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República de Moçambique

COREP

Formação em Manutenção Industrial

Certificado Vocacional Nível 5 – Maquinagem

Documentos para a Validação da Qualificação

Maputo

Outubro 2011

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 1


Índice

1. Introdução ......................................................................................................... 4
2. Enquadramento da Qualificação ..................................................................... 6
3. Informação para o Registo da Qualificação .................................................... 7
4. Unidades de Competência de Habilidades Genéricas ................................... 14
4.1 Utilizar o Inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais ................ 16
4.2 Comunicar informação relacionada com a profissão .................................... 18
4.3 Ler e dar resposta a materiais escritos ......................................................... 20
4.4 Produzir materiais escritos .......................................................................... 21
4.5 Interpretar o espaço físico em 3-D............................................................... 23
4.6 Participar num debate como orador principal e como interveniente ............. 26
4.7 Interpretar informação contida em textos de carácter informativo e
explicativo, e produzir textos explicativo, informativo ............................... 28
5. Unidades de Competência de Habilidades Vocacionais ................................ 30
5.1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas................................... 36
5.2 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do
computador................................................................................................. 38
5.3 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia ................. 40
5.4 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos
industriais ................................................................................................... 42
5.5 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos
industriais ................................................................................................... 44
5.6 Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de manutenção e
reparação de máquinas e equipamentos ....................................................... 46
5.7 Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ................................. 48
5.8 Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por
computador (CNC) ..................................................................................... 50
5.9 Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC) ..................................................................................... 53
5.10 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e CAD/CAM ........... 56
5.11 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de produção ............. 58
5.12 Executar o Projecto Integrativo ................................................................... 60
5.13 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais ........................... 62
6. Módulos de Habilidades Genéricas ................................................................ 64
6.1 Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais ................ 64
6.2 Comunicar informação relacionada com a profissão .................................... 73

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 2


6.3 Ler e responder a materiais escritos............................................................. 81
6.4 Produzir materiais escritos .......................................................................... 88
6.5 Interpretar o espaço físico em 3-D............................................................... 96
6.6 Participar num debate como orador principal e como interveniente ............107
6.7 Interpretar informação contida em textos de carácter informativo e
explicativo, e produzir textos explicativo, informativo ..............................114
7. Módulos de Habilidades Vocacionais............................................................122
7.1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas..................................122
7.2 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do
computador................................................................................................128
7.3 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia ................135
7.4 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos
industriais ................................................................................................. 142
7.5 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos
industriais ................................................................................................. 150
7.6 Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de manutenção e
reparação de máquinas e equipamentos ......................................................158
7.7 Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ................................164
7.8 Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por
computador (CNC) ....................................................................................170
7.9 Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC) ....................................................................................178
7.10 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e CAD/CAM ..........186
7.11 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de produção ............194
7.12 Executar o Projecto Integrativo ..................................................................202
7.13 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais ..........................211

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 3


1. Introdução

O Governo de Moçambique está a implementar um processo de Reforma da Educação Profissional


cujo objectivo é o de criar uma Educação Profissional orientada pela demanda do mercado de trabalho,
através de uma formação baseada em competências profissionais. Esta reforma conta com a
participação dos empregadores, associações empresariais e de profissionais de diversas áreas de
actividades sócio-económicas.

Para a área de Mecânica e de acordo com a demanda em cada subsector de actividade, as ocupações
que são mais comummente encontradas são Mecânica Geral, Máquinas Ferramentas, Soldadura,
Mecânica de equipamento, Mecânica de Construção Metálica, Mecânica de Automóveis, Mecânica de
equipamentos pesados e Canalização Industrial, sendo de priorizar o desenvolvimento de qualificações
1
que correspondem a Mecânica Geral e a Mecânica de Construções Metálicas. Assim, o sector de
Manutenção Industrial do Departamento de Qualificações do PIREP, elabora a presente qualificação
para a formação de técnicos médios em Manutenção Industrial, área de Maquinagem ou Máquinas-
Ferramentas.

A maquinagem de peças é uma componente essencial nas ocupações identificadas como mais
dominantes, nomeadamente, a produção e manutenção de equipamento e apetrechos para agricultura
e processamento de produtos agrícolas, o fabrico de estruturas metálicas, a manutenção industrial, a
reparação naval, a produção de componentes e a reparação de veículos automóveis, as estruturas
hidro-mecânicas, a produção de artigos metálicos soldados ou enformados com tratamentos
superficiais anti-corrosivos e tratamentos térmicos, e a metalo-mecânica em geral.

Apesar do surgimento de empresas de grande dimensão e com alto nível de especialidade, a


diversidade de actividades exercidas é notória e as empresas que executam determinados tipos de
2
produtos são de pequena dimensão ou em pequeno número, em cada tipo de actividade. Para
compensar esta característica do mercado de trabalho, reduz-se o nível de especialização, i.e.,
diversificam-se os módulos de aprendizagem com curta duração. Assim, e transitoriamente, as
unidades de competência elaboradas abrangem elementos de competência que figuram em vários
níveis de formação em qualificações elaboradas noutros países. A abrangência dos módulos com o
objectivo de generalizar a formação também é sustentada pelo facto de os ingressantes ao nível 5
terem já conhecimentos básicos de princípios de maquinagem, serralharia, e afins. Por isso, os
procedimentos como a preparação das máquinas, controlo da qualidade das peças maquinadas,
manutenção rotineira do equipamento, afiação de ferramentas, requisitos de higiene e segurança no
trabalho e outros que não constituem matéria de nova aprendizagem, são intencionalmente omitidos.
Paralelamente, a abordagem da leitura, interpretação e execução de desenhos, que são considerados
pré-requisitos ou habilidades essenciais, é particularmente reforçada e especializada por se considerar
que nos níveis 3 e 4 não há especificidade e para preparar os candidatos para o uso de máquinas com
controlo computorizado. Sugere-se que algumas das habilidades essenciais sejam transferidas para
níveis inferiores nas futuras revisões das qualificações.

A presente qualificação destina-se a cobrir algumas as necessidades do mercado de trabalho que,


segundo um levantamento feito nos sectores de actividades, denota falta de mão-de-obra com domínio
técnico e prático em operações de corte com máquinas de movimento alternativo como plainas e
escateladores, operações como torneamento, fresagem e aplainamento de peças de grandes
dimensões, montagem e desmontagem de conjuntos de máquinas, afiação de ferramentas,
Organização e Gestão oficinal. As entidades inquiridas consideram que é importante que haja evolução
em torneamento e fresagem de diversas peças complexas, tanto em tornos paralelos, verticais e em
CNC, escatelamento, aplainamento, quinagem de chapas, torneamento de ajustamento de veios e

1 Introdução - processo de validação das UCP2, página 6


2 Média de 5, pessoas, “Manual de preparação de qualificações, 2ª Edição, PIREP 2008”
Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 4


rolamentos. Há falta de habilidade prática para transferir a informação dum desenho para se
transformar num produto acabado. Os técnicos médios devem ter melhores domínios na interpretação
de ajustamentos e campos de tolerância, no âmbito da interpretação de desenhos, e no uso de
instrumentos de precisão tais como micrómetros. A falta de conhecimentos práticos nos técnicos
médios é notória, colocando-os em enorme desvantagem quando comparados com os técnicos
formados nas antigas escolas de Artes e Ofícios. Deve-se dar ênfase ao “saber fazer”. Os
empregadores e as instituições de formação podem colaborar na familiarização dos candidatos com o
equipamento usado nos postos de trabalho reais.

