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PAULA PAULO 1

As plantas não recebem da natureza toda a água de


que necessitam.

Um sistema de rega automático permite-lhe:

-Fornecer com regularidade a água necessária para as


suas plantas.

-Ter um relvado sempre verde.

-Manter o seu tempo livre para se dedicar a


actividades de lazer e repouso.

- E, especialmente, poupar água.


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Pressão
Força exercida pela água numa dada superfície.
É expressa em quilogramas por centímetro quadrado (kg/cm2),
ou em bar e é medida através de um manómetro de pressão
ligado à torneira de entrada de água.

Se não possuir um manómetro de pressão, pergunte à


companhia de fornecimento de água qual a pressão da água.

Para funcionar correctamente, a sua instalação deve ter pelo


menos uma pressão de, 2 kg/cm2 (2 bar). Caso a pressão seja
superior a 5 kg/cm2 (5 bar), é necessário utilizar um redutor de
pressão. PAULA PAULO 4
Caudal

Quantidade de água fornecida durante um


determinado período de tempo

É expressa em metros cúbicos por hora (m3/h) e vem


indicada no seu contrato com a companhia de
fornecimento de água.

Recomendamos que verifique o caudal por si próprio:


encha com água um balde de 10 litros a partir da
torneira mais próxima do contador da água e
verifique quanto tempo leva a encher o balde
(em segundos).
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SISTEMAS DE REGA

Os sistemas de rega são planeados e


desenhados para a melhor rentabilidade entre a
água necessária e indispensável a uma boa rega e
o excesso desnecessário.

A qualidade das plantas existentes num jardim


dependem, entre outros factores de um bom
planeamento de rega.

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Aspersores de turbina de longo e médio alcance.

Aspersores nebulizadores.

Sensores de chuva e pluviómetros.

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REGA LOCALIZADA

A gota-a-gota é indispensável sempre que está


em causa a poupança de água.
A linha de rega gota-a-gota é fácil de instalar. Não é
preciso ser um especialista para instalar um sistema
de rega localizada de baixo volume.

A rega localizada não poupa só tempo como energia.

Ajuda também a preservar o recurso mais precioso


do planeta: a água. Leva as quantidades precisas de
água até às raízes das plantas.
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Os sistemas de rega localizada são eficazes e
reduzem o consumo de água.

A filtração lenta e precisa da água até à zona


radicular da planta mantém o solo em condições
óptimas de humidade, favoráveis para o bom
desenvolvimento da planta.

A aplicação da água no ponto em que a planta dela


necessita reduz radicalmente as perdas por
evaporação ou escorrimento.

Deste modo, as plantas recebem a água que


necessitam mas as infestantes não.
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Sistemas de Rega

Rega é simplesmente o acto de aplicar água a relva,


plantas, flores e jardim.

A rega eficaz:

Precisa e apenas na quantidade necessária.

Melhora a vitalidade e o aspecto do seu jardim.

Poupa água.

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Rega Manual:

A rega manual significa regar à mão, utilizando uma


mangueira, aspersores ou dispositivos activados
manualmente.

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Rega automática por aspersão:

Os sistemas de rega automática por aspersão são uma


solução prática e eficiente.

Com um horário definido o seu jardim é regado esteja


em casa ou não.

Um bom horário de rega resulta em plantas mais


saudáveis e relvados mais uniformes.

Apenas regam onde, quando, onde e durante o tempo


que definir, desperdiçando pouca ou nenhuma água.

Projectamos, instalamos e assistimos sistemas de rega


automática. PAULA PAULO 14
Usamos as mais avançadas tecnologias em regas
automáticas, utilizamos sistemas de rega que
permitem uma melhoria significativa dos custos.

Os sistemas de rega são planeados e desenhados


para a melhor rentabilidade entre a água necessária
e indispensável a uma boa rega e o excesso
desnecessário.

A qualidade das plantas existentes num jardim


dependem, entre outros factores de um bom
planeamento de rega.

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Uma rega bem estruturada permite que a rega se
faça quando se definir, nas áreas planeadas,
desperdiçando pouca ou nenhuma água.
Planeamos, mantemos e assistimos sistemas de
rega automática.

Pulverizadores
Aspersores médio e longo alcance
Canhões de deslocação automática

Aspersores de impacto
Válvulas
Programadores e sistemas de programação
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SISTEMAS DE REGA AUTOMÁTICOS

Os sistemas de rega automáticos são uma ferramenta


conveniente para os proprietários na medida em que,
quando estão bem configurados, fornecem a quantidade
certa de água para o lugar certo, com o mínimo esforço
do proprietário.

