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ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL

Esta via é indicada para administração de medicamentos a pacientes inconscientes, com


distúrbios gastrointestinais e nos pacientes impossibilitados de engolir. É indicada ainda
quando se espera uma ação mais rápida da droga, na administração de medicamentos que
se tornam ineficientes em contato com o suco digestivo.

A via parenteral consiste na administração de medicamentos através das seguintes vias:


INTRADÉRMICA
SUBCUTÂNEA
INTRAMUSCULAR
ENDOVENOSA

INTRAMUSCULAR: Não se usa álcool para a limpeza, somente o algodão, para retirar a
oleosidade.
❖ Depositam medicações no tecido muscular;
❖ Requer agulha mais longa para penetrar no tecido;
❖ Ângulo de aplicação de 90° e o bisel Lateralizado;
❖ Fatores como: viscosidade da medicação, local da injeção, peso da pessoa e
espessura do tecido adiposo podem influenciar na seleção da agulha.

O músculo escolhido deve ser bem desenvolvido, ser de fácil acesso e não possuir vasos
de grosso calibre e nervos superficiais. O volume máximo que devemos administrar pela Via
Intramuscular deve ser compatível com a estrutura muscular.
ATENÇÃO: Região do Deltóide – 2 ml;
contra indicação: Criança de 0 a 10 anos, desenvolvimento muscular inadequado;, injeções
consecutivas, clientes vítimas de AVC com parestesia ou paralisia dos braços, mastectomia
Região Glútea – até 5 ml;
Contraindicação: menos de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras.
Região da Coxa – 3 ml;
Indicada: especialmente para lactentes e crianças de até 10 anos.
Região Ventroglútea – até 4 ml
sem contraindicação.

TÉCNICA EM Z:
Indicada para medicações intramusculares profundas;
❖ Retrai a pele lateralmente antes da injeção, prevenindo vazamento da medicação.
❖ Bastante utilizada na aplicação de anticoncepcionais IM;

Materiais:
● Utilize cadeira ou leito para posicionar a pessoa que a droga será administrada;
● Separe bandeja com os materiais adequados;
● Separe gaze e chumaço de algodão com álcool;
● Frasco ou ampola de medicação;
● Luvas de procedimento;
● Seringas de acordo com a droga prescrita;
● Agulhas 25×7, 25×8, 30×7 ou 30×8.

Procedimento:
1. Verifique a prescrição médica e identifique o paciente;
2. Apresente-se ao paciente e explique o procedimento;
3. Cheque o nome do paciente, se o medicamento está correto, se a dose está correta,
se o horário está correto e se a via está correta;
4. Sempre pergunte sobre alergias relacionadas ao medicamentos ou a substâncias
similares;
5. Avalie e quantidade de medicamento e o local de administração bem como a agulha
indicada para cada fármaco e pessoa;
6. Verifique se a ampola do medicamento está em perfeito estado, inclusive se o
medicamento está na validade;
7. Faça higienização adequada das mãos;
8. Calce a luva de procedimento;
9. Selecione a região de aplicação;
10. Instrua o paciente para o exato posicionamento;
11. Localize novamente a região de aplicação;
12. Passe o chumaço de algodão do centro para as bordas de 5 a 10 cm.
13. Segure a bola de algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante,
14. Retire a capa da agulha, sempre puxando em linha reta na direção contrária;
15. Segure a seringa em forma de caneta entre o polegar e o indicador , sempre com a
mão dominante;
16. Posicione a mão não dominante abaixo do local que será administrado o
medicamento;
17. Puxe a pele para baixo ou para ou de forma lateral com o lado ulnar da mão,
mantendo-o dessa forma até o que a agulha seja totalmente introduzida;
18. Introduza a agulha no ângulo de 90º com a mão dominante;
19. Puxar o êmbolo de volta para identificar possível erro de aplicação com o retorno de
sangue;
20. Injetar o medicamento de maneira lenta;
21. A agulha deve permanecer por 10 segundos para permitir que o medicamento seja
disperso de maneira correta;
22. Retire a agulha e solte a pele, o quê criará um caminho em ziguezague promovendo
um tampão que ocluirá o local e não irá permitir que reflua a substância, o que poderia
provocar irritação.
23. Retire a agulha e rapidamente aplique a bola de algodão ou gaze no local da
aplicação;
24. Faça uma pequena pressão, mas não massageie a região;
25. Descarte o material utilizado no local correto;
26. Descarte a agulha sempre desencapada no local de materiais cortantes e perfurantes;
27. Retire a luva e realize a higiene das mãos;
28. Registre o procedimento e possíveis efeitos adversos;
29. Oriente o paciente sobre os possíveis efeitos do fármaco;
30. Oriente o paciente a utilizar compressa de água fria no local em caso de dor;
31. Medicamentos para dor devem ser indicados pelo médico;
32. Outras considerações podem ser realizadas de acordo com a subjetividade do
procedimento e com o medicamento realizado.
SUBCUTÂNEA:
❖ Depósito de medicamento no tecido subcutâneo;
❖ São absorvidos mais lentamente do que por via intramuscular;
❖ Ângulo de aplicação: 45° a 90°, dependendo do tecido subcutâneo da pessoa. Bisel
lateralizado.
❖ Bastante utilizada para administração de hormônios, como a insulina e terapias
trombolíticas (Clexane, Heparina, Clopidogrel);
❖ Administração de 0,5 a 1,0mL;
❖ Devido à deposição de medicação no tecido aplicado, é importante realizar o rodízio
dos locais.
❖ Não se usa álcool para a limpeza, somente o algodão, para retirar a oleosidade.
❖ absorção lenta.

