1 Coríntios 8, 9 & 10 – Festas

pagãs, Sustento no
ministério & utilidade do AT

Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas

são lícitas, mas nem todas edificam.

1Co 10:23
Agenda
1. Festas pagãs & comida aos ídolos

1. Mundo hodierno

2. Comida / bebida – limites

3. Festas – limites

2. Sustento no ministério

A. Direitos e deveres da igreja

B. Direitos e deveres do pregador do Evangelho

3. A importância do AT

A. Perspectivas Dispensacionalista vs. Aliancista

B. Como pregar o AT?

 1. Festas pagãs & comidas sacrificadas
• Brasil maior país católico e maior país espírita do mundo;
• Festas populares são comumente festas religiosas também:
• Festas Juninas
• Carnaval (perdeu conotação religiosa, mas originalmente pagã)
• Natal
• Iemanjá (02 Fev)
• Círio de Nazaré
• Cada festa tem suas peculiaridades com elementos religiosos misturados às
comemorações
• Além disso, há o constante sacrifício de animais nas religiões afrobrasileiras – com suas
oferendas
• E dentro de outras religiões, especialmente o Islamismo e o Judaísmo, há o
fornecimento de comidas preparadas segundo a tradição religiosa (halal e kosher)
• Outras religiões oferecem comidas próprias (hinduísmo, budismo, etc)
• A própria ICAR interfere nos hábitos alimentares (ex. Páscoa)
 1. Festas pagãs & comidas sacrificadas
• É comum crentes serem convidados a participar de casamentos em diversas religiões
(ICAR, candomblé, budismo, cerimônias entre ateus)
• Crentes são convidados a participar de cultos ecumênicos, missas de 7ºdia, batizados,
bar mitzvah, etc.
• É frequente, entre os não-cristãos, referências a mau olhado, supertições (manga com
leite) e qualquer forma de expressão popular da religião.

• Quais seriam os limites de participação dos cristãos nesse tipo de situação?

 1. Contexto religioso de Corinto
• O que Corinto tinha de imoralidade, também tinha de religião;
• Cidade das religiões: Afrodite, Asclépio, Apolo, Poseidon, Atenas, Hera, Hermes, Ísis e
Serapis tinham templos do lugar.
• Adoração em Corinto comumente envolvia:
• Participação em rituais
• Queima de incenso
• Sexo com prostitutas
• Uso de vinho e embriaguez
• Entrega de artefatos simbólicos (Esculápio)
• Consumo de comida e bebida sacrificada nos rituais dos Templos
• Eram tantos os templos e sacrifícios em Corinto que as carnes vendidas nos mercados
provinham, geralmente, dos Templos – em que tinham sido oferecidas a alguma
divindade.
Agenda
1. Festas pagãs & comida aos ídolos

1. Mundo hodierno

2. Comida / bebida – limites

3. Festas – limites

2. Sustento no ministério

A. Direitos e deveres da igreja

B. Direitos e deveres do pregador do Evangelho

3. A importância do AT

A. Perspectivas Dispensacionalista vs. Aliancista

B. Como pregar o AT?

 1Co 8
1Co 8.4 ​No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é
no mundo e que não há senão um só Deus.
7 ​Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da

familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e
a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se.
8 ​Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e

nada ganharemos, se comermos.

9 ​Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os

fracos.
10 ​Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não

será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?

11 ​E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
12 ​E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra

Cristo que pecais.

13 ​E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para

que não venha a escandalizá-lo.

 1. 2 Limites da comida sacrificada
• A carne sacrificada é a mesma carne que foi abatida no matadouro;

• O ídolo é apenas um pedaço de madeira ou pedra; (1Co 8.4)

• O problema é a consciência de quem testemunha/participa da refeição:

• O princípio bíblico indica que a pessoa de consciência fraca tem prioridade

no que diz respeito ao uso da liberdade cristã;

• Se comida sacrificada serve de escândalo / tropeço a irmãos, o cristão

mais maduro deveria abster-se do uso daquela comida sacrificada a ídolos
 1. 2 Aplicações
• É difícil estabelecer os limites da aplicação do princípio, mas seguem algumas
considerações:

• Em situações análogas, a fraqueza dos irmãos deve ser levada em

consideração (bebida alcóolica, festas, costumes,etc);

• O ideal é que a teologia amadureça cristãos fracos (1Co 8.5-6) – não é

saudável que irmãos permaneçam sempre com problemas de consciência;

• Há, da parte da liderança, uma responsabilidade maior no sentido de

evitar que irmãos menos preparados tenham sua consciência maculada
 1Co 10
1Co 10.19
​ ​Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo
tem algum valor? 20 ​Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as
sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios.
21 ​Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser

participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

22 ​Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele?
23 ​Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas

edificam.
24 ​Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem.
25 ​Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de

consciência; 26 ​porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.

