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Aulas Digitais Contador
Aulas Digitais Contador
ELETRÔNICA DIGITAL
• Sistemas de Numeração
• Portas Lógicas
• Multiplexadores / Demultiplexadores
• Displays
• Decodificadores
• Contadores
• Temporizadores
Organização:
Minicurso – Eletrônica Digital
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3
PLANEJAMENTO DE AULAS .............................................................................................4
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5
2. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO .........................................................................................6
2.1 Sistema Decimal ............................................................................................................... 6
2.2 Sistema Binário................................................................................................................. 7
2.3 Sistema Hexadecimal ....................................................................................................... 8
2.4 Sistema bcd....................................................................................................................... 9
2.5 Conversão Binário-Decimal ........................................................................................... 10
2.5 Conversão Decimal-Binário ........................................................................................... 11
2.6 Conversão Hexadecimal-Decimal .................................................................................. 12
2.7 Conversão Decimal-Hexadecimal .................................................................................. 13
3. INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO........................................................................ 14
3.1 Protoboard ...................................................................................................................... 14
4. PORTAS LÓGICAS .......................................................................................................... 15
4.1 Portas Lógicas Básicas ................................................................................................... 16
4.1.1 Porta AND (E) ......................................................................................................... 16
4.1.2 Porta NOT ou INVERSORA................................................................................... 17
4.1.3 Porta OR (OU)......................................................................................................... 18
4.1.4 Porta NAND ............................................................................................................ 20
4.1.5 Porta NOR ............................................................................................................... 21
4.1.6 Porta XOR ............................................................................................................... 22
4.1.7 Porta XNOR ............................................................................................................ 24
5. MULTIPLEXADORES ..................................................................................................... 25
5.1 Multiplexador de oito entradas ....................................................................................... 26
5.2 Multiplexador de quatro entradas ................................................................................... 29
5.3 Multiplexador de duas entradas...................................................................................... 32
5.4 Associação de Multiplexadores ...................................................................................... 33
6. DEMULTIPLEXADORES................................................................................................37
6.1 Demultiplexadores de dezesseis saídas .......................................................................... 38
6.2 Demultiplexadores de quatro saídas ............................................................................... 41
6.3 Associação de demultiplexadores................................................................................... 42
7. TEMPORIZADORES........................................................................................................45
8. DISPLAYS .......................................................................................................................... 48
9. DECODIFICADORES.......................................................................................................50
9.1 Decodificador BCD para 7 segmentos ........................................................................... 50
9.2 – CI 7447 - Decodificador BCD para 7 Segmentos (TTL) ............................................ 51
9.3 – CI 4511 - Decodificador BCD para 7 Segmentos (CMOS) ........................................ 52
9.4 – CI 7442 - Decodificador BCD para decimal (TTL) .................................................... 52
9.5 – CI 4028 - Decodificador BCD para Decimal (CMOS) ............................................... 53
10. CONTADORES ................................................................................................................54
10.1 – CI 4026 - Contador de Década com Saída de 7 Segmentos ...................................... 54
10.2 – CI 7490 - Contador de Década .................................................................................. 55
LABORATÓRIOS ................................................................................................................. 58
Laboratório 1 - Protoboard ................................................................................................... 58
APRESENTAÇÃO
PLANEJAMENTO DE AULAS
1. INTRODUÇÃO
Uma das primeiras formas do homem expressar suas idéias, foi através de símbolos.
Por exemplo, para registrar um valor igual a trinta e quatro vírgula trinta e sete, usou
caracteres 3, 4, 3 e 7 dispostos em uma certa ordem: 34,37. Este valor pode se referir a uma
medida de grandeza, por exemplo, tensão, corrente, velocidade, sendo proporcional ao valor
observado. Neste tipo de representação, a grandeza pode assumir valores situados numa faixa
e de forma contínua, entre 0V e 35V por exemplo, passando por todos os valores de forma
contínua, ou seja, não abrupta.
Tal forma de representação, conhecida como representação analógica, é usada nos
sistemas analógicos. Nos sistemas digitais, as grandezas não são representadas de forma
contínua, mas de forma discreta. Por exemplo: um relógio analógico possui os ponteiros que
estão em constante movimento; não possui um valor determinado para o intervalo de tempo.
