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CAPÍTULO 1
1.1 - Introdução
outro lado, para um estudo de fluxo de carga, essas mesmas capacitâncias devem ser incluídas,
sob pena do resultado final ser bastante impreciso.
O presente capítulo objetiva estudar a representação de um sistema elétrico visando as
análises de curto-circuito e de fluxo de carga.
Muito embora essas hipóteses não sejam totalamente corretas, os estudos mencionados
anteriormente, em geral, podem ser assim realizados, sem maiores consequências. A figura
1.1 ilustra um circuito trifásico equilibrado.
L R
L Zg L XL
Ea N R RL
A RL
Zg o XL
N N Ea 120 R R
L L
Ea 240o L L RL
Zg L R XL
L R
Figura 1.1 - Circ. Trifásico: gerador suprindo uma carga trifásica equilibrada, através de uma L.T.
Nessas condições, o sistema poderá ser também estudado por meio de um circuito
monofásico equivalente, composto por uma das três linhas e pelo neutro. Frequentemente,
o circuito é ainda mais simplificado, suprimindo-se o neutro (ver figura 1.2). Esta
consideração é válida porque, com as hipóteses simplificadoras adotadas, a corrente de
retorno é nula, não havendo queda de tensão.
Ao diagrama resultante dessa simplificação, denomina-se diagrama unifilar.
3
L R
L Zg ZL
N
A B
I
L R
XL
Es CARGA
. .
Z/2 Z/2 .
. ZL
Es Y
. .
. Z . ZL
Es Y/2 Y/2
O circuito π é mais usado que o circuito T, uma vez que a localização da capacitância
no meio do trecho acrescenta um nó ao sistema, complicando o problema sob o ponto de vista
matemático.
Tal aspecto pode ser melhor observado através do sistema elétrico de 4 barras ilustrado
nas figuras 1.5( através do modelo T) e figura 1.6 (modelo π).
. .
Z/2 Z/2
. . .
Z/2 Y Z/2
. .
Y Y
. . .
Y
Z/2 Z/2
. .
Z/2 Z/2
Pelo modelo T da figura 1.5 a matriz de impedância nodal seria de ordem 8 e a matriz
de impedância de malha seria de ordem 5.
A figura 1.6, correspondente ao modelo π, indica que a matriz de impedância nodal
seria de ordem 4 e a matriz de impedância de malha seria de ordem 5. Em geral, os estudos
feitos em computador são realizados através da matriz de impedância nodal que, conforme
5
mostrado, é de ordem menor para a representação π (ordem 4, neste exemplo) do que para a
representação T(ordem 5, neste exemplo).
. . . .
Y/2 Y/2 Y Y
. .
Y/2 . Y/2 .
Z Z
p .
Z
.
Z
.
Z
.
Z
.
Z
.
Z
. .
Y/2 . . Y/2
Y/2 Y/2
.
~ .
Y Y
~
.
Z'
. .
Y'/2 Y'/2
&&
& . senh ZY
Z’= Z.Fator de correção de impedância= Z (1.1)
&&
ZY
Analogamente, para a admitância:
&&
& . tgh( ZY / 2
Y’= Y (1.2)
& & /2
ZY
6
1.3.2 - Cabos
As capacitâncias dos cabos, para um mesmo comprimento de condutor, são maiores do
que aquelas das linhas aéreas. Assim, exceto para estudos de curto-circuito, mesmo um cabo
curto deve ter sua representação feita através do modelo π.
V
[
i(t) = m . sen(ωt + α − θ) − e
Z
− Rt / L
.sen(α − θ) ] (1.4)
7
onde:
[Z] = R 2 + (ωL) 2
θ (fatôr de potência do circuito)= arctg(ωL/R)
Vm
Z . [sen(ωt + α − θ )] = componente alternada da corrente
Vm − Rt / L
[
Z . e
]
. sen(α − θ ) = componente contínua da corrente, que decresce
Figura 1.9- Corrente nos primeiros ciclos da energização do circuito da figura 1.8, quando α - θ = 0
Vm
[sen( ωt + α − θ) + e − Rt / L ] . Esta condição está ilustrada na figura 1.10.
