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder ao Padre An*
tonto Pureza de Vasi oncellos, Vigário da Fre-
gurzia de Santa Maria Magdalena, da villa da
Imperatriz, na Província das Alagôas. um anuo
de licença com a respectiva congrua.
N. 2568.—IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Maio de 1875.—
Approva a deliberação da IHma. Gamara Muni¬
cipal, equiparando os vencimentos dos primeiros
e segundos Escripturaíiòs da Dircctona das Obras
da mesma Gamara aos dos primeiros e segundos
Officiaés da sua Secretaria.
N. 2569. —IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Maio de 1875.—
Approva a deliberação da Itlma. Gamara Muni¬
cipal, igualando os vencimentos do Contador aos
do Secretario da mesma Gamara.. • •
N. 2570. —IMPÉRIO.—Decreto 'd#*íf de Maio de 1875.—
Approva a pensão de 500 réis diários concedida
ao Anspeçada reformado do 33.° corpo de Volun¬
tários da Patria Manoel José da Cruz.
N 2571 — IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Maio de 1875.—
Approva
.ÀiijJiutuaa pensão
wcjiocw de 400 ;réis
v , diários,
. .. , concedida
j • r.,
ao soldadoi ‘reformado
c_(9 do 2.°o batalhão
VvotoihQn de infan¬
mfnn-
taria Antonio Francisco da Silva. 11

vencimentos,
T)0 PODER LEOISLATIVO.

Pags.
N 23"7. —JÜSTIÇA.—Decreto de 12 de Junho de 1875.-
Approva a aposentadoria concedida ao Desembar¬
gador da Relação do Maranhão. Aflonso Cordeiro
de Negreiros Lobato. 17
N. 2578. — JUSTIÇA.— Decreto de 12 de Junho de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anuo de li¬
cença, com ordenado, ao Desembargador da Re¬
lação de Pernambuco, José Pellipe de Souza Leao. 17
AT. 2570. —JUSTIÇA.— Recreio de 12 de Junho de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Juiz de Direito da co¬
marca de Barbacena, na Província de Minas
Geraes, Manoel de Azevedo Monteiro. 18
N. 2-80. — JUSTIÇA.— Decreto de 12 de Junho de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Offlcial da Secretaria da
Policia da Côrte, Bacharel Joaquim Hippolito
Ewerton da Almeida.. 19
N. 2581. — JUSTIÇA.—Decreto de 12 de Junho de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Official-maior da Secre¬
taria do Tribunal do Commercio da Província de
Pernambuco, Bacharel Julio Augusto da Cunha
Guimarães. 20
—Í5827~="JT?STIÇA.— Decreto de 12 de Junho de 1875.—
. Autoriza o Governo a conreder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Porteiro do Tribunal
do Commercio e Continuo da Relaccão do Ma¬
ranhão, Gabriel Antonio Rebello.‘. 20
N. 2583. - ESTRANGEIROS.-Leide 12 de Junho de 1875.-
Approva o Aeeòrdo celebrado pelos Governos do
Brazii e do Perú em 11 de Fevereiro de 1874.
acerca de limites entre o Império e aquella Re¬
publica, e cessão mutua de territórios... 21
N- 2584. — IMPÉRIO.— Decreto de 12 de Junho de 1875.—
Approva a pensão annual de 2:400â000, concedida
a Marqueza de Sapucahy... 22
N. 2385. — FAZENDA.— Decreto de 3 de Julho de 1875.—
^da,^orar n0 l.° semestre do exfercicio de
187o—18/b a Lei n.° 2348 de 23 de Agosto de 1873,
emquanto não for piomulgada a respectiva Lei
de Orçamento..‘. 23
N. 2586.—LMPERIO.—Decreto de 3 de Julho de 1875 —
Approva as pensões concedidas a D. Emilia Lou¬
reiro de Mello e a outras. 24
N. 2587.—IMPÉRIO.—Decreto de 3 de Julho de 1875.—
Approva as pensões concedidas a D. Francisca
Mana da Conceição, mãi do fallecido operário do
Labora tono Pyrotechnieo do Campinho Antonio
da Costa Moreira, e a outra.
N. 2588.—IMPÉRIO.—Decreto de 3 de Julho d 1875 —
Approva a pensão concedida a D. Maria Narcisa
Ribeiro de Navarro, irmã do fallecido Capitão
Joao Dias Cardoso de Melio. 26
ÍNDICE DOS ÀCTGS

Pags.
N. 2389. —IMPÉRIO.—Decreto de 3 de .Tultio de 4878.—
Approva a pensão de 800 réis diários, a qúe foi
elevada a de 400 réis, concedida a José dos Santos
Ferreira. 27
N. 2590. — GEERRA. —Decreto de 7 dc Jullio de 1875.—
Autoriza o Governo a transferir para a anna de
infantaria o Capitão graduado do i.8 recimento
de artilharia, Miguel Victor de Andrade Figueira.
N. 2591. — GUERRA.—Decreto de 7 dc Julho de 1875.—
Autoriza o Governo a mandar pagar os venci¬
mentos que reclama o Alferes da companhia de
infantaria da Província de Santa Catharina.
Hermogenes Eloy de Medeiros....
N. 2592. — GUERRA.—Decreto clé voC Tuího de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder melíibfnmènto
de reforma, com soldo por inteiro, ao Tenente
reformado Henrique Carneiro de Almeida. 30
N. 2593. — IMPÉRIO.—Decreto de 7 de Julho de 1878.—
Declara que a pensão concedida r.o 2.° Cadete
Francisco Santiago Torres Galindo deve cnten-
dcr-se conferida ao 2.° Cadeté Felippe Santiago
de Torres Galindo e approva a que foi concedida
a D. Pastorina Marta da Soledade. . 31
N. 2594.—IMPÉRIO.—Decreto dc 7 de. Julno de DW-,—
Approva a pensão concedida a D. ..a-
gusta Horta de Araújo, mafutlTifulão de Volun¬
tários da Patria Bernardo Garcia Horta de Araú jo. 32
N. 2595. — FAZENDA.—fwrPIfí dc 7 “ lultrarae 1875—
Autoriza o Governo pa,ia permití ir que o 2.°
Escripturario da Th escurara dc S. Paulo, Manoel
Corrêa Dias, frequente as aulas da Faculdade
de Direito..... 33
N. 2596. —FAZENDA.— Decreto de 7 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder ao 4.° Confe-
renfe da Alfandega de Pernambuco, Manoel
Coelho Cintra, um anno de licença... 34
N. 2597. — FAZENDA.— Decreto de 7 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder a Manoel Car¬
neiro de Souza Lacerda, Administrador da Rece-
bedoria das Rendas Geraes de Pernambuco, um
anno de licença.... 35
N. 2598.—AGRICULTURA.—Decreto de 7 de Julho de
4875. — Approva a concessão feita a Alexandre
Gasparoni e outro, para introduzirem no Império
a polvora inexptosiva. 36
N. 2599. — AGRICULTURA.—Decreto de 7 de Julho de
1875. — Approva a concessão feita a Cláudio
Guigon. para estabelecerno Império uma fabrica
de tubos iguaes aos denominados de Vecque
J. & Comp. 37
N. 2600. — FAZENDA.—Decreto de 14 de Julho de 187 >,—
Dispensa o lapso de tempo em que incorreu
D. Antonia Candida de Oliveira Montaury, para
o fim de perceber o meio soldo de seu finado
marido. .. 33
DO PODER LEGISLATIVO. 7
Pags.
N. 2601. — FAZENDA.—Decreto de 14 de Jullio de 1875_
Determina que a D. Clara Izabel de Andrade Costa
tique competindo o direito de perceber o meio
soldo da patente de seu tina do marido. 39
N. 2602. —51ARINHA.—Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo a mandar admittir á matri¬
cula do l.° ar.no da Escola do Marinha, com a
praça de Aspirante, o ouvinte da mesma Escola
Raymundo José Ferreira Yalle Junior. 40
N. 2603. —IMPÉRIO.— Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Declara dever entender-se com referencia ao es¬
tudante Frederico Severo de Souza Pereira a Lei
n.° 2544 de 23 de Setembro de 1874. 41
N. 2604. — IMPÉRIO.—Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para mandar admittir a
exame das matérias do l.° anno da Faculdade de
Direito do Recife, Francisco Botelho de Andrade
Junior. 41
N. 2603. — IMPÉRIO. —Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para juhilar o Padre Manoel
Thomaz de Oliveira, no liigar de Lente de theo-
togia moral do Seminário de Olinda. . 42
N. 2606. — IMPÉRIO.—Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para mandar matricular no
l.° anno da Faculdade de Direito de S. Paulo, o
estudante Manoel Dias de Aquino e Castro..... 43
N. 2607.—1MPER10.— Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Eleva a trinta e nove mil oitocentos cincoenta e
oito réis a pensão de vinte e quatro mil réis
mensaes, concedida a D. Porcia de Albuquerque
Maranhão. . 44
N. 2608. —IMPÉRIO.— Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Apnrova as pensões concedidas ao soldado do
26."Corpo.dc Voluntários da Patria Marcos Pe¬
reira de Barros, e a outros. 45
N. 2609—IMPÉRIO. —Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Approva a pensão concedida ao Alferes honorário
do Exercito José Justino Deschamps Cunha. 47
N. 2610. — IMPÉRIO.— Decreto de 28 de Julho de 1875.—
Autoriza o Governo para mandar admiltir a
exame das matérias do l.° anno da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro Francisco Sérgio
Guilhon. 48
N. 2611. — IMPÉRIO.— Decreto de 28 de Julho de 1875.—
Approva a pensão concedida a D. Maria de Jesus
Calmou da Silva. 49
N. 2612. —IMPÉRIO.—Decreto de 28 de Jullio de 1875.—
Declara que a pensão de 400 réis diários, conce¬
dida ao soldado João Felismino da Silva Guabi-
raba, deve entender-se conferida ao mesmo sol¬
dado, e não a José Felismino da Siiva Guabiraba. 50
N. 2613.—IMPÉRIO.—Decreto de 28 de Julho de 1875.—
Eleva a 500 réis a pensão de 400 réis diários, con¬
cedida a Jorge Alexandre de Abreu. 81
JNütCK DOS AC TOS

Pags.
N. 2614. — FAZENDA.— Decreto de 4 de Agosto de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder um anno de
licença ao Olíicial da Directoria Geral do Gonten-
G cioso do Thesouro Nacional, Bacliarel Antonio
Pedro da Costa Pinto.... 52
N. 2615. — JUSTIÇA.— Lei de 4 de Agosto de 1875.— Pro¬
videncia sobre o processo e julgamento de crimes
* que torem commettidos em paiz estrangeiro
contra o Brazil e os brazileiros. 53
N. 2616, —GUERRA.—Decreto de 13 de Agosto de 1875.—
Torna extensivo o que dispõe o art. 3.° da Lei
n.° 1843 de 6 de Outubro de 1870 aos Officiaes que,
tendo sido commissionados durante a guerra do
Paraguay, entraram em acçSo contra o inimigo. 55
N. 2617. — GüERRA. —Decreto de 13 do Agosto de 1875.—
Autoriza o Governo a transferir para a arma de
artilharia o Capitão do l.° batalhão de infantaria
Firmino Pires Ferreira.... 50
N. 2618. —GUERRA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.—
Torna extensivas ás viuvas, lilhos e mâis dos
Officiaes do Exercito as disposições da Lei de 6
de Novembro de 1827 . 57
N. 2619.—FAZENDA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.—
Permitte que se habilitem em qualquer b'mpo
as pessoas a quem, pelas leis em vigor,'compete
o direito á percepção do meiosomodos Officiaes
do Exercito.*.. .. 58
2620. — JUSTIÇA. — Decreto de 8 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Desembargador José
Nicoláo Rigueira Costa... 59
2621. —MARINHA .—Decreto de 8 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder ao i.° Cirur¬
gião da Armada Dr. Joaquim Monteiro Caminhoá
um anno de licença. :. 66
. 2622.—AGRICULTURA.— Decreto de 8 de Setembro
de 1875.—Approva o Decreto n.° 5285 de 19 de
Maio de 1873, que concede privilegio a William
Thomson e outros para usíirem, no Império, de
apparelhos destinados ao serviço de telegraphos
submarinos.....!.::. 61
. 2623. — GUERRA.—Lei de 13 do Setembro
Fixa as Forças de terra para o anno financeiro
de 1876 a 1877. 62
N. 2624—JUSTIÇA.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder ut. anno de li¬
cença, com ordenado, ao Desembargador da Re¬
lação de Pernambuco, Bernardo Machado da Costa
Doria. 63
N. 2625.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo para jubilar Frei Raymundo
Nonnato da Madre de Deus Pontes, Professor de
theologia moral do Seminário Archiepiscopal da
Província da Bahia. 64
DO KiDtíH LEGISLATIVO. 9

PAGS.
N. 2626.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 deSetembro de 1875.—
Autoriza o Governo para mandar admittir á ma¬
tricula no l.^anno da Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro oestvfdante Henrique Pereira Maia
Vinagre. 63
N. 2627.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 187o.—
Autoriza o Governo para conceder ao Professor
doCollegio do Pedro II .e do Instituto Commer-
cial, Bacharel Felippe da Mottade AzevedoGorrêa,
um anno de licença com o respectivo ordenado.. 66
N. 2628.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1873.—
Autoriza o Governo para mandar admitir desde
já á matricula no 6.° anno da Faculdade de Medi¬
cina do Rio de Janeiro, o estudante Cornelio Pe¬
reira de Magalhães.... 67
IV. 2629.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1873.—
Autoriza o Governo para conceder um anno de
licença com ordenado ao oppositor da Faculdade
de Medicina da Bahia, ür. Virgílio Climaco Da-
rnazio.rtT*. 67
N. 2630.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1873.—
Crêa um cotlegio eleitoral na villa de S. Domin¬
gos, Província de Goyaz. 68
J\. 2631.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Manda continuar em vigôr para a legislatura
vindoura os Decretos n.n2097 de 30 de Janeiro
de 1873, e n.° 672 de 13 de Setembro de 1852. 69
N. 2632—MARINHA.— Lei de 13 de Setembro de 1875.—
Fixa a Força Naval para o anno financeiro de
mil oitocentos setenta e seis a mil oitocentos se¬
tenta e sçte. 70
N. 2633.XG!üCELTri(Â.- Decreto de 13 de Setembro
de 1875.—Autoriza o Governo para conceder um
annode licença ao Thesoureiro da Administração
do Correio Geral da Província de Minas Geraes,
João Paulo Ferreira de Oliveira.. 72
N. 263i.—JUSTIÇA.— Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Conselheiro José da
Cunha Barbosa, Director de Secção da Secretaria
de Estado dos Negocios da Justiça. 73
N • 2633.—JUSTIÇA.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Desembargador da Re¬
lação de Porto Alegre, Julio Cesar Berenguer de
Bittencourt. 73
N. 2636.—JUSTIÇA.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença, com ordenado, ao Bacharel José Manoel
Pereira Cabral, Juiz de Direito da comarca do
Parnahyba, na Província de Minas Geraes. 74
N. 2637.—IMPÉRIO.— Decreto de 13 deSetembro de 1875.—
Declara que fica pertencendo ao l.° districto
eleitoral da Província de Pernambuco, o terri-
IND. DA PARTE I. 1873. 2
10 índice dos actos

Pags. 1
lorio que foi desaiinexado da paroebia de Santos
Cosme e Damião de Iguarassú do 2.° districto_ 75
N. 2638.—IMPÉRIO.—Decreto de 13 de Setembro de 1875.—
Approva a pensão aniniat de COOSOOO. concedida
ao Padre José Maria Cardoso de Vasconeellos.... 76
N. 2636. — AGRICULTURA.— Decreto de 22 de Setembro
de 1873.— Autoriza o Governo a despender até a
quantia de dezanove mil contos de réis com as
desappropriações e obras necessárias ao abasteci¬
mento d’agua" á capital do Império. 77
N. 2640.—FAZE.XDA.—Lei de 22 de Setembro de 1875.—
Fixa a despeza e orça a receita geral do Império
para o exercício de 1875—lfc76, e dá outras
providencias. 78
N. 2641.— FAZENDA.— Decreto de 22 de Setembro de
1875.— Autoriza a concessão de um anno de
licença ao Racharei Aurélio Pinto Leite. Chefe
deSecção da Alfandega da Bahia, addido á do
Rio de Janeiro. Iu2
N. 2642.—FAZENDA.—Decreto de.22 de Sefèínbro de
1873.—Autoriza o Governo a'prorogar por mais
um anno a licença que fôra concedida ao Dr. Luiz
de Carvalho Paes de Andrade, Chefe dc Secção
da Alfandega de Pernambuco. 103
N. 2643.—IMPÉRIO.—Decreto de 22 de Setembro de
1875.—Approva a pensão annual de 2:400$000
concedida á Viscondessa de Souza Franco, repar-
tidamente com sua iliba D. Theresa da Gama de
Souza Franco. loi
N. 26Í4.—IMPÉRIO.—Decreto de 22 de Setembro de
1875.—Approva a pensão annual de 6:0008000
concedida áCondessa de Porto Alegre, repartida-
mente com suas filhas D. Maria Marques de Souza
e D. Clara Marques de Souza. 105
N. 2645.--IMPÉRIO.—Decreto de 22 dc Setembro de
1875.—Autoriza o Governo para mandar consi¬
derar válidos para a matricula diversos exames í.
de preparatórios feitos na Faculdade de Medicina
da Bahia por Cândido de Abreu Fialho.. 106
N. 2646.—IMPERtO.—Decreto de 22 de Setembro de
1873.—Autoriza o Governo para mandar ad-
mittir á matricula do 3 ° anno da Faculdade
de Direito de S Paulo o estudante Pacifico da
Silva Castello Branco Junio:-. 107
N. 2647.— IMPÉRIO.—Decreto de 22 de Setembro del875.
— Autoriza o Governo para mandar matricular
no l.° anno da Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro o estudante Samuel de Avitez Carvalho. 108
N. 2648.—IMPÉRIO. — Decreto de 22 dc Setembro de
1875.—Autoriza o Governo para conceder um
anno de licença ao Padre Chrisliano Lomelino
de Carvalho. Capellão-cantor e Regente da Ca- I
pella Imperial, para tratar de sua saude. 100
N. 2649.-IMPÉRIO.—Decreto de 22 de Setembro de
1875.—Determina que nas Faculdades de Me-
DO PODER LEGISLATIVO il
Pags.
dicina só haverá concurso oara os luaares de

110
N. 2680.— AG:;;CULTURA.—Decreto de 22 de Setembro
de '875.— Approva o Decreto n.’3882 de 27 de
Fevereiro de : 873, que concede d Reec’s Patent
lee Uomuany, liniited, privilegio para introduzir
noimperio a raachina de sua propriedade, des¬
tinada a refrescar líquidos, manufacturar rêlo
e obter solução ammoniacal..V... .. 111
N. 2631.—AGRICULTURA.—Decreto de 22 de Setembro
de 1873.— Anpiova o Decreto n.”8339 de 23 de
Julho de 1873.’’ que concede privilegio por dez
annos a liüenne Campas, para introduzir ua
Gòrie eTrovincia do Rio de Janeira macbiuas
e apn^reitvv--de^uWir couro, preparar couro
pi isticu e fabricar sapatos em grande escala.... 112
N. 2632.— AGRICULTURA.—Decreto de 22 de Setembro
de 1878.—Approva o Decreto n.° 4387 de 31 de
Agosto de 1870. que concede privilegio por cinco
annos a Cyr aco Antonio dos Santos e silva para
fabricar, no Império phosphoros denominados de
segurança..... jfÍ3
N. 2683.—AG üCULTURA.— Decreto de 22 do Setembro
~ de 1873.—Approva o Decreto n.° 3819 de 12 de
Dezembro de 1874, que concede ao Tenente Co-
ronel Antonio José da Silva privilegio por oito
annos para fabricar no Império o gaz denomi¬
nado—Globe—, por irrbio Tir um app.arelbo es-
peelal..... 114
iõoí.— AGRíCuLTuEf/TT—Uocreto de 22 d "Sifembro
- de 1875.—Apnrova o Decreto n.“ 5iui de 2 de
Outubro dc 1872. queconcàlc a Maring e Hertz
priyiiegf i éor dez annos para introduzir no Im¬
pério machinasd stiimdasao fabrico de gaz..,. 118
N. 2653.— GUERRA.— Decreto de 29 de Setembro de 1875.
— Máhda còntar o tempo de serviço em cam¬
panha pelo dobro para a. reforma dõsOfficiaes e
praças dc pret do Exercito e-Armada.... 116
N. 2636 —*FAZENDA.— Decreto de 29 de Setembro dc
Autoriza a restituição da quantia de
o: 117A913 aos herdeiros do Thesoureiro do Correio
Geral da Côría. Dc. João José Coutinho. 117
N. 2657.—FAZENDA.—Decreto de 29 deSeteml.ro de
A ™hT7,Autor.iza 0 Pagamento da quantia de
3:CGO,sOOO a Liberato Lopes e Silva. 118
N. 2688.—■ FAZENDA .— Decreto de 29 de Setembro de
1875.—Autoriza o Governo para isentar do pa¬
gamento dos direitos de importação os materiaes
de.-tmados á construcção e exploração de en¬
genhos ou fabricas centraes... 119
N. 2659— GU 'URA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Autoiizi o Governo para ad-mittir no quadro do
i xercito, no posto de Alferes, o Tenente bono-
rarlo Jose Pedro da Silva Souto.. 120
12 IND'CK DOS AC,TOS

PAUS.
N. 2660. — GUERRA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Autoriza o Governo a transferir da arma de arti¬
lharia para a de cavallaria o Capitão graduado
do3.° regimento Antonio de Vasconcellos Jardim. 121
N. 2661. — JUSTIÇA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Autoriza oGoverno a conceder um anno de li-
cencã,-com vencimentos, ao Desembargador da
Relação da Rabia, Manoel Joaquim Bahia. 121
N. 2662. — JUSTIÇA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Autoriza o Governo a supprimir os Tribunaes e
Conservatórias do Commercio e a organizar
Juntas e Inspectorias commerciaes. 122
N. 2663. — IMPÉRIO.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Approva a pensão de vinte e um mil réis mensaes,
concedida ao 1.» Tenente graduado JoãoBaptista
Guimarães. 123
N. 2664 — IMPÉRIO.— Decreto de 9 de Outubro ilè 1875.—
Autoriza o Governo para mandar admittir a
exame das matérias do l.°anno da Faculdade
de Direito do Recife os estudantes Timoleao Peres
de Albuquerque Maranhão e Marcolino Dornellas
Gamara Junior. 124
N. 266S. — IMPÉRIO.—Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Autoriza o Governo para conceder ao Barão de
Theresopolis, Lente Cathedratico da Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, um anno de li¬
cença para tratar de sua.saude na Europa. 125
2666 — IMPÉRIO.—Decreto de9 deOutubro de 1875.—
Autoriza o Governo para jubilar o Dr. Antonio
da Cunha Figueiredo, Lente de instituição?
nonicas do Seminário de Olinda.126
N. 2667 — MARINHA.—Lei de 9 de Outubro de 1875.—
Abre ao Ministério da Marinha, para asdespezas
das verbas — Arsenaes —e — Força Naval — do
exercício de 1874-1875 um credito extraordi¬
nário e supplementar da quantia de cinco mu
setecentos vinte e dons contos trezentos oitenta
e dous mil oitocentos oitenta e seis reis
(5.722:382^886). 127
N. — GUERRA.— Decrelo de 20 de Outubro de 1875.
— Autoriza o Governo a transferir para a arma
de infantaria o l.° Tenente de artilharia Fran-
cisco José Cardoso. 128
N. 2669 ,—AGRICULTURA.—Lei de 20 de Outubro de
1875.—Concede ao Ministério da Agricultura,
Commercio e Obras Publicas um credito sup¬
plementar de 4.162:28l|(676 para occorrer ás des-
pezas de diversas verbas pertencentes ao exer-
cicio de 1874—1875 . I29
2670 — IMPÉRIO.—Loi de 20 de Outubro de 1875.—
Fixa a despeza e orça a receita geral do Império
para o exercício de 1876—1877, e dá outras pro¬
videncias.
N. 2671 .— FAZENDA.— Decreto de 20 de Outubro de 1875.
— Autoriza o Governo para conceder um anno
no PODER LEGISLATIVO. i3
Pags.
de licença ao Lançador da Recebedoria de Per¬
nambuco, José Theodoro de Sena. 1S3
N. 2672— FAZENDA.—Decreto de 20 de Outubro de 1875.
— Autoriza o Governo a alienar as terras das
aldêas extinctas que estiverem aforadas. 154
N. 2673.—JUSTIÇA.—Decreto de 20 de Outubro de
1875.—Autoriza 0 Governo a conceder um anno
de licença, com ordenado, ao Desembargador da
Relação de S. Luiz do Maranhão. Manoel de Cer-
queira Pinto.. .í...... 155
N. 2t!7Í.— AGRICULTUR A •— Decreto de 20 de Outubro de
1875.— Approva 0 privilegio concedido a Al-
phonsc Allain e Alfredo Rivière Dejean por De-
• ereto de 17 de Junlio de 1874. 155
N.~~ §6/5.— iMPTTorr.— Decreto de 20 de Outubro de
1875.— Reforma 1? i irèdac-m eleitoral.. 156
N. 2676.—IMPÉRIO.—Lei de 20 de Outubro de 1875.—
Approva a postura da lllma. Gamara Municipal
probibindo a coliocacaô dé cartazes ou quaesquer
anntincios 'rtS$'fi9redés e muros dos prédios desta
cidade.... 173
N. 2677.—IMPÉRIO.—Decreto de 20 deltntnbno de 1875
— Outorga 0 cousentimenlo de.que trata 0 art. 104
. ifa Tònstituição, para que Sua Magestade o Im¬
perador possa sahir do Imperi^e [declara que,
durante sua ausência, goyqjglWacomo Regente
a Princeza Imperial Senbora D. Izabel. 474
N. 2678.— IMPÉRIO.— Decreto de 20 de Outubro de 1875.
—Approva a pensão de 600í(000annuaes concedida
ao Padre Bernardo Antonio da Silva Penedo..,. 175
N. 2679.— IMPÉRIO.—Decreto de 20 de Outubro de 1875.
— Divide os vencimentos dos SeCretnrios dasFa-
edidades de Medicina e de Direito e da Escola
de Marinha na proporção de doais terços de or¬
denado e um terço de gratificação, e iguala os
do Secretario da dita Escola aos dos das refe¬
ridas Facu Idades.;... 170
N. 2680.— IMPÉRIO.—Decreto de 20 de Outubro de 1875.
- \lltorizn. O fiovprno nurí» manrfar arimifHi* á
matricvE^jio 1.0 anno da Faculdade de Direito
de S. Paulo 0 estudante José Bernardino de Souza
Ribeiro. 477
N. 2681 — GUERRA . — Decreto de 23 dr oiinimo de 1875.
— Autoriza 0 Governo a transferir 0 Capitão
graduado do l.° regimenlo de artilharia aea-
vallo Antonio Fernandes Bárbos', par» r. arma
de infantaria. . 478
N. 2682.—AGRICULTURA.— Decreto de 23 de Outubro
de 1875.— Regula 0 direito que têm 0 fabricante
e 0 negociante, de marcar os produetos de sua
manufactura e de seu commercio. 179
. 2683.— JUSTIÇA.— Decreto de 23 de Outubro de 1875.
—Autoriza 0 Governo a conceder um anno de
licença com ordenado ao Juiz de Direito Fran¬
cisco José Cardoso Guimarães. 183
14 índice dos actos do podek legislativo.

N. 2684. — JUSTIÇA.— Decreto de 23 de Uutubro de 1875.


— DÁ força de lei no Império a assentos da Casa
da Supplicação de Lisboa e competência ao Su¬
premo Tribunal de Justiça para tomar outros..
N. 2685. —ESTRANGEIROS.—Lei de 23 de Outubro de 1875.
— Declara que a Lei u.° 614 de 22 de Agosto de
1851 não veda a nomeação de qualquer cidadão
habilitado para Enviado Extraordinário e Mi¬
nistro Plenipotenciario.
N. 2686. —FAZENDA.—Decreto de 30 de Outubro de 1875.
— Autoriza o Governo para conceder isenção de
décima urbana ao Bacharel Américo de Castro,
ou ás emprezas que se organizarem para a con-
strucção, nesta cidade, de edifícios denominados
« Evonias ... v*
N, 2687.— FAZENDA .—Decreto do 6 dc Novembro de 1875.
_Autoriza o Governo pâra conceder sob certas
clausulas, ao Banco de Credito Real que se
fundar segundo o plano da Lei n.° 1237 de 2i de
Setembro de 1864, garantia de juros e amortização
de suas letras hypothecarias, e bem assim para
garantir juros de 7 °|0 ás companhias que se
propuzerem a estabelecer engenhos centraes para
fabricar assucar de ..

A. aditamento.

N, 2609 A.— FAZENDA.—Decreto de 21 de Julho de 1873.-


Autoriza o Governo a conceder um anno de li¬
cença ao Bacharel José da Costa Machado Junior,
Inspector da Alfandega da Província da Para-
hyba.
AGTOS 1)0 PODER LEGISLATIVO

DECRETO N. 2561 — de 10 de abril de 1875.

Autoriza o Governo para isentar dos direitos de importação os


materiaes necessários á construcção de um chafariz na Praça
do Conde d’Eu, na Cidade do Recife.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
ArL l.° E’ autorizado o Governo para conceder
isenção de direitos de importação de todos os materiaes
necessários á construcção de um chafariz na Praça do
Conde d’Eu (antiga da Boa-Vista), na Cidade do Recife ;
devendo ser restituidos os direitos que tenham sido
pagos pelos materiaes já importados para tal fim.
Ari. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Visconde do Rio Branco, Conselheiro de Estado, Se¬
nador do Império, Presidente do Conselho de Ministros,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Fazenda
e Presidente do Tribunal do Thesouro Nacional, assim
2 VOTOS 1)0 PODEB

o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de


Janeiro em itoz de Abril de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesímo quarto da Independencia e do
Império.
Cnui a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Visconde do Rio Branco.


Ohancellaria-mór do Império.— Manoel Antonio Duarte
de Azevedo.
Transitou em 14 de Abril de 1875. — Antonio Jose
Victonno de Barros.
Publicado na Secretaria do Estado dos Negocios da
razenda em 16 de Abril de 1875.— Jose Severiano da
Rocha.

DhCnhfO N. 2562 — de 17 de abrk. de 1875.


Declara que a D. Mauricia Teixeira de Carvalho lica compelindo
o direito de perceber o meio soldo da patenle de seu finado
mando o Alferes Antonio Teixeira de Carvalho.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
dArLL° ArD' MauriciaJeixpira de Carvalho, viuva
<p>n.luos icformado do Exercito Antonio Teixeira de
Larvalho fica competindo o direito de perceber o
da Patente de sea marido, não obstante a
prescnpçao em que incorreu.
Ai,. ! icam revogadas as disposições em contrario.
n9iri°Tn(IC, do Rio Branco. Conselheiro de Estado, Se-
nadqr do Império, Presidente do Conselho deMinistròs,
indo rDe fyWwoJe Estado dos Negoéíos (1a' Fa-
a„ i 0 fesídente do Iribunal do Tbesouro Nacional,
Rirí ru t te” 13 entondiihi o faça executar. Palacio do
^lTífíeir0 em d.ezssGle de Abril de mil oitocentos
Sltí feta^rS!n,UWSÍm0
u°m 3 fuhrica de Sua Magestade o Imperador.
••d •>' Visconde do Rto Br amo.
LEGISLATIVO. 3

Chartcellaria-mór do Império.—Manoel Antonio Duarte


de Azevedo.
Transitou em 20 de Abril de 1875. — Antonio José
Víctorino de Barros
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 22 de Abril de 1875. — Jose’Severiano da
Rocha.

DECRETO N. 2563 — de 17 de abril de 1875.

Approva a pensão de 100^000 mensaes concedida, reparlida-


mente com seus filhos menores, a D. Maria Luiza Sampaio,
viuva do Coronel Genuíno Olympio Sampaio.

Hei por bem Sanccioaar e Mindar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvada a pensão de 100^000 mensaes,
concedida repartidamente por Decreto de 14 de Agosto
de 1874 a D. Maria Luiza Sampaio, e aos menores Aris-
tides Olympio Sampaio, Henrique Olympio Sampaio,
Genuína Cesar Sampaio, Carlota Cesar Sampaio, Erme-
linda Olympia Sampaio, Amaziles Olympia Sampaio,
Maria Luiza Sampaio e Alice Olympia Sampaio, viuva e
íuhos do Coronel Genuine Olympio Sampaio, fallecido
em consequência de ferimento recebido no tirofeio
que houve no Serro doFerrabraz, Província de S. Pedro
do Rio Grande do Sul, na madrugada de 20 de Junho de
1874, entre os sectários de Maurèr e as forças legaes.
Alt. Esta pensão será paga da data do Decreto de
concessão, sendo, quanto á viuva, sem prejuízo do meio
soldo que lhe compete, e quanto aos dous primeiros me¬
nores até a sua maioridade.
Art. 3." Ficam revogadas as disposições em contrario.
0 Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em dezasete de Abril de mil oi¬
tocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da In¬
dependência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João Alfredo Corrêa de Oliveira.
4 actos ho t*uDEn

Chan^éilaria-môr do Império.—jtfawoe/ Antouio ümrte


d€ Azeveao •

Transitou em 29 de Abri! de 187;>.-Antonio JoséVie-


tormo de Barro*.— Registrado.
Imne?íiCad0't"anSeCr?'arÍa de> Estado dos Negocios do
Impeno.—3. Direciona em .10 de Abril de 187o.-
0 Director, Joao Pedro Carvalho de Moraes.

DECRETO N. 2864— de 8 de maio de 1875.


Determina que os alumnos da Escola Central, hoje PoiytechnicP
a quem n5o tiver sido conferido o gráo de Bacharel, poderão
recebel-o, ainda que não tenham approvação plena em todas
as matérias do curso da referida Escola Central.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


sfegvnnte Resolução da Assembléa Geral: ^
i *^1?' ^ 'i° ?,;ilmí?no3 da Escola Central, denominada
lojfi Escola Polytechnica , a quem nao tiver sido confe-
rldo -ograo de Bacharel, poderão recebel-o, ainda que
nao tenham, ou não possam obter approvação plena em
todas as matérias do curso da dita Escola Central.
Ari. 2. Ficam revogadas as disposições em contrario.
Dr;,.Jo.ã° Alfr«io Corrêa de Oliveira, do Meu Con-
seliio, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar.
Falai io do Rio de Janeiro em oito de Maio de miloito-
umntos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Tnde-
j>en<í,encia e do Império.
vom a rubrica de Sua Magéstacle o Imperador.
João Alfredo Corrêa de Oliveira

Chn wellaria-raór do Imperio.- -Manoel Antonio Duarte


ae Azevedo.
Transitou em 15 de Maio de 1875.- • Antonio José Vic-
tonno 4e Barros.— Registrado.
dJivÜS na,Directoria da Secretaria de Estado
tos rvegocios do Império em 21 de Maio de 1875.—
r<wwu 'irf<Ct°r ,ntfirino ’ João Franklm da Silveira
LEGISLATIVO.

LEI N. â56o — DE 29 DE MAIO DE 1875.

Autoriza o Governo para emittir até a soinnia de 25.000:0000000


em bilhetes ao portador e tomar outras providencias.

D. Pedro II por Graça de Deus e Unanime Acclama-


çao dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Per¬
petuo do Brazil, Fazemos saber a todos os Nossos súb¬
ditos que a Assemblea Geral Decretou, e Nós Queremos
a Lei seguinte:
Art‘ Governo 6 autorizado para emittir até a
som ma de 25.000:000^000 em bilhetes ao portador, de
valor naq menor de 100^000, prazos de quatro a doze
mezes e juro não excedente de cinco e meio por cento,
recebiveis nas estações publicas, com o juro vencido
em pagamento de impostos.
| l.° Esta emissão especial será applicada a auxiliar
os Bancos de depositos, sob a garantia de titulos da di¬
vida publica fundada, de bilhetes do Thesouro, da ac-
tual divida fluctuaníe, ou de outros titulos, na falta
daquelles, que se reputem seguros.
| 2." Poderá também o Governo emittir até igual
somma de moeda corrente, para o mesmo fim e sob
as mesmas garantias, ou para resgatar bilhetes do
thesouro e apólices da divida publica, comtanto que a
25 OW-DOOpoo131 de ambaS aS emÍSS5eS n5° exceda de
Para anticipar o resgate de bilhetes da emissão
especial, se affluirem ás Estações Publicas em somma
forein necmssar'^s°Vei n° fará 38 operaçõesde credito que
i 4.° No caso da emissão de que falia o S 2.°, os iuros
da divida publica retirados da circulação, e o capital e
juros pagos pelos Bancos serão destinados ao resgate
desse accrescimo de meio circulante.
§ 5.° O Governo prestará á Assembléa Geral circum-
toidzacão lnformaç5° c,° uso í116 fizer da presente au-

trario' ^ ° ^Cam revoSadas as disposições em con-


Mandamos, portanto, a todas as Autoridades, a quem
o conhecimento da referida Lei pertencer, que a cum-
piam e façam cumprir e guardar tão inteiramente como
nella se contém.
6 ACTOS 00 PODEIS

‘0 Secretario de Estado dos Negocios da Fazenda a faça


imprimir, publicar e correr.
Dada no Palaeio do Rio de Janeiro aos vinte e nove
de Maio de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesi-
mo quarto da Independência e do Império.

IMPERADOR com rubrica e guarda.

Visconde do Rio Branco,

Carta de Lei pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por
bem Sancdonar, autorizando o Governo para emütir até
asorama de ^i.lKXr.OOlUOOO em bilhetes ao portador e
tomar outras providencias, como acima se declara.

Park Vossa Magestade Imperial ver.


Francisco Teixeira de Lira e Oliveira u fez.
Chancellaria-mór do Império.—l/iinoe/ Anlonio Duarte
de Azevedo.
Transitou em I.0 de Junho ISTàAntonio José
Victorino de Barros.
Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em i.' de Junho de I87;i. —José Severiano da
Rocha.

DECRETO N. 25116 — de 29 de maio de 1875 í-

Antoriza o Governo para 'coneeder ao Vigário coitado da Pare¬


cida de S. Joâo Baptista da cidade de S. Luiz do Maranhão,
Padre João Evangelista de Carvalho, mais um anno de li¬
cença, com n respectiva congrua.

Hei por hem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembtóa Geral:
Art. l.° E’autorizado o Governo para conceder ao
Vigário collado da Parochia de S. João Baptista da ci¬
dade de S. Luiz do Maranhão, Padre João Evangelista
LEGISLATIVO. 1
de Carvalho, mais um annode licença, com a respectiva
congrua, para tratar de sua saude onde lhe convier.
Irado" ^*CaIn revoSadas as disposições em con-

«ou.n rii,r'r°a0t Alfr®do Gorí’êa de Oliveira, do Meu Con¬


selho, Ministro c Secretario dc Estado dos Negocios do
mperio assim o tenha entendido e faça executar? Pa-
laciodo Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de mil
JnJ^
Coma rubrica de Sua Magèstade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira y

de^evpAo'VU'm(n d°Iil)perio'~i1ía,!0^^ntonioDuarte
v ^'lLSÍt2U r:m 9 de Ju»ho de 1875. - Antonio José
Victonno de Registrado. Se
Publicado na Secretariado Estado dos 'Ne^ocios’’ do
te* ,,,nh° *> - ** *

DECRETO N. 2557 — de 29 de maio de 1875.

Vasconeeií0 v C°nCeder a° Padre Antonio de


da vUíf ^ r gan° a Freguezia de San‘a Maria Magdalena,
de
de brenrf ,n a respectiva
licença, com 1Z’ na Provincia
congrua. daR A,a^> Um anno

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
d ^ autorizado o Governo para conceder an
ffUM?aAd?0SantaUM Za- (l'MV:is.coni:ellos, Vigário da fre-
ratriz Prov^nrL S/i3, M:lí?daleua’ da villa da Impe-
a resnèrlivl cnitní Ai;i8uas, um anno dc licença com
ronvfer conSr«a5 Para tratar de sua saude onde lhe
8 ACTOS DO PODER

Art. 2." Ficam revogadas as disposições em con¬


trario.
ODr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Chance 11 aria-mór do 1 mper io.—Manoel Antonio Dmrtr,


ds Azevedo
Transitou em 9 de Junho de 1875.—Antonio José
Vietorino de Barros.— Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 12 de Junho de 1875.—João Franklin da
Silveira^Tavora.

DECRETO N. 2558— de 29 de maio de 1875.

Approva a deliberação da Illina. Gamara Municipal, equiparando


os vencimentos dos primeiros e segundos Escripturarios da Di-
rectoria das Obras da mesma Gamara aos dos primeiros e
segundos Officiaes da sua Secretaria.

Hei por hem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assemblèa Geral:
Art. I.0 E’ approvada a deliberação da lilina.
Gamara Municipal da Cdrte, que equiparou os venci¬
mentos dos primeiros e segundos Escripturarios da
Directoria das Obras da mesma Gamara aos que percebem
os primeiros e segundos Offlciaes da sua Secretaria.
Art. 2.” Ficam revogadas as disposiçOes em con¬
trario.
João Alfredo Corrêa de Oliveira, doWeu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Império,
LEGISLATIVO. 9

assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do


Rio de Janeiro em vinte enove de Maio de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia
e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Chancellaria-mór do Império.—Manoel Antonio Duarte


df Azevedo.
transitou em 5 de Junho de 187.'i.— Antonio José
Victonno de Barros.— Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 7 de Junho de 1875.— Manoel Jesuino Fer¬
reira.

DECRETO N. 2569 — de 29 de maio de 1875.

Approva a deliberação da Illma. Gamara Municipal, igualando


os vencimentos do Contador aos do Secretario da mesma Ga¬
mara.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1. Fica approvada a deliberação da Illma.
Gamara Municipal da Côrte, que igualou os venci¬
mentos do Gontador aos que percebe o Secretario da
mesma Gamara.
Al t. 2.* Ficam revogadas as disposições em con¬
trario. r
Joao Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Im¬
pei 10, assim o tenha entendido e faça executar. Pala-
cio do Uio de Janeiro em vinte e nove de Maio de
mu oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império. ' D

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Joio Alfredo Corrêa de Oliveira.


PARTE I. 2
10 ACTOS DO PODBR

Chancellaria-mór do Império.—ifawoe/ Antonio Duarte


de Azevedo.
Transitou em 5 de Junlio de 181%.—Antonio José Vic-
torino de Carros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 7 de Junho de 1875.—Manoel Jesuino Fer¬
reira.

DECRETO N. 2570—de 29 de maio de 1875.

Approva a pensão de 500 réis diários concedida ao Anspeçada


reformado do 33.° corpo de Voluntários da Patria Manoel
José da Cruz.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’approvada a pensão de quinhentos réis
diários, concedida por Decreto de 24 de Julho de 1872
ao Anspeçada reformado do 33. “ corpo de Voluntários
da Patria Manoel José da Cruz. o qual, em consequência
de ferimento recebido em combate, licou impossibilitado
de procurar os meios de subsistência.
Art. 2." Esta pensão será pagada data do citado
Decreto.
Art. 3." Ficam revogadas as disposições omcontrario.
O Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencía e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

ChanceUaria-mór do Imperio,.—Manoel Antonio Duarte


de Azevedo.
LEGISLATIVO. H

Transitou era 7 de Junho de 1875.—Aníomo Joié


Victorino de itarros. —Registrado.
Publicado na 3." Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 8 de Junho de 1875.—
O Director interino, N. Midosi.

DECRETO N. 2571 — de 29 de maio de 1875.

Approva a pensão de quatrocentos réis diários, concedida ao


soldado reformado do 2.» batalhão de infantaria Antonio
Francisco da Silva.

Hei por hem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvada a pensão de quatrocentos réis
diários, concedida por Decreto de 11 de Janeiro de 1873
ao soldado reformado do 2.° batalhão de infantaria
Antonio Francisco da Silva, o qual, em consequência
de ferimento recebido em combate, ficou impossibili¬
tado de procurar os meios de subsistência.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado
Decreto.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.


Chancellaria-mõr do Império.—Manoel Antonio Duarte
de Azevedo.
Transitou em 7 de Junho de 1875. — Antonio José
Victorino de Rarm.—Registrado.
Publicado na 3.a Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 8 de Junho de 1875 —
O Director interino, N. Midosi.
AC TOS !K> POOKR

DECRETO N. 2572 — »e 29 de maio de 1875.

Approvaas pensões de quatrocentos réis diários concedidas ao


soldado do U.° batalhão de infanlariajJosé da Silva Cardoso é
a outro.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l.° São approvadas as seguintes pensões, con¬
cedidas por Decretos de 19 de Junho de 1872: de qua¬
trocentos réis diários aos soldados do 11.° batalhão de
infantaria José da Silva Cardoso, e do 47." corpo de Vo¬
luntários da Patria Jeronymo da Silva, os quaes, em
consequência de ferimentos recebidos em combate,
acham-se impossibilitados de procurar os meios desub-
sistencia.
Art. 2.* Estas pensões .serão pagas da data dos
respectivos Decretos.
Art. 3." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadc o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Chancellaria-mórdo Império.—Manoel Antonio Duarte


de Azevedo.
Transitou em7de Junho de 1875,—Anfomo José Vir-
torino de Barros.—Registrado.
Publicado na 3.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 8 de Junho de 1875.—O Di-
rector interino, N. Midoti.
I.EGISI, ATI VO. 13

DECRETO N. 2373 — dk 2í( de maio de 1873.

Approva a pensão de quatrocentos réis diários concedida ao


soldado do 21.° batalhão de infantaria Sabino Estevão da
Silva.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’approvada a pensão de quatrocentos réis
diários, concedida por Decreto de 4 de Janeiro de 1873
ao soldado do 21.° batalhão de infantaria Sabino Estevão
da Silva, o qual, em consequência de ferimento rece¬
bido em combate, se acha impossibilitado de procurar
meios de subsistência.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado De¬
creto.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Império, assim o tenha entendido e faca executar. Pa¬
lácio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Maio de mil
oitocentos selenta e cinco, quinquagesimo quarto da
tndependencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

*mPerio- ~Manoel Antonio Duarte

em ^ d0 Junho de 1873.—Antonio José Vic-


tonno de forros—Registrado.
Publi^n^..^0^ ja Secretaria de Estado
«tos Wegociosd0 Império em 8 de Junho de 1873.—O Di-
icuor interino, N. Midosi.
14 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2874 - de 12 de junho de 1875.

Torna applicavel ás sessões extraordinárias da Assembléa Geral


a Lei n.° 2007 de 30 de Janeiro de 1873.

Hei por bem Saaccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° A Lei n." 2097 de 30 de Janeiro de 1873 é
applicavel ás sessões extraordinárias; e fica aberto o
necessário credito quanto á sessão extraordinária do
corrente anno.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Visconde do Rio Branco, Conselheiro de Estado,
Senador do Império, Presidente do Conselho de Mi¬
nistros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Fazenda e Presidente do Tribunal do Thesourq Na¬
cional, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em doze de Junho de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independenoia
e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Visconde do Rio Branco.

Chancellaria-mór do Império.—Manoel Antonio Duarte


de Azevedo.
Transitou em 14 de Junho de 1878.— Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 18 de Junho de 1878.— José Sevenam da
Rocha.
LEGISLATIVO»

UECRETO N. 2S75 — de 12 de .iuisho de 1875.

° í>a,I°r cí)ncedid0 Pela Lei de 22 de Junho de 1800 é extensivo ás


hlhas dos Officues do Exercito fallecidos antes da promulgação
cia mesma lei. "

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Hesoluçao seguinte da Assembléa Gerai:
0 fav?r concedido pela Lei de 22 de Junho
de 18bbe extensivo ás íiilias dos Officiaes do Exercito
laliecidos antes da promulgação da mesma lei, obser¬
vada a ordem da successão estabelecida na legislação
* lü•

Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con-


irario. •
O Visconde do Rio Branco, Conselheiro de Estado
Senador do Império. Presidente do Conselho de Minis¬
tros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
bazenda ePresidente do Tribunal do Thesouro Nacio¬
nal assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em doze de Junho de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Indepen¬
dência e do Império. ^

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Visconde do Rio Branco.

de<í?So!rÍa'II1Ór d° ImPerio• —Mamei Antonio Duarte

Victorimtle Barros^ ^ lmh° de 1™.-Antonio José

Fazenda^m S,ecPeta,ria de Estado dos Negocios da


Rocha ° de Junho de 1875.—Jose Severiano da
]() ACTOS I>0 PUDEh

DECRETO N. 2576 — de 12 de junho de 1875.

Autoriza o Governo para conceder ao Coronel Agostinho Maria


Piquel um anuo de licença com vencimentos.

Hei por bem Sancciouar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Art. l.° E’ autorizado o Governo para conceder ao
Coronel Commandante do 2.° regimento de cavallaria
ligeira, Agostinho Maria Pi que t, um anuo de licença,
com vencimentos gerais, para tratar de sua saude
onde lhe convier.
Art. 2.“ Ficam /evogadas as disposições em con¬
trario.
João José de Oliveira Junqueira, 'do Meu Conselho,
Senador do Império, Ministro e Secretario de Estado
dos Negocios da Guerra, assim o tenha entendido e
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em doze de
Junho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João José de Oliveira Junqueira.

Chancellaria-mór do Império. — Manoel Antonio


Duarte de Azevedo.
Transitou em 22 de Junho de 1875. —Antonio José
Victorinode Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Guerra em 23 de Junho de 1875. — Dr. José Maria
Lopes da Costa.
Legislativo . H
DECKETO N. 2377 — de 12 de junho de 1875.

Approva a aposentadoria concedida ao Desembargador da Re¬


lação do Maranhão, Affonso Cordeiro de Negreiros Lobato.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Hesoluçao seguinte da Assembléa Geral:
Ari. 1. Fica approvada a aposentadoria concedida
por Decreto de dous de Setembro de mil oitocentos ses-
senta e oito ao Desembargador da Relação do Maranhão,
Allonso Cordeiro de Negreiros Lobato, com o ordenado
correspondente ao tempo de serviço.
At t. 2. São revogadas as disposições em contrario.
0 Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro c Secretario de Estado dosNegocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar
I alacio do Rio de Janeiro cm doze de Junho de mil oi¬
tocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

l*° * raPei''ü-—Manoel Antonio Duarte

Transitou em 21 de Junho de 1875.—Antonio José


Victonno de Barrou.—Resristrado.

DECRETO N. 2378—de 12 de junho de 1875.


Autoiiza o Governo a conceder um anuo de licençn, com or-

acrjrsr.
s"eiecuie a
E autorizado o Governo a conceder ao
de Son/a TSe'01 da HelaC;'íocic Pernambuco, José Felippe
trafar do^na0,
li atar de U'h anni)
sua saude onde <le
lhelicení:' rom ordenado, ^para
convier,
parte i. 3.
18 ACTüâ .'10 PÚDSR

Art. i*0 Picam fôvogaàaü as disposições em con¬


trario,
O Dr. Manoel Antonkf íluarle de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em doze de Junho de mil oito¬
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Mamei Antonio Duarte de Azevedo.
Chancellaria-múr do Império.—Manoel Antonio Duarte
de Azevedo.
Transitou em 21 de Junho de 1875.—Antonio José
Victorino de Barros. --Registrado.

DECRETO N. 2579 —
r
de 12 de junho de 1875.

Autoriza o Governo a conceder um anuo de licença, com orde¬


nado, ao Juiz de Direito da comarca do Barbacena, na í'ru-
vincia de Minas Geraes, Manoel dc Azevedo Monteiro.

Hei por bem Sanceionar e Mandar que execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. i.° E' autorizado o Governo a conceder um
anno de licença, com ordenado, ao Dr. Manoel de Azevedo
Monteiro, Juiz de Direito da comarca de Barbacena, na
Província de Minas Geraes, para tratar de sua saude
onde ihe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio d Janeiro cm doze de Junho de mil oito¬
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Antonio Duarte de Azevedo.
legislativo. 19

deCÍzSoiiria'mÓr d° Antonio Duarte


Transitou em 21 de Junho de 1873.
Victorino de Barros. -Registrado. -Antonio José

DECRETO N. 2580 — de 12 de junho de 1875.

Antoriza. o Goveuno a conceder um anno de licenca, com orde¬


nado, aoOfficia; da Secretaria da Policia daCòríe. Bacharel Joa¬
quim Hippohto Eweríon de Almeida.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. Io E autorizado o Governo a conceder ao OíRcial
da Secretaria da Policia da Côrte, Bacharel Joaquim
?rdePnàdn EnTre f11 ^ A'ineid;G um anno de licença, com
rdenado, paia tiatar de sua saude onde lhe convier.
trar-i’ Ficam revogadas as disposiçbes em con-

pnn Antonio Duarte de Azevedo, do Meu


d Juí?;M,'11Str0 eSfcr?tai'io de Estado dos Negocies
Ralai io T° tenl,a entendido e faça executar,
oitoornin R de Jan?,ro em doze de Junho de mil
Independencl^edofmjerio’, "“'"d"’»8»*"»" ™“» *

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DuaríeVA^61' ^ IfflPcriü- “ ^noel Antonio


Transitou em 21 de Junho de 1875.
Victorino de Barros. — Registrado. Antonio José
20 Actos do i>ODi:n

DECRETO N, 2S8i—de 12 de junho djc 1H7S.

Autori/.a o Governo a conceder um annode liccnca, com orde¬


nado, ao O/ficial-maior da Secretaria do Trüiuuai do Goin-
mercioda Província de Pernambuco, Uacliareí Jnlio Augusio
daCuniia Guimarães.

Hei por bem Sanccionar c Ma miar i|ue se executõ a


Resolução seguinte da Assembléa Gera!;
Art. l.° E’ o Governo autorizado a conceder ao Olli-
cial-maior da Secretaria do Tribunal do Conmercio da
Província de Pernambuco, Bacharel Julio Augusto da
Cunha Guimarães, um anno de licença, com ordenado,
para tratar de sua saude onde lhe comier.
Art. 2.” Ficam revogadas as disposições em contrario.
ODr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho. Ministro e Secretario de Estado dos Nego cios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palaciodo Rio de Janeiro em doze de Junho de ini! oito¬
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência''do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Antonio Duarte de Azevedo .
Chanceilaria-mór do Império. — Manoel Antonio
Duarte de Azevedo.
Transitou em 21 de Junho de 187o.—Antonio José
Victorino de burros. —Registrado.

DECRETO N. 2582 —de 12 de junho de 1875.

Autoriza o Governo a cuncederum annode licença, com orde¬


nado, ao Porteiro do Tribunal do Commercio e Continuo da
KelaçSo do Maranhao, Gabriel Antonio Kebello.

Hei por bem Sanceionar e Mandar que se execute a


Resoluçãoseguinle da Assembléa Geral;
Art. l.° E’ autorizado o Governo a conceder a Ga¬
briel Antonio Rebello, Porteiro do Tribunal do Com-
rnerriò e Continuo da Relação do Maranhão, um anno
MiÜlSLATlVO, 21

<li; licença com ordenado, para tratar de sua saude onde


Ine convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Lonselho, Ministro e Secretario de Estado dos i\ego-
cios da Justiça, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. ralacio do Rio de Janeiro em doze de Junho
demil oitocentos setenta e cinco, quintiuagesimo quarto
da Independencia e do Império,

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

Chancellaria-mor do \m\w\o.~ Manoel Antonio Duarte


de Azevedo.
Transitou em 21 de Junho de lüTó.-Antonio Josè
Victormo de Barros.—Registrado.

c/W ‘

LEI N. 2b8d—-DE 12 DE jujnuü de 187b.

Approva o Accôrdo celebrado pelos Governos do Brazil e do


Peru em H de Fevereiro de 1874, acerca de limites entre o
Irnpeno e aquella Republica, e cessão mutua de territórios.

• por Graça de Deus e Unanime Accla-


maçao dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor
m-petuo do Brazil: Fazemos saber a, todos os Nossos
súbditos que a Assembléa Geral Decretou, e nós Quere¬
mos a Lei seguinte:
E approvado o Accórdo celebrado pelos Governos do
Brazil e do Perú em data de 11 de Fevereiro de 1874,
acerca de limites entre o Império e esta Republica, e
cessão mutua de territórios nas margens direita e es¬
querda do no Içá ou Putomayo.
Mandamos portanto a todas as autoridades, a quem o
conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que
a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente
22 ACTOS Dó PODF.K

como nejiâ se contém. O Secretario do Estado dos


Negocios Estrangeiros a faça imprimir, publicar e
correr.
Dada no Paiacio do Rio de Janeiro aos doze dias do
mez de Junho de mü oitocentos setenta c cinco, quin-
quagesimo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadc o~Imperador.

Visconde de Caravellas.

Carta de Lei peUt qual Fosso Mageüade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral. que Houve por
bem Sancciofiar, approvando o Accôrdo celebrado pelos
Governos do Brasil e do Peru em onze de Fevereiro de mil
oitocéhtos setenta e qmlro acerca de limites entre o Im¬
pério e aquella Republica, e cessão mutua de territórios.

Para Vossa Magestadc Imperial ver.


João Carneiro do Amaral a fez.

Chancellaria-mór do Império. — Manoel Antnnio


Duarte de Azevedo. (L. S.)
Transitou em 23 de Junho de 1875.— Antonio José Vi-
ctorimde fíarros.
p
Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios Es¬
trangeiros em 30 de Junho de 1875. — .fiarão de Cabo
Frio.

DECRETO N. 2584 —de 12 de junho de 1875.

Approva a pensão amiual de 2:í00s000, c needida a Marqueza


de Sapucahy.

Hei por bem Sanccionar e Mandar qüe se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Ari. l.° E’ approvada a pensão annual de 2:4004000,
que por Decreto de 6 de Fevereiro de 1875 foi concedida
à Marqueza de Sapucahy, viuva do Marquez do mesmo.
UíGISLATIVO. 23
titulo, em altenção aos relevantes serviços por elle pres¬
tados ao Estado. F
Art. 2." Esta pensão será paga da data do citado De-'
ereto.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con-
l r d 110.

0 Dr João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con¬


selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
mperio, assim o tenha entendido e faca executar Pa-
lacio do Rio de Janeiro em doze de Junho de mil oito¬
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Chanceltaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


at Albuquerque.
Transitou em 28 de Junho de \m.~Antonio José.
Vctonno de fíarros. — Registrado.
Publicado na 3.a Direetoria da Secretaria de Estado
d«s Negocios do Império em 2 de Julho de 1873. —0
Drector interino, N. Midosi.

DECRETO N. 2383 — de 3 de julho de 1873.

110 1'° semestre do exercício de 1873—1876 a Lei


n. 2348 de 2S de Agosto de 1873, enuiuanto não fôr promulcada
a respectiva Lei de Orçamento.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1.» A Lei n.“ 2348 de 23 de Agosto de 1873 que
1873 1874?ia874VOísvu íeC-'ta para os e^^ciciòs de

1 oÍm e 1874—18/5, tera vigor no 1.0 semestre de
Lei de OrçaSíS! ° promul^ada a respectiva
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
34 ÀOTOS J)0 PODKR

G Barão de Cotegipe, do Meu Gonselljo, Senador do


Império, Ministro o; Secretario de Estado dos Negocios
Estrangeiros e interino dós da Fazenda, o Presidente
do Tribunal do Thesouro Nacional, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palaciodo Rio dc Janeiro aos tres
de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 6 de Julho de I87S.—Antonio Jose
Victorino de Barrou.
Publicado na Secretaria de Estado dos Netroctos <a
Fazenda em (1 de Julho de -1875. José Sereriano óat
Rocha.
/

DECRETO N. 2586 — dr 3 de julho de 1875.

Approva as pensões concedidas a D. Emitia Loureiro de Mellce


a outras.

Hei per bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° São approvadas as pensões : de oitenta equa-
tro mil róis mensaes, concedida, repartidamente, po’
Decreto de 16 de Janeiro de 1875, a D. Emilia Louroin
de Mello o aos mcnoresFolicio e Estélina.’ viuva e li-
Ihos do Major do í?5.° corpo dc Voluntários da Pátria
Elias José de Oliveira, fallecidoem consequência defe¬
rimento recebido em combate, realizando-se a dita
pensão, quanto ao menor Folicio, até á sua maio¬
ridade:
De sessenta mi! réis mensaes, conferida por Decreto
de 23 dq mesmo mez, a D. Ludgera Alves Barbosa, mái
do Capitão de Voluntários da. Patria Genesio Emilio da
Maia, fallecido em consequência dc ferimento recebido
em combate;
I.KGISI,ATIVO. 23

De quarenta edous mil réis mensues, eoncedida, re-


partidamente, por Decreto de 30 do dito metí a D. Hay-
munda de-'Souza Limaeaos menores Horário, Gíceròe
Julia. viuva e filhos do Tenente de Voluntários da Pa-
tria Ricardo Restituto de Souza LepaI, fallerido ena
1 conseriuencia de ferimento recebido em combate, rea-
lizando-se esta pensão, quanto aos deus utenore -. até
completarem a idade de 18 annos.
Art. 2.° As mencionadas pensões serão pacrasda data
dos citados Decretos.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 l)r. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Paíacio do Rio de Janeiro em tres
de Julhodemil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chaíicellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caml-
eanti de Albuquerque.
Transitou cm 9 de Julho de 187o.— Antonio José
Victorim de /turros.—Registrado.
Publicado na 3." Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 12 de Julho de 1875.—V. *
Mtdosi.

ÜFCRETO N. 2587—de 3 DE JUl.HO DE 1875.


Approya as pensões concedidas a D. Erancisca Maria da Con¬
ceição, rnãi do faliecido operário do t.aboratorio Pyrotechnico
do Campinho Antonio da Costa Moreira, e a ootra.

Hei por bem Sanccionat


Resolução seguinte
„ -. da ' Assembléa Geral:
Art. 1São approvadas as pensões concedidas
Decretos de 13 de Março de 1875 : de 30^000 men
a D. i rançisca Maria da Conceição, mái do oper
paute i. 4.
26 ACTOS DO PODER

do Laboratorio Pyrotechnico do Campinho Antonio


da Gosta Moreira, fallecido em consequência do sinis-
tro ultimamente alü occorrido ; e de 30,SOOO men-
saes a D. Luiza Thereza de Jesus, repartidamente
com seus filhos menores Pedro, Olympio, Albino, José
e Cecilia. viuva e filhos do operário do mesmo La¬
boratorio José Hyppolilo de Azevedo, fallecido em con¬
sequência do referido sinistro, pagando-se esta pensão
aos quatro primeiros menores até ásua maioridade.
Art. 2.° As mencionadas pensões se realizarão desde
a data dos citados Decretos.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocies do Império, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em tres de Julho de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellaria-mór do Império.Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 9 de Julho de 1873. -—Antonio Jose Viv-
torino de Barros.—Registrado.
Publicado na 3.a Directoria da Secretaria de Estado
*dos Negocios do Império em 12 de Julho de 1875.—-
N. Midosi.

DECRETO N. 2588 — de 3 de julho de 1875.

Approva a pensão concedida a D. Maria Narcisa Ribeiro de Na¬


varro, irmã do fallecido Capitão João Dias Cardoso de Mello.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. 1.° E’ approvada a pensão mensal de sessenta
mil réis, concedida, por Decreto de 20 de Março dc 1875,
u 0. Maria Narcisa Ribeiro de Navarro, repartidamente
LEGISLATIVO. 27

com os menores Carlos Gonçalves Ribeiro de Navarro


e Pensylvania Rosa Pinto Ribeiro de Navarro, timã e
sobrinhos do Capitão João Dias Cardoso de Mello, falle-
eido no Paraffuay, realizando-se a dita pensão, quanto
ao menor Carlos, até á sua maioridade.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado De¬
ere top
JDrt. 3.° Ficam revogadas as disposições em contra¬
rio.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido o !' ca executar. Palacio do Rio de Janeiro em
Ires de Julho do mil oitocentos setenta e cinco, quin-
nnãgesimo (juarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria -mór do Império.—-flíogío Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em Ode Julho de 1875.—-Aníenío José Vic-
torino de Barros.—Registrado.
Publicado na 3.a Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 12 de Julho de 1875.—N.
Midosi.

DECRETO N. 2589 — de 3 de julho de 1875.

Approva a pensão de quinhentos réis diários, a que foi elevada


a de quatrocentos réis, concedida a José dos Santos Ferreira.

Hei por bem Sanccfonar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° A pensão de quatrocentos réis diários, fi¬
xada ao soldado do batalhão de Engenheiros, José dos
Santos Ferreira, a qual, em razão de ser este Cabo
de Esquadra, foi elevada a quinhentos réis, pelo
Decreto de 29 de Novembro de 1873, deve enten-
der-se concedida por Decreto de 30 de Dezembro e n*o


28 ACTOS DO PODER

‘ò de Outubro de 18(58, como se meuciona no citado JJe*


ereto de 1873, segundo o Decreto de 26 de Dezembro
de 1874,
Art. 2.“ Esta pensão será paga da data do dito
Decreto de 30 de Dezembro de 1868.
Art. 3." Ficam revogadas as disposições eiõvicnn-
trario.
D Dr. Josf,‘ Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Lt n-
sellm, Senador do Império, Ministro e Secretario dr
Estado dos Negocios do Império, assim o lenha enten¬
dido e faça executar. Patacio do Rio de Janeiro em
tres de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, qnin-
quagesimo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Maqestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Caval¬


canti de Alhuguerqm.
Transitou em 9 de Julho de. 187o.—Antonio José
Victorino de Bartos.—Registrado.
Publicado na 3.“ Direcíoria da Secrefaria de Estado
dos Negocios do Império em 12 de Julho de 1873.-—
N. Midosi.

DECRETO N. 2390 — de 7 de julho de 1873.

Autoriza o Governo a transferir para a arma de infantaria 6


Capitão graduado do 4.° ,regimento de artilharia,#uüguel
Tietor de Andrade Figueira.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se.execute /


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Artigo unico. E'autorizado o Governo a transferir
para a arma de infantaria o Capitão graduado do re¬
gimento de artilharia; Miguel Victor de And/ade Fi¬
gueira; revogadas as disposições ein contra no.*
Legislativo < 29

O Dmiue de Caxins, Consellieiro de Estado c de


Gmo ra, Senador do Império, Presidente do Conselho
de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Ne-
Socios da Guerra, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palaeio do Rio de Janeiro em sete de Julho de
mil oitocentos setenta e cinco, quinqungesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellsria-mór do Impeido. — Dior/o Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou cm 8 de Jullio de 187d. — Antonio José Vic-
torino de Burros.
Publicado nesta secretaria de Estado dos Negocios da
Guerra em 14 de Julho de 1875.—Dr. José Maria Lopes
da Costa.

DECRETO N. 2591 — nn 7 de julho de 1875.

Autoriza o Governo a mandar pagar os vencimentos que reclama


o Alferes da companha de infantaria da Província de Santa
Cattiarina, Hermogenes Eloy de Medeiros.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. I.0 E autorizado o Governo para mandar pagar
os vencimentos,que reclama o Alferes da companhia de
infantaria da Província de Santa Calharina. Hermogenes
Eloy de Medeiros, desde 8 de Junho de 1870 até 7 de
Outubro de 1871.
Art. 2." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Duque de Caxias, Conselheiro de Estado ode Guerra,
benadop do Império. Presidente do Conselho de Mi¬
nistros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
30 ACTOS DO PODER

<h Guerra, assim o tenha entendido e faça executar, Pa*


lacio do Rio de Janeiro em sete de Julho de mil oito¬
centos setenta c cinco, quinquagesimo quarto da Inde-
'pendehcia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Ohaneellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 8 de Julho de 187o. — Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado nesta Secretaria de*Estado dos Negocios da
“•Guerra em 14 de Julho de 187o. — Dr. José Maria Lopes
da Costa,

DECRETO N. 2o92—de 7 de julho de 187b.

Au toriza o Governo para conceder melhoramento de reforma,


Kctom soldo por inteiro, ao Tenente reformado Henrique Car
m ;iro de Almeida.

H< ;i por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


segu inte Resolução da Assembléa Geral:
Ar t. 1.“ E’ autorizado o Governo para conceder me¬
lhora unento de reforma, com soldo por inteiro, ao Te¬
nente reformado Henrique Carneiro de Almeida, pro-
vando-se ler sido adquirida em serviço de guerra a mo¬
léstia que motivou a reforma.
Alt- 2.<‘ Ficam revogadas as disnosieões em con¬
trai' o.
0 Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de Guerra,
Seniidior do Império, Presidente do Conselho de Minis¬
tros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Guerpa, assí,m o tenha entendido e faça executar. Pa-
LKGI8UT1V0. 34
iacio do HÍO de Janeiro era sete de Julho de mil oüo-
eentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.

Gora a- rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellaria-raór do Império.—Dímo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 8 de Julho de 1875. -AtUonio José Vie-
tonno de tíarros.
Publicado nesta Secretaria de Estado aos Negocios da
Guerra em 14 de Julho de 1875.—Dr. José Maria Lopes
da Costa. , • r

DECRETO N. 2593 — de 7 de julho de 1875.

Declara que a pensão concedida ao 2.° Cadete Francisco San¬


tiago TorresGalindodeve entender-se conferida ao 2.° Cadete
telippe Santiago de Torres Galindo e approva a que foi con¬
cedida a D. Pastorina Maria da Soledade.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l. A pensão de quatrocentos réis diários, çon-
,ifa0Por decreto de 3 de Julho de 1867 ao 2.” Cadete
do 1b corpo de Voluntários da Patria Francisco San¬
tiago Torres Galindo, deve entender-se conferida ao
-. Cadete do mesmo corpo, Felippe Santiago de Torres
Galindo, hoje reformado.
Art. 2.1 E approvada a pensão de vinte e um mil
reis mensaes, concedida, repartidamente, sem prejuízo
do meio soldo que competir, a D. Pastorina Maria da
Soledade, e ao menor Aífonso, viuva e filho do Tenente
do Exercito Joaquim Evaristo dos Santos, fallecido em
consequência de moléstias adquiridas na guerra do Pa-
raguay, realizando-se a dita pensão, quanto ao menor
Anonso, até á data de sua maioridade.
32 AOTOR DO PODER

Art. 3." Estas pensões serão pagas da data dos De¬


cretos de 3 de Julho de 1887 e 2 de Janeiro de 1873.
Art. 4.°. Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de Es-
lado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em sete de
Julho de mil oitocentos 'setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadeo Imperador

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 1‘2 de Julho de 1878. — Antonio José
Victorino de Barros.— Registrado.
Publicado na 3.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 13 de Julho de 1875,— N.
Midosi.

DECRETO N. 2394 — de 7 de iüliio de 1875.

Approva a pensão concedida a D. M a ri a n na Augusta Horta de


Araújo, mâi do Capitão de Voluntários da Patria Bernardo
Garcia Horta de Araújo.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. í.° E’ approva da a pensão mensal de 60$000,
concedida por Decreto de 24 de Abril de 1875, a D. Ma-
rianna Augusta Horta de Araújo, mãi do Capitão de
Voluntários da Patria Bernardo Garcia Horta de Araújo,
morto em combate , conservando esta o meio soldo que
percebe como viuva do Capitão reformado do Exercito
Bernardo José de Araújo.
LEGISLATIVO. 33

Art. 2.° A pensão será paga da data do citado De¬


creto.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em sete
de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independencia e"do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadé o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 12 de Julho de 1815.—Antmio José
Victorino de Barros.— Registrado.
Publicado na 3.a Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 13 de Julho de 1875.—
N. Midosi.

DECRETO N. 2595 — de 7 de julho de 1873.

Autoriza o Governo para permittir que o 2.° Escripturario da


lhesouraria de S. Paulo, Manoel Corrêa Dias, frequente as
aulas da Faculdade de Direito.

Hei por bem Sancciomr e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
■^rl- Fica autorizado o Governo para permittir
HUen.0 T'° ^cripturario da lhesouraria de Fazenda de
£>• 1 aclo, Manoel Corrêa Dias, actualmente matriculado
*io 1. anno da Faculdade de Direito daquella cidade,
requente as aulas da mesma Faculdade, sendo dispen-
sauo do serviço na respectiva Repartição sómente du-
auías as *10ras em que houver de estar presente nas
HAHTK I. s.
34 ACT08 00 PÔBríR

ArJ. 2.° Ficam revogadas as disposiç3é* em con¬


trario,
0 Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente'do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o lenha entendido e faça exe¬
cutar. Palaeio do Rio de Janeiro em sete de Julho de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaiia-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 12 de Julho de 187?».— Autonio José
Victorim d<t Barros.
Publicado na Secretaria de E'stadO' tios Negocies da
PTzenda em 13 de Julho de 1873. — José Sevetiauo du
Bocha.

DECRETO N. 2396 — de 7 de julho de 1875.

Aulorizá o Governo para conceder ao l.0 Confereule da Al-


iaodega de Pcriianrbuco, .Manoel Coelho Ciuira, um anuo de
licença.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Gerai:
Art. 1." E autorizado o Governo para conceder ao
l.° Conferente da Alfandega de Pernambuco, Manoel
Coelho Cintra, um anno de licença, com duas terças
partes dos vencimentos, para tratar de sua saude onde
lhe convier.
Art. 2.° Picam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do'
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos

t
LEGISLATIVO. 38
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido o fari eíe-
^u. ar;.. Pa*a.Cl° d0( Kl° d« Janeiro em sete de Julho de
Ín í oltoctítttos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império. 4

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 12 de Julho de 1875. — Antonio Jose'
Victonno- de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Neo-ocios da Fn
«* W*Wh»«.«W.-JW SWm'Í

DECRETO N. 2597-- de 7 de julho de 1875.

A“t°r;Za ° (f°vemo Para conceder a Manoel Carneiro de Souza


Pprnf i’ Adlninistrador da Recebedoria das Rendas Geraes de
Pernambuco, um anno de licença.

sfimiTnrTn *Je|m *anc,cionar e Mandar que se execute a


-e0uinte Resolução da Assembléa Geral:
cerf/r'.f E” autorizado o Governo para con-
trador d^r!06 Kaalieiro de Souza Lacerda, Adminis-
Pernan.S,^ ebedoria das Rendas Geraes mternas de
nartes do« vfln Um ;inil° de licença cora duas terças
K nnviP, Cimeníús’ para tratar de Sl'a saude onde
me convier, revogadas as disposições em contrario.
Im?jeBrioâ0Mf„Ste8Í^ <Jo Múa Conselho, Senador do
Neeocios da f ^ 10a 6 ^®cretari° de Estado interino dos
soum Nae /af€nda e Presidente d« Tribunal do Tlie-
souro Nacional, assim o tenha entendido e faça exe-
rtí; ACTOS DO PODER

cutar. Palacio do Hio de Janeiro em sete de Julho de


mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
d? Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.
Barão de Cotecjipe.
Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 12 de Julho de 187S. —/Iwíorwo José
Victorino de Barras.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 13 dc Julho ile 187b. — José Severiano da
Rocha.

DECRETO N. 2b98 -— de 7 de julho de I87ru^W

Approva a concessão feita a Alexandre Gasparoní e outro, para


introdúzirem no Império a polvora inexplosiva.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l.° E' apprôvado o Decreto n.°b740 de 3 de
Setembro de 1874, que concede privilegio, por dez
annos, a Alexandre Gasparoni e J. Pablo Ramon Pocb,
para introduzirem no Império a polvora inexplosiva,
inventada pelo segundo agraciado.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
'Ministro e Secretario dc Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
•em sete do Julho de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.
» Thomaz José Coelho de Almeida.
Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
legislativo. 37

* ci4 * ,u"10 de 1878


Publicâc!0 na Secretaria de Estado dos Neçocios da
JulhoUdeU'l87?mnernCÍO ^ 0bras Pul,licas de
Braztl 18^--0 Duector mterino, Joaquim, Pinto

DECRETO N. 2S99 — de 7 de julho de 1875.

Approva a concessão feita a Cláudio Guigon, para estabelecer

CeT^T*d° ÍgUaeS a°S

«ttr&stea&urse •M5"“ ■
* Ar,t' i1' ,^c,approvatJo 0 Decreto n.° 5074 de 28 de
Agosto de 1872, concedendo a Cláudio Guigon privile¬
gio, pelo tempo de dez annos, para estabelecerão ím-
í-TJTe IX™ ,0S
<len0mi”a'i08
Art. 2." Ficam revogadas as disposições em contrario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho
Ministro e Secretario de Estado dos Ncgocios da Agri-
cu tura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em sete de Julho de mil oitocentos setenta e cinco
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.’
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.

Velho Cavai.

Acr^ciíltnra nra Secretaria de Estado dos Negocios da


Julho de 1875 ~nernCl° ? 0bras Publicas em de
Brazü. Director interino, Joaquim Pinto
38 ACÍOS DO í'OI)ER

DECRETO N. 2600 — de 14 de juí.ho de 187S.

Dispensa o lapso de tempo em que incorreu D. Antonia Candida


de Oliveira Montaury, para o fim ce perceber o meio soldo de .
seu finado marido. ,

Hei por bem Sanccionar p Mandar que se execute


a seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° Fica dispensado o lapso de tempo em que
incorreu D. Antonia Candida de Oliveira Montaury.
para o fim de perceber o meio saldo de seu finado ma¬
rido, o Alteres reformado Marcos de Azevedo Coutinho
Rçunos Montaury.
Art. i.° Revogaia-s.1 asdisposiçOes em contrario.
O Barão de Colegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocies da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assun o tenda entendido e façg exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro aos quatorze de Julho
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Impe.no.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador,

Barão de Cotegipe.

Ciiancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 19 de Julho de 1815.-— Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda «stti 2Ü xtc Julho de 18,7o.— José Severiano da
Bocha.
lfgislativo. 39
DECRETO N. 2601 —de 14 de jugho de 1875.

Determina que a D. Clara Izabel de Andrade Costa fique compe¬


tindo o direito de perceber o meio soldo da patente de seu
finado marido.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
ArA' ^^ D- Glara Ixabel de Andrade Costa, viuva
do Alteres reformado Leopoldino Yenancio Honoratoda
Gosta, fica competindo o direito de perceber o meio
soldo da patente de seu finatlo marido, não obstante a
prescripção em que incorreu.
Ari. 2.° Ficam revogadas as disposiiúlfes em con¬
trario.
0 Barão de Cotegipe, do Meu Conselho. Senador <do
Impeno, Ministro e Secretario de Estado intenno dos
Aegocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
sonro Nacional, assim o tenha entendido e faç:. executar,
ralacio do Rio do Janeiro' aos quatorze de Julho de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 19 de Julho de 1875.. Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
fazenda em 20 de Julho de 1875.—José Severiano da
40 ÀCTOS DO PODER

DECRETO N. 2802 —de 21 de tolho de 1875.

Autoriza o Governo a mandar adfflittir á matricula do l.° anuo


da Escola de Marinha, com a praça de Aspirante, o ouvinte da
mesma Escola Raymundo José Ferreira Vaile Junior.

Hei porbem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’autorizado o Governo para mandar ad-
mittir á matricula do l.° anno da Eséola de Marinha,
com praça de Aspirante a Guarda-Marinha, o ouvinte
Raymundo José Ferreira Vaile Junior, não obstante
ter completado 18 annos em Janeiro do corrente anno.
Art. 2." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Luiz Antonio Pereira Franco, do Meu Conselho, Mi¬
nistro e Secretario do Estado dos Negocios da Marinha,
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em vinte e um de Julho de ipil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia
e do Império.

Gom a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Luiz Antonio Pereira Franco.

Cbancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


te Albuquerque.
Transitou em 2 de Agosto 'de 1875.— Antonio José
Victorino de Barros. —Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da Ma¬
rinha em 3 de Agosto de 1875.—Sofuno Eloif Pessoa.
LEGISLATIVO. 4J

DECRETO N. 2603 — de cA de julho de 1873.


Declara devorentendev-se cora referencia ao estudante Frede¬
rico Severo de Souza Pereira a f.ci n.° 23Í4 de 23 de Setembro
de 1874.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° A Lei n.°2344 de 23 de Setembro de 1874, re¬
lativa ao estudante Francisco Severo, deve entender-se
com referencia ao estudante Frrederico Severo de Souza
Pereira.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario,
José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Conselho,
Senador do Império, Ministro e Secretario de Estado dos
Negocios do Império, assim o tenha entendido e faça
executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e um de
Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia edo Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 29 de Julho de 1873. — Antonio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na 2.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 31 de Julho de 1873.— O
Sub-Rirector interino, João Franklin da Silveira Ta-
vora.

DECRETO N. 2604 — de 21 de julho de 1875.


Autoriza o Governo para mandar admittir a exame das matérias
do l.° anuo da Faculdade de Direito do Recife, Francisco Bo¬
telho de Andrade Junior.

Hei por bèm Sanccionar ■ Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l.° E’ autorizado o Governo para mandar
admittir a exame das matérias do 1.° anno da Faculdade
PARTE I. 6.
42 ACTOS DO PODER

rle Direito do Recife, Francisco Botelho de Andrade


Junior, pagas as respectivas matriculas, e considerados
válidos os exames de latim, francez e inglez, em que foi
approvado nos annos de 1868 c 1869.
Art. 2.” Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Conselho,
Senador do Império, Ministro e Secreíariode Estado dos
Negocios do Império, assim n tenha entendido o faça
executar. Palario do Rio de Janeiro em vinte e um de
Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.

Comarubrica de Sua Magestade o Imperador.


José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Díogo Velho Cavalcanti,


de Albuquerque.
Transitou em 29 de Julho de 1875.-A»forno José Vic-
torino de Barros. —-Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 31 de Julho de 1875. — O Sub-Director inte¬
rino, João Franklin da Silveira Tavora.

DECRETO N. 260o — de 21 de julho de 1875.

Autoriza o Governo para jubilar o Padre Manoel Thomaz de


Oliveira, no lugar de Lente de 'tlieoiogia moral do Seminário
de Olinda.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para jubilar o
Padre Manoel Thomaz de Oliveira, Lente vitalício de
theologia moral do Seminário Episcopal de Olinda, Pro¬
víncia de Pernambuco, com o ordenado de um conto
de réis, marcado pelo Decreto n.' 1275 de 21 de No¬
vembro de 1853.
IJBGKLAWo. 43

Art. f." Picam revogadas as disposições em con¬


trario.
José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Conselho,
Senador do Império, Ministro e Secretario de Eslado
dos Negocios do Império, assim o tenha entendido e faça
executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e um de
Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sus Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—JHogo Velho Caval~


canti de Albuquerque.
Transitou cm 29 de Julho de 187.').~ Antonis José
Victorino ãe /torro*.—Registrado.
Publicado na 2.a Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 3i de Julho de 1873. —O
Sub-Director interino, João Franklin da Silveira Tavora.

DECRETO N. 2306 — de 21 de julho de 1875.

Autoriza o Governo para mandar matricular no i.° anno da Fa¬


culdade de Direito de S. Paulo, o estudante Manoel Dias de
Aquino e Castro.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. 1.‘ Fica autorizado o Governo para mandar
matricular no l.° anno da Faculdade ’de Direito de S.
Paulo, o estudante ouvinte Manoel Dias de Aquino e
Castro, devendo, porém, antes de fazer acto das maté¬
rias do dito anno, mos\rar-se habilitado com o exame
de geometria que lhe falta.
ATt. â.” Ficam revogadas a> disposições em con¬
trario.
44 ACTOS DO 1‘ODER

José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Conselho,


Senador do Império, Ministro e Secretario de Estado
dos Negocios do Império, assim o tenha entendido e
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e um de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império. -Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 27 de Julho de 1875.—Anfomo José
Victonno de Barros.— Registrado.
Publicado na 2 * Directoria da Secretaria de Estado
dos rvegoçios do Império em 27 de Julho de 1875 —
O Sub-Director interino, João Franklin da Silveira
lavora.

DECRETO N. 2607 — de 21 de julho de 1875.

Eleva a trinta e nove mil oitocentos cincoenta e oito réis a pen¬


são de vinte e quatro mil réis mensaes, concedida a D. Porcia
de Albuquerque Maranhão.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° A pensão de vinte e quatro mil réis men¬
saes, concedida, por Decreto de 8 de Junho de 1867, a D
Porcia de Albuquerque Maranhão, viuva do Alferes re-
formado do Exercito e Tenente do 11.° Corpo de Volun¬
tários da Patim Antonio de Albuquerque Maranhão e
que íoi approvada pelo Decreto n.° 1513 de 28 de Se¬
tembro daquelle anno, fica elevada a trinta e nove mil
oitocentos cincoenta e oito réis, a fim de que, junta ao
meio soldo, perfaça a importância do soldo da patente de
lenente, conforme o Decreto de 7 de Outubro de 1874.
n E,st® augmento será pago da data do respec¬
tivo Decreto de 8 de Junho de 1867. ^
LEGISLATIVO. 45
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trário.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e um de Julho de mií oitocentos setenta e cinco,
qumquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 27 de Julho de 1875.—Antomo José
Victorino de fiarros.—Registrado.
Publicado na 3." Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 28 de Julho de 1875.~iV.
Midosi.

DECRETO N. 2608 —de 21 de julho de 1875.

Approva as pensões concedidas ao soldado do 26." Corpo de Vo¬


luntários da Patria Marcos Pereira de Barros, e a outros.

tb i por^ bem Sanccionar e Mandar que se execute


a Reiolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l.° São approvadas as pensõ,es : de quatro-
■'euios réis diários concedida por Decreto de 2 de Se-
• embro de 1874 ao soldado reformado do 26.° Corpo
uujarios da Patria Marcos Pereira de Barros,
em consequência de ferimento recebido em
V “c?u impossibilitado de procurar meios
c''sr! istencia : de trinta mil réis mensaes, conferida
oi Decreto de 11 de Novembro de 1874, sem pre¬
juízo do meio soldo, a D. Gabriella Vieira Braga
'.‘it V1.l.1'a do Capitão do Exercito José Gon-
ç< .tes Meirelles, fallecido em consequência de moles-
1:1 ‘dqmrida na guerra do Paraguay; de quinhentos

^V
Vv Jt
ACTO* DO PODER

réis diários, concedida por Decreto da mesma data


ao Gabo de Esquadra reformado do Exercito Antônio
José Gonçalves que, em consequência de ferimento
recebido enx coinbâte, ficou impossibiiitâdode procurar
meios de subsistência ; de sessenta mil réis mensaes,
até à sua maioridade, conferida por Decreto de J8 de
Novembro de 1874 ao menor José da Silva Rocha
filho legitimo do Capitão da36.° Corpo de Voluntários
da Patria Antonio José da Silva Rocha, fallecido de
cholera-morbus na campanha do Paraguay: de tre-
sentos trinta e sete mil e cem réis annuaes, conce¬
dida por Decreto de 2o de Novembro daquelle anno,
em consequência de ferimínto em combate, a An-
tonio Gomes Moreira, reformado no posto de Ai-
fijres graduado do Exercito, perfazendo a dita pensão,
com a importância de noventa e quatro mil e nove¬
centos réis, que já elle percebe como 2.° Sargento
de infantaria, a somma de quatrocentos trinta c dous
mil réis, equivalente ao soido de Aíferes.
Art. 2.° As referidas pensões serão pagas desde as
datas dos respectivos Der,retos.
Art. 3." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Dr. José Bento da Cimha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha
emendidoe faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte e um de Julho de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestude s^mperatfte.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chanceliaria-mór do Império.—Diogo Velha Cavotohut


tk Albuquerque.
Transitou em 27 de Julho de 187%^--Antonio José
Victerino de fiarros. —Registrado.
Publicado na 3.“ Directoria da Secretaria deiEstadr
dos Negocios do Império em 28 de Julho de 187ik-
N. Midosi.
í.Estsumo. 47

DECRETO N. 260tt —de 21 de míuio de 1875.

Approva a pensão concedida ao Alferes honorário do Exercito José


Justino Deschamps Cunha.

Hei por bem Senccionar e Mandar que se cxectlte a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvada a pensão de trinta e seis mil
réis mensaes, concedida por Decreto de 9 de Janeiro de
1875 ao Alferes honorário do Exercito José Justino Des¬
champs Cunha, o qual, em consequenc-a de moléstia ad¬
quirida iia guerra contra o Paraguay, & ou impossibili¬
tado de procurar meios de subsistência.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do referido
Decreto.
Art. 3.“ Ficam revogadas as disposicèes em con¬
trario.
ODr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten-
uido g faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e um de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Indepeudencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo VelkoCavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 27 de Julho de i%BS.—Ant<mio José Vie-
torino de Surros,—Registrado.
Publicado na 3.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 28 de Julho de 1875_
N.Midosi.
48 ACTOS DO PODEH

DECftETO N. 26J0 — DE 28 DE julho DE 1875.