27 ​Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto

diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência.

28 ​Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais, por causa

daquele que vos advertiu e por causa da consciência; 29 ​consciência, digo, não a tua
propriamente, mas a do outro. Pois por que há de ser julgada a minha liberdade pela
consciência alheia?
30 ​Se eu participo com ações de graças, por que hei de ser vituperado por causa daquilo por

que dou graças? 31 ​Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei
tudo para a glória de Deus.
32 ​Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco

para a igreja de Deus, 33 ​assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos,
não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos.
 1. 2 Festas - limites
• Em 1Co 10, Paulo volta ao tema, mas especialmente tratando de cerimônias
públicas com adoração a ídolos;

• O conselho de Paulo é que o cristão não participe da “mesa dos demônios” –

festas em que o cristão estaria em certa comunhão e confraria com não cristãos
em contexto religioso;

• Caso um não cristão convida para refeição, o ideal é comer sem perguntar –
caso o incrédulo manifeste a origem da comida, evitar (Hare Krishna);

• A participação plena nas celebrações pagãs podem comprometer o

testemunho e salvação de não cristãos e a comunhão com não cristãos

​Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para
a igreja de Deus, 33 ​assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não
buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos.
 1. 2 Festas & comidas - conclusão
• O cristão evita:

• Escandalizar cristãos mais fracos

• Escandalizar incrédulos

• Demonstrar comunhão e aceitação das festas idólatras

• Discussão:

• O que você recomendaria quanto a Festa Junina?

Agenda
1. Festas pagãs & comida aos ídolos

1. Mundo hodierno

2. Comida / bebida – limites

3. Festas – limites

2. Sustento no ministério

A. Direitos e deveres da igreja

B. Direitos e deveres do pregador do Evangelho

3. A importância do AT

A. Perspectivas Dispensacionalista vs. Aliancista

B. Como pregar o AT?

 2. Sustento no ministério
• Temas normalmente mais difíceis para todos que dependem financeiramente da igreja
ou de pessoas da igreja;
• Desde os tempos do NT, há tensão na relação entre mantenedores e sustentados;
• A vida financeira de quem se envolve no ministério é constantemente desafiadora;
• Muitas vezes pastores são mais capacitados e trabalham mais que a média dos
membros da congregação, mas recebem recompensa financeira inferior à média da
congregação;
• É comum encontrar entre membros das igrejas a perspectiva que o pastor não trabalha
– como se fosse uma atividade extra;
• Ao mesmo tempo, uma minoria de pastores recebe salários bem maiores que a média
– incluindo-se a fama dos pastores televisivos que correspondem a grandes fortunas do país
 1Co 10
1Co 9 3 ​A
minha defesa perante os que me interpelam é esta:4 ​não temos nós o direito de
comer e beber?
5 ​E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais

apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 6 ​Ou somente eu e Barnabé não temos direito
de deixar de trabalhar?
7 ​Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu

fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?

8 ​Porventura, falo isto como homem ou não o diz também a lei? 9 ​Porque na lei de Moisés

está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se
preocupa?
10 ​Ou é, seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o

que lavra cumpre fazê-lo com esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança de receber
a parte que lhe é devida. 11 ​Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito
recolhermos de vós bens materiais?
12 ​Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida?

Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer
obstáculo ao evangelho de Cristo. 13 ​Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados
do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?
14 ​Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho;
15 ​eu, porém, não me tenho servido de nenhuma destas coisas e não escrevo isto para que

assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, antes que alguém me anule esta
glória.
 2. Direitos e deveres financeiros da igreja
• Temas normalmente mais difíceis para todos que dependem financeiramente da igreja
ou de pessoas da igreja;
• Desde os tempos do NT, há tensão na relação entre mantenedores e sustentados;
• A vida financeira de quem se envolve no ministério é constantemente desafiadora;
• Muitas vezes pastores são mais capacitados e trabalham mais que a média dos
membros da congregação, mas recebem recompensa financeira inferior à média da
congregação;
• É comum encontrar entre membros das igrejas a perspectiva que o pastor não trabalha
– como se fosse uma atividade extra;
• Ao mesmo tempo, uma minoria de pastores recebe salários bem maiores que a média
– incluindo-se a fama dos pastores televisivos que correspondem a grandes fortunas do país
 2. Direitos e deveres financeiros da igreja
• Direitos da Igreja:
• Escolher o seu líder / pastor / pregador;
• Definir uma proposta salarial de acordo com sua realidade;
• Cobrar a pregação e o ensino bíblicos (1Tm 5.17);
• Demitir seu seu líder / pastor / pregador em virtude de não cumprimento de seus
deveres
• Deveres da Igreja
• Remunerar seus líderes e pregadores
• Oferecer salário digno, de acordo com sua realidade e com a situação econômica
do país;
• Oferecer, sempre que possível, salário que seja a única remuneração do líder (1Co
9.14);
• Avaliar a remuneração de acordo com o tipo de ministério;
• Honrar o que ensina e prega, inclusive manifestando isso em seus honorários
• Reconhecer os esforços do pastor (1Ts 5.12)
 2. Direitos e deveres financeiros do pastor
• Direitos do pastor / pregador:
• Recusar o recebimento de salário (1Co 9.15)
• Recusar trabalhar em determinada organização por questões financeiras;
• Conhecer os motivos que levam a igreja à tomada de decisão nos aspectos
financeiros
• Não ser tratado como funcionário da igreja – pois ele não é
• Deveres do pastor / pregador:
• Trabalhar arduamente pelo rebanho (1Tm 5.17; 1Ts 5.12)
• Não cobrar pela pregação (Mt 10.8 – de graça recebestes, de graça dai);
• Liderar bem a igreja
• Ser exemplo de trabalho e abnegação (1Ts 2.9)
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1. Festas pagãs & comida aos ídolos

1. Mundo hodierno

2. Comida / bebida – limites

3. Festas – limites

2. Sustento no ministério

A. Direitos e deveres da igreja

B. Direitos e deveres do pregador do Evangelho

3. A importância do AT

A. Perspectivas Dispensacionalista vs. Aliancista

B. Como pregar o AT?

 1Co 10
1Co 10. 1 ​Ora,
irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e
todos passaram pelo mar, 2 ​tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com
respeito a Moisés.
3 ​Todos eles comeram de um só manjar espiritual 4 ​e beberam da mesma fonte espiritual;

porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.
5 ​Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no

deserto.
6 ​Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas

más, como eles cobiçaram.

7 ​Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo

assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.

8 ​E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte

e três mil.
9 ​Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas

mordeduras das serpentes.

10 ​Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.
11 ​Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa,

de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.

12 ​Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.
13 ​Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que

sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos
proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
14 ​Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
 3. Utilidade do AT
• Para que serve o livro de Deuteronômio?
• Como pregar usando os profetas menores?
• O que é Canaã?
• Qual o valor da guarda do sábado? Isso é útil hoje?
• Duas perspectivas:
• Aliancista: enfatiza as continuidades do AT no NT – tanto as bençãos como as
proibições do AT continuam válidas, mas com significado espiritual
• Canaã = céu
• Sábado = domingo
• Sacerdote = pastor
• Circuncisão = batismo
• Israel = Igreja
• Dispensacionalismo: AT e NT com algums continuidades, mas com grandes
descontinuidades (nova dispensação)
 3. Utilidade do AT
• Dispensacionalismo:
• Canaã = porção de terra dada aos judeus no AT e no milênio
• Sábado = guarda de um dia específico no AT
• Sacerdote era o encarregado de levar o povo a Deus – agora são todos os crentes
• 1Co 10 parece ser mais condizente com a proposta dispensacionalista
• O que foi escrito, o foi para exemplo / advertência
 3. Juízos exemplares no AT
• Idolatria:
• Relacionada ao tema da adoração nas festas pagãs
• Imoralidade
• Relacionada aos problemas do contexto de Corinto
• Murmuração
• Relacionada ao problema das divisões na igreja

• Para usar o AT, basta compreender tanto a motivação dos erros cometidos(detalhes
menos importantes) e como o caráter de Deus reagiu;
• Deus sempre condenará a idolatria, imoralidade, ser relapso, mentira, falsidade – no AT,
basta olharmos as histórias e observarmos o que está por trás do texto / normas / lei
• Os valores preservados no AT e no NT são os mesmos!
• A manifestação dos valores (norma) muda, mas a ess~encia deve ser preservada
• “Não pise na grama” (Lei vs. Fazer ao próximo o que gostaria que fizesse)