A maioria dos sistemas automáticos utiliza múltiplos


tipos de métodos de fornecimento de água, sendo dois
dos mais comuns os aspersores emergentes que se
retraem no solo quando o ciclo de rega está concluído
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E a rega gota-a-gota, que emprega micro-
componentes para fornecer água com um débito
mais lento, precisamente onde a planta mais
necessita no solo, acima das raízes.

Embora muitos proprietários ainda reguem à mão,


utilizando mangueiras com aspersores móveis na
extremidade e mangueiras flexíveis, a rega à mão
não permite uma avaliação precisa da taxa de
aplicação com base na capacidade do solo de
absorver água.

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Ao utilizar mangueiras flexíveis, muitos proprietários
regulam o volume de água muito elevado e acabam
por desperdiçar água, ao aplicar em excesso.

Esse excesso, que não é absorvido, é escoado e é


perdido nas caleiras e nos colectores de águas
pluviais.

Regar à mão ou com mangueiras flexíveis resulta


provavelmente num excesso de rega do espaço
verde, desperdiçando água por evaporação ou
escorrimento, ou simplesmente aplicando mais água
do que a necessária para manter a saúde da planta.
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Um dos maiores benefícios de um sistema de rega
automático é a capacidade de fornecer quantidades
diferentes de água a plantas diferentes, num
volume que possa ser absorvido.

Os sistemas mais eficientes podem incluir tanto


componentes subterrâneos como componentes gota-a-
gota tal ocorre especialmente nos sistemas com
zonas múltiplas.

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Por exemplo, os canteiros de flores ficariam numa
zona que recebe menos água do que uma zona de
relvado e poderiam, por conseguinte, ficar melhor
servidos por tubagem gota-a-gota com gotejadores
integrados de baixo volume, enquanto as áreas de
relvado ficariam melhor servidas com pulverizadores
ou aspersores.

PAULA PAULO 21
Ainda assim, seja qual for a eficiência definida no
desenho de um sistema de rega, a poupança
realizada depende muito da instalação e gestão
correctas de um sistema de rega eficiente.

Os sistemas de rega ineficientes e os planos de rega


incorrectos podem desperdiçar até 30% da água
aplicada às plantas e aos relvados.
Um sistema de rega automático eficiente seja
enterrado, de gota-a-gota ou uma combinação deve
garantir que é aplicada a quantidade de água correcta
em cada área do espaço verde.

Uma variedade de componentes forma um


sistema automático eficiente.
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PROGRAMADORES

O cérebro de um sistema de rega automático, um


programador, é programado para controlar exactamente
com que frequência e durante quanto tempo cada área
de um espaço verde é regada.

Os programadores funcionam enviando um sinal


eléctrico para cada válvula de um sistema, activando-a
e desactivando-a de acordo com um horário predefinido.

Com a capacidade de controlar múltiplas zonas, os


programadores são capazes de fornecer quantidades de
água precisas a cada área.
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Os avanços tecnológicos continuam a oferecer novas
funcionalidades dos programadores, que oferecem aos
proprietários uma flexibilidade adicional e vantagens na
poupança de água.

Para combater uma das maiores causas de


desperdício de água a rega em excesso muitos
programadores incluem dispositivos de suspensão
automática que desligam o programador parando
todo o sistema quando chove, quando está vento ou
quando há humidade suficiente no solo.

A secção seguinte irá discutir algumas destas


inovações em mais pormenor.
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Programar um programador
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VÁLVULAS

As válvulas de rega permitem que a água entre num


sistema de rega automático e se desloque para os
dispositivos de emissão (pulverizadores, aspersores,
componentes gota-a-gota).

Enquanto que as válvulas podem ser manuais ou


eléctricas, as válvulas de um sistema de rega
automático são abertas e fechadas utilizando
electricidade.

Quando um programador automático envia uma


corrente eléctrica para a válvula, esta abre-se para
deixar a água fluir através do sistema.
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Quando o programador suspender o envio de corrente
eléctrica para a válvula, esta fecha-se e corta o fluxo de água.
Cada zona de um sistema de rega precisa de ter uma válvula.

Algumas válvulas fornecem opções e vantagens adicionais


para a gestão eficiente da água.