Autoriza ao Governo paia mandar adniHlir a exame das ma¬


térias do l." anuo da Faculdade de Medicina do Rio de Ja¬
neiro Francisco'Sérgio Guílhon.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Kesolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. 1. ° E’autorizado o Governo para mandar ad-
mitür a exame das matérias do l.° anno da Faculdade
de Medicina do l io de Janeiro, o estudante Fraticisco
sergio GuilhotíV dispensada a idade exitrida pelos esta¬
tutos da mesma Faculdade.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições ern con-
ira no.
0 Dr. José Bento da Gunba eFigueiredo, do Meu Conse-
i °Vt na ■ *niPer'°i Ministro e Secretario de Estado
dos JNegocios do Império, assim o tenha entendido e faça
iX?kU!?r' . al?c'° 1,0 ^>° <le Janeiro em vinte e oito de
Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 28 de Agosto de 1875.— Antonio José
Victonno de -fiarros.—Registrado.
Publicado na 2.a Direcforia da Secretaria de Estado
dos Aegocms do império em 27 de, Aarosto de 1875 —0
Sob-Director interino, João Franklin da Silveira Ta-
vora.
LEGISLATIVO. 49
DECRETO N. 2611 — de 28 de julho de 1873.

Approva a pensão concedida a D. Maria de Jesus Calmon da


Silva.

piífi1 P-r bem Sancci°nar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. 1 0 A pensão mensal de 36õ000 concedida nnr
Decreto de 15 de Maio de 1875 a D M^h cle Jesus
Sidva edol ^cílèteTl d°. A1^rCS A'J"usto C°sme da
?v. -a0 1 • Ladete Silvestre Moreira da Silva ambos
allecidos, este de moléstia adquirida em campanha e
aquelle em consequência de ferimento recebido em com-
bate e approvada sem prejuízo do meio soldo que líer-
Morefragdraasnvaa:COm0 VÍUV3 do Major Teto^ José

ereto.' 2' ° ESta PenSã° Será paga da data do citad0 De-


trario'. 3‘° FÍCam revogadas as disposições em con-

Sen1nDr'^nSélBen,t0 Ia Gunha e F*oueiredo, do Meu Con-


p Senador do Império, Ministro e Secretario de
Jn íoí0SNeg0CÍ0S dü IinPeri05 assim o tenha1 en^en-
viíte
vinte ee oito
oito dei'ntarú
de Julho de Pal,aC10 do Rio setenta
mil oitocentos de Janeil’0 em
e cinco
juinquagesimo quarto da Independencia e do Império.’

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jose Bento da Cunha e Figueiredo.

de^ílgu^X^ ^ Imperio-^° Velh° Cavalcanti

7 del,Agosto de 1875.—Antonio José


eictorino de fiarros. —Registrado.
do^ NclÍLai 3Va Directoria da Secretaria de Estado
N. Midosi d° Imperi° em 9 de A80St0 de 1875.—

PARTE I, 7.
m ÀCTOS DO POhEB

DECRETO N. 2612— de 28 de julho dé 1878.

Declara que a pensão de 400 rs. diários, concedida ao soldado Joâo


Felismino da Silva Guabiraba, deve entender-se conferida ao
mesmo soldado, e não a José Felismino da Silva Guabiraba.

Hei por bem Sanecionar e Mandar que se execute a


Besolução seguinte da Assembléa Geral :
Ari. l.° A pensão de 400 rèis diários, concedida por
Decreto de 21 de Agosto de 1867 ao soldado João Felis¬
mino da Silva Guabiraba , deve entender-se conferida
ao mesmo soldado, conforme declara o Decreto de 24
de Abril de 1878, e não a José Felismino da Silva
Guabiraba, como, por engano, dispõe o Decreto de 18
de Agosto de 1869.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado De¬
creto de 21 de Agosto de 1867. ^
Art. 3.° Ficam-revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha eFigueiredo, do Meu Con¬
selho, bcuador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocio* do Império, assim o tenha enten¬
dido e taça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e oito de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 7 de Agosto de 1875.—Antonio José Vic-
iorino de Barros.— Registrado.
Publicado na 3.a Direcforia da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 9 de Agosto de 1875.— iV,
Midosi.
tfcaist&Tfro. Hi
DECRETO N. 2613 —de 28 de Jur.Bo de Í875.
Eleva a SOO réis a pensão de 400 réis diários, còncedida a Joiííe
Alexandre de Aiireu.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° A pensão de400 réis diários, concedida a Jorge
Alexandre de Abreu por Decreto de ^3 de Fevereiro
de 1867, e approvada pelo de n.° 140o do 10 de Agosto
do mesmo anno, fica elevada a 300 réis diários, visto ser
o agraciaüo Anspeçada, e não soldado do 7.° batalhão de
infantaria, como declara o Decreto de 10 de Abril
de 187o.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado De¬
creto de 23 de Fevereiro de 1867.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Dr. José Bento da Cunlia e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império. Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e oito de Julho de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 7 de Agosto de 1875.— Antonio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 9 de Agosto de 1875.—N. Midosi.
f>2 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2614 — de 4 de agosto de 187o.

Autoriza o Governo para conceder um anuo de licença ao Official


da Directoria Geral do Cèntcnrioso do Thesouro Nacional, Ba¬
charel Antonio Pedro da Costa Pinto.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral.
autorizado o Governo para conceder ao
Uincial da Directoria Geral do Contencioso, Bacharel
Antonio Pedro da Costa Pinto, um anno de licença, com
d ordenado simplesmente, para tratar de sua saude onde
lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocies da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido e iaça exe¬
cutar. Paiacio do Rio de Janeiro aos quatro de Agosto
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independenoia e do Império.

Com a rubrica de Sna Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chance! laria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquei't.ue.
Transitou mi 7 de Agosto de 1873.—Antonio José
Victonno de Barras.
Publicado na Secretariado Estado dos Negocios da Fa¬
zenda em 9 de Agosto de 1873. — José Severiano da Rocha.
LEGISLATIVO. 53
LEI N. 2615 — de 4 de agosto de 1875.

Providencia sobre o processo e julgamento de crimes que forem


commetlidos era paiz estrangeiro contra o Brazil e os bra-
zileiros.

Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil : Fazemos saber a todos os
Nossos Súbditos que a Assembiéa Geral Decretou e Nós
Queremos a Lei seguinte:
Art. l. ° Poderão ser processados, ainda que ausentes
do Império, e julgados quando forem presentes, ou por
terem regressado expontaneamente, ou por extradicção
conseguida para esse fim, os brazileiros que em paiz
estrangeiro perpetrarem algum dos crimes previstos
pelo Codigo Criminal:
| l.°Contra aIndependencia, integridadeedignidade
da Nação (arts. 68 a 78).
| 2.° Contra a Constituição do Império e fórma de
Governo (arts. 85 e 86).
§ 3.° Contra o Chefe do Governo ( arts. 87 a 89,).
| 4.° Moeda falsa c falsificação de titulos públicos ou
bilhetes de Banco autorizados pelo Governo.
Art. 2.° A disposição do artigo antecedente poderá
ter execução no que fôr applicavel em relação aos
estrangeiros que perpetrarem, fóra do Império, qual¬
quer dos referidos crimes, quando venham ao terri¬
tório brazileiro, ou expontaneamente, ou por extra¬
dicção obtida para esse fim.
Art. 3.° Serão também processados e julgados,
quando ao Império vierem expontaneamente, os bra¬
zileiros que em paiz estrangeiro perpetrarem contra
brazileiros ou estrangeiros os crimes de falsidade,
perjúrio, estellionato ou qualquer crime inaflançavel,
uma vez que preceda queixa ou denuncia, nos termos
das Leis do Império.
Art. 4.“ Nos sobreditos casos as penas applicaveis
serão as das Leis criminaes brazileiras.
Art. 5." Os estrangeiros que em paiz estrangeiro
perpetrarem contra brazileiros algum dos ctimes re¬
feridos no art. 3.° e vierem ao Império, ou serão
entregues por extradicção, sendo reclamados, ou ex¬
pulsos do território brazileiro ou punidos conforme a
54 ÀCTOS DO PUDBB

Lei braziieira. Para este ultimo caso, porém, é ne¬


cessário que preceda queixa ou denuncia, e que as
Leis do paiz do delinquente estabeleçam punição em
caso semelhante contra estrangeiros.
Art. 0.° E’ autorizado o Governo para, no Regula-
^?ei\í,°.5ue ^er a es^a ^‘e** estabelecer a competência
dos fnbunaes e fórma do processo dos crimes commet-
tidos em paiz estrangeiro. E’ outrosim autorizado para
regular mediante reciprocidade:
| 1. A acquisição do corpo de delicto ou provas
existentes nos paizes estrangeiros, e o modo como devem
ser ellas processadas ou ratificadas,
| 2. Ã execução das sentenças eiveis dos Tribunaes
estrangeiros. .
I d.0 O julgamento de crimes perpetrados abordo
dos navios brazileiros no alto mar, ou nas aguas terri-
tonaes ou portos estrangeiros, onde fôr admittido esse
direito.
§ 4. u julgamento de crimes Commettidos abordo
de navios estrangeiros contra pessoas não pertencentes
a tripolação, ou mesmo contra pessoas da tripolação, no
caso de infracção da policia do porto ou aguas territo-
uaes, ou de requisição, ou de accôrdo com a respectiva
autoridade estrangeira.
Art.^ / As disposições desta Lei não impedem o uso
da acção eivei, que põde ser intentada para satisfação
do damno resultante de qualquer delicto commettido
em paiz estrangeiro por qualquer indivíduo nacional
ou estrangeiro residente no Império.
Art. 8.° Não só não se imporá pena alguma, mas nem
mesmo tera lugar o processo e julgamento determinado
por esta Lei contra indivíduos, que em paiz estran¬
geiro ja tiverem sido absolvidos, punidos ou per¬
doados pelo mesmo crime. Cessará também o procedi¬
mento, ainda quando começado, logo que se reconheca
que o crime ou pena está prescripto, segundo a Lei
mais favorável, ou do Brazil ou do Estado estrangeiro,
em que elle podia ser punido.
trario' ^Cam re,ro£at*as as disposiç<3es em con-
Mandamos, portanto, ajodas as Autoridades, a quem
onheermento e execução da referida Lei pertencer,
que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteira,
mente como nella se contém.
imnHmir^tnKr16 Estado (Ios Negocios da Justiça a faça
imprimir, publicar e correr. v
LEGISLATIVO. 5a

Dada no Palacío do llio de Janeiro aos quatro dias


do mez de Agosto de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesinio quarto da Independeucia e do Império.

IMPERADOR com rubrica e guarda.

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

Carta de Lei pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral Legislativa, que
Houve por bem Sanccionar, providenciando sobre o processo
e julgamento de crimes, que forem commettidos em paiz es¬
trangeiro contra o Brazil e os brazileiros, como nella se
declara,
Para Vossa Magestade Imperial ver.

Bellarmino Braziliensé Pessôa de Mello a fez.

Clianccllaria-mór do Império.—Dwjo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 7 de Agosto de 1875.—Antonio José Vic-
torino de Barros.

DECRETO N. 21116 —de 13 de agosto de 1875.

Torna extensivo o que dispõe o art. 3.° da Lei n.° 1843 de 6


de Outubro de 1870 aos Offieiaes que, lendo sido cotumis-
sionados durante a guerra do Paragu^y, entraram em aeçSo
contra o inimigo.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° Aos Offieiaes que, tendo sido commissio-
nados, durante a guerra do Paraguay, pelo Governo
Imperial, Presidentes de Província « Commandante das
forças em operações no Sul da Província de Mato
Grosso, entraram em acção contra o inimigo, flea ex¬
tensivo o que. dispõe o art. 3.° da Lei n.° 1843 de
6 de Outubro de 1870.
56 ACTOS DO PODER

Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬


trario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de Guerra,
Senador do Império, Presidente do Conselho de Minis¬
tros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Guerra., assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em treze de Agosto de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 17 de Agosto de 1875.—Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocios da
Guerra em 18 de Agosto de 1875.—Dr. José Maria
Lopes da Costa.

DECRETO N. 2617 — de 13 de AGOSTO DE 1875.

Autoriza o Governo a transferir para a arma de artilharia o Ca¬


pitão do l.° batalhão-de infantaria Firmino Pires Ferreira.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E autorizado o Governo a transferir da
arma de infantaria para a de artilharia o Capitão do l.°
batalhão Firmino Pires Ferreira.
Art. 2.° São revogadas as disposições em contrario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de Guerra,
Senador do Império, Presidente do Conselho de Minis¬
tros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
LEGISLATIVO. 37
Guerra, assim o tenha entendido e faça executar. Pa¬
lácio do Rio de Janeiro em treze de Agosto de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia c do Império.

Com a rubrica dc Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chaneellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 17 de Agosto de im.—Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocies
da Guerra em. 18 de Agosto de R75.—Dr. José Maria
Lopes da Costa. /

DECRETO N. 2618 — de 8 de setembro de 1875.

Torna extensivas ás viuvas, filhos e mãis dos Officiaes do Exer¬


cito as disposições da Lei de 6 de Novembro de 1827.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral.
Art. l.° As disposições da Let de 6 de Novembro
de 1827, relativas á concessão de meio soldo, são exten¬
sivas ás viuvas, filhos e mãis dos Oííiciaes do Exercito
que fallecorem nos acampamentos, durante as operações
de guerra, em consequência de moléstia ahi adqui-
nda e comprovada pelos Facultativos do Exercito.
Art. 2." a presente Resolução aproveita ás viuvas,
o hos e mãis dos Officiaes do Exercito fallecidos na
campanha contra o governo do Paraguay.
Art. 3.’ Ficam revogadas as disposições em con-
t râ no.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de
Guerra, benador do Império, Presidente do Conselho de
TARTE I. 8.
88 ACTOS DO »ODER

Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocioa


da Guerra, assim o tenha entendido e faca executar.
Palaeio do Rio de Janeiro em oito de Setembro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellaria-mór do Império. —Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 9 de Setembro de 1875_Ántonio Josd
Victorim de iíarm.—Registrado.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos No-
gocios da Guerra em 13 de Setembro de 1875.—Rr.
José Maria Lopes da Costa.

DECRETO N. 2619 — de 8 de setembro de 1875.

Permilté que se habilitem cm qualquer tempo as pessoas a


quem, pelas leis em vigor, compete o direito á percepção do
meio soldo dos Ollieiaes do Exercito.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Art. l.“ As pessóas a quem, pelas leis em vigor,
compete o direito á percepção do meio soldo dos Offi-
ciaes do Exercito, eque o não tiverem reclamado dentro
do prazo marcado no art. 20 do Decreto n.° 41 de 20 de
Fevereiro de 1840, poderão, para esse fim, habilitar-se
em qualquer tempo, mas só perceberão o meio soldo da
data da competente habilitação.
Art. 2.'’ Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Barão de Cotegipe, do Méu Conselho, Senador do
Império, Ministro^ e Secretario de Estado interino dos
LEGISLATIVO. 39
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim -o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em oito de Setembro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancenaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 13 de Setembro de 1873—Antonio Jose
Victonno de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 13 de Setembro de im.—José Severiano
da Rocha.

DECRETO N. 2620 — de 8 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo a conceder uni anno de licença, com or¬


denado, ao Desembargador José Nicoláo Rigueira Costa.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art.l.0 E autorizado o Governo para conceder ao
Desembargador José Nicoláo Rigueira Costa um anno
de licença, com ordenado simplesmente, para tratar de
sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pa¬
lacio do Rio de Janeiro em oito de Setembro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.
60 ÁCTOS ÜO PODER

DECRETO N. 2621 — de 8 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para conceder ao l.° Cirurgião da Armada


Dr. Joaquim Monteiro Caminlioá um anno dejlicença.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’autorizado o Governo para conceder ao
l.° Cirurgião da Armada, Dr. Joaquim Monteiro Ca-
minhoá, um anno de licença, com o ordenado simples¬
mente, para tratar de sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Luiz Antonio Pereira Franco, do Meu Conselho, Mi¬
nistro e Secretario de Estado dosNegocios da Marinha,
assimo tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em oito de Setembro de mil oitocentos se¬
tenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia
e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Luiz Antonio Pereira Franco.

Chanceüaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval-


canti de Albuquerque.
Transitou em 14 de Setembro de 1875.— Antonio José
Victorino de Carros. — Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocies da
Dmda13 ^ 14 ^ Setembro de 1873• — Sabino Eloy
LEGISLATIVO. 61

DECRETO N. 2622 — de Bde setembro de 1878.

Approva o Decreto n.° 8285 de 19 de Maio de 1873, que concede


privilegio a William Thomson e outros para usarem, no Impé¬
rio, de apparellios destinados ao serviço de telegraphos sub¬
marinos.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvado o Decreto n.° 5288 de 19 de Maio
de 1873, que concede a William Thomson, Cromwell
Fleetwood Yarley e Fleeming lenkin privilegio exclu¬
sivo por dez annos para usarem, no Império, dos appare-
Ihos e melhoramentos de sua invenção, destinados ao
serviço de telegraphos submarinos.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho ,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o lenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
oito de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Im¬
pério.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperady.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 21 de Setembro de 1875.—Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de
Estado dos Negociosda Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 22 de Setembro de 1875. —Na ausência do
Direc tor. — Bernardo José de Castro.
62 actos do r>oDKH

LEI N. 2Gá;í — de 13 de setembro de (87ü.

Fixa as Forças de terra para o anno financeiro de 1876 a 1877.

Dora Pedro Segundo por Graça de Deus e Unanime


Acclaraaçao dos Povos, Imperador Constitucional e De-
fensor Perpetuo do Braz.l: Fazemos saber a todos os
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou, e Nós
Queremos a Lei seguinte : ’
dpA/si7fi1a'is77 For^as -e :terra Para o anno financeiro
ue ift/b a 187/ constarao
do^Exerdto °fficiaes das dilferentes classes do quadro
I De 16.000 praças de pret em circumstanrias
ordinanas, e de 32.000 em circumstancias extraordi-
nanas.
n ^Kan u?cerf° completadas na fórma da Lei
nd ce ^ de Setembro de 1874.
Arf-it' ■ Das <lonipanliias t,e Deposito e de Aprendizes
Ai tilheiros, nao excedendo de 1.000 praças.
Art. a." O prêmio para os voluntários será de 400á.
e para os engajados de 300^, pago em tres prestares!
sendo o dos segundos proporcional ao tempo pelo qual
de novo se engajarem, ficando assim alterado o «j 2.®
dVí á 3A da ,Lei n<.°1220 de 20 de Julho de 1864.
nJn' i vuluntarios perceberão, emquanto íorem
praças de pret, mais uma gratificação igual á metade do
soldo de primeira praça* conforme a arma em que ser-
virem ; ps engajados perceberão mais uma gratificação
igual ao soldo de primeira praça e lambem segundo a
àfma em que servirem. o
§ 2.° Quando forem escusos do serviço, selheseom
cedei a, lias colonias militares ou de nacionaes, um
prazo de terras de 108.900 metros quadrados.
§ 3. A importância da contribuição pecuniaria.de
que trata o art 1 “ 11.» n.® 7 da Lei de 26 de Setembro
de 1874, sera de 1:000^000.
traído 3’° Fícam revo°a(las as disposiçfies em con-
Manaamos, portanto, a todas as Autoridades, a quem
0 conhecimento e execução da referida Lei pertencer,
que a cumpram e façam cumprir e guardar tão intei¬
ramente como nella se contém.
0 Secretario de Estado dos Negocios da Guerra a
laça imprimir, publicar e correr.
Í.ÊÜISLATttO. 63
Dada- no Palacio do Rio de Janeiro ãos treze dias
do mez de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

IMPERADOR com rubrica e guarda.


Duque de Caxias.

Carta de Lei, pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por
bem Sancciomr, fixando as Forças de terra para o amo
financeiro de 1876 o 1877.

Para Yossa Magestade Imperial ver.


Custodio Joaquim Moreira, a fez.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 17 de Setembro de 187S. — Antonio José
Victorino de Barros.
Foi a presente Lei publicada nesta Secretaria de Es¬
tado dos Negocios da Guerra em 20 de Setembro de
1875. — Dr. José Maria Lopes da Costa.

DECRETO N. 2624—de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo a conceder um anno de licença, com orde¬


nado, ao Desembargador da Relação de Pernambuco, Bernardo
Machado da Costa Doria.

Hei por bem Saflccionar e Mandar que se execute a


nesolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. 1.® E’autorizado o Governo para conceder ao
Desembargador da Relação de Pernambuco* Bernardo
Machado da Costa Doria, um anno de licença, com o or¬
denado simplesmente, para tratar de sua saude onde lhe
convier.
Art. 2.® Ficam revogadas as disposi^Ses em contrario.
64 ACTOS DO PODER

n!10°iu^e 10 Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con¬


selho, Ministro e Secretario de Estado dos Neqocios da
Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em treze de Setembro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 2625 — de 13 de setembro de 1875.


Autoriza o Governo para jubilar Frei Rayinunáo Nonato da
Madre de Deus Pontes, Professor de tlieologia moral do
Seminário Archiepiscopal da Provincia da Rahí»*-^"'"

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a seguinte Resolução da Assemhléa Geral:
Art. l .° E autorizado o Governo para jubilar Frei
Raymundo Nonato da Madre de Deus Pontes, Professor
de tlieologia moral do Seminário Archiepiscopal da
Provincia da Bahia, com o ordenado de 1:000*000,
marcado no Decreto n.° 1275 de 21 de Novembro de 1853.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
0 Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos. Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
treze de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellaria-mór do Império.—Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 1875.—Awíowm José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na 2.a Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 24 de Setembro de 1875.—
Dr. Domingos Jacy Monteiro.
LEGISNATIVO. €5

DECRETO N. 2620 — de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para mandar admittir á matricula no 1.0


anno da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro o estudante
Henrique Pereira Maia Vinagre.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para mandar admit¬
tir á matricula nol.°anno na Faculdade de Medicina do
Rio de Janeiro, o estudante Henrique Pereira Maia Vi¬
nagre, considerando se válidos para esse fim os exames
de latim e francez que já prestou.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em treze de
Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Dto^o Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 187o.—Anfcnio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 24 de Setembro de 1875.—Dr. Domingos
Jacy Monteiro.

PARTE I. 9.
66 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2627 — de 13 de setembro de Í875.

Autoriza o Governo para concederão Professor do Collegio de


PedroII è do Instituto Cointnercial, Bacharel Felippe da Motta
de Aze\edo Corrêa, uni anno de licença com o respectivo or¬
denado.

Hei por bem Sanceionar e Mandar rme se execute


a seguinte Resolução da Assemblêa Geral :
Art. l-° E autorizado o Governo para conceder ao
Professor do Collegio de Pedro II e do Instituto Com-
merctal, Bacharel Felippe da Motta de Azevedo Corrêa
ura anno de licença, com o respectivo ordenado, para
-ratar de sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Cnn-
selho senador do Império, Ministro e Secretario de
Jistado dos Aegocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
treze de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jose Bento da Cunha e Figueiredo.

Cbancellaria-mór do Império.—Dioqo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
t Transitou em 22 de Setepibro de 1875. —Antônio José
Victonno de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 24 de Setembro de 1875.- Dr. Domingos
Jacy Monteiro. *
LEGISLATIVO. (57

DECRETO N. 2028 — de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para mandar admittir desde já á matricula


no 6.» anno da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, o
estudante Cornelio Pereira de Magalhães.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° Fica autorizado o Governo para mandar
admittir desde já á matricula no 6.u anno da Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, o estudante Cornelio
Pereira de Magalhães.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
cm treze de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 1875.—Anfomo José
Victorino de ifarros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 24 de Setembro de 1875.—Dr. Dominqos
Jacy Monteiro.

DECRETO N. 2629 — de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para conceder um anno de licença com or¬


denado ao oppositor da Faculdade de Medicina da Bahia, Dr.
Virgílio Climaco Damazio.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Alt. l.° E autorizado o Governo para conceder
um armo de licença com ordenado simplesmente ao
68 ACTOS DO PODER

opposilor da Faculdade de Medicina da Bahia, Dr. Vir¬


gílio Climaco Damazio, para tratar de sua saude.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em treze de
Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—íhogfo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 1815.—Antonio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 24 de Setembro de 1875.—Dr. Domingos
Jacy Monteiro.

DECRETO N. 2630 — de 13 de setembro de 1875.

Crêa um collegio eleitoral na villa de S. Domingos, Província


de Goyaz.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° Fica crendo um collegio eleitoral na villa
deS. Domingos, Provincia de Goyaz, composto dos elei¬
tores das parochias de S. Domingos e SanfAnna da
Posse.
Art. 2.° Revogam-se as disposições em contrario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
LEGISLATIVO. .69
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
c laça executar. Palacio do Rio de Janeiro em treze de
setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jose Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 18 de Setembro de i&fô.—Antonio José
Victorim de Barms.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Imperióem 20 de Setembro de 1875.—Manoel Jesuino
Ferreira.

DECRETO N. 2631 — de 13 de setembro de 1875.

Manda continuar cm vigor para a legislatura vindoura os De¬


cretos n.° 2097 de 30 dc Janeiro de 1873, en.° 072 de 13 de
Setembro de 1832.

Hei por bern Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° Continua em vigôr para a legislatura vin¬
doura o Decreto n.° 2097 de 30 de Janeiro de 1873, que
marca o subsidio, e o Decreto n.0 672 de 13 de Setembro
oe 1852, na parle relativa á indemnização para as des-
pezas de viagem de vinda e volta dos Deputados.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha c Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
70 , ACTOS 1)0 PODER

Estado dos Negocios do Império, assim o lenha enten¬


dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em treze
de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellari.a-mór do Império.— DingoVelho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 18 de Setembro de 1875. — Antonio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 20 de Setembro de 1875. — Manoel Jesuino
Ferreira.

LEI N. 2632 — de 13 de setembro de 1875.


Fixa a Força Naval para o anno financeiro de mil oitocenios
setenta e seis a mil oitocentos setenta e sete.

Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil : Fazemos saber a todos os
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou e Nós
Queremos a Lei seguinte:
Art. l.° A Força Naval activa para o anno financeiro
de mil oitocentos setenta e seis a mil oitocentos se¬
tenta e sete constará:
| 1.0 Dos Oíliciaes da Armada e das demais classes,
que fôr preciso embarcar nos navios de guerra e trans¬
portes., conforme suas lotações e as dos estados maiores
das Esquadras e Divisões navaes.
| 2." Em circumstancias ordinárias, de tres mil
praças de marinhagem ede pret dos corpos de marinha
embarcados, e de seis mil praças em circumstancias ex¬
traordinárias.
| 3 .° Dos Corpos do Imperiaes Marinheiros, das Com¬
panhias de Aprendizes Marinheiros creados por Lei e
do Batalhão Naval, continuando a autorização para ele-
val-os á seu estado completo.
LEGISLATIVO. 71
Art. 2. Para preencher a força designada no artigo
antecedente, é o Governo autorizado a dar gratificações
aos voluntários que se apresentarem para o serviço a
contractarnacionaes e estrangeiros, mediante conces¬
são de prêmios, e a fazer acquisição de recrutas na
fórma da Lei n.° 2oo6 de 26 de Setembro de 1874.
E também autorizado, desde já, o Governo para não
só reformar o Regulamento do Corpo de Machinistàs da
Armada e a escola destes, como crear as repartições de
pharóes e hydrographia, não podendo exceder de' vinte
contos de réis annuaImente a despeza com o pessoal das
ditas repartições, que será paga pelas verbas—Pharóes e
Força Naval.
Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades, a quem o
conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que
a cumpram e façam cumprir, tão inteiramente como
nella se contém.
O Secretario de Estado dosNegocios da Marinha a faca
imprimir, publicar ecorrer.
Palacio do Rio de Janeiro em treze de Setembro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.
IMPERADOR com rubrica e guarda.
Luiz Antonio Pereira Franco.

Carta de Lei pela qual Fosso Mu<jestude Imperial Manda


executar o Decreto da Assemblea Geral, que Houve por
bem Sanccionar, para regular a Força Naval no amo fi¬
nanceiro que ha de correr do primeiro de Julho de mil otoi-
centos setenta e seis ate o ultimo de Junho de mil oitocentos
setenta sete.

Para Vossa Mageslade Imperial ver.


Luiz Prospero Ratton, a fez.
Ghancellaria-mór do Império. —Giogo Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou em 20 de Setembro de 1875.-Antonio José
Vtctorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da Ma-
nnha em 22 de Setembro de 1875.— Sabino Eloy Pessòa.
72 ACTOS 1)0 PODER

DECRETO N. 2633 — de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para conceder um annode licença ao The-


soureiro da Administração do Correio Geral da Província de
Minas Geraes, João Paulo Ferreira do Oliveira.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E' autorizado o Governo para conceder ao
Thesoureiro da Administração dos Correios da Provín¬
cia de Minas Geraes, João Paulo Ferreira de Oliveira,
um anno de licença, com ordenado, para tratar de sua
saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas,'‘assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em treze de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da índependencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 1875. — Antonio
Jose Victorino de Barros.— Registrado.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas em 25 de Setembro de 1875.—Na ausên¬
cia do Director, Bernardo Jose de Castro.
LEGISLATIVO.
73
DECRETO N. 2634 — de 13 de setembro de 1873.

Àutoma o Governo a conceder um anno de licença, com orde¬


nado, ao Conselheiro José da Cunha Barbosa, Director de Seccão
da Secretaria de Estado dos Negocios da Justiça ^

Hei por bem Sanccionar e Mandar mie se e*Yeent0 q


Resoluça'o seguinte da Assembléa GeraTf 63
~ irt-^ E autorizado o Governo para conceder an
<la SecreíaHÍt ÈSfdífeiST/^tiç?0^

traVio". 1<icam revo&adas as disposições em con-

Diogo \elho Cavalcanti de Albucrueroup do Meu


Ministro e Secretario de Estado^os Negocios
Piuacio doVnTr0 tenha cntendillo e faça executar,
oitoceniac Janeiro em treze de Setembro de mil
Indep^dencb^e tfo^mper^o. qu*n(tuaSesimo quarto da

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Üiogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 2633 — de 13 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo a conceder um anno de licença com or¬


denado, ao Desembargador da Relação de Porto Alegre Julio
Cesar Berenguer de Bittencourt. ’

P?r bem Sanccionar e Mandar que se execute o


Resolução seguinte da Assembléa Geral : a
íw.Í™V^' ? autorizado o Governo para concederão
“S r *• Relat50 de Aleere, Juío césar
n Atiros &0 PÔBÈR

Berengtler de Bittencoui um anuo de licença» com


ordenado, para tratar de sua saude, onde lhe convier.
Art. â.° Ficam revogadas as disposições em.contrario.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Justiça., assim o tenha entendido e faça executar.
Páiaeio do Rio de Janeiro em treze de Setembro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 2636 — de 13 de setembro de 1875.


Autoriza o Governo a conceder um anno de licença, com or¬
denado, ao Baeliarel José Manoel Pereira Cabral, Juiz de Di¬
reito da comarca do Parnabyba, na Pfovincia de Minas
Geraes.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. 1E’autorizado o Governo para concederão
Bacharel José Manoel Pereira Cabral, Juiz de Direito da
comarca do Parnabyba, na Província de Minas Geraes,
um anno de licença com o respectivo ordenado, para
tratar de sua saude, onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro cm treze de Setembro de mil
•oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

^\4A,AjPc/*V/*VíW*
tÉGtSUflVÔ, «fij

Decreto n, â63? - oE 13 db setembro de im.

s.
'"Í” rP,maS,1* Pro.
nriTe s^rsí-s:
a «««*

áqueOa; revoga,las asTiísJoskõ^ em^onü-arb!6111®

iüffili
Com a rubrica de SuaMagestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

deGAlbu<!u^mr d° ImPerio- -D%o Velho Cavalcanti

FiJStrCm.dÍReSndode im-~Antonio Joso‘


Imnerio^em Urt^sf^613»,'3 Ksta^0 dos Negocios do
Ferreira Setembro de 181 tá.—Manoel Jesuino
70 actos do poder

DECRETO N. 2638 —de 13 de setembro de 1875.

Approva a pensão animai de 600«000, concedida ao Padre José


Maria Cardoso de Vasconcellos.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° Fica approvada a pensão annual de 600^,
concedida por Decreto de 17 de Agosto de 1870 ao
Padre José Maria Cardoso de Vasconcellos, Vigário col-
iado da Freguezia de Mogymirim, da Diocese e Provín¬
cia de S. Paulo.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data da renuncia
■do beneficio, em que o referido Padre se acha collado.
Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
treze de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chanceltaria-mór do Império.—Dio^o Velho Cavalcanti


tle Albuquerque.
Transitou em 22 de Setembro de 1875.—Antonio José
Victorino de Barros.— Registrado.
Publicado na 3.” Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios dò Império errt 24 de Setembro de 1873.—
O Director interino, iV. Midosi.
M5GISUT1V0, 77
DECRETO N. 2639—de 22 de setembro deí87S.

Autoriza o Governo a despender até a quantia de dezanove mil


contos de réis com as desappropriações e obras necessárias ao
abastecimento d’agua á capital do Império.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.°E’ autorizado o Governo para despender a
quantia de dezanove mil contos de réis com as desappro¬
priações e obras necessárias ao abastecimento d’aguaá
capitaldo Império, observadas as seguintes condições:
| 1 .“Oserviço de abastecimento será feito por admi¬
nistração publica, podendo o Governo contractar só¬
mente a construcção das obras necessárias.
| 2.° Osupprimentod’agua éconsideradoobrigatorio
para todas as casas de habitação e edifleiosde qualquer
natureza,existentes no perímetro da cidade, que fôr
detenninado pelo Governo.
| 3."Fica o Governo igualmente autorizado a estabe¬
lecer as taxas, que devem pagar os particulares pelo sup-
primento d’agua nas casas de habitação c edilicios a
que se refere o paragrapho antecedente.
. § 4." As referidas taxas terão por base o valor loca-
tivo dos prédios, serão addicionadas á décima urbana e
graduadas até o máximo de 120$000 annuaes, devendo
decrescer logo que produzam juro superior a 6 0/0 e mais
de 1 °/„ sobre o capital ainda não amortizado.
§ o.° Gozarão desupprimento gratuito as casas de ca¬
ridade e os prédios de valor locativo inferior a 60^000
por armo.
1 6." No preço do serviço de supprimen to d’agua com-
prehendem-se todas asdespezasde canalisação e outras
obras necessárias, salvo para os prédios que estiverem
fora dos alinhamentos das ruas, não comprehendidos no
paragrapho antecedente, caso em que cobrar-se-ha a
importância da canalisação entre as ruas e os mesmos
prédios.
| 7." Na desappropriação dos prédios e terrenos ne¬
cessários para as obras a que se refere o art. i.", serão
observadas as disposições do Decreto n.° 1664 de 27 de
Outubro de 1836, correndo o respectivo processo pe¬
rante o Juiz dos Feitos da Fazenda Nacional, e sendo
os árbitros nomeados: douspelo proprielario, dous pelo
Procurador dos Feitos e o quinto pelo Juiz.
78 ACTOS DO PODEB

Art. 2.® Para execução da presente lei poderá o Go¬


verno effectuar as operações dè credito, que forem ne¬
cessárias, bem como impôr multas não excedentes a
200^000. •
Art. 3.* Ficam revogadas as disposições em contrario.
Tiiornaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenba
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
Chancellaria-mór do Império.— Uiogo Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou em 2o de Setembro de 1875.—Antonio José
Victorino de fíarros.—Registrado.
Publicado na Uirectoria Central da Secretaria de Es¬
tado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 25 de Setembro de 1875.—Na ausência do
Director, Bernardo José de Castro.

LEI N. 2640 — DE 22 DE SETEMBRO DE 1875.


Fixa a despeza e orça a receita geral do Império para o exer¬
cício de 1876—1876, e dá outras providencias.

Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil: Fazemos saber a todos os
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou e Nós
Queremos a Lei seguinte:
CAPITULO I.
DESPEZA GERAL.

Art. 1.® A despeza geral do Império, para o exercício


de 1875—1876, é fixada na quantia de 105.001:3174695,
LKülSL ATIVO. 7Ü

a quai será disiribiiida pelos sele Ministérios, na fôrma


que especificam os artigos seguintes:
Àrt. 2.° O Ministro e Secretario de Estado dos Negó¬
cios do Império é autorizado para despender, com os
serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
de.... 7.704:54^761

A saber:
1. Dotação de Sua Magestade o Impe¬
rador. 800:000^000
2. Dita de Sua Magestade a Impe¬
ratriz. 96:000$000
3. Dita da Princeza Imperial a Se¬
nhora D. Izabel. 150:000^000
4. Dita do Sr. Duque de Saxe, viuvo
de Sua Alteza a Princeza Se¬
nhora D. Leopoldina. 75:000^000
5. Alimentos do Príncipe o Senhor
D. Pedro.. 6:000^000
0. Ditos do Príncipe o Sr. D. Au¬
gusto. 6:000-)000
7. Ditos do Príncipe oSr. D. José. 6:000|000
8. Ditos do Príncipe o Sr. D. Luiz. 6:000|000
9. Ditos do Príncipe o Sr. D. Fe-
lippe. I2:000M)00
10. Mestres da Famiüa Imperial_ 7:4001000
11. Gabinete Imperial. 2:271;>428
12. Gamara dos Senadores. 608:220(5000
13. Dita dos Deputados. 859:4405000
14. Ajudas de custo de vinda e volta
dos Deputados. 54:2505000
15. Gpnselho de Estado. 48:000-000
16. Secretaria de Estado. 168:2205000
17. Presidências de Província. 328:3035333
18. Culto Publico. 1.140:5345900
19. Seminários Episcopaes. 115:2505000
20. Faculdades de Direito'.. 250:9005:000
21. Ditas de Medicina. 355:7505000
22. Escola Poiyteehnica. 299:5985000
23. Instituto Commercial. 20:8005000
24. Instrucção primaria e secunda¬
ria do Município da Côrte, sen¬
do 89:5595 para creação de
escolas primarias do segundo
gráo, escolas normaes prima¬
ria* e secundarias para ambos
m A cm DO PODER

os sexos, pagamento dos Profes¬


sores de rnais 10 escolas, creadas
pelo Decreto n.° S332 de 24 de
Janeiro de 1874 e aluguel de

2o. Academia das Bellas-Artes. 87:760.>000


20. Instituto dos Meninos Cegos_ 48-401 ^000
27. Dito dos Surdos-Mudos. 34:5980000
28. Estabelecimento deeducandas no
, Pará • • ■ * - *. 2:0000000
29. Arclnvo Publico. 15:9200000
30. Bibliolheca Publica . 68:8000500
31. Instituto Historico eGeographico
Brazileiro. 7:0000000
32. Imperial Academia de Medicina.. 2:0000000
o?' Í7yc®u A,'tes e Officios. 10:0000000
34. Hygiene Publica. 13:7600000
3o. Instituto vaccinico. 14:0800000
36. Inspecção de Saude dos Portos... 56• 4220600
Lazaretos..... 7:'7200000
38. Hospital dos Lazaros. 2:0004000
39. Soccorros públicos e melhora¬
mento do estado sanitario.... 250:0000000
40. Obras..... . 800:0000000
41. Directona Geral de Estatistica... 68:0800000
42. Eventuaes. 30:0000000
Art. 3.° 0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne¬
gócios da Justiça é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
116. 6.087:8160516
A saber:
1. Secretaria de Estado. 163:0900000
2. Supremo Tribunal de Justiça_ 165:7420000
3. Relações. 634:9060000
4. Tribunaes do Cqmmercio. 98:9050000
o. Justiças de 1 .a instancia. 2.325:7070434
6. Despeza secreta da Policia. 120:0000000
7. Pessoal e material da Policia. 656:0000000
8. Guarda Nacional. ... 15:0000000
9. Gonducção, sustento e curativo
de presos. 77:8000000
10. Eventuaes. t 2:0004000
11. Corpo Militar de Policia.’. 320:3760052
12. Guarda Urbana.. 448:8000000
13. Casa de Gorrecção da Córte..’.. 185:4900030
LEGISLATIVO. 81

íi. Obras... S0:000^000


15. Classiflcação e consolidação de
leis. 24:0000000
16. Auxilio á força policial das Pro¬
víncias-. 600:0000000
Art. 4.° 0 Ministro e Secretario do Estado dos Ne¬
gócios Estrangeiros é autorizado para despender, cora
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quan¬
tia de. 1.188:5610666
A saber :
1. Secretaria de Estado. 163:4450000
2. Legações e Consulados, ao cambio
par de 27, incluídos os venci¬
mentos de dous Addidos ás Le¬
gações na Italia e Santa Sé.. 546:2500000
3. Empregados em disponibilidade. 9:8660666
4. Ajudas de custo, ao cambio par
de 27 . 70:0000000
5. Extraordinárias no exterior, idem 74:0000000
6. Ditas no interior. 25:000-0000
7. Commissões de limites e liquida¬
ção de reclamações. 300:0000000
Art. 5.° O Ministro e Secretario de Estado dos Ne¬
gócios da Marinha é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quan¬
tia de. 11.307:8060512
A saber :
1. Secretaria de Estado... 120:3720000
2. Conselho Naval. 43:1000000
3. Quartel-General. 30:4800000
4. Conselho Supremo Militar. 10:9480800
5. Contadoria. 119:0000000
6. Intendencia e accessorios. 114:5510400
7. Auditoria e Executoria. 4:9100000
8. Corpo da Armadae classes annexas 800:4730568
9. Batalhão Naval. 232:0200086
10. Corpo de ImperiaesMarinheiros.. 1.100:0000000
11. Companhia de Inválidos. 17:1580850
12. Arsenaes. 3.700:8690582
13. Capitanias de Portos. 264:1160400
14. Força Naval. 27830:1770004
18 Navios desarmados. 38:1720100
PAR TB I. 11.
82 ACTOS DO t'ODKH

17 ?h°!£aQeS.v 249:6911960
lo. Lscola de Marinha e outros esta-
... „ belécimentos scientificos...,.. 203-2i2iílfif;
% §bt™ados. m-Mm
h: Despezás" ^Uwdin^rias -ê
22 Ftla"aa?.*. 300:000^000

roHnV fí'r ° Miní.stro e Secretario dc Estado dos Ne-


iG"erra,éautor'zado Para despender, com os
serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
.. 1S.38o:23S|0o0
A saber : ---
1. Secretaria de Estado e Repartições
annexas... 196:008^000
2. bonselho Supremo Militar. 5:1:086*000
3. Pagadoria das Tropas . 34:060*000
Archivo Militar e Offlcina litho-
graphica. . 32:868*000
5. Instrueçao Militar. 272:338*050
o. Intendencia, Arsenaesde Guerra,
7 retc--:-••••,•.. 2.272:021*400
/• Gorpo de Saude e Hospilaes. 919:160íi000
» Exercito; applicando-se239:640*
ao pagamento de criados para
os OfUciaes do Exercito arregi-
o r^e",a(l0S . 8.478:131*685
9. Cotnmissões Militares. 99• 520*200
10. Classes inactivas. 1.106Í573kll
lo' pJKdas de cust0. 100:000*000
12. Fabricas. 257:611*497
i.3. Presídios e Colonias Militares.... 302:836*807
1^. Obras Militares. 761:000*000
lo. Uiversas despezás e eventuaes... 500:000*000
A.rL 7/0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne-
gocios da Fazenda é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quan-
tia de. 44.992:791*000
A saber:
1. Juros, amortização e mais des-
pezas da divida externa perten¬
cente ao Estado, ao cambio par
dfi! 27. 12.298:619*000
M5GISL ATIfO. 83

2. Juros e amortização da divida in¬


terna fundada... 17.381:132^000
3. Juros da divida inscripta, antes
da emissão das respectivas apó¬
lices, e pagamento em dinheiro
das quantias menores de 400|,
na forma do art. 9o da Lei de 24
de Outubro de 1832. 80:0005000
4. Caixa de Amortização. 218-.6005000
5. Pensionistas e aposentados__ 2.265-.6895000
6. Empregados de Repartições ex-
tinctas. 44:3975000
7. Thesouro Nacional e Tliesourarias
de Fazenda . 1.532:9315000
8. Juizo dos Feitos da Fazenda- 116:7655000
9. Estações de arrecadação. 4.513:3585000
10. Casa da Moeda. 195:0405000
11. Administração de proprios na-
cionaes. 56:9425000
12. Typoaxaphia Nacional e Diário
Oflicial... 207:1765000
13. Ajudas de custo.. 33:0005000
14. Gratificações por serviços tempo¬
rários e extraordinários. 20:000|000
18. Ditas por trabalhos fóra das horas
do expediente.. 30:0005000
10. Despezas eventuaes, sendo
150:OX)$000 para diversas, e
303:330^000 para differenças de
cambio. 453:3505000
17. Prêmios, juros reciprocos, etc.,
sendo 800:000-5000 para vários
serviços e 1.038:300^000 para
juros de bilhetes do Thesouro. 1.538:500$000
18. Juros do empréstimo do cofre
de orphãos. 450:0005000
19. Obras.. 1.844:0005000
20. Exercícios findos. 800:0005000
21. Adiantamento da garantia pro¬
vincial de 2 7» ás Estradas de
ferro da Bahia, Pernambuco e
S. Paulo. 654:4505000
22. Reposições e restituições. 96:8725000

Art. 8.” 0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne¬


gócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas é
84 ACTOS DO PODEH

autorizado para despender, com os serviços designados


nas seguintes rubricas, a quantia de 18.334:563^190
A saber:
1. Secretaria de Estado. 254:000->000
2. Sociedade Auxiliadora da Indus¬
tria Nacional. 6:000$000
3. Acqnisição de plantas, etc. 80:000;5000
4. Auxilio ao Dr. Martius. 10:000^000
5. Eventuaes. 20:000^000
6. Jardim Botânico da Lagôa de Ro¬
drigo de Freitas... 24:000^000
7. Dito do Passeio Publico. 13:2(i5;Ç400
8. Corpo de Bombeiros.. 250:000^000
9. Illuminação publica. 586:235^230
10. Garantia de juros ás estradas de
ferro. 1.150:000*000
11. Estrada de ferro D. Pedro II... 4.500:0001000
12. Obras publicas. 2.500:000i?000
13. Esgoto da cidade. 974:000^000
14. Telegraphos. 1.000:940*000
15. Terras publicas e colonização... 2.000:000*000
16. Catechese e civilização de indios 120:000*000
17. Subvenção ás Companhias de na¬
vegação por vapor. 3.436:000*000
18. Correio Gerai. 1.350:122*560
19. Museu Nacional. 60:000*000
20. Manumissões (o que produzirem
as quotas do fundo de eman¬
cipação) . *

CAPITULO II.

RECEITA GERAI..

Art. 9." A receita geral do Império é orçada na


quantia de. 106.000:000*000,
e será effectuada com o producto da renda geral arreca¬
dada dentro do exercício da presente Lei, sob os titulos
abaixo designados:
Ordinário,.
1. Direitos de importação para consumo.
2. Expediente dos generos livres de direitos de con¬
sumo, na razão de 5 0/u-
f.EGISLATÍVO. 88

3. Armazenagem.
4. Ancoragem.
8. Imposto da Dóca.
6. Direitos de exportação dos generos nacionaes.
7. Ditos de 2 1/2 70 da polvora fabricada por conta do
Governo, e dos rnetaes preciosos em pó, pinha,
barra, ou em obras.
8. Ditos de 1 1/2 7» do ouro em barra fundido na
Casa da Moeda.
9. Ditos de 1 7» dos diamantfes.
10. Expediente das Capatazias.
11. Juros das acções das Estradas de ferro da Bahia e
Pernambuco.
12. Renda do Correio Geral.
13. Dita da Estrada de ferro D. Pedro II.
14. Dita da CaSada Moeda.
15. Dita da Litliographia Militar.
1G. Dita da Typographia Nacional.
17. Dita do Diário Official.
18. Dita da Casa de Correcção.
19. Dita do Instituto dos Meninos Cegos.
20. Dita do Instituto dos Surdos-Mudos.
21. Dita da Fabrica de polvora.
22. Dita da Fabrica de ferro de Ypanema.
23. Dita dos Telegraphos eléctricos.
24. Dita dos Arsenaes.
25. Dita dc proprios nacionaes.
2G. Dita de terrenos diamantinos.
27. Dita do Imperial Collegio de Pedro II.
28. Fóros de terrenos e de marinhas, excepto os do
Município da Côrte, e producto da venda de
posses ou domínios uteis dos terrenos de mari¬
nhas, nos termos das Leis de orçamento ante¬
riores.
29. Laudemios, não comprehendidos os provenientes
das vendas de terrenos dc marinhas da Córte.
30. Décima urbana.
31. Dita da legua além da demarcação, excepto na ci¬
dade de Nictheroy.
32. Dita addicional.
33. Matriculas dos Estabelecimentos de instrucção su¬
perior.
34. Sello do papel fixo e proporcional.
35. Prêmios de depositos públicos.
36. Emolumentos.
37. Imposto de transmissão de propriedade.
38. Dito pessoal,
86 Actos fio Podem

39. Dito sobre industrias e profissões.


40. Dito do consumo de aguardente.
41. Dito do gado de consumo.
42. Dito de 20 7C das loterias.
43. Dito de 15 0/o dos prêmios das mesmas.
44. Dito sobre datas mineraes.
45. Venda de terras publicas.
40. Concessão de pennas d’agua.
47. Armazenagem de aguardente.
48. Cobrança de divida activa.

Extraordimria.

49.Contribuição para o montepio.


50.Indemnizações.
51.Juros de capitaes nacionaes.
52.Producto de loterias para fazer face ás despezas
da Casa de Correcção, e do melhoramento sani¬
tário do Dnpefio.
53. Dito de 1 \ das loterias, na fórma do Decreto
n.° 2936 de 16 de Junho de 1862.
54. Venda de generos e proprios nacionaes.
55. Receita eventual, comprehendidas as multas por
infracção de Lei ou Regulamento.

Renda com applicação especial.

Producto das seguintes quotas destinadas ao fundo


de emancipação, além de outras creadas pelo art. 3.°
da Lei n.° 2040 de 28 de Setembro de 1871:
1. Taxa de escravos.
2. Transmissão de propriedade dos mesmos.
3. Multas.
4. Beneficio de seis. loterias isentas de impostos.
5. Divida activa.
Art. 10. De ora em diante serão os donativos es-
cripturados como receita do Estado.
Art. 11. O Governo fica autorizado para emittir
bilhetes do Thesouro até á somma de 8.000:000^000,
como anticipação de receita, no exercício desta Lei.
Paragrapho único. Continúa o Governo autorizado
para converter em divida consolidada interna ou ex¬
terna, no todo ou em parte, a divida fluctuante.
Art. 12. Fica o Governo autorizado para:
§ l.° Applicar a disposição do art. 11, § 14, da Lei
LBSlSUftVO.

n.* 2348 de 25 de Agosto de 18?3 ao saldo que no fim


de rada exercício deixarem os deposites das Caixas Eco¬
nômicas, creadas nas Províncias em virtude do Decreto
n.° 5594 de 18 de Abril de 1874.
§ 2.u Emprestar aos Montes de Soccorro, creados
pelo mesmo Decreto, as sommas necessárias ás despezas
de sua installação e á formação de seu fundo capital,
tirando-as da importância dos depositos da Caixa Eco¬
nômica da Côrte, existentes no Thesouro ; não excedendo
o total desses empréstimos a 1.000:000^000.
Art. 13. O café, fumo e seus preparados, couros,
gomma-elastica, cacáo, herva-mate, aguardente, pias-
sava, madeiras, diamantes, ouro em pó ou em barra,
prata em barra^ castanhas, sebo ou graxa, cabello e
crina continuarão a pagar as taxas actuaes de expor¬
tação; sendo os direitos do páo brazil cobrados do
mesmo modo e na mesma razão das outras madeiras.
O assucar, algodão e lã em rama pagarão 7%; os
demais generos de producção nacional, 5%, á excepção
dos que constam da tabella A, cuja exportação será
isenta de direitos.
O Governo poderá também isentar os generos cuja
renda média não tenha excedido a 10:000íi000, em todo
o Império, nos tres últimos exercícios, attendendo á
insignificância da mesma renda ou á conveniência de
animar a producção.
| i.0 São isentas do imposto de industrias e pro¬
fissões, por espaço de cinco annos, as fabricas de lapi¬
dação de diamantes.
§ 2.° Ficam isentas do imposto sobre o capital as
loterias concedidas pelas Assembléas Provinciaes, e ex-
trahidas nas respectivas Províncias, a beneficio da in-
strucção publica, casas de caridade, asylos de orphãos de
qualquer natureza e edificação de Igrejas.

CAPITULO III.

DISPOSIÇÕES GERAES.

Art. 14. E’ autorizado o Governo para receber o res¬


tituir os dinheiros das seguintes origens :
Empréstimos do cofre de orphãos.
Bens de defuntos e ausentes e do evento.
Prêmios de loterias.
Depositos das Caixas Econômicas.
Ditos de diversas origens.
88 ACTQS 00 PODEU

0 saldo que produzirem vstes depositos será emnre-


,irado nas despezas do Estado; e se as sommas restitui-
ordiSda al'™erM™tr“‘iaS- » w*.

S3SS7&
posto no at t. 4Í da Lei n.° 628 de 17 de Setembro de ISoi
Art. Io. A despeza com o fornecimento de livros ê
outros objectos necessários para a classificação dos es¬
cravos nos termos do Regulamento n.u 513S de 13 de
Wmbro de 1872, será paga pelo fundo de emancipação.
Alt. 1b. Ficam elevados a 2:40(M annuaes os venci-
mcntos dos Professores de francez e inglez das Faculda¬
des de Direito de S. Paulo e do.Recife.
A~rt‘ }?.• .Sí0 equiparados os vencimentos de gratifi¬
cação addicional dos Pharmaceuticos do Exercito aos
que percebemi os Officiaes Médicos do Corpo de Saude.
fut^Árn18' E concedido ao Governo um credito de
™^/aria compra ® eollocação de pharóes na costa
eportos do Império; ficando autorizadas as operações
de credito que o mesmo Governo julgar convenientes,
na deficiência de sobras da renda geral.
E’ o Governo autorizado para :
§ 1. Despender a quantia de 200:000.!; com o desecca-
mento dos pantanos.
,iafj*’ ^eVar.^ categoria de cadeira, sem augmento de
de guerra° enSin° da chiniica aPPlicada á pyrotechnia
I 3. Elevar até 25 % °s vencimentos dos emprega-
fcn? ? Mnd-n.Cia-eÇontadoria de Marinha, Repartição
da Côrte0 Min,s er10 da Guerra e Pagadoria das Tropas
do^Jifi'7 riEapzr accfuistÇão gratuita da escola agrícola
v° iU. f(im Ó,ra 6 suas PerlenÇas, reorganizando-a con-
20 oS° nníaes00"1 lant° qUe 3 deSpCZa na0 exceda a
iaJíW 0\r?a.ndar£a^ar i° emprezarioda navegação das
lagôas Noite e Manguaba, da Província das Alagóas, as
subvenções relativas aos tres exercícios de 1871 a 1874
C°e1«r^Dndlda* nas Çespecti vas Leis de orçamento.
t jeIlllttir a divida proveniente da arrematarão
e lotes de terrenos diamantinos, que não tiverem sido
explorados ; assim como a proveniente do imposto de
a\ ras e das multas em que têm até aqui incorrido os I
airendatarios, faiscadores e exploradores dos mesmos g
terrenos nas Províncias da Bahia e Minas Geraes.
^ /. lixar 0 peso e valor das moedas de ouro e prata
em M idades métricas, tor 1 por base o peso de 17,
; P3^ cada race ouro dc 20 ■>, e 0 valor
VÍ1» ^para C3f}3STa.-
1R7<s ia£fSpeildei' nes rc ios de 1874 — 1875 e
rn8 , S872 a <iU3»tia de ! -8:811^ com 0 prolonga-
mento da Estrada de ferr
com os estudos, já contra oro II, e a de 1.650:000|
a Miranda edo Su! ao Nr. . Ias estradas de Coriliba
Império; podendo para
esse fim fazer operações ü, tretíito, no caso de serem
insuífjcientes os meios ordi irias,
Art. 20. Continuam eu ■ içor as autorizações con-
fendas ao Governo pelo § ' • a.° 1, do art. 8.°, e SS
l • 2348 de 25 de Agosto
Art. 21, São approvauo*
de umas para outras rub ir transportes de sobras
-1873 e 1873 - 1874/ ^ nzados t os exercícios de 1872
pelos Decretos a
a tabelIa 2*.
7 00^:117^053, sendo 477 na importância total de
29.>303 do primeiro exer-
^229:5874750 doses
§ t- E aberto ao Gove t<

e supplementar da quan.i, di " credito extraordinário


cendo 1.603:784451 • ’ 3.067:4054377, perten-
rc: 10 de 1872 —1873 e
15 013:620^865 afde 1873-
pe os Ministérios e verbas n ■ a qual será distribuída
bárma da tabella C.
crilã. tínsi «r ates deste augmento de
«'çamento resnertivac • n votados jid»
nas Leis de
jueis ue
ÊSarS.”Kli«í P? n^f
Estrada de ferro D PedrfflV io aa do d° prolongamento
^ro,lo“8amento da
da
nmarta/i l7c)i
ser satisfeita mediame ,1 „ nma 4.721:252^000,
«a insuffleieneja desses tSeios4 " °PeraÇa0 de credito>
JV^embroCS1K^1i í/° 5793 de ^ de
cional e internacional ,, -i u7-;18 da exposição na-
vigor no corrente exerci •' '‘e,Pbia continuará em
An. 22. No exerS Ó ■?','^eleTVa-d<) a 300:000^
verno abrir crc/lDns «». ' 1 t;tlte Lei poderá 0G0-
tndicadas na tabella 7 Pi lementares para as verbas

elevado a 65-C^ "len/lun;«dos ua tabella E, ficando


de 1870, pTrfSedicâo ^ de 17 df! 0«‘«bro
monio de Sua AUpzt imn •0)Iilbo di?s ^e,ras do patri-
Augusto Esposo e 3 h°ra D- Izabel e 8eu

p'm "ia'So
yo AUTOS DO PODER

mentos, creação de novas despezas, reforma de repar¬


tições ou de legislação fiscal, e que não tenham sido
expressamente revogadas.
Art. 24. Ficam revogadas as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades, a quem
o conhecimento da referida Lei pertencer, que a
cumpram e façam cumprir e guardar, tão inteira-
■mente como nella se contém.
O Secretario de Estado dos Negocios da Fazenda a
faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio do
Rio de Janeiro aos vinte e dons de Setembro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Indepeudencia e do Império.

IMPERADOR com rubrica e guarda.

Barão de Cotcgipe.

Carta de Lei pela qual Vc MagcMade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por
bem Sanccionar, fixando a despeza e orçando a receita
geral do Império para o exercício de 18/o—1876 e dando
outras providencias, como nella se declara.

Para Vossa Magestade Imperial ver.


Francisco Teixeira de Lirae Oliveira a fez.

Chancetlaria-mór do império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 24 de Setembro de 1875.— Antonio José
Victorino de Barro$.
Publicada na Secretaria dc Estado dos Negocios da
Fazenda em 25 de Setembro de 1875.— José Severiano
da Rocha.
legislativo. 91

Tq«e!peIo0arri"rda Le!
«cam isentos de direitos? d°Sta t,ntí'’

Amendoim com casca.


Amostras de generos.
Aves e insectos, vivos ou mortos.
Bagas de mamona.
Barbatana ou barba de balêa.
Batatas alimentícias.
Biscoutos de qualquer qualidade.
Canella.
Caroba (folhas).
Carvão animal.
» mineral.
» vegetal.
Cêra animal em bruto ou preparada,
t.na.
Chapéos ordinários de palha.
Doces seccos ou crystallisados.
» em calda ou geléa, ordinários.
1 » ;> íinos.
» em massa, ordinários.
’ » finos.
Perrode <luaiciuer outro modo preparados.
pw™ jrtiflcia,es de lualquer qualidade.
Frutas de qualquer qualidade.
Gado azmino ou muar.
» cavallar.
» lanigero ou caprino.
> vaccum.
» suino.
Guaraná.
Hortaliça.
Instrumentos cirúrgicos e astronomicos.
Japecanga.
Jequitibá (casca).
Lenha.
Licôres communs ou doces.
Línguas de vacca, seccas ou em saimoura.
Livros impressos ou cm branco.
• (ie porco, salgado ou em salmoura.
Machinas de qualquer qualidade.
Mantas ou cobertores ordinários de algodão.
Moedas de qualquer especie.
Objectos de historia natural.
Obras miúdas de folha de Flandres.
Opodeldock.
Orchata.
Ossos de boi e outros animaes.
Pama de »eda.
92 ACTOS DO PODER

1’alhas de palmeira.
Páo pereira.
Parreira brava ou abutua (raiz).
Peixes frescos.
» salgados.
' seccos.
Pelles de cabra ou de carneiro.
» de guariba.
» de onça ou tigre.
» de veado.
» de quaesquer outros animaes.
Pinhão.
Pratos e quaesquer objectos usados. 4
Productos das fabricas de fiar o tecei'. '
Sabão commum.
Sola de qualquer qualidade.
Tamarindos em massa (polpa).
Tinturas medicinaes.
Ticum em bruto ou em rama.
» em fio.
Unhas de boi e de outros animaes.
Velas stearinas.
Vinagre.
Xaropes não medicinaes de quaesquer sumos ou suecos.
Palacio do Uio de Janeiro em 22 de Setembro de 4875. —
Bardo de Cotegipe.
LEGISLATIVO,

B
r:il>i'Un dos transpoi*tes de sobras approvados
pelo art. *1 da I.el u. 9640 desta data.

EXERCÍCIO DE 1872 — 1873.

MINISTKR10 DO IMPÉRIO.

Decreto n." S434 de 15 de Outubro de 1873.


Art. 2.°

| 18. Secretaria de Estado. 26:291#134


§ 26. Instituto dos Meninos Ce¬
gos.;... 952S226
| 39. Soccorros pubiicos. 348:449#757
- 375:693SH7

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.

Decreto n.° 5349 de 23 de Julho de 1873.


Art. 3.»
| 5.“ Justiças de i.a instancia.. 150:000^000
§ 7." Pessoal e material de Poli¬
cia.. 20:991§295
- 170:991§295

MINISTÉRIO DE ESTRANGEIROS.

Decreto n.° 5578 I* de 31 de Dezembro de 1873.


Art. 4.°
$ 5.0 Extraordinárias no exterior. S:333#478

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decretos n.os 5272 e 5513 de 26 de Abril e 31 de Dezembro de 1873.


Art. 5.°
5 6." Intendencia e accessorios.. 10:7H§871
1 9.° Batalhão Naval. 143:476§763
| 12. Arsenaes. 680:404#037
| 16. Hospitaes. 37:570§952
| 20. Obras. 97:184§422
| 21. Despezas extraordinárias e
eventuaes.. 99:512§493
1.070:86u§*88
94 ACTOS DO PODER

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto ».° 5508 de31 de Dezembro de 1873

Art. 6.°
| 2.c Conselho Supremo Militar. 2:7275230
§ 6.° Arsenaes de Guerra e ar¬
mazéns de artigos bel-
licos. 636:4065202
| 7.° Corpo de Saude e Hospi-
taes. 132:4175217
§ 15. Diversas despezas e even-
tuaes. 292:6645412
Repartições de Fazenda.... 24:7915462
- 1.089:0065523

MINISTÉRIO DA FAZENDA.

Decreto n.“ 5517 de 31 de Dezembro de 1873.

Art. 7.°
4. ° Caixa de Amortização. 142:2005000
5. ° Pensionistas e aposenta¬
dos . 102:3725443
| 6.° Empregados de Repartições
extinctas . «•••••••••••• 18:2435782
| 7.° Thesouro Nacional e The-

1
sourarias de Fazenda.... 248:8645405
| 8.° Juizo dos Feitos da Fa¬
zenda... 84:4835000
9.° Estações de arrecadação..: 645:8595580
12. Typographia Nacional.... 25:0005000
13. Ajudas de custo. 10:0005000
18. Juros do empréstimo do
cofre de orphSos. 100:0005000
§ 19. Obras. 150:0005000
_ _II— 1.527:0235210

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, COMMERCIO E OBRAS PUBLICAS.

Decreto n.° 5526 de 17 de Janeiro de 1874.

| Art. 8.°
l.°
Secretaria de Estado.
5.°
Eventuaes.
8.°
Corpo de Bombeiros.
43:2505746
49:8885081
1:6965320
13.
Obras publicas do muni¬
cípio. 396:0495119
| 14. Esgoto da cidade.. 12:5905000
| 17. Catecbese e civilização de
indios. 28:9745934
| 20. Museu Naaional. 1715942
532:6215142

4.774:5295303
LEGISLATIVO 08
EXERCÍCIO DE 1873—1874.

MINISTEÍtIO DA JUSTIÇA.

Veireto n.° 5609 de 2b de Abril de 1874.


Art. 3.°
| 5.° Justiças de l.a iftátancia. . 79;981$4íl

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decreto n.° 5611 de 25 de Abril de 1874.


Art. b.'*
20, Obras..:.. 300;000p'0

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto n.v 5599 de 25 de Abril de 1874.


Art. 6."
| 2." Consellio Supremo Militar. 6:594^193
I 6.° Aráeflaes de Guerra e ar¬
mazéns de artigos bel-
licos.. 850:000^000
§ 7.° Corpo de Saude e Hoapitaes. 83:414^810
| 15. Diversas despezas e even-
tuaes. 149:597^326
- 1.089:600^329
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, COMMERCIO E OBRAS PUBLICAS.

Decreto n." 5602 de. 25 de Abril de 1874.


Art. 8.°
1 11. Estrada do ferro D. Pedro II 300:000#000
| 12. Obras publicas,. 305:321|}460
S 15. Terras publicas e coloni¬
zação. I54:678JJ540
——-- 760:000^000
2.229:587^750
Exercício de 1872—1873. 4.774:529í(303
de 1873-1874. 2.229:587|760
Total.. 7.004:117^053

Paiacio do Rio do Janeiíô em 23 de Setembro de 1875.— Barão


At Coltgipt.
% ACTOS DO PODER

c
T; bella «Io» créditos supplementares e extraor¬
dinários a íjne se refere o art. »1, § l.°, da Lei
ndesta data.

EXERCÍCIO DE 1872—1873.

MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.

Decreto n.° 8518 de 31 de Dezembro de 1873.


Art. 2.°
Recenseamento da população do Império, na fôr¬
ma da Lei n.° 1829de 9 de Setembro de 1870... 100:000^0000
MINISTÉRIO DE ESTRANGEIROS.

Decreto n.° 8818 Ade 31 de Dezembro de 1873.


Art. 4.»
| 7.° Commissões de limites e liquidação de re¬
clamações....... H4::
MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decretos n.08 5514 e 8515 de 31 de Dezembro de 1873.


Art. 5.°
| 12. Arsenaes.
14. Força Naval
1,439:496$850
1.653:784$812

EXERCÍCIO DE 1873—1874.
MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.

Decreto n.0 5617 de 30 de Abril de 1874.


§ 40. Soccorros públicos :. 250:0005000
MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decretos n.oa 5546, 5547 e 5595 de 7 de Fevereiro e 18 de Abril de 1874.


Art. 5.°
12. Arsenaes.. 4.000:0005000
14. Força Naval. 2.088:3405842
20. Obras. 500:0005000
21. Despezas extraordinárias e
•ventuaes 200:0005000
6.788:8405842
LEGISLATIVO. 97

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto n.0 5548 dei de Fevereiro de 1874.

Ari. 6.°

$ 2.° Conselho Supremo Militar. 1:200#000


§ 6.“ Arsenaes de Guerra e ar¬
mazéns de artigos bel-
licos. 1.182:642^023
| 7.° Corpo de Saude e Hospi-
taes. 52:500íf000
5 8.° Quadro do Exercito. 1.219:000jjOOO
| 15. Diversas despezas e even-
tuaes. 250:000$000
Hepartições de Fazenda no
Paraguay... 22:500$000
--- 2.727:842#023

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. COMMRRCIO E OBRAS 1’UBMCAS.

Decretos n.°‘ 5527. 5601 e 5610 de 17 de Janeiro e 2o de Abril de 1874.

Art. 8.°

§11. Estrada de ferro D. Pedro II 376:186$000


Exposição nacional e
respectivo serviço em
Yieiina d’Austria\.._ 150:000$000

Prolongamento da Estrada
de ferro D. Pedro II.... 4.721:252$i000
- 5.247:438$000

15.013:620$865

Exercício de 1872—1873— 1.653:784$512


» 1873—1874.... 15.01; :620#865

Total 16.667:405$377

Palacio do Rio de Janeiro em 22 de Setembro de 1815.—Barão


de Cotegipe.

PARTI I. 18.
98 ACTOS CO PODEK

D
Tabella «las verbas para as quacs o ÍSoverno
põ<le abrir créditos supplementares, con-
forme o art. »» da I^ei n.° SêtS-SO desta data.

ministebio do impeiiio.

Soccorros públicos.

MINISTÉRIO UA JUSTIÇA.

Justiças de l.a instanciai


Ajudâs de cüsto..
Conducçao, sustento e curativo de presos.

MINISTÉRIO DE ESTRANGEIROS.

Extfaordinarias no exterior.
Ditas no interior.
Ajudas de custo.
MINISTÉRIO DA MARINHA.

Forca Naval: pelas comedorias e pratilicações concedidas a Offl-


ciaes e mais pracss em portos estrangeiros, maiorias dobradas
aos Officiaes que servem no Amazonas e Mato Grosso, sustento,
tratamento e curativo das guarnições do navios da Armada;
e pelos casos fortuitos de avarias, naufrágios, alijamento de
objectos ao mar, etc. , ..
Despezas extraordinárias e eventuaes; por differenças de cambio
e commissòes de saque, prêmios de engajamento de artistas,
engajamento e recrutamento de praças menores, tratamento
de praças em portos estrangeiros e em Provineias onde nao
ha hospitaes ou enfermarias, e preço de fretes.

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Arsenaes e Laboratórios; pelos jornaes dos operários.


Corpo de Saude e Hospitaes; pelos medicamentos, dietas e utensis.
Exercito; pelas etapas, forragens e ferragens, prêmio de volun¬
tários e engajados.
Classes inactivas; pelas etapas das praças invalidas.
Fabricas; pelos jornaes dos operários, matéria prima para as,
ofíicinas, dietas, medicamentos e utensis.
Presídios e colonias militares; pelas dietas, medicamentos, uten¬
sis e etapas diarias a colonos.
Ajudas de custo, pelas que se abonarem aos Officiaes que viajar»
em commissão de serviço.
Despezas eventuaes, pelo transporte de tropa.
LEGISLATIVO. m
MINISTÉRIO DA FAZENDA.

Juros da divida inscripta antes da emissão das respectivas apo-


iices, etc. ; pelos que forem reclamados além do algarismo
Caixa de Amortização; pelo feitio e assignatura denotas.
Juizo dos Feitos da Fazenda; pelo que faltar para pagament
de porcentagens da divida arrecadada.
Estações de arrecadação; pelo excesso da despeza sobre o credito
concedido para porcentagem dos empregados.
Despezas eventuaes; pela somma que se nzer necessana, a um
de realizar-se a remessa de fundos para o estrangeiro.
Prêmios, juros recíprocos, etc.; pela importância que for precisa
além da consignada para os serviços que correm por esta verba.
Juros do empréstimo do cofre dos orphãos; pelos que lorein re¬
clamados, se a sua importância exceder ã do credito votado.
Exercícios lindos; pela importância proveniente de pensões, apo¬
sentadorias, ordenados, soidos e outros vencimentos riiarcados
Reposiçõese restituições; pela quantia que fòr precisa paraoc-
correr aos pagamentos reclamados, quando a importância
destes exceder á votada.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, COMMERCIO E OBRAS PUBLICAS.

Garantia de juros das estradas do ferro, conforme os contractos


pelo que exceder ao decretado.
Estrada de ferro D. Pedro II e Telegraphos ; pela importância
proveniente do augmento do custeio e estações.
Correio Geral.
Palacic, do P.io de Janeiro em 22 de Setembro de 187S. — Barão
d iCotegipe.
100 ACTOS DO 1'UOER

Tabello dos créditos especiaes em vigor, nos


termos do art. «3 da I>ei i).° ««J.-SO desta dato.

MINISTKRIO DO IMPÉRIO.

Lei n.° 1245 de 28 de Junho de 1865, art. 13, n.°2:


Entrega do dote da Princeza a Senhora D. Januaria, na impor¬
tância de 750:000^(000, caso ella fixe a sua residência habitual
fóra do Império ; effectuando-se o pagamento por meio de ope¬
rações dé credito, pelo padrão monetário da Lei de 8 de Outubro

Leis n.os 1904 e 1905 de 17 de Outubro de 1870. e 2348 de 25 de


Agosto de 1873, art. 2.°, paragrapho unico, n.» 6:
Medição e tombo das terras que, nos termos dos contractos
matrimoniaes, formam os patrimônios estabelecidos para Suas
Altezas as Senhoras D. Izabel e D. Leopoldina e seus Auíiustos
Esposos.
Lei n.° 1829 de 9 de Setembro de 1870, art. l.°, § !.»•
Recenseamento da população do Império; sendo ô Governo au¬
torizado para elevar, mediante a abertura de créditos supple-
mentares, a importância concedida.
Lei n.° 2348 de 25 de Agosto do 1873, art. 2.°, paragranho
unico, n.° 3: o t-
Acquisição de um novo matadouro no Município da Côrte •
ficando o Governo autorizado para despender até a quantia de
2.000:000í!000, e podendo fazer a despeza por meio de qualquer
operação de credito.

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Lei n.° 1177 de 9 de Setembro de 1862, art. 22, | 3.°:


Indemnização das presas das guerras da Independência e do
Rio da Prata, na importância de 624:000#000.

MINISTÉRIO DA FAZENDA.

Resolução Legislativa n. 3 1746 de 13 de Outubro de 1869, art. I.0


§ 9.°:
Resgate das propriedades das companhias dedócas.
Leis n.° 1837 de 27 de Setembro de 1870, artigo unico, e n.‘ 2348
de 25 de Agosto de 1873, art. 7.°, paragrapho unico, n.° 4:
LEGISLATIVO. 101

Fabrico de moedas de nickel e d,e bronze, sendo concedido para


as primeiras o credito de 650:000^000, e para as segundas ode
2.000:000^000.
Lei n.° 2348 de 25 de Agosto de 1873. art. 7.°, paragraplíO unico,
n.os I, 2 e 3:
AlteraÇcão dos quadros do pessoal das Alfândegas e Mesas de
Rendas álfandegadas.
Reforma do Regulamento da Typographia Nacional e melho¬
ramento de vencimentos dos empregados e operários.

' MINISTÉRIO BA AGRICULTURA.

Lei n.° 1245 de 28 de Junho de 1865, art. 14, § l.°:


Compra das bemfeitorias existentes nos terrenos da Lagôa de
Rodrigo de Freitas. Continha, em vigor pela importância ne¬
cessária para fazer face á diíferença entre a despeza da compra,
comprehendida a que o serviço do abastecimento d’agua exigir,
e o producto da venda dos mesmos terrenos.
Lei n.° 1953 de 17 de Julho de 1871, art. 2.°, § 2.°:
Prolongamento das estradas de ferro do Recife a S. Francisco,
da Bahia ao Joazeiro e de S. Paulo, segundo o traço que fôr
julgado mais conveniente; podendo o Governo despender an-
nualmente em cada uma delias a quantia de 3.000:0000000 por
meio de operações de credito, na insufficiencia dos fundos con¬
signados nas Leis de orçamento.
Resolução Legislativa n.0 2397 de 10 de Setembro de 1873:
Estudos e construcção da estrada de ferro do Rio Grande do
Sul, e garantia de juros de 7 % á companhia Ou companhias
com que se contractar parte desta linha ferrea; sendo aberto
o credito de 400:0000000 para os estudos e podendo o Governo
fazer as operações de credito necessárias.
Resolução Legislativa n.0 2450 de 24 de Setembro de 1873:
Garantia de juro não excedente de 7 % ás companhias que
construírem viàs ferreas; ficando o Governo autorizado a eífec-
tuar operações de credito, na deficiência dos meios ordinários,
para pagar a despeza relativa ás estradas de ferro a que applicar
esta Lei.
Palacio do Rio de Janeiro em 22 de Setembro de 1875. — Barão
de Cotegipe.
102 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2641 — de 22 de setembro de 1875.

Autoriza a concessão de um anno de licença ao Bacharel Aurélio


Pinto Leite, Chefe de Secção da Alfandega da Bahia, addido
á do Rio de Janeiro.

Hei por beiu Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assetnbléa Geral:
Art. l.’ E’ autorizado o Governo para conceder ao
Bacharel Aurélio Pinto Leite, Chefe defecção da Al¬
fandega da Bahia, addido á do Rio de Janeiro, um anno
de licença com ordenado, para tratar de sua saude
onde lhe convier.
Art . 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro, e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido c faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte edous de
Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chance! Ia ria-mór do Império. — Diogo Velho Caval-


òanti de Albuquerque.
Transitou em 25 de Setembro de'1875. —Antonio
José Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 27 de Setembro de 1875.— José Severiano
da Rocha.
LEGISLATIVO. Í03

DECHETÜ N. 2642 — de 22 de setembro de 1876.

Autoriza o Governo a prorogar por mais um anno a licença que


fôra concedida ao Dr. Luiz de Carvalho Paes de Andrade, Chefe
de Secção da Alfandega de Pernambuco.

Hei por bem Sanccionar c Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.°E’ autorizado o Governo para conceder ao
Dr. Luiz de Carvalho Paes de Andrade, Chefe de Secção
da Alfandega de Pernambuco, prorogação por mais um
anno da licença que lhe foi concedida pelo Corpo Le¬
gislativo, para tratar de sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con-

O BarSo de Cctegipe, do Meu Conselho, Senador do


li;v •. Ministrp e Secretario de Estado interino dos
.NVl-ocio- ia Fazenda^ Presidente do Tribunal do The-
ou: w -ional, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutai Palacio do Rio de Janeiro em vinte e dous de
SeUntlnode mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
ros!oi'j quarto da Independencia e do Império.

Com n rubrica de Sua Magestade o Imperador.

liarão de Cotegipe.

Cbanceliaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 25 de Setembro de 1875. —Antonio José
Vidorúio dr Barrou.
Puh.1 o na Secretaria de Estado dos Negocios_ da
Fazejuía era 27 le Setembro do 1875.—/osr Severiano
da Rocha.
10Í Aí'TOS. Df) |>I.D| D

Appiova a peri::iij Aamial d- 2.400^000 coííC- .Hí!-, á Viscondessa


;"?u/a frai,‘’0’ repanida:m-áüc com sca-iiltia l). Tliere^a
da í,ama de Souza FiTur,.. luer€sa

Hei por bem Saiiccionar è Mandar que se execuíe a


Resolução seçninic da Assemblé| Geral: execute »
d.: t- 1. E approvada a pensão annual dt* 9>&nrMinno
eoncedida por De.,'reto de ã de Agost^de igjlá Vis-’

* ■ v ^ ^ v/iv fraxilCGS ÔCI V

se» Onado marido e pai o Visconde de sit^Francr


Decrelo. LSla penSao 'se,A PaSa da data do citado

trario*. 3'° FlCam revogadas as disposições em cou-

èm;seWi; J1enB1nt0|daiÜUnlía e Fi?ne*r«do, do Meu


í>enadordo Impeno, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim, o tenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vime e dons de Setembro de mil oitocentos setenta e
ímperioqU,nqUageSÍm0 quarto da Eidependencia e do

Gom a rubrica de Saa Magestade o Imperador.

Jot*e Bmto da Cunha e Figueiredo.

lmperi“- - «*• w» o-*

K,a V1)irectoria da Secretaria de Estado


^? ifXí do ImPer10 em 30df! Setembro de 1875.-
LEGISLATIVO. 105
DECRETO N. 2644 — de 22 de setembro de 1875.

Approva a pensão animal de 6:000^000 concedida á Condessa de


Porto Alegre, repartidarnente com suas íillias D. Maria Mar¬
ques de Souza e D. Clara Marques de Souza.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. l.° E’ approvada a pensão annual de 6:000$000,
concedida por Decreto de 13 de Agosto de 1875 á Con¬
dessa de Porto Alegre, repartidarnente com suas filhas
D. Maria Marques de Souza e D. Clara Marques de
Souza, em altenção aps relevantes serviços prestados
ao Estado por seu fallecido marido e pai o Conde de
Porto Alegre.
Art. 2.° Esta pensão será paga da data do citado
Decreto.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
ODr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. Palaciodo Rio de Janeiro em
vinte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestadeo Imperador.

José Bento da CunfuTr Ftgnvtredo.

Chancellaria-mór do Império. — Dioyo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 28 de Setembro de 1875.—Anfomo José
Victorino deBarros. — Registrado.
Publicado na 3.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 30 de Setembro de 1875.—
N. Midosi.

ȻARTK !, 14
toa ACTOS 1)0 PODER

DECRETO N. 2648 —de 22 de setembro de 1878.

Autoriza o Governo para mandar considerar válidos para a


matricula diversos exames de preparatórios leitos na Fa¬
culdade de Medicina da Bahia por Cândido de Abreu Fialho.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Ari. I.0 E' autorizado o Governo para mandar con¬
siderar válidos para a matricula os exames de francez,
inglez e arithrnetiea, prestados por Cândido de Abreu
Fialho na Faculdade de Medicina da Bahia em 1869
e 1871.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con-
trapio.
0 Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Imperio: assim o tenha enlen-
didoe faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e dons de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independência e do Im¬
pério.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunhem Frytmrfid».

Cbancellaria-mér f?c r<upt*rir'.—í/iugo Velho Cavai-


ráriti de AH/uqua yae.
Transitou em 28 de Setembro de ISlo.—Antonio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 30 de Setembro de 1878. Drr Domingos
Jacy Monteiro.
LEGISLATIVO. 107

DECRETO N. 2646 —de 22 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para mandar admittir á matricula do 3.°


anno da Faculdade de Direito de S. Paulo o estudante Paci¬
fico da Silva Castello Branco Junior.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se'executo


a seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° Fica o Governo autorizado para mandar
admittir á matricula do 3."anno da Faculdade de Di¬
reito de S. Paulo o estudante Paciíico da Silva Cas¬
tello Branco Junior, e no prazo Tê^aT'ao exame das
matérias do mesmo anno.
Art. 2." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro c Secretario de
Estado dos Nego cios do Império, assim o tenha enten¬
dido e façajucecntar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
edo«w-tTTrSetembro de mil oitocentos setenta e cinco,
-^TUÍnquagesimo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadeo Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 28 de Setembro de 1875. — Aníonw
José Victorino de Barros. — Reg is l rad o.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império cm 30 de Setembro de 1875.—Re. JJomingos
Jacy Monteiro.
108 ACTOS DO TODER

DECRETO N. 2647 — de 22 de setembro de 1875.

Auloriza o Governo para mandar matricular not.°aiinoda


Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro o estudante Samuel
de Avilez Carvalho.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1.® E’autorizado o Governo para mandar ad-
mittir á matricula do l.°anno na Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro o estudante. Samuel de Avilez Carva¬
lho, dispensanuo-se-ihe a idade exigida por Lei.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Renloda Gunba e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte edous de Setembro de mil oitoccfilnc setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia c, do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Josc' Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mér do Império.—D%o Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 28 de Setembro de 1878.—Antomo José
Vicu,, ino de Barros.—Registrado.
Publicado oa Secretaria de Estado dos Negocios do
Império éin 30 de Setembro 06 1875.—Dr. Domingos
Jncy Monteiro.
LEGISLATIVO. 109

DECRETO N. 2G48— de 22 de setembro de 1875.

Autoriza o Governo para conceder um anuo de licença ao Padre


Cliristiano Lomelino de Carvalho, Capelldo-cantor e Regente
da Capella Imperial, para tratar de sua saude.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assetubléa Geral:
Art. l.° E’autorizado o Governo para conceder um
anno de licença ao Padre Gbristiano Lomelino de Car¬
valho, Capellão-cantor c Regente da Capella Imperial,
para tratar de sua saude onde lhe convier, percebendo
sómente o ordenado de Capellão-cantor.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte
e dous de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho CavaV


canti de Albuquerque.
Transitou em 28 de Setembro de 1875. —Antônio José
Victorino de Barros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 30 de Setembro de 1875.— Dr. Domingos
Jacy Monteiro.
110 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2649 — de 22 de setembro de 1875.


Determina que nas Faculdades de Medicina só haverá concurso
para os lugares de Oppositores, que passarão a denominar-se
Substitutos, c dá outras providencias.

Hei por bem Sanccionar e Mandar fjue se execute


a seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1." Nas Faculdades de Medicina só haverá con¬
curso para os lugares de Oppositores, que passarão a
denominar-se d’ora em diante Substitutos.
As vagas de Lente Cathedratico serão preenchidas,
em cada Secção, pelos respectivos Substitutos mais an¬
tigos e por Decreto do Governo.
Art. 2.° A antiguidade dos Substitutos será contada,
para a jubilação, da data da posse e do exercício.
Art. 3.° A disposição do art. 2.° é applicavel aos
actuaes Lentes Cathedraticos, que tiverem sido Oppo¬
sitores.
Art. 4.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
^ 0 ür. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro c Secretario
de Estado dos Negociosdo Imperio, assmi o tcur.adi-
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 28 de Setembro de im.—Antonio José
Victorino de Carros.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negociosdo Im¬
pério em 30 de Setembro de 1875.—Dr. Domingos Jacy
Monteiro.
LEGISLATIVO. ill
DECRETO N. 2650 — de 22 de setembro de 1875.

Approva oDecreto n.°o882dc27de Fevereiro de 1873, que con«


cede á Reece’s Pateni, Ice Corapaoy, limited, privilegio para
introduzir no Império a machina de sua propriedade, desti¬
nada a refrescar líquidos, manufactmar gêlo e obter solução
ammoniacal.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Art. l.° E' approvado o Decreto n.°5832 de 27 do
Fevereiro de 1873, que concede à Reece's Patent Ice
Compatiy, limited, privilegio para introduzir no Im¬
pério a machina de sua propriedade, destin ida a re¬
frescar o refrigerar líquidos, manufacturar gêlo e obter
solução ammoniacal.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultor i, Cmmercio e Obras Publicas, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. PalaciodoRio de Janeiro em
~vThte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independência o do
Império.

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 29 de Setembro de 187". —Zníãníò José
Victorino de Barres.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de Es¬
tado dos Negocios da Agricultura, Ctmmercio e Obras
Publicas em 29 de Setembro de 1875.—Na ausência do
Director, Bernardo José de Castro.
112 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2651 — de 22 de setembro de 1875.

Approva o Decreto n.»8339 de 23 de Julho de 1873, que con-


cede privilegio por dez annos a Elienne Campas, para intro-
diizit na Côrte e Província do Rio de Janeiro machinas e
apparelhos de curtir couro, preparar couro plástico e fa¬
bricar sapatos em grande escala.

Hei por bem Sanccionar e Mandar oue se expruto a


seguinte R- 'urüo da Assembléa Geral:
t, nrí,/’“.oE^appr0Vad0 0 Decreto n.° 5359 de 23 de
Ju i.o ue lt>73, que concede privilegio por dez annos a
Mtenne Campas, para introduzir na Côrte e Província
do Rio de Janeiro machinas e apparelhos de curtir
couro, preparar couro plástico e fabricar sapatos em
grande escala. ^
Art. 2." Ficam revogadas ás disposições em con¬
trario. , v
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e dqns de Setembro de mil oitocentos seteniae
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Almeida.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


ae Albuquerque.
TransItOfi em 29 ac Setembro de 187o.—Antonio José
Victonno de Barros.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de Es¬
tado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 29 de Setembro de 1875.—Na ausência do
Oirector, Bernardo José de Castro.
LEGISLATIVO. 113

DECRETO N. 26o2 — de 22 de setembro de 187o.

Approva o Decreto n.° 4o87 de 31 de Agosto de 1870, que concede


privilegio por cinco annos a Cyriaco Antonio dos Santos c
Silva para fabricar no Império phosphoros denominados
de segurança.

Hei por bem Sancciouar e Mandar que se executo a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. I.0 E’ approvado o Decreto n.°4587 de 31 de
Agosto de 1870, que concede privilegio por cinco annos
a Cyriaco Antonio dos Santos e Silva para fabricar no
Império phosphoros-denominados de segurança.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conse¬
lho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magcstade o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mór do Imperio.—Díta/o Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 29 de Setembro de 187o.—Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de Es¬
tado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 29 de Setembro de 187o.—Na ausência do
Director, Bernardo José de Castro.

PARTE i. 15
114 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 26S3 — de 22 de setembro de 1875.

Approva o Decreto n.°3810 de 12 de Dezembro de 1874, que


concede ao Tenente Coronel Antonio José da Silva privi¬
legio por oito annos para fabricar uo Império o gaz denomi¬
nado—Globe—, por meio de um apparelho especial.