Z
8
Figura 1.10 - Corrente nos primeiros ciclos da energização do circuito da figura 1.8, quando α - θ = -π/2
CONCLUSÃO:
A componente contínua pode ter qualquer valor desde zero até Vm/Z e depende do
valor instantâneo da tensão quando o circuito é fechado e do fator de potência do circuito.
Figura 1.11 - Corrente em uma máquina síncrona, em curto, eliminando-se a componente contínua.
IMPORTANTE:
Os cálculos de curto-circuito em um sistema de potência são efetuados considerando-se
um dos três possíveis períodos do curto-circuito:
a) Período de regime sub-transitório: quando se representa as máquinas síncronas por suas
reatâncias subtransitórias X’’d.
b) Período de regime transitório: quando se representa as máquinas síncronas por suas
reatâncias transitórias X’d
b) Período de regime permanente: quando se representa as máquinas síncronas por suas
reatâncias síncronas Xd.
(a) Circuito equivalente para um transformador de dois enrolamentos. (b) Circuito equivalente de um tranf. com grandezas refletidas ao
primário. ( c) Circuito equivalente simplificado
1.3.4.2 - Auto-transformador
Z1
R
(N-1) I 2
I1
Ze L L
(1)
E2
V1
V2
( I 1 + I 2)
R Z 2
V2 = E 2 + ( I 1 − I 2 ) Z 2 (15
.)
V = V + ( N − 1) E + I . Z
1 2 2 1 1 (16
. )
V1 Z c R V '2
Por outro lado, a figura 1.13 permite tirar a impedância de circuito aberto:
Zoc= Z1 + Ze + Z2
A mesma impedância pode ser obtida da figura 1.14:
Zoc= Za + Zc
Igualando as duas expressões de Zoc:
Za + Ze = Z1 + Ze + Z2
Explicitando-se Zc:
Zc = Z1 + Z2 + Ze - Za (1.11)
Normalmente, o valor de Zc é bastante elevado, razão pela qual não é levado em consideração
em muitos estudos(como nos curtos). Nestas condições, o circuito da figura 1.14 ficará mais
simplificado, como na figura 1.15:
12
I 1 I '2
Za + Zb =
= Z 1 + ( N - 1 ) 2 Z2
V1 V 2'
; ;
b) - Circuito equivalente
Recordando o transformador de 2 enrolamentos, onde Z% = Z1% + Z2%:
Tal como para o transformador de 2 enrolamentos, Ze, em geral, possui valor bastante
elevado e o circuito equivalente se torna:
Z2 [ p.u. ]
Z 1 [ p.u. ]
Z3 [ p.u. ]
_____________________________
(a)
Z2' 2
L
Z1
1 L
Z3'
3
V1 L V 2'
V 3'
(b)
OBSERVAÇÕES:
Considerando apenas a ligação de uma carga ao 2ário, a impedância do transformador será:
Z12 = z1 + z2 (1.13)
ário
Por outro lado, caso se tivesse uma carga conectada no 3 (e apenas ali):
Z13 = z1 + z3 (1.14)
14
Em uma seção posterior, será mostrada a maneira de se obter as impedâncias Z1, Z2’ e Z3’ em
p.u.
Exemplo: Em um sistema cuja base de tensão é 132 KV, a tensão de 140 KV pode ser
140
expressa por: = 1,06[ p. u.]
132
OBSERVAÇÕES
a) A escolha do valôr base é arbitrário.
b) Para um dado sistema elétrico, os valores base normalmente escolhidos são tensão e
potência. Os valores base da corrente e impedância são calculados a partir dos dois primeiros.
c) O ângulo de fase não é alterado, quando se usa o p.u.
d) Para um sistema monofásico, cujos valores base são:
Potência base: Mb [VA]
Tensão base : Vb [V]
15
Vb Vb Vb 2
Zb = = = [ Ω] (1.16)
Ib Mb / Vb Mb
I1 1: N I2
L
Z1
V1 = Base de tensão L L V2
no primário
CONCLUSÕES:
1) O valor da impedância do transformador, em p.u., é o mesmo em ambos os lados do
transformador.
