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QUADRO COMPARATIVO

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
DA DEFENSORIA PÚBLICA
QUADRO COMPARATIVO
Por Franklyn Roger

pág. 1
DPE/AP
Estude para o concurso QUADRO COMPARATIVO

da Defensoria Pública
DE ALAGOAS

O Novo Código de Processo Civil e a


perspectiva da Defensoria Pública (2017)
Autor: Franklyn Roger Alves Silva
Páginas: 603 | Edição: 3ª | Ano: 2017 | ISBN: 978-85-442-0919-6
Dimensões: 16x23cm

Princípios Institucionais da Defensoria


Pública
Autor: Franklyn Roger Alves Silva e Diogo Esteves
Páginas: 1.024 | Edição: 2ª | Ano: 2017 | ISBN: 9788530958961
Dimensões: 16x23cm

Princípios Institucionais da Defensoria Pública: http://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica


O Novo Código de Processo Civil e a perspectiva da Defensoria Pública (2017): https://www.editorajuspodivm.com.br/o-no-
vo-codigo-de-processo-civil-e-a-perspectiva-da-defensoria-publica-2017
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QUADRO COMPARATIVO

PROFESSOR: FRANKLYN ROGER


E-mail: profcei.franklynroger@gmail.com

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

Prezados alunos,

Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da Defensoria Pública do
Estado do Amapá. Sem um estudo responsável da matéria com a leitura atenta da legislação, as
chances de êxito na disciplina serão reduzidas.

Sobre a bibliograia, recomendo as duas obras cujos links estão abaixo indicados, uma de Princí-
pios Institucionais e outra de Direito Processual Civil com temática institucional:

http://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica

https://www.editorajuspodivm.com.br/o-novo-codigo-de-processo-civil-e-a-perspectiva-da-
-defensoria-publica-2017

Uma metodologia adequada de estudo deve primeiro prestigiar a leitura da lei nacional e, em se-
guida, a leitura da lei local.

Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei estadual seguido de breve comentário. Tenham
atenção com o enunciado, pois em provas múltipla escolha é possível a predominância do texto
legal em detrimento da doutrina, a depender da forma como a pergunta foi formulada.

BOA SORTE NO DIA DA PROVA!

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LC N. 80/1994 LCE 86/2014 COMENTÁRIO


Sem dispositivo correspondente Art. 1º A legislação do Amapá estabele-
ce um parágrafo deinidor do con-
§ 2º Para ins do atendimento ceito de necessitado, reportando-
prestado pela Defensoria Públi- -se ao texto da Constituição.
ca do Estado do Amapá, consi-
deram-se necessitados os indi-
víduos e os grupos sociais que
comprovarem insuiciência de
recursos nos termos do art. 5º,
inciso LXXIV, da Constituição Fe-
deral.
Art. 3º São princípios institucio- Art. 2º. São princípios institu- A lei estadual considera também
nais da Defensoria Pública a uni- cionais da Defensoria Pública a a autonomia como um princípio
dade, a indivisibilidade e a inde- unidade, a autonomia, a indivisi- institucional da DPE-AP.
pendência funcional. bilidade e a independência fun-
cional.
Sem dispositivo correspondente Art. 4º. São funções institucionais Notem que após a reprodução
da Defensoria Pública, dentre ou- das funções institucionais previs-
tras: tas na LC 80, a LCE avança com
outras missões à DPE-AP.
(...)
Tenhamos atenção com o fato
XXI - requisitar de qualquer au- de a requisição ser tratada como
toridade pública e privada, e de uma função institucional e ali ser
seus agentes, certidões, exames, incluída a possibilidade de requi-
perícias, vistorias, diligências, sitar informações de entes priva-
processos, documentos, informa- dos. Na ADI n. 230-9, ajuizada
ções, esclarecimentos e demais contra a Constituição do Estado
providências necessárias à atua- do Rio de Janeiro o STF decla-
ção da Defensoria Pública; rou inconstitucional norma seme-
XXII - formular e acompanhar lhante.
propostas de elaboração, revisão A função prevista no inciso XXII é
e atualização legislativa de maté- interessante, pois reforça o peril
rias relativas à sua competência; democrático da DPE.
XXIII - prestar, após parecer téc-
nico do Departamento de Estudo
e Orientação Social da Defenso-
ria Pública do Estado do Amapá,
assistência jurídica e integral às
associações e entidades civis
sem ins lucrativos.

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Art. 4º-A. São direitos dos assis- Art. 5º. São direitos dos assisti- A Lei Estadual é mais exten-
tidos da Defensoria Pública, além dos da Defensoria Pública, além sa quando disciplina a forma da
daqueles previstos na legislação daqueles previstos na legislação qualidade e eiciência dos servi-
estadual ou em atos normativos ou em atos normativos internos: ços prestados pela DPR-AP.
internos: (Incluído pela Lei Com- (...)
plementar nº 132, de 2009). § 1° As causas patrocinadas di-
retamente por Núcleo Especia-
I – a informação sobre: (Incluído lizado da Defensoria Pública do
pela Lei Complementar nº 132, Estado do Amapá terão como de-
de 2009). fensor natural os integrantes do
a) localização e horário de funcio- respectivo Núcleo Especializado.
namento dos órgãos da Defen- § 2° O direito à qualidade e à ei-
soria Pública; (Incluído pela Lei ciência do atendimento e da exe-
Complementar nº 132, de 2009). cução das funções institucionais
da Defensoria Pública exige dos
b) a tramitação dos processos e seus membros e servidores:
os procedimentos para a realiza- I - urbanidade e respeito no aten-
ção de exames, perícias e outras dimento às pessoas que buscam
providências necessárias à defe- assistência na Defensoria Públi-
sa de seus interesses; (Incluído ca;
pela Lei Complementar nº 132, II - igualdade de tratamento, ve-
de 2009). dado qualquer tipo de discrimina-
ção e assegurada a prioridade a
II – a qualidade e a eiciência do
pessoas idosas, grávidas, doen-
atendimento; (Incluído pela Lei
tes e pessoas com deiciência,
Complementar nº 132, de 2009).
dentre outras hipóteses previstas
III – o direito de ter sua preten- em lei ou em ato normativo pró-
são revista no caso de recusa de prio;
atuação pelo Defensor Público; III - racionalização na execução
(Incluído pela Lei Complementar das funções, vedada a imposição
nº 132, de 2009). de exigências, obrigações, restri-
ções e sanções não previstas em
IV – o patrocínio de seus direitos lei;
e interesses pelo defensor na- IV - cumprimento de prazos e
tural; (Incluído pela Lei Comple- normas procedimentais;
mentar nº 132, de 2009). V - ixação e observância de ho-
V – a atuação de Defensores rário e normas compatíveis com
Públicos distintos, quando verii- o atendimento eiciente das pes-
cada a existência de interesses soas que buscam a Defensoria
antagônicos ou colidentes entre Pública;
destinatários de suas funções. VI - adoção de medidas de pro-
teção à saúde e à segurança das
pessoas que buscam atendimen-
to na Defensoria Pública;
VII - manutenção de instalações
limpas, sinalizadas, acessíveis e
adequadas ao serviço ou atendi-
mento;
VIII - observância dos deveres,
proibições e impedimentos pre-
vistos em lei.