Por exemplo, algumas válvulas fecham-se automaticamente


quando existe um problema, tal como um diafragma com
fugas, o que ajuda a evitar inundações, desperdício de água e
danos na paisagem.

Também existem válvulas especificamente concebidas para


aplicações de caudal reduzido, como a rega gota-a-gota, e
válvulas criadas para utilização com água tratada
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Duas válvulas numa caixa de válvulas
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Além disso, os dispositivos reguladores de pressão
podem ajudar a manter uma pressão de água
constante ideal para evitar a nebulização e evaporação
de água que pode resultar da alta pressão.

Em casos onde exista uma pressão excessiva, uma


diminuição de 0,35 bar da pressão pode reduzir o
desperdício de água em 6 a 8%.

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ASPERSORES
Os aspersores atiram um jacto individual de água a
partir de uma cabeça rotativa. Enquanto alguns
aspersores utilizados em campos desportivos e
campos de golfe atiram água a mais de 30 metros, os
aspersores mais comuns em aplicações
residenciais têm raios de alcance de 6 a 15 metros.

Os aspersores são utilizados quase


exclusivamente em áreas de relvado. Muitos
apresentam funcionalidades de poupança de água,
tais como padrões e alcances de rega ajustáveis,
para atirar a água para onde é necessária e não
para passeios e edifícios.
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Alguns aspersores têm vantagens adicionais, como
taxas de precipitação ajustadas que garantem que
a mesma quantidade de água é aplicada,
independentemente do bico utilizado, assegurando
uma distribuição uniforme da água numa grande área.

Os aspersores com uma baixa taxa de precipitação


podem ajudar a evitar o encharcamento, aplicando
água com um débito mais lento e, por conseguinte,
deixando a água penetrar no solo.

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PULVERIZADORES

Os pulverizadores emergentes elevam-se entre


cinco a quinze centímetros acima do solo para regar
áreas de relvado, e até 30 centímetros para regar
canteiros com plantas mais altas.

Tal como os aspersores, os pulverizadores estão


disponíveis em diferentes padrões (círculo
completo ou parcial), para garantir que a água é
fornecida onde é necessária.

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As funcionalidades adicionais de poupança de água
podem incluir a regulação da pressão para evitar
nebulização é mais provável que a névoa seja
soprada para fora do seu curso do que grandes gotas
de água.

Alguns pulverizadores têm dispositivos incorporados,


como juntas de selagem e válvulas de retenção, que
impedem a água de drenar para fora do pulverizador
no ponto mais baixo de um sistema, eliminando assim
destruição, erosão e encharcamentos.

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Os bicos com uma saída rebaixada mais suave,
evitam uma potencial perda de água adicional, ao
garantirem a distribuição uniforme de água e ao
eliminarem o excesso de pulverização, reduzindo a
utilização de água em até 30%.

E tal como com os aspersores, os pulverizadores com


baixa taxa de precipitação aplicam menos água num
determinado período para permitirem a melhor
penetração no solo.

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Também estão disponíveis pulverizadores emergentes
de baixo volume. Instalados na mesma linha que os
pulverizadores normais, estes pulverizadores podem
ser equipados com dispositivos gotejadores para
oferecer as vantagens da rega de baixo volume numa
área de arbustos ou num espaço estreito, sem a
instalação de uma linha separada de rega gota-a-gota.

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REGA GOTA-A-GOTA
O que é a rega gota-a-gota?

É a combinação de um tubo que se coloca sobre o


terreno ou enterrado para fazer chegar a água
directamente à base ou às raízes da planta.

São vendidos em Kit nos centros especializados e são


compostos por um tubo principal e tubos secundários de
diâmetro inferior.

Estes últimos são presos ao tubo principal por peças de


união adequadas e podem distribuir-se de acordo com
as necessidades.
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A extremidade de cada tubo é fechada com uma rolha.

A água deve sair das goteiras pequenas, pequenos


dispositivos de plástico, distribuídos por todo o
comprimento, que permitem o gotejamento que varia de
2 4 litros por hora.

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PORQUÊ UTILILIZA-LA?

Graças a sistemas de rega gota-a-gota, a água é levada


directamente à base da planta, com uma redução
significativa do desperdício e da erosão por
escorrimento.

Por outro lado, a rega dirigida às raízes permite não


molhar as folhas e o resto da planta, minimizando assim
o risco de doenças que se propagam com a humidade.

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COMO INSTALAR O SISTEMA?

O Kit completo torna a instalação muito simples.

