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QUADRO COMPARATIVO
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
DA DEFENSORIA PÚBLICA
QUADRO COMPARATIVO
Por Franklyn Roger
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Estude para o concurso QUADRO COMPARATIVO
da Defensoria Pública
DE ALAGOAS
Prezados alunos,
Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da Defensoria Pública do
Estado do Amapá. Sem um estudo responsável da matéria com a leitura atenta da legislação, as
chances de êxito na disciplina serão reduzidas.
Sobre a bibliograia, recomendo as duas obras cujos links estão abaixo indicados, uma de Princí-
pios Institucionais e outra de Direito Processual Civil com temática institucional:
http://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica
https://www.editorajuspodivm.com.br/o-novo-codigo-de-processo-civil-e-a-perspectiva-da-
-defensoria-publica-2017
Uma metodologia adequada de estudo deve primeiro prestigiar a leitura da lei nacional e, em se-
guida, a leitura da lei local.
Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei estadual seguido de breve comentário. Tenham
atenção com o enunciado, pois em provas múltipla escolha é possível a predominância do texto
legal em detrimento da doutrina, a depender da forma como a pergunta foi formulada.
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Art. 4º-A. São direitos dos assis- Art. 5º. São direitos dos assisti- A Lei Estadual é mais exten-
tidos da Defensoria Pública, além dos da Defensoria Pública, além sa quando disciplina a forma da
daqueles previstos na legislação daqueles previstos na legislação qualidade e eiciência dos servi-
estadual ou em atos normativos ou em atos normativos internos: ços prestados pela DPR-AP.
internos: (Incluído pela Lei Com- (...)
plementar nº 132, de 2009). § 1° As causas patrocinadas di-
retamente por Núcleo Especia-
I – a informação sobre: (Incluído lizado da Defensoria Pública do
pela Lei Complementar nº 132, Estado do Amapá terão como de-
de 2009). fensor natural os integrantes do
a) localização e horário de funcio- respectivo Núcleo Especializado.
namento dos órgãos da Defen- § 2° O direito à qualidade e à ei-
soria Pública; (Incluído pela Lei ciência do atendimento e da exe-
Complementar nº 132, de 2009). cução das funções institucionais
da Defensoria Pública exige dos
b) a tramitação dos processos e seus membros e servidores:
os procedimentos para a realiza- I - urbanidade e respeito no aten-
ção de exames, perícias e outras dimento às pessoas que buscam
providências necessárias à defe- assistência na Defensoria Públi-
sa de seus interesses; (Incluído ca;
pela Lei Complementar nº 132, II - igualdade de tratamento, ve-
de 2009). dado qualquer tipo de discrimina-
ção e assegurada a prioridade a
II – a qualidade e a eiciência do
pessoas idosas, grávidas, doen-
atendimento; (Incluído pela Lei
tes e pessoas com deiciência,
Complementar nº 132, de 2009).
dentre outras hipóteses previstas
III – o direito de ter sua preten- em lei ou em ato normativo pró-
são revista no caso de recusa de prio;
atuação pelo Defensor Público; III - racionalização na execução
(Incluído pela Lei Complementar das funções, vedada a imposição
nº 132, de 2009). de exigências, obrigações, restri-
ções e sanções não previstas em
IV – o patrocínio de seus direitos lei;
e interesses pelo defensor na- IV - cumprimento de prazos e
tural; (Incluído pela Lei Comple- normas procedimentais;
mentar nº 132, de 2009). V - ixação e observância de ho-
V – a atuação de Defensores rário e normas compatíveis com
Públicos distintos, quando verii- o atendimento eiciente das pes-
cada a existência de interesses soas que buscam a Defensoria
antagônicos ou colidentes entre Pública;
destinatários de suas funções. VI - adoção de medidas de pro-
teção à saúde e à segurança das
pessoas que buscam atendimen-
to na Defensoria Pública;
VII - manutenção de instalações
limpas, sinalizadas, acessíveis e
adequadas ao serviço ou atendi-
mento;
VIII - observância dos deveres,
proibições e impedimentos pre-
vistos em lei.
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Art. 97-A. À Defensoria Pública Art. 6°. À Defensoria Pública do Notem que com a EC n. 80/14,
do Estado é assegurada auto- Estado do Amapá é assegurada a criação e extinção de cargos,
nomia funcional, administrativa autonomia funcional, administrati- bem como a ixação do subsídio
e iniciativa para elaboração de va e a iniciativa para elaboração dos membros é de iniciativa do
sua proposta orçamentária, den- de sua proposta orçamentária, próprio DPG, não sendo neces-
tro dos limites estabelecidos na dentro dos limites estabelecidos sária a submissão ao chefe do
lei de diretrizes orçamentárias, na Lei de Diretrizes Orçamentá- Executivo.
cabendo-lhe, especialmente: (In- rias, cabendo-lhe, especialmente:
cluído pela Lei Complementar nº I - praticar atos próprios de ges-
132, de 2009). tão; A iniciativa legislativa permite que
II - propor ao Chefe do Poder Exe- o DPG submeta a proposta de lei
I – abrir concurso público e pro- cutivo a criação e a extinção de
ver os cargos de suas Carreiras e diretamente ao parlamento esta-
seus cargos, bem como a ixação dual, razão pela qual os incisos
dos serviços auxiliares; (Incluído e o reajuste dos subsídios de seus
pela Lei Complementar nº 132, II e III contrastam com o art. 134,
membros; §4º c/c art. 96, II da CRFB.
de 2009). III - propor ao Chefe do Poder
II – organizar os serviços auxilia- Executivo a criação e a extinção
res; (Incluído pela Lei Comple- dos cargos de seus serviços au-
mentar nº 132, de 2009). xiliares, bem como a ixação e o
reajuste dos vencimentos de seus
III – praticar atos próprios de ges- servidores;
tão; (Incluído pela Lei Comple- IV - abrir concurso público e pro-
mentar nº 132, de 2009). ver os cargos iniciais da carreira e
dos serviços auxiliares;
IV – compor os seus órgãos de
V - realizar a lotação dos mem-
administração superior e de atua-
bros da carreira e dos serviços
ção; (Incluído pela Lei Comple-
auxiliares, por meio das formas de
mentar nº 132, de 2009).
provimento previstas em lei;
V – elaborar suas folhas de paga- VI - realizar a promoção dos mem-
mento e expedir os competentes bros da carreira e dos serviços au-
demonstrativos; (Incluído pela Lei xiliares;
Complementar nº 132, de 2009). VII - praticar atos e decidir sobre
a situação funcional e administra-
VI – praticar atos e decidir sobre tiva dos membros e servidores da
situação funcional e administra- Defensoria Pública;
tiva do pessoal, ativo e inativo VIII - adquirir bens e contratar ser-
da Carreira, e dos serviços auxi- viços, efetuando a respectiva con-
liares, organizados em quadros tabilização;
próprios; (Incluído pela Lei Com- IX - criar, organizar e regulamen-
plementar nº 132, de 2009). tar os seus órgãos de administra-
VII – exercer outras competên- ção superior, de administração e
cias decorrentes de sua autono- de atuação;
mia. X - organizar os serviços auxilia-
res;
XI - elaborar suas folhas de paga-
mento e expedir os competentes
demonstrativos;
XII - elaborar os regimentos inter-
nos dos seus órgãos colegiados e
os da própria Instituição;
XIII - exercer outras competências
decorrentes de sua autonomia.
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Sem dispositivo correspondente Art. 7º Constituem receitas da Tenham atenção para as fontes
Defensoria Pública do Estado do de receita da DPE que não se
Amapá: restringem às dotações orçamen-
tárias.
I - as dotações orçamentárias e
os créditos adicionais originários
do Tesouro do Estado;
II - os recursos provenientes do
Fundo de Aparelhamento da De-
fensoria Pública do Estado do
Amapá;
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Sem dispositivo correspondente Art. 9º. A Defensoria Pública do Enquanto a LC 80/94 elenca
Estado do Amapá do Amapá como órgão auxiliar apenas a Ou-
compreende: vidoria Geral, a LCE avança esta-
tuindo diversos outros órgãos. É
IV - Órgãos Auxiliares:
importante ler essa parte da lei.
a) Gabinete do Defensor Público-
-Geral;
a.1) Comissão Permanente de Li-
citação;
b) Secretaria Geral;
c) Assessoria Especial;
d) Departamento de Estudos e
Orientação Social;
e) Assessoria de Planejamento;
f) Coordenadoria de Estágios Fo-
renses;
g) Biblioteca Técnico-Jurídica;
h) Divisão Administrativa e Finan-
ceira;
h.1) Seção de Pessoal
h.2) Seção de Finanças
h.3) Seção de Material e Patrimô-
nio
h.4) Seção de Transportes e Ati-
vidades Gerais
h.5) Seção de Comunicações Ad-
ministrativas
i) Divisão de Informática;
j) Divisão de Apoio Multidiscipli-
nar;
l) Ouvidora-geral da Defensoria
Pública do Estado;
m) Escola Superior da Defensoria
Pública do Estado.
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Art. 101. A composição do Con- Art. 14. Ao Conselho Superior da Os membros integrantes do
selho Superior da Defensoria Defensoria Pública do Estado do CSDP devem ser nomeados no
Pública do Estado deve incluir Amapá compete: âmbito do próprio Conselho.
obrigatoriamente o Defensor Pú-
blico-Geral, o Subdefensor Públi- (...) Percebemos que o dispositivo é
co-Geral, o Corregedor-Geral e inconstitucional, por violar a auto-
XIV - indicar os seis nomes dos nomia da DP.
o Ouvidor-Geral, como membros membros integrantes das três ca-
natos, e, em sua maioria, repre- tegorias da carreira, para que o Notem que a ANADEP ajuizou,
sentantes estáveis da Carreira, Defensor Público-Geral indique em 2015, a ADI n. 5286 questio-
eleitos pelo voto direto, plurinomi- ao Governador do Estado, den- nando os dispositivos da lei esta-
nal, obrigatório e secreto de seus tre estes, o Subdefensor Público- dual.
membros, em número e forma a -Geral;
serem ixados em lei estadual. Em 2016, o STF declarou incons-
titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP.
Art. 104. A Corregedoria-Geral é Art. 16. A Corregedoria-Geral é O Corregedor é escolhido pelo
exercida pelo Corregedor-Geral exercida pelo Corregedor-Ge- Conselho e nomeado pelo DPG.
indicado dentre os integrantes da ral nomeado pelo Governador
classe mais elevada da Carrei- do Estado, por indicação do De- Percebemos que o dispositivo é
ra, em lista tríplice formada pelo fensor Público-Geral dentre os inconstitucional, por violar a auto-
Conselho Superior, e nomeado integrantes da categoria mais nomia da DP e a regra prevista
pelo Defensor Público-Geral para elevada da carreira e maiores de na LC 80/94.
mandato de 2 (dois) anos, permi- 35 (trinta e cinco) anos, escolhi- Notem que a ANADEP ajuizou,
tida 1 (uma) recondução. dos em lista tríplice formada pelo em 2015, a ADI n. 5286 questio-
Conselho Superior, para manda- nando os dispositivos da lei esta-
to de 2 (dois) anos, permitida 1 dual.
(uma) recondução.
Em 2016, o STF declarou incons-
titucional a nomeação pelo Go-
vernador, em virtude de ataque a
autonomia administrativa da DP e
violação ao art. 24 da CRFB.
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Sem dispositivo correspondente Art. 19. As Defensorias Públicas O Defensor Público-Chefe deve
serão dirigidas por Defensor Pú- ser nomeado pelo próprio Defen-
blico-Chefe, indicado pelo De- sor Geral.
fensor Público-Geral e nomea-
do pelo Governador do Estado, Percebemos que o dispositivo é
dentre os integrantes da carreira inconstitucional, por violar a auto-
mais elevada, competindo-lhe, nomia da DP.
coordenar, controlar, orientar e Notem que a ANADEP ajuizou,
executar todas as atividades re- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
lacionadas às funções institucio- nando os dispositivos da lei esta-
nais da Defensoria Pública, no dual.
âmbito de sua jurisdição.
Em 2016, o STF declarou incons-
Parágrafo único. As Cheias da titucional a nomeação pelo Go-
Defensoria Pública da Capital, vernador, em virtude de ataque a
dos Núcleos Especializados e das autonomia administrativa da DP.
Defensorias Públicas Regionais
são subordinadas diretamente ao
Defensor Público-Geral.
Art. 107. A Defensoria Pública do Art. 24. A Defensoria Pública do A criação de núcleos especializa-
Estado poderá atuar por intermé- Estado do Amapá atuará, tam- dos não se limita apenas à con-
dio de núcleos ou núcleos espe- bém, por intermédio de Núcleos veniência e necessidade, nos ter-
cializados, dando-se prioridade, Especializados, criados e extin- mos da lei estadual, mas também
de todo modo, às regiões com tos por lei especiica, de acordo ao critério de prioridade deinido
maiores índices de exclusão so- com a conveniência e necessida- no art. 107 da LC n. 80/94.
cial e adensamento populacional. de da administração.
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Art. 108. Aos membros da Defen- Art. 26. Aos Defensores Públicos O art. 26 da Lei Estadual repro-
soria Pública do Estado incumbe, do Estado do Amapá incumbe duz regra semelhante ao art. 108
sem prejuízo de outras atribuições o desempenho das funções de da Lei Nacional, mas também
estabelecidas pelas Constituições orientação, postulação e defesa amplia o rol de atribuições dos
Federal e Estadual, pela Lei Orgâ- dos direitos e interesses dos ne- membros da DP.
nica e por demais diplomas legais, cessitados, em todos os graus de
a orientação jurídica e a defesa jurisdição e instâncias adminis-
dos seus assistidos, no âmbito ju- trativas, cabendo-lhes, especial-
dicial, extrajudicial e administrati- mente:
vo. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 132, de 2009). X - diligenciar as medidas ne-
cessárias ao assentamento do
Parágrafo único. São, ainda, atri-
Registro Civil de Nascimento dos
buições dos Defensores Públicos
menores em situação irregular;
Estaduais: (Incluído pela Lei Com-
plementar nº 132, de 2009). XI - executar, com independên-
I – atender às partes e aos interes- cia, as atribuições inerentes ao
sados; (Incluído pela Lei Comple- cargo;
mentar nº 132, de 2009).
XII - requisitar colaboração das
II – participar, com direito a voz e autoridades policiais e dos servi-
voto, dos Conselhos Penitenciá- ços médicos hospitalares, educa-
rios; (Incluído pela Lei Comple- cionais e de assistência social do
mentar nº 132, de 2009). Estado para o desempenho de
III – certiicar a autenticidade de suas atribuições;
cópias de documentos necessá-
rios à instrução de processo ad- XIII - atuar como curador especial
ministrativo ou judicial, à vista da nos casos previstos em lei;
apresentação dos originais; (In- XIV - exercer outras atribuições
cluído pela Lei Complementar nº determinadas pelo Defensor Pú-
132, de 2009). blico-Geral quando imperioso
IV – atuar nos estabelecimentos para o regular desempenho das
prisionais, policiais, de internação atividades institucionais.
e naqueles reservados a adoles-
centes, visando ao atendimento
jurídico permanente dos presos
provisórios, sentenciados, interna-
dos e adolescentes, competindo à
administração estadual reservar
instalações seguras e adequa-
das aos seus trabalhos, franquear
acesso a todas as dependências
do estabelecimento independen-
temente de prévio agendamen-
to, fornecer apoio administrati-
vo, prestar todas as informações
solicitadas e assegurar o acesso
à documentação dos assistidos,
aos quais não poderá, sob funda-
mento algum, negar o direito de
entrevista com os membros da
Defensoria Pública do Estado.
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Sem dispositivo correspondente Art. 45. A Escola Superior da De- O Diretor da Escola deve ser no-
fensoria Pública tem por inalida- meado pelo próprio Defensor Ge-
de promover o aperfeiçoamento ral.
proissional e cultural dos mem-
bros da Instituição, de seus au-
xiliares, servidores e estagiários, Percebemos que o dispositivo é
bem como a melhor execução de inconstitucional, por violar a auto-
seus serviços e racionalização de nomia da DP.
seus recursos materiais.
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Art. 105-A. A Ouvidoria-Geral é ór- Art. 48. A Ouvidoria é órgão auxi- O Ouvidor deve ser nomeado
gão auxiliar da Defensoria Pública liar da Defensoria Pública do Es- pelo próprio Defensor Geral.
do Estado, de promoção da quali- tado do Amapá, de promoção da
dade dos serviços prestados pela qualidade dos serviços prestados
Instituição. (Incluído pela Lei Com- pela Instituição. Percebemos que o dispositivo é
plementar nº 132, de 2009). inconstitucional, por violar a auto-
Parágrafo único. A Ouvidoria con-
Parágrafo único. A Ouvidoria-Geral
tará com servidores da Defenso- nomia da DP e ao critério deinido
contará com servidores da Defen- na LC n. 80/94
soria Pública do Estado e com a ria Pública do Estado do Amapá
estrutura deinida pelo Conselho e com a estrutura deinida pelo
Superior após proposta do Ouvi- Conselho Superior após proposta
do Ouvidor-Geral. Notem que a ANADEP ajuizou,
dor-Geral. (Incluído pela Lei Com-
em 2015, a ADI n. 5286 questio-
plementar nº 132, de 2009). Art. 49. O Ouvidor será escolhido nando os dispositivos da lei esta-
Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será pelo Chefe do Poder Executivo, dual.
escolhido pelo Conselho Superior, dentre advogados com mais de
dentre cidadãos de reputação ili- 05 (cinco) anos de carreira e de
bada, não integrante da Carreira, notório saber jurídico e reputação
indicados em lista tríplice formada Em 2016, o STF declarou incons-
ilibada, indicados em lista tríplice
pela sociedade civil, para mandato titucional a nomeação pelo Go-
formada pela Ordem dos Advo-
de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) vernador, em virtude de ataque a
gados do Brasil - Seção Amapá,
recondução. (Incluído pela Lei autonomia administrativa da DP e
para mandato de 2 (dois) anos,
Complementar nº 132, de 2009). a regra do art. 24 da CRFB.
permitida 1 (uma) recondução.
§ 1º O Conselho Superior editará
normas regulamentando a forma § 1º O Conselho Superior editará
de elaboração da lista tríplice. (In- normas regulamentando a forma O Ouvidor deve ser cidadão de
cluído pela Lei Complementar nº de elaboração da lista tríplice. reputação ilibada, não integrante
132, de 2009). da carreira, não podendo o cargo
§ 2º O Ouvidor será nomeado
§ 2º O Ouvidor-Geral será nomea- ser restrito a advogado.
pelo Governador do Estado do
do pelo Defensor Público-Geral do
Amapá.
Estado. (Incluído pela Lei Comple-
mentar nº 132, de 2009). § 3º O cargo de Ouvidor será A escolha é feita pelo Conselho
§ 3º O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedica- Superior e não pela OAB, a partir
exercido em regime de dedicação ção exclusiva. de lista tríplice formada pela so-
exclusiva. (Incluído pela Lei Com- ciedade civil.
plementar nº 132, de 2009). Art. 50. À Ouvidoria compete:
Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral com- I - receber e encaminhar ao Cor-
pete: (Incluído pela Lei Comple- regedor-Geral representação Também inconstitucionais essas
mentar nº 132, de 2009). contra membros e servidores da disposições.
I – receber e encaminhar ao Corre- Defensoria Pública do Estado
gedor-Geral representação contra do Amapá, assegurada a defesa
membros e servidores da Defen- preliminar;
soria Pública do Estado, assegu-
rada a defesa preliminar; (Incluído II - propor aos órgãos de admi-
pela Lei Complementar nº 132, de nistração superior da Defensoria
2009). Pública do Estado do Amapá me-
II – propor aos órgãos de adminis- didas e ações que visem à con-
tração superior da Defensoria Pú- secução dos princípios institucio-
blica do Estado medidas e ações nais e ao aperfeiçoamento dos
que visem à consecução dos prin- serviços prestados;
cípios institucionais e ao aperfei-
III - elaborar e divulgar relatório
çoamento dos serviços prestados;
semestral de suas atividades,
(Incluído pela Lei Complementar nº
que conterá também as medidas
132, de 2009).
propostas aos órgãos competen-
III – elaborar e divulgar relatório
tes e a descrição dos resultados
semestral de suas atividades, que
obtidos;
conterá também as medidas pro-
postas aos órgãos competentes e IV - participar, com direito a voz,
a descrição dos resultados obtidos; do Conselho Superior da Defen-
(Incluído pela Lei Complementar nº soria Pública do Estado do Ama-
132, de 2009). pá;
IV – participar, com direito a voz,
do Conselho Superior da Defen- V - promover atividades de inter-
soria Pública do Estado; (Incluído câmbio com a sociedade civil;
pela Lei Complementar nº 132, de VI - estabelecer meios de comu-
2009). nicação direta entre a Defensoria
V – promover atividades de inter- Pública e a sociedade, para re-
câmbio com a sociedade civil; (In- ceber sugestões e reclamações,
cluído pela Lei Complementar nº adotando as providências perti-
132, de 2009). nentes e informando o resultado
VI – estabelecer meios de comu- aos interessados;
nicação direta entre a Defensoria
Pública e a sociedade, para rece- VII - contribuir para a dissemina-
ber sugestões e reclamações, ado- ção das formas de participação
tando as providências pertinentes popular no acompanhamento e
e informando o resultado aos inte- na iscalização da prestação dos
ressados; (Incluído pela Lei Com- serviços realizados pela Defen-
plementar nº 132, de 2009) soria Pública do Estado do Ama-
VII – contribuir para a dissemina- pá;
ção das formas de participação
VIII - manter contato permanen-
popular no acompanhamento e na
te com os vários órgãos da De-
iscalização da prestação dos ser-
fensoria Pública do Estado do
viços realizados pela Defensoria
Amapá, estimulando-os a atuar
Pública; (Incluído pela Lei Comple-
em permanente sintonia com os
mentar nº 132, de 2009)
direitos dos usuários;
VIII – manter contato permanente
com os vários órgãos da Defenso- IX - coordenar a realização de
ria Pública do Estado, estimulan- pesquisas periódicas e produzir
do-os a atuar em permanente sin- estatísticas referentes ao índice
tonia com os direitos dos usuários; de satisfação dos usuários, divul-
(Incluído pela Lei Complementar nº gando os resultados.
132, de 2009).
IX – coordenar a realização de Parágrafo único. As representa-
pesquisas periódicas e produzir ções podem ser apresentadas
estatísticas referentes ao índice de por qualquer pessoa, inclusive
satisfação dos usuários, divulgan- pelos próprios membros e servi-
do os resultados. (Incluído pela Lei dores da Defensoria Pública do
Complementar nº 132, de 2009). Estado do Amapá, entidade ou
Parágrafo único. As representa- órgão público.
ções podem ser apresentadas por
qualquer pessoa, inclusive pelos
próprios membros e servidores da
Defensoria Pública do Estado, en-
tidade ou órgão público. (Incluído
pela Lei Complementar nº 132, de
2009).
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Sem dispositivo correspondente Art. 51. A Defensoria Pública do Tenham atenção para a divisão
Estado é integrada pela Carreira da carreira da DPE-AP e a divi-
de Defensor Público do Estado, são de atribuições entre elas.
composta de 03 (três) categorias
de cargos efetivos: A Lei Estadual prevê aos Defen-
sores de Categoria Especial a
I - Defensor Público do Estado de atribuição para oiciar perante os
2ª Categoria (inicial); Tribunais Superiores.
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Sem correspondente Art. 58. O candidato, no ato da Notem que o art. 58 estabelece a
posse, deve possuir registro na necessidade de o candidato estar
Ordem dos Advogados do Brasil, inscrito na OAB para ins de pos-
ressalvada a situação dos proibi- se no cargo.
dos de obtê-la, e comprovar, no
mínimo, 03 (três) anos de prática Defendemos em nossa obra que
forense. essa exigência está com eicácia
suspensa pela regra do art. 4º,
Parágrafo único. Considera-se §6º da LC n. 80/94.
como prática forense o exercício
proissional de consultoria, as- Nesta semana, o STJ no julga-
sessoria, o cumprimento de está- mento do REsp 1.710.155/CE,
gio nas Defensorias Públicas e o Rel. Min. Herman Benjamin, en-
desempenho de cargo, emprego tendeu pela desnecessidade de
ou função de nível superior, de o Defensor estar inscrito na OAB,
atividades eminentemente jurídi- o que apenas reforça essa argu-
cas. mentação.
Art. 97-A. À Defensoria Pública Art. 61. O candidato aprovado no A nomeação e posse do candi-
do Estado é assegurada auto- concurso público para ingresso dato deve ser realizada pelo De-
nomia funcional, administrativa na carreira da Defensoria Pública fensor Público Geral em virtude
e iniciativa para elaboração de será nomeado pelo Governador da autonomia administrativa da
sua proposta orçamentária, den- do Estado, durante o prazo de DPE.
tro dos limites estabelecidos na validade estabelecido no Edital,
lei de diretrizes orçamentárias, para cargo inicial da carreira, res- Em relação a esse tema, tanto
cabendo-lhe, especialmente: (In- peitada a ordem de classiicação a LC 80 (art. 113) quanto a Lei
cluído pela Lei Complementar nº e o número de vagas existentes. Estadual (art. 61) atribuem a no-
132, de 2009). meação ao Governador do Esta-
do.
I – abrir concurso público e pro-
ver os cargos de suas Carreiras e O dispositivo da lei estadual não
dos serviços auxiliares; foi objeto da ADI 5286, de modo
que a discussão aqui é doutriná-
Art. 113. O candidato aprovado ria tão somente.
no concurso público para ingres-
so na carreira da Defensoria Pú- Notem, no entanto, que em rela-
blica do Estado será nomeado ção à Lei Complementar n. 80/94
pelo Governador do Estado para é possível argumentar que o art.
cargo inicial da carreira, respeita- 97-A, I teria revogado tacitamen-
da a ordem de classiicação e o te o art. 113 na parte que atribui a
número de vagas existentes. nomeação ao Governador.
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Art. 117. O Conselho Superior i- Art. 69. O Conselho Superior i- A lei estadual traz a disciplina dos
xará os critérios de ordem objeti- xará os critérios de ordem obje- critérios objetivos para a promo-
va para a aferição de merecimen- tiva para aferição de merecimen- ção por merecimento, conside-
to dos membros da Instituição, to dos membros da instituição, rando a previsão genérica da LC
considerando-se, entre outros, a considerando-se, entre outros, a n. 80/94.
eiciência e a presteza demons- eiciência e a presteza demons-
tradas no desempenho da fun- tradas no desempenho da fun-
ção e a aprovação em cursos de ção e a aprovação em cursos de
aperfeiçoamento, de natureza aperfeiçoamento, de natureza
jurídica, promovidos pela Institui- jurídica, promovidos pela insti-
ção, ou por estabelecimentos de tuição, ou por estabelecimento
ensino superior, oicialmente re- de ensino superior oicialmente
conhecidos. reconhecido, sendo levada em
consideração:
§ 1º Os cursos de aperfeiçoa-
I - a conduta do Defensor Público
mento de que trata este artigo
na sua vida pública e particular
compreenderão, necessariamen-
e o conceito de que goza na Co-
te, as seguintes atividades:
marca, segundo as observações
a) apresentação de trabalho es- feitas em Correições, visitas de
crito sobre assunto de relevância inspeção, informações idôneas e
jurídica; do mais que conste em seus as-
sentamentos;
b) defesa oral do trabalho que te-
II - a pontualidade e a dedicação
nha sido aceito por banca exami-
no cumprimento das obrigações
nadora.
funcionais, a atenção às instru-
ções da Defensoria Pública, da
Corregedoria-Geral e dos demais
órgãos superiores aquilatados
pelo relatório de suas atividades;
III - a eiciência no desempenho
de suas funções, veriicada atra-
vés dos elogios decorrentes de
performance da atuação em jul-
gamento dos tribunais, da publi-
cação de trabalhos de sua auto-
ria;
IV - a contribuição, a organiza-
ção e melhoria dos serviços judi-
ciários e correlatos na Comarca,
bem como ao aperfeiçoamento
da Defensoria Pública.
§ 1º Os cursos de aperfeiçoa-
mento do que trata este artigo
compreenderão, necessariamen-
te, as seguintes atividades:
a) apresentação de trabalho es-
crito sobre assunto de relevância
jurídica;
b) defesa oral do trabalho que te-
nha sido aceita por banca exami-
nadora.
§ 2º Não poderá concorrer à pro-
moção por merecimento quem
estiver exercendo funções estra-
nhas à instituição, estiver afasta-
do de suas funções e tenha so-
frido penalidade de advertência
ou suspensão, no período de 1
(um) ano, imediatamente anterior
à ocorrência da vaga, ou esteja
respondendo a processo admi-
nistrativo disciplinar.
§ 3º É obrigatória a promoção do
Defensor Público que igurar por
três vezes consecutivas ou cin-
co alternadas em lista de mere-
cimento, ressalvada a hipótese
prevista no parágrafo anterior.
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QUADRO COMPARATIVO
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Sem dispositivo correspondente Art. 83. O Defensor Público terá di- A Lei Estadual segue a mesma
reito a licença, sem remuneração, lógica da LC 80 ao deinir que o
durante o período compreendido Defensor Público não pode exer-
entre a sua escolha em convenção cer atividade político-partidária
partidária, como candidato a cargo enquanto atuar na Justiça Eleito-
eletivo, e a véspera do registro de ral.
sua candidatura perante a Justiça
Eleitoral. Como a atuação perante essa
§ 1° O Defensor Público candidato Justiça recai para a DPU, rara
a cargo eletivo na localidade onde será a hipótese de incidência da
desempenha suas funções e que proibição.
exerça cargo de direção, cheia, Por isso o art. 83 disciplina as
assessoramento, arrecadação ou regras de desincompatibilização
iscalização, dele será afastado, a para a candidatura e desempe-
partir do dia imediato ao do regis- nho de mandato eletivo.
tro de sua candidatura perante a
Justiça Eleitoral, até o décimo dia
seguinte ao do pleito.
§ 2º A partir do registro da candida-
tura e até o décimo dia seguinte ao
da eleição, o Defensor Público fará
jus à licença, assegurado o subsí-
dio do cargo efetivo, somente pelo
período de 03 (três) meses.
Sem dispositivo correspondente Art. 98. São prerrogativas dos O art. 98 reproduz as prerrogati-
membros da Defensoria Pública vas previstas no art. 128 da LC n.
do Estado: 80/94, mas contém alguns aspec-
XIV - possuir carteira de identi- tos que merecem nossa observa-
dade, expedida pelo Defensor ção.
Público-Geral, com validade em Em primeiro lugar a prerrogativa
todo o Estado do Amapá, e, no de livre transito “isento de revista”
exercício da função, livre trânsito regra esta não reproduzida na lei
e isenta de revista. nacional.
O §1º do art. 98 estabelece foro
§ 1º Os membros da Defensoria
por prerrogativa de função aos De-
Pública serão processados e jul-
fensores Públicos. Tenho dúvidas
gados, nos crimes comuns e de
sobre a constitucionalidade dessa
responsabilidade, pelo Tribunal
regra, diante da Súmula Vinculan-
de Justiça do Estado.
te n. 45, considerando que a Carta
(...) Estadual é omissa a esse respeito,
§ 3º Havendo necessidade de tendo o legislador infraconstitucio-
instruir processo, expedir notii- nal ampliado o foro por meio da Lei
cações para colher depoimento Complementar.
ou esclarecimentos e, em caso A regra do parágrafo 3º também é
do não comparecimento injustii- de duvidosa constitucionalidade,
cado, requisitar condução coer- por permitir ao Defensor Público a
citiva, inclusive pela Polícia Civil condução coercitiva de pessoa no-
ou Militar, através do Chefe da tiicada, considerando que se trata
Defensoria Pública ou Núcleo de matéria processual, cuja com-
Regional da Defensoria Pública. petência não pertence ao Estado.
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Sem dispositivo correspondente Art. 100. O Defensor Público do O Defensor Público-Chefe deve
Estado indicado pelo Defensor ser nomeado pelo próprio Defen-
Público-Geral e nomeado pelo sor Geral.
Governador do Estado, que exer-
cer a Cheia de Núcleo Regional Percebemos que o dispositivo é
fará jus a um adicional de 12% inconstitucional, por violar a auto-
(doze por cento) sobre o valor nomia da DP.
correspondente à remuneração Notem que a ANADEP ajuizou,
do Defensor Público da Catego- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
ria Especial. nando os dispositivos da lei esta-
Art. 101. O Defensor Público do dual.
Estado indicado pelo Defensor Em 2016, o STF declarou incons-
Público-Geral e nomeado pelo titucional a nomeação pelo Go-
Governador do Estado, que exer- vernador, em virtude de ataque a
cer Cheia de Defensoria e a Di- autonomia administrativa da DP.
retoria da Escola Superior da De-
fensoria farão jus a um adicional
de 10% (dez por cento) sobre o
valor correspondente à remune-
ração do Defensor Público da
Categoria Especial.
Art. 101. O Defensor Público do O Defensor Público-Chefe deve
Estado indicado pelo Defensor ser nomeado pelo próprio Defen-
Público-Geral e nomeado pelo sor Geral.
Governador do Estado, que exer-
cer Cheia de Defensoria e a Di- Percebemos que o dispositivo é
retoria da Escola Superior da De- inconstitucional, por violar a auto-
fensoria farão jus a um adicional nomia da DP.
de 10% (dez por cento) sobre o Notem que a ANADEP ajuizou,
valor correspondente à remune- em 2015, a ADI n. 5286 questio-
ração do Defensor Público da nando os dispositivos da lei esta-
Categoria Especial. dual.
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QUADRO COMPARATIVO
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Art. 134. A lei estadual estabele- Art. 108. Os membros da Defen- Aqui não há divergência entre
cerá as infrações disciplinares, soria Pública do Estado são pas- os dispositivos, mas apenas um
com as respectivas sanções, síveis das seguintes sanções: ponto para relexão.
procedimentos cabíveis e prazos
prescricionais. § 8º As penas de demissão e No atual estágio de autonomia
cassação da aposentadoria se- administrativa, parece-me que
(...) rão aplicadas pelo Governador as sanções devam ser aplicadas
do Estado e as demais pelo De- pelo Defensor Público Geral, in-
§ 2º Caberá ao Defensor Publi- fensor Público-Geral, garantida dependente de sua natureza,
co-Geral aplicar as penalidades sempre ampla defesa, sendo como forma de preservar a auto-
previstas em lei, exceto no caso obrigatório o competente proces- nomia administrativa da institui-
de demissão e cassação de apo- so administrativo nos casos de ção.
sentadoria, em que será compe- aplicação de remoção compulsó-
tente para aplicá-las o Governa- ria, suspensão, demissão e cas- Se cabe ao DPG o ato de nomea-
dor do Estado. sação de aposentadoria. ção e investidura, talvez a demis-
são e cassação de aposentadoria
§ 3º Nenhuma penalidade será também deva icar a seu cargo.
aplicada sem que se garanta
ampla defesa, sendo obrigató- Ressalto que esse tema não é pa-
rio o inquérito administrativo nos cíico, havendo quem na doutrina
casos de aplicação de remoção defenda a manutenção da regra,
compulsória. por criar um sistema de freios e
contrapesos na gestão da DP.
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Sem dispositivo correspondente Art. 129. Fica instituído o Fundo A Defensoria Pública do Amapá
Especial da Defensoria Pública do tem previsão de fundo próprio de
Estado do Amapá - FEDP-AP. receitas.
Art. 130. O FEDP-AP tem por ina-
lidade captar recursos para fazer
face às despesas com:
I - concepção, desenvolvimento,
viabilização, execução de planos,
programas e projetos de aprimora-
mento e reaparelhamento dos ser-
viços afetos à DEFENAP;
II - implementação de tecnologias
de controle de tramitação dos fei-
tos judiciais e administrativos, com
uso de informática, microilmagem,
reprograia e outros procedimentos
tecnológicos;
III - coparticipação com entidades
cientíicas, educacionais e cultu-
rais, públicas ou privadas, nacio-
nais ou estrangeiras, na promoção
de eventos que tenham por im o
oferecimento de oportunidades à
atualização, ao aperfeiçoamento e
à especialização de Recursos Hu-
manos da Defensoria Pública do
Estado;
IV - desenvolvimento de ações dire-
cionadas ao aperfeiçoamento dos
Defensores Públicos e servidores
da Defensoria Pública do Estado;
Parágrafo único. É vedada a aplica-
ção das receitas do FEDP-AP em
despesa com pessoal, salvo, para
pagamento de estagiários regular-
mente contratados para exercício
das atividades meio e im, de forma
a ser deinida pelo Conselho Supe-
rior da Defensoria Pública do Esta-
do do Amapá;
Art. 131. O FEDP-AP terá as se-
guintes fontes de receitas:
I - arrecadação integral das taxas
de inscrição em concursos, semi-
nários, cursos, simpósios e congê-
neres, onerosos aos seus partici-
pantes, que venham a ser cobradas
pela Defensoria Pública do Estado,
inclusive para custear os eventos;
II - subvenções, doações e auxílios
oriundos de convênios com institui-
ções públicas e privadas, nacionais
e internacionais;
III - créditos que lhe sejam consig-
nados no orçamento estadual e em
leis especiais, bem como outras re-
ceitas;
IV - saldo inanceiro apurado no ba-
lanço anual do próprio Fundo;
V - rendimentos de aplicações i-
nanceiras das disponibilidades de
recursos, apresentados em cartas
abertas em instituições inanceiras
oiciais, em nome da Defensoria
Pública do Estado do Amapá;
VI - outros recursos que lhe forem
destinados.
Parágrafo único. As receitas e cré-
ditos assegurados ao FEDP-AP
serão recolhidos em conta própria,
mantida em instituição inanceira
oicial, na sede da Capital Estado
do Amapá.
Art. 132. O FEDP-AP será adminis-
trado pelo Defensor Público-Geral
do Estado, cabendo-lhe a ordena-
ção das seguintes despesas:
I - autorizar o pagamento de des-
pesas com o aperfeiçoamento dos
Defensores Públicos do Estado;
II - manter os recursos do FEDP-AP
em depósito em conta especíica
de banco oicial;
III - movimentar conta bancária em
nome do FEDP-AP;
IV - autorizar o pagamento de des-
pesas até o montante de sua recei-
ta;
V - elaborar a prestação de contas
anual relativa ao Fundo, com de-
monstrações contábeis, que serão
incorporadas à da Defensoria Públi-
ca do Estado;
VI - encaminhar ao Conselho Supe-
rior da Defensoria Pública relatórios
e balancetes anuais referentes ao
Fundo.
Art. 133. Os recursos do FEDP-AP
serão destinados:
I - cinquenta por cento para progra-
mas de capacitação e aperfeiçoa-
mento de recursos humanos da
Defensoria Pública do Estado;
II - cinquenta por cento para inves-
timento, custeio e reaparelhamento
da Defensoria Pública do Estado.
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§ 1º O Procurador-Geral da Re-
pública deverá ser previamente
ouvido nas ações de inconstitu-
cionalidade e em todos os pro-
cessos de competência do Su-
premo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucio-
nalidade por omissão de medida
para tornar efetiva norma cons-
titucional, será dada ciência ao
Poder competente para a adoção
das providências necessárias e,
em se tratando de órgão admi-
nistrativo, para fazê-lo em trinta
dias.
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• LC 80/94 –
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm
• https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATAÇÃO_CONSTITUCIONAL_DA_
DEFENSORIA_PÚBLICA_À_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14
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