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Blindagem
Blindagem é um fenômeno que ocorre quando alguns elétrons próximos do
núcleo impedem a passagem de carga recebida pelos elétrons mais afastados do núcleo.
A fórmula que determina o valor numérico de uma blindagem é dada por
Exemplo 1: Determine o valor da blindagem causada por dois elétrons de lítio, sabendo
que n=2 e que a energia no estado fundamental é -0,232.
Solução:
Zef ²
E (e.u.)
2n ²
Zef 2n² E (e.u.)
Zef 22².(-0,232 )
Zef 1,36
b Z Zef 3 1,36 1,64
2
Exemplo 2 : Determine a energia potencial total do átomo de hélio sabendo que ele
passa do estado de n=1 para o estado de n=2.
Solução:
Z² 1 1 e²
E
2n ² nf ² ni ² 4 0 a 0
1 1 1
E
21² 2 ² 1²
4,359 x10 15 J
11
E 1 4,359 x10 15 J
44
E
3
16
4,359 x10 15 J
E 8,1x10 16 J
Orbitais Atômicos
Z ² e² 0 h² Z ² e² me²
E a0 E
2n² 4 0 a0 me² 2n² 4 0 0 h²
3
1 Z 2 Zr / a0
²1s e
a0
3
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
(2s) R2s 2 e / 2
4 2 2 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
²2s 2 e 2 e a0
4 8 a0 2a0 32 a0 a0
Zr 2a
Se 2 então r 0
a0 Z
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
( s) Rs 6 6 ² e / 2
4 9 3 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
3s R1s 1s 6 6 ² e / 2
9 3 a0 4
2
1 1 Z
3
2
2 2 Zr / 2
6 6 2Zr 2Zr e 3a0
2
²3s
4 9 3 a0 3a0 3a0
3 2
Z 4Zr 4Z ² r ² 2 Zr / 3a0
²3s
1
6 e
972 a0 a0 9a0 ²
4Zr 4Z ² r ²
6 0
a0 9a0 ²
4
3/ 2
1 Z
1/ 2
3
( pz ) cos R2 p e / 2
4 2 6 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
3
2 p R1s 1s e / 2 cos
2 6 a0 4
3 2 3 2
1 Z 2Zr 2 Zr / 2 a0 3 1 Z Zr Zr / a0 3
²2 p e cos ² e cos ²
24 a0 2a0 4 24 a0 a0 4
Ligações Químicas
As ligações são formadas a partir dos elétrons que ocupam os orbitais de maior
energia. Em alguns casos a ligação depende quase que exclusivamente dos elétrons de
um dos átomos, pois, por exemplo, no caso do íon H+, o único elétron que ocupa o
orbital 1s não participa da ligação, pois ele é um elétron interno. De um modo geral, os
únicos elétrons que podem formar uma ligação são aqueles que se encontram nos
orbitais 2s ou outros de maior energia que ocupam os orbitais ligantes.
Metais de Transição
Todos os elementos de transição são metais e a maioria tem altos pontos de
fusão e ebulição, com entalpias de vaporização relativamente elevadas. Os elementos
considerados exceção são os do grupo 2p: zinco, cádmio e mercúrio. Esses metais têm
pontos de fusão relativamente baixos e são moderadamente voláteis. Os átomos desses
elementos têm o conjunto de orbitais de valência d completamente cheios e nesse
sentido diferenciam dos demais elementos de transição. Essa observação sugere que
entre os elementos que apresentam orbitais de valência d não preenchidos
completamente os elétrons d participam da ligação metálica e contribuem para a coesão
interna no cristal metálico. Todos os metais de transição são bons condutores de calor e
eletricidade.