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Art. 97-A. À Defensoria Pública Art. 6°. À Defensoria Pública do Notem que com a EC n. 80/14,
do Estado é assegurada auto- Estado do Amapá é assegurada a criação e extinção de cargos,
nomia funcional, administrativa autonomia funcional, administrati- bem como a ixação do subsídio
e iniciativa para elaboração de va e a iniciativa para elaboração dos membros é de iniciativa do
sua proposta orçamentária, den- de sua proposta orçamentária, próprio DPG, não sendo neces-
tro dos limites estabelecidos na dentro dos limites estabelecidos sária a submissão ao chefe do
lei de diretrizes orçamentárias, na Lei de Diretrizes Orçamentá- Executivo.
cabendo-lhe, especialmente: (In- rias, cabendo-lhe, especialmente:
cluído pela Lei Complementar nº I - praticar atos próprios de ges-
132, de 2009). tão; A iniciativa legislativa permite que
II - propor ao Chefe do Poder Exe- o DPG submeta a proposta de lei
I – abrir concurso público e pro- cutivo a criação e a extinção de
ver os cargos de suas Carreiras e diretamente ao parlamento esta-
seus cargos, bem como a ixação dual, razão pela qual os incisos
dos serviços auxiliares; (Incluído e o reajuste dos subsídios de seus
pela Lei Complementar nº 132, II e III contrastam com o art. 134,
membros; §4º c/c art. 96, II da CRFB.
de 2009). III - propor ao Chefe do Poder
II – organizar os serviços auxilia- Executivo a criação e a extinção
res; (Incluído pela Lei Comple- dos cargos de seus serviços au-
mentar nº 132, de 2009). xiliares, bem como a ixação e o
reajuste dos vencimentos de seus
III – praticar atos próprios de ges- servidores;
tão; (Incluído pela Lei Comple- IV - abrir concurso público e pro-
mentar nº 132, de 2009). ver os cargos iniciais da carreira e
dos serviços auxiliares;
IV – compor os seus órgãos de
V - realizar a lotação dos mem-
administração superior e de atua-
bros da carreira e dos serviços
ção; (Incluído pela Lei Comple-
auxiliares, por meio das formas de
mentar nº 132, de 2009).
provimento previstas em lei;
V – elaborar suas folhas de paga- VI - realizar a promoção dos mem-
mento e expedir os competentes bros da carreira e dos serviços au-
demonstrativos; (Incluído pela Lei xiliares;
Complementar nº 132, de 2009). VII - praticar atos e decidir sobre
a situação funcional e administra-
VI – praticar atos e decidir sobre tiva dos membros e servidores da
situação funcional e administra- Defensoria Pública;
tiva do pessoal, ativo e inativo VIII - adquirir bens e contratar ser-
da Carreira, e dos serviços auxi- viços, efetuando a respectiva con-
liares, organizados em quadros tabilização;
próprios; (Incluído pela Lei Com- IX - criar, organizar e regulamen-
plementar nº 132, de 2009). tar os seus órgãos de administra-
VII – exercer outras competên- ção superior, de administração e
cias decorrentes de sua autono- de atuação;
mia. X - organizar os serviços auxilia-
res;
XI - elaborar suas folhas de paga-
mento e expedir os competentes
demonstrativos;
XII - elaborar os regimentos inter-
nos dos seus órgãos colegiados e
os da própria Instituição;
XIII - exercer outras competências
decorrentes de sua autonomia.

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Sem dispositivo correspondente Art. 7º Constituem receitas da Tenham atenção para as fontes
Defensoria Pública do Estado do de receita da DPE que não se
Amapá: restringem às dotações orçamen-
tárias.
I - as dotações orçamentárias e
os créditos adicionais originários
do Tesouro do Estado;

II - os recursos provenientes do
Fundo de Aparelhamento da De-
fensoria Pública do Estado do
Amapá;

III - os recursos provenientes de


convênios com órgãos ou entida-
des, nacionais ou estrangeiras,
nos termos da legislação vigente;

IV - as rendas resultantes do uso


e da aplicação de bens e valores
patrimoniais;

V - as subvenções, auxílios, doa-


ções, legados e contribuições;

VI - os recursos provenientes dos


fundos instituídos em favor da
defensoria pública;

VII - outras receitas previstas em


lei.

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Sem dispositivo correspondente Art. 9º. A Defensoria Pública do Enquanto a LC 80/94 elenca
Estado do Amapá do Amapá como órgão auxiliar apenas a Ou-
compreende: vidoria Geral, a LCE avança esta-
tuindo diversos outros órgãos. É
IV - Órgãos Auxiliares:
importante ler essa parte da lei.
a) Gabinete do Defensor Público-
-Geral;
a.1) Comissão Permanente de Li-
citação;
b) Secretaria Geral;
c) Assessoria Especial;
d) Departamento de Estudos e
Orientação Social;
e) Assessoria de Planejamento;
f) Coordenadoria de Estágios Fo-
renses;
g) Biblioteca Técnico-Jurídica;
h) Divisão Administrativa e Finan-
ceira;
h.1) Seção de Pessoal
h.2) Seção de Finanças
h.3) Seção de Material e Patrimô-
nio
h.4) Seção de Transportes e Ati-
vidades Gerais
h.5) Seção de Comunicações Ad-
ministrativas
i) Divisão de Informática;
j) Divisão de Apoio Multidiscipli-
nar;
l) Ouvidora-geral da Defensoria
Pública do Estado;
m) Escola Superior da Defensoria
Pública do Estado.

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Art. 99 Art. 12. O Subdefensor Público- O Subdefensor Geral deve ser


-Geral, nomeado pelo Governa- nomeado pelo próprio Defensor
§ 1º O Defensor Público-Geral dor do Estado, por indicação do Geral.
será substituído em suas faltas, Defensor Público-Geral dentre
licenças, férias e impedimentos os integrantes da categoria mais Percebemos que o dispositivo é
pelo Subdefensor Público-Geral, elevada da carreira e maiores de inconstitucional, por violar a regra
por ele nomeado dentre integran- 35 (trinta e cinco) anos e tem as geral deinida na Lei nacional.
tes estáveis da Carreira, na forma seguintes atribuições:
da legislação estadual. Notem que a ANADEP ajuizou,
em 2015, a ADI n. 5286 questio-
nando os dispositivos da lei esta-
dual.

