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Artigo com caráter Cientifico/Mistico e Filosófico

Sobre a Molecula NN-DIMETILTRIPTAMINE

Escrito e ilustrado por Muriel Fernandes


Todos os direitos autorais reservados ao autor
Registrado na Biblioteca Nacional
Sobre a molecula NN-Dimetiltriptamine
Topico 1 - Ayahuasca
Introdução
A palavra Ayahuasca é de origem indígena. Aya quer dizer "pessoa
morta, alma espírito" e waska significa "corda, liana, cipó ou vinho".
Assim a tradução, para o português, seria algo como "corda dos
mortos" ou "vinho dos mortos". No Peru, encontrou-se o seguinte
significado: "soga de los muertos", (Labate e Araújo, 2002).
O chá da Ayahuasca consiste da infusão do cipó Banisteriopsis caapi
e as folhas do arbusto Psycotria viridis. O uso - inicialmente restrito
aos povos indígenas - passou a ser incorporado pelas civilizações e
vilarejos da Amazônia Ocidental, surgindo o vegetalismo (medicina
popular de civilizações rurais do Peru e da Colômbia, que mantém
elementos antigos sobre plantas, absorvidos das tribos indígenas e
influências do esoterismo europeu dos colonizadores)
No início do século XX, o uso de substâncias psicotrópicas na
sociedade ocidental era quase inexistente - com exceção do álcool
(Labigaline, 1998) - e embora a tradição da bebida seja comum a
diversas tribos de grande parte da América do Sul (Peru, Colômbia,
Venezuela, Bolívia e Equador), somente no Brasil desenvolveram-se
religiões não-indígenas que utilizam a Ayahuasca. Estas religiões
reelaboraram as tradições antigas com influências do cristianismo,
espiritismo kardecista e religião afro-brasileira.
A liberação da Ayahuasca para uso em rituais religiosos no Brasil
representou a liberdade de culto e um aumento significativo dos
adeptos do chá.
Um dos erros ocidentais em trazer para civilizacoes modernas fora do
contexto indigena foi a implementacao de dogmas derivados do
cristianismo e espiritismo que destorceram os principais objetivos da
bebida pelos indigenas que praticavam rituais religiosos baseando-se
nas experiencias proporcionadas pelo cha entao considerado sagrado
por diversas tribos da America do Sul que tinham com dividades a
propria natureza local onde viviam e tinham todo seu suprimento para
sobrevivrncia .
Algo que haviam intensoes extremamnete puras sem as presuncoes do
homem moderno e seus costumes dogmaticos que foram herdados de
geracoes antigas pelos europeus como a crença catolica e o
espiritismo kardecista algo que deturpou as origens e finalidades
desse cha misterioso e sagrado.
Pode-se dizer que essa confusao começou com um lavrador chamado
Irineu Serra que falando de forma resumida estava trabalhando como
de marcador de territorio entre as fronteiras do Acre e Amzonia e
acabou se perdendo no caminho de volta para a casa no meio da mata
e acabou indo parar numa tribo indígena, onde estava acontecendo
uma cerimônia com a Ayahuasca e o paje da tribo resolveu oferecer o
chá para o lavrador que possuía pouco conhecimento filosófico tendo
grande influência e bases para as questões existenciais o cristianismo,
que possivelmente foi herdado de seus pais que herdaram de seus
avos e assim por sequencia, ao beber o cha apos algum tempo passado
ali no meio da tribo resolve voltar em direcao a sua moradia e no
meio do caminho relata ter visto a imagem de nossa senhora da
aparecida que o instruiu a criar uma igreja somando os ensinamento
do cristianismo e todos os seus dogmas com uma bebida que teve
origem na floresta e o povo que a utiliza com frequencia em rituais
religiosos de sua cultura nao tinham acesso aos dogmas europeus
cristãos ou seja os fundamentos e finalidades sob o efeito do chá foi
totalmente mudado por uma pessoa que tinha pouco conhecimento
filosófico e estava fortemente enraizado na cultura cristã, o ponto a
ser esclarecido é que para a ciência esse chá é extremamente
alucinógeno porém para os adeptos dos costumes ayahuasqueiros
dizem que não são meras alucinações mas é se no caso da experiência
de Irineu Serra ter visto a miragem de nossa senhora foi uma
alucinação?
Isso poderia ser explicado pelo seu baixo conhecimento e ter apenas
como referencia os costumes cristaos, costumes esses que estao
fortemente ligados a antigos interrsses politicos da antiguidade pra ser
mais exato sobre Roma querer aumentar seu controle atraves da
religiao e assim criando e aceitando o cristianismo como sua religiao
vigente atraves do Imperador Constantino que tinha interrsses
pessoais em ter mais poder e foi considerado oficialmente o primeiro
papa emerito da historia unificando o imperio legislativo com o
religioso uma combinacao perfeita para quem deseja aumentar seus
imterrsses de poderes politicos.
A verdadeira experiencia com esse cha deve ser validada em uma
aldeia indigena que mantem esses rituais intactos a milenios sem a
influencia do homem moderno e os dogmas das civilizacoes europeia
que se espalharam pelo mundo.
Em outras palavras a totalidade da verdadeira experiencia com esse
cha seria mais significativa em uma pessoa sem tendencias religiosas
ocidentais derivadas de influencias europeias por causa das
informacoes armazenadas no inconsciemte humano.
Pensamento que confere com as experiencias dos autenticos indigenas
que relatam em suas experiencias encontros com dividindades
relacionada a floresta, aos rios e aos animais que sao as bases de suas
interacoes no cotidiano em suas aldeias, o que confirma a teoria de
influencia do inconsciente pois caso o contrario eles tambem teriam
tido algum tipo de experiencia com alguma entidade crista como
relatou Irineu Serra e foi o fundador do santo daime unificando o
costume de beber Ayahuasca sob dogmas e ensinamentos enraizados
no cristianismo e espiritismo.
Duas religioes com bastante controversias sobre suas origens e
proliferacao pelo mundo, nao pretendo estender muito nesse assunto
mas a historia nos diz claramente a perseguicao dos romanos naqueles
que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo e que em nemhum