INDICAÇÃO:
Indicada para administrar anticoagulantes (heparina, clexane), hipoglicemiantes
(insulina) e vacinas (anti rábica e anti-sarampo). O medicamento é absorvido
lentamente para dentro dos capilares próximos, conferindo efeito prolongado do
medicamento.

Vantagens:

❖ Provoca pouco trauma tecidual;


❖ Baixo risco de atingir vasos sanguíneos e nervos.

Contra indicação:

❖ Nas áreas que estejam inflamadas, edemaciadas, endurecidas, cicatrizadas


ou cobertas por uma mancha, marca de nascença ou outra lesão;
❖ Não administrar quando a pele ou tecido subjacente estiver muito adiposo;
❖ Pacientes com coagulação comprometida como doença vascular oclusiva e
má perfusão – retarda a absorção.

Locais recomendados para aplicação:

❖ Face externa do antebraço;


❖ Face externa ou anterior da coxa;
❖ Parede abdominal;
❖ Introduzir apenas 2/3 da agulha em pacientes magros.

Heparina de baixo peso molecular:


❖ Não é recomendado aspirar após aplicação (tecido pouco vascularizado e raramente
se atinge um vaso sanguíneo);
❖ As injeções já vem preparada e, apresentam uma bolha de ar responsável por
distribuir a medicação pelo tecido, já que esta é muito leve;
❖ Não se deve retirar esta bolha;
❖ Frequentemente, se vê lesões relativas à aplicação incorreta da Enoxaparina (de
baixo peso molecular). Essas lesões caracterizam-se por hematomas extensos e
dolorosos.

Agulhas utilizadas:

❖ Aspiração 25 x 7 ou 25 x 8;
❖ Aplicação 13 x 3,8, 13 x 4,5 ou 10 x 5.

Angulação da agulha:

❖ Indivíduos magros: ângulo de 30°;


❖ Indivíduos normais: ângulo de 45°;
❖ Indivíduos obesos: ângulo de 90º

MATERIAIS:
❖ O medicamento preparado com uma seringa apropriada;
❖ Uma agulha de tamanho apropriado;
❖ Luvas;
❖ Duas compressas de gaze com álcool.

Procedimento:

1. Verifique a prescrição médica;


2. Explique o procedimento ao paciente;
3. Escolha um local de injeção apropriado. Se for administrar insulina, use os braços, o
abdômen, as coxas ou as nádegas do paciente. Se for administrar heparina, utilize a
parte inferior do abdome;
4. Antes de ministrar a injeção, você pode aplicar uma compressa fria no local de
injeção para minimizar a dor;
5. Lave as mãos e calce as luvas;
6. Posicione e cubra o paciente, se necessário;
7. Quando estiver administrando insulina, inverta suavemente e role o frasco para
homogeneizar o medicamento. Não agite o frasco porque bolhas de ar poderiam
entrar na seringa e reduzir a dose administrada;
8. Limpe o local de injeção com uma compressa com álcool, começando no centro do
local e movendo para fora, em um movimento circular. Deixe a pele secar ao ar
ambiente para evitar a sensação de ferroada;