Pode ser ligado às torneiras externas porque tem uma


válvula que impede o regresso da água à canalização.

Nesta válvula há um filtro que filtra areia ou outros


resíduos.

O fluxo constante e regular é assegurado por um


regulador de pressão ligado à válvula.

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Ao regulador está ligado o tubo principal ao qual, por
sua vez, podem ser ligados outros tubos secundários.

Ao longo de todo o sistema, de acordo com várias


plantas, são colocadas goteiras que se enterram à mão
nos pontos desejados.

O furo final de cada tubo é fechado com uma rolha.

Nesta altura, se se desejar, pode enterrar-se todo o


sistema.

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MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE REGA GOTA-A-GOTA

Pelo menos 2 vezes por ano limpar o sistema de rega


fazendo passar a água no seu interior durante alguns
minutos depois de ter aberto as extremidades.

Desta forma elimina os possíveis resíduos que se


depositam nos tubos. Limpar também os filtros.

Controlar periodicamente as extremidades em cada


planta e assegurar que deitam água.

Verificar também que não há fugas ao longo do circuito,


sobretudo nos pontos de união ou nas torneiras. As
fugas se as houver devem ser vedadas com fita
isolante. PAULA PAULO 41
A rega gota-a-gota, também designada por micro-
rega, utiliza tubagens e emissores para aplicar um
gotejamento lento e constante de água
directamente no solo acima da estrutura da raíz da
planta.
Através da gravidade e da acção capilar, a água
espalha-se lentamente até às raízes das plantas,
reduzindo a perda de água pela evaporação à
superfície.
A rega gota-a-gota pode ser, muitas vezes, uma forma
mais eficiente de regar árvores, arbustos, canteiros
de flores, plantas herbáceas ou canteiros de
separação.
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Um sistema gota-a-gota pode ser 30% a 50% mais
eficiente do que a rega tradicional por aspersores em
espaços verdes para os quais a rega de baixo
volume é adequada.

Este tipo de rega também pode reduzir


escorrimentos e doenças das plantas, que podem
resultar de rega excessiva.

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PAULA PAULO 44
A seguir, apresentamos algumas inovações que podem
aumentar a eficiência de um sistema de rega
automático.

Sensores de Chuva Os sensores de chuva


detectam um determinado nível definido de queda de
chuva para desligar o sistema durante uma
tempestade e permitem ao sistema retomar a rega
quando o sensor seca, indicando falta de humidade
no solo. Os sensores de chuva devem ser montados
afastados de áreas de espaços verdes, num ponto
onde recebam a chuva sem obstáculos, como a linha do
telhado da casa. Evite colocar por baixo de uma árvore
ou em zonas predominantemente ao sol ou à sombra.
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Sensores de humidade Estes dispositivos são
colocados no espaço verde para medir a humidade do
solo e suspender a rega até o nível de humidade do
solo ser suficientemente reduzido e requerer mais
água.

Existem dois tipos:

Tensiómetros, um tubo selado, preenchido com água,


com uma ponta cerâmica porosa; e blocos de gesso.
Ambos medem a resistência eléctrica, que aumenta à
medida que o solo seca.

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Sensores de vento e gelo Os sensores de gelo são
utilizados para desligar os sistemas de rega em
climas em que as estações não estão bem definidas,
mas as temperaturas descem até à temperatura de
congelação ou abaixo.
Os sensores de gelo impedem a água de circular
através de tubos congelados, uma situação que pode
causar roturas nos tubos e resultar em perdas de
água.
Os sensores de vento suspendem a rega durante
ventos de elevada velocidade e retomam a rega
quando a velocidade do vento diminui. São utilizados
em climas ventosos, em que o jacto de um aspersor
pode ser desviado. PAULA PAULO 47
Rega por pulverização

Programa de rega por computador


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Porque os espaços verdes podem ser regados por
diversas formas e cada sistema tem o seu objectivo e
as suas vantagens, onde a quantidade de água
utilizada é muitas das vezes o factor mais
determinante.

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Aspersor de turbina
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Pulverizador
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Aspersor de impacto
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Instalação de caixas de electroválvulas
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Instalação dos componentes de rega
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Se tiver que se ausentar apenas por alguns dias, não
precisa de se preocupar excessivamente com a falta
de água nas suas plantas.