momento teve intenção de criar alguma religiao, mas sim passar
adiante um certo conhecimento baseado no amor incondicional em
uma cultura que adorava Dionisio a divindade romana representada
pelo sol e que trouxe outros parametros filosoficos em uma era onde o
interesse dos imperadores romanos era expandir seu dominio por todo
o mundo, o que a historia ortodoxa conta é que os lideres e sarcedotes
romanos se sentiram ameacados pela nova filosofia que Cristo estava
disseminando e o viu como uma ameaca ao controle da populacao
camponesa cuja a mesma nao sabiam nem ler e escrever e estavam a
merce dos sarcedotes e dos proprios imperadores que ditavam em que
e quem acreditar.
Houve entao a perseguicao de Cristo e sua morte acusado de falsidsde
ideologica e charlatanismo mas ja havia crescido sua popularidade
com uma filosofia de vida avancada para epoca, apos isso houve a
perseguição daqueles que estavam entendendo a mensagem de Cristo
e tambem foram mortos.
Mas que apenas aumentou a popularidade dos ensinamentos de cristo e
a fe das pessoas nesse novo modo de pensar.
Foi entao que no concilio da nisseia o imperador Constantino resolveu
aceitar o cristianismo religiao oficial de roma apos a morte do seu
principal simbolo que foi Jesus Cristo o transformando em um martire
para a nova religiao que roma estava propondo ja que em nemhum
momento Cristo disse estar criando uma religiao foi claramente um
golpe politico com interesses pessoais do imperador Constantino
junto com os sarcedotes de Dionisio que apenas deram um upgrade na
cultura a qual acreditavam trazendo para o entao recem nascido
cristianismo simbolos e padroes dos cultos feitos a Dionisio.
Como roma na epoca era conhecida como a cidade com maior
tecnologia e conhecimentos esotericos por possuir a maior biblioteca
da era atual elaboraram um livro baseado em diversas culturas e que
historiadores dizem que a maioria foi escrito pelos proprios sarcedotes
de roma e atribuindo as escrituras aos apstolos de Cristo .
E supostamente a outras pessoas que nao existem provas que
existiram de verdade ou foram apenas personagens esse livro ficou
conhecido como a Biblia sagrada que ao longo das eras foi reesdrita
mais de mil vezes por diversos autores diferentes canonizando livros
que compactuavam com a dialetica e a coerencia necessaria para
transformar no wue seria a maior religiao do mundo onde tudo
comecou com um golpe politico entre imperadores romanos e
sarcedotes que anseiavam por poder.
Inserindo de forma subjetiva uma questão de punição ou recompensa
aos leigos que nao sabiam nem ler ou escrever aos que acreditavam
no que os padres falavam em latin e davam uma porcentagem dos
seus lucros a igreja tinham seu lugar garantido no paraiso apos a
morte e os que nao acreditavam e nao aceitavam esses termos
impostos eram tidos como hereges perseguidos, mortos e sentenciados
ao sofrimento no inferno apos a morte.
Onde essa perseguicao foi registrada historicamente nas chamadas
Cruzadas Santas em nome de Deus onde homens, mulheres e criancas
e vilaregos inteiros eram destruidos por nao aceitar os termos
impostos pela nova religiao cujo os ataques era liderado pelo lideres
supremos da igreja romana.
Chegando aos dias atuais com extremo poder sob a massa
populacional e enorme fortuna em ouro e posses de terra basicamente
incalculaveis o ponto desta explicacao e a influencia de uma minoria
sobre a maioria para acreditarem algo que foi criado por um grupo de
pessoas bastante inteligentes com interesses pessoais em poder sobre
os drmais diferente das experiencias dos indigenas que tinham como
divindade a fkoresta que provinha abrigo,comida, dos rios que
providenciavam refresco agua para beber, peixes para se alimentarem,
o sol e a chuva que traziam boas colheitas algo que era real e ao
mesmo tempo divino por providenciar tudo o que eles precisavam,
diferente da cultura religiosa ocidental que tinha interesses em
proliferar uma nova religiao com objetivos pessoais de poder e ao
juntar uma cultura religiosa indigena que tinham como dividade a
propria natureza com a religiao ocidental fundamentada na europa
moderna foi uma completa confusao e uma deturpacao do que o
Ayhuasca representa para seu povo indigena.
Fora o cristianismo a chamada religiao Santo Daime tambem conta
com a influencia do espiritismo kardecista, onde o fundador Alan
Kardec era um grande adepto do ocultismo e que difundiu seus
conhecimentos esotericos em uma aste do cristianismo e o
transformou no espiritismo conhecido hoje em dia.
Entao para concluir essa analise uma bebida ancestral indigena foi
misturada com costumes e dogmas religiosas ocidentais que sao bem
diferentes do que a experiencia com essa bebida no meio da mata
atlantica da amazonia poderia proporcionar ao experimentador.
Topico 2 - Changa - blend de ervas infusas com
NN-Dimetiltriptamine
N, N-dimetiltriptamina, ou DMT, é um composto psicodélico ilegal
de triptaminas encontrado no corpo humano e em mais ou menos 60
espécies de plantas no mundo. O médico Rick Strassman descreveu
isso como “o primeiro psicodélico endógeno humano” em DMT: The
Spirit Molecule (2000) e, numa entrevista há três anos, disse que o
DMT “aparentemente era um componente necessário às funções
normais do cérebro”. Terence McKenna – que, “mais que ninguém”,
escreveu Strassman em 2000, “conscientizou sobre o DMT através de
palestras, livos, entrevistas e gravações”) – chamou o composto de “o
mais potente alucinógeno conhecido pelo homem e pela ciência” e o
“mais comum em toda a natureza” na palestra “Rap Dancing Into the
Third Millennium”, de 1994. McKenna se perguntava como a teologia
não tinha consagrado o DMT como “a prova central da presença de
outro no corpo humano” e disse:
“Eu não consigo entender como isso não é uma manchete de 10
centímetros em todos os jornais do planeta, porque não sei que outras
notícias vocês estavam esperando, mas essa é a notícia pela qual eu
estava esperando.”

