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TCC Denis Bianchin - 2013
TCC Denis Bianchin - 2013
DENIS BIANCHIN
Ijuí/RS
2013
2
DENIS BIANCHIN
Ijuí/RS
2013
3
DENIS BIANCHIN
Trabalho de Conclusão de curso definido e aprovado em sua forma final pelo professor
orientador e pelo membro da banca examinadora.
Banca examinadora
______________________________________________
Prof. Me. Carlos Alberto Simões Pires Wayhs – Orientador
______________________________________________
Prof. Paulo Cesar Rodrigues – Mestre
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 6 – Classificação dos principais tipos de estacas pelo método executivo ..................... 33
Figura 18 – Fundações superficiais – Sapata corrida e sapata quadrada a cada dois montantes ... 57
Figura 19 – Fundações profundas – uma estaca escavada a cada montante e uma estaca
escavada a cada dois montantes............................................................................ 57
LISTA DE TABELAS
Tabela 14 – Número de montantes e dimensões (m) do anel de base dos silos planos ............ 51
Tabela 23 – Dados do solo para cálculo da fundação tipo sapata corrida ................................ 61
Tabela 28 – Dados do solo para cálculo da fundação tipo sapata quadrada ............................. 65
Tabela 43 – Dimensionamento de uma estaca escavada a cada dois montantes do silo .......... 76
Tabela 53 – Comparativo de custos entre métodos de fundação a cada dois montantes ......... 91
10
Resistência de Fuste
Resistência de Ponta
Fator de Serviço
Coordenada
∅ Diâmetro
∝ Ângulo alfa
Metro
Metro quadrado
Centímetro
Quilograma
Quilonewton
11
Peso específico
$ Reais
" Tonelada
∑. Somatório
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 15
ANEXO 1 ................................................................................................................................. 97
15
1. INTRODUÇÃO
Constata-se que os silos são edificações que apresentam um razoável índice de ruína
devido aos recalques, os quais estão intimamente relacionados ao desempenho de suas
fundações, que, por sua vez, são dimensionadas com base na distribuição das tensões entre o
fundo e o anel de base do silo.
1.1 TEMA
Fundações.
16
Análise dos tipos de fundação utilizados para bases de silos metálicos de fundo plano,
levando em conta a eficiência técnica, os meios de execução disponíveis e o uso comum na
região de abrangência do município de Ijuí – Rio Grande do Sul.
A análise será comparativa entre os métodos mais empregados para o mesmo perfil
geotécnico – estudo de caso.
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
Pesquisar os tipos usuais de fundação que estão sendo utilizados na construção de bases
de silos metálicos de fundo plano na região;
Definir os dois tipos de fundação mais adequados para o perfil geotécnico adotado do
ponto de vista técnico;
Definir a melhor solução técnica e econômica a ser utilizada para a execução de fundações
do anel externo de bases de silos metálicos de fundo plano a serem construídas na região
de estudo.
17
1.5 JUSTIFICATIVA
Os silos metálicos de fundo plano possuem como característica o baixo custo por
tonelada armazenada, sendo a melhor opção para a armazenagem de grãos por um longo
período. Os projetos dos silos possibilitam ampliações verticais, permitindo otimizar o espaço
físico das instalações e promovendo uma maior flexibilidade ao produtor.
A construção das bases nas instalações agroindustriais hoje, em grande parte, segue
uma metodologia histórica que vem sendo utilizada, desde longa data, sem uma análise mais
aprofundada das alternativas disponíveis no mercado, de forma a atender as reais necessidades
dos equipamentos que estão sendo instalados. Em geral, as construtoras usam projetos
validados em casos passados nas novas construções, sem adequar para o caso específico.
Para se definir um projeto de fundação é necessário que se conheça o terreno onde será
implantada a obra e respectivas cargas atuantes. De posse destas informações, diversos
métodos de dimensionamento são conhecidos na literatura e, cabe ao engenheiro definir qual
a melhor solução a ser adotada do ponto de vista técnico e econômico.
Segundo Joppert (2007, p. 9), “o controle de qualidade das fundações deve iniciar-se
pela escolha da melhor solução técnica e econômica, passando pelo detalhamento de um
projeto executivo e finalizando com o controle de campo da execução do projeto”.
18
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 SILOS
Os silos são estruturas que armazenam grãos, farinhas e material sólido a granel,
diferenciando-se dos reservatórios por armazenarem água, álcool e fluidos de maneira geral.
