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1) Princípios Clássicos
2- Princípios Modernos/Contemporâneos
b) Princípio da boa-fé (art. 422 CC) - O princípio da boa-fé exige que as partes se
comportem de forma correta, não apenas durante a execução do contrato, mas
também durante as tratativas. Está previsto no art. 422 do Código Civil: “Os
contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em
sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.”
Cláusulas
1) O que é uma cláusula de contrato?
R: A cláusula contratual é um item, dentro de um contrato, que estabelece condições
específicas entre os contratantes.
Cláusula principal: Será principal quando independer juridicamente de outra.
Cláusula acessória: Será acessório o que depender juridicamente de outro.
Cláusula de retrovenda- A retrovenda é um recurso polêmico no mercado imobiliário
e pode causar confusão se não negociada de maneira bem clara entre as partes. Essa
cláusula trata de uma permissão para o resgate de um bem imóvel.
Em outras palavras, a cláusula de retrovenda significa que o vendedor reserva para si
o direito de reaver o imóvel, mas desde que pague o valor correspondente a ele com
juros atualizados. Porém, a cláusula deve ser negociada antes do contrato de venda, e
principalmente constar no documento para que o comprador esteja ciente.
Se negociado, fica acertado entre as partes que o imóvel é “devolvido” ao vendedor
em um prazo limite de, no máximo, 3 anos. Caso ocorra a intenção, o vendedor terá
que devolver o valor combinado ao comprador de maneira corrigida pela inflação, além
de incluir outras despesas gastas com escritura e certidões.
Imissão de posse (art. 1.228 CC)- "O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e
dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a
possua ou detenha."
Esta ação é adequada para o proprietário que nunca exerceu a posse, adquiriu a
propriedade e tem dificuldade em usar, gozar e dispor do seu bem, como por exemplo
as aquisições de bens em leilão.
Obs.: As causas que envolvem contrato de locação devem observar a legislação
específica para o despejo (Lei 8.245/91).
Reintegração de posse (art. 1210 CC) - Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser
mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de
violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§1º O possuidor turbado ou esbulhado poderá manter-se ou restituir-se por sua própria
força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço não podem ir além
do indispensável à manutenção ou restituição da posse".
A ação de reintegração de posse discute exclusivamente a posse do bem, não há
discussão sobre o domínio ou propriedade. Ou seja, o Autor da Reintegração de
Posse exercia livremente a posse, quando sofreu o esbulho (PERDA DA POSSE).
Para esta ação é indispensável a comprovação de que o Autor era possuidor do bem
antes do esbulho impugnado na ação. Caso não houver prova da posse prévia, e
houver discussão sobre o domínio/propriedade, as ações petitórias devem ser
consideradas.
Proprietário- É proprietário do imóvel, o indivíduo cujo nome constar no cartório de
registro de imóveis.