O relógio digital tem sua indicação das horas através de números que mudam de intervalo em
intervalo, conforme a Figura 1.
Outro exemplo seria você estar subindo uma rampa ou escada. Subindo uma rampa,
você está a cada instante em movimento para cima. Já na escada não, você, em cada instante
está em um degrau.
Assim, podemos então entender que um circuito analógico tem suas variáveis em
contínua variação no tempo, e o circuito digital possui suas variáveis fixas em períodos de
2. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
O sistema binário utiliza dois dígitos 0 e 1 (base 2), para representar qualquer
quantidade. De acordo com a definição de um sistema de numeração qualquer, o número
binário 1101 pode ser representado na forma polinomial, como segue abaixo, e a partir deste
obtemos o decimal equivalente:
11012 = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20
11012 = 8 + 4 + 0 + 1 = 13D
Note que os índices foram especificados em notação decimal, o que possibilita a
conversão binário-decimal como descrito acima.
Através do exemplo anterior, podemos notar que a quantidade de dígitos necessária
para representar um número qualquer, no sistema binário, é muito maior quando comparada
ao sistema decimal. Quando queremos expressar oralmente um número binário, cada caractere
deve ser lido separadamente. Por exemplo, para o binário 1012, dizemos: um-zero-um, ao
invés de cento e um.
A grande vantagem do sistema binário reside no fato de que, possuindo apenas dois
dígitos, estes são facilmente representados por uma chave aberta e uma chave fechada ou, um
relé ativado e um relé desativado, ou ainda, um transistor saturado e um transistor cortado; o
que torna simples a implementação de sistemas digitais mecânicos, eletromecânicos ou
eletrônicos.
Em sistemas eletrônicos, o dígito binário (0 ou 1) é chamado de BIT, enquanto que um
conjunto de 8 bits é denominado BYTE.
Enquanto os circuitos analógicos trabalham intensamente com o sistema decimal, os
circuitos digitais processam informações representadas no binário.
O código BCD é um sistema de representação dos dígitos decimais desde 0 até 9 com
um código binário de 4 bits. Esse código BCD usa o sistema de pesos posicionais 8421 do
código binário puro. O usual código 8421 BCD e os equivalentes decimais são mostrados na
tabela abaixo. Exatamente como binário puro, pode-se converter os números BCD em seus
equivalentes decimais simplesmente somando os pesos das posições de bits onde aparece 1.
Observe, entretanto, que existem apenas dez códigos válidos. Os números binários de
4 bits representando os números decimais desde 10 até 15 são inválidos no sistema BCD. Para
representar um número decimal em notação BCD substitui-se cada dígito decimal pelo código
de 4 bits apropriados, conforme mostra a Tabela 2.
Por exemplo, o inteiro decimal 834 em BCD é 1000 0011 0100. Cada dígito decimal é
representado pelo seu código BCD 8421 equivalente. Um espaço é deixado entre cada grupo
de 4 bits para evitar confusão do formato BCD com o código binário puro.
Uma vantagem do código BCD é que as dez combinações do código BCD são fáceis
de lembrar. Conforme se começa a trabalhar com números binários regularmente, os números
BCD tornam-se tão fáceis e automáticos como números decimais. Por esta razão, por simples
inspeção da representação BCD de um número decimal pode-se efetuar a conversão quase tão
rápido como se já estivesse na forma decimal.
Como exemplo, converter o número BCD no seu equivalente decimal.