Uma grande diferença entre reservatórios e silos é o método de cálculo de cada um (HEZEL,
2007). Os reservatórios apresentam ações hidrostáticas e os silos pressões muito elevadas em
relação aos reservatórios, devido ao atrito do produto com a sua parede.
quanto à construção em relação ao solo: silos aéreos ou elevados, silos subterrâneos e silos
semi-subterrâneos;
quanto à geometria: silos esbeltos, silos baixos e silos horizontais;
quanto à entrada de ar: silos herméticos e silos não herméticos.
Outros atributos geométricos também diferenciam os silos, como o tipo de fundo, que
pode se apresentar em forma de cone, tronco de cone ou plana.
Os silos cilíndricos são ditos verticais quando o diâmetro da base for menor que a
altura e horizontais quando o contrário, considerando que os verticais exigem menor
investimento por quantidade unitária armazenada (BADIALE; SÁLES, 1999).
Segundo Palma (2005), quando a relação altura/diâmetro for maior ou igual a 1,5 os
silos são classificados como esbeltos.
O reconhecimento do solo pode ser feito por ensaios in situ, bem mais utilizados, ou
por análises de amostras de solo em laboratório.
Topografia da área:
– dados sobre taludes e encostas no terreno (ou que possam atingir o terreno);
– existência do subsolo;
No Brasil, os métodos disponíveis para uso comercial são: SPT, CPT, pressiômetro,
palheta e dilatômetro, sendo o método SPT o mais empregado atualmente.
• o tipo de solo atravessado com a retirada de uma amostra deformada a cada metro
perfurado;
As vantagens deste ensaio com relação aos demais são: simplicidade no equipamento,
baixo custo e obtenção de um valor numérico de ensaio que pode ser relacionado com regras
empíricas de projeto (SCHNAID, 2000).
24
O ensaio SPT tem sido usado para inúmeras aplicações, desde amostragem para
identificação dos diferentes horizontes, previsão da tensão admissível de fundações diretas em
solos granulares, até correlações em outras propriedades geotécnicas (SCHNAID, 2000).
Hachich et al. (1998) destacam que as amostras coletadas a cada metro devem ser
levadas ao laboratório para classificação tátil-visual mais esmerada. São definidas as camadas
de solos sedimentares com suas respectivas espessuras ou horizontes de decomposição dos
solos residuais. Eventuais dúvidas sobre a classificação de matérias que se situam muito
próximas às fronteiras granulométricas, podem ser dirimidas com o auxílio de ensaios de
laboratório, como, por exemplo, granulometria, Limites de Atterberg, etc.
A interpretação dos resultados para fins de projetos geotécnicos pode ser obtida
mediante duas abordagens distintas:
Todo o solo de apoio de fundação apresenta uma carga admissível, carga essa que não
deve ser ultrapassada para que não haja colapso ou problemas de ordem estrutural
posteriormente na estrutura.
Oliveira (1985, p. 39) afirma que a carga admissível “... é a maior carga transmitida
pela fundação que o terreno admite, em qualquer caso, com adequada segurança à ruptura e
sofrendo deformações compatíveis com a sensibilidade da estrutura aos deslocamentos da
fundação”.
Segundo Barata (1980, p. 115), “no caso de fundações diretas, tanto se trabalha com
carga Q, como com pressões médias p, sendo a pressão média”.
27
(Eq.1)
Sendo o valor k dependente do tipo de solo, bem como da geometria do caso e dos
recalques que podem ocorrer, o que o torna generalista, este, portanto, deve ser visto com
certa cautela. Schnaid (2000) apresenta, no entanto, uma tabela da magnitude nas tensões
admissíveis para anteprojetos, criada por Milititsky e Schnaid em 1995.
2.5 FUNDAÇÕES
Caputo (1977) destaca que a fundação é parte de uma estrutura que transmite ao
terreno a carga da obra.
28
Com esses dados, passa-se à escolha do tipo de fundação, tendo presente que:
a) Topografia da área:
• levantamento topográfico;
b) Dados geológicos/geotécnicos:
• investigação do subsolo;
• sistema estrutural;
• cargas.
29
• existência de subsolo;
As solicitações a que uma estrutura está sujeita podem ser classificadas de diferentes
maneiras (HACHICH et al., 1998):
• cargas operacionais;
• cargas ambientais;
• cargas acidentais.
No Brasil, a norma NBR 8681 (ABNT, 2004) classifica as ações nas estruturas em:
• Ações permanentes: ocorrem com valores constantes durante praticamente toda a vida da
obra.
• Ações variáveis: ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno
da média.
• fundações profundas.
A distinção entre estes dois tipos é feita segundo o critério (arbitrário) de que uma função
profunda é aquela cujo mecanismo de ruptura de base não atinge a superfície do terreno. Como os
mecanismos de ruptura, sabe-se, atingem, acima da mesma, até duas vezes sua menor dimensão, a
norma NBR 6122 (ABNT, 2007) estabeleceu que fundações profundas são aquelas cujas bases
estão edificadas a mais de duas vezes sua menor dimensão, e a pelo menos 3m de profundidade.
