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24/11/2016 Pablo 

Stolze ­ Apostila de Dir ­ Pablo_Stolze ­ direito civil

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Estudo Acadêmica Respostas

Pablo Stolze ­ Apostila de Dir
Enviado por: JUNIOR RIBEIRO | 4 comentários
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(Parte 11 de 13) Seguir +1

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Existe, todavia, uma corrente minoritária em Tribunais Inferiores (ver material de apoio), no sentido de que se o
assalto é freqüente, sucessivo, na mesma linha, passa a ser previsível não traduzindo mais caso fortuito ou
força maior.
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1. Culpa Exclusiva da vítima = por ruptura do nexo jurídico de responsabilidade, exclui a responsabilidade civil,
portanto. Ex: vitima que se arremessa na frente do seu carro para cometer suicídio. O CDC prevê esta hipótese.

Não cabe presunção de culpa exclusiva da vitima, ela deve estar suficientemente provada.

CULPA EXCLUSIVA DA VITIMA X CULPA CONCORRENTE (art. 945, CC) = Este último prevê uma diminuição da
culpa da vítima, minimizando o quantum indenizatório, mas não a culpa do agente.

Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo­se em
conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.

No âmbito do Direito do consumidor, o que se entende por fortuito externo e interno? R O último é o que incide
no processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não excluindo a responsabilidade do fornecedor. Já o R$ 300 Reta Final TRE ­ SP ­
fortuito externo poderá eximir o fornecedor de responsabilidade, uma vez que coincide após a consumação do processo Técnico Judiciário
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de elaboração do produto ou é alheio à execução do serviço.

1. Fato de terceiro = também tem o condão de excluir a responsabilidade civil por ruptura do nexo de
DESCRIÇÃO
causalidade. A sumula 187 do STF firma entendimento de que no caso de transporte de passageiros o
fato de terceiro não pode ser invocado. Pablo_Stolze ­ direito civil

O que é teoria do corpo neutro? R  aplicação do fato de terceiro, eximi a responsabilidade do condutor de TAGS


veículo que, atingido por outrem é arremessado violando direito de pessoa inocente. Existem 2 correntes
doutrinárias tratando dos efeitos jurídicos desta teoria. A primeira argumenta que a vítima inocente poderá Pablo_Stolze ­ direito civil
demandar o condutor do veiculo arremessado que terá ação regressiva em face do verdadeiro culpado. RT
646/89 e RT 437/127. Já a segunda corrente sustenta que o condutor do veiculo arremessado também é vítima,
de uma maneira que o único legitimado a responder em sede de responsabilidade civil é o verdadeiro culpado, ESTATÍSTICAS
não cabendo interpretação extensiva dos artigos 929 e 930 do CC (Resp 54444/SP)
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O que é cláusula de não ­ indenizar? R  trata­se de uma convenção pela qual as partes, segundo a autonomia
4 comentários
privada, excluem a responsabilidade civil. É claro que devemos considerar a igualdade entre as partes, ou seja
, estão no mesmo patamar econômico, inclusive jurídico. Ver art. 25 do CDC – cláusula de não –indenizar é
abusiva na relação contratual de consumo. Assim como a súmula 161 do STF proíbe cláusula de não­ indenizar ARQUIVOS SEMELHANTES
em contrato de transporte.
contratos ­ gagliano
contratos
O enriquecimento ilícito (ver material de apoio), embora não traduza causa excludente de responsabilidade civil, pode
interferir na fixação do quantum.

RESPONSABILIDADE CIVIL INDIRETA Atos lesivos de consumo sofridos
pelos animais domesticos
Responsabilidade de fato da coisa ou do animal O fundamento teórico da responsabilidade pelo fato Trabalho de conclusão do curso de Direito
pela Universidae de Cuiabá­UNIC. Tema
da coisa e do animal, originou­se na França, à luz de Planiol, Rupert e Boulanger (ver tb Teixeira de focado na...
Freitas – art. 3960, do seu esboço de 1865). Segunda a teoria do Guardião, ou teoria da guarda, a
teoria da 
aula 1 ­ fato jurídico
responsabilidade pelo fato da coisa e do animal é da pessoa que detém poder de comando sobre ele
RESUMO
(guardião). O proprietário é o guardião presuntivo.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABAO0AL/pablo­stolze­apostila­dir?part=11 1/5
24/11/2016 Pablo Stolze ­ Apostila de Dir ­ Pablo_Stolze ­ direito civil
x.i   responsabilidade pelo fato do animal = Para o CC/1916, o art. 1527 versava que a responsabilidade civil era
subjetiva, ou seja, o guardião do animal poderia eximir­se de responsabilidade alegando que não teve culpa, por ter
guardado e vigiado com cuidado preciso. Ou seja, o código velho abria espaço para a verificação de culpa. Já no NCC,
em seu artigo 936, consagra a responsabilidade objetiva pelo fato do animal. Em outras palavras, não há verificação da
culpa. Se houve a lesão, haverá a responsabilidade civil.
Prescrição e decadência
Trabalho de direito sobre prescrição e
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força decadência (novembro 2010).
maior.