McKenna fumou DMT pela primeira vez quando ainda era um


estudante de Berkeley no começo de 1967. Ele já tinha experiências
com LSD – ingerindo isso “uma vez por mês, mais ou menos” – e
outras drogas psicodélicas, mas, como ele disse numa entrevista para
The Archaic Revival (1992):

“Foi o DMT que aumentou meu compromisso com a experiência


psicodélica. Ele era tão mais poderoso, tão mais alienígena,
levantando todo tipo de questão sobre o que é realidade, o que é
linguagem, o que é o eu, o que é o espaço e o tempo tridimensionais,
todas as questões com que me envolvi nos últimos 20 anos.”

De 1967 a 1994, ele fumou DMT – uma substância laranja cristalina,


parecida com cera de ouvido, e que “cheira vagamente como
almôndegas” – 30 ou 40 vezes. Ele relatou suas viagens em “Rap
Dancing into the Third Millennium”, “DMT Revelations” e “Time
and Mind”. Abaixo você tem a minha composição dos três textos de
McKenna, organizados cronologicamente, com quantidades
aproximadas de tempo, em minutos e segundos, decorridos desde a
primeira tragada vaporizada num cachimbo de vidro:

**0:00. **Primeira tragada. Cores brilhantes, formas pontiaguda e


coisas distantes ganham clareza – “há uma sensação de que todo o ar
da sala foi sugado para fora”.
**0:10. **Segunda tragada. Você fecha os olhos e “cores começam a
correr juntas, formando algo como uma mandala floral, rotacionando
lentamente, geralmente amarela e laranja” – o que McKenna chamou
de “o crisântemo”. Então “você atravessa isso ou vai precisar de mais
uma tragada”. (“Os fumantes de haxixe entre nós levam vantagem
nesse departamento.”)

**0:20. **Terceira tragada. O crisântemo se parte. Há um som como


de “plástico de embalagem de pão ou crepitar de um chama” e “uma
impressão de transição”. Então “é como se houvesse uma série de
túneis e câmaras que vão desmoronando”.

**0:40. **Você cai nesse “lugar”.

Em um desses relatos, nesse ponto, ele frisa: “E a língua não pode


descrever isso apropriadamente. Portanto vou descrever isso de
maneira inapropriada. O resto agora são mentiras.” E mais tarde:
“Você tem que entender: essas são metáforas no sentido mais
verdadeiro, significando que são mentiras!” A consciência de
McKenna de um engajamento com esse aspecto do DMT aumentou
meu interesse em seus relatos sobre a droga. Em um de suas palestras,
afirma:

“A razão disso ser tão confuso se deve ao seu impacto nas


capacidades de formação da língua em si, que se deve à coisa que está
tentando olhar para o DMT estar infectada por isso – pelo processo de
inspeção. Então ele não fornece uma experiência que você analisa.
Não é nada tão organizado. O maquinário sintático de descrição passa
por algum tipo de inflação hiper dimensional instantaneamente, e
então, sabe, você não consegue dizer para si mesmo o que está
entendendo. Em outras palavras, o que o DMT faz não pode ser
descrito em uma linguagem de tão baixa dimensão como o inglês.”
O lugar ou espaço onde você surge – chamado “a doma” por alguns –
parece ser subterrâneo e iluminado de maneira suave e indireta. As
paredes estão “cobertas de alucinações geométricas, muito coloridas,
iridescentes, com brilhos profundos e superfícies muito altas e
reflexivas. Tudo é como uma máquina, polida e pulsando com
energia”. McKenna ainda completa:

“Mas não foi isso que imediatamente prendeu minha atenção. O que
prendeu é o fato de que esse espaço é habitado – que a impressão
imediata quando você entra ali é que há uma alegria. […] Você entra
nesse espaço e é imediatamente cercado por máquinas élficas,
rangendo e se autotransformando... feitas de luz, gramática e sons que
vêm cantando, gritando e tropeçando na sua direção. E elas dizem:
'Viva! Bem-vindo! Você está aqui!' E no meu caso: 'Você manda
tantos e vem tão raramente!'”

**0:50. **Você fica “chocado”. Você pensa “Jesus Cristo, o que é


isso? O que é isso?” Observou McKenna:

“E o mais estranho sobre o DMT é que isso não afeta o que


chamamos normalmente de mente. A parte que você chama de você:
nada acontece aí. Você é exatamente como era antes, mas o mundo
foi radicalmente substituído – 100% –, tudo se foi, e você está sentado
ali, dizendo: 'Jesus, um minuto atrás eu estava numa sala com
algumas pessoas, e elas estavam passando uma droga estranha. E
agora, o que aconteceu? Isso é a droga? Fizemos isso? É isso
mesmo?'”

