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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

DO MUNICÍPIO X

Processo nº º xxx

TÍCIO, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, CPF nº, residente e domiciliado
na Rua XXXX, Bairro XX, cidade XX representado por seu advogado que ao final
subscreve, procuração anexa, vem à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal, apresentar RECURSO
DE APELAÇÃO contra a r. sentença de folhas ___ pelas razões anexas.

Requer, que após o recebimento destas, com razões inclusas, ouvida a parte
contraria sejam os autos encaminhados ao egrégio Tribunal, onde serão
processados e provido o presente recurso.

Ademais, requer seja ordenado o processamento do recurso com as inclusas


razões.

Nestes termos,

Pede deferimento

Local, data.

ADVOGADO
OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO X XX

RAZÕES DE APELAÇÃO

APELANTE: TICIO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
AÇÃO PENAL Nº: xxx

ÉGREGIO TRIBUNAL

COLENDA CÂMARA

ÍNCLITOS DESEMBARGADORES

1. DOS FATOS

O recorrente foi denunciado pelo Ministério Público, pela prática de roubo qualificado
em decorrência do emprego de arma de fogo artigo 157 do CP.
Não houve perícia, pois, os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram
êxito em apreender a arma. Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem
gritos de “pega ladrão! ”, viram o réu correndo e foram em seu encalço. Afirmaram
que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, bem como que
este jogou um objeto no córrego que passava próximo ao local dos fatos, que
acreditavam ser a arma de fogo utilizada. O réu, em seu interrogatório, exerceu o
direito ao silêncio.
O Apelante foi condenado a oito anos e seis meses de reclusão, por roubo com
emprego de arma de fogo, tendo sido fixado o regime inicial fechado para
cumprimento de pena. O magistrado, para fins de condenação e fixação da pena,
levou em conta os depoimentos testemunhais colhidos em juízo e o reconhecimento
feito pela vítima em sede policial, bem como o fato de o réu ser reincidente e
portador de maus antecedentes, circunstâncias comprovadas no curso do processo.
2. DOS FUNDAMENTOS

2.1 – DAS PRELIMINARES

Do não reconhecimento feito, para efeito de condenação; conforme artigo Art. 226.
Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-
á pela seguinte forma:
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado
de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de
fazer o reconhecimento a apontá-la;
Afastamento da causa especial de aumento de pena, decorrente da arma de fogo,
não foi realizado a perícia de acordo artigo 158 do CPP;
Desse modo, as provas são insuficientes para a condenação do réu, fazendo jus da
absolvição de acordo o artigo 386 VII.

O recurso é tempestivo, conforme o art. Art. 593. I.

2.2 – DO MÉRITO

A sentença condenou o réu pela prática de crime de roubo qualificado (157 CP) com
uma pena de oito anos e seis meses de reclusão, por roubo com emprego de arma
de fogo, tendo sido fixado o regime inicial fechado para cumprimento de pena.
Sendo que:
- A autoria do crime não ficou comprovada;
- O não reconhecimento do feito;
- Desclassificação de majoração de roubo qualificado para roubo/furto;
- Absolvição do réu conforme artigo 386, VII.

3. DOS PEDIDOS

Em face das razões de fato e de direito acimas expostas, requer:

1- A reforma a r. sentença condenatória para absolver o apelante da


imputação de roubo majorado (art. 157, do CP), em face do art. 386, VII do CPP;
2- A nulidade das provas oriundas do reconhecimento ilegal, artigo 157, §
1º, cessando toda interpretação em desfavor ao apelante;
3- O desentranhamento do processo o reconhecimento do apelante; pois
não se observou as condições do artigo 364, IV do CPP;
4- Caso, não havendo o convencimento em relação a absolvição ou a
nulidade, que seja o réu, imputado o crime de furto, e cominado com a pena mínima
legal.

Que seja reconhecido e recebido o presente recurso;


Nestes termos,

Pede deferimento

Local, data

ADVOGADO

OAB

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