Hei por bem Smccionar c Mandar f|tie se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvado o Decreto n.° 5819 de 12 de
Dezembro de 1874, que concede ao Tenente Coronel
Antonio José da Silva, privilegio por oito annos, para
fabricar no Império o gaz denominado — Globe—, por
meio de um apparelho especial.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e dous de Setembro de mil oitocentos setenta o
cinco, quinquagesimo quarto da Independência e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mó.r do Império.—Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 29 de Setembro de 1875. —Antonio José
Victorino de fíarros.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de
Estadodos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 29 de Setembro de 1875.-— Na ausência do
Director, Bernardo José de Castro.
LEGISLATIVO. 118

DECRETO N. 2634 —de 22 de setembro de 1873.

Àpprova o Decreto n.° olOí do 2 de Outubro de 1872, que con¬


cede a Maring e Mertz privilegio por dez annos para intro¬
duzir no Império macliinas destinadas ao fabrico de gaz.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a setriflnfc Resolução da Assembléa Geral:
Ari. l.° E' approvaclo o Decreto n.°S104 de 2 de
Outubro de 1872, que concede a Maring e Mertz pri¬
vilegio por dez annos para introduzir no Império
machinas destinadas ao fabrico de gaz.
Art. 2.°Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos fírgocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte cdous"de Setembro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz Jose Coelho de Almeida.

Cbancellana-mor dü-imperio.—Diogo Velho Cacalcanti


de Albuquerque. '“ * ' b . ..,
Transilou em 29 de Setembro de 1875.—Antomo
Jose Victorino de Darros.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas em 29 de Setembro de 1875.—Na
ausência do Direclor, Bernardo José de Castro.
no ACTOS DO POÜER

DECRETO N. 2655 — de 29 de setembro de 1875.

Manda contar o tempo dc serviço em campanha pelo dobro para


a reforma dos Officiaes e praças de pret do Exercito c Ar¬
mada.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Gerai:
Art. l.°0 tempo de serviço em campanha é contado
pelo dobro para a reforma dos Oíliciaes e praças de pret
do Exercito e da Armada.
Art. 2." Ficam rexmgadas as disposições em con¬
trario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de Guerra,
Senador do Império, Presidente do Conselho de Mi¬
nistros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Guerra, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em vinte e nove de Setembro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellaria-mór do Império.— Drogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitem em 5 de Outubro de iSlo. — Antonio José
Victorino de Barros.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocios
da Guerra em 7 de Outubro de 1875.—Dr. José Maria
Lopes da Costa.
LEGISLATIVO. 117
DECRETO N. 2656 — de 29 de setembro de 1875.

Autoriza a restituição da quantia de 5: U7$9i5 aos herdeiros do


Thesoureiro do Correio Geral da Côrte, Dr. João José Coutinho.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a se¬


guinte Resolução da Assembiéa Geral:
Art. l.° E’autorizado o Governo para mandar resti¬
tuir aos herdeiros do Thesoureiro do Correio Geral da
Córte, Dr. João José Coutinho, a quantia de 5:117$9i5
saldo que a favor do mesmo foi verificado na Directoria
Geral da tomada de contas do Thesouro Nacional.
Art. 2.° Revogam-se as disposições em contrario.
U Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro c Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do TÍie-
souro Nacional, assim o tenha entendido e faca exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro aos vinte e nove de Se¬
tembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesi-
mo quarto da Independencia e do Império. °

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

liarão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império.-D/ooo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.

ruíSSfM® 0o,ubr“ * 187S. Antonio José


Publicado iia Secicí-^-fife Esiaao dos Negocios ua
Fazenda em 7 de Outubro de 1875.—Jose Severiam da
Rocha.
118 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 2657 — de 29 de setembro de 1875.

Autoriza o pagamento c!a quantia de 3:060$000 a Liberato Lopes


e Silva.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Art. l.° E’ autorizado o Governo para pagar a Libe¬
rato Lopes e Silva a quantia de 3:080$000, valor em
que foram arbitrados os prejuízos e damnos soffridos por
Livio Lopes Castello Branco e Silva, poroccasião da re-
bellião nas Províncias do Maranhão e Piauhy, nos
annos de 1839 a 18il.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
0 Barão de Cofegipa, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negociosdu Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro aos vinte e nove de
Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda cm 7 de Outubro de 1875.—-/ose Severiano da
Rocha.
LEGISLATIVO. 119
DECRETO N. 2658—de 29 de setembro de 1875,

Autoriza o Governo para isentar do pagamento dos direitos de


importação os materiaes destinados á construcçãoe exploração
de engenhos ou fabricas centraes.

Hei por bem ftanccionar c Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Ai t. 4. E autorizado o Governo a conceder isenção
de dueitos de importação para todos os materiaes des»
tinados á construcção e exploração de engenhos ou fa¬
bricas centraes, que tiverem sicfo ou forem contractados
pelos Governos das Províncias, ou pelo Geral, lixada
previamente a quantidade e qualidade dos materiaes
favorecidos coma isenção.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Barão de Gotegipe, do Meu Conselho, Senador dò
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro aos vinte e nove de
ej&mbro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
t>tt* Indepepdõncia e do Gap,•no

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 6 de Outubro de im.~ Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 7 de Outubro de 1875.— José Severiano da
Rocha.
1Í0 ACTOS DO fODGH

DECRETO N. 26S9 — de 9 de outubro de 1878.

Autoriza o Governo para admittir no quadro do Exercito, no


posto de Aiferes, o Tenente honorário José Pedro da Silva
Souto.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art l.° E’ autorizado o Governo para admittir no
quadro do Exercito, no posto de Aiferes, o Tenente ho¬
norário José Pedro da Silva Souto.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de Guerra,
Senador do Império, Presidente do Conselho de Minis¬
tros, Ministro e Secretario de Estado dos Negoctos da
Guerra, assim o tenha entendido e faça executar. Pa¬
lácio do Rio de Janeiro em nove de Outubro de mil oi¬
tocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da In¬
dependência e do Império.

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Chancellaria-mórdo Império.—Dio^o Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou cm 11 de Outubro de 1875.—/osc Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocios
da Guerra em 16 de Outubro de 1875.— Dr. Jose Mana
Lopes da Costa.
LEGISr,ATIVO. Í2Í
DECRETO N. 2660 — de 9 de outubro de 1875.
Autoriza o Governo a transferir da arma de artilharia para a
de cavallana o Capitao graduado do 3.° regimento Antonio
de Vasconcellos Jardim.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para transferir
tia arma de artilharia para a de cavallaria o Capilão
graduado do 3. regimento Antonio de Vasconcellos
Jaitum, íicando o mais moderno no respectivo quadro.
Art.2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de
,erra, Senador do Império, Presidente do Con-
i ho de Ministros, Ministro e Secretario dc Estado
dos JNegocios da Guerra, assim o tenha entendido e
taça executar. Palacio do Rio de Janeiro em nove de
Uutubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Duque de Caxias.
Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Caval-
canti de Albuquerque.
Transitou em lide Outubro de 1815.—Jose Bento
aa ijunha Figueiredo Junior.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos Ne-
gocios da Guerra em 16 de Outubro de 1875 —Dr
Jose Mana Lopes da Costa.

DECRETO N. 2861 — de 9 de outubro de 187o.


Autoriza o Governo a conceder um anno de licenca, com ven¬
cimentos, ao Desembargador da Relação da Bahia, Manoel
Joaquim Bahia.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E autorizado o Governo para conceder ao
Desembargador da Relação da Bahia, Manoel Joaquim
PAim: i. 10
122 ACTOS DO PODER

Bahia, um anuo de licença com os seus vencimentos,


para tratar de sua saude, onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
Diogo Yelho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negó¬
cios da Justiça, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palaciodo Rio de Janeiro em nove de Outubro
de mil oitocentos setenta e cinco , quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 2662 — de 9 de outubro de 187S.


Autoriza o Governo a supprimir os Tribunaes e Conservatórias
do Commercio e a organizar Juntas e Inspectorias commer-
ciaes. ,

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral :
Art. 1,° E’ autorizado o Governo para supprimir os
Tribunaes e Conservatórias do Commercio, passando a
ser exercidas por Juntas e Inspectorias commerciaes,
que organizará, as respectivas attribuições, exceptuadas
as seguintes que ficarão competindo aos Juizes de Di¬
reito nas suas comarcas:
I. Resolver sobre a rehabilitação dos fallidos (Codigo
Commereial arts. 893 a 897).
II. Conceder ou denegar moratoria (arts. 898 a 906).
III. Nomear administradores e fiscaes das heranças
nos casos do art. 310.
IV. Destituir os liquidantes das sociedades mercantis
dissolvidas nos casos do art. 347.
V. Obrigar os trapicheiros e administradores de ar¬
mazéns á assignar termo de fiel depositário (art. 87)
nas comarcas fóra das sédes de Juntas e Inspectorias
commerciaes.
| l.° Quanto á competência, ordem e fórma de des¬
pacho das Juntas e Inspectorias commerciaes, se obser¬
varão, quanto fôr possivel, as disposições do Titulo
unico do Codigo Commereial, Titulo I do Regulamento
legislativo. 123
n-° 738 de 2o de Novembro de 1850 e Titulo II do De¬
creto n.° 1597 do l.° de Maio de 1855. U ° 11 d0 De
§ — Na organização das Juntas e Inspectorias com-
merciaes, nao será excedido o credito votado na Lei de
níSnt!ta’ 6 ^overSo ser contemplados os actuaes em-
Pr|0o^?Sc!das- 8ecretanas dos Tribunaes do Commercio.
§ oerao recolhidos aos cofres públicos, como re-
Uns emoiIumÇntos que se cobrarem, á excepção
dos concernentes a rubrica de livros.
as disposições em contrario.
V»Jho. Cavalcanti de Albuquerque, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Ne"o-
cios da Justiça, assim o tenha entendido e faça exe-
uü a -aC1° do Rio dc Jaucico cm nove do Outubro
6 j oitocentos setenta e cinco, quincruagesimo
quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestado o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 2663 — de 9 de odtubro de 1875.


Approva a pensão de vinte e um mil réis mensaes, concedida ao
l.° Tenente graduado Joáo Bapiista Guimarães.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ approvada a pensão de vinte e um mil
reis mensaes, que por Decreto de 8 de Setembro de 1875
e em consequência de ferimentos recebidos na tomada
de Gorumbu, foi concedida ao l.° Tenente graduada
Joao Baptista Guimarães, a qual, unida á quantia de
odinríe mi' reis> iniportancia do soldo de sua reforma de
z. Tenente do Exercito, perfaça a somma de trinta e
seis mil reis, equivalente ao soldo da patente de 2.° Te¬
nente pela tabella antiga.
Art. 2.° Esta pensão será paga da dala do mencionado

Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em contrario.


0 Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, dó Meu
Conselho, Senador dq Império, Ministro e Secretario
de Lstado dos Negocios do Império, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
AOTO-; DO* fODlíft

fitii-e de Òutubro do mil oilocenlos solenla e cinco,


f|uiiuiuàge.siiiio (juarlo da Independência o do Im¬
pério i
Com a rubrica do Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Ghancellaria-mór do Impo ri o.— Diogo Velho Caval¬
canti d# Albuquerque.
Transitou em 18 de Outubro de José Bento da
Cunha Figueiredo Junior. — Registrado.
Publicado na 3.a Directoria da Secretaria do Estado
dos Nogocios do Império em 21 de Outubro de 1875.
—João Juvencio Ferreira de Ag-uiar.

DECRETO N. 2664 —de 9 de outubho de 1875.


Autoriza o Governo para mandar admittir a exame das matérias
do l.° anno da Faculdade de Direito do Recife os estudantes Ti-
uioleâoPeres de Albuquerque Maranhão e Marcolino Dornellas
Camara Junior.
Hei por bem Sanccionar e Mandar que :?e execute a se¬
guinte Resolução da Assembléia Geral:
Ari. 1.* E’ autorizado o Governo para mandar ad¬
mittir a exame das matérias do l.u anno na Faculdade
de Direito do Recife o estudante Timoleão Peres de Al¬
buquerque Maranhão, aeeitando-se-lhe para esse fim,
como válidos, os exames de latim e francez que já fez.
Art. 2-“ E’ igualmente autorizado para mandar ad-
mittir a exame das matérias do l.° anno da referida Fa¬
culdade o estudante Marcolino Dornellas Gamara Junior,
considerando-se válido, para esse fim, o exame de latim
por elle feito em 1869.
Art. 3.* Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de
Estad-o dos Negocios do Império, assim o tenha enten- -
dído e-façaexecutar. Palacio doRio de Janeiro em nove
de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gesimo quarto da Independência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
legislativo. 125

Transitou em 18 de Outubro de 1875.-Jose Bmtoda


Cunha Figueiredo Junior.— Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Ne^oeios do
Império em 19 de Outubro de 1875.- O Di.ectm Dr
qSgüe. °SC dC Camp0S da Costa (lfí Medeiros e AM-

DECRETO N. «665 — de 9 de octubro de 1875.


AtHoriza o Governo para conceder ao Barão de Tóere/.opolis
Lente Calhedratico da Eaeuldade de Medicina do Rio de Ja-
'ropit^'"" an"0 rt° HCei";:l !):,ra lratai' (le s,l!' saude na Eu-

Hei por bem Sanccionar c Mandar que se execute a


GcUinte Resolução da Assembléa Geral : a
d-aiIt°r7'a(,i1 0 Governo para concederão
iVid°i * vr^!1-6•eZ0R° ,s’. L,í,nte Calhedratico da Facul-
cade de Medicina do Rio de Janeiro, um anno de licenca
com o ordenado simplesmente, para tratar de sua saude
na Europa, ondejá se acha.
Art.2.° Ficam revogadasas disposições em contrario.
Conselho Jsladent0, dT GlJllha e FÍ!?ueiredo, do Meu
de Fsg do rfo Nd ’ do I!n!J''no’ Ministro e Secretario
iendi.ilJo r1 NtS°Cl0s Jo Império, assim o tenha en-
nove de Outubio
nove de rtn?nh»iCeCital ‘ i^a-:,c'0
de mil do R'°
oitocentos d6 J>neiro
setenta em
e cinco
q quagesimo quarto da Independencia e do Império!
Goma rubrica de Sua Majestade o Imperador.
Jose Bento da Cunha e Figueiredo.
Ghancellaria-mór do Império. Diogo Velho Cavai-
canti de Albuquerque.
Transitou em 18 de Outubro de 1875.— José Bento da
Cunha Figueiredo Junior. — Registrado.
/ Publicado na Secretaria de Estado dos Nemacios do
Império em 19 de Oulubro de 1875. — O Direclor Dr
querque. ^ ^ Camim ^ G°Sta * Medeiroi e Àlbu‘.
120 AGTOS DO PODER

DECRETO N. 2066 —de 9 de outubro de 187S.

Autoriza o Governo para jubilar o Dr. Antonio da Cunha Fi¬


gueiredo, Lente de instituições canônicas do Seminário de
Olinda.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinie Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para jubilar o
Dr. Antonio da Cunha Figueiredo, Lente de instituições
canônicas do Seminário de Olinda, com o ordenado que
lhe competir, conforme o tempo de serviço publico que
se liquidar.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições ein con¬
trario.
ODr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios do Império, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
nove de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 18 de Outubro de 1875.— José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.— Registrado.
Publicado na. Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 19 de Outubro de 1875.— O Director, Dr.
Joaquim José de Campos da Costa de Medeiros e Albu¬
querque.

.AyV^üPc/WV”
LEGISLATIVO. 127
LEI N. 2667 — de 9 de outubro de -1870.

Abre ao Ministério da Marinha, para as despezas das verbas_


Arsenaes— e—Força Naval—do exercício de 1874—187S um
credito extraordinário e suppi^aulAtda quantia de cinco mil
setecentos vinte e dons contos trezenfdT oi tenta e dous mil
oitocentos oitenta e seis réis (5.722:382g886).

Dom Pedro Secundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamaçao dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil:
Fazemos saber a todos os Nossos Súbditos que a As-
sembléa Geral Decretou, e Nós Queremos a Lei se-
K Llili IL; •

Art. l.° E’ aberto ao Ministério da Marinha,para


as despezas do exercício de 1874—1873, um credito
extraordinário e_ supplementar da' quantia de cinco
mil setecentos vinte e dous contos trezentos oi-
mi1 oito,c®!}tos. oitenta e seis réis
(5.722.382^886), que sera distribuído pelas seguintes
—xeinas.
| 12—Arsenaes—... 3.015:404^531
§ 14—Força Naval—. 2.706:978^355
Art. 2.° Para occorrer ás despezas decretadas noar-
tigo antecedente, o Ministro o Secretario de Estado dos
Negocios da Fazenda é autorizado a fazer as operações
de credito que forem necessárias. 1 ^
trado. 3'° FÍCam revogadas as ^sposições em con-
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades a auem
o conhecimento e execução da referida Lei pertencer
que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteira-
mente como nella se contém. 0 Secretario de Fstmln
Nesocio., da Marinha a faça

Palacio do Rio de Janeiro em nove de Outubro de mil


oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império. u quarto ca

IMPERADOR com rubrica e guarda.

Luú Antonio Pereira Franco.


m ACTOS DO PODEK

Carta de Lei pela qual Fossa Magestadc Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por
bem Sanccionar, abrindo ao Ministério da Marinha o
credito extraordinário e supplementar da quantia de cinco
mil setecentos vinte e dou* contes tr^énfo* oitenta e dons
mil oitocentos dtmta e seis réis (5.722:382^886) para
as despezas das verbas—Arsenaes—e—Força Naval—do
rrerririo de ml oitocentos setenta e quatro a mil oitocentos
setenta e cinco.

Para Vossa Maçestade Imperial ver.

Alfredo Augusto dos Reis a fez.

Chancellaria-mór do Império.—.Dtogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 22 de Outubro de 187ô.—Joso Bento da
Cunha Figueiredo Junior.

Publicada na Secretaria de Estado dos Negocio* dT


Marinha em 26 de Outubro de 1875.— Sabmo Elog
Pessoa.

DECRETO N. 2668 — de 20 de outubro de 1875.

Autoriza o Governo a transferir para a arma de infantaria o l.°


Tenente de artilharia Francisco José Cardoso.

Hei por bem Sanccionar o Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E'autorizado o Governo para transferir o
1.° Tenente do4."batalhão deartilharia a pé Francisco
José Cardoso, da arma a que pertence para a de infan¬
taria, passando a ser o mais moderno do respectivo
qTtadro.
Art. 2,“Ficam revogadas as disposições em contrario*
LEGISLATIVO. 129

O Duque de Cixias, Conselheiro de Estado c de Guerra,


Senador do Império, Presidente do Conselho de Mi¬
nistros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Guerra, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em vinte de Outubro de mil oi tocentos
setenta ecinco, quinquagesimo quarto da Independência
e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


Duque de Caxias.
Cbancellaria-mór do Império. — Dw/o Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 22 de Outubro de José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocios
da Gueiraem 26deüutubro de 1879.— Dr. José Maria
Lopes da Costa.

LEI N. 2069— dk 20 de outubuo de 1879.


Concede ao Ministério da Agricultura, Commercio e Obras Pu¬
blicas um credito supplementar de 4.Í62:2S4#676 para occorrer
ás despezas de diversas verbas pertencentes ao exercício de
1874—187.X.

Dom PjjjUio Seyundo. por Graça dc fleus’ c Unanime


AccIamaçSo dos Povoa, ImpeiaJor Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil: Fazemos saber a lodosos
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou, e Nós
Queremos a Lei seguinte:
Art. l.° E’concedido ao Ministério da Agricultura,
Commercio e Obras Publicas um credito supplemen-
lar de 4.162:284,5876 para occorrer, no exercício de
1874—1879, ás despezas das seguintes verbas do Orça¬
mento, pelas quaes será assim distribuído :
§ l.° Secretaria de Estado. 128:627^939
§ 8.” Corpo de Bombeiros. 66:421^499
| 9.° 1 Iluminação publica.. 39:629^320
g 10. Garantia de juros ás estradas de
ferro. 938:1100049
PARTS ]. 17
130 ACTOS DO PODER

§ li. Estrada de ferro D. Pedro II.... 640:38(5^000


I 12. Obras Publicas. 1.342:499^265
| 13. Esgoto da Cidade.. . . 85:422.5000
i 14. Telegraphos. 1.034:961^510
§ 19. Museu Nacional. 6 : 8(53,5241
Melhoramento de Portos.’..'!!!! 263:367^857
4.162:284,5676
Art. 2.° Para occorrer ás despezas decretadas no
artigo precedente o Ministro e Secretario de Estado dos
Negocios da Fazenda é autorizado a fazer as operações
de credito que forem necessárias.
Art . 3.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades a quem o
conhecimento da referida Lei pertencer que a cumpram
e laçam cumprir e guardar tão inteiramente como
nella se contém. 0 Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas a faca im¬
primir, publicar e correr.
Dada no Palacio doRio de Janeiro aos vinte de Outu¬
bro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia edo Império.
IMPERADOR com rubrica e guarda.
Thomaz José Coelho de Almeida.

Carta de Lei pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


ereentar o Decreto da Assembléa Geral Legislativa, que
Houve poi bem Sanccionar, concedendo ao Ministério dxi
Agricultura, Cofnwrrcio e Obras Publicas um tmp
plementar para occorrer ds despezas jinttvérsãs verbas
pertencentes ao exercicto de 1874**íT57ST
Para Yossa Magestade Imperial ver.
Bernardo José de Castro a fez.
Chancellaria-mór do Império.—Díono Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Tiansitou em 23 de Outubro de 1875.— José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas.—Directoria
Central aos 26 de Outubro de 1875.— Na ausência do
Director, Bernardo José de Castro.
LEGISLATIVO. 131

LEI N. 2670 — de 20 de outubro de 1875.

Fixa a despeza e orça a receita geral do Império para o exer¬


cício de 1876—1877, e dá outras providencias.

Dom Pedro Secundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazil: Fazemos sabor a todos os
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou e Nós
Queremos a Lei seguinte:

CAPITULO I.

DESPEZA GERAL.

Art. I.0 A despeza geral do Império, para o exercicio


de 1876—1877, éfixada na quantia de 106.9Il:04yo88,
a qual será distribuída pelos sete Ministérios, na fórma
qne especificamos artigos seguintes:

Art. 2.° 0 Ministro e Secretario de Estado dos Negó¬


cios do Império é autorizado para despender, com os
serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
de. 7.735:026^428
A saber:
1. Dotação de Sua Magestade o Impe¬
rador. 800:000^000
2. Dita de Sua Magestade a Impe¬
ratriz. 96:000(51000
3. Dita da Princeza Imperial a Se¬
nhora D. Izabel. 150:000(51000
4. Dita do Sr. Duque de Saxe, viuvo
de Sua Alteza a Princeza Se¬
nhora D. Leopoldina. 75:000(>000
5. Alimentos do Principe o Senhor
D. Pedro. 6:000,5000
6. Ditos do Principe o Sr. D. Au¬
gusto. 6:0005000
7. Ditos do Principe o Sr. D. José. 6:0005000
8. Ditos do Principe o Sr. D. Luiz. 6:0005000
9. Ditos do Principe o Sr. D. Fe-
lippe. 12:0005000
c

132 ACTOS DO PODES

10. Mostres da Família Imperial.... 7:400-s000


11. Gabinete Imperial. 2:071$428
12. Gamara dos Senadores. 632:048$000
13. Dita dos Deputados. 886:240$000
14. Ajudas de custo de vinda e volla
dos Deputados. 54:250/1090
15. Conselho de Estado. 48:000,>000
10. Secretaria de Estado. I99:695#O0O
17. Presidências de Província. 328:303$000
18. Culto Publico. 990:534$900
19. Seminários Episcopaes. í15:250$000
20. Faculdades do Direito. 259:900/000
21. Ditas de Medicina. 353:750/000
22. Escola Polyiccbnicn. 298:,793$000
23. Instituto Commercial. 20:800$000
24. Instrucção primaria e secunda¬
ria do Município da Corte, sen¬
do 108:939$ para creação de
escolas primarias do segundo
gráo, escolas normaes prima¬
rias e secundarias para ambos
os sexos, pagamento dos Profes¬
sores de mais 10escolas, creadas
pelo Decreto n.° 5532 de 24 de
Janeiro de 1874 e aluguel de
casas ; e 80:000$ para occorrer,
desde já, ás despezas com o asylo
de meninos desvalidos, creado
pelo mesmo Decreto, e de con¬
formidade com ode n.° 5849de
9 de Janeiro ultimo, que lhe
deu Regulamento. 849:380$000
25. Academia das Bellas-Artes. 87:760-S000
26. Instituto dos Meninos Cegos_ 48:468/000
27. Dito dos Surdos-Mudos. 54:595$000
28. Estabelecimento de educandas no
Pará.. 2:000/000
29. Archivo Publico.... .. 15:920$000
30. Bibliotheca Publica.. 68:800$500
31. Instituto Historico e Geographico
Braziieiro.. 7:000/1000
32. Imperial Academia de Medicina.. 2:000$000
33. Lyceu de Artes e OíBcios. 10:000$000
34. Hygiene Publica. 13:760$000
35. Instituto Vaccinico. 14:080$000
36. Inspecção dc Saude dos Portos... 56:422$600
37. Lazarctos... 7:720$000
LegéslatIvô. 133
;!8. Hospital dos Lazaros. 2:000,5000
3Í). Soccorros públicos e melhora¬
mento do estado sanitario.... 250:000|000
40. Obras.. . 800:000(5000
41. Directoria Geral de Gstalistica... 08:080(5000
42. Evonluaes. 30:000,5000
Art. 3.° 0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne-
Aocios da Justiça é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
tle.. 0.245:035^)20
A saber :
í ■ Secretaria de Estado. 103:090(5000
2. Supremo Tribunal de Justiça_ 165:742(5000
3. Relações. . 034:906,500!)
4. Tribunaes do Gommercio. 98:905(5000
5. Justiças de 1.- instancia. 2.470:852,5844
0. Despeza secreta da Policia. 120:000-5000
7. Pessoal e material da Policia. 050:009,5250
8. Guarda Nacional. 15:000(5000
9. fonaucção, sustento e curativo
de presos. . 76:810,5000
10. Eventuaes. 10:000,5000
11 • Corpo Militar de Policia_ 519:340(5052
12. Guarda Urbana.. 448:890,5750
13. Casa de Correcção da Côrte..!.. 185:490/1030
14. Obras...'. 50;000/000
13. Classificação e consolidação de
leis. 24:OOO/OOO
10. Auxilio á força policial das Pro¬
víncias. 600:000/000
Art. 4. 0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne-
gocios Estrangeiros é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quan-
,lade. 1.096:353(5333
A saber :
1. Secretaria de Estado. 139:4455000
2. Legações e Consulados, ao cambio
par de 27, incluídos os venci¬
mentos de dous Addidos ás Lo-
gações na Italia e Santa Só.. 360:7755000
3. Empregados em disponibilidade. 7:1335333
4. Ajudas de custo, ao cambio par
de 27. 70:0005000
134 ACTOS DO PODER

5. Extraordinárias no exterior, idem 74:000^000


6. Ditas no interior. 23:000^000
7. Commissões de limites e liquida¬
ção de reclamações. 200:000^000
Art. 3.° O Ministro e Secretario de Estado dos Ne¬
gocies da Marinha é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a quan¬
tia de. 11.363:912(9777
A saber :
1. Secretaria de Estado... 120:3709000
2. Conselho Naval. 30:3009000
3. Quartel-General. 30:6809000
4. Conselho Supremo Militar. 13:7329000
5. Contadoria. 116:4009000
6. Intendencia e accessorios. 127:2779300
7. Auditoria e Executoria. 4:9109000
8. Corpo da Armadae classes annexas 891:8039568
9. Batalhão Naval. 232:6559186
10. CorpodelmperiaesMarinheiros.. 1.100:0009000
11. Companhia de Inválidos. 13:7139750
12. Arsenaes. 3.933:055s2S2-
13. Capitanias de Portos. 284:4899225
14. Força Na vai. 2.706:1579404
15. Navios desarmados. 38:1479300
16. Hospitaes. 257:2889700
17. Pharóes. 154:6969000
18. Escola de Marinha e outros esta¬
belecimentos scientificos. 200:8969266
19. Reformados. 181:4139596
20. Obras. 496:8029000
21. Despezas extraordinárias e even-
tuaes. 400:0009000
22. Etapas. 9:1259000

Art. 6.° 0 Ministro e Secretario de Estado dos Ne¬


gócios da Guerra é autorizado para despender, com os
serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia
de. 16.809:8849724
A saber:
1. Secretaria de Estado e Repartições
annexas. 209:3239000
2. Conselho Supremo Militar. 53:8069000
3. Pagadoria das Tropas. 38:8259000
LEGISLATIVO. 135

4. Archivo Militar e Ofíir.ina litho-


grapliica. 33:808^000
5. Instrucção Militar. 271:815^200
6. Intendencia, Arsenaesde Guerra,
etc. 3.708:221^400
7. Corpo de Saude e Hospitaes. 915:902í(000
8. Exercito. 8.299:881,5(870
9. Commissões Militares. 99:423^000
10. Classes inactivas. 1.116:459^647 '
11. Ajudas de custo. 50:000^000
12. Fabricas. 257:611^497
13. Presídios e Colonias Militares_ 302:808^105
14. Obras Militares. 900:000^000
15. Diversas despezas e eventuaes... 550:000.t(000
Art. 7." 0 Minfstro e Secretario de Estado dos Ne¬
gócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas é
autorizado para despender, com os serviços designados

A saber:
1. Secretaria de Estado. 254:000^1000
2. Sociedade Auxiliadora da Indus¬
tria Nacional... 6:000^(000
3. Acquisição de plantas, etc. 98:000^1000
4. Auxilio ao Dr. Martius.... 10:000^(000
5. Eventuaes. 20:000^(000
6. Jardim Botânico da Lagôa de Ro¬
drigo de Freitas. 24:000^1000
7. Dito do Passeio Publico. 13:265^400
8. Corpo de Bombeiros. 250:000,í4000
9. Uluminação publica. 700:000,5000
10. Garantia de juros ás estradas de
ferro. 1.150:000,5000
11. Estrada de ferro D. Pedro II... 4.500:000.s000
12. Obras publicas. 2.000:000^000
13. Esgoto da cidade. 1.100:0005000
14. Telegraphos. 1.060:000,5000
15. Terras publicas c colonização... 1.800:000,5000
16. Catechese e civilização de indios 100:0005000
17. Subvenção ás Companhias de na¬
vegação por vapor. 3.372:800,5000
18. Correio Geral. 1.305:0005000
19. Museu Nacional. 60:0005000
20. Manumissões (o que produzirem
as quotas do fundo de eman¬
cipação) . 5
136 ACTOS 1)0 Í-ÒDÊH

Arti 8.u O Minlstio c Secretario de Èstado dos Ne¬


gócios da Fazenda é autorizado para despender, com
os serviços designados nas seguintes rubricas, a qunn-
Üa de. 45.835:763,5000

A saber:
1. Juros, amortização e mais des-
pezas da divida externa perten¬
cente ao Estado, ao cambio par
de 27. 12.535:400,5000
2. Juros c amortização da divida in¬
terna fundada....,. 17.551:132^000
3. Juros da divida inseripta, antes
da emissão das respectivas apó¬
lices, e pagamento em dinheiro
das quantias menores de 400$,
na forma do art. 93 da Lei de 24
de Outubro de 1832. 50.000,5000
4. Caixa de Amortização. 218:600â000
5. Pensionistas e aposentados. 2.265:659^000
6. Empregados de Repartições ex-
ti netas. 37:838,5000
7. Thesouro Nacional e Thesourarias
de Fazenda . 1.566:641$000
8. Juizo dos Feitos da Fazenda- 137:713,5000
9. Estações de arrecadação. 4.808:6565000
10. Casa da Moeda. 194:720$000
11. Administração de proprios na-
cionaes... ■ • • 76:022$000
12. Typographia Nacional e Diário
Official. 208:3765000
13. Ajudas de custo. 50:0005000
14. Gratificações por serviços tempo¬
rários e extraordinários. 30:0005000
15. Ditas por trabalhos fóra das horas
do expediente. 30:0005000
16. Despezas eventuaes, sendo
150:000^000 para diversas, e
615:178,5000especialmente para
diíferenças de cambio. 765:1785000
17. Prêmios, juros recíprocos, etc.,
sendo 500:0001000 para vários
serviços e 1.038:500^000 para
juros*de bilhetes do Thesouro. 1.538:5005000
18. Juros do empréstimo do cofre
de orphãos. 450:0005000
Legislativo'. Í37

19- Obras. 1.770:000^000


20. Exercícios findos. 800:000^000
21. Adiantamento da garantia pro¬
vincial de 2 % ás Estradas de
ferro da Bahia, Pernambuco e
S. Paulo. 6S4:450$000
22. Reposições e restituições. 96:872$000

CAPITULO II.

RECEITA GERAL.

Art. 9.° A receita geral do Império é orçada na


quantia de. 100.000:000,51000,
e será effectuada com o produclo da renda geral arreca¬
dada dentro do exercício da presente Lei, sob os titulos
abaixo designados:
Ordimria.
1. Direitos de importação para consumo.
2. Expediente dos generos livres de direitos de con¬
sumo, na razão de 5 °l0.
3. Armazenagem.
4. Ancoragem.
5. Imposto da Dóca.
0. Direitos de exportação dos generos nacionaes.
7. Ditos de 2 Vs % da polvora fabricada por conta do
Governo, e dos metaes preciosos em pó, pinha,
barra, ou em obras.
8. Ditos de 1 Va 70 do ouro cm barra fundido na
Casa da Moeda.
9. Ditos de 1 % dos diamantes.
10. Expediente das Capatazias.
11. Juros das acções das Estradas de ferro da Bahia c
Pernambuco.
12. Renda do Correio Geral.
13. Dita da Estrada de ferro D. Pedro II.
14. Dita da Casa da Moeda.
13. Dita da Lithographia Militar.
10. Dita da Typographia Nacional.
17. Dita do Diário Ofjicial.
18. Dita da Casa de Correcção.
19. Dita do Instituto dos Meninos Cegos.
PARTE I. 18
138 ACTOS DO PODER

20. Dita do Instituto dos Surdos-Mudos.


21. Dita da Fabrica da Polvora.
22. Dita da Fabrica de ferro de Ypanema.
23. Dita dos Telegraphos eléctricos.
24. Dita dos Arsenaes.
23. Dita de proprios nacionaes.
26. Dita de terrenos diamantinos.
27. Dita do imperial Collegio de Pedro II.
28. Fóros de terrenos e de marinhas, excepto os do Mu¬
nicípio da Côrte, e producto da venda de posses
ou domínios uteis dos terrenos de marinhas, nos
termos das Leis de orçamento anteriores.
29. Laudemios, não comprehendidos os provenientes
das vendas de terrenos de marinhas da Côrte.
30. Décima urbana.
31. Dita da légua além da demarcação, excepto na ci¬
dade de Nictiieroy.
32. Dita addicional.
33. Matriculas dos Estabelecimentos de instrucção su¬
perior.
34. Sello do papel, fixo e proporcional.
3o. Prêmios de depositos públicos.
36. Emolumentos.
37. Imposto de transmissão de propriedade.
38. Dito sobre industrias e profissOes.
39. Dito do consumo de aguardente.
40. Dito de 20 °/o das loterias.
41. Dito de 13 7„ dos prêmios das mesmas.
42. Dito sobre datas mineraes.
43. Venda de terras publicas.
44. Concessão de pennas d’agua.
43. Armazenagem de aguardente.
46. Cobrança de divida activa.
Extraordinária.
47. Contribuição para o Montepio.
48. Indemnizações.
49. Juros de capitaes nacionaes.
30. Producto de loterias para fazer face ás despezas
da Casa de Correcção, e do melhoramento sani¬
tário do Império.
31. Dito de 1 70 das loterias, na fórma do Decreto
n.° 2936 de 16 de Junho de 1862.
32. Venda de generos e proprios nacionaes.
33. Receita eventual, comprehendidas as multas por
infracção de Lei ou Regulamento,
LegíslAtiVo. 139

Renda com applicação especial.

Producto das seguintes quotas destinadas ao fundo


de emancipação, além de outras creadas pelo art. 3 0
da Lei n,° 2040 de 28 de Setembro de 1871:
1. Taxa de escravos.
2. Transmissão de propriedade dos mesmos.
3. Multas.
4. Donativos.
5. Beneficio de seis loterias isentas de impostos.
L6. Décima parte das concedidas depois da Lei.
7. Divida activa.
i IljaPost£_do.Sad° de consumo, destinado ao pagamento
cio amortização do empréstimo que f<3r con¬
traindo para construcção de um novo matadouro no
Município da Górte.
inA1?’ 1(?' r?, Governo fica autorizado para emittir
mitietes ao Tliesouro até á somma de 8.000:000^000
como antecipação de receita, no exercício desta Lei.
Paiagiapho unico. Continua o Governo autorizado
para converter em divida consolidada interna ou ex-
terna no todo ou em parte, a divida fluetuante.
Fl?r 0 Governo autorizado, desde já, para :
. Llevar ate ao dobro o imposto de.armazenagem
dos generos de estiva, e dos que, na fórma dos regSla-
pah'icu 1 areJ1 ^°r’ P°^em ser depositados em entrepostos
2. Al terar a taxa de armazenagem da aguardente de
pioducçao nacional, equiparando-a á dos demais ge¬
neros: ou substituir os impostos de consumo da aguar¬
dente pela elevação do imposto de industrias e protissões
dos estabelecimentos em que se venderem bebidas al-
cobolicas, no Município da Gôrte,eda taxa municipal das
licenças desses estabelecimentos na cidade.
3. ° Alterar os regulamentos da cobrança da décima
de prédios, reduzindo o imposto de 12 °/0 a 10 °/ nos
lugares onde não houver serviço de esgoto subvencio¬
nado pelo Estado. As referidas taxas serão deduzidas do
valor locativo, sem o abatimento de que trata o art. 11
do Regulamento de 16 de Abril de 1842.
• R«ver a tarifa das Alfândegas, podendo diminuir
nasl rovincias fronteiras os direitos de importação, não
so sobre os tecidos de algodão, como sobre os artigos que
possam ser introduzidos por contrabando,
y. Extinguir os impostos de ancoragem ç de dóca.
140 ACTOS DO í>ODÊR

6. ° Elevar até S"/»™3'8 os direitos addicionaes de que


traiam o art. H, n.ü 3, da Lei n.0 2348 de 23 de Agosto
de 1873 e o art. 2.'’ das disposições preliminares da Ta¬
rifa, annexas ao Decrelo n.° 3380 de 31 de Março de 1874.
7. ° Estabelecer sobre os navios estrangeiros um im¬
posto de pharol, não excedendo a 50,51000 de cada um’,
qualquer que seja o numero de viagens feitas annual-
menle.
Art. 12. Fica, desde já, abolido o imposto pessoal.

CAPITULO III.

DISPOSIÇÕES GERAES.

Art. 13. E’ autorizado o Governo para receber e res¬


tituir os dinhciros das seguintes origens:
Empréstimo do cofre de orphãos.
Bens de defuntos e ausentes e do evento.
Prêmios de loterias.
Depositos das Caixas Econômicas.
Ditos dos Montes de Soccorro.
Ditos de diversas origens.
O saldo que produzirem estes depositos, será empre¬
gado nas despezas do Estado; e se as sommas restituidas
excederem ás entradas, pagar-se-ha com a renda ordi¬
nária a differença.
O saldo ou excesso das restituições será contemplado
no balanço, sob o titulo respectivo,conforme o disposto
no art. 41 da Lei n.°628 de 17 de Setembro de 1851.
Art. 14. Ficam isentas as Gamaras Municipaes de
pagar ao Tbesouro Nacional a importância dos padrões
do systema métrico que lhes foram distribuídos.
Art. 15. São exceptudas, a juizo do Governo, da con¬
versão a que se refere o art. 18 da Lei n.° 1764 de 28 de
Junho de 1870, as terras que pelas ordens religiosas
forem distribuídas, gratuitamente, ou mediante um
onus razoavel, aos escravos libertados pelas mesmas
ordens.
Art. 16. Fica o Governo, desde já, autorizado para:
| l.° Deformar a Bibliotheca Publica, sem augmento
da despeza que aclualmenle se faz com esse estabeleci¬
mento.
| 2.“ Reorganizar a Secretaria de Estado dos Negocies
da justiça, sem que augmento com este serviço a des-
LEGISLATIVO. 141
pcza votada para a mesma Repartição no orçamento vi-
gen Ig •
§ 3.° Arbitrar uma gratificação, até 2:0005000, aos
Juizes de Direito que forem nomeados Desembargadores
para RelaçSes existentes em Província diversa da cm
que residirem.
j Í04-° M;tn(lar pagara Liberato Lopes e Silva a quantia
de 3:0605000. -
§ S.° Reorganizar o Archivo Publico; podendo, feita
«9.r^an*za^0’ despender com essa Repartição mais
10:0005000 annualmente.
§ 6.“ Despender na Côrte :
1. ° A quantia de 400:0005000 com o esgotamento
deseccamento e aterro dos pantanos existentes na cidade
e vizinhanças • e bem assim com os reparos e ronser-
■vjmüiMbis"V,afTas abertas, dos rios e correios de aguas
correntes.
2. A de 000:0005000 com a limpeza de todas as ruas e
praças da cidade e das principaes dos suburbios.
3. ° A de 80:0005000 com a irrigação das principaes
ruas da cidade e das artérias de maior transito, que con¬
duzirem aos suburbios.
Iodas as quantias consignadas no orçamento muni¬
cipal para os serviços especificados neste paragrapho,
serão exclusivamenle applicadas ao calçamento daci-
o rarK 0 ass'rn alterado o referido orçamento.
re®Peílcler.a quantia de 60:0005 com a creação,
na Província de Minas Geraes, de uma escola de minas;
submettendo á approvação do Corpo Legislativo o res¬
pectivo plano de ensino, regulamento e tabella dos ven-
cimentosdo Director, Professores e mais empregados.
§8. Despender até 100:0005 com a aequisição ou
construcção de um edifício para asylo de mendicidade,
s noaMSSajnstituiçaoocoinPetente regulamento.
§J. Mandar pagar o que se dever aos súbditos ita¬
lianos Francisco e Miguel Chichi, sendo-lhe concedido
para esse fim, o credito de 40:0005000.
Art. 17. Fica o Governo lambem autorizado para
crear um internato de marinha, com a denominação de
Loilegio naval—, e despender com este serviço até a
marinha**6 S0:000^ suPPrimindo o actual externato de
Art. 18. E’ o Governo autorizado para despender an-
it'!.amí;n ate 3-°0^;0005 com o prolongamento da Es-
-e feri-° D' Potlr.0 11 > devendo seguir, desde já, a
3 ^ao mais conveniente para ligar a mesma estrada
ao ponto em que começa a navegação do rio das Velhas.
Ü2 ACTOS DO PODfift

Paragrapho único. Poderá oulrosim o Governo des¬


pender, desde já, até á sonma de 1.800:000,-5 com a
construcção, por conta do Estado, de um ramal da refe¬
rida estrada, entre a estação de Sapopemba e o novo
matadouro, no Campo de S. José, da imperial fazenda
de Santa Cruz.
Art. 19. As despezas autorizadas pelos arls. 17 c 18 e
|| 6.°, 7.°, 8.“ e9.°do art. 10 serão feitas por meio de
operações de credito, no caso de que não bastem as
sobras da renda geral.
Art. 20. São approvados os transportes de sobras de
umas para outras rubricas do exercício de 1873—1874,
autorizados pelos Decretos a que se refere a tabella A,
na importância total de 2.238:200^202.
| l.°E’ aberto ao Governo um credito extraordinário
esupplementar da quantia de lá.721 •003x234, perten¬
cendo 4.482:961 $584 ao exercício de 1873 — 1874, e
10.238■.041 $650 ao de 1874— 1875, a qual será distri¬
buída por Ministérios e verbas, na fórma da tabella IS.
§ 2.° As despezas provenientes desteaugmento decre-
dito serão pagas'pelos meios votados nas Leis de orça¬
mento respectivas, excepto a de 4.117:997$440 do pro¬
longamento da Estrada de ferro D. Pedro II.
Art. 21. No exercício da presente Lei poderá o Go¬
verno abrir créditos supplementares para as verbas in¬
dicadas na tabella C.
Art. 22. Continuam em vigor, no exercício desta Lei,
os créditos especiaes mencionados na tabella II; e bem
assim todas as disposições das Leis de orçamento antece¬
dentes, que não versarem particularmente sobre a fi¬
xação da receita ou despeza, ou sobre autorizações para
fixação ou augmenlo de vencimentos, ereaçâo de novas
despezas, reforma de repartições ou de legislação fiscal,
eque não tenham sido expressamente revogadas.
Art. 23. Ficam revogadas as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades, a quem o
conhecimento da referida Lei pertencer, que a cumprão
e façam cumprir e guardar, tão inteiramente como nella
se contém.
O Secretario de Estado dos Negocios da Fazenda a faça
imprimir, publicar e correr.
DadanoPalacio do Rio de Janeiro aos vinte de Ou¬
tubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.
IMPERADOR com rubrica e guarda.
Barão de Cotegipe.
LfiCISI,ATIVO. 143

Carta de Lei pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por bem
Sanccionar, fixando a despeza e orçando a receita geral do
Império para o exercício de 1876 — 1877, e dando outras
providencias, como nella se declara.

Para Vossa Magestade Imperial ver.

Francisco Teixeira de Lira o Oliveira a fez.

Chancellaria-mór do Império.—fíiogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 22 de Outubro de 1876. — José Bento
da Cunha Figueiredo Junior.
Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios da Fa¬
zenda em 23 de Outubro de 1875. — Jose Severiano da
Bocha.
144 ACTOS DO PODER

A.
Tnbelln rios ti*nnspoi*tes íle sohras approvados
pelo VO da I>i'i n.° VOTO desta data.

EXERCÍCIO DE 1873-1874.

MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.

Decreto n.° 8829 de 22 de Dezembro de 1874.


Art. 2.°
| 18. Caiuara dos Deputados. 4:723<H73
| 23. Faculdades de Medicina.... 23:18()Si7l
| 27. Instituto dos Meninos Céjíos 0:3108911
| 30. Arcnivo Publico. 203g923
| 40. Soccorros públicos. 139:783go07
I 41. Obras. 88:1988138
| 43. Eventuaes. 2240298321
Escola Oeutral. 23:1908739
309:7988883

MINISTÉRIO DOS NEG0CI0S ESTRANGEIROS.

Decreto n.° 8843 F" de 31 de Dezembro de 1874.

Art. 4.°
l.» Secretaria de Eslado. 24:9188112
4.° Ajudas de custo. 21:8048999
- 46:7238111

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decreto n.0 8843 I» de 31 de Dezembro de 1874.


Art. 3.°
| 3.° Quartel-General. 8:0388984
| 6.° Intendeucia e accessorios... 9:5418882
| 11. Companhia de Inválidos_ 2:5568076
| 16. Hospitaes... 49:9728783
| 19. Reformados. 2:4078693
| 20. Obras. 264:2838051
- 333:8208111

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto n.° 8843 G de 31 da Dezembro de 1874.

Í|6.° Arsenaes de Guerra.


;7.° Corpo de Saudee Hospitaes-
459:8838312
100:4898804
- 860:3428816
LEGISLATIVO. 145

MINISTÉRIO DA FAZENDA.

Decreto n.°S842 de 26 de Dezembro de 1874.

Art. 7.°
| 2.° Juros da divida interna fun¬
dada. 188:7808000
§ 5.° Pensionistas e aposentados. 34:4008000
| 8.° Juizo dos Feitos da Fazenda. 82:8658000
I 9.° Estações de arrecadação_ 72:8328000
Í 11. Administração de proprios
naciouaes. 63:7008000
§ 12. Typojnapiiia Nacional e Dia-
rio Official ... 17:9248000
§ 13. Ajudas de custo. 10:0008000
§ 18. Juros de empréstimo do co¬
fre de orpiiãos. 62:4798000
S 20. Exercicios findos. 170:0008000
643:0008000

'flNÍSTERIO DA AGRICULTURA.

Decreto «.*>5843» de 31 de Dezembro de 1874.

Art. 8.°
8 l.°
Secretaria de Estado. 52:9218300
g 5.°
Eventuaes. 16:3428386
i 9.°
Illuminação publica....... 6:8468528
% 10.
Garantia de juros ás estra¬
das de ferro.. 222:5198442
| 13. Esgotos da cidade.. 43:4658000
1 14. Telegraphos.' 4208485
342:5158341
2.238:2008262
Paiacio do Rio de Janeiro em 20 de Outubro de 1873. —
U ar ao ae Cotegipe.

PARTS I. 19
146 ÀCTOS DO PODER

B.
Xnbella rtos crcdltos supplementares e oxt rnor-
dinarios a f|«e se refere o art. VO, § S.°, «Ia t,e|
n.° VOTO desta data.

EXERCÍCIO DE 1873—1871.

MINISTÉRIO DOS JJEGOCIOS ESTRANGEIROS .

Decreto n.0 5827 de 22 de Dezembro de 1871.

Art. 4.°
1 7.° Commissões de limites e liquidação de re¬
clamações... 181:825#581

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decretos n.os 5843 <1 e 5843 I'. de 31 dc Dezembro de 1874.

Art. 5.°
§ 12. Arsenaes. 1.098:620Ü090
| 14. Força naval. 896:374|S854
1 21. Dcspc/.as extraordinárias
e eventuaes. 273:403$831
- 2.298:100^475

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto n.° 5S07 de 3 de Dezembro de 1874.

Art. C.°
G.° Arsenaes de Guerra. 365:000íj000
7.° Corpo de Saude e Hospi-
taes. 57:506^846
I 8.° Quadro do Exercito. 680:213^093
| 15. Diversas despezas e even¬
tuaes. 225:391^543
Repartições de Fazenda. 25:914^044
- 1.354:0258528

MINISTÉRIO DA FAZENDA.

Decreto w.° 5842 de 26 de Dezembro de 1874.

Art. 7.°
1 9.° Estações de arrecadação 678:7118000
4.482:9618584
LEGISLATIVO. 147

EXERCÍCIO DE 1874—1873.

MINISTÉRIO 1)0 IMPÉRIO.

Decreto n.° 3862 de 30 de Janeiro de 1873.


Art. 2.»
Rccenseaniento da população do
Império, na fórma da Lei n.°
1820 de 9 de Setembro de 1870. 300:000,$000

MINISTÉRIO nos NEGOCIOS ESTRANGEIROS.

Decreto w.° 3828 de 22 de Dezembro de 1874.

Art. 4.°
Pagamento de £ 38.673 da recla¬
mação do Conde Dundonald,
executor lestamentario do Al¬
mirante lord Coelirane, e dp
£ 1.623.5.9, valor dosjurn«1!Te"
23 de Janeiro itltinm rnutorme
a decisão arbitrai, ao cambio
de 27 d. por l/SOOO. 358:2065999

MINISTÉRIO DA MARINHA.

Decreto n.° 878í de 4 de Novembro de 1874.


Art. 8.°
§ 12. Arsenaes. 3.000;0005000

MINISTÉRIO DA GUERRA.

Decreto n.0 8880 de26 de Fevereiro de 1873.

Art. 6.°
I 2.° Consellio Supremo Militar 2:4005000
S 6'° Arsenaes de Guerra. 980:0005000
5 7.° Corpo de Saude c Hospi-
. ka^sX---.. 31:3225911
I 8.» Quadro do Exercito. 878:7325300
$j 15. Diversas despezas e even-
luaes. 286:4135000
Repartições de Fazenda. 30:9695000
2.229; 837j|2il
148 ACTOS DO PODER

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA.

Decretos n.08 8793 deli de Novembro de I87í e 8875 de (3 rf« Feve¬


reiro de 1875.

Ari. 8.°
Despeza da futura Exposição
nacional e Internacional de
Philadelphia. 232:OOOSOOO
Prolongamento da Estrada de
ferro I). Pedro II. 4.117:997^140
- 4.349:997(5440

10.238:0418680
Resumo:
^^r1874 . 4.482:9618884
Dilodt 187a—18/8. 10.238:0418680

.Tt,lal. 14.721:0038234
Palacio do Rio de Janeiro em 20 de Outubro de 1875.—Bardo
ae Lotcgipe.
Legislativo. 149

O.
Xabella das vei*I>«» paru as quaes o Governo
prtde abrir créditos supplementares, confor¬
me o art. «1 da I^ei n.» »«TO desta data.

Ministério do Império.

Soccorros públicos.

Ministério da Justiça.

Jiisliçasríe I.“ instaucia.


Ajudas (lu cuslo.
Conducção, susteulo c curalivo de presos.

Ministério dos Negocias Estrangeiros.

Extraordinárias no exterior.
Ditas nn interior.
Ajudas de custo.

Ministério da Marinha.

Forca naval: pelas comedorias o gralificaçoes concedidas a Offl-


ciaese mais praças cm portos estrangeiros, maiorias dobradas
aos Omeiaesipie servem no Amazonas e Maio Grosso, sustento,
tratamento e curativo das guarnições de navios da Armada ; e
pelos casos fortuitos de avarias, naufrágios, alijamento de
objectos ao mar, etc.
Despezas extraordinárias e cventuíestpdr uifferenças de cambio
e eommissoes desaiiue, prêmios de engajamento de artistas,
engajamento e recrutamento de praças menores, tratamento
de praças em portos estrangeiros e em Províncias onde não ha
liospitaes ou enfermarias, e preço de fretes.

Ministério da Guerra.

Arsenaes e Laboralorios: pelos jornaes dos operários.


Corpo de Saude e Hospitaes: pelos medicamentos, dietas c
Exercito: pelas etapas, forragens e ferragens, prêmio de vo¬
luntários e engajados.
Classes inactivas: pelas etapas das praças invalidas,
fabricas;pelos jornaes dos operários, matéria prima para as
oiiiclnas, dietas, medicamentos e uteusis.
líio ACTOS DO PODER

Presidies eCoIonias Militares: pelas dietas, medicamentos


utensis e etapas diarias a colonos.
Ajudas de custo: pelas que se abonarem aos Officiaes que viajam
em comimssao de serviço. 1 J
Despezas eventuaes: pelo transporte de tropa.

Ministério da Fazenda.

Juros da divida inscripta antes da emissão das respectivas ano-


lices, etc.: pelos que forem reclamados, além do algarismo or-

Caixa de Amortização: pelo feitio e assignatura de notas.


Juizo dos Feitos da Fazenda: pelo que faltar para pagamento
de porcentagens da divida arrecadada. *
Estações de arrecadação: pelo excesso da despeza sobre o
credito concedido para porcentagens dos empregados.
Despezas eventuaes: pela somma que se fizer necessária, a fim
de realizar-se a remessa de fundos para o estrangeiro.
Prêmios, juros recíprocos, etc.: pela importância que fôr pre¬
cisa, alem da consignada para os serviços que correm por esta

Juros do empréstimo do cofre dos orphaos: pelos que forem


reclamados, se a sua importância exceder á do credito votado.
Exercícios findos: pela importância proveniente de pensões,
aposentadorias, ordenados, soidos e outros vencimentos marca¬
dos em lei.
Reposições e restituições: pela quantia que fôr precisa para
occorrer aos pagamentos reclamados, quando a importância
destes exceder a votada.

Ministério da Agricultura, Çommercio e Obras Publicas.

Illuminação publica.
Garantia de juros ás estradas de ferro, conforme os contractos:
pelo que exceder ao decretado.
Estrada de ferro D. Pedro II e Telegraphos: pela importância
proveniente doaugmento do custeio e estações.
Correio Geral.
Palacio do Rio de Janeiro em 20 de Outubro de 1875.—.Bardo
de Cotegipe.
LÉGiSLATiVO. 151

D.
Xabelln do» créditos especlaes em vigor, nos
termos do art. VT-i da JLel n.° ? desta data*

Ministério do Império.

Lei n.° 124o (te 28 de Junho de 1863, art. 13, n.° 2 :


Entrega do dote da Prince/.a a Sia. I), Januaria, na impor¬
tância de730:0008, caso cila fixe a sua residência habitual fóra
do Império, effectiiando-se o pagamento, por meio de opera¬
ções de credito, pelo padrão monetário da Lei de 8 de Outubro
de 1833.
Leis n.0511904 e 1903 de 17 de Outubro de 1870, 2348 de 23 de
Agosto de 1873, art. 2.“, paragrapho único, n.° 6, e'2640 de 22
de Setembro do corrente anno, art. 23 :
Medição e tombo das terras que, nos termos dos coniractos
matrimoniaes, formam os patrimônios estabelecidos para Suas
Altezas as Sras. D. Izabel e D. Lcopoldina e seus Augustos
Esposos; sendo 63:0008 para o serviço relativo ao primeiro
patrimônio e 33:0008 para o concernente ao segundo.
Lei n.° 1829 de 9 de Setembro de 1870, art. l.° § l.°:
Recenseamento da população do Império, sendo o Governo
autorizado para elevar, mediante a abertura de créditos supple-
mentares, a importância concedida.
Lei n.° 23í8 de 23 de Agosto de 1843, art. 2.°, paragrapho
unico, n.° 3.°:
Acquisição de um novo matadouro no Município da Côrte;
ficando o Governo autorizado para despender ate á quanlia
de 2.000:0008, e podendo fazer a despeza por meio de qual¬
quer operação de credito.

Miiusterio da Marinha.

Lei n.° 1177 de 9 de Setembro de 1862, art. 22, § 3.“:


Indemnização das presas das guerras da Independencia e do
Rio da Prata, na importância de 624:0008000.

Ministério da Fazenda.

Resolução Legislativa n.° 1746 de 13 de Outubro de 1869,


art. l.°, 1 9.°:
Resgate das propriedades das companhias de docas.
Leis n.0‘ 1837 de 27 de Seiembro de 1870, artigo unico, e
n.° 2348 do 23 de Agosto de 1873, art. 7.°, paragrapho unico,
«.* 4;
152 ACTÜS DO PODER

Fabrico de moedas de nikel e de bronze, sendo concedido


para as primeiras o credilo de 630:000,<1, c para as seaundas
o de 2.000:000^000. B
Lei n.° 2348 de 23 de Agosto de 1873, art. 7.°, paragraplio
umco, n.°“ 1, 2 c 3:
Alteração dos quadros do pessoal das Alfândegas e Mesas de
Rendas alfandegadas.
Reforma do Regulamento da Typograpbia Nacional e melho¬
ramento de vencimentos dos empregados e operários.

Ministério da Agricultura.

Lei n.° 1243 de 28 de Junho de 1863, art. 14, | l.° :


Compra das bemfeitorias existentes nos terrenos da Lagoa de
Rodrigo de Freitas. Continua em vigor pela importância ne¬
cessária para fazer face á differença entre a despeza da
compra, coinprehendida a que o serviço do abastecimento
d agua exigir, e o producto da venda dos mesmos terrenos.
Lei n.° 1933 de 17 de Julho de 1871, art. 2.° | 2.° :
Prolongamento das Estradas de ferro do Recife a S. Fran¬
cisco, da Dahia ao Joazeiroede S. Paulo, segundo o traço que
tor julgado mais conveniente; podendo o Governo, despender
anuualmente em eada uma dellas a quantia de 3.000:00üS, por
meio de operações de credito, na insufflciencia dos fundos
consignados nas leis de orçamento.
Resolução Legislativa n.° 2397 de 10 de Setembro de 1873 :
Estudos e construcçao da Estrada de ferro do Rio Grande
do Sul, e garantia dejurosde7% á companhia ou companhias
com que se conlractar parte desta linha ferrea ; sendo aberto
o credito de 400:000# para os estudos, e podendo o Governo
lazer as operações de credito necessárias.
Resolução Legislativa n.° 2430 de 24 de Setembro de 1873 :
Garantia de juros não excedente de 7 % ás companhias que
construírem vias ferreas; ficando o Governo autorizado a
ettectuar operações de credito, na delicieuoia dos meios or¬
dinários, para pagar a despeza relativa ás Estradas de ferro
a que apphcar esta Lei.
Palacio do Rio de Janeiro em 20 de Outubro de 1873.
Barão de Cotegipe.
LEGISLATIVO. 453

DECRETO N. 2671 — de 20 de outubro de 187S.

Autoriza o Governo para conceder um anno de licença ao Lan¬


çador da Recebedoria de Pernambuco, José Theodoro de
Sena.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execule a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. ].° E’ autorizado o Governo para conceder um
annode licença, com o ordenado simplesmente, ao Lan-
catkiJ' da Recebedoria de rendas internas de Pernam-
irríco, Josó Theodoro dc Sena.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
OBirão de Gotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império^ Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do Tbe-
souro Nacional, assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte de Ou¬
tubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Chancçjhrmjnfjiiiln império. — Diogo Velho Cavalcanti


diLAlhm*tcrrfue.
Transitou em 22 de Outubro de 1875. — José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 23 de Outubro de 1875. — José Severiano da
Jigcha.

PAKTE I. 20
iBi ACtOS DO PODEH

DECRETO N. 2C72 — de 20 de outubro de 1875.

Autoriza o Governo a alienar as terras das aldêas extinctas que


estiverem aforadas.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1." O Governo fica autorizado para alienar as
terras das aldêas extinclas que estiverem aforadas,
observando as disposiçfie--
| l.° O preço serí o que fôr ajustado com o foielfftj:!
ou de vinte vezes o fôro e uma joia do dous o meio por
cento, segundo fflr mais vantajoso á Fazenda Nacional.
§ 2.° As terras assim alienadas ficarão sujeitas aos
onus dos || 12.°, d.0 e 4.° do art. 18 da Lei n.° 801 de
18 de Setembro de 1830.
| 3.° As terras em que estiverem ou em que possam
ser fundadas villas ou povoações, e as que forem neces¬
sárias para logradouros públicos, farão parte do patri¬
mônio das respectivas Municipalidades, c por estas
serão cobrados os respectivos fóros para abertura e
melhoramentos das estradas vicinaes.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
0 B uSo de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Msuisli o u Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The;*
souroNacional, assim o Umjiamn tendido e faça executar.
Palacio do Ria dc Janeira 3"' ' a
vp Outabro de mil
•*«

oitocentos setenta e cinco, quiuquagesrCfro quarto da


Independencia e do Império.
Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Barão de Cotegipe.

Chanrellaria-mór do Império. -Dto^o Vèffííf^iiritteenfí


de Albuquerque.
Transitou em 22 de Outubro de 1873.—José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 23 de Outubro de 1873.—/ose Severiano da
Rocha.
Legislativo. Í5fS

DECRETO N. 2673 — de 20 de outubro de 1875.

Autoriza o Governo a conceder um anuo de licença, com orde¬


nado, ao Desembargador da Relação deS. Luiz do Maranhão,
Manoel de Cerqueira Pinto.

Hei por bem Snnecionor e Mandar nuese execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. 1.° E’autorizado o Governo para conceder ao
Desembargador da Relação de S. Luiz do Maranhão, Ma¬
noel de Cerqueira Pinto, um anuo de licença com crde-
nuln. pino-lraJUr de sua saude, onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas asdisposições em contrario.
Dioso 'Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negó¬
cios da Justiça, assim o tenha entendido e faça execu¬
tar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte de Outubro ro
mil oitocentos setenta e cinco, qttinquagesimo nuarto
daladependenciae do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


Diorp-Yitlko ravjjçanii de Albuquerque.
Cbancellaria-mór do Império.—D%õ Velho Cavalcanti *
de Albuquerque.
Transitou em 23 de Outubro de 1873.—Jose Bento da
Cunha Figueiredo Junior.

, DECRETO — or. 20 de outubro de 1873.

Approva o privilegio concedido a Alphonse Aliaiia e Alfredo Ri-


vière Dejean por Decreto da 17 de Junho de 1874.

Hei por bem Sanccionar e Man lar que se execute a


Resolução seuminte daAssembléa G ral :
Art. i.° E’approvado o Decreto n.° 5370 de 17 de
Junho de 1874, que concede privilegio por dez annos
R Alphonse Allain e Alfredo Rivière Dejean t para
Jo<5 A Cf OS í)0 l>Ot)ÍÍlí

introduzirei)! no Império o apparelho, que inven¬


taram, destinado á lavagem das alluviões e terras au-
riferas.
Art. 2." Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Tliomaz José Cpelfio de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secrelario de Estadp dos Negocies da Agri¬
cultura, Commercio e Ohras Piihüens, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomnz José Coelho d» Ahncida.


Chancellai ia-mórdo Império.- /hor/o Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 27 de Outubro de 187?i. —José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de Es¬
tado dos Ncgqçios da Atn ifultu ' C •mmemo e Obras
Pntoi- v- i • VornÍLro de 1878.— Pelo Directpr,
Bernardo José de Castro.

DECRETO N. 2078 — nr. 20 de outubro nr. 187o.

Reforma a legislarão eléTioi : 1.

Hei por bem Sanccionar e Mandar r»ue se execute a se¬


guinte Resolução da Assem l lé i Geral:
Art. l.° As Juntas parochiaes serão eleitas pelos elei¬
tores da parochia, e pelos immediatos na ordem da vo¬
tação correspondente ao terço do numero dos eleitores,
os quaes votarão em duas cédulas fechadas, contendo
cada uma dous nomes com o rotulo—para mesarios —
para supplentes—. Serão declarados membros das Juntas
os quatro mais votados para mesarios, e seus subtitutos
os quatro mais votados para supplentes. Immediata-
mente depois, os eleitores sómente elegerão, por maioria
LEGISLATIVO. lo7

de votos, o Presidente e tres substitutos, votando em


duas cédulas fechadas, das quaes a primeira conterá uin
só nome com o rotulo—para Presidente, e a segunda tres
nomes com o rotulo—para substitutos—. O Presidente,
mesarios, e seus substitutos deverão ter os requisitos
exigidos para eleitor.
Esta eleição, presidida pelo Juiz de Paz mais votado,
se fará tres dias antes do designado para o começo dos
trabalhos da qualificação, lavrando-se uma acta na con¬
formidade do art. 15 da Lei de 19 de Agosto de 1846 e
-—anais dispoiwçfles em vigor. Convidados os eleitores e o
primeiro terço dos immediatos em votos e constituída a
Junta, o Juiz de Paz entregará ao Presidente desta o re¬
sultado dos trabalhos preparatórios acompanhado das
listas parciaes de districtos, c dos demais documentos
e esclarecimentos ordenados por lei.
Não havendo tres eleitores, pelo menos, ou immediatos
em votos no primeiro terço noacto da convocação ou no
acto da organização da Junta, por morte, ausência fóra
da Província, mudança, ou não comparecimento, o Juiz
de Paz completará aquelle numero convocando ou con¬
vidando os Juizes de Paz e seus immediatos em votos;
na falta de uns e outros, cidadãos com as (fila 1 idades de
eleitor- • e iodos promisruamente farão a eleição. De
igual IlíbflSseTfrni uterá nas parochias, cujo numero de
eleitores for inferior a tres.
Nas parochias novamente ereadas, os eleitores, queahi
residirem desde a data do provimento canonico, serão
convocados até perfazerem o numero de tres. Na falta
ou insufflciencia de eleitores, se procedesájmlo modo já
estabelecido neste artigo. —-
| l.° Na falta de eleitores, por ter sido annullada a
eleiçafi dus%di_ lecrislatura corrente, não se haver effee-
tuado a eleição,"Ou não estar approvada pelo poder com¬
petente, serão convocados os da legislatura anterior.
Na falta absoluta dos últimos, o Juiz de Paz recorrerá
á lista dos votados para Juizes de Paz do quatriennio cor¬
rente, e, na falta destes, convidará tres cidadãos com as
qualidades de eleitor.
| 2.° Para verificar e apurar os trabalhos das Juntas
parochiaes, constituir-se-ha na séde de cada município
uma Junta municipal composta do Juiz Municipal ou
substituto do Juiz de Direito, como Presidente, e de dous
membros eleitos pelos Vereadores da Gamara, em cédulas
contendo um só nome. No mesmo acto e do mesmo
modo serão eleitos dous substitutos.
O Presidente da Junta municipal, nos municípios que
Í38 Ac’i'08 do Dodjík

Dão constituírem termos, será o supplente respectivo


do Juiz Municipal. Nos municipics de que trata a se¬
gunda parte do art. 34 da Lei de 19 de Agosto de 1846,
a Junta municipal será organizada como ahi se dispõe.
| 3.® No impedimento ou falta do Presidente da Junta
parochial e dos seus substitutos, os mesarios elegerão
d’entre si o Presidente. No impedimento ou falta de qual¬
quer dos mesarios e seus substitutos, a mesa se comple¬
tará na fórma do art. 17 do Decreto n.° 1812 de 23 de Julho
de 1856. Na falta ou imnedimentp de^oilps os mesarios
e seus substitutos, se observará o 4.° do
Decreto n.° 2621 de 22 de Agosto de 1860.
0 mesmo se praticará parasupprir a falta dos membros
e substitutos efeitos das Juntas muaicipaes.
| 4.® As listas geraes, que as Juntas parochiaes devem
organizar, conterão, além dos nomes dos cidadãos quali¬
ficados, a idade, o estado, a profissão, a declaração de s iber
ou não lêre escrever, a filiação, odomicilioea renda co¬
nhecida, provada ou presumida; devendo as Juntas, no
ultimo caso, declarar os motivos de su s presumpção, e as
fontes de informação a que tiverem recorrido.
I. Têm renda legal conhecida :
N. 1. Os Officiaes do Exercito, da Armada, dos corpos
policiaes, da guarda nacional^ cia extim-ta 2,“ linha,
comprehendidos osactivos, d"rSci ui, reíormauo» cuu-
norarios;
N. 2. Òs cidadiu* ípmpa&upm annualmente G^OOOou
mais de imposições c taxgrgervv prnvinciaes e muni-
cipaes; ^0t0Ê$tim
N- 3. O» •íf” pagarem o imposto pessoal estabelecido
peta Lm n.° 1507 de 26 de Setembro de 1867;
N. 4. Em geral, os cidadãos que a titulo da subsidio,
soldo, vencimento ou pensão, recebertim tos cofres ge¬
raes, provinciacs ou municipaes ?Ouutyf> ou mais por
anno ;
N. 5. Os advogados esolicitadores, os médicos, cirur¬
giões c pharmaceuticos, os que tiverem qualquer titulo
conferido ou approvado pelas Faculdades, Academias, Es¬
colas e institutos, de ensino publico secundário, superior
e especial do Império;
N. 6. Os que exercerem o magistério particular como
directorese professores de collegios ou escolas, frequen¬
tadas por 10 ou mais aluamos;
N. 7. Os clérigos seculares de ordens sacras;
N. 8. Os Titulares do Império, os Oiíiciaes e Fidalgos
da Cisa Imperial, e os criados desta que não forem de
galão branco;
LEGISLATIVO. 150
N. 9. Os negociantes matriculados, os corretores e os
agentes de leilão;
N. 10. Os guarda-livros e primeiros caixeiros de casas
commerciaes que tiverem 200^000 ou mais de ordenado,
e cujos titulos estiverem registrados no registro docom-
mereio;
N. 11. Os proprietários e administradores de fazendas
ruraes, de fabricas e de oiticinas ;
N. 12. Os capitães de navios mercantes e pilotos que
tiverem carta de exame.
II. Admitte-se como pro va de renda legal:
N. 1. Justificação judicial dada perante o JuizMuni-
cipal ou substituto do Juiz de Direito, na qual se prove
que o justiflcante tem, pelos seus bens de raiz, industria,
commercio ou emprego, a renda 1 iquida ànnual de 200$;
N. 2. Documento de estação publica, pelo qual o cida¬
dão mostre receber dos cofres geraes, provinciaes ou mu-
nicipaes vencimento, soldo ou pensão de 200$000 pelo
menos, ou pagar o imposto pessoal ou outros na impor¬
tância de 6$000 annualmente;
N. d. Exliibiçãó de contrac to transcripto no livro de
notas, do qual conste que o cidadão é rendeiro ou loca¬
tário, por prazo não inferior a tres annos, de terrenos
que cultiva, paganefo 205000 ou mais por anno;
N. 4. Titulo de propriedade immovel, cujo valor lo-
cativo não seja inferior a 2005000.
| S.° Ficam elevados: a trinta dias o prazo do art. 20
e a dez dias o do art. 22 da Lei de 19 de Agosto de
1846.
No ultimo prazo ouvirão as Juntas parochiaes as quei¬
xas, denuncias c reclamações que lhes forem feitas; e,
reduzindo-as a termo assignado pelo queixoso, denun¬
ciante ou reclamante, emittirão sobre ellas sua opinião
com todos os meios de esclarecimento ; mas só poderão
deliberar sobre a inclusão de nomes que tenham sido
' omittidos.
| 6.° As Juntas parochiaes trabalharão, desde as dez
horas da manhã, durante sais horas consecutivas em
cada dia; suas sessões sarão publicas e as deliberações
tomadas por maioria de votos. Todos os interessados
poderão requerer verbalmente ou por eseripto o que
julgarem a bem de seu direito e da verdade da quali-
ficação, dando-se-lhes um prazo razoavel,até cinco dias,
para apresentarem as provas de suas ailegações.
Das occurrencias de cada dia se lavrará uma acta, que
será assignada pelos membros da Junta e pelos cidadãos
presentes que o quizerem.
160 ACTOS DO PODER

f 7. Organizada no primeiro prazo de que trata o § S 0


a lista geral dos votantes da parochia com todas as in¬
dicações do § 4.° e r >m as observações convenien¬
tes para esclarecimento e decisão da Junta municioal
sera publicada pela fórma determinada no art 21 da’
Lei de 19 de Agosto de 1846 e também pela imprensa se
a houver no município. ’
Do mesmo modo se procederá com a lista supple-
mentar, depms do segundo prazo. 11
^ • Pon^u’^°? os trabalhos da Junta parochial e
remettidos immediatamente ao Juiz Municipal ou ao
substituto do Juiz de Direito, este convocará, com ante-
cedencia de 10 dias, os Vereadores que tiverem de ele¬
ger os outros dous membros da Junta do município
para que no dia e hora designados compareçam no paço
da Lamara Municipal, ou em outro ediíicio que oÉfereea
mais commodidade. 1
Ahi presentes, se effectuará em acto publico a eleição
comas formalidades que estão estabelecidas para a com¬
posição das Juntas de qualificação e mesas parochiaes e
lhe forem applicaveis. De tudo se lavrará uma acta
circumslanciada, a qual será assighada pelas pessoas que
intei vierem no acto e pelos cidadãos presentes que o
quizerem. 4
. | 9;° Installada a Junta municipal, o Presidente dis¬
tribuira pelos membros delia as listas parochiaes, para
que as examinem, e mandará annunciar por editaes e
pela imprensa, onde a houver, o dia e hora em que de¬
verão principiar as sessões ordinárias para a verificação
e apuração de cada uma das referidas listas, começando
pelas das parochias mais distantes.
| 10. Esta reunião da Junta municipal, que deverá
principiar trinta dias depois de encerrados os trabalhos
das Juntas parochiaes, ou antes, se fôr possível, durará
o tempo necessário, comtanto que não exceda de um
inez; e poderá ser interrompida depois de quinze dias,
se houver muita affluencia de trabalho, para recome-
çai no vigésimo dia, que será annunciado pelos meios
de publicidade ja indicados.
| 11. A’ Junta municipal compete:
l." Apurar e organizar definitivamente, por paro-
cfnas, districtos de paz e quarteirões, a lista geral dos
votantes do municipio, com a declaração dos que são
* e^e^oresi servindo-se para este fim dos
traDalhos das Juntas parochiaes, das informações que
devem prestar-lhe os agentes fiscaes das rendas geraes,
provinciaes e municipaes, bem como todas as autoridades
LEGISLATIVO. m
e chefes de repartições administrati v . . judie tu rins. po-
liciaes, civis, militares e ecclesiasticas; iinalmciite, de
todos os esclarecimentos c meios dé prov í neces¬
sários para verificação da existência dos cidadãos alis¬
tados e das qualidades com que o devem ser.
2.° Incluir pelo conhecimento que a Juní tiver, ou
pelas provas exhibidas de capacidade politica. os cida¬
dãos cujos nomes houverem sido omittidos.
^.“ Excluir os que tiverem sido indevidamente qo
lificados pelas Juntas parochiaes,^devendo neste caso
notiiical-os por editees ailixados nos lugares mais ou-
i)licos, ou pola imprensa, para aE - Tem e sCídutu-
rem o seu direito.
i.° Ouvir e decidir, com recurso Ane‘;c%>rio parr 5"
Jui/ de Direito, todas as queixas, deu - i :.c •* re.-iama-
ções que versarem sobre a regularníatu' uos Irahailio-:
das Juntas paroehiaes, assim 60mo tomar couheamentc,
ex-omeio e com o mesmo recurso, d • quaesqfl^^ ir^eau-
larinades, vicios, ou nullidades que descobrir mfpro-
cesso dos trabalhos das Juntas paroehiaes.
§ lã. As sessões da Junta municipal serão publicas e
durarão desde as dez horas da mar hã até ãs quatro da
tarde, suas delitterfçoes serão tomadas por maioria de
votos.
Todos os interessados poderão requerei v. rSaíment-' *
ou por escripto o que julgarem a bem de seu direito e
da verdade da qualificação, e terão um prazo razoaveE
ate cinco dias, para apresentarem as provas uc suas nln
Das occurrencias década üia se lavrará uma
qual sera assignada pelos membros da Junta e nelos
cidadãos presentes ^tre o ffuizereni.
| 13. Hevistas, alteradas ou coníirinadas as listas en-
vtadas pelas Juntas paroehiaes, serão publi •.•••! !S na
sede do município, e devolvidas ás ditas Juntas, para
que também as pubiiquem nas parochias. A publicarão
sera teita durante dons mezes,por editaes, e quatro vezes
com intervallos de quinze dias, pelos jornaes. se os hou-
' cj no muiucipio. Ao mesmo tempo se enviará cópia de
cada uma das ditas listas ao Juiz de Direito.
a Lm- De-orTi(io,0 Prazo de dou mezes, marcado pica
■ pubhcaçao das listas no paragrapho antecedente as
Juntas mumcipaes reunir-se-Jião secunda vez durante
naí, ™ ra ■ m ae eeeeberem recursos de suas decisões
mie spróJuiZeS de hr'nto das respectivas Tomarcas: o
Aeeertnnl ^nciad0 com oito dias^ Pe!o menos, de an-
-cedencia. j\as comarcas em que houver mais de um
parte i. 2i
162 ACTOS DO PODER

Juiz de Direito, é competente para conhecer dos recur¬


sos o da l.a vara eivei. Perante a Junta municipal ser¬
virá de Escrivão o Secretario da Gamara Municipal.
| 15. Os recursos podem ser interpostos: pelos não
alistados ou por seus cspeciaes procuradores, quando se
tratar de sua inclusão; por qualquer cidadão da paro-
chia, quando se tratar de exclusão de cidadãos alistados
na mesma parochia, ou de nullidade.
Devem ser acompanhados de documentos que façam
prova plena, ou de justiíicação processada com citação
do Promotor Publico, no primeiro caso, e dos interes¬
sados no segundo.
| 16. Presentes os recursos á Junta municipal, esta,
no mesmo dia ou no immediato, se as partes não re¬
quererem a dilação do § 12, os decidirá, proferindo des¬
pacho nos requerimentos dos recorrentes, e mandando
transcrevel-o na acta do dia c publical-o pelos meios
estabelecidos.
| 17. O despacho favoravel da Junta, no l.° caso iW_
115, será immediatamente executado, salvo o recurso
com eííeito devolutivo, que qualquer cidadão pótle
iftterpôr para o Juiz de Direito; quando, porém, hou¬
ver indeferimento, seguirão os papéis no prazo de
tres dias para o sobredito Juiz, podendo os interessados
produzir novas allegações e documentos.
Também seguirão para o Juiz dc Direito, qualquer que
seja a decisão da Junta municipal, os recursos no segundo
caso do | 15.
| 18. Os recursos interpostos sobre qualificação serão
decididos pelo Juiz de Direito, em despachos fundamen¬
tados, no prazo improrogavel de trinta dias.
A decisão produzirá desde logo todos os seus effeitos.
Todavia, no caso de exclusão, poderão os cidadãos inte¬
ressados interpor a todo tempo recurso para a Relação do
districto, a qual o decidirá promptamente, na confor¬
midade do art. 58 da Lei de 19 de Agosto de 1846.
Se, porém, a decisão versar sobre irregularidades c
vicios que importem nullidade da qualificação, haverá
recurso necessário e com efleito suspensivo pnra o —
Tribunal, o qual o decidirá no prazo improrogavel de
trinta dias, contados da data cm que os papéis tiverem
entrado na respectiva Secretaria, e, soo recurso não fôr
provido denlro deste prazo, ter-se-ha por firme e irre¬
vogável a decisão do Juiz de Direito. No caso de annul-
lação, o Presidente do Tribunal da Relação enviará im-
medialamente ao Presidente da respectiva Província
cópia do acórdão, a fim de que sejam dadas promptas pro-
LEGISLATIVO. 163

videncias para a nova qualificação. Servirá perante o


.Tuiz de Direito o Escrivão do Jury.
| 19. Satisfeitas todas as formal idades prescriptas nos
paragraphos antecedentes e lançadas pelas Juntas muni-
cipaesas listas geraes em livro especial, que ficará no ar-
chiyo da C unara do município, está ultimada e encerrada
a qualificação; e a todos os cidadãos irrevogavelmente
inscriptos na lista se passarão titulos de qualificação,
que deverão ser impressos e extrahidüS^de livros de
talão.
Estes titulos serão reYneftidos, dentro de tresdias, pelas
Juntas municipaes aos Juizes de Paz em exercício nas
respectivas parocliias.
^^20. Por meio.de editawi fmld içados na imprensa do
n-VMu .1».. da Uamar,^Municipal e da
igreja matriz da çarocl' >. convidara seiudenuiJüLO Juiz
«e Paz respectivo os cidadauo pj^lilicados p.irapessífnT-
mente receberem seus titulos de iffhlifieáção no prazo de
30dias. A entrega do titulo será feita ao proprio cidadão,’
o qual por si, ou por outrem, se não souber escrever, o
assianern perante o Juiz dê Paz, e passará recibo em livro
especial. Decorrido aquelle prazo, os titulos não recla¬
mados serão remettidos á Gamara Municipal, e alii guar¬
dados em um cofre.
" No caso de recusar o Juiz de Paz a entrega do titulo de
qualificação ao cidadão a quem pertencer, poderá este
recorrer para o Juiz dc Direito da comarca, por simples
petição, ü Juiz de Direito, ouvindo ode Paz, que respon¬
derá no prazo de tres dias, decidirá definitivamente.
0 mesmo recurso terá lugar nó caso de recusar a Ga¬
mara Municipal a entregado titulo de qualificação depo¬
sitado cm seu cofre.
| 21. A qualificação feita em virtude desta lei é per¬
manente para o effeitode não poder nenhum cidadão ser
eliminado, sem provar-se que falleeeu, ou que perdeu a
capacidade politica para o exercício do direito eleitoral
por algum dos factos designados no art. 7.° da Consti¬
tuição do Império.
| 22. A prova da perda da capacidade politica do ci¬
dadão, na conformidade do paragraplio antecedente, deve
ser a mais completa e incumbe áquelle que requerer a
eliminação. Perante a Junta municipal, quando reu¬
nida, será produzida essa prova por meio de certidão au-
thentica de algum dos factos de que resulta a perda de
capacidade, ou por meio de sentença proferida pelo Juiz
de Direito da comarca em processo regular instaurado
com citação pessoal do eliminado, quando se acharem
iG4 ACTOS DO 1’ODEH

lugar conhecido, e em todo o caso com citação edital de


quaesquer terceiros interessados.
A eliminação por morte poderá ser feita ex-o/ficio pela
Junta municipal, com exhibição da certidão de obito.,
que, á sua requisição, lhe deverá ministrar a repartição
competente.
| 23. Poderão ser lambem eliminados da lista de uma
parochia, durante a reunião das Juntas municipaes a
que se refere o |J4, os cidadãos que tiverem mudado
de domirilhypara Tminiripio dilTercnte ou para paiz es¬
trangeiro.
Se a mudança fòr de uma para outra parochia do
mesmo municipio, ou de um para outro districto da
mesma parochia, lar-se-hão nas listas as alterações con¬
sequentes. __ _ __'
í 24 A qualfficãçao pelo npwrsflTordinãrlo cstãhelc”
cido nos paragTaphos anüirtmcntes será feita de dousem
dous annos.
§ 23. Nos termos do art. 21 da Lei de 1U de Agosto
de 1846, as Juntas Municipaes enviarão ao Ministro do
Império, no municipio da Corte, e aos Presidentes, nas
Províncias, cópia da lista geral, de que trata o § lí), c, em
todos os annos, no mez de Janeiro, cópia da lista com¬
plementar, contendo os nomes dos cidadãos excluídos cia
lista geral, ou nella novamente incluídos durante o
anno anterior.
| 26. São nullos os trabalhos da Junta parochial de
qualilicação:
I. Tendo sido a organização da Junta presidida por
Juiz incompetente ou não juramentado ;
II. Tendo concorrido para a eleição dos membros da
Junta pessoas incompetentes em tal numero, que pu¬
dessem ter influído no resultado da eleição ;
III. Não se tendo feito, nos termos do art. 4.u da Lei
dc 19 de Agosto de 1846, a convocação dos eleitores e
dos immediatosem votos, que deviam concorrer para
a eleição dos membros da Junta, vicio que, entre¬
tanto , se considerará sanado pelo comparecimento
voluntário da maioria, não só dos eleitores, como dos
immediatos em votos que deviam ser convocados con¬
forme o art. l.°;
IV. Tendo a Junta deixadode funccionar no lugar de¬
signado para suas reuniões, salvo o caso de força maior,
devidamente comprovado;
V. Tendo por causas justificadas eattendiveis funceio-
nado em lugar diverso do designado para suas reuniões,
sem fazer constar poreditaesonovo lugar destas;
I.RGÍSLATlVÔ, 165

Vl. Tendo feito parte da Junta pessoas sem as quali¬


dades de eleitor;
MI. Não se tendo reunido a Junta pelo tempo e nas
occasiões que a lei marca ;
VIII. Não tendo sido feita a qualificação por dis-
trirtos, quarteirões, e com todas as declarações exigidas
nesta lei.
| 27. As irregularidades não especificadas no para-
grapho antecedente não annullam o processo da qualifi¬
cação, se este fôr em sua sulistancia continuado ou cor¬
rigido pela Junta municipal; e apenas dão lugar á res¬
ponsabilidade dos que as motivaram, uma vez que se ve¬
rifique ter havido culpa.
§ 28. São nullos os trabalhos da Junta municipal:
I. Nos casos marcados no § 26, n."s 1, 11. III, IV. V,
Yle VII;
II. Não se lendo feito, nos termos dp § 8.° deste ar¬
tigo, a convocação dos Vereadores que deveríam ter con¬
corrido para a eleição dos dons membros da Junta ; o que,
comtudo, se rortwmfT sân'éro pTITT '■'
voluntário da maioria dos ditos Vereadores;
III. Não tendo sido feita a qualificação porparochias,
districtos, quarteirões e com todas as declarações exigidas
nesta lei;
IV. Não se tendo feito a publicação da lista geral da
qualificação pelo tempo e modo prescripto no 113.
I 29. E’ applicave! aos trabalhos da Junta municipal
a disposição do | 27, se as irregularidades não forem das
mencionadas no paragrapho antecedente, ou houverem
Hdp suppridas em tempo.
Os m-^w^esobro nullidades e irregularidades serão
mirrpostos prr;r*ic o Secretario da Gamara Municipal
dentro do^dO dnfr 'i.-n-fis de finda a qualificação.
Art. - O Ministro oo império Ovará o numero de
eleitores de cada parociua ôuTA-, a mc ■ ■ , ..enseameuto
da população e na razão de um eleitor por 406 habitantes
de qualquer sexo ou condição, com a unira excepção
dos súbditos de outros Estados. Havendo sobre o múl¬
tiplo de 400 numero excedente de 200, accrescerá mais
um eleitor.
Em falta de dados estatísticos para a fixação de elei¬
tores de alguma parochia, ser-lhe-ba marcado o mesmo
numero de eleitores da ultima eleição approvada.
^ l.° Para todos os eífoitos eleitoraes até o novo ar-
rolamenlo geral da população do Império, subsistirão
inalteráveis as circumscripçõesparochiaes contempladas
no actual recenseamento, não obstante qualquer alte-
Í6() ÀGTOS DO PODER

ração feita comacreação de novas freguezias, ou cora a


subdivisão das existentes.
| 2." Fixado o numero de eleitores de cada parochia,
só por lei poderá ser alterado, para mais ou para menos,
á vista das modificações que tiverem occorrido no novo
arrolamento da população.
| 3.° A eleição de eleitores geraes começará em todo
o Império no primeiro dia util domez de Novembro do
quarto anno de cada legislatura.
Exceptua-se o caso de dissolução da Gamara dos Depu¬
tados, no qual o Governo marcará, dentro do prazo de
quatro mezes contados da data do decreto de dissolução,
um dia util pára o começo dos trabalhos da nova eleição.
_! 4.° Às mesas das assembléas parochiaes serão con¬
stituídas do modo estabelecido nesta lei, art. l.° e seus
ü l.° e 3.°
| 3.° A organização, porém, das Juntas e mesas paro-
chiaes, para se proceder á primeira qualificação e eleição
em virtude, desta lei, será feita pelos eleitores e sup-
pmiu, .iun prijWTwrcttr nwdn ir»latmIecidono art. l.° e
ii l.° e 3.“
§ 6.° Não se admittirá questão sobre a elegibilidade de
qualquer cidadão para membro da mesa, se"o seu nome
estiver na lista d.a qualificação como cidadão elegivel, e
não houver decisão, que o mande eliminar, proferida
tres mezes antes da eleição.
Exceptua-se o caso de exhibir-se prova de que o dito
cidadão acha-se pronunciado por sentença, passada em
julgado, a qual o sujeite á prisão e livramento.
| 7.° Compele á mesa da assembléa parochial •
I. Fazer as chamadas dos votantes pela da
qualificação da parochia e pela comuWT&^htar dos ci¬
dadãos qualificados até tres mez
II. Apurar as cédulas rece1
III. Djj, mir nii1! iuji as (piestões de ordem que forem
suscitadas por qualquer membro da mesa, ou cidadão vo¬
tante da parochia;
IV. Verificar a identidade dos votantes, procedendo a
tal respeito nos termos do § 16 deste artigo;
V. Expedir diplomas aos eleitores;
VI. Enviar ao collegio eleitoral a que pertencerem os
eleitores uma cópia authentica das actas da eleição, uma
igual ao Ministro do Império, na Côrte, e ao respectivo
Presidente, em cada Província, e outra, por intermédio
destes, ao l.° Secretario da Cimara dos Deputados ou do
Senado, conforme fôr a eleição de eleitores geraes ou es-
peciaes para Senador.
Legislativo, 16?