5
TiZ 22 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 4s 2 3d 2
Ti 2 Z 22 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 2
Nmv 2
W
2
Q Ne
Q Ne Q 2e Qv 2 e
W Nmv 2 / 2 W mv 2 2W m
erB
v
m
2
erB
Q
m e Qer 2 B 2
1
2W m 2Wm
Relação carga-massa
e 2W
2 2
m r B Q
Bev eE
E
v
B
7
A Contribuição de Millikan
Experimento da gota de óleo
m 6v m m 4
Fg Fr ,ar mg 6vr m r 3
r g V 4 3 3
r
3
Raio da gota
18v
r
4 g
6vr mg
Fr ,ar Fel Fg 6vr qE mg q
E
v c velocidadedaluz 3x108 m / s 2
Planck teve de supor que um sistema mecânico não poderia ter uma energia
arbitrária, e que somente certos valores definidos de energia seriam permitidos.
Energia
E nhv
O Efeito Fotoelétrico
Desde 1902 sabia-se que a incidência de luz sobre uma superfície metálica limpa
e no vácuo, provocava a emissão de elétrons na mesma. A existência deste efeito
fotoelétrico não foi visto com surpresa, pois podia-se inferir que a energia transportada
pela luz poderia ser utilizada para remover um elétron do metal. Entretanto, esta mesma
teoria era completamente incapaz de explicar os detalhes experimentais.
Nenhum elétron era emitido a menos que a freqüência da luz fosse maior do que
um determinado valor crítico v 0
8
1
hv E0 mv 2
2
1
mv 2 hv hv0
2
Trabalho
c
W hv h
Exemplo 1: Sabendo-se que o comprimento de onda limiar é 2620 A , calcule o valor da
função trabalho para a superfície.
W hv h
c
6,62 x10
J .s 3,4 x108m / s
34
7,55 x10 19 J
2620 x10 m10
Por volta de 1885, Johann Balmer constatou que uma série de freqüências
emitidas pelo átomo de hidrogênio poderia ser expressa pela equação
1 1
v 2 x3,29 x1015 Hz
4 n
9
Ze 2 mv 2 Ze 2 h h2
mv 2 mvr n m2v 2r 2 n 2
4 0 r 2 r 4 0 r 2 4 2
n2h2 Ze 2 n2h2
mv
2
4 2 r 2 m 4 0 r 4 2 r 2 m
n 2 h 2 0
r
mZe2
n2 h 2 0
r
me
2
Z
Raio de Bohr
h 2 0
a0
2
0,52918 A
me
n2
r a0
Z
A energia total do elétron é a soma de sua energia cinética T e de sua energia
potencial V. A energia potencial é um valor negativo, pois o elétron e o núcleo se
10
1 2 Ze 2 1 Ze 2 Ze 2 1 Ze 2
E T V mv E
2 4 0 r 2 4 0 r 4 0 r 2 4 0 r
Energia de Ionização
Z2 e2
E
2n 2 4 0 a0
Z2
Z2
E a.u. 2 4,3598 x10 J 2 2,17 x10 18 J
18
2n n
A Unidade Hartree
e2
1 hartree = 1 a. u. = 4,3598 x10 18 J
4 0 a0
A emissão de luz pode ser observada quando os átomos são muitos excitados ou
quando estão num corpo muito quente tal como uma estrela. Se numa emissão o átomo
decair para o estado n=1, esta é denominada uma transição ressonante, pois a luz
emitida pode ser reabsorvida pelos átomos de H que se encontram na vizinhança.
Variação de energia = E hv
Z2 1 1 e 2
Ei E f hv
2 n 2 n 2 4 0 a0
f i
11 1 e2
v 2
h4 a
2 4 ni 0 0
1 1
v 2 3,289842 x1015 Hz
4 ni
11
1
E a.u.