(a) Bloco
(b) Sapata
(c) Sapata corrida
(d) Radier
Fonte: Hachich et al., 1998.
31
• Sapata associada – elemento de fundação que recebe parte dos pilares da obra, o que
difere do radier. Estes pilares não são alinhados, o que difere da sapata corrida.
• as áreas das sapatas imaginadas para os pilares se aproximam umas das outras ou mesmo
se interpenetram;
Quando uma ou duas das condições citadas são satisfeitas em parte da obra, pode-se
adotar a sapata associada nesta área e fundações isoladas no restante. Quando são satisfeitas
em toda área da obra, pode-se adotar o radier. Quando a área total de fundação ultrapassa
metade da área da construção, o radier é indicado (HACHICH et al., 1998).
Quanto à forma ou sistema estrutural, ao radiers são projetados segundo quatro tipos
principais:
• radiers lisos;
• radiers nervurados;
• radiers em caixão.
Segundo Hachich et al. (1998), as fundações profundas são divididas em três tipos
principais:
Segundo Hachich et al. (1998), existe hoje uma variedade muito grande de estacas
para fundações (Figura 5). A execução de estacas é uma atividade especializada da
Engenharia, e o projetista precisa conhecer as empresas executoras e seus serviços para
projetar fundações dentro das linhas de trabalho destas.
33
A Figura 6 apresenta uma classificação dos tipos mais comuns de estacas, enfatizando
o método executivo, no que diz respeito ao seu efeito no solo.
• solos muitos resistentes (compactos ou com pedregulhos) que devem ser atravessados,
dificultando ou mesmo impedindo a cravação de estacas de concreto pré-moldadas;
• à existência de subsolos;
• à sensibilidade a vibrações;
• a danos já existentes.
35
Hachich et al. (1998) afirmam que as fundações mistas são aquelas que associam
fundações superficiais e profundas. Exemplos (Figura 7):
• Sapatas sobre estacas – associação de sapata com uma estaca (chamada de “estaca T” ou
“estapata”, dependendo se há contato entre a estaca e a sapata ou não).
• Radiers estaqueados – radiers sobre estacas (ou tubulões,) que transfere parte das cargas
que recebe por tensões de contato em sua base e parte por atrito lateral e carga de ponta
das estacas.
Segundo Hachich et al. (1998), algumas características da obra podem impor um certo
tipo de fundação. Outras obras podem permitir uma variedade de soluções. Neste caso, é
interessante proceder-se a um estudo de alternativas e fazer a escolha com base em:
• menor custo;
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
Esta pesquisa pode ser classificada, quanto aos procedimentos, como estudo de caso,
pois utilizou uma linha de equipamentos padrões de uma empresa para obtenção das cargas
usadas e sobre estas aplicou as normas para dimensionamento das fundações nos métodos
escolhidos.
Quanto aos objetivos, este estudo pode ser classificado como pesquisa bibliográfica a
partir de materiais e orçamentos já publicados.
Para o estudo, foi adotada a linha de silos metálicos de fundo plano fabricados pela
empresa Kepler Weber Industrial S.A., localizada na cidade de Panambi-RS e hoje líder no
segmento na América Latina, que gentilmente cedeu o projeto de base genérico do anel de
base para toda a gama de modelos de silos fabricados, de onde buscamos as dimensões, a
forma construtiva do anel de base e as cargas transferidas à base pelos montantes do silo e, em
consequência, a fundação da mesma.
Para o dimensionamento das fundações selecionadas foi adotada como base a norma
NBR 6122 (ABNT, 2010) – Projeto e execução de fundações – e todo o material didático da
disciplina de Fundações ministrada pelo professor Carlos Wayhs.
Já para o dimensionamento das fundações superficiais, tipo sapata corrida, foi adotado
o método do equilíbrio limite – Equação de Terzaghi (1943) – a teoria mais adotada no
mundo para adoção de capacidade de carga para fundações superficiais. Para
dimensionamento das fundações profundas, tipo estaca escavada, foram adotados os métodos
de Aoki e Velloso (1975) e Décourt e Quaresma, métodos que aplicam fórmulas para
verificação da capacidade de carga das estacas. Em todos os casos foram criadas planilhas de
cálculo no software Microsoft Excel 2010 de maneira a agilizar o processo de cálculo e
verificação.
4. METODOLOGIA DE CÁLCULO
De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 2010), o fator de segurança a ser utilizado para
determinação da carga admissível é 2,0 e para carga resistente de projeto é 1,4.