| 8.° Ao Presidente da mesa da assembléa parochial


incumbe:
I. Dirigir os trabalhos da mesa ;
II. Regular a discussão das questões que se suscita¬
rem, dando ou negando a palavra e suspendendo ou
prorogando os trabalhos;
III. Desempatar a votação dos assumptos discutidos
pela mesa;
IV. Manter a ordem no .interior doediíicio, onde ne¬
nhuma autoridade poderá intervir sob qualquer pretexto,
sem requisição sua, feita por escripto, ou verbalmente,
se não fôr possível por aquellemodo.
| í).° Instaltada a mesa parochial, começará a chamada
dos votantes, cada um dos quaes depositará na urna uma
cédula fechada por todo^osiáacBffia otondomltS nomes
de cidadãos eleuriveis, quantos corresponderem a dous
terços dos eleitores que a parochia deve dar.
Se o numero de eleitores da parochia exceder o múl¬
tiplo de tres, o votante addicionarà aos dous terços um
ou dous nomes, conforme fôr o excedente.
| 10. Os trabalhos da assembléa parochial continua-
-trwi^s os dias, começando ás 1Ò horas da manhã e
suspendendo-se ás quatro horas da tarde, salvo se a esta
hora se estiver fazendo a chamada dos cidadãos quali-
licádos de um quarteirão. itHfual deverá ficar termi¬
nada .
| 11. A’ hora em que cessarem os trabalhos de cada
dia Se lavrará uma ada,na qual se. declarem as occnrren-
cias do dia e o estaoodo processo e!expressa
menção do numero das cédulas recebidas, dos nomesdos
cidadãos que não acudiram á terceira chamada, e do nu¬
mero das cédulas apuradas, dispensadas as adas espe-
ciaes de que tratam os arts. 49 e 55 da Lei de 19 de
Agosto de 1846.
| 12. Servirá de diploma ao eleitor um resumo da
votação, datado eassisrnado pelos membros da mesa, se-
vnndo, o modelo que fôr estabelecido em regulamento
pelo 4ov-'íftrn ficeebel-o-hão oAlndadãos elegiveis que
tiverem reunido maioria de votos até ao numero de elei¬
tores que deve eleger a parochia.
| 13. E’applicavel aos cidadãos elegiveis, que tiverem
recebido votos para eleitores, a disposição do | 6.° deste
artigo.
1 14. No ado da eleição não se admittirá protesto ou
reclamação que não seja escripta eassignada por cidadão
votante da parochia.
Admittem-se, porém, observações que, por bem da
168 ACtOS DO POBEli

ordem e regularidade dos trabalhos, queira verbalmente


fazer algum votante.
Admittidos o protesto, a reclamação ou as observações,
só aos membros da mesa cabe discutil-os e decidir pelo
voto da maioria.
| 15. Os protestos demasiadamente extensos serão
simplesmente mencionados, cnão transcriptos nas actas,
mas serão integralmente transcriptos no livro das actas,
em seguida á ultima, e a transcripção será encerrada
com a rubrica de todos os membros da mesa.
Quando extrahirem-se as cópias das actas para os íins
declarados no arl. 121 da Lei de 19 de Agosto de 1846,
serão transcriptos nas mesmas cópias os sobreditos pro¬
testos, sol) pena de responsabilidade de quem sem estes
extrab il-as.
§ 16. A traíra'rip/óTÕ, erro de nojue ou contestação
de identidade não poderá servir de pretexto para que
deixe de ser admittido a votar o cidadão que acudir á
chamada, apresentar o seu titulo de qualificação, cujo
numero de ordem coincida com o da lista geral, e,
escrevendo seu nome perante a mesa, mostrar que a-
letra é igual á da assignatura do titulo, ou, não sabendo
escrever, provar com o testemunho do pessoss- Urtrrtlg—
nas que é qualiticado.
Nos casos de duvida, ex-o/ficio, ou a requerimento de
tres eleitores ou cidadãos elcgivers; deverá a mesa tomar
o voto em separado com todas as declarações necessárias
para justificar o seu procedimento.
| L7- toiai lkq)iii.ad(>s á Asscmbléa Geral, ou para
membros das Assem ninas Legislativas Provinciaes, cada
eleitor votará em tantos nomes quantos correspon-
derem aos dous terços do numero total marcado para a
Província.
Se o numero marcado para deputados à Assembléa
Geral e membros da Assembléa Legislativa Provincial
fôr superior ao múltiplo de tres, o eleitor addicionará
aos dous terços um ou dous nomes de cidadãos, confor¬
me fôr o excedente. —
| 18. Emquanto por lei especial não fôr alTFFado o
numero de Deputados á Assembléa Geral, cada Província
elegerá na mesma proporção ora marcada.
119. Nas que tiverem de eleger Deputadas em nu¬
mero múltiplo de tres, cada eleitor votará na razão
de dous terços ; nas que tiverem de eleger quatro
Deputados, o eleitor votará cm tres nomes, e nas que
tiverem de eleger cinco Deputados, o eleitor votará em
quatro.
LEGISLATIVO. 169
Níis Pi-ovincm que tiverem de eleger sómente dous
Deputados cada eleitor votará em dous nomes.
"ara as eleições geraes de Deputados e Senadores a
I rovincia do Kio de Janeiro e o Município da Górte fòr-
lUfia mesma circumscripção eleitoral.
t | . 0 caso Vtigas, durante a legislatura, o elei-
fima ou duaf Um 011 ,lous nomes--as vagas forem só

poemosS8!?1! ÍT Tag“S’ ” deil01' ™1>ri cora» «*•


gunDe - elCÍÇS° 'll> Senador observar-se-ha o se-
, !' , A organização das mesas parochiaes para a eleição
,m^l ,t<?I'eSeS?ec,aes-' a ord9ra dos trabalhos, e o modo
i *i ['ooeder a eleição dos eleitores serão os mesmos es¬
tabelecidos no § 4.» deste artigo; mesmos es
eslK-erAfe!tíÇ'30 l)ri®laria, oii a secundaria, se aquella
mczos contai ^‘OQoder-se-ha dentro do prazo de tres
mezes contados do dia em que os Presidentes de Pro-
dènte*,^°iIyerom recebido a communicação do Presi-
cei l, da vaof1 r 0,1 d0 Govemio, ou tiverem noticia
tradas no Correio " °Ulra COmmunicaça'o ser3°
J Prf,v0iní,miSlr0do-mi,)e!.io’ na Córle’0 os Presidentes
nas J rovincias, crearao defimtivamente tantos collegios
ele.toraes quantas forem as cidades e villas coSto
que nenhum delles tenha menos de vintí eStíS
Província ser5ÍhentlCaf l,os,colle8'los Cleitoraes de cada
h ta evcen n a« PiUradaSnPeI;l Camara Municipal da ca-
jàneíro nSmp ^ colleflos da Provincia do Rio do
e senadores al m°e'S pai~ DpPutados á Assembléa Geral
S ía Górte q 8 ^ apuradas Ptda Camara Muni-
e (fe Yni.i aíí50 de ,Yercad(,I1'('s das Gamaras Municipaes
uítinio anni^ lll-™ 110 d- dia do ™ez de Julho do
zaçãodamesa na,rrnintrieniil°’ olaservando-sc na organi-
ceduks (íüs vntanmí1/1 f 110 rerobimento e apuração das
na9lo9Pai
iaraa aa eleição 0(íUant° n,‘sta l"' esla determi-
etem-ride eleitores.
clt resílerívnf” 1(lo,posttará na urna duas cédulas
de seis piii.mjí1/08, r?lu.los, contendo uma os nomes
ripio lér noíe VPrSnVeiS Para'''«•(‘adores, se o muni-
veis se r. mn,,' !'6^ ou de rmco Cidadãos elegi-
tendo os nomesK0 Cíér Vereadores ^ outra covi-
dePazda narnch'6 lPla ro mladãos elegivcis para Luizes
•«SttfJSfí&fciK
paiitk {> og
'm"lslrk ,0' *a
170 ACTOS do poder

| 26. Só podem ser Vereadores os cidadãos com as qua¬


lidades de eleitor, residentes no município por mais de
dous annos.
| 27. Só podem ser Juizes de Paz de um districto os
cidadãos que, além dos requisitos de-eleitor,tiverem por
mais de dous annos residência nesse districto.
| 28. Se o município for constituido por uma só pa-
rochia, a mesa parochial, finda a eleição, expedirá logo
os diplomas aos Juizes de Paz e Vereadores eleitos, e, fa¬
zendo extralur duas cópias authenticas das actas, remet-
teráuma á Gamara Municipal, c outra ao Juiz de Direito
da comarca.
| 29. Se o município comprehender mais (le uma pa-
rochia, as respectivas mesas parochiaes expedirão os_ di¬
plomas só aos juizes de paz, e ás duas cópias das a'ctas
darão o destino indicado no paragraplio antecedente.
A Gamara Municipal, 30 dias depois daquelle em que
tiver começado a eleição, procederá á apuração geral
dos votos para Vereadores, e disto lavrará uma acta, da
qual remetterà cópia ao Juiz de Direito da comarca,
além das que deve remetter como diplomas aos novos elei¬
tos, na fôrma do art. 105 da Lei de 19 de Agosto de 1810.
| 30. O Juiz de Direito é o funccionario competente
para conhecer da validade ou nullidade da eleição de
Juizes de Paz e \ ereadores das Gamaras Municipaes, mas
não poderá fazel-o senão por v ia dc reclamação, que de-
teráser apresentada dentro do prazo de 30 dias, contados
do dia da apuração.
Declarará nulla a eleição, se verificar algum dos casos
applieaveis do art. l.° § 26 desta lei, ou que houve .fraude
plenamente provada, e que prejudique o resultado da
eleição: e fará intimar o seu despacho por carta do Lscn-
vão do Jurynão só á Gamara Municipal, como a cada um
dos membros da mesa da assembléa parochial, e por edi¬
tal aos interessados. * llfir ■■ lUlliil
Do despacho que approvar a eleição só ha vera o re¬
curso voluntário de qualquer cidadão votante do muni¬
cípio, que o deverá interpôr dentro de 30 dias, contados
da publicação do edital do mesmo despacho; do quer-
porém, annullar a eleição, além do recurso que a qua-
quer cidadãoé licito interpôr, haverá recurso necessário
com effeito suspensivo para a Relação do districto.
| 31. O Juiz de Direito deverá proferir o seu despacno
ms prazo improrogavet de 15 dias, contado da data
que roceber as cópias authenticas, e, no caso de *!ecuJ;M ’
deverá ecj viar as actas com o seu despacho motivau
com as alienações e documentos tio recorrente, no pra
LEGISLATIVO. 171
também de lo dias, contado da data da interposição do
recurso, a autoridade superior competente ; a quai o de¬
cidira definitiva e irrevogavelmente, nos termos da ul¬
tima parte do § 18 do art. l.° desta lei
§ 32. O Presidente do Tribunal da Relação enviará ao
Presidente da respectiva Província a cópia do acórdão e
immediatamentese procederá a nova eleição, no caso de
annullaçao da primeira.
§ 33. Os Vereadores e Juizes de Paz do quatriennio an¬
terior sao obrigados a servir emquanto os novos eleitos
nao forem empossados.
^n.Aa3rOQNa?,p0de,ra'0Serv0tad0S Para Deputados á As-
sembléa Geral Legislativa os Bispos, nas suas dioceses • e
para membros das Assembléas Legislativas Provinciaés
Deputados a Assembléa Geral ou Senadores, nas Provín¬
cias em que exercerem jurisdicção :
I OsPresklcntes de Província e seus Secretários •
1L Os Vigários Capitulares, Governadores de Bispados,
’ 1^aries Geraes, Provisores e Vigários foraneos ;
III. Os Lommandantes de Armas, Generaes em Chefe
Jr ^erra °u de maip Chefes de estações navaes, Capitães
d®Poltoí CommandanLes militares c dos corpos de po-
IV. Os Inspectores das Thesourarias ou repartições
de fazenda geral e provincial, os respectivos Pro-
Alfandegas • 0368 °U dos Pe*tos’ 0 os Inspectores das
,.y- 0s Desembargadores, Juizes de Direito, Juizes sub¬
stitutos, Municipaes ou de Orphãos, os Chefes de Policia
e seus Delegados e Subdelegados, os Promotores Públicos
e os Curadores geraes de Orphãos;
)Ds Inspectores ou Directores Geraes da instruccão
publica.
f DlcomPatibilidade eleitoral prevalece:
os4.referidos funccionarios e seus substitutos
rÍ“Lque, Dverem estado no exercício dos respectivos
cundafiaS-dentr0 dC SeiS mezes anteriores a eleição se-
Pa,ra os. substitutos que exercerem os empregos
nríW,? !l°t s.Cia!nez<:-Ve Pai'a os que os precederem na
n .,V/1 da substituição, e que deviam ou podiam assumir
o exercício;
?ara °s funccionarios eífectivos desde a data da
denmaÇu° (Jofeia|’riT° ou funeção publica até seis mezes
0 tereiu deiXado em virtude de remoção, ac-
eesso, renunem ou-demissão.
§ -• 0prazo de seis mezes, do que trata o paragrapho
172 ACTOS DO PODER
I f
antecedente, é reduzmoao de tresmezes, no caso de dis¬
solução da Gamara dos Deputados.
| 3.° Também não poderão ser votados para membros
das Assembléas Provinciaes, Deputados e Senadores, os
emprezarios, directores, contractadores, arrematantes
ou interessados na arrematarão de rendimentos, obras
ou fornecimentos públicos naquellas Províncias cm que
os respectivos contractos c arrematações»tenham execu¬
ção c durante o tempo delles.
| 4.° Serão reputados nullos os votos que para mem¬
bros das Assembléas Provinciaes, Deputados ou Senadores
recabirem nos funccionarios e cidadãos cspeciíicados
neste artigeu e disto se fará menção motivada nas actas
dos colle^nís ou das Gamaras apuradoras.
| b.° Salva a disposição do art. 34 da Constituição do
Império, durante a legislatura, e seis mezesdepois, é in-
compativel com o cargo de Deputado a nomeação desle
para empregos ou commissões retribuídas, geraesou pro¬
vinciaes, e beimassim a concessão de privilégios c a ce¬
lebração de contractos, arrematações, rendas, obras ou
fornecimentos públicos. Excepluam-se : I.° os accessos
por antiguidade ; 2.° o cargo de C mselheiro de Estado;
3.° as Presidências de Província, missões diplomáticas
especiaes e commissões militares; 4.° o cargo de Dispo.
A probibiçãorelativa a empregos (salvo accesso por
antiguidade), commissões, privilégios, contractos e ar¬
rematações de rendas, obras ou fornecimentos públicos,
é applicavel aos membros das Assembléas Legislativas
Provinciaes, com relação ao governo da Província.
Art. 4.° O Governo fará colligir e publicará por de¬
creto todas as d isposições que ficam vigorando em relação
ao processo eleitoral.
Promulgado o referido decreto, ficará sem vigor a
disposição do art. 120 da Lei n.° 387 de 19 de Agosto de
1846.
Art. o.° Fica o Governo autorizado a espaçar a reu¬
nião da Assembléa Geral Legislativa da.seguinte legisla¬
tura, comtantoqueseeffectue dentro do primeiro anno.
Oufrosim é autorizado a encurtar para a primeira
eleição geral os prazos mencionados nos || o.° a 10, 13,
14e 18 do art. l.°
Art. 6." A eleição das Assembléas Provinciaes conti¬
nuará a ser feita pelo processo da legislação vigente, em
quanto se não eleger novo corpo eleitoral.
As incompatibilidades, porém, serão também obser¬
vadas nessas eleições. desde que se promulgue a presente
lei.
LEGISLATIVO. 173
Art. 7. Revogam-se as disposições em contrario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho Senador do Império, Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e taça executar. Palacio do Rio de Janeiro cm vinte de
Outubro de mil oitocentos setenta e cinco, uuinquage-
simo quarto da Independencia c do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Ganha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Cavalcanti


ac Albuquerque.
Transitou em 2o de Outubro de I87d.— José Bento da
('tinha Figueiredo Junior.— Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do Im¬
pério em 28 de Outubro de 1875.— Manoel Jesuino Fer¬
reira.

DECRETO N. 2(j7(> — de 20 de outubro de 1873.

Approva a postura da lllina. Gamara Municipal proliibindo a


collocação de cartazes ou quaesquer annuncios nas paredes c
muros dos prédios desta cidade.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral :
,fAr.L. l-° G’ approvada a postura da illma. Camara
^n.cpal do Rio de Janeiro, de 14 de Novembro de
lo/», prolubindo a collocação de cartazes ou quaesquer
(JadenCI°S nas P:iret'es e muros d03 prédios desta ci-
contraventores pagarão a multa de vinte mil

traHo ~ ° G'Cam revogadas aS disposições em con*


Í7& ACTOS DO PODER

O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬


selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte de
Outubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Independencia e do Império.
Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellaria-mór do Império.—Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou cm 25 de Outubro de l8Fá.—José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 28 de Outubro de 1875.—il/anoel Jesuino
Ferreira.

LEI N. 2677 — de 20 de outubro de 1875.

Outorga o consentimento de que trata o art.104 da Constituição,


para que Sua Magestade o Imperador possa saliir do Impé¬
rio, c declara que, durante sua ausência, governará como
Regente a Princeza Imperial Senhora D. Izabel.

Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime


Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e De¬
fensor Perpetuo do Brazii: Fazemos saber a todos os
Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou e Nós
Queremos a Lei seguinte:
Art. l.° E’ outorgado o consentimento dequetrnfa
o art. 104 da Constituição, para que Sua Magestade o
Imperador possa sahir do Império.
Art. 2 ° Durante a ausência de Sua Magestade o Im¬
perador governará em seu lugar a Princeza Imperial
Senhora D. Izabel, como Regente, sob o juramento
prestado em 1871, e com as attribuiçSes que competem
ao Poder Moderador e ao Chefe do Poder Evecutivo.
Mandamos, portanto, a todas as Autoridades a quem
o conhecimento a execução da referida Lei pertencer,
LEGISLATIVO. 175

que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteira¬


mente como nella se contém. O Secretario de Estado
dos Negocios do Império a faça cumprir, publicar e
correr.
Palacio do Rio de Janeiro cm vinte de Outubro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.
IMPERADOR com rubrica c guarda.
José Bento da Cunha e Figueiredo.

Carta de Lei pèla qual Vossa Mngestade Imperial Manda


executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por bem
Saneei,nnar. outorgando o consentimento de que trata o
art. 104 da Constituição, e declarando que na ausência
de Vossa Magestade Imperial governará como Regente a
Princeza Senhora D. Izabel.

Para Vossa Magestade Imperial ver.


José Ribeiro Sarmento Junior a fez.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 25 de Outubro de 1875.—José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.—Registrada.
Publicada na 3.“ Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império nesta data.—Em 28 de Outubro
de 1875.—João Juvencio Ferreira de Aguiar.

DECRETO N. 2678 —de 20 de outubro de 1875.

Approva a pensão de COOfJOOO annuaes concedida ao Padre


Bernardo Antonio da Silva Penedo.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Artigo unico. E’ approvada a pensão de 600*000
annuaes, concedida por Decreto de 10 do Julho de 1872
ao Padre Bernardo Antonio da Silva Penedo e corres
m ÁCTOS BO PODER

pondente á còngrua que percebia de Vigário coliado


na freguezia dc Nossa Senhora da Conceição da Lagoa,
Província de Santa Catharina, Bispado do Rio de Ja¬
neiro.
Esta pensão será paga desde a data em que o dito
Padre assignou termo de renuncia da parochia.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Império, Ministro e Secretario
de Esfado dos Negocios do Império, assim o tenha en¬
tendido e faça executar. Palacio do Bio de Janeiro em
vinte de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Im¬
pério.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


José Bento da Cunha e Figueiredo.
Chancellaria-mór do Império. — Biogo Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou em 25 de Outubro de 1875.— José Bento da
Cunha Figueiredo /«mor.—Registrado.
Publicado na 3/Directoria da Secretaria de Estado
dos Negocios do Império em 28 de Outubro de 1875.—
João Juvencio Ferreira de Aguiar.

DECRETO N. 2679 — de 20 de outubro de 1875.

Divide os vencimentos dos Secretários das Faculdades de Me¬


dicina e de Direito e da Escola de Marinha na proporção
de dons terços de ordenado e um terço de gratificação, e
igual aos do Secretario da dita Escola aos dos das refe¬
ridas Faculdades.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a seguinte Resolução da Assembléa Geral :
Art. l.° Os vencimentos dos Secretários das Facul¬
dades de Medicina e de Direito e da Escola de Marinha
são divididos na proporção de dous terços de orde¬
nado e um terço de gratiiicaçâo, fleando igualados os
/ LEGISLATIVO. 177

vencimentos do Secretario da Escola de Marinha aos


que percebem os das referidas Faculdades.
Ari. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬
selho, Senadqir do Império, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, assim o tenha enten¬
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia c do Império.

Com a rubrica de Sua Magestadc o Imperador.

José Bmlo da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império. — Dingo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 2o de Outubro de 1875. — José Bento da
Cunha Figueiredo Junior. — Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 28 de Outubro de 1875. — 0 Director, Dr.
Joaquim José de Campos da Costa de Medeiros e Albu¬
querque.

DECRETO N. 2680 — de 20 de outubro de 1875.

Autoriza o Governo para mandar admillir á matricula no l.°


anno da Faculdade de Direito de S. I'aulo o estudante José
Bernardino de Souza Ribeiro.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para mandar ad-
mittir á matricula no 1.0 anno da Faculdade de Direito
de S. Paulo-o estudante José Bernardino de Souza Ri¬
beiro, considerando-se válidos para esse fim os exames
de latim e inglez que fez em 1869.
Art. 2.° Ficítm revogadas as disposições em con¬
trario.
parte t. S3
178 ACTOS DO PODER

O Dr. José Bento da Cunha e Figueiredo, do Meu Con¬


selho, Senador do Império, Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios do Império, assim o tenha entendido
e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte de
Outubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesi-
tuo quarto da Independencia e do Império.

Coma rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Chancellaria-mór do Império. — Biogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 23 de Outubro de 1815.—José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.—Registrado.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios do
Império em 28 de Outubro de 1875. — ODirector, Dr.
Joaquim José de Campos da Costa de Medeiros e Albu¬
querque .

DECRETO N. 2681 — de 23 de outubro de 1875.

Aulor'\za o Governo a transferir o Capitão graduado do l.° re¬


gimento de artUliaria a cavalto Antonio Fernandes Barbosa
para a arma de Infantaria.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a se¬


guinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. I.0 E’ o Governo autorizado para transferir o
Capitão graduado do l.° regimento de artilharia a ca-
vailo Antonio Fernandes Barbosa, da arma a que per¬
tence, para a de infantaria, íicando considerado o mais
moderno de sua classe.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
O Duque de Caxias, Conselheiro de Estado e de
Guerra, Senador do Império, Presidente do Conselho de
LEGISLATIVO. 179

Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios


da Guerra, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em vinte e tres de Outubro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Duque de Caxias.

Chancellaria-mór do Império. —Dtopu Velho Cavalcanti


de Albuquerque.
Transitou em 25 de Outubro de 1875.—/ose Dento da
Cunha Figueiredo Junior.
Foi publicado nesta Secretaria de Estado dos Negocios
da Guerra em 5 de Novembro de 1875.—Dr. José Maria
Lopes da Costa.

DECRETO N. 2682 — de 23 de outubro de 1875.

Regula o direito que têm o fabricante eo negociante, de marcar


os productos de sua manufactura e de seu conimercio.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. I.° E’ reconhecido a qualquer fabricante e ne¬
gociante o direito de marcar os productos de sua manu¬
factura e de seu commercio com signaes que os tornem
distinctos dos de qualquer outra procedência. A marca
poderá consistir no nome do fabricante ou negociante,
sob uma fórma distinctiva, ho da firma ou razão social,
ou em quaesquer outras denominações, emblemas, es¬
tampas, sellos, sinetes, carimbos, relevos, invólucros
de toda a especie, que possam distinguir os productos
da fabrica, ou os objectos de commercio.
Art. 2.0 Ninguém poderá reivindicar por meio da
acção desta lei a propriedade exclusiva da marca, sem
180 Acros do poder

«P^vffnJ131?61^6 tenlia.1'e^istl'atlo »o Tribunal ou Gon-


maíra
marca, eP publicado
nnhl GTinerC10 de SeU
o registro nos do,nicilio
jornaes em« que
modelo da
se pu¬
blicarem os actos oíiiciaes. J *
smfmãmmtS-1’3 esle.H^istro deverá o fabricante ou
mnVnrn i 1 especia aposentar dous exemplares do
modelo, dos quaes um lhe será restituido com a nota
do registro, e o outro collado em um livro proprio
fínrmrlmnpp0 fin^,inveI11 no T^anal OU Conservatória’
cto (.ommercio. O modelo consistirá no desenbo, gra-
vuia ou impresso representando a marca adoptada."
Art. í. O registro se fará por ordem da apresenta¬
ção dos exemplares, certificando o Official o dia e a hora
da apresentação, e deverá conter :
1. ” A dala da apresentação do modelo ;
2. U nome do proprietário da marca e o do procu-
Iad°r que houver solicitado o registro;
3. A profissão do proprietário, seu domicilio e o
genero de industria a que a marca se destina. Todas
estas declarações serão feitas na nota lançada no exem¬
plar restituido ao dono do modelo.
Art. 5.° Sem que se faça constar o registro da marca
nenhuma acção criminal será proposta em juizo contra’
a usurpaçao ou imitação fraudulenta delia ; salvo aos
prejudicados o direito á indemnizacão por accão civil
que lhes competir. *
Art. 6.° Será punido com prisão simples de um a sci<
mezesemulta de o a 20 % do damnocausado ou que se
podería causar:
1. O que contrahzer qualquer marca industrial on
de commercio, devidamente registrada no Tribunal ou
Conservatória do Commercio;
O que usar de marcas contrafeitas;
3. " O que dolosamente applicar nos productos de sua
manuíactura ou nos objectos de seu commercio marcas
pertencentes a outros;
4. ° O que vender ou expuzer á venda productos re-
vestidos de marcas contra feitas ou sub-repticiamente
obtidas, sabendo que o eram.
Art. 7.° Será punido com uma tres mezes de prisão e
multa de 5 a 20 % do damno causado, ou que se poderia
causar :
1. ° O que, sem contrafacção, imitar dolosamente
marcas alheias de modo que possa enganar ao com¬
prador ;
2. ° O que no mesmo intuito e nas mesmas condições
Usar de marcas imitadas.
Legislativo. 181
Ari. 8.1 Os complices destes deli elos serão punidos-
conforme as regras do art. 35do Godigo Criminal.
Art. 9.° Além das penas de que tratam os artigos ante¬
cedentes, Hca, em todo caso, garantido aos prejudicados
o direito á justa sa tisfação do damno, que será effeclivo,
nos lermos da legislação actualmente em vigor.
_Art. 10. A requerimento dos mesmos prejudicados
não se dará despacho nas Alfândegas a productos es¬
trangeiros que trouxerem marcas de fabricas nacio-
naes imitadas ou contrafeitas, provada a existência da
fraude ou usurpação, sem que sejam destruídas as ditas
marcas á custa do despachante, e ainda que prejudi¬
cados sejam os invólucros ou as mercadorias.
Art. 11. 11? prohibido o confisco dos productos que
contiverem marcas contrafeitas ou imitadas ; todavia
a parte lesada poderá requerer apprehensão e deposito
dos mesmos productos até o julgamento final da acção
civil ou criminal, a fim do se poder regular o vaior
da indemnização respectiva.
Paragrapho unico. A distribuição das marcas, no caso
do ai t. il, ou apprehensão c deposito das mercadorias,
no caso deste artigo, dependem de decisão do Tribunal
do Commcrcio ou Conservatória.
Art. 12. Quando duas ou mais mareas idêntica de
indivíduos dilíerentes forem levadas ao registro do Tri¬
bunal ou Conservatória do Commercio, prevalecerá a
marca que tenha posse mais antiga, ou, nenhuma tendo
posse, aquella que tiver prioridade na apresentação
(art. 4.°); se todas, porém, forem ao mesmo tempo
apresentadas, não serão registradas senão depois de
alteradas.
Art. 13. 0 cffeito legal do registro durará por 15
annoSj sendo o mesmo registro renovado, lindo esse
prazo, para que a propriedade exclusiva da marca seja
mantida nos termos desta lei. Nas transmissões das fa¬
bricas, assim como nas alterações sobrevindas ás firmas
sociaes, se a marca tiver de subsistir, far-se-ha no re¬
gistro a respectiva averbarão, dando-se cópia desta ao
íabneante, ou negociante, e fazendo-se publico pela im¬
prensa. ^
Al t. 14. Cobrar-se-hg pelo registro a mesma taxa
marcada para o registro dos contractos de sociedades
commerciaes.
Alt. 15. Não se adinittem como marcas as que se
compõem exclusivamente de cifras ou letras nem
lambem imagens ou representações de objectos que
podem suscitar escandalo.
182 ACTOS DO PODÉR

Art. 16. Estalei é applicavel aos estrangeiros que


no Brazil têm estabelecimentos de industria ou de com-
mcrcio.
Art. 17. Os estrangeiros ou brazileiros cujos esta¬
belecimentos de industria ou commercio forem situa¬
dos fóra do Brazil, gozarão igualmente do beneficio
desta lei para os productos destes estabelecimentos, se
nos paizes onde elles residem convenções diplomáticas
tiverem concedido reciprocidade para as marcas bra-
zileiras. Neste caso o deposito das marcas estrangeiras
terá lugar na Secretaria do Tribunal do Commercio do
Rio de Janeiro.
Art. 18. Revogam-se as disposições em contrario.
Thomaz José Coelbo de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e becretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e tres de Outubro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia edo Im¬
pério.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Chancellaria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 27 de Outubro de 1815.—José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Directoria Central da Secretaria de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras
Publicas em 3 de Novembro de 1873.—Pelo Director,
Bernardo José de Castro.
Legislativo. 183

DECRETO N. 2G83 —de 23 de outubro de 1875.

Autoriza o Governo a conceder um anno de licença eom or¬


denado ao Juiz de Direito Francisco José Cardoso Guimarães.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute


a Resolução seguinte da Assembléa Geral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para conceder ao
Juiz de Direito Francisco José Cardoso Guimarães um
anno de licença, com ordenado simplesmente, para tra¬
tar de sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em con¬
trario.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pala-
cio do Rio de Janeiro em vinte e tresde Outubro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.
Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Cavalcanti
de Albuquerque.
Transitou em 27 de Outubro de 1875. —José Bento da
Cunha Figueiredo Junior.

DECRETO N. 2684 — de 23 de outubro de 1875.


Dá força de lei no Império a assentos da Casa da Supplicaçâo
de Lisboa e eompetencia ao Supremo Tribunal de Justiça para
tomar outros.

Hei por bem Sanccionar c Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. 1.0 Os assentos tomados na Casa da Supplicaçâo
de Lisboa, depois da creação da do Rio de Janeiro até á
época da Independencia, á excepção dos que estão de-
rogados pela legislação posterior, têm força de lei em
todo o Império.
184 ACTOS DO PODER

As disposições desta lei não prejudicam os casos inl


gados contn ou conforme os ditos assentos JUl
A° ^llP|,emo Tribunal de Justiça compete
tomai assentos para intelligencia das leis civis com
™rem luvldás"
ruem duvidas maeSVqUf anItJ0 na
manifestadas porexccuC50 occ“-
julgamentos di er-
nHim^»aVldú.S no raesmo Tnbunal, Relações e Juízos de
rada1 instancia causas que cabem na s.ia al-
. f 14*’ Estes assentos serão tomados, sendo consul¬
tadas previameníe as Relações. n ut
reilmttw !fentOS serâl° ''■^istrados em livro proprio,
mam AoishMvT^0 mpeValea cada ama das Ga-
S ,hf , al m’ Tlera,,os e incorporados á*col-
proViso ianiínm a ann° ; ,e sc''3° f^Jgatorios
Legisíativó qiie seJara derogados pelo Poder
i d.0 Os assentos serão tomados por dons terços Tb/
numero total dos Ministros do Supremo Tnbunal de
Justiça, e nao poderão mais ser revogados por esse Tri-

Art. 3.° Ficam revogadas" as disposiçOes em con-


Irario.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Ni-ocios da
Justiça, assim o tenha entendido e i'aça'execu!ar Pa-
ntn^i!0 KlC! de Janei,'° era 'inte e três de Outubro de
P I oitocentos setenta e cinco, quinquao-esinmTTrírto
da Independencia e do Império. ‘

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

JJiorjo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

* I,"p"'i0- - mu Cml-

Transitouein.TdeOuiuhr0 de 1878.-Jose Bento da


Cunha Figueiredo Junior.
LEGISLATIVO. 185

LEI N. 2685 — oe 23 de outubro de 1875.

Declara que a Lei n.0 614 de 22 de Agosto de 1851 nâo veda a no¬
meação de qualquer cidadão habilitado para Enviado Extraor¬
dinário e Ministro Plenipotenciario.

j Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime


| Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Pe-
í fensor Perpetuo do Brazil: Fazemos saber a todos os
| Nossos Súbditos que a Assembléa Geral Decretou, e Nós
Queremos a Lei seguinte :
Art. l.° A Lei n.° 614 de 22 de Agosto de 1851 não
veda a nomeação de qualquer cidadão habilitado para En¬
viado Extraordinário e Ministro Plenipotenciario, uma
vez que por isso não goze das garantias concedidas pelos
arts. 4.°, 7." e 8.° da citada lei.
Art. 2.0 Ficam revogadas as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as autoridades, a quem o
"TOTíbecimento, e execução da referida lei pertencer,
que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteira¬
mente como nella se contém.
O Secretario de Estado dos Negocios Estrangeiros a
faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio do
Rio de Janeiro aos vinte e tres de Outubro de mil oito¬
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Inde¬
pendência e do Império.

IMPERADOR com rubrica e guarda.

Barão de Cotegipe.

Carta de Lei pela qual Vossa Magestade Imperial Manda


executar a Resolução da Assembléa Geral Legislativa,
declarando que a Lei n.° 614 de 22 de Agosto de 1851 não
veda a nomeação de qualquer cidadão habilitado para En¬
viado Extraordinário e Ministro Plenipotenciario.

Para Yossa Magestade Imperial ver.

João Carneiro do Amaral a fez

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
pabtr r. 24
Vi
186 ACTOS DO PODER

Transitou em 8 de Novembro de 1878. —José Bento


da Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios Es¬
trangeiros em 8 de Novembro de 1876.— O Director Ge¬
ral, Barão de Cabo-Frio.

DECRETO N. 2686 — de 30 de outubro de 1878.

Autoriza o Governo para conceder isenção de décima urbana ao


Bacharel Américo de Castro, ou ás emprezas que se organi¬
zarem para a construcção, nesta cidade, de edifícios denomina¬
dos» Evonias».

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Geral:
Art. l.° Ao Bacharel Américo de Castro, ou ás em¬
prezas que se organizarem com o fim de construir nos
arrabaldes desta cidade grandes edifícios, denominados
í Evonias », para dar commodo agasalho ás famílias
pobres e aos artistas, fica autorizado o Governo para
conceder isenção absoluta de décima urbana até 10
annos; continuando, porém, o Thesouro Nacional a re¬
ceber, durante este prazo, a décima que pagarem os edi-
licios e terrenos desappropriados nos pontos designados,
com approvação do Governo, se, á vista dos estatutos é
dos benefícios, que estes garantirem á população pobre,
fdr conhecida a utilidade pratica das mesmas emprezas^
Os edifícios reverterão ao dominio nacional ou muni¬
cipal, de accôrdo com o Governo, findo o prazo de 60
annos.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do Im-
perio, Ministro e Secretario de Estado interino dos Ne¬
gocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do Thesouro
Nacional, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em trinta de Outubro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o imperador.

Barão de Cotegipe.
LEGISIATIVO. 187,
Chancel}aria-mór do Império. — Diogo Velho Caval¬
canti de Albuquerque.
Transitou em II de Novembro de 187o. — José Bento
da Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 13 de Novembro de 187»,— José Sameriano
da Rocha.

DECRETO N. 2687 — de 6 de novembro de 187o.

Autoriza o Governo para conceder, sob certas clausuias, ao Banco


de Credito Real que se fundar segundo o plano da Lei n.° 1237 de
25, de Setembro de 1864, garantia de juros e amortização de
suas letras hypotbecarias, o bem assim para garantir juros de
7 % ás companhias que se propuzerem a estabelecer engenhos
centraes para fabricar assucar de canna.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da AssembléaGeral:
Art. l.° E’ autorizado o Governo para garantir os
juros até 5 °/o 30 anno e a-amortização de letras hypo-
thecarias, emittidas por um Banco de Credito Real,"que
se fundar sobre o plano traçado na Lei n.°1237 de2í de
Setembro de 1864.
| 1." A disposição deste artigo só é applicavel a um
Banco cujas emissões se fizerem nas praças da Europa,
e que emprestar sobre garantia do propriedades ruraes,
a juro que não exceda a 7 0/0, e com amortização cal¬
culada sobre o prazo convencionado da divida entre 5 e
30 annos.
| 2.° Estes empréstimos, assim como o pagamento
das annuidades, serão feitos ao cambio de 27 ds. por
10000.
| 3.° 0 Banco será obrigado a estabelecer caixas íi-
liaes que abranjam os pontos principaes do território
do Império.
Competirá ao Governo, de accôrdo coma administra¬
ção do Banco, marcar os lugares em que devam ser ellas
estabelecidas, e lixar a dotação de cada uma na distri¬
buição do capüal.
188 ACTOS DO PODER

As emissões para o serviço destas Caixas serão feitas


por inlermedioda matriz com umtypo unico.
| 4.° A séde do Banco será na Capital do Império,
onde funccionará a sua Directoria, tendo elle na Eu¬
ropa parte de sua administração.
| 5.” Competirá ao Governo a nomeação do Presi¬
dente da Directoria e de um dos membros* da adminis¬
tração na Europa e de cada uma das Caixas íiliaes.
Estes delegados do Governo preencherão os deve¬
res de seus fiscaes. Terão voto nas deliberações da
administração em que funccionarem.
Nenhuma letra hypothecaria poderá ser emiltida |
sem assignatura do Presidente da Directoria e do dele¬
gado na Europa.
§ 6." O total do capital social do Banco, por cujas
emissões o Estado assumir a responsabilidade, não exce¬
derá de 40.000:000^000. Esta responsabilidade será ,
coberta e garantida pelo Banco com a somma dos im- I
moveis hypothecariose com o seu fundo social realizado í
ou por se realizar.
O Banco fará entrar para o Thesouro, em apólices da
divida publica, uma quantia correspondente a 10 °/0
do valor das emissões que fizer, até completar a impor- j
tancia de seu capital social, revertidos em seu favor os
juros deste deposito, que será considerado como garan¬
tia da emissão. Dada a eventualidade de qualquer adian¬
tamento por parte do Thesouro, poderá elle vender des¬
tas apólices as que forem necessárias para seu'reem¬
bolso. |
| 7.° Do producto liquido da receita annual do Banco,
depois de pago um dividendo de 9 % do capital reali- |
zado,se deduzirão 20 % para o fundo de reserva,
Se houver ainda excedente naquelle producto, poderá
o dividendo ser elevado a 12%, revertendo o resto para
o mesmo fundo de reserva.
O Banco poderá, entretanto, crear reservas faculta¬
tivas além desta obrigatória.
| 8.° A duração do Banco será de 40 annos, contados
da datado Decreto que autorizara sua incorporação. |
| 9.° Será licito ao Banco fazer empréstimos aos pro¬
prietários ruraes, a curto prazo e a juro até 7 70, sobre
penhor de instrumentos aratorios, fructos pendentes, e j
colheita de certo e determinado anno, bem como de
animaes e outros accessorios, não comprehendidos em
escriptura de hypotheca.
Este penhor, que terá os mesmos privilégios de pe¬
nhor commercial. ficará em noder do mutuário, sendo
LEGISLATIVO. 18í)

inscripto no registro hypothecario competente para


garantia do mutuante.
Para occorrer a estes empréstimos, poderá o Banco
reservar até a quinta parte do seu capital social.
| 10. Se não houver Companhia que se proponha a
organizar um Banco unico, o qual, na fórma do art. i.\
comprehenda todo o território do Império, o Governo
poderá applicar as disposições do mesmo artigo e seus
paragraphos ás Companhias que se proponham a fundar
Bancos de circumscripção limitada, com as seguintes
clausulas :
l.8 Não poder funccionar mais de uma Companhia nai
mesma circumscripção.
2. a Ficar o Governo com o direito de incorporal-as
a um Banco geral, a todo o tempo em que este se possa
realizar.
| 11. Na execução da acção hypothecaria, instituída
pela Lei n.° 1237 de 24 de Setembro de 1864, serão
observadas as seguintes disposições :
1." Não havendo nos estatutos das Companhias um
preço previsto para o caso de adjudicação, esta será re¬
gulada pelo valor do immovel, que serviu de base ao
empréstimo, com o abatimento da quinta parte.
Em todo o caso, a adjudicação não será decretada
senão depois de sujeito um ou outro preço à hasta pu¬
blica, e não havendo lançador, ou não sendo reunida a
execução na fórma dc art. 546 do Regulamento n.° 737
de 25 de Novembro de 1850.
J2.a O prazo designado no art. l.° da Lei n.° 1695 de
15 de Setembro de 1869, para as propostas escriptas
nas praças judiciaes dos escravos, fica reduzido ao fixado
nas leis do processo para arrematação dos immoveis.
3. a O licitante que se propuzer a arrematar englo-
badamente os immoveis, escravos, e demais accessorios,
conjunctamente hypothecados, será preferido desde que
offerecer preço igual á somma dos maiores lanços.
Art. 2.° E’ autorizado o Governo para garantir juros
de 7 70 aoanno, até o capital realizado de trinta mil
contos de réis (30.000:000$) ás Companhias que sepro-
puzerem a estabelecer engenhos centraes para fabricar
assucar de canna, mediante o emprego de apparelhos e
processos modernos os mais aperfeiçoados.
fl."Para obter essa garantia serão preferidas as
Companhias que, tendo já celebrado ajustes para o
mesmo fim com as administrações provinciaes, mostra¬
rem, perante oGoverno Imperial, que se acham associadas
aos proprietários agrícolas do lugar onde pretendem es-
190 ACTOS DO PODER

íabelecer o engenho central, para lhes fornecerem a


quantidade precisa de cannas; e, além disto, que as
pessoas que se collocarem á frente dessas emprezas, ao
caracter moral reunem condições de aptidão que afian¬
cem o levantamento do capital preciso para estabele-
cel-as, e a acquisição de pessoal idoneo para bem diri-
gil-as em suas diversas operações industriaes.
§ 2.° Na execução desta lei o Governo procederá de
modo que o estabelecimento de engenhos centraes se
distribua pelas Províncias em que se cultiva a canna, o
segundo a importância relativa de cada uma neste ge-
nero de industria, demonstrada pela quantidade do as-
sucar exportado.
i 3.° No capital a que se conceder garantia de juros
ficará comprehendido o valor de IO que constituirá
um iundo especial destinado a ser dado pela empreza,
sob sua responsabilidade, por empréstimos, a curto
prazo e a juro até 8 70ao anuo, aos plantadores e forne¬
cedores de cannas, como adiantamento para auxilio dos
gastos da producção.
O empréstimo 'assim feito a qualquer plantador, não
excederá de dous terços do valor presumível da sua safra,
e terá para fiança do reembolso, não sómente os fruclos
pendentes, como também certa e determinada colheita
futura, instrumentos de lavoura e qualquer outro
objecto não comprehendido emescriptura de hypotheca.
I Logo que as companhias de engenhos centraes
distribuírem a seus accionistas dividendos superiores
a 10 %, começarão a indemnizar o Estado de qualquer
auxilio pecuniário que delle tenham recebido.
Essa indemnização se elfecluará por meio de amorti¬
zação gradual, e pela fórma que fôr indicada nos con¬
tractos celebrados com o Governo.
| 5.“ O Governo adoptará as medidas necessárias para
fiscalisar o fiel cumprimento das obrigações contrahi-
das por essas emprezas, tanto na parte relativa aos
contractos com o mesmo Governo, como em suas rela¬
ções com os proprietários agrícolas, plantadores e for¬
necedores de canna, aos quaes é livre estabelecer em
seus ajustes com as companhias as condições de sua
indemnização por esse fornecimento, estipulando a
clausula de a receberem em dinheiro, pelo peso e qua¬
lidade da canna que fornecerem, ou em certa proporção
e qualidade do assucar fabricado.
§ 0.° Para conceder garantias de juro, de que trata
esta Lei, aos engenhos centraes, fica autorizado o Go¬
verno* quando não possa realizal-as pelos fundos con-
LEGISLATIVO. Í91

signados nas respectivas leis de orçamento, a recorrer


a operações de credito, dando de tudo parte annual-
mente á Assemblóa Geral.
Art.3.° Ficam rcvogadasas disposições em contrario.
O Barão de Gotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
Estrangeiros e interinamente dos da Fazenda e Presi¬
dente do Tribunal do Thesouro Nacional, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em seis de Novembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Barão de Gotegipe.

Chancellaria-mór do Império.— Diogo Velho Caval¬


canti de Albuquerque.
Transitou em 11 de Novembro de 1873.—/ose Bento
da Cunha Figueiredo Junior.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios da
Fazenda em 13 de Novembro de 1873.—Jose S& eriano'
da Rocha.
/DDITAMENTO,

DECRETO N. 2609 A —de 21 de julho de 187o.

Autoriza o Governo a conceder um anuo de licença ao Bacharel


José da Costa Machado Junior, Inspector da Alfandega da
Província da Parahyba.

Hei por bem Sanccionar e Mandar que se execute a


seguinte Resolução da Assembléa Gerai:
Art. l.° Fica autorizado o Governo a conceder ao
Racharei José da Gosta Machado Junior, Inspector da
Alfandega da Província da Parahyba do Norte, um anno
de licença, com duas terças partes dos seus vencimentos,
para tratar de sua saude onde lhe convier.
Art. 2.° Ficam revogadas as disposições em contrario.
0 Barão de Colegipe, do Meu Conselho, Senador do
Império, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The-
souro Nacional, assim o tenha entendido eiaça executar.
Palacio do Rio de Janeiro aos vinte e um de Julho de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Chancellaria-mór do Império.—Diogo Velho Cavalcanti


ie Albuquerque.
Transitou em ^3 de Julho de 1873.— Antonio José
Victorino de Barros.
Publicado na Secretaria de Estado dos Negocios d,
Fazenda em 24 de Julho de 1873.— José Severiano da
Bocha.
(MECCiO DAS LEIS
DO

IMPÉRIO DO BRAZIL
DE

1875.
'TOMO X.X.XVIII. PARTE II.

RIO DE JANEIRO
TYPOGRAPHIA NACIONAL

i«ye.
ÍNDICE

DOS

ACTOS DO PODER EXECUTIVO


Dl?

1 875 ,

I»A.I*TE II.

Pag* .
N, 8844.— JUSTIÇA.— Decreto de 2 de Janeiro de 1875.—
CrOa o lugar de Juiz Municipal e de Orphãos de
cada um dos termos de Uajazeiras e da Alagôa do
Monteiro, na Província da Parahyba. i
N. 5845.—JUSTIÇA.— Decreto de 2 do Janeiro de 1875.—
Declara a entrancia das comarcas de Cajazeiras,
da Alagôa Grande e da Alagôa do Monteiro, na
Província da Parahyba. 2
N. 5846.—JUSTIÇA.— Decreto de 2 de Janeiro de 1875.—
Marca o vencimento annual dos Promotores Pú¬
blicos das comarcas de Cajazeiras, da Alagôa
Grande e da Alagôa do Monteiro, na Província da
Parahyba. 2
N. 5847.—MARINHA. — Decreto de 2 de Janeiro de 1875.—
Crêa uma Companhia de Aprendizes Marinheiros
na cidade de Maceió, Província das Alagôas. 3
N. 5848.— IMPÉRIO.— Decreto de 9 de Janeiro de 1875.—
Approva as alterações que a Sociedade denomi¬
nada « Club Polytechnico > fez nos respectivos
estatutos.
4 INMCS DO» AC,TOS

P»ss.
N. 5849.— IMPÉRIO.— Decreto de 9 de Janeiro de 1875.—
Approva o Regulamento do Asylo de meninos
desvalidos. 6
N. 5850.—AGRICULTURA.—Decreto de 9 de Janeiro de
1875.—Proroga o prazo lixado pelo Decreto n.°
5191 de 4 de Janeiro de 1873..*.. 19
N. 5851.—AGRICULTURA.—Decreto de 9 de Janeiro de
1875.—Concede á Companhia Rio de Janeiro e
Minas autorização para funccionar e approva
seus estatutos. 19
N. 5852.—AGRICULTURA.—Decreto de 9 de Janeiro de
1875.— Concede a Joaquim Carneiro de Mendonça
e outros permissão para explorarem minas de •
carvão de pedra nos municípios de Itahira e
Ponte Nova, na Província de Minas Geraes. 31
N. 5853.— IMPÉRIO. — Decreto de 16 de Janeiro de 1875.—
Approva os estatutos dâ Associação de soccorros
á invalidez denominada — Previdência. 33
N. 5854.— GUERRA.—Decreto de 16 de Janeiro de 1875.—
Approva a tabella do vasilhame, utensis e mais
objectos,que devem ser fornecidos ás Pharmacias
dos Hospitaes e Enfermarias Militares. 47
N. 5855.—GUERRA.— Decreto de 16 de Janeiro de 1875.—
Approva a tabeila das peças de fardamento, que
devem ser fornecidas á Companhia de Enfer¬
meiros. 51
N. 5856.—GUERRA. —Decreto de 23 de Janeiro de 1875.—
Approva o Regulamento para os Depósitos de Ar¬
tigos Bellicos.. 52
N. 5856 A.— AGRICULTURA. — Decreto de 24 de Janeiro de
1875.— Proroga o prazo fixado na clausula 7.“
das que baixaram com o Decreto n.ü 5126 de 30
de Outubro de 1872, para conclusão das obras de
carris de ferro dos morros de Santa Thereza e
Paula Mattos. . 66
N. 5857.—JUSTIÇA.— Decreto de 30 de Janeiro de 1875.—
Crêa mais um lugar de Juiz de Direito em cada
uma das comarcas de Cuyabá e Goyaz. 68
N. 5858.— JUSTIÇA.— Decreto de 30 do Janeiro de 1875.—
Declara ã entrancia da comarca de Arassuahy, na
Província de Minas Geraes..'_ 69
N. 5859.— JUSTIÇA. — Decreto de 30 de Janeiro de 1875.—
Marca o vencimento annual do Promotor Publico
da comarca de Arassuahy, na Província de Minas
Geraes. 70
N. 5860.— JUSTIÇA. — Decreto de 30 de Janeiro de 1875.—
Crêa o lugar de Júiz Municipal e de Orphãos no
termo da Floresta, na Província de Pernambuco. 70
N. 5861.— AGRICULTURA. — Decreto de 30 de Janeiro de
1875.—Concede aoDr. Jorge S. Barnsley e outros
permissão por dous annos para explorarem ja¬
zidas de ouro no município de Itapetininga, na
Província de S. Paulo. 71
DO PODER EXECUTIVO. 5
Págs.
N. 5862.—IMPÉRIO. — Decreto de 30 de Janeiro de 1875.—
Abre ao Ministério do Império um credito sup-
plementar de 300:000í}000, para despezas com o
recenseamento da população do Império até o flm
do exercício de 1874—1875. 73
N. 5863.— JUSTIÇA.— Decreto de 6 de Fevereiro de 1875.
— Reduz á metade as custas judiciarias, a que
estão sujeitas a arrecadação e venda dos salvados. 74
N. 5864.— JUSTIÇA.— Decreto de 6 de Fevereiro do 1875.
— Desannexa o lugar de Curador Geral de Or-
phãos da segunda vara da Côrte do de Adjunto
dos Promotores Públicos. 74
N. 5865.— FAZENDA.—Decreto de 6 de Fevereiro de 1875.
— Declara as despezas a que estão sujeitos os sal¬
vados das embarcações naufragadas. 75
N. 5866.— AGRICULTURA. — Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.—Concede a José Maria da Paixão privile¬
gio para introduzir no Império um processo de
immersão de madeiras em preparações chimicas,
_ com o flm de tornal-as mais consistentes, incor¬
ruptíveis e duradouras. 77
N. 5867.— AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.— Altera a clausula 2.“ do Decreto n.° 5751
de 23 de Setembro de 1874. 78
N. 5868.— AGRICULTURA.—Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.— Approva as novas Tarifas e Instrucçôes
para o serviço de transporte da Estrada de ferro
D. Pedro II. 79
N. 5869.— AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.— Concede ao Dr. Joaquim Carlos Travassos
privilegio por cinco annos para introducção do
guano de peixe applicado á lavoura. 115
N. 5870.— AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.— Concede á Sociedade Emancipadora 28 de
Setembro autorização para funccionar e approva
os respectivos estatutos. 115
N. 5871.—AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Fevereiro de
1875.— Concede a Carlos Pinto de Castilho per¬
missão por tres annos para explorar mineraes
nos districtos de S. José do Christianismo e S.
José da Boa-Yista, na Província do Paraná. 123
N. 5872.— AGRICULTURA.— Decreto de 13 de Fevereiro
de 1875.— Concede a Antonio Carlos de Oliveira
Guimarães & Comp. permissão para, por si ou
por meio de uma Companhia, organizarem uma
Empreza Empreiteira e Ediücadora, denominada
— A Vico Structora. 120
N. 5873 — IMPÉRIO. —Decreto de 13 de Fevereiro de 1875.
— Approva os estatutos da Sociedade denominada
« Congresso Gymnastico Portuguez. .. 135
N. 5874.—AGRICULTURA.—Decreto de 13 de Fevereiro
de 1875.— Concede 50 datas mineraes ao Dr. An¬
tonio Cândido da Rocha e Domingos Moutinho,
na freguezia de Iporanga, Província de S. Paulo. 140
6 ÍNDICE DOS ACTOS

PVGS.
N. 587ô.— AGRICULTURA.— Decreto de 13 de Fevereiro
de 1873.— Abro ao Ministério da Agricultura,
Çpmmercio e Obras Publicas um credito extraor¬
dinário dc 4.117:Ç)97S110 para as despezas com o
prolongamento dá Estrada de ferro D. Pedro II,
durante o exercício de 1874—1873. 147
N. 3876. — ESTRANGEIROS.—Decreto de 20 de Fevereiro
de 1873.— Promulga a Convenção addicional á
Convenção Postal, celebrada em 28 de Setembro
de 1874 entre o Brazil e a Bélgica. 148
N. 3877. —AGRICULTURA.— Decreto do 20 do Fevereiro
de 1875.— Concede, durante trinta annos, fiança
do juro de 7 % garantido pela Assembléa Pro¬
vincial do Rio Grande do Norte sobre o máximo
capital de 6.000:000^000 destinado A construcção
da Estrada de ferro da cidade do Natal á villa de
Nova Cruz, naquella Província. 132
N. 3878. —AGRICULTURA.—Decreto de 20 de Fevereiro
de 1875.—Approva a transferencia á Companhia
Locomotora da linha de carris de ferro de que
trata o Decreto n.° 5566 de 14 de Março de 1874 .. TT7
'N. 5879.— AGRICULTURA.— Decreto de 20 de Fevereiro
de 1873.— Approva, com alterações, os estatutos
da Companhia Maranhense de Fiação e Tecidos.. 157
N. 5880. — GUERRA. — Decreto de 26 de Fevereiro de
1875. —Autoriza a abertura de úm credito de
2.229:837^1211 para as despezas do Ministério da
Guerra no exercício de 1874—1875. 165
N. 3881.—GUERRA.— Decreto de 27 de Fevereiro de 1875.
— Approva o Regulamento que estabelece o modo
e as condições do recrutamento para o Exercito e
Armada. 166
N. 5882. —AGRICULTURA.—Decreto de 27 de Fevereiro
de 1875.— Concedeá Reece’s Patent Icè Company,
limited, privilegio para introduzir no Império á
machina de sua propriedade destinada a refrescar
e refrigerar líquidos, manufacturar gelo e obter
solução ammoniacal.. .v;. 193
N. 5883. —AGRICULTURA.—Decreto de 27 de Fevereiro
de 1875. —Concede a Francisco Marques Teixeira
privilegio, por oito annos, para fabricar velas de
sebo, por um systema de sua invenção. 194
N. 5884. — GUERRA.— Decreto de 8 de Março de 1873.—
Approva o Regulamento Disciplinar para o Exer¬
cito em tempo de paz.. 194
N. 5885. —AGRICULTURA. —Decreto de 13 de Março de
1875.— Concede a Américo de Castro e ao Enge¬
nheiro Clemente Tisserand, ou á companhia que
organizarem, privilegio para a construcção e ser¬
viço de transito de um tunnel no morro do Li¬
vramento , c autorização para o estabelecimento
de uma linha de carris. 219
N. 5886. — JUSTIÇA.— Decreto de 13 de Março de 1875.—
Determina que os aggravos e cartas 'testemunha-
DO PODKR EXECUTIVO.

veis sejam julgados nas sessões ordinárias das


Relações, e dá outras providencias.
N. 5887. AGRICULTURA.—Decreto de 13 de Março de
1875.— Proroga, por um anno, o prazo concedido
á Companhia Florestal Paranaense..
N. 5888..— AGRICULTURA.—Decreto de 13 de Março de
1875.— Concede á José Pacheco de Mendonça ou
á companhia que o mesmo organizar, privilegio,
E or 10 annos, para fabricar no paiz presuntos e
anhas de porco, por um processo de sua invenção
N. 5889..—AGRICULTURA.—Decreto de 20 de Março de
1875.— Approva, com modificações, os estatutos
da Companhia da Estrada de ferro do Carangola.
N. 5890. AGRICULTURA.—Decreto de 20 de Março de
1875.— Approva, com modificações, os estatutos
da Companhia do Canal de Goyanna, em Pernam-
huco.....
N. 5891, — AGRICULTURA.— Decreto de 20 de Março de
1875.— Autoriza a novação do contracto cele¬
brado em 12 de Janeiro de 1872, com João Eli-
siario de Carvalho Montenegro, para introducção
e estabelecimento de immigrantes.
N. 5892, — FAZENDA.— Decreto de 3 de Abril de 1875.—
Autoriza a incorporação do Ranço de S. João da
Barra, na cidade do mesmo nome, e approva,
com modificações, os respectivos estatutos.
N. 5893. — FAZENDA.— Decreto de 3 de Abril de 1875.—
Autoriza a incorporação de uma sociedade ano-
nyma denominada — Credito Commercial — , e
approva, com modificações, os respectivos esta¬
tutos.
N. 5894. — AGRICULTURA. — Decreto de 3 de Abril de
1875.—Concede privilegio por 10 annos,a Antonio
Ricardo dos Santos Filho, para fabricar e vender
uma machina, de sua invenção, destinada a cor¬
tar herva mate...
N. 5895.— AGRICULTURA. — Decreto de 3 de Abril de
1875,— Concede autorização a Santiago Bottini
para collocar um cabo submarino que atravesse
o Rio Jaguarão.
N. 5896.— AGRICULTURA.— Decreto de 10 de Abril de
1875.— Approva a transferencia que fizeram o
Engenheiro João Gonçalves de Araújo e Agosti¬
nho Polydoro Xavier Pragana ao Dr. Miguel Za¬
carias de Alvarenga e Francisco Terezio Porto
Netto, dos direitos e obrigações a que se refere o
Decreto n.° 5593 de 11 de Abril de 1874, e proroga
por mais um anno os prazos fixados na clausula
3.a do mesmo Decreto.
N, 5897.— AGRICULTURA.— Decreto de 10 de Abril de
1875.—Altera diversas clausulas do Decreto n.°
5290 de 24 de Maio de 1873, relativo á navegação
a vapor nos rios Tietê e Piracicaba, na Província
de S. Paulo....
8 WDIC* DOS AC.TOS

Pi08.
N. S898.*-_.\i>KICULTl'RA.— Decrrto do (0 de Abril de
1875.— Proroga por dous annos o prazo concedido
pelo Decreto n.° 5378 de áO de Agosto de 1873 á
Companhia da Estrada de ferro de Macahé a
Campos para a apresentação dos planos de todas
as obras que tem de executar na enseada de Jm-
betiba no município de Macahé, na Província do
Rio de Janeiro. jgg
X. 5899.—AGRICULTURA.—Decreto de 17 de Abril de
1875.— Altera a clausula l.a das que acompanha¬
ram o Decreto n.° 5771 de 21 de Outubro de 1874,
e addita outras. gçg
N. 3900.— AGRICULTURA.— Decreto de 17 de Abril de
1875.—Concede ao Dr. Salvador Pires de Carvalho
o Albuquerque Junior e outros, permissão por
tres annos para explorarem jazidas de carvão de
pedra e outros mineraes nos municípios de
Castro, Ponta Grossa e Palmeira, na Província do
Paraná. 271
N. 5901.'—AGRICULTURA.—Decreto de 17 de Abril de
1875. — Approva o contracto celebrado com a
Companhia de navegação a vapor CatharinÜnse
para o serviço de navegação a vapor entre os
portos da capital da Província de Santa Catha-
rina e da cidade da Laguna. 27*
N. 5902.— JUSTIÇA.—Decreto de 24 de Abril de 1873.—
Altera as disposições dos arts. 39,112 e 113 do
novo Regimento de Custas Judiciarias. 280
N. 3903.— AGRICULTURA.— Decreto de 24 de Abril de
1875.— Approva os planos definitivos para cons-
trucção das obras da Estrada de ferro de S. Paulo
ao Rio de Janeiro, na parte comprehendida entre
a cidade de Lorena e a Cachoeira.. 281
N. 5904.— FAZENDA.— Decreto de 24 de Abril de 1875.—
Approva algumas alterações competentemente
feitas nos estatutos do Banco Commercial de Per¬
nambuco. 281
N. 3905.— AGRICULTURA.— Decreto de 24 de Abril de
1873.— Considera justificados os casos de força
maior que originaram o excesso de dous dias lia
viagem redonda feita pelo paquete Jaurú, na
linha de Mato Grosso, e de um dia pela do Arinos,
na linha do Sul.. 282
N. 5906.— AGRICULTURA.— Decreto de 24 de Abril de
1875.— Declara que a concessão feita a Chris-
toyão Bonini e outros, para explorarem jazidas
mineraes na Província de S. Paulo, comprehende
o município de Cabreuva... 283
N. 5907.—JUSTIÇA.—Decreto do l.° de Maio de 1875.—
Separa do termo de Itapeteninga o do Capão
Bonito do Paranapanema, na Província de S.
Paulo, é erêa neste um lugar de Juiz Municipal e
de Orphãos... 284
N. 5908.—JUSTIÇA.— Decreto do l.° de Maio de 1875.—
Declara especial e de 2.a entrancia, com um Juiz
DO PODEK

Pia».
de Direito e um Juiz Substituto, a comarca do S.
Leopoldo, na Província de S. Pedro do Hio Grande
do Sul.... a*
N. 8900_JUSTIÇA.—Decreto do l.‘ d. Maio do iWS.—
Declara a entrancia das comarcas de Santo Ân¬
gelo e Uruguayana, nn Província de S. Pedro do
Rio Grande do Sul.. S8i*
N. 5910.—JUSTIÇA.—Decreto do l.° de M:ú ' i- 1875.—
Marca o vencimento annual dos Promotor-s Pú¬
blicos das comarcas de S. Leopoldo, Santo Ângelo
e Uruguayana, na Província de S. Pedro do Rio
Grande do Sul ..- “83
N. 3911.— AGRICULTURA.— Dei reto do I.» de Maio de
1873.— Approva as modilieações feitas nos esta¬
tutos da Companhia de seguros contra fogo —
Interesse Publico... . 28^
N. 5912.—AGRICULTURA.—Decreto do l.° de Maio de
1875.— Concede durante trio ta annos, fiança do
juro de sete por cento garantido pela Província
do Paraná, sobre o capital de dous mil contos de
réis ; e bem assim garantia de iguai ,uro, e pelo
mesmo espaço de tempo..- o capital addicio-
nal de cinco mil contos de róis, tudo destinado
á construcção de uma estrada de ferro entre o
porto de D. Pedro II e a cidade de Coritiba. 292
N. 5913.—AGRICULTURA.—Decreto do l.° cie Mai. de
1875.— Proroga por mais oito mezes o praz.,
fixado ao Visconde de Barbacena para a ow”-'
zaçãoda companhiadest.-nUM a lavrar núuasdg
c#ry»oKle penfa nas ma, es do Pa -Dous, Pro¬
víncia de Santa Catharina. 300
N. 5914.— GUERRA.—Decreto do l.° de Maio de 1873.—
Approva os Formulários organizados para o scr-
Hiço das Juntas de Parocliia e de Revisão. 301
N. 5916 (*).—AGRICULTURA.—DeereC. de 8 de Maio de
1875.— Modifica a clausula l.a das annexas ao
Decreto n.° 5399 de 10 de Setembro de 1873. 343
N. 3918(~).—JUSTIÇA.— Decreto de 15 de Maio de 1875.—
Declara a entrancia das comarcas de Jundiahv.
Queluz, s. Luiz, Limeira e Batatar^. na Província
de S. Paulo. .... . .íi;i
N. 5919.—JUSTIÇA.—Decreto de 1" de Maio de 1875.—
Marca o vencimento annuai dos rromotores Pú¬
blicos das comarcas de Jundiahv, S. Luiz, Queluz,
Limeira e Batataes, na Província de s. Paulo.... 344
N. 5920.— AGRICULTURA.— Decreto de 22 de Maio de
1875.— Proroga por um annr o nrazo marcado na
clausula 5.a do Decreto n." 4910 de 30 de Março
de 1872.. . .. i
3 3

(*) Com o n.° 5915 não houvo acto alpnm.


(**) Idem idem n.» 5917 idem.
II 1875
10 índice dos actos

Pags.
N. 5921.—AGRICULTURA. — Decreto de 22 de Maio de
1875.— Altera o Decreto n.° 5885 de 13 de Março
de 1875. 345
N. 5922.— AGRICULTURA. — Decreto de 22 de Maio de
1875.—Concede a Tristão Franklin de Alencar
Lima privilegio, por oilo annos, para um appa-
relho de sua invenção applicavel ás estradas de
ferro. 346
N. 5923.—AGRICULTURA.— Decreto de 22 de Maio de
1875.— Concede a Antonio Izidro Gonçalves pri¬
vilegio, por oito annos, para um apparelho de
sua invenção applicavel a carris de ferro. 347
N. 5924.—AGRICULTURA. — Decreto de 22 de Maio de
1875. — Proroga p .r mais dous annos o prazo
marcado ao Desembargador Henrique Jorge Re-
bello para a incorporação da Companhia desti¬
nada ao serviço da pesca na Rabia. 348
N. 5925.—AGRICULTURA.—Decreto de 22 de Maio de
1875. — Concede ao Dr. João Raptista Lacaille
permissão por dous annos para lavrar minas de
carvão de pedra e outros mineraes no município
de Maricá. 348
N. 5926.— AGRICULTURA. —Decreto de 22 de Maio de
1875.-Eleva de 150:0003000, a 500:0003000 o ca-
pitai da Companhia Fluvial Paulista. 351
N. 5927.— AGRICULTURA.— Decreto de 22 de Maio de
1875.—Concede á Companhia Ferro-carril Flumi-
_nensc autorização para ceder a Antonio Pinto
Ferreira Morado e Francisco Joarruim Betheheourt __
fia Silva a parte do sOgUrido ramal da linha a qa*e—
so refere oüecreto n.° 5567 de 14 de Março de 1874. 351
N. 5928.— IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Maio de 1875.—
Approva os estatutos da Sociedade Igualdade e
Beneficencia. 352
N. 5929.—AGRICULTURA.—Decreto de 3 de Junho de
1875.— Concede a Francisco Raymundo Luiz dos
Santos e outros, autorização para explorarem
jazidas mineraes no município de S. José d’El-
Rei, Província de Minas Geraes. ..... 360
N. 5930.—AGRICULTURA.—Decreto de 3 de Junho de
1875.— Approva as modificações feitas em alguns
artigos dos estatutos da Companhia Brazileira de
navegação a vapor. 362
N. 5931.—AGRICULTURA.—Decreto.de 3 de Junho de
1875.— Concede a Pedro Antonio Surville privi¬
legio por oito annos para fabricar cimento arti¬
ficial por um.processo de sua invenção,. 363
N. 5932— AGRICULTURA_Decreto de 3 de Junho de
1875. — Proroga até 15 de Março de 1876 o prazo
mencionado na 2.a parte da clausuia 20.a, | l.°
do Decreto n.° 5566 de 14 de Março de 1874. 364
N. 5933.—AGRICULTURA.—Decreto de 3 de Junho de
1875.— Altera a clausuia 21.a do Decreto n.° 5569
de 14 de Março de 1874 .; • 864
DO PODEtt EXECUTIVO. il
P^GS.
5934.—AGHICÜLTUKA.—Decreto de 3 de Junho de
1875 — Concede á Companhia Zootechnica auto¬
rização para funceionar e approva, com modifica¬
ções,' os seus estatutos. 365
N. 3935.—AGRICULTURA-— Decreto de 3 de Junho dc
1873 — Approva o contracto celebrado com Ilugli
Wilson para a navegação a vapor nas lagoas
Norte e Manguaba, da Província das Alagoas.... 374
N. 5936. — JUSTIÇA.— Decreto de 11 de Junho de 1875.—
Declara a entrancia da comarca de S. Joao do
Çahy, na Provincia de S. Pedro do Rio Grande do
Sul.'. 375
5937. - JUSTIÇA.— Decreto de 11 de Junho de 1875 —
Marca o vencimento annual do Promotor Publico
da comarca de S. Joào do Cãhy. na Provincia de
S. Pedro doTUo Grande do Sul .. 373
5938. — JUSTIÇA.—Decreto de II de Junho dé 1873.—
Crèa nos termos reunidos de S. Sebastião e de S.
João Baptista na Provincia de S. Pedro do Rio
Grande do SVil, o lugar de Juiz Municipal e de
(Jrphãos. ... 376
5939. — JUSTIÇA.— Decretole il de Junho de 1875.—
Crèa no termo de Sapucaia, da Provincia do Rio
. Janeiro, o lugar de Juiz Municipal e de Or-

5940. — JUSTIÇA.— Decreto de 11 de Junho de 1875.—


Crèa uma Estação de Guarda Urbana na fregdezia
de Nossa Senhora da Gloria desta Cõrte. 377
5941. — AGRICULTURA.— Decreto de 11 de Junho de
1875. — Concede á Companhia Ferro-carril de
Cascadura a Jacarcpaguá autorização para íunc-
ctonar, e approva, com modificações, os seus es¬
tatutos.... 378
5942. -- AGRICULTURA.— Decreto de 11 de Junho de
1875.— Approva a modificação feita nos estatutos
da Companhia Fcrro-carril de Lisbôa, para trans¬
ferencia da sua séde. 384
5943. — AGRICULTURA.— Decreto de 11 de Junho do
1875.— Concede a Vicente Tronconi privilegio,
por oito a unos, para uma machina. de sua in¬
venção. destinada a lavrar pedras de qualquer
natureza. 384
5944. —AGRICULTURA.— Decreto de lide Junho de
1875.— Concede a Josó Francisco da Silva Zuca e
Àntonio do Carmo Almeida, privilegio, por 10
annos, para fabricar machinas de costura por um
systema de sua invenção. 383
5945. — AGRICULTURA.— Decreto de 11 de Junho de
1875.— Proroga até o fim de Maio de 1876, o prazo
fixado na clausula lá.3 do contracto approvado
pelo Decreto n.° 3365 de 14 de Março do aiino
passado. 386
5946. — AGRICULTURA.— Decreto do ll de Junho de
1875. — Concede a AUtonio Pinto Ferreira Morado

aV
12 índice dos acto*

Pios.
o a Francisco Joaquim Bethencourt da Silva au¬
torização para a construcção, uso e gozo de uma
linha de carris de ferro entre o morro denomi¬
nado do Pinto e a rua Primeiro de Março. 386
N. S9Í7.-—ESTRANGEIROS.—- Decreto de 23 de Junho de
187").— Eleva A categoria de Consulado Privativo
o Vice-Consulado do Brazil em Baltimore. 396
N. 5948. — JUSTIÇA.— Decreto de 23 de Junho de 1875.—
Declara a entrancia da comarca de Japaratuba,
na Província de Sergipe. 397
N. 5949. — JUSTIÇA.— Decreto de 23 de Junho de 1875.—
Marca o vencimento annual do Promotor Publico
da comarca de Japaratuba, na Província de Ser¬
gipe... 397
N. 5950. — MARINHA.— Decreto de 23 de Junho de 1875.—
Estabelece disposições regulamentares para a
formação de pecúlios destinados ás praças das
Companhias de Aprendizes Marinheiros. 399
N. 5951. — AGRICULTURA.— Decreto de 23 de Junho de
1875.—■ Concede, durante trinta annos, fiança de
garantia de juros de 7 % ao anno para o máximo
capital de mil e oitocentos contos de réis, desti¬
nados á construcção de parte da estrada de ferro
da Victoria á Natividade, na Província do Espi¬
rito Santo. 400
,\. 5952.— AGRICULTURA.—Decreto de 23 de Junho de
1875.—Concede, durante 30 annos, fiança dos
juros de 4 %, garantidos por Lei da Província
de Minas Geraes, garantia addicional de 3 %
sobre o capital de 14.000:000^(000. destinado á
construcção da estrada de ferro do Rio Verde... 408
N. 5953.— AGRICULTURA. - - Decreto de 23 de Junho de
1875.— Concede a Duarte Alves Machado privi¬
legio, por oito annos, para uma machina, de sua
invenção, destinada á fabricação de cigarros.... 416
N. 5954.— AGRICULTURA.— Decreto de 23 de Junho de
1875.— Prorora por mais dous annos a concessão
feita ao Dr. Tneophilo Ottoni. para exploração de
mineraes na comarca de Jequitinhonha, Provín¬
cia de Minas Geraes... 416
N. 5955.— FAZENDA.— Decreto de 23 de Junho de 1875.—
Dá novo Regulamento á Administração dos Ter¬
renos Diamantinos.'.. 417
N. 5956.—AGRICULTURA.— Decreto de 23 de Junho de
1875.— Concede ao Dr. Daniel Pedro Ferro Car¬
doso privilegio, por oito annos, para uma prepa¬
ração que diz ter inventado, destinada a substi¬
tuir o tijolo na construcção de casas. ... 438
N. 5957. — AGRICULTURA.—Decreto de 23 de Junho de
1875.— Approva os estatutos da Escola Agrícola
de S. Bento das Lages, na Bahia. *39
N. 5958. — AQUICULTURA.—Decreto de 23 de Junho de
1875.— Approva as modificações feitas em alguns
DO PODER EXECUTIVO. 13
Pags.
artigos dos estatutos da Companhia de Seguros
Marítimos e Terrestres —Ilntegridade. 4íí
N. 3989. — AGRICULTURA.— Decreto de 2.1 de Junho de
1873.— Concede a W. G. Morison privilegio, por
dez annos, para uma machina, de sua invenção,
destinada ao fabrico de tijolos.. 410
N. 8960. — AGRICULTURA.—Decreto de 21 de Junho de
1875.— Declara que a concessão feita a Chris-
tovão Bonini e outros para exploração de mi-
neraes na Província de S. Paulo, é extensiva
a todo território da comarca de S. Roque. 446
N. 5961. — AGRICULTURA.— Decreto de 10 de Junho de
1875.— Approva a planta da linha geral, o plano
das estações e os desenhos dos carros, indicados
na clausula 7.a das annexas ao Decreto n.° 5399
de 10 de Setembro de 1873. 447
N. 5962. — AGRICULTURA.— Decreto de 7 de Julho de
1875. — Proroga o prazo lixado pelo Decreto
n.° 5850 de 9 de Janeiro de 1875. 448
N. 5963. —AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Julho de
1875.— Approva os novos estatutos da Imperial
Companhia de navegação a vapor e estrada de
ferro de Petropolis. 448
N. 5964. ■—AGRICULTURA —Decreto de 14 de Julho de
1875.— Concede a Companhia AUiança, estabe¬
lecida no Maranhão, autorização para funccionar
e approva, com modificações, os seua estatutos.. 482
N. 5965.—AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Julho de
1875. — Concede a José Antonio Alves Vianna
privilegio por oito annos, para um apparelho de
sua invenção, destinado a facilitar o movimento
dos escaleres. 439
N. 5966. —AGRICULTURA.—Decreto de 14 do Jn*bo dc
1875.— Concede a Luiz Francisco Leal privilegio ^
por 10 annos, para o melhoramento, de sua in¬
venção, nas carroças destinadas ao transporte
d’agua. 459
N. 5967.—AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Julho de
1875.—Concede á Companhia Núcleos Coloniaes
autorização para funccionar, e approva, com
modilicações, os seus estatutos. 460
N.5969.(')—FAZENDA.— Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Autoriza a incorporação e apprová, com alte¬
rações, os estatutos da Companhia e Associação
de Beneíicios Mutuos —A Nacional. 468
N. 5970. — JUSTIÇA.— Decreto de 21 de Julho de 1875.—
Declara que o 9.11 districlo especial do Município
da Côrte comprehende, aiém das freguezias da
Gloria e de S. João Baptista da Lagôa, a de Nossa
Senhora da Conceição da Gavea. 478

(') Com 0 N, 8968 nlo hoBT« sela alfirni.