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Solução:
a) 110102 = 1. 24 + 1. 23 + 0. 22 + 1. 21 + 0. 20
110102 = 16 + 8 + 0 + 2 + 0
110102 = 2610
b) 1100100B = 1. 26 + 1. 25 + 0. 24 + 0. 23 + 1. 22 + 0. 21 + 0. 20
1100100B = 64 + 32 + 0 + 0 + 4 + 0 + 0
1100100B = 100D
Solução:
a)
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b)
Solução:
a) 23H = 2. 161 + 3. 160 b) 3BH = 3. 161 + B. 160
23H = 2. 16 + 3. 1 3BH = 3. 16 + 11
23H = 35D 3BH = 59D
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Solução:
Exercícios:
1) Transforme os números seguintes para a base decimal:
1011101B =
AE0H =
101111B =
E7A H =
ABC H =
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11010001001B =
1024D =
3. INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO
3.1 PROTOBOARD
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4. PORTAS LÓGICAS
As portas lógicas são os componentes básicos da eletrônica digital. Elas são usadas para
criar circuitos digitais e até mesmo circuitos integrados mais complexos, como por exemplo,
processadores e microcontroladores.
Como já visto anteriormente, em eletrônica digital utiliza-se o sistema numérico binário,
onde apenas dois números são permitidos, “0” e “1”. Zero representa tensão de 0 V (nível
baixo de tensão), enquanto que “1” representa uma tensão de +VCC (nível alto de tensão), cujo
valor varia conforme a família do circuito que se está utilizando. Você pode pensar nos
números “0” e “1” como uma lâmpada sendo acesa ou apagada quando você liga ou desliga o
seu interruptor.
Uma letra, também conhecida como variável, pode receber valores no sistema binário.
Assim, “A” pode ser “0” ou “1”. Se A for um interruptor, A será “0” quando o interruptor
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estiver desligado e “1” quando o interruptor estiver ligado. Para melhor exemplificar pode-se
verificar o circuito na Figura 4.
Uma porta lógica AND realiza uma operação lógica “AND” (“E”), que é uma
multiplicação. Ela possui pelo menos duas entradas. Por isso, se A e B são suas entradas, na
saída teremos o resultado de A x B (também representado como A · B). A porta lógica AND
pode ser resumida através da fórmula L = A x B (ou L = A·B). Pode-se visualizar seu símbolo
na Figura 5 e sua tabela verdade na Tabela 3.
A B L (Saída)
0 0 0
0 1 0
1 0 0
Figura 5 - Porta lógica AND
1 1 1
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Uma outra maneira de entender a porta lógica AND é a seguinte: sua saída será sempre
“1” quando todos os valores de entrada forem iguais a “1”. Caso contrário, o valor da sua
saída será “0”.
LEMBRETE: PORTA AND
Tendo pelo menos uma entrada "0" a saída será "0".
Um circuito integrado com portas AND bastante utilizado é o 7408, que tem a sua
pinagem mostrada na Figura 7. Existem vários outros circuitos integrados que possuem portas
AND com mais entradas como, por exemplo, o CI 7411 que possui três portas AND de três
entradas cada.
A porta lógica “NOT” irá inverter o nível lógico entrado. Se você entrar o nível lógico
“0” em um circuito inversor, você obterá na saída o nível lógico “1”, da mesma forma que se
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você entrar o nível lógico “1”, obterá o nível lógico “0” na saída. O símbolo do inversor pode
ser visto na Figura 8 e sua tabela verdade mostrada na Tabela 4.
A (Entrada) L (Saída)
0 1
Figura 8 - Porta lógica NOT 1 0
Em circuitos lógicos, usamos o símbolo “o” como forma abreviada para o inversor.
Você verá este símbolo em portas lógicas do tipo NAND, NOR e XNOR. O circuito integrado
7404 possui seis inversores e tem sua pinagem mostrada na Figura 10.
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Como o nome sugere, uma porta lógica OR realiza uma operação lógica “OR” (“OU”),
que é uma adição. Ela possui pelo menos duas entradas. Por isso, se A e B são suas entradas,
na saída teremos o resultado de A + B. Uma porta lógica OR pode ser resumida através da
fórmula Y = A + B. Verifica-se seu símbolo na Figura 11 e sua tabela verdade na Tabela 5.
A B L
0 0 0
0 1 1
Figura 11 - Porta lógica OR 1 0 1
1 1 1
Uma outra maneira de entender a porta lógica OR é a seguinte: sua saída será sempre
“0” quando todos os valores de entrada forem iguais a “0”. Caso contrário, sua saída será “1”.
LEMBRETE: PORTA OR
Tendo pelo menos uma entrada "1" a saída será "1".