2
E
1
2
4,35980 x10 18 2,17990 x10 18 J
E 6,02 x10 23 elétrons 2,17990 x10 18 J 1317,75kJ.mol
Exemplo 1.2: Em 1,0s, uma lâmpada de mesa de 100W (ou 100J/s) emite 25J de sua
energia na forma de luz amarela de comprimento de onda 580nm. O resto de sua energia
é emitido como luz de diferentes cores e como radiação infravermelha. Quantos fótons
de luz amarela são gerados pela lâmpada em 1,0s?
c
v
c
E fóton hv h
N fótons
Etotal
25J 5,8x10 7 m
7,3x1019
hc
6,63x10 34 J .s 3,00 x108 m / s
hv E 2 E1
2 x1 1h 2
3h 2
v
3h
2
8me L 8me L2 8me L2
12
c 8me cL2 8 x 9,109 x10 31 kg x 2,997 x108 m.s 1 x 1,50 x10 10 m
2
2,47 x10 8 m
v 3h
3x 6,626 x10 34 J .s
Números atômicos e Multieletrônicos
Os níveis de energia mostrados podem ser atribuídos às transições do elétron de
valência do átomo de Li, se supusermos que os dois elétrons internos não participam de
tais processos. Este elétron de valência não sente a carga total do núcleo, Z=3, pois os
elétrons internos blindam o núcleo. O efeito dos elétrons internos pode ser avaliada
utilizando-se uma carga efetiva
Z ef Z b
Exemplo 10.3: Calcule o Z ef para os dois níveis de menor energia onde E=-0,198 e -
0,130 u.a.
Z ef 2n 2 E u.a.
Mecânica Quântica
Dualidade Onda-Partícula
h h
mv p
O Princípio da Incerteza
h
px h
13
h
px
4
Exemplo Cad.1:
(a) Calcule o comprimento de onda do elétron no átomo de H, considerando
m 9 x10 31 kg e v 1,0 x10 6 m / s .
h
6,63x10 34 kgm2 / s
0,7mm 7 x10 10 m 7angstron
31 6
mv 9 x10 kgx10 m / s
(b) Calcule o comprimento de onda de uma pulga pesando 1,5 mg e saltando a uma
velocidade de 2m/s.
h
6,63x10 34 kgm2 / s
2,2 x10 15 mm
mv 1,5 x10 31 kgx2,0m / s
p
h
6,63x10 34 kgm2 / s
1x10 23 kgm / s
4x
4 5 x10 m
12
p 1x10 23 kgm / s
p mv v 31
10 7 m / s
m 9 x10 kg
14
H i E i
Equação de Schröndinger
1 mvx p x 2 2
ih d
T mvx p x mvx
2
2 2m 2m 2 dx
1 h2 d 2
2
1 ih d h2 d 2
T T
2m 2 dx 2m 4 2 dx 2 8 2 m dx 2
h2 d 2
H E
8 2 m dx 2
Equação de Schröndinger
h2 d 2
V E
8 2 m dx 2
A partícula na caixa
2 d 2 d 2 2mE
V E
2m dx 2 dx 2
d d 2 d 2
Asenbx bA cos bx b 2 Asenbx b 2
dx dx 2 dx 2
2mE 2mE
b2 b
2 2
15
2mE 1 / 2
Asen 2 x
Condições de Contorno
1. 0 0
2mE
1/ 2
0 Asen 2 0 0
2. L 0
2mE 1 / 2
L Asen 2
L 0
2
2mE 1 / 2 n 2 2 2
2 L n
2mE 2
L n 2 2 E
2
2mL2
2
n 2 2 h 2 n2h2
E
2mL2 4 2 8mL2
Energia
n2h2
E
8mL2
2mE 1 / 2 2m n 2 h 2 1 / 2
L Asen 2 L 0 L Asen 2 x 0
2
8mL
4 2 2m n 2 h 2 1 / 2 n 2 2 1 / 2
L Asen x 0 n Asen 2 x
h
2
8mL2 L
n
n Asen x
L
16
Quando x=0
n
n Asen 0 0
L
Quando x=L
n
n Asen L 0
L
Exemplo Cad.3: A molécula de etileno absorve luz ultravioleta. Considere que os dois
elétrons da ligação podem ser tratados como elétrons livres na região entre os dois
átomos de carbono e que a distância C C é de 1,4 angstrom.