Assim, quando a rede contém transformadores e, se valores “p.u.” são utilizados, não
há necessidade de se referir todas as impedâncias para um mesmo enrolamento do
transformador: o transformador pode ser tratado como uma impedância série.
Vb Mb Vb 2
Zb = = [Ω] (1.20)
3 3Vb Mb
NOTAS:
1) Normalmente trabalha-se com a potência em MVA ou MW e a tensão em KV.
Considerando a potência trifásica como sendo M [MVA] e a tensão fase-fase V [KV], as
seguintes expressões também podem ser usadas:
M [ MVA].10 3
Corrente base, em [A] = (1.21)
3.V [ KV ]
2) É útil poder mudar uma impedância Za de uma base “A” para uma nova base “B”, onde as
bases de tensão e potência são diferentes. Sejam:
Ma e Va → base do sistema “antigo”
Mb e Vb → base do sistema “novo”
Za - impedância do sistema “antigo”
Zb - impedância que se quer obter, no sistema “novo”
Z2 [ p.u. ]
Z 1 [ p.u. ]
Z3 [ p.u. ]
N____________________________________N
Figura 1.24 -
ário
Alimentando-se o 1 de um transformador com 3 enrolamentos, pode-se conectar
cargas no 2ário, 3ário ou em ambos. Considere-se, inicialmente, que esse transformador possua
apenas uma carga conectada ao 2ário, enquanto que o 3ário está a vazio. Desta forma, esse
transformador se comportará como se possuísse apenas dois enrolamentos:
Z12% = z1% + z2%. (1.24)
Essas impedancias Z12% e Z13% são obtidas através de ensaios em curto, conforme já
mostrado. Entretanto, observando-se bem à figura 1.24, notar-se-á que as impedâncias que ali
são requeridas são z1%, z2% e z3%, as quais devem ser obtidas através de 3 ensaios em curto,
da seguinte maneira:
19
W A
L 2 ário
V 1 ário L
L 3 ário
Figura 1.25 -
O ensaio é realizado do mesmo modo que nos transformadores de dois enrolamentos.
Isto é, determina-se uma impedância percentual Z12% equivalente àquela do primário mais a do
secundário, como em (1.24):
Z12% = z1% + z2% (1.26)
IMPORTANTE:
Se os instrumentos são colocadas no 1ário, as impedâncias calculadas estarão referidas a
esse enrolamento.
A W
L 2 ário V
1 ário L
L 3 ário
Figura 1.26
20
Que fornecerá:
O n d e:
ario
M 1 ario Z 2 3 : i m p e d . (%), entre 2 e
Z23 = Z’23
M 2 ario 3 a r i o , referida a o 1 a r i o .
Z '' : idem , referida a o 2 a r i o .
23
Agora a impedancia Z23 está nas mesmas bases das impedancias Z12 e Z13. A terceira
equação pode, assim, ser montada:
Z23% = z2% + z3% (1.28)
1.5- Exemplos
L 1 T1 T2 3
L 2
CARGA "B "
CARGA "A "
Figura 1.34
21
Solução:
− O circuito equivalente da L.T. é o circuito π nominal (usado para linhas médias):
R L
Figura 1.35
R L L R
R L
Figura 1.36
OBSERVAÇÕES:
• Os geradores são representados por uma F.E.M. em série com valores apropriados de
resistência e reatância.
22
• As cargas indutivas são representadas por uma resistência em série com uma reatância
indutiva.