O circuito integrado da Figura 13 é o 7432, que possui quatro portas OR. Existem outros
circuitos integrados que possuem portas OR com mais entradas, por exemplo, o 7427 possui
três portas OR com três entradas cada.
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A letra “N” em NAND significa NOT (literalmente “não”, que representa o circuito
explicado anteriormente) e esta porta nada mais é do que uma porta AND com uma inversora
acoplada. Por isso, sua saída é o oposto da AND. Seu símbolo é o mesmo do AND, mas com
um “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é invertido. Você pode construir uma
porta NAND conectando uma porta AND a uma inversora. Abaixo é mostrado seu símbolo na
Figura 14 e sua tabela verdade na Tabela 6.
A B L
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
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Uma outra maneira de entender a porta lógica NAND é a seguinte: sua saída será
sempre “0” quando todos os valores de entrada forem iguais a “1”. Caso contrário, o valor da
sua saída será “1”.
LEMBRETE: PORTA NAND
Tendo pelo menos uma entrada "0" a saída será "1".
O circuito integrado com portas NAND mais utilizado é o 7400, cuja pinagem é
mostrada na Figura 15. No entanto, existem vários outros circuitos integrados que possuem
portas NAND com mais entradas. Por exemplo, o 7430 possui uma porta NAND de oito
entradas.
Novamente tem-se a ligação em série da porta NOT, mas desta vez esta está acoplada a
uma porta OR, conforme a Figura 16. Por isso, sua saída é o oposto da porta OR. Seu símbolo
é o mesmo do OR, mas com um “o” em sua saída, para dizer que o valor da sua saída é
invertido. A tabela verdade dessa porta é mostrada na Tabela 7.
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A B L
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Uma outra maneira de entender a porta lógica NOR é a seguinte: sua saída será sempre
“1” quando todos os valores de entrada forem iguais a “0”. Caso contrário, o valor da sua
saída será “0”.
LEMBRETE: PORTA NOR
Tendo pelo menos uma entrada "1" a saída será "0".
O circuito integrado com portas NOR mais popular é o 7402, que tem sua pinagem
mostrada na Figura 17. Preste atenção pois a localização das entradas e saídas deste circuito
integrado é diferente dos demais circuitos que mostramos anteriormente. Outro exemplo de
circuito integrado com portas NOR é o 7427 que possui três portas com três entradas cada.
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XOR significa OR exclusivo (“ou exclusivo”). A porta lógica XOR compara dois
valores e se eles forem diferentes a saída será “1”. A operação XOR é representada pelo
símbolo ⊕ e sua fórmula pode ser resumida como Y = A ⊕ B. Pode-se ver o símbolo da porta
lógica XOR na Figura 18 e sua tabela verdade na Tabela 8.
A B L
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Sua saída será sempre “0” quando todos os valores de entrada forem iguais. De outra
forma, o valor da sua saída será “1”.
O circuito integrado 7486, possui 4 portas XOR e sua pinagem pode ser observada na
Figura 19.
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XNOR significa NOR exclusivo e é uma porta XOR com sua saída invertida. Dessa
forma, sua saída será igual a “1” quando suas entradas possuírem o mesmo valor e “0” quando
elas forem diferentes. A operação XNOR é representada pelo símbolo (·) e sua fórmula pode
ser resumida através da fórmula Y = A (·) B. Você pode ver o símbolo da porta lógica XNOR
na Figura 20 e sua tabela verdade na Tabela 9.
A B L
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Sua saída será sempre “1” quando todos os valores de entrada forem iguais. De outra
forma, o valor da sua saída será “0”.
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Como exemplo de circuito integrado com portas XNOR temos o 747266. Seu diagrama
de pinos consta na Figura 21.
5. MULTIPLEXADORES
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Como podemos observar na Tabela 10, quando temos o nível alto (1) na entrada
Enable, a saída terá sempre Nível Lógico (NL) baixo (0), ou seja, o circuito está bloqueado, e,
quando temos nível baixo (0) na entrada Enable o circuito integrado está apto para trabalhar
como multiplexador.