E1
n2h2
12 6,6 x10 34 2
E2
n2h2
2 2 6,6 x10 34 2
1,22 x10 17 J
8mL2 8 9,1x10 31 kg 1,4 x10 10
2
E3
n2h2
32 6,6 x10 34 2
2,75 x10 17 J
8mL2 8 9,1x10 31 kg 1,4 x10 10 2
Diagrama de energia
2,7 _____ n 3
1,2 _____ n 2
0,3 _____ n 1
E hv
hc
hc
hc
6,6 x10 34 J .s 1 3x108 m / s
21,5 x10 9 m
E E2 E1 1,22 0,305x10 J 17
n2 n2
1
2
r a0 0,52918 A 0,52918 A 0,57 pm
Z Z 92
b) A energia de ionização
Z2
92
2
E1 2 2,17 x10 18 J 2 2,17 x10 18 J 1,8 x10 14 J
n 1
Eionização E E1 0 1,8x10 14 J 1,8x10 14 J
Z2
92
2
E2 2 2,17 x10 18 J 2 2,17 x10 18 J 0,46 x10 14 J
n 2
hc
6,62 x10 34 Js 1 3x108 m / s
0,14angsrom
E
1,8 x10 14 J 0,46 x10 14 J
1 2 p2 h h h
Ec mv p
2 2m mv p
Ec
1 h
2
h2
6,6 x10 34 J .s
1 2
2,4 x10 19 J
2m
2m2 2 9,1x10 31 kg 10 x10 10 m
O átomo de Hidrogênio
Z ² e² 0 h² Z ² e² me²
E a0 E
2n² 4 0 a0 me² 2n² 4 0 0 h²
3
1 Z 2 Zr / a0
²1s e
a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
(2s) R2s 2 e / 2
4 2 2 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
2s R1s 1s 2 e / 2
2 2 a0 4
3 2 3 2
1 1 Z 2Zr 2 a0 1 Z Zr
2 Zr Zr
²2s 2 e 2 e a0
4 8 a0 2 a0 32 a0 a0
Zr 2a
Se 2 então r 0
a0 Z
20
3/ 2
1 Z
1/ 2
1
( s) Rs 6 6 ² e / 2
4 9 3 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
4Zr 4Z ² r ²
6 0
a0 9a0 ²
3/ 2
1 Z
1/ 2
3
( pz ) cos R2 p e / 2
4 2 6 a0
3/ 2
1 Z
1/ 2
3
2 p R1s 1s e / 2
cos
2 6 a0 4
3 2 3 2
1 Z 2Zr 2 Zr / 2 a0 3 1 Z Zr Zr / a0 3
²2 p e cos ² e cos ²
24 a0 2a0 4 24 a0 a0 4
21
Átomos Multieletrônicos
Princípio da exclusão de Pauli
Segundo este princípio nenhum elétron num átomo pode ter os mesmos valores
de n, l, m e m s .
Uma situação na qual um orbital pode ter qualquer um dos dois valores de m s é
denominado estado dublete. Assim, podemos concluir que o estado fundamental do
átomo de H é um estado dublete.
Propriedades Periódicas
Raio Atômico
Ligações Químicas
Ligações Covalentes
Covalentes apolares
Covalente Polar
Polaridade
Polaridade é o grau com que o par eletrônico é desigualmente compartilhado.
Depende da diferença de eletronegatividade dos dois átomos que formam a ligação.
Quanto maior a diferença de eletronegatividade, mais polar é a ligação.
Para diferenciar moléculas polares e apolares, basta analisar o comportamento
das mesmas na presença de um campo elétrico.