• diagrama de impedâncias não inclui as impedâncias limitadoras de curtos, mostradas no
diagrama unifilar, entre os neutros dos geradores e a terra. Isso ocorre porque, em
condições de equilíbrio, não há circulação de corrente nos neutros.
R L R L R L R L R L
L L R R L
R R L R L R L L R
E1 E2 E3
Figura 1.37
Simplificações
• A corrente de magnetização dos transformadores é insignificante se comparada com a
corrente a plena carga. Assim, a admitância em paralelo não é colocada no circuito
equivalente dos transformadores.
• Nos cálculos de curtos, as resistências série das L.T. são omitidas (pois XL >>> r) bem
como as admitâncias shunt, relativas às capacitâncias das linhas. Por outro lado, para
estudos de fluxo de carga, essas omissões não podem ser feitas, sob pena do cálculo final
apresentar resultados irreais.
• Ainda para os cálculos de curto: quando as correntes de carga forem bem menores que
as correntes de curto, as cargas que não envolverem máquinas girantes não são incluídas
nos diagramas de impedâncias.
• Cargas constituídas por motores síncronos de grande porte não podem ser omitidas nos
cálculos de curto, pois eles serão geradores de correntes, no início do curto. Por outro
lado, se desejarmos obter a corrente de falta alguns ciclos após a ocorrência da falta, os
motores também poderão ser ignorados, pois eles já testarão parados e as suas
contribuições já não mais existirão.
Ω Ω Ω
W
Ω Ω
Figura 1.38
Z’ 1 = Z1 ( N) 2
6 ,6
K V
3 ,8
Figura 1.39
Portanto, em termos de alta tensão, as reatâncias dos geradores 1 e 2 serão:
G1 Z’ = 0,655 . (10)2 = 65,5 Ω
G2 Z’ = 1,31 . (10)2 = 131,0 Ω
G3 O gerador G3, está ligado à L.T. por um trafo ∆Y:
10 : 1
L L
(38,1 : 3,81)
66 KV L L 3,81 KV
L 38,1 KV
Figura 1.40 -
66KV
Assim, com referência às tensões de linha, a relação de espiras será → 17,32:1
3,81KV
24
E1 E2
E3
Barra Neutra
Figura 1.41 -
1 : 10 2:1
A L L B L L C R 300 W
A-B B-C
Figura 1.42 -
Solução:
1
No lado “A”: Ubase = . 138 = 13,8KV
10
1
No lado “C”: Ubase: . 138 = 69 KV
2
( U base ) 2 1382
Impedância base do lado “B”: Zbase(B ) = = = 1904,4Ω
Pbase 10
U 2base ( A ) (13,8) 2
Impedância base do lado “A”: Zbase(A) = = = 19Ω
Pbase 10
Diagrama de impedâncias:
L L
j 0,10 j 0,08
U1 R 0,63 U2
Figura 1.43 -
Regulação de tensão:
U 2 0,957 + j0
I = corrente na carga: = = 1,52 + j0( p. u.)
R 0,63 + j0
φ
U1 = I . (j0,10 + j0,08) + U2 = 1,52(j0,18) + 0,957 = 0,995 (p.u.) /φ
U1 − U 2 0,995 − 0,957
R= = = 0,0397 R% = 3,97%
U2 0,957
3) Um gerador trifásico de 30 MVA, 13,8 KV, possui uma reatância subtransitória de 15%.
Ele alimenta dois motores através de uma L.T. com dois trafos nas extremidades,
conforme diagrama unifilar. Os valores nominais dos motores são 20 e 10 MVA, ambos
com 20% de reatância subtransitória. os trafos trifásicos são ambos de 35 MVA, 13,2 ∆ -
115Y(KV), com reatância de dispersão de 10%. A reatância em série de L.T. é 80Ω.
Faça o diagrama de reatâncias com todos os valores em p.u.. Escolha os valores
nominais do gerador como base no circuito do próprio gerador.
27
20 MVA / 12,5 KV
X "= 20 ( p.u.)
Xd = 10 ( p.u.) Xd = 10 ( p.u.)