Com efeito, uma rega abundante imediatamente


antes da partida é , em geral, suficiente. Como
precaução adicional, a plantas devem ser agrupadas
num quarto fresco sem luz solar directa e colocadas
em tabuleiros ou pratos com seixos húmidos, dentro
de grandes recipientes cheios de turfa ou areia
húmida, ou até mesmo dentro da banheira, deixando
um pouco de água no fundo, e que os vasos não
fiquem em contacto directo com a água.
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Para períodos mais longos improvisar métodos de
auto-rega. Por exemplo, comprar torcidas especiais,
que, por capilaridade, conduzem a água de um
recipiente cheio para a superfície dos vasos
colocados a nível inferior.

Pode também utilizar-se tapetes de feltro ou napa


especial sobre os quais podem ser colocados vasos
de plástico.

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Neste ultimo sistema, uma das extremidades fica
mergulhada num reservatório de água e todo o tapete
se mantém permanentemente húmido.

Um aviso no entanto este sistema do feltro ou da napa


não resulta eficazmente com vasos de barro, que
muitas vezes têm o orifício de drenagem na superfície
lateral e são demasiado espessos para permitirem que
a mistura de envasar entre em contacto com o feltro.

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Pode usar-se um tapete deste tipo com vasos de barro, insir
uma torcida no orifício de drenagem do vaso para manter a
mistura em contacto com o tapete.

Um método diferente consiste em cobrir todas as plantas


com sacos de plástico imediatamente após as ter regado a
fundo e deixado escoar o excesso de água; os sacos
manterão a humidade no seu interior durante duas ou três
semanas.

Apoiar cada saco em três ou quatro estacas finas, que se


introduzem na mistura junto ao rebordo do vaso.

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Depois certificar de que o plástico não toca na
folhagem, ate os sacos em volta das bordas dos
vasos ou, se tenciona estar fora durante menos de
dez dias, deixe-os simplesmente pender.

Guardar os vasos fora do alcance da luz solar


directa, num lugar tão fresco quanto possível durante
o Verão ou numa temperatura entre 16 e 18º no
Inverno.

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PAULA PAULO 61
De todos os cuidados dispensados às plantas, quase sempre as
regas constituem os maiores problemas.

Em si o acto de regar é muito simples, entretanto, só a


experiência permite que se descubra exactamente a quantidade
de água que uma determinada planta precisa, e quando.

Estudos comprovaram que grande parte dos exemplares morre


mais por superdosagem de água do que por falta.

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PAULA PAULO 63
O composto encharcado priva as raízes de oxigénio; a água
estagnada e fria acelera o apodrecimento.

Em geral, isso acontece quando se dá uma rega nas plantas,


todos os dias, sem levar em conta as condições climáticas e
ambientais em que elas se encontram.

As sugestões apresentadas a seguir vão ajudar você a


reconhecer as situações em que as plantas precisam ou não
de regas, e a quantidade adequada de água em cada caso
específico.

PAULA PAULO 64
A prática para avaliar quando e quanto regar somente advém
após algum tempo de com cada uma de suas plantas.

Qualquer planta requer mais água quando está a crescer.

Isso acontece, normalmente, durante os dias quentes, na


primavera e no verão, em especial se estiverem a desenvolver-
se botões de flores e novos ramos.

PAULA PAULO 65
Dê ás suas plantas muito menos água no Outono e no
Inverno, principalmente se você morar em regiões frias.

Nessa época a maioria das plantas descansa. A excepção


dessa regra corresponde ao conjunto de vasos de interior,
em ambiente aquecido, cujos espécimes requerem quase
tanta água quanto no verão.

Um exemplar que tenha desenvolvido mais raízes requer um


maior número de regas.

Procurar regar as plantas pela manhã, quando a temperatura


começa a aumentar e as temperaturas são maiores. Se regar
á tarde, provavelmente ficarão encharcadas á noite.
PAULA PAULO 66
A maioria das plantas precisa de repouso no Inverno, quando
requerem pouca ou nenhuma água.

Os cactos e as suculentas são exemplos típicos. Na


Primavera, "desperte" a planta com uma boa rega.

Mergulhar os vasos até a boca numa bacia com água tépida,


até que a superfície do composto fique húmida.

Depois deixar os vasos sem os pratos, para drenarem toda a


água, usar o mesmo recurso para as plantas que ficam
ressequidas.

As folhas pilosas como as violetas africanas, não podem ser


regadas por cima: as folhas molhadas apodrecem pela acção
de fungos. PAULA PAULO 67
PAULA PAULO 68
REGA DAS PLANTAS DO JARDIM
Para aprender a regar é necessária muita observação e
aprender com os erros. É o trabalho chave em jardinagem.