**1:00. **Os elfos ou “bolas de basquete de joias que driblam a si


mesmas” se aproximam. Elas “cantam, gritam, falam numa língua que
é muito bizarra de se ouvir, mas o que é muito mais importante é que
você pode ver isso, [o que é] totalmente desconcertante!” E, também,
algo “contínuo”, que com os anos McKenna passou a chamar luv –
“não como em 'light utility vehicle', mas em amor que é como Eros ou
não atração sexual”, algo “quase como uma coisa física”, “uma cola
que se derrama nesse espaço”.

**1:10. **As “criaturas-máquinas élficas” (...) “se acotovelam,


dizendo: ‘Veja isso, veja isso, pegue isso, me escolha!'” Elas “vêm na
sua direção, e então – você tem que entender que elas não têm braços,
então estamos meio que baixando isso numa dimensão menor para
poder descrever – o que elas fazem é oferecer coisas a você. Você
percebe que o que está sendo mostrado – essa “proliferação de
presentes élficos” ou “brinquedos celestiais” que “parecem como que
vivos” – é “impossível”. Esse “estado de frenesi incrível” continua
por cerca de três minutos, durante os quais os elfos estão dizendo:
“'Não dê lugar ao espanto. Não se abandone ao maravilhamento.
Preste atenção. Preste atenção. Veja o que estamos fazendo. Veja o
que estamos fazendo, e então faça! Faça!'”

**4:10. **Então – “e apenas 5% das pessoas relataram isso”, apontou


McKenna – “tudo para e elas esperam, e você sente como se, tipo,
uma tocha, uma fagulha, se acendesse na sua barriga e começasse a se
mover para cima no seu esôfago”. Aí sua boca “abre e essa coisa que
é como uma linguagem sai”. É som, mas “o que você está
experimentando é uma modalidade visual, onde esses tons são
superfícies, sombras, cores, insetos, joias, e você está fazendo algo”.
Os elfos “enlouquecem de alegria”.

**4:40. **“A coisa toda começa a desmoronar em si mesma, e eles


literalmente começam a se afastar fisicamente de você. E no final eles
realmente acenam adeus.” Há “uma ondulação através do sistema, e
você percebe que os dois contínuos estão sendo separados”. (Uma
vez, “assim que a manobra de separação começou, todos os elfos se
viraram simultaneamente e olharam” para McKenna e disseram “déjà
vu, déjà vu”.) Ele acrescentou:“E frequentemente isso é muito erótico,
apesar de eu não ter certeza se essa é a palavra. Mas é quase como se
o sexo fosse a superfície do que isso é o volume. E eu sou um grande
fã do sexo, não quero denegrir isso. Quero erguer o DMT a um status
bastante alto.”

**5:00. **“Você delira.”

**7:00. **“Você não consegue se lembrar de nada.” E relata: “essa é


a coisa mais maravilhosa, a coisa mais maravilhosa, isso – do que
estou falando?” McKenna achava que o DMT “podia ter um papel nos
sonhos”, em parte porque “o modo como um sonho se desfaz é o
modo como uma viagem de DMT se desfaz: na mesma velocidade”.
Ele discutiu isso numa entrevista:

“Há um mecanismo de autoapagamento. Tenho a sensação de que


você descobre algo tão contraintuitivo que literalmente não consegue
pensar nisso se estabelecendo aqui. Então, quando você vem de lá
para cá, há um momento onde isso escapa da superfície da apreensão
racional.”

A experiência com o DMT foi, para McKenna, “de uma ordem


fundamentalmente diferente de qualquer outra experiência deste lado
chato do túmulo”. Ele postulava que isso não era uma droga, mas
“algo mascarado como uma droga”. A experiência disso, ele dizia,
seria diferente para cada pessoa, mas “isso será, de alguma forma,
pelo menos similar a minha descrição de quão dramático isso é”. Ele
concluiu provisoriamente assim:
“Isso tem que ser levado a sério. Em outras palavras, essa coisa de 'é
só uma alucinação' – essa baboseira é atrasada. Quer dizer, realidade é
só uma alucinação, pelo amor de deus, você nunca ouviu falar? Isso
dá conta disso: de que é só uma alucinação. O que temos aqui,
amigos, é uma inteligência enteléquia de algum tipo, que quer se
comunicar com seres humanos por alguma razão.”

Ele descreveu as entidades do DMT, entre outros nomes, como “elfos


translinguísticos”, “entidades fractais amistosas”, “legiões de elfos do
hiper espaço”, “tykes”, “comerciantes de memes”, “colecionadores de
arte” e “homúculos sintáticos”. O estudioso dos efeitos do composto
alucinógeno apresentou algumas teorias de que essas entidades
poderiam ser algumas das quais “delineei como sem julgamento”, ele
disse, porque não “tinha certeza”.

1. Extraterrestres

Eles poderiam ser alienígenas “evoluídos ao redor de uma estrela


diferente, possivelmente com uma biologia diferente, podem nem ser
feitos de matéria, vindos de grandes distâncias talvez há muito tempo,
e têm uma agenda que podemos ou não ser capazes de conceber”.

“Se um extraterrestre quisesse interagir com a sociedade humana, e


tivesse uma ética que proibisse aterrissar suas naves de trilhões de
toneladas na Praça das Nações Unidas – em outras palavras , se eles
fossem sutis –, eu poderia ver isso se escondendo dentro de uma
intoxicação xamânica. Eles diriam: 'Vamos analisar essas pessoas.