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Exemplo 5:
Primeiramente, deve-se ter em mente o funcionamento de uma porta AND:
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lógico baixo (0), e se estiverem em nível lógico baixo (0) habilitará o multiplexador
correspondente para trabalhar como tal.
Exemplo 6:
Seguindo o mesmo raciocínio utilizado no Exemplo 3.1, temos que ao atribuirmos 1 e
0 às entradas de seleção A e B, respectivamente, estaremos selecionando as entradas C1 dos
dois multiplexadores. A partir daí temos quatro opções: habilitar ambos os multiplexadores, 1
e 2, apenas o multiplexador 1, apenas o multiplexador 2, ou então, manter os dois bloqueados.
Vale ressaltar, que a entrada Strobe serve justamente para habilitar ou não o
multiplexador. Então, atribuímos um determinado valor às entradas G1 e G2, de acordo com a
necessidade do circuito.
Lembramos que o multiplexador está apto a operar quando o pino Strobe está em nível
lógico baixo (0), sendo assim:
• G1 em 0 habilita o Mux1, saída Y1;
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entrada de seleção é comum para todos os multiplexadores, não podemos, portanto, escolher
diferentes entradas para cada multiplexador. Através da Tabela 12, podemos encontrar a saída
correspondente de acordo com a entrada selecionada.
Ainda observando sua tabela verdade, da Tabela 12 encontra-se mais uma função que
é a entrada G (Strobe). Se esta entrada estiver em nível lógico alto (1) a saída
obrigatoriamente, irá para nível lógico baixo (0), independente do valor encontrado nas
entradas, e quando esta entrada se encontrar em nível lógico baixo (0) habilitará o
multiplexador a trabalhar como tal. Diferentemente do multiplexador visto anteriormente,
com quatro entradas, a entrada de habilitação Strobe é comum a todos os quatro
multiplexadores, ou seja, não podemos habilitar apenas um multiplexador, ou habilitamos
todos, ou nenhum dos quatro.
Exemplo 7:
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Já sabemos que cada circuito multiplexador de duas entradas possui somente uma
entrada de seleção, que estando em nível baixo (0), habilitará a passagem do nível lógico da
entrada A para a saída Y, e estando em nível lógico alto (1) habilitará a entrada B, como pode
ser observado na tabela verdade do CI 74157 (Tabela 12), que é um multiplexador de duas
entradas. Após relembrarmos isto, podemos verificar que as duas entradas de seleção S dos
multiplexadores M1 e M2 foram conectadas, gerando a entrada de seleção S0. Agora, se a
entrada de seleção S0 estiver em nível lógico baixo (0) as duas entradas A1 e A2 dos
multiplexadores M1 e M2 serão enviadas para as respectivas saídas Y1 e Y2, mas neste ponto
chegamos a um impasse, visto que, temos duas saídas, mas apenas uma é a saída que devemos
utilizar.
Resumindo, temos:
• S0 em 0 Æ habilita A1 e A2;
• S0 em 1 Æ habilita B1 e B2.
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Resumo
O multiplexador é um dispositivo que seleciona uma das entradas de dados para a saída
em função das entradas de seleção. Há a seguinte relação entre as entradas de dados e
seleção:
Entrada de dados = 2n
• n = quantidade de entradas de seleção.
As entradas de seleção podem assumir M combinações (de 0’s e 1’s) diferentes, cada
uma delas associada a um dos canais de dados. Uma combinação binária em S0 S1 S2 ... Sn-1
equivalente ao decimal “j” é associada ao canal Cj.
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A saída será igual ao canal Cj, enquanto o binário nas entradas de seleção for igual ao
decimal “j”.
O procedimento padrão para a associação consiste na implementação de um circuito
com dois grupos de multiplexadores: Um grupo colocado na entrada (multiplexadores
mestres), cada um deles com X canais de dados, e um multiplexador colocado na saída
(multiplexador escravo), com Y canais de dados, o qual recebe as saídas dos
multiplexadores mestres.
Cada multiplexador mestre possui “r” entradas de seleção que deve satisfazer a equação
2r=X. Por outro lado, o “mux” escravo possui “q” entradas de seleção que deve satisfazer a
equação 2q=Y.
