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ÉTICA ARISTOTÉLICA
Aristóteles distingue virtudes éticas e virtudes dianoéticas:
• Virtudes éticas – dependem da relação entre a parte intelectiva e a parte
sensitiva da alma (aquela caracterizada pelas paixões e pelos desejos). As
virtudes éticas consistem na capacidade dos seres humanos de escolherem o
meio-termo, a mediania, a moderação, dominando os impulsos. Essas virtudes
se consolidam e se aperfeiçoam com o exercício e com a prática das ações
virtuosas. As virtudes éticas são o justo meio entre dois extremos.
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• Abandona-se a ideia de que pela razão se alcança a perfeição moral.
• A busca da perfeição é centrada no amor de Deus e na boa vontade.
• Trata a moral do ponto de vista pessoal, como uma relação entre cada
indivíduo e Deus.
• Atribui à subjetividade uma importância desconhecida ate então.
• A virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade (a
polis) nem com os outros.
• Enquanto para os filósofos antigos a vontade era uma faculdade racional
capaz de dominar e controlar a desmesura passional de nossos apetites e
desejos, havendo, portanto, uma força interior (a vontade consciente) que
nos tornava morais, para o cristianismo, a própria vontade está pervertida
pelo pecado e precisamos do auxílio divino para nos tornarmos morais.
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