22
Molécula de H 2
Metais de Transição
A absorção de energia de luz pode ser trarada de forma mais quantitativa por
meio das equações de energia de fóton, apresentadas no Capítulo 10. Se v é a freqüência
da luz, a energia de cada fóton, E , é dada por
hc
E hv
A molécula irá absorver luz se tiver um estado excitado com energia adequada,
de acordo com a expressão
E hv Eexcitado E0
d x2 y2 eg d xy , d xz , d yz t 2 g
Série Espectoquímica
2
Br Cl F OH C2 O4 H 2 O NH 3 NO 2 CN
Propriedades Magnéticas
Diferença de Energia
Energia Magnética
Emagnético g e B BmS
Cr s Z 24 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 4s 2 3d 4
Cr H 2 O6
3
Z 24 / Cr 1s
3 2
2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 3
FeH O Z 26 / Fe 1s
2 6
3 3 2
2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 5
FeCN 6 3 Z 26 / Fe 3 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 5
Esquema
Estudas os complexos
FeF6 3 Z 26 / Fe 3 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 5
3d 5 - Cinco elétrons no orbital d
FeCN 6 3 Z 26 / Fe 3 1s 2 2s 2 2 p 6 3s 2 3 p 6 3d 5
3d 5 - Cinco elétrons no orbital d
26
3) Determinar a simetria
Simetria octaédrica em ambos os casos.
elétrons passam para o orbital e g pois, é a energia para ocupar esse orbital é menor do
que a energia para ocupar o orbital t 2 g no qual os elétrons ficariam emparelhados.
Como o complexo FeF6 contém elétrons desemparelhados, o mesmo é denominado
3
paramagnético.
torna a energia necessária para ocupar o orbital e g muito superior a energia necessária
para ocupar o orbital t 2 g . Logo, os elétrons tendem a permanecer no orbital t 2 g , onde
eles estarão emparelhados. Sendo assim, o complexo FeCN 6 3 é diamagnético,
justamente devido a esse emparelhamento de elétrons.
Para determinar o momento dipolo de ambos os complexos utilizamos a
fórmula:
Momento dipolo
nn 2
Capítulo 19 – O Núcleo
A Natureza do Núcleo
Raio Nuclear
R R0 A1 / 3
R0 1,33x10 13 cm
28
Volume
V R3 A
Portanto, o volume nuclear é diretamente proporcional ao número total de
prótons e nêutrons no núcleo.
A Forma do Núcleo
Momento Quadrupolo elétrico é o momento resultante de uma distribuição
agrupada de prótons e elétrons segundo uma distribuição esférica. Os elétrons
circundantes acabam sentindo, além da atração coulômbica, uma pequena força de
quadrupolo elétrico.
Apesar da sua pequena intensidade, o momento dipolar magnético do núcleo
conduz a energias facilmente detectáveis na presença de campos magnéticos externos.
Essas energias formam a base da espectroscopia de ressonância nuclear magnética
(rnm), que é um método analítico importante para a análise da estrutura molecular.
Massa do Núcleo
A unidade de massa atômica, u.m.a. é definida como sendo exatamente 1/12
da massa do átomo de carbono. Nessa escala, um nêutron tem uma massa de 1,0086650,
enquanto a massa de um átomo de hidrogênio (próton mais elétron) é 1,0078250 u.m.a.
Massa nuclear = núcleos + elétrons
A relação entre massa e energia é dada por
E mc 2
Onde c é a velocidade da luz. Quando o se forma a partir de oito prótons e oito
nêutrons, sua massa diminui. Essa diminuição é devida ao fato que uma quantidade
muito grande de energia, chamada energia de ligação, é liberada na reação
0,1370054 gmol 1
23 1
2,2751x10 25 g 2,2751x10 25 g 2,2751x10 28 kg
6,02 x10 mol
E mc 2 2,2751x10 28 kg 2,9979 x108 m / s 1
2
2,0447 x10 11 J
29
Exemplo 19.1: Converta a energia do exemplo anterior em unidades elétron volts (eV).
Forças Nucleares
Os núcleos de máxima estabilidade têm números de massa em torno de 60, a
fissão (quebra) de um núcleo muito pesado em um par de núcleos de massas em torno
de 60 constitui um processo que libera energia. De maneira análoga a fuçãode dois
núcleos leves também é acompanhada por uma liberação de energia.