O circuito equivalente possui X x Y canais de dados e (r + q) entradas de seleção. As r’s
entradas de seleção correspondem, respectivamente, às r’s entradas menos significativas do
circuito equivalente. As entradas de seleção do multiplexador escravo contribuem com as
entradas de seleção mais significativas do circuito equivalente.
Exemplos de Multiplexadores comerciais:
Mux de 8 entradas Æ CI’s 74151, 74251;
Mux de 4 entradas Æ CI’s 74153, 74253;
Mux de 2 entradas Æ CI’s 74157, 74257.
6. DEMULTIPLEXADORES
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mostrado a seguir. Uma das formas é unir as duas entradas e fazer desta união a entrada de
dados do demultiplexador, ou então utilizarmos apenas uma das entradas como entrada de
dados e a outra podemos utilizar como entrada Strobe do demultiplexador.
Exemplo 8:
Através da Figura 30 (b) observamos que, ao invés das portas AND que havia no
“mux”, há, no “demux”, portas NAND ligadas às entradas de dados e seleção, retomamos,
então, o funcionamento da porta NAND:
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É interessante observar ainda na Figura 33, que como queremos transformar dois
demultiplexadores de quatro saídas em um demultiplexador com oito saídas, devemos criar
uma entrada de seleção.
Saídas = 2n
• n = quantidade de entradas de seleção.
Isto foi feito unindo as duas entradas 1C e 2C, transformando-as na nossa terceira
entrada de seleção. Outro ponto a ser observado, é que as duas entradas Strobe 1G e 2G
também foram unidas, transformando-as na nova entrada de dados, mas com isto ficamos sem
nenhuma entrada de habilitação do tipo Strobe.
Na Tabela 16, apresenta-se a tabela verdade resultante desta nossa transformação.
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Resumo
Os demultiplexadores são circuitos que executam uma função oposta àquela efetuada
pelos multiplexadores. No demultiplexador temos uma única informação – entrada de dados
– que é direcionada para uma dentre M saídas.
O número de entradas de seleção (n) é tal que: 2n = M saídas. Cada binário nas
entradas de seleção é associado a um dos canais de saída. A informação na entrada de dados
é enviada para uma das saídas que será escolhida pelo binário nas “n” entradas de seleção. Se
o equivalente decimal do binário colocado nas entradas de seleção for igual a “i”, então o
dado é enviado para a saída Yi (i=0, 1 ... M-1)
Os circuitos integrados decodificadores são usados para funcionarem como
demultiplexadores se as entradas de dados e do tipo Strobe ou Enable forem usadas
convenientemente. Para o decodificador 74154, por exemplo, pode-se escolher entre
qualquer uma das opções abaixo:
• Interligar as entradas G1 e G2 transformando-as na entrada de dados do circuito;
• Uma das entradas G1 ou G2 deve ser reservada como entrada Strobe do
demultiplexador e a outra deve corresponder à entrada de dados.
Para decodificadores com N saídas de dados, mas que não possuem entradas do tipo
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7. TEMPORIZADORES
Circuitos temporizadores ou multivibradores são circuitos que geram um sinal com
duração fixa. Há basicamente dois tipos de multivibradores:
Multivibrador Astável: Este tipo de circuito gera infinitamente uma forma de onda
com temporização fixa. Por exemplo, um gerador de forma de onda quadrada que gere uma
forma de onda com freqüência de 1khz. Quando esse circuito é ligado ele começa a gerar essa
forma de onda infinitamente, parando apenas quando o circuito for desligado. Se você ligar
um LED na saída de um multivibrador astável, ele ficará piscando indefinidamente na
freqüência determinada em sua construção.
Multivibrador Monoastável: Este tipo de circuito gera um pulso de comprimento de
onda fixo a partir de um sinal, chamado gatilho, aplicado em sua entrada. O importante nesse
tipo de circuito é que, independentemente do tempo de duração do gatilho, a duração da forma
de onda na saída será sempre a mesma. Se você ligar um LED na saída de um multivibrador
monoastável, ele se acenderá somente quando for dado um pulso na entrada de gatilho do
multivibrador e ficará aceso somente durante o período que foi definido na construção do
multivibrador.