OK – eles são do tipo racionalistas cabeça-dura, mas têm esse


fenômeno chamado 'chapar', e quando ficam chapados eles aceitam o
que quer que aconteça com eles, então vamos entrar nessa chapação e
falar com eles dali, e eles nunca vão perceber que somos de um status
diferente dos elefantes rosas.”
2. Entidades de um contínuo paralelo

Outra possibilidade, que “talvez seja mais próxima, amistosa às


noções pagãs”, é que “há um contínuo paralelo próximo,
essencialmente bem aqui”. McKenna elaborou:

“Chame de mundo das fadas, chame de Reino Ocidental – o que você


quiser –, mas você não vai até lá em naves espaciais. Você vai através
de portas mágicas que são abertas graças a rituais e coisas assim. Isso
também é possível. O folclore humano em todos os tempos – exceto
na Europa Ocidental nos últimos 300 anos – insistia que esses
domínios paralelos de inteligência e organização existem.”

3. Pessoas mortas

Uma terceira possibilidade é que “o que você penetra com o DMT é


uma ecologia de almas humanas em outra dimensão de algum tipo”.
Isso era “arrepiante” para McKenna, que chegou “relutantemente” a
essa especulação. Algumas das evidências dele para isso:

“Essas coisas... têm uma relação muito estranha com os seres


humanos. Primeiro, elas nos amam! Elas se importam por algum
motivo. Quem quer que sejam e o que quer que sejam, estão muito
mais conscientes de nós do que estamos delas. Testemunhe o fato de
que elas me deram boas-vindas. Então é possível que no final do
século 20 – depois de 500 anos de materialismo, reducionismo,
positivismo – o que estamos prestes a descobrir é o desfecho menos
provável que qualquer um de nós esperava do nosso dilema:a morte
não tem ferrão.”

4. Humanos do futuro
Uma quarta possibilidade é que as entidades sejam “humanos de
algum futuro extraordinariamente avançado, onde as pessoas são
feitas de linguagem e medem apenas 80 centímetros”.
Topico 3 - Primeiro teste em humanos com
NN-Dimetiltriptamine autorizado pelo governo
norte americano

DMT: The Spirit Molecule (2000), por Rick Strassman.

Nascido em 1952, Rick Strassman de certa maneira abordou um


ângulo oposto ao de Terence McKenna quanto ao DMT – pelo menos
de acordo com palestras e textos de McKenna –

Mas descobriu coisas que, acho, foram igualmente, mas de modo


diferente, bizarras, inesperadas, impressionantes e profundas. Em
1990, Strassman começou “a primeira pesquisa em mais de 20 anos
sobre os efeitos de drogas psicodélicas ou alucinógenas em humanos
nos EUA”.

De 1990 a 1995, ele administrou mais de 400 doses intravenosas de


DMT em 60 voluntários, fortemente pré-selecionados com muita
experiência em drogas psicodélicas. Ele documentou os resultados –
em detalhes fascinantes, porque era “importante que outras pessoas
saibam como se guiar por esse labirinto”, se referindo ao processo
labiríntico, e às vezes kafkiano, de dois anos que envolve interações
sincopadas com o Human Research Ethics Committee, o FDA, o
DEA e outras instituições, para ganhar aprovação para realizar
estudos – em DMT: The Spirit Molecule, que foi publicado em
dezembro de 2000, nove meses depois da morte de Terence
McKenna.
Aos 70 anos, esse é o carro que Faustão dirige
1. DMT é “o mais simples psicodélico” e “existe em nossos corpos e
ocorre em plantas e animais. É parte do processo de fabricação de
humanos e outros mamíferos; animais marinhos; gramíneas e
ervilhas; sapos e rãs; cogumelos e mofos; e cascas, flores e raízes”.

2. “Comparado com outras moléculas, o DMT é pequeno. Seu peso é


188 'unidades moleculares', o que significa que isso não é muito maior
que a glicose, o açúcar mais simples do nosso corpo, que pesa 180.”

3. “Vinte cinco anos atrás, cientistas japoneses descobriram que o


cérebro transporta ativamente o DMT através de barreiras sangue-
cérebro em outros tecidos. Não conheço outra droga psicodélica que o
cérebro trate com tamanha ânsia. Esse é um fato surpreendente, que
devemos manter em mente quando pensamos quão rapidamente os
psiquiatras biológicos rejeitaram um papel vital do composto em
nossas vidas.
Se o DMT fosse apenas um subproduto insignificante e irrelevante do
nosso metabolismo, por que o cérebro faria o que faz para atrair isso
para suas fronteiras?”

4. “Quando o corpo produz ou toma DMT, certas enzimas quebram


isso em segundos. Essas enzimas, chamadas monoaminas oxidases
(MAO), ocorrem em alta concentração no sangue, fígado, estômago,
cérebro e intestinos. Essa presença generalizada de MAO é o motivo
para os efeitos do DMT serem de tão curta duração. Sempre e onde
quer que isso apareça, o corpo faz questão de usar isso rapidamente.”

5. A glândula pineal – a “única em seu status solitário no cérebro”,


enquanto todas as outras partes da substância que compõem o
encéfalo aparecem em pares – pode ser o local onde o DMT é
produzido no corpo humano: “A hipótese mais geral é que a glândula
pineal produz quantidades psicodélicas de DMT em tempos
extraordinários da nossa vida”.

6. A glândula pineal de formas de vida mais antigas, como lagartos, é


chamada de “o 'terceiro' olho” e tem uma lente, córnea e retina.
Enquanto a vida evoluía, a glândula pineal se moveu para mais fundo
no cérebro. Finalmente: “A glândula pineal humana não é realmente
parte do cérebro. Em vez disso, ela desenvolveu tecidos
especializados no teto da boca fetal. De lá ela migrou para o centro do
cérebro, onde parece ter o melhor lugar da casa”.