A presente qualificação é compilada de acordo como um cruzamento de habilidades referentes a


profissões específicas e sobrepõe-se a habilidades adquiridas nos níveis anteriores. A base para a
selecção das habilidades é a configuração do mercado do trabalho e as perspectivas de
desenvolvimento do mesmo. Há grande utilização de operadores de máquinas-ferramentas,
instaladores e mecânicos industriais. A sua vastidão engloba, como critérios de desempenho, algumas
habilidades que constituem elementos de competência noutras configurações. A abordagem de
algumas unidades com práticas limitadas deve-se a limitações de equipamento, tanto em tipo como em
dimensão, e por isso há necessidade de reformular a qualificação em função da sua disponibilidade.

A crescente utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na operação de


equipamentos, metrologia e controle de qualidade força a inclusão de módulos sobre métodos,
procedimentos e sistemas baseados em automatização e electrónica ou informática.

As profissões do técnico em Manutenção Industrial associadas à presente qualificação são as de


Controlador de qualidade – Metalomecânica, Torneiro Mecânico, Mandrilador Mecânico, Fresador
Mecânico, Rectificador Mecânico, Operador de Máquinas-Ferramentas com comando numérico,
Polidores de metais e afiadores de ferramentas, Aplainador, operador de máquina de furar,
escatelador, atarrachador e Montador de construções mecânicas. Estas profissões são compostas por
competências de vários níveis.

O perfil de formação dos técnicos do nível 5 de Manutenção Industrial na área de Maquinagem


comporta habilidades para:

- planear, organizar e orientar os trabalhos de manutenção de equipamentos industriais, de


acordo com procedimentos gerais e específicos;
- especificar, instalar ou orientar a instalação, preparação e ensaio de máquinas e equipamentos
industriais;
- utilizar máquinas-ferramentas diversas para actividades de manutenção e reparação de
máquinas e equipamentos;
- ler e elaborar representações gráficas relativas a equipamentos industriais;
- supervisionar instalações e processos industriais, recursos materiais e recursos humanos.

A vastidão do leque destas habilidades requer não só uma revisão da formação partindo de níveis
inferiores como também indica a necessidade de se caminhar no sentido de uma especialização cada
vez crescente das qualificações.
Para atingir os objectivos da formação técnica desejada pelos empregadores é preciso dotar as
escolas de meios para administrar eficientemente as aulas práticas, e deve haver exposição dos
treinandos a trabalhos concretos durante a formação e espaço para palestras a serem dadas por
representantes das empresas sobre trabalhos concretos na indústria.

A qualificação só é útil para enquadramento no leque das outras já desenvolvidas para os níveis 3 e 4,
e deve ser totalmente revista para novas formulações.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 5


2. Enquadramento da Qualificação

Ensino Superior Politécnico

Maquinagem
Certificado Vocacional 5

Mercado de Trabalho
Mecânica Geral
Certificado Vocacional 4

Mecânica Industrial
Certificado Vocacional 3

Escola Profissional ou Básica, 10ª


Classe

Formação Profissional em Manutenção Industrial


3. Informação para o Registo da Qualificação

Titulo da
Certificado Vocacional 5 em Manutenção Industrial - Maquinagem
Qualificação:
Código
Nacional:
Sub
Campo: 05 Engenharia e Fabricação 04 Engenharia Mecânica
campo:
Nível do Créditos
Certificado Vocacional Nível 5 120
QNQP: totais:
Data da revisão do
Data do registo: Outubro 2011
registo:
Progressão: O técnico médio com esta qualificação está habilitado a trabalhar na Indústria como
Torneiro Mecânico, Fresador Mecânico, Rectificador Mecânico, Aplainador,
Escatelador, Operador de Máquina de Furar, Atarrachador, Montador de Construções
Mecânicas e Operador de Máquinas-Ferramentas com comando numérico. É capaz
de supervisar equipas em actividades de fabricação e de manutenção de
equipamento oficinal e equipamento industrial
Regras de combinação de módulos
Módulos de habilidades genéricas: O candidato deve completar um mínimo de 16 créditos.
Módulos de habilidades vocacionais obrigatórios: O candidato deve completar um mínimo de 104
créditos.
Módulos de habilidades vocacionais opcionais: 0
Conteúdo da Qualificação
Módulos constantes nesta Qualificação
Númer
Código da
Número o de
Código do Unidade de
Título do Módulo de Horas
Módulo Competência
Créditos Norma
relacionada
tivas
Módulos de Habilidades Genéricas
Utilizar o inglês para propósitos sociais,
MO HG025001 UC HG025001 02 20
pessoais e profissionais
Comunicar informação relacionada com a
MO HG025002 UC HG025002 02 20
profissão
MO HG025003 UC HG025003 Ler e dar resposta a materiais escritos 02 20

MO HG025004 UC HG025004 Produzir materiais escritos 02 20

MO HG035001 UC HG035001 Interpretar o espaço físico em 3-D 04 40


Participar num debate como orador
MO HG045001 UC HG045001 02 20
principal e como interveniente
Interpretar informação contida em textos
MO HG045002 UC HG045002 de carácter informativo e explicativo, e 02 20
produzir textos explicativo, informativo
Total 16 160