Em 2016, o STF declarou incons-


titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP
e ao critério geral deinido na lei
nacional.
Art. 101. A composição do Con- Art. 13. O Conselho Superior O art. 13 contrasta com a regra
selho Superior da Defensoria da Defensoria Pública é órgão da lei nacional quando estabele-
Pública do Estado deve incluir de administração superior, com ce que a representação classista
obrigatoriamente o Defensor Pú- funções normativas, consultivas, terá o mesmo número de mem-
blico-Geral, o Subdefensor Públi- incumbindo-lhe zelar pela obser- bros que a representação nata.
co-Geral, o Corregedor-Geral e vância dos princípios e funções
o Ouvidor-Geral, como membros institucionais e será composto De acordo com o art. 101 da LC
natos, e, em sua maioria, repre- pelo Defensor Público-Geral, 80/94, a representação classista
sentantes estáveis da Carreira, pelo Subdefensor Público-Geral deve ser a maioria, o que repre-
eleitos pelo voto direto, plurinomi- e pelo Corregedor-Geral, como senta, no caso do Amapá, ao me-
nal, obrigatório e secreto de seus membros natos e por igual núme- nos 4 defensores.
membros, em número e forma a ro de representantes da carreira, Além disso, a LCE não conside-
serem ixados em lei estadual. sendo um da Categoria Especial, ra o Ouvidor um membro nato,
um da 1ª Categoria e um da 2ª contrastando com a regra da Lei
Categoria, eleitos pelo voto obri- nacional.
gatório, plurinominal e secreto
por suas respectivas categorias
Sem dispositivo correspondente Art. 13. A lei nacional não disciplina a de-
sistência do mandato no Conse-
§ 6º Qualquer membro, exceto os lho Superior.
natos, pode desistir de sua par-
ticipação no Conselho Superior,
assumindo, imediatamente, o
cargo, o respectivo suplente.

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Art. 101. A composição do Con- Art. 14. Ao Conselho Superior da Os membros integrantes do
selho Superior da Defensoria Defensoria Pública do Estado do CSDP devem ser nomeados no
Pública do Estado deve incluir Amapá compete: âmbito do próprio Conselho.
obrigatoriamente o Defensor Pú-
blico-Geral, o Subdefensor Públi- (...) Percebemos que o dispositivo é
co-Geral, o Corregedor-Geral e inconstitucional, por violar a auto-
XIV - indicar os seis nomes dos nomia da DP.
o Ouvidor-Geral, como membros membros integrantes das três ca-
natos, e, em sua maioria, repre- tegorias da carreira, para que o Notem que a ANADEP ajuizou,
sentantes estáveis da Carreira, Defensor Público-Geral indique em 2015, a ADI n. 5286 questio-
eleitos pelo voto direto, plurinomi- ao Governador do Estado, den- nando os dispositivos da lei esta-
nal, obrigatório e secreto de seus tre estes, o Subdefensor Público- dual.
membros, em número e forma a -Geral;
serem ixados em lei estadual. Em 2016, o STF declarou incons-
titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP.
Art. 104. A Corregedoria-Geral é Art. 16. A Corregedoria-Geral é O Corregedor é escolhido pelo
exercida pelo Corregedor-Geral exercida pelo Corregedor-Ge- Conselho e nomeado pelo DPG.
indicado dentre os integrantes da ral nomeado pelo Governador
classe mais elevada da Carrei- do Estado, por indicação do De- Percebemos que o dispositivo é
ra, em lista tríplice formada pelo fensor Público-Geral dentre os inconstitucional, por violar a auto-
Conselho Superior, e nomeado integrantes da categoria mais nomia da DP e a regra prevista
pelo Defensor Público-Geral para elevada da carreira e maiores de na LC 80/94.
mandato de 2 (dois) anos, permi- 35 (trinta e cinco) anos, escolhi- Notem que a ANADEP ajuizou,
tida 1 (uma) recondução. dos em lista tríplice formada pelo em 2015, a ADI n. 5286 questio-
Conselho Superior, para manda- nando os dispositivos da lei esta-
to de 2 (dois) anos, permitida 1 dual.
(uma) recondução.
Em 2016, o STF declarou incons-
titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP e
violação ao art. 24 da CRFB.

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Sem dispositivo correspondente Art. 19. As Defensorias Públicas O Defensor Público-Chefe deve
serão dirigidas por Defensor Pú- ser nomeado pelo próprio Defen-
blico-Chefe, indicado pelo De- sor Geral.
fensor Público-Geral e nomea-
do pelo Governador do Estado, Percebemos que o dispositivo é
dentre os integrantes da carreira inconstitucional, por violar a auto-
mais elevada, competindo-lhe, nomia da DP.
coordenar, controlar, orientar e Notem que a ANADEP ajuizou,
executar todas as atividades re- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
lacionadas às funções institucio- nando os dispositivos da lei esta-
nais da Defensoria Pública, no dual.
âmbito de sua jurisdição.
Em 2016, o STF declarou incons-
Parágrafo único. As Cheias da titucional a nomeação pelo Go-
Defensoria Pública da Capital, vernador, em virtude de ataque a
dos Núcleos Especializados e das autonomia administrativa da DP.
Defensorias Públicas Regionais
são subordinadas diretamente ao
Defensor Público-Geral.
Art. 107. A Defensoria Pública do Art. 24. A Defensoria Pública do A criação de núcleos especializa-
Estado poderá atuar por intermé- Estado do Amapá atuará, tam- dos não se limita apenas à con-
dio de núcleos ou núcleos espe- bém, por intermédio de Núcleos veniência e necessidade, nos ter-
cializados, dando-se prioridade, Especializados, criados e extin- mos da lei estadual, mas também
de todo modo, às regiões com tos por lei especiica, de acordo ao critério de prioridade deinido
maiores índices de exclusão so- com a conveniência e necessida- no art. 107 da LC n. 80/94.
cial e adensamento populacional. de da administração.

Parágrafo único. Os Dirigentes e


membros dos Núcleos Especia-
lizados serão designados pelo
Defensor Público-Geral, recaindo
a escolha entre integrantes da
carreira com reconhecida atua-
ção na área e, preferencialmente,
com titulação acadêmica especí-
ica.

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Art. 108. Aos membros da Defen- Art. 26. Aos Defensores Públicos O art. 26 da Lei Estadual repro-
soria Pública do Estado incumbe, do Estado do Amapá incumbe duz regra semelhante ao art. 108
sem prejuízo de outras atribuições o desempenho das funções de da Lei Nacional, mas também
estabelecidas pelas Constituições orientação, postulação e defesa amplia o rol de atribuições dos
Federal e Estadual, pela Lei Orgâ- dos direitos e interesses dos ne- membros da DP.
nica e por demais diplomas legais, cessitados, em todos os graus de
a orientação jurídica e a defesa jurisdição e instâncias adminis-
dos seus assistidos, no âmbito ju- trativas, cabendo-lhes, especial-
dicial, extrajudicial e administrati- mente:
vo. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 132, de 2009). X - diligenciar as medidas ne-
cessárias ao assentamento do
Parágrafo único. São, ainda, atri-
Registro Civil de Nascimento dos
buições dos Defensores Públicos
menores em situação irregular;
Estaduais: (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 132, de 2009). XI - executar, com independên-
I – atender às partes e aos interes- cia, as atribuições inerentes ao
sados; (Incluído pela Lei Comple- cargo;
mentar nº 132, de 2009).
XII - requisitar colaboração das
II – participar, com direito a voz e autoridades policiais e dos servi-
voto, dos Conselhos Penitenciá- ços médicos hospitalares, educa-
rios; (Incluído pela Lei Comple- cionais e de assistência social do
mentar nº 132, de 2009). Estado para o desempenho de
III – certiicar a autenticidade de suas atribuições;
cópias de documentos necessá-
rios à instrução de processo ad- XIII - atuar como curador especial
ministrativo ou judicial, à vista da nos casos previstos em lei;
apresentação dos originais; (In- XIV - exercer outras atribuições
cluído pela Lei Complementar nº determinadas pelo Defensor Pú-
132, de 2009). blico-Geral quando imperioso
IV – atuar nos estabelecimentos para o regular desempenho das
prisionais, policiais, de internação atividades institucionais.
e naqueles reservados a adoles-
centes, visando ao atendimento
jurídico permanente dos presos
provisórios, sentenciados, interna-
dos e adolescentes, competindo à
administração estadual reservar
instalações seguras e adequa-
das aos seus trabalhos, franquear
acesso a todas as dependências
do estabelecimento independen-
temente de prévio agendamen-
to, fornecer apoio administrati-
vo, prestar todas as informações
solicitadas e assegurar o acesso
à documentação dos assistidos,
aos quais não poderá, sob funda-
mento algum, negar o direito de
entrevista com os membros da
Defensoria Pública do Estado.

