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DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS

MANDADO SEGURANÇA
AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL COLETIVO
4717/65 PÚBLICA 12016/09
7347/85
a. PARTIDO
POLITICO;
LEGITIMIDADE CIDADÃO ACT 5 ORGANIZAÇÃO
SINDICAL; ENT.
DE CLASSE
b. AUTORIDADE
COATORA
TUTELA DE ▪DIREITO LÍQUIDO E
▪ANULAÇÃO/DECLARAÇÃO QUALQUER CERTO
NULIDADE INTERESSE ▪COLETIVOS +
OBJETO ▪ATO LESIVO AO TRANSINDIVIDUAL INDIVIDUAIS
PATRIMÔNIO PUBLICO HOMOGENIOS

AMPLO - PRESERVAÇÃO DE
▪DECLARATIVO DIREITO VIOLADO/RISCO
ANULAÇÃO DO ATO ▪CONSTITUTIVO DE VIOLAÇÃO
PEDIDO ▪CONDENATÓRIO ILEGALIDADE OU ABUSO
DE PODER

PODE SER
COISA JULGADA AMPLIFICADA
ERGA OMNES CONFORME A
ABRANGÊNCIA DO VIDE ARTIGO
GRUPO LESADO

COMPETÊNCIA ORIGEM DO ATO LESIVO LOCAL DO DANO AUTORIDADE IMPETRADA

INTERESSES OU DIREITOS DIFUSOS, assim entendidos, para efeitos deste


código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

INTERESSES OU DIREITOS COLETIVOS, assim entendidos, para efeitos


deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular
grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica base;

INTERESSES OU DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, ASSIM ENTENDIDOS OS


DECORRENTES DE ORIGEM COMUM.

Os direitos coletivos em sentido estrito, presentes no CDC possuem a


determinabilidade das pessoas integrantes do grupo como característica

No caso da AÇÃO POPULAR apenas há reexame em caso de carência ou


improcedência da ação

AÇÃO POPULAR – PRESCRIÇÃO EM CINCO ANOS

Na AÇÃO CIVIL PUBLICA: não haverá adiantamento de custas, emolumentos,


honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da
associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado,
custas e despesas processuais.

NÃO É CABIVEL MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA OS ATOS DE


GESTÃO COMERCIAL PRATICADOS PELOS ADMINISTRADORES DE
EMPRESAS PUBLICAS// SOCIEDADES DE EC MISTA // CONCESSIONÁRIA
DE SERVIÇO PUBLICO

Sobre “Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de
créditos tributários” – STF DECLAROU INSCONSTITUCIONAL de modo que

não há limitações desta senda para a concessão de liminares

Tutela Coletiva: Estado atua para garantir proteção ao bem jurídico qualificado
como coletivo.

O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120


(cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado
Direito difuso ou Direito Coletivo Stricto Sensu

Ou em alguns casos a legislação o determina assim: Como os direitos


Homogenios (natureza de individuais)

Ação Coletiva: exercício do direito que dá origem à demanda veiculada por um


processo coletivo.

Processo Coletivo: 1. Legitimidade (determinados entes que numa


expressão coletiva devem proteger o direito de grupos e categorias) 2. Objeto
(caracterização do próprio direito coletivo) 3.Coisa Julgada.

Classificações

1) Processo Coletivo Comum: plano concreto, realização dos direitos


subjetivos coletivos. Ex: Ação Civil Pública
2) Processo Coletivo Especial: plano abstrato, interesse coletivo objetivo
legítima – a tutela é de direito objetivo. Ex: Controle concentrado de
constitucionalidade.

a) Tutela Coletiva pela Via Principal: ações autônomas/ processos


judiciais concretos ou abstratos, com o objeto de resolução de conflitos
coletivos. Ex: ação civil pública, ação popular, ação direita de
inconstitucionalidade
O próprio objeto da tutela é a resolução do conflito coletivo.
b) Tutela Coletiva pela Via Incidental: A partir de ações individuais ou
coletivas, instauram-se incidentes voltados à resolução de questão
jurídica, pacificando tema teoria com a tese jurídica fixada em caráter
vinculante. Exemplo: Temas de Repercussão Geral, Recursos
Repetitivos.
Objeto da ação é individual, existente para casos concretos.
Técnicas Coletivas de Repercussão Individual (TCRI)