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Módulos de Habilidades Vocacionais Obrigatórios
Documentar conjuntos para
M-ENG-04-5-001-1 U-ENG-04-5-001-1 5 50
instalações de máquinas
Executar desenhos e modelos
M-ENG-04-5-002-1 U-ENG-04-5-002-1 tri-dimensionais simples por 8 80
meio do computador
Controlar a qualidade de peças
M-ENG-04-5-003-1 U-ENG-04-5-003-1 4 40
usando elementos de metrologia
Planear e organizar os trabalhos
M-ENG-04-5-004-1 U-ENG-04-5-004-1 de manutenção de equipamentos 8 80
industriais
Orientar os trabalhos de
M-ENG-04-5-005-1 U-ENG-04-5-005-1 manutenção e instalação de 7 70
equipamentos industriais
Utilizar tornos e fresadoras para
actividades complexas de
M-ENG-04-5-006-1 U-ENG-04-5-006-1 8 80
manutenção e reparação de
máquinas e equipamentos
Utilizar rectificadoras, plainas e
mandriladoras para actividades de
M-ENG-04-5-007-1 U-ENG-04-5-007-1 7 70
manutenção e reparação de
máquinas e equipamentos
Tornear peças simples utilizando
M-ENG-04-5-008-1 U-ENG-04-5-008-1 tornos com comando numérico 7 70
por computador (CNC)
Fresar peças simples utilizando
M-ENG-04-5-009-1 U-ENG-04-5-009-1 fresadoras com comando 5 50
numérico por computador (CNC)
Maquinar peças complexas
M-ENG-04-5-010-1 U-ENG-04-5-010-1 utilizando máquinas CNC e 7 70
CAD/CAM
Supervisionar oficinas, recursos
M-ENG-04-5-011-1 U-ENG-04-5-011-1 humanos e processos de 8 80
produção
M-ENG-04-5-012-1 U-ENG-04-5-012-1 Executar o Projecto Integrativo 10 100
Adquirir experiência de trabalho
M-ENG-04-5-013-1 U-ENG-04-5-013-1 20 200
em empresas industriais
Créditos vocacionais 104 140
Créditos totais obrigatórios 120 1200
Créditos totais 120 1200

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Grupo(s) alvo Pontos de saída
Desenvolvimento de habilidades para realizar tarefas complexas
Os que tenham concluído o Nível
nas oficinas mecânicas e linhas de produção, com tarefas de
4, Mecânica Geral
planeamento, execução de actividades e supervisão de
equipas, com ênfase em maquinagem e manutenção industrial

Formas de instrução
Actividades maioritariamente práticas em oficinas mecânicas com equipamento convencional e CNC,
combinadas com modelação e simulações utilizando salas de aula e salas de informática, actividades
teórico-práticas em laboratórios de metrologia. Estágio profissional numa empresa e projecto
integrativo.

Os conhecimentos adquiridos na experiência laboral deverão ser reconhecidos à luz do sistema


nacional de equivalências e qualificações em vigor.

O regime de leccionamento é em tempo inteiro. Porém, é possível assistir a módulos individuais

Requisitos de instrução
Salas de aulas com equipamentos e aplicativos informáticos relevantes à
modelação gráfica, video-demonstrações e com acesso à Internet.

Salas de desenho.

Oficinas Mecânicas equipadas com máquinas-ferramentas convencionais,


acessórios e ferramentas, bancadas de serralheiro e instrumentos .

Instalações e Oficinas mecânicas com equipamento CNC.


Equipamento
Instalações para programação e maquinagem utilizando Comando Numérico
por Computador

Laboratório de metrologia com dispositivos para medições diversas e


controle de qualidade

Equipamentos específicos para trabalhos de manutenção, montagem e


desmontagem.

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Equipamentos para demonstrações relativas às medidas saúde e
segurança.

Consumíveis e respectivos meios de armazenagem e conservação.

Textos de apoio e manuais para cada candidato/estudante.

Biblioteca e acesso à Internet.

Para a oficina de máquinas: tornos paralelos universais convencionais,


fresadoras universais convencionais, rectificadoras para superfícies
exteriores ou torno com dispositivo para rectificação de superfícies externas,
engenhos de furar, escateladora, aplainadora ou limador, mandriladora ou
Recursos alisadora, acessórios e sobressalentes para todos os tipos de máquinas,
ferramentaria equipada com todas as ferramentas (ferros de corte com
pastilhas de liga dura, fresas de cabo, fresas cilíndricas e de face, fresas
múltiplas, fresas perfiladas, ferros de corte para aplainar, alisar e escatelar,
fresa de tipo T para abrir escatéis, brocas, mandris, rebolos) e dispositivos
necessários (buchas de 3 e 4 grampos para torneamento e rectificação,
buchas porta-ferramentas para brocagem e mandrilagem contra-pontos fixos
e giratórios, cavaletes e pratos de arraste, lunetas, torninho de mesa e de
bancada, bucha magnética e placa magnética para rectificação plana,
cabeçotes divisores e mesas giratórias, placas) instrumentos de medição
(esquadros, paquímetros, micrómetros, goniómetros, padrões e níveis) e
dispositivos necessários. Manuais de operação, lubrificantes (LLR e óleos),
meios auxiliares (óculos de protecção, luvas, fato macaco) peças
sobressalentes para os trabalhos de manutenção disponíveis no armazém.

Duração Duração aproximada de 1 ano lectivo, 36 semanas de 32,5 horas lectivas


cada, durante 5 dias úteis por semana

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Estratégias de avaliação dos candidatos
Lista de
Lista
verifica-
de
ção /
Ficha de verifica Estudos
Ficha de
avaliação ção / Diário / de caso /
entrevis-
Instrumentos /Entrevis- Diário / Livro de Lista de
ta
ta estrutu Livro registos verifica-
estrutura
rada de ção
da /
regis-
Apresen-
tos
tação
Correc-
ção e Avalia-
classifi- Observa- ção / Verifica- Escrito /
Métodos
cação, ção Verifi- ção Oral
Entrevis- cação
ta
Trabalho
Desempe em grupo
Escrita/ Demons- Produ- nho no (Estudos
Actividade Oral tração to local de de caso,
trabalho Dramatiz
ação)
Crédi
Tipo Titulo do Módulo
tos
Utilizar o inglês para propósitos
G 2   
sociais, pessoais e profissionais
G
Comunicar informação relacionada   
2
com a profissão
Ler e dar resposta a materiais
G 2   
escritos
G Produzir materiais escritos 2   

G Interpretar o espaço físico em 3-D 4 

G
Participar num debate como orador   
2
principal e como interveniente
Interpretar informação contida em
textos de carácter informativo e 
G 2
explicativo, e produzir textos
explicativo, informativo
Documentar conjuntos para
VO 5    
instalações de máquinas
VO Executar desenhos e modelos tri-
dimensionais simples por meio do 8  
computador
VO Controlar a qualidade de peças
4   
usando elementos de metrologia
VO Planear e organizar os trabalhos de
manutenção de equipamentos 8    
industriais
VO Orientar os trabalhos de
manutenção e instalação de 7  
equipamentos industriais

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VO Utilizar tornos e fresadoras para
actividades complexas de manutenção   
8
e reparação de máquinas e
equipamentos
VO Utilizar rectificadoras, plainas e
mandriladoras para actividades de
7    
manutenção e reparação de máquinas
e equipamentos
VO Tornear peças simples utilizando
tornos com comando numérico por 7    
computador (CNC)
VO Fresar peças simples utilizando
fresadoras com comando numérico por 5    
computador (CNC)
VO Maquinar peças complexas utilizando
7   
máquinas CNC e CAD/CAM
VO Supervisionar oficinas, recursos
8     
humanos e processos de produção
VO Executar o Projecto Integrativo 10  
VO Adquirir experiência de trabalho em
20   
empresas industriais