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Sem dispositivo correspondente Art. 45. A Escola Superior da De- O Diretor da Escola deve ser no-
fensoria Pública tem por inalida- meado pelo próprio Defensor Ge-
de promover o aperfeiçoamento ral.
proissional e cultural dos mem-
bros da Instituição, de seus au-
xiliares, servidores e estagiários, Percebemos que o dispositivo é
bem como a melhor execução de inconstitucional, por violar a auto-
seus serviços e racionalização de nomia da DP.
seus recursos materiais.

§ 1º Para consecução de suas


inalidades a Escola Superior da Notem que a ANADEP ajuizou,
Defensoria Pública, entre outras em 2015, a ADI n. 5286 questio-
atribuições a serem previstas no nando os dispositivos da lei esta-
Regimento Interno da Defensoria dual.
Pública, poderá instituir, realizar
ou patrocinar cursos, seminários,
congressos, simpósios, pesqui- Em 2016, o STF declarou incons-
sas, atividades, estudos e publi- titucional a nomeação pelo Go-
cações, bem como promover a vernador, em virtude de ataque a
divulgação dos conhecimentos autonomia administrativa da DP.
decorrentes e o intercâmbio cul-
tural e cientíico com instituições
públicas ou privadas, nacionais
ou estrangeiras.

§ 2º A Escola Superior da De-


fensoria Pública poderá propor
ao Defensor Público-Geral a ce-
lebração de convênios com De-
fensorias Públicas, com Asso-
ciações de Defensores Públicos
e de Defensorias Públicas, com
outras instituições jurídicas, com
institutos educacionais e universi-
dades ou com outras instituições
e entidades públicas ou privadas,
nacionais ou estrangeiras.

Art. 46. A Escola Superior será di-


rigida por Defensor Público, indi-
cado pelo Defensor Público-Ge-
ral e nomeado pelo Governador
do Estado, dentre os integrantes
da carreira, exceto os de classe
inicial, preferencialmente, com
grau de especialização, mestre
ou doutor, para o período de 02
(dois) anos, permitida uma recon-
dução.

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Art. 105-A. A Ouvidoria-Geral é ór- Art. 48. A Ouvidoria é órgão auxi- O Ouvidor deve ser nomeado
gão auxiliar da Defensoria Pública liar da Defensoria Pública do Es- pelo próprio Defensor Geral.
do Estado, de promoção da quali- tado do Amapá, de promoção da
dade dos serviços prestados pela qualidade dos serviços prestados
Instituição. (Incluído pela Lei Com- pela Instituição. Percebemos que o dispositivo é
plementar nº 132, de 2009). inconstitucional, por violar a auto-
Parágrafo único. A Ouvidoria con-
Parágrafo único. A Ouvidoria-Geral
tará com servidores da Defenso- nomia da DP e ao critério deinido
contará com servidores da Defen- na LC n. 80/94
soria Pública do Estado e com a ria Pública do Estado do Amapá
estrutura deinida pelo Conselho e com a estrutura deinida pelo
Superior após proposta do Ouvi- Conselho Superior após proposta
do Ouvidor-Geral. Notem que a ANADEP ajuizou,
dor-Geral. (Incluído pela Lei Com-
em 2015, a ADI n. 5286 questio-
plementar nº 132, de 2009). Art. 49. O Ouvidor será escolhido nando os dispositivos da lei esta-
Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será pelo Chefe do Poder Executivo, dual.
escolhido pelo Conselho Superior, dentre advogados com mais de
dentre cidadãos de reputação ili- 05 (cinco) anos de carreira e de
bada, não integrante da Carreira, notório saber jurídico e reputação
indicados em lista tríplice formada Em 2016, o STF declarou incons-
ilibada, indicados em lista tríplice
pela sociedade civil, para mandato titucional a nomeação pelo Go-
formada pela Ordem dos Advo-
de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) vernador, em virtude de ataque a
gados do Brasil - Seção Amapá,
recondução. (Incluído pela Lei autonomia administrativa da DP e
para mandato de 2 (dois) anos,
Complementar nº 132, de 2009). a regra do art. 24 da CRFB.
permitida 1 (uma) recondução.
§ 1º O Conselho Superior editará
normas regulamentando a forma § 1º O Conselho Superior editará
de elaboração da lista tríplice. (In- normas regulamentando a forma O Ouvidor deve ser cidadão de
cluído pela Lei Complementar nº de elaboração da lista tríplice. reputação ilibada, não integrante
132, de 2009). da carreira, não podendo o cargo
§ 2º O Ouvidor será nomeado
§ 2º O Ouvidor-Geral será nomea- ser restrito a advogado.
pelo Governador do Estado do
do pelo Defensor Público-Geral do
Amapá.
Estado. (Incluído pela Lei Comple-
mentar nº 132, de 2009). § 3º O cargo de Ouvidor será A escolha é feita pelo Conselho
§ 3º O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedica- Superior e não pela OAB, a partir
exercido em regime de dedicação ção exclusiva. de lista tríplice formada pela so-
exclusiva. (Incluído pela Lei Com- ciedade civil.
plementar nº 132, de 2009). Art. 50. À Ouvidoria compete:
Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral com- I - receber e encaminhar ao Cor-
pete: (Incluído pela Lei Comple- regedor-Geral representação Também inconstitucionais essas
mentar nº 132, de 2009). contra membros e servidores da disposições.
I – receber e encaminhar ao Corre- Defensoria Pública do Estado
gedor-Geral representação contra do Amapá, assegurada a defesa
membros e servidores da Defen- preliminar;
soria Pública do Estado, assegu-
rada a defesa preliminar; (Incluído II - propor aos órgãos de admi-
pela Lei Complementar nº 132, de nistração superior da Defensoria
2009). Pública do Estado do Amapá me-
II – propor aos órgãos de adminis- didas e ações que visem à con-
tração superior da Defensoria Pú- secução dos princípios institucio-
blica do Estado medidas e ações nais e ao aperfeiçoamento dos
que visem à consecução dos prin- serviços prestados;
cípios institucionais e ao aperfei-
III - elaborar e divulgar relatório
çoamento dos serviços prestados;
semestral de suas atividades,
(Incluído pela Lei Complementar nº
que conterá também as medidas
132, de 2009).
propostas aos órgãos competen-
III – elaborar e divulgar relatório
tes e a descrição dos resultados
semestral de suas atividades, que
obtidos;
conterá também as medidas pro-
postas aos órgãos competentes e IV - participar, com direito a voz,
a descrição dos resultados obtidos; do Conselho Superior da Defen-
(Incluído pela Lei Complementar nº soria Pública do Estado do Ama-
132, de 2009). pá;
IV – participar, com direito a voz,
do Conselho Superior da Defen- V - promover atividades de inter-
soria Pública do Estado; (Incluído câmbio com a sociedade civil;
pela Lei Complementar nº 132, de VI - estabelecer meios de comu-
2009). nicação direta entre a Defensoria
V – promover atividades de inter- Pública e a sociedade, para re-
câmbio com a sociedade civil; (In- ceber sugestões e reclamações,
cluído pela Lei Complementar nº adotando as providências perti-
132, de 2009). nentes e informando o resultado
VI – estabelecer meios de comu- aos interessados;
nicação direta entre a Defensoria
Pública e a sociedade, para rece- VII - contribuir para a dissemina-
ber sugestões e reclamações, ado- ção das formas de participação
tando as providências pertinentes popular no acompanhamento e
e informando o resultado aos inte- na iscalização da prestação dos
ressados; (Incluído pela Lei Com- serviços realizados pela Defen-
plementar nº 132, de 2009) soria Pública do Estado do Ama-
VII – contribuir para a dissemina- pá;
ção das formas de participação
VIII - manter contato permanen-
popular no acompanhamento e na
te com os vários órgãos da De-
iscalização da prestação dos ser-
fensoria Pública do Estado do
viços realizados pela Defensoria
Amapá, estimulando-os a atuar
Pública; (Incluído pela Lei Comple-
em permanente sintonia com os
mentar nº 132, de 2009)
direitos dos usuários;
VIII – manter contato permanente
com os vários órgãos da Defenso- IX - coordenar a realização de
ria Pública do Estado, estimulan- pesquisas periódicas e produzir
do-os a atuar em permanente sin- estatísticas referentes ao índice
tonia com os direitos dos usuários; de satisfação dos usuários, divul-
(Incluído pela Lei Complementar nº gando os resultados.
132, de 2009).
IX – coordenar a realização de Parágrafo único. As representa-
pesquisas periódicas e produzir ções podem ser apresentadas
estatísticas referentes ao índice de por qualquer pessoa, inclusive
satisfação dos usuários, divulgan- pelos próprios membros e servi-
do os resultados. (Incluído pela Lei dores da Defensoria Pública do
Complementar nº 132, de 2009). Estado do Amapá, entidade ou
Parágrafo único. As representa- órgão público.
ções podem ser apresentadas por
qualquer pessoa, inclusive pelos
próprios membros e servidores da
Defensoria Pública do Estado, en-
tidade ou órgão público. (Incluído
pela Lei Complementar nº 132, de
2009).