x.ii   responsabilidade pelo fato da coisa = Se desdobra em: i­ responsabilidade pela ruína de edifício ou construção Direitos da personalidade


e ii­ na responsabilidade por objetos lançados ou caídos. Trabalho de Direito Civil.

i­ responsabilidade pela ruína de edifício ou construção – pode ser de ruína total ou parcial. Aqui a responsabilidade é
objetiva, nos termos do at. 937 do dono da construção ou do edifício. Pois entende que o reparo não foi efetuado, ou direito civil I parte 1
seja, falta de manutenção do edifício. A raiz histórica está no art. 1386 do Código Francês. Pessoa natural, nascituro, ausência, morte,
comoriência, nome, capacidade civil, dano
moral Como analisar a...
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta
de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
direito civil parte geral
Direito Civil Parte Geral Pablo Stolze Rede
ii­ na responsabilidade por objetos lançados ou caídos – previsão: art. 938 do CC. LFG

Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem
lançadas em lugar indevido. Material Pablo Stolze
Material Pablo Stolze

De fato, a presunção é que a responsabilidade é do dono, no entanto, deverá ser do possuidor, daquele que habitar no
prédio. A responsabilidade também é objetiva, e daquele que habita. O rol é ampliativo. A ação judicial que a vitima
próprio contra habitante do local que arremessa objetos é chamada de ACTIO DE EFFUSIS ET DEJECTIS, nesse Material Pablo Stolze
caso o prazo prescricional é de 3 anos. Material Pablo Stolze

ATENÇAO

Não se sabendo de onde se saiu o projétil, a responsabilidade é de todo o condomínio, com base na teoria da
teoria da
causalidade alternativa, segundo a qual todos os agentes possíveis do dano poderão ser responsabilizados para que LIVROS RELACIONADOS
a vítima não fique irressarcida. A jurisprudência (RT 530230, REsp 64682/RJ) exclui a responsabilidade das unidades
Teoria e Prática dos Títulos de
habitacionais de onde seria impossível o arremesso.
Crédito
Esta obra de Amador Paes de Almeida traz
De quem é a responsabilidade pelo acidente com veículo locado? R  O STF responsabiliza solidariamente a uma análise da letra de câmbio, da nota...

locadora de veículo pelo acidente causado, e a base deste entendimento pode ser encontrada na própria teoria
do risco. Súmula 492 do Supremo. Também há previsão no CC em seu art. 942, senão vejamos: Teoria do Fato Jurídico Plano da
Validade
Esta obra aborda, de modo sistemático,
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano moderno e atualizado, as vicissitudes por
causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. que podem...

Coleção Saberes do Direito 1:
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co­autores e as pessoas designadas no art. 932. Introdução ao Estudo do Direito
A Coleção Saberes do Direito é uma nova
maneira de aprender ou revisar as
AULA: 04.11 principais...

Responsabilidade por ato de terceiro.

Não há mais espaço para a culpa. A responsabilidade aqui será sempre OBJETIVA. Art. 933, CC.

Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte,
responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

 O fato de o art. 933, CC, haver consagrado um sistema de responsabilidade objetiva, não significa que em toda
situação o representante fique impedido de alegar em defesa que o representado não atuou com culpa, ao exemplo de
um acidente de trânsito.
R$ 1.379,99 Direito Processual Civil
OAB 1ª Fase
 Pergunta­se: se o patrão pagar pelo empregado, cabe ação de regresso contra este? R  art. 934, CC. Sim, Comprar
salvo se o causador do dano for descendente seu absoluta ou relativamente incapaz.

Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou,
salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

 Hipóteses de responsabilidade por ato de terceiro ­ art. 932,CC.

inciso I ­ os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

Uma primeira corrente interpreta o inc. I do referido artigo de forma literal, atribuindo responsabilidade ou pai ou mãe
que tem o filho em sua companhia. Resp 540.459/RS.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABAO0AL/pablo­stolze­apostila­dir?part=11 2/5
24/11/2016 Pablo Stolze ­ Apostila de Dir ­ Pablo_Stolze ­ direito civil
Já a segunda corrente atribui responsabilidade a ambos (independentemente de quem tenha a guarda), uma vez que o
dever de educar cabe ao pai e a mãe (ver parágrafo 3, do art. 1583,CC, alterado pela lei 11698/08).

§ 3o  A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos

OBSERVAÇAO
Escola Paulista Direito
Nas hipóteses dos incisos I e II do art. 932, à luz do art. 928, podemos concluir haver uma solidariedade especial ou
subsidiariedade quanto a responsabilidade civil do incapaz (o incapaz responde atrás porque tanto ele qto seu Invista em Seu Futuro,
representante pode ser compelido a pagar integralmente a divida, mas como forma de proteger o incapaz ele Matrículas Abertas, Descontos
Especiais
responderá depois do seu representante, é um tipo de responsabilidade subsidiária). Ex: aplicação da medida sócio­
www.epd.edu.br
educativa de reparação de danos nos termos do ECA.

Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação
de fazê­lo ou não dispuserem de meios suficientes.

inciso II ­ tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

inciso III ­ o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para
fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

1. Donos de escola – responde objetivamente pelo ALUNO MENOR. Ao deixar Lalá na escolinha, eu transfiro,
temporariamente, da posse de fato de minha filha.

2. Donos de hotel, motel e afins – justifica­se pelo fato de tratar­se de um dever de segurança reforçado pelas
regras do CDC.

os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

­ À luz do principio que impede o enriquecimento sem causa.

DANO MORAL

Histórico

No primeiro momento o Dano Moral não era passível de reparação jurídica, especialmente pela dificuldade de se
mensurar o preço da dor. Num segundo momento o Dano Moral passou a ser reparado desde que fosse um reflexo do
dano patrimonial reflexo sofrido.

OBSERVAÇAO

O CC/16 ao disciplinar o ato ilícito no art. 159, não proibiu o reconhecimento do dano moral.

Terceiro momento ­ Somente com a CF/88, art. 5, V e X, lembra­nos Yussef Cahali, que o dano moral passou a ser
reconhecido e reparado de forma autônoma.

O CC/2002 no art. 186, explicitamente faz referencia ao dano moral.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Conceito

Dano moral é lesão a direito da personalidade.

OBSERVAÇÃO

O enriquecimento ilícito, freqüente fundamento de defesa, é regulado a partir do artigo 884, CC.

Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente
auferido, feita a atualização dos valores monetários.

Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí­la, e, se
a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABAO0AL/pablo­stolze­apostila­dir?part=11 3/5
24/11/2016 Pablo Stolze ­ Apostila de Dir ­ Pablo_Stolze ­ direito civil
Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também
se esta deixou de existir.

Art. 886. Não caberá a restituição por enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do
prejuízo sofrido.

Exemplo muito comum sobre este assunto é o pagamento indevido (art.876, CC).

Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que
recebe dívida condicional antes de cumprida a condição.

ACTIO DE IN REM VERSO – o enriquecimento ilícito pode também fundamentar pretensão indenizatória. Prazo para a
propositura da pretensão indenizatória pra essa ação é de 3 anos.

Quantificação do dano moral

Existem dois sistemas:

a) livre ou aberto – Adotado no Brasil. Arbitramento. Art. 4, LICC, art. 126, CPC. O STJ na sumula 281 negou a
possibilidade de existir tarifamento de dano moral (derrubou o ponto descrito na lei de imprensa); A súmula 362 do STJ
reforça o sistema do arbitramento ao dizer: “a correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a
data do arbitramento dano. Existem PL (ex:114/2008)que visam estabelecer critérios de arbitramento dano moral.

É possível cumular pedido de reparação por dano moral e por dano estético? R  Sim. Resp. 519.258/RJ.

b) tarifado ou tarifamento legal –

Dano moral e teoria do desestímulo

(Parte 11 de 13)

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4 Comentários

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Mayumy Cyrne · Residente Jurídico em Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil
(art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. Qual é a
posição da doutrina em relação a emancipação desses menores de 16 anos?
Curtir · Responder ·  2 · 29 de março de 2012 07:44

Sônia Souza · UNICAPE
Ler
Curtir · Responder · 7 de maio de 2015 13:13

Francisco Souza · UPE/FFPP
Excelente material. Vale muito a pena conferir.
Curtir · Responder · 1 de dezembro de 2015 17:04

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