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Semestre Título do módulo
Módulos de Habilidades Genéricas
Utilizar o Inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais

Comunicar informação relacionada com a profissão

Ler e dar resposta a materiais escritos

Produzir materiais escritos


Interpretar o espaço físico em 3-D

Participar num debate como orador principal e como interveniente

Interpretar informação contida em textos de carácter informativo e explicativo, e


produzir textos explicativo, informativo
Módulos de Habilidades Vocacionais Obrigatórios
1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas
1 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do computador
1 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia
1 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos industriais
1 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos industriais
Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de manutenção e reparação
1
de máquinas e equipamentos
Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de manutenção e
1
reparação de máquinas e equipamentos
Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por computador
2
(CNC)
Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por computador
2
(CNC)
2 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e CAD/CAM
2 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de produção
1,2 Executar o Projecto Integrativo
2 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

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4. Unidades de Competência de Habilidades Genéricas

Descrição do nível de proficiência geral


Ao completar este nível os candidatos estarão aptos a: Lidar com as principais estruturas da
linguagem com alguma confiança, demonstrar conhecimentos de uma vasta variedade de
vocabulário e utilizar estratégias de comunicação apropriadas numa variedade de situações sociais e
profissionais. O seu entendimento da língua falada e de textos escritos deve ir para além de serem
capazes de identificar itens de informação factual, e devem ser capazes de distinguir entre os pontos
principais e complementares bem como entre o tópico geral de um texto e o seu detalhe específico.
Deverão ser capazes de produzir textos escritos de vários tipos, demonstrando capacidade para
desenvolver uma discussão bem como descrever ou recontar eventos.

Unidades de
Descrição Elementos de Competência
Competência
1. Manter uma conversa social
1. Utilizar o sobre tópicos de interesse
Inglês para O candidato adquire linguagem para 2. Utilizar uma variedade de
propósitos comunicar, a um nível intermédio, para estratégias para manter
sociais, propósitos profissionais do dia-a-dia. comunicação
pessoais e 3. Adaptar o discurso de forma
profissionais a considerar aspectos
culturais.
1. Interagir com êxito com uma
O candidato adquire linguagem para audiência através de
2. Comunicar comunicar, a um nível intermédio, em comunicação oral
informação 2. Utilizar estratégias que
serviços relacionados com o trabalho
relacionada captam e prendem o
com a interesse de uma audiência
profissão 3. Organizar e apresentar
informação de uma forma
focada e coerente
O candidato adquire competências de 1. Utilizar uma variedade de
linguagem para ler e compreender estratégias de leitura para
textos relacionados com a profissão compreender o sentido literal
3. Ler e responder e extrair as mensagens
a materiais implícitas de textos
escritos específicos
2. Responder a textos
seleccionados de uma forma
apropriada ao contexto
1. Preparar para escrever
4. Produzir O candidato adquire competências de textos para propósitos
materiais linguagem necessárias para ler, profissionais
escritos 2. Planear a escrita de
compreender e escrever materiais
rascunhos
relacionados com a profissão.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 14


1. Determinar distâncias entre
O candidato adquire competências para pontos/locais inacessíveis
5. Interpreta o calcular distâncias entre pontos de difícil 2. Calcular volumes de corpos
espaço físico 3. Interpreta a relação entre as
acesso e a calcular volumes de corpos.
em 3-D dimensões dum corpo, sua
área e seu volume

O candidato adquire competências para 1. Apresentar um tema para


participar de debates fazendo debate usando um
exposições e interagindo com os programa informático
específico
demais participantes.; fazer anotações
2. Usar notas tomadas no
6. Participar num das intervenções para seu uso ao longo decurso da discussão para
debate como do debate; avaliar a participação no as suas intervenções no
orador principal debate, quer do exponente quer dos debate
e como
restantes intervenientes; avaliar os 3. Avaliar exposição oral e as
interveniente
materiais usados para apoiar a contribuições suas e dos
exposição principal do tema. colegas
4. Avaliar meios auxiliares
visuais usados numa
apresentação
O candidato adquire competências para: 1. Esquematizar um texto
interpretar textos sistematizando de tomando em conta as
forma lógica, informação contida em ideias principais e as
relações lógicas
textos de diferentes tipologias como
estabelecidas no mesmo
7. Interpretar sejam informativo e explicativo a ponto 2. Organizar ideias num
informação de distinguir relações de causa-efeito, esquema ou plano para
contida em sequências temporais, enumerações, escrever um texto
textos de hipóteses, “especulações”, previsões,
carácter
factos comprovados, soluções e
informativo e
conclusões; escrever textos explicativos
explicativo, e
produzir textos e informativos partindo de planos ou
explicativo, esquemas feitos por si, recorrendo a
informativo vocabulário diversificado e observando
com rigor regras de ortografia,
pontuação, ortografia, sintaxe, mancha
gráfica em função do tipo de texto que
escrever.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 15


4.1 Utilizar o Inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais

Título da unidade de Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais


competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível intermédio, necessários para utilizar o inglês para comunicar e responder a necessidades
pessoais e profissionais.
Nível de
Código HG025001 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:

Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Manter uma a) Envolver-se numa conversa oral para O contexto deste resultado
conversa social partilhar informação essencial e de aprendizagem está
sobre um tópico de pessoal sobre o dia-a-dia social, expresso na totalidade nos
interesse cultural e profissional critérios de desempenho
b) Utilizar e responder a convenções e
estruturas na comunicação Convenções:
c) Corrigir e adaptar o discurso de Introduções e conclusões
forma a promover a clareza e para discursos; utilizar a
entendimento durante a interacção. vez e compreender os
diversos papéis em
Evidências Requeridas discussões de grupo;
a. O candidato deve demonstrar a saudação e finalização de
capacidade de manter uma conversas.
interacção social numa variedade de
tópicos conhecidos A sua Estruturas:
participação deve ser adequada à Tempos verbais, partes
tarefa e natureza do grupo e deve do discurso,
promover comunicação eficaz. concordâncias, voz activa
e passiva, frases
complexas e compostas.
2. Utilizar uma a) Fazer contribuições que são relevantes O contexto deste
variedade de para um determinado assunto e resultado de
estratégias para propósito aprendizagem está
manter comunicação b) Fazer contribuições que sejam expresso na totalidade
relevantes para a audiência e para a nos critérios de
situação desempenho
c) Fazer contribuições que procuram
manter a discussão

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Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar a
capacidade de manter comunicação
de acordo com os Critérios de
Desempenho a) a c).
3. Adaptar o discurso a) Utilizar vocabulário, expressões
de forma a idiomáticas e gestos culturalmente
considerar aspectos aceites
culturais. b) Exprimir ideias e opiniões através de
formas que reflectem respeito pelos
O contexto deste resultado
outros e sensibilidade perante
de aprendizagem está
diferenças culturais e diferentes
expresso na totalidade nos
formas construir significado.
critérios de desempenho
Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar a
capacidade de adaptar a
comunicação oral de acordo com os
critérios de desempenho a) a c).