Aqui temos muitas dicas.

- Não se deve regar com calendário ou por sistema.


Exemplos: 2 vezes por semana, 3 regas ao mês, etc.. A
freqüência depende de muitos fatores que terá que ser
avaliado caso a caso. Ou seja:

- A pleno sol sempre terá que regar mais que à sombra.

PAULA PAULO 69
- Ventos secos desidratantes, é necessário regar mais
do que as plantas que estão protegidas.

- Um chão arenoso é mais seco que um argiloso que


tem mais capacidade para reter água. Pense na areia
da praia como um chão extremamente arenoso e sua
escassa capacidade de retenção: regue mais
frequentemente.

- Alguns climas são mais chuvosos que outros.

PAULA PAULO 70
-Em vaso de barro terá que regar bastante - mais do
que as plantadas no solo.

- Um exemplar grande ou com muitas folhas transpira


mais que um pequeno.

- As espécies originárias de climas húmidos


necessitam mais água que as de climas secos.

- Na primavera e verão, quando estão em plena


actividade, o consumo é maior que no Inverno.

PAULA PAULO 71
-As espécies recém plantadas pedem mais água
porque têm um sistema radicular pouco desenvolvido
ainda. Não pode faltar humidade na terra onde há
galhos e plantas recém transplantadas.

- Quando uma planta está em floração necessita água


extra.

- Portanto, você deve conhecer as necessidades de


cada
- planta.
- Toque a terra, inclusive cavando um pouco, e
verifique que nível de humidade apresenta.
PAULA PAULO 72
- Regue antes que mostre sinais de murchar.

- A melhor água é a de chuva (sempre que não


esteja em uma região contaminada por húmus e
poluição).

- A hora mais indicada para regar é de manhã cedo,


quando mais cedo, melhor. Se não, ao entardecer.
Uma rega automática com programador é a forma
mais cómoda.

PAULA PAULO 73
Evitar regar durante as horas centrais do dia,
quando faz mais calor.

As razões são:

- Perde-se mais água por evaporação.

- O vento é maior, por isso há mais perdas por


evaporação. Além disso, pela ação do vento, a rega
é menos uniforme, quer dizer, que em alguns
lugares cai mais água que em outros.

- As gotas sobre folhas ou flores em combinação


com o sol traz riscos de danos por efeito lupa,
originando pequenas queimaduras.
PAULA PAULO 74
- A rega deve ser frequente desde que a planta tenha
até 2 anos. Depois deste período as maiorias de
espécies já se estabeleceram na terra e serão
capazes de manter-se com menos regas ou inclusive
com nenhuma, só com a água de chuva.

- Durante o primeiro ano da plantação, não se deve


descuidar da rega, porque ainda as raízes não são
profundas.

- Se quiser que uma planta cresça mais rápido, regue


e adube mais. Por exemplo: uma palmeira que você
queira que desenvolva um tronco o quanto antes ou
uma sebe que você quer que feche logo.
PAULA PAULO 75
- Não molhe as flores porque durarão menos.

- Não molhe as folhas pelo já mencionado risco de


queimaduras por 'efeito lupa' com o sol; aparecem
manchas por cal e são mais propensas à infecção por
fungos.

- Não molhe as folhas que tenham pêlos

- As regas com mangueira ou regador, tem que ser


profundas que deixe a água ir até o fundo. É melhor
que estar continuamente regando com pequenas
quantidades. Além disso a rega mais espaçada
favorece o desenvolvimento de raízes potentes.
PAULA PAULO 76
- Em caso de dúvida, regue quando surjam os
primeiros sinais de murchar. Regra geral:
melhor pouca água do que água em excesso.

- Cuidado com as terras um pouco argilosas que


demoram em secar. Possivelmente tenha que
melhorar sua drenagem.

- Evite sempre os encharcamentos prolongados


(vários dias).

PAULA PAULO 77
A REGA EXCESSIVA tem várias consequências:

" As raízes se asfixiam e apodrecem ao faltar o


oxigénio. Nestas condições fungos do chão acabam
com a planta."

" As raízes se desenvolvem mais superficialmente e


portanto, não aprofundam procurando água (para que,
se nós estamos regando?). Este fato (raízes
superficiais) volta para os vegetais mais sensíveis em
caso de seca."