14 índice dos actos

Pags.
N. 5971.— AGRICULTURA.—Decreto de 21 de Julho de
1875. —Concede á Companhia — The West índia
and Panamá Telegraph, Limited — autorização
para íunccionar, e approva os seus estatutos.... 479
N. 5972.-AGRICULTURA.—Decreto de 21 de Julho de
1875.— Concede á Companhia Industria e Nave¬
gação do Piuma, autorização para íunccionar, e
approva, com modificações, os seus estatutos.... 500
N. 5973. — JUSTIÇA. — Decreto de 4 de Agosto de 1875.—
Restabelece o Decreto n.fl 5319 de 25 de Junho de
ití73 que reunio os. termos de Linhares, Nova
Almeida e Santa Cruz, na Província do Espirito
Santo, sob a jurisdicçao de um Juiz Municipal e
de ürpháos.".. 508
N. 5974. — AGRICULTURA.—Decreto de 4 de Agosto de
1875.—Altera algumas das clausulas que acom¬
panharam os Decretos n.ü 5008 de 25 de Abril de
1874, e 4838 de 15 de Dezembro de 1871, relativos
á Estrada de ferro Conde d’Eu, na Província da
Parahyba... 509
N. 5975. — AGRICULTURA.—Decreto de 4 de Agosto de
1875. —Altera a clausula 3.a i 6.° do Decreto
n.° 5774 de 21 de Outubro de 1874 e a 3.a do de
n.° 5899 de 17 de Abril de 1875, relativos á Es¬
trada de ferro de D. Thereza Christina. 512
N. 5976.— AGRICULTURA.—Decreto de 4 de Agosto de
1875.—Concede a Laurence Holm & Ricard H.
Stuard, privilegio por oito annos para um appa-
relho de sua invenção; applicavel á arrecadação
do valor das passagens nas Companhias de carris
de forro. 514
N. 5977. — AGRICULTURA.— Decreto de 4 de Agosto de
1875.— Approva, com modificações, a reforma
dos estatutos da Companhia Soblocadora. 514
N. 5978.— AGRICULTURA.—Decreto de 11 de Agosto de
1875.—Approva a reforma dos estatutos da Com¬
panhia Ferro-carril de S. Luiz do Maranhão. 516
N. 5979 —AGRICULTURA.—Decreto de 11 de Agosto de
1875.—Approva a reforma dos artigos primeiro,
quarto e trigésimo primeiro dos estatutos da
Companhia de Seguros Marítimos —Nova Per¬
manente ... 518
N. 5980. — AGRICULTURA.—Decreto de 13 de Agosto de
1875.—Approva, com modificações, os estatutos
da Companhia das aguas de S. Luiz. 521
N. 5981.—AGRICULTURA. - Decreto de 13 de Agosto
de 1875.—Approya as modiflcações feitas nos
arts. l.° e 38 dos estatutos da Companhia Mo-
giana.... 534
N. 5982. — AGRICULTURA.— Decreto de 13 de Agosto de
1875.— Concede ao Dr. Guilherme Schuch de Ca-
panema, privilegio por dez annos, para a fabri¬
cação de sulphureto de carbono. 535
DO PODER EXECUTIVO. 15
Pags.
N. f>983.—IMPÉRIO.—Decreto do l.° de Setembro de
1875.—Proroga até o dia 15 do corrente mez a
Assembléa Geral Legislativa. 535
N. 5984.—AGRICULTURA.—Decreto de 8 do Setembro
de 1875.— Approva , com modificações, os es¬
tatutos da Companhia de Seguro Mutuo sobre
o Recrutamento. 536
N. 5985.— AGRICULTURA.—Decreto de 8 de Setembro
de 1875. — Approva os planos de ascenção da
Emprcza de carris de ferro do morro de Santa
Thereza, para execução do art. 9.° e mais dis¬
posições da Lei n.° 353 de 1"2 de Julho de 1845... 545
N, 5986. — FAZENDA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.
— Approva, com a modificação abaixo indicada,
as alterações feitas nos eslatutos do Banco
Predial pela assembléa geral de seus accionistas. 545
N. 5987. — FAZENDA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.
— Autoriza a incorporação da sociedade anonyma
— Garantia do Futuro —, e approva, com modi¬
ficações, os respectivo» estatutos. 546
N. 5988. — FAZENDA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.
— Approva, com a modificação abaixo indicada,
diversas alterações feitas nos estatutos do Banco
Industrial e Mercantil do Rio de Janeiro pela as¬
sembléa geral de seus accionistas. 557
N, 5989, — FAZENDA.—Decreto de 8 de Setembro de 1875.
— Autoriza a incorporação de uma sociedade
anonyma denominada — Garantia nacional — e
approva, com modificações, os resjiectivos esta¬
tutos. 562
N. 5990.— AGRICULTURA.—Decreto de 8 de Setembro
de 1875.—Concede privilegio por cinco annos a
Luiz Francisco Leal para carros de sua invenção,
destinados ao transporte de cargas e bagagens... 571
N. 5991. —AGRICULTURA.—Decreto de 8 de Setembro
de 1875.—Concede a Luiz Vieira Nunes, privi¬
legio por dez annos, para fabricação de feno arti¬
ficial.:. .. 571
N. 5992. — IMPÉRIO.— Decreto de 13 de Setembro de 1875.
— Proroga novamento apresente sessão da As¬
sembléa Geral. 572
N. 5993. — JUSTIÇA.— Decreto de 17 de Setembro do 1875.
— Concede amnistia aos Bispos, Governadores e
outros Ecclesiasticos das Dioceses de Olinda e
do Pará... 572
N, 5994.— AGRICULTURA.—Decreto de 17 de Setembro
dé 1875.—Approva, com alterações, os estatutos
da Companhia da estrada de ferro de Santo An-
tonio de Padua. 573
N. 5995.—AGRICULTURA.—Decreto de 17 de Setembro
de 1875.—Concede autorização a Antonio Bar¬
roso Pereira, para incorporar uma Companhia
destinada a garantir a isenção pecuniária ou
pessoal do serviço do Exercito e da Armada,.... 579
16 índice dos ac.tos

Pacs.
N. 5996. — AGRICULTURA.— Decreto dc 17 de Setembro
de 1875.—Concede autorização á Sociedade Han-
seatica de Seguros contra fogo, estabelecida em
Hamburgo, para funccionar no Império. 380
N. 5997. — AGRICULTURA.— Decreto de 22 de Setembro
de 1875.— Autoriza a novação do contracto ce¬
lebrado em 17 de Abril de 1874 com Joaquim
Honifacio do Amaral para introducção e estabe¬
lecimento de immigrantes. ggi
N. 5998. — IMPÉRIO.—Decreto de 29 de Setembro de 1875.
— Proroga novamente a presente sessão da As-
sembléa Geral.
N. 5999.—AGRICULTURA.— Decreto de 29 de Setembro
de 1875.— Concede privilegio, por dez annos, a
John Dickinson lirunton para introduzir no
império a machina dc sua invenção, destinada a
perfurar tunneis d# estradas de ferro. ggi
N. 6000. —AGRICULTURA.— Decreto de 2 de Outubro de
1875. — Concede á Companhia Edilicadora de
Pernambuco, autorização para funccionar c ap-
prova, com modificações, seus estatutos. 583
N. 6001. —GUERRA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.—
Eleva os vencimentos dos empregados da repar¬
tição Fiscal annexa á Secretaria de Estado dos
Negocios da Guerra e da Pagadoria das Tropas da
Côrte.
N. 6002. — MARINHA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.
— Eleva os vencimentos dos empregados da Con-
tadoria e da Intendencia da Marinha. 594
N. 6003. — MARINHA.— Decreto de 9 de Outubro de 1875.
— Eleva á categoria de cadeira na Escola de Ma¬
rinha o ensino da chimica elementar apptidada
á pyrotechnica de guerra. 397
N. 600V. — AGRICULTURA.— Decreto de 9 de Outubro de
1875.—Proroga por um anno 0 prazo fixado na
clausula 4.» das annexas ao Decreto n.° 5785 de
4 de Novembro de 1874.. 397
N. 6005. — AGRICULTURA.—Decreto de 9 de Outubro de
1875.—Approva as Tarifas e Instruccões regula¬
mentares para 0 serviço de transportes da Es¬
trada de ferro da Leopoldina. 598
N. 6006. — AGRICULTURA.—Decreto de 9 de Outubro de
1875.— Approva, com alterações, a reforma dos
estatutos da Companhia Locomotora... 629
N. 6007.—ESTRANGEIROS.—Decreto de 20 de Outubro
de 1873.—Créa um Consulado privativo na ci¬
dade de Havana. 6*8
N. 6008.—AGRICULTURA.—Decreto de 20 de Outubro
de 1875.—Concede á Associação Commercial da
Parahyba do Norte autorização para funccionar
e approva os seus estatutos. 639
N. 6009.—AGRICULTURA.—Decreto de 20 de Outubro
de 1875.—Permitte ao Barão da Soledade trans¬
ferir á Great Wertern of Brazil RaHway Coni'
lio PODER EXECUTIVO. 17
Pios.
pany Limited, o contracto celebrado com a
Presidência da Província de Pernambuco cm 16
de Julho de 1870. 630
N. 6010.—AGIUCULTüBA.—Decreto de 20 de Outubro
de 1873.— Approva, com modificações, os esta¬
tutos da Companhia de Fiação e Tecidos de
Pernambuco. 630
N. 6011. —IMPÉRIO.— Decreto de 23 de Outubro da 1873.
— Approva as alterações feitas nos estatutos da
Sociedade — União Beneficente Acadêmica. 660
N. 6012.—AGRICULTURA.—Decreto de 23 de Outubro
de 1873.—Approva as alterações feitas nos es¬
tatutos da Companhia — Ferro-Carril da Villa-
Izabel. 661
N. 6013. — ESTRANGEIROS. — Decreto de 30 de Outubro
de 1873.— Promulga a convenção postal celebrada
entre o Brazil e a Grã-Bretanha em 16 de Agosto
de 1875. 663
N. 6014.—AGRICULTURA.— Decreto de 30 de Outubro
de 1875.— Approva os planos definitivos para a
construcção da estrada de ferro do Recife ao
Limoeiro, com um ramal para Nazareth, na Pro¬
víncia de Pernambuco. 669
N. 6015.—'AGRICULTURA.—'Decreto de 30 de Outubro
de 1873.—Altera alguma das clausulasque acom¬
panharam o Decreto n.° 5704 de 5 de Agosto de
1874. 670
N. 6016.—AGRICULTURA. —Decreto de 30 de Outubro
de 1875.— Concede privilegio, por 10 annos, a
Manoel Rodrigues Alves Vianna, para uma ma-
china de limpar e brunir o café. 672
N. 6017.— AGRICULTURA. — Decreto de 30 de Outubro de
1875.— Approva a reforma dos estatutos da Com¬
panhia de S. Christovão. 673
N. 6018» — AGRICULTURA.— Decreto de 30 de Outubro de
1875.—Approva, com modificação, os estatutos
da Companhia Transporte de cargas e bagagens . 675
N. 6019. — AGRICULTURA.— Decreto de 30 de Outubro
de 1875.— Concede privilegio, por oito annos, a
José Antonio Antunes, para fabricar cafeteiras
de sua invenção. 680
N. 6020.—AGRICULTURA—Decreto de 30 de Outubro
de 1875.— Concede priVilegio, per dez annos, a
José Ribeiro da Silva e João Antonio da Silva
Peres Junior para fabricarem um apparelho des¬
tinado a descascar o café. 681
N. 6021.—AGRICULTURA.—Decreto de 30 de Outubro
de 1875.—Concede á Companhia Industrial Flu¬
minense autorização para funccionar, e approva,
com modificações, seus estatutos.. 682
N. 6022. - AGRICULTURA. — Decreto de 30 de Outubro
de 1875.—Concede á Associação Typographica
Globo autorização para funccionar e approva,
com modifiçaçpçs, seus estatytp?. 689
PARTE II 1875 3
18 índice dos actoí

jvcl
N. 6023. — AGRICULTURA. - Decreto de 30 de Outubro
de 1875.— Prorogao prazo marcado á Compaubia
imperial Rrazilian Collieries, limited, para a
apresentação da planta geologica do terreno e me¬
dição das respectivas datas mincraes, c revoga
o Decreto n.° 3405 de 10 de Dezembro de 1873 . 693
N. 6023 jV—JUSTIÇA.—Decreto de 30 de Outubro de 1873.—
Crêa o lugar do Juiz Municipal e de Orphâos no
termo de Santa Rita do Turvo, na Província de
Minas üeraes.. ggj
N. 6024. — AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Novembro
de 1873.—Approva, com alterações, a reforma
dos estatutos da Companhia dos^Veiiiculos Eco-
nomicos.;.
N. 6025. —JUSTIÇA.—Decreto de 6 de Novembro de 1875,—
Crêa o lugar dc Juiz Municipal e de Orphãos
no termo de Santa Victoria do Palmar, na Pro¬
víncia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. 700
N. 6020.—IMPÉRIO.—Decreto de 0 de Novembro de
1873.—Crêa uma Escola de minas na Província
de Minas Cenes, e dá-lhe Regulamento. 701
N. 6027. — AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Novembro
de 1873.— Approva, com modificações, a reforma
dos estatutos da Companhia de Seguros Marítimos
e Terrestres — Confiança. 710
N. 6028.—AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Novembro
de 1873. —Approva os estatutos da Companhia
Fraternidade Brazileira, com modificações. 712
N. 6029. — AGRICULTURA—Decreto de 6 de Novembro
de 1875.— Concede privilegio, por cinco annos,
a Francisco de Paula Mascarenbas Fiiiao, para
machiuismo destinado ao ensino de leitura.,.. 723
N. 6030. — AGRICULTURA.— Decreto de 8 de Novembro
de 1873.— Concede á Companhia — Garantidora
de vidas — autorização para funcciouar, e ap¬
prova, com modificações, seus estatutos. 726
N. 6031.—AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Novembro
[ de 1873.— Concede á Companhia — Protectora
dos Designados—autorização para funcciouar
e approva, com modificações, seus estatutos ... 733
N. 6032. —AGRICULTURA. — Decreto dr 6 de Novembro
de 1875. — Approva, com modificações, os esta¬
tutos da Companhia de Seguros — Garantia e
Protecção Mutua. 741
N. 6033.— AGRICULTURA.— Decreto de 6 de Novembro
de 1875.— Concede á Sociedade anonyma — En¬
genho Central de -Qulssainfi—autorização para
funecíonar e approva, com modificações, seus
estatutos.."..... 787
N. 6034. — ESTRANGEIROS.— Decreto dc 20 de Novembro
de 1875.—Promulga o accôrdo sobre cessão
mutua de territórios, celebrado entre 0 Brazii
e a Republica do Perú em 11 de Fevereiro de
1674. 794

I
DO PODER EXPXUTIVO. 19
Pags.
N. 6035,—AGBICULTURA.— Uecceto de 20 de Outubro
de 1875.—Proroga por seis mezes o prazo mar¬
cado na clausula 3.a do Decreto n.° 5912 do l.°
de Maio ultimo... 796
N. 6036.— AGRICULTURA.— Decreto de 20 de Novembro
de 1875.— Approva o contracto celebrado entre
o Director Gerai dos Correios e a Companhia
Pernambucana de Navegação a Vapor. 797
N. 6037. —AGRICULTURA.— Decreto de 20 de Novembro
de 1^73.—Proroga os prazos estabelecidos nas
eiausuias 2.a e 7.a do Decreto n.° 5153 de 27 de
Novembro de 1872, que autorizou o Dr. Joaquim
Ignacio Silveira da Motta a minerar na Provincia
de S. Pauio. 799
N. 6038. — JUSTIÇA. —Decreto de 27 de Novembro de
de 1875.— Desigua a ordem da substituição reci¬
proca dos Juizes de Direito da Còrte no“;innode
1876. 799
N. 6039.—JUSTIÇA.—Decreto de 27 de Novembro de
1875.— Designa a ordem em que os Juizes Substi¬
tutos da Côrte deverão cooperar com os Juizes de
Direito e substituir-se reciprocamente no anno
de 1876... 803
N. 6040. —FAZENDA. —Decreto de 27 de Novembro de
1875.—Autoriza o Banco Portuguez da cidade
do Porto para fazer operações no Império, sob
certas eiausuias e condições". 804
N. 6041. — AGRICULTURA.— Decreto de 27 de Novembro
de 1875.—Approva, com alterações, os estatutos
da Sociedade Progresso Amazonense. 815
N. 6042. —■ AGRICULTURA.— Decreto de 27 de Novembro
de 1875.—Approva as plantas e mais estudos para
a continuação das obras da via ferrea de Batu-
rité. . 821
N. 6043. — AGRICULTURA.— Decreto de 27 de Novembro
de 1875. — Altera algumas das eiausuias que
acompanharam o Decreto n.° 5672 de 17 de Junho
de 1874, que concede a garantia de juros de 7 %
ao anno sobre o máximo capital de 3.500:0005000
destinado á construcção da Estrada de ferro
central de Aiagôas.. 822
N. 6044. — AGRICULTURA.— Decreto de 27 de Novembro
de 1875. — Altera algumas das eiausuias que
acompanharam o Decreto n.° 5777 de 28 de Ou¬
tubro de 1874, que concedeu a garantia de juros
de 7 % ao anno sobre o máximo capital de
13.000:0005000 destinado á construccão da Es¬
trada de ferro central da Bahia.!. 823
N. 6045.—JUSTIÇA.—Decreto de 27 de Novembro de
1875.—Reguia a ordem em que devem os Juizes
de Direito presidir á Junta revisora dos Jurados,
e substituir-se reciprocamente. 825
20 INMCE DOS ÀCT03

PAGS.
N. GO 17 (*).— JUSTIÇA. — Decreto de 27 de Novembro de
1875.-- Regula o arbitrameuto das gratificações
aos Juizes de Direito que forem nomeados Des¬
embargadores . 826
N. 6018. — AGRICULTURA. — Decreto de 4 de Dezembro
do 1875 — Approva a innovação do contracto
celebrado com a Companhia — Liverpool Brasil
and River Plate Steam Navigation. 829
N. 6049. — AGRICULTURA.— Decreto de 4 de Dezembro
de 1875. —Concede privilegio por cinco annos
a Celestino Bel e Baldomero Bel para um appa- .
relho de sua invenção destinado a distiliar lí¬
quidos... &36
N. 6050.—FAZENDA. — Decreto de 11 de Dezembro de
1875. — Suspende por seis mezes a cobrança dos
direitos de importação do gado vaccum ‘e la-
nigero..'. 837
N. 6031.—AGRICULTURA.— Decreto de 11 de Dezembro
do 1875.—Autoriza a modificação da clausula 15.“
do contracto celebrado em 30 de Dezembro de
1871 com a Sociedade Colonisadora de 1819 em
Hamburgo. 838
N. 6052.—FAZENDA.—Decreto de 13 de Dezembro de
1875.—Autoriza a incorporação de uma Sociedade
anonyma denominada—Pròtectora dos Empre¬
gados Públicos—, e approva, com modificações,
os respectivos estatutos. 838
N. 6053. — FAZENDA.— Decreto de 13 de Dezembro de
1875.— Manda executar as disposições do art. 11
da Lei n.° 2670 de 20 de Outubro de 1875, con¬
cernentes a vários impostos que se arrecadam
nas Alfândegas. 857
N. 6054. — AGRICULTURA — Decreto de 13 de Dezembro
de 1875—Approva, com alterações, a reforma
dos estatutos da Companhia — Garantia dos Pro¬
prietários. ... 863
N. 6055.—AGRICULTURA.—Decreto de 11 de Dezembro
de 1875Approva os estatutos da Companhia
da Estrada de forro do Commercio e Rio das
Flores, com modificações. 873
N* 6036. — AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Dezembro
de 1875.— Approva a alteração feita no art. 43
dos estatutos da Companhia — Sublocadora. 880
N. 6067. — AGRICULTURA. — Decreto de 11 de Dezembro
de 1875.—Concede ao Club de Corridas Paulistano
autorização para funccionar e approva, com mo¬
dificações, seus estatutos.. . 881
N. 6058. — AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Dezembro
de 1875.— Approva os estatutos, com alterações,
da Companhia de Seguros Mutuos sobre a vida
de escravos — União. 885

(*) Cíim « N. 6016 não houv* *eto alguu.


DO PODEB EXECUTIVO. 21
PAGS.

N. 6059. — AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Dezembro


dfe 1875.— Concede a João Baptista Rodocanachi
permissão por dous annos, para explorar guano
nas Ilhas dos Alcatruzes, na Província de S. Paulo. 894
N. 6060. — AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Dezembro
de 1875.—Concede privilegio por cinco annos a
Le Gross & Silva para uma machina de furar
pedras denominada — Patent Ingersol. 895
N. 6061. —AGRICULTURA.—Decreto de 14 de Dezembro
de 1875.— Concede privilegio a Luiz Augusto de
Oliveira e Alfredo Quent para um systema de —
cavilhas de porcas firmes — de sua invenção- 895
N. 6062. —FAZENDA.—Decreto de 18 de Dezembro de
1875.— Designa a ordem em que devem ser extra-
hidas as loterias no anno de 1876. 896
N. 6063. —FAZENDA.—Decreto de 18 de Dezembro de
1875.—Autoriza a incorporação, e approva com
modificações, os estatutos de uma sociedade ano-
nyma intitulada — Caixa de Auxílios e Des¬
contos. 901
N. 6064. — JUSTIÇA. — Decreto de 18 de Dezembro de
1875.—Dispõe sobre o julgamento dos aggravos
e cartas testemunhaveis perante as Relações. 914
N. 6065 —AGRICULTURA.—Decreto de 18 de Dezembro
de 1875. - Proroga por mais um anno o prazo
fixado ao Visconde de Barbacena para a organi¬
zação da Companhia destinada a lavrar minas de
carvão de pedra nas margens do — Passa Dous—
Província de Santa Catharina. 915
N. 6066. -AGRICULTURA.—Decreto de 18 de Dezembro de
1875.— Concede autorização a Cunha, Pinto & C.*
para incorporarem uma companhia de seguros
de remissão do serviço militar. 916
N. 6067. —AGRICULTURA.—Decreto de 18 de Dezembro
de 1875.—Proroga por dous annos mais o prazo
fixado na clausula 2.a do Decreto n.° 4630 de 28
de Novembro de 1870 aos Bacharéis José Fortunato
da Silveira Bulcão e Geraldo da Gama Bentes.... 916
N. 6068. —AGRICULTURA.—Decreto de 18 de Dezembro
de 1875.—Proroga por dous annos o prazo fixado
ao Bacharel Maximiano de Souza Bueno para
explorar minas de ouro no município de Guara-
parim, Província do Espirito Santo. 917
N. 6069. —AGRICULTURA.—Decreto de 18 de Dezembro
de 1875.—Approva o contracto celebrado para o
serviço dos esgotos nos bairros de Botafogo, parte
do dé Larangeiras, Engenho Velho e S. Chris-
tovâo, na-cidade do Rio de Janeiro. 918
N. 6070. — IMPÉRIO. — Decreto de 24 de Dezembro de
1875.—Orca a receita e fixa a despeza da Illus-
trissima Gamara Municipal para o exercício de
1876. 934
N. 6071. —JUSTIÇA. — Decreto de 24 de Dezembro de
1875.— Altera a tabella n.° 6 annexa ao Decreto
n.0 3598 de 27 de Janeiro de 1866. 937
22 moiee dos actos

Pios.
N. ~ •WSTÍÇA. — BecrPto iíp 2í do DtíZdmbiro de
Í87S—Sppara do termo de Mossoró odeApodv.
híè Província do Rio. Grande, do Norte, e crêá
neste, reunido ;.o de Caraúbas, o lugar de .luiz
«ttHisripal e de O rpbaos. 938
N. 6073. ---AGRPCtJLTtdtA.— Decreto de 2i de Dezembro
de í875. —Concede à Companhia de carris de
ferro de S. Cristovão autorizaGão para prolongar
seus trilhos pela rua da praia do Retiro Saudoso,. 939
N. 6°7i.—AGRICULTURA.—Decreto de 21 de Dezembro
tfe t87o.—Concede ao Dr. Jorge S. Bamstay e
outros permissão para lavrarem minas de ouro
no município de Itapetininga, Província de
o. Paulo. 940
k: 607:i- — ESTRANGEIROS.— Decreto de 30 de Dezembro
RW.—Eleva a categoria da Legação doBrazil no
Roibo da Italit á de Enviado Extraordinário e
..Ministro Plonipotenciario. 945
N. COTtS. — .n;STr<;A. — Deere tu de 30 de Dezembro de
187o.-Autoriza o Ministro e Secretario de Es-
lado aos Nego^ios- da Justiça a transferir de
umas para outras rubricas da d^speza do mesmo
Mínistmo no exercício de *874—(875, a somma
oe 641^492 ..... 947
N. 6077*^. GUERRA. — Decreto de W de Dezembro de
387o.—Autoriza o Ministro e Secretario d«e Es-
tado doe Negocios da Guerra para appücar ás
. ,liv£“r3;i* rubricaa a quantia de
1 •2/i:322|5!018, provenientes das sobras verifi¬
cadas, em outras verbas do exercício dê 1874_73 . 950.
N. 6078.—GUERRA. — Decreto de 30 de Dezembro de
tS/o.—Autoriza a abertura de um credito ex¬
traordinário de 1 438:836,ít 70 para decorrer ás des-
peza $ da verba — Inten(tencia e Arsenacs — do
Ministério da Guerra no exercício de 1874—1873.. 952
N. 6070. — IMPÉRIO. — Decreto de 30 de Dezembro de
1875. — Approva os estatutos da Sociedade —
Umao e Fraternidade. 952
N. 6080. — AGRICULTURA. — Decreto de 30 de Dezembro
de 1875.— Approva a reforma dos estatutos da
i-ompanhia — Coininercro e Lavoura—, e altera
os mesmos estatutos. 962
N 6081. —AGRICULTURA.—Decreto de 30 de Dezembro
oe 187o —Revoga a concessão feita ao Bacharel
TheophiJo Carlos Benedicto Ottoni, para explorar
jazidas de ouro e outros mincraes na comarca de
Jequitinhonha, provineia de Minas Çeraes. 964
N. 6082. — AGRICULTURA.—Decreto de 30 de Dezembro
de 18/5.—Proroga por dons annos os prazos 11-
nos Decretos n.06 5252 de 9 de Abril de
1873 e .>415 de 24 de Setembro do mesmo anno
a Augusto Mendes de Moura para explorações de
carvao de pedra, ferro e outros metaes nãs suas
fazendas Ilha do Lopes, Tatuim, Toque e Mutu-
piranga. Província da Bahia.
DO PODER EXECUTIVO.
23
Paos.
6083. '—AGRICULTURA.— Decreto de 30 de Dezemtora
de 1875.— Concede ao Dr. Antonio Pereira dos
bantos Leal privilegio para fabricar — carros-
bonds — de sua invenção. 966
6084. — AGRICULTURA.— Decreto de 30 de Dezembro
de 1875.— Concede ao Engenheiro José Bazilio
Magno de Carvalho privilegio para a oonstrucção
e serviço de transito de um tunel no morro
de S. Bento, e o dominio util dos prédios na-
cionaes de n.os 10 a 26 da rua de Bragança nesta
cidade... ... 966
608;>.—IMPÉRIO.—Decreto de 30 de Dezembro de
1875.—Autoriza o Ministro e Secrelario de Es¬
tado dos Negocios do império a abrir um credito
supplementar de 495:998^988 para despezas com
soccorros públicos e melhoramento do estado
sanitano no exercício de 1874—1875, e a trans¬
portai' a quantia de 537:651#432 tirada das sobras
dos i§ 16. 17, 19, 20, 21, 2:1, 26. 30, 31, 35, 36, 37,
38 e 42 para os §§ 14, 13,18, 23, 25, 27, 28, 40, 41
e 43 do art. 2.» da Lei n.“ 2348 de 23 de Agosto
de 1873. que vigorou no referido exercício: e
bem assim para o da Escola Central. 977
6086. — MARINHA. - Decreto de 30 de Dezembro do
1875.—Abre ao Ministério da Marinha o credito
extraordinário de 504:633^799, sendo 49:390$963
na rubrica—Hospitaes—, e 435:262^836 na de—
Obras — do exercício de 1874—1873 ___ 982
6087. —MARINHA. — Decreto de 30 dé Dezembro de
1873.—Abre o credito supplementar de878:607$941
para as despezas do Ministério da Marinha
sendo 550:121$408 na rubrica — Força Naval — e
528:486^333 na—Despezas extraordinárias e even-
tuaes — do exercício de 1874—1873 . 983
6088. —MARINHA.—Decreto de 30 de Dezembro de
1875.—Autoriza o Ministro e Secretario de Es¬
tado dos Negocios da Marinha a transferir de
umas para outras rubricas da despeza do mesmo
Ministério, no exercício de 1874—1873, a somma
de 282:850^915. 984
()089.—ESTRANGEIROS.—Decreto de 30 de Dezembro
de 1873. — Concede ao Ministério dos Negocios
Estrangeiros um credito supplementar de 20:000/1
pára ser applicado ao pagamento de despezas dó
| 5.°—Extraordinárias no exterior—do art 4 o
da Lei do Orçamento em vigor no exercício de
1874—1873. 986
6090. — ESTRANGEIROS.— Decreto de 30 de Dezembro
de 1875.—Autoriza o Mmistro e Secretario de
Estado dos Negocios Estrangeiros para applicar
ás despezas das verbas — Ajudas de custo Ex¬
traordinárias no exterior e Extraordinárias no
interior —do exercício de 1874—1875, a quantia
de 19:001^816, tirada das sobras da verba —Le-
gações e Consulados. 987
24 ACTOS DÇ) PODER F.XECDTIVO.

N. 6090 A.—FAZENDA. —Decreto de 31 de Dezembro de


1875.— Abre ao Ministério da Fazenda um credito
supplementar de 331:328^)760, e o autoriza a
transportar as sobras de diversas verbas, no
valor de 863:000$000.
N.6090B.—AGRICULTURA.—Decreto de 31 de Dezembro
de 1875.— Rescinde o contracto feito em 31 de
Março de 1871 eom a empreza de navegação do
rio Jequitinhonha...
ACTÜS DO PODER EXECUTIVO

ISTõ.

ÍDECRETO N. 5844— de 2 de janeiro de 1875.

Crêa o lugar de Juiz Municipal e de Orphãos de cada um dos


leimos de Cajazeiras e da Alagôa do Monteiro, na Província
daParahvba.

Hei por bem Decretar o seguinte :


H unico. E creado o lugar de Juiz Municipal e
de Orphaos em cada um dos termos de Cajazeiras e da
Alagôa do Monteiro, na Província da Parahvba.
O Dr. Manoel Antomo Duarte de Azevedo, do Meu
iionselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
a Justiça, assim o lenha entendido e faça executar,
raiacio do Kiode Janeiro em dous de Janeiro de mil
nocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
independencia e do Império,

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.


Manoel Antonio Duarte de Azevedo.
DECRETO N. 5845 DE 2 DE JANIilliO DE 4875

Declara a entraneia das comarcas de Cajazeiras, da Alagôa Grande


c da Alagôa do Monteiro, na Província da Parahyba.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo unico. São declaradas de primeira entraneia
as comarcas de Cajazeiras, da Âlagóa Grande e da Alagôa
do Monteiro, creadas na Província da Parahyba pelas
Leis da.respectiva Assembléa sob n.os 550 e 551 de 5 do
Setembro de 1874.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario do Estado dos Negó¬
cios da Justiça, assim o lenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em dons de Janeiro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5846 — de 2 de janeiro de 1875.

Mareâ o vencimento annual dos Promotores Públicos dás co¬


marcas de Cajazeiras, da Alagôa Grande e da Alagôa do Mon¬
teiro, na Província da Parahyba.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. O Promotor Publi
:_f. ... n/"»;o rio hvil:;
EXECUTIVO. 3

da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-


lacio do Rio de Janeiro em dons de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. ”>847 — de 2 oe janeiro de 1875.

Crêa uma Companhia de Aprendizes Marinheiros na Cidade de


Maceió, Província das Alagôas.

Usando da autorização concedida noart.3.0da Lei


n.°2534 de 9 de Setembro do corrente anno, Hei por
bem Crear na Cidade de Maceió, Província das Alagôas,
uma Companhia de Aprendizes Marinheiros, sendo o
respectivo serviço regulado pelas disposições do Decreto
n.° 1517 de 4 de Janeiro de 1855.
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, do Meu Conselho,
Senador do Império, Ministro e Secretario de Estado
dosNegocios da Marinha, assim o tenha entendido e faça
executar . Palacio do Rio de Janeiro em dous de Janeiro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.


4 AGTOb DO PODER

DECRETO N. 5848— de 9 de janeiro de 1875.

Approva as alterações que a Sociedade denominada « Club Poly-


technieo » fez nos respectivos estatutos.

Attendendo ao que requereu a Direeloria da Socie¬


dade denominada « Club Polyleehnico » e de conformi¬
dade com a Minha immediata Resolução de 2 do corrente
mez tomada sobre parecer da Secção dos Negocios do
Império do Conselho de Estado , exarado em Consulta
de 27 de Novembro do anuo passado, Hei por bem
Approvar as alterações que a assembléa geral da mesma
Sociedade fez nos respectivos estatutos, nas sessões de
8 de Agosto e 4 de Setembro do referido atino.
João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Im¬
pério, assim o tenha entendido è faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em nove.de Janeiro de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Indepen¬
dência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Alterações a íjne se refere o Decreto supra.

Art. 16. Os sócios não accionislts, cuja admissão é


resolvida pela Directoria, pagarão 30$000 por trimestres
adiantados. Se forem accionistas, pagarão âfbjOOO por
trimestres os que tiverem de 1 a 4 acções, IS-^ODO os pos¬
suidores de 5 a 9 : nada pagarão os que tiverem 10.
Art. 22. A direcção da Sociedade estará a cargo e sob
a responsabilidade cíe uma Directoria eleita pelos accio¬
nistas em assembléa geral: comnôr-se-ha de um Presi¬
dente, urn Vice-Presidente e cinco Directores, e d entre
os Directores um será Secretario, um Thesoureiro eum
encarregado de promover os concertos musicacse par¬
tidas do circulo de reunião. A escolha do Vice-Presi¬
dente, do Secretario, do Thesoureiro e do encarregado
de promover concertos muskaes e partidas do circulo
de reunião, será feita pela Directoria no primeiro dia
de reunião.
EXECUTIVO. 5
| l.° As recreações polytechnicas serão realizadas
por chefes de serção. os quaes terão assento e voto con¬
sultivo na Directoria, quando se tratar de negocios re¬
lativos a cada uma das secções scientiíicas ou indus-
triaes.
§ 2.° Os actuaes chefes de secção continuarão a ter
voto deliberativo na Directoria até que se realize a elei¬
ção de Julho de 1875 (art. 27).
| 3.° Os chefes de secção podem ser eleitos Direc-
tores.
§ 4." O Presidente ou Vice-Presidente será substi¬
tuído em suas faltas e impedimentos pelo Director imme-
diatoeni votos.
| 5.° Os Directores, em suas faltas prolongadas, por
vontade ou força maior, serão substituídos pelos accio-
nistas mais votados na eleição da Directoria.
Art. 25. A Directoria reunir-se-ha pelo menos uma
vez por mez, e extraordinariamente sempre que fôr con¬
veniente e o exigirem os interesses desta associação,
podendo funccionar,estando presentes quatro Directores,
inclusivè o Presidente e o Vice-Presidente.
Art. 26. Supprimido.
Art. 27 Passa a ser 26.
Art. 28. Passa a ser 27.
Art. 29. Passa a ser 28.
Art. 30. Passa a ser 29.
Art. 31. Passa a ser 30.
Art. 32. Passa a ser 31.
Art- 33. Passa a ser 32.
Art. 34. Passa a ser 33.
Art. 35. Passa a ser 34.
Art. 36. Passa a ser 35.
Art. 37. Passa a ser 36.
Art. 38. Passa a ser 37. e é o seguinte :
Art. 37. Não se poderá fazer transferencia de acções
a pessoas que não sejam socios ou accionistas sem prévia
approvação da Directoria.
Art. 39. Passa a ser 38.
Art. 40. Passa a ser 39.
Art. 41. Passa a ser 40.
Art. 42. Passa á ser 41.
Rio de Janeiro em 12de Setembro de 1874. (Seguem-se
as assignaturas dos membros da Directoria.)
Hei por bem Approvar e Mandar que no Asylo de me¬
ninos desralidos, errado pelo Decreto n.“ 5532 de 24 de
Janeiro de 1874, se observe o Regulamento que com
este baixa, assignado pelo Dr. João Alfredo Corrêa de
Oliveira, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Império, que assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em nove de Janeiro de mil oitocentos setenta e cinco, I
quinquagesimo quarto da Independeneia e do Império. j

.Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador. j

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Regulamento do Asylo de meninos desvalidos, appro-


vado pelo Decreto supra. j

TITULO I. I

Da organização, onsinn e inspecção do Asylo, e do nu¬


mero, attrtbuiçftes e -vencimentos dos empregados.

CAPITULO I.

DA OUGANIZAÇÃO, ENSINO E INSPECÇÃO DO ASVLO.

Art. l.° O Asylo é um internato destinado a recolher


e educar meninos de 6 a 12 annos de idade, nos termos
do art. 62 do Regulamento que baixou com o Decreto
n.° 1331 .4 de 17 de Fevereiro de 1854.
Art. 2." Os meninos desvalidos, que forem reco¬
lhidos ao Asylo, serão logo vaocinados, se o não ti¬
verem sido antes.
Os que, depois de asylados, forem acommettidos de
moléstias contagiosas ou epidêmicas, serão tratados fóra
do estabelecimento.
EXECUTIVO. 7

Não Serão admiltidos os <}ue sofrerem de moléstias


contagiosas ou incuráveis, nem es que tiverem defeitos’
physicos que os impossibilitem para os estudos e para
a aprendizagem de artes ou officios.
Art. 3.° Quando os pais ou parentes de algum asy-
lado o reclamarem, provando que se acham em circum-
slancias de cuidar de sua educação, o Ministro do Im¬
pério o entregará, se julgar conveniente, sob as con¬
dições que parecerem necessárias.
Àrt. 4.0 Serão despedidos:
| l.° Os asyiados que forem de tal procedimento, que
não dêem esperanças de correcção e possam prejudicar a
disciplina oiua moralidade do estabelecimento.
| 2.° Os que por inaptidão nada tenham aprendido
durante tres annos.
| 3.° Os que tiverem completado a sua educação no
Asylo e satisfeito a obrigação imposta no artigo seguinte.
Art. 5.° Os asyiados, que tiverem completado a sua
educação, são obrigados a permanecer no Asylo e traba¬
lhar nas oficinas pelo tempo de tres annos. Metade do
producto de seu trabalho, durante esse fempo, calculado
no máximo á razão de 480^000 por anno, será recolhido,
no fim de cada mez, á Caixa Economica, para lhes ser
entregue á sua sahida do Asylo.
Poderá todavia qualquer asylado resgatar-se dessa
obrigação, recolhendo ao cofre do Asvlo a quantia de
720-3000.
Art. 6." Os menores do Asylo, serão entregues a seus
pais, ou, sendo orphãos, postos á disposição de algum
dos respectivos Juizes, salvo o caso em que se julgue
conveniente dar-lhes outro destino.
Al t. 7.° numero dos asyiados será fixado annual-
mente pelo Ministro do Império, no mez de De¬
zembro.
Art. 8.° Aos asyiados se fornecerão o vestuário da
tabella n.° 1, annexa ao presente Regulamento, e alimen¬
tação sã e confortável.
A tabella da alimentação será organizada de confor¬
midade com a opinião do Medico do estabelecimento,
e approvada pelo Commissario do Governo. Esta tabella
será alterada sempre que as necessidades do regimen
hygienicoo exigirem.
Art. !).“ O ensino do Asylo comprehenderà :
§ I.“ Instrucção primaria do l.° e 2.'J gráo.
§ 2.° Álgebra elementar, geometria plana e mecanica
applicada ás artes.
§ 3.° Esculptura e desenho.
ACTOS DO PODER

| 4." Musica vocal e instrumental.


| Artes typographica e lithogr-aphica.
| 6.“ Os ofíicios mecânicos de :
Encadernador ;
Alfaiate ;
Carpinteiro, marceneiro, torneiro e entalhador ;
Funileiro ;
Ferreiro e serralheiro;
Surrador, correeiro e sapateiro.
Art. 10. Todo o ensino do Asylo será dado no esta¬
belecimento logo que estiverem organizadas nclle as
necessárias nulas e officinas.
Art. 11. O Asylo estará sob a immediata inspecção de
um Commissario do Governo Imperial, nomeado por
Decreto, e a quem compete :
I 1.“ Visitar o estabelecimento a qualquer hora do
dia e da noite, e examina!-o em todas as suas partes e
dependencias.
§ d." Mandar admittir asylandos e autorizar a sua
despedida na conformidade deste Regulamento.
§ 3.° Expedjr o regimento interno do Asylo eap-
provar os especiaes das aulas e offleinas. . \
| 4.° Expedir as .ordens que julgar convenientes a
bem do serviço do estabelecimento, e propôr ao Minis¬
tro do Império as providencias que lhe parecerem ne¬
cessárias para melhorar o mesmo serviço.
Art. 12. O Commissario do Governo exercerá a
mesma inspecção sobre todas as casas de Asylo da in¬
fância desvalida, que forem creadas no Município da
Côrte.

CAPITULO II.

DO NUMERO, ATTRIBU1ÇÕES E VENCIMENTOS DOS EMPREGADOS.

Art. 13. ü Asylo terá os seguintes empregados :


§ 1.0 Nomeados por Decreto :
1 Director : '
3 Professores, sendo um de instrucção primaria, um
de algebra elementar, geometria plana e mecanica
applicada ás artes, e um de esculptura e desenho.
§ 2.° Nomeados por Portaria do Ministro do Império:
1 Escrivão;
1 Almoxarife.
EXECÜTrVO. 9
§ 3.° Contractaclos pelo Director :
1 Medico ;
1 Cnpellâo;
Os Mestres das artes e officios mencionados no art 9 •
|| 4.*, 5.° e fi.°;
Os Repetidores, Inspectores de àiumnos, criados e
serventes, que forem necessários, e cujo numero será
lixado annualraente, no mez de Dezembro, pelo Gom-
missario do Got erno, em attencão ao numero de asv-
lados. ' ^
Art. 14. A’ nomeação dos Professores deverá prece¬
der concurso, o qual se fará para o provimento da
cade.ra de esculptura e desenho na Academia das Bellas
Artes, e pirão das outras duas na Inspectoria geral da
Instrucção primaria e secundaria, do modo prescripto
nos respectivos Regulamentos.
Art. In. Todos os empregados do Asylo serão cou-
servaoos emquanto bem servirem, a juizo de quem os
nomeia ou contracta, salvo os Professores que' ti-
Ye,.e’n provimento vitalício nos termos do Regulamento
dc 17 de Fevereiro de 1834, os quaes não poderão ser
demitimos senão na fórma do mesmo Regulamento.
Art. 16. Os empregados, de que tratam os §§ l.° e
z. do art. 13, terão os vencimentos marcados na ta-
bella annexa sob n.° 2.

SECÇÃO i.

Vo Director.

Art. 17. O Director é o chefe do estabelecimento:


todo o pessoal do Asylo lhe é subordinado. Gompe-
te-lhe, alem do que está determinado em outros ar¬
tigos: ^
| 1." Manter a ordem, a disciplina e a moralidade
no estabelecimento.
* CumPriF e fazer cumprir, com a maior pon¬
tualidade, as Leis, Decretos, Regulamentos e ordens
relativas ao Asylo.
| 3.° Advertir os Professores e mais empregados,
que faltarem a suas obrigações; bem assim suspender
ate por oito dias os que forem de nomeação do Go¬
verno e despedir os demais, quando commetterem
laltas graves ou reincidirem nas leves depois de ad¬
vertidos.
— paute h. 2
10 ACTOS DO PODER

| 4." Advertir, reprehender e castigar os asylados


que commetterem faltas, e despedil-os do Àsylo, pro¬
cedendo autorização do Commissario do Governo, nos
casos previstos no art. 4.°
§5.° Conceder, em cada trimestre, até tres dias de
licença a qualquer de seus subordinados em caso ur¬
gente e por motivo justificado.
I 6.® Admitlir os meninos que lhe forem apresen¬
tados com Portaria do Commissario do Governo.
| 7.° Contractar, abrindo concursocomantecedencia,
o fornecimento dos generos alimentícios, roupa, me¬
dicamentos c do mais que fbr necessário para o custeio
do estabelecimento, bem assim o das matérias primas
para as offirinas.
§ 8.° Contractar, com audiência dos Mestres das
artes e officios, as obras que se houverem de fabricar
na^ oibcinas do Asylo.
| 9.° Autorizar todas as despezas miúdas e de ex¬
pediente ; ordenar o pagamento dos empregados con-
tractados e de todas as contas e despezas que devam ser
pagas pelo cofre do Asylo, e requisitar do Ministro do
Império os pagamentos que devam ser feitos no The-
souro Nacional.
| 10. Assignar eremetterao Thesouro a folha mensal
dos empregados de nomeação do Governo.
| 11. Remetter ao Ministro do Império, no íim de
cada mez, um balancete da receita e despeza do esta¬
belecimento.
§ 12. Dirigir ao Ministro do império, na segunda
quinzena do mez de Janeiro de cada anno, por inter¬
médio do Commissario do Governo, um relatorio cir-
eumstanciado de todos os serviços do estabelecimento
durante o anno anterior, com as observaçSes que lhe
occorrerem sobre os melhoramentos convenientes, e
acompanhado: l.“ de uma relação nominal dos asy¬
lados com declaração das aulas e oííicinas que frequen¬
taram e de seu aproveitamento e procedimento moral;
2. “de uma relação nominal dos empregados com in¬
formação sobre sua aptidão, zêlo, assiduidade e proce¬
dimento moral; 3.“ de um balanço geral da receita e
despeza do eslabelecimento durante o anno financeiro
findo e um balancete do l.° semestre do exercício
corrente; 4.° do orçamento da receita e despeza do
Asylo para o anno financeiro futuro.
| 13. Requisitar do Commissario do Governo, do Mi¬
nistro do Império, e de quaesquer outras autoridades
EXECUTIVO. ii

ou funccionarios públicos, as ordens e providencias que


delles dependaiu.
Art. 18. ODirector é, no Asylo, um Delegado do ins-
pector geral da Instrucção primaria e secundaria do Mu¬
nicípio da Côrte, e como tal temas obrigações impostas
aos Delegados da instrucção, no que lhe forem appli-
caveis.
Em seus impedimentos fará suas vezes o Protessor
mais antigo, ou o que fôr designado pelo Commissario
do Governo. Si o impedimento se prolongar por mais
de quinze dias, o Ministro do império nomeará quem
interinamente o substitua.

SBCÇÂO II.

Dos Professores, dos Mestres de artes e officios, e dos


Repetidores.

Art. 19. Aos Professores e aos Mestres de artes e ofti-


cios incumbe:
| l.° Comparecerem no estabelecimento nos dias e
horas designados para o ensino que lhes cabe dar, as-
signando o livro do ponto à entrada e á sabida, e quando
chamados pelo Director para objecto de serviço.
| 2.° Darem aos alumnos o ensino, de que estiverem
encarregados, durante todo o tempo marcado no regi¬
mento interno e nos especiaes das aulas e officinas, exe¬
cutando as disposições de um e outros, e fazendo-as
executar com religiosa pontualidade.
| 3.° Admoestarem, reprehenderem e castigarem
os seus discípulos nos lermos dos sobreditos regi¬
mentos.
| 4.“ Requisitarem do Director os objectos e uten¬
sílios necessários ás aulas e officinas.
§ S.° Apresentarem semanalmente ao Director uma
relação de seus discípulos com informação sobre suas fal¬
tas, applicação, aproveitamentoeprocedimento moral.
§ G.° Prestarem ao Director quaesquer informações,
que este exigir, sobre o estado das aulas e officinas,
sobre os alumnos e sobre as reformas e melhoramentos
necessários ao ensino ou ao estudo das matérias de sua
competência.
Art. 20. Em suas faltas ou impedimentos os Pro¬
fessores serão substituídos pelos Repetidores que o
ACTOS DO OODIÍH

Director designar, e os Mestres por prepostos seus


aceitos pelo mesmo Director.
Art. 21. Aos Repetidores incumbe dirigirem e au-
Mliarem os estudos litterarios dos alumnosdo Asylo
exphcando-lbes os pontos difRceis das liçdes marcadas'
e ensinando-lhes o melhor methodo de as comprehen-
derem.
Art. 22. Os Repetidores devem apresentar-se no
Asyio, durante o anno lectivo e a época dos exames, em
todos os dias e horas destinados para o estudo das ma¬
térias que lhes cabe explicar, e ahi demorar-se traba-
Ihando com os alumnos o tempo que o Director deter¬
minar.
Sei do subsãtuidos, em suas faltas ou impedimentos
por prepostos seus compétentemeiite babí li fados, e acei¬
tos pelo Director.

Art. 23. Incumbe ao Escrivão:


| l.° Fazer aescripíuração do Asylo relativa ã cor¬
respondência offiria! do Director. á matricula e movi¬
mento dos alumnos, aos contractos, ao juramento dos
empregados, e á receila e despeza geral do estabeleci¬
mento, tendo sob sua guarda e responsabilidade todos
os livros e papéis respectivos.
§ 2.8 Comparecer no estabelecimento em todos os
lias uteis <ás 9 horas da manhã, e ahi demorar-se até ás
•i noras da tarde; bem assim apresentar-sc :m qnaesquer
outros dias e a qualquer hora, a chamado do Director,
para serviços urgentes e extraordinários de seu em¬
prego.
Art. 24. Para auxiliar o Escrivão no serviço da Se-
c otaria, poderá o Director designar um dos asylados
que estiverem mais adiantados, com tanto que não pre¬
judique qs seus estudos. O asylado escolhido terá por
este serviço uma gratificação mensal de fi.sOOO, que será
lecoitnda a Caixa Economica nos termos do art. 5.*
EXECUTIVO. 13

SECÇÃO IV.

Do Almoxarife.

Art. 25, Ao Almoxarife incumbe:


| l.0 Receber e guardar todos os objectos fornecidos
ao estabelecimento, ou entregues por particulares para
serem preparados nas officinas e assim também todas as
obras nellas fabricadas.
| 2." Receber 5doThesouro Nacional, no principio de
cada exercício, a quantia necessária para o custeio do
estabelecimento durante um mez, e apresentar mensal¬
mente as contas respectivas para lhe serem pagas no
Thesouro, de modo que tenha sempre em seu poder a
mesma quantia, que restituirá no fim do exercício.
| 3.° Cobrar de quem de direito fôr a importância
das obras fabricadas nas officinas, oufóra pelos Mestres e
alumnos do Asylo.
| 4.° Fazer os pedidos de fornecimento, que serão
rubricados pelo Director, e com autorização deste todas
as despezas miúdas e de expediente.
i 5.° Fazer e trazer em dia, com individuação, cla¬
reza, ordem e regularidade, a escripturação do Almoxa-
rifado, tendo para isso os livros indispensáveis.
| 6.° Pagar por quinzenas os salarios dos criados e
serventes e por mezes decorridos os vencimentos de
todos os mais empregados contractados.
i 7.° Fornecer á Secretaria, ás aulas, officinas e mais
repartições do Asylo os objectos necessários, á vista de
pedidos em fôrma, rubricados pelo Director.
§ 8." Dar balanço nos armazéns, no principio de cada
mez, perante o Director e o Escrivão, a fim de que o
Director possa verificai’, pelas verbas de entradas e sa¬
bidas e documentos respectivos, e pela qualidade e
quantidade dos generos e objectos existentes, se a es¬
cripturação está regularmente feita e se ha ou não
faltas.
Art. 26. O Almoxarife, antes de entrar no exercício
de suas funcções, prestará fiança idônea, que será ar¬
bitrada pelo Ministro do Império.
Art. 27. Quando, pelps balanços mensaes de que
trata o art. 25 § 8.°, ou pelos que em qualquer tempo
mandar fazer o Commissario do Governo, se verificar
que a escripturação do Almoxarifado não está regular.
14 ÁCTOS 1)0 l*ODER

ou que ha faltas na qualidade ou quantidade dos gê¬


neros e objectos, o Director ou o Commissario, suspen¬
dendo o Álnioxarife, dará logo de tudo parte circum-
stanciada ao Ministro do Império.
Art. 28. O Almoxarife prestará contas, no fim de
cada anno financeiro, na 3." Dimctoria da Secretaria de
Estado dos Negocios do Império.
Art. 29. Todos os criados e serventes da casa são
lambem subordinados ao Almoxarife, a quem compete
distribuir-lhes o serviço dc accflrdo com as ordens e
recoramendações do Director.
Art. 30. Nos impedimentos do Almoxarife fará suas
vezes a pessoa que elle propuzer, e fôr approvada pelo
Ministro do Império, e provisoriamente pelo Director;
ficará porém o mesmo Almoxarife solidariamente res¬
ponsável pelos actos de seu preposto.

secção v.

Do Medico e do Capellão.

Art. 31. Incumbe ao Medico :


| l.° Visitar frequentemente o estabelecimento, para
observar a saude dos alumnos e aconselhar medidas
hvo-ienicas ; bem assim todas as vezes que os seus ser¬
viços forem necessários, para tratar dos doentes do
Asylo. ,
| 2.® Entregar mensalmente ao Director um quadro
do movimento da enfermaria do Asylo.
| 3.® Apresentar ao Director, até aodia 15 de Janeiro
de'cada atino, um relatorio circumstanciado do serviço
medico-cirurgico do estabelecimento durante o anno
anterior, com" as observações que lhe parecerem conve¬
nientes a bem da hygiene e do estado sanitario do Asylo,
e um quadro gerai do movimento da enfermaria du¬
rante o anno. .,
s i.o Requisitar do Director quaesquer providencias
necessárias para o bom desempenho de suas obrigações.
Art. 32. Incumbe ao Capellão ;
I • Dizer missa aos domingos, dias santos e de
solemnidades do Asylo na capelta do mesmo Asylo, ou
no templo, á hora marcada pelo Director.
| 2.* Ensinar aos asylados, nos domingos e dias
santos, antes ou depois da missa e da explicaçío do Evan¬
gelho do dia, segundo determinação do Director, a
EXECUTIVO. ].;i

moral e doulriha christã, para cujo ensine adoptará o


catechismo approvado pelo Prelado diocesano.
| 3." Desobrigar durante a quaresma os ásyladose
prestar-lhes em qualquer tempo todos os mais oflicios
de seu sagrado ministério.
Art. 33. No exercício d‘o ensino moral e religioso
tem o Capellão sobre os alumnos a mesma autoridade
dos Professores e Mestres (art. 19 § 3.°)
Art. 34. O Medico e o Capellão serão substituídos em
suas faltas ou impedimentos por outro Medico e outro
Sacerdote aceitos pelo Director.

SECÇÃO VI.

Dos Inspectores de alumnos, dos criados, e dos serventes.

Art. 35. Os Inspectores de alumnos têm a seu cargo


a policia do Asylo, a qual será por elles exercida como
fôr estabelecido no regimento interno.
Art. 36. Os criados c serventes são obrigados a fazer
o serviço que lhes fôr determinado pelo Director, e pelo
Almoxarifp,nos termos do art. 29.
Um dos criados fará o serviço de Enfermeiro, sem
prejuízo de outros serviços em que possa ser empre¬
gado.

TITULO II.

1)<> rcgimeii rseolni-, iHKciplinar e eeonomico <1» Asylo.

CAPITULO I.

DO REG1MEN ESCOLAR E DISCIPLINAR.

Art. 37. O tempo do ensino e estudo litterario, ar¬


tístico e profissional do Asylo: o do anno escolar e
das féfias ; a distribuição das horas para tí estudo, para
as aulas, para o trabalho das oííicinas, para as refeições,
recreio e descanso; as relações entre os lumnos e o
Director, Professores, Mestres, Repetidores, Inspectores
de alumnos e mais empregados; e tudo mais que se
referir ao regimen escolar e disciplinar do Asylo, será
especiflcadamente determinado no regin jnto Interno.
16 AC.TOS DO PODKIl

Art. 38. Aos aluirmos podem ser appüeadas as se¬


guintes penas:
1. “ Advertência em particular;
2. a Advertência em publico ;
3. a Reprehensão em particular ;
4. a Reprehensão em publico;
5. a Privação simples de recreio ou de passeio;
6. a Privação de passeio ou de recreio, com trabalho ;
7. a Privação da mesa ;
8. a Prisão até por tres dias, sem prejuízo do estudo e
trabalho ;
9. a Evpulsão do estabelecimento.
As quatro primeiras penas podem ser applicadas pelos
Repetidores, essas e a ü.a e 6." pelos Professores e Mes¬
tres, e todas pelo Director, precedendo, quanto á ul¬
tima, autorização do Commissario do Goveroo.
Art. 39. Oãlurnnoque tiver praticado a'gum acto
criminoso punivel pelas Leis, será remettido pelo Di-
rector á autoridade competente com um relatorio cir-
cumstanciado do facto e a declaração das testemunhas.

CAPITULO II.

DO REG1MEN ECONOtlXCO.

Art. 40. No Asylo haverá um cofre de duas chages,


uma das quaes estará em poder do Director, outra do
Almoxarife. Neste cofre se guardarão ;
| l.° A quantia fornecida no principio de cada exer¬
cício pelo Thesouro Nacional para pagamento dos em¬
pregados contractados e para occorrer ás despezas
miúdas e de expediente, alimentação e vestuário dos
alumnos, alimen tação dos empregadosin ternos, e compra
de matérias primas e utensílios para as officinas.
• § 2.° O productodo trabalho executado nas otíicinas,
ou fóra pelos áleslres e alumnos do Asylo.
I 3.° Os donativos feitos ao Asylo em titulos dá di-
vii a publicados quaes servirão para patrimônio do es¬
tabelecimento .
| 4." Os dor ativos em dinheiro e o producto da venda
dos que forem feitos em outras especies ; uns e outros
serão opportunamente convertidos em titulos da divida
publica para o fim indicado no paragrapho antece¬
dente.
EXECUTÍVO; il
Art. il. íodos os valores ^ue houverem de entrar
fiara o cofre do Asylo, serão recebidos pelo Almoxarif''
que passara recibo extrabido de um livro de talão nu-
merado e rubricado em todas as suas folhas pelo Com-
missario do Governo. F
Art. 42. Sobre proposta do Director do Asylo o Mi-
í1ptt%tl°oI'ollperio1fiínrÍl ,aoqu‘mtia de que tl,atam 0
% eítreíae? ° íirt- 40 « ProtMmhri para que
Art. 43. No fim de cada trimestre, ou antes, si o Di-
rector julgar conveniente, o Almoxarife recolherá ao
l besouro Nacional o producto de que trata o art. 40 S 2.*
Art. ri. O fornecimento dos generos alimentícios para
alumnos e empregados, o dos utensílios e matérias pri¬
mas para as o (Hei nas, e o do vestuário e calçado dos
alumnos (emquanto não puderem ser preparados nas
othcinas de allaiate e sapateiro do estabelecimento),
seia eito por arrematação, a que precederá concurso
aberto por editaes.
Nos contractos de fornecimento se estipulará tudo
quanto fôr necessário para garantir o pontual cumpri¬
mento do contracto por parte do fornecedor, o oual
devera prestar fiança idônea. '
Art. 4o. 0 fornecimento será feito á vista de pedidos
escriptos do almoxarife, rubricados pelo Director e
sera acompanhado de uma guia em que o fornecedor
cidosrara 3 í{Ualldade e quantidade dos tíffeitos foine-
Verificadas, á vista da guia, a qualidade e quantidade
Jos effeitos fornecidos, o Almoxarife d('volverá a fuia
com recibo datado e assignado.
As contas do fornecedor serão processadas e pauas á
vista dos pedidos e das guias com recibo.

TITULO III.

Disposição transitória

Art. 46. Os lugares de Professores irão sendo pro¬


vidos á proporção que se tiver de comecar o ensino das
respectivas cadeiras, e os de Mestres das ufficinas
quando estas houverem de ser organizadas.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1875.
JoSo Alfredo Corrfyt d: Oliveira.
— PAUTE II. 3
Í8 ACÍOS t)0 PODER

Tnbelln rt.° 1^ a que se refere o art. S.» «Io Re¬


gulamento Io Asylo <Se meninos Uesvalirtos.

VEBTUABllO

PECAS

; Blusas de brim pardo.


» de panno azul coiu botões ainarellos.
Jaqueta de » » » „ „ _
Calças de brim pardo. ...
» de » branco.
>1 de pauno azul..
Camisas de algodãozintio.
>1 de morim.
» de baetilha ou danella.
j Boné de panno azul com pala e galSo de ouro..!
» de » a sem pala e galão.
i Bonés de brim pardo sem pala..
j Gravatas.'.i,.!!'...!!
; Lenços brancos...j
Ceroulas (para os alumnos de mais de 12 annosj
I Botinas de bezerro, par.
Sapatos de couro grosso, idem.”...
Chinelas de couro branco, idem.I
Tamancos, idem. !
Escova de sapatos.
i> de fato. .. ' ' ”
de dentes
, u . de cabeiio.
i Espelho.w........

I
i Pentes

PaTacitf do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1875. — João


Alfredo Corrêa de Oliveira.

Jí '«belltt Ií." Sí, n que se refere o «rt. «Io Re


«VI 'mento <So l«> «le menino» <E<>» vniiiEo*.

VENCIMENTOS ANNUAES í
EM PK EG A DOS
ORDENADO | GRATIFICAÇÃO

; Direçtor. 2:8005000 1:2005000


| Professores, cada um. 1:6005000 8005000
i Escrivão.. 1:2005000 6005000
1 Aimoxarife. 1:6005000 8005000 i
L .
Jbilacio do Rio de Janeiro em í) de Janeiro de 1875. — João
Aliraio Corrêa dc Oliveira.
KXECUT1V0. 19
DECRETO N. 5850 — DE 9 DE JANEIRO DE IbT7-'.-
Proroga o prazo íixado pelo Derreto n.° 3194 de 4 de Janeiro
de 1873.

At tendendo ao que Me requereu o l)r. Pedro Rodo-


valho Marcondes dos Reis, Hei por bem Prorogar, até
M de Junho do corrente anno, o prazo fixado pelo De-
ueto ii. 5191 de 4 de Janeiro de 1873 para a incorpo¬
ração da Companhia que deve construir a estrada de
lerro da estação da Barra Mansa á cidade do Bananal,
na Província de S. Paulo, comtanto que, não vigore o
privilegio de zona de que trata a mesma concessão, em
reterencia a outras estradas de ferro que, partindo da
cidade do Bananal, vão ter a ponto, diverso do que faz o
opjectivo da linha projcctada pelos mencionados conces¬
sionários.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negociosda
Agricultura, Gommercio e Obras Publicas, assim o
tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Ja¬
neiro em nove de Janeiro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquaresimo quarto da Independencia e do Im¬
pério. 1

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jose Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N, 5851 DE 9 DE JANEIRO DE 1875.


Concede, á Companhia Rio de Janeiro e Minas autorização
para funccionar e approva seus estatutos.

Altendendo ao que Me requereu a companhia Rio de


Janeiro e Minas estabelecida nesta Côrte, devidamente
representada e de conformidade com o parecer da Secção
aos Negocies do Imperiodo Conselho de Estado, exarado
.m Oonsulta de 9 de Novembro do anno passado. Hei por
oem Conceder-lhe autorização para funccionar eappro-
yar seus estatutos com as clausufas e modificacOes que
áO ACTOS t)0 i>ObKB

com es té baixam assignadas por José Fernandes da Úosta


Pereira Junior^ do Meu Conselho, Ministro o Secretario
de Estado dos Negocio* da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas, que assim o tenha entendido c faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em nove de Janeiro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Mágestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

ClaiiSMlas e modífíeaçmís a qu« se eefepe o


Deeeetn n.° riHííl «lesta data.

A approvação destes estatutos não dispensa a ComK^


panhia de obter das Províncias e municípios em que
tiver de proceder ás suas operações, a necessária li¬
cença para fazer o trafego das carnes verdes.

II.

Ao art. 4.° acresccnle-se :


No fim do 3.° anno 1/3 do capital realizado deverá
achar-sè empregado no estabelecimento de prados ar-
tifleiaes, descendo aquelle limite a 1/8 quando o mesmo
.capital attingir a 2.(000:000,<000 e a 1/10, desde qne se
elevar a 3:000:06^000. sí
No caso contrario flea sujeita a Companhia a multa
(Ve 3 o/0 sobre o capital realizado no 4.° anno e de 10 7o
na .reincidência, sendo depois desta decretada a dis¬
solução da mesma Companhia.
Esta dissolução também poderá ser decretada, uma
vez que se prove que a Companhia promove mono-
poli© para alterar o preço da carne.
A execução da clausula anterior será provada pela
Companhia, com os seus balanços semestraes, ficando
porém salvo ao Governo o direito de fazer examinai .,
■em qualquer época, por pessoa de sua confiança, a es-
«ripturação respectiva, a fim de Verificar os mesmos n
lanços.
EXKCtmvO.

m.
Do ail. 26, eliminem-se desde as palavras: — nunca
serão inferiores, etc., etc., até o fim.
IV.
Ao | d." do art. 35 acrescente-se : —pelo menos —
antes da phrase — metade do capital.
V.
Ao § 9.° do art. 3(5 acrescente-se o seguinte : — cuja
approvação dependerá sempre do Governo Imperial.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1875.—
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Estatutos da Companhia ISio de Janeiro c Minas.


CAOITULO I.

DA COMPANHIA, SEI FIM E DURAÇÃO.

Alt. l.° Iv cieada uma Companhia ou Sociedade auonvma,


sob a denominação — Rio de Janeiro e Minas — . e tem' por
objecio:
í l.° Abastecer o mercado do Rio de Janeiro, de gado gordo
e descançado, para alimento da população.
| 2.o Fornecer animaes para montaria c transportes.
I S." Crear nas Províncias de Minas Geraes e Rio de Janeiro,
estabelecimentos para engordar e estacionar o gado, e outros
destinados ao melhoramento das raças e aperfeiçoamento dos
animaes proprios para o trabalho.
§ í.o Desenvolver a cultura das plantas pratenccs e forragi-
nosas.
| .'i.° Contraetar fornecimentos e a fundação de ipiaesquer es¬
tabelecimentos concernentes ao mesmo gênero de commercio
e industria.
Art. 2.° Sua sede será nesta Còrte e Cidade do Rio de Ja¬
neiro, tera na Província dc Minas uma administração geral, e
em qualquer Província do império as agencias necessárias.
Art. 3.° O pra/.o da sua duração será de 30 anmis, contados da
data da approvação dos presentes estatutos, pelo Governo Im¬
perial, podendo ser prorogado por outro igual tempo por deli¬
beração da afscmbléa geral dos aecionistas.
11.° Antes do primeiro prazo marcado, ou dentro da pro-
rogação, poderá a Companhia dissolver-se pelos motivos pre¬
vistos nos arts. 35 e. 36 do Decreto n.°271! de 19 de Dezembro
de 1860.
1,2.° No caso de dissolução, sea assembléa não resolver sobre
a torma da liquidação e partilhas, estas se farão de conformi¬
dade com as preseripções do Codigo do Commercio.
AH. i.» Ocapilai da COmpauhiaserá de 3.(XK):(KMf§000dividido
em 18.000 acções de 20O5OOO cada uma.
§ I.° As acções serão divididas em duas séries dc 7.800 acções
rada uma, e sua emissão será foiía nas Províncias de Minas e
iiio de Janeiro.
| 2.» A emissão da primeira série sera feita parcial ou total,
e considerar-se-ha eneorporada aComoanliia, e funeciouará de¬
pois de verificada a emissão de metade ou mais das acções da
mesma série; e realizado 3% de seu capital cmittido.
§ 3.° A emissão das 7.300 acções da segunda série se fará
quando as necessidades.da Companhia 0 exigirem, e a assembléa
geral o resolva; mas só depois de realizado lodo o capitai da
primeira série selará a emissão da segunda.
| í.° A emissão das acções da segunda série se fará de prefe¬
rência entre os accionislas existentes em prorata, sendo levado
a fundo de reserva o prêmio que se obtiver.
Art. S.° A realização do capital se fará em parcellas nunca
maiores de 20%, com intervallo nunca menor de 30 dias, e as
chamadas por anuuncios nos joruaes de mais circulação nesta
Côrte e na Província de Minas, com antecedencia pelo menos de
20 dias.
§ i.» Pela falta de pagamento das prestações, nos termos deste
ariigo, incorrerá 0 accionista retardatario na multa de 2 °/0 sobre
o valor das mesmas enliudas até 30 dias, e de 3o/0 até 00 dias
posteriores.
§ 2.° Findo este prazo.se considerará ter 0 accionista renun¬
ciado todo o direito ás mesmas ac ções, qne ipso facto, serão con¬
sideradas em commisso, revertendo as entradas feitas em bene¬
ficio do fundo de reserva.
Art. 6.° Das acções cabidas em commisso poderá a Directoria
fazer nova emissão, c se obtiverem agio será este levado a fundo
de reserva.
Art. 7.° Cada acção é indivisível, dous 011 mais indivíduos não
podem exercer direitos em virtude do mesmo titulo.
Arí. 8.° Os credores ou herdeiros de accionistas não poderão
em caso algum arrestar, embargar ou penhorar bens e valores
da Companhia (Cod. dOComm. art. 292, Regul. Coram. n.° 737,
art. 329 1 10,), nem intrometter-se
tter-se por qualquer fórma na sua ad¬
ministração ou exigir a sua liquidação
liqui e partilha em época di-
versa e contra o disposto nestes estatutos

CAPITULO III.

DO DIVIDENDO E DO FI NDO OE ItESEHVÀ.

Art. 9.“ Dos lucros líquidos, provenientes das operações effec-


lívanç •nle concluídas em cada semestre, se deduzirá 3% para
fun do reserva, e o que restar, deduzida a despeza da admi-
nic ação, constituirá 0 monte dividendo, que será distribuído
EXECUTiVO. 23
cm iodos os meses do A^osio e Fevereiro, pelos aceionistas na
proporção dc suas aecões.
Art. 10. O fundo de reserva seVá consliiuido pelas quotas mar¬
cadas nestes estatmos ; logo que subir a 100:000,^000, será a quota
de 3 % a deduzir dos lucros liquides de cada semestre reduzida
a 2%, cessará quando attiiiRU a 10 % do fundo social, e será res¬
tabelecida no caso de desfalque por perdas verificadas.
Art. H. Einqnantoo capital social, desfalcado em virtude de
perdas, não fòr iulotrralnieule restabelecido, não se fará distri¬
buição alguma de dividendos.
Art. 12. O fundo de reserva será convertido cm acções da
Companhia ou em apólices da divida publica, c quando completo,
seus rendimentos serão levad< s á renda geral augmentando os
dividendos.

CAPlTi 1.0 I\\

DOS ACCKIM I AS.

Art. 13. São aceionistas da Companhia os que tiverem seus


títulos registrados no livro respectivo, ou averbada , as trans¬
ferencias.
Art. 14. Se uma acção pertencer a diversos designarão elles
(Ventre si um que seja inseri pio, e exerça os direitos de accio-
nista. Pertencendo a uma firma social será representada por
qualquer dos socios autorizados a usar da íirma.
Art. 18. Os aceionistas poderão fazer-se representar na assem-
bléa gerai por procurador, comtanto que este seja aecionista,
e que não represente por mais de um constituinte. As mulheres
casadas podem ser representadas por seus maridos; os menores
e ioterdictos por seus pais. tutores ou curadores ; os acervos pro-
indiviso pelos respectivos inveiitarianles; as sociedades, com¬
panhias e corporações, por um dos seus socios, Gerentes ou Di-
rectores. <t
Art. Iti. A rcsponsabilidaóído aceioutíta é limitada ao valor
das acções que possuir.
Art. 17. A posse de uma acção envolve de pleno direito adhesào
aos estatutos da Companhia, e as delibetações da sua assembléa
geral.
Art. 18. Cada uma acção represenia o direito a propriedade do
activo social, á partilha dos interesses na parte proporcional o á
todas a:; mais vantagens e garantias consideradas nos presentes
estatutos e regulamentos da Compaubia.

CAPITULO V.

DA ADMINISTRAÇÃO.

Art. 19. A administração (^i Companhia compôr-se-ha de utna


Directoria de quatro membrts, des um Administrador na Provín¬
cia de Minas, e de um Gerente do escriptorio central nesta Côrte,
que será lambem o caixa.
Art. 20. Os cargos de Administrador Geral e Gerente do es-
«riptorio serão exercidos por dous membros da Directoria.
tá, :

ACTOS do podgk

Parjàgrapho uuico. Poderão, porém, por proposta da Direeto-


ria, resolução e eleição da a isemblea geral serem exercidos uor
accionistas oue uao sejam Direclores, observando-se o uue dis¬
- : põe o art. á;», 10 e 12.
Art. 21. Eiutjuanio o cargp de Administrador Geral fôr . xer-
cuto poi am Bireetor, éste guando presente occupará o limar ouc
inc pertence na Direciona, excepto nas sessões em mie se tratar
de as^uiu|)to de responsabilidade do mesmo cargo.
i aragraplio unico. Igualmente não tomara parte o Gerente do
escnpiorio nas sessões em <|ue s-, tratar do oojec!oderespousa-
Dilidade de seu cargo.
Al t. 22. Os Direclores, o Administrador Geral e o Gerente do
escrlplorio serão eleitos pela assembléa geral, entre accionista
oe mais de 30 acções.
11.” iVenhuin entrará em exercício sem possuir livres e des¬
embaraçadas oO acções da Companhia, as (fiiaes serão inaliená¬
veis ate seis niezes depois do mandato.
| 2.° Poderão ser reeleitos.
Í.3*'’ Por uma derogação transitória destes estatutos os pri¬
meiros membros da admiuisiração, são de livre nomeação dos
meorporadores da Companhia
Art. 23. Se o Administrador Geral e Gerente do escrlplorio nSo
Inrem Direclores, art. 20 paragraplio unico, concorrerão as ses¬
sões da Direciona com voto deliberativo, excepto quando se
Iratar de assumpto que lhes diga respeito.
:" í' l}*1'octorque deixar de exercer o cargo por mais de
•*0 "tas, enionde-se que o tem resignado.
Paragrapho.unico. >'ão se compia hende nesta disposição:
1.° O que exercer o cargo de Administrador Geral. '
panhia l*UC ^ yr*,ai aUfl<;nle <‘in seçviç: extraordinário da Com-

An. 2d. .Na falta ou impedimento de qualquer dos Direc lores,


sera o seu lugar substituído cor accionista que esteja no « aso
fie preenchei-o e de nomeação dos outros Direclores de accôrdo
com a eommissão .iscai. Esta nomeação vigorará até a primeira
reunião da assemblea geral dos accionistas, na qual deverá nrn-
ceder-sc a eleição.
A ass(;,llblua geral dossice ouistas na sua primeira rcir
mao, depois da approvaçao dos presentes estatutos, marcará os
t,.a administraçao, os quaes nunca serão inferiores a
‘'amiualuieme para cada um dos Direclores, de 9:OOOS para
0 1 fesidjínte, de 14:400$ para o Administrador Geral e de 1:200«
paia cada um dos l iscaes fia conimissão fiscal geral e ienal-
menie os da coniiriissão fiscal provincial se iulaar preciso.
SlU> formados l!e u»*a quantia fixa, de uma quota
Propoicmna. aos lucros, ou compostos de ambos.
2.1’ Poderão ser alterados biennalinente.
„ 0 ' argo de Administrador Gerai fôr exercido por Di-
re tor, percebera por elic unicamente o excedente para perfazer
o houorano marcado ao mesmo car^ro.
t:nArÁ\ 27\ Se a üií eetoria exigir do Administrador Geral garan-
Ho n3( 0 art* ^ 5 í-°> ^<-verá este prestai-a
! ( ^ .s í a Cmupanliia, com outros quaesquer litulos que
fiança ndeC0«arniaido„Peaafa " aÍ"d" ,’0,n h[potl,eca (lí> b<íl,s’ <"'
, í®; f>s 'uembros da Dirjetoria obrigando a Companhia
para com terceiros nos termos destes estatutos, não contrahem
para com elles responsabilidade pessoal, mas respondem para
eom a Companhia por iodos o.s seus actos como m and ata rios.
EXKCUftVO.

Art. 21). A Diroctoria compôr-se-ha de um Presidente, um


Vice-Presidente, um l.° e uni 2.° Secretários.
1. a Sera eleita bieiinalineiite, excepto a primeira que func-
cionara por cinco annos.
2. ° A eleição se fará de todos os seus membros, podendo ser
reeleitos no todo ou em parte.
3. » Poderá fiinccionar achando-se presentes tres membros.
4. Das suas resoluções e conferências se lavrará acta em um
livro competente que será assignado pelos membros presentes.
Art. 30. São altribuições da Directoria no exercício de seus
plenos poderes administrativos:
l.o Observar efazer cumprir os presentes estatutos, e as reso¬
luções da assemblea geral dos accionistas.
2.“ Nomear e demittir um Commissario Geral e os Agentes
que forem precisos, e marcar-lhes os vencimentos.
O.» Designar o lugar cm que deverão ser creadas as estações e
fundados os estabelecimentos que a Companhia carecer na Côrte
e Província do Rio de Janeiro.
4. ° Formular os regulamentos para as diversas estações do
serviço, lazendo-os executar, provisoriamente e sujeitando-os á
approvação da assemblea geral.
5. ° Approvar os regulamentos propostos pelo Administrador
Geral para os serviços sob sua administração
6. ° Deliberar, sob proposta do Administrador Geral, a escolho
dos lu ares destinados para estações e fundação dos estabeleci¬
mentos na Província de Minas, organização dos mesmos e edi¬
ficação.
7. ° Autorizar o Administrador Geral para celebrar qualquer
contracto de compra ou venda de bens de raiz, locação ou de
"bras excedentes ao valor de 10:000,SOOO.
Pr.0 Approvar as nomeações dos empregados propostos pela
commissao geral e Agenies na Província do Rio de Janeiro, e tíem
assim os seus ordenados.
0.0 Determinar as despezas extraordinárias que reputar neces¬
sárias.
10. Exigir do Administrador Geral, quando entender conve¬
niente, a garantia de que trata o art. 27.
H. Suspender e fazer substituir o Administrador Geral e Ge¬
rente do escriptorio nos casos de impedimento definitivo, de
malversação,de desidia ou de outro qualquer motivo justificável
de violaçao ou exorbitância do mandato, levando ad conheci¬
mento da assemblea geral dos accionistas, para o que a convo¬
cara immediatamenle.
12. Remetter mensalmente ao Administrador Geral as in-
strueçoes necessárias.
13. Nomear de accôrdo com o Gerente do escriptorio o Guarda-
livros e mais empregados do escriptorio.
14. Fiscalisar a caixa e determinar a maxima quantia que o
Gerente deve conservar nella.
13. Fazer as chamadas do fundo social, e arrecadar o activo da
companhia.
Ifi. Escolher os Bancos em que a Companhia deverá ler os seus
capitaes.
17. Fixar no fim de cada semestre o dividendo que se deve
distribuir.
18. Declarar em commisso as acções, cujas entradas se não ve¬
rificarem nos prazos marcados pelo art. 5.°
RI. Propòr quando julgar convenionie á assemblea geral a
enussao da segunda série das acções.
20. Determinar, de conformidade coin as respectivas cotações,
— ii. 4

*
20 AGTOS ÜO PODI.a

o prêmio das acções 11a secunda emissão, e bem a»slm nas ijue
se tiverem de fazer em virtude do art. ti.0
21. Gontractar com os poderes competentes, médiante van¬
tagens de prefereneia, ou outras ijuaesquer, o limite do preço
da carne no mercado ou outra uuabtuer medida de utilidade
publica.
22. Celebrar quaosqtter coiUtaelos eatu <> Governo imperial,
com a Mima. Gamara e cOm outras autttTidades ou particulares,
precedendo autorização da assembléa geral dos acclonistas,
quando excederão valor de I0i):000g000.
23. Celebrar contracto; do compra o venda, loeaçao ou
qualquer alheação ue.-essaria c hem assim os aeeôrdos e con¬
cordatas com os devedores da Companhia.
24. fazer acquidçào de bens de raiz, moveis e semoventes
que forem necessários para as estações c cstabelot imentos da
Companhia.
23. Reunir-se ordinariamente ao menos uma vez por mez, o
exiraordloariautente todas as vestes que reclamem os interesses
da Companhia.
26. Apresentar aunualmente á assembléa ?,erai dos accionis¬
lãs o relntorio dos negoeios da Companhia no antio .amcrior,
acompanhado dos balanços semestraes e mais docemeiuos in¬
dispensáveis A prestação dc comas, com o parecer da coinmissAo
iiscal.
27. Propòr á assembléa geral a reforma ou alterações destes
estatutos, qtie a pratica aconselhar, e no caso de ser feita, re¬
querer depois ao Governo Imperial a competente auprovação.
28. Convocar ordinariaménm a assembléa gelai, o extraor¬
dinariamente sempre q!t,>, CaUmder necessário, ou lhe fôr
requerido por aeciouistas representando um titiiuto pelo menos
do fundo social. O requerimento será motivado e exporá o
objeçlo da convocação. Para tudo, e paia resolver como
melhor entender sobre os negociou da Companhia, fica a Di*
rectoria investida de poderes amplos, espeeiaes e illiinitados,
para demandar e ser demandada, comprelibndidos todos os
poderes inclusive os do i roenradpr em causa própria, po¬
dendo constituir procuradores gera es ou espeeiaes em nego¬
cies judiciaes, ou exlra-judiciaos, em que forem mister, f|oér
no lugar de sua séde, quér em outra.
S l.° Ao Presidente incumbe :
1. ° Sõr orgão da Di rectoria, fazendo executar as resoluções
da mesma e da assembléa geral.
2. " Assignav documentos e eorrespon lencia que dependem
de sua assignatura.
3. ® Convocar as assembléas geraés ordinárias nas épocas
presefimas, e extraordinárias quando julgar utll, ou fòrie<ol-
vido pela Directoria.
í." Presidir ás reuniões da Directoria, e ás da assembléa
geral, até que esta eleja a sua mesa.
3.° Fiscalisar todos os trabalhos e serviços e exigir de qual¬
quer empregado informações sobre todos os negoeios da Com¬
panhia.
5 ‘2.° Ao Vice-Presidente compete:
t.° Stibsiiuiiro Presidente em sua ausência.
2.» Organizar o rclatorio animal.
§ 3.° Compete ao í.° Secretario :
1. ° Organizar o rêlatorio animal no impedimento do Vice-
Presidente.
2. ° Asslgdar os termos de transferencias cem o Presidente
e 2.° Secretario.
EXECUTIVO 27
3.° Lavrar as adas das sessões da Directoria.
5 í.o Ao 2.° Secretario compele substituir o l.° Secretario
em sua ausência.
Ari. 31. O Administrador Geral exerce suas Cuncções só¬
mente na Província de Minas, e compete-lhe :
1. " Administrar todos os negocios da Companhia.
2. ° Cumprir e lazer cumprir (ielmenle estes estatutos e todas
as ordens da Directoria, e resoluções da assembléa geral que
lhe disserem respeito.
3. ° Autorizar a lazer as despezas de costeio das diversas
secções do serviço, o que tudo deverá documentar.
í.° Contraclar os fornecimentos e obras, não excedentes
ao valor de 10:0008000.
3.° Prestar, quando o exigir a Directoria, a garantia de que
trata o art. 27.
6. » Fazer a aequisição de animaes c mais utensílios necessá¬
rios ao serviço da Companhia.
7. » Approvar as nomeações feitas pelos Agentes do pessoal
das suas secções.
8. » Remetter mensaíinente ao escriptorio central o balan¬
cete mensal e uma exposição dos negocios a seu cargo.
0.° Chamar ao serviço da Companhia os empregados e tra¬
balhadores que extraordinariamente forem precisos.
10. Prestar todos os esclarecimentos que pela commissão
fiscal, em qualquer oceasiâo Ihé forem exigidos.
11. Exigir da Directoria as quantias necessárias.
§ l.° Compete lambem, de accôrdo com a eommissSo fiscal:
1. “ Nomear e demittir o Guarda-livros, Agentes, compradores
e mais empregados de confiança, e marcar-lhes os vencimentos.
2. ° Remetter, o mais tardar até 8 de Julho, e 8 de Janeiro, ao
escriptorio central, o relatorio e contas do semestre lindo,
acompanhado do parecer da mesma commissão fiscal.
3. » Formular os regulamentos para as diversas repartições de
sua administração.
4. ° Escolheras localidades mais convenientes para as esta¬
ções e estabelecimentos permanentes da Companhia, e deter¬
minar as edificações que carecerem.
§ 2.° Compete-lhe mais de conformidade comas instrucções
da Directoria :
1. ° Mandar comprar por preposlos de confiança, todo gado
que convier aos estabelecimentos e commercioda Companhia,
devendo os mesmos propostos documentarem as compras que
fizerem.
2. ° Ordenar as remessas de gado para a Còrte, e estações
intermediarias.
| 3.° Compete-lhe ainda, com autorização da Directoria, ce¬
lebrar contractos de obras, compra e venda de bens de raiz,
locação e quaesquer outros cujo valor exceda a 10:0008000.
Art. 32. Ao Gerente do escriptorio incumbe :
1. ° Dirigir a contabilidade, e velar pela regularidade e boa
ordem do escriptorio.
2. ° Arrecadar a renda e todas as quantias devidas á Com¬
panhia; pagar a despeza, e etfectuar os pagamentos autorizados
pela Directoria, o que tudo será documentado.
3. » Ter á sua guarda a caixa, devendo o respectivo livro ser
escripturado com toda a clareza, demonstrando diariamente o
saldo existente.
4. ° Dirigir e assignar toda a correspondência do escriptorio.
3.» Assignar os recibos e quitações referentes ás suas atiri-
buições.
28 ACTOSÍ Do PODKR

V^=£rrf—^«¥cib0S !’ara ,0‘


,,UArtCan AÓ •a'>Sr^%^^K^riÍ*á a^wâpaT
composta: neira *1m,nistra«a'° ^ Companhia íiclfâ assim
O W®J.dPr^’dMÍ..Jf0ííra? .M<axi/nü cNtogueira l-cnido.
José Esteves ile Aodrade Btíéfho ^ c'om^^y

serão marcadas pclo^reguiaVicotcwTnternw» darCo,oipím^a^Ult:S

CAPITULO VI.

DA ASSEMBLÉA GERAI. E COMMISSÕEs H.sCAKS.

sufdoref de -'!ral-(:o'“Por-sf;-ha de aeeionisias pos-

niimero o Presfdêii?»f«íld° acciollista" 1ue «epreseutem esle

realizado CC,0n'stas’ “-■prfesemando a metade do capiial

pTMÍFÍ S~ CôrVe^
asi¥lS?!V^
por aèeionisLas ^nserinoic'I'0rd'nar*a serii ,eila Pela Uireetoria, ou
seífcjue d?spõe*o!^4?“em "^^'“‘^^^‘‘‘^'soeml^obserí^indm
mais :° '>arí' qUe a ConvocaSâ» seja feila por accionistas é preciso

qt.Veste^aoa ieotmfr/0» ri,<i-0 Üií?ó,"ria al‘ogaudo o motivo, e


requerimento. 6 le nl^0 dlas ,la apresemaçflo do
DireciorhadCo°SSÍbn«0"í0nha 0 t,;01 da «-equisiçâo feiia á
requerimeutos. b oüver’ e a a‘isif‘ua"»'a ^ todos os
S 7.® Heunir-se-ba :
de^Á- 'sto "nVr^m16 U0 co*BeÇ0 tl0 aauo financeiro, de 10 a 20
amm findo 10 nallr ?f,rusei,tad" o teiatorio e ’ comas do
que convier tfos .«.Wf «S?»,fe1* c '>:" a «
iconvo-
ijver moííi^^:«rra^UÍ,Jal,as«0 li>ali*ra do assumpto que.
vosLfnuS * C 'equ'' ^di dcciatado nos respecti-
6XECUTl\0. "29

| 8.® Reunidos »)saccioni>tas no lugar, dia

e^Al^lSoSÂSàSrâraf e t
eTlOUNoeas0doait. 20 paragrapho unico, o
Geral e Gerent;' do escriplono serão eleitos em lista distincia
‘'^fj.^erao0 igualmente eleitas em listas separadas duas com-
"'l õcompôr-se-lião de ires membros cada uma. ._
2.® \ primeiradenomiuar-se-ha— commissao liscal Beial,
exercerá suas attribuições nesta Còrie. .. . ovill.
3 0 A segunda denominar-se-ha — conimissao nscí** l'1*’’
Ciai _ e exercerá suas attribuições na Província de M nas, e
nesta Côrle nas reuniões da Gteral
clrenie do escriptorioe commissões liscaes não serão recebidos
votos por procuração.
l.o Será feita biennalmente. . . ..honima de
2.» A votação se fará por escrutínio e maioria absoluta <ie
V3t0“ Não havendo maioria absoluta no primeiro escrutiniose
procedera à segundo entre os eandidatos mais votados em nn-
Fnero dnplo do! 9ue° tiverem de ser eleitos, e em todos os casos
^VlS^A voTacão^questões sujeitas á discussão se fará per
ca|ito!‘saívo _se um numero de der. acciomstas reclamar que seja
16 AavotarçaoÇpm acções póde ser publica ou por escrutínio eon-
OsvotoTserã^contadol um por 10 acções até o numero
de" 20 votos, maior que póde ter qualquer acciomsta s.j q
fôr o numero de acções que represente, quer poi si querpoi
0U§tri3™ As suas resoluções, quando reguiarmente constituída, e
tomadas dc conformidade com os ®st^ualc0Ci0Ss
executadas pela Directfiria, e obrigam a todos os acciomstas
embora ausentes ou dissidentes. (rproi-
Art. 36. São attribuições exclusivas la. ^®'íbp®aI..,f1ele q;, fs.
1 • Eleger a Direciona, Administrador Geral, Gerente ao es
C?^e0.ibem S^eimoVios e contas apresentados pela
“sfo0 Reiolver á respeito da suspensão do Administrador Geral,
n^^fof^S^S^i^^ia,1o"A^inisDador
Geral do Gerente do eseriplorio e das commissoes geral e |
G«ral , ÜO
Gerente quando o proponha a Dire.ctoria ou acciomstas que
reuresenlem um oitavo do fundo social realizado.
6. ° Ordenar os exames e inquéritos necessários |>or meio de
• Delegados esoeciaes, ainda que não sejam acciomstas.
7. °r Autorizar quitações aos responsáveis e ordenar quaesnuer
alterações na marcha da Administração.
-30 Acros do podeí*

S." Deliberar Sobre qualquer proposta que seja apPeséiilada


por um ou alguns de seus membros. . 1 dnd
taf,ioo^elermínar aS a!,eíaç'>,f's ou refonua dos presentes es-
quífdièeTárf. cie aceôrdo com o

arí!' 4^® f* 3?»r a$ "°Vas e,nissflie* de acíees> nos limites do

qufd.!Er®Sro"!^lSlhrosT'ÍS<‘ Um Pl'eSldenle ° d0us S^reta,, ,s


apfesetS^laMStoria ^'os^ulameutos fnteruos
iiiféíessvs ida limites dí^« estatutos, sobre os
Art. 3'. . Compete a comniissão fiscal geral:
velar pela fiel observância dos presenies-e-tatiitos e fa/er
qucassiias disposições, e b m assim as das L is do fmperio re-
«eqfria e neínd rprea;'<,a>mas’ violadas pela' l)i-
a» o6 Pe 0 <,ereíitc do escriptono.
, Ex^iamar armuaimeiítça oscripturâção da Conimetíiia o
coin o?eu ‘parecer110 ^<fe SCT..a!)res^ntados à assemblé., geral
fA0,Apreseiltar a assembtéá girai as observações e prouôr as
medidas que entender de conveniência á ordem do se> vico e
interesses da Companhia. ^ u
Art. 38. Compete á com missão fiscal provincial:
i. riscalisar os actos da administração }to Admini^rador
G9rao’4Tr aííd? pe-a,vcl Dbservancia dos presentes estatutos,
cessa4s Utai “ ‘>ir"C!"ría «s obscwaçSes <ftte julgar ne-
disp0e^oarte31d'|iC0Ôr,1<>COm ° A<lmil,3í1f9d(,r Geral o que
4.» Examinar a êscripturação, e o balanço èf contas qué semes-
recer lem dc ser rtDâeui los á üirectoria com o seu pa-
J.o Propôr á assembléa geral as prevenções que julgar uteis, e
panbidulaS qUe ‘‘nt!iuder ' Dijvenientes aos intereítsek da Com-
Art. 39. A operações da Companhia deverão ter começo den-
t o do prazo ,ie tres mezes, contados da data da approvncao dos
presentes estatutos pelo Governo Imperial. w v
Art. 49. Os accionistas fundadores da Companhia concedem
desdeja a cada mn dos institnidoreg e iucorporadores da em-
^«Ddido Ferreira Costa e Joaquim da Silva Garcez -
i *.-% do cap-tai da Companhia em acções neueficiarias en¬
tregue» pela eumsao da primeira série.
Paiagrapbo único. Os possuidores destas acções gozarão de
todas as vantagens e direitos que são eoinintins aos demais ac-
cioni stus.
Art 41. Todas as contestações que se suscitarem na marcha
da administração, e as que surgirem entre a Coinnanhia e
terceiros, serão submetüdas, sempre que fôr possível, ao iuizo
de árbitros, na forma do Regulamento n.« 3900de 26de Junho
flG JcftfV»

-irt. 12. Os presentes estatutos sorão apresentados aos aceio-


instas no acio da subseripçao, ticando assim approvados lieios
mesmoí accionistas, l)ein como a nomeação dos membros* da
adnmiislraçao para Iodos os eíieilos legues, e suieiiando-st* ás
emendas ou correcçôes que ao Governo imperial àpíouvér.
EXECUTIVO. 31
DISPOSIÇÕES TUANSITORIAS.

Os accionistas fundadores da Companhia denominada—Rio de


Janeiro e Minas,—assignados na lista adiante junta, aceitando
o presente plano de estatutos, em 6 capítulos e 42 artigos, que
vai assignado pelo Srs. João Cândido Ferreira Cosia e Joaquim
da Silva Garcez, autorizam aos diios senhores os necessários
poderes para impetrarem do Governo Imperial a sua approvação,
e aceitar as emendas ou alterações que o mesmo Governo
indicar.
Rio de Janeiro, l.° de Agosto de 1874.— João Candúlc Ferreira
Costa.—Joaquim da Silva Gareez.

DECRETO N. 8882 — de 9 de janeiro de 1875.


Concede a Joaquim Carneiro de Mendonça e outros permissão
para explorarem minas de carvão de pedra nos municípios de
Itabira e Ponte Nova, na Província de Minas Geraes.

Attendendo ao que Me requeroram Joaquim Carneiro


de Mendonça, Antonio Pinheiro da Palma e Trajano Au¬
gusto Cesar Martins, Hei por bem Conceder-lhes per¬
missão por dous annos para explorarem minas de carvão
de pedra nos municípios de Itabira e Ponte Nova, na
Província de Minas Geraes, sob as clausulas que com
este baixam assignadas por José Fernandes da Costa Pe¬
reira Junior, do Meu Conselho, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas que assim o tenha entendido e faça exe¬
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em nove de Janeiro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia o do império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Clausulas a c|ue se refere o Decreto n. 585%


desta data.

I.

Fica concedido o prazo de dous annos para os con¬


cessionários Joaquim Carneiro de Mendonça, Antonio
Pinheiro da Palma e Trajano Augusto Cesar Martins ex¬
plorarem minas de carvão de pedra nos municípios de
Itabira e Ponte Nova, na Província de Minas.
:iL2 ACTOS DO PODER

II.
A? explorações poderão ser feitas por qualquer dos
modos reeormnendados pela scieucia.
As explorações porém que exigirem cavas sondaa-ens
poços ou galerias, não serão feitas em terrenos’dos-
suidos sem autorização escripta dos proprietários ou sem
supprimento de tal autorização concedida pela Pro i
denna da Província, mediante fiança presSa Deíó
concessionários, qud responderão pelas indemnizacões
epÍriS’ n° CaS-° Prt'juizo causado aos proprietários
DCeSSa0-desemIe,hante suppnmento, o Presi¬
di n leda I rovincia mandará, por editaes intimar vis
proprietários para dentro do prazo razoavlí qui ím-ar
apresentar os motivos de sua opposiçãoe régueíei ò
que julgarem necessário a bem de seu "direito.
III.
Approvadas as razões expendidas, o Presidente da
Prov íncia poderá suspender a licença concedida por este
decreto quanto sómejte aos terrenos cujos proprKíios
?e d*nd0 *rame^ ia ta m én te pa r te
Ohrís Pnh.i? niSt-e7° da ^cuitura, Commercio e
S/adlS"1 0™ando com OPP»-
}„1?aMir,tTÍ°da Agricilltura, Commercio o Obras Pu-
vr/n, - <,lec!(llrd P0!> aviso si» a despeito da opposicãodos
meíite ou sTà r te df,cretú será executado inteira-
mente, ou si a licença para explorar minas será limitada
tendived'1108 SObre 08 <íuaes 1130 h0IIV,’r opposiçào at-
IV.
As pesquizas de minas por meio de cavas, poços ou
galerias no território desta concessão não terá lucar :
1. Sob os edilicios, e de ÍS metros de sua circum-
Sa vo na ultima ^ypothese, sómente com o
consentimento expresso e por escripto do respectivo
proprietário. Este consentimento não poderá ser sup-
pndo pela Presidência da Província.
íiní2;'’aN<?S|CaifÍMll0s e estradas P"blicas e a 10 metros
ue cada lado delles.
d.0 Nas povoações.
V.
.„®e^ob®r‘a.a mjna pelos exploradores, lavrarão termo
do í u to, indicando nelle todas as eircurnstancias que
EXECUTIVO. 33

puderem servir para ser facilmente reconhecida sua po¬


sição e para se avaliar, embora approximadamente sua
possança e as facilidades da extracção do minério.
Este termo será immediatamente enviado ao Presi¬
dente da Província para ser remettido á Secretaria de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas.

VI.
Os concessionários farão levantar plantas geologica e
topographica dos terrenos explorados, com perfis oue
demonstrem, tanto (juanto permittirem os trabalhos nue
tiverem feito, a superposição das camadas mineraes e
remetterão as ditas plantas por intermédio do Presi¬
dente da Província, á mencionada Secretaria, com
^-a+nostras do mesmo mineral e das variedades das ca-
, ^ madas de terras.

