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DÍZIMO

EXPERIÊNCIA DE
DEUS
DÍZIMO NÃO É DINHEIRO
• O que mais incomoda na Igreja é ouvir falar de
dinheiro!
• As pessoas sempre fazem uma ligação entre
dízimo e dinheiro.
• A primeira ideia sobre dízimo não é uma
questão de economia, mas sim de experiência
de Deus na vida cristã.
Para as pessoas que têm pouca vivência cristã,
ouvir falar de dízimo é sempre entender que o
padre está a pedir dinheiro para a comunidade.
Isso incomoda, intimida e desestimula a reflexão
• São tantas as vezes em que ouvimos a
expressão: “Deus não necessita de dinheiro!”
• É certo que Ele não necessita. Mas a Igreja, a
pastoral e a caminhada da Igreja se faz –
também- com dinheiro. A Igreja o necessita
para se manter, para a sua administração etc.
• Dentro das Igrejas, há muitos que, por diversos
motivos não aceitam a ideia de reservar uma
parte dos seu ganhos ao Senhor.
• O dízimo, embora sendo tão antigo quanto o
Antigo Testamento é para a maioria dos
católicos, algo assustador e desconhecido.
• Com certeza tem se falado pouco ou quase nada
sobre a sua necessidade; embora admitamos,
estivesse presente no 5º Mandamento da Igreja.
• Colocamos uma série de desculpas e
indecisões. Uma grande parte vai
protelando para mais tarde e o
momento de dar o dízimo nunca
chega.
• Na maioria das vezes, sempre
observamos que o católico nunca tem
dinheiro suficiente para a sua Igreja,
haja vista as coletas, ofertas e outras
companhas para manter a Igreja.
• A necessidade do dinheiro nunca foi ensinada
na Igreja. Falamos sempre em catequese,
evangelização, ajuda aos menos
favorecidos...., mas nunca nos damos conta de
que tudo isso é feito com dinheiro. Ele move,
de certa forma, as nossas atividades religiosas.
• O dinheiro do dízimo é como o “talento’ em
Mt 25,14-30. O dízimo repartido, distribuído,
faz a comunidade crescer.
• “Porque a todo aquele que tem será dado
mais, e terá abundância. Mas àquele que não
tem, até o que tem lhe será tirado”. (v.29)
Uma grande parte das pessoas que frequentam
a nossa comunidade é como pássaros que
descem das árvores para ciscar alimento. Depois
de saciados, todos voltam para seus galhos e
continuam a cantarolar.
4 tipos de contribuintes
• 1º- Dizimistas fiéis: são os 300 de Gideão (cf.
Jz 6,1-7,8), que sempre dão e têm, para dar.
Quanto mais contribuem, mas têm prazer em
contribuir. Esses são os que mantém o
equilíbrio financeiro da Igreja. Com estes
podemos sempre contar. É uma parte
reduzida.
• 2º- Os dizimista infiéis: São os que assumem o
compromisso diante de Deus e da Igreja e,
depois de algum tempo, falham ou desistem
de uma vez. Outros que também pertencem a
esta classe são os que dão apenas uma parte
do dízimo, para ver o seu nome na lista dos
contribuintes. São como Ananias e Safira (Cf.
At 5, 1-11)
• 3º- Os liberais não dizimistas: esta classe é a
menos numerosa. Não são contrários ao
dízimo nem combatem os dizimistas. Mas não
o são porque dizem que ainda não
compreendem o ensinamento da doutrina do
dízimo. Em geral, são aqueles que vivem
questionando a ação da Igreja e, por sinal,
nada fazem também.
• 4º Os antidizimistas, mesquinhos e
derrotistas: esta classe é a mais numerosa em
todas as Igrejas. São católicos/crentes
perigosos e nocivos para o crescimento da
comunidade/obra e do Evangelho. Esses
pensam que as coisas da Igreja caem do céu
Eles nunca têm nada para contribuir porque as
suas reclamações é tanta que se abstêm de
qualquer generosidade. São aqueles que veem
obstáculos em primeiro lugar. A não ser para
serem vistos, fotografados.....
O QUE É O DÍZIMO?
• O dízimo é a decima parte recolhida como taxa.