7. A glândula pineal “se torna visível no feto em desenvolvimento”


aos 49 dias. O Livro Tibetano dos Mortos “ensina que leva quarenta e
nove dias para a alma de um morto recente 'reincarnar'”; aos quarenta
e nove dias, escreveu Strassman, é “quase exatamente o momento
onde é possível claramente ver a primeira indicação de gênero
feminino ou masculino”.
Os testes com o composto alucinógeno resultaram num número
inesperadamente alto de encontros com entidades em aparentes
“níveis autônomos e independentes de existência”. Strassman
escreveu que não estava “intelectualmente ou emocionalmente
preparado para a frequência com que contatos com seres ocorreram
em nossos estudos, nem para a natureza frequentemente bizarra
dessas experiências. E parece que muitos dos voluntários também não
estavam preparados, mesmo os que tinham fumado DMT
anteriormente.”

Esse seres foram descritos assim: “coringas”; “palhaços”; “as


entidades ou o que quer que sejam”; “elfos do DMT”; “pessoas de
desenho animado”; “uma presença que não era hostil, apenas irritante
e brusca”; “alienígenas”; “guias”; “ajudantes”; “répteis”; “louva-a-
deus”; “abelhas”; “aranhas”; “cactos”; e “bonecos de palito”. Quando
os participantes abriam os olhos, a realidade do espaço DMT se
sobrepunha ao quarto de hospital onde estavam, contaram após a
experiência.

Uma das experiências mais chocantes foi com um voluntário chamado


(no livro) Ken. Não é uma experiência representativa, mas incluo-a
aqui como um tipo de contraponto – igualmente chocante mas
totalmente diferente de certas maneiras – às experiências de
McKenna. Note que, nos dois relatos, a experiência durou apenas
cinco minutos.

“[Ken] se estabeleceu aproximadamente no ponto dos cinco minutos,


mas fez uma careta e balançou a cabeça. Dentro de mais alguns
minutos, ele tirou sua venda e olhou diretamente para frente. Suas
pupilas ainda estavam dilatadas, então Laura e eu ficamos em
silêncio, esperando que ele se normalizasse. Aos 14 minutos,
parecendo abalado mas mantendo alguma compostura, ele começou [a
falar]:
'Eram dois crocodilos. Um no meu peito. Me esmagando, me
estuprando analmente. Eu não sabia se ia sobreviver. Primeiro pensei
que estava sonhando, tendo um pesadelo. Aí percebi que isso estava
realmente acontecendo.'

Fiquei feliz por ele não estar usando a sonda anal, já que aquele era
um dia de triagem.

Lágrimas se formaram em seus olhos, mas continuaram lá.

'Parece horrível.'

'Foi horrível. Foi o momento em que mais tive medo na minha vida.
Eu queria pedir para segurar a mão de vocês, mas eu estava tão preso
que não conseguia me mover, não conseguia falar. Jesus!'”

A experiência de Ken foi anormal em termos do que ele disse ter


ocorrido, se não pelo fator de choque – como você leu acima –, mas
também pela “sonda retal” surpreendentemente desnecessária, me
parece, sendo usada em voluntários durante o estudo. Como foi
anormal que uma única pessoa, chamada Nils no livro, se recusou a
usar: “A sonda tinha cerca de dois centímetros de diâmetro, era feita
de arame coberto com borracha e bastante flexível. Ela entrava cerca
de 10 a 15 centímetros e raramente causava qualquer desconforto,
exceto em quem tinha hemorroidas”.

Strassman tentou modelos psicológicos de explicação – Freud, Jung –


mas eles não se encaixavam. Sua pesquisa, que eventualmente incluiu
a psilocibina, acabou em 1995, depois de, entre outras dificuldades,
sua esposa ser diagnosticada com câncer, sua “comunidade monástica
budista” começar a criticar sua pesquisa e “retirar seu apoio pessoal”
e ele ter permissão negada para mudar seu centro de pesquisa do
hospital barulhento e imprevisível que ocupava - que numa
entrevista ele chamou de “o lugar mais desagradável possível, em
alguns aspectos, para se ter uma grande viagem”. Em 2007, ele
recebeu a seguinte pergunta numa discussão por chat: “Qual o
propósito do DMT no cérebro? Por que temos isso naturalmente em
primeiro lugar?” Resposta:

“Acho que precisamos de algo em nosso cérebro que faça algo que
parece acontecer conosco em vários momentos da nossa vida. Como
silicone em chips de computador, o DMT é o melhor material para o
propósito de, aparentemente, fornecer acesso a reinos independentes
não corpóreos. Por outro lado, já que produzimos DMT o tempo todo,
isso também pode permear nossa percepção da realidade diária.”

Terence McKenna disse numa entrevista de 1989 para The Archaic


Revival: “Uma das coisas que me interessam sobre sonhos é isso:
tenho sonhos onde fumo DMT e isso funciona. Para mim isso é
extremamente interessante, porque parece implicar que a pessoa não
precisa fumar DMT para ter essas experiências. Você só tem que
convencer seu cérebro de que fez isso, e então ele entrega esse estado
alterado impressionante.”

Em DMT, Mathematical Dimensions, Syntax and Death, ele diz:

“Uma vez tive a oportunidade de oferecer DMT a um importante lama


tibetano – um nome que você reconheceria, talvez não entre os cinco
mais, mas um personagem mais enrugado, velho e estranho. E eu –
sabe, ele usou isso – disse: 'O que você achou?' Você conhece essas
pessoas, esses budistas tibetanos têm um mapa muito bom de seu
território. Ele disse que isso são as luzes menores e que você não pode
ir muito mais longe que isso sem quebrar o fio do retorno. Além disso
não há volta. E então, num sentido muito real, isso é como olhar por
cima da borda.
Mas mesmo isso não resolve todos os mistérios. Quer dizer, o que é
esse desejo de transmitir uma linguagem que é vista? O que é tudo
isso? Isso é por que a língua sempre foi um presente do outro?”