VII.

Satisfeitas as clausulas deste decreto, ser-lhes-ha con-


cedida a necessária autorização para lavrar as minas por
enes descobertas nos lugares designados, de aceôrdo
com içs Leis e condições que o Governo julgar conve¬
niente estabelecer noacto da concessão, no interesse da
mineraçao e em beneficio do Estado e dos particulares.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1873.—
Jüse Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 3833 — de iti de janeiro de 1873.

Approia os Estatutos da Associação de soccorros á invalidez


denominada—Previdência.

Astíif!!^enC!0 30 que rePresentaram os fundadores da


vi i ^la<-'a0 lle soccorros á invalidez denominada—Pre-
vniuicia—, e de conformidade com o parecer da Seccão
em ConsnUa t Conselho d,‘ Estado, exarado
Annrnv u v ~ ’ d<‘ Novembro ultimo, Hei por bem
emP6 AsSOCÍação’ dividido*
— PARTK ir. 5
34 ÀCTOS 1)0 PODBh

Qualqnec alteração que se flzer nos ditos Estatuto*,


só poderá ser executada depois de approvacão do Go¬
verno Imperial.
ODr. João Alfredo Corrêa, de Oliveira, de Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocies do
Império, assim o tenha entendido e faça executar. Pa-
iaeio do Rio de Janeiro em dezaseis de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Estatutos da—Previdência—Associação de Soccoitos


á Invalidez.

CAPITULO I.

DO FIM DA ASSOCIAÇÃO.

Art. l.° A Previdência tem por fim unico e invariável ga¬


rantir os meios de subsisiencia. no caso de invalidez temperaria
ou permanente, a todos aquelles que, por si ou por outrem, se
habilitarem, pela fôrma indicada nos presentes estatutos, para
terem direito á uma pensão mensal que julguem sufir iente
aquelle Um, uma vez que esteja comprebendida dentro dos li¬
mites da tabella annexa.

CAPITULO II.

Art. y 0 numero dos socios é illimitado.


Alt. 3.° As coudiçOes exigidas para ser admiüido socio desta
instituição sao as seguintes:
1. a Ser livre ou liberto.
2. " Achar-se em bom estado de saude e náo ter defeito physico
ou mental, qu%o impossibilite de trabalhar, salvo as resíriceões
mUiçadas no art. 4.°
Paragrapbo unico. Aquelle qae satbjlizer a estas coudiçõ#
esta no caso de ser admittido socio, qualquer que seja a sua pro-
nssão, estado, sexo, nacloHalídtíde, idade, residência e religião;
e o será etfectivameiite logo. que satisfaça aos outros quesitos
mencionados nestes estatutos.
gifictmvo. m
CAPITULO m.

PÈNSOEÓ, PtaEITOS E OlS\ EHES 1)08 OCIOí-.

Art. 4.' 0 iridlvidtit» que gozar boa saude, mas tiver já algum
dos defeitos pbysicos que pe!n eommissAo medica fòr julgado
constituinte de invalidez pôde comiúdo ser adinittido como
instituidor, com tanto que tenha «ma occupação deoeuteque lhe
dê meios de subsistência, e que -de futuro não invoque aquolle
defeito para o gdz.. de peusao, á qual só terá direito se invalidar
por outra causa, bio respectivo livro de matricula notar-se-ha
estft ultima círcumstaueia.
l'aragrapho unico. 0 indivíduo que sotTrer de qualquer affec-
ção mental, eoinpetentemtmle provada, n5o poderá ser admit-
tido nesta Associação.
Art. *. Os instituidores menores que invalidarem autes dos.
15 annos só terão direito á pensão a partir da data em que com¬
pletarem esta idade, excepto os orphãos de pai, que, se invali¬
darem , perceberão a pensão da data em que completarem 10
annos de idade.
Art. 6.° As pensões, como se verifica na tabella annexa, va-
r&m de iO^OOO a SüOjjíÓOO mensaes, nâo sendo, portanto, peniút-
I ido instituir pensões inferiores ou superiores a estes Hmiteá.
Art. 7.° A todo instituidor (remido ou contribuinte) do pen¬
sões inferiores a 300^000 mensaes é perinittido em qualquer
época elevar as pensões instituídas, uma vez que se submetiam
a novo exame de sanidade e paguem, além das despezas do di¬
ploma e novo assentamento, a differença entre a primeira joia
ou contribuição-única e a que corresponder ás novas pensões na
idade que então contar o instituidor, obrigado dessa data em
diante ás respectivas annuidadcs.
| l.° E’ também aermittido a qualquer instituidor de pensões
superiores a 20$ü0ü mensaes reduzil-as até essa quantia. em
qualquer época que o requeira, conformando-.'^, com estes esta¬
tutos e segundo os párágraphos seguintes,
| 2.“ O instituidor que recfüerer a reducção de que trate. o.
parugrapho acima, será considerado como inscrevendo-se pela
primeira vez, e as quantias com que tiver contribuído serão con-
sne-radásí feitos os devidos cálculos, como pagamentos adiantados
forma dos arts. 10 c 11.
■» 3.° Nada se cobrai a titulo de admissão do instituidor na
rendições acima , e no calculo das quantias com que o mesip
íiver contribuido não se àtteníferd aos juros produzidos por
essas quantias.
| 4,° A reducção da pensão de que tratam os paragrap^os
acima, em caso âignm, poderá ser feita de modo a dar ao in¬
stituidor direito dc retirar qualquer quantia com que o mísmo
já houver concorrido.
Art. 8.° Nenhum instituidor pôde elevar ou diminuir af pen¬
sões sem estar quite com a Associação.
Art. 9.u 0 mesmo indivíduo póde ser admittido como insti¬
tuidor por diversos proponentes, mas nao perceberá eih caso
algum quantia superior á pensão máxima, salvo o disposto no
art. 46 c seus paragrapbos.
Art; 10. E’ pennittido o pagamento adiantado de qualquer
numero de trimestres.
Art. 11. pago adiantadatuente um numero de trimestre-- tal,
que a quantia correspondente somjnada com a joia e unnuidádes
36 ACTOS DO PODEK

ítnteriores {J^r/ara a impQrUncia exigida oomo contribuição


unica para ã idade (fuc então (•oniár " ijistituidor , será este
considerado remido na pensão já inseripta, embora o não re¬
queira, e lhe será passado o competente dipioma.
Art. ií. O candidato á inscripção póde pagar a joia ou con¬
tribuição unica:
t.» Integralmente, dentro do prazo de uni mez a contar da
data da approvaçáo do conselho;
2.° Por prestações mensaes, igúaes e consecutivas, comtanto
que o prazo do pagamento não exceda a vinte e quatro mezes.
Paragnipho único. Neste caso, juntainentè em cada prestação,
o inscriptu (contribuinte ou remido) pagará o dobro da res¬
pectiva mensalidade.
Art. 13. O candidato que preferir pagar integralmente a joia
e não effectuar esse pagamento no prazo de um mez, marcado
no artigo precedente, perderá o direito á inscripção ; e só po¬
derá ser readmittido, se tornar requerer, sujeitando-se a novo
■exame do sanidade e detwsitamlo na caixa d;> Associação, com
aquelle requerimento, a importância de sua joia e despezas de
■expediente.
Paragrapho unieo. No caso de não ser approvado o candida to
â inscripção, ser-ihe-ha restituida sómente a importância da
jt.ta.
Art. 14. 0 instituidor contribuinte pagará juntamente com
a joia uina annuidade adiantada.
Paragrapho unico. Exceptuam-se os comprehendidos no art. 12.
Art. 151 0 instituidor que pagar por prestações mensaes na
fôrma do art. 12 e invalidar antes de ultimado o pagamento,,
só terá direito á pensão que, na idade que então tiver; corres¬
ponder á somma das prestações pagas, considerada esta som ma
hsomo contribuição unica e satisfeitas as outras prescriprôcs des¬
ites estatutos.
J 4.° As duplas mensalidades de que trata o paragrapho do
Tiri. i2 não serão levadas em conta na referida somma.
■§ 2.° No caso de não ter pago o instituidor as duplas men¬
salidades do paragrapho precedente serão ellas deduzidas da
somma das prestações mensaes, e a differença será considerada
como contribuição unica para o calculo da pensão.
Art. 46. A ■ despezas de expediente serão pagas no acto da
apresentação do requerimento; sem o que não terá este anda¬
mento.
Paragrapho unico. A< despezas dc expediente são:
Diploma, 2#000.
4 ExpecKcnío, 6 % sobre o valor da joia ou 5 % sobre o da con-
A rt, 47. âs annuidades serão pagas por trimestres adiantados
dent ro dos primeiros quinze dias em cada trimestre.
Pai "agrapfm .unico. Os trimestres serão :
0 1 .“ dc 1 dc Janeiro a 31 de Março.
0 2, 0 de 1 de Abri! a 30 dè Junho’.
0 3. 0 de 1 de Juiho a 30 de setembro.
O i.° de 1 de Outubro a 31 de Dezembro.
Art. li 3- O instituidor que não íòr pontual nos seus pagamentos
trimema fis ficará sujeiio ás seguintes multas:
6 <>/ ; mbre uma nnnuiiíade no l.° trimestre.
10 °/, si dire uma annuidade no 2." trimestre.
20 °Á sc *bre umã annuidade no 3.° e 4." trimestre.
80 % >0 bre duas annuidades uo 3.° e 6.° trimestre.; -
100 “/, sol tc duas annuidades no7.0e 8.° trimestre,,
g i / Terii ninado o prazo de dons annos.sem que o instituidor
EXECUTIVO

tenha realizado o pagamento das mensalidades atrazadas e res-


pectivas multas, perderá elle a pensão instituída e só terá direito
á que corresponder (na idade que então contar) á metade das
quantias pagas (joia e mensalidade).
| 2.° E’permittido ao instituidor que se houver atrazado em
suas mensalidades pagar alguma ou algumas dellas e respectivas
multas, com o fim de evitar a perda do direito a toda a pensão
instituída, uma vez que o numero de mensalidades em divida
seja menor que 24.
Art. 19. Seis mezes antes de terminar o prazo do commisso
publicar-se-hão, ao menos em um jornal dos de maior cir¬
culação da Córte, os nomes dos instituidores sujeitos a esse
commisso.
Art. 20. O instituidor é obrigado a communicar ao conselho
a sua residência sempre que a mudar.
Art. 21. No caso de morte do instituidor reverterão em bene-
licio da Associação todas as quantias entradas para ella em be¬
neficio do mesmo instituidor.
Art. 22. Os candidatos (de qualquer sexo) maiores de 50 ou
menores de 21 annos só poderão ser admiltidos como socios remi¬
dos, salvo o seguinte:
Paragrapho unico. Os paisjque forem socios remidos poderão
inscrever seus lilhos até á idade de 10 annos sem pagar por elles
joia alguma, mas sim as respectivas mensalidades e despezas de
expediente, sem prejuízo do disposto no art. 26.
Art. 23. Nenhuma pensão será paga senão no caso de invalidez
e pela fôrma prescripta nos presentes estatutos.
Art. 24. Suspender-se-ha o pagamento da pensão logo que
cessar a causa que a motivara.
Art. 25. O instituidor tem direito ao gozo da pensão tantas
vezes quantas invalidar.
Art. 26. Os instituidores de pensões superiores a lOOSOOO men-
saes, deverão remil-as no todo ou na parte excedente a essa
quantia.
Art. 27. Nenhum indivíduo poderá instituir pensões para si ou
para outrem sem que séja maior ou legalmente emancipado.
Art. 28. Os menores^ó poderão ser admittidos como institui-
dores de pensões para si proprios, se forem propostos por seus
pais, parentes, tutores ou por quaesquer outros indivíduos que
estejam nas condições do artigo precedente.
Art. 29. Se os menqres propostos e admittidos como institui¬
dores forem orphãos, a Associação communicará a sua admissão
ao Juiz de Orphãos e ao tutor.
Art. 30. 0 requerimento para admissão de um menor deve ser
assignado pelo proponente e declarar o seguinte :
| 1.» O nome, sonrenorne e appellido do menor.
Í 2.° O nume, nacionalidade e residência dos pais, se fôr
possível.
| 3.° A residência e nacionalidade do proponente.
| 4.° A pensão que quer instituir.
% 5.° A idade do menor, comprovada por certidão de idade ou
documento equivalente a juizo do conselho.
| 6.° O modo como quer effectuar o pagamento da contri¬
buição.
Páragrapho unico. Se# menor fòrorphão deverá declarar se o
é de pai, de mai ou de ambos, e ainda o nome destes e sua nacio¬
nalidade.
Art. 31. O menor, enbora proposto por outro indivíduo nas
condições dos arts. 27 ’ 28, só poderá ser admittido como in¬
stituidor de pensões pa »si proprio.
38 ACfOS t»0 «*OOER

Ari. 33. us iastitoidorps ou legataíuite omaaeipados


.sáoos únicos, re-íuoiis.ivets perante a Associacáo pelo pagamento
de suas jóias, aiuntídadea, muitas, «tu.
íolha viiticiai e na d ■ maitu- eircu' 'ão na Oôrté, os comes nor
extenso de tèâes os inscripí '-s no mez anterior, e as condi••0 s Je
Art.3i 0 niaior, ou legaimente eman. .ê-, .lea p er
admittido. declarar no rcqueriiaShio -"ào Presidente a- -oeia-
ção. o seguinte:
| 2-° O modo como quer inscrever-se r eílectuaro n; tra mento
da contribuição,
1 3.“ O nome por extenso, idade (comprovada pela certidão
competente ou documento equivalente a juízo d« conselho), na-
cionatidade, religião, fiíiacão >e fôr possível, pi*ofisRão e resi¬
dência .
Ajt, 35. 0 candidato que não'puder apresooiai' •-•«rtidâo de
Made ou documento ecjuivifcnie, "iijcitar-se-fea á idade dBe Iho
íôr aí bilrada pelo conselho.
Art. 36. As pensões correspondentes a cada mer ser- aagas
ate ao dia 10 do mez s, guinte.
Arr. 37. o instihiidor inválido tu« estiver no gozo'«là pensão
instituída .(ou alguém por eile). deverá apresentar ao- ruezes de
Junho e Dezembro de cada anuo effiqáaüto fAr.peasionista. attes-
tartos de vida é de invalidez a juízo do conselho.
trí, 38. No caso de faüeeim.-nto de uc; iustituidor penrionista
coiip direito ao gôzo da pensão, a Associação entregara aos seus
legítimos herdeiros qualquer quantia de que a mesma Associarão
seja devedora ao li nado instituidor.
.Art. 39. O iustituidor inválido poderá receber a pensão.me¬
diante procuração a qualquer pessoa nos casos da lei.
Art..io. Não se pagará pensão alguma a procurador sem que
se justifique que o sen comrniUente tem direito a havel-a.
vri. íi, o institui dor. que por qualquer çircumstaiicía, tiver
recebido pe.isao a que não tinha direilo. irá obrigado a restituir
tudo quanto^ recebeu ind,'vidamente e suspenso dos direitos de
associado até qne se justiíique perante o conselho.
. 1 i-° Se jusiiflcar-sc, eontinuárá-a perienecr á Associação, «n-
démnizando-a dos prejuizosque lhe bous causado.
§ -’-0 Kg porém, verificar-se que houve dóio. má fé, ou uwde
documento íaiso, será obrigado a > pagai/e nto de toda a quantia
Hidevidamente. recebida expulso ita Associação, á quaj não po¬
deis mais pertencer, e sujeito as penas da ièb.
Art. 43. 0 iustituidor iascripto na 3.“ íórina do -aid.. 43. que
dci.xar de pagar ui: nunicri çuaiq c h pn'sfaçõesiqéis respec-
tiVas dupla: mensalidades exigidas n-' paragrapho unico do'
mesmo artigo, íica sujeito á multa de 10 1/0 sobre a importaneia
total em atrazoe isto dentro do prazo n:arcado no ultimo men¬
cionado artigo.
O que no fim desse prazo não houver satisfeito o paga-
mento do todas as contribuições, não terá direito á pensão insti¬
tuída, mas sõmente á parte desta pensa ’ que c irrèsponder (na
made que ení.io cont o iustituidor) 5 contribuição unica re¬
sultante da difierença entoe- as prestijidès pagas e as muitas
Art. 43. O iristifuidor de -uenos deiSamos dc idád. será con¬
siderado inválido por velhice fogo que compater 68 anuo»;; 0
«ésta idade em diante pereeÊerá durâfib ®da a vida metade da
pensão instituid;;.
EXECUTIVO. 39

Paragraplio unlco. 0 que contar mais de 45 annos na oecasião


da inseripçâo só terá direito á vantagem do paragrapho prece¬
dente 20 annos depois da mesma inseripção.
Art. 44. 0 instituidor que antes de completar 40 annos se
houver remido, e tiver pago na oocasiao da remissão o dôbro da
respectiva contribuição unica, terá direito, na qualidade de in¬
válido por velhice, a tola a pensão instituída do dia em que
completar 60 annos eiu diante. , <
Paragraplio unico. d)s que tiverem 40 ou mais annos de idade
no acto da inseripção ou da remissão terão direito, na quali¬
dade de inválidos por velhice, a toda a pensão 20 annos depois
que se houverem remido, se tiverem pago no acto da remissão
o dôbro da respectiva contribuição unica.
Art. 45. O instituidor, que antes de completar 40 annos se
houver remido e tiver pago no acto da remissão mais metade
de sua contribuição unica, terá direito, na qualidade de inválido
por velhice, a toda a pensão instituída do dia em que completar
65 annos de idade, em diante.
Paragrapio unico. C^que tiver 40 ou mais annos de idade no
acto da inseripção ou'remissão terá direito, na qualidade de
inválido por velhice, a Ioda a pensão instituída. 25 annos depois
que se houver remido, se tiver pago no acto da inseripção ou
remissão mais a metade da respectiva contribuição unica.
Art. 46.' Todo fundador que propuzer indivíduos nas condi¬
ções de serem aceitos como instituidores, e que o forem, pagando
íntegralmente a jota ou contribuição unica a que se obrigarem,
terá direito por cada 20 propostos e"aceitos a 0,1 da pensão média
correspondente aos instituidores propostos, podendo, com decla¬
ração prévia e por escrípto á Associação, legar por sua morte
esse augmento repartidamente a seus herdeiros.
| l.° O fundador que tiver declarado á Associação desistir, do
augmento supracitado, em beneficio de seus herdeiros, nunca
poderá gozar delle, e só sim esses depois de sua morte, quér o
fallecido instituidor tenha invalidado, quér não.
§ 2.° As vantagens especiaes designadas no art. 46 e § l.° são
relativas unicamente aos socios que propuzerem outros, na fórma
do citado artigo e paragrapho dentro dos cinco primeiros annos
de existência desta Associação.
Art. 47. A Associação considera herdeiros dos instituidores
de que tratam o art. 46 e os seus paragraphos:
1 0 Sua viuva emquanto se conservar nesse estado.
2. ° Seus filhos legítimos ou legitimados, até á maioridade.
3. ° Suas (ilhas legitimas ou legitimadas, emquanto solteiras.
4. " Sua mãi, se for viuva e provar que era mantida pelo in¬
stituidor.
5. ° Seu pai, em estado valetudinario.
6. ° As irmãs, emquanto solteiras, sendo orphãs de pai.
Paragraplio unico. Os pais do fallecido só terão direito ao dito
auginehto se na oecasião de sua morte não existir viuva, nem
filhos aas condições supracitadas, não podendo em caso algum
passar por morte de uns para outros.
Art. 48. A beneficencia aos herdeiros designada nos arts. 46,
47 e seus paragraphos será dividida, sendo metade para a viuva
e a outra para os filhos repartidamente.
| l.° ' ão havendo filhos, a pensão pertencerá por inteiro á
viuva; o mesmo se dará .para com os tiihos, n8o havendo
viuva.
i 2.° Não havendo viuva, nem íilhos, a beneficencia acima
será dada á mãi. pai e itmüs nas condições do art. 47 e seus pa¬
ragraphos, dividida igiylmente por iodos esses herdeiros.
40 Al TOS DO PODER

Àrt. W. As propostas para admissão do-socios dp^vcrão ser por


(-scripto, assignadas pelo proponente^ e acompanhadas de todos
os documentos de cjue tratam os arts. 30 e seus |§, 34 e 35 dos
respectivos estatutos.
Art, S0. No competente livro de matricula dos instituidores
propostos por outros se declarará o nome do proponente, e a
data da proposta
Paraprapho unico. No mesmo livro se fará declaração dos
nomes por inteiro dos socios propostos por cada instituidor,
aceitos e inscriptos na Associação; data da proposta e da ad¬
missão ; valor da respectiva pensão mensal, etc.
Art. 51. A benefieencia será paga desde a data do failcci-
mento do instituidor, e linalizará eom os primeiros pensionistas
no caso de a receberem de conformidade com os arts. 46, 47 e
paragrapho unico.
Art. 52. As pensões são permanentes ou temporárias.
As primeiras são de duas naturezas:
1. a As provenientes de idade.
2. a As provenientes de moléstias incuráveis ou de accidentes
equivalentes.
Estas são absolutas ou relativas.
1. ° As absolutas são as comprehendidas no art. 53.
2. ° As relativas são as devidas a moléstias ou defeitos phy-
sico-, reputados permanentes, que, apezar de não constituírem
motivo de invalidez absoluta, comtudo privam o socio de seguir
a sua profissão habitual ou outra compatível com as suas forças,
posição social e capacidade intellectual e moral, sujeitas sempre
ás decisões do conselho pleno.
3. ° As temporárias são devidas a moléstias ou accidentes de
duração limitada.
Àrf. 53. Constituo motivo de invalidez permanente toda mo¬
léstia, defeito physico ou desarranjo menta! que impossibilite,
por toda a vida, de prover aos meios de subsistência, taes como,
por exemplo: a alienação mental, a cegueira, as lesões organicas
do coração e grossos troncos, a tísica pulmonar, a tuberculose, a
elephantiasis dos Gregos, a epilepsia, e em geral toda moléstia
reputada iucuravei e todo defeito physico que produza grave
detrimento da saude.
Art. 54. Em todo caso, a invalidez temporária ou permanente
nas circunstancias mencionadas e em outras que na prática
possam apparecer, será julgada p 'ia eom missão medica, uja
responsabilidade lhe pertence absoiuíamente.
Àrt. 55. Constando a curabilidade ou restabelecimento de mo¬
léstia, que foi anteriormente reputada incurável, será o pen¬
sionista >ujeito de novo ao exame da commissão medica, dentro
de um prazo razoavel marcado pela Directoria; e quando não se
apresente, perderá o direito á pensão, salvo caso de força maior,
a juízo do conselho pleno.
Art. 56. Se acontecer, contra o juizo da commissão medica,
que venha a curar-se nina moléstia por ellá reputada incurável
e como tal constituindo motivo d ' invalidez permanente, cessará
o auxilio, que esta Associação deve prestar, logo que a com-
missao medica, mediante mu novo exame de sanidade, a que
o socio é obrigado a sujeitar-se, declarar que elle se acha com¬
pletamente restabelecido.
Art. 57, Se ao contrario acontecer, contra o juizo da mesma
commissão, que urna moléstia, por ella reputada curável, venha
validez permanente, absoluta ou relativa, tera o socio invalido
o direito de requererá Associação um novo exame de sanidade
EXECUTIVO. 4Í

nela cominissão medica, para que ella reconsidere o seu primeiro


juizo, em vista da marcha que houver tomado'a moléstia.
Art. 38. As pensões provenientes de idade serão pagas a contar
do dia em que o instituidor a tiver completado.
| l.° As pensões provenientes de moléstias incuráveis se pa¬
garão a contar do dia em que a moléstia houver tomado tal
caracter, sempre que essa data não fôr mais de um mez anterior
á do requerimento, porque neste caso só se pagará a pensão a
partir da data deste.
Aquelles que assim invalidarem fóra da Còrte, deverão re-
metter os seus requerimentos pelo Correio, registrados,—sendo
a data do registro considerada do requerimento.
§ 2.° No caso das pensões temporárias, os requerimentos de¬
verão ser apresentados, para os socios moradores na Còrte ou
suas proximidades, no prazo de tres dias, depois do instituidor
se julgar com direito a ellas; e para os que morarem ou esti¬
verem fóra da Còrte e de suas proximidades, no prazo de oito
dias, instruindo o seu requerimento, sempre que fòr possível,
com parecer do delegado ou delegados, onde os houver, devendo
para isto os socios apresentar a estes uma exposição por escnpto,
na qual os delegados escreverão o seu parecer, que, ou entregarão
á parte, ou enviarão á Directoria, entregando áquella o recibo
do registro do Correio, e podendo neste caso exigir que a ex¬
posição seja assignada pela parte ou por quem a represente e
reconheça a firma, attendendo-se ao seguinte:
| 3.“ d direito ás pensões temperarias só terá lugar se a cãusa
dellas actuar por dous mezes e depois desse prazo impedindo
o socio de entregar-se aos trabalhos da sua profissão, salvo
circumstancias especiaes a juizo do conselho o parecer da eom-
missão sanitaria.
§ 4.° Toda localidade, á qual se possa ir e voltar no prazo
de 24 horas, está comprehendida no que neste artigo se consi¬
dera— proximidades da Còrte—, que assim se ampliara com os
progressivos melhoramentos da viação publica.
Art. 59. O conselho depois de verificar tudo e apreciar os
motivos ou razões que houverem embaraçado nos prazos mar¬
cados o cumprimento do disposto nos presentes estatutos, resol¬
verá a respeito, attendendo sempre aos direitos dos socios e
legítimos interesses da Associação.
Art. 60. Os socios que quizerem-se habilitar para o recebi¬
mento de pensões, deverão apresentar, com o respectivo reque¬
rimento á Directoria, o seguinte :
t.° Certidão de que está em dia com os pagamentos devidos
á Associação até á data em que requer a pensão.
2.° Attestado do medico que o houver tratado ou estiver tra¬
tando, expondo especificadamente a moléstia ou accidente que
o impossibilita de trabalhar (nas condições desla Associação).
Paragrapho unico. O requerimento bastará vir acompanhado
de certidão de quitação e de certidão de idade ou documento
equivalente.
Art. 61. Os socios que residirem na Còrte ou suas proximi¬
dades, e que se julgarem habilitados a perceberem pensões, em
vez do disposto no artigo precedente, deverão requerer á Di¬
rectoria que os mande inspeccionar, e esta o fará por meio de
dous médicos acompanhados por um Director, que apresentarão
por escripto em officio á Directoria o respectivo parecer, e se
este fôr favoravel, se pagará desde logo a pensão requerida •
Paragrapho unico. Os médicos deverão, sempre que fôr possível,
ser membros ou socios e seus honorários, marcados por uma
tabella feita pela Directoria, que a poderá alterar annualmente.
— PARTE n. 6
43 ACTOS DO PODER

Art. 62. Os sociosqiif invalidarem residindo nos lugares não


compreheiididos no art. 6i deverão apresentar, além dos <!c-
tamenios já exigido-, os seguintes:
t." Attostádo da primeira àutoridade judicial do lugár em que
estiver residindo.
S." Attesíado do respectivo parocho.
3." Atteatado
peccionado.
fà.
peto menos, um medico que' o tenfia ins-
iviragrapho nnico. Todos estes documentos serão devidamente
legalizados.

CAPITULO IV.

I»A ADMINISTRAÇÃO E ASSEMBJ.ÉA GERAL.

Alt. 63. A Associ-ição ''prá administradn por uma Directom


composta de um Presidente, um Vjce-P; . siílenln. um Secretario
ç do? 24 Bireciures que formam a corninissão físcsl. sem pre-
jiuzo do ipsposto no art. 64.
“ 1 Kntender-se-lia por consellio pleno a reunião dos iieni*
oros es;, cifleaaõs nos arte. 66 e 67 e da commissão medica (sendo
csu - soeiosi e dos delegados qu1 se apresentai utii.
S < 11 Hennir-so-na o conselúo pleno sempre qiie e tiver de
tomar qualquer medida ou decisão especial. ••'xtraordinaria,
não prevista, ou quando fòr requerido oor ires aiemiiros da
comnussãü fiscal, além dos casos nareidos nestes estatutos.
-Art. 64. Os memferos da iHfúétoi a Tão de ious em dous
annos eleitos por maioria de voto; dos oeios , m assemblca
gera!: os fundadores porf: , emqria»t-/ viver ua. -erão membros
natos, da Biret-ioria, salvo impedimento ..rovado.
6n. Serão üou,. idos pel > P:eedente, com improvarão do
consoibo liscai, um Gerentr. um Tbesoureiro e dous Exúnptu-
iarMs, e f.infos empirgados e rvenies quantos forem neees-
ario;, com tento que, q seu Uieeio eão exce..' i o determinado
no regirnent ’ iníeioo.
* *'t• <>6. 6s cargos aé ,Pi es4c!ente, VígçfPre Ideute Secretario,
rnrectore- .? Detbgsdos urào aiatuíti percebendo eorém in -
Rorartosj) Tiiesou; iro, o Gei ute e mais ‘nipregados..-
Ari 6/. 0 Thesímieim snícs de ePtrar ani exercício pre/-
lara AssoéiaçSô a íiánça de 2 i:OOOMQO í: aprazimeeio ii,
Direetoi el.
Art. 68. Peiè menos df -eis em seis niezes a Bireçtpsãa dará
balanço ao ofçe e examinará a respectiva escripturacáo. la
v.nudu-.i'ilis . termo nos respeeüvos livro: " .
69-. O :: .e.ureirr; apresentará trimecralmente à Direc-
mria o; iiatsneetes das .operacOes. da Associa cão. e- no 6m de
Par -1. | d 1 tini 'O bahinc lese je: r:re-:,::. de;* de ex;::r
minados ««.. !>ire< torto e iwquatro Btrecfws. ser-' > assigíiados
pele -ideate. Secretario e t - i‘sonreiro, e pubttcaâto <*m uma
n-. - nas d mau,- .circuiaçã*- da'Cdcte
Art 7o Os linheiros pert acentos á Assoeiaeãà seri# pui-
pl-egano- u apólices da divida -uAcione!, (>réviitcial ou hhi-
Btcipãi, ec mtjas Jiypptbe.-.-ifias <m ?m outros titulo- de credito
e of.e-i -õi gmiiíiilas pelo Govern»-gera} e provhic.ial c p.das
; ivi e ipalidini ;s pesiervaBdo-t ■ eai cadn semestrt aómeute as
s-Mimas inélsfienwvc.ir' pam o '«gament.i d;ie iiensíes .• m»i-
d -r r.ts .i,.- o.. . i. . ao
EXECUTIVO. 43

Alt. 71. Com a necessária antecedencia o Thesoureiro apre-


entará 4 Directoria o estado da caixa, propondo as operações
ruc devam íazer-se para a satisfação dos compromissos sociaes.
Art. 72. A assembléa geral compõe-se de todos os institui-
dores da Associação que se acliarem na Côrte, na época da reu¬
nião, e em dia lom os seus pagamentos.
Paragrapho uni-o. As convocações serão feitas por tres annun-
eios na folha oficial e pelo menos em uma das folhas de maior
circulação da Cò te, devendo o primeiro ser oito ou mais dias
antes do desigmdo para a reunião.
Art. 73. A assembléa geral funccionará quando se acharem
reunidos pelo menos 60 instituidores.
1.» Se não couparecer o citado numero, marcar-se-ha segunda
reunião para oito dias depois, repetindo-se os annuncios do
paragrapho do artigo precedente; e então a assemblea geral
julgar-se-ha constituída, se reunirem-se pelo menos 40 insti-
tuidorés. „ . .
-2.0 Não se reunindo da segunda vez numero suínciente, mar¬
car-se-ha, por meio dos mesmos annuncios. novo dia com o
mesmo intervallo; e então funccionará a assembléa geral com
os instituidores presentes. . ......
Art. 74. A assembléa geral ^erá presidida por um instituidor
acclamado na Qccasião. * ,. .
Art. 75. Todas as votações em assçmhlea geral serão feitas
em listas assiguadas ou por declaração nominal de votos, nao
se permittiudo em caso algum o escrutínio secreto.

CAPITULO V.

DA COMMISSXO FISCAL.

Art. 76. A cominissão fiscal se comporá dos 24 Directores.


além de tres médicos que delia farão parte e terão direito de
. voto se forem socios.
j § l.o Os tres médicos mencionados neste artigo e um membro
da Directora, constituirão a commissão sanitaria, e só poderão
fazer parte da mesma, médicos que não forem socios, emquanto
a Associarão não os contar em seu seio.
| 2.° Os.'deveres e direitos, da commissão sanitaria serão es¬
pecificados em capitulo especial do regimeato interno, em que
'■se arbitrarão os honorários lixos annuaes aos médicos; hono¬
rários qpe poderão ser alterados por proposta da commissão
fiscal.
Art. 77. Sempre que requerida fôr qualqueif. pensão, a Direc¬
toria, depois de ouvida a commissão medi®, todas as vezes
que julgar necessário, enviará o requerimenfí e documentos a
tres membros da conimissão fiscal, a qual, no prazo mais curto
possível, dará o seu parecer para ser discutido, e votado na pri¬
meira reunião da Directoria. . u
Esta reunião deverá ter lugar pelo menos uma vez por mez. e
sempre que o requererem tres de seus membros, ou o julgar
necessário e Presidente da Directoria. 1 .
Paragraphe unico. Nenhuma pensão será paga sem que seja
approvada segundo este artigo. .
Art. 78. A commissão fiscal tem o direito de exigir de
qualquer pensionista c , candidato á pensão todos os documentos
que julgar necessários iOS interesses da Associação, e a obriga¬
ção de representar ao lanselho contra qualquer pagamento de

rv
44 ACfCH DO l'ODEK

pensão que julgar indevida; om cujo caso, assignads a. repre¬


sentação por tres de seus membros, o Presidente convocará fogo
o conselho para se resolver definllivuinente a respeito.
Paragrapho unico. 0 pagamento das pensões «e eíTectuará
sempre nos dias í a 5 de cada i'i"j e nas dlias quintas feiras
seguintes. A esses pagamentos estará sempre «•escuto úm mem¬
bro da Directoria, o qual nesté ehso terá as iiâsinas att- ibuiçOes
c deveres dos tres membros mencionados ne-to artigo.
Art. 79. O municipio ondè e ii,tirem pelameno- 21 insli-
tuidores terá direito a d’entre si elegerem trel máKbgo». cujos
nomes com todos os papéis relativos á sua eliAçãf serSo envia¬
dos á Direetoria, e esta em sessão escolherá uí» dos tres eleitos
para delegado da Associação, o |íüal a fepresektirá na loenii-^
dade. correspondendo-se com a mesma Associação.
Na oceasiao da escolha do delegado a Sorte designará um uos
outros dous para seu substituto.
| i.® Se o numero de instjtuiddres no municipio* íôi^èiü, Ua-#
verá pela mesma forma dous Delegados, e sejattingir a 100 x>u
mais, serão tres os Delegados, os quaes (efãonèste caso as atri¬
buições de memSros da coinuiissao iisrèl.
| 2.° Os Delegados terão os dekeres e as ■attribuições que lhes ,
marcar um regulamento especial organizado péía i.s Direetoria;
e commissão sanitaria, u qual será subinettidò á approvação da
assftmbléa geral dos rocios ,
Art. 80. A .nirwtoua, mediante iiUoíjnaçSo por esoripto da.^,
commissão medica, «resoisft, deiiiiiiivamettto sobro qualquer
pensão requerida, e seqs inWntiros são responsáveis para. com a
Associação pelos prejuízos que lhe causarem. ^ yflr
Art. 81. Os Director: s se dividirão 'm? oito gruti
membros cada um, e a Direetoria diaUmuurá por esses grupf
os requerimentos de jHnsõos e. mais nâneis que iutèrcssem á
Associação; mas d» modo que em caso nenhum se dirijam pa¬
péis pela segunda vez a um grupo sem que todos os outros te¬
nham sido oontmríplados.
Paragrapho unico. Estas commissões parciacs se aagiráp,
sempre que o cnlenderom, aos Delegados; e estes1 sob sua res-
poiisahüirtado esclarecerão as questões propostas. )

CAPTTIH.O

DOS DELEGADOS.

ãjrt 82. Os De egados são os representantes da Associação nos^tq


iugares onde residirem . terão com a Díreetoria/C'irrespop^ >
dencia regular, devendo informar a respeito de qualquer, »*■• >
ciado semprê qee o entenderem convestiente í»b fôfcex^ipo
Art. Sü. Nos iug;;ré.svonde houver um ou mais Delegados po¬
derá quahju j. pessoa inscrever-se soe-io ‘desta Assoei com-
tanto que satisfaça perante esse ou esses Delegados prescnpçoe»
obrigatórias aos candidatos da Uóife. devendo porém os paga¬
mentos ser feitos na EOrte por meia nt saqtaes a favar«aa--M-
rcctoria ou á suãordém. ^
Paragrapho unico 0 candidato assiiíidmiUidtt so gozara aos
direitos de socio depois que fftr approvslo pela. Direetoria, na
fõrnia dos arts» 94 c 39. t
ííxmh;tiv!í . 4o

i aH. 84. Sempre tjue íòr possível, os Delegados ou Delegado


farão assignar seus pareceres por tantos socios quantos bastem
para que esses pareceres tenham seis assignaturas.
Art. 85. Os Delegados, depois de os verificarem, rubricarão
todos os documentos que os interessados tiverem de enviar á
Directoria.
Art. 86. Os instituidores que se acharem em paiz estran¬
geiro deverão solicitar da respectiva autoridade consular hra-
zileira o visto nos documentos que tiverem de enviar á Asso¬
ciação ; e sera considerado delegado da mesma toda a autori¬
dade consular brazüeira que a isso se prestar.

CAPITULO VII.
nisposir&ES geraes.

Art. ‘87. As bases desta Associação só poderão ser alteradas


por proposta da Directoria ou da maioria dos socios presentes
na Côrte. approvada a proposta pe]a assetnbléa geral.
Paragráplio unico. Qualquer alteração ou modificação dos
estatutos só terá vigor depois de ap'provada pelo Governo
Imperial. , ,, ,,
Art. 88. 0 Conselho pleno, motivando, submetterá a assem-
bléa geral qualquer medida tendente a equilibrar ns rendi¬
mentos da Associação com os seus compromissos, de modo a
preferir sempre a elevação das contribuições ao cerceamento-
das pensões, emquanto esse desequilibrio não augmentar mais
de 10% as quotas dos socios contribuintes. Neste caso resolverá
defmitivaiiiente a assembléa geral, convocada com um mez pelo
menos de antecedencia por annuncios repetidos pelo menos tres
vezes nas folhas publicas mais lidas, nasquaesse publicarão por
extenso as considerações e motivos da convocação.
Art. 89. A Associação dará principio ao pagamento das pen¬
sões logo que os seus fundos o permittirem, ou quando o numero
dos associados elevar-se a mais de 300.
Art. 90. A Associação fica sujeita ás leis que regem a matéria-
no Império do Brazil e terá por séde a sua Capital, podendo no
emtanto ter filiaes nas Províncias.
Art. 91. No mez de Abril de cada anno a Directoria apresen¬
tará á assembléa geral um relatorio impressa de todas as occur-_
.cencias da Associação, o qual será submesjido ao exame da
icommissão de tomada de contas. Esta deve .dar, com a maior
brevidade possível, o seu parecer, que será discutido e votado
na primeira reunião da assembléa geral.
Paragrapho unico. Na reunião annual da assembléa geral
para apresentação do relatorio, será eleita uma commissão de
tomada de contas, composta de cinco membros, que não poderão
occupar nenhum outro cargo na Associação, nem ser reeleitos.
Art. 92. Para poder o instituidor elevar qualquer pensão que
já tenha instituído, é de indeclinável necessidade que elle goze
de bom estado de saude.
Art. 93. Serão assignadas todas as votações para organização
da Mesa, admissão e exclusão de socios, concessão e suspensão
de pensões.
Art. 94. Os vencimentos dos Médicos, Gerente, Thesoureiroe
mais empregados serão arbitrados pela primeira Directoria em
artigos do regimento interno, e só poderão ser alterados sob
proposta da commissão fiscal, dirigida á Directoria e approvada
em assembléa geral.
46 ÀfiTÔâ DO PODER

Paragrspho unico. As obrigagôes rio C.irentó. Thesütrreiro e


mais empresados serão determinadas em capitulo especial do
regimento interno orgânizado pela primeua Direcíoria,
a rí. 95. Servirá provisoriamente de regimento interno o do
Monte pio*dós Servidores do Estado em Indo que não fòr de
«encontro ao que dispõem os presentes estatutos.
Art. 96. A Diroctoria snhmetterá á approvacáo da assembiéa
gera! os regimentos internos e flecessarios á" tma marcha da
Associarão.
Paragfapho unieo. Esses regimentos poderão ser alterados
por proposta da Direeiori ou de .'jtí socios, discutida em assern-
blea gerai.
Vrt. 97. Os fundadores da Associação são :
Bacharel líenjamin Con&tant Boíeiho de Magalhães.
Bacharel ttapüsta Caetano d'‘Almeida Nogueira.
Bacharel Álvaro Joaquim de Oliveira.
Bacharel Evaristo Xavier da Veiga.
Bacharel Antonio Carlos de Oliveira Guimarães,
cacharei Marioet Peixoto Cujrsino de AmaranteAé
Dr. Joaquim MaTiartne de .Macedo Soares,
ur. Luiz Vianna drAlmeida Valie.
Dr. Antonio Mendès limoeiro,
tõsé fiuflno Rodrigues de \ asCóncellos.
Rio de Janeiro, 6 de Setemfero de 1873.
Tabella gerí

2011000 308000 408000 508000


PENSÃO MENSAL.

«180 8230 8300 8380


MENSALIDADE.

3 7? Joia. Joia.
Idade. Joia. Joia.

Annos.
15«000 208000 258000 308000
Até. 348000
S a . lt>í)000 228000 288000
178000 248000 318000 388000
7 a. 428000
9 a. 18S000 26S000 345000
198000 288000 378000 468000
11 a . 508000
13 a .. 208000 308000 408000
218600 328400 438200 648000
13 a . 618000
17 a . 248400 368600 488800
25«800 388700 518600 648500
19 a .. 258000
21 a . 278500 103000 418250 15S000 558000 208000 688750
298000 128000 438500 isjjooo 588000 248000 728500 30«000
li"-::::::::;
27 a.
318000
338000
138800
16S000
46p)0
498500
208700 628000
248000 668000
278600 778500
328000 824300
348500
405000
29 a .. 358000 188000 528500 278000 708000 368000 878500 438000
31 a ... . 378100 20«500 558650 305750 748200 41S000 928750 518250
33 a . 398200 23S000 38S800 348500 74s800 468000 98S000 578500 11
35 a . 418600 268000 628400 398000 83«200 528000 1048000 63S000
37 a. 448100 298000 668150 438500 888200 588000 1105230 728500 l3j
39 a .. 498400 368000 748100 548000 988800 72S000 1238500 908000 14l
íl a . 558500 428000 838250 638000 1118000 848000 1388730 1038000 ■
43 a . 628400 508000 93«600 758000 1248800 1008000 1568000 1238000 18
45 a .;. 708000 598000 1058000 88$300 1408000 118x000 1738000 1478300 !
47 a. 808000 708000 1208000 1058000 1608000 1408000 2008000 1738000 :
49 a . 908000 1358000 1808000 '2258000
51 a. 1108000 1658000 220S000 2758000
83 a .. .. . . 1408000 2108000 2S08000 3308000
55 a. 1608000 2408000 3208000 400S000
l>e 57 em diante. 1803000 2708000 3608000 4508000

Pensão anmial. 4808000 OOOfiüOO

llfiCR. 5853.
EXECUTIVO * 47

DECRETO N. 58S4—de 16 de janeíro de 1875.

Approva a tabelfa do vasilhame, utensis e mais objectos, que


devem ser fornecidos ás Pharmacias dos Ilospitaes e Enfer¬
marias Militares.

Hei por bem Approvar a tabella annexa ao presente


decreto, assignada por João José de Oliveira Junqueira,
do Meu Conselho, Senador do Império, Ministro e Se¬
cretario de Estado dos Negocios da Guerra, regulando
o vasilhame, utensis e maisobjeetos que devem ser for¬
necidos ás Pharmacias dos Hospitaes e Enfermarias
Militares, com declaração de suas quantidades'e tempo
de duração.
0 mesmo Ministro e Secretario de Estado dos Nego¬
cios da Guerra o tenha assim entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em dezaseis de Janeiro de mil
oitocentos setenta c cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João José de Oliveira Junqueira.

Tabellado vasilhame, utensis e mais objectos, que devem


ser fornecidos ás Pharmacias dos Hospitaes e Enferma¬
rias Militares, e a que se refere <> decreto desta data.

f DEXOSILNAÇÃO TEMPO DE DDJU-


\ QUANTIDADE
ÇÃO
)

Atam bique com capacidade de oito


litros. I 6 annos.
Almofariz de bronze com mão, pe¬
sando 120 kilogfammas. t Indeterminado.
Almofariz de dito com dita, pe¬
sando 70 kilogrammas. 1 ))
Apparelho de deslocação. 1 6 uunO::.
Apparelho gazogeneo de Brie: para
preparar aguas gazosas. 1 )»
Areomctrode Cartier. 1 *’ »
Areometro centesimal. t
Armário de madeira envernizadô,
com prateleiras, portas e chave
para archivo.. 1 20 «
Bacias de louça cqm jarro. 2 Indeterminado,
Bacinetas de vidro. 2
Balança granataria da sysiema
métrico. 1 »
DENOMINAÇÃO QUANTIDADE TEMPO !iE IHIHA-

Bautloja pequem) jiara dons copos


Baqueias de vidro.
Barril de um fundo para a: ua....
Bocetas fratieezas sortidas paia pi-
luias...; ,
tjassandas de metal com capaci-
^ dade de ijiialro lüros.
Caldeirão com capacidade de seis
ditos...
Cálices do vidro.
Cama de ferro...
Canecos tçrandes de iouça..
Canetas de nao para pcnnas de aco.
Can^irões de foilia dobrada_...
Canivetes com duas folhas.
Cápsulas de porcollana.
Chaleira de metal com capacidade
dc quatro litros...
Ce! ha grande de madeira para
agua.
Celha pequena de dita..
Cestas americanas ou frunoezasj
tamanho reqular.para embrulhos
e outros misteres.
Coadores de arame....
Coadores de flanella..*._.....!
Colchão de algodão riscado cheio
de lã..
Copos ile vidro liso .
Copos graduados dc 300 granamas.
Copos graduados dc quatro gram¬
am. ...
Corta raiz de lamina recta .*
Diccionario de chímica por Hoffer
Escumadeiras de melai..
Espanador de peanas...
Espatulas de aço sortidas....
Espatulas de marfim...
Esponja grande, pesando um kilo-
gramma...
Facas próprias para hotíca
Fio de cores para amarrar garrafas,
novelos.. ,
Fogão Uc ferro.
Fogareiro de ferro, tamanho re¬
gular.
Fôrmas para pastilhas_!. ' .
Formulário de üurvaiiit ou de
Bóuchardat.
Formulário de Chernoviz . !. ' ’
Funil dc folha.....
Funis dc vidro sortidos.. . ^
Garrafas brancas de um kilog ...
Garrafas ditas de 300 gramnias ....
Gral de mármore com mão de diio. Indeterminado.
Gral de vidro cyin mão.
Jarra ^ madeira pintada com
irara agua. í aunos.
"Tãcre de còres, caixa.. indeícrubi.adO.
Lampaoa oi■ ■ 11; w ij.vi'<í íiiCaVie'*} a
iim de aquentar liquido.
Lampeão de parede com pertenças
para kerosene.!.. 5 annos.
Lampeão de vidro para kerosene
(para dollocar em cima de mesa). 2 »
Machina de acender fogo pelo sys-
tema de Benelias. Indeterminado.
Marinitões de folha dobrada. 2 annos.
Matrases para sublimaçao. Indeterminado.
Mesa de madeira enveruizada com
-wluas gavetas e chaves. 10 annos.
Tapei almasso pautado para cs-
cripta, resma. . 1 Indeterminado.
Papel azul ordinário para em¬
brulho, idem. 1
Papel branco dito para embrulho
inem......... rv * . 1
Pape! de filtro, cadernos. (i
Papel imperial para mappas, idem. 4
Peile de camurça.. 1
Peneiras de arame. 2 3 annos.
Peneiras de cabello...'. .. . *> 1 anno.
Peneiras de seda.. a „ »
?euuas da aço, caixa-.í.í i •g-tfiesâíteg]
Pesa-acidqs.... i ludetermihado.
Piluleiras.. i 2 annos.
Potesdeporcellaua com tampa para
extractos, de 123 grammas. 30 Indeterminado.
Potes de dito dito para uncuejilfi.
j_ ^ e pomídasT^e dous Kilbgram-
mas 15
“ Potes de dito dito de quatro kilo-
grammas 10
Potes de dito dito de um kilogram-
15
ipaderra com cabo de osso para
pape!-.. 1 2 annos.
Relogio americano de parede.. Indelerminado.
Rolhas de cortiça chamadas tam¬
pões para vidros de boca larga 200
Rolhas írancezas..... 200
Rotulos impressos com tilulo da
pb«rmacia para garrafas. 200
Rótulos ditos ditos para vidros... 200
Rotulos ditos ditos para potes— 100
Sacos de lona, tamanho regular
paraguardar hervas.í, 10 »
Saca-rolha. 1 4 annos.
— parte ii. 7
80 Acros DO PODER

TEMPO DE DURA¬
DENOMINAÇÃO QüANÍIPADE
ÇÃO

Seringas do jíomma para elyster.. 6 Indeterminado.


Seringas de dita para ínjeçção— 0 »
Tacho de cobre de sete kiiográm-
.. 1 6 anues.
Talha de barro com tampa para
agua. 1 2 ..
Tamborete iurado para a mesma. 1 4 »
Tamborete de madeira envcrui-
7. a da com assento de palliiuba..
Tlsermometro centigrado.. S »
Tesoura grande para pape!...... 2 »
Tesoura mais pequena. 1 »
Tigelas grandes de louça. 2 Indeterminado.
Tinta pirei a para escrever,gafraías. i 3 mezes.
Tinteiro e areeiro de louça ou vi¬
dro, par... 2 annos.
Toalhas ordinárias para serviço.. ] Indeterminado.-
Travesseiro fla algodão riscado
cheio de iã. 1 4 annos.
Vidros francézes esmeriihados de
boca estreita para líquidos, de
um kilogramma.. ÍO Indeterminado.
Vidros de dito dito dito de dous
kilogratnmas. . 4i) »
Vidros de dito dito dito de tres
küoerammas. 40 »
Vidros de dito dito dito de quatro
kilogrammas. 40 »
Vidros com rolhas de vldrò, de 32
grammas... 40 »
Vidros sem rolhas de boca larga... 40 »

Observações.
As f-harmacias, que não tiverem prateleiras fixas nò edifieio
em que funceionarem, deverão pedir prateleiras,portáteis em
numero suíliciente para aecommodar o vasilhame e mais ob-
jeclos que liies forem fornecidòs.
Os fogões do ferro e lampeões de kerosenr. só serão forne¬
cidos, ás que não tiverem fogões fixos e iliuminaçSo a gaz.
Os objéctos de ;i nados na presente tabeila para cadá estabe-
ieeimentii só serão requisitados na ài;a totalidade, quando o
respectivo edifício tiver capacidade para affrnitül-os, e ná iiy-
poihe ;1 de que soja superior a eem o numero dos doentes, aos
quaes as Mannaciás têm de ministrai medicamentos. jg|
Nenhum objecto, porém, será pedido em substituição do
outros, sem que a respeito destes se tenha procedido nos termos
do Aviso de 10 de Agosto do 1833; devendo comludo os respec¬
tivos pedidos serem organizados conforme os modelos mandados
adoptar pelo Aviso de 4 de Junho e recommeudados pelo de 11
de Agostotudo de 1831
Palació do llio de lanéiro em 10 de Janeiro de 187o. —
João José de (Mineira Junqueira.
EXECUTIVO 51

DECRETO N. 5838 — de 16 de janeibo de ,1-878.


Approva a tabella das peças de fardamento^ que devem ser forne¬
cidas á C.ompanliia de Enfermeiros.
Hei por bem Approvai a Ubeíia ánnepi ao presente
Decreto, assignada por João José de Oliveira Junqueira,
do Meu Conselho, Senador do Império, Ministro e Se¬
cretario de Estado dos Negócios "da Guerra, regulando
as peças de fardamen to, que devem ser fornecidas ás
praças da Companhia de Enfermeiros, com declaração
das épocas do seu vencimento.
0 mesmo Ministro e Secretario de Estado dos Nego¬
cies da Guerra o tenha assim entendido e faça exe ut r.
Palaciô do Rio dc Janeiro emdezaséis de Janeiro de mil
oiiocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João José de Oliveira Junqueira .
Xal>eIlo tias de fai-damento, a «Jue se re¬
fere o decreto supra.
etocaSTdü VENCIMENTO
á MEZK r. AIEZES 1 AffNO 4 AHXOS

TEÇAS DE FARDAMENTO Km 30 Sm 31 Em 31
31 de ág. dee 31Jun.
dc
th Dct. de Dez.
c 31 de de cada dc cada
Üezcmb. Dezemb. armo. 4 annos.
Bomi a Cavaignae de pau no
azul avivado de carmezim
Bouet redondo,com as rríes-
maS vistas.
Bltisn dó ganga azul com
goilii étotóes c portinho¬
las de frente de ganga car-
mezim...
Calça de paono azul , _
Caiça de iirim branco. . ..
Camisa de algodão....
Capote.
Tfgrdeta de panno azul avi-
vada decannezim com b,o-
lõe? de metal amarello...
Fardeta de brim branco.. ,.
Leuços de cliita. ..
GraSmtas....
MauU de lã.
Sapatos, pares..
Õbservãçãé. -As lardetase bTTtsãs tora o platinas -ia mesma fa-
Talacio do'Rlo de Janeiro em 16 de Janeiro de 1878. - Jsai. José
de Oliveira Junqueira.
32 ACTOS DO PÕDEH

DECtlETO N. 5853 — de 23 de janeiro de 1875.

Approva o Regulamento para os Deposito^ de Artigos Bellicos.

Hei por bem Approvar o Regulamento para osDepositos


de Artigos Bellicos, que com este baixa, assignado por
João José de Oliveira Junqueira, do Meu Conselho, Se¬
nador do Império, Ministro e Secretario de Estado dos
Negocios da Guerra, que assim o tenha entendido e faça
executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e tres de
Janeiro de mil oitocentos setenta c cinco, quinquage-
simo quarto da ludependencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade.o Imperador.

João José de Oliveira Junqueira.

Règuiameiilo dos Depositos de Artigos Bellicos a que


se refere o Decreto tlesía data.

DOS DEPÓSITOS DE ARTIGOS BELLICOS.

Art. í.° Os Deposites de Artigos Bellicos das Provín¬


cias destinam-se privativamente á arrecadação, boa
guarda e conservação de todo o material pertencente á
Repartição da Guerra, que lhes fôr remetlido ou nclles
mandado recolher para ser applicado segundo as ordens
que se expedirem.
Art. 2.° Será considerado dependencia dos mesmos
Ueposilos o edifício que serv ir para arrecadação, guarda
e conservação da polvora, munições e mais artiticios de
guerra.
Art. 3.“ Os Depositos de Artigos Bellicos das Provin-
cias, onde não houver Arsenaes de Guerra, serão subor¬
dinados immed ia lamente ás respectivas Presidências,
sem cuja ordem nada será nclles recolhido nem forne¬
cido ; os outros, porém, que o Governo julgar conve¬
niente conservar ou crcar nas Províncias onde houver
Arsenaes, serão considerados como dependências dos
mesmos Arsenaes a cujas Directorias ficarão immediata-
mente sujeitos.
EXECUTIVO. 5a

PESSOAL DOS DEPOSITOS DE ARTIGOS BELUCOS.

Art. 4.° Os Depositos de Artigos Bellicos terão os se¬


guintes empregados:
Um encarregado do Deposito, ofíicial do Estado-maior
da 2.a classe ou reformado de qualquer das tres armas
do exercito, ou honorário na falta destes, preferindo-se
os que se tiverem invalidado para o serviço activo por
ferimento ou moléstia adquirida em campanha ;
Dous guardas inferiores ou cadetes reformados, um
servindo de fiel do encarregado do Deposito, e o outro
incumbido especialmente do armazém de polvora, mu¬
nições e artiticios de guerra.
Um servente effectivo para o serviço braçal do Depo¬
sito e armazém de polvora.
Na falta de inferiores ou cadetes reformados, poderão
servir soldados reformados que tenham a precisa ap-
Art. 5.° O encarregado e os guardas dos Depositos de
Artigos Bellicos perceberão os vencimentos marcados
na labella annexa e os serventes o jornal que a Presi¬
dência da Província arbitrar-lhes, regulando-se pelo
que pagarem os particulares aos serventes de obras.
Art. 6.° Os empregados dos Depositos de Artigos Bel¬
licos serão nomeados por portaria do Ministério da
Guerra; os guardas, porém, serão de nomeação da Pre¬
sidência da Provincia sob proposta dos encarregados dos
Depositos.

DEVERES E ATTRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS.

Art. 7.° Os encarregados dos Depositos de Artigos Bel¬


licos são responsáveis á Fazenda Nacional pela guarda e
conservação de todos os objectos recolhidos aos mesmos
Depositos. Os objectos que faltarem e os que por pouco
cuidado e zelo de sua parte se estragarem ou se arrui¬
narem , serão por clles indemnizados, segundo o custo
por que ficaram á Fazenda Nacional. Compete-lhes :
| t.° Desempenhar todo o serviço de escripta do De¬
posito, trazendo-o sempre em dia e executando-o com
toda a fidelidade e devida regularidade.
| 2.° Fiscalisar o serviço dos guardas e propôr sua de¬
missão e nomeação de outros, quando os que se acharem
04 ACTOS DO PODEH

em exercício desmerecerem da sua confiança, ou forem


lenussos no cumprimento do suas obrigaçOes.
cm iaitas eadmittir°S outros,
serventes que forem encontrados
sorve i t 0rganÍ^V a íolha dos empregados e a féria dos
;s o,' fropór as medidas que devam ser adaptadas
para a boa guarda e conservação dos objcctos a seu
cargo f
Ari. 8.' Aos guardas iucumbe especialmente a arru-
maçao e bom arranjo dos objectos arrecadados. São in¬
separáveis dos armazéns sempre que fôr preciso estarem
apertos. Contam, medem e pesam os artigos quô liou ve¬
rem de entrar ou sahir; tomam notas para darem Jc Indo
«el no ençarregadò como responsáveis que lhe são
por todos os objectos confiados á sua guarda, e cumprem
emíiin suas ordens no tocante ao serviço. O guarda üel
substituo O encarregado do Deposito nos seus impedi¬
mentos transitórios; se este fôr.prolongado, a Presidên¬
cia nomeará substituto.
Art. f *0 Os serventes cumprem as ordens que o cn-
caiicgauo uo Deposito der-lhes ou transmittir-Ihes po-
intermédio dos guardas no que fôr concernente ao ser¬
viço do mesmo Deposito.

PROCESSO DE EXAME DAS REMESSAS AO DEPOSITO, CARGA


FORNECIMENTO, CONSÜMO DE INÚTEIS E DESCARGA.

Art. 10. Logo que chegarem a qualquer Província


objectos com destino ao respectivo Deposito de Artigos
Beilicos, a Presidência expedirá suas ordens para que
elies sejam immediatamente recolhidos ao mesmo Depo¬
sito e cm seguida examinados por uma commissão e con¬
feridos com a respectiva guia, afim de serem lançados
em carga ao encarregado do Deposito.
i «fí 0 Deposito fôr auxiliar e situado ein município
d iderente (io da capital, estas ordens serão expedidas
pelo Lommandante miiilar ou da guarnição.
; V V- ^ ■ Vo ^’a em que ^orcru recolhidos ao Deposito
õo Artigos Bellicos quaesquer volumes de uma remessa,
o encarregado do mesmo Deposito devoiá consignar
csí ; occurrencia no diário do Deposito, declarando o
numero de volumes entrados, sua procedência, a em-
barcaçao que os transportou e a estação da qual foram
recebidos.
EXECUTIVO. 5.5

Art. 12. A cornmissãode que trata o art. 10 se com¬


porá do encarregado do Deposito e de mais doüs mem¬
bros nomeados pela Presidência, sendo umdelles militar
e de graduação tal que, ou por sua patente mais elevada
ou por sua maior antiguidade, assu na a presidência da
mesma commissão.
Se o Deposito fdr em Província onde haja Arsenal,
esla commissãó será nomeada pelo Gommandante mi¬
litar.
Art. 13. Para proceder-se ao exame de que trata o
mesmo art. 10, a coíntmssão jogo que achar-se. reunida,
começará pela visita de todos os volumes que constituí¬
rem a" remessa e tomará nota dos números, marcas, con-
tramarcas o rnais indicaçOes que cada um trouxer; espe¬
cificará os que li ver achado em perfeito estado, os que en¬
contrar com signaes externos de avaria e os que apre¬
sentarem os invólucros rotos ou partidos^ com ou sem
indieios de terem sido abertos ou violados.
Concluída esta visita procederá então á abertura o
exame interior década volume pnr sua veze verificará:
a especie ou qualidade do conteúdo, a sua quantidade
em numero, peso, medida e o seu estado; tomando notas
do que achar perfeito mi bom, do que fôr encontrado
com defeito ou avaria, mas podendo ainda ser'aprovei¬
tado, e do que estiver completámente arruinado e no
caso de ser dado em consumo por inútil; verificará fi¬
nalmente, tanto na confererrcia parcial de cada volume,
como na apuração do toía1 de cada especie de artigos
comparada* com o quo constar das relações ou guias dc
remessa, se as quantidades encontradas são as mesmas
que eílas mencionam ou se hmive diííerenças para mais
ou para menos. Todas estas circums: neias serão mi-
nuciosamente consignadas no diário como adiante se
estabelece no art. 16(.
Art. 14. Quando o exame de todos os volumes d ;
remessa não puder co;neluir-sc no mesmo dia'.em que
tiver começado, ©‘Presidente da Commissão regulará
então o trabalho de modo que nunca fique de um dia
para outro volume algum qué tenha sido aberto sem
serem examinados todos os objectos que elle contiver.
Art. 15. Quando os objéctos que consiüuirem a-re¬
messa forem polvora, cartuchame, ácidos, substancias
corrosivqs ou quaesquer outros artigos'ínílamma ve is,
explosivos e de manejo perigp,so, a commissão, depois de
ter procedido ao exame externo de todos os volumes,
limitar-se-ha quanto ao exame interior á abertura só¬
mente daquelles qUe apresentarem indieios vehementes
86 ACTOS DO PODtB

de terem sido abertos e violados, ou signaes evidentes


de achar-se o seu conteúdo avariado e damniüeado.
Todas as circumstancias que houver verificado nestes
dous exames feitos pelo modo já prescripto no aru 13
para os outros objectos. serão notadas peia coiamissão
para igualmenle se consignarem no diário.
Quanto á qualidade, quantidade o estado dò conteúdo
dos volumes não abertos, mencionar-se-ha no mesmo
diário o que constar das relações ou guias de remessa ;
devendo, porém, o encarregado, quando tiver necessi¬
dade de proceder á abertura destes volumes para cum¬
prir algiima ordem de fornecimento, effectual-a em pre¬
sença de duas testemunhas e fazer na mesma oceasião e
perante as mesmas, a conferência do conteúdo, aíim
de salvar sua responsabilidade pelas diffèrenças que
contra si se derem.
Destas diferenças tomar-se-ha iguatmente nota, a
qual será assignada pelas testemunhas, e depois de
consignada no diário archivar-se-ha como documenio
de descarga.
Ari. 16. Nos dias em que a commissão se reunir
para proceder aos exames de que tratam os artigos an¬
tecedentes, o encarregado do Deposito mencionará no
diário, segundo as notas que lhe forem ministradas e
assignadas pelo Presidente da Commissão, quaes os mem¬
bros que faltaram, a horá cm que ella deu começo aos
seus trabalhos, aquella em que os encerrou e toílas as
circumstancias do exame que tiver feito, como ficou
prescripto no art. 13.
Este lançamento, depois de feito no diário, examinado
pela commissão e conferido comas notas, será assignado
pelo Presidente da Commissão e pelo encarregado do
Deposito, o qual desde logo ficará por este facto entregue
e responsável pelos objectos examinados no dia.
As notas que serviram para este lançamento serão
archivadas, como documentos originaes da carga.
Art. 17. Além do iançamento de que trata o artigo
antecedente a commissão, depois de coueluido o exame
de todos os volumes da remessa como íicou prescripto.,
lavrará segundo as mesmas notas que serviram para o
lançamento no diário o respectivo termo de exames,
cujo original, depois de assignado por todos os membros
da commissão, será reráettido á Presidência da Pro¬
víncia.
Nas Províncias onde houver Arsenal, este termo será
remettido ao Director respectivo.
O termo de que se trata mencionará os dias e o lugar
EXECUTIVO. »7
em que a commissão se reunir, o aeto ea data da sua
nomeação, os membros de que se compõe, os que dei¬
xaram de comparecer ás differentcs sessões e em cada
sessão a hora em que a commissão deu começo aos seus
trabalhos e aquella em que os encerrou, o numero dos
volumes que lhe foram apresentados, as datas em que
elles foram recolhidos ao Deposito, a estação que os re-
melteu, o navio que os transportou, e a estação em que
os desembarcou e da qual foram recebidos conforme cons¬
tar do diário.
Em sepuida passará a mencionar todas as circum-
stancias do exame a que tiver procedido conforme vem
especificadas nos art. 13.
Ari . 18. Os objectos cuja aequisição tenha de ser
feita por compra ou contracto autorizado pela Presi¬
dência, no acto de sua entrada e entrega no Deposito de
Artigos Bellicos, virão acompanhados da respectiva conta
em duas vias; e, se depois de examinados pelo encarre¬
gado do mesmo Deposito conferirem com a mesma conta
e forem julgados conformes ás condições do ajuste ou
contracto, e no caso de ser acceitos, o encarregado fará
em cada uma das duas vias a declaração de terem sido
recebidos os objectos constantes da mesma conta e men¬
cionará no diário a qualidade dos mesmos objectos, a
sua quantidade em numero, peso e medida, o preço de
cada. unidade, a importância da conta e o nome do"for¬
necedor.
Art. 39. Uma via da conta de que trata o artigo an¬
tecedente ficará archivada no Deposito de Artigos Bel¬
licos, como documento original dc carga dos artigos a
que a mesma se refere; a outra será remettida pelos ca-
naes competentes á Thesouraria de Fazenda, afim de
que o fornecedor promova a cobrança da importância
que lhe fõr devida.
Art. 23. Os utensílios de quartel, hospital ou enfer¬
maria e mais estações militares, as peças de armamento,
equipamento e arreamento e outros objectos que tenham
de ser recolhidos ao Deposito em qualquer estado em
que se achem, scr-ihe-hão enviados coma competente
guia e o despacho da Presidência mandando raçjplhel-os
ao Deposito.
Verificada a entrega de todos os objectos, o encarre¬
gado do Deposito fará na mesma guia a declaração de
terem sido recebidos, e depois de mencionar igualmente
no diário a qualidade e quantidade desses objectos, a
data do despacho que os mandou recolher, e a estação
donde procederam, archival-a-ha como documento de
— PARTE II. 8
58 ACTOS DO PODEK

sua entrada e carga. O mesmo encarregado, porém,


passará á estação ou corpo que houver feito o recolhi¬
mento um recibo, especificando todos os referidos
objectos, afim de servir-lhes de documento de des¬
carga .
Art. 21. Nenhum objecto sahirá do Deposito, nem
por este se fará fornecimento algum sem ordem da Pre¬
sidência ou seu despacho na nota dos artigos que con¬
stituírem o fornecimento.
Satisfeito este, a pessoa a quem forem entregues taes
objectos, passará o recibo na mesma ordem ou na nota
em que fôr proferido o despacho; c o encarregado, de¬
pois de mencionar no diário a data da ordem ou despa¬
cho que os mandou fornecer, a qualidade e quantidade
dos objectos fornecidos, a pessoa a quem foram entregues
e a estação a que se destinaram, archival-a-ha como do¬
cumento de descarga.
Art. 22. Nas Províncias onde houver Arsenaes de
Guerra, essas ordèns serão «dadas pelo respectivo Di-
rector.
Art. 23. Quando o Deposito fôr situado em muni¬
cípio diíferente do da capital, poderá o commando mi¬
litar da localidade fazer algum fornecimento urgente,
communicando immediatamente á Presidência ou á Di-
rectoria do Arsenal dc Guerra, quando houver este esta¬
belecimento na Provincia.
Art. 24. Quando no Deposito houver accumularão de
objectos inúteis, o encarregado solicitará da Presidência
a nomeação de uma commissão para examinal-os e cum¬
prir-se o que dispõe o Aviso circular dc 9 de Junho
de 1870.
Art. 25. Além do que prescreve o supracitado aviso
relativamente ao termo de exame, julgamento e acto
de consumo desses objectos, o Presidente da commissão
mandará organizar e entregar ao encarregado do Depo¬
sito as tres seguintes relações por elle assignadás : l.Ja
da qualidade e quantidade dos objectos imiteis dados
em consumo ; 2.“ a dos metaes e mais artigos que foram
apurados como matéria prima ou como objectos apro-
veitavei" para serem vendidos em hasta publica ou re-
mettidos á Intendencia da Guerra na Côrte; 3.a a das
armas e peças de armamento que devam ser remettidas
á mesma Intendencia, afim de recolherem-se á fabrica
de armas.
Art. 26. 0 encarregado do Deposito, logo que receber
as tres relações de que trata o artigo antecedente, trans¬
creverá a l.ano diárioe archival-a-ha como documento
EXECUTIVO. 59

de descarga dosobjectos nellas mencionados, ficando por


isso eliminados desde logo da carga do Deposito.
As duas outras relações guàrdará para transcrevcl-as
no mesmo diário e archivabas igualmente como do¬
cumento de sabida e descarga dos objectos a que cilas
se referem, quando taes objectos effectivamentesahirem
com o destino que lhes manda dar o supracitado aviso,
devendo então sua remessa ir acompanhada de cópias das
respectivas relações.

ESCRIPTURAÇÃO DOS DEPOSITOS DE ARTIGOS BEELICOS.

Art. 27. A escripturação1 dos Depositos de Artigos


Bellicos eomprehenderá:
1. ° A do diário;
2. A das folhas avulsas ;
3. ° A das relações que em épocas determinadas o en¬
carregado do Deposito tem de remetter pelos tramites
competentes á Repartição deQuartel-mestre General e
a das folhas e férias dos empregados e serventes do
Deposito. . „ , ,
Art. 28. O diário sérá um livro do formato de 2b
sobre 39 centímetros, contendo 100 folhas, todas nume¬
radas e rubricadas. Além destas terá mais duas folhas,
uma no principio, outra no fim do mesmo livro, para
os termos de abertura e de encerramento do estylo.
A Presidência da Província designará o empregado a
quem commetta este trabalho.
Art. 29. A escripta do diário será feita seguidamente
sem linhas em branco, entrelinhas nem rasuras, dei-
xando-se apenas de cada lado das paginas uma margem
de dous centímetros por um traço delapis.
No diário consignar-se-ha, dia por dia, todo o movi-
raen; do Deposito e mais occurrencias, conforme ja
ficou prescripto nos artigos antecedentes.
Quando não houver entrada ou sabida de objectos nem
omn rencia alguma, isto mesmo se declarará no lança¬
mento do dia. Por ultimo mencionar-se-hão os guardas
e serventes que faltaram ao serviço e encerrar-se-ha o
mesmo lançamento com a assignatura do encarregado
do Deposito. e- . „
Art.‘30. As follms avulsas consistirão em meias folhas
de papel almasso pautado, tendo cada uma o nome de
cada especie tfftfmna de objectos que figuraram na
carga do Roosito.
60 ACfOS 00 PODER

Serão riscadas de modo a apresentarem em cada pa¬


gina duas divisões ou secções iguaes, fetias por um tra<;o
tirado de alto a baixo, a l.a com a designação de—en¬
tradas—e a 2.ade—sabidas.
Cada secção destas snbdividir-se-ha era tres outras,
tendo as das entradas os titulosde—data—quantidade—e
procedência—, e as das sabidas as de—data—quantidade
—e destino—, tudo conforme o modelo junto.
Art. 31 As folhas avulsas deverão acompanhar o diário
em todo o movimento de entradas e sabidas de objectos.
Os lançamentos desta especie que se fizerem no diário
serão logo no dia seguinte averbados nas respectivas
folhas avulsas, na secção das entradas ou sabidas, cora
as notações das tres casas que cada uma contém.
Todasessas folhas estarão emmassadas pela ordemal-
phabetica dos nomes dos objectos a que correspondem,
de modo a facilitar a busca de qualquer dellas.
A i.a folha de cada objecto terá o n. d ; e quando as
notações de uma das duas secções da 1.“ pagina chegarem
á penúltima linha, far-se-ha na ultima a somma dos nú¬
meros inscriptos na casa das—quantidades,— de cada
secção, e a difiérença dessas duas somraas transportar-
se-ha para a l.a linha da secção de—entradas—do verso,
e ahi se notará na casa das—procedências—como trans¬
porte.
Qoando as notações de uma das secções desta 2.a pa¬
gina chegarem igualmenteá penúltima linha, far-se-ha
do mesmomodo na ultima a somma das quantidades de
cada secção, eadifferença das duas sommas transpor-
tar-se-ha para uma nova folha, sob n. 2, com o nome do
mesmo objecto1, como procedência da de n. i :e assim por
diante.
As folhas que se forem enchendo, depois de substi¬
tuídas por outras novas, serão retiradas do maço para
serem archivadas. (Veja-se o modelo junto,)
Art. 32. No principio de cada trimestre os encarre¬
gados dos Depositos remetterão a Repartição de Quartel-
mestre General uma relação em ordem alphabetica de
todos os objectos existentes no Deposito com seu movi-
inento de entradas e sahidas no trimestre anterioiv
Esta relação será organizada com casas e declarações
correspondentes aos seguintes tilulos:—Designação dos
objectos.— Existência.— Entradas. —Sabidas.— Fica
existindo.—Em bom estadja—tudo conforme o modelo
KXECUTIVO. 61

disposiçOes diversas-

Art. 63. Os fardamentos, equipamentos, correia-


mes, armamentos, utensilios e mais artigos que
forem remettidos pelos Arsenaes de Guerra da Côrte
ou Províncias para serem fornecidos ás companhias
de guarnição, a forças destacadas e em serviço e ás
estações militares das Províncias onde não houver Ar¬
senaes, serão arrecadadas e guardadas nos respectivos
Depositos : os fardamentos para irem sendo distri¬
buídos por peças nas épocas de seus vencimentos, e
os mais artigos, depois de recolhidos os que elles sub¬
stituírem, quando o fornecimentoífór mandado fazer em
substituição.
Art. 34. Os artigos mandados supprir pelos Depositos
de Artigos Beilicos e que os mesmos Depositos não
tenham para fornecer, serão obtidos por compra feita
particularmente ou por meio de annuncios o'm concur-
rencia publica.
A Presidência da Província, segundo a natureza, e
quantidade dos artigos, a urgência do fornecimento e as
condições do mercado, resolverá qual dos dous meios
deva ser preferido e a quem deva incumbir a compra
dos mesmos artigos.
Art. 33. Quando der-se algum engano nos lançamentos
do diário, o encarregado rectiflcal-o-ha no níesmo dia
ou, ao mais tardar, nodia seguinte antes de encerrado
com sua assignaturao respectivo lançamento. Esta recti-
íicação será feita por uma nota na qual se declare qual
foi o engano e qual a correcção.
Art. 36. A Presidência da Província, em épocas in¬
determinadas e quando julgar conveniente, fará inspec-
cionar os Depositos de Artigos Beilicos, mandando exa¬
minar e verificar se a escripturação do diário tem sido
feita com regularidade; se os lançamentos combinam
com os respectivos documentos originaes archivados, e
se nelle se mencionam todas as occurrencias como
prescreve este Regulamento; se as das folhas avulsas
contém todas as notações; se estas concordam com os
lançamentos do diário e os acompanham, e se as quan¬
tidades dos objectos em arrecadação Ctt/érem comas
que devem existir em earga-segundo o balanço das res¬
pectivas folhas; finalmente se todos os objectos reco¬
lhidos ao raesmo Deposito estão convenientementeacon-
dicionados e em boa ordem.
H2 ACTOS DO PODER

Em vista do resultado desta inspecção e da natureza


das faltas que se encontrarem, a Presidência adoptará
as medidas que couberem nas suas attribuições.
Se as faíías, porém, forem graves e reclamem outras
medidas, leval-o-ha ao conhecimento deste Ministério
para providenciar.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS.

A; i. 3/. As Presidências de Província, logn que seja


posto em execução o presente Regulamento, mandarão
proceder a um inventario de todos osobjectos existentes
nos respectivos Depositos e organizar a competente re-
.ação, com a declaração do estado cm que se acham os
wr-smns objectos. Desta relação entiarão uma cópia a
esu: Ministério, e pelo originai, que ficará arehivado no
Deposito de Artigos Bclíicos, far-se-ha á primeira in-
seripçao ae entradas nas respectivas folhas avulsas, de¬
pois de transcripto nddiário.
Art. 38. Subsistem os acluaes Depositos creados nas
eapuóçs lar- tTovinefãs do Amazonas, Maranhão. Para-
Hfba,f 1 i iuhy. Rio Grande do Norte, Ceará, Alagôas,
béigípt', Espirito Santo, Santa Catharína, Paraná,
Goyoz, Minas Geraes, S. Paulo ; de Santos em S. Paulo,
nlc! Gramfe e S. Gabriel, no Rio Grande
mi ouL ti de Miranda em Mato Grosso, ficando extinctos
os ourro$.
írm-io ^'*cam rey°8adas as disposições em con-
Palacio do Rio de Janeiro em 2.3 de Janeiro de 1878.—'
Jouo oOSé de Oliveira JunQueira
ACTOS no !> )!)ER

ENTOADAS SAHIDAS

rHOCEDENCIA líESIISO

1874 1874
Set. 30| Transporte.
Out. 10 300 Deposito de in-
Out. 20 í 280 Arsenlí da Còrte. -trucçao.
» 24| 100 Contracto com F. » 24 200, Companhia de Po¬
.N:OV. 29 Compra a F... licia.
» 28 24 Colonia Sa nta The-
reza.

*o8 Difícrença a transportar para a fl. n.° 3. .. 438.


EXECUTIVO. 68
DEPOSITOS DE ARTIGOS BELLICOS DE...
f>6 ACTOS DO PODER

Tabella^dos vencimentos dos empresados dos


Ikepositos de A.rtigos Belllcos das Províncias.

C/3
O
H
ÍC

EMPREGOS. OBSERVAÇÕES.
D
85
W

Encarregado do
Deposito. # Percebe os vencimentos de estado-
maior de 2.* classe.
Guarda Fiel. 4 Gratificação mensal de 50$, além do
soldo de reforma.
Guarda. 4 Gratificação mensal de40$, além do
soldo de reforma.
1 Servente. Jornal marcado pela Presidência.
- . .. .. - -.- .
Palaeio do Rio de Janeiro em 23 de Janeiro de 1873. — João
Jose de Oliveira Junqueira.

DECRETO N. 5856 A— de 24 de janeiro de 1875.

Proroga o prazo flxado da clausnia 7.a das que baixaram com o


Decreto n.° 8126 de 30 de Outubro de 1872, para conclusão das
obras de carris de ferro dos morros de Santa Thereza e Paula
Mattos.

Altendendo ao que Me requereu o engenheiro Janua-


rio Cândido de Oliveira, Hei por bem Prorogar até o
dia 18 de Julho o prazo lixado para a construcção das
obras da linha de ascensão do morro de Santa Theresa, e
até o dia_18 de Dezembro, tudo do corrente anno, para
a conclusão das demais obras a que se refere o Decreto
n.u 5126 de 30 de Outubro de 1872; de accórdo com as
clausulas que com este baixam assignadas por José Fer-
pandçs da Cosia Pereira Junior, do Meu Conselho,
EXECUTIVO, 67
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o tenha
entendido e faça executai'. Paiacio do Rio de Janeiro
em vinte e quatro de Janeiro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Clauaulasi a <|ue se refere o Decreto n.° 8880 A.


rtesta data.

1.

Fica prorogado até o dia 18 de Junho do corrente


anno o prazo lixado para a construcção da linha de
ascenção do morro de Santa Thereza, entre a rua do
Riachuelo e o largo do Guimarães; e bem assim até o
dia 18 de Dezembro do mesmo anno, para a conclusão
das demais obras especificadas nas clausulas que acom¬
panharam o Decreto n.° bl26 de 30 de Outubro de 1872.
II.

Fica igualmente concedida á empreza concessionária


da referida linha, autorização para abrir ao transito
publico a parte dos carris, já construída e mencionada
na clausula l.“ do Decreto n.° 5368 de 14 de Março de
1874.

III.
Para que os favores concedidos nas clausulas antece¬
dentes se façam effectivos, a empreza obriga-se a esta¬
belecer dentro do prazo de vinte dias, a contar da data
dq presente decreto, um serviço commodo e frequente de
diligencias, entre a rua do Riachuelo e a do Aqueducto,
no ponto que fôr designado pelo Ministério da Agricul¬
tura; não exigindo mais de quatrocentos réis por pes¬
soa desde os pontos extremos da sua linha de carris de
ferro e o terminal das diligencias, no morro de Santa
Thereza, queodiloMinisteriodesignar; eduzentos réis
por passageiros que desçam do referido ponto terminal
os extremos da linha de carris; ficando entendido
68 ACT08 DO PODER

que o preço na linha de carris 6 o lixado na clausula 24.*


das que acompanharam o citado Decreto de 30 de Outu¬
bro de 1872.

IV.

O serviço das diligencias será eíTectuado de conformi¬


dade com um horário previamente approvado pelo
Ministério da Agricultura, Commercio e Obras Publi¬
cas ; podendo cada passageiro que em direcção ao morro
de Santa Thereza se utilizar unicamente das mesmas
diligencias pagar apenas a parte correspondente a esso
serviço.

V.

O Governo poderá determinar a suspensão do trafego


na parte da linha a que se referem as presentes cláusu¬
las, caso não sejam elias observadas pela empreza.

VI.

Continuam em inteiro vigór as clausulas que acompa¬


nharam os Decretos n.° 5126 de 30 de Outubro de 1872,
e n.° 5568 de 14 de Março de 1874, e que pelo presente
não foram alteradas.
Palacio do Hio de Janeiro em 24 de Janeiro de 1875.
— José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5857—de 30 ds janeiro df 1875.

Crfia mais um lugar de Juiz de Direito em cada uma das co¬


marcas de Cuyahá e Goyaz.

Hei por bem, na conformidade do art. 2.° do Decreto


n.° 4824 de 22 de Novembro de 1871, Decretar o se¬
guinte:
Art. l.° E’ creado mais um lugar de Juiz de Direito
em cada uma das comarcas de Cuyabá e Ghyaz.
Art. 2.° Os actuaes Juizes de Direito das mesmas ■
comarcas exercerão a Vara dos Feitos da Fazenda e a
EXECUTIVO. 69

Commercial; os novos Juizes as de OrphSos e da Pro-


vedoria; e todos a jurisdicção civil e criminal cumu¬
lativamente.
ODr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dosNegocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em trinta de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesímo quarto da
Independencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5858 — de 30 de janeiro de 1875.

Declara a entrancia áe comarca de Arassuahy, na Província de


Minas Geraes.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo. unico. E’ declarada de I.a entrancia a co¬
marca de Arassuahy, creada na Província de Minas Ge¬
raes pela Lei da respectiva Assemblóa n.° 2082de 23
de Dezembro do anno proximo findo.
•O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio do Janeiro em trinta de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da In¬
dependência e dó Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.


70 ACTOS DO ÍODER

DECRETO N. 5859 — de 30 de janeiro de Í87B.

Marca o vencimento annual do Promotor Publico da comarc


de Arassuahy, na Província de Minas Geraes.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. 0 Promotor Publico da comarca de
Arassuahy, na Provincia de Minas Geraes, terá o venci¬
mento annual de 1:600^000, sendo 800^000 de ordenado
e 800£000 de gratificação.
0 Dr. Manoel Anlonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho* Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em trinta de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império,
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5860 - de 30 de janeiro de 1875.

Crêa o lugar de Juiz Municipal e de Orphâos no termo da


Floresta, na Provincia de Pernambuco.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo unico. E’ creado o lugar de Juiz Municipal
e de Orphâos no termo da Floresta, na Provincia de
Pernambuco.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em trinta de Janeiro de mu
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Império .
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Antonio Duarte de Azevedo,
EXECUTIVO. 71

DECRETO N. 5861 — de 30 de janeiro de 1875.

Concede ao Dr. Jorge S. Barnsley e outros permissão por dous


annos para explorarem jazidas de ouro no municipiode Itapeti-
ninga, na Província de S. Paulo.

Attendendo ao que Me requereram o Dr. Jorge S.


Barnsley, Guilherme Curtis Emerson, Luciano Barnsley
e James Monre Keith, Hei por bem Conceder-lhes per¬
missão, por dous annos, para explorarem minas de ouro
no município de Itapetininga na Província deS. Paulo,
sob as clausulas que com este baixam, assignadas por
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Agricultura, Commercio e Obras Publicas, que assim
o tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de
Janeiro em trinta de Janeiro de mil oitocentos setenta
ecinco,quinquagesimo quarto da Independencia e do
Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Clausulas a que se refere o Decreto n.° 5861


desta data

I.

Dentro do prazo de dous annos, os concessionários de¬


signarão os lugares em que tiverem de minerar, apresen¬
tando na Secretaria de Estado competente, plantas geo¬
lógica e topographica dos terrenos explorados, com os
perfis que demonstrem, tanto quanto fôr possível, a su¬
perposição das camadas mineraes.
A estes trabalhos acompanhará além de amostras do
mineral e das variedades das camadas de terras uma des-
cripção minuciosa da possançadas minas dos terrenos de
dominio publico ou particul ar necessários á exploração
com designação dos proprietários d s edilieaçõ s nelles
existentes edo uso ou em prego a que são destinadas.
Outrosim, indicarão qual o meio mais apropriado para
o transporte dos productosda mineração, e qual a dis¬
tancia entre cada uma das minas e os povoados mais pró¬
ximos,
72 ACXOS DO PODER

II.

Satisfeitas as exigências da clausula l.° ser-lhes-ha


concedida a necessária autorização para lavrar as minas
por elles exploradas nos lugares designados, de accôrdo
com a mesma clausula, sob as condiçOes que o Governo
Imperial julgar conveniente impôr-íhes, no interesse da
mineração e em beneficio dos direitos do Estado e dos
particulares.
Palacio do Rio de Janeiro em 30 de Janeiro de 1875 —
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Senhor. —Decretando um serviço novo, qual o do


recenseaniento da população do Imperioso legislador
concedeu o credito de MlOiOOOí!; mas conhecendo que
não tinha base para fixar o Quantum da despeza, e sabendo
que em outros Estados cm condições mais favoráveis
essa despeza é muito considerável, previdentemente de¬
clarou que aquelle credito podia ser elevado, e auto¬
rizou a abertura de créditos supplementarcs.
A despeza com o recenseamento não póde ser limitada
a um exercício financeiro.
_ Considerando-se que em nenhum ponto do vasto ter¬
ritório do Brazil podia deixar de realizar-se o novo ser¬
viço que eram grandes as distancias que se haviam de
percorrer ea difficuldade do transporte dos documentos
indispensáveis, os quaes todos tinham de ser afinal re¬
colhidos á Derectoria Geral da Estatistira para fazer-se o
apuramento geral, reconhece-se a necessidade da aber¬
tura de mais de um credito supplementar.
Tamanha é aquella difficuldade que, até agora, ainda
não foram recebidos todos os documentos.
Demais, as vantagens publicas de tão oneroso serviço
íicariam muito reduzidas se não fossem impressos os tra¬
balhos finaes que devem ser vulgarisados tanto quanto
lor possível; e o dispendiocopa a impressão, que ainda
esta por concluir de mappas numerosos, é avultado.
Esse dispendiosó poderá terminar no exercicio futuro,
Como era de prever, não foi sufficiente o credito sup¬
plementar de 100:000$ aberto pelo Decreton." 5511 de
31 de Dezembro de 1873.
Para occorrer ás despezas que ainda são indispensáveis
ato o fim do corrente exercicio torna-se neccssaria a
abertura de outro credito na importância de 300:000$,
EXECUTIVO. 73

como sc vô da demonstração que acompanha a presente


ox posição
Tenho por isso a honra de submetter á assignatura de
Vossa Magestade Imperial o decreto incluso.
Sou, Senhor, de Vossa Magestade Imperial, súbdito
fiel e reverente.— João Âlfvcdo Corroo de Olivovro.
Demonstração «Ias despe*»* com o recensea-
mento da população do Império ate o fim do
exercido de t*S í ^ — TTt**
Credito supplcmentar aberto polo De¬
creto n.°55Ude 31 deDezenir^de inn nnniíOOO
1873. para o exercício de 1872-1873 lOO.OOÜfiOW
Despezas até o fim do l.° semestre
do exercício de 1874-1873: aasnasa
«as i rovincias.... 103:381^757
No 2 0 seme^t*- iproximadanient v 10fi:418S243
„ ... . „ 30(1:0005000
Credito preciso. —
Piio de. Janeiro em 30 de Janéiro de 1875,-João Alfredo Corrêa
de Oliveira. • ~-N
DECRETO N. 5862— de 30 de janeiro de 1875.
Abre art Sliuisterio do Império um credito supplementar de
300-.000P00, para despezas com o recenseamento da população
do Império até o fim do exercício de 1874—1875.
Não tendo sido suffteiente o credito supplcmentar de
100:0005000, aberto pelo Decreto n.° 5511 de 31 de De¬
zembro de 1873, nos termos da autorizaçao conferida
na 2.a parte do § l.ü do art. L° da Lei n.' 1829 do 9 de
Setembro de 1870, para despezas com o serviço do
recenseamento da população do Império no exercício
de 1872—1873 : Hei por bem, Usando ainda daquella
autorização e Ouvido o Meu Conselho de Ministros,
Abrir outro credito supplementar na importância de
300:000^000, para despezas _de igual natureza até o
fim do exercicio de 1874—1875.
o iv Alfredo Corrêa Té Oliveira, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Neronosilo
Império, assim o tenha entendido e faça executar. ia-
lacio-do Rio'dc Janeiro cm trinta de Janeiro de mil
oitocentos setenta c cinco, quiquagesimo quarto da
Independencia e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João Alfredo Corrêa de Oliveira.
— PARTE II. 10
74 ACTOS DO PODER

DECRETO N. 5863 — de 6 de fevereiro de 1875


Reduz á metade as custas judiciarias, a que estão sujeitas
a arrecadação e venda dos salvados.