40
Segundo os mesmos autores, várias teorias para capacidade de carga foram propostas,
porém a mais comumente adotada para fundações superficiais é a de Terzagui (1943).
Segundo Barata (1984, p. 116), pelo método de Terzaghi foram definidos três critérios
de ruptura a fim de distinguir solos com diferentes ângulos de atrito e coesão. Nas figuras 8, 9
e 10 apresenta-se os tipos de ruptura.
Ruptura localizada – ocorre nos solos intermediários, ou seja, nas areias mediamente
compactas e nas argilas mediamente rijas.
Ruptura por puncionamento – ocorre nos solos fracos, ou seja, nas areias muito fofas,
fofas e nas argilas muito moles e moles.
Segundo Spohr (2010), Terzaghi (1943) desenvolveu uma teoria para o cálculo da
capacidade de carga baseada nos estudos de Prandtl (1920) para metais. Para tal, admitiu
algumas hipóteses:
.
= . $ + +. , + . /. 0 (Eq. 2)
Onde:
= Tensão de ruptura
= coesão do solo
+ = sobrecarga, sendo:
(+ = . 2) , onde = efetivo e 2 = profundidade da fundação
= peso específico efetivo do solo (456 se o solo estiver submerso)
/ = menor dimensão da sapata
$ , 0 = fatores de capacidade de carga (Tabela 7)
43
Para uma ruptura local (aplicável apenas aos solos mediamente compactos) aplica-se
a mesma equação supra (Eq. 2), com redução dos parâmetros de resistência do solo:
(7 = . ( (Eq. 3)
"89∅7 = . "89 ∅ (Eq. 4)
=
: +
; (Eq. 5)
<.=>
: = . /: (Eq. 6)
?@
Onde:
Tabela 10 – Coeficientes K e α
JKLM
= (Eq. 8)
?
Onde:
= (. : . /: + ∑( ( . /; ) (Eq. 9)
=P
(4 = 10( + 1) em kPa (Eq. 10)
Onde:
JKLM
= (Eq. 8)
?
Onde:
Com fábricas em Panambi – Rio Grande do Sul – e em Campo Grande – Mato Grosso
do Sul –, a Kepler Weber atua no setor de agronegócios focada na etapa do pós-colheita. A
empresa fabrica equipamentos para armazenagem, beneficiamento e movimentação de granéis
sólidos, desenvolvendo soluções completas de movimentação e armazenagem de granéis. O
portfólio de produtos é composto por silos metálicos, transportadores horizontais e verticais,
secadores de grãos, máquinas de limpeza, estruturas metálicas e acessórios diversos de
instalação, além do projeto executivo das unidades (KEPLER WEBER, 2013).
Conforme dados fornecidos pela empresa, os silos metálicos são o produto de maior
representatividade dentre os diversos itens produzidos, chegando a 45% do “mix” de produtos
fabricados.
Segundo a Kepler Weber (2013), os silos metálicos são dimensionados para armazenar
granéis de fácil escoamento, com peso específico de até 0,83 ton/m3 e umidade do grão de até
22% (umidade bruta), por um período determinado em função da umidade.
Ainda segundo a Kepler Weber (2013), a linha de silos planos fabricados pela empresa
é denominada pelo diâmetro nominal do silo e o número de anéis de chapa corrugada que
compõe o corpo do silo. O diâmetro nominal é dado em “pés americanos” (sendo 1 pé =
30,48cm) e cada anel do silo corresponde a 91,44cm na altura útil do corpo. Como exemplo
podemos citar um silo “KW 4815”, ou seja, este silo tem 48 pés de diâmetro e 15 anéis de
altura do corpo.
Tabela 14 – Número de montantes e dimensões (m) do anel de base dos silos planos
A carga vertical total é composta pelo peso próprio do silo mais a parcela do atrito
entre o granel armazenado com a parede lateral do corpo do silo e a parcela da ação de vento
sobre o equipamento (velocidade máxima considerada de 120km/h). A carga horizontal é
desconsiderada, visto ser mínima se comparada com o peso próprio da base e fundação.
Para cálculo da carga pontual aplicada sobre o anel de base em cada montante, divide-
se o valor da carga vertical total (Tabela 15) pelo número de montantes do silo em questão.
Para determinação dos dados do solo a serem usados nos cálculos das fundações
superficiais e profundas, utilizou-se o artigo número 3 da Revista Teoria e Prática na
Engenharia Civil (n. 12, p. 25-36, outubro 2008), sendo autores Francielle Diemer, Dimas
Rambo, Luciano P. Specht e Cristina E. Pozzobom. No referido artigo foram coletadas e
analisadas amostras de solo da região do município de Ijuí-RS.