Por mais profundo, extremo, confuso e surpreendente que o DMT


tenha sido para McKenna, esse não foi o composto a que ele se
alinhou mais, o que ele mais defendeu ou falou a respeito. Na minha
opinião, isso é a psilocibina –
Topico 4 - Relato de Muriel Fernandes com Changa

“Desde meados de 2005 eu comecei a usar psicodelicos começando


com o LSD em eventos de musica eletronica (raves) me tornei um
promotor de eventos voltados a essa vertente de musica e logo me
tornei DJ da vertente de Psy Trance, foram incontaveis vezes que eu
usei LSD, MDMA e MACONHA a maioria das vezes em festas mas
algumas vezes em casa tambem, no inicio eu fazia o uso dessas
substancias apenas por recreacao ate que em um festival de música
eletrônica que ocorria no feriado do carnaval em 2015 eu conheci a
changa (blend de ervas fortificada com DMT) o festival teve duração
de 7 dias e desde o primeiro dia eu estava usando com frequência as
substâncias psicodélicas LSD em gotas, Ketamina, MDMA cristal e
no último dia através de um amigo de longa data o qual eu sempre
encontrava nesse festival que já era o sétimo seguido que eu estava
presente.
No ultimo dia do evento ele vem ate mim e disse que eu precisava
conhecer essa substancia da qual eu nunca havia ouvido falar e sendo
que eu estava presente em todas as festas raves da regiao, ou seja eu
tinha certo comhecimento sobre as substancias que havia de encontrar
por la, pois eu sou bem conhecido nesse âmbito com bastante
influencia e mesmo assim nunca tinha ouvido falar de changa ou
DMT, lembro que na noite anterior do convite a experimentar a
changa eu havia ingerido uma dose grande de Ketamina, MDMA e de
LSD em gotas me recordo que eu estava em um estado bem alterado
de consciencia, tantos eram os efeitos que eu fiquei a noite toda
dançando proximo ao palco em extase hipnotico completo, quando
amanheceu e fui ate a minha barraca esse meu amigo veio ate mim e
com um cachimbo artesanal feito de bambu me ofereceu a changa.

De imediato eu recusei e disse que eu estava bem alterado em


consequencia das substancias que eu estava usando a praticamente 7
dias com uma certa frequencia entao pensei e disse que seria melhor
numa proxima oportunidade.

Quando eu disse isso ele se voltou e disse: Essa é a sua hora de


experimentar nao tenha medo!esclamou.

Entao pensei novamente e aceitei experimentar essa substancia


desconhecida por mim e fiz uma unica pergunta: O que eu vou sentir?

Ele entao responde: Voce vai sair da casinha e dar uma volta no
cosmos!

Esse meu amigo é um hippie que tem mais ou menos 60 anos e ganha
a vida vendendo aneis e adereços de prata em eventos, pessoa que eu
tenho respeito, entao sem mais perguntas ele me diz para pegar uma
cadeira pois eu poderia cair de costas pelo efeito da changa, meio
descrente eu me sentei numa cadeira que estava proximo aonde
estavamos e ele me deu cachimbo com algumas folhinha coloridas
com um perfume agradável, quando acendi as ervas e dei uma tragada
e soltei a fumaça logo em seguida nao senti nada ele me disse que eu
teria de prensar bem a fumaça para se ter o efeito desejado, entao
novamente acendi as ervas e prensei bem a fumaça por uns 10
segundos quando soltei o efeito veio bem forte, foi como se eu tivesse
entrado em um tunel numa dimensão infinita com milhoes de padroes
geometricos girando em todos os angulos possiveis parecia uma
montanha russa intergalática a sensação de tempo se desintegrou eu vi
uma forte luz branca que me sugou para dentro dela e uma sensação
de paz invadiu a minha mente, quando bem de longe pude ouvir a voz
dele me dizendo que eu estava voltando.

Após essa primeira experiencia eu notei ser algo totalmente diferente


dos “baratos” que tinha experimentado com LSD e as outras
substancias que ja havia usado, foi como se eu tivesse encontrado a
resposta para todas as minhas perguntas e entao eu adiquiri mais uma
quantidade dessa changa magica e levei para casa.

Quando cheguei em casa eu estava com alguns amigos e a minha ex


esposa e resolvemos usar, menos ela não usou, meus amigos usaram
porém estavam com um certo receio e não fizeram da forma correta
segurando bem a fumaça antes de soltar e tiveram um efeito mais leve
já eu que estava totalmente empolgado com essa descoberta
psicodélica fui com tudo e fumei umas 5 vezes seguidas segurando
bem a fumaça, queria poder ter palavras para descrever o que eu vi e
senti mas como no relato de Macknna as palavras são muito pobres
para expressar o que é a experiência de ser transportado para uma
suposta dimensão alternativa habitada por seres estranhos e
arquitetura desconhecida pela mente humana.

Foi entao que no dia seguinte fui ate o computador e pesquisei sobre a
molecula do espirito no youtube e encontrei o documentário do
Dr.Rick Strassman baseado no seu livro.
Onde obtive algum entendimento do que eu havia acabado de
experimentar, como eu ainda tinha algumas doses em casa apos ver o
documentario eu fui ate a minha casa e fumei mais 3 vezes onde
novamente a experiência não pode ser descrita mas tive a visao de
entrar em uma tribo indigena onde haviam varios indios dançando em
volta de uma fogueira onde estava no centro um indio bem velho com
um grande cocar e eu sugeri ser um shaman ou o paje da tribo que me
fez um sinal com a mao e me chamou para sentar perto dele que tinha
uma aparencia bem belha e estava fumando um cachimbo grande feito
de madeira com aglumas penas e cristais pendurados, e apenas me
saudou, nao disse nada eu vi tudo aquilo com muitos detalhes ate que
surge nas minhas costas a minha avó materna que ja havia falecido a
alguns anos e me disse que estava tudo bem e me pediu para dizer a
minha mãe que a estava esperando, foi um choque isso, e de repente
eu acordei peguei o celular e liguei para a minha mãe que era muito
religiosa evangelica e disse que eu tinha visto minha avó num sonho e
que ela tinha me pedido para lhe dar tal recado.