Eb
cons tan te Eb Axcons tan te
A
Além de ser de curto alcance, as forças atrativas entre os núcleons independem
das cargas. Existe, contudo, uma repulsão coulômbiaca entre os prótons, tal que a
energia de ligação entre dois prótons é menor que a que envolve dois nêutrons.
0,6Z 2
Eb 14,1 13 A 2/3
1/ 2
A
Os núcleos que apresentam os números mágicos de 2,8,20,28,50,82 e 126
prótons ou nêutrons são especialmente estávei e abundantes na natureza. A existência
desses números mágicos sugerem um modelo de camada para o núcleo, com um
esquema de níveis de energia semelhante ao de energias orbitais usado para os elétrons.
Radioatividade
Já mencionamos um forma natural de decaimento readioativo, a fissão
espontânea de um núcleo muito pesado em dois fragmentos mais estáveis com números
de massa próximos de 60. A fissão é pouco comum, eos núcleos radioativos geralmente
decaem pela emissão de partículas , partículas positivas ou negativas , raios , ou
por meio da captura de um elétron orbital.
30
Decaimento Beta
Um processo de decaimento despontâneo libera energia, e embora o núcleo não
sofra variação no número de massa há uma diminuição em sua massa. Como ilustração,
considere-se a reação
C 147N 10
14
6
Para calcular a energia liberada nesse processo, temos apenas que comparar a
massa do átomo de 146C com a massa do 147 N , pois no decaimento, um átomo de carbono
com seis elétrons é convertido em um íon de nitrogênio com seis elétrons e um
partícula. A massa total desses produtos é portantto igual à massa do . Considerando
que a massa do 147 N é 14,003074, e do 146C é 14,003242 u.m.a., temos:
E mc 2 2,7907 x10 31 kg 2,9979 x108 m / s 1
2
2,5081x10 14 J
E 0,156MeV
C 115N 10
11
6
Captura de elétron
C
11
6
CE
5 B energia
11
E mc 2 3,5349 x10 31 kg 2,9979 x108 m / s 1 2
3,1769 x10 13 J
U 234
238
92 90 N 2 He
4
Com poucas exceções, o decaimento por emissão de uma partícula ocorre apenas
entre elementos com números de massa maiores que 200.
As energias das partículas emitidas ficam entre 3 e 9MeV.
Aparentemente, para poder se emitida do núcleo, uma partícula deve ter energia
suficiente para suplantar a barreira de energia coulômbica e depois da partícula ter
deixado o núcleo, a repulsão coulômbica deve provocar uma aceleração tal que a
energia cinética se iguale ou ultrapasse a barreira de 20 MeV.
Unidade de Radiação
32
A Unidade Curie
dN dN N
N dt ln dt
dt N N0
N N0et
Velocidade Radioativa
v v0e t
1 1 / 2N0 t1 / 2
1
N N0 ln ln t1 / 2
2 N0 2
Constante de tempo
0,693
t1 / 2
0,693
v N
t1 / 2
1,0 x10 6 g
N NA
m
M
6,022 x10 23 1
1,9 x1016 átomos
32 gmol
v N
0,693N 0,693 1,9 x1016
9,2 x1014 de sin t / dia
14,3 14,3
1dia 1h 1m
1,06 x10 Bq
10
24 h 60 m 60 s
33
0, 69310dias
t
v v0e 1,06 x10 e 10 14, 3dia
6,5 x109 Bq
1,0 x10 3 g
N NA
m
6,022 x10 23 átomos.mol 1
2,66 x1018 átomos
M 226 gmol 1
m 1,0 x10 3 g
N 1
4,42 x10 6 átomos
M 226 gmol
0,693N
v N
1600anos
v
0,693 2,66 x1018
3,65 x107 de sin t / s
1600anos 365dias / ano24h / dia 3600s / h
1Ci 3,7 x1010 de sin t / s
x
3,65x10 de sin t / s Ci 9,8x10
7
4
19.21) Um radioisótopo decai com uma velocidade que após 68 min, apenas ¼ de sua
quantidade original permanece. Calcule a constante de decaimento e o tempo de meia-
vida para o radioisótopo.