Hei por bem, para execução do art. 11, § 7.° da Lei


n.° 2348 de 25 de Agosto, e 4.° do Decreto n.°5455de 5
de Novembro de 1873, Decretar o seguinte :
Art. 1° As autoridades judiciarias e policiaes, e os
officiaes respectivos, pelos actos e diligencias que pra¬
ticarem para a arrecadação, e venda em leilão, dos sal¬
vados das embarcações naufragadas nas costas do Brazil,
perceberão metade sómentc das custas lixadas no regi¬
mento annexo ao Decreto n.0 5737 de 2 de Setembro do
anno passado.
Art. 2.° Estas despezas, assim como as de transporte,
e as que se fizerem em proveito dos salvados por ordem
das mencionadas autoridades, serão deduzidas do pro-
dueto da venda dos salvados.
Art. 3.° Ficam revogadas as disposições em con-
rario.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro cm seis de Ferereiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independência e do império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5864 — de 6 de fevereiro de 1875.


Desannexa o lugar de Curador Geral de Orphãos da seguuda vara
da Còrte do de Adjunto dos Promotores Públicos.

Hei por bem, Tendo ouvido a Secção de Justiça do


Conselho de Estado, Decretar oseguinte:
Artigo unico. Fica desannexado o lugar de Curador
Geral dos Orphãos da seguuda vara da Corte do de Ad¬
junto dos Promotores Públicos; derogado nesta parte o
BXKCÜTIVO. 75

3artigo oitavo paragrapho terceiro do Decreto numero


uatro mil oitocentos e vinte quatro de vinte e dous
e Novembro de mil oitocentos setenta e um.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em seis de Fevereiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da In¬
dependência e do Império.

Com a rubrica de sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5865 — de 6 i?E mimEnto de 1875.

Declara as despem a que estão sujeito» o* salvado* das


embarcações naufragadas.

Hei por bem, para excução do art. II |7.°, da Lei


n.° 2348de 2a de Agosto de 1873 e art. 4.° do Decreto
n." 5455 de 5 de Dezembro do mesmo armo, que se obser¬
vem as instrucções, que cora este baixam, assignadas
pelo Visconde do Rio Branco, Conselheiro de Estado, Se¬
nador dolmperio, Presidente do Conselho de Ministros,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Fazenda
e Presidente do Tribunal do Thesouro Nacional, que
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em seis de Fevereiro de mil oitocentos se-"
tenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia
e do Império.
Com a ruorica de Sua Magestade o Imperador.
Visconde do Rio Branco.
Instruções a que se refere o Decreto n. 5865
desta data.
Art. i.a Os Inspectoresdas Alfândegas e Adminis-
tradore; das Mesas de Rendas, tendo de cumprir o dis¬
posto no art. 333 do Regulamento n,0 2647 do 19 de
76 ACTOS DO PODER

Setembro de 1860, designarão para assistir e fiscalizar


a arrecadação dos salvados das embarcações naufragadas
o numero de empregados e demais auxiliares que fôr
stnctamente necessário, segundo a importância do nau¬
frágio e as condições do lugar em que este tiver occor-
rido.
Logo que se conclua aquelle serviço, serão conser¬
vados no ponto onde se acharem depositadas as merca¬
dorias salvadas unicamente os empregados fiscaes que
‘10(v.r(;sfiec^'r® Inspeclor ou Administrador parecerem
sumeientes para guarda e fiscalização das mesmas mer¬
cadorias, até que a esta se dê destino.
Art. 2.° Os empregados fiscaes, encarregados do ser¬
viço de que se trata, terão transporte de ida e volta por
conta do Estado, e perceberão, além dos vencimentos
propnos de seus lugares, mais uma ajuda de custo cor¬
respondente á metade dos mesmos vencimentos, em-
quanto se acharem nessa commissão.
Em casos extraordinários, o Ministro da Fazenda na
Lôrte, e os Inspcctores das Theseurarias de Fazenda nas
Províncias, attendendo á distancia, perigos, incom-
■TRedos e mais circumstancias de serviço, e ouvindo os
Inspectores das Alfândegas ou Administradores de Mesas
de Rendas, poderão conceder um augmento razoavel na
dita ajuda de custo até mais outro tanto da sua impor-
tancia.
Art. 3.° Não se abonará ajuda de custo quando a
arrecadação dos salvados se realizar no proprio lugar da
sede das Alfândegas c Mesas de Rendas, e os empregados
nao forem obrigados a trabalhar além das lioras do expe¬
diente.
Tambem cessará o abono se, findo o prazo que tiver
sido marcado pelo Chefe da Repartição para concluir-se
a commissão, ella se prolongar ; salvo caso de força
maior , devidamente justificado , a juizo do mesmo
Chefe.
Art. 4.° Do produeto da venda das mercadorias e
objectos arrecadados, serão deduzidas as despezas que se
tiverem effectuado em proveito das mesmas mercadorias
e objectos, ou de seus donos, taes como as de salva¬
mento, conducção, beneficio, guarda, venda em hasta
publica; c bem assim metade da ajuda de custo abonada
aos empregados fiscaes, se a importância daquellas des¬
pezas, reunida à dos direitos de consumo, calculados na
fôrma do art. 24, paragrapho unico, das disposições pre¬
liminares da tarifa em vigor, não exceder a 50 V,, do
referido produeto. No caso contrario, a despeza com a
EXECUTIVO. 77

ajüda de custo correrá toda por conta dos cofres pú¬


blicos unicamente.
Paragrapho unico. Não se deduzirá daquelle producto
o soldo da força publica, nos casos em que esta fôr em¬
pregada para guarda dos salvados.
Art. S.° Comparecendo o Capitão ou consignatario
do navio, o dono ou consignatario das mercadorias, e
na sua falta o respectivo Agente Consular, a elle com¬
petirá tomar conta e dispôr dos salvados, satisfeitas as
despezas e pagos os direitos competentes, na fôrma do
artigo antecedente, limitando-se a [Repartição Fiscal á
guarda e deposito dos salvados, á flscalisação e arreca-
daçnô dõs mencionados direitos e despezas. Se estas não
se acharem liquidadas, e causar transtorno a demora
dahi proveniente, poderá o Chefe da Repartição admittir
a prestação de liança idônea ou caução, como julgar mais
conveniente, para garantia de seu pagamento.
Rio de Janeiro, G de Fevereiro de 1875.— Visconde do
Rio Branco.

DECRETO N. 58G6—de 6 de fevereiro de 1875.

Concede a José Maria da Paixão privilegio para introduzir no Im¬


pério um processo de immersão de madeiras em preparações
chimicas, eom o fim de tornal-as mais consistentes, incorruptí¬
veis e duradouras.

Attendendo ao que'Me requereu Josó Maria da Paixão,


o de conformidade com o parecer do Conselheiro Pro¬
curador da Corôa, Soberania e Fazenda Nacional, Hei
por hera Conceder-lhe privilegio por seis annos para in¬
troduzir no Império um processo de immersão de ma¬
deiras em preparações chimicas, com o fim de tornal-as
mais consistentes, incorruptiveis e duradouras, ficando
esta concessão dependente de approvação da Assembléa
Geral Legislativa.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o
78 ACTOS DO PODER

tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Ja¬


neiro em seis de Fevereiro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do Im¬
pério.
Com a rubrica de Sua Magestadeo Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. f>867—de (5 de fevereiro de 1878.

Altera a clausula 2.a do Decreto n.° 5751 de 23 de Setembro


de 1874.

Attendendo ao que Me requereu a Directoria da Com¬


panhia Ferro-carril Fluminense, Hei por bem Prorogar
por quatro mezes o prazo marcado na clausula 2.“ das
que acompanharam o Decreto n.° 8751 de 23 de Se¬
tembro de 1874.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negó¬
cios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas,
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em seis de Fevereiro de mil oitocentos se¬
tenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independen-
dencia e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.


EXECUTIVO. 79

DECRETO N. 5868— de 6 de fevereiro de 1875.

Approva as novas Tarifas einstrucções para o serviço de trans¬


porte da Estrada de Ferro D. Pedro II.

Hei por bem Approvar as novas Tarifas e Instruc-


ções para o serviço dos transportes da Estrada de Ferro
D. Pedro II, que com este baixam assignadas por José
Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri¬
cultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em seis de Fevereiro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Império,

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernaniet da Costa Pereira Junior.

Tarifas e Instruccôes regulamentares a que se refere o


llecreto n. 5808 de 0 de Fevereiro de 1815.

1. A Estradade Ferro D. Pedro II, cobrará pelo trans¬


porte dos viajantes, bagagens, animaes e mercadorias,
as taxas constantes das ió tabellas annexas, a saber:
Tabellasl, 2 e3— para os transportes de viajantes das
tres ciasses.
Tabella4 — para o transporte de bagagens c encom-
mendas pelos trens dos viajantes, por 10
kilogiammas.
» 5 — para o transporte de generos de cuidado e
inflammaveis, por 10 kilogrammas.
» 6 — para o transporte de generos de importa¬
ção, por 10 kilogrammas.
» 7 — para o transporte de generos de exporta¬
ção, por 10 kilogrammas.
» 8 — parao transporte de generos alimentícios
de primeira necessidade ; tecidos das fa¬
bricas da Companhia « Brazil Industrial»
e outros similares de fabricas nacionaes;
machinas de lavoura; carvão vegetal, por
10 kilogrammas,
80 ACTOS DO PODER

Tabella 9 — pal‘a o transporte de objectos de grande


volume e pouco peso — por 200 kilogram-
mas para um metro cúbico de volume.
» 10 — para os transportes de ovos, frutas leite,
a ves, animaes pequenos em capoeira, ver¬
duras e miudezas alimentícias, por volume
até 60 kilogrammas ou 250 decimetros
cúbicos.
•» 11 — para os transportes de-animaes de mon¬
taria.
» 12 — para os transportes de bois, vaccas e vi¬
telas.
» 13 — para os transportes de carneiros, porcos,
cães amordaçados e pequenos animaes sol¬
tos.
» 14 — para os transportes de perús, gansos, aves
soltas em manadas, por duzia ou fracção
deduzia.
» 15 — para os transportes de carros de quatro
rodas por um ; e de duas rodas, por um
. ■ ou por dous. a
» 10 — para locomotivas rebocadas.
» 17 — para os transportes de madeiras de diversas
dimensões, por uma tonelada (1.000 k)
para um metro cúbico ; cal, tijolos, telhas,
asphalto, cimento e outros materiaes de
construcção, por 1.000 kilogrammas.
» 18 — para os transportes de estrume, capim e
objectos de pouco valor destinados á la¬
voura, por wagon aberto de 7.500 kilo¬
grammas.
» 19 — para os transportes de sal,
» A — para os transportes de viagens e bagagens
nos trens dossuburbios.
» D — dos preços de passagens de ida e volta.
2. As taxas das tabejlas 4 a 8 são por unidades indi¬
visíveis de 10 kilogrammas.
Qualquer peso menor é cotado como 10 kilogrammas.
3. Quando os volumes taxados pela tabella 10 exce¬
derem o peso de 60 kilogrammas ou 250 decimetros
cúbicos, pagarão pela tabella 8.
Estes volumes deverão ser retirados dentro de 24
horas, a partir da chegada do trem.
4. Quando os generos taxados na tabella 17 não per¬
fizerem uma unidade da tarifa, serão taxados pela ta¬
bella 8.
EXECUTIVO. 81
5. Ás taxas da tabella 18 são por wagons complêtos,
com carga até 7.500 kilogrammas em peso ou 20 metros
cúbicos em volume.
A carga ou descarga neste caso é feita pelo expeditor
ou consignatario; ou pela estrada mediante a taxa ad-
dicional de 2$ pela carga u 4$ pela descarga, devendo
esta ser effectuada nas S^rlídras que se seguirem á che¬
gada do trem.
(i. Quando os generofetfexados pela tabella 18 tiverem
peso inferior ao da lotação de um wagon completo e
puderem ser conduzidos com outras mercadorias sem
damniíical-às, serão taxados pela tabella 8.
7. Todas as taxas mencionadas nas tabellas, á ex-
cepção das de n.(is 1, 2, 3 e k, referem-se a transportes
pelos trens de mercadorias.
8. Podem ser conduzidos nos trens de viajantes:
1. " Saccos vasios grátis.
2. ° Dinheiro, joias, metaes e pedras preciosas, pagando
taxa aà valorem..^ •
3. ° Volumes de ovos, frutas, verduras, leite, miudezas
alimentícias e outros generos mencionados na
tabella 10, pagando frete duplo.
4. ° Animaes de montaria, idem.
5. ° Vitelas, carneiros e cães amordaçados, idem.
0.° Peixe fresco do mar e agua doce, carne fresca, acon-
dicionada á vontade de quem remetter, e por sua
conta e risco (tabella 4).
7." Pequenos volumes de encommenda até 50 kilo¬
grammas (tabella 4).

Viajantes.

0. As taxas de passagens de l.a, 2.a e 3.a classes pelos


trens de viajantes e mixtos, serão cobradas pelas ta¬
bellas 1, 2 e3 respectivamente, e nos trens de subúr¬
bios pela tabella especial destes trens. (Tabella A.)
t10. Os meninos menores de 8 annos pagarão meia
passagem; ficando, porém, á Administração o direito
de.aecommodar no mesmo lugar dous, nestas condições,
embora não da mesma familia.
11. Os menores üff tres annos de idade,' condj
ao collo, terão nassauem grnti^.
12. Os viajantes só tém entrada nos carros com um
bilhete ou passe em fórma, dado por um funccionario
da Administração, para isso autorizado.
— PARTE u. li
13. A vetfda dos bilhetes começa meia hora e cessa
cinco minulos antes da hora marcada para a partida do
trem; e*dous minutos antes da mesma hora fecha-se a
porta de entrada para a plataforma de embarque.
14. Os bilhetes e passes devem ser apresentados na
entrada para a plataforma_ das estações e conservados
para ser entregues ou exlíibidos, sempre que isso fôr
exigido pelos empregados da Administração.
15. Os bilhetes só dão direito á passagem no trem,
dia, classe e até a estação nelles indicados.
16. Os passes concedidos em serviço do Governo ou
da estrada de ferro não são transferiveis; e os seus por¬
tadores não podem viajar em carro de classe superior á
nelles designada ,' ainda mesmo pagando a differença
correspondente.
17. À Administração tem o direito de tomar qualquer
dos passes de que trata o artigo antecedente, quando
-nirrescnlados por outras pessoas que não sejam as nelles
indicadas, cobrando o duplo da passagem; nos casos
de reincidéncta^passes serão considerados de nenhum
valor.
18. Os viajantes sem bilhete, portadores de bilhetes
não carimbados, ou que tenham carimbo de outro dia
ou trem, salvas as disposições relativas aos bilhetes de
ida e volta, pagarão o preço de sua viagem, a contar do
ponto da partida do trem.
19. Os viajantes que excederem o trajecto a que ti¬
verem direito, pagarão a viagerá addicional.
20. Os que viajarem em classe immediatamente su¬
perior á indicada em seu bilhete, pagarão uma viagem
addicional de, 3.“ classe se, porém, um viajante de 3.“
classe viajar em l.a pagará uma viagem addicional de
2.a classe, sendo estas entre os mesmos pontos indi¬
cados no cartão que apresentar.
21. O passageiro quéticar em qualquer ponto áquem
do designado ern seu bilhete, deve fazei- entrega deste^
ao Agente da estação e perde o direito ao resto d»
viagehi, que só póde effectuar, comprando novo bi¬
lhete. i
22. Os doentes que viajarem deitados, e Os alienados
rtevein ser acompanhados por pessoas que os vigieím e
6PaJ transportados ém carros separados, cobrandp-se
iur. - tuni^uor üassajíeiro: nunca», monos. noráST, de
metade <
23. E’ expressaniftHtí^irohibido aqualque/^iajaute:
t. Viajar em classe sup&rior á que designar seu bi¬
lhete, salvo pagando a differença da passagem, . í?
EXF.CUTÍVO. 83

2. ° Passar de um para outro carro, estando o trem em


movimento.
3. ° Yiajar nas varandas dos carros ou debruçar-se
para fóra.
4. ° Viajar nos carros de l.“ e 2.a classe estando des¬
calço.
5. ° Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em
movimento.
6. ° Entrar ou sahir sem ser pela portinhola que o
Chefe de trem designar e abrir.
7. ° Sahir em qualquer lugar que não seja nos pontos
da estação pela plataforma e porta para esse lim desig¬
nada .
8. ° Fumar durante a viagem, exceplo em carros de¬
signados para esse fim, se a Administração julgar con¬
veniente estabelec'el-os; e nas salas das estações em-
quanto ahi permanecerem senhoras, salvo se a sala ti¬
ver aquelle destino especial.
9. ° Entrar nos carros embora com bilhete, em estado
de embriaguez , indecentemente vestido, ou levando
eomsigo cães ou qualquer objecto que aos outros incom-
mode, ou matérias inflammaveis, ou armas de fogo,
salvo fazendo verificar pelo Agente da estação, que não
estão carregadas.
O final desta disposição não comprehende os Agentes
da força publica, que viajarem em serviço do Governo.
24. O viajante que infringir qualquer das disposi¬
ções do artigo anterior e depois de advertido pelos em¬
pregados da estrada persistir na infracção, será obri¬
gado a retirar-se da estação, restituindo-se-lhe o valor
do bilhete que houver comprado, senão tiver começado
a viagem,, ,
Se a infracção fôr .commettida durante a viagem, o
passageiro incorrerá na multa de 20g000 a 50;>000; e
no caso de recusar-se a pagal-a ou se depois desta satis-
Jeita não corrigir-se, o Chefe- do trem o entregará ao
Agente da estação mais próxima, para remeüêl-o á au¬
toridade policial, de conformidade com o Regulamento
geral de 26 de Abril de 1837.

25. Nenhum viajante poderá levar eomsigo, livre de


frete, mais do que um volume com roupa, artigos de
toilette ou objecto de uso, durante o trajeexo, devendo,
34 ÀCTOS DO PODER

porém, tal volüitie ser inferior a 12S decimetros cú¬


bicos ou 30 kilogrammas e poder ser acrommodado de¬
baixo dc seu lugar sem incommodar os outros via¬
jantes.
26. A demais bagagem., de qualquer ordem, será des¬
pachada e conduzida em carro especial, e pagará no
acto do despacho as taxas da tabelfa n.° 4.
27. 0 recebimento e despacho da bagagem cessa 15
minutos antes da hora marcada para a partida do trem.
28. A bagagem pelos trens mixtos pagará pela ta¬
rifa 5
29. 0 minimum de um despacho de bagagem é de
200 réis.
30. Os volumes de bagagem pelos trens de viajantes
não poderão ter mais de 100 kilogrammas.
31. A bagagem e todos os volumes transportados nos
trens de viajantes, deverão ser arrecadados mediante
a apresentação do conhecimento, logo á chegada do
trem.
32. Os volumes que forem apresentados de vespera,
serão despachados, pagando a taxa addicional de 100 réis
cada um.
33. A Administração não se responsabiliza pela avaria
ou troca de volumes, se fôr demorado o recebimento, e
cobrará 100 réis por cada 10 kilogrammas e dia de de¬
mora.
34. Os volumes de bagagem que forem deixados sem
despacho nas estações, íicam depositados sem responsa¬
bilidade alguma da Administração e sujeitos á mesma
armazenagem que os de mercadorias na fórma do
art. 95.
35. Os volumes de fácil deterioração, despactiados ou
não, que deixarem de ser reclamados em prazo conve¬
niente, poderão ser vendidos; e deduzida da impor¬
tância da venda a que fôr devida á estrada, será o ex¬
cedente recolhido aos còfres da mesma estrada para ser
«ntregue a quem de direito.

A.niume8.

36. Os animaes serão transportados pelos irens de


cargas e mixtos, e pagarão no acto do despacho os fretes
coustantes das respectivas labellas.
37. Deverão ser apresentados a despacho uma hora
pelo menos antes da marcada para a partida dos trens.
EXECUTIVO. 88
38. Os animaes deverão ser recebidos á chegada dos
trens; caso não o sejam, serão remettidos para uma
cocheira por conta do consignatario, sem responsabili¬
dade da estrada.
39. As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes
ou aves, em craiolas ou caixões engradados, estão su¬
jeitos ás mesmas condições de despacho e recebimento
de animaes.
40. 0 ôxpeditor que desejar effectuar o transporte
de graní1 numero de animaes, deverá prevenir à Ad-
ministr o, com antecedencia de 24 horas, pelo menos.

MorcadoiMas.

41. Ü despacho de mercadorias principiará ás 8 horas


da manhã e finalizará às 4 da tarde : e a entrega come¬
çara ás 6 da manhã e terminará ás 4 da tarde, com ex-
cepçào da estação da Côrte onde se estenderá até as
6 horas.
42. As mercadorias apresentadas a despacho serão
acompanhadas de duas notas de expedição do mesmo
teor, declarando a data da apresentação, estação de pro¬
cedência e a de destino, nome do remettente e do con¬
signatario, numeração, marca, quantidade, designação
dos volumes, peso em kilogrammas e natureza da mer¬
cadoria.
43. Estas notas devem ser assignadas pelo remettente
ou seu preposto, e serão recusadas sempre que conti-
verem emendas, rasuras, entre-linhas, palavras illegi-
veis ou indicações inexactas.
44. Os volumes devem estar em bom estado de acon-
dicionamento para transporte; aquelles que não o es¬
tejam, poderão ser recusados, ou aceitos sómente sob a
responsabilidade do remettente, com declaração assig-
nada em a nota de expedição, salvo o caso em que do
máo estado do acondicionamento possa resultar damno
ás outras mercadorias.
43. Depois de conferidas as mercadorias pelo empre¬
gado competente, serão despachadas, entregando-se ao
remettente um recibo (conhecimento de despacho) con¬
tendo os nomes do remettente c do consignatario,
quantidade de volumes, numero da nota de expedição,
declaração se está pago o frete ou por pagar, etc.
46. As mercadorias despachadas seguirão com toda
a regularidade e presteza, na ordem em que tiverem
sido apresentadas a despacho.
86 ACTOS rto PODER

47. As mercadorias serão entregues nas estaçdes do


destino mediante a apresentação do recibo (conheci¬
mento de despacho) de que trata o art. 45.
48. As pessoas que incluírem em ' % barricas
ou em quaesquer volumes, phospboro. , níriolo, agua-
raz, polvora ou outras matérias inllaramaveis, são obri¬
gadas a manifestai-os; não o fazondo, ficarão taes ob-
* -Jectos sujeitos a apprehensão, inutilizadas as matérias
inílammaveis, e as outras mercadorias vendidas, entre¬
gando-se o produeto á parte com deducçâo 50 °/0 de
multa, a qual em caso algum será inferior MWOOO.
49. Se no acto da conferência, tanto n; ;ão dc
procedência como na de destino, fdr enr o em
algum volume genero de natureza diverta da indicada
para despacho, com o fim de obter taxa inferior á de¬
vida, cobrar-se-ba o duplo da tabella rorrespoiidenO'
ao genero da taxa mais elevada por todo o peso do vo¬
lume em que fdr encontrado.
50. Quando o mesmo volume contiver generos su¬
jeitos a diversas taxas, será pago o frete de todo o vo¬
lume pela maior destas.
51. As massas indivisas, que tiverem mais de 200
kilogrammas, pagarão uma taxa addicionál de 500 réis
por cada 100 kilogrammas de excesso até uma tonelada.
Exceptuam-se da taxa addicional os generos das ta-
bellas 17 e 18 e as machinas de lavoura e trilhos, e
bem assim pipas e meias pipas contendo líquidos.
52. Os volumes de peso maior do que uma tonelada
podem ser recusados ou aceitos por frete convencio¬
nado.
53. Nenhum despacho de um ou mais volumes pa¬
gará menos de 200 réis que é considerado o minimum
de inscripção para um transporte qualquer.
54. As mercadorias que forem deixadas nas estações,
sem despacho, ficarão depositadas sem responsabilidade
alguma da Administração até que sejam retiradas ou
despachadas nas horas do expediente.
5c. Estas mercadorias ficam sujeitas á armazenagem
prescripta no art. 95.

Despachos especiaes.

56. As pedras e metaes preciosos, em bruto, e o


dinheiro serão despachados, pagando a taxa de Ví 7»
oá valorem, além da taxa do peso pela tabella 4.
EXECUTIVO* St

57. As joias, motaes e pedras preciosas, em obra, pa¬


garão a taxa de ‘/a °/o ai1 valorem, além da taxa do peso
pela tabella 4. . , . ,
58. Madeira em lóros rectilineos, falquejada ou
serrada em pranchões ou em taboas amarradas. Des-
pacjm-se calculando o peso de cada peça do modo
seguinte:
Mede-se o maior diâmetro horizontal ou largura em
centímetros; o maior diâmetro vertical ou altura cm
centímetros; o comprimento total em metros: multi¬
plicam-se estas tres dimensões, divide-se o prodücto
por 10 e tem-se ó peso em kilogrammas (que dividido
por 1.000 è a unidade da tarifa).
No despacho da madeira observar-se-ha o seguinte :
1. ° Qualquer porção de madeira, tendo esta de com¬
primento até 2,'"50, será despachada pelo peso que se
verificar conforme o calculo acima.
2. ° Se a madeira tiver mais de 2,"'50 até 6,ra00 nao
noderá ser despachada por peso inferior a 6 toneladas.
3. ° A madeira que exceder a 5,“00 e tiver até 10, 00
de comprimento, não poderá ser despachada por peso
inferior a 10 toneladas.
4. ° A madeira que exceder a 10 metros só poderá ser
despachada mediante ajuste prévio com a Adminis¬
tração.
A carga e descarga são feitas pelos expedidores ou
consignataries, ou pela estrada á razão de lt(000 por
tonelada para carga, e 200 réis por tonelada para des¬
carga ; devendo esta ser cffecluada dentro do 24 horas
a partir da chegada do trem.
59. As madeiras designadas nos || 2. e 3. quando
não tiverem o peso de 6 toneladas no primeiro câso e
10 no segundo, poderão ser despachadas, pagando a
taxa correspondente ao peso que se verificar pela me¬
dição no caso de sujeitar-se o remettente á demora que
nossa haver até que se' apresente carga da mesma qua¬
lidade para complemento da lotação dos carros.
(10. Madeiras curvas:
Despacham-se nas mesmas condições do artigo ante¬
cedente : mas as dimensões para o calculo serão tomadas
do espaço rectangular que occupar a carga nos ■wagons.
<51. Caibros, varas, ripas, moirões, taboas soltas _e
peças de peqdena secção de madeira curva ou recti-
linea, despacham-se nas mesmas condições do artigo
antecedente. . . ,
62. Mobilia paga, quando encaixotada on engradada
as '{attás Tá tabeliã 6."
am, Aliiü.'' DO WJDKK

A mobilia não engradada paga pela tabella 5.


O peso da mobília será calculado nunca menor de 200
kilograminas para um metro cúbico ou 1/5 de tonelada
(o mesmo calculo da madeira dividido por 8).
A mobilia envernizada ou contendo vidros ou vi¬
draças, será despachada pela tarifa 8.
Quando não venha engradada ou encaixotada, a Admi¬
nistração não assume por avaria que possa haver, res¬
ponsabilidade alguma.
83. Caixas, bahús, pipas e barricas vasias, banheiras
e obras de folha de Flandres, engradadas.
Calcular-se-ha o peso do mesmo modo que se calcula
o da madeira, dividindo-o por 8.
64. Lenha, calcular-se-ha o peso do mesmo modo
que o da madeira, tomando-se as dimensffes do volume
occupado no carro.
68. Tijolos, telhas, parallelipipedos e semelhantes,
serão despachados calculando-se o peso do miiheiro na
proporção do peso de 10 dos de maiores dimensões da
remessa.
66. Carretas e vehiculos para estradas de ferro,
despacham-se, desmontados, pela tabella 15.
Carros para estradas de ferro, rebocados, despa-
cham-sc pela metade da mesma tabella.
67. Locomotivas rebocadas, despacham-se pela la¬
bei la 16.
Locomotivas desmontadas, despacham-se pela mesma
tabella e mais 80 70-
68. Os cadaveres serão transportados cm wagons de
cargas cobertos, pagando pelos trens de cargas ou mix-
tos, metade da lotação de um carro de 3.a classe.
69. Os animaes ferozes ou bravios só poderão ser
transportados pelos trens de cargas, por taxa conven¬
cional, e unicamente quando estjverem acondicionados
com toda a segurança.

Trens de passeio.

70. Os bilhetes de passeio dão direito á viagem por


preço reduzido, tendo por ponto de partida a Córte para
os passeios ao interior, a começar da estação de Pal¬
meiras; e por destino a Córte para os passeios do in¬
terior, a partir dps mesmos pontos.
71, Os cartões de ida e volta para os trens de passeio,
não direito a uma só viagem em cada sentido, por qual-
EXKC.UT1V0, 89

quer desses trens entre as duas estações mencionadas


nos cartões, desde sabbaüo até segunda feira iinme-
diata.
72. Os jueços dos cartões de ida e volta constam de
labella especial.
73. No caso de não voltarem os viajantes até segunda
feira immediata, o bilhete ainda é válido para a pri¬
meira Segunda feira seguinte.
74. Os viajantes de passeio só poderão entrar para os
trens nas estações mencionadas nos seus cartões, quér
para ida, quér paraa volta.
75. No caso de quererem parar em qualquer estação
nos limites de seu bilhete, este mesmo não lhes dá mais
direito a continuar a viagem por outro trem, e só'será
recebido para volta.
75. Quando o sabbado fór dia santificado, o trem de
passeio terá lugar no dia util anterior,
77. Além do trem de passeio de sabbado e do, de
volla na segunda feira, sao considerados como taes todos
os trens de viajantes que partirem e voltarem no do¬
mingo.

KSiltietes de Ida e volta (em qualquer


dia).

78. Goncedem-se lambem em qualquer dia bilhetes


de ida e Volta pelo mesmo preço dos de passeio, e entre
os mesmos pontos, mas com o prazo sómente defiOhoras.

Trens especiaes de viajantes.

79. Podem ser concedidos trens especiaes de viajan¬


tes, pelos quaes se pagará durante o dia á razão de 4A000
por kilometro ou fracção de kilometro.
Este preço comprehende o de Ires carros de qualquer
classe ou bagagem.
A lotação destes carros é :
De 1." classe 24 lugares.
De 2.8 e 3.“ classes 40 lugares.
Os passageiros, além dos que se contiverem na lotação
acima, pagarão pelos preços das tabeilas 1, á e 3.
80. 0 minimum do preço de um trem espociál ó
100X000.
— PAHTB U. d
w ACTOS DO PODIíR

81._0s trens especiaes das ti horas da noite ás ti da


manha scgiiinte custarão mais o() % do preco acima
indicado.
85. Os trens especiaes de volta que tiverem lugar
dentro das^ 12 horas a partir da chegada do primeiro
trem, terão 50 °/0 de abatimento das taxas dos arts,
79 a 81.
8d. As distancias para applicação da taxa kilometrica
serão contadas a partir do deposito de machinas mais
proximo

Serviço de suburbios.

84. Os viajantçs de suhurbios pagarão taxas de pas-


SnoeKnSn Pe,a tabella especial desuburbios.
85. Os transportes de mercadorias são feitos somente
nas estações da Cõrte, Engeniip Novo, Officinas e Cas¬
ca dura .
86. Nenhum viajante poderá conduzir^ livre de frete,
sene.o embrulhos de pequenas dimensões, que possa levar
sobre os joelhos sem incommodar os mais viajantes.
87. Os volumes de bagagem taxados a 100 réis pode¬
rão ser conduzidos pelos viajantes debaixo de seus lu¬
gares, sempre que o queiram fazer, comtanto que não
incommodem os demais passageiros.
88. Concedem-se bilhetes de assignalura para ida e
volta nos trens dos subúrbios, entre estações determi¬
nadas, pelos preços seguintes:
Para um mez o valor de duas viagens por dia
Para ‘—i-
tres mezes o mesmo valor ■ -
com desconto de
20 %
Para seis mezes o mesmo valor com o desconto de
30 u/0.
tírFoF^ um ai)ii0 0 mesmo valor com o desconto dc
&0 /„•
89. Os bilhetes de assignalura dão direito á passagem
nos trens de suburhíos, em qualquer sentido entre as
estações e na classe para que tiverem sido concedidos.
1 ara outros trens ou estações differentes dos desig¬
nados, tci ão os assignantes de pagar as taxas das res¬
pectivas tabellas.
90. Os bilhetes de_assignalura são intransferíveis; o
assignante assignará no verso do bilhete, e caso não
seja conhecido dos empregados da estrada, poderão estes
exigir nova assignalura env sua presença para reco¬
nhecer a identidade de pessoa.
fiXECUTIVO. 94

91. Os passes para escravos serão regularizados pela


assignatura do senhor, e não são nominafes.
92. Nenhum assignante tem direito a indemnizarão
alguma, ou pelo resio de tempo que por qualquer mo¬
tivo deixar de gozar de sua assignatura ; ou porque se
mude para lugar em estação mais próxima do que a de
destino marcada no cartão de sua assignatura.
93. São applicaveis ao serviço de subúrbios todas as
clausulas destas instrucções que não forem especial¬
mente prejudicadas pelas de n.os 84 a 92.

Annoíeeiiagem •

94, As mercadorias de tarifas õ a 8 poderão ser con¬


servadas livres de armazenagem na estação da Côrte 48
horas; e 10 dias nas estações do interior, depois da
chegada dos trens que as conduzirem.
9o. As mercadorias que não tiverem sido reclamadas
dentro do prazo marcado, pagarão de armazenagem de
cada 10 kilogrammas e dia de demora nos 10 primeiros
dias 20 réis; nos 20 seguintes 30 réis; e nos seguintes
até completar 90, 100 réis.
96. Pela armazenagem paga sedará recibo de lulao
impresso.
97. Passados 90 dias de armazenagem serão as mer¬
cadorias vendidas em Irilão publico pela Administração
da estrada, e o producAo, depois de feita a deducção do
que fôr devido, entrará para a caixa onde ficará á dis¬
posição do consignatario.
98. Exceptuam-se d»esta disposição as mercadorias de
facil deterioração, as q uaes não sendo de prompto re¬
clamadas, serão vendidas antes de se damuificarem, pro¬
cedendo a Admimstraçãip da estrada, depois de deduzir
a importância que lhe fôr,devida, como no final do artigo
precedêiite •
99. Os generos das tariVas 17 e 18 deverão ser pelos
consignatarios retirados ri a Côrte, dentro de 3 dias a
contar do da chegada : pass;hdo este prazo ficam sujeitos
á armazenagem de que tratra o art. 95.
100. A Administração hão se responsabilisa pelas
avarias que occorrerem jmr ficarem elles expostos ao
tempo. _
101. Se não forem retirados dentro de um mez, serão
vendidos e deduzida a importância devida á estrada,
proceder-se-ha para o restamte corno no final do art. 97.
n ACT08 DO PODER

102. Ficam lambem sujeitas á armazenagem pres-


cripla no art.95<‘ ás ondições dos artigos.subsequentes
até 101 as mercadorias a rjue se refere art. 54, come¬
çando a contar-so a armazenagem' desde o dia em quç
forem encontradas.

Inclenmlzações.

103. A estrada não se responsabilisa por esgoto de


líquidos ou diminuição de peso dos objectos conduzidos
a frete, salvo provando-se malversação.
Igualmente não responde pela avaria dos generos en-
caixotados ou enfardados, salvo rnostrando-se na caixa
ou involucro signaes exteriores de estragos, devidos á
culpa ou negligencia dos empregados, nem tão pouco se
responsabilisa pelo estado em que‘chegat em a seu destino
os de facil deterioração.
104. No caso de extravio ou av.aria de algum volume
de bagagem o proprietário terá direito ao pagamento de
lOpOOO por cada 10 kilogrammas de peso.
105. No caso d extravio, falta oudamuo de qualquer
volume de mercadorias, por cul pa provada do pessoal ou
do serviço da estrada, terá o cònsignatario direito a ser
indemnizado do prejuízo que .soffrer, na importância
que justificar por documentos.
Quando não puder demonstrar est<- valor de modo sa-
tisfactorio, ou quando a mercadoria fôr de valor incerto,
essa indemnização nunca poderá ser superior a 5$000
por 10 kilogrammas, salvo a dis-posicão do art. 107.
10(3. A estrada sêmen te se rcsp.onsãbiüsa pelos damnos
ou perdas no transporte de anirnacs, provando-se que
por culpa de seus empregados foram elles extraviados,
demorados mais tempo que o necessário, maltratados
durante a viagem ou excedida ‘a lotação dos respectivos
carros.
Neste caso não será, porém.', obrigada a indemnização
superior á seguinte:
Para animaes de montaria. . 100^000
Bois, vaccas, etc.. 50^1000
Bezerros, carneiros, cães e porcos.... . 10$000
Aves e pequenos animaes... .. . yoOQ
Salvo sómente a disposição do art. 107.
107. A estrada responsfibilisa-se nas condições dos
arts, 105 e 106 pelos valoras dos animaes, e bem assim
EXECUTIVO. 93

pelos valores declarados de quaesquer objectos de tran¬


sporte, sempre'que além dos fretestiver sido pacra a taxa
addicional de seguro de 2 7„ aá valorem.
O minimum deste seguro éde 1,5000 por expedição.
108. Das faltas e avarias encontradas no acto da en¬
trega dos volumes ao consignatario, o Agente da estaçâ»
fará declaração circumstanciada em a nota de expedição
que tem de entregar.
■109. As reclamações em caso de excesso de frete,
extravio, falta ou avaria de volume, serão feitas pelos
consignatarios ou remettentes, em modelo impresso que
lhes será fornecido pela Agencia, por cujo intermédio
irão convenientemente informadas á Inspectoria Geral
onde aguardarão despacho.
A nota de expedição acompanhará a reclamação.

Xelejçraplio.

Pela transmissão de telegrammas particulares de uma


para qualquer das outras estações, cobrar-se-hão as
taxas indicadas na tabella annexã, sob a letra C
As taxas serão pagas ao Agente da estação de proce¬
dência na occasião em que o remettente apresentar o
telegramma.
Têm preferencia aos telegrammas particulares, .os
que forem relativos ao serviço da Estrada, os do Go¬
verno Geral e os dos Governos Provinciaes.
Os telegrammas serão recebidos em todas as estações,
tanto nos dias uteis, como nos santificados, ou de festa
nacional, durante o tempo em que estiverem abertas as
estações e serão transmittidos sem demora, logo que o
permitiam as necessidades do serviço da Estrada ou do
Governo e na ordem em que forem apresentados.
Os telegrammas serão divididos em duas classes: tele¬
grammas urgentes, telegrammas ordinários. Os tele¬
grammas apresentados como urgentes, devem ter esta
declaração assignada pelo signatário do telegramma:
serão transmittidos de preferencia aos ordinários e
pagarão taxa dupla.
Devem conter os nomes das estações de destino, o das
pessoas a quem são dirigidos, lugar de residência do
destina tario, com indicação di rua e numero da casa.
Devem ser escriptos de modo que possam ser lidos
facilmente e redigidos com clareza.
94 ÀCTOS t)0 PObfili

O' telegrammas em língua nacional ou estrangeira,


devem ser escriptos de modo que se possa entender
distinctamente, letra por letra.
Não devem conter observações, rasuras, palavras
emendadas ou inutilizadas por meio de riscos.
E*prohibido o uso de cifras secretas.
Os telegrammas de mais de cem palavras, podem ser
recusados ou retardados para se transmittir outros
mais breves, embora escriptos posteriormente.
Muitos telegrammas successivos do mesmo remet-
tente, para o mesmo ou differentes destinatários, só
poderão ser aceitos quando não houver outros tele¬
grammas a transmittir.
E’ prohibida a transmissão de qualquer telegramma
contrario ás leis, prejudicial á segurança publica, ou
offensivo á moral e bons costumes.
Tudo o que o.communicante escrever em sua minuta
para ser transmittido, entra na contagem das palavras.
Conta-se, como uma, qualquer palavra que não tenha
mais de sete syllabas, a que contiver maior numero será
contada como duas.
Toda a palavra composta, escripta de modo que forme
uma só, como tal será contada, de conformidade com o-,
disposto no paragrapbo anterior. Se, porém, as partes
de que ella seconipuzer, forem escriptasseparadamente,
ou mesmo reunidas pelo traço de união, serão contadas
como outras tantas palavras.
Todo o caracter alphabetico, ou numérico isolado,
toda a palavra ou partícula seguida de apostrophe, será
contada como uma palavra.
Os números escriptos em algarismos, contam-se por
tantas palavras quantas forem as series de cinco alga¬
rismos que contiverem e mais uma pelo excedente.
Será contada como uma só palavra, o numero que
tiver menos de cinco algarismos.
As vírgulas, pontos e traços de divisão, serão contados
como outros tantos algarismos.
Os algarismos escriptos por extenso, serão coutados
pelo numero de palavras empregadas para os exprimir.
Cada palavra sublinhada será contada como duas pa¬
lavras.
Os signaes de accentuação não serão contados.
Entram, na contagem das palavras: a direcção, a as-
signatura, as indicações relativas ao modo de remessa
do telegramma, o reconhecimento da assignatura, os
pedidos de repetição para conferência, de avisos de re¬
cepção e as palavras—resposta paga para—palavras,— os

_
EXECUTIVO* 9S

nomes proprios de pessoas, cidades, praças, ruas,etc.,


os titulos, sobrenomes, partículas e qualificações.
Não serão taxadas quaesquer palavras ou signaes acres¬
centados no interesse do serviço do telegrapho.
In-ualmente não serão taxadas, a data, a hora de apre¬
sentação do telegramma. assim como o lugar e proce¬
dência, senão quando o comrnuoicante os escrever na
minuta e exigir a transmissão.
Mediante a taxa addicional de 500 reis, quesera paga
com a do telegramma, a Administração da estrada se
encarregará de fazel-o chegar com a possível brevidade
ao lugar a que se destinar, comtanto que este não diste
mais de um quarto de legua nas estações do interior, e
na Gôrte esteja comprehendido entre aquelles que são
servidos por linhas de bonds.
Fóra desses pontos e para outros quaesquer serare-
mettido o telegramma pelo Correio sem pagamento de
taxa addicional, ficando a despeza do sello compre-
hendida na taxa do telegramma. __ .
O telegramma poderá ficar na estaçao do destino,
até que o destinatário venha procural-o.
Para a execucão das disposições acima indicadas nos
SS 28 29 e 30 deverá o communicante fazer as respec¬
tivas declarações na minuta do telegramma, do seguinte
modo; _ Pela estrada — Pelo correio — Na estaçao.
Ao empregado da estrada incumbido da coudueçao do
telegramma ao domicilio do destinatário, não é P6r"
mittido encarregar-se das respostas ou de outro tele¬
gramma a transmittir. „
Na ausência do destinatário os telegrammas serão
entregues ás pessoas de sua familia, a seus empregados,
criados, ou hospedes, salvo se o communicante designar
na minuta um delegado especial. A pessoa que receber
o telegramma em nome do destinatário, devera assig-
nar o recibo indicando esta circumstancia.
Os teleframmas que devem ser procurados na estaçao
de destino, só serão entregues ao proprio destinatário
ou à pessoa por elle competentemente autorizada.
0 mesmo ‘telegramma dirigido a;mais de um des¬
tinatário. pagará além da taxa da tabella, mais
metade por cada um dos destinatários excedentes de
U1q’communicante póde pagar de antemão a resposta
do telegramma que apresentar, fixando o numero de
palavras. Neste caso, a minuta do telegramma deve ter
a declaração — Resposta paga para palavras , a -
da assignatura do communicante.
I

96 Acrfts i>o cüdí.r

Se a resposta tiver menor numero de nalavras do


que o indicado no telcRramma, não se fará restituição
de taxa. Se o numero de palavras fôr maior, o excesso
será pago pela pessoa que apresentara resposta.
A resposta para ser transmittida, deve ser apresen¬
tada dentro de 48 horas que se seguirem á da entrega
< 0 teJe,aramm.i primitivo do destinatário. A rosposta
apresentada depois de findo este prazo, fica sujeita ao
pagamento da taxa.
0 communicante póde exigir da estação de destino,
a repetição integrai de seu telegramma , pelo que
pagara a mesma taxa deste, se quizer simples aviso de
recepção pagará 10 % de taxa.
0 telegramma, antes de começar a transmissão, póde
ser retirado, restituindo-seao communicante a taxa com
desconto de 10 %.
A transmissão do telegramma póde ser interrompida
a pedido do communicante, sem queelle tenha direito’
a restituição da taxa paga.
0 pedido para que o telegramma expedido não seja en¬
viado ao destinatário, deve ser feito por novo telegram-
ma, que será sujeito á taxa, a qual será restituida se o
pedido não chegar a tempo de ser sa tisfeito.
0 communicante tem direito á restituição da taxa nos
■seguintes casos :
(а) Quando o telegramma não chegar a seu destino
por qualquer causa devida ao serviço do telegrapho.
(б) Quando o telegramma enviado ao destinatário es¬
tiver alterado a ponto de não satisfazer o fim a que é des¬
tinado.
(c) Quando o telegrSmma pelo qual se tiver sobrado a
taxa addicional chegar á casa do destinatário com de-
inora maior de unia iiora depois da recepcão na estação
de destino.
Tos„ casos ordinários, a transmissão dos telegrammas
sera feita segundo a ordem de sua apresentação na es¬
tação.
Os telegrammas do Governo e das autoridades, embora
apresentados posteriorniente ao dos particulares, serão
sempre expedidos em primeiro lugar.
Os empregados da estrada são obrigados a guardar o
mais rigoroso segredo sobre os telegrammas. São-lhes
applicaveis pelo extravio ou abertura dos despachos tele-
grapnicose pela divulgação dos segredos nelles contidos,
as leis que garantem os segredos das cartas confiadas ao
correio.
EXECUTIVO. 97

Oísposieões

110. Nenhum agente ou empregado da estrada poderá


lornecer ao publico documento viciado por emendas
duns S°hre 05 alsarismos ou ind^aç0ies, nem raspa-
Qualquer emenda deverá ser feita cm tempo por de¬
claração com tinta encarnada.
111. Qualquer documento fornecido pela estrada e
que seja depois por qualquer titulo apresentado, si se
achar viciado, será retido, bem como qualquer trans¬
porte que delle depender, dando a Agencia immediato
conhecimento á Inspectoria Geral para resolver con¬
forme o caso exigir.
112. As importâncias das passagens e dos fretes de tmlo
quanto for expedido pelos trens de viajantes serão arre¬
cadadas sem excepção nas estações de procedência, no
acto da emissão dos bilhetes ou conhecimentos.
A mesma regra se applica a todos ós objectos expe¬
didos pelos trens de cargas da estação da Górte para as
do interior ou de uma destas para outra.
„ 11'n>', AV’emett.enle-' P°rém> de qualquer estação
paia a da Côrte pelos trens de cargas é livre pagar o
trete ou deixar que o faça o consignatario ao receber o
genero, quando a importância do frete exceder a lOJOOO.
beosgeneros entretanto forem de facihdeterioração
ou de valor insignificante será o frete pago adiantado.
l r. Us empregados da estrada de ferro são obrigados
a ministrar aos interessados todas as informações ne¬
cessárias para intelligencia e cumprimento das pre¬
sentes instrucções.
113. Os Agentes da estrada de ferro não podem exigir
nem receber outros fretes ou retribuição de qualquer
natureza que não se achem especificados neste regula-
rnenfo e cie accôrdo com as tarifas annexas.
Palacio do Rio de Janeiro em G de Fevereiro de 1873.
Jose Fernandes da Costa Pereira Junior.

— PARTE ir. 13
Pantii [«rã applicaçã» tias novas ta

A.

Abellias. •*
Aboboras. 10
Açafates e semelhantes. tí
Ácidos mineraes.
Aço. 6
Acordeons... u
Aduellas. 17
Aguardente. b v
Aguas medicinaes. 6
Agua-raz.._. 5
Alabastro em bruto.'. 8
Alabastro em obras. o
Alambiques e pertenças.^ .. 8
Alcatrão. t>
Alcohol. 6
Algodão. 8
Alhos. 6
Almofarizes de metal, pedra ou madeira.... 0
Almofadas. 6
Alpisle. 6
Alvaiade. 6
Amêndoas. 6
Amendoim. 7
Ancoras. 6
Angico, resina, gomina ou folhas... b
Anil. b
Animaes empalhados ou embalsamados. 5
Animaes ferozes.tfi ete convencional)
Animaes pequenos engaiolados. 10
Animaes pequenos soltos. 13
Animaes de seila. 11
Aniz. 6
Arados e instrumentos de utilidade á lavoura. ^
Arame de metal. 0
Araruta. 8
Archotes. 6
Arcos de ferro ou madeira. 0
Ardosia. 17
EXECUTIVO. 9Í>

Arêa. 'S
Argilla. i8
Armações envernizadas com vidros, para lo¬
jas . ^
Armações para cfiapéos de sol. 6
Armações para igrejas. s
Armamento. ^
Arreios.
Arroz.
Artigos de folha de Flandres não classitica-
dos...
Artigos de luxo não classificados. o
Artigos de pacotilha não classificados. li
Arvores e arbustos vivos.
Asphalto.
Assacar.
Avelãs. ^
Aves empalhadas.
Aves engaioladas.
Aves soltas.
Azeite doce ou outros. 6
Azeitonas. tj
Azulejos. ^

lí.

Bacalháo. ^
Bacias de metal.
Bagagens pelos trens mixtos. 8
Bagagens pelos trens de viajantes. 4
Bagas de mamona ou de zimbro.
Bahús vasios. 9 e 18
Baionetas.
Balaios do paiz e outros. ti e 18
Balanças. 5 e fi
Balas. 8
Baldes de metal ou madeira... 8
Balões.
Bambinellas. 8
Bambu. 1"
Banha de porco.
Banheiras. ^
Barricas e barris vasios. 18
Barro..
Barrotes. 17
<00 ACTOS DO PODRR

Batatas alimentícias. 8
Bestas e burros. .
Bezerros. .. 11
12
Bilhares e bagatellas...
Biscoutos.
Boiões vasios. .. t.
ti
Bois e vaccas.. 18
Bolacha... 12
Bolsas de viagem. 8
0
Bombas para poços e cisternas. ^ ' 0
Botijas vasias. ' n
Breu.;;;;;;;;;;;;;;. 0 18
6
Brinquedos ... 6
Brochas para pintar ou caiar.. 0
Bronze cm bruto. 6
Bronze em objectos de arte !.!!!!!!!!!!"
Burras de ferro.
Bustos. ’

Cabeçadas ou cabeções para animaes


Cabello.
Cabos..’ ' ’
Cabriolets. lo
Cabritos.’ ' ’
Caça 13
Cacáo. ' 10
7
Cachimbos. 6
gjvéres.(vid. instruccões).
13
Café em grão ou encascado. 7
Café moido. 8
Caibros... 17
Caixas de guerra.’ ’ *. 5
Caixas vasias de madeira, folha"ou papelão! 9 e 18
Caixilhos com vidros. 8
Caixilhos sem vidros.!..!..!' 9
Caixões fúnebres.!!!!!!!!! 9
Caixões vasios. 9 e 18
Cal.. . 17
Calçado. 6
Caldeiras..'!!!'!. 6
Caldeiraria (artigos não classificados). 8
Camphora. 6
EXliCUTIVÜ.

Canna deassucar... 17
Canna da índia. 17
Canella. (i
Ganffallias... (i
Canôas. 18
Canos de barro. 18
Canos de metal. (>
Capachos... (}
Capim. 18
Capoeiras vasias. 18
Carnaúba. (i
Carne fresca, secca ou salgada. 8
Carneiros. 13
Caroços de algodão. 7
Carroças. 15
Carroças desmontadas. 6
Carros de mão. G e 18
Carros de passeio. 15
Carros fúnebres. 15
Carros para estrada de ferro, desmontados.. 15
Carros para estrada de ferro, rebocados.... ^ da T. 15
Carvão animal ou vegetal.,. 8
Carvão mineral. 17
Cascas de arvores. 7 e 18
Cascas de coco. 18
Castanhas. O
Cavallos. H
Cavernas para embarcações. 17
Cebolas e cebolinhos.. 6
Centeio. 0
Cera em bruto ou em velas. 6
Cera em obras não classificadas. 5
Cereaes não classificados. 8
Cerveja.'. 6
Cevada. 6
Chá.’.6
Champagne..'.. . . . . . 6
Chapas de ferro ou zinco, etc., para cobertu¬
ras. 6
Chapas para fogões. 6
Chapéos.'_ G
Chapelaria (artigos não classificados). 8
Charutos. G
Chifres.... . .. i. 18
Chocolate.’.. G
Chouriços...’._' (j
Chumbo em bruto ou de munição. 6
102 A CIOS oo PODE ti

Chumbo em obra não classilicada.... f>


Cigarros. <;

Cimento... 17
Cocos seccos ou verdes ... (i
Cofres de ferro. ti
Coke.. 17
Colchões de palha, capim, etc. <;
Colchões do tecido metallico. ri
Colla. (>
Confeitaria (artigos não classificados) <i
Conservas em latas, não classificadas. (5
Cordas diversas. t>
Cordas de embira e outras do paiz... 7 c 18
Correamc militar. (i
Correntes de ferro ou de latão. <i
Cortiça cm bruto.. 18
Cortiça em obra não classificada. 0
Couçoeiras.. 18
Couros ...... 6
Couros trabalhados ou envernlzados.. fi
Crina vegetal ou animal.. it
/
Grystaes em obras. (>
Crystaes em bruto. 7
Cubos para distillações, engenhos, etc
Cubos, pinas e raios para rodas.
Cutelaria (artigos não classificados)^. 9
Cylindro de ferro. 8

S>.

Dinheiro Va 7o valorem. 4
Doces estrangeiros ou do paiz. (5
Dormentes do madeira. 7
Dormentes de ferro..... Ifi

tç.

Eixos. (j
Embira. . 18
Encerados para mesas ou tapetes. li
Encommendas pelos trens de viajantes. 4
Enxadas. 8
EXECUinO.

Enxergas para animaes.


Enxergões.
Enxofre. .. ..
Equipamento militar não classificado.
Ervilhas seccas.
Escadas do mão ou para armador.
Escadas para casas (desmontadas) .
Escaleres.
Escovas de qualquer especie.
Esmeril.
Espadas...
Especiarias não classificadas....
Espelhos..
Espingardas...
Espíritos não classificados... •
Essências não classificadas.
Estacas para cercas.
Estampas.. -
Estanho em bruto ou em obra não classifi¬
ca d a.
Estatuas.
Esteiras da índia.
Esteiras para cangalhas ou de tabúa.
Estojos de instrumentos cirúrgicos, mathe-
ma ticos..
Estopa em bruto..
Estopa em obras não classificadas.
Estrume.

Fachina tvaras de).. 18


Farelo. 8
Farinha de mandioca, milho, trigo e outras
nutritivas. 8
Fazendas de seda. (i
Fazendas diversas (não classificadas). Ü
Feijão.i. 8
Feltro. ü
Feno. 18
Ferraduras para animaes. (5
Ferragens (não classificadas).. (3
Ferramentas de carapina, ferreiros, marce¬
neiros, cavouqueiros, torneiros, etc., não
classificadas. .
«RraSEÍ f. ■ ■■ • ■ - .

104 ACTOS no PODER

Ferrollios....
Forro bruto ou era obra não classilicada.,. .
Ferro de engomraar.
Ferro velliOj em chapa, barra,arco ouverga.
Ferro em barra ou vergas dobradas.
Fibra vegetal para cordoaria. / e
Fios. .
FlÒres artificiaes..
Fiôr de canna ou outras para enchimento!.. (5 e
Flores naturaes.
Fogareiros.
Fogos artificiaes.
Fogões de ferro.
Folhas medicinacs... . ’
Folies.. ü
Forjas portáteis. <j
Fôrmas diversas..._ (i
Fôrmas para assucar. S
Fornalhas e fornos de ferro. 8
Fornalhas para engenho. 8
Fouces. 8
Frutas a granel. ' 18
Frutas frescas .’ ’ 10
Frutas seccas ou em doce.....!. (5
Fubá.’ 8
Fumo do paiz e outros.... (i

Gaiolas... jq
Gallinbas.. to
Gamellas....^ ! (i
^nsos.' ’ iq e 44
Garrafas vasias.... o |ts
Garrafões vasios. 6 e f8
^at0,s. .!’.'.’!”’!!!!! 10 e i:j
Gaz liquido. g
Gelatinas... . o
Geléas.. ' . fi
Gelo. O
Genebra...... .. 6
Generos alimentícios de primeira necessida-
de não classificados. 8
Generos de exportação não classificados.!.! 7
Generos de importação não classificados.... 0
EXECUTIVO• 105

Generos de perigo ou de cuidado náo clas¬


sificados . 5
Gengibre.. t;
Gesso. 6
Gigos vasios. 9ei8
Giz. 6
Globos de vidro ou louça... 5
Globos geographicos. 5
Gomrna arabica e outras não classificadas... fi
Gomma de mandioca e outras do paiz. 6
Grades de ferro ou madeira. 6
Granadas. 5
Graxa animal. G
Graxa para calçado. fi
Grelhas de ferro.. 6
Guano. ig
_ Guarda-roupa, musicas, papéis, etc. 5 e 6
Guindastes. G e 18

II.

Harpas. 5
Herva mate. G
Hervas medicinaes e outras não classificadas. 7
Hortaliças frescas. 10

I.

Imagens. g
I m pressos.*.6
Incenso... ....... 1 6
Inhame e outras raizes alimentícias. 10
Instrumentos de cirurgia, engenharia e se¬
melhantes . g
Instrumentos de musica , óptica e seme¬
lhantes . g
Instrumentos para lavoura.'.8

J.

íacás.. 9 e 18
Jangadas. 18
— PARTE h. u
ICH) ACTOS i>0 PODER

Jarros de louça, vidro e barro, etc___ (i


Joias Va % (id valorem... 4
Jumentos... U
Junco da índia. 17
Junco do paiz.17

I«L.

Kerosene em Jatas cncaixotadas. (j

1^.

Lã em bruto ou em obras não classiíicadas.. <3


Lacre.....
Ladrilhos de azuleijo ou mármore. 8
Ladrilhos de barro, louça, etc. 8
Lages. 17
Lampeões e lanternas, com vidros. 5
Lampeões e lanternas, sem vidros. (j
Latão em obra... íj
Lavatórios envernizados. 5 e 8
Lavatórios de ferro ou madeira ordinários.. 8
Legumes frescos... 10
Leite condensado.. (3
Leite fresco.’ 10
Leitões. 10 ou 13
Lenha. 18
Lentilhas. 8
Licores. 0
Limalha de ferro. è
Limas de aço... (>
Línguas frescas, secòas ou salgadas. 6
Linguiças. 6
Linha para costura... fi
Linhaça. 8
Liteiras. 15
livros....;....'. 8
Lixa.*.*,**’*' 6
Locomotivas desmontadas..^. 16 e mais
50 7»
Locomotivas rebocadas. 1G
Lôuça. 3
Lbuça de barro do paiz. 3
EXECimvo, 107

Louça em barricas, caixas ou gigos. 6


Louza em lages. 8
Louza para escrever. 6

M.

Macacos de ferro. 6
Macarrão e outras massas alimenticias. &
Machados... 8
Machinas de copiar cartas. <ò
Machinas de costura. 5
Machinas pliotographicas. o
Machinas de fazer farinha e suas pertenças. 8
Machinas de descaroçar algodão. 8
Machinas em geral, destinadas á lavoura ou
ao preparo de seus productos. 8
Machinas para fabrico de telha ou tijolo, etc. 8
Machinas de imprimir. (i
Machinas para tecido. 8
Machinas pequenas não classificadas. 7
Madeiras. 17
Maisena. 8
Malas de viagem, vasias. (i
Malhos para ferreiro. 6
Mangas de vidro. o
Mandioca. 10
Manteiga. 0
Mappas e manuscriptos. 6
Mariscos. 0
Marfim. (i
Mármore em bruto. 8
Mármore em obras. (i
Marquezas. (1
Marrecos. 10
Marroquina. (5
Martcllos... 0
Massas. . (5
Materiaes de construcção, não cjassilicados.. 17
Medicamentos não classificados. 0
Medidas diversas. 0
Mel de abelhas. 0
Mel de canna. 8
Meninos de menos de 8 annos de idade Va de 1, 2 e 3
Meninos de menos de 3 annos de idade ao
collo. grátis.
ACTOS DO PODER

Mesas envernizadas... 3 e 6
Mesas de ferro ou madeira ordinária . .*. " * ü e 6
Milho.
Moehos envernizados ...*.'.". ’.*. \
Mochos ordinários ...
Mobília envernizada._'' ’ ’ ’
Mobilia ordinaria, usada ou em máò estado.!
Modelos.
Moendas para engenho e pertenças! .*."....".!
Moinho para cafó, pimenta, etc.. .
Moinho para lavoura ...
Moirões.. ...
Moitões e cadernaes......!,..
3Iolas.!. ! .
Molduras. ........!.
Moringues de barro...
Mós.‘. .

i%r.

Novilhos.
Nozes....

Objectos preciosos d’arte.. 3


Objectos de cuidado ou perigo. «
Objectos de luxo, de ferro, cobre e bronze
ou de qualquer outra qualidade. g
Objectos manufacturados não classificados.. e
Objectos de marcenaria c carpintaria des¬
montados..;... «
Objectos de sirgueiro. !! '. '
Obraa de cabelleireiro.’. ..
Oleados... ..
Oleo de amêndoas doces. . .. a
Oleo de linhaça....!..!.!!!!!* 6
Oieos de qualquer qualidade, não classifica¬
dos. g
£rai0ri0s.•’ • • •’ •’•*.'!!!! .* .* .* .*!! * .* s e 6
Orgaos.... 5 e g
Ornamentos para igreja... o
EXECUTIVO. 109

Ossos. 18
Ouro em bruto V4 7o ?;atora» e. 4
Ouro em obras Vs 7o ad valorem e. 4
Ovas frescas, seccas ou salgadas.. (5
Ovos. 10

F*.

Pacas... 10
Padiolas. 18
Paina de seda. ü
Painço. 6
Paios. (j
Palanquins. 15
Palhas de milho, coqueiro ou palmeira. 18
Palhas do Chile e outras de valor semelhante
para chapéos. 6
Palhas de trigo, de canna e outras.! 18
Pandeiros.. 5
Panellas de cobre ou ferro, esmaltadas. 6
Panellas de ferro ou barro, ordinárias. 6
Panno de qualquer qualidade. 6
Pão. 8
Páos para tamancos. 18
Papel de qualquer qualidade. 6
Papelão. 6
Pás. 8
Passas.. 6
Passaros empalhados 1 5
Passaros vivos.‘ ‘‘ ‘ 10 e 14
Pastas de papel ou papelão. 0
Patos 10 e 14
Patronas.. 6
Peanhas . 6
Pedras açorianas. 8
Pedras de aliar ou amolar. 6
Pedras de cantaria, alvenaria, calcarea e ou¬
tras para edilicacão e calçamento. 17 e 18
Pedras de liltrar.*.. 6
Pedras üthographicas e porcelana para es¬
crever. 5
Peixe fresco, salgado ou secco . 8
Peixe em latas. 6
Pelles em bruto ou preparadas 6
Pêndulas pai a relogios. 3
j

110 ACTOS DO PODtíR

Peneiras de cabello, seda ou teia metallica.. 6


Peneiras de palüa do paiz. fj
Pennas para enchimento e outras. o
Perfumarias. (j
Pérolas Vi 70 ad valorem. 4
Perus... 10e 14
Pelrechos beilicos... g
Petrechos de caça. (;
Petroleo. g
Pesos de ferro ou latão para balança. 6
Pêz. (5
Phosphoros. g
Pianos. g
Piassava. 18
Picaretas. 8
Pimenta da índia.’. g
Pimenta do paiz. 10
Pincéis. g
Pinhão verde ou secco. 0
Pipas vasias.. g e (g
Pistolas.. g
Pixe. g
Platina em bruto ou em obra Ví 7o ad valo¬
rem e. 4
Plumas. g
Poltronas. 0 0 0
Polvilho. g
Polvora e artigos inílammaveis. * g
Polvarinho. g
Pomada para cabello. g
Pombos. 10
Porceilana. g
Porcos. 13
Porcos da índia. 10
Portas, phrtoes, portadas e janellas de ma¬
deira ou ferro. g
Porteiras de madeira ou ferro. g
Potassa eperlassa... g
Potes de barro do paiz....” 6
Potes diversos. g
Pranchões... 17
Praia em bruto Va % ad valorem e_4
Prata em obras ]/i 7o valorem e. 4
Prata ingleza em obras. 0
Prateleiras envernizadas... o e fi
Prateleiras de ferro ou madeira ordinaria .. b
Pratos de madeira, folha, estanho, etc. ti
EXECUTIVO. Ui

Pregos dc ferro ou cobre. <•


Pròlos. b
Prensas para algodão e outras. 8
Presuntos. 6
Productos chimicos e preparações pharma*
ceuticas. 6
Puxadores para gavetas, portaes,- etc. ....... G
Punhaes. 6

Quadros.................... 5
Quadrúpedes pequenos soltos. 13
Queijo londrino,, suisso e outros.... 6
Queijo de Minas ou do paiz.... 8
Quinquilharias..... 6

It

Rabecas e rabpções............ »
Raios, pinas, e çubos para rodas. 6
Rapadura.— 8
Rapé. 6
Raspas de pontas de veado. fi
RealejosVl.^-r. 5
Rebolo (pedra de). 6
Redes. tí
Redomas de vidro. 5
Réguas.... G
Relogios.. 5
Relogips de ouro ou prata % ad valorem c. 4
Resinas não classificadas... 9
Retortas de metal. «
Re tortas de.v.idrpqu louça. * -' ti
Retratos de familia.... 5
Retretes..... 3 e 6
Ripas 17
Rodas para carros ou carroças.. G e 18
Rodas e rodçtes, para machinas. 8
Rolhas.... .. 9
Roscas..... 8
Roupa........ tí
m ACTOS DO l'01>&lí

H.

Sabão.
0
Sabonetes...
6
Sagú.. . . . . . . . [ [. 6
Salames..
6
Sal ordinário...
T. especial
Sal refinado.. . . . . . . . .. 6
Salitre..
6
Sanguesugas..
Sapatos.' . 6
Sapô.. 6
i8
Sebo......
6
Sedas........... [.
Sellins e pertenças.
Sementes de especiaria como de herva doce"
de alcaravia, aipo, etc.
6
Sementes para agricultura. 8
Serpentinas de vidro, crystal, etc..’.*.'.*.'.’.”’ 5
Serpentinas para alambiques. 8
Sinos.
Sipó,.\\\". 6
Soda.‘ .. 18

Sola do paiz e outras.. . . . . . . *• ’ fi
Suadores para sellins.. 6
Substancias de pouco valor, uteís á lavoura*. 18

X.

Tabaco.#
Taboado.... 6
Tabocas.. 17
Tabolas de gamão.*'
o 17
3 e 6
Taboleiros.. ”
6
Taboletas..
3 e 6
fachos para fabrico de assucar, etc. 8
Tachos de ferro ou cobre..... 6
Tacos para bilhar.
3
Tamanca ^arro fara a^ua (engradada). 6
6
Tambores de musica_1. i ” 8
Tambores para engenho.' " ’ 8
Ianques de metal ou madeira para engenho. 8
fcxeurwa. í!3
fapetes...i. (5
tapioca. &
Tecidos da fabrica Brazil industrial e outros
similares de fabricas uacionaes. 8
Tecidos diversos. y
Tela rnetallica. g
Telhas de barro,... i*;
Telhas de vidro. g
Tijolos de barro... j7
T.jolos de limpar facas...
Tijolos do mármore, louça e outros. 8
Tinas. Sei8
Tinta de qualquer qualidade. fí
Toucinho. 8
Transparentes para janellas, de panno ou
madeira. 5
Trapos. 6
Traves e travetas... 17
Travesseiros. g
Trens de cozinha, de cobre ou ferro. ti
Trilhos para estrada de ferro.. IT
Tumulos. 3
Typos. ü

IJ.

LTiquentos.
Unhas de animaes
Urnas.
6e lü
5
Urucú. 10

w.
*
Vaccas.
_ .*.. • ■
varas... |7
Vassouras de ca hei Io ou crina. JwF. ti
Vassouras de palha ou de piassava e outras do
P-dz,.6
Velas. g
Venezianas.
Verduras.. iO
Vend.iis de qualquer qualidade.. ,
Viajantes de i* r,L'ZSse.,... 1 .'

— CAKTE H. IS

vy
J '
3!4 ACTOS DO PODER

\r ia jantes Ue 2.' ciasse. . 2


Viajantes do 3.* classe.. 3.
Viajantes, de ida e volta em l.“ e 2.* classe. Tabeliaes¬
pecial.
Viajantes de passeio em 1.“ ciasse. Tabelia es¬
pecial.
Viajantes de passeio em 2.“ classe. Tabi.Ha es¬
pecial.
Vidros. 5
Vigas... 17
Vimes. « o ÍS
Vinagre. 0
Vinho.. 6
Vitelas. 12

'X-

Xaropes. 6

X.

Zareão. (i
Zinco em bruto ou em obra.
Palaciò do Rio de Janeiro em 6 de Fevereiro de 1873.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.
«•

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO ü.


• Tarifa 14.
gaíií-os, aves soltas em manadas, poe «luzia ou fVaeeâ»

Si
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áí20(t •2 ; m 24600 25800 35100 35300 35700 39900 45200 4,400 49800 55100
.'3ÜOO 2S100 2«400 25500 2 >900 35100 35400 39700 49000 4.Í00 49900
45600
ma 2;* -OO 2S200 25400 25700 25900 35300! 39500 35800 4300 45800
49400
étiuü IfSOO 24100 29230 29500 25800 35100 39300 39600 3400 49300 49600
■531)0 t-•«IO 15700 I99OÜ, 25200 29400 29800 39000 35300 3300 45300
35900
«01 l-ülfll 15400 15500 15900 25100 29300 25700 35000 3400 35900
39600
«09 ^800 19100 15200: 15600 15800 25IOO 25400 29600 2300 35300 35600
«700 «000 1910o! I92OO1 19600 19800 25100 25400 29700 2300 3íjk>00 35(100
«200 9500! 96001 19000 19200 15500 19800 29000 2300 25700 35000
■5300 5400 5800 15000 19300 15600 15900 2900 25500 25800
;-a!a Anua....! 9200: 5500 4700 I91OO -15300 15600 1800 25300 25600
Barra 9400 96OO 19000 15200 I95OO 1700 29100 29400
Vargem Alegre... 9300 9600 5900 19100 1300 15800 25100
Pinheiros . 9400 5600 5900 11100 15600 15900
Volta Redonda. 4300 5600 1800 19200 15500
ilarr a iiansa. 9300 1500 19000 I53OO
Pombal. '300 9700 19000
Divisa. 9500 9800
Rezende. 5400
Canpo Bello.
Itatiaia
Boa-Vista
Queluz

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sc 02 SC u

4.300 4t>700 5,5000 55400 55700 55200 58500 55900 68100 65300 65600
4 100 4#500 4,8800 55100 58500 55000 58300 58700 55900 68100 68400
3->9O0 45400 45600 55000 55300 45800 j 58100 55500 5,8800 58900 65200
3.'800 45200 45400 45800 58100 48600 48900 55400 55600 5,8800 6,5000
3H00 3.5900 45100 4.5300 48800 48300 I 48600 55OOO 58300 55400 58700
3.-100 3.5500 3.5800 48100 45500; 45000 4|300 48700 45900 58100 55400
2-4800 35-200 355OO 3,5800 48200' 35600 38900 48400 45600 45800 58100
■>■800 35200 35300 35800 48200 38700 48090 45400 48600 45800 55IOO
iv>00 25600 25900 35200 35600 35100 35300 38800 48000 45200 45oOO
2-000 25 400 25700 35000 35400, 28900 35200 35600 35800 48000, 45300
1S800 25200 25400 25800 38100 28600 25900 35400 35600 35800, 450OO
1.4600 25000 25:100 28600 3,5000 28300 28800 3,8200 35400 3,8600! 38900
1S900 2fí í 00 25600 38000 38300 25800 38100 355OO 35800 48000! 48200
28200 2,5600 2.5800 38200 35300' 35000 35300 38800 4.8000 45200 45400
2-4300 25900 352OO 38600 35900 35400 38700 45100 48400 48500 48800
2? 800 3,5200 35400 3,5800 48100 35600 38900 48300 45600 45800 58000
S.-OOO 3.5300 35700 48100 48400 38900 4,8200 45600 489uO 5,5000 58300
34-200 35700 35900 45300 48600 45100 45800 58100! 5,5200 55500
48600 *ͧ400
34700 4S100 45400 48700 55100 58300, 58500 55700 65000
4,4900 45400 45700 58000 55400 48900 55200 58600 588001 68000 6,5300
4,4200 45600 45900 5,5200 55600 58100 5,8300 58800! 68000! 65200 65500
44 :oo ■45700 55000 35400 55700, 58200 £8500 5,8900: 65200j 65300 68600
44600 550OO 55300 55600 65000 55,300 5,5800 68200! 65400 68600 68900
5M00 5.5500 58700 65100 65400 58900 68200 6,8600 68990! 78100 78300
' - 300 6,5000 65200 65600 65900, . 65400 ' 65700 78100; 784 >0 78600 7,8800
lf 400 1.5900 25100 25500 25800 28300 2S600 38000 3'3 >0; 3,8400 3,8700
UI00 1.5500 15800 25100 28500 28000 28300 28700 2,9900 35100 38400
l^OOO 15400, 15700 25100 25400 18900 25200 25600 2.^800! 38000 3,8300
4900 15100 15300 15700 28000 15500 18800 28200 29-jj0: 28700 28900
5500 5700 15100 18400 . 5900 18200 18600 18990; 28100 28300
5300 5700 15000 8500 8800 1,5200 1,8590 18600 15900
t!i
8-400 151OO 8200 8500 15000 18200 18400, 15700
Serraria 8400 8600 5900 15300 18( 90 18700! 25000
Parahybuna.... 15000 . 15200 18700 ■159 Kl, 28100 28400
Santa Fé. 5300 8800 15200 15500
Cliiador. 8500 K 59001 15200
Sapucaia. 8300 5500 8700
Ouro Fino. 5200 8500
Conceição. 8300

«Iwrwrnw
ESTRADA DE FERRO i). PEDRO íl
Tarifa 15.
Carros cie cjaatro rodas por um, e carros de duas rocias por um, ou por dous.

ESTAÇÕES.
u

328600 33,3700 355500 368400 378100 385200


305800 318800 338300 348600 365300 378400
275400 285300j 296300 316100 326400 338200 335700 345900 368600 3856001
238600 248900 255300 268700! 295100 318800 325900 345600 :,58600
205600 225300 225900
245200 235100' 265500 308000 318000 325400 335800
348900 355600 368700
Côrle.I 35800 spoo 6^400 9P00 115800 145400 165000145400
195200
175400 185800 205800 225000
235400 245200 255600 265600 275700 286500 306300 316600 325300 328800 348000 358800 225700 245000 245400
37,5800 255900!
258200!
288200
295300
278500 308300 315700 335100 318100 325200 335900
348200 343900 365000
Engenho Novo. 3$400 4#800 75400 105000 125800
195IOO 205600
225700 235500 235000 255900 2760001 276800 295600 305900 318600 328200 335300 355100 228100 2354001 238700
375100! 298600 318100 323400 303400 315500 33,8300
65000 85600 115400 135000 165200 175600 28'900 306200 318000 31,5500 228700 238100 248500 288600
266900 30,8200 3-I59OO 328900 335600 345700
Cascadura. 3{(400 185200 195400
225000 225900 24530: i 255200 265300; 275100 328700 346400 36.5400
205800 283300 295700 318100 295100
335400
45800 75400' 105000 115600 145800 165200 276600 286900 295600 305200 33.5100 188200 205600 213400 233200! 278300
258600 288900 30,3700 318600 32,5300
Sapopeniba .. 155400 165600
195400 215000 235000 235900 255000 235800 31.5300 338100 278000 285400 298800 275800
45600 75400 95000 125200 135600 265300 276600 285300 286900 185200 188800 218800! 268000
248300 278600 295300 308300 315000 32.5100
Maxambomba .— 145090
165800 185400 215400 225600 235700, 245500 308000 318800 335800
155600 275100 286500 268400
Queimados. 65400 95600 115009 125800 205000 275500 158400 163200 198200 243600
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115400
145200 135800 185600 205600 225300; 235200 266300 275000 28,8700 305500 328400
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Beiem.. 35800 65800 85200 | 105200
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32,5600,158800 168400 195400! 243800
235000 255800
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75200 85600! 105400 115600
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Macacos 65600
95400 115000 135800 155800 185000; 195600 2266001 235900 245600 255200 205500 286100 30,5100'
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Rodeio. 35200
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68600 95200 103000 238000 245400 2254001 23,8500
118000 198200 218200
158800 258600 268300 278400
Mendes. 106600 126400 146600 165200 195800 225200 225900 235500 245600 268400 28.5400 í
48800 7,8400 830.0 223400 235800 218600! 22,8900 243700
Santa Anna. ... 35200
65000 75600
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38690 68200 63800 98800 185000
148600 20-5000
258200 238200' 248300 268000 278000 278700 285800
Barra . • 45800 65400 208800
175200 225400 238800 278800 285500 295600
65600 85600 1056001 125400 155800 185400 205000 218000 225700 248500 26.5400
65400 9,5000 9,3600 128600 265000 248000! 258100 265900
Vargem Alegre. 35800 148200 225200
198000 235200 245600 295300 298900 315OOO
55000 65800 95000 106600 145200 166800 185200 198400 21,5600 235600 255Ü00
88000 10S600 115200 278400 255400; 265500 285300
Pinheiros. 175000 233600
215800 245600 265100 30,5200 308900 325000
45OOO| 66200 75800 116400 146000 15,8400 168600 185800 228200 248200
10S800 138400 145200 285400 263400: 275500 295200
Volta Redonda. 198000 248600
228900 255600 278000 315300 328000 33,8100
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128800 158400 168000 298500 273500! 288600 305300
Barra .Mansa. 215200 258700
235900 268700 288100 328100 328800 33891/0
Pombal. 35800 76400 106000 116400 126400 148800 185400 2251001
145800 178400 185200 305300 288300; 295400 315100
228400 268500
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Divisa. 55600 86200 95800 108800 138200 168800 208600
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268500 295300 305700 355200 335900 378000
Rezende. 48600 68200 78200 98600 138200 178000
208200 225400 225700 335400 315400j 325500 345200
298600
278800 308600 325000 358900 365600 378700
Campo Belio .... 3-3600 4,8600 75009 108600 145400
228300 238600 245000 235 00 348100 328100, 335200 358000
268200 308300
285600 318300 328700 358500 368500 378100 388200
Itatiaia. 36200 56600 98000 138000
235100 245400 245700 338300 345700 328600! 335800
268700 308800
296100 318800 375600 388300 398400
Boa-Vista... 4840O 88000 128000
23 5600 248900 238300 338000 343400 358800 33.3800! 343900 368700
278900 328000
308300 398400 408100 418200
Queluz, 086OO 98600
248800 265100 268400 348800 368200 375600 355600! 368700 388400
275900 285200 295700 338800
328100 38,8700 408400 418400 425100 438200
Lavrinhas... 68000
268600 358800
345000 365800: 388200 398600 378600 265700
295800 305200 318700 22.3200 23,5900 248900 258600
Cachoeira. 288500 165600
138000 18.8600 218400 238100 20,8200 258400
48600 58400 85400 195800 22,3600 235600 24.8300
Ypiranga. 148000
108400 168000 186800 215600 178600! 258000
25800 58800 19,8000 228300 238200 23.8900
Vassouras. 135200
98800 155200 188200 205800 165800! 228500 235600
Desengano. 5,8000 163200 198600 218600
105200
68800 125200 158200 185000 135800; 185200 205400
Commercio..- 98200! 118400 148800 168800
58600 78600 108400 138200 145800 178000
üba. 55800 8,3000 118400 138400
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Parahyba 3S600 65000 98400 118400
Entre-Rios, 58000 78800 14,3200 158600 178800 I
48800 65600 8,8800 128200
Serraria. 115600 158000 178000 185400 208600 !
Pa •ahybuna. 95400 118200 13,8400
43400 78800 98800
Santa Fé. 58600 78600 85800 118000
Chiador. 58400 78600 |
Sapucaia. 48000
Ouro Fino. 38400 55600
Conceição. 48200

Decr. n. 5868.
_ ^ ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II.
Tarifa 47.
Madeiras de diversas dimeusõis por 1 tonelada (1.000 líilogrammas) para um metro cul>ico. Cal, tijolos, tellias, asplialto, eimentos e outros materiaes de construcção por 1.000 Uilogranuuas.

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7#870 83380 83980 4,|f» 43870
Engenho Novo. S280 ,
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8#140 8#740 43210 43600
Cascadura.| #280 #800 13320 #880 2#200 23840 33120 3#480 33720; 43210 43450 4#900 53170 53500 5#740 6#670 6#880 7#060 7#390 4#510 4#960 53650 6#190 63490 63910 73330 63730 73060 78570 7#870 8#080 8#410
73930 83530 43130 43420
Sapopemba. #560 1#0S0 #600 13920 2#560 2,3840 33240 33480i 4#000 43270 4#690 43960 S#290 53530 6#070 6#460 6#700 6#850 7#210 43330 43756 53470 53980 63280 63730 73120 63520 68850 78390 7#660 78870 8#200
7#720 83320 331(10 4#210
Maxambomba._ #520 #080 1#400 2#040 23320 2#680 23920' 3#480 33800 4#300 4#570 4#900 5#149 5#680 65070 68790 33760 33880 43360 53080 53590 53890 63310 63730 63130 6#46Ü 68970 73270 7#480 78810
7#330 73930 332SO
Queimados.... #500 #880 13520 13800 23160 23400 23960 3#280 3#880 43180 4#310 4#750 5#290 5#680 33360 3,3960 4,3690 532OO 53500 58920 63340 53740 63070 68610 6#880 78090 7#420
E#890 6S070 63400 63940 73340 3,S;20 3#240
53530 58680 6#700
Belem #360 #960 1#240 1#640 13880 23440 23760 33320 33720 43090 4#360 4#900 5#290 5#500 5#650 6#010 2#680 2#840 33440 4,3270 43780 53IIO 53950 53320 68190 6#490 7#030
63550 73120 2,5160 6-1560 53380 53710 68220 68730
Macacos. 1#040 13320 1#680 1#920 23480 23800
ZtjoUU 3#360 33760 43150 43390 4#930 5#320 5#530 5#710 6#040 63580 73180 23210 23760 23880 33480 43300 43840 5#140 53980 6#520 78060
Kideio. #320 #680 #920 1#480 1 2#360 2#760 33200 3#520 43180 4#570 4#780 4#960 13760 13880 23480 33400 43090 4S390 4#810 53230 43630 4#960 58470 58770 58980 6#310
53290 5#830 63430 13210
Mendes, #400 #640 13200 1 2#080 23480 2#920 3#240 3#960 43360 4#570 4#720 13440 13600 2,3200 33120 3#840 43180 4#600 58020 43420 48750 5#260 5#560 58770 6#100
5#080 5#620 63220 Í9Í0
Santa Anna... #240 #800 i 13720 23080 2#520 23840 3#560 4#060 4#270 43450 43780 13080 1,3200 13800 23760 33440 33840 43300 48720 43120 48450 48990 58260 58470 5#800
53320 5S920 3350 48120 48270
Barra. #560 #880 1#4S0 1#840 2#280 2#600 33320 3#840 43090 4#270 43600 3840 3960 13560 2,3520 33200 3#600 43540 38920 43810 58080 58290 5#620
53140 53740 ,5320
Vargem Alegre.... #360 #9201#320 1#720 23080 2#760 3#280 3#600 3#800 13400 13520 23120 33040 33760 43120 43540 43960 48360 48690 58200 53500 58710 68040
4#210 43750 53320 3380
Pinheiros #600 #960 13400 13720 23440 2#960 33480 13720 13840 23440 33400 43060 4#360 48"80 58200 48600 48930 58470 58740 58950
33920 4#480 53080 13200
V olta Redonda. #400 #840 1#160 1#880 2#400 2#680 23280 23440 33000 33960 43480 43780 58230 58620 58020 5#350 58890 6#190 6#370 6#700
2#920 3#360 4#060 43660 13'60
Barra Mansa__ #440 #760 1#480 2#000 2#320 23680 23800 33400 43270 43780 53080 53500 53920 58320 58650 63160 68460 68670 78000
2#520 33000 33720 43360 2360
Pombal. #360 1#080 1#600 33240 33840 43570 53110 53410 58830 68250 58650 53980 63490 68790 78000 78330
-I 1#880 2#080 23560 3#280 43030 23560 33080
Divisa. #720 1#240 1#560 1#760 33440 33560 4,3120 43810 53350 5#650 63070 68490 53890 63730 73030 7#240 78570
23240 2#960 33720 23)20
Rezende. #520 #840 43120 43210 4#660 5#350 53890 63190 63610 78030 63430 68760 78270 73570 7#780 8#li0
1#040 13520 2#240 33000 33540 78150
Campo Bello. #320 4,3480 53050 53740 63280 63580 73000 73420 68820 78660 78960 88170 8#500
1#000 13720 2,3480 43)90 78360
Itatiaia. 43720 43810 5#260 53980 63490 63790 7#210 73630 78030 78900 8,8170 88380 88710
#720 13400 2#200 43130
63940 73390 73180 78540 88050 8#350 88530
Boa-Vista #480 1#200 23000 43480 43870 43990 53410 63130 63640 78810 8#860
53230 53320 53770 63490 73000 73300 78720 88140 73540 73870 83410 88680 9#890
Queluz, #720 13520 i&íO
83410
53770 53860 63310 73030 73540 73840 88260 88680 88080 88920 98220 93430 9#760
Lavrinhas... 3800 5,5180
63340 6#460 6#910 73600 83140 83440 83860 98280 98010 98520 93820 108030 10#360
Cachoeira 5#)50 38880 48060 4#570 58080
#520 #680 13280 232OO 23920 33320 43330 38640 43870 58410
Ypiran,ga. 23800 38360 38120 3#560 48180 48480 48690
Vassouras.... #160 , 3760 13680 23400 38920 5#020
3600 13560 28640 33240 38760 23960 38400 48090 43360 48570 48900
Desengano.
Commer CIO .. 3960 13640 23040 28640 38200 28360 28840 33520 38920 43150
13120 18680 28240 18440 1#880 2#560 2#960 3#240 33680
Ubá.
Parahyba #440 13000 18560 8760 18200 18880 2#280 2#560 38000
Entre-Rios, #600 13160 #320 #800 18480 18880 28160 2#600
Serraria. #560 #920 18360 28040 28440 28720 38160
Parahybuna. 13480 18920 28600 38000 3#280 38720
Santa Fé. 18160 18560 18840
Chiador. #720 18120 18360 18800
Sapucaia , #400 #680 1#120
Ouro Fino. #280 #720
Conceição #440
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II.
Tarifa 18.
Estimule, capim e otíjecto» <le poueo valor, destinados á lavoura, por wagon alierto de 2 .5500 kilogrammas.

