Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mecânica de Maquinagem
Mecânica de Maquinagem
COREP
Maputo
Outubro 2011
1. Introdução ......................................................................................................... 4
2. Enquadramento da Qualificação ..................................................................... 6
3. Informação para o Registo da Qualificação .................................................... 7
4. Unidades de Competência de Habilidades Genéricas ................................... 14
4.1 Utilizar o Inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais ................ 16
4.2 Comunicar informação relacionada com a profissão .................................... 18
4.3 Ler e dar resposta a materiais escritos ......................................................... 20
4.4 Produzir materiais escritos .......................................................................... 21
4.5 Interpretar o espaço físico em 3-D............................................................... 23
4.6 Participar num debate como orador principal e como interveniente ............. 26
4.7 Interpretar informação contida em textos de carácter informativo e
explicativo, e produzir textos explicativo, informativo ............................... 28
5. Unidades de Competência de Habilidades Vocacionais ................................ 30
5.1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas................................... 36
5.2 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do
computador................................................................................................. 38
5.3 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia ................. 40
5.4 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos
industriais ................................................................................................... 42
5.5 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos
industriais ................................................................................................... 44
5.6 Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de manutenção e
reparação de máquinas e equipamentos ....................................................... 46
5.7 Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ................................. 48
5.8 Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por
computador (CNC) ..................................................................................... 50
5.9 Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC) ..................................................................................... 53
5.10 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e CAD/CAM ........... 56
5.11 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de produção ............. 58
5.12 Executar o Projecto Integrativo ................................................................... 60
5.13 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais ........................... 62
6. Módulos de Habilidades Genéricas ................................................................ 64
6.1 Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais ................ 64
6.2 Comunicar informação relacionada com a profissão .................................... 73
Para a área de Mecânica e de acordo com a demanda em cada subsector de actividade, as ocupações
que são mais comummente encontradas são Mecânica Geral, Máquinas Ferramentas, Soldadura,
Mecânica de equipamento, Mecânica de Construção Metálica, Mecânica de Automóveis, Mecânica de
equipamentos pesados e Canalização Industrial, sendo de priorizar o desenvolvimento de qualificações
1
que correspondem a Mecânica Geral e a Mecânica de Construções Metálicas. Assim, o sector de
Manutenção Industrial do Departamento de Qualificações do PIREP, elabora a presente qualificação
para a formação de técnicos médios em Manutenção Industrial, área de Maquinagem ou Máquinas-
Ferramentas.
A maquinagem de peças é uma componente essencial nas ocupações identificadas como mais
dominantes, nomeadamente, a produção e manutenção de equipamento e apetrechos para agricultura
e processamento de produtos agrícolas, o fabrico de estruturas metálicas, a manutenção industrial, a
reparação naval, a produção de componentes e a reparação de veículos automóveis, as estruturas
hidro-mecânicas, a produção de artigos metálicos soldados ou enformados com tratamentos
superficiais anti-corrosivos e tratamentos térmicos, e a metalo-mecânica em geral.
A vastidão do leque destas habilidades requer não só uma revisão da formação partindo de níveis
inferiores como também indica a necessidade de se caminhar no sentido de uma especialização cada
vez crescente das qualificações.
Para atingir os objectivos da formação técnica desejada pelos empregadores é preciso dotar as
escolas de meios para administrar eficientemente as aulas práticas, e deve haver exposição dos
treinandos a trabalhos concretos durante a formação e espaço para palestras a serem dadas por
representantes das empresas sobre trabalhos concretos na indústria.
A qualificação só é útil para enquadramento no leque das outras já desenvolvidas para os níveis 3 e 4,
e deve ser totalmente revista para novas formulações.
Maquinagem
Certificado Vocacional 5
Mercado de Trabalho
Mecânica Geral
Certificado Vocacional 4
Mecânica Industrial
Certificado Vocacional 3
Titulo da
Certificado Vocacional 5 em Manutenção Industrial - Maquinagem
Qualificação:
Código
Nacional:
Sub
Campo: 05 Engenharia e Fabricação 04 Engenharia Mecânica
campo:
Nível do Créditos
Certificado Vocacional Nível 5 120
QNQP: totais:
Data da revisão do
Data do registo: Outubro 2011
registo:
Progressão: O técnico médio com esta qualificação está habilitado a trabalhar na Indústria como
Torneiro Mecânico, Fresador Mecânico, Rectificador Mecânico, Aplainador,
Escatelador, Operador de Máquina de Furar, Atarrachador, Montador de Construções
Mecânicas e Operador de Máquinas-Ferramentas com comando numérico. É capaz
de supervisar equipas em actividades de fabricação e de manutenção de
equipamento oficinal e equipamento industrial
Regras de combinação de módulos
Módulos de habilidades genéricas: O candidato deve completar um mínimo de 16 créditos.
Módulos de habilidades vocacionais obrigatórios: O candidato deve completar um mínimo de 104
créditos.
Módulos de habilidades vocacionais opcionais: 0
Conteúdo da Qualificação
Módulos constantes nesta Qualificação
Númer
Código da
Número o de
Código do Unidade de
Título do Módulo de Horas
Módulo Competência
Créditos Norma
relacionada
tivas
Módulos de Habilidades Genéricas
Utilizar o inglês para propósitos sociais,
MO HG025001 UC HG025001 02 20
pessoais e profissionais
Comunicar informação relacionada com a
MO HG025002 UC HG025002 02 20
profissão
MO HG025003 UC HG025003 Ler e dar resposta a materiais escritos 02 20
Formas de instrução
Actividades maioritariamente práticas em oficinas mecânicas com equipamento convencional e CNC,
combinadas com modelação e simulações utilizando salas de aula e salas de informática, actividades
teórico-práticas em laboratórios de metrologia. Estágio profissional numa empresa e projecto
integrativo.
Requisitos de instrução
Salas de aulas com equipamentos e aplicativos informáticos relevantes à
modelação gráfica, video-demonstrações e com acesso à Internet.
Salas de desenho.
G
Participar num debate como orador
2
principal e como interveniente
Interpretar informação contida em
textos de carácter informativo e
G 2
explicativo, e produzir textos
explicativo, informativo
Documentar conjuntos para
VO 5
instalações de máquinas
VO Executar desenhos e modelos tri-
dimensionais simples por meio do 8
computador
VO Controlar a qualidade de peças
4
usando elementos de metrologia
VO Planear e organizar os trabalhos de
manutenção de equipamentos 8
industriais
VO Orientar os trabalhos de
manutenção e instalação de 7
equipamentos industriais
Unidades de
Descrição Elementos de Competência
Competência
1. Manter uma conversa social
1. Utilizar o sobre tópicos de interesse
Inglês para O candidato adquire linguagem para 2. Utilizar uma variedade de
propósitos comunicar, a um nível intermédio, para estratégias para manter
sociais, propósitos profissionais do dia-a-dia. comunicação
pessoais e 3. Adaptar o discurso de forma
profissionais a considerar aspectos
culturais.
1. Interagir com êxito com uma
O candidato adquire linguagem para audiência através de
2. Comunicar comunicar, a um nível intermédio, em comunicação oral
informação 2. Utilizar estratégias que
serviços relacionados com o trabalho
relacionada captam e prendem o
com a interesse de uma audiência
profissão 3. Organizar e apresentar
informação de uma forma
focada e coerente
O candidato adquire competências de 1. Utilizar uma variedade de
linguagem para ler e compreender estratégias de leitura para
textos relacionados com a profissão compreender o sentido literal
3. Ler e responder e extrair as mensagens
a materiais implícitas de textos
escritos específicos
2. Responder a textos
seleccionados de uma forma
apropriada ao contexto
1. Preparar para escrever
4. Produzir O candidato adquire competências de textos para propósitos
materiais linguagem necessárias para ler, profissionais
escritos 2. Planear a escrita de
compreender e escrever materiais
rascunhos
relacionados com a profissão.
Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Manter uma a) Envolver-se numa conversa oral para O contexto deste resultado
conversa social partilhar informação essencial e de aprendizagem está
sobre um tópico de pessoal sobre o dia-a-dia social, expresso na totalidade nos
interesse cultural e profissional critérios de desempenho
b) Utilizar e responder a convenções e
estruturas na comunicação Convenções:
c) Corrigir e adaptar o discurso de Introduções e conclusões
forma a promover a clareza e para discursos; utilizar a
entendimento durante a interacção. vez e compreender os
diversos papéis em
Evidências Requeridas discussões de grupo;
a. O candidato deve demonstrar a saudação e finalização de
capacidade de manter uma conversas.
interacção social numa variedade de
tópicos conhecidos A sua Estruturas:
participação deve ser adequada à Tempos verbais, partes
tarefa e natureza do grupo e deve do discurso,
promover comunicação eficaz. concordâncias, voz activa
e passiva, frases
complexas e compostas.
2. Utilizar uma a) Fazer contribuições que são relevantes O contexto deste
variedade de para um determinado assunto e resultado de
estratégias para propósito aprendizagem está
manter comunicação b) Fazer contribuições que sejam expresso na totalidade
relevantes para a audiência e para a nos critérios de
situação desempenho
c) Fazer contribuições que procuram
manter a discussão
Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Interagir com êxito a) Fazer anúncios sobre a maioria dos O contexto deste
com uma audiência tópicos gerais com um grau de resultado de
através de clareza e fluência. aprendizagem está
comunicação oral b) Fazer uma apresentação clara e expresso na totalidade
preparada, fornecendo razões que nos critérios de
suportem ou sejam contra um ponto desempenho
de vista particular, mencionando as
vantagens e desvantagens das várias Tipo de comunicação:
opiniões Comunicação falada que
c) Desenvolver uma argumentação combina conteúdos
clara, expandindo e suportando o seu factuais com factos, pontos
ponto de vista, até determinada de vista ou sentimentos
extensão, com pontos auxiliares e claramente apresentados.
exemplos relevantes. Nível de dificuldade: A
informação transmitida é
Evidências Requeridas de uma natureza
a. O candidato deve demonstrar intermédia; O vocabulário
capacidade de manter uma deve ser relativamente
interacção mais complexa de acordo mais complexo.
com os critérios de desempenho e
cada aspecto do contexto de Grau de detalhe:
aplicação. Contendo vários itens de
informação.
Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar
capacidade para utilizar estratégias
de comunicação de acordo com os
critérios de desempenho a), b) e c).
3. Organizar e a) O discurso é organizado de uma forma
apresentar que torna o sentido e propósito
informação de acessível para os ouvintes
uma forma b) O estilo e a sequência adaptam-se ao
focada e propósito e à audiência.
coerente c) As conclusões são formuladas com O contexto deste resultado
uma linguagem simples e clara que de aprendizagem está
resume as principais evidências de expresso na totalidade nos
suporte e apresenta o ponto de vista critérios de desempenho
do próprio.
Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar a
capacidade de adaptar a comunicação
oral de acordo com os critérios de
desempenho a), b) e c).
Título da unidade de
Ler e dar resposta a materiais escritos
competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível intermédio, necessárias para compreender e responder a textos escritos relacionados com a
profissão
Nível de
Código HG025003 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:
Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Utilizar uma a) Ler de forma rápida e rever textos O contexto deste resultado
variedade de b) Ler de forma a extrair os pontos e as de aprendizagem está
estratégias de leitura ideias principais expresso na totalidade nos
para compreender o c) Ler detalhes relevantes critérios de desempenho
sentido literal e d) Utilizar conhecimentos de
extrair as vocabulário, gramática e estrutura de Tipos de textos:
mensagens textos para interpretar o significado. Jornais, manuais de
implícitas de textos e) Interpretar textos instruções
específicos esquemáticos/gráficos brochuras, prospectos;
panfletos; material
Evidências Requeridas publicitário; sinalização e
a) O candidato deve demonstrar informação publica; caixas
capacidade de manter uma e etiquetas de produtos;
interacção mais complexa de acordo cartas profissionais e
com os Critérios de Desempenho e empresariais, ensaios;
cada aspecto do Contexto de questionários, avisos,
Aplicação. memorandos, agendas,
formulários de candidatura,
diagramas, esquemas,
relatórios e documentos.
Evidências Requeridas
O Candidato deve demonstrar a
capacidade de ler textos de acordo com os
Critérios de Desempenho a) a c).
Título da unidade de
Produzir materiais escritos
competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível intermédio, necessárias para compreender e escrever materiais relacionados com a profissão.
Nível de
Código HG025004 Nível 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:
Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
a) Identificar o propósito de textos O contexto deste resultado
1. Preparar-se para b) Identificar o contexto de textos de aprendizagem está
escrever textos para c) Identificar uma variedade de tipos expresso nos critérios de
propósitos de textos desempenho
profissionais
Evidências Requeridas Propósito: Informar,
O Candidato deve demonstrar a persuadir, estabelecer e
capacidade de identificar as funções manter comunicação,
transaccionais específicas de textos questionar, sondar,
utilizados em ambientes profissionais e questionar, desafiar, criticar,
indicar o propósito de cada texto. etc.
Titulo da Unidade de
Interpreta o espaço físico em 3-D
Competência
Descrição do Modulo de Competência: Nesta unidade o candidato fica apto a calcular distâncias
entre pontos de difícil acesso e a calcular volumes de corpos.
Nível do
Código: HG035001 5
QNQP:
Campo: Habilidades Genéricas Sub Campo: Matemática
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:
Elementos de
Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação
Competência
1. Determinar a) Resolve triângulos Edifícios, árvores e postes
distâncias entre b) Determina distâncias entre pontos de de iluminação existentes
pontos/locais difícil acesso no local
inacessíveis
Evidências Requeridas Razões trigonométricas
a) Evidência escrita: resolve 6 triângulos, num triângulo. Teorema
sendo 2 acutângulos, 1 rectângulo e 3 dos Senos e Teorema dos
obtusângulos. Cosenos.
b) Evidência prática e escrita:
- Estima e determina a altura dum
edifício
- Estima e determina a altura duma
árvore
- Estima e determina a altura dum
poste de iluminação
- Estima e determina a largura de um
rio
Elementos de
Competência Contextos de
Critérios de Desempenho
(resultados de Aplicação
aprendizagem)
1. Apresentar um a) Expõe oralmente um tema durante 8 a 10 a) Apresentação
tema para debate usando minutos de um tema
um programa informático b) Participa no debate subsequente seguida de um
específico c) Utiliza programa informático de debate de 10 a
apresentação para acompanhar a sua 15 minutos,
exposição oral num grupo de
até 15
Evidências Requeridas participantes
Evidência oral: exposição de um tema
para debate, usando entre 8 a 10 minutos
para expor o tema e 10 minutos para o
debate
Evidência material: ficheiro informático
usado para a exposição
2. Usar notas a) Toma notas à medida que o debate b) O mesmo que o
tomadas no decurso da decorre anterior
discussão para as suas b) Organiza as suas notas no fim do debate
intervenções no debate
Evidências Requeridas
Apresenta as suas notas escritas tomadas
em 2 debates nas quais consta o conteúdo
da exposição e notas de intervenções dos
participantes
3. Avaliar exposição a) Menciona aspectos positivos e negativos c) O mesmo que o
oral e as contribuições da sua própria exposição e de outros 2 anterior
suas e dos colegas colegas, apresentando vias para melhorar
os aspectos negativos
b) Menciona aspectos relevantes das
intervenções suas e dos colegas
Evidências Requeridas
- Esquema escrito de redacção
de um texto
5. escrever um texto a) Elabora um texto com base no a) tema transversal
com base no esquema elaborado na competência (saúde e segurança
esquema anterior e anterior no trabalho, HIV/SIDA,
utilizando o código b) Revê e corrige o texto escrito violência doméstica,
escrito de modo trabalho infantil,
correcto e coerente Evidências Requeridas educação cívica) ou
com o tipo de texto 1 texto informativo ou explicativo da área de
a redigir, recorrendo escrito num processador de texto, especialidade do
também à com cerca de 500 palavras com candidato
diversificação do apenas 3 dos seguintes erros:
vocabulário e das concordância verbal ou nominal,
estruturas pontuação, ortografia,
sintácticas
3. Avaliar os custos da
manutenção
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Ler e interpretar a) Lê representações de conjuntos ou de Gabinetes de estudos
representações para montagem em construção mecânica, e projectos,
instalação de utilizando símbolos convencionais para os instalações industriais
máquinas/ desenhos conjuntos ligados com máquinas
de construções b) Calcula e especifica folgas e apertos nos eléctricas e
electro-mecânicas sistemas de furo normal e veio normal dispositivos.
c) Caracteriza as tolerâncias de disposição e Metrologia industrial
os batimentos nas peças e conjuntos de
montagem
Evidências Requeridas
Prova escrita em que o candidato mostra que
calcula correctamente as folgas e apertos nos
conjuntos de máquinas, explica os símbolos e
significado das tolerâncias relativas
(perpendicularidade, paralelismo, angularidade,
posição, concentricidade, batimento simples e
batimento composto) e símbolos eléctricos e
electrónicos de equipamento electro-mecânico.
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
a) Identifica e descreve os componentes de um Desenho de
1. Elaborar desenhos sistema CAD, seu modo de funcionamento e construção mecânica
em CAD e imprimir armazenagem de informação, e descreve as em sala de desenho
potencialidades do desenho em CAD provida de sistemas
b) Representa objectos no espaço bi- CAD, Plotter ou
dimensional utilizando coordenadas impressora de
absolutas e relativas, cartesianas e polares grandes dimensões.
c) Desenha elementos simples no espaço bi- Gabinetes de estudos
dimensional, como linhas rectas, polígonos, e projectos.
arcos e circunferências, elipses, e outros, Ambientes de
com indicação de cotas lineares e produção utilizando
angulares. desenhos em
d) Selecciona e modifica objectos simples Software para gerar
e) Imprime desenhos com qualidade e modelos e
dimensões prescritas respectivos
programas de
maquinagem CNC.
Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral em que o candidato
descreve o posto de trabalho CAD, seu
funcionamento e vantagens do seu uso
Prova prática em que o candidato desenha
peças utilizando linhas e símbolos convencionais
no espaço bi-dimensional, com cotas.
Produto: folha de desenho impressa com a
representação correcta das escalas de todas as
entidades desenhadas e formatos de papel
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Utilizar instrumentos a) Aplica instrumentos de medição e calibres Oficinas e linhas de
de medição e avaliar para determinar as dimensões lineares produção e construção
a qualidade da até centésimos de milímetro, medição de mecânica, laboratórios
medida ou do desvios do perfil e rugosidade da de medidas e controlo
processo superfície, dimensões angulares, raios de de qualidade com
concordância, chanfros e folgas mesa de medição
b) Identifica os principais factores geradores
de erro numa medição e propõe ou toma
acções correctivas
c) Aplica as regras de aferição e calibração
dos instrumentos de medição
d) Aplica a estatística básica à medição e ao
controle de instrumentos e processos
e) Aplica os princípios de gestão da
qualidade na produção
Evidências Requeridas
Prova oral e prática em que o candidato
identifica, descreve e corrige os erros de
medição e identifica as fontes, mostra que
conhece os princípios de operação dos
instrumentos de medição do laboratório,
mede dimensões e parâmetros das peças
utilizando vários meios e emprega princípios
de estatística e gestão da qualidade
Prova prática de aferição /calibração de
instrumentos de medição
Evidências Requeridas
Prova oral ou escrita em que o candidato
descreve a constituição, calibração e
operação de Máquinas de Medição por
Coordenadas
Demonstração da medição de desvios de forma
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Fazer planos de a) Descreve os princípios de construção e Projecto de máquinas.
manutenção dos funcionamento de órgãos de máquinas em Operação de máquinas.
equipamentos, geral Planeamento da
considerando os b)Descreve os modelos de manutenção manutenção de
prazos e os c) Estrutura um organograma da manutenção instalações com
recursos humanos d)Determina os tempos padrão na manutenção equipamento industrial
requeridos (TPM)
e)Planeia a manutenção utilizando documentação
do fabricante e ferramentas de planeamento,
incluindo aplicativos informáticos
Evidências Requeridas
Prova escrita em que o candidato descreve a
constituição de diversos tipos de máquinas e os
parâmetros cinemáticos e de carga dos seus
componentes.
Prova escrita e/ou oral em que o candidato
descreve os modelos de manutenção.
Prova prática e escrita em que o candidato
demonstra que pode determinar os tempos padrão
de manutenção e planear a manutenção com
recurso a dados de fabricantes e procedimentos
de auxílio à planificação, tais como programas de
computador
Evidências Requeridas
Prova prática e escrita em que o candidato
demonstra que alista as necessidades de materiais
para a manutenção
Produto: lista de materiais
Evidências Requeridas
Trabalho em grupo em que cada candidato
distribui actividades de manutenção por uma
equipa de manutenção consoante especificidades
e habilidades requeridas
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Orientar e a) Familiariza-se com especificações de Planeamento e
desenvolver as montagem e organização do posto de trabalho execução da instalação
operações de b) Identifica os procedimentos de instalação e e manutenção de
instalação, funcionamento das máquinas eléctricas, equipamento industrial
reparação e hidráulicas e pneumáticas com accionamentos
manutenção de c) Sequencia as acções de instalação, eléctricos e hidro-
equipamento montagem e desmontagem de máquinas- pneumáticos. Técnicas
ferramentas convencionais, tais como tornos, de diagnóstico de
fresadoras, rectificadoras, plainas, serras anomalias de
mecânicas, furadoras e equipamento industrial funcionamento. Gestão
diverso de processos de
d) Descreve a construção e funcionamento de produção.
máquinas CNC e diagnostica as anomalias de
funcionamento
e) Selecciona as técnicas e orienta as
actividades da equipa de manutenção na
reparação, regulação ou afinação de conjuntos
de máquinas
Evidências Requeridas
Evidência escrita de procedimentos e planos de
instalação e manutenção. Prova oral sobre a
construção, estrutura e funcionamento de diversas
máquinas
Evidências Requeridas
O candidato alista em papel as fontes principais de
custos de manutenção e quantifica os seus
recursos financeiros necessários.
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Maquinar peças a) Executa o torneamento de acabamento com Oficinas de
complexas pastilhas de alisamento maquinagem com uso
utilizando tornos b) Torneia peças de tipo “caixa” ou “corpo”, de dispositivos de
convencionais “prato”, anel e veios pouco rígidos fixação e de auxílio ao
c) Conhece as particularidades do torneamento processo de
pesado/forçado maquinagem.
d) Torneia superfícies perfiladas e curvilíneas Torneamento de
e) Executa o torneamento de roscas de várias superfícies complexas e
entradas perfiladas, em peças de
f) Executa o torneamento de peças de paredes baixa rigidez ou
finas e precisas utilizando dispositivos de excêntricas .
fixação adequados
g) Torneia peças excêntricas e de montagem
complexa com ajuda da bucha de quatro
grampos, prato e esquadro e dispositivos de
fixação especiais
h) Executa o recartilhado, alisamento por roletes,
por esferas, por diamante ou outro meio de
deformação plástica
Evidências Requeridas
Prova teórica da habilidades nos cálculos dos
parâmetros da fresagem complexa. Produto da
fresagem com fresas múltiplas e perfiladas, uma
engrenagem cilíndrica helicoidal com ângulo
especificado e um espiral de Arquimedes.
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Rectificar peças com a) Aplica uma rectificadora circular ou torno com Rectificação cilíndrica
forma circular e adaptador para rectificação externa de externa. Rectificação
helicoidal desbastamento e acabamento de moentes de excêntrica. Afiação
veios de manivelas e afins de artefactos com
b) Aplica uma rectificadora universal para afiação arestas rectas e
de ferramentas com ranhuras helicoidais ranhuras helicoidais
na rectificadora
Evidências Requeridas universal.
Evidências Requeridas
Prova prática para o candidato demonstrar que
pode aplainar, brocar, mandrilar ou alisar, fresar
ou escatelar peças utilizando ferramentas e
dispositivos descritos nos critérios de
desempenho.
Produto do aplainamento com planos localizados
em ângulos determinados. Bucha com furo
interno alisado. Ranhura para chavetas
devidamente centrada num cubo para veio ou
bucha. Furos executados com recurso a
dispositivos de fixação que têm buchas de
guiamento de brocas.
Titulo da Unidade de Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por
Competência computador (CNC)
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é referente à habilidade para programar manualmente e preparar
tornos com Comando Numérico por Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e
maquinar peças simples utilizando tornos CNC. A unidade engloba generalidades da tecnologia
CNC.
Nível do
Código: U-ENG-04-5-008-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Descrever a a) Enquadra o uso da Tecnologia CNC nos Produção integrada por
constituição de sistemas de produção modernos e descreve computador.
um equipamento as vantagens técnicas e económicas do uso Torneamento CNC com
CNC e seu modo de máquinas CNC torno CNC simples ou
de funcionamento b) Descreve os sistemas de produção com centros de maquinagem
utilização individual e utilização integrada de com porta-ferramentas
máquinas CNC múltiplos.
c) Explica as unidades constituintes das Operação de máquinas-
máquinas ferramentas CNC, desde as fontes ferramentas
de energia aos actuadores, incluindo os convencionais e com
sensores, unidades de processamento e comando numérico por
periféricos computador. Geometria
d) Interpreta o espaço físico e a sua relação com descritiva
a coordenação dos mecanismos de controlo e
os tipos de coordenadas utilizadas e modos de
interpolação para comando das máquinas
e) Associa as coordenadas físicas aos “eixos” de
controlo, tipos e movimentos e comanda os
movimentos manualmente (jog) ao longo dos
eixos
Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral para o candidato
demonstrar que é capaz de sequenciar operações
de maquinagem no torno CNC, descrever a
estrutura dos programas CNC, esquematizar a
compensação da geometria da ferramenta e
escrever programas simples.
O candidato escreve o programa usando códigos
ISO ou do fabricante.
Prova prática de utilização de sub-programas do
fabricante dentro de um programa.
Evidências Requeridas
Demonstração evidenciando que candidato
introduz o programa na máquina e controla o
processo de corte, incluindo a supervisão.
Prova prática de preparação da máquina,
ferramentas e peça-brutas para a maquinagem de
cilindros e cones externos e faces, e prova de
utilização de sub-programas do fabricante dentro
de um programa.
Demonstração evidenciando que o candidato
observa as regras de segurança na operação e
regras de manutenção de equipamento.
Produtos (peças torneadas)
Titulo da Unidade de Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
Competência computador (CNC)
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é referente à habilidade para programar manualmente e preparar
fresadoras com Comando Numérico por Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações
e maquinar peças simples utilizando fresadoras CNC ou centros de maquinagem CNC
Nível do
Código: U-ENG-04-5-009-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Elaborar a) Explica as unidades constituintes das Produção integrada por
programas para a fresadoras e centros de maquinagem CNC, computador. Tecnologia
fresagem de peças interpreta a relação do espaço físico com a Mecânica. Operação de
simples utilizando coordenação dos mecanismos e conhece os máquinas-ferramentas
fresadoras com modos de interpolação para comando das convencionais e com
comando numérico fresadoras CNC na operação a 2,5 eixos comando numérico por
por computador b) Elabora a sequência de operações e passagens computador.
(CNC) em 2,5 eixos e escolhe os parâmetros principais do regime Programação CNC e
de corte para fresagem de peças prismáticas simulação dos
simples com ranhuras, identificando as processos de
ferramentas de corte a utilizar na fresagem maquinagem.
c) Identifica as partes componentes do programa, Fresagem CNC com
os códigos de programas CNC e escreve fresadora CNC simples
programas CNC simples usando códigos ISO ou centros de
ou do fabricante, de acordo com a sequência maquinagem com
de operações, com compensação das porta-ferramentas
trajectórias de corte de acordo com a geometria múltiplos. Geometria
da ferramenta descritiva.
d) Introduz o programa na máquina manualmente
ou por outro modo
e) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para
compor programas com repetição de
operações e movimentos interpolados
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Descrever a a) Fundamenta a necessidade da programação Sistemas CAD/CAM
constituição de de peças assistida por computador – CAM para auxílio ao
um sistema b) Enumera os meios e as ferramentas torneamento e
CAD/CAM e seu informáticas utilizadas num posto para fresagem de
modo de programação de peças assistida por componentes
funcionamento computador mecânicos
c) Compara a programação manual de peças e a Produção integrada por
programação de peças assistida por computador.
computador e distingue as vantagens e Torneamento CNC com
desvantagens torno CNC simples ou
d) Diferencia vários modos de geração de centros de maquinagem
programas de peças com porta-ferramentas
múltiplos.
Evidências Requeridas
Prova oral em que o candidato descreve a
composição e funcionamento dos sistemas CAM, e
cita as principais vantagens e desvantagens da
sua aplicação em comparação com a programação
manual
Evidências Requeridas
Prova oral em que o candidato descreve a
aplicação do sistema CAM no torneamento de
perfis, e cita as principais vantagens
Produto de torneamento perfilado com cilindros,
faces, cones e superfícies boleadas
Evidências Requeridas
Prova prática de execução de modelos tri-
dimensionais para a criação de programas CAM,
selecção correcta e configuração de ferramentas
no sistema CAM.
Preparação da máquina fresadora CNC e
execução do processo de corte com monitoria do
processo. O candidato observa as regras de
segurança na operação e regras de manutenção
de equipamento.
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Reconhecer a a) Percebe e conhece os diferentes aspectos Oficina ou indústria com
multiplicidade de associados ao produto e concebe o seu processos de
funções e orçamento. maquinagem, que
aspectos dos b) Define a estrutura dum plano de processo de utiliza matérias-primas,
ambientes fabrico, analisa e melhora o fluxo desse consumíveis,
produtivos processo. ferramentas,
c) Percebe as diferentes etapas do planeamento, acessórios, ou outros
programação e controlo da produção e aplica bens que requeiram
algumas ferramentas para a sua execução. orçamentação, controlo
d) Enquadra os aprovisionamentos duma oficina do fluxo e
ou empresa com a necessidade de os gerir de aprovisionamento
forma racional e adquire competências que Outras indústrias de
visam tomadas de decisão nesse sentido. processamento
Evidências Requeridas
Evidência oral ou escrita em que discute as etapas
do processo produtivo
Evidência oral de exemplos de programa de
produção e descrição de ferramentas de controlo
da produção
Evidência prática/demonstração de tomada de
decisão no contexto da produção
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Produzir materiais a) Estrutura um relatório técnico contendo um Execução do relatório
escritos contendo projecto de um projecto
informação b) Escreve o resumo/sumário executivo em
relacionada com a Língua Inglesa
profissão em Língua
Inglesa Evidências Requeridas
Estrutura do relatório do projecto
Rascunho do resumo/sumário executivo
Evidências Requeridas
Desenho da instalação. Lista de equipamento.
Planos de instalação, teste e operação do
equipamento
Evidências Requeridas
Cartas de processos tecnológicos. Programas
CNC. Evidência presencial da execução da
maquinagem e controle da qualidade. Produtos
da maquinagem
Prova prática da montagem de conjuntos
Nível do
Código: U-ENG-04-5-013-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:
Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Organizar e a) Utiliza as competências adquiridas na Oficina mecânica.
planificar a planificação do postos de trabalho Postos de trabalho na
produção b) Quantifica os recursos materiais e indústria
equipamentos
c) Forma e instruir as equipas de trabalho,
planificando horários e calendários
Evidências Requeridas
Evidência escrita de plano de estruturação do
postos de trabalho e formação de equipas
Evidências Requeridas
Resultados da actividade na forma de folhas
impressas com indicação de todos os parâmetros
de desenhos de fabricação
Evidências Requeridas
Plano de actividades de manutenção na forma
escrita.
Evidência prática de formação de equipas e
orientação de trabalhos de manutenção
Evidência escrita da análise das actividades de
manutenção
Evidências Requeridas
Relatório do estágio
Nível: 05
Créditos: 02
Critério de Desempenho:
(a) Envolver-se numa conversa oral para partilhar informação
essencial e pessoal sobre o dia-a-dia social, cultural e
profissional
(b) Utilizar e responder a convenções e estruturas na
comunicação.
(c) Corrigir e adaptar o discurso de forma a promover a clareza
e entendimento durante a interacção.
Convenções:
Introduções e conclusões para discursos; utilizar a vez e
compreender os diversos papéis em discussões de grupo;
saudação e finalização de conversas.
Evidências Requeridas:
Critério de Desempenho:
Critério de Desempenho:
(a) Utilizar vocabulário, expressões idiomáticas e gestos
culturalmente aceites
(b) Exprimir ideias e opiniões de forma a reflectir respeito pelos
outros e sensibilidade perante diferenças culturais e
diferentes formas de expressão.
O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso
Contexto de Aplicação: na totalidade nos critérios de desempenho
Contextos incluem:
- Contextos de género e raça
- Relações pessoais e interpessoais
Evidências Requeridas:
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
a. Para utilizar a linguagem para uma variedade de propósitos, mantendo um equilíbrio entre
utilizações produtivas e receptivas, adequadas às necessidades individuais do candidato: por
exemplo, transmitir informação acerca de si próprio, do ambiente e do local de trabalho;
descrever sentimentos; argumentar e persuadir; fornecer assistência; reunir informação;
questionar; oralmente e por escrito.
1. Para utilizar a linguagem numa variedade de ambientes pessoais, sociais e profissionais: por
exemplo, discussões de grupo, participar em reuniões e em debates.
3. Os itens de comunicação oral adequados para a avaliação sumativa lidarão com os tópicos
que são familiares ao candidato em termos de formato, assunto, vocabulário e propósito.
A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.
Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.
Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.
É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.
Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.
O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.
O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.
Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.
A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.
Abordagem da Avaliação:
Propósito
Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta informação é
transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.
Convenções
A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, se um candidato esta a ouvir um curto
noticiário televisivo. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são
claramente típicos deste tipo.
As evidências devem ser fornecidas pela participação dos candidatos em pelo menos 2 discussões
sobre diferentes temas simples. Estas discussões deverão fornecer oportunidades para os candidatos
darem e obterem informação e partilharem ideias. Uma discussão deve ser de um-para-um e a outra
deve ser dentro de um grupo pequeno.
São permitidas, a este nível, algumas sugestões, perguntas ou encorajamento pelo avaliador. A
audibilidade, o tom de voz, o volume, as expressões faciais e a linguagem corporal devem também ser
observados.
Progressão
Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.
Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 02
Evidências Requeridas:
O candidato deve demonstrar capacidade de manter uma
interacção mais complexa de acordo com os critérios de
desempenho e cada aspecto do Contexto de aplicação.
Critério de Desempenho:
(a) Utilizar apoios visuais apropriados ao tema, audiência e
contexto, de forma a promover o entendimento no processo
de comunicação.
(b) Utilizar palavras-chave, ritmo, pausas, ênfase, volume e
entoação de forma apropriada para reforçar a mensagem.
Utilizar linguagem corporal apropriada ao contexto e ao tema
e que reforce as ideias principais e atitudes.
Critério de Desempenho:
(a) O discurso é organizado de tal forma que torna o sentido e
propósito acessível para os ouvintes
(b) O estilo e o registo adaptam-se ao propósito e à audiência.
(c) As conclusões são formuladas com uma linguagem
simples e clara que resume as principais evidências de
suporte e apresenta o ponto de vista do próprio.
Contexto de Aplicação:
O contexto deste resultado de aprendizagem está
expresso nos critérios de desempenho
Evidências Requeridas:
O candidato deve demonstrar a capacidade de adaptar a
comunicação oral de acordo com os critérios de
desempenho a), b) e c).
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
4. Para utilizar a linguagem para uma variedade de propósitos, mantendo um equilíbrio entre
utilizações produtivas e receptivas, adequadas às necessidades individuais do candidato: por
exemplo, transmitir informação; descrever sentimentos; argumentar e persuadir; fornecer
assistência; reunir informação; questionar.
A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.
Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.
É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.
Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.
O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.
O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.
Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.
A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.
Propósito
Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de Aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também que demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta
informação é transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.
Convenções
A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, se um candidato esta a ouvir um curto
noticiário televisivo. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são
claramente típicos deste tipo.
Resultados de Aprendizagem 1 – 3: (Interagir com êxito com uma audiência através de comunicação
oral; Utilizar estratégias que captam e prendem o interesse de uma audiência; Organizar e apresentar
informação de uma forma focada e coerente)
As evidências devem ser fornecidas através da apresentação, pelo candidato, de pelo menos dois
tópicos sobre temas diferentes. Estas apresentações deverão fornecer oportunidades para os
candidatos darem e obterem informação e partilharem ideias.
A audibilidade, o tom de voz, o volume, as expressões faciais e a linguagem corporal devem também
ser observados.
Progressão
Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.
Necessidades especiais
Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.
Por favor note que este módulo é um esboço para a formação na fase piloto do PIREP. Não poderá ser
utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do director do PIREP.
Nível: 05
Créditos: 02
Critério de Desempenho:
Tipos de textos:
Jornais, manuais de instruções
Brochuras, prospectos; panfletos; material publicitário;
sinalização e informação pública; caixas e etiquetas de
produtos; cartas profissionais e empresariais, ensaios;
questionários, avisos, memorandos, agendas, formulários de
candidatura, diagramas, esquemas, memorandos, relatórios
e documentos.
Critério de Desempenho:
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.
Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.
É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.
Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.
O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.
O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.
Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.
A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.
Abordagem da Avaliação:
Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de Aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta informação é
transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.
Convenções
A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, instruções, memorandos, brochuras e
cartas. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são claramente típicos
deste tipo.
Evidências de desempenho sobre a capacidade do candidato para ler e seguir textos em Inglês
específicos da profissão podem ser no formato de um trabalho escrito, ou de uma apresentação oral ou
de testes escritos.
As evidências devem ser fornecidas através da leitura, pelo candidato, de pelo menos dois tipos de
textos, identificando o seu propósito e contexto, extraindo os pontos e ideias principais, utilizando a
informação tanto num trabalho escrito como oral.
Progressão
Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.
Necessidades especiais
Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 02
2. Planear a escrita
Critério de Desempenho:
Critérios de Desempenho:
(a) Reunir informação de uma variedade de fontes
Critérios de Desempenho:
(a) Organizar as etapas dos textos
Tipos de textos:
Narrativo, discursivo, reflectivo, argumentativo, descritivo,
expositivo, transaccional, correspondência profissional,
textos electrónicos, apresentações multi-media.
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
1. Para olhar para uma variedade de comunicação escrita utilizada na área vocacional – por
exemplo: cartas, memorandos, relatórios, instruções; brochuras, prospectos; panfletos;
material publicitário; sinalização e avisos públicos.
2. Para planear, esboçar e alterar uma variedade de textos orientados para a profissão
3. Para produzir evidências escritas relevantes para temas simples. Temas simples são aqueles
que são rotineiros para o candidato e surgem frequentemente nos ambientes em que este vive
ou trabalha. Exemplos de comunicação escrita sobre temas simples incluem uma carta, um
memorando, um relatório ou um panfleto.
4. Os itens de comunicação escrita adequados para a avaliação sumativa lidarão com os tópicos
que são familiares ao candidato em termos de formato, assunto, vocabulário e propósito.
A aprendizagem e ensino neste módulo deve ser activo e centrado no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.
Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.
É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.
Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.
O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.
O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.
Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.
A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.
Propósito
Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também que demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta
informação é transmitida.
Convenções
As evidências devem ser fornecidas através da produção, pelo candidato, de pelo menos dois
trabalhos relevantes acerca de temas simples. O trabalho deverá ter o nível apropriado.
Todos os materiais devem ser precisos, completos e relevantes para o tema e propósito, e devem estar
de acordo com as convenções padrão. Todos devem ser escritos manualmente.
Progressão
Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.
Necessidades especiais
Em certos casos, poderão ser produzidos Requisitos de Evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.
Por favor note que este módulo é um esboço para a formação na fase piloto do PIREP. Não poderá ser
utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do director do PIREP.
Critérios de Desempenho:
(a) Calcula as medidas dos lados de triângulos
Critérios de Desempenho:
(a) Estima e calcula volumes de sólidos geométricos
Critérios de Desempenho:
(a) Estima e calcula a área lateral e total de sólidos geométricos
Circunferência e círculo
Critérios de Desempenho:
(a) Interpreta a variação produzida no volume dum sólido
geométrico quando as suas dimensões lineares se alteram
Esta parte das especificações do Módulo constitui um guia de apoio. Nenhuma das secções destas
Notas de Suporte tem carácter obrigatório.
Horas Normativas:
O tempo estimado para aquisição das capacidades, conhecimento e habilidades deste Módulo é de 40
horas normativas.
Propósito:
Este Módulo tem como principal objectivo desenvolver e aprofundar as aptidões do candidato no que
respeita à interpretação do espaço físico que o rodeia, estendendo-se agora ao espaço 3-D (3
dimensões). No Módulo HG033001 o candidato já adquiriu algumas competências relacionadas com a
interpretação do espaço físico, ao fazer medições e ao calcular o perímetro e a área de figuras em 2-D.
Agora, no presente módulo, o candidato fica apto a calcular medidas/distâncias entre pontos de difícil
acesso e ainda, a calcular o volume e a área de corpos.
Este Módulo tem ainda como objectivo desenvolver e aprofundar as aptidões do candidato no que
respeita à interpretação da relação que existe entre as dimensões lineares dum corpo e os respectivos
volume e área.
Em qualquer um dos casos, recomenda-se que se tratem situações concretas do dia a dia. Não basta
que o candidato determine os volumes e as áreas dos sólidos. É importante que ele desenvolva a
capacidade de realizar uma análise crítica da situação, verificando o que acontece quando se regista
alguma alteração de um ou mais dados. Pretende-se aqui que esta análise abra campo a uma análise
de cunho económico, relacionando o preço de embalagens com as suas dimensões lineares, por
exemplo.
É fundamental que o candidato tenha adquirido anteriormente outras competências tais como:
a) estimar e fazer medições de dimensões lineares
b) utilizar correctamente o Sistema Internacional de unidades
c) calcular o perímetro e a área de figuras planas
d) efectuar manualmente cálculos no conjunto dos números reais
e) ampliar e reduzir figuras utilizando o conceito de semelhança de figuras
f) realizar cálculos utilizando máquina de calcular
Para calcular a distância entre pontos de difícil acesso, o candidato tem que estar apto, em
primeiro lugar, a aplicar o conceito de semelhança de figuras e a resolver triângulos.
Os pontos de difícil acesso acima referidos devem ser pontos existentes no local, como por
exemplo o cume duma montanha, o cimo uma árvore muito alta, a cobertura dum prédio, etc.
No Módulo HG033001 o candidato já lidou com o conceito de volume de um corpo, mas não
calculou volumes. Limitou-se a medir a capacidade de objectos, utilizando objectos de
medição. Agora trata-se de calcular o volume usando fórmulas matemáticas.
As fórmulas para calcular o volume de sólidos geométricos devem ser deduzidas partindo da
observação de objectos concretos, mantendo, por exemplo, a base do objecto e variando a
sua altura, e verificando o que acontece. É importante que o candidato perceba porque é que,
nos objectos que mantêm a forma da base, se calcula o volume multiplicando a área da base
pela altura do objecto, ou seja, é como se se estivesse a “somar” ou a “sobrepor”
consecutivamente figuras iguais à base, até se alcançar a altura pretendida.
Recomenda-se que o candidato não resolva somente problemas em que as dimensões dos
corpos lhe são fornecidas. É importante que, ao calcular o volume de objectos concretos, faça
ele próprio as medições que achar necessárias e calcule depois o referido volume.
O candidato calcula a área lateral e a área total dos sólidos geométricos conhecidos
(paralelepípedos, outros prismas rectos, pirâmides, cilindros, cones e esferas), utilizando as
fórmulas adequadas. É importante que o candidato perceba o significado físico da área dum
objecto tridimensional, no dia a dia. Para tal, pode-se falar da “quantidade” (área) de cartão
necessária para produzir uma determinada embalagem, da quantidade de tecido necessária
para forrar o abajour dum candeeiro, etc. Neste processo deve-se ter em considerar a forma
do objecto, para não se cair no erro de pensar que uma porção de tecido rectangular com uma
certa área será suficiente para forrar, sem fazer emendas, um tronco de cone com a mesma
área lateral.
O candidato, depois de calcular o volume, a área lateral e a área total dos sólidos geométricos
conhecidos (paralelepípedos, outros prismas rectos, pirâmides, cilindros, cones e esferas),
investiga que tipo de variação sofrem o volume e as áreas quando se realiza uma alteração
nas dimensões lineares dos respectivos sólidos.
A abordagem para geração de evidência é essencialmente prática, com registo escrito, usando
objectos concretos em que o candidato deve fazer as medições que achar necessárias a fim de
resolver o problema que lhe é colocado. As actividades a desenvolver devem evidenciar que o
candidato:
a. calcula áreas e volumes de objectos de uso comum;
b. relaciona as áreas e volumes de objectos de uso comum com as suas dimensões lineares,
explicando a influência que a alteração de dimensões lineares tem na área e no volume de um
dado objecto.
Procedimentos de Avaliação
Para realizar este trabalho, é fornecida ao candidato uma régua ou uma fita métrica.
Trabalho prático, individual, acompanhado de Relatório escrito, em que o candidato deve resolver um
problema concreto, como por exemplo:
d. Compare as expressões obtidas em d). Escreva uma conclusão que indique o que
acontece à área lateral e à área total dum cone quando o raio da base duplica e outra
conclusão sobre o que acontece às mesmas áreas, quando a altura do cone duplica.
c. Compare as expressões obtidas em h). Escreva uma conclusão que indique o que
acontece ao volume dum cone quando o raio da base duplica e outra conclusão sobre o
que acontece ao volume quando a altura do cone duplica.
Para realizar este trabalho, é fornecida ao candidato uma régua ou uma fita métrica.
Progressão
Após a conclusão deste módulo, o candidato pode aceder a qualquer nível de estudo ou actividade
profissional que tenha como requisito o cálculo de distâncias/medidas entre lugares de difícil acesso e
o cálculo de volumes e áreas de corpos/objectos de uso comum.
Particularmente, o candidato fica apto a aceder a módulos que desenvolvam competências de análise
e optimização do custo de produção de embalagens e outros objectos, dependendo da sua área e do
seu volume.
2. “Describe and represent objects in terms of shape, space and measurement” - SAQA US ID:
119373 – South Africa
5. “Apply concepts of shape, space and measurement to make decisions relative to the world
around us” – SAQA US ID: 119363 – South Africa
6. “Measure, estimate and calculate physical quantities and explore, describe and represent
geometrical relationship in 2-dimensions in different life or workplace contexts” – SAQA US ID:
12444 – South Africa
10. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho 2008
11. Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição,
Junho 2008
Este Módulo é um esboço somente para uso pela fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de
formação durante esta fase de desenvolvimento do programa.
Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.
Data da validação:
Nível do QNQP: 5
Número de créditos: 2
Requisitos de inscrição no Para frequentar este modulo o candidato deve ter a
módulo: qualificação 4 do QNQP.
Este módulo destina-se a desenvolver habilidades
relacionadas com a oralidade, no que se refere à
capacidade de expor um tema e intervir em debates
Introdução do Módulo: subsequentes a uma exposição oral. Com o módulo
pretende-se também que os candidatos sejam capazes de
avaliar exposições orais, material usado em tais situações
e intervenções feitas em tais debates.
Resumo dos resultados de
aprendizagem:
Apresentar um tema para debate usando um
1.
programa informático específico
Usar notas tomadas no decurso da discussão para as
2.
suas intervenções no debate
Avaliar exposição oral e as contribuições suas e dos
3.
colegas
Avaliar meios auxiliares visuais usados numa
4.
apresentação
Contexto de aplicação:
Apresentação de um tema seguida de um debate de 10 a 15 minutos, num
grupo de até 15 participantes
Evidências requeridas:
Exposição de um tema para debate, usando entre 8 a 10 minutos para expor o
Evidência oral:
tema e até 15 minutos para o debate
Evidência
material: Meios visuais usados para a exposição
Critérios de desempenho:
Evidências requeridas:
Apresenta as suas notas escritas e revistas, tomadas em 2 debates nas quais
consta o conteúdo da exposição e notas de intervenções dos participantes
Critérios de desempenho:
Contexto de aplicação:
O mesmo que o anterior
Evidências requeridas:
apresenta numa tabela aspectos negativos, positivos e formas de ultrapassar
as limitações quer da exposição de base quer do debate de um dos colegas
Evidência
escrita: apresenta numa tabela aspectos negativos, e positivos, as formas de
ultrapassar as limitações quer da sua exposição de base quer das suas
próprias intervenções em vários debates
As capacidades e conhecimentos deste módulo foram concebidos para serem adquiridos em 20 horas
normativas.
Propósito:
O propósito deste módulo é que o candidato adquira conhecimentos e habilidades que lhe permitam
fazer apresentações de um tema recorrendo a um programa informático específico para
apresentações. Além disso, no decurso de uma apresentação ou das intervenções dos participantes,
deve saber tomar notas bem assim avaliar todos os processos envolvidos num debate: apresentação,
intervenções e material de apoio usado para a apresentação do tema.
O módulo implica o uso de um programa de apresentação pelo que, se os candidatos não tiverem sido
iniciados neste, uma parte do tempo será dedicado a introduzir o básico deste tipo de programas.
Incentiva-se o candidato a ler Campbell (1996) para melhorar a proficiência nas suas apresentações.
Na medida do possível, pode-se projectar algum videograma com uma apresentação e debate para
servir de inspiração aos candidatos.
Na falta de um data show deve recorrer-se a um retroprojector e acetatos que podem ser escritos à
mão ou à máquina. Em todo o caso há que ter em conta as precauções a observar para os tornar
atraentes e legíveis desde qualquer ângulo da sala.
Resultado de aprendizagem 1:
Será útil recorrer a filmes e videos para mostrar e discutir outras apresentações.
Resultado de aprendizagem 2:
Devem ser relembrados os símbolos e abreviaturas usuais que facilitam a tomada de notas e se
necessário poderão ser alargados, recorrendo-se aos conhecimentos e práticas da própria turma.
Resultado de aprendizagem 3 e 4 :
Será necessário produzir uma ficha de avaliação a ser usada pelos candidatos no decurso
de uma apresentação e do debate, subsequente.
Este é um dos dois módulos do nível 5 e o seu término habilita a realizar apresentações usando um
programa informático de apresentação e tomar notas durante apresentações de um tema, além de
permitir progressão para níveis de estudo mais altos.
Referências:
1. BERGSTRÖM, Magnus; Reis, Neves. Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa. 48.
ed. Cruz Quebrada, Casa das Letras, 2007
2. CAMPBELL, John. Técnicas de expressão oral. Lisboa: Presença, 1993.
4. CUNHA, Celso; Cintra, Luis F. Lindley. Breve gramática do português contemporâneo. 18.
ed. Lisboa, João Sá da Costa, 2006.
7. MONTEIRO, Manuela Matos. Como tirar apontamentos e fazer esquemas. Porto: Porto
Editora, 2002.
8. VENTURA, Helena; Caseiro, Manuela. Guia prático de verbos com preposições. 2. ed.
Lisboa: LIDEL, 2004.
Necessidades Especiais:
Este módulo é um esboço para uso na fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de formação
durante esta fase de desenvolvimento do programa.
Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.
Data da validação:
Nível do QNQP: 5
Número de créditos: 2
Requisitos de inscrição no Habilidades de processar texto no computador, de nível
módulo: médio; ter qualificação de nível 4 do QNQP
O candidato torna-se capaz de interpretar textos
sistematizando de forma lógica, informação contida em
textos informativos e explicativos, distinguindo relações
de causa-efeito, sequências temporais, enumerações,
hipóteses, conclusões. O candidato escreve textos
Introdução do Módulo:
explicativos e informativos partindo de planos ou
esquemas feitos por si, recorrendo a vocabulário
diversificado e observando regras de ortografia,
pontuação, ortografia, sintaxe, mancha gráfica em
função do tipo de texto a escrever.
Resumo dos resultados de
aprendizagem:
Esquematizar um texto tomando em conta as ideias
1. principais e as relações lógicas estabelecidas no
mesmo
Organizar ideias num esquema ou plano para
2.
escrever um texto
Escrever um texto com base no esquema anterior e
utilizando o código escrito de modo correcto e
3. coerente com o tipo de texto a redigir, recorrendo
também à diversificação do vocabulário e das
estruturas sintácticas
Proceder à auto-correcção e revisão dos textos
4.
escritos
Critérios de desempenho:
Contexto de aplicação:
•Textos/notícias de jornais locais e regionais, focando essencialmente um
determinado problema (por exemplo, “ocorrência dum incêndio”), com indicação
de causas, suspeitas, número de vítimas, consequências, etc.;
•Textos educativos da campanha contra violência doméstica, trabalho infantil,
HIV/SIDA, etc
•Contos tradicionais
•Textos da área de especialidade
Evidências requeridas: Esquema de um texto
Critérios de desempenho:
(a) Faz o levantamento das ideias que surgem em torno de um tema dado
(b) Organiza as ideias antes referidas de modo a obter um esquema de redacção
Contexto de aplicação:
Evidências requeridas:
1 texto informativo ou explicativo escrito num processador de texto, com cerca de
500 palavras com apenas 3 dos seguintes erros: concordância verbal e nominal,
pontuação, ortografia
Critérios de desempenho:
(a) Identifica erros e pontos fracos dos seus textos
(b) Explica alguns dos erros e fraquezas identificados
Modifica sintaxe, pontuação, ortografia e vocabulário do texto em função do que
(c)
considera errado
(d) Justifica mudanças introduzidas no seu texto
Contexto de aplicação:
Evidências requeridas:
Texto escrito anteriormente corrigido
Explicação/ justificação de 3 das mudanças operadas no texto original
Propósito:
Este módulo pretende habilitar o candidato a escrever textos partindo de um plano feito pelo próprio
bem assim a interpretar textos a ponto de produzir um esquema. O módulo também tem em vista
continuar no desenvolvimento de habilidades e capacidades de revisão e auto-correcção de trabalhos
escritos, explicitando as reflexões que conduzem a correcção.
Correspondente a:
Resultado de aprendizagem 1:
Uma vez identificadas as ideias principais, deve-se elaborar diferentes esquemas com base nas
mesmas ideias retiradas de cada texto para expor os candidatos a diversos formatos de esquemas e
levar estes a perceberem que podem adoptar qualquer esquema desde que observem coerência
interna do formato escolhido.
Resultado de aprendizagem 2:
O desenvolvimento do plano para a escrita deve partir de temas escolhidos pelos próprios estudantes e
do plano partir-se para um trabalho escrito. Para enriquecer as ideias os candidatos devem ser
incentivados a ler outros textos sobre o tema a desenvolver.
Além disso, deve-se ter o cuidado de apresentar diferentes formatos de esquemas sobre o mesmo
tema de modo que os candidatos seleccionem um, com base no conhecimento das características,
vantagens e desvantagens de cada um. Os esquemas devem limitar-se a três níveis.
Pode-se partir de uma exposição de esquemas diferentes sobre o mesmo tema ou este ser o ponto de
chegada ou ainda uma fase no decurso do módulo.
Resultado de aprendizagem 3:
Como forma de orientar os estudantes, pode-se apresentar uma lista de expressões e estruturas a
serem usadas na redacção do tema escolhido. Deve existir uma tabela na qual se indicam as regras
que os estudantes devem dominar neste nível, de modo a garantir-se a correcção linguística desejada.
Resultado de aprendizagem 4:
O trabalho para se alcançar este resultado de aprendizagem consiste na revisão e auto-correcção de
escritos feitos anteriormente. No entanto, pode-se também levar os estudantes a trocarem os seus
trabalhos para uma revisão linguística entre pares, na qual apresentam os erros e as soluções
correspondentes.
Resultado de aprendizagem 1:
Embora os candidatos possam adoptar formatos de esquemas diferentes, estes devem apresentar
basicamente o mesmo conteúdo. Deve-se verificar se o candidato observa coerência no seu esquema,
evitando misturar formatos diferentes ou apresentando informação similar em níveis diferentes.
Resultado de aprendizagem 2:
O mesmo para o resultado anterior.
Resultado de aprendizagem 3:
O texto resultante desta actividade deve conter ideias apresentadas no esquema anterior e, ao mesmo
tempo, observar regras de escrita e diversidade de vocabulário e de estruturas gramaticais.
Resultado de aprendizagem 4:
Embora o candidato possa ter feito auto-correcção de textos apresentados anteriormente, neste
momento espera-se que apresente justificação de mudanças que possa ter operado num dos trabalhos
escritos neste módulo.
A outra alternativa consiste na revisão dos trabalhos de outros candidatos para cada um detectar erros
e sugerir correcção com base na consulta de gramática, prontuário ou dicionário.
Progressão
Terminando este módulo o candidato habilita-se a tarefas que implicam esquematizar informação,
escrever textos partindo de planos estabelecidos, corrigir textos seus e de outros, prosseguir estudos
no nível imediatamente a seguir.
Referências:
1. BERGSTRÖM, Magnus; Reis, Neves. Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa. 48.
ed. Cruz Quebrada, Casa das Letras, 2007.
3. CUNHA, Celso; Cintra, Luis F. Lindley. Breve gramática do português contemporâneo. 18.
ed. Lisboa, João Sá da Costa, 2006.
5. MONTEIRO, Manuela Matos. Como tirar apontamentos e fazer esquemas. Porto: Porto
Editora, 2002.
6. NASCIMENTO, Zacarias; Pinto, José Manuel. A dinâmica da escrita: como escrever com
êxito. 5. ed. Lisboa: Plátano, 2006.
Necessidades Especiais:
Não se aplica.
Este modulo é um esboço para uso na fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de formação
durante esta fase de desenvolvimento do programa.
Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 5
Valor de Créditos: 5
Condições de Acesso: Pode ingressar neste módulo qualquer candidato que tenha
concluído com sucesso o nível 4 de Mecânica Geral
1.
Resumo dos Resultados de
Aprendizagem: 1. Ler e interpretar representações para instalação de
máquinas/desenhos de construções electro-
mecânicas
2. Elaborar representações para instalação de
máquinas/desenhos de construções electro-mecânicas
com listas de materiais
Critérios de desempenho:
a) Lê representações de conjuntos ou de montagem em
construção mecânica, utilizando símbolos convencionais
para os conjuntos ligados
b) Calcula e especifica folgas e apertos nos sistemas de furo
normal e veio normal
c) Caracteriza as tolerâncias de disposição e os batimentos nas
peças e conjuntos de montagem
Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos, instalações industriais com
máquinas eléctricas e dispositivos. Metrologia industrial
Evidências requeridas:
Prova escrita em que o candidato mostra que calcula
correctamente as folgas e apertos nos conjuntos de máquinas,
explica os símbolos e significado das tolerâncias relativas
(perpendicularidade, paralelismo, angularidade, posição,
concentricidade, batimento simples e batimento composto) e
símbolos eléctricos e electrónicos de equipamento electro-
mecânico.
Critérios de desempenho:
a) Produz representações de conjuntos, com especificações e
listas de materiais
b) Interpreta desenhos com símbolos de esquemas de circuitos
eléctricos e electrónicos
c) Representa graficamente a implantação de equipamento
electro-mecânico
Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos, oficinas de máquinas-
ferramentas e instalações industriais com máquinas eléctricas e
dispositivos. Metrologia industrial, montagem de equipamentos
industriais
Evidências requeridas:
Prova oral e prática em que o candidato demonstra que usa
símbolos convencionais para representar conjuntos de máquinas
com indicação dos ajustamentos e cotas de montagem e
dimensões de gabarito, usa correctamente os símbolos e os
valores de tolerâncias, selecciona os campos de tolerâncias e as
rugosidades superficiais para peças de máquinas consoante as
utilizações, utilizando recomendações tabeladas
Demonstração prática em que o candidato aplica os símbolos
utilizados em esquemas de circuitos eléctricos e electrónicos de
equipamento fabril ou oficinal em conjunto com esquemas de
implantação de equipamento.
Produto: desenhos de conjuntos elaborados segundo
especificações e listas de materiais
Objectivo
As habilidades básicas para desenho de máquinas são transmitidas aos candidatos no nível anterior
(IV), para desenhos de peças. Tais habilidades são aprofundadas no nível profissional V –
aprofundamento de interpretação, leitura, elaboração de desenhos de conjuntos electro-mecânicos,
com o objectivo de facilitar a instalação de máquinas. Nesta abordagem enfatiza-se a interacção de
várias peças, com enfoque em defeitos de fabricação e montagem que influenciam na operação.
Adicionam-se representações de componentes eléctricos e electrónicos de instalações de máquinas,
com a respectiva caracterização. São realizados vários exercícios destinados a habilitar o candidato a
produzir desenhos de conjuntos. No final deste módulo, o candidato terá adquirido habilidades para
que, de forma correcta e segura, interprete e execute desenhos de conjuntos com parâmetros exigidos
de forma a instalar correctamente os equipamentos oficinais e industriais. As representações de
conjuntos são feitas em papel.
Neste módulo, os candidatos usam uma sala de aulas comum para componentes teóricas, sala
desenho equipada com estiradores e seus acessórios, gabinete de projectos e laboratório de medidas.
As aulas teóricas são feitas numa sala de aulas comum e as práticas numa sala de desenho equipada
com estiradores e seus acessórios (tabelas de símbolos convencionais, tabelas com recomendações
sobre tolerâncias, ajustamentos, modelos de desenhos com símbolos aplicados).
Resultado de Aprendizagem 1:
Neste resultado o candidato deve adquirir habilidades para ler e interpretar representações de
conjuntos, calcular e especificar folgas e apertos nos sistemas de furo normal e veio normal para dados
desenhos de montagens, caracterizar. O candidato deve ter acesso a informações sobre as tolerâncias
de disposição e os batimentos nas peças, suas implicações na conjugação de peças e funcionamento
das máquinas prováveis causas de tais batimentos.
Resultado de Aprendizagem 2
Para a execução dos desenhos de máquinas é preciso empregar habilidades do desenho de peças
(nível 4) tais como: identificar o número de vistas e pormenores necessários, de componentes que
exigem representação gráfica e desenho de pormenores, indicar as especificações técnicas de fabrico
em função da tipologia dos conjuntos, definir cortes e secções, usar tracejados na representação de
superfícies cortadas (hachuras), identificar cortes, fazer o toleranciamento dimensional, especificar
batimentos das peças, consultar de tabelas de recomendações e fazer cálculos dos desvios usando
veio e furo base.
Metodologia de Avaliação
O leccionamento deste módulo pode ser organizado de modo que o Resultado de Aprendizagem 1 seja
concluído primeiro, seguindo-se o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, as avaliações dos
Resultados de Aprendizagem devem ser feitas logo após o término de cada fracção da aprendizagem.
Procedimentos de Avaliação
Resultado de Aprendizagem 1:
A avaliação deste resultado de aprendizagem é oral e escrita, sendo realizada numa sala de aulas
comum. É necessário formular questões de resposta individual escrita para este resultado de
aprendizagem. Pelo menos duas questões (cálculo de folgas e apertos, como escolher tolerâncias de
posição e os batimentos e utilização de símbolos convencionais para uma peça dada) devem ser
formuladas para cada um dos critérios de desempenho. O candidato deve saber identificar e analisar
as formas e dimensões, materiais e outros dados complementares.
Resultado de Aprendizagem 2:
São necessárias fichas de controlo para as observações realizadas para todos os critérios de
desempenho para assegurar que o nível exigido de competência seja alcançado.
Progressão
A aprovação neste módulo habilita o candidato a frequentar módulos ulteriores como a elaboração de
desenhos e modelação por meio do computador. Em conjunto com outros módulos do nível, confere o
grau de técnico médio - Certificado Profissional Nível 5. O técnico médio poderá ingressar na
actividade profissional como desenhador de máquinas ou candidatar-se a estudos a nível superior.
Referências
2. CODE F5WA 11 “UNIT Engineering Workshop Skills (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
3. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009
4. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009
5. Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008
6. Código da UFCD 6594 -Desenho técnico – leitura e interpretação - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 5
Valor de Créditos: 8
Critérios de desempenho:
a) Identifica e descreve os componentes de um sistema CAD,
seu modo de funcionamento e armazenagem de
informação, e descreve as potencialidades do desenho em
CAD
b) Representa objectos no espaço bi-dimensional utilizando
coordenadas absolutas e relativas, cartesianas e polares
c) Desenha elementos simples no espaço bi-dimensional,
como linhas rectas, polígonos, arcos e circunferências,
elipses, e outros, com indicação de cotas lineares e
angulares.
d) Selecciona e modifica objectos simples
e) Imprime desenhos com qualidade e dimensões prescritas
Contexto de aplicação:
Desenho de construção mecânica em sala de desenho provida
de sistemas CAD, Plotter ou impressora de grandes
dimensões. Gabinetes de estudos e projectos.
Ambientes de produção utilizando desenhos em Software para
gerar modelos e respectivos programas de maquinagem CNC.
Evidências requeridas:
Prova escrita e/ou oral em que o candidato descreve o posto
de trabalho CAD, seu funcionamento e vantagens do seu uso
Prova prática em que o candidato desenha peças utilizando
linhas e símbolos convencionais no espaço bi-dimensional,
com cotas.
Produto: folha de desenho impressa com a representação
correcta das escalas de todas as entidades desenhadas e
formatos de papel
Critérios de desempenho:
a) Classifica e estrutura a informação do desenho em
camadas, re-utilizando-a em blocos, e usa bibliotecas de
símbolos
b) Cria e manipula objectos tri-dimensionais simples utilizando
objectos primitivos e objectos obtidos por extrusão,
revolução, varrimento, e operações Booleanas
c) Imprime modelos tri-dimensionais com qualidade foto-
realística
Contexto de aplicação:
Modelação em computadores com especificações para sistemas
CAD tri-dimensionais. Gabinetes de estudos e projectos.
Processos de montagem de equipamentos industriais.
Estúdios para simulação de produtos de engenharia
Ambientes que usam modelos tri-dimensionais e Software para
gerar programas de maquinagem CNC.
Evidências requeridas:
Evidência prática de que a informação do desenho está
estruturada em camadas e cada uma tem as suas propriedades
específicas
Prova prática de que o candidato representa objectos tri-
dimensionais simples obtidos a partir de primitivas ou a partir de
manipulação de formas bi-dimensionais
Evidência prática do uso de operações Booleanas sobre
objectos para conjugá-los e modificar a forma
Produto: Folha de desenho impressa com a representação foto-
realística de modelos tri-dimensionais
Objectivo
As noções básicas para o ambiente em CAD foram transmitidas aos candidatos no nível IV. Neste
módulo são dadas as bases para execução de desenhos bi-dimensionais e modelos tri-dimensionais e
a sua impressão seguindo todas as normas exigidas no desenho técnico e de máquinas. No final deste
módulo, o candidato terá adquirido habilidades para que, de forma correcta e segura, interprete e
execute desenhos de máquinas com parâmetros exigidos utilizando meios informáticos.
Neste módulo, os candidatos usam uma sala de informática equipada com computadores com
especificações para sistemas CAD tri-dimensionais e gabinete de projectos.
As aulas serão feitas na sala de Informática equipada por computadores com especificações para
sistemas CAD tri-dimensionais e seus acessórios (Plotter ou impressora, listas de símbolos utilizados
em desenhos, bibliotecas de símbolos e primitivas para conjuntos mecânicos se possível a ligação às
bibliotecas de símbolos da Internet).
Resultado de Aprendizagem 1:
Ao abordar este resultado, o candidato deve aplicar as primitivas sólidas (desenhar sólidos, fazer
conjugação e alterar sólidos), desenhar peças e conjuntos simples em 3D. e Impressão do desenho em
modelo bidimensional e tri-dimensional.
Metodologia de Avaliação
O leccionamento deste módulo pode ser organizado de maneira a que o Resultado de Aprendizagem 1
seja concluído primeiro, seguindo-se então o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, a avaliação
do Resultado de Aprendizagem 1 deve ser feita lodo após o término deste.
Procedimentos de Avaliação
Resultado de Aprendizagem 1:
Resultado de Aprendizagem 2:
É necessário formular perguntas relativas aos três critérios de desempenho, totalizando um mínimo de
10 perguntas..
Progressão
A aprovação neste módulo habilita o candidato a frequentar o módulo sobre a utilização da informação
do desenho em computador para a produção de peças por meios de equipamento computorizado.
Referências
3 Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008
4. Código da UFCD 6594 -Desenho técnico – leitura e interpretação - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
8 Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009
9 Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 5
Valor de Créditos: 4
Condições de Acesso: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4
de Mecânica Geral
Critérios de desempenho:
a) Aplica instrumentos de medição e calibres para determinar
as dimensões lineares até centésimos de milímetro, medição
de desvios do perfil e rugosidade da superfície, dimensões
angulares, raios de concordância, chanfros e folgas
b) Identifica os principais factores geradores de erro numa
medição e propõe ou toma acções correctivas
c) Aplica as regras de aferição e calibração dos instrumentos
de medição
d) Aplica a estatística básica à medição e ao controle de
instrumentos e processos
e) Aplica os princípios de gestão da qualidade na produção
Contexto de aplicação:
Oficinas e linhas de produção e construção mecânica,
laboratórios de medidas e controlo de qualidade com mesa de
medição
Evidências requeridas:
Prova oral e prática em que o candidato identifica, descreve e
corrige os erros de medição e identifica as fontes, mostra que
conhece os princípios de operação dos instrumentos de medição
do laboratório, mede dimensões e parâmetros das peças
utilizando vários meios e emprega princípios de estatística e
gestão da qualidade
Critérios de desempenho:
a) Explica os conceitos de inspecção dimensional e engenharia
inversa, tipos de equipamento e sondas
b) Explica os princípios de calibração da máquina e medição
de perfis de peças aplicando a Máquina de Medição por
Coordenadas
c) Faz medições de desvios de forma/perfil e de posição
Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos de engenharia, oficinas de
produção e construção mecânica, laboratórios de medidas e
controlo de qualidade
Evidências requeridas:
Prova oral ou escrita em que o candidato descreve a
constituição, calibração e operação de Máquinas de Medição por
Coordenadas
Demonstração da medição de desvios de forma
Objectivo
As habilidades básicas para medições foram transmitidas aos estudantes nos níveis profissionais
anteriores. Tais habilidades serão aprofundadas no nível profissional V. Serão realizados vários
exercícios destinados a habilitar o estudante a familiarizar-se com os instrumentos de medição e a
fazer leituras precisas. No final deste módulo, o estudante terá adquirido habilidades para que, de
forma correcta e segura, maneje e escolhe instrumentos de medição adequados e através destes
obtenha resultados precisos.
Resultado de Aprendizagem 1:
Resultado de Aprendizagem 2
Introdução aos vários processos de digitalização, Digitalização por laser (utilização da aplicação de
digitalização), Digitalização por contacto (utilização da aplicação de digitalização), Digitalização 2D
(contornos e secções), Introdução à aplicação de engenharia Inversa, passagem da nuvem de pontos
para triângulos e superfícies.
Os candidatos usam os métodos disoníveis para deterctar erros de forma e de perfil. Servem-se de
mesas de medição com perfilómetros e rugsímetro digital capazes de detectar erros na planicidade em
distâncias pequenas (na ordem de alguns centímetros).
Onde haja disponibilidade de equipamento, poderão ser adicionadas componentes práticas de medição
por máquinas de medição por coordenadas, tanto manual como automatizada, para peças de
dimensões correspondentes a decímetros, determinando desvios de circularidade, cilindricidade, perfil
arbitrário, simetria, paralelismo, posição e afins.
Metodologia de Avaliação
O leccionamento deste módulo pode ser organizado de maneira a que o Resultado de Aprendizagem 1
seja concluído primeiro, seguindo-se então o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, a avaliação
do Resultado de Aprendizagem 1 deve ser feita lodo após o término deste.
Resultado de Aprendizagem 1:
Para este resultado de aprendizagem formulam-se perguntas com respostas individuais. A avaliação
será oral e prática em que o candidato identifica, descreve e corrige os erros de medição e identifica as
fontes, mostra que conhece os princípios de operação dos instrumentos de medição do laboratório,
mede dimensões e parâmetros das peças utilizando vários meios e emprega princípios de estatística e
gestão da qualidade. Prova prática de aferição /calibração de instrumentos de medição.
Resultado de Aprendizagem 2:
Este resultado de aprendizagem a avaliação será oral ou escrita em que o candidato descreve a
constituição, calibração e operação de Máquinas de Medição por Coordenadas
Procedimentos de Avaliação
São necessárias listas de controlo para as observações realizadas para todos os critérios de
desempenho para assegurar que o nível exigido de competência seja alcançado.
Progressão
A aprovação neste módulo e no nível respectivo habilita o candidato a técnico médio - Certificado
Profissional Nível 5 a trabalhar em instalações e laboratórios de metrologia, gabinetes de projectos e
instalações fabris. O técnico poderá ingressar na actividade profissional ou candidatar-se a estudos a
nível superior.
Referências
2. CODE F5WA 11 “UNIT Engineering Workshop Skills (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority (SQA), 2009
3. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009
4. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009
7. CODE F5W7 11 “UNIT Engineering Dimensional Control (SCQF level 5)”, 2009
9. Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008
10. Código da UFCD 5796 -Metrologia industrial - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2009
12 Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Nível: 05
Créditos: 8
Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem
completado os módulos de maquinagem e montagem e
desmontagem de máquinas do Nível 4 em Mecânica Geral, com
conhecimentos sobre a operação do equipamento e manutenção
rotineira
Evidências Requeridas:
Prova escrita em que o candidato descreve a constituição de
diversos tipos de máquinas e os parâmetros cinemáticos e
de carga dos seus componentes.
Prova escrita e/ou oral em que o candidato descreve os
modelos de manutenção.
Prova prática e escrita em que o candidato demonstra que
pode determinar os tempos padrão de manutenção e planear
a manutenção com recurso a dados de fabricantes e
procedimentos de auxílio à planificação, tais como
programas de computador
Critérios de Desempenho:
a) Usa guias e catálogos de diversos equipamentos para
alistar os equipamentos e materiais necessários
b) Diagnostica defeitos e decide sobre etapas de reparação e
respectivos materiais
c) Faz listas de necessidades para diversos equipamentos e
elabora requisições
Contexto de Aplicação:
Planeamento de manutenção de instalações com
equipamento industrial
Evidências Requeridas:
Prova prática e escrita em que o candidato demonstra que
alista as necessidades de materiais para a manutenção
Contexto de Aplicação:
Formação de equipas de trabalho para manutenção. Gestão de
pessoal e instalações
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 80 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
Os candidatos a este módulo devem ter habilidades para fazer medições para a determinação da
condição do equipamento.
Resultado de aprendizagem 1:
Resultados de aprendizagem 2 e 3:
Os candidatos devem ter conhecimento dos níveis diferentes de manutenção e das ferramentas de
gestão usadas no planeamento da manutenção (por exemplo, PERT).
O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos das máquinas com detalhes sobre
exigências de manutenção e materiais a empregar, diagnósticos a efectuar e outros manuais de
operação das máquinas, software de apoio, computadores com aplicativos habilitados a auxiliar no
planeamento da manutenção e medidores. O ambiente genérico para se atingir os resultados da
aprendizagem pode ser a oficina de máquinas-ferramentas do centro de formação, com equipamento
oficinal.
As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas escritas e outras
evidências escritas como fichas preenchidas. Os conteúdos teóricos são testados por meio de provas
escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do equipamento são testados sem
consulta na forma escrita e oral, com um mínimo de 10 perguntas elementares sobre ligações e
transmissões.
Os professores podem proceder a avaliações contínuas preenchendo fichas individuais com registo do
desempenho dos candidatos ao longo do tempo.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a ingressar no mercado de
emprego como técnico no planeamento da manutenção mas é aconselhável continuar a sua formação
para ter maior habilidade na orientação e supervisão de trabalhos de manutenção.
Referências
3. Code - 21244 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Industry Technical
Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009
4. Code - 48727 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Manufacturing and Refining
Technical Maintenance, South African Qualifications Authority – 2010
5. Code - 243341 - UNIT STANDARD TITLE: Assess and select CNC machining equipment and
technology for acquisition, South African Qualifications Authority, 2010
6. Code - 258722 - UNIT STANDARD TITLE: Maintain and repair production tooling, South African
Qualifications Authority, 2009
7. Code - 13327 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on equipment and
machinery during production/operation, South African Qualifications Authority – 2010
8. Code - 13331 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on tooling during the
production run South African Qualifications Authority – 2009
10. Código da UFCD: 1032 - Custos da manutenção, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008
12. Código da UFCD: 0927 - Planeamento da manutenção – ferramentas, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008
13. Código da UFCD: 3869 - Motores eléctricos - C.C., C.A. e passo-a-passo, Agência Nacional para
a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008
14. Código da UFCD: 6619 - Máquinas eléctricas – instalação e manutenção, Agência Nacional para
a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 7
Evidências Requeridas:
Evidência escrita de procedimentos e planos de instalação e
manutenção. Prova oral sobre a construção, estrutura e
funcionamento de diversas máquinas
Contexto de Aplicação:
Controlo de qualidade, teste e ensaio de equipamento
Evidências Requeridas:
Evidência oral da descrição dos procedimentos e técnicas de
monitoria de actividades, avaliação da qualidade dos resultados
e ensaios de equipamento
Critérios de Desempenho:
a) Enumera as diferentes fontes de custos de manutenção
b) Analisa e optimiza os custos de manutenção
c) Controla as normas de gasto de material e mão-de-
obra
Contexto de Aplicação:
Orçamentação. Controlo da Produção
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
As habilidades adquiridas neste módulo estão relacionadas com a actividade de gestão da manutenção
a nível de supervisor. Tem componentes de decisão com base na determinação do estado do
equipamento e na disponibilidade de meios. A abrangência estende-se à montagem de equipamento
com base em esquemas de implantação. O módulo prevê a aplicação de conhecimentos sobre a
construção de equipamento convencional e também equipamento com comando numérico por
computador, conhecimentos sobre maquinagem e sobre elaboração de planos de manutenção na
designação de procedimentos de manutenção e ajustamento de equipamento. O candidato deve ser
capaz de fazer testes de funcionalidade do equipamento.
Uma outra característica do módulo é a atenção a aspectos de gestão de recursos materiais com base
no custeamento sistemático das actividades de manutenção.
As instalações para a devem ter salas de aprendizagem com meios de ensino tais como guias sobre
construção de equipamento, normas de consumo de materiais, normas de qualidade, tabelas de
valores-padrão de custos, procedimentos para optimização de custos, catálogos de fabricantes de
equipamento e ferramentas, consumíveis para manutenção do equipamento, ferramentas para
montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos e medidores de desempenho do equipamento.
Resultado de aprendizagem 1:
Resultados de aprendizagem 2 e 3:
As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas orais, demonstrações
da orientação da equipa de trabalho, e evidências escritas como fichas preenchidas. Os conteúdos
teóricos são testados por meio de provas escritas e orais.
Os professores podem proceder a avaliações contínuas preenchendo fichas individuais com registo do
desempenho dos candidatos ao longo do tempo.
A avaliação é individual mesmo quando os trabalhos possam ser feitos em grupos. O candidato pode
utilizar guias, livros, catálogos e fichas para planear as actividades. A avaliação das componentes
destes resultados comporta a apresentação de produtos (resultados de medições e cálculos de custos,
fichas de avaliação da qualidade do trabalho de manutenção, calendarização de actividades e
distribuição de actividades pela equipa).
Procedimentos de Avaliação:
A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem. Recomenda-se um mínimo
de 20 elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração para todos os elementos de
aprendizagem. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou
demonstração feita para cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a ingressar no mercado de
emprego como técnico supervisor de manutenção e da produção.
3. Code - 21244 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Industry Technical
Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009
4. Code - 48727 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Manufacturing and
Refining Technical Maintenance, South African Qualifications Authority – 2010
5. Code - 243341 - UNIT STANDARD TITLE: Assess and select CNC machining equipment and
technology for acquisition, South African Qualifications Authority – 2010
6. Code - 258722 - UNIT STANDARD TITLE: Maintain and repair production tooling, South
African Qualifications Authority – 2009
7. Code - 13327 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on equipment and
machinery during production/operation, South African Qualifications Authority – 2010
8. Code - 13331 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on tooling during the
production run South African Qualifications Authority – 2009
10. Código da UFCD: 1032 - Custos da manutenção, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008
11. Código da UFCD: 1033 - Introdução ao TPM, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. -
CNQ, 2008
12. Código da UFCD: 0927 - Planeamento da manutenção – ferramentas, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008
13. Código da UFCD: 3869 - Motores eléctricos - C.C., C.A. e passo-a-passo, Agência Nacional
para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008
14. Código da UFCD: 6619 - Máquinas eléctricas – instalação e manutenção, Agência Nacional
para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Formação Profissional em Manutenção Industrial
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 05
Valor de Créditos: 08
Requisitos de entrada Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4 de
Mecânica Geral.
Critérios de desempenho:
a) Executa o torneamento de acabamento com pastilhas de
alisamento
b) Torneia peças de tipo" caixa" ou "corpo", "prato", "anel" e "veios
pouco rígidos"
c) Conhece as particularidades do torneamento pesado/forçado
d) Torneia superfícies perfiladas e curvilíneas
e) Executa o torneamento de roscas de várias entradas
f) Executa o torneamento de peças de paredes finas e precisas
utilizando dispositivos de fixação adequados
g) Torneia peças excêntricas e de montagem complexa com ajuda
da bucha de quatro grampos, prato, esquadro e dispositivo de
fixação especiais
h) Executa o recartilhado, alisamento por roletes, por esferas, por
diamante ou outro meio de deformação plástica
Contexto de aplicação:
Oficinas de maquinagem com uso de dispositivos de fixação e de
auxílio ao processo de maquinagem.
Evidências requeridas:
Critérios de desempenho:
a) Calcula os parâmetros geométricos e do regime para fresagem
complexa
b) Fresa perfis complexos utilizando fresas múltiplas e fresas
perfiladas
c) Aplica a guitarra para a fresagem de ranhuras helicoidais
Esta parte da especificação do módulo é oferecida como guião. Nenhuma das secções das notas de
apoio é obrigatória.
O tempo total estimado para este módulo é de 80 horas incluindo horas de contacto professor-aluno e
horas de trabalho individual. Para todos os critérios de aprendizagem são reservadas sessões em
salas de aulas para introdução e guiamento do candidato pelo professor no concernente ao tipo de
processo e de equipamento a utilizar, garantindo-se que o candidato conhece devidamente as regras
de técnica de segurança na operação com o mesmo. O professor ensina a calcular os parâmetros de
ajustamento das máquinas e o regime de corte.
Objectivo
A utilização de máquinas diversas para produção de peças prepara o candidato para produzir peças
cuja produção integra vários tipos de processos tecnológicos. Para levar a cabo este módulo com
sucesso é preciso dispor de oficinas de máquinas-ferramentas equipada com tornos paralelos
universais convencionais, fresadoras universais convencionais, acessórios e sobressalentes,
ferramentaria equipada com todas as ferramentas (ferros de corte com pastilhas de liga dura, rolos
variados, esferas, fresas múltiplas, fresas perfiladas/de módulo), instrumentos de medição (esquadro,
paquímetro, padrões, esquadro e nível) e dispositivos necessários. Manuais de operação, lubrificantes
(LLR e óleos), meios auxiliares (óculos de protecção, luvas, fato macaco) peças sobressalentes para
os trabalhos de manutenção.
Para se obter perfis complexos por fresagem, utilizam-se fresas de perfil ou jogos de fresas múltiplas.
O candidato deve conhecer e aplicar aplicá-los na prática, todos os tipos de fresas dessa natureza,
bem como deve saber fazer o jogo de fresas múltiplas de acordo com o perfil da superfície pretendida.
A fresagem de ranhuras helicoidais requer a regulação de cabeçotes divisores com utilização de
guitarra para a instalação das engrenagens mutáveis durante a fresagem e, os cames planos (de
disco) que se utilizam nas fresadoras e em outras máquinas possuem sectores cujos perfis
correspondem à espiral de Arquimedes. Estes conhecimentos deverão ser transmitidos ao candidato
nesta aprendizagem, em aditamento à habilidades sobre fresagem já adquiridas no nível 4.
Procedimentos de Avaliação
Este módulo realiza-se parcialmente na sala de aulas, mas a maior parte do tempo é dedicada a
trabalhos práticos nas oficinas. Particular atenção é dada à utilização efectiva do tempo planeado para
a produção e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.
Resultado de Aprendizagem 1:
Exige-se que se formulem questões relativas a todos critérios de desempenho contidos nesta
Aprendizagem. Devem ser realizados cálculos dos regimes de corte no torneamento
(velocidade, profundidade, força e potência de corte, e frequência de rotação da árvore
principal).
Resultado de Aprendizagem 2:
2. UNIT STANDARD 262788: “Operate a milling machine” - South African Qualifications Authority –
2009
UNIT STANDARD 258678: “Operate and monitor a milling machine” - South African
3. Qualifications Authority – 2009
4. UNIT STANDARD 258676 : “Grind tools and cutters used in engineering machining operations” -
South African Qualifications Authority – 2009
5. UNIT STANDARD 116790 : “Commission machines and equipment or pilot and test a new
technical service operations” - South African Qualifications Authority – 2009
11. Código da UFCD: 6409 - Processos com arranque de apara - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 5
Valor de Créditos: 07
Requisitos de entrada: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4 de
Mecânica Geral.
Critérios de desempenho:
Contextos de aplicação:
Evidências requeridas:
Critérios de Desempenho
Contexto de Aplicação
Evidencias Requeridas
Esta parte da especificação do módulo é oferecida como guião. Nenhuma das secções das notas de
apoio é obrigatória.
O tempo total estimado para este módulo é de 70 horas incluindo horas de contacto professor-aluno e
horas de trabalho individual. Para todos os critérios de aprendizagem são reservadas sessões em
salas de aulas para introdução e guiamento do candidato pelo professor no concernente ao tipo de
processo e de equipamento a utilizar, garantindo-se que o candidato conhece devidamente as regras
de técnica de segurança na operação com o mesmo. O professor ensina a calcular os parâmetros de
ajustamento das máquinas e o regime de corte.
Objectivo
A utilização de máquinas diversas para produção de peças, prepara o candidato para produzir peças
cuja produção integra vários tipos de processos tecnológicos. Para realizar a actividade de leccionação
de forma a obter as evidências requeridas os postos de trabalho deve ser dotados de oficinas de
máquinas-ferramentas equipadas com rectificadora para superfícies cilíndricas exteriores ou torno com
dispositivo para rectificação de superfícies, engenhos de furar, escateladora ou fresadora com
cabeçote escatelador, aplainadora ou limador, mandriladora ou alisadora, acessórios e sobressalentes,
ferramentaria equipada com todas as ferramentas (rebolos e ferros de corte para aplainar, alisar e
escatelar, fresa de tipo T para abrir escatel, brocas, mandris) e dispositivos necessários. manuais de
operação, lubrificantes (LLR e óleos), meios auxiliares (fato macaco e luvas), instrumentos de medição
(paquímetro, micrómetro, goniómetros, esquadro).
A rectificação de peças com forma circular é particularmente importante para a indústria automóvel.
Pode ser feita em rectificadoras circulares ou em tornos com adaptadores. Para ambos os casos o
candidato deverá compreender as operações de desbastamento e de acabamento neste tratamento,
para isso, deve conhecer os tipos de rebolos abrasivos e a sua granulometria, velocidade de corte,
resistência, bem como o adaptador a utilizar para a rectificação de superfícies exteriores no torno ou
rectificadora cilíndrica. Os diferentes tipos de avanço devem estar clarificados, bem como a influências
da lubrificação da qualidade e resistência das superfícies maquinadas, a influência das deformações na
precisão obtida, os requisitos de afiação de mós perfiladas. O professor deve orientar a montagem da
barra para a rectificação helicoidal. As fresas com dentes helicoidais de diferentes tamanhos usados na
fresagem, são afiadas em rectificadoras universais. O candidato deverá fazer uso dos conhecimentos
Formação Profissional em Manutenção Industrial
Procedimentos de Avaliação
Este módulo realiza-se parcialmente na sala de aulas, mas a maior parte do tempo é dedicada a
trabalho prático nas oficinas. Particular atenção é dada à utilização efectiva do tempo planeado para a
produção e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.
Resultado de Aprendizagem 1:
Resultado de Aprendizagem 2:
2. UNIT STANDARD 262788: “Operate a milling machine” - South African Qualifications Authority –
2009
UNIT STANDARD 258678: “Operate and monitor a milling machine” - South African
3. Qualifications Authority – 2009
4. UNIT STANDARD 258676 : “Grind tools and cutters used in engineering machining operations” -
South African Qualifications Authority – 2009
5. UNIT STANDARD 116790 : “Commission machines and equipment or pilot and test a new
technical service operations” - South African Qualifications Authority – 2009
11. Código da UFCD: 6409 - Processos com arranque de apara - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 7
Evidências Requeridas: Prova escrita e/ou oral em que o candidato demonstra que é
capaz de explicar as vantagens e aplicações das máquinas
CNC, identificar as partes constituintes das máquinas-
ferramentas CNC, os mecanismos de controlo e sistemas de
comando e ainda utilizar diversos sistemas de coordenadas para
descrever o espaço físico. Prova prática para demonstrar que o
candidato movimenta manualmente os órgãos da máquina ao
longo de eixos determinados dentro do volume de trabalho das
máquinas CNC
Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Programação CNC e simulação dos
processos de maquinagem.
Torneamento CNC com torno CNC simples e centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Metrologia
Evidências Requeridas:
Prova escrita e/ou oral para o candidato demonstrar que é capaz
de sequenciar operações de maquinagem no torno CNC,
descrever a estrutura dos programas CNC, esquematizar a
compensação da geometria da ferramenta e escrever programas
simples.
O candidato escreve o programa usando códigos ISO ou do
fabricante.
Prova prática de utilização de sub-programas do fabricante
dentro de um programa.
Contexto de Aplicação:
Máquinas-ferramentas convencionais e com comando numérico
por computador. Programação CNC e simulação dos processos
de maquinagem. Torneamento CNC com torno CNC simples e
centros de maquinagem. Metrologia
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a preparar tornos com Comando Numérico por
Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e maquinar peças simples utilizando tornos
CNC. Também são introduzidas noções sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação na
produção, constituição e princípios de operação com máquinas CNC em geral e princípios de
programação CNC.
As habilidades deste módulo são respeitantes à tecnologia CNC ligada a diversos tipos de máquinas,
mas enfatizam o torneamento CNC. Os contextos abrangem a Produção Integrada por Computador,
particularmente o torneamento CNC usando tornos CNC simples/de revólver ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. As noções são úteis para a operação de máquinas-
ferramentas convencionais e outras máquinas com comando numérico por computador. Devido às
necessidades específicas da programação CNC, a geometria descritiva ganha um lugar de destaque.
O módulo inicia com considerações sobre os espaço físico tri-dimensional e toda a informação
preparatória para a maquinagem, como operações matemáticas e considerações sobre o
funcionamento de equipamento automatizado. Para ser executado com sucesso, é necessário equipar
os postos de aprendizagem com meios de ensino tais como notas escritas, representações gráficas em
cartazes, video-demonstrações, tabelas, catálogos de fabricantes de equipamento e ferramentas,
equipamento CNC e respectivos computadores para programação, consumíveis para operação e
manutenção do equipamento (barras de plástico ou madeira, barras de aço macio, óleos, líquidos
refrigerantes, e outros), exemplos de programas CNC, listas de comandos CNC e outros meios de
demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores, privilegiando-se instrumentos de
precisão com leitura digital.
O candidato a frequentar este módulo deverá ter conceitos anteriores sobre regimes de corte e prática
de utilização de cartões de rota e de fase de tratamento. O módulo requer conceitos de desenho de
peças e técnicas de medições precisas. O seu posicionamento deve ser após o aprendizado dos
conceitos referentes ao toleranciamento dimensional e metrologia.
Formação Profissional em Manutenção Industrial
Resultado de aprendizagem 1:
Os conteúdos devem versar sobre a utilização das tecnologias com comando numérico por
computador, incidindo o historial e o enquadramento das mesmas nos sistemas de produção
modernos. A ligação das tecnologias com outros elementos automatizados nos sistemas de produção
deve ser claramente especificada e exploradas as vantagens técnico-económicas da automatização e
da integração. O funcionamento de máquinas CNC deve ser comparado à operação com seres
humanos.
A operação de equipamento CNC exige grande habilidade na interpretação do espaço físico utilizando
vários sistemas de coordenadas, absolutas e relativas, cartesianas e cilíndricas/polares. Assim, dedica-
se uma porção considerável deste módulo de aprendizagem à abordagem de matemáticas/geometria
espacial, electrónica e controlo automático.
Alguns dos conteúdos deste resultado correspondem ao estudo das partes físicas das máquinas CNC
e seus periféricos, as interfaces de comunicação com a máquina e sua Operação com ênfase nas
funções principais do painel operativo, os modos de edição, maquinagem, introdução manual de dados,
operação manual, simulação e comunicação com periféricos (meios de envio e recepção de dados,
comando numérico directo e comando distribuído). O estudo das componentes físicas pode ser feito
em grupo, com actividades de pergunta/explicação/comentários.
O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, um torno CNC com porta ferramentas,
ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com programas CNC ou
tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico, ferramentas e peças, e simulação dos
processos de maquinagem.
Uma parte dos objectivos de aprendizagem e aferição dos critérios de desempenho pode ser realizado
em salas de aulas mas o ambiente comum é um laboratório ou oficina de máquinas-ferramentas.
Resultados de aprendizagem 2 e 3:
Os resultados 2 e 3 são referentes à operação de equipamento, desde a preparação dos processo até
à obtenção dos resultados finais.
As componentes práticas da operação com o equipamento devem atingir um nível de domínio que
confira segurança na movimentação dos eixos das máquinas com comando manual.
As abordagens para gerar evidências para este módulo são múltiplas. Algumas das competências
adquiridas são de carácter cognitivo e outras são de carácter prático. Os conteúdos teóricos são
testados por meio de provas escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do
equipamento CNC são testados sem consulta (“livro fechado”).
Procedimentos de Avaliação:
A avaliação pode ser integrada para ambos os resultados de aprendizagem. Porém, o resultado de
aprendizagem 1 deve ter a sua avaliação completa antes do resultado 2. Na avaliação global, o
resultado de aprendizagem 1 deve ter menor peso que os resultados 2-3, e baseia-se em perguntas-
respostas. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou
demonstração feita para cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho. Recomenda-
se um mínimo de 10 elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração.
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar tornos CNC no fabrico
de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-Ferramentas
com comando numérico (torneiro CNC) para a produção de peças simples ou ingressar em formações
para a torneamento de peças complexas.
Referências
2. UNIT CODE F5D9 11 - “Industrial CNC Machining (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority, 2009
5. Code 243014 - UNIT STANDARD TITLE: “Operate and monitor computerised numerically
controlled (CNC) machining equipment” - South African Qualifications Authority – 2009
6. Code 243024 - UNIT STANDARD TITLE: “Set up and start CNC machining processes” - South
African Qualifications Authority – 2010
7. Code 13315 - UNIT STANDARD TITLE: “Write simple computer numerical controlled (CNC)
programmes and set and operate a CNC machine” - South African Qualifications Authority –
2009
8. Código da UFCD: 6611 - “Operação e maquinação com tornos CNC – fundamentos” - Agência
Nacional para a Qualificação, I.P. – CNQ- 2010
9. Código da UFCD: 0893 - “Programação em tornos CNC” - Agência Nacional para a Qualificação,
I.P. – CNQ – 2008
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 5
Critérios de Desempenho:
a) Explica as unidades constituintes das fresadoras e centros
de maquinagem CNC, interpreta a relação do espaço físico
com a coordenação dos mecanismos e conhece os modos
de interpolação para comando das fresadoras CNC na
operação a 2,5 eixos
b) Elabora a sequência de operações e passagens e escolhe
os parâmetros principais do regime de corte para fresagem
de peças prismáticas simples com ranhuras, identificando
as ferramentas de corte a utilizar na fresagem
c) Identifica as partes componentes do programa, os códigos
de programas CNC e escreve programas CNC simples
usando códigos ISO ou do fabricante, de acordo com a
sequência de operações, com compensação das
trajectórias de corte de acordo com a geometria da
ferramenta
d) Introduz o programa na máquina manualmente ou por outro
modo
e) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para compor
programas com repetição de operações e movimentos
interpolados
Contexto de Aplicação:
Produção integrada por computador. Tecnologia Mecânica.
Operação de máquinas-ferramentas convencionais e com
comando numérico por computador. Programação CNC e
simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. Geometria
descritiva
Evidências Requeridas: Prova escrita e/ou oral para o candidato demonstrar que é
capaz de sequenciar operações de fresagem de peças
prismáticas com ranhuras, esquematizar a compensação da
geometria da ferramenta na fresagem, escrever programas
simples para a fresagem a 2,5 eixos. Evidência prática de que o
candidato escreve o programa e utiliza sub-programas simples
do fabricante dentro de um programa para facilitar as
passagens de desbaste e acabamento. Os produtos são o plano
de operações e o programa para fresagem CNC.
Critérios de Desempenho:
a) Monta a ferramenta de corte no porta-ferramentas e
determina a coordenada da posição Z da ponta da
ferramenta e introduz os dados na unidade de controlo da
máquina
b) Simula o corte na tela do computador e depois simula a
maquinagem em vazio para detectar colisões e erros de
programação de trajectórias e avanços
Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Operação de máquinas-ferramentas
convencionais e com comando numérico por computador.
Programação CNC e simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Calibração de equipamento e metrologia
Título do Módulo: Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC)
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 50 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a preparar fresadoras com Comando Numérico por
Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e maquinar peças simples utilizando
fresadoras CNC
Este módulo refere-se a habilidades de fresagem utilizando fresadoras com Comando Numérico por
Computador, sobrepondo-se a habilidades genéricas adquiridas no módulo sobre o torneamento CNC.
Os contextos gerais abrangem a Produção Integrada por Computador, particularmente a fresagem
CNC usando fresadoras CNC ou centros de maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. As noções
são úteis para a operação de máquinas-ferramentas convencionais. O contexto específico limita-se à
fresagem de peças prismáticas ou não em 2,5 eixos.
Algumas operações matemáticas deverão ser acrescentadas para facilitar a compensação do raio da
ferramenta e evitar colisões da peça com o porta-ferramentas e da ferramenta com partes da peça que
não estejam em maquinação. Para ser executado com sucesso, é necessário equipar os postos de
aprendizagem com meios de ensino tais como notas escritas, representações gráficas em cartazes,
video-demonstrações, tabelas, catálogos de fabricantes de equipamento e ferramentas, fresadoras
CNC e respectivos computadores para programação, consumíveis para operação e manutenção do
equipamento (blocos de espuma para aprendizado na fresagem, barras de plástico ou madeira, óleos,
líquidos refrigerantes, barras de aço macio, e outros), exemplos de programas CNC, listas de
comandos CNC e outros meios de demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores,
privilegiando-se instrumentos de precisão com leitura digital.
O candidato a frequentar este módulo deve ter conceitos anteriores sobre maquinagem CNC, para
além de domínio de aspectos como regimes de corte, prática de utilização de cartões de rota e de
fases de tratamento, desenho de peças e técnicas de medições precisas. O seu posicionamento deve
ser após o aprendizado do torneamento CNC e após os conceitos referentes ao toleranciamento
dimensional e metrologia.
Resultado de aprendizagem 1:
Os conteúdos devem versar sobre as partes físicas das fresadoras CNC ou centros de maquinagem
CNC e seus periféricos, as interfaces de comunicação homem-máquina e sua operação com ênfase
nas funções principais do painel operativo, os modos de edição, maquinagem, introdução manual de
dados, operação manual, simulação e comunicação com periféricos. O estudo das componentes físicas
deve ser abreviado e pode ser feito em grupo, com actividades de pergunta/explicação/comentários.
O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, fresadoras CNC com porta ferramentas,
ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com programas CNC ou
tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico, ferramentas e peças, e simulação dos
processos de maquinagem.
Resultado de aprendizagem 2:
As componentes práticas da operação com o equipamento devem atingir um nível de domínio que
confira segurança na movimentação dos eixos das máquinas com comando manual.
O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos com exigências de fabricação de peças
fresadas, fresadora CNC com porta ferramentas, ferramentas de corte e acessórios, calibre (probe)
para detectar as coordenas Z das ferramentas, dispositivos de aperto de peças prismáticas e
ferramentas para os mesmos dispositivos, manuais de operação das máquinas, software do fabricante
de cada máquina ou de outra fonte para obter sub-rotinas, computadores com aplicativos habilitados a
auxiliar na programação CNC e simulação dos processos de maquinagem, paquímetro digital,
micrómetro, graminho, rugosímetro digital, mesa de medição e acessórios para suporte dos medidores
ou das peças medidas.
As abordagens para gerar evidências para este módulo são múltiplas. Os conteúdos de carácter teórico
são avaliados por meio de provas escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do
equipamento são avaliados sem consulta, mas para a elaboração de programas e sua execução os
candidatos avaliados podem ter recurso a várias fontes.
Procedimentos de Avaliação:
A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem. Porém, o resultado de
aprendizagem 1 deve ter a sua avaliação completa antes dos outros. Este resultado deve ter menor
peso na avaliação global que os outros resultados e baseia-se em perguntas-respostas. O professor
elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou demonstração feita para
cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho. Recomenda-se um mínimo de 10
elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar fresadoras CNC no
fabrico de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-
Ferramentas com comando numérico (fresador CNC) para a produção de peças simples ou ingressar
em formações para a produção de peças complexas.
2. UNIT CODE F5D9 11 - “Industrial CNC Machining (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority, 2009
5. Code 243014 - UNIT STANDARD TITLE: “Operate and monitor computerised numerically
controlled (CNC) machining equipment” - South African Qualifications Authority – 2009
6. Code 243024 - UNIT STANDARD TITLE: “Set up and start CNC machining processes” - South
African Qualifications Authority – 2010
7. Code 13315 - UNIT STANDARD TITLE: “Write simple computer numerical controlled (CNC)
programmes and set and operate a CNC machine” - South African Qualifications Authority – 2009
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 7
Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem
completado os módulos de maquinagem do Nível 4 em
Mecânica Geral, com domínio da preparação e manutenção do
equipamento, monitoria do processo e avaliação do resultado do
processamento e técnica de segurança e desenho de peças de
máquinas. Precedem este módulo as noções sobre maquinagem
CNC para peças simples.
Evidências Requeridas:
Prova oral em que o candidato descreve a composição e
funcionamento dos sistemas CAM, e cita as principais vantagens
e desvantagens da sua aplicação em comparação com a
programação manual
Critérios de Desempenho:
a) Interpreta o espaço geométrico no desenho bi-dimensional
correspondente ao volume de trabalho do torno CNC
b) Familiariza-se com procedimentos de pós-processamento
c) Utiliza um aplicativo informático para desenhar e alterar
contornos de uma peça a ser maquinada
d) Analisa peça bruta e cria uma sequência de trajectórias para
ferramentas, com compensação e para o raio do bico da
ferramenta e com margens para todas as passagens de
desbaste e acabamento
e) Visualiza as trajectórias, testa o programa em vazio e
executa-o maquinando a peça bruta
Contexto de Aplicação:
Ambiente CAD/CAM para auxílio ao torneamento com geração
automática de trajectórias
Tornos ou centros de maquinagem CNC de pequeno porte e
porte médio
Geometria descritiva.
Metrologia
Critérios de Desempenho:
a) Gera modelos tri-dimensionais de peças compostas de
prismas, cilindros verticais, cavidades rectangulares e
circulares e furos utilizando um aplicativo com extensão
para maquinagem
b) Selecciona e configura as ferramentas e gera o programa
para fresar a peça composta
c) Visualiza as trajectórias monitorando as colisões
d) Ensaia o programa em vazio
e) Monta uma peça bruta para maquinagem, executa o
programa e monitora o processo.
Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Operação de máquinas-ferramentas
convencionais e com comando numérico por computador.
Programação CNC e simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Calibração de equipamento e metrologia
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
Este módulo destina-se a reforçar as habilidades no uso de máquinas CNC. Dá aos candidatos
elementos para a programação e execução de peças com geometria composta utilizando desenhos
informatizados e informação geométrica das peças, nomeadamente no torneamento de superfícies
externas perfiladas e fresagem de superfícies prismáticas e de revolução a 2,5 eixos. Assenta sobre a
utilização de aplicativos do tipo “MasterCAM” ou TOPCAM para a produção ou importação de
informação gráfica e geração de códigos CNC para vários tipos de controladores.
O módulo inicia com considerações sobre os meios utilizados para a programação e o planeamento do
processo utilizando meios informáticos e a interacção dos vários componentes. Os candidatos devem
receber 3 ou 4 desenhos de peças para executar ou obter informação geométrica num formato de
aplicativos CAD comuns (por exemplo, AutoCAD) e utilizar as práticas convencionais para idealizar um
plano de tratamento da peça que inclua a selecção de ferramentas e a verificação do risco de colisões.
Para a execução do módulo é necessário ter postos de trabalho com meios de ensino baseados em
informática, software para processamento de gráfico, geração e simulação de programas CNC,
equipamento CNC e respectivos controladores, consumíveis para operação e manutenção do
equipamento (blocos de espuma para aprendizado na fresagem, barras de plástico ou madeira, óleos,
líquidos refrigerantes, barras de aço macio, e outros), exemplos de programas CNC, listas de
comandos CNC e outros meios de demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores
precisos para as dimensões das peças e condição da superfície.
O candidato a frequentar este módulo deverá ter conceitos anteriores sobre computações matemáticas
no espaço, regimes de corte, prática de utilização de cartões de rota e de fase de tratamento no
planeamento do processo de produção. O módulo requer conceitos de desenho de peças e técnicas de
medições precisas. O seu posicionamento deve ser após o aprendizado dos conceitos referentes ao
toleranciamento dimensional e metrologia, maquinagem por equipamento convencional e maquinagem
de peças simples utilizando equipamento CNC. A segurança na operação é de suprema importância. É
neste contexto que o tutor/professor deve actuar mais, colocando-se em segundo plano nas
Resultado de aprendizagem 1:
Os conteúdos devem versar sobre a utilização das tecnologias CAD e CAM no aumento da eficiência
da produção. Em particular, deve-se focalizar no planeamento do processo e programação do
equipamento com comando numérico por computador. Explora-se a ligação entre os
desenhos/modelos de peças e a automatização da programação do equipamento de produção. A
programação e o planeamento do processo utilizando meios automatizados devem ser comparados
com a programação manual e o planeamento também manual. Os tópicos a abordar poderão incluir o
conceito de programação de peças assistida por computador (CAM) comportando a série de
comandos, a modificação de e entidades geométricas desenhos.
Alguns dos conteúdos deste resultado correspondem ao estudo das interacções entre partes das
máquinas CNC e seus periféricos. O estudo das componentes pode ser feito em grupo, com
actividades de pergunta/explicação e avaliação das respostas.
O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, computadores com programas para desenho
de peças, planeamento do processo, criação de programas CNC, um torno CNC com porta
ferramentas, ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com
programas CAD/CAM ou tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico e simulação dos
processos de maquinagem no espaço tri-dimensional.
Resultados de aprendizagem 2 - 3:
Com os resultados 2 e 3 espera-se seguir toda a série de procedimentos que leve à execução da peça
final no torneamento e na fresagem. São referentes ao uso de desenhos, pós processamento, a
simulação do processo de corte, as permutas de ferramentas, a transmissão do programa do
computador auxiliar ao equipamento oficinal, e o uso de sub-funções (ciclos) para abrir cavidades
circulares ou rectangulares, fazer superfícies de revolução, raios de concordância e executar
geometrias com curvas complexas à operação de equipamento, desde a preparação dos processo até
à obtenção dos resultados finais.
O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos com detalhes sobre exigências de
fabricação de peças torneadas e fresadas, torno e fresadora CNC com porta ferramentas, ferramentas
de corte e acessórios, calibre (probe) para detectar as coordenas Z das ferramentas, dispositivos de
aperto de peças prismáticas e ferramentas para os mesmos dispositivos, manuais de operação das
máquinas, software do fabricante de cada máquina ou de outra fonte para obter sub-rotinas,
Usam-se várias abordagens para gerar evidências para este módulo. Privilegia-se a apresentação de
produtos desenhos e modelos feitos, programas de computador, planos de processamento, peças
maquinadas. Algumas das competências adquiridas são de carácter cognitivo e outras são de carácter
demonstrativo. Para estas serão elaboradas provas escritas ou orais, acompanhadas das respectivas
demonstrações que são avaliados por meio de preenchimento de fichas de desempenho.
Os resultados de aprendizagem 2 e 3 são tipicamente práticos e por isso a sua avaliação deve ser
individual. O candidato pode utilizar guias no formato electrónico, desenhos já existente, programas de
fabricante, livros, catálogos e fichas para planear as actividades, a preparar o trabalho, programar as
máquinas e operá-las. A avaliação das componentes destes resultados comporta a apresentação de
produtos obtidos a partir dos desenhos de fabrico.
Procedimentos de Avaliação:
A avaliação pode ser integrada para todos os resultados. Porém, os critérios de desempenho do
resultado de aprendizagem 1 devem ser verificados antes da prossecução das actividades de trabalho
com o equipamento. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas ou
demonstração feita para cada um dos componentes dos critérios de desempenho.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar máquinas-ferramentas
CNC no fabrico de peças com contornos de complexidade mediana, por via da utilização de aplicativos
para geração automática de programas de processamento. Pode ingressar no mercado de emprego
como Operador de Máquinas-Ferramentas com comando numérico (torneiro/fresador CNC) para a
produção de peças a produção de peças complexas.
4. CODE F5HV 12 - UNIT “Industrial CNC Part Programming (SCQF level 6)” - Scottish
Qualifications Authority
5. Code 243342 - UNIT STANDARD TITLE: “Plan and initiate the CNC machining process for
complex components” - South African Qualifications Authority, 2010
6. Code 13333 – “Write computer numerical controlled (CNC) programmes for CNC machining
centres using proprietary software” - South African Qualifications Authority – 2009
7. Código da UFCD: 6424 – “CAM - Fabricação assistida por computador” - Agência Nacional para
a Qualificação, I.P., 2010
8. Código da UFCD: 6425 – “Projecto assistido por computador” - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P., 2010
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 8
Critérios de Desempenho:
a) Percebe e conhece os diferentes aspectos associados ao
produto e concebe o seu orçamento.
b) Define a estrutura dum plano de processo de fabrico, analisa
e melhora o fluxo desse processo.
c) Percebe as diferentes etapas do planeamento, programação e
controlo da produção e aplica algumas ferramentas para a sua
execução.
d) Enquadra os aprovisionamentos duma oficina ou empresa
com a necessidade de os gerir de forma racional e adquire
competências que visam tomadas de decisão nesse sentido.
Critérios de Desempenho:
Decompõe o trabalho, estima tempos, recursos e custos, e
elabora orçamentos
b) Acompanha e controla as operações, corrigindo desvios de
execução, usando ferramentas como o Controle Estatístico
de Processos
c) Avalia a qualidade do trabalho feito
d) Usa sistemas informatizados para auxílio à execução e
controlo da produção
e) Reporta aos seus superiores hierárquicos e faz propostas de
melhorias de desempenho
Evidências Requeridas:
Projecto prático simulando o planeamento de um processo
produtivo, com alocação de tempos e recursos materiais e
humanos utilizando meios convencionais e utilizando tecnologias
de informação
Critérios de Desempenho:
a) Elabora o horário de trabalho e plano de férias
b) Avalia o desempenho de recursos humanos
c) Toma decisões sobre alocação de recursos humanos
Contexto de Aplicação:
Oficinas de máquinas-ferramentas de pequena dimensão com
menos de 10 postos de trabalho ou equipas com menos de 10
operários. Procedimentos e legislação laboral.
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 80 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.
Propósito:
Resultado de aprendizagem 1:
Resultado de aprendizagem 2 :
Resultado de aprendizagem 3 :
As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas orais e escritas. Os
resultados que podem ser apresentados estão na forma de fichas e programas de produção escritos.
Poderá haver algumas demonstrações mas é muito importante o controle diário do desempenho dos
candidatos pelos professores, dada a vastidão dos assuntos. Para tal os professores empregam
registos contínuos em fichas do desempenho dos candidatos. As avaliações finais são individuais.
As evidências para a avaliação deste módulo são melhor apresentadas em combinação com o módulo
sobre a experiência de trabalho (estágio), no qual o candidato tem um ambiente de trabalho real e pode
demonstrar as habilidades nas lides com recursos materiais e humanos.
Para o resultado de aprendizagem 2, para além das avaliações permanentes, há um produto na forma
de um projecto prático com simulação de uma plano. Os candidatos recorrem a livros, fichas e guias
com recomendações para realizar o projecto. A realização das tarefas deve empregar tecnologias de
informação. Os instrutores devem indicar o contexto concreto de cada projecto, que não deve exceder
um conjunto de 10 postos de trabalho e/ou 10 operários.
Procedimentos de Avaliação:
O resultado de aprendizagem 3 pode ser avaliado com base em perguntas-respostas orais e escritas
para os critérios de desempenho a e b. Os critérios d, e e f são avaliados num produto que é um
programa de produção em que se controlam recursos humanos.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a supervisionar meios materiais,
processos e recursos humanos. Ao terminar o conjunto dos módulos da qualificação pode ingressar no
mercado de trabalho ou candidatar-se para continuar os estudos a nível superior.
Referências
5. Código da UFCD 0333 -Técnicas de gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ, 2008
6. Código da UFCD 4801 -Introdução à gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008
7. Código da UFCD 4819 -Princípios de gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ,2008
8. UNIT 116367: Apply basic human resources practices, South African Qualifications Authority,
2009
9. UNIT 15143: Manage human resources on a construction project, South African Qualifications
Authority, 2009
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível: 05
Créditos: 10
Critérios de Desempenho:
a) Estrutura um relatório técnico contendo um projecto
b) Escreve o resumo/sumário executivo em Língua Inglesa
Critérios de Desempenho:
a) Concebe/desenha uma instalação industrial simples
b) Especifica o equipamento industrial, acessórios e dispositivos
para todo o equipamento
c) Elabora planos de instalação, teste, operação e manutenção
do equipamento
d) Quantifica os requisitos de recursos humanos e materiais
para a operação e manutenção da instalação
oficinal/industrial
Contexto de Aplicação:
Projecto de instalações industriais. Operação de instalações
industriais. Programação da produção e gestão de recursos
humanos na produção
Evidências Requeridas:
Desenho da instalação.
Lista de equipamento.
Planos de instalação, teste e operação do equipamento
Critérios de Desempenho:
a) Desenha peças utilizando aplicativos CAD, com especificação
e indicação das tolerâncias de fabricação
b) Imprime desenhos em vários formatos
Critérios de Desempenho:
a) Elabora processos tecnológicos de produção de peças
comportando processos de corte em torneamento,
fresagem, rectificação plana e circular, e um processo com
uma máquina com movimento alternativo (plaina,
escatelador)
b) Produz programas CNC para a produção das peças no torno
e na fresadora
c) Prepara o equipamento e executar a maquinagem em
máquinas-ferramentas convencionais e máquinas-
ferramentas com comando numérico por computador,
controlando a qualidade
d) Monta conjuntos de máquinas com recurso a diversas
ferramentas e dispositivos
Contexto de Aplicação:
Elaboração e execução de processos tecnológico para oficinas
de máquinas-ferramentas comuns e com comando numérico por
computador, com acessórios e dispositivos. Oficinas de
montagem /reparação de equipamento
Critério de Desempenho:
a) Elabora o relatório final contendo componentes técnica e
cronográfica, desenhos de instalações, de peças,
esquemas de tratamento e programas de computador para
máquinas CNC e propostas de melhorias
Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.
O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 100 horas. Pelo menos 20% do
tempo são dedicados à elaboração do relatório final. O tempo normativo de aprendizagem deve ser tido
apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de programas de formação.
Propósito:
O candidato a frequentar este módulo deverá ter todos os conceitos anteriores sobre a preparação e
operação de instalações industriais, incluindo a gestão de recursos humanos.
Para a sua realização, propõe-se que o candidato receba instruções para planear processos de
produção de não menos de 5 peças diferentes, contendo particularidades que exigem a aplicação de
pelo menos 4 tipos de máquinas ou processos tais como o torneamento perfilado, recartilhado,
alisamento, fresagem, rectificação, aplainamento, escatelamento, brocagem e mandrilagem. Os
volumes de produção das peças devem ser especificados para permitir a projecção do sistema
tecnológico, selecção das máquinas-ferramentas, selecção das ferramentas, dispositivos de aperto,
processo tecnológico de fabrico, organização dos fluxos de materiais, provisão de recursos humanos
com qualificações específicas,
As abordagens para gerar evidências para este módulo são simples. Algumas das evidências são
geradas ao longo do processo na forma de procedimentos demonstrados mas a fonte principal da
avaliação é o relatório final. Não existem provas escritas intermédias. Os procedimentos diários são
testemunhados e avaliados pelos professores por meio de registos contínuos em fichas do
desempenho dos candidatos.
Procedimentos de Avaliação:
Os resultados de aprendizagem parciais podem ser avaliados com apresentação das evidências para
cada resultado de aprendizagem, mas elas integram o resultado final. O candidato é avaliado na sua
habilidade para compor a instalação de equipamento, configurar o equipamento e as ferramentas,
utilizar meios informáticos para auxílio à produção, programar actividades do pessoal, aferir os
resultados do processo, executar diversos processos nas máquinas-ferramentas (incluindo o uso de
CNC), e cumprir com os requisitos de higiene e segurança no trabalho. O avaliador deve ter em vista o
grau de utilização de habilidades genéricas como a resolução de problemas, habilidades de
comunicação.
Progressão
O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar tornos CNC no fabrico
de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-Ferramentas
com comando numérico (torneiro CNC) para a produção de peças simples ou ingressar em formações
para a torneamento de peças complexas.
Referências
2. “MEM05 Metal and Engineering Training Package”- Manufacturing Skills Australia – AEShareNet
Free for Education, May, 2011
3. Unit 116790 - Commission machines and equipment or pilot and test a new technical service -
South African Qualifications Authority – 2009
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
Nível QNQP: 5
Valor de Créditos: 20
Condições de Acesso: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível
profissional 4 em mecânica geral e que tenha sido aprovado em
todos os módulos do nível profissional 5, à excepção do projecto
integrativo.
5. Reportar as actividades
Critérios de desempenho:
a) Utiliza as competências adquiridas na planificação dos postos
de trabalho
b) Quantifica os recursos materiais equipamentos
Evidências requeridas:
Evidência escrita e prática de plano de estruturação dos postos
de trabalho e formação de equipas.
Critérios de desempenho:
a) Desenha peças utilizando convenções .
b) Especifica a precisão de produção das peças
c) Imprime desenhos feitos utilizando meios convencionais ou
CAD
d) Emprega e calibra meios de medição para determinar
grandezas em diversos sistemas de unidades.
Contextos de aplicação:
Gabinete de estudos e projectos
Evidências requeridas:
Resultados da actividade na forma de folhas impressas com
indicação de todos os parâmetros de desenho de fabricação
Critérios de desempenho:
a) Planeia as actividades de manutenção utilizando ferramentas
apropriadas
b) Quantifica os requisitos de materiais e recursos humanos e
custeia as actividades
c) Forma e instrui as equipas de manutenção, dando explicações
d) Executa e orienta trabalhos de manutenção e instalação de
equipamento e avalia os resultados
e) Orienta outros aspectos da produção e mantém os registos
das operações, aplicando medidas de saúde e protecção
laboral.
Contextos de aplicação:
Oficina mecânica. Posto de trabalho na indústria. Gestão da
produção e de recursos em oficinas mecânica e postos de
trabalho na indústria
Evidências requeridas:
Plano de actividades de manutenção na forma escrita.
Evidência prática de formação de equipas e orientação de
trabalhos de manutenção.
Evidencia escrita da análise das actividades de manutenção
Critérios de desempenho:
a) Produz cartões de rota e de fases de tratamentos das
peças e implementa a sua utilização.
b) Maquina peças utilizando máquinas-ferramentas
convencionais e/ou máquinas com comando numérico
por computador.
Contextos de aplicação:
Tecnologia de fabricação. Oficinas de máquinas-ferramentas
Evidências requeridas:
Documentação tecnológica dos processos de fabricação.
Produtos da maquinagem.
Critérios de desempenho:
a) Elabora relatórios de desempenho para os superiores
hierárquicos utilizando as habilidades de comunicação
escrita.
b) Elabora o relatório do estágio.
Contextos de aplicação:
(Generalizado)
Evidências requeridas:
Relatório do estágio
Este módulo é concebido de modo a que o número de horas corresponda ao tempo de contacto com
empresa industrial.
Propósito:
Sempre que possível, os candidatos deverão ser responsáveis por encontrar as empresas onde
realizarão os respectivos estágios. A localização do posto de trabalho, os requisitos particulares do
local de trabalho e a possibilidade de ser empregue nessa mesma empresa são alguns dos critérios de
escolha da empresa de estágio. Seria desejável, que os candidatos tendo escolhido e gostado de
estagiar numa dada empresa no nível anterior, retornassem para a mesma neste estágio, pois isso
permitiria um melhor enquadramento. A escola bem como as câmaras de indústria e de comércio,
também podem ajudar a encontrar empresas para estágio. Caso seja possível, o candidato envolve-se
em actividades com máquinas CNC mas não é forçoso dada a raridade do equipamento.
Resultado de Aprendizagem 1:
Organizar e planificar a produção duma certa quantidade de produção requer, o conhecimento das
tarefas a serem executadas em cada posto de trabalho (operações e sua sequência), quantificação de
materiais e equipamentos (tipos de materiais e equipamento a usar), formação e instrução de equipas
de trabalho, planificação de horários e cronogramas de actividades e controlo da sua execução. Este
Resultado de Aprendizagem é de natureza prática e as tarefas atribuídas ao candidato devem ser
realizadas com apoio limitado do tutor.
Para produzir qualquer tipo de peças é necessário ter-se o respectivo desenho. Este pode ser feito
utilizando ferramentas convencionais (no estirador com auxílio de régua, esquadro ou outros
instrumentos de medição), ou com recurso a meios mais sofisticados como o computador. Tanto num
como noutro caso, o candidato deve dominar as convenções adoptadas, especificações de precisão de
produção das peças e saber calibrar meios de medição para determinar grandezas em diversos
sistemas de unidades.
Resultado de Aprendizagem 3:
Para supervisionar as actividades de produção, o candidato deverá estar em estreita colaboração com
as equipas de trabalho através de ordens de produção, fichas de acompanhamento da produção, a
partir dos quais deverá elaborar mapas e gráficos que espelham as actividades diárias.
Resultado de Aprendizagem 4:
Nesta aprendizagem, o candidato terá oportunidade de, usando as habilidades adquiridas nos níveis
de competência anteriores, planear e maquinar peças utilizando máquinas-ferramentas convencionais
e/ou CNC. Para tal o candidato deve praticar a produção de cartões de rota e de fases de tratamento
de peças e sua implementação (sequência de tratamento, escolha da máquina-ferramenta, etc.)
Resultado de Aprendizagem 5:
Utilizando as habilidades da comunicação escrita, o candidato deverá reportar todas as actividades
realizadas durante o estágio, num relatório escrito obedecendo todas as regras técnicas.
Metodologia de Avaliação
Este módulo realiza-se totalmente numa empresa. Particular atenção é dada à utilização efectiva do
tempo planeado e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.
Resultado de Aprendizagem 1, 2, 3, 4 e 5:
Progressão
Este módulo é parte do Programa de Engenharia – Certificado Profissional Nível 5. Aprovação neste
nível habilita o candidato a progredir directamente para o emprego ou para acções de formação
profissional adicional.
Referências
Necessidades Especiais
Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
Direitos de Autor
Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.
15. “Australian Qualifications Framework: implementation handbook” - Fourth edition (ISBN: 978-
186366-644-2) - Australian Qualifications Framework (AQF) Advisory Board
16.
“MEM05 Metal and Engineering Training Package”- Manufacturing Skills Australia – May, 2011
http://www.sqa.org.uk/sqa41328.html
www.sqa.org.uk/sqa/files_ccc/NQGA-Engineering-levels-5-and-6.pdf -
Site: http://www.saqa.org.za/
http://www.saqa.org.za/show.asp?include=qualstds.html
http://www.ntis.gov.au/
http://www.bota.org.bw/
Plotter - impressora para gráficos, usada com formatos de grandes e rolos de papel