pág. 14
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem dispositivo correspondente Art. 51. A Defensoria Pública do Tenham atenção para a divisão
Estado é integrada pela Carreira da carreira da DPE-AP e a divi-
de Defensor Público do Estado, são de atribuições entre elas.
composta de 03 (três) categorias
de cargos efetivos: A Lei Estadual prevê aos Defen-
sores de Categoria Especial a
I - Defensor Público do Estado de atribuição para oiciar perante os
2ª Categoria (inicial); Tribunais Superiores.

II - Defensor Público do Estado


de 1ª Categoria (intermediária);

III - Defensor Público do Estado


de Categoria Especial (Final).

Art. 52. Os Defensores Públicos


de 2ª Categoria atuarão nos Nú-
cleos Regionais da Defensoria
Pública do Estado, junto aos Juí-
zes da Comarca e às instâncias
administrativas do Estado, ou em
função e auxílio ou substituição
nos demais órgão de atuação.

Art. 53. Os Defensores Públicos


do Estado de 1ª Categoria atua-
rão nas Defensorias Públicas da
Capital, ou em função de auxilio
ou substituição junto ao Tribunal
de Justiça do Estado do Amapá.

Art. 54. Os Defensores Públicos


do Estado de Categoria Especial
atuarão junto ao Tribunal de Jus-
tiça do Estado do Amapá e aos
Tribunais Superiores, quando
couber, bem como, no caso de
necessidade, nas Defensorias
Públicas.

Art. 55. Os Defensores Públicos


de 2ª Categoria, 1ª Categoria e
Categoria Especial poderão atuar
nos órgãos diversos de suas Ca-
tegorias, quando determinados
pelo Defensor Público-Geral, por
imperiosa necessidade, para o
regular desempenho das ativida-
des institucionais.

pág. 15
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem correspondente Art. 58. O candidato, no ato da Notem que o art. 58 estabelece a
posse, deve possuir registro na necessidade de o candidato estar
Ordem dos Advogados do Brasil, inscrito na OAB para ins de pos-
ressalvada a situação dos proibi- se no cargo.
dos de obtê-la, e comprovar, no
mínimo, 03 (três) anos de prática Defendemos em nossa obra que
forense. essa exigência está com eicácia
suspensa pela regra do art. 4º,
Parágrafo único. Considera-se §6º da LC n. 80/94.
como prática forense o exercício
proissional de consultoria, as- Nesta semana, o STJ no julga-
sessoria, o cumprimento de está- mento do REsp 1.710.155/CE,
gio nas Defensorias Públicas e o Rel. Min. Herman Benjamin, en-
desempenho de cargo, emprego tendeu pela desnecessidade de
ou função de nível superior, de o Defensor estar inscrito na OAB,
atividades eminentemente jurídi- o que apenas reforça essa argu-
cas. mentação.

Art. 97-A. À Defensoria Pública Art. 61. O candidato aprovado no A nomeação e posse do candi-
do Estado é assegurada auto- concurso público para ingresso dato deve ser realizada pelo De-
nomia funcional, administrativa na carreira da Defensoria Pública fensor Público Geral em virtude
e iniciativa para elaboração de será nomeado pelo Governador da autonomia administrativa da
sua proposta orçamentária, den- do Estado, durante o prazo de DPE.
tro dos limites estabelecidos na validade estabelecido no Edital,
lei de diretrizes orçamentárias, para cargo inicial da carreira, res- Em relação a esse tema, tanto
cabendo-lhe, especialmente: (In- peitada a ordem de classiicação a LC 80 (art. 113) quanto a Lei
cluído pela Lei Complementar nº e o número de vagas existentes. Estadual (art. 61) atribuem a no-
132, de 2009). meação ao Governador do Esta-
do.
I – abrir concurso público e pro-
ver os cargos de suas Carreiras e O dispositivo da lei estadual não
dos serviços auxiliares; foi objeto da ADI 5286, de modo
que a discussão aqui é doutriná-
Art. 113. O candidato aprovado ria tão somente.
no concurso público para ingres-
so na carreira da Defensoria Pú- Notem, no entanto, que em rela-
blica do Estado será nomeado ção à Lei Complementar n. 80/94
pelo Governador do Estado para é possível argumentar que o art.
cargo inicial da carreira, respeita- 97-A, I teria revogado tacitamen-
da a ordem de classiicação e o te o art. 113 na parte que atribui a
número de vagas existentes. nomeação ao Governador.