A amostra de solo considerada para obtenção dos valores foi a amostra do Solo A, em
condição indeformada, conforme Tabelas a seguir:
Para a escolha dos tipos de fundação a serem avaliados foram coletadas informações
junto a empresas construtoras atuantes na área, buscando os métodos comumente utilizados, a
disponibilidade de equipamentos de perfuração e mão de obra na região e, também,
analisando o solo e seu perfil estratigráfico.
De posse das informações e análises citadas, optou-se por fazer o comparativo entre os
seguintes tipos de fundação para o anel de base dos silos planos:
• Fundação superficial:
Sapata corrida
• Fundações profundas:
• não há presença de lençol freático no perfil de solo adotado, o que possibilita a execução
destes métodos sem controle mais rigoroso;
• não se verificou presença de matacões onde seria necessário a utilização de equipamentos
mais sofisticados ou até mesmo detonação;
• os métodos são econômicos e de simples execução, pois a matéria-prima (concreto
armado) e o equipamento necessário são facilmente encontrados na região;
• a prestação de serviços e mão de obra de execução é de fácil acesso na região, e não
precisa ser altamente especializada;
• são opções conhecidas e comumente executadas na região de estudo.
57
Figura 18 – Fundações superficiais – Sapata corrida e sapata quadrada a cada dois montantes
Figura 19 – Fundações profundas – uma estaca escavada a cada montante e uma estaca
escavada a cada dois montantes
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2007), as sapatas são classificadas como rígidas ou
flexíveis, sendo as rígidas as mais comumente utilizadas. A classificação segue de acordo com
as seguintes equações:
STU
Q>( ) Sapata rígida (Eq. 11)
STU
Q≤( ) Sapata flexível (Eq. 12)
Y
ℎ7 ≈ ≥ 15 (Eq. 13)
Neste estudo de caso foram adotadas sapatas rígidas e, desta forma, a verificação da
punção é desnecessária, pois, segundo Alva (2007), a sapata rígida situa-se inteiramente
dentro do cone hipotético de punção, não havendo possibilidade física de ocorrência de tal
fenômeno.
Para pré-dimensionamento da largura A, visto ser esta dimensão necessária como dado
de entrada na equação de Terzaghi (Equação 2), usou-se a Tabela 21 de correlação entre os
valores de NSPT e a tensão admissível do solo.
60
/= (Eq. 14)
\]^_
61
De posse dos dados do solo e perfil NSPT, conforme Tabelas 17, 18, 19 e 20, já
apresentados neste trabalho, montou-se a Tabela a seguir, quando se calculou o peso
específico efetivo e o peso específico saturado do solo:
Na sequência foi montada a Tabela 24, na qual se concentrou os diversos dados para
aplicação na equação de Terzaghi (Equação 2).
A partir dos dados sumarizados partiu-se para a montagem de uma planilha de cálculo
das dimensões das sapatas corridas para todos os modelos de silo plano, usando-se a equação
de Terzaghi (Equação 2) como base de cálculo. Observa-se que para sapatas corridas adota-se
a largura A com o mínimo de 60cm, seguindo as recomendações da Norma NBR 6122
(ABNT, 2010).
De posse dos dados do solo e perfil NSPT, conforme Tabelas 17, 18, 19 e 20, já
apresentados neste trabalho, montou-se a Tabela a seguir, em que se calculou o peso
específico efetivo e o peso específico saturado do solo:
Na sequência foi montada a Tabela 29, quando se concentrou os diversos dados para
aplicação na equação de Terzaghi (Equação 2).
A partir dos dados sumarizados partiu-se para a montagem de uma planilha de cálculo
das dimensões da sapata quadrada a cada dois montantes, para todos os modelos de silo plano,
usando-se a equação de Terzaghi (Equação 2) como base de cálculo.
De posse dos dados do perfil NSPT, conforme Tabela 17 apresentada neste trabalho,
aplicou-se aos métodos de cálculo de capacidade de carga de Aoki e Velloso (Item 4.4.2) e
Décourt e Quaresma (Item 4.4.3), dimensionando, assim, a capacidade de carga para cada
diâmetro de estaca a ser utilizado.
Em todos os casos foi considerada a escavação da estaca até os 8m, nível este onde se
situa a rocha (impenetrável), conforme o ensaio de SPT.
A NBR 6122 (ABNT, 2010) fornece os parâmetros para dimensionamento das estacas
moldadas in loco. Dentre estes, a tensão média atuante na estaca, definindo valores-limite
abaixo dos quais não é necessário armar a estaca, exceto na ligação com o bloco (armadura de
fretagem).