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4.2 Comunicar informação relacionada com a profissão

Título da unidade de Comunicar informação relacionada com a profissão


competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível pré-intermédio, necessárias para informação relacionada com a profissão
Nível de
Código HG025002 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:

Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Interagir com êxito a) Fazer anúncios sobre a maioria dos O contexto deste
com uma audiência tópicos gerais com um grau de resultado de
através de clareza e fluência. aprendizagem está
comunicação oral b) Fazer uma apresentação clara e expresso na totalidade
preparada, fornecendo razões que nos critérios de
suportem ou sejam contra um ponto desempenho
de vista particular, mencionando as
vantagens e desvantagens das várias Tipo de comunicação:
opiniões Comunicação falada que
c) Desenvolver uma argumentação combina conteúdos
clara, expandindo e suportando o seu factuais com factos, pontos
ponto de vista, até determinada de vista ou sentimentos
extensão, com pontos auxiliares e claramente apresentados.
exemplos relevantes. Nível de dificuldade: A
informação transmitida é
Evidências Requeridas de uma natureza
a. O candidato deve demonstrar intermédia; O vocabulário
capacidade de manter uma deve ser relativamente
interacção mais complexa de acordo mais complexo.
com os critérios de desempenho e
cada aspecto do contexto de Grau de detalhe:
aplicação. Contendo vários itens de
informação.

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Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
2. Utilizar a) Utilizar apoios visuais apropriados ao O contexto deste
estratégias que tema, audiência e contexto, de forma a resultado de
captam e promover a compreensão no processo aprendizagem está
prendem o de comunicação. expresso na totalidade
interesse de b) Utilizar palavras-chave, ritmo e pausa, nos critérios de
uma audiência ênfase, volume e entoação de forma desempenho
apropriada para reforçar a mensagem.
c) .Utilizar linguagem corporal apropriada
ao contexto e ao tema e que reforce as
ideias e atitudes principais.

Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar
capacidade para utilizar estratégias
de comunicação de acordo com os
critérios de desempenho a), b) e c).
3. Organizar e a) O discurso é organizado de uma forma
apresentar que torna o sentido e propósito
informação de acessível para os ouvintes
uma forma b) O estilo e a sequência adaptam-se ao
focada e propósito e à audiência.
coerente c) As conclusões são formuladas com O contexto deste resultado
uma linguagem simples e clara que de aprendizagem está
resume as principais evidências de expresso na totalidade nos
suporte e apresenta o ponto de vista critérios de desempenho
do próprio.
Evidências Requeridas
a. O Candidato deve demonstrar a
capacidade de adaptar a comunicação
oral de acordo com os critérios de
desempenho a), b) e c).

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4.3 Ler e dar resposta a materiais escritos

Título da unidade de
Ler e dar resposta a materiais escritos
competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível intermédio, necessárias para compreender e responder a textos escritos relacionados com a
profissão
Nível de
Código HG025003 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:

Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
1. Utilizar uma a) Ler de forma rápida e rever textos O contexto deste resultado
variedade de b) Ler de forma a extrair os pontos e as de aprendizagem está
estratégias de leitura ideias principais expresso na totalidade nos
para compreender o c) Ler detalhes relevantes critérios de desempenho
sentido literal e d) Utilizar conhecimentos de
extrair as vocabulário, gramática e estrutura de Tipos de textos:
mensagens textos para interpretar o significado. Jornais, manuais de
implícitas de textos e) Interpretar textos instruções
específicos esquemáticos/gráficos brochuras, prospectos;
panfletos; material
Evidências Requeridas publicitário; sinalização e
a) O candidato deve demonstrar informação publica; caixas
capacidade de manter uma e etiquetas de produtos;
interacção mais complexa de acordo cartas profissionais e
com os Critérios de Desempenho e empresariais, ensaios;
cada aspecto do Contexto de questionários, avisos,
Aplicação. memorandos, agendas,
formulários de candidatura,
diagramas, esquemas,
relatórios e documentos.

2. Responder a textos a) Seleccionar respostas apropriadas O contexto deste resultado


seleccionados de b) As respostas são suportadas por de aprendizagem está
uma forma referências ao texto. expresso na totalidade nos
apropriada ao c) A informação obtida é apresentada critérios de desempenho
contexto de acordo com os requisitos dos
diferentes formatos de apresentação,
quer seja oral ou escrita.

Evidências Requeridas
O Candidato deve demonstrar a
capacidade de ler textos de acordo com os
Critérios de Desempenho a) a c).

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4.4 Produzir materiais escritos

Título da unidade de
Produzir materiais escritos
competência
Descrição do Módulo de Competência: O candidato adquire competências de linguagem, a um
nível intermédio, necessárias para compreender e escrever materiais relacionados com a profissão.
Nível de
Código HG025004 Nível 5
Qualificação:
Área: Habilidades Genéricas Sub Área: Inglês
Data de Registo da
Data de Registo: Outubro 2011
Revisão:

Elementos de
Competência
Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
(resultados de
aprendizagem)
a) Identificar o propósito de textos O contexto deste resultado
1. Preparar-se para b) Identificar o contexto de textos de aprendizagem está
escrever textos para c) Identificar uma variedade de tipos expresso nos critérios de
propósitos de textos desempenho
profissionais
Evidências Requeridas Propósito: Informar,
O Candidato deve demonstrar a persuadir, estabelecer e
capacidade de identificar as funções manter comunicação,
transaccionais específicas de textos questionar, sondar,
utilizados em ambientes profissionais e questionar, desafiar, criticar,
indicar o propósito de cada texto. etc.

Contexto: Formal, informal,


um-para-um, discussões de
grupo, apresentações,
discursos, contextos sócio-
culturais diferentes, etc.

Tipos de textos: (formal,


informal, factual, persuasivo,
narrativo, prático)

Género: (carta, aviso,


relatório, anuncio, artigo).