Situação Coletiva; Sem Suspensão de Demandas Individuais; Requer


Legitimidade Adequada

Técnicas Individuais de Repercussão Coletiva (TIRC)

Situações Repetitivas, Vinculação à conclusão do julgamento (salvo


distinguishing), Suspensão das demandas em curso; Qualquer Parte no
Processo Pode Provocar

Coletivização Global: uma vez feita, acaba sendo exercida pela ação civil
pública

Coletivização Parcial: instrução conjunta, otimizando produção de provas


unificadas para diversos processos. Apenas uma parte da etapa processual
será coletivizada.

Multidistrict Litigation: quando demandas civis envolvendo uma ou mais questões comuns de
fato ou de direito estejam pendentes de julgamento em distintos distritos, elas sejam
transferidas para qualquer um deles para consolidação ou coordenação dos procedimentos de
pre-trial.

Meios de Solução Coletiva de Conflitos

i) Ações Coletivas – Processos Coletivos


ii) Instrumentos de Resolução de Múltiplas Demandas em Reduzida
Atividade Jurisdicional
iii) Meios Extrajudiciais de Solução de Conflitos Coletivos

Processos Modelos: dispensa-se julgamento de caso concreto.

Procesos Pilotos: Não dispensa julgamento de um caso concreto, com a


extensão da ratio decidendi para os demais casos similares.
No mandado de segurança coletivo, sentença fará coisa julgada
LIMITADAMENTE aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo
impetrante.

Mandado de Segurança Coletivo: não induz litispendência para ações


individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a
título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança
no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da
segurança coletiva.

No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser


concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de
direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas)
horas.

Provas Colhidas no Inquérito Civel tem VALOR PROBATÓRIO


RELATIVO, uma vez que são colhidas sem a observância do contraditório.

Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,


contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Concessão de mandado de segurança não produz efeitos


patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados
administrativamente ou pela via judicial própria

Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança


contra ato de juizado especial.

Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por


sociedade de economia mista ou empresa pública

Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa


julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria
Vedada a remuneração, a qualquer título, pela participação no CFDD
(fundo direitos difusos), sendo a atividade considerada serviço público
relevante.

A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido,


julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento
do décuplo das custas.

A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamento,


ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente
relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de
advogado.
Os órgãos públicos legitimados é que poderão tomar ajustamento de conduta.
Associações não são órgãos públicos.

Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do


Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.

Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:

I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma


regulamentadora;

II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado
promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo
determinado.

Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando
comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo
estabelecido para a edição da norma.

AÇÃO CIVIL PUBLICA

Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação


legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade
ativa.

Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores


responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados
em honorários advocatícios e ao décuplo das custas,
Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá
fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a


compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens
provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores
públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou
pagamento de qualquer natureza.

MANDADO DE INJUNÇÃO

Mandado de Injunção Coletivo, a sentença fará coisa julgada


limitadamente às pessoas integrantes da coletividade, do grupo, da classe ou
da categoria substituídos pelo impetrante.

A petição inicial será desde logo indeferida quando a impetração for


manifestamente incabível ou manifestamente improcedente.

Da decisão de relator que indeferir a petição inicial, caberá agravo, em


5 (cinco) dias, para o órgão colegiado competente para o julgamento da
impetração.

A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em


relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a
aplicação da norma editada lhes for mais favorável.

Efeito Ex Nunc: As decisões ex nunc "nuncA RETROAGEM", ou seja, só


valem a partir do trânsito em julgado em diante, sem efeito retroativo.

Efeito Ex Tunc: Já as decisões sob efeito ex tunc, sempre retroagem ao


fato jurídico que originou a ação.