O presente cálculo considerou os parâmetros para estacas escavadas sem fluido, sendo
utilizada apenas armadura de fretagem para ligação com o anel de base do silo.
74
Com base nos dados de capacidade de carga, calculados pelo método de Aoki e
Velloso, fez-se a seleção do diâmetro da estaca escavada e do comprimento da mesma para
cada modelo de silo plano, observando-se que nesta opção de fundação foi locada uma estaca
a cada montante do silo. Como resultado, temos a tabela 42 abaixo:
Com base nos dados de capacidade de carga, calculados pelo método de Aoki e
Velloso, fez-se a seleção do diâmetro da estaca escavada e do comprimento da mesma para
cada modelo de silo plano, observando-se que nesta opção de fundação foi locada uma estaca
a cada dois montantes do silo. Como resultado, temos a tabela 43 abaixo:
Para os dois métodos de fundações superficiais, o custo é obtido pela soma dos custos
de escavação do solo, montagem da armadura, concretagem da sapata e aterro.
Para os dois métodos de fundações profundas, o custo é obtido pela soma dos custos
de perfuração da estaca, armadura de fretagem e concretagem da estaca.
80
Para chegar ao custo de execução das fundações superficiais foi calculado o volume de
concreto de cada fundação e o volume de escavação necessário. Feito isso, obteve-se o custo
total pela multiplicação destes valores aos valores da composição de custos do software
PLEO. A partir disso temos a planilha da tabela 46.
De posse das composições de custo e o cálculo das dimensões das sapatas, partiu-se
para a execução dos cálculos de custo das fundações superficiais por modelo de silo.
DADOS DO SILO UMA ESTACA POR MONTANTE UMA ESTACA A CADA 2 MONTANTES
Diametro (d) Comprimento Diametro (d) Comprimento
N° N° CUSTO Total CUSTO Total
Modelo da Estaca (L) da Estaca da Estaca (L) da Estaca
Anéis Montantes ( R$ ) ( R$ )
( Cm ) (m) ( Cm ) (m)
54 10 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 11 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 12 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 13 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 14 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 15 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 16 36 35 8,0 20.030,40 40 8,0 11.415,24
54 17 36 40 8,0 22.830,48 40 8,0 11.415,24
54 18 36 40 8,0 22.830,48 40 8,0 11.415,24
54 19 36 40 8,0 22.830,48 40 8,0 11.415,24
54 20 36 40 8,0 22.830,48 50 8,0 17.449,20
54 21 36 40 8,0 22.830,48 50 8,0 17.449,20
54 22 36 40 8,0 22.830,48 50 8,0 17.449,20
60 10 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 11 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 12 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 13 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 14 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 15 40 35 8,0 22.256,00 40 8,0 12.683,60
60 16 40 40 8,0 25.367,20 40 8,0 12.683,60
60 17 40 40 8,0 25.367,20 40 8,0 12.683,60
60 18 40 40 8,0 25.367,20 40 8,0 12.683,60
60 19 40 40 8,0 25.367,20 50 8,0 19.388,00
60 20 40 40 8,0 25.367,20 50 8,0 19.388,00
60 21 40 40 8,0 25.367,20 50 8,0 19.388,00
60 22 40 40 8,0 25.367,20 50 8,0 19.388,00
72 10 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 11 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 12 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 13 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 14 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 15 48 35 8,0 26.707,20 40 8,0 15.220,32
72 16 48 40 8,0 30.440,64 40 8,0 15.220,32
72 17 48 40 8,0 30.440,64 40 8,0 15.220,32
72 18 48 40 8,0 30.440,64 50 8,0 23.265,60
72 19 48 40 8,0 30.440,64 50 8,0 23.265,60
72 20 48 40 8,0 30.440,64 50 8,0 23.265,60
72 21 48 40 8,0 30.440,64 50 8,0 23.265,60
72 22 48 40 8,0 30.440,64 50 8,0 23.265,60
90 16 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 17 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 18 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 19 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 20 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 21 60 35 8,0 33.384,00 50 8,0 29.082,00