PAULA PAULO 78
" Arrasta nutrientes minerais em profundidade
que se perdem do alcance das raízes. A rega
excessiva lava o nitrogénio, potássio,
micronutrientes..."

" Saem mais ervas daninhas para aproveitar a


abundância de água.
" Estamos desperdiçando um bem escasso como
é a água"

PAULA PAULO 79
SISTEMA DE GOTEJADORES

PAULA PAULO 80
O Sistema de Gotejadores, provavelmente, é o
sistema hidroponico mais utilizado em todo o mundo.
Sua operação é muito simples.

A solução nutritiva é retirada do depósito por uma


bomba, cujo funcionamento é comandado por um
controlador de tempo, e conduzida através de tubos e
micro-tubos até ao colo de cada planta, onde é
descarregada na forma de gotas, por meio de
pequenos dispositivos chamados de gotejadores.

PAULA PAULO 81
Existem dois sistemas de gotejadores normalmente
utilizados: -

O Sistema a Solução Perdida, e o Sistema com


Recuperação de Solução.

O sistema a solução perdida, exige menos trabalho


de manejo, uma vez que os excessos de solução
nutritiva utilizada, são descartados, geralmente por
infiltração no subsolo, através de um sumi douro.

PAULA PAULO 82
Assim sendo, as plantas são irrigadas sempre com uma
solução nutritiva nova, e não há necessidade de
controle constante do seu pH e sua Condutividade
Eléctrica.

Basta fazer-se o controle destes parâmetros, quando se


prepara a solução e se enche o depósito.

Convém ressaltar no entanto, que o descarte da solução


perdida para o solo, poderá causar problemas de
poluição ambiental, os quais poderão não só atingir
águas subterrâneas como também provocar, a médio ou
longo prazo a acidificação localizada do solo onde se
monta o complexo hidroponico
PAULA PAULO 83
Para tanto, é necessário que se utilize um controlador
de tempos de maior precisão, e portanto mais caro,
para poderem obter-se ciclos de rega muito precisos, o
que não chega a ser uma desvantagem.

Além disso, quando se faz a recuperação da solução,


teremos sempre oscilações no pH e na condutividade
eléctrica desta, o que exige maior trabalho e atenção
no manejo da mesma.

A falta de energia eléctrica ou desarranjos nas


bombas, são um problema típico deste sistema, como
a susceptibilidade de entupimento dos orifícios dos
gotejadores, que necessitam ser inspeccionados com
frequência diária. PAULA PAULO 84
O SISTEMA N.F.T.
(NUTRIENT FILM TECHNIQUE SYSTEM)

PAULA PAULO 85
Este é o sistema hidroponico mais conhecido
actualmente, e muitas pessoas, quando se referem à
hidroponia, imediatamente a relacionam com ele.

No Sistema N.F.T. normal, existe um fluxo


constante de solução nutritiva, e assim sendo, não
existe nenhum controlador de tempo para ligar ou
desligar a bomba de circulação de nutrientes.

A solução nutritiva é bombeada de um depósito


para um canal de cultura, e flui constantemente no
seu fundo, na forma de um filme muito fino.

PAULA PAULO 86
Parte das raízes, fica submersa neste filme de solução, onde
são banhadas constantemente, e outra parte fica em
constante contacto com o ar húmido acima do filme líquido,
de onde absorvem oxigénio.

Após percorrer o canal, a solução nutritiva retorna ao seu


depósito.

Na cultura de plantas de pequeno porte, o canal é


geralmente substituído por um tubo de secção rectangular.

Neste sistema, normalmente não existe meio de cultura, e


as plantas, geralmente, ficam apoiadas em vasos ou redes
de germinação, de onde as raízes ficam suspensas no ar,
com as pontas mergulhadas no filme de solução nutritiva.
PAULA PAULO 87
O grande problema deste sistema, é a falta eventual
de energia eléctrica e falhas nas bombas, o que
provoca a interrupção do filme de solução nutritiva, e
como consequência, rápido ressecamento das raízes,
e morte das plantas.

Por esse motivo, no projecto de um sistema N.F.T.,


devemos considerar uma fonte de energia alternativa,
como um gerados eléctrico ou uma bomba accionada
por baterias.