Por exemplo: Alguém que recebe ao mês
1.000,00MT. Deveria dar de dízimo 100 MT
• Quem entrega 20Mt de dízimo significa que
recebe 200Mt por mês
• É o que nos ensina o Antigo Testamento em:
Gn 14. 19-20; Gn 28, 20-22; Am 4,4-5; Dt 14,22s;
Dt 14, 28-29; Dt 26,12-15; Nm 18, 21-32; Lv 27,
30-33; Ne 10,37ss Ml 3, 8-12; Nm 35,1ss; 1Mc 3,34
O dízimo é uma atitude de fé. É a consciência
de que uma parte dos nossos rendimentos é de
Deus e, consequentemente, da comunidade. Por
isso, ele é devolvido para a manutenção da
Paróquia, sustento do culto, dos sacerdotes, dos
bispos, dos seminários, das missões e da ação
social da Igreja.
• Hoje muitos católicos não são fiéis a Deus na
entrega dos dízimos. Para justificar a essa
atitude criam várias justificativas e desculpas.
Se dependesse deles, a igreja fecharia as
portas. Não existiriam templos, nem padres,
nem seminários.....
Justificativas dos não-dizimistas
• JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL:
Muitos dizem: A Bíblia diz em 2Cor 9,7: “Cada
um contribua segundo tiver proposto seu
coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque Deus ama a quem dá com alegria”.
Só que este texto não fala de dízimo e sim de
oferta.
Dízimo é dívida. Não contribuir com o dízimo é
roubar de Deus.
Perguntemos também: O que estará
acontecendo em nosso coração que não permite
que tenhamos alegria de devolver o dízimo?
No entanto, o coração deve ser educado
também. Um coração mal-agradecido sempre
fica aquém da oferta, do dízimo, da caridade, de
tudo o que é bom, nobre e virtuoso.
• JUSTIFICATIVA FINANCEIRA
“O que eu ganho não sobra ou mal dá para o
meu sustento”
1 – Dízimo não é sobra- dízimo são primícias.
“Honra ao Senhor com as primícias de tua
renda”. Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele
exige o primeiro e o melhor. O melhor sempre
deve ser reservado a Deus.
• 2 Contribua conforme a tua renda para que a
tua renda não seja conforme a tua
contribuição – Deus é fiel.
Ele jamais fez uma exigência que não
pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as
janelas dos céus e nos daria bênçãos sem
medidas se fôssemos fiéis (cf. Ml 3,10).
• 3 Se não formos fiéis, Deus não deixará
sobrar
- Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca
num saco furado (Ag 1,6). Vaza tudo. Foge entre
os dedos.
• JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL
“Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu
mesmo administrar meu dízimo”.
O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence.
Não temos o direito nem a permissão para retê-
lo nem para administra-lo. O dízimo pertence a
comunidade.
A ordem é: Trazei todos os dízimos a casa do
tesouro para que haja mantimento na minha
casa. A casa do tesouro é a comunidade eclesial-
assembleia- onde assistimos e somos
alimentados.
• JUSTIFICATIVA POLÍTICA
“Eu não entrego mais os meus dízimos, porque
eles não estão sendo bem administrados”.
Não será esta a atitude do menino briguento,
dono da bola, que a coloca debaixo do braço
sempre que as coisas não ocorrem do seu
modo?
Se os dízimos não estão sendo bem
administrados, os administradores darão conta a
Deus.
• JUSTIFICATIVA MÍOPE
“A Igreja tem dinheiro e não precisa de meu
dízimo”
Não entregamos o dízimo para a Igreja. O dízimo
não é da Igreja. É DO SENHOR.
Essa desculpa é a máscara da infidelidade.
• JUSTIFICATIVA CONTÁBIL
“Não tenho salário fixo e não sei o quanto
ganho”
“Zé likungo”
É um tipo de católico ainda muito comum em
nossas Igrejas, concorda com o dízimo, mas
vamos acompanha-lo no decorrer do ano.
1º Mês: Não contribuiu com o dízimo porque
faltou liquidar algumas dívidas do ano anterior.
2º Mês: Ao receber o pagamento, pagou todos os
devedores, fez compras e não sobrou dinheiro;
lamentou não ter separado o dízimo em 1º lugar.
No próximo mês não agirá assim.