90 22 60 40 8,0 38.050,80 60 8,0 41.637,60
105 16 70 35 8,0 38.948,00 50 8,0 33.929,00
105 17 70 35 8,0 38.948,00 50 8,0 33.929,00
105 18 70 35 8,0 38.948,00 50 8,0 33.929,00
105 19 70 35 8,0 38.948,00 50 8,0 33.929,00
105 20 70 35 8,0 38.948,00 50 8,0 33.929,00
COMPARATIVO DE CUSTOS
DADOS DO SILO FUNDAÇÃO
SAPATA
UMA ESTACA UMA ESTACA A
SAPATA QUADRADA -
N° N° POR CADA 2
Modelo CORRIDA A CADA 2
Anéis Montantes MONTANTE MONTANTES
(R$) MONTANTES
(R$) (R$)
(R$)
42 8 28 22.366,62 6.881,89 15.579,20 7.789,60
42 9 28 23.523,58 7.960,55 15.579,20 7.789,60
42 10 28 24.821,08 9.388,71 15.579,20 7.789,60
42 11 28 26.289,09 10.996,46 15.579,20 8.878,52
42 12 28 28.428,66 12.783,56 15.579,20 8.878,52
42 13 28 31.225,19 14.749,52 15.579,20 8.878,52
42 14 28 34.444,77 16.892,75 15.579,20 8.878,52
42 15 28 38.093,13 19.210,15 15.579,20 8.878,52
42 16 28 42.173,52 21.699,77 15.579,20 8.878,52
42 18 28 51.606,53 27.177,46 17.757,04 8.878,52
42 19 28 56.938,65 30.156,97 17.757,04 8.878,52
42 20 28 62.660,78 ND 17.757,04 8.878,52
48 8 32 25.888,52 8.147,69 17.804,80 8.902,40
48 9 32 27.182,35 9.451,32 17.804,80 8.902,40
48 10 32 28.765,67 11.191,45 17.804,80 8.902,40
48 11 32 30.611,95 13.208,55 17.804,80 10.146,88
48 12 32 33.480,54 15.327,58 17.804,80 10.146,88
48 13 32 37.038,51 17.775,65 17.804,80 10.146,88
48 14 32 41.073,41 20.406,27 17.804,80 10.146,88
48 15 32 45.517,06 23.175,62 17.804,80 10.146,88
48 16 32 50.652,43 26.254,78 17.804,80 10.146,88
48 17 32 56.438,07 29.609,41 20.293,76 10.146,88
48 18 32 62.722,83 33.152,21 20.293,76 10.146,88
48 19 32 69.317,05 36.785,72 20.293,76 10.146,88
48 20 32 76.728,42 ND 20.293,76 15.510,40
48 21 32 84.317,45 ND 20.293,76 15.510,40
48 22 32 92.518,22 ND 20.293,76 15.510,40
54 10 36 32.374,95 12.664,40 20.030,40 11.415,24
54 11 36 34.487,98 14.969,54 20.030,40 11.415,24
54 12 36 37.851,39 17.391,87 20.030,40 11.415,24
54 13 36 41.952,98 20.197,22 20.030,40 11.415,24
54 14 36 46.651,86 23.241,98 20.030,40 11.415,24
54 15 36 51.819,18 26.442,20 20.030,40 11.415,24
54 16 36 57.885,83 30.056,42 20.030,40 11.415,24
54 17 36 64.270,53 33.737,76 22.830,48 11.415,24
54 18 36 71.423,86 37.752,50 22.830,48 11.415,24
54 19 36 79.451,73 42.156,46 22.830,48 11.415,24
54 20 36 87.547,67 ND 22.830,48 17.449,20
54 21 36 96.676,92 ND 22.830,48 17.449,20
54 22 36 105.984,41 ND 22.830,48 17.449,20
89
COMPARATIVO DE CUSTOS
DADOS DO SILO FUNDAÇÃO
SAPATA
UMA ESTACA UMA ESTACA A
SAPATA QUADRADA -
N° N° POR CADA 2
Modelo CORRIDA A CADA 2
Anéis Montantes MONTANTE MONTANTES
(R$) MONTANTES
(R$) (R$)
(R$)
60 10 40 37.164,04 15.400,35 22.256,00 12.683,60
60 11 40 40.485,11 18.210,48 22.256,00 12.683,60
60 12 40 44.756,98 21.198,30 22.256,00 12.683,60
60 13 40 49.783,56 24.516,98 22.256,00 12.683,60
60 14 40 55.608,24 28.176,37 22.256,00 12.683,60
60 15 40 62.266,35 32.185,27 22.256,00 12.683,60
60 16 40 69.468,11 36.370,53 25.367,20 12.683,60
60 17 40 77.510,35 40.909,17 25.367,20 12.683,60
60 18 40 86.579,53 45.902,94 25.367,20 12.683,60
60 19 40 96.425,66 ND 25.367,20 19.388,00
60 20 40 106.649,41 ND 25.367,20 19.388,00
60 21 40 117.772,36 ND 25.367,20 19.388,00
60 22 40 129.180,37 ND 25.367,20 19.388,00
72 10 48 46.435,40 20.294,92 26.707,20 15.220,32
72 11 48 51.284,77 23.783,03 26.707,20 15.220,32
72 12 48 57.283,72 27.830,24 26.707,20 15.220,32
72 13 48 63.887,03 32.050,31 26.707,20 15.220,32
72 14 48 71.762,22 36.858,17 26.707,20 15.220,32
72 15 48 80.232,13 41.833,61 26.707,20 15.220,32
72 16 48 90.053,99 47.420,69 30.440,64 15.220,32
72 17 48 101.122,47 53.547,77 30.440,64 15.220,32
72 18 48 113.006,25 ND 30.440,64 23.265,60 *
72 19 48 126.032,34 ND 30.440,64 23.265,60 *
72 20 48 139.600,62 ND 30.440,64 23.265,60 *
72 21 48 154.328,61 ND 30.440,64 23.265,60 *
72 22 48 169.471,72 ND 30.440,64 23.265,60 *
90 16 60 136.220,22 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 17 60 152.638,49 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 18 60 170.332,97 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 19 60 189.390,00 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 20 60 209.498,69 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 21 60 230.620,99 ND 33.384,00 29.082,00 *