PAULA PAULO 88
O SISTEMA DE SUB-IRRIGAÇÃO OU SISTEMA DE
ENCHENTE VAZANTE
(EBB AND FLOW SYSTEM OU FLOOD AND DRAIN SYSTEM)

PAULA PAULO 89
O Sistema de Sub-Irrigação, funciona fazendo-se
encher temporariamente com a solução nutritiva, uma
bandeja ou bancada de cultura, e logo após, esvaziá-la
rapidamente.
Esta operação é feita através de uma bomba,
controlada por um controlador de tempos, e assim, é um
Sistema Hidroponico Activo.

A solução é retirada do depósito pela bomba,


conduzida à bancada de cultura, e uma vez paralisado o
bombeamento, retorna ao depósito, geralmente
escoando através da própria bomba.

PAULA PAULO 90
O controlador de tempo é regulado para efectuar este
ciclo várias vezes por dia, conforme for exigido pelo tipo
de planta, seu tamanho, temperatura, humidade
ambiente e o tipo de meio de cultura utilizado, quando
for o caso.

A bancada de cultura pode ser confeccionada de


duas maneiras.

Na primeira, usa-se uma plataforma fixa às bordas da


bancada, na qual são ancoradas as plantas, que ficarão
com as raízes suspensas no ar, ou somente com as
pontas mergulhadas num resíduo de solução deixado
permanentemente dentro da bancada.
PAULA PAULO 91
Este tipo de montagem, hoje, praticamente caiu em
desuso, mas muitos ainda o utilizam.

O segundo tipo de montagem de bancada, que é o


mais usado, consiste em enchê-la com um meio de
cultura, no qual se ancoram as raízes das plantas.

O meio de cultura deverá ser um meio que não se


decomponha biologicamente.

PAULA PAULO 92
O SISTEMA DE LEITO FLUTUANTE (FLOATING BED
SYSTEM)

PAULA PAULO 93
Dentre os sistemas activos, o sistema de leito
flutuante é o mais simples.

Nele, as plantas são ancoradas numa plataforma


flutuante, colocada directamente na superfície da
solução de nutrientes, contida num depósito, e as
raízes ficam total ou parcialmente imersas nessa
solução.

É necessário promover-se a oxigenação da solução


nutritiva, o que pode ser feito pelo borbulhamento de ar
na mesma, através de uma bomba de ar, de um
ventilador, ou mesmo por uma recirculação periódica
da solução.
PAULA PAULO 94
Quando a oxigenação da solução é feita através de
borbulhamento de ar, este sistema também é
considerado como um sistema passivo.

Porém, como dissemos, a oxigenação pode ser


promovida pela circulação da solução de nutrientes,
usando-se ou não algum tipo de injector de ar.
Neste caso, passa a considerar-se como um sistema
activo.

Este sistema é geralmente utilizado para plantas de


pequeno porte, ávidas de água.

PAULA PAULO 95
O maior problema deste sistema, é o não ser adequado
para plantas de médio e grande porte, com ciclos de
vida muito longos.

Para plantas de maior porte, é costume fixar a


plataforma nas bordas do depósito de solução, quando
o sistema passa a chamar-se de Sistema de Leito Fixo.

De qualquer forma, é muito utilizado com plantas de


médio porte, como tomateiros, usando-se para tanto,
uma estrutura auxiliar para se promover o tutoramento
das mesmas

PAULA PAULO 96
O SISTEMA DE PAVIO (WICK SYSTEM)

PAULA PAULO 97
O Sistema de Pavio, é provavelmente o mais simples
sistema hidropónico.

É um sistema passivo, ou seja, nele não existem


partes móveis, e a solução nutritiva é estática.

A solução nutritiva é retirada de um depósito, e


conduzida para o meio de cultura e para as raízes das
plantas por capilaridade, através de um ou mais pavios.

Normalmente neste sistema, é usada uma mistura de


vários meios de cultura, de modo a incrementar ao
máximo a capacidade capilar do meio de cultura.
PAULA PAULO 98
É comum também usar este sistema em vasos com
plantas decorativas, com solo convencional
convenientemente fertilizado, usando-se água pura no
depósito, para simples irrigação.

Como sistema hidropónico, é muito utilizado para


plantas de pequeno e médio porte, especialmente em
pequenas hortas domésticas, pois pode ser montado
com dimensões muito reduzidas.

PAULA PAULO 99
O maior problema deste sistema, acontece com
plantas de grande porte, que necessitam grandes
quantidades de água, podendo absorver grande
volume de solução nutritiva, a uma velocidade maior
do que aquela que os pavios podem debitar.

Assim sendo, é necessário dimensionar


correctamente os pavios.

PAULA PAULO 100


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