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Elementos de
Competência (resultados Critérios de Desempenho Contexto de Aplicação
de aprendizagem)

2. Planear a escrita a) Reunir informação de uma variedade O contexto deste


de fontes resultado de
b) Escrever um plano coerente aprendizagem está
expresso nos critérios de
Evidências Requeridas desempenho

O candidato deve demonstrar a Fontes de informação


capacidade de planear, fazer um incluem: Manuais,
rascunho e modificar um texto escrito. directórios, Internet,
ficheiros, jornais,
brochuras, arquivos,
calendários, livrarias,
centros de informação,
departamentos
governamentais.

a) Organizar as etapas dos textos O contexto deste


3. Fazer rascunhos b) Utilizar formas de coesão resultado de
apropriadas aprendizagem está
c) Utilizar vocabulário e gramática expresso nos critérios de
adequados desempenho
d) Utilizar ortografia e pontuação padrão
e) Utilizar convenções de referênciação Tipos de textos:
aceites de forma a reconhecer as Narrativo, discursivo,
fontes reflectivo, argumentativo,
f) Utilizar formatações apropriadas descritivo, expositivo,
Evidências Requeridas transaccional,
O candidato deve demonstrar capacidade correspondência
de escrever textos que contêm informação profissional, textos
apropriada ao propósito, público-alvo e electrónicos,
contexto profissional. apresentações multi-
media.

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4.5 Interpretar o espaço físico em 3-D

Titulo da Unidade de
Interpreta o espaço físico em 3-D
Competência
Descrição do Modulo de Competência: Nesta unidade o candidato fica apto a calcular distâncias
entre pontos de difícil acesso e a calcular volumes de corpos.
Nível do
Código: HG035001 5
QNQP:
Campo: Habilidades Genéricas Sub Campo: Matemática
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de
Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação
Competência
1. Determinar a) Resolve triângulos  Edifícios, árvores e postes
distâncias entre b) Determina distâncias entre pontos de de iluminação existentes
pontos/locais difícil acesso no local
inacessíveis
Evidências Requeridas  Razões trigonométricas
a) Evidência escrita: resolve 6 triângulos, num triângulo. Teorema
sendo 2 acutângulos, 1 rectângulo e 3 dos Senos e Teorema dos
obtusângulos. Cosenos.
b) Evidência prática e escrita:
- Estima e determina a altura dum
edifício
- Estima e determina a altura duma
árvore
- Estima e determina a altura dum
poste de iluminação
- Estima e determina a largura de um
rio

2. Calcular volumes de a) Estima e calcula volumes de sólidos  Sólidos geométricos


corpos geométricos
b) Calcula o volume de corpos que se  Recipientes de uso
podem aproximar a paralelepípedos, comum (pacote de leite,
outros prismas rectos, pirâmides, cones, lata de refrescos,
cilindros e esferas tanque cilíndrico de
água, funil, balde, copos
Evidências Requeridas de vários feitios)
a) Evidência prática e escrita:
- Estima o volume de 6 recipientes de
uso diário (pacote de leite, lata de
refrescos, tanque cilíndrico de
água);
- compara os valores estimados com
a capacidade real indicada em cada
recipiente

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Elementos de
Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação
Competência
b) Evidência prática e escrita:
- nos recipientes acima indicados, faz
as medições que achar
convenientes e calcula o seu
volume
- calcula o volume de 10 sólidos
geométricos simples
- calcula o volume de 8 sólidos
geométricos compostos de dois ou
três sólidos simples
- calcula o volume aproximado de 8
objectos de uso comum que se
podem aproximar a sólidos
geométricos conhecidos
3. Calcula área lateral e 1. Estima e calcula a área lateral e total  Polígonos e sua
total de corpos 3-D de sólidos geométricos propriedades
2. Calcula a área lateral e total de corpos
que se podem aproximar a  Fórmulas de cálculo de
paralelepípedos, outros prismas áreas de polígonos
rectos, pirâmides, cones, cilindros e
esferas  Sólidos geométricos e
Evidências Requeridas suas propriedades
a)Evidência prática e escrita:
- Estima a área lateral e total de 6  Recipientes de uso
recipientes de uso diário (pacote de comum (pacotes de
leite, lata de refrescos, tanque leite, latas de refrescos,
cilíndrico de água, copo de base tanques cilíndricos de
hexagonal, chapéu com abas, água, funis, baldes,
cones de sinalização de obras nas chapéus de vários
estradas); formatos, copos
- compara os valores estimados com cilíndricos e com base
a capacidade real indicada em cada hexagonal, cones de
recipiente sinalização de obras)
b)Evidência prática e escrita:
- nos recipientes acima indicados, faz
as medições que achar
convenientes e calcula a sua área
- calcula a área de 10 sólidos
geométricos simples
- calcula a área de 8 sólidos
geométricos compostos de dois ou
três sólidos simples
- calcula a área aproximada de 8
objectos de uso comum que se
podem aproximar a sólidos
geométricos conhecidos
- resolve 5 problemas de
determinação da quantidade (área)
de chapa, de cartão ou de tecido
necessária para confeccionar uma
dada embalagem

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4. Interpreta a a) Interpreta a variação produzida no volume dum O mesmo contexto acima
relação entre as sólido geométrico quando as suas dimensões descrito
dimensões dum lineares aumentam/diminuem um certo número
corpo, sua área e de vezes
seu volume b) Interpreta a variação produzida no volume dum
sólido geométrico quando a área da base
aumenta/diminui um certo número de vezes
c) Interpreta a variação produzida na área dum
sólido geométrico quando as suas dimensões
lineares aumentam/diminuem um certo número
de vezes

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4.6 Participar num debate como orador principal e como
interveniente
Titulo da Unidade de
Competência Participar num debate como orador principal e como interveniente

Descrição do Modulo de Competência:


O candidato participa em debates nos quais faz uma exposição e interage com os demais
participantes. Faz anotações das intervenções para seu uso ao longo do debate. Avalia a
participação no debate, quer do exponente quer dos restantes intervenientes e avalia os materiais
usados para apoiar a exposição principal do tema.
Nível do 5
Código: HG045001
QNQP:
Campo: Habilidades Genéricas Sub Campo: Português
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de
Competência Contextos de
Critérios de Desempenho
(resultados de Aplicação
aprendizagem)
1. Apresentar um a) Expõe oralmente um tema durante 8 a 10 a) Apresentação
tema para debate usando minutos de um tema
um programa informático b) Participa no debate subsequente seguida de um
específico c) Utiliza programa informático de debate de 10 a
apresentação para acompanhar a sua 15 minutos,
exposição oral num grupo de
até 15
Evidências Requeridas participantes
 Evidência oral: exposição de um tema
para debate, usando entre 8 a 10 minutos
para expor o tema e 10 minutos para o
debate
 Evidência material: ficheiro informático
usado para a exposição
2. Usar notas a) Toma notas à medida que o debate b) O mesmo que o
tomadas no decurso da decorre anterior
discussão para as suas b) Organiza as suas notas no fim do debate
intervenções no debate
Evidências Requeridas
 Apresenta as suas notas escritas tomadas
em 2 debates nas quais consta o conteúdo
da exposição e notas de intervenções dos
participantes
3. Avaliar exposição a) Menciona aspectos positivos e negativos c) O mesmo que o
oral e as contribuições da sua própria exposição e de outros 2 anterior
suas e dos colegas colegas, apresentando vias para melhorar
os aspectos negativos
b) Menciona aspectos relevantes das
intervenções suas e dos colegas