Como minha mãe era muito crente a doutrina cristã chegou em cass
em poucos minutos com a biblia na mão e fazendo oraçao para mim
pois pensou que eu estava possesso, como eu sabia que era uma
experiencia extraordinaria e nova para mim eu imaginei que para ela
seria loucura e entao entrei no jogo dela e deixei ela orar, contei um
pouco das minhas visoes sob o efeito da changa mas ela achou que eu
estava alucinado, após algum tempo de conversa ela voltou ao
trabalho e eu resolvi postar um video no Facebook relatando a minha
experiencia com a intencão de receber alguma ajuda de alguem que
entendia ou sabia alguma coisa sobre isso, tive uma amarga decepção!
As pessoas que viram o video mais precisamente os que se diziam
meus amigos caçoaram do video que se espalhou rapidamente com o
ar que eu havia usado uma droga estranha e nao tinha voltado do
“barato” foi quando a mimha ex sogra persuadiu a minha mãe a me
levar no caps da minha cidade e passar por uma consulta com um
psiquiatra.
Ao relatar a minha experiencia o medico disse que eu tive um surto de
alucinações causado pelas substancias que eu ingeri de momento eu
fiquei muito confuso pois pareciam muito reais e continuei dizendo
que se fossem alucinações eu iria saber distinguir pois ja faziam mais
de 10 anos que eu usava substancias psicodélicas e reafirmei que nao
eram alucinações, ele então sugeriu que eu fosse internado em um
hospital psiquiatrico que é referencia no Brasil o Instituto Americo
Bairral.

Sem eacolha eu aceito ser internado, chegando no hospital


psiquiatrico eu passei pela triagem com outros psiquiatras e relatei a
mesma historia que disse ao médico do caps e entao fui para o quarto
no andar onde é destinado aos dependentes químicos, após 7 dias
internado eu resolvo ligar para minha mãe e digo a ela que queria
voltar que eles estwvam enganados sobre mim, com toda doçura do
mundo ela disse que iria pedir pro meu pai ir me buscar pois
acreditava em mim.

Meu pai então chega após algumas horas e me leva de volta pra casa
fui até a loja que minha mãe era dona dei um abraço nela e agradeci
pela confiança, mas a duvida e as perguntas sobre o que ru
experimentei ainda me perseguiam, falei com algumas pessoas que
pudessem conhecer algo sobre essa tal changa e nemhuma das
pessoas tinha ouvido falar, foi quando drcidi criar um grupo no
Facebook com o nome de Changa Brasil para ver se encontrava
alguem que conhecia sobre essa substancia, me lembro que a primeira
pessoa que entrou no grupo uma mulher que vivia proximo a Salvador
tinham grande conhecimento e foi fundamental no meu entendimento
e a partir dai o grupo foi crescendo e no mesmo ano de 2015 eu
comecei a escrever um livro intitulado: O Alquimista do Futuro
contando o meu relato e sobre as coisas que eu estava lendo porque
notei que além de uma experiencia cheia de visuais coloridos,
realidades paralelas essa substancia aumentou o meu interesse em
aprender mais sobre assuntos sobre o universo e os poderes da mente
penso tambem que foi por causa da mistura das substancias mais
potentes sob a mente humana que eu havia ingerido mudou de certa
maneira a minha química cerebra, então passei a ler bastante sobre
diversos assuntos cientificos, mistícos e filosoficos e então comecei a
formular meu livro, quando no dia 18 de novembro de 2015 minha
amada mãe viria a falecer causada por um infarto, e me veio a mente
o pedido que na minha visão sob o efeito da changa que minha
falecida avó tinha me dito o que fortaleceu mais a minha crença que a
experiência com Changa/DMT não são apenas alucinações.

De fevereiro de 2015 a meados de 2020 eu usei bastante


Changa/DMT, Fiz uso do chá Ayahuasca e tambem do DMT
intravenoso onde por mais que eu queira expressar as minhas
experiencias e visões que eu obtive as palavras não me deixariam
concluir com exatidão porém existem mais detalhes dos assuntos que
eu estudei na minha obra literária que se tornou uma trilogia com
mais de um milhao de downloads gratuitos e esta sendo lançada nos
Estados Unidos por uma renomada editora e tambem esta sendo
reescrita em versão de roteiro para a produçao de uma série indico a
leitura da Trilogia O Alquimista do Futuro aqueles que se
interessarem”
Fontes de pesquisa :

Tópico 1 - Revista Super Interessante

Tópico 2 - Biografia de Terence Macknna

Tópico 3 - Livro DMT a Molecula do Espirito

Tópico 4 - Trilogia O Alquimista do Futuro

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Link da Trilogia O Alquimista do Futuro

http://www.mediafire.com/file/utf0m8w1zn8jmvo/Trilogia_o_Alquim
ista_do_Futuro_completa_3_em_1.pdf/file?fbclid=IwAR1nsBuymcvb
M6_7OIcjPNq0xEHqEaSG9hVYcPY0tfpucCBjRbgkFW-Io7Y
Após vários anos estudando e pesquisando os efeitos Muriel
Fernandes desenvolveu uma Técnica de linguagem interdimensional a
qual mostra neste vídeo:

https://youtu.be/hjOvfwsJ2zk

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