90 22 60 252.646,70 ND 38.050,80 41.637,60 *
105 16 70 171.776,86 ND 38.948,00 33.929,00 *
105 17 70 190.837,97 ND 38.948,00 33.929,00 *
105 18 70 211.369,70 ND 38.948,00 33.929,00 *
105 19 70 233.257,59 ND 38.948,00 33.929,00 *
105 20 70 256.324,18 ND 38.948,00 33.929,00 *
Fonte: Elaborada pelo autor, 2013.
90
Nos casos salientados com asterisco (*) na Tabela 52, sugere-se a adoção do método
de uma estaca a cada montante, mesmo este sendo de custo pouco superior ao método de uma
estaca a cada dois montantes, pois nestes casos a economia se dará na execução do anel da
base, que terá menor área de aço em sua armadura.
A partir da análise dos resultados obtidos no presente estudo de caso, e tendo o custo
final comparado na Tabela 52, pode-se concluir e comentar a respeito dos métodos de
execução:
O método de execução de fundações com sapata corrida não se torna viável em nenhum
caso devido aos grandes volumes de concreto e escavação exigidos, além do maior tempo
de execução necessário.
O método de execução de fundações com sapata quadrada a cada dois montantes se torna
viável em alguns casos de silos de menor diâmetro, menores cargas e de até 10 anéis de
altura do corpo. O tempo de execução desta solução, porém, tende a ser maior que os
métodos de fundação por estacas.
O método de execução de fundações com estaca a cada dois montantes se torna o mais
viável na grande maioria dos casos.
O método de execução de fundações com uma estaca a cada montante se torna o mais
viável nos silos de maior diâmetro e maiores cargas. Neste caso há uma vantagem em
relação ao método de fundação de uma estaca a cada dois montantes que é a menor
necessidade de reforço do anel de base, pois abaixo de cada montante há uma estaca;
assim, a carga é transferida diretamente à estaca.
Os resultados são indicativos, pois foram encontrados a partir de um perfil de solo
predefinido, com rocha a 8m de profundidade. Em perfis de solos variados poderemos ter
diferentes resultados.
91
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O melhor tipo de fundação é aquele que suporta as cargas da estrutura com segurança
e se adéqua aos fatores topográficos, maciço de solos, aos aspectos técnicos e econômicos,
sem afetar a integridade das construções vizinhas.
Nos contatos que tivemos com construtoras atuantes na área de bases para silos
planos, observamos uma inclinação generalizada para o uso de estacas na execução das
fundações, porém sem uma base teórica bem-definida e embasada. A definição do diâmetro e
comprimento de estacas é baseada em realizações passadas e projetos semelhantes. Em geral,
a mais utilizada é uma estaca a cada montante do silo.
Por fim, concluímos que um estudo de caso como este é de grande valia, pois permitiu
comparar resultados práticos e balizar soluções costumeiramente utilizadas, mesmo sem base
teórica. Além disso, esta pesquisa permitiu aprofundar o conhecimento dos métodos de
fundações existentes, suas aplicações e suas restrições em um meio onde o aluno está
diretamente inserido.
94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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91 p.
______. Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. NBR
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CALIL JR., C.; CHEUNG, A. B. Silos: pressões, fluxo, recomendações para o projeto e
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CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: INL,
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PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas. São Paulo: Oficina de
Textos, 2002.
RAMOS, Agostinho José. Avaliação da resistência por atrito lateral de estacas escavadas
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Civil) – UDC – União Dinâmica de Faculdades Cataratas, Foz do Iguaçu, 2008.
REIMBERT, M. A. Silos: teoria y prática. Buenos Aires: Editorial Américale S. R. L., 1979.
464 p.
ANEXO 1
98
99
100
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