N0
4080s
1 ln 4
N 0 e 68 min 60s / min ln 3,39 x10 4 s 1
4 4 4080s
0,693
t1 / 2 2039,56s 34 min
3,39 x10 4 s 1
0,693 0,693
t1 / 2
t1 / 2
0,693
1,5 x10 7
53,3dias 24h / dia 3600s / dia
ln 0,1
0,1 e 1,5 x10 t
7
0,1N 0 N 0 e t t 7
1,530 x10 7 s 177dias
1,5 x10
0,693
3,83x10 12
5730anos 365dias / ano24h / dia 3600s / h
velocidade N 2,25de sin t / min
N NA
m
6,022 x10 23
1,0 g
5,018 x10 22 átomos
M 12 gmol 1
0, 69310dias
t
v v0e 1,06 x10 e
10 14, 3dia
6,5 x109 Bq
Reações Nucleares
35
U 01n38
235
92
90
Sr 143
54 Xe 30 n .
1
Energia Nuclear
Em virtude do processo de fissão emitir mais que um nêutron é possível realizar
um fissão auto-sustentada do 235
92U .
Th Tc
Th
Fusão nuclear
36
Importante!
Modelo de Yukawa para o núcleo
n p
p n
Modelo de Yukawa
Yukawa propôs a teoria mesônica dentro do núcleo. Neste modelo o nêutron se
transforma em um próton e emite um méson de carga nuclear negativa.
p n
Cinturão de Estabilidade
A n p n A p
131 200
54 Xe 80 Hg
n 77 n 120
131
54 Xe 1,42 200
80 Hg 1,5
p 54 p 80
n 79
133
54 Xe 1,46
p 54
37
1,46 1,42
131
O núcleo 34 Xe tem menos nêutrons que prótons, logo ele tende a perder
nêutrons.
Exercícios
19.1 ) Calcule a energia liberada, em megaeletrovolts para a formação de 42 He a partir
de prótons e nêutrons. Qual seria sua energia de ligação por núcleon?
m p 21,0072765 2,014553u.m.a.
mn 21,0086650 2,01733u.m.a.
m p n 4,03184u.m.a.
2 x10 5 gmol 1
23 1
3,3223x10 29 g 3,3223x10 29 g 3,3223x10 32 kg
6,02 x10 mol
E mc 2 3,3223x10 32 kg 2,9979 x108 m / s 1 2
2,9858x10 12 J
2 H g H 2 g
libera 432kJ por mol de formado. Qual a diferença de massa existente entre 1 mol de H 2
e dois mols de átomos de H?
E mc 2 3,3223x10 32 kg 2,9979 x108 m / s 1 2
2,9858x10 12 J
E 432 x103 J
m 4,802 x1012 kg
c2
29979 x108 m / s
2
19.4) Por meio das balanças Normalmente disponíveis nos laboratórios químicos, é
possível determinar mudanças de massa de até 0,1mg. A quantos joules isso
corresponde em termos de energia?
0,1gmol 1
23 1
1,6611x10 25 g 1,6611x10 25 g 1,6611x10 28 g
6,02 x10 mol
E mc 2 1,6611x10 28 kg 2,9979 x108 m / s 1
2
1,4 x10 8 J
1,4 x10 8 J
E 19 1
9,3179 x1010 eV 93,179GeV
1,6022 x10 JeV
52 Sb 1
Sb120
120 0
51
b) emissão pelo 16
35
S
35
16 S 17
35
Sb 10
88 Sb 2
Th226
230 4
90
a) emissão pelo 23 He
3
2 He33He 10
C
11
6
CE
5 C energia
7
96 Cf 2
Cf 247
251 4
98
40