ESTAÇÕES.
w
■f.

l [ ! 1 . 385600 24,3900 255300 268700 29,3100 303800 315800 335300 345600; 328600 333700 353500 365400; 373100 335200
i 905600' 225300 225900!
245200 ! 285106 ' 26530)275400 283500 293300; 318100 325400 338200 338700 348900 368601 235600
Côrte....! 3g800 8^2001 115800| 145400
Cí400 9^:00 165000 195200 245000 245400 25,5900 28,8200 30,5000 318090 328400 338800 318800 3289oo; 348600 35.8601)! 303300! 375100
185800 205800 ! 225000 '
23,5400; 245200. 253600265600 27,3700! 283500; 303300 318600 3283001 328SOO 343000 355801 378800 22,8700
Engenho Novo..I 3£4ü0i 105000
44t'800 125800
75500 145400 175400 378100 235400 238700 258200 278500 298300 308300 315700 33.5l!>0: 315100 328200 335900 348900 355000 363700
175600 105400! oAHaft.»
225700 235800
205600 23.5ÜOO
255900 273000 273800 295600 303900 318600! 32,8200 335300 335101 225100
Casca d ura.[ 3$4008s6Ü0 115400
65000 135000 16,5200 368400 225700 235100 248300 268300 283600 298600 315100 325400! 308400 315500 33,3300 343200 348900 368 0.)
754001 105000; 115600 165-2001 125200 j
14,5800 225ÒO0! 223900
195400 255203
243300i 265300! 273100 283900 3032OO 318000! 318500 328700 348401 203800
Sapopemba. 45800 195400! 215000
165600 233000238900 235000! 25,3800 27.3600 288900 298600 308200 31Ç300 338101 35,3100 183200 238800 215400 238200 2586i 10 278390 288300 298700 318100 298100 305200 31,8900 328900 338600 343700
Maxambomba- 45600 ! 7,5400 95000 135600
125200 155400 “!"‘IAA 265000 273 ,00 288400 29880) 278900 288900 30,3700 313600 3253. :0'
165800| 185400
145000 213400:
223600 233700' 248500 268300 278600 288300, 28,5900 308000 3158 Jf 333800 158600 188200 185900 218800 248300 338400 I
Queimad os ..' 458001 stítvjwi 65400 115000j 1258OO
95000
145200
-115400 15581)0 205600
1886091 22330o: 235200, 253000 268300| 278000; 278500 288700 308 iO* 328400 128800 158490 163200 198200j 228900 248600 255700 275100 288500] 268400 27,3600 298300 308300 315009 328-100
Beiem.I 35800 852001 lOPOO
65800 105400i 235000 24,8800 253i'00 278200 28,8600 268600 278700 29,34! 0 308400 315100 328290
158800 16840)
Macacos . .
'Kodeio. •.
.45000
85600
75200
35600
105400
55400
143400
115600
93400
65600
85000
552OO
165000
1150U0
. .
95600
205800
185300
13580015580)
143400
1254001
225500
185000
163600!
, 233:00
193600
185200
253100
223600
213800
2684001
238900!
235200
278100
248600:
233900!
278700
258200
248400
283800
26,8300
258600
393601
28810!
275401
323600
308109
29,8400
138200
88200
65600
10,8800
9820
118400
10,8003
14.8400!
13.3000
lOáítOO
17,3600
228300
213200
235300
22,3600
24-8700
2430OO
26,5109
258400]
248100
233400
238290
248500
268900
26,3200
273990
2782 ,0
285600'
275'JOO
298700
29,8000 I
Mendes. 225900; 235500 283400 4,5839 78400 88000 118000; 138800 -198200 218200 238000 2454001 223400 23,8500 25,330 9 263200 ! :8300! £85000 1
63000
3,5200 75500 125400
10,3500! 143600! 16520o! 193801) 2282001 248600 26,840)
'Santa Anna.. 223300: 65200 68800 98800' 148600 185000 205000 228400 238800i 213600 223900 248700 23.8600 265300 278400
45800 65400 115200
98400 i 1334001 158000 183600 215200 228900 248000 25380) 278800 38800
Barra. 98003 98600 128600! 178200 2088J0 228400 133800 258200! 2382(10 24.8300 268 i00 273000 278700 288800
Vargem Alegre. 35800! ejsooj88600 105600 125400! 153800 18,3409 205000: 218000 223700 248501 ( 203400 65400
18S200' 108600 113290 1482001 19,3000 228200 235209 2456:10 263000 243000 25,8100 26S900 278800' 283500 293600
Pinheiros.
..I 33000 63800 950(10! 105600, 145200! 168800 198400 218600 23,5601 25,8603 8'000
245600 268100 27,3400 258-490
Volta Hedonda.I 45000 63200! 78800 118400 143000 155400 168600 18.3800 228201 243200 10,3800 138400 14,3200 175000 21,3800 23,5600 268500 238300 29330O 298900 318000
45200 6,3800 93400 128000 138600! 148600 178000 20560* { 238290 128800 158400 168000 19.3000 228900 245600 255600 278000 288400 26,3400 275000 295Z09 305200 3083;,01 328)00
Barra Mansa_
33800 73400 105000 115400 ■128400 143800 -185401 22,8100 148800 178400 188200 2132OO: 235901 238700 268700 288100 29,3300 273500 28,860: 3,)83G0 318300 328000Í 335100
Pomba!
Divisa. 5g600 88200 93800! 10S800 138200 168801 208600 168600 198200 198800 228400! 243700 26,3509 27,5500 288900 305300 288300 298400 31,3100 328100 3288901 333900
Rezsade. 48600 6S200Í 78290 98600 17,3000 208200 228400 228700 245200' 20,3500 288300 295300 305700 328100 305100 318200 325900 335900 345600 355700
13820)
35600 48600 238600 24,3000 258500! 278800 298600 308600 328000 333400 315400 325500 343200 358200 358900 378,00
Campo Bello. 78000 1056(8 I434OO 223300
35230 233IOO 245400 243700 2682001 285600 308300 318300 328700 348100 32,3100 338209 35,3000 355900 368609 373700
Itatiaia. 5,8600 98001 138000
Boa*Vista. 48400 85001 128000 23,561)0 24,5900 25.3300 268700 298100 30,3800 318800 338300 348700 328600 338800 35,3500 368500 375100 385290
Queluz. 8,8601 98600 243800 265100 26,3400 278900 30,5300 328000 335000 3454OO 358800 338800 34.8900 368700 37.8600 388300 39340^
Lavrmhas.... 268600 278900 285200 293700 325100 33,5800 345800 368200 375600 358600 368700 383400 398400 408100 415200
68000
Cachoeira 388500 29,3800 303200 313700 348100 ! 358800 368800 388200 395609 375600 388700 403400 418400 428100 438200
Ypirann 48600 58400 88400 13,8000 165600 188600 218400 233100 205200 225200 233900 248900 253600 268700
Vassouras. 25800 58800 108400 143000 16S000 188800 213600 175600 195800 225600 238600 243300 258400
Doisngano. 55090 938001 1332OOj 158200 188200 208800 165800 198090 22,8300 235200 233900 255000
Commercio.. 6S800! 103200, 128200 158200 185000 135800 16.8200 1986 10 215600 223500 233600
Ubá 58600 78600 108400 135200 95200 115400 1488001 168800 183200 298400
Parati y ba 452OO 75000 98800 58800 88000 115400 138400 143800 178000
Entre-Rios. 55000 78800 3,3600 65000 98400 118400 128800 155000
Serraria. 48800 65600 8,3800 125200: 148200 155690 178800
Parahybuna.... 95100 118600 15.3000! 1780 iO 18540.) 208600
Santa Fé. 44400 75800 93800 H8200 138400
Chiador. 58600 78600 88800 113000
Sapucaia 48000 58400 73600
Ouro Fino. 33400 55600
Conceição.

Decr. n. S868.
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II
Tarifa 19.
os transportes cie sal.

ESTAÇÕES. o

s
&

Còrte. 9 30 86 93 102 105 111 116 123 127 133 437 146 152 156 158 165 173 183 1(8 115 117 124 136 144 149 157 163 177 188 153 159; 168 172 176 181
Engenho-Ncrvo. 27 77 84 94 100 107 111 118 123 129 133 142 148 152 154 160 169 179 104 110 112 120 1311 140 145 152 159 173 184 149 155 163 168 172 177
Cascadura. 20 71 78 87 93 104 108 115 120 125 129 138 145 148 151 157 166 176 1(1 107 109 116 128 137 142 149 156 169 181 146 151 160 1(5 168 174
Saiopemba. 14 27 64 71 81 87 100 105 112 116 122 126 135 141 145 148 154 162 172 94 104 106 113 125 133 138 146 1,.2 166 177 142 148 157 161 165 170
ilaxambomba.. 13 61 58 67 73 87 95 105 110 115 119 128 135 138 141 147 156 166 81 94 97 106 118 127 132 139 446 159 171 136 l'il 150 155 158 164
Queimados. 38 43 5í 60 74 82 97 103 109 113 122 128 132 155 140 149 159 C8 81 84- 99 112 120 125 132 139 153 164 129 135 143 148 152 157
Belém. 24 31 41 47 61 69 83 93 102 106 115 122 125 128 134 443 152 54 67 71 86 105 113 119 126 133 146 158 122 128 137 142 145 151
Macacos. 26 33 42 48 62 70 84 94 103 107 416 122 126 129 134 443 153 56 69 72 87 10o 114 119 126 133 147 158 123 129 137 142 146 151
Rodeio. 8 17 23 37 45 59 69 80 88 103 110 113 116 122 131 lil 31 44 47 62 85 162 107 114 121 134 146 111 116 125 130 133 199
Mendes. 10 16 30 38 52 62 73 81 99 106 110 112 418 127 137 23 36 40 55 78 96 103 110 117 131| 142 107 113 121 126 130 135
SanfAnna. 6 20 28 43 52 63 71 89 101 105 108 113 122 132 14 27 30 45 69 86 96 105 112 126! 107 102 108: 117 121 125 130
Barra.I 14 22 37 46 57 65 83 96 102 105 110 119 129 8 21 24 39 63 80 90 102 109 123| 134 98 105 114 118 122 127
Yargern Alegre 9 23 83 43 52 69 82 90 95 104 113 122 22 3o 38 53 76 94 102 109 116 430 141 106 H2 120 125 129 134
Pinheiros 15 24 35 43 61 74 81 87 98 108 118 30 43 46 61 85 101 1(6 113 120 134 145 110 116! 125 129 13.1 138
Volta Redonda.... 10 21 29 47 60 67 73 84 101 111 44 57 61 75 99 108 113 121 127 141 152 117 123 432 137 140 145
Barra Mansa. 11 19 37 50 58 63 75 93 106 54 67 70 85 104 113 118 125 102 146 157 122 128! 136 141 145 150
Pombal.. • • 9 27 40 47 52 64 82 101 64 77 81 96 110 119 124 131 138 151 163 128 133 142 147 150 156
Divisa. 18 31 39 44 56 74 73 86 89 1(2 114 123 128 1S5 142 155 167 132 137 146 151 154 160
Rezende. 13 21 26 38 56 91 102 104 111 123 132 137 144 151 164 176 141 146 155 160 163 160
Campo Bello. 8 13 25 43 102 108 110 118 129 138 143 150 457 171 182 147 153 161 166 170 175
Itatiaia. 6 18 35 106 112 114 121 133 142 147 154 161 174 186 151 156 165 170 173 179
Boa-Vista. 12 30 168 H5 117 124 136 144 149 157 164 177 189 153 159 168 173 176 181
Queluz. 18 114 121 122 130 142 150 155 162 169 183 194 159 165 174 178 182 187
Lavrinhas. 123 130 131 139 151 159 164 171 178 192 203 168 174 182 187 191 196
Cachoeira. 133 139 141 149 160 109 174 181 188 202 213 178 184 192 197 201 206
V pi ranga... 14 17 32 55 73 83 97 106 119 131 91 101 110 115 118 124
Vassouras. 4 19 42 60 70 84 98 113 124 78 89 103 108 112 117
Desengano. 15 39 56 66 81 94 111 122 74 85 102 106 110 115
Com mercio-. 24 41 51 66 80 104 115 59 71 88 98 103 108
Ubá. 18 28 4á 56 83 103 36 47 64 74 81 92
Para hy ba. 11 25 39 66 89 19 30 47 57 64 75
Entre-Rios... 15 29 56 79 8 20 37 47 54 65
Serraria. 14 41 64 23 34 51 61 68 79
Parahybuna. 28 51 37 48 65 75 82 93
Mathias Barbosa. 23 64 75 92 101 105 110
Juiz de Fóra. 87 98 108 113 116 122
Santa-Fé. 12 29 39 46 57
, Chiador. 18 28 34 4b
Sapucaia. 10 17 28
Ouro-Fino,... 7 18
Conceição 12
1 iuvuíy uüi rmnu 1J. PEDRO II
Tarifa 9.
OlíjectoB de granfle v lo j© © pouco peso, por «OO kilogramiuas para um metro cúbico de volume.

ESTAÇÕES.
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Còrte. $400 $600 900 i$400 4$9(li 2$400 2$700 3$300 3$500 3$900 4$100 4$600 S$000 5$500 S$800 6$200 6$500 7$200 76700 86000 65300 75100 75500! 85000 85500
4 $600 5$100 8$ 300 8$200 86600 98300 106000 45400 46900 58000 55600 75800 8$200 8$900 96200 95500 95900
Engenho Novo. $300 600 1$100 1$S( 2$100 2$400 2$900 3$200 3 $600 3$800 4 $300 b$900 6$200 6$900 7 $400 7$700 7$800 46700 58300 65100 6$800 76200; 7$700 85200
4$400 4$900 5$300 8$700 85300 96000 9$700 45100 4,8500 75300 76900 8$300 85900 96200 9$600
Cascadura.. $300 $800 1$3( 1$800 2$100 2$700 3$000 3$300 3$500 4$100 (>$000 6$600 76100 7$400 7$600 4$400 58000 55900 65300 6,6900 76400 85000
4$ 100 4$70l): 5$000 85000 8$70O 9,$500 35800 46300 7$2i >0 78600 8$300 8? 600 86900 96300
Sapopcmba.. $600 l$i( 1$S00 i$800 2 $400 2$700 3$i00 3$300 3$800 S$400 56700 66400 6$900 7$200 7$400 46700 55(>0O 65300 6.6600 7,8200 75700
3$600 4$200 4$50ü 4$900 7$800 85400 9$200 35600 45100 4 >200 68900 76400 8$003 85400 85610 950C0
Máxarahomba. p( l$i00 i$400 2$000 2$200 2 $600 2K800 3$300 5$200 56900 6$400 6$600 6$900 46200 56100 56800 68200 6$700 75200
3$100 3$700; 4$000 78300 8$000 85700 35100 3K600 35700 66500 6$900 76500 76900 85100 8$600
Queimados.. $600 $900 1$S00 i$700 2$i00 2$300 2$800 4$400 4$700 5$400 5$900 6$200 65400 55300 56700 6$200 68700
2$600 3$200 3$500 3$900 6$800 76500 8$200 2$600 38100 35200 35800I 46700 65000 68400 7$100 7$400 7$700 8$100
Belem. $400 $900 i$200 d $600 i$800 2$300 46200 4$900 5$400 5$700 56900 46800 56200 55700 65200
3$2(K); 3$600 6$300 78000 75700 26100 25600 2$700 36300 4$100 55400 56900 68360 6$900 752í;o 7$600
Aiacaos. 1$000 1$300 1$6U0 1$800 2$400 2$700 4$000 46300 56000 56400 5$700 55900 48800 38200 58700 68300
2S300 2$600| 6$300 75000 7$800 25100 2$600 26700 3$300 48200 555C0 55900 65600 65900 75200 7$60O
Rodeio. $300 $700 $900 d$40o 1$700 3$000 3$300 4$000 4$500 4$800 36900 45300 4$800 55300
2.$000 2$400 35000 5$400 65100 68800 15200 16700 16800 25400 35200 45600 55000 55600 66000 66300 66700
Aiendes.. $400 $600 1$200 1$500 2$800 3$100 36800 46200 4$500 35600 45000 45300 55100
1$100 l$700i 2$000 4$700 5$100 5$800 6$600 $900 15400 1$500 25100 3,6000 45300 46700 55400 55700 65000 6$ 400
Santa Anna .... $300 $800 2$400 2$70O 3$400 3$900 46100 3»300 3$600 46200 45700
1$800 4$400 4$800 58400 66200 $600 16100 16200 16700 26600 35900 4$400 5$000 55400 5$600 05000
Barra.. $600 $900 ipoo| 2$200 26500 3$200 3$600 36900 45100 16300 28100 3,6000 35400 36900 45500 36700 45100
$400 $9001 1$300 1$700 4$500 5$20O 68000 $300 $800 $900 .45800 55100 56400 5$800
Vargem Alegre 26000 2$600 3$100 3$400 35600 45100 48700 55400 15400 15500 26000 259W1 36600 35900 45300 55000 45200 45700 5$300
Pinheir OS. ... $6001 $900 16400 1$700 $900 55700 56900 05300
26300 2$800 3$100 35300 35700 45400 55100 16700 15800 25300 35200 35900 46200 48800 5$300 4$300 56000 56600
Volta Redonda $400 $800 1$100 15200 65000 65200 6$600
16800 26300 25600 2$800 35200 3$90O 4$600 25200 25300 25900 35800 48400 45800 5$300 5$800 S$100 35590 66200
Bana Alansa. $500 $800 15700 66500 66800 75200
1$400 16900 25200 254OO 2$900 35500 45200 25600 25700 36200 45100 4,6800 56100 5$700 6$200 55400 559C0 65500 6$900
Pombal $400 26100 7$100 76500
i$ioo 16500 1$800 26000 26400 35100 3$800 2$900 35100 35600 45300 55200 56600 6$100 65600 56900 68300 6$900 7.8300
Divisa. $700
2 $400
35900 6$400
7$500 8$000
1$200 1$500 1$700 25100 2$800 38500 2$800 36300 36400 36900 4$8(M) 58300 6$900 6$200 65600 7$200 75600 7$800 8$300
Rezende. $500 $800 15000 15500 25100 25900 35900 4$100 4$600 5,6300 68200 66300 78100 76600 6$800 75200 7$900
36300 8$300 85500 85900
Campo Bello. $300 5500 15000 18700 25400 4$400 48500 3$100 6$000 65600 76000 7$5C0 85100 7$300 7$700 8$400 86700
3$900 9$000 9$i00
Itatiaia $300 $700 15400 26100 45700 46800 56400 65300 68900 7$300 7 $800 86300 7$600 88000 8$700 9$000
45200 9$300 9$700
Boa-Vista... $500 15200 1$900 4$900 58000 3$600 66300 75100 76300 85000 85600 7$800 86200 8$900 95200
4$400 9$500 9$900
Queluz. $700 18500 5$300 55400 6$000 6$900 7$500 75900 85400 9$000 85200 85600 95300 9$600
4$800 9$>.,00 106300
Lavrinhas.... $800 66000 66100 65700 78600 8,8200 85600 95100 95600 8$900 9$300 96900 105300
56500 10$600 11$000
Cachoeira.. 6$200 66700 65900 75400 8$300 95000 95300 9$900 105400 95600 105100 106700 116100 11$300 ii„;oo
Ypiranga $300 $700 1$200 2,6100 2$800 38200 3$700 48200 36500 3$900 46500 45900 55200
2$700 3$200 5$60o
Vassouras... $300 $800 1$600 2$300 35700 35000 35400 45000 45400 45600 55100
Desengano $600 1$500 25100 25300 35100 38600 2$800 38200 36900 45200 45500
26000 25500 45900
Commercio.. $900 d $000 35000 2,8300 26700 36300 35700 45000 46400
Ubá $700 1$100 15600 28100 1$400 18800 25400 2$800 35100
$300 15000 35500
Parahyba 1,8500 $800 16200 16800 25200 2$400
$600 2$900
Entre-Rios. 15100 $300 $800 1$400 16800 25100 2$300
Serraria. 660« $900 15300 2$000 25300 26600
Parahybuna.... '3$000
1$4O0 16800 25500 28900 3$100 36500
Santa Fé. $500 1$100 1$S00 1$8U0 26200
Chiador. $700 16100 1$3C0 16700
Sapucaia. $400 $700 1$100
Ouro Fino.. 5300 6700
Conceição., $300

Decr. n. *868-
liSTRADA Dl- FRRRO ii. i'KI)HO II
Tarifa \±
Iíoíb, vaccas e -vitelas.

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45300 58000 55500; 58900 68100 6,8300 66600
lííSOO 2-5200 25400 25600! 25800 35IOO! 35300 5Í001 35900 45200 45400 45800 55100 55300 55300 55800! 65200, 66700 25900 38300
35500 4,5500
45100 4,5800 5.3100 5,3500 55000 583001 58700 5,3900 68100 65400
Còrte. ^300 $400 $000 $900 1$300 d$600 25800 25900| 35100| 3100; 35700 45000 45200 45600 45900 55100 55200 56500 650011 65300 25700 38000 38100
1#600 25000 251001 25400‘ 35300! 48400
36900 48600 55000 5,8300 45800 58100 58500 58800 55900 68200
Engenho Novo. ' $400 $700 1$00() 1$400 25400 25700 25900; 3S00, 35500 35800 45000 4,5400 45800 45900 55100 55400 56804 66300 25600 2,8900 38000
25000! 252OO; 48800 38100
Cascadura.
Sapopemba.|
$200 $500
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$900
$700
i$200
i$000
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15000 15800 25100 25200 25500! 25800! 31100! 35300 35600 35800 45300 45600 46800 46900 56200 5560« 65100 2.8400 25700
25400
25800
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58700
15500 15700 15900 25200! 25400’ 2100 35000 35300 3-5300 35900; 45300 45400 45600 46900 5630» 58800 25100 35800 45100 48500
Maxambomba.I $400 $700 ^900 15300 2500 28100 2.8100 28500 3,8500
35100 4,5000 48300! 4,8700 48900 5,8100 5,5400
Queimados. $400 &00 15000 15200; 15400| 15800
15200
15900
15600 |
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46701
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1.8400 1,8700 18800 28200 38200
25800 38300 3.8800 48200 3,8600 38900Í 45400 46600 4,8800 58100
5800’ 15100 4,5200
Belem..
Macacos..
poo 5600
5700 5900 WdOOl 15200 15600 15800 2500 25400 25700 25900 35300 35600 36800! 45000 46200 4670) 55200 18400 15800 1,8800
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38200
2,8800
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4.8500
5800’ 5600 15000 15200! 1500 15800 25000 25200 25700 35000 36200 35300 36600 4510) 48600 5800 18100|
Rodeio.. 5200 8900 1,5000 18400 28400
2,8000! 26700 36000 35400 25900 35200! 3,5600 38800, 45000 45300
5300 5400 5800 15000; 11500. 15600 15900! 25100! 2S500 26800 35000 35100 35400 3690) 48400 5600 2.8800 35100
Mendes. ,5700 8800 16200 25200
1,8800; 2,5400 28600 25900 3.8100 35600: 3,3800 46000
52OO 5500 5700! litoo 15300 15000 15800 25300 25600 25800 25900 35200 3660) 48100 8400 26300 2,3000 38000
Santa Anna. 8600 6600 1,8000! 2,8000
15600 i 2,8500 2,5800 i 3S200 38400 38600 3,8900
5400 5600 j <600 15200 15800 15700 251OO 25400 25600 25800 35000 365(11 4,8000 5200 35300j
Barra.. ,5900 16000 16400 28400
16900! 28600 38000 28800 36100; 35500 35800 4,5000 48200
Vargein Alegre. ,5300 Ssoo 5900 15100 15300! 15800 25100 25300 2.5400 25700 36200 3,8600 5600 3,8500
18200 18600 28600
25200 2S800 3.8200 3,3000 38300! 38800 4,5000 45200 4,8400
Pinheiros. Í400 5600 5900 15100' 16600 15900 25100 26200 2.5800 259« 35400 8800 18100 35900!
1,8600 1,8900 26900
2,5500; 3.8200 3.3600 3,8400 35700 46100 4.8400 45500 4,8800
Volta Redonda.. 5300 5600 5800 15200 15500 15700 15900 25100 2,56(1 38100 15100 1,8500 45100
15800 28200 35200
28800! 38400 38800 3.3600 3,8900; 48300 4,8600 48800 35000
Barra M ara. 5300 5300 15000 1,5300 15800 16600 15900 2640 2.8800 18400 18700 484001
28100 28400 35500;
3,8000; 3,8700 48100 38900 452001 4.8600 48900 53000 58300
PÉibal 5300 5700 15000 15200 16300 15600 2,510! 28600 18600 25000
2.5300 2.5600 38700l
3.8200 35900 4830C 48600 4,8100 45400! 45800 5 SI 00 55200 5.8500
Divisa. 6300 5800 16000 16100 16400 1690 25400 18900 26200
2,8600 25700 38100 4,5100 [
3,5700 45400 4,3700 v 55100 48600 45800! 5,8300 58500 5,3700 '',6000
Rezende.■ 5400 5600 6700 16000 1,840 1,8900 2,8300 4,5700 58400 4,5900 5.8600
28900 38000 35400 46400
45000 58000 55200! 5,3800 65000 66300
Campo Bello. 5200 5400 6700 1,8101 15600 26600
Itatiaia. 6200 1,5400 2.5800 35100 352OO 3,6600 48600!
48200 48900| 5820C 58600 58100 55300! 58800 0,5:100 65200 68500
6500 69(( 48700
4,8300 58600 884(X 55700 55200 555001 55900 68200 0,6300 656ÜO
Boa-Vista. 1.8300 28900 3,5300 38400 38700
6300 58« 58000!
45600i 5,5300 j 5.8600 65000 56500 55800! 66200 6.8400 ü6900
15000 38200 38600 3,8600 4.5000 0,8600
Queluz. 65M 55500 (
58100 58700 68100 68400 5,8900 65200! 6.3600 65900 78300
5500 35700 48000 48100 45300 7,3100
Lavrinhas. 68000.
55500 6.8200 6.8600 68900 68400 68700 7.8100 75400 78800
48200 48500 4.5600 58000 78600
Cachonin 8800 15900;
18400! 28100 26500 28800 2,8300 286001 38900 3,5300 35700
5400 5500 3,8400
Vpirtfea ,8500 1.85001
1,8100 18800 25100 28500 28000 2,8300 j 2,5700 2.5900 38400
Vassouras. 5200 36100
Desengano. 8400 16400;
15000: 18700 25100 28400 18900 26200! 2.3600 2,5800 38000 38300
Comine rcio... 15100!
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; 15300 18700 28000
15400
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18800
18200
25200
15600
28500
15900
25700 25900
Ubá. 5700 15100 2S100 2*300
Parahyba. 8300 8700 18000 8500 .8800, 18200 1,3500 1,3600 18900
Entre-Rios. 8400 15300 #200 6500; 18000 18200 15400 18700
Serraria 5400 ,5600 6900’ 15300 16600 1,5700 28000
Parahybuna... 15000 18200’ 18700 1.5900 28100 25100
Santa Fé. ,8300; ,8800 15000 18200 18500
CÜ iador. 5500 5700 8900 18200
Sapucaia . ,3300 5500 8700
Ouro Fino. 6200 5500
Conceição, 8300

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ESTRADA DE FERRO D‘ PEDRO ÍI.
Tarifa 12.
Boie, vaccas e 'vitelas.

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3$ 100 3$700 4$300 4$700 53000 53400 5,3700 58200 5$500 5$900 68100 6$300; 6$600
28800 38100 38300 3$700 3$900 4$200 4$400 4$800 58100 5$300 6$7001 2,3900 3$300
Côrte., px> íiiOO f)600 $900 1$300 i$600 i$800 2$200 2$400 286001
38100 3$700
58300 5$800 6$200
3 $000 3$100 3$500 4$ioo; 4$500 53100 5$500 5$000 5$300 58700 5S900 6$100| 6$400
2$000 2$400 2$400 2.t’500 2$900 í 38400 48000I 4$200 4$600 4$900 53400 5$200 5$500 6$000 6$500 23700
Engenho Novo. fi200 #i00 $700 1$000 4$400 1$600
2$900! 3$300 38500 28900 38000 3.P00 38900 43400 4$600 53000 5$300 4$800 5$100, 53500 5$800 5$900, 6$200
Cascadura i $200 4 $400 4$S00 28000 2$200 2$400 2$700 3 $800 4$000 4$400 4$800 48900 58100 38400 5$80tí 6$300 2$600| 4$800 58100 4$900 5$400 5$600
$200 $500 $900 2$200 2$500 2$800 38400 3$300 38600 Sg^OO 46300 4$800 23700 2$800 33200 3$800j 4$2Ü0 4$400 48600 5,8800, 68000
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$400 $700 48900 2$200 284001 2í!800 3$000 3$300 2$400 28500 28800 334OO!
$700 $900 4 $300 . 4$500 48700 3$500 3$900 43300 4$400 4R600 43900 58300 5$800 2$100 388001 4$100 4$500 4$000 4$300 4S700 4$900 5$1001 5$400
Maxambomba_.... $400
4$400 4 $500 4 $900 2$100 2$500! 2$700 3$000 3$200 3$600 33900 4$ 4 00 58500 18700 23100 28100 28300 3$100! 330OO'
Queimados. $400 $600 4 $000 4$200 4$300 48500 5$000 28800 33200; 3.3500; 3$800| 3,8600 33900, 4$400 4$600 58100
$800 4 $400 48200 1$600 1$800 28100 2$400 2$600 2$800 3$300 3$600 3$800 33900 43200 4$700 5$100 1$400 1$700 18800 2$200
Bolem $300 $600 2$200 2,8800 38200: 3$300 33800 43200 3$700 43000 4,8400 4$600í 4$800 5$100
$900 4$400 4 $200 1$600 1$800 2$100 28400 2$700 2$900 3$300 33600 38800 48000 4$200 4$700 58200 18400 18800 18800
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$200 $500 $600 18000 1$200 4,8500 4 $800 2$000 2$200 2$700 3$000 38200 3$300 3$600 43100 48600 8800 18100 18200
Rodeio. 18400 2,3000! 28400 23700 33000; 33400 28900 3$200 3$600 3$800 4$000 43300
$300 $400 $800 1$000 48300 1$600 4 $900 23100 2$500 2$800 33000 38100 38400 38900 4$400 $600 $900 18000
Mendes. 18200 i$8oo; 28200 28400 28800 3$100 28600 2$900) 3$ 400 3$600 3$800 48000
Santa Anna... $200 $500 $700 18100 1$300 18600 18800 28300 28600 28800 23900 3.8200 3$600 48100 $400 $700 $800
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Barra $400 $600 4 $000 1$200 4 $500 4$700 28100 2$Í00 28600 23800 33000 3,3500 4,3000 $200 $600 $600; 3$300,
1,3000 18400 1$900! 2$400 2$600 3$,100 2$800 3$100, 33300 3$800, 4$000 4$200
Vargem Alegre— $600
$300 $900 4$100 4 $300 18800 28400 2.3300 23400 23700 38200 33600 $600 $900 3$500; 3$800
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18700 18800; 2S200! 28800; 33200
Barra Mansa. $300 $300 4 $000 48300 4 $500 j 18600 1$900 28400 28800 18400
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Pombal $300 23600 l$600j 23000; 28100 2S400 33000
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$500 $800 13000 18100 1$400 18900 23100 43100; ' 4$400; 48700 5$l00; 43600 48800, 5$300 58500 5$700 6$000
Rezende. 2.3300 28600 28700 3,3100 33700
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Campo Bello. $200 $400 $700 18100 18600
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Itatiaia. $200 $500 $900
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Boa-Visla. $800 13300 2$900! 33300 33400
$300 4S000 48600, 53000 53300 58600 6.3000, 5$500 5$800 6,8200 6$400 63600 6$900
$500 18000 33200 3,3600 3$600
Queluz. 43100 48500i 58100j 58500 5$700 6$100 63400, 5$900 63200 63600 6$900 7«i00 7$300
I.avrinhas. $500 3$700 4$000 68900, 68700 7$100 78400 7 $800
48600 58000, 53500, 6$000 68200 63600 68400 •7$600
Cachoeira 4$200 48500 2,8800) 2S600 3$: )00 3S300! 3$700
$500 $800 1$400; 1$900 23100 28500 2,3300 38400
Ypiranga.I $400 2$500 2$:100, 2$700 23900 3$400
$200 $500 1,3100; 1$500 18800 2,$100 3$ 100
Vassouras. 18400 1$700 23100 234OO 1$900, 2$200, 2$600 23800, 33000 3$300
$400 13000I
Deseng; ino. 1$100 1$300 18700 2$000 1$500 1$800| 2$200 2$500 28700 2$900
Commer cio... $600,
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Parahyba ... poo $700 18000 $500 $800, 1$200 18500 13600 1$900
Entre-Ri< IS . . $400 13300 $200 $500, 1$000 l$20O 18400 1$700
Serrari i. $40» $600 $900 1$300 1$600 13700 2$000
Parahybuna. 1$000 i$200! 1$700 1$900 23100 2$100
Santa Fó. $300 $800 13000, 1$200 1$500
Chiador. $500 $700; $900 1$200
Sipucaia $300, $500 $700
Ouro Fino. $200 $500
Conceição. $300
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Serra na . #432 #'20
#11} #184 #272 #408 #188
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#312 #368 #456
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Sapucaia. #360
#080 #136 #224
Ouro Fino. #056 #144
Conceição. #088
TUA DÁ DE FERRO D. PEDRO H.
Tarifa 8.
Vlajíiiites <le a.a classe.

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30300 30600 3^800 30900 40200 40700 50100 10400 10700 10800 20800 30200 3,0800 40200 34600 30900
20900 20200 30500 40400 40600 40800 50100
30300 30600 3?'800 40000 40200 40700 50200 10400 10800 1.0800 2,0800 30200 30500 30800 44200 30700 40000 40400
20200 20200 40600; 40800 50100
20700 30000 30200 30300 30600 40100 40600 0800, 10100 10200 20200 20600 20000 30200 30600 30100 30300
20100 10600 30800 40000 40200 40500
20500 20800 30000 30100 30400 30901 40400 0000' 0900 10000 20000 24400 24700, 30000 30400 20900 30200
10800 10400 30600 30800: 40000 40300
20300 20600 20800 20900 30200 30600 40100 0íi’O 0700 0800 10800 20200 24400 24800 30100 20600 20900
10700 10200 30100 30600 30800 40000
20100 20400 20600 20800 301 '00 30500 40000 0200 0600 0600 10600 20000 24300 20600 30000 20500 20800
10300 10000 30200 30400 30600 30900
10800 20100 24300 20400 20700 30200 30600 0600 0900 10000 10900 20400 20600 30000 30300 20800 30100
10100 10400 30500 30800! 40000 40200
10600 10900 20100 20200 20500 20900 30400 08001 1011 0 10200 10600 20200 20600 24800 30200 3,05001 80000 30300 30800 40000
0800 40200 40400
10200 10500 10700 -10900 20100 20600 30100 10100 14500 106'0 10900 20500 20900 30200 34600 30900 30400 30700 40400;
0500 4S100 40500 40800
10000 10300 10500 10600 10900 20400 20800 10400 10760 10800 20200 20800 30200 30400 30800 40100 30600 309OC 40300 40600!
0300 0700 4,0800 50000
10000 10200 10300 10600 20100 20600 10601) 20000 20100 20400 30000 30500 30700 40100 40400 30900 402OC 40600 40900, 50000
0500 50300
0800 10000 10100 10400 10900 20400 i09oo; 20200 20300 20600 30200 30700 30900 40300 40600 40100 4040(1 4,0800 501OOÍ 50200
le. 50500
0400 0600 0700 10000 10400 10900 20300 20000 20700 30100 30700 40100 40400 40700 50100 40600 40800 50300 50500 50700
Campo Beüo.... 60000
0200 0400 0700 10100 10600 20600 24900 30000 30400 44000 40400 40700 50000 50400 40900 50200 60600 50800! 60000 60300
Itatiaia. 0200 0500 0900 10400 20800! 34100 30200 30600 40200 40600 40900 50200 50600 50100 50300 50800 60000 60200 60500
Boa-Vista. 0300 0860 10300 20900, 30300 30400 30700 40300 40700 50000 50100 50700 50200 50500 50900 60200 60300 60600
Queluz 0500 10000 30200 30600 30600 40000 40600 50000 50300 50600 60000 50500 50800 60200 60100 60600 00900
Lavrinhas... 0500 30700; 40000 40100 40500 50100 50500 50700 60100 60400 50900 60200 60,600 60900 70100 70300
Caí-tioeir 40200; 40500 4S600 50000 50500 60000 64200 60600 6S900 60400 60700 70100 70400 70600 70800
Viiiianga.. .I 0400 0500 0800 14400 10900 20100 20500 20800 20300 20600 30000 30300! 30400 30700
Vassouras., 0200 0500 10100 10500 10800 20100 20500 20000 20300 20700 20900; 30100 30400
Desengano. 0400 10000 10400 10700 20100 20400 10900 20200 20600 20800 30000 30300
Comrner cio. 0600 10100 10300 10700 20000 10500 10800 20200 20500 20700 20900
Ut>á ... 0500 0700 10100 10400 0900 10200 10600 10900! 20100 20300
Parahvba. . 0300, 0700 10000 ,0500 0800 10200 10500' 10600 10900
ntré-Rios.. 04001 10300 0200 0500 10000 10200: 10400 10700
Serraria . 0400 0600 0900 10300 10600; 10700 20000
Paraliybuna.. 10000 10200 10700 10900! 20100 20400
Santa Fé. 0300 0800 10000! 10200 10500
Cliiador . 0500 0700' 0900 10200
Sapucaia . 0300 0500 0700
Ouro Fino. 0200 0500
Conceicão. ^300
« ESTRADA DE FERRO d. PEDRO IE
Tarifa 4.
lS!»jçn£ei»s e encomnientias i>eloH trens «le vinjantes por IO kilogrammas.

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ESTAÇÕES. h
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3

^670 $709 $793 £S32 l£001j lí 125 1£242 1 £326 1£378 i£411 1£489 1£599 18729! £734! £839! £865
Còrte. ^059 ^104 £143 £234 £319 £884! £949 1£073 £956 1£H2 1£222 18287 18385 1£469 18339 18411 4 £528 1,8586
Engenho Novo. £046 £091 H7G •£260 M6H $630 $7U £793 1£190 1£274 1£320 1£352 1£430| 1£547 1£677 £690 £7801 £806 £9041 l£o53 l£17i)l 18215 1,8632 1£703
$603 $696 £748 £843 £90í! 1 £027 1£144 lí 229 1£274 1£313 18326 184171 18287 1,8389 1,8469 185341 1£580 1,8651
Cascadura.. £046 £130 $366 1£383 1£302 18632 £637 £741 £761 j £838! 1£008 j 18125 1£190 1£281 1 £372
$327 $366 $650 £709 £800 £838 £982 1£099 1£183 1£235 1£268 1S346 1£456 18242 183131 1,8424 1,8489; 1£534 1£606
Sapopemba. £091 ÍJ76 1,8586 £011! £696 £722; £813 £969 18079: 18144
fií73^566 £018 £713 £774 £897 1£014! 1£099, 1Ã144 1 £24218326 1,1196 1£208 18385 1,8443 18489 1£560
Maxainbornba.. Í085 $m 1S183 1£255 1£372 1£502 £527 i KOI lí £631! £663; £884 £995! 18060 18151 1,8242
$331 $390 #481 $533 £831 £089' £813 £63o 1M) 14 1£060 1£099 1£170 1£287 18112 18183| 1,8294 18339! 1,8404! 1£476
Qu eimados. £340 1£417 £442 i £527 j £546 £644 £800; £910 £975 1£066 1£157 18027 18099
$267 $306 £397 £449j £605! £728 £843 £930! £975 18008 1£086 1£203 1 £326 £3511 £430 £462: 18210 1,82741 1,3320 1£301
Del em.• £433 £546 £611 £733 £852: £559 £709 i 8819! £891 £9821£073! 8936 18014 1£125 1,3190 l£235
Macacos, $273 £403
,'■312 £936] £982 1£021 1£092 1£209 1,8339 £364! £449 £468 £566 £713 £832! , £897 18307 !
$150 £241 £293' ,‘384 £449 £32 l £572 £689 £774 £819 £9881£079 £949 180211 1,8431 1,8196! 1,8242 18313
líodcio . $Hl £858 £930 1£047 18177 £202 £280! £306 £40,-l £3531 £670. $735 £826 £917!
$063 $101 £193 £247 £3381 £403 £5271 £644 £728 £774 £806 £884 $787' ,8858! £969 18034! l£079 1,3151 i
Mendes. 1£001 18131 £150! £234 £r60: £358 £507, £624 £689 £780 £871! 87411 £923
Santa Anna- $039 £130 £182 £28,1 £338 i £462 £579! £663 £709 £748 £819 £936 18066 £091 £176
£8131 £988 1,8034 18105
£241 £299 £54 1! £195 £293' £449 £539 £624 £715 £8001 £676 £748 £865 £923
Barra £091 •£143 £423 £6241 £670 £709 £780 £897 1£027 £052; f?137 £156 £254! £520; £5851 8969- 1£040
£059 £150 [ £213 £338 £449 £533! £585 £410; $676 £767 8037! £709 £826 £884 £930, 1,3001 1
Vargem Alegre. £618 £696 £813 £936 £143! £228 £247 £345! £494 £611 £6761 $767 .8,858!
Pinheiros. £098 £156 ■ £280 £3971 $481 $527 $566 £637 £734 £195 £280
£728; £800 £910 £975 1,8021 1,3092
£884 £299 £397j £333 ( £603 £728| £819 £910 £780 £852 £969
Volta Redonda.i £063! £180! £396 £390 £436 £475 £546 £663 £793 £286 £371 £397 18027 1£073 1£144
£124 £488 i £644: £7541 £8191 £91718001| £871 i £943 1,8060 1,8125 l£164
Barra Mansa. £241 £323 £377 £410 £488 £603 £728 £351 £4361 £435 £353; £709: £819 £884 1,3235
Pom bal £0591 £170 £2601 £306 £9751£066| £936! 1£008 18118 1,3183 1 £229 18300
£338 £416 £533 £C57 £416 £501 £327 £6241 £774 i £891! £936! 18047 l£138j 18008 1£079 1,3190
Divisa- £H7! £ 202' £254 £286 £364 £481 £605 £475 £539! £579 1£255 l£300 i£372
Rezende £676! £820 í £943. I£0(l8 1£099 18190 1£131 1,8242 1,3307 18352
£085 £137 £169 £247 £364 £488 £3921 £670 í £696 £793 £943 1£060; 1£125 18424
Campo Bello. £052 1£216 18307 18177 1,8248 1,3359 1,3424 l£469 1£541
$085 £163 £280 £403 £670 £7541 £780 £878 1S027; 1£144 1£209 18300 18391 18201|
Itatiaia £039 £117 £228 £722! £806
18333 1,3443 18508 18554 1£625
£338 £826 £923 18079 18190 18255, 1£346 18437 1&307 1,8378 1,3495 18554
Boa-Vista. £078 £193 £325 £754 £839 £865 18287I 13599 1£671
£9561 18112 18222! 1£385 18476 1£339 18417 1,8528 1,8593 18632 8 £703
Queluz. £117 £247 £832 £917 £936 1£034 181901 18300í 18365 1845618547 18.417 18489 18606 18664 1£710 1£781
Lavrinhas. £133 £949 1£034 !£053 18151 l£3o7j l£417| 18482 1,8573
1£664 lft534 1£606 18716
Cachoeira. £073 18157 1£781 l£827 1£898
18183 1£281 1£430 1£547 18612 1£70318794! 1,87 36 18846 18911 l£957
Ypi ranga 8085, £111 £208 £722 2£028
£358! £475! £540 £631 £592 8663 £774 £839 £884 £956
Vassouras £026 £124 £273 83901 £433 £546 8637 £507 £579 £689
D sengano. £754 £800 £871
£098 £254 £364 £429 £527 8611 £481 £553 £670 £728 £774 £845
Comrnerc 10. .., £156 £267 £332 £429 £520 £384 £462 £572 £637 £083 £754
Ubá. £117 £182 £273 £364 £234 £300 £416 £481 £527
£254 £598
Parahyba. £072 £163 £124 8195 £306 £371 £416 £488
Entre-Rios. £098 £189 £052 £130 £241 £306 £351 £423
Serraria. £091 £150 £221 £332 £397 £442 £514
Parahybuna. £241 £312 £423 £488 £533 £605
Santa Fc. £078 £189 £254 £299 £371
Chiador.. £117 £182 £221 £293
Sapucaia. £065 £Hl £182
Ouro Fino. £046 £117
Conceição £072

Decr. n, 5808.
ESTRADA DE FERRO í). PEDRO lí.
Tarifa 8.
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II.

Tabella das passagens e bagagens nos trens dos suburbios.

TERCEIRA CLASSE.
PRIMEIRA CLASSE.

Í «
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a i t ■ú ; i.

200 3001 400 400 400 000 Côrte. 100 100 100 100 200 200 200 200 300,
Còrte. 200 2J0 200

S. Christovão 200 200 2)0 200 300 300 400 000 S. Christovão 100 100 loa ICO 200 200 200 300Í

S. Francisco Xavier... 200 200 200, 300 300 300, 400 S. Francisco Xavier.. 100 100 loa 100 200 200 300 i

2.0 200! 200 200 200j 400 Riachuelo. 100 100 100 100 ICO 200 j
Riachuelo.
200 200! 400 Engenho Novo 100 100 100 100 200;
Engenho Novo.I 200 200
200 200 400 Todos os Santos. 100 100 100 200
Todos os Santos.I 200
2C0 200 ORieinas. 100 100 200
Oflicinas.
200 200 Piedade. 100 160
Piedade.
Cascadura.. 100
Cascadura. 200

Observnr 'es.

Bagagens e encommendas pelos trens dos suburbios: . . r* .


___ conduzidos ao collo sem incommodo dos via-
Volumes de qualquer peso ou tamanho, exceptuando somente qs que podem sei
suhurhios, 100 réis.
jantes, sendo até 30 hilogramtnas ou 123 litros, entre duas quaesquei estações dos sut
Volumes até 60 kitograminas ou 250 litros, 200 réis. , _ , , e „„„„
_f geraes, sómente \ian;t ações^dó0Engenho Novo e Jascadura^
Cargas e animaes pelas tahellas

B.
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II.

Tabella das preços de passagens de Ma c \olla n»s Irens de passeio.

l.a CLASSE. 2.“ CLASSE,


1CLASSE. 2.a CLASSE.

Còrte para as seguintes estações e


C&rte para as seguintes estações e vice-versa:
vice-versa:
5^000 .. 485)00 1:15500
Palmeiras. 6S500 185500 145000
6S500 5500.) Ouro Fino.
Rodeio. Conceição. 195O00 145500
Mendes.. 7ÍJ000 Í5500
Porto Novo. 205000 155000
SantAnna. 8SOOO 65000 95500 7,3000
8/joOO 0.4500 Vargem Alegre.
Barra. 105000 75500
Ypiranga. oéooô 75OOO
75500
Pinheiros.
Volta Redonda. 115000 85500
Vassouras. D líiOOO 123000 0,5000
Desengano. lOjjOOO 75500 Barra Mansa.-.
Pombal. I253OO 95500
Conunercio. 1 l.^iOO 85500 135OOO 103000
Uhá. 13^0 ;o 105000
M5000
Divisa.
Rezende. 145500 11.3000
Parahyba. 14ÍS500 155500 115500
Kntre-Rios. loíOOO 115500 Campo Belio...
igJjooo 123000
Serraria. IGÍÍOOO 125000 Itatiaia. 12,3500
.. 165500
Paraliybuna... .1 IT.WOO 135400 175500 13.3000
Santa Fé.1 154500 12500:) Queluz. 145000
185500
Chiador.. lüjjíiOO 125500 ..
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ESTRADA DE FERRO D. PEDRO li.
Taljellíi cia» taxas dos telegrammas particulares até SO palavras; de cada palavra mais col>rar«se-lia lOO rs.

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15300 15500 1.8300 2,5000 2.8000 25000 -2,5000 2S000


25000 25000 25000 25000 25000
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Côrte .| isooo isooo 1SOOO
isoooISOOO isooo iSooo1 isooo isooo isooo 1SÕ00 1SBOO ISOOO 1|500 ISÕOO ISÕOO 1S300 ISÕOO 15500 25000 25000 25000 28000 25000 ISÕOO 15500 15000 1,5300 1,5300 15500 15500 1,5300 25000 25000 25000 2,5000 25000 251100
S. Francisco Xavier...| ISOOO ifvOOO iiíOUO l{¥00í> l^OOU
IfíOOO 1,5500 1,8300 1-5300 2,8000 2,5000 25000 25000 1,5300
2,5000 25000 25uOO 25000 2.5000
iS-ooisooo ISOOO isooo isooo isooo 1S!|00 isooo ISõOO ISõOO 1S300 1,5000 issoo 1S500 1S300 15500 15300 18500 15500 15300
Engenho Novo. 1^)00 ](}000 IflOOO igooo; i|0Ci0
ISÕOO 2.5000 25000 2,5000 25000 2.5000 28000 25000 2,5000 ISSOO
25000 25000 25000 2,8000 25000
155(10 1,8500 15300 25000
Engenho de Dentro... ipiü lgl.00 IfiOÜU! ISOOO isoooiSooo isooo iSooo isooo isooo iSooo ISOOO 1SS00 1S500 ISõOO isõoo ISÕOO 1S500 1S500, 15300 25000 25000 2,5000 25000 25000 18300 1,5500 ISSOO 1,5500 15500
1,531(0 18500 18300 28000 25000 28000 15500
25000 25000 25000 25000 25000
isooo iSooo isooo 1S500 ISÕOO 1S500 15300 1,8500
Cascadura.. l^OíiO ISOOOl isooo iSoooiSooo ISOOO isooo isooo ISõOO 1S800 ISÕOO ISÕOO 18500 18500 28000 2,8000 25000 25000 15500 15500 1530.) 15300
15500 15500 1,5300 25000 25000 28000 18500
2,5000 15300 25000 2,8000 25000
Sapnpeniha. isooo; isooo isooo isooo isooo iSooo isooo isouo isooo iSooo ISOOO ISõOO ISõOO ISSO» issoo 18500 ISÕOO ISÕOO 15500 1,5500 2,5000 2,5000 25000 15000 15500 15500 18500 1,53;:0 15500
18500 15500 18500 28000 2.5000 15500
25000 ISSOO 1550o 2.8000 25000
Maxain bomba. .I isooo i|oooiSooo isooo isooo i|ooo isooo isooo isooo ISOOO ISOOO 1S300 ISõi» 18301 ISÕOO issoo 1,5500 1S500 15300 15500 2S000 25000 15000 1,5000 15000 15300 15300 15500 15500
18500 18300 15300 28000 25000 15500
15300 15500 15500 25000 25OOO
.Queimados ..•• isoooisooo isooo isooo isooo isooo isooo isooo iSuoo isooo isooo isso» issoo ISÕOO 1S500 1,5500 15500 15500 1S500 18500 25000 15000 15000 1.5000 1,5000 15300 15500 15500
1,5300 15500 15500 28000 15500
1,5500 18500 15500 15300 25000
iSooo isooo isooo isooo isooo isooo isoo» issoo 18500 18000 18300 15500 1.8300
Belem. isooo iSooo isooo ISOOO ISÕOO 15300 15300 1S500 15500 ISÕOO 2.5000 1,5030 15000 15000 15000
1,5500 18500 15300 15500 2S000 1,5300
IpOO i5300 15300 15500 15500
Bifurcação. isooo isooo isooo isooo ISOOO isooo isooo isooo isooo isou 1.5000 1S500 1S300 15500 1,5500 1,8500 15500 ISÕOO 2S000 15000 15000 1S000 15000 15000 issoo 15500
1,5500 15500 18500 15500 25000 15500
15500 15500 15300 1,5500 25OOO
Macacos.. . isooo ISOOO isooo isooo isooo isooo isooo isooo isoa 1,8500 ISÕOO 1S300 15300 15500 18500 15500 ISÕOO 25000 15000 15000 iSooo 1,5000 15000 1550o 15500
15500 1,8500 1,5500 18300 18500
15300 15300 15500 15500 15300 j
isooo isooo isooo isooo iSoo iSooo isooo 15000 iSouO 15500 15500
Palmeiras. isooo ISOOO ISOOO ISÕOO 15300 1,5500 18300 18500 1,5500 15500 15000 18000 1,5000 15000
15300 18500 1,8500 1,5500 18300 15500
ISSOO ISSO) 15300 15300 15500
Rodeio. isooo isooo iSooo isooo isooo isooo iSooi isooo isooo 1S300 1S300 18500 1S500 1,5500 15300 15300 15000 ISOOO 1,8000 1,5000 18,100 1800o 15500
1,5300 18500 1,5500 18500 iSõOO
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isooo iSooo isooo isooo isooo ISOO isooo isooo1 isooo 15300 1,5000 15000 1.5000 15,100 1,5000 15000 ISOUO 15300
Mendes. 15300 ISÕOO 1.8500 15500 15500 15000 1,5300 1,8500 18300 18300 ISSOO
ISÕOO 15500 15300 1,8500 15300
Santa Anna. iSooo isooo isooo isooo ipi iSooo isooo isooo 1,5300 15500 iSsoo 15500 15500 15300 ISOOO 1,5000 isooo 1,5000 15000 1,500) 15 mo
15300 15500 15500 15500 15000
1,5500 15300 15500 15500 15300
isooo isooo iSooo isoo isooo isooo iSooo isooo 15000
15000 15000 15000 i8ooo 1,5000 1.5000
Barra ISOOO 1850018500 15500 18500 15500 15500 15500 15300 18300 15500
1,5500 15300 ISÕOO 1,5300 18500
1,5300
Var gem Alegre... ...... isooo isooo isoo iSooo iSooo isooo 1,5000 ISOOO18000 1,5500 1,5300 isooo 18000 15000
IpOO 15300 15000 15000 ISOOO
15500 15500 15500 18500 1,5300
15300 15300 15300 15500 15300
Pinheiros . . isooo 1,500 isooo ISOOO ISOOO 15000 15000 igooo ISOOO 15000 1,5000 18500 1S300
ISOOO 1500018000 15000 15500 ISÕOO 15300 1,8500 15300 28000 15300
15300 15500 15500 15500 15500
Yolt a Redonda. 1,500 iSooo ISOOO ISOOO 15000 15000 15000 1.5000 15000 18000 1,8500 15300
ISOOO 1.5000
18000 1,5000 18300 15300 15300 1,5300 1,5300 28000 15300
15500 1,8300 15500 1,5500 15500 !
isooo iSõüo 1550(1 18500
Barra Mansa. ISOOO ISOOO 1,5000 isooo 15000 1 15000 15000 15000
1S500 1,5000 15000 1,5000 1,8000
iSofM) 153 CO 15500 15300 15500 25000 28000 ■15500
ISSOO 18500 15500 1,8500 25000
Pombal... .| iSooo ISOOO ISOOO isooo ISOOO 15000 18000 15000
15500 15000 15000 1.5000 1,5300
15300 1,5300 18500 25000 25000 15500
15500 15500 15500 25000 25000
Div isooo 1,5000 ISOOO 15000 1.5000 1,5000 15000
ISOOO isooo 15000 1,5500 1,5500 1,8500 18300
1,5300 28000 25000 28000 1,5300
2,5000 ISSOO 28000 25000 25000
15300
Rizende. 15000 ISOOO 15000 15000 isooo 15000 1,8000 15500 15300 1.5500 1S500 1S300
1,8300
1,8500
15300 15500 15300 2,5000 2.5000 28000 15500
2,8000 25oOO 25000 25000 25000
Campo Bello. 1,5000 ISOOO 18000 ISOOO isooo 15500 15500 15300 18500 15500
1,5500 1,5500 1,5500 25000 2.5000 25000 28000 28000
28000 2,8000 25000 25OOO 2,8000
Itatiaia . 15000 1,5000 1,5000 15000 18500 ISdOO 1S500 15500 1,5500 25000
2,8000 25000 25000
15500 1,5500 1,8500 25000 28000 2,8000 28000 25000 25000
Boa-Yista ... . ISOOO ISOOO ISOOO 1S500 15300 15300 1.5500 15100 25000 25000
1,5300 15300 23000 28000 25000 25000 28000 2,5000
25000 2§000 28000
Queluz . 15000 1.5000 15500 ISÕOO 15500 1,5300 15500 25000 :>S0::0
28000 2,8000 2.5000 25000 25000 28000 2,5500 28000
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Lavrinhas. 1,5000 15500 1,5500 1,5500 1,5300 1,8300 25000 25000 25000
->5000 25UOO 2,8000 25000 25000 25500 28300 2,5000 25000 255CO
Cachoeira.... 1,5300 1,8300 15300 1,5300 2.5000 15500 15500
1,8000 1,8000 15000 18500 15500 ISÕOO 1,5000
18500 15500 15300
Ypynanga .... ISOOO 18000 isooo 13000 18000
15000 1.5000 18300 18000
18500 18000
18300 15500 15500 15500 I
. 15000 1.5000 ISOOO 15000 15000 ISOOO
Vassouras 18000 15000 15000 1,5000
18300 15000
15500 18300 1,5500 1,8500 15500
Desengano. 15000 15000 ISOOO 18000
1,8000 18000 18000 15000 15000 18000
1,5300 15000
15500 1,8000 15000 1551,O 15300
Commer.io. 1.5000
1S000 15000 18000 15000 1,5000 15000
1.5000 15000
15500 18000 1,8000 15000 15500
Desvio do Casal. ISOOO 15000 18000 15000 15000 15000
Ubá.... 15000 15000 15(100 18000 15300
15000
15000 1,8000 18000 15000 15000
15000 15000 ISOOO 15000 15000 i5ooo
Parahvba.
Entre- Rios. 15000 15000 isooo 18000 15000
15000 18000 1,5000 1,8000 1.5000
Serrari 15000 18000 15000
15000 15000 15000 15000 15000 iSooo
Parabybuna 15000 18000
15000 15000 1,8000 15000 15000 ISOOO
Mathias Barbosa. I8000 15000 15000 15000 15000 15000 18500
Juiz de Fóra.. 18000 15000 15500 1,8300 15500 15500
Santa Fé. 15000 18000 15000 15000 15000
Chiador . ISOOO 15000 15000 15000
Sapucaia. 15000 15000 15000
Ouro Fino. 1,5000 15000
Conceição 15000

Decr. n. D8G8.
ESTRADA DE EJ UU) D. PEDRO II.
Tabella das distancias por kilometros entre as diversas estações.

ESTAÇÕES. I
i I

144.349 133,900 164.590 172,788; 190,706 203,697 211,028 216,491 245,908 263,576 115.500 128.500 132,025 156.700 170,300 187,642 197,685 212 085 223,745 203,661 216.847 234,207 243.912 250.707 261,707
92,517 102 200j 108.100! 121,785
63.792 85.390 130.078 228.071
15.327 21,990 35,281 48.207 61,672 119,943 123.468 138 143 161,743 179,085 189.128 203 528 217.188 197.104 208,290 225 630 235.335 242 150 253,150
Curte.. 8.557
39,61583,960 93,643
53.115 99.543 113.228
61.235 76.833 121.521 135,792 145.343 156,033 164.2311 182,149 195.140 202.471 207,934 237.351 257.019
219 514 106.943
Engenho Novo 6,770 13.433 26.72'< 175.379 188.370 113 173 116,698 131,373 154,973 172,315 182,358 196,758 210.418 190,334 201.520 218,889 228 585 235.380 246.3S0
77,190 86.873
46,345 92.773! 106.458
54 465 70.063 j 114.751 129.022 138 573 149.263 157.461! 195.701 201.164 230,581 250,249
212,744 100.173
6.663 19.954 32,880 181,707 106,510 110,035 124 710 148 310 165 052 175,695 190.095 203,755 183,671 194 837 212.217 221.922 228,717 239.717
Cascadura. 70.527 80,210 86.110
47.862 99.795
63.400 108,088 122.359 131.910 142,600 150.798! 168,716 189.038 194,501 223,918 243.586
206,081 93,510
13.291 26,217! 39.682 93 219 96,744 111 419 135,019 152,361 162,404 176,804 190,464 170.380 181 560 198.926 208 631 215 426 226,426
Sapopemba 57.236 66,919
26.391 72.819
34.511 86.504
50.109! 94.797 109,068 118.619 129,309 137.507! 155,425 168,416 175,747 181,210 210.627 230,295
192,790 80,219
Maxambornba. 12,926 142,490 155,490 162,821 67.293 80,293 83,818 98,493 122,093 139 435 149.478 163.878 177,538 157.434 168,640 186 000 195.705 202,500 213,500
44 310 53,993
13.465 59.893
21.585 73.578
37.183j 81 871 96.142 105.693 116.383! 124.581, 168.284 197,701 217,369
179,864
Queimados 111,116 129,034 142.025 149 356 53,828 66.828 70,353 85,028 108.628 125,970 136,013 150.413 164,073 113,989 153,173 172 533 182.240 189,035 200.035
30,845! 40,528! 46.428 60,113
23,718j 68,406 82.677 92.228 102,918 154.819 184,236 203,904
166,399
Belem.I 83,995 104,236 112,434: 130,352 143.343 150,674 156 137 185,554 205,222 55 146 68.146 71,671 86,346 10 1,946 127,288 137,331 151,731 165,391 145,397 138.493 173,853 183.558 190 353 201,353
Macacos. 32.163! 41.846 47,746 61,431
25,036! 69.724 «3,546 167,717
30.110 43.110 46.635 61,310: 84.910 102,252 112,295 126,695 140,353 120,271 131.137 148,817 158,522 165,317 176 317
7.127j 16,810 22,710 36,395 44,688 58.959 68,510 79,200 87,398 105,316 118,307 125.638 131.101 1611,518 180J86
142 681
Rodeio. 51,832 72,073 80,271j 98,189 111,180 118.511 123 974 153.391 173,059 22,983 35.983 39,508 54,183 77.783 95.125 105,168 119.568 133 228 113,144 124,330 141,690 151.395 158.19 i 169.190
Mendes 9,(83 15.583 29.268 37,561 61.383 133.534
101.497 13.300 26,30!) 29,825 44,500 68,100 85,442 95,485 109.885 123 545 103 461 114.647 132 007 141.712 148 507 159,507
Santa Anna.... 5,900 19,585 27,878 *2,149 51,700 02.390 70.588 88.506 108,828 114,291 143,708 163,376
125.871
20.400 23,925 38,600 62,200 79 542 89,585 103,985 117.645 97.561 108.747 126.107 135,812 142 607 153,607
Barra . 13,685 21.978 36.249 45.800 56,4901 64.688 82,606 95.597 102.928 108.391 137,808 157.476
119,971 7,400
51.003: 68,921 81,912 21.085 34,085 37,610 52.285 75,885 93.227 103 270 117.670 131 330 111,216 122.432 139,72 > 149 497 156 292 167 292
Vargeni Alegre..'.| 8.293; 22 564 32,115 42,805 89,243 94,706 124,123 143,791
106.285
60.628 73.619 42,378 45,903 60,578 84.178 101.520 111.563 125,963 139 623 119.539 130,723 148.085 157,790 164 585 175,585
Pinheiros. lí.271 23,822 34,512! 42,710 80.950 86,413 115,830 135.498
97.993 29.378
20.241 i 28,439 46,357 59,348 66,679 101.559 121.227 43,649 56.649 60,174 74,849 98,449 115.791 125 814 149.234 153,894 133.810 144.996 162,356 172 061 178 856 189 856
Volta Redonda. 9,551 72.142 83,722
66,200 69,725 84,400 108,010 125,342 135.385 149,785 163,445 143 361 154,517 171.907 181.612 188 407 199 407
Barra Mansa .... 10,690 18,888! 36.806 49.797 57,128 62,591 92.008 111.676
74,171 53.200
76,890 80,415 95,090 118,690 136.032 146,075 160 475 174 135 154 051 165,237 182,597 192,302 199.097 210,097
Pombal 8.198' 26,116 39,107 46,438 51,901 81,318 100.986
63,481 63 890
168,673
17.918 30,909 38,240 «2,788 72.088 85.088 88.613 103,288 126,888 144.230 154,273 182,313 162 219 173.435 190,795 200,500 207,293 218 295
bivisa , 43,703 73.120
55,283
12,991 74,870 90,006 103.006 106,531 121,206 144,806 162,148 172,191 186.591 200,251 180,167 191,353 208,713 218,418 225.213 236 213
Rezende. 20,322 25,785 55.202
37,365 175,139 185,182 199.582 204 344
Campo Be lio. 7,331 61.879 102,997 115,997 119,522 134,197 157,797 213,242 193,138 221,704 231,409 238 204 249 204
12,794 42,211
24,374 182,470 206.913 200,489 211,673 229,035
Itatiaia. 34,880 54.548 110.328 123.328 126,853 141,528 165,128 192.513 220,573 23 ,740 245 535 256 535
5,463 17,043 187,933 212,376 217.138
Boa-Vista.. 29,417 49,085 115,791 128,791 132,316 146,991 170.591 197,976 226,036 205,952 234,498 244.203 250.998 261,998
11,580 199,513 223,956 228.718 246,078
Queluz 17.837 37,505 127.371 140,371 143,896 158.571 182,171 209,556 237,616 217,532 255,783 262.578 273.578
19,668 145,208 158,208 161,733 176.408 200,008 217,350 227,393 241,793 253,453 235,369 246.555 263,915 273.620 280,415 291,415
Lavrinhas. 219,676 237,018 247,061 261,461 275,121 255,037 266.223 283.583 293,288
Cachoeira 164.876 177,876 181,401 196,076 300,083 311,083
13,000 16.525 31.200 54.800 72.142 82.185 96.585 110.245 90.161 101,347 118.707 128.412 135.207 146.207
Ypi ranga.. 59.142 69.185 83.585 88,347 105.707
Vassouras. 3,525 18.200 41.800 97,245 77.161 115.412 122.207 133.207
Desengano. 14,675 38,275 55,617 65,060 80,060 93,720 73,636 84,822 102,182 111,887 118.682 129.682
Comme rcio.... 23,600 40,942 50,985 65,385 79,045 58.961 70,147 87,507 97,212 104.007 115,007
Ubá. . 17,342 27,385 41,785 55,445 35,361 46,547 63,907 73,612 80.407 91,407
Parahyba.. 10,043 24,443 38,103 18,019 29.205 46,565 56,270 63,065 74,065
Entre-Rios 14,400 28,060 7,976 19,162 36,522 46,227 53,022 64,022
Serraria. 13,660 22,376 33,562 50,922 60,627 67,422 78,422 i
Parahybuna. 36,036 47,222 64,582 74,287 81,082 92,082 I
Santa Fé. 11,186 28,546 38,251 45,046 56,046 1
Chiador. 17,360 27,065 33,860 44,860 I
Sapucaia. 9,705 16,500 27,500
Ouro Fino. OJOS1 17.795 I
Conceição. 11, ooo!

Decr. n. 58Gâ.
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO lí
Tarifa 1.
'Viajantes de I. '* classe.

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I
Côrte. #300 i^iOO i#S 2#500
2^000
3#100 3«500 4«300 4«700 B«200 5«500 6«100 6«600
6«100
7«300
6«800
7«700
7«300
8«300
7«900
8«700
8«300
9«600
9«200
10«200
9«800
10«600 105900 115500 125300 13«300 5«800 6«500 65700 75400 8«600 moo 9«900 105700 116300 106300 105900 11«800 12«200 125600 135100
Engenho Novo. #700 1#400 2#700 3«i00 3«900 4«200 4«700 5«000 5«700 10«200 105400 115000 115900 126900 55400 65000 65200 7«000 86100 moo 9«500 105200 105900 95900 106500 116300 116800 12«200 12«700
Gascadura. #400 1#000 1#700 2#400 2K800 3«600 3«900 4«400 4«700 5«400 5«800 6«500 7«000 7«500 7«900 8«800 9«500 9«800 10«100 105700 116600 125600 55100 55700 55900 6«600 7«800 86700 9«200 9«900 10«600 9«600 105100 116000 116500 H«800 126400
Sapopemba #700 1#400 2$000 2«400 3«200 3«600 4«100 4«400 5«000 5«500 6«200 6«600 7«200 7«600 8«500 9«100 95500 9«800 105400 116200 125200 4«700 55400 5«600 65300 7«500 8«300 8«800 95600 106200 9«200 95800 106700 115100 11«500 125000
Maxam bomba. #700 1#400 1«800 2«600 2«900 3«400 3«700 4«400 4«800 5«500 6«000 6«500 6«900 7«800 8«500 8«800 95100 95700 10«600 116600 45100 4«700 45900 55600 65800 76700 8«200 85900 9«600 8«600 9«100 105000 105500 105800 116400
Queiroados.... «700 IfilOO 1«900 2«300 2«700 3«000 3«700 4«100 4«900 5«300 5«900 6«300 7«200 7«800 85200 85500 9«000 9«900 106900 36400 45100 4,5200 55000 6«200 75000 7«500 85200 8«900 7«900 8«500 9«400 96800 10«200 106700
Belem •«500 1«200 4«600 2«100 2«400 3«100 3«500 4«200 4«700 5S200 5«600 6«500 "«200 7«500 76800 85400 96300 105200 2«700 3«400 35600 45300 5«500 6«300 6«900 7«600 8«300 7«200 7«800 85700 95200 9«500 105100
Macacos. 1«300 1«700 moo 2«400 3«100 3«500 4«200 4«700 B«300 5«700 6«600 7«200 7«600 75900 8«400 95300 105300 2«800 35500 3«600 45400 55500 65400 65900 7«600 8«300 7«300 7«900 8«700 9«200 9«600 10«100
Rodeio. «400 «900 4 «200 1«900 2«300 3«000 3«500 4 «000 4«400 5«300 6«000 65300 6«600 76200 8«100 95100 1«600 2S200 2«400 3«100 45300 55200 5«700 6«400 7«100 65100 6«600 7«500 8«000 8«300 8«900
Mendes. «500 «800 1«500 4«900 2«600 3«i00 3«700 4«100 5«000 5«600 6«000 65200 6«800 7«700 8«700 15200 1«800 25000 26800 36900 45800 56300 66000 6«700 5«700 6«300 7«100 7«600 8«000 86500
Santa Anna- «400 1«000 i«400 2«200 2«600 3«200 3«600 4«500 5«100 55500 5«800 65300 7«200 8«200 «700 16400 15500 2«300 35500 46300 4«800 56500 66200 5«200 55800 6«700 76100 7«500 85000
Barra. «700 i«100 1«900 2«300 2S900 spoo 4«200 4«800 5«200 56500 65000 65900 75900 «400 15100 15200 2«000 36200 45000 45500 55200 55900 45900 55500 6«400 6«800 76200 7«700
Vargem Alegre. «500 1«200 4«700 2«200 2«600 3«500 45100 46500 46800 5«400 6«300 75200 15100 15800 15900 25700 35800 45700 55200 5«900 6«600 5«600 65200 75000 75500 7«900 8«400
Pinheiros. «800 1«200 t«800 25200 3«100 3«700 45100 45400 45900 55800 6«800 16500 25200 25300 35100 4«300 56100 5«600 6«300 75000 6«000 6«600 7«500 76900 8«300 8«800
Volta Redonda. «500 t«100 1«500 moo 35000 3«400 3«700 45200 55100 6«100 25200 25900 36100 3«800 5«000 55800 65300 76100 7«700 6«700 75300 8«200 8«700 9«000 9«500
Barra Mansa. «600 1«000 1«900 2«500 2«900 3«200 35800 46700 5«600 25700 35400 35500 45300 5«500 65300 65800 7«500 86200 76200 7«800 8«600 95100 95500 106000
Pombal. «500 1«400 25000 25400 25690 36200 45100 5«10Ü 35200 36900 45100 4«800 65000 65900 7«400 8«100 8«800 7«800 85300 96200 9«700 106000 10«600
Divisa. «900 1«600 2«000 2«200 25800 3«700 4«700 3«700 45300 45500 55200 6«400 75300 7§800 8«500 96200 86200 85700 9«600 108100 106400 116000
Rezende. «700 16100 1«300 16900 25800 3«800 4«600 55200 55400 66100 75300 86200 85700 9«400 105100 9«100 95600 105500 115000 H«300 11«900
Campo Bello. «400 «700 16300 25200 36100 56200 5«800 65000 66800 7«900 85800 96300 105000 105700 96700 105300 115100 115600 126000 125500
Itatiaia «400 «900 16800 25800 5«600 65200 6«400 75100 8«300 95700 105400 115100 10«100 10«600 116500 125000 12S300 125900
Boa-Vista «600 1«500 25500 55800 6«500 65700 7«400 8«600 95400 95900 10«700 115400 106300 106900 11«800 128300 125600 138100
Queluz. 1«900 6«400 7«100 75200 85000 95200 10«000 106500 115200 11«900 106900 115500 125400 128800 136200 136700
Lavrinhas.. 1«000 75300 8«000 85100 86900 10«100 106900 115400 125100 126800 115800 125400 135200 138700 145100 14,8600
Cachoeira 8«300 85900 95IOO 96900 115000 115900 126400 13«100 13«800 125800 135400 14«200 14«700 155100 15«600
Ypiranga «700 «900 1«600 2«800 35700 45200 46900 5«600 4«600 8«100 66000 6«500 6«800 76400
Vassouras... «400 1«000 26100 3«000 35500 45200 4«900 3«900 4«500 56400 58800 6«200 65700
Desengano-- «800 2«000 2«800 3«300 4«100 4«700 35700 45300 55200 5«600 6«000 65500
Commercio.. 16200 2«100 26600 3«300 45000 35000 3«600 4«400 46900 5«300 5«800
Ubá «900 1«400 251OO 2«800 16800 2-5400 3«200 3«700 4«100 46600
Parabyba 16300 25000 15000 1«500 26400 2«900 3«200 35800
Entre-Rios. «800 1«500 6400 1«000 15900 2«400 25700 35300
Serraria. «700 1«200 15700 25600 3«100 35400 4«000
Parahybuna. 1«900 25400 3«300 3«800 46100 4«700
Santa Fé. «600 1«500 2«000 25300 2«900
Chiador. «900 1«400 1«700 25300
Sapucaia. «500 «900 1«400
Ouro Fino. «400 «900
Conceição. «600
ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II
Tarifa 2.
'Viajantes de íí.a classe.

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assoo 6S200 68500 78200 78700 88000
assoo 58900 68200 85200 88600 98300 105)00 iMOO 48900 58000 55600! 65500 75100 75500 88000
68900 78400 78700 7P00
fspoo 58700 68000 68600 78100 78400
78800
78600
88300
88000
98000
88700
98700
9|500
48100
38800
48500 45700 53300 65100 opoo 76200 78700
78500
88200
78900
85900 98200 98300, 98900
6S000 5S400 58700 68400 45300 48400 58000 58900 68500 68 iOO 75400 88500, 85900 98200: 93000
68900 78200 75400 78800 85400 98200 38600 78200 78600
4SS00 48900 58200 58900 48100 48200 48700 55600 68300 68600 78200 83300 886001 88900Í 9,3300
68400 68600 689C0 78300 88000 85700 38100 68900 7.3400
Wooo 48400 58700 58400 58900 68200
38600 35700 45200: 58100 55800 68200 68700 850001 854001 85600 98000
8S500 38900 68400 68800 75500 88200 28600 35100 38200 38800 4,3700 55300 55700 0,3300 68900 78500 78900j
48200 48900 58400 58700 68200 88100 88600
3S600 o8900 65300 78000 7|700 25100 25600 28700 38300 4,5100 48800 58200 6S000 6.3400 7,3100 78400
48000 4S3U0 58000 58400 58700 - | 58700 75700 8,3100
SS000 38000 58900 65300 78000 75800 25100 28600 28700 38300 48200 4,8800 58200 5,5400 58900 0,3500 63900
35300 48000 48500 55700 73200 78600
moo 48800 58000 58400 68100 «800 18200 18700 18800 28400 38200 3.3900 48300 4p00 58500 5.3900 68600 6,3900
38100 38800 48200 48500 45600 78200 78600
4S(J00 28400 28700 48700 58100 58800 68600 8900 18400 15500 25100I 38000 35600 45000 45500 58000 53600 68000 68300
38400 38900 48100 48400 48800 58400 65200 8600 48300 48700 68700
TPOO 28200 2,8500 38200 15100 15200 15700 25600 3,8300 38600 48200 58400 58700 65000 63400
38600 38900 48100 48500 58200 68000 8300 8800 38900 48400
1,8300 18700 2,8000 28600 8900 1,3500 28400 38000 38400 35900 53000 5,3400 55600 68000
38100 38400 35600 48109 45700 58100 . 8900 15409 38700 48lOO
S900 18400 18700 28300 15500 28000 28900 38600 38900 48500 4p00 55100 53400 58800
38100 35300 35700 48400 51100 18200 15700 18800 28300 35200 482OO 48700 58300
i poo S800 1M00 18800 28300 38900 4,3200 45800 55700 58900 68300
28600 28800 35200 38900 4|,600 18700 25200 25300 28900 38800 45500 5,3000 55600
8500 8800 18400 18900 48400 45800 5S300 68000 65200 68600
28200 25400 28900 38500 4,(200 25100 28600 28700 38200 48100 35100 5,3300 68200
8400 18100 15500 48800 5,5100 58700 6,3500 6P00 78200
18800 28000 254oO 38100 38800 28400 25900 35100 35600 45500 55200 35400 38900 68500
Divisa. 8700 18200 58600 68100 65900 78100 73500
18500 18700 28100 28800 35500 28800 38300 35400 38900 48800 58900 6,,300 65900
Rezende. 8500 5.3500 55900 65400 75300 78500 85000
8800 18000 18500 28100 28900 38500 35900 48100 45600 55500 68200 65200 68600 78200
Campo Bello.... 68500 78100 78600 7P00 88300
8300 8500 18000 18700 28400! 38900 48400 4|500 58100 68000 68600 6,3800 7S200 75900 85300
Itatiaia, 78000 75500 88300 85900
8300 8700 15400 23100 48200 48700 45800 58400 65300 6.3900 75300 7,3700 88400 83700
Boa-Vista. . 78300 75800 98000 95400
5500 18200 18900 48400 48900 53000 58600 68500 78100 78600 85000 83700 95000
75500 88000 98300 98700
Qneluz. . 8700 15500 48800 55300 58400 68000 68900 78500 7P00 8,3200 85900 98200
7,3900 88400 98300 98900
Lavrinhas. 8800 58500 68000 65100 65700 75600 85200 88200 88600 95300 98600
83000 98100 98900 108300
Cachoeira. 68200 65700 65900 78400 88300 9,3000 ÍS900 98300 98900 108300
98300 98900 108600 118000
Ypiranga. 5500 8700 18200 25100 2P00 )8600 108100 108700 118100
38200 35700 118300 1118700
Vassouras. 8300 8800 15600 2,5300 2,3700 15300 3.3900 48500 48900 5,3200
38200 18000 58600
Desengano 5600 15500 25100 2,3500 38100 3-3400 48000 45400 45600
ipOO 53100
Cornmercio.. 8900 15600 25000 25500 35200 35900 48200 48300
(8300 48900
Ubá 5700 1,8100 28700 3,3300 35700 430OO
18600 48400
Parahyba. S500 1,8000
,3400 15800 25400 2POO 38100 3S500
Entre-Rios. 5600
poo 1,8200 15800 28200 23400 28:00
Serrar, ,3300 8800 18400 15800 28100
8900 25300
Parahybuna. 18300 28000 28300 2,3600 35000
18400 18800 25500 28900 33100
Santa 35300
5300 18100 18500 13800 28200.
8700 13100 18300 18700'
saucaia. 8400 8700 15100
Ouro Fino. 8300 8700
Conceição.... 3500
SUKClimO. m

DEC RETO N. 5869 — m 6 de fevebeiko de i878.

Concede ao Dr. Joaquim Carlos Tr ivassos privilegio por einco


annos para introdunção do guano de peixe applicado á la¬
voura .

Atlendendo ao que Me requereu o Dr. Joaquim Car¬


los Travassos, de.conformidade com o parecer -do
Conselheiro ProçuradoR da Gorôa. Soberania e Fazenda
Nacional. Hei por bem Conceder-lhe privilegio por
cinco ao nos para introdocção do guano de peixe com
applicação á lavoura : ticando, porém, esta concessão
dependente db Poder Legislativo.
José Fernandes da Gosta Pereira Junior, der Meu Con¬
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocies da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas,assim o tenha
entendido e faça-executar. Palacio do 11'o de Janeiro
em seis de Fevereiro de mil oitocentos setenta o circo,
quinquagesirno quarto da independência e do império.

Com a rubrica de Sun Magesdade o imperador..

Joge Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5870— i>e6 dj. fevereiro ok 1875.

Concede á Sociedade Emancipadora 2S d/; Setembro an'


para /uoccionar e approva os respe.cUvos o.-Uio^

Ujondondo ao que Me requereu SociedadeEman-


Cipaaora 2b de Settrt.rtt e deconfor^k! ldr,com p iicer
■<:■&£§ díMíSperio do Conselho de Es-
.;• 1 ;ly- 'b-' em (, isuita de 14 rle ÍJezeuibro de {874,
.ei ?ÍV rma Cone'-; r- ihe autorização para funccioiwr
110 ACTOS DO PODER

p fiça oseonfar. Palncio do Rio do lanoíro em feis d«


Fevereiro de mil oilocentos setenta e cinco, quinqu*-
gesimo quarto da Indepoadencia e do hnpcrio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

»So<3tí!cnções« <nie se refere o DeereU»


n. íSSTO tSesta dato.

O art. 4.° fica assim redigido:


« Para a libertação lerão preferencia os escravos de
bom comportamento, decidindo a sorte em igualdade
de condições. >
O | 1." do art. 6.", que trata das classes dos socios,
fica assim redigido:
« Effectivos as pessoas que entrarem para o cofre
social com uma joia nd libilum, e concorrerem com a
mensalidade de i$G0O. »
O art. -10 será substituído pedo seguinte :
« A assemblda creral é a reunião de todos os socios
rjne nella icr*o voto, com excepção dos honoráriose
nemfeitores- »
Ps*. 'i snbstitóam-se as palavras t todas as
v, ; ■ necessárias pelo ['residente » pelas se¬
guintes ; « todaSjiS vezes julgadas necessárias pela
rectoria. s
Acrescente-se 'no ílm do arl. 12 :
, p; sii da por unf «oci® nomeado por accla-
maçdr. ■ ieito por t-uh. o nnno. »
0 k ^-^]o nrt.. 13 ficá assim reiliírrao: c ToitítirContas
t ^ímíp^fãça- pelos retos praticados, eleger a com-
;; is " ,i« contas e todas " - que forem nedes-
cp ,|apiedade, discutir e icsolvrr sobre
os pareiéres apresen& ^re^/ComnússO^. vsM
iNo art. ii .irão elimina las as palavras « eleitos
ò eiure os suei mios funda.! r<*.-. e. caso nã<* existam. >
Ficam supprimidos ? 2.6 e 8.° do art 13. .. .
No art.-ati, em vez iGO réis - diga-se—i|p; 1.
Redija-se deste mod o 1 5.6 do art. 2/ :
« Resolver em assei iléa geral sobre os
previstos na presente ei social, e que cai
EXECUTIVO. h:
providencias da dita assembléa : ficando taes decisões
dependentes da approvação do Governo Imperial. »
r);iiminem-se o | 3.” do art. ò4, o art. 37,6 0 13."
do art. 41.
0 art. 49 fica assim redigido :
« A Sociedade poderá ser dissolvida por deliberação
de s/s de socios elfectivos, correspondentes e beneme'
TÍTF*, % /M
Palacio do Rio de Janeiro cm 6 de Fevereiro de 1875.—
José Fernondas da Costa Pereira Junior.

fcíslalalos í!a Sociedade Emancipadora Vinte e oito


de Setembro.

CAPITULO I.

FINS E ORGANIZAÇaO DA SOCIEDADE.

Art 1.» A Sociedade — Rmancipadora Vinte e Oito de Se-


ieni' t li — tem nr lim exclusivo a lioei uçao de escravos na C&rte
* Prov neia do Lio de .laneiro.
Au. 2 o a 8o ieiade contodr-se-La de nacionaes e esiran-
çeiros que se prrsiem a coi^forrer em favor de s< u fim, sem
Gistinccao de sexos uem idades.
Art. 3.° Aumialmente, no dia 28 d.e Setembro, anniversario
oa |iionmljiaeào da Immanitaria e paiifoiica lei libertadora do
n.iscíineoto dos filhos da multu r escrava, a Sociedade celebrará
Kioi', ,sr,'sa 1 ni:lR!ia, na qual solemnemeiue e cima maior pu-
micuaie falizara a entrega de titulo de liberdade a um ou
mais escravos.
Art. 4.° Para a/libertação lerão preferência os escravos, cujas
auoinas forem .'iienos onerosas á Sociedade, decidindo a sorte
*m igualdade dé condições.

CAPITULO II

DOS SOCIOS E SUA ADMISSÃO.

narte d ! <jT,0<la1 a, Pftli'oa nas condições do art. 2.° poderá fazer


e aincoví... mediante proposta de um ou mais socios
' ÍP fi oH ° <l0 C0.nseH'ü adminisirativo.
no.,.,.'.-'-èc hU'1”* c,!,co clas;es de socios: effectivos, corres-
S i ó1P,.bLnm<!r'tos- honorários e bemfeitores.
com iiniVl ,^ òa/.^íDessoas Que entrarem para o cofre socia!
loe reis 'a n“ ,tb,twn e concorrerem com a mensalidade de
H8 ACTOf DO PtiDER

$ a." Corr«spon<JeiUes a? que. rtomiciliadas fára da cidade


do Tíio de Janeiro, satisfaçam as exipeiuias do § 1,»
§ 3.° Uenemerilos os fundadores da Sociedade e as pessoas
que hajam prestado relevantes serviços ao prêmio social, ser¬
viços, eomo taes avaliados pelo conselho administrativo.
% 4.° Honorários as pessoas que eonlribuircm para a prospe¬
ridade e lustre da Associação.
5 8.® Bemfeitores as pessoas que fizerem .entrega á Sociedade
de quantia não inferior a tOSOCO.
8 fi-,° As pessoas que compareceram á sessão de fundação .são
galanloadas com o título de fundadores. As que não as-isiirani
a essa sessão, mas sim á-que se lhe seguiram têm o titulo de
installadores. Os sockts ga lardosdos com o tiiuto de fnprtaderes
possuem a regalia de membros natos do couscilto adminis¬
trativo, onde lerão assento e voto.
Ari. 7.° Os socios honorários e heinfeitores não são obrigados
ao pagamento das mensalidades. Não lhes é permittido tonifir
parte nas votaçíSes sociacs, nem serem elles votados, podem
comludò ser consultados sobre medidas dc alcance nara íWrP
ciedade. — ——^ . ....
Ari. 8.° As sócias só podem scr eleitas para os cargos de
Secretarias adjuntas.
Art. 9.‘> E’ iílimilado o numero de socios.

CAPtTUjJJf

DA ÍSSESIBLÉA Otr

Art to. O supremo poder sbotfiT reside na assembléa gera!,


na qual tem voto todos os socios quites, com excepçãó dos
honorários e bemfeitores.
Art. ti. As seSSBeftia assemmêa geral serão ordinárias e
extraordinárias.
Ordinárias: para a leitura do relatório do Presidente, apre¬
sentação das contas do Thesoureiro c eleição de uma coni-
missao encarregada <U' examinar as contas e as actas da ad-
mini-tração e para a leitura, discu são e votação do parecer
da com mi são de exame e eleição da nova administração.
Extraordinárias: todas as vezes julgadas necessárias pelo Pre¬
sidente.
Art. 12. A assemblda geral conslitiie-ce l«galmente com o
numero de 20 socios elfectivós e benemeritos para esse fim
convidados pela imprensa com a indispensável antecedencia
Art. 13. Compete á assembléa geral:
§ l.° Discutir, approvar ou emendar as actas de suas re
pectivas sessões.
5 2.° Tomar contas á administração pelos actos praticados,
eleger a commissão de exame, disculir e resolver sobre o pa¬
recer apresentado por'essa commissão.
i 3.° Eleger a administração social.
| 4.° Providenciar sobre tudo quanto íôr concernente aos
«ris sociaes. - ^
Art. 14 Nas sessões eKtr.iordiuams somente se tratará./ie
objecto de sua convocação.
, Ãrt. 13. Para scr válida qaaiqiaier decisão da assembléa gerai
e mister o pronunciamento da maioria dos votos do* lac-Hvç
presentes á sessão.

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