Existem vários circuitos integrados temporizadores, mas o mais utilizado e mais
conhecido, é o 555 (LM555, NE555,... – as letras variam conforme o fabricante). Na Figura
34, podemos visualizar a pinagem do 555.
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Minicurso – Eletrônica Digital
A freqüência da forma de onda na saída do circuito será dada pelo valor dos resistores
e do capacitor. Isto é, os valores dos resistores e do capacitor são definidos de acordo com a
freqüência pretendida para a forma de onda quadrada que será obtida na saída do circuito.
Como dissemos, a forma de onda na saída será quadrada, podendo assumir dois valores, zero
volt ou + Vcc.
Você pode ainda definir períodos diferentes para quando o sinal fica em 0V e para
quando o sinal fica em + Vcc, isto é, o período em que ele fica baixo (t0) e o período em que
ele fica alto (t1). O período total será dado portanto, por t0 + t1, conforme a Figura 36.
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Minicurso – Eletrônica Digital
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Minicurso – Eletrônica Digital
8. DISPLAYS
Um display é um dispositivo que tem por finalidade apresentar uma informação numa
forma que possa ser lida por um operador. Podemos ter displays simples que operam na forma
digital como seqüências de LED´s, displays que apresentam números (numéricos), e displays
que apresentam também símbolos gráficos (letras e sinais) denominados alfanuméricos,
semelhantes aos mostrados na Figura 38.
Alguns mais sofisticados podem até apresentar imagens de objetos ou formas, como os
usados em equipamentos informatizados. O tipo mais comum de display usado nos projetos
básicos de Eletrônica Digital é o numérico de 7 segmentos.
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Minicurso – Eletrônica Digital
O tipo mais comum usado nos projetos digitais é o mostrador de LED´s, onde cada
segmento é um diodo emissor de luz, sua aparência e símbolo interno são mostrados na Figura
40. Os LED´s podem ser ligados de modo a ter o anodo conectado ao mesmo ponto, caso em
que dizemos que se trata de um display de anodo comum, ou podem ter os catodos
interligados, caso em que dizemos que se trata de um display de catodo comum.
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Minicurso – Eletrônica Digital
excitados eletricamente pelo sinal do circuito fazem com que o líquido com que ele está em
contato torne-se opaco, deixando assim de refletir a luz. Desta forma, o fundo branco do
material deixa de ser visto, aparecendo em seu lugar uma região preta. As regiões formam os
segmentos e conforme sua combinação temos o aparecimento dos dígitos.
No entanto, é mais difícil trabalhar com estes mostradores, pois eles exigem circuitos
de excitação especiais que também são mais caros. A principal vantagem do mostrador LCD é
seu consumo, que é centenas de vezes menor do que o de um mostrador de LED´s. Para as
aplicações em que o aparelho deve ser alimentado através de pilhas ou ficar permanentemente
ligado, é muito vantajoso usar o mostrador LCD.
9. DECODIFICADORES
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aparecer o valor 008, numa contagem aparece apenas 8. Observe que a saída RBO (Ripple
Blank Output) serve para a ligação em série de diversos blocos contadores de modo a ser
obtido um conjunto com vários dígitos.
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Minicurso – Eletrônica Digital
Este circuito integrado tem a pinagem mostrada na Figura 45. Conforme a combinação
de níveis lógicos das entradas (codificadas em BCD), apenas uma das saídas irá para o nível
lógico baixo. Todas as demais permanecerão no nível alto. Se os níveis lógicos aplicados às
entradas tiverem a combinação 1010 até 1111 (que correspondem de 10 a 15) nenhuma das
saídas será ativada.
Quando ativada, cada saída pode drenar uma corrente de 16 mA. O circuito integrado
TTL 7445 tem a mesma função, com a diferença de que possui transistores na configuração
de coletor aberto na saída, podendo com isso trabalhar com tensões de até 30 V e drenar
correntes de até 80 mA. A pinagem é a mesma do 7442.