35 MVA 35 MVA p
L
13,2 / 115 115 / 13,2 1
L k l m n r
15 MVA 2
8,5 KV
20 ( p.u.) 10 MVA / 12,5 KV
X "= 20 ( p.u.)
Figura 1.37 -
Solução:
- As bases de 30 MVA e 13,8 KV (do circuito do gerador) requerem:
1) Nbase = 30 MVA → para trafos, motores e L.T.
2) Ubase =
2.1 - Na L.T.:
13,2 - 115
13,8 - x → x = 120 KV
3) Reatâncias:
3.2 - Da linha:
1202
Zbase(linha) = = 480Ω
30
- A reatância da linha (80 Ω) em p.u. é:
28
80
⇒ X L = 0,167 p. u.
480
N base = 20 MVA ( Ma )
Motor 1: X”(Za) = 0,20 p/
U base = 12,5KV ( KVa )
N b = 30MVA ( Mb)
p/ as bases
U b = 13,8 ( KVb)
2 2
KVa Mb 12 ,5 30
Zb = Za . = 0,2 . = 0,246 p. u.
KVb Ma 13,8 20
E1
E m1 E m2
Figura 1.45 -
Pede-se a tensão nos terminais da máquina síncrona. A linha e os trafos podem ser
representados por reatâncias série.
Vs V
30 KV
50 MVA 50 MVA
50 MW
~ LINHA fp = 0,6 ind
j 100 W
11 / 132 KV 132 / 33 KV
X = 10 ( p.u.) X = 12 ( p.u.)
Figura 1.46 -
Solução:
1) Será adotado Nbase = 100 MVA (arbitrário) e
2) Ubase = 132 KV (na linha), o que corresponde a 11 KV (no trafo elevador) e a 33 KV (no
trafo abaixador).
3) Reatâncias:
U 2 b 132 2
3.1 - Da L.T., z l : Zbase = = = 174Ω
Nb 100
z l (p.u.) = 100/174 = j0,575 p.u.
KV a M b 2
132 100
zta = zta .
b a
= 0,12 . = j0,24 p. u.
KV b M a 132 50
L
Vs = ? Vr = 0,91 pu
Es
Figura 1.47 -
50MW
- A corrente na carga será: I = = 1200A
3.30KV.0,8
N base 10010. 6
- A corrente base será: Ibase = = = 1750A
3. U base 3 . 33 . 10 3
1200
- A corrente na carga, em p.u. será Icarga= = 0,686 p. u.
1750
5) Um gerador trifásico de 15.000 KVA, 8,5 KV tem uma reatância subtransitória de 20%.
Ele é ligado através de um transformador ∆-Y a uma linha de transmissão de alta tensão,
com uma reatância total em série de 70 ohms. No extremo da linha correspondente à carga
existe um transformador abaixador Y-Y. Ambos os bancos de transformadores são compostos
por transformadores monofásicos; cada um deles tem valores nominais de 6,667 KVA, 10 -
100 KV, com reatância de 10%. A carga, representada por uma impedância, consome 10.000
KVA a 12,5 KV, com fator de potência de 80% em atraso. Esquematize o diagrama de
impedâncias de sequência positiva, com todas as impedâncias em p.u. Escolha uma base de
10.000 KVA, 12,5 KV no circuito de carga. Determine a tensão nos terminais do gerador.
31
T1 T 2
10 MVA
12,5 KV
fp = 80 ( p.u.)
15 MVA atrasado
8,5 KV
20 ( p.u.) 6,67 MVA / fase 6,67 MVA / fase
10 / 100 KV ( F - n ) 100 / 10 KV
10 ( p.u.) 10 ( p.u.)