3º mês: Foi impossível dar o dízimo, pois a
esposa adoeceu e teve de comprar remédios.
4º mês: separou o dízimo, mas foi obrigado a
empresta-lo a um irmão necessitado que não
pagou até hoje.
5º mês: Precisou do dinheiro para pagar uma
conta que estava atrasada, não pôde dar o
dízimo.
6ºmês: Deu uma pequena oferta para a Igreja,
pois a situação não estava boa.
7º Mês: Foi convidado para ser padrinho de
casamento, teve muitas despesas, não deu o
dízimo.
8º Mês: Precisou fazer uma obra em sua casa,
comprou material de construção, não deu o dízimo.
9º Mês: O dinheiro que poderia dar o dízimo teve
de dar ao pedreiro, ficou para o próximo mês.
10º Mês: Agora, ia separar o dízimo. Neste mês
ainda não vou dar, mas no mês seguinte darei, haja
o que houver.
11º Mês: Foi mandado embora do emprego,
infelizmente não poderia dar o dízimo, pois ficou
desempregado.
12º Mês: Prometeu ao Senhor que, se lhe desse
um bom emprego, no próximo ano seria um
dizimista fiel.
Obs.: O “Zé Likungo” conseguiu um bom
emprego, mas ainda não consegui dar o dízimo.
Não se preocupe, ele esta esperando as coisas
melhorarem.
Qual a finalidade do dízimo?
• Dimensão religiosa: manter os gastos da
Igreja; salários (funcionários, padres!?),
fotocópias, livros, velas, hóstias, vinho,
despesas com água, energia, etc.
• Dimensão missionária: investir nas diversas
pastorais da Igreja, dos jovens, da família....
Formação de novos catequistas, novos padres,
etc.
• Dimensão social: investir em obras de
caridade, ajudar aos mais necessitados.
• Também zelar pelos bem patrimoniais da
comunidade, reformas, construções,
ampliações.
Experiência de Deus
• A experiência de Deus é o coração da opção pelo
dízimo. Ml 3, 6-12
• “Voltem para mim. Eu sou Senhor, e não mudo.
Vocês ao contrário, filhos de Jacó, vocês não se
definem. Desde o tempo de seus antepassados,
vocês se afastam dos meus estatutos e não
guardam os meus decretos. Voltem para mim,
que eu também voltarei para vocês! –diz Senhor
dos exércitos. Mas vocês perguntam: ‘Em que
precisamos voltar?’
Pois vocês me enganaram! Vocês perguntam:
‘Em que te enganamos?’. No dízimo e na
contribuição. Vocês estão ameaçados de
maldição, e mesmo assim estão me enganando,
vocês e a nação inteira! Tragam o dízimo
completo para o cofre do Templo. Façam essa
experiência comigo-diz o Senhor dos exércitos.
Vocês hão de ver, então, se não abro as
comportas do céu, se não derramo sobre vocês
as minhas bênçãos de fartura.
Acabarei com as pragas das plantações, para que
elas não destruam os frutos da terra nem
devorem a vinha do campo- diz o Senhor dos
exércitos. Todas as nações chamarão vocês de
felizes, pois vocês hão de ser um país de
delícias- diz o Senhor dos exércitos”.
Dizimistas 2022
Total: 227
Janeiro: 57 Julho: 102
Fevereiro: 74 Agosto: 113
Março: 85 Setembro: 121
Abril: 47 Outubro: 105
Maio: 112 Novembro: 110
Junho: 101 Dezembro: 112
Em Valores
Jan: 57= 5.920,00Mt Jul: 102= 8.350,00Mt
Fev: 74= 6.900,00Mt Ago: 113= 9.620,00Mt
Mar: 85= 7.460,00Mt Set: 121= 10.650,00Mt
Abr: 47= 3.808,00Mt Out: 105= 8.430,00Mt
Mai: 112= 11.170,00Mt Nov: 110= 8.930,00Mt
Jun: 101=9.210,00Mt Dez: 112= 14.522,00Mt
Total de 2022 para a Diocese
Total do Ano 2022= 104.970,00Mt
30% da diocese= 31.491,00Mt
10% do seminário diocesano=
10.497,00Mt
TOTAL: 41.988,00Mt

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