Consequentemente, pode ser de-


fendida a inconstitucionalidade
do art. 61 da LC Estadual, consi-
derando que pelo art. 97-A, I da
LC 80/94, cabe ao próprio DPG a
nomeação.

pág. 16
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Art. 117. O Conselho Superior i- Art. 69. O Conselho Superior i- A lei estadual traz a disciplina dos
xará os critérios de ordem objeti- xará os critérios de ordem obje- critérios objetivos para a promo-
va para a aferição de merecimen- tiva para aferição de merecimen- ção por merecimento, conside-
to dos membros da Instituição, to dos membros da instituição, rando a previsão genérica da LC
considerando-se, entre outros, a considerando-se, entre outros, a n. 80/94.
eiciência e a presteza demons- eiciência e a presteza demons-
tradas no desempenho da fun- tradas no desempenho da fun-
ção e a aprovação em cursos de ção e a aprovação em cursos de
aperfeiçoamento, de natureza aperfeiçoamento, de natureza
jurídica, promovidos pela Institui- jurídica, promovidos pela insti-
ção, ou por estabelecimentos de tuição, ou por estabelecimento
ensino superior, oicialmente re- de ensino superior oicialmente
conhecidos. reconhecido, sendo levada em
consideração:
§ 1º Os cursos de aperfeiçoa-
I - a conduta do Defensor Público
mento de que trata este artigo
na sua vida pública e particular
compreenderão, necessariamen-
e o conceito de que goza na Co-
te, as seguintes atividades:
marca, segundo as observações
a) apresentação de trabalho es- feitas em Correições, visitas de
crito sobre assunto de relevância inspeção, informações idôneas e
jurídica; do mais que conste em seus as-
sentamentos;
b) defesa oral do trabalho que te-
II - a pontualidade e a dedicação
nha sido aceito por banca exami-
no cumprimento das obrigações
nadora.
funcionais, a atenção às instru-
ções da Defensoria Pública, da
Corregedoria-Geral e dos demais
órgãos superiores aquilatados
pelo relatório de suas atividades;
III - a eiciência no desempenho
de suas funções, veriicada atra-
vés dos elogios decorrentes de
performance da atuação em jul-
gamento dos tribunais, da publi-
cação de trabalhos de sua auto-
ria;
IV - a contribuição, a organiza-
ção e melhoria dos serviços judi-
ciários e correlatos na Comarca,
bem como ao aperfeiçoamento
da Defensoria Pública.
§ 1º Os cursos de aperfeiçoa-
mento do que trata este artigo
compreenderão, necessariamen-
te, as seguintes atividades:
a) apresentação de trabalho es-
crito sobre assunto de relevância
jurídica;
b) defesa oral do trabalho que te-
nha sido aceita por banca exami-
nadora.
§ 2º Não poderá concorrer à pro-
moção por merecimento quem
estiver exercendo funções estra-
nhas à instituição, estiver afasta-
do de suas funções e tenha so-
frido penalidade de advertência
ou suspensão, no período de 1
(um) ano, imediatamente anterior
à ocorrência da vaga, ou esteja
respondendo a processo admi-
nistrativo disciplinar.
§ 3º É obrigatória a promoção do
Defensor Público que igurar por
três vezes consecutivas ou cin-
co alternadas em lista de mere-
cimento, ressalvada a hipótese
prevista no parágrafo anterior.

pág. 17
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem dispositivo correspondente Art. 75. Os Defensores Públicos A opção da remuneração no


do Estado serão remunerados Amapá é o subsídio, seguindo-se
sob a forma de subsídio que, o norte vencimental deinido pela
quando ixado, deverá obedecer EC n. 80/14.
aos princípios e parâmetros le-
gais, sem prejuízo de outras van-
tagens e prêmios admitidos em
lei.
Sem dispositivo correspondente Art. 76. Lei de iniciativa do Gover- A iniciativa de lei para ixação do
nador do Estado ixará o reajuste subsídio pertence ao próprio De-
dos subsídios dos membros da fensor Geral, nos termos do art.
Defensoria Pública do Estado, 134, §4º c/c art. 96, II da CRFB.
observado o disposto nos arts.
37, incisos X e XI; 39, § 4º; e 135, Percebemos que o dispositivo é
todos da Constituição Federal. inconstitucional, por violar a ini-
ciativa legislativa conferida à DP.
§ 1º O Defensor Público da
Categoria Especial receberá, Notem que a ANADEP ajuizou,
mensalmente, subsídio limitado em 2015, a ADI n. 5286 questio-
a noventa inteiros e vinte e cinco nando os dispositivos da lei esta-
centésimos por cento, na forma dual.
determinada no art. 37, incisos X Em 2016, o STF declarou incons-
e XI da Constituição Federal. titucional a iniciativa do Governa-
§ 2º Para as demais categorias, dor.
a remuneração será ixada com
diferença não superior a dez por
cento de uma para outra da car-
reira.
Art. 126. O afastamento para es- Art. 79. O afastamento para es- O afastamento deve ser deferido
tudo ou missão, no interesse da tudo ou missão, no interesse da pelo próprio Defensor Geral.
Defensoria Pública do Estado, Defensoria Pública ao Estado,
será autorizado pelo Defensor será autorizado pelo Governador Percebemos que o dispositivo é
Publico-Geral. do Estado. inconstitucional, por violar a auto-
nomia da DP e ao critério deinido
§ 1º O afastamento de que trata § 1º O afastamento de que trata na LC n. 80/94
este artigo somente será conce- este artigo somente será conce-
dido pelo Defensor Publico-Ge- dido pelo Governador do Estado, Notem que a ANADEP ajuizou,
ral, após estágio probatório e após estágio probatório e pelo em 2015, a ADI n. 5286 questio-
pelo prazo máximo de dois anos. prazo máximo de dois anos. nando os dispositivos da lei esta-
dual.
§ 2º Quando o interesse público o § 2º Quando o interesse público o
exigir, o afastamento poderá ser exigir, o afastamento poderá ser Em 2016, o STF declarou incons-
interrompido a juízo do Defensor interrompido a juízo do Governa- titucional o afastamento pelo Go-
Publico-Geral. dor do Estado. vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP e
a regra do art. 24 da CRFB.

pág. 18
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem dispositivo correspondente Art. 83. O Defensor Público terá di- A Lei Estadual segue a mesma
reito a licença, sem remuneração, lógica da LC 80 ao deinir que o
durante o período compreendido Defensor Público não pode exer-
entre a sua escolha em convenção cer atividade político-partidária
partidária, como candidato a cargo enquanto atuar na Justiça Eleito-
eletivo, e a véspera do registro de ral.
sua candidatura perante a Justiça
Eleitoral. Como a atuação perante essa
§ 1° O Defensor Público candidato Justiça recai para a DPU, rara
a cargo eletivo na localidade onde será a hipótese de incidência da
desempenha suas funções e que proibição.
exerça cargo de direção, cheia, Por isso o art. 83 disciplina as
assessoramento, arrecadação ou regras de desincompatibilização
iscalização, dele será afastado, a para a candidatura e desempe-
partir do dia imediato ao do regis- nho de mandato eletivo.
tro de sua candidatura perante a
Justiça Eleitoral, até o décimo dia
seguinte ao do pleito.
§ 2º A partir do registro da candida-
tura e até o décimo dia seguinte ao
da eleição, o Defensor Público fará
jus à licença, assegurado o subsí-
dio do cargo efetivo, somente pelo
período de 03 (três) meses.
Sem dispositivo correspondente Art. 98. São prerrogativas dos O art. 98 reproduz as prerrogati-
membros da Defensoria Pública vas previstas no art. 128 da LC n.
do Estado: 80/94, mas contém alguns aspec-
XIV - possuir carteira de identi- tos que merecem nossa observa-
dade, expedida pelo Defensor ção.
Público-Geral, com validade em Em primeiro lugar a prerrogativa
todo o Estado do Amapá, e, no de livre transito “isento de revista”
exercício da função, livre trânsito regra esta não reproduzida na lei
e isenta de revista. nacional.
O §1º do art. 98 estabelece foro
§ 1º Os membros da Defensoria
por prerrogativa de função aos De-
Pública serão processados e jul-
fensores Públicos. Tenho dúvidas
gados, nos crimes comuns e de
sobre a constitucionalidade dessa
responsabilidade, pelo Tribunal
regra, diante da Súmula Vinculan-
de Justiça do Estado.
te n. 45, considerando que a Carta
(...) Estadual é omissa a esse respeito,
§ 3º Havendo necessidade de tendo o legislador infraconstitucio-
instruir processo, expedir notii- nal ampliado o foro por meio da Lei
cações para colher depoimento Complementar.
ou esclarecimentos e, em caso A regra do parágrafo 3º também é
do não comparecimento injustii- de duvidosa constitucionalidade,
cado, requisitar condução coer- por permitir ao Defensor Público a
citiva, inclusive pela Polícia Civil condução coercitiva de pessoa no-
ou Militar, através do Chefe da tiicada, considerando que se trata
Defensoria Pública ou Núcleo de matéria processual, cuja com-
Regional da Defensoria Pública. petência não pertence ao Estado.

pág. 19
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem dispositivo correspondente Art. 100. O Defensor Público do O Defensor Público-Chefe deve
Estado indicado pelo Defensor ser nomeado pelo próprio Defen-
Público-Geral e nomeado pelo sor Geral.
Governador do Estado, que exer-
cer a Cheia de Núcleo Regional Percebemos que o dispositivo é
fará jus a um adicional de 12% inconstitucional, por violar a auto-
(doze por cento) sobre o valor nomia da DP.
correspondente à remuneração Notem que a ANADEP ajuizou,
do Defensor Público da Catego- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
ria Especial. nando os dispositivos da lei esta-
Art. 101. O Defensor Público do dual.
Estado indicado pelo Defensor Em 2016, o STF declarou incons-
Público-Geral e nomeado pelo titucional a nomeação pelo Go-
Governador do Estado, que exer- vernador, em virtude de ataque a
cer Cheia de Defensoria e a Di- autonomia administrativa da DP.
retoria da Escola Superior da De-
fensoria farão jus a um adicional
de 10% (dez por cento) sobre o
valor correspondente à remune-
ração do Defensor Público da
Categoria Especial.
Art. 101. O Defensor Público do O Defensor Público-Chefe deve
Estado indicado pelo Defensor ser nomeado pelo próprio Defen-
Público-Geral e nomeado pelo sor Geral.
Governador do Estado, que exer-
cer Cheia de Defensoria e a Di- Percebemos que o dispositivo é
retoria da Escola Superior da De- inconstitucional, por violar a auto-
fensoria farão jus a um adicional nomia da DP.
de 10% (dez por cento) sobre o Notem que a ANADEP ajuizou,
valor correspondente à remune- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
ração do Defensor Público da nando os dispositivos da lei esta-
Categoria Especial. dual.

Em 2016, o STF declarou incons-


titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP.

pág. 20
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Art. 103. O Defensor do Estado O Subdefensor Geral e o Corre-


indicado pelo Defensor Público- gedor Geral devem ser nomea-
-Geral e nomeado pelo Gover- dos pelo próprio Defensor Geral.
nador do Estado, que exercer a
função de Subdefensor Públi- Percebemos que o dispositivo é
co-Geral e de Corregedor-Geral inconstitucional, por violar a auto-
farão jus a um adicional de 15% nomia da DP.
(quinze por cento) corresponden- Notem que a ANADEP ajuizou,
te à remuneração do Defensor em 2015, a ADI n. 5286 questio-
Público da Categoria Especial. nando os dispositivos da lei esta-
dual.

Em 2016, o STF declarou incons-


titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP.
Sem dispositivo correspondente Art. 104. São deveres dos mem- Esse dispositivo é curioso, pois
bros da Defensoria Pública: faz menção a instrumentos pro-
curatórios, sugerindo que a DP
Parágrafo único. Sempre que receba procuração dos assisti-
em um mesmo processo houver dos.
conlito de interesses e estando
ambas as partes sob o patrocínio Sabemos que o art. 128, XI da LC
da Defensoria Pública, os instru- n. 80/94 e o art. 287, parágrafo
mentos procuratórios serão indi- único, II do CPC desobrigam o
vidualizados. uso de procuração no âmbito da
DP.
Sem dispositivo correspondente Art. 105. Além das proibições de- O art. 105 da lei estadual amplia
correntes do exercício de cargo o rol de proibições aplicáveis aos
público, aos membros da Defen- membros da Defensoria do Ama-
soria Pública do Estado é veda- pá.
do:

VI - acumular indevidamente car-


gos, empregos ou funções públi-
cas;

VII - revelar segredos que conhe-


ce em virtude de cargo ou função;

VIII - ser cedido para outra ins-


tituição de direito público ou pri-
vado, exceto para exercício de
cargo em comissão, em nível de
CDS-5.

pág. 21
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Art. 134. A lei estadual estabele- Art. 108. Os membros da Defen- Aqui não há divergência entre
cerá as infrações disciplinares, soria Pública do Estado são pas- os dispositivos, mas apenas um
com as respectivas sanções, síveis das seguintes sanções: ponto para relexão.
procedimentos cabíveis e prazos
prescricionais. § 8º As penas de demissão e No atual estágio de autonomia
cassação da aposentadoria se- administrativa, parece-me que
(...) rão aplicadas pelo Governador as sanções devam ser aplicadas
do Estado e as demais pelo De- pelo Defensor Público Geral, in-
§ 2º Caberá ao Defensor Publi- fensor Público-Geral, garantida dependente de sua natureza,
co-Geral aplicar as penalidades sempre ampla defesa, sendo como forma de preservar a auto-
previstas em lei, exceto no caso obrigatório o competente proces- nomia administrativa da institui-
de demissão e cassação de apo- so administrativo nos casos de ção.
sentadoria, em que será compe- aplicação de remoção compulsó-
tente para aplicá-las o Governa- ria, suspensão, demissão e cas- Se cabe ao DPG o ato de nomea-
dor do Estado. sação de aposentadoria. ção e investidura, talvez a demis-
são e cassação de aposentadoria
§ 3º Nenhuma penalidade será também deva icar a seu cargo.
aplicada sem que se garanta
ampla defesa, sendo obrigató- Ressalto que esse tema não é pa-
rio o inquérito administrativo nos cíico, havendo quem na doutrina
casos de aplicação de remoção defenda a manutenção da regra,
compulsória. por criar um sistema de freios e
contrapesos na gestão da DP.

pág. 22
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

Sem dispositivo correspondente Art. 129. Fica instituído o Fundo A Defensoria Pública do Amapá
Especial da Defensoria Pública do tem previsão de fundo próprio de
Estado do Amapá - FEDP-AP. receitas.
Art. 130. O FEDP-AP tem por ina-
lidade captar recursos para fazer
face às despesas com:
I - concepção, desenvolvimento,
viabilização, execução de planos,
programas e projetos de aprimora-
mento e reaparelhamento dos ser-
viços afetos à DEFENAP;
II - implementação de tecnologias
de controle de tramitação dos fei-
tos judiciais e administrativos, com
uso de informática, microilmagem,
reprograia e outros procedimentos
tecnológicos;
III - coparticipação com entidades
cientíicas, educacionais e cultu-
rais, públicas ou privadas, nacio-
nais ou estrangeiras, na promoção
de eventos que tenham por im o
oferecimento de oportunidades à
atualização, ao aperfeiçoamento e
à especialização de Recursos Hu-
manos da Defensoria Pública do
Estado;
IV - desenvolvimento de ações dire-
cionadas ao aperfeiçoamento dos
Defensores Públicos e servidores
da Defensoria Pública do Estado;
Parágrafo único. É vedada a aplica-
ção das receitas do FEDP-AP em
despesa com pessoal, salvo, para
pagamento de estagiários regular-
mente contratados para exercício
das atividades meio e im, de forma
a ser deinida pelo Conselho Supe-
rior da Defensoria Pública do Esta-
do do Amapá;
Art. 131. O FEDP-AP terá as se-
guintes fontes de receitas:
I - arrecadação integral das taxas
de inscrição em concursos, semi-
nários, cursos, simpósios e congê-
neres, onerosos aos seus partici-
pantes, que venham a ser cobradas
pela Defensoria Pública do Estado,
inclusive para custear os eventos;
II - subvenções, doações e auxílios
oriundos de convênios com institui-
ções públicas e privadas, nacionais
e internacionais;
III - créditos que lhe sejam consig-
nados no orçamento estadual e em
leis especiais, bem como outras re-
ceitas;
IV - saldo inanceiro apurado no ba-
lanço anual do próprio Fundo;
V - rendimentos de aplicações i-
nanceiras das disponibilidades de
recursos, apresentados em cartas
abertas em instituições inanceiras
oiciais, em nome da Defensoria
Pública do Estado do Amapá;
VI - outros recursos que lhe forem
destinados.
Parágrafo único. As receitas e cré-
ditos assegurados ao FEDP-AP
serão recolhidos em conta própria,
mantida em instituição inanceira
oicial, na sede da Capital Estado
do Amapá.
Art. 132. O FEDP-AP será adminis-
trado pelo Defensor Público-Geral
do Estado, cabendo-lhe a ordena-
ção das seguintes despesas:
I - autorizar o pagamento de des-
pesas com o aperfeiçoamento dos
Defensores Públicos do Estado;
II - manter os recursos do FEDP-AP
em depósito em conta especíica
de banco oicial;
III - movimentar conta bancária em
nome do FEDP-AP;
IV - autorizar o pagamento de des-
pesas até o montante de sua recei-
ta;
V - elaborar a prestação de contas
anual relativa ao Fundo, com de-
monstrações contábeis, que serão
incorporadas à da Defensoria Públi-
ca do Estado;
VI - encaminhar ao Conselho Supe-
rior da Defensoria Pública relatórios
e balancetes anuais referentes ao
Fundo.
Art. 133. Os recursos do FEDP-AP
serão destinados:
I - cinquenta por cento para progra-
mas de capacitação e aperfeiçoa-
mento de recursos humanos da
Defensoria Pública do Estado;
II - cinquenta por cento para inves-
timento, custeio e reaparelhamento
da Defensoria Pública do Estado.

pág. 23
DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

CRFB CEAP Comentário


Art. 103. Podem propor a ação Art. 142. Podem propor a ação A Constituição do Estado do
direta de inconstitucionalidade e direita de inconstitucionalidade e Amapá não confere legitimidade
a ação declaratória de constitu- a ação declaratória de constitu- à Defensoria Pública para ajuizar
cionalidade: (Redação dada pela cionalidade de que trata a alínea a representação por inconstitu-
Emenda Constitucional nº 45, de m do inciso II do art. 133 desta cionalidade.
2004) Constituição: (redação dada pela
Emenda Constitucional no 35, de
I - o Presidente da República; 21.03.2006)
II - a Mesa do Senado Federal; I - o Governo do Estado;
III - a Mesa da Câmara dos De- II - a Mesa da As-
putados; sembleia Legislativa;
III - o Procurador-Geral de Justiça;
IV a Mesa de Assembléia Legisla- IV - o Prefeito e a Mesa da Câma-
tiva ou da Câmara Legislativa do ra do respectivo Município, em se
Distrito Federal; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº tratando de lei ou
45, de 2004) ato normativo local;
V - o Conselho da Ordem dos
V o Governador de Estado ou do Advogados do Brasil, Secção do
Distrito Federal; (Redação dada Amapá; VI - os partidos políticos
pela Emenda Constitucional nº com representação na Assem-
45, de 2004) bleia Legislativa
VI - o Procurador-Geral da Repú- ou em Câmara de Vereadores;
blica; VII - entidades sindical ou de
classes com base territorial no
VII - o Conselho Federal da Or-
Estado.
dem dos Advogados do Brasil;

VIII - partido político com repre-


sentação no Congresso Nacional;

IX - confederação sindical ou en-


tidade de classe de âmbito nacio-
nal.

§ 1º O Procurador-Geral da Re-
pública deverá ser previamente
ouvido nas ações de inconstitu-
cionalidade e em todos os pro-
cessos de competência do Su-
premo Tribunal Federal.

§ 2º Declarada a inconstitucio-
nalidade por omissão de medida
para tornar efetiva norma cons-
titucional, será dada ciência ao
Poder competente para a adoção
das providências necessárias e,
em se tratando de órgão admi-
nistrativo, para fazê-lo em trinta
dias.

§ 3º Quando o Supremo Tribunal


Federal apreciar a inconstitucio-
nalidade, em tese, de norma le-
gal ou ato normativo, citará, pre-
viamente, o Advogado-Geral da
União, que defenderá o ato ou
texto impugnado.

§ 4.º (Revogado pela Emenda


Constitucional nº 45, de 2004)

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DPE/AP
QUADRO COMPARATIVO

• LCE 86/14 – http://www.al.ap.gov.br/pagina.php?pg=buscar_legislacao&n_leiB=0086,%20


de%2025/06/14

• Constituição do Amapá - http://www.al.ap.gov.br/constituicao_estadual_amapa.pdf

• LC 80/94 –

• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm

• Leitura sobre a Emenda Constitucional n. 80/14 –

• https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATAÇÃO_CONSTITUCIONAL_DA_
DEFENSORIA_PÚBLICA_À_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14

• Decisão do STF na ADI n. 5286 - http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.


asp?numero=5286&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M

pág. 25

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