Figura 1.48 -
1) Trafos:
10 KV
100 KV
173,2 KV 173,2 KV
Figura 1.49 -
b) T1:∆; M = 20 MVA
100 KV
173,2 KV X = 10 [ p.u. ]
10 KV
Figura 1.50-
M B = 10MVA
2) Escolha de MB e UB:
U = 12,5KV, na c arg a
B
a) Na L.T. 17,32 KV → 173,2 ∴ x = 125 KV
12,5 KV → x
b) na baixa tensão de T1:
173,2 KV → 10 KV ∴ x = 7,22 KV
125 KV → z
32
3) Reatâncias:
2
KVa Mb
Zb = Za .
KVb Ma
2
10 10
3.1 - Dos trafos: ZT1 = 0,1 . = 0,09591 pu
7,22 20
2
17,3 10
ZT2 = 0,1 . = 0,096 pu
12,5 20
3.2 - Da Linha:
Ub 2 1252
Zbase (da linha) = = = 1562
. ,5Ω
Mb 10
Zlinha (pu) = 70/1562,5 = 0,0448 pu
3.3 - Do Gerador:
8,5KV
X = 0,2 pu em e ; em 7,22 KV e 10 MVA:
15MVA
2
8,5 10
ZG = 0,2 . = 0,1848pu
7 ,22 15
4) Diagrama de Reatâncias:
j 0,1848 L
Vs = ? V c = 1 pu I L
Figura 1.51 -
33
j 40 W B
A
G1 G2
j 20 W j 20 W
G3
M L
Figura 1.52 -
G1: 20 MVA, 13,2 KV; 15% = X”
G2 = G1
Motor Síncrono 3: 30 MVA, 6,9 KV; x”= 20%
Trafos YY: 20 MVA; 13,8 Y - 138 Y KV, X = 10%
Trafos Y∆: 15 MVA; 6,9∆ - 138Y KV; X = 10%
U B = 138KV
nas linhas de transmissão de 40Ω
50MVA = MB
34
2
13,2 50
G1 e G2: ZG1 = ZG2 = 0,15 . = 0,3431 pu
13,8 20
2
138 50
Trafos YY: Z TYY = 0,1 . = 0,25pu
138 20
2
138 50
Trafos ∆Y: Z T = 0,1 . = 0,3333pu
∆Y 138 15
2
6,9 50
Motor Síncrono: Z M = 0,2 . = 0,3333pu
6,9 30
Linhas:
1382
ZB(nas linhas) = = 380,88Ω
50
Zpu(LT de 40Ω) =40/380,88 = 0,1051 pu
Zpu(LTs de 20Ω) = 20/380,88 = 0,05251 pu
j 0,1051
L
j 0,05251 j 0,05251
L L
j 0,25 L L j 0,25
L j 0,25 L j 0,333 L j 0,333 L j 0,25
A C B
E G1 E M E G2
Figura 1.53 -
25 MVA 10 MVA
X "= 0,15 6,9 - 115 7,5 - 75
20 MVA X = 10 (p.u.) X = 10 (p.u.)
6,9 KV T1 T3
A B j 100 W j 80 W E F
1 3
G1 G3
L
30 MVA
T2 12,5 MVA
13,8 KV
6,9 - 115
0,15
X = 10 (p.u.)
G2 2 10 MVA
6,9 KV
X "= 0,15
L
Figura 1.54 -
U B = 6,9 KV
no gerador G1
M B = 30 MVA
KVa M b
Zb = Za .
KVb M a
30 30
ZG1 = 0,15 x = 0,225 pu; ZG2 = 0,15 x = 0,45pu
20 10
2
13,8 30
ZG3 = 0,15 x x = 0,216pu
11,5 30
30 30
ZT1 = 0,10 x = 0,12 pu ; ZT2 = 0,10 x = 0,24 pu
25 12,5
2
129,9
ZT3 = 0,10 x = 0,127 pu
115
U B 1152
ZBase(LT) = = = 440,833Ω
MB 30
100 80
ZLT(BC) = = 0,227 pu ZLT(CE) = = 0,181 pu.