9. Se desejar, abra a segunda compressa com álcool e coloque-a entre os dedos


indicador e médio de sua mão não-dominante;
10. Retire a capa de proteção da agulha;
11. Com sua mão não-dominante, segure a pele ao redor do local de injeção e eleve
firmemente o tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa de 2,5 cm (1,25 cm
para a heparina). Quando o paciente é de grande porte, você pode afastar a pele,
retesando-a, em vez de formar uma dobra;
12. Com sua mão dominante, introduza a agulha de maneira rápida e suave em um
ângulo de 45 a 90 graus com a superfície cutânea, conforme mostra a figura,
dependendo do comprimento da agulha e da quantidade de tecido subcutâneo
presente. Alguns medicamentos, como a heparina, sempre devem ser injetados em
um ângulo de 90 graus.
13. Libere a pele do paciente, porque a injeção de um medicamento dentro do tecido
comprimido pode irritar as fibras nervosas. Em seguida, injete o medicamento;
14. Quando estiver injetando insulina, faça isso durante 2 a 4 segundos. A injeção mais
lenta pode obstruir a agulha e alterar a dose;
15. Verifique se no local de injeção há sangramento ou equimose. Quando o
sangramento prossegue, aplique pressão. Quando se desenvolve uma equimose,
aplique gelo. Observe as reações adversas no local de injeção durante 30 minutos;
16. Descarte os materiais descartáveis em local apropriado. Não encape a agulha
17. Anote a data e o horário da injeção, o medicamento e a dose administrada, o local
de injeção utilizado e a reação do paciente ao medicamento. Quando o paciente for
auto administrar as injeções em casa, anote as instruções oferecidas, os materiais
fornecidos, a resposta do paciente ao ensino com demonstrações de retorno
fornecidas.

INTRADÉRMICA:
❖ Indicações e características
❖ Testagem cutânea (alergias, testes, PPD);
❖ Injetadas na derme, onde há pouca vascularização e a medicação é absorvida
lentamente;
❖ Absorção lenta.
❖ Locais ideais: livres de excesso de pelo como o interior do antebraço, a parte
superior das costas e a inserção inferior do deltóide
❖ Ângulo de aplicação: 15° e bisel voltado para cima;
❖ Injeção LENTA *
❖ Selecionar um local três a quatro dedos abaixo do espaço anticubital;
❖ Utilizar agulhas e seringas de menor calibre e tamanho: 13x4,5;
❖ Volume para aplicação: 0,001 a 0,1mL;
❖ Durante a aplicação, manter a pele esticada.
❖ Não há necessidade de aspirar, já que a derme é relativamente avascular.
❖ No caso de testes, observar aspectos gerais da bolha formada após a aplicação;
❖ No caso de vacina BCG é necessário manter observação da lesão, pós aplicação
para confirmar os efeitos da vacinação (formação de bolha, pápula e cicatriz)
❖ Como a aplicação é muito superficial, não é recomendado fazer a antissepsia do
local da injeção com álcool, pois ele pode influenciar a absorção das substâncias
injetadas na pele. A recomendação é substituir este processo pela higienização da
área com água e sabão neutro.

Indicação:
Presença de lesões nos locais de aplicação.

Materiais:
❖ Seringa de teste tuberculínico com agulha 26 ou 27;
❖ Antígeno do teste prescrito ou medicamento;
❖ Luvas;
❖ Uma caneta marcadora;
❖ Compressas com álcool.

Procedimento:
1. Verifique a prescrição médica;
2. Lave as mãos;
3. Explique o procedimento ao paciente, e permaneça por perto durante cerca de 30
minutos depois da injeção, para o caso de apresentar uma reação alérgica grave;
4. Escolha o local de injeção;
5. Para usar a parte ventral do antebraço, faça com que o paciente se sente e estenda
um braço. Certifique-se de que o braço esteja apoiado;
6. Calce as luvas, em seguida, embeba a compressa com álcool e limpe a parte ventral
do antebraço em uma área 2 a 3 dedos distal ao espaço antecubital. Avalie se o
local está livre de pelos e manchas. Deixe a pele secar naturalmente;
7. Segure o antebraço do paciente com a mão não-dominante e estique a pele;
8. Com a mão dominante, segure a agulha em um ângulo de 10 a 15 graus com o
braço do paciente, com o bisel da agulha voltado para cima;
9. Introduza a agulha por cerca de 3 mm abaixo da epiderme. Pare quando a
extremidade do bisel estiver sob a pele;
10. Injete suavemente o antígeno. Você deve sentir alguma resistência e ver a formação
de uma pápula, conforme mostra a figura;
11. Retire a agulha no mesmo ângulo em que a inseriu;
12. Atenção: Quando não se forma pápula, é provável que você tenha injetado o
antígeno em um local muito profundo. Ministre outra dose pelo menos a 5 cm do
primeiro local;
13. Quando você está administrando mais de uma injeção ID, espace-as com um
intervalo de cerca de 5 cm;
14. Faça um círculo e rotule cada local do teste com uma caneta marcadora, de modo
que você possa rastrear a resposta a cada substância administrada;
15. Descarte as luvas, agulhas e seringas em local apropriado;
16. Anote o nome do medicamento ou antígeno administrado, a quantidade
administrada, o local ou locais utilizados, e a resposta do paciente. Ao registrar os
resultados do teste, faça-o para cada local de injeção. Notifique imediatamente ao
médico quando ocorre uma reação alérgica.