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10. CONTADORES
Este importante circuito integrado CMOS tem um contador divisor por 10 e suas
saídas são decodificadas. A pinagem deste circuito integrado é mostrada na Figura 47. Na
operação normal, as entradas RST (Reset) e CLEN devem ser mantidas no nível baixo. Um
nível alto aplicado em RST resseta o contador, levando o valor da saída a 0 e ao mesmo
tempo impede a contagem. Um nível alto aplicado em CLEN (Habilitação do Clock ou Clock
Enable) inibe a entrada dos sinais de clock. O contador é gatilhado nas transições positivas do
sinal de clock. No pino 5 é possível obter um sinal quadrado de 1/10 da freqüência de clock e
no pino 14 temos um sinal que permanece no nível alto até o momento em que a contagem
chega a 0010, quando passa ao nível baixo. A entrada DISEN serve para habilitar o display,
devendo permanecer no nível alto na operação normal.
Quando esta linha vai ao nível baixo, as saídas vão todas ao nível baixo. Este circuito é
indicado para operar com displays de catodo comum e a corrente de saída máxima é de 1,2
mA para uma tensão de alimentação de 5 V, e 5 mA para 10 V. A freqüência máxima de
operação é de 5 MHz para 10 V de tensão de alimentação e 2,5 MHz para 5 V.
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Este é um dos mais populares dos contadores TTL e contém em seu interior quatro flip-
flops já interligados de modo a funcionar como divisores por 2 e por 5. Isso significa que
esses divisores podem ser usados para resultar num contador até 2 e num contador até 5, e em
conjunto, num contador até 10. Na Figura 48 temos a disposição dos terminais deste circuito
integrado.
Este circuito pode ser usado de três formas diferentes, sempre com as entradas R0(1),
R0(2), R9(1) e R9(2) aterradas: Quando ligamos a entrada B à saída QA e aplicamos o sinal
de clock à entrada A, o circuito funciona como um contador BCD, ou seja, conta até 10, com
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as saídas em decimal codificado em binário apresentadas nos pinos QA, QB, QC e QD. Esta
ligação é mostrada na Figura 49.
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freqüência dividida por 2 e o sinal aplicado no CLK2 tem a freqüência dividida por 5. Na
operação normal as entradas R0(1) e R0(2) devem ser mantidas em nível baixo.
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LABORATÓRIOS
LABORATÓRIO 1 - PROTOBOARD
1) Meça, com auxílio de um multímetro, o valor obtido da associação em série dos resistores
680Ω e 1kΩ. Compare com o valor teórico.
VALOR TEÓRICO:
VALOR MEDIDO:
VALOR TEÓRICO:
VALOR MEDIDO:
3) Meça agora em uma associação mista (série e paralelo) a resistência equivalente. ( 1kΩ e
330Ω associados em paralelo e em série com um resistor de 680Ω). Compare com o valor
teórico.
VALOR TEÓRICO:
VALOR MEDIDO:
1) Obter a tabela verdade das portas lógicas descritas abaixo, utilizando o Circuito Integrado
designado. Para isso, observe os diagramas de pinos dos CI’s, encontrados na parte teórica, e
monte o circuito.
A B L (Saída)
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A L (Saída)
A B L (Saída)
A L (Saída)
D. Porta OR (7432)
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A B L (Saída)
A B L (Saída)
Você precisa projetar um circuito que necessita de uma porta lógica AND de 3 (três)
entradas A, B e C. Mas tem um problema, o laboratório está enfrentando grandes dificuldades
e não existe um CI disponível que contenha essa porta. O único CI que você tem a sua
disposição é um 7400, que contém 4 (quatro) portas NAND de duas entradas. Desenhe abaixo
a equivalência de portas necessária para obter a porta AND de 3 entradas, implemente o
circuito e obtenha a tabela-verdade
A B C L (Saída)
0 0 0
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0
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0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
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Figura 52
LABORATÓRIO 4 - TEMPORIZADOR
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RA = 1kΩ
RB = 56kΩ
C = 100nF
FREQÜÊNCIA MÍNIMA:
FREQÜÊNCIA MÁXIMA:
LABORATÓRIO 5 - CONTADOR
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SEGUNDOS
MINUTOS
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HORAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Realização
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