440,833 440,833
36
Diagrama de Impedâncias
A j 0,12 C j 0,181 E F
L L L L
j 0,227 j 0,127
L j 0,24
L j 0,225 L j 0,216
D
L j 0,45
E G1 1 pu E G2 1 pu E G3 1,2 pu
Figura 1.55
j 40 W B
A
1 2
20 MVA j 20 W j 20 W 20 MVA
13,2 KV 13,2 KV
X "= 15 (p.u.) X "= 15 (p.u.)
132 KV
2000 MVA
Figura 1.56
TRAFOS:
20 MVA; 13,8/138 KV
X = 10%
Solução:
Adotando novamente, na L.T de 40 Ω: VB = 138 KV; MB = 50 MVA
VB2 138 2
ZB = = = 380,88 Ω
MB 50
A impedância equivalente do sistema de potência será:
132 2
Zsist. = = 8,71 Ω
2000
37
Em pu:
Z sist
Zsist.(p.u) = = 0,02287 pu
ZB
O Diagrama ficará:
j 0,1051
L
j 0,05251 j 0,05251
L L
j 0,25 L L j 0,25
L j 0,25 L j 0,25
A C B
E G1 E sist. E G2
Figura 1.57
Obs: As demais reatâncias são as mesmas do exercício 6.
5) Os dados de chapa do trafo. (13,8 - 220 KV, 1,5 MVA, req = 3% e Xeq = 8%
PEDE-SE:
a) A tensão nos terminais do gerador.
b)A tensão no 1ário do trafo
c) A tensão no 2ário do trafo
d) A corrente no circuito
e) A potência fornecida pelo gerador
38
Solução:
G L L Vc = 200 KV 1 MVA
cosj = 0,8
Figura 1.57
M B = 1,5 MVA
U 2B Z B( AT ) = 32,27 K
Adota-se → ZB =
U = 13,8 / 220 KV M B Z B( BT ) = 127 Ω
B
Os valôres da tensão na carga e da potência da carga, em pu, serão:
200 1 MVA
Vc = = 0,91 pu; Pc = = 0,667 pu
220 1,5 MVA
Pc 0,667
A corrente na carga, em pu: ic = = = 0,734 pu → i c = 0,734 / 0°
Vc 0,91
- Circuito equivalente:
2 4
2 + 4j, em pu = +j = 0,016 + j 0,031
127 127
290 970
290 + j 970, em pu: + j = 0,009 + j 0,030
32,27.10 3 32,27.10 3
Figura 1.58
c) Tensão na AT do trafo:
b) Tensão na BT do Trafo
Tensões, em KV:
Determine as impedâncias por unidade do circuito equivalente ligado em estrela, para uma
base de 10 MVA, 66 KV no circuito primário.
Solução:
M 10
,
Assim, a impedância “Z st . = 6%. = 8%
M, 7,5
Resolvendo o sistema:
11) Uma fonte de tensão constante (barra infinita) alimenta uma carga puramente resistiva
de 5 MW, 2,3 KV e um motor síncrono de 7,5 MVA, 13,2 KV, com uma reatância
subtransitória de X” = 20%. A fonte é ligada ao primário do transformador de três
enrolamentos descrito no exemplo 8.3. O motor e a carga resistiva estão ligados no
secundário e no terciário do transformador. Faça o diagrama de impedâncias do sistema e
determine as impedâncias por unidade para uma base de 66 KV, 10 MVA no primário.
Solução:
carga resistiva:
U 2 2,32
Zcarga = = = 1,056 Ω , que significa 1,0 pu na base de 2,3 KV e 5
P 5
MVA, no terciário. Entretanto, a base de potência escolhida é 10 MVA (a base de tensão é
66/13,2/2,3, que não precisa ser alterada):
2
13,2 10
Zcarga ( nova base ) = 1,0 . = j0,267 pu.
13,2 7,5
Diagrama de Impedâncias:
S
L
P j 0,03
L
j 0,04 T L j 0,267
L
j 0,05
E
8
R 2
E m 1,2 pu
Figura 1.59