O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação civil pública que vise o
fornecimento de remédios a portadores de certa doença
O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em
defesa de direitos sociais relacionados ao FGTS

Os direitos coletivos são os difusos e os coletivos stricto sensu.

Os direitos individuais homogêneos, em sua essência, não são coletivos. No entanto,


se tornaram coletivos por opção legislativa

I – interesses ou direitos difusos, os transindividuais, de natureza indivisível, de que


sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato (sem relação
jurídica antecedente); Ex: meio ambiente, direito de ação civil publica contra empresa que esta
poluindo o ar puro que as pessoas tem direito de usufruir, não da pra determinar quantas
pessoas estão sendo atingidas

II – interesses ou direitos coletivos, os transindividuais, de natureza de objeto


indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas (pessoas determinadas)
ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. Ex: reajuste abusivo da
mensalidade escolar em uma instituição de ensino

; III – interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes


de origem comum.

•Direitos naturalmente coletivos (difusos e coletivos);

• Direitos acidentalmente coletivos (Individuais Homogêneos)

Direito Individuais Indisponiveis: possível se ajuizar uma ação civil pública, mesmo que esses
direitos individuais indisponíveis não estejam na categoria dos direitos coletivos

AÇÃO POPULAR

Atos comissivos ou omissivos ilegais e lesivos ao patrimônio público, histórico e cultural,


moralidade administrativa e meio ambiente (NÃO HÁ NECESSIDADE DE LESAO AOS COFRES
PUBLICOS).

É possível ação popular preventiva

AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Combater i. Enriquecimento Ilicito, ii. Prejuizo ao Erario, Ofenda Principio da Adm Publica.

MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

i) Direito Liquido e Certo de Uma Coletividade


ii) Ato Ilegal ou Abusivo
iii) Ato de Autoridade Pública

MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente


constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados.

MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO

sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania.

os LITÍGIOS GLOBAIS existem no contexto de violações que não atinjam, de modo particular, a
qualquer indivíduo

os LITÍGIOS LOCAIS têm lugar no contexto de violações que atinjam, de modo específico, a
pessoas que integram uma sociedade altamente coesa/unida

LITIGIOS IRRADIADOS são aqueles pertencentes a uma sociedade elástica, composta pelas
pessoas que efetivamente experimentaram os efeitos concretos da violação, as quais o
titularizam na proporção em que foram atingidas.

OBJETO DA TUTELA COLETIVA

Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

ao meio-ambiente;

ll - ao consumidor; III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e


paisagístico; IV – a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; V – por infração da ordem
econômica; VI – à ordem urbanística. VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou
religiosos. VIII – ao patrimônio público e social. Parágrafo único. Não será cabível ação civil
pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos
beneficiários podem ser individualmente determinados.

Não se pode admitir controle de constitucionalidade concentrado em sede de ação civil


pública.

Admite-se controle de constitucionalidade de forma difusa.

A coisa julgada será erga ominis para a finalidade em concreto e não para o controle
concentrado de constitucionalidade.

- MATERIA TRIBUTARIA

O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública com o objetivo de anular
Termo de Acordo de Regime Especial — TARE firmado entre o Poder Público e contribuinte,
em face da legitimação ad causam que o texto constitucional lhe confere para defender o
erário.

O MP não pode fazer a defesa de contribuintes. No entanto, é possível discutir matéria


tributária em ação civil pública na causa de pedir, no sentido de reconhecer ilegalidades
praticadas, a fim de proteger patrimônio público.

FGTS

O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de
direitos sociais relacionados ao FGTS.

o MP pode, sim, mover ação civil pública tendo como obeto assuntos relacionados ao DPVAT.

Podem ser objeto da tutela coletiva: os direitos difusos, coletivos stricto sensu e os individuais
homogêneos.

LEGITIMIDADE ATIVA (CONCORRETE, PLURARISTA, AUTONOMA E DISJUTIVA (DECORRENCIA


DA AUTONOMIA))

MP para doutrina majoritária esta como substituto processual;

Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

I – o Ministério Público;

II – a Defensoria Pública;
III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

V – a associação que, concomitantemente: a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano


nos termos da lei civil; b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao
patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre
concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.

ROL EXEMPLIFICATIVO

LEGITIMADO: MINISTÉRIO PÚBLICO

MP fará a defesa dos interesses individuais indisponíveis

MP pode atuar Liberação de saldo de contas PIS/PASEP.

É possível se formar litisconsórcio entre Ministérios Públicos se comprovada uma necessidade


ou justificativa para a formação do litisconsórcio

O Ministério Público pode e deve fazer a defesa do interesse individual homogêneo em que se
verifique a presença de interesses sociais relevantes na causa independentemente de ser
disponível ou indisponível.

Verificar

i) Ratio Qualitativa
ii) Ratio Quantitativa: Há um número significativo de pessoas lesionadas que
justificam a atuação do Ministério Público
iii) Ratio Pragmatica: A demanda se justifica para afastar as violações à ordem
jurídica

O Ministério Público Estadual não tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando
defesa de bem da União, por se tratar de atribuição do Ministério Público Federal.
LEGITIMADO: DEFENSORIA PUBLICA

Legitimidado para atuar no processo coletivo

A Defensoria Pública tem legitimidade para a propositura de ação civil pública que vise a
promover a tutela judicial de direitos difusos ou coletivos de que sejam titulares, em tese,
pessoas necessitadas

Qualquer vulnerabilidade justificaria a atuação da defensoria, não só a hipossuficiência


econômica.

LEGITIMIDADE ATIVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

PROCON PODE AJUIZAR AÇÃO CIVIL PUBLICA, DESDE QUE SEJA SOBRE DIREITO DO
CONSUMIDOR, OU SEJA, DENTRO DE SUA FINALIDADE INSTITUCIONAL

São legitimados concorrentemente: II – a União, os Estados, os Municípios e o Distrito


Federal; III – as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código;

Órgãos estão dentro das unidades

PARA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DIRETA: LEGITIMIDADE TEMATICA É QUASE QUE PRESUMIDA.


É necessário pertinência territorial dos entes políticos.

PARA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA INDIRETA: EXIGE-SE PERTINENCIA TEMATICA;


autarquia//fundação//empresa publica//sociedade de economia mista

A representação do ente municipal não pode ser exercida por associação de direito privado

ASSOCIAÇÕES

Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I – a associação que,
concomitantemente: a.esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
b.inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao
meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de
grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico. § 4º O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido.

A associação é uma legitimada coletiva e pode ajuizar uma ação civil pública, mas para isso, é
preciso comprovar os seguintes requisitos: a.Pertinência temática das finalidades
institucionais da associação com o objeto da ação coletiva; b.Esteja constituída há pelo menos
1 (um) ano nos termos da lei civil; c.Autorização específica em assembleia para autorizar o
ajuizamento da ação coletiva

A previsão estatutária das finalidades institucionais da associação não pode ser


excessivamente genérica, para permitir legitimidade ampla.

Uma associação que tenha fins específicos de proteção ao consumidor não possui legitimidade
para o ajuizamento de ação civil pública com a finalidade de tutelar interesses coletivos de
beneficiários do seguro DPVAT. Isso porque o seguro DPVAT não tem natureza consumerista

MANDADO DE INJUNÇÃO

Teoria concretista individual direta: a decisão concede o direito de plano,


sem estipular um prazo para que a autoridade competente edite aquela norma
regulamentadora. A decisão aqui terá efeitos inter partes, para adeptos dessa
teoria, se o poder público responsável por editar a norma, permaneceu por
muito tempo sem regulamentar o dispositivo em injunção, não vai ser através
de uma mera comunicação que o mesmo vai editar a referida norma.

Teoria Concretista Intermediária: deferido o mandado de injunção, o


judiciário primeiramente fixa um prazo para que o órgão competente elaborar
aquela norma, após o término desse prazo caso a mora legislativa persista, o
impetrante passa a ter aquele direito garantido.

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