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Elementos de
Competência Contextos de
Critérios de Desempenho
(resultados de Aplicação
aprendizagem)
Evidências Requeridas
Escrita:
 apresenta numa tabela aspectos negativos,
positivos e formas de ultrapassar as
limitações quer da exposição de base quer
do debate de um dos seus colegas
 apresenta numa tabela aspectos negativos
e positivos; formas de ultrapassar as
limitações quer da sua exposição de base
quer das suas intervenções em vários
debates

4. Avaliar meios a) apresentar aspectos positivos e negativos, d) Material visual


auxiliares visuais usados bem assim as vias para melhorar o material usado para
numa apresentação usado numa apresentação oral apoiar uma
exposição
Evidências Requeridas
Evidência escrita:
- breve nota/descrição sobre o meio usado
- preenchimento de uma tabela de avaliação
de uma exposição de um colega e outra do
próprio candidato
- comentários adicionais à tabela sugerindo
melhorias, se for caso disso.

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4.7 Interpretar informação contida em textos de carácter informativo
e explicativo, e produzir textos explicativo, informativo
Titulo da Unidade de Interpretar informação contida em textos de carácter informativo e
Competência explicativo, e produzir textos explicativo, informativo

Descrição do Modulo de Competência: O candidato interpreta textos sistematizando de forma


lógica, informação contida em textos de diferentes tipologias como sejam informativo e explicativo a
ponto de distinguir relações de causa-efeito, sequências temporais, enumerações, hipóteses,
“especulações”, previsões, factos comprovados, soluções e conclusões. O candidato escreve textos
explicativos e informativos partindo de planos ou esquemas feitos por si, recorrendo a vocabulário
diversificado e observando com rigor regras de ortografia, pontuação, ortografia, sintaxe, mancha
gráfica em função do tipo de texto que a escrever.
Nível do
Código: HG045002 5
QNQP:
Campo: Habilidades Genéricas Sub Campo: Português
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação


Competência
3. Esquematizar um a) Interpreta informação fornecida num a) Textos/notícias de
texto tomando em texto, distinguindo dados/hipóteses e jornais locais e
conta as ideias factos comprovados/ conclusões regionais, focando
principais e as d) Interpreta informação fornecida num essencialmente um
relações lógicas texto, organizando sequências determinado
estabelecidas no temporais, enumerações, sequências problema, com
mesmo de causa-efeito indicação de causas,
efeitos, presunções,
consequências,
Evidências Requeridas soluções reais ou
hipotéticas,
Evidência escrita: conclusões
a) o candidato separa e lista, em b) Textos educativos da
vários textos dados: as condições e campanha contra a
violência doméstica,
hipóteses, os dados, as
trabalho infantil,
“especulações”, as previsões, os HIV/SIDA, educação
factos comprovados, as soluções e cívica
as conclusões. c) Contos tradicionais
b) O candidato indica: d) Textos da área de
a) as causas de determinados especialidade
efeitos referidos em 3 textos
dados
b) uma enumeração de ideias e
destaca os elementos que
estabelecem a ligação
c) uma sequência temporal de 2
textos

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 28


Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação
Competência
4. Organizar ideias a) Faz o levantamento das ideias que a) tema transversal
num esquema ou surgem em torno de um tema dado (saúde e segurança
plano para escrever b) Organiza as ideias antes referidas d no trabalho, HIV/SIDA,
um texto e modo a obter um esquema de violência doméstica,
redacção trabalho infantil,
c) Lê alguns textos a respeito do tema educação cívica) ou
para colher informação e melhorar o da área de
seu plano especialidade do
d) Revê e corrige o que escreve candidato

Evidências Requeridas
- Esquema escrito de redacção
de um texto
5. escrever um texto a) Elabora um texto com base no a) tema transversal
com base no esquema elaborado na competência (saúde e segurança
esquema anterior e anterior no trabalho, HIV/SIDA,
utilizando o código b) Revê e corrige o texto escrito violência doméstica,
escrito de modo trabalho infantil,
correcto e coerente Evidências Requeridas educação cívica) ou
com o tipo de texto  1 texto informativo ou explicativo da área de
a redigir, recorrendo escrito num processador de texto, especialidade do
também à com cerca de 500 palavras com candidato
diversificação do apenas 3 dos seguintes erros:
vocabulário e das concordância verbal ou nominal,
estruturas pontuação, ortografia,
sintácticas

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5. Unidades de Competência de Habilidades Vocacionais

Descrição do perfil geral do candidato qualificado com este nível

Ao completar este nível os candidatos estarão aptos a:

1. Planear, organizar, orçamentar, orientar e avaliar os trabalhos de manutenção de


equipamento oficinal e industrial, de acordo com as normas.
2. Especificar, instalar ou orientar a instalação, preparação e ensaio de máquinas e
equipamentos industriais.
3. Utilizar máquinas-ferramentas convencionais diversas para actividades de manutenção e
reparação de máquinas e equipamentos, executando processos como torneamento
excêntrico, torneamento perfilado, recartilhado, fresagem de perfis, hélices e espirais,
rectificação cilíndrica e helicoidal externa, rectificação excêntrica, aplainamento,
escatelamento, alisamento e brocagem.
4. Interpretar desenhos, normas e outras especificações técnicas, a fim de identificar formas e
dimensões, funcionalidade, materiais e outros dados complementares relativos a conjuntos
mecânicos e equipamentos industriais; elaborar desenhos (simples) em duas dimensões e
modelos a três dimensões usando aplicativos para Desenho Assistido por Computador
(CAD), como pressuposto para para a utilização de informação gráfica informatizada para a
maquinagem assistida por computador
5. Escrever programas simples para torneamento e fresagem com máquinas de Comando
Numérico por Computador e operar as máquinas respectivas, incluindo a preparação,
selecção das sequência de tratamento e dos regimes de corte, simulação do processo,
calibração das máquinas e ferramentas, introdução dos programas, e execução de
programas para torneamento de superfícies externas e fresagem a 2,5 eixos.
6. Fazer a programação e execução de peças com geometria composta utilizando desenhos
informatizados e informação geométrica das peças e sub-programas (ciclos) de fabricantes.
7. Supervisionar oficinas e intervir na planificação e execução de processos, meios materiais e
recursos humanos, para unidades de produção de pequena dimensão.
8. Elaborar relatórios e documentação técnica relativa à actividade desenvolvida e reportar
sobre os processos para os superiores hierárquicos, com propostas de melhorias.

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Unidades de
Descrição Elementos de Competência
Competência

1 Documentar O candidato adquire habilidade para 1. Ler e interpretar desenhos


conjuntos para interpretar e executar desenhos de de máquinas/ desenhos de
instalações de máquinas/desenhos de construções construções mecânicas e
máquinas mecânicas com todas as especificações especificar tolerâncias
(tolerâncias, rugosidades, desvios de
2. Elaborar desenhos de
forma, perfil, orientação, localização e
máquinas /desenhos de
batimentos)
construções mecânicas
utilizando meios gráficos
convencionais

2 Executar O candidato adquire habilidades para 1. Elaborar desenhos em CAD


desenhos e elaborar desenhos (simples) em duas e e imprimir.
modelos tri-
três dimensões usando um aplicativo
dimensionais 2. Estruturar desenhos em
simples por para Desenho Assistido por CAD e elaborar modelos tri-
meio do Computador (CAD). Serve de dimensionais simples
computador complemento à leitura e interpretação
de desenho e de preparação para a
utilização de informação gráfica
informatizada para a maquinagem
assistida por computador

O candidato adquire habilidades para 1. Utilizar instrumentos de


3 Controlar a
aplicar elementos de metrologia e medição e avaliar a
qualidade de
estatística no controle de qualidade do qualidade da medida ou do
peças usando
produto e do processo de produção processo
elementos de
metrologia 2. Medir perfis complexos
(incluindo o uso de
Máquinas de Medição por
Coordenadas – CMMs)

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 31


4 Planear e O candidato adquire habilidade para 1. Fazer planos de
organizar os elaborar planos de manutenção de manutenção dos
trabalhos de equipamentos segundo os recursos equipamentos, considerando
manutenção de disponíveis, quantificar as os prazos e os recursos
equipamentos necessidades de meios para a humanos requeridos
industriais manutenção e compor equipas de
2. Analisar as necessidades de
trabalho
equipamentos e materiais e
providenciar a sua aquisição
3. Distribuir as actividades a
executar pela equipa de
manutenção

5 Orientar os O candidato adquire habilidade para 1. Orientar e desenvolver as


trabalhos de supervisionar equipas de trabalho, operações de instalação,
manutenção e reparação e manutenção de
avaliar as actividades realizadas e
instalação de equipamento
equipamentos respectivos custos
industriais 2. Avaliar as actividades de
manutenção executadas e os
equipamentos reparados,
utilizando os instrumentos
adequados

3. Avaliar os custos da
manutenção

O candidato adquire habilidade para 1. Maquinar peças complexas


6 Utilizar tornos e
realizar operações complexas de utilizando tornos
fresadoras para
convencionais
actividades torneamento e fresagem de acordo com
complexas de desenhos de engenharia, utilizando 2. Fresar peças complexas
manutenção e máquinas convencionais como tornos
reparação de paralelos, verticais, de revólver, centros
máquinas e
equipamentos de maquinagem fresadoras horizontais,
verticais e universais e empregando
dispositivos especiais de aperto e de
suporte das peças ou para guiamento
das ferramentas

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 32


O candidato adquire habilidade para 1. Rectificar peças com forma
7 Utilizar
realizar operações de aplainamento ou circular e helicoidal
rectificadoras,
plainas e escatelamento, brocagem, 2. . Aplainar, brocar, mandrilar
mandriladoras mandrilagem, alisamento e rectificação e alisar
para actividades de peças com formas circular e
de manutenção helicoidal de acordo com desenhos de
e reparação de
máquinas e engenharia, utilizando máquinas com
equipamentos comando manual

O candidato adquire habilidade para 1. Descrever a constituição de


8 Tornear peças
programar manualmente e preparar um equipamento CNC e seu
simples
modo de funcionamento
utilizando tornos com Comando Numérico por
tornos com Computador (CNC) para a produção, 2. Elaborar programas para o
Comando sequenciar operações e maquinar torneamento de peças
Numérico por peças simples utilizando tornos CNC. simples com cilindros e
Computador cones exteriores, faces e
(CNC) Também conhece as generalidades da raios de transição utilizando
tecnologia CNC Comando Numérico por
Computador (CNC)
3. Executar o torneamento de
peças simples com cilindros
e cones exteriores, faces e
raios de transição utilizando
Comando Numérico por
Computador (CNC)

O candidato adquire habilidade para 1. Elaborar programas para a


9 Fresar peças
programar manualmente e preparar fresagem de peças simples
simples
fresadoras com Comando Numérico por utilizando fresadoras com
utilizando
comando numérico por
fresadoras com Computador (CNC) para a produção, computador (CNC) em 2,5
comando sequenciar operações e maquinar eixos
numérico por peças simples utilizando fresadoras
computador 2. Executar a fresagem de
(CNC) CNC ou centros de maquinagem CNC peças simples utilizando
fresadoras com comando
numérico por computador
(CNC) em 2,5 eixos

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 33


O candidato adquire habilidade para a 1. Descrever a constituição de
10 Maquinar
programação e execução de peças com um sistema CAD/CAM e seu
peças
modo de funcionamento
complexas geometria composta utilizando
utilizando desenhos informatizados e informação 2. Criar e alterar entidades
máquinas CNC geométrica das peças geométricas para a
e CAD/CAM programação de peças no
torno CNC - (torneamento
CNC com CAD/CAM)
3. Usar entidades geométricas
tri-dimensionais para
programação automática de
peças na fresadora CNC
(fresagem CNC com
CAD/CAM)

O candidato adquire habilidade na 1. Reconhecer a multiplicidade


11 Supervisionar
planificação e gestão de processos, de funções e aspectos dos
oficinas,
ambientes produtivos
recursos meios materiais e recursos humanos,
humanos e para unidades de produção de pequena 2. Supervisionar operações e
processos de dimensão processos produtivos no
produção ambiente oficinal
3. Gerir recursos humanos

12 Executar o O candidato revela a integração das 1. Produzir materiais escritos


Projecto habilidades relacionadas com da contendo informação
Integrativo relacionada com a profissão
qualificação, englobando actividades de
em Língua Inglesa .
preparação de todo o processo
tecnológico de produção de peças 2. Planear a instalação,
desde desenhos de implantação de operação e manutenção de
instalações industriais
equipamento até programas de
computador para a maquinagem das 3. Desenhar peças utilizando
peças, englobando diversos processos aplicativos informáticos
4. Fabricar peças usando
máquinas-ferramentas
diversas e montar conjuntos
5. Elaborar o relatório final

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