Orientações ao paciente:
❖ Que não retire os rótulos da pele até que o período de teste termine e não cubra os
locais com bandagem; não arranhar os locais de injeção; quando sentir prurido,
aplique compressas frias para amenizar; não friccionar a área enquanto seca.

ENDOVENOSA:
❖ Via bastante utilizada;
❖ Introdução de medicamentos diretamente na veia;
❖ Indicada quando se pretende uma ação imediata ou em grandes volumes de líquido,
ex: 1.000 ml de SF em 2h.
❖ São administradas por essa via substâncias como sais orgânicos solúveis, eletrólitos
e substâncias com propriedades osmóticas.

VANTAGENS:
Obtenção rápida de efeitos, a possibilidade de administração de grandes volumes, em
infusão lenta, e de substâncias irritantes.

DESVANTAGENS:
riscos de embolia, infecções por contaminação, sendo imprópria para substâncias oleosas
ou insolúveis
SOLUÇÕES COM PROPRIEDADES OSMÓTICAS
Osmolaridade = concentração de uma substância/1 litro de solução;
São definidas a partir da osmolaridade do sangue que é de 280 a 295 mOsm/l.
❖ Soluções Isotônicas: possuem osmolaridade muito semelhante a do sangue, ex.
SG 5%, SF 0,9% e Ringer Lactato.
❖ Soluções Hipertônicas: possui osmolaridade maior que a do sangue, promovem
retirada do líquido das células para dentro das veias, ex. SG 10% ou 20%, glicose
50% e albumina 25%.
❖ Soluções Hipotônicas: possui osmolaridade menor que a do sangue, deslocam
líquido para fora do compartimento intravascular, ex. água destilada, glicose a 2,5%
e cloreto de sódio a 0,45%.

SOLUÇÕES MAIS UTILIZADAS:


❖ SG 5%
❖ SG 10%
❖ SF 0,9%
❖ SGF S
❖ solução de Manitol 10 ou 20%
❖ Ringer Lactato (solução de eletrólitos)
❖ Algumas drogas podem ser adicionadas às soluções.
❖ Vitamina C
❖ KCL (cloreto de potássio)
❖ NaCl (cloreto de sódio)
❖ Complexo B, dentre outros…

LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO


❖ REGIÃO CEFÁLICA – bastante utilizada em bebês.
❖ REGIÃO CERVICAL
❖ REGIÃO DO MMSS- braço (cefálica e basílica), antebraço(cefálica,
cefálica-acessória, basílica, intermediária do antebraço).
❖ REGIÃO DOS MEMBROS INFERIORES (veias de última escolha):
❖ REGIÃO DA MÃO

LOCAIS DE MELHOR ESCOLHA PARA PUNÇÃO:


CRIANÇAS E ADULTOS: Dorso da mão, antebraço e braço
BEBÊS: Região cefálica, mão e dorso do pé
COLETA DE SANGUE E ADMINISTRAÇÃO DE DOSE ÚNICA: Articulação do cotovelo
VIA DE ÚLTIMA ESCOLHA: Membros inferiores * Há risco de estagnação do medicamento
na circulação periférica podendo causar trombos ou flebites.

LEMBRETES
❖ Utilizar luvas sempre;
❖ Utilize sempre a veia de maior calibre;
❖ Capriche na fixação e em crianças na imobilização;
❖ Após a punção observar o local constantemente, a infiltração pode trazer sérias
complicações;
❖ Não reencape agulhas.
DISPOSITIVOS PARA PUNÇÃO:
❖ Garrote/ torniquete- geralmente de látex, é um cinto flexível para procurar a retenção
❖ do sangue venoso e o ingurgitamento da veia para facilitar a visualização da veia no
momento da punção.
❖ Cateteres agulhados: utilizado para terapia de curto prazo. (scalp)
São disponíveis no mercado os números:
❖ 19G – maior calibre de cor bege ou creme;
❖ 21G – calibre médio de cor verde;
❖ 23G – pequeno calibre de cor azul;
❖ 25G – calibre fino, utilizado em crianças de cor laranja;
❖ 27G – calibre muito fino, utilizado em neonatos, cor cinza;

❖ Cateter flexível: utilizado para terapia de longo prazo. (gelco)
❖ 24G – menor calibre, utilizado em recém nascido, bebês, crianças e veias de
pequeno calibre, de cor amarela;
❖ 22G – utilizado em bebês crianças, adolescentes e adultos, de cor azul;
❖ 20G – utilizado em adolescentes e adultos especialmente em transfusões,de
cor rosa;
❖ 18G – utilizado em adultos submetidos a cirurgia, indicado para infusão de
grande volume, de cor verde;
❖ 16G – mesma indicação do 18, de cor cinza;
❖ 14G – deve ser utilizado quando há necessidade de infundir grandes
quantidades de líquido(traumatismos),de cor laranja;
❖ Fixação: Utilizado esparadrapo, micropore ou produtos prontos
❖ MULTIVIA OU POLYFIX - utilizado para infusão simultânea de 02 soluções ou para
manter o sistema fechado.
❖ Equipos: Equipos de infusão são estruturas destinados a introdução de grande
volumes de líquido na circulação sanguínea, com a finalidade de entremear a ligação
do dispositivos venoso periférico ao recipiente que contém líquido a ser infundido.
❖ 1.regulador de fluxo – serve pra controlar o gotejamento do líquido;
❖ 2.ponta perfurante – adapta o equipo ao frasco de solução parenteral de
grande volume;
❖ 3.protetor – acessório que se adapta a extremidade do equipo;
❖ 4.conector – componente tipo macho;
❖ 5.copinho – onde goteja o líquido a ser infundido; (Microgotas e macrogotas,
3 microgotas = 1 macrogota)
❖ 6.injetor lateral – acessório disponível para permitir injeções;

OBSERVAÇÃO:
❖ A força da gravidade atua sobre fluídos administrados por via EV .
❖ Se o paciente, por exemplo, elevar o braço e colocá-lo sobre a cabeça, o fluxo de
gotejamento irá alterar.
PROCEDIMENTO:
1. Lave bem as mãos;
2. Reúna todo material necessário;
3. Se apresentar pro paciente
4. Explicar o procedimento
5. Colocar as luvas de procedimento;
6. Realizar a antissepsia; Aspirar a medicação;
7. Posicionar o braço do paciente;
8. Posicionar o braço do paciente;
9. Peça ao paciente/cliente para fechar a mão;
10. Faça a punção da veia, com o bisel da agulha voltado para cima, utilizando um
ângulo de 15º;
11. Solte o garrote para introduzir o medicamento;
12. Em intervalos regulares aspire para certificar que a agulha está bem posicionada;
Com a mão esquerda pressione o local de introdução da agulha com uma bola de
algodão, embebido em álcool;
13. Desprezar agulha e seringa em local adequado
14. Se despedir do paciente
15. Deixar o paciente confortável
16. Checar e anotar no prontuário do paciente a medicação administrada.

COMPLICAÇÕES
❖ Flebite: é uma inflamação na veia, o cliente refere dor e o local fica sensível ao
toque. Fique atento à hiperemia no local de inserção do cateter, dor, local quente,
edema, velocidade de infusão lenta e presença de cordão fibroso palpável no trajeto
da veia.
❖ Infiltração: é o derramamento da solução ou medicação fora da veia, apresenta
pele fria no local, tensa, edema e retorno ausente do fluxo de sangue.
❖ Obstrução: quando a infusão é interrompida formando um coágulo dentro do
dispositivo. Embolia gasosa: ocorre por infusão de ar na veia. Pode trazer
desconforto respiratório, pulso e PA diminuídos e perda de consciência.
❖ Infecção sistêmica: causada por contaminação do material de punção.
❖ Choque Anafilático: reação alérgica a determinados medicamentos;
❖ Choque pirogênico: ocorre quando uma partícula estranha é inoculada na corrente
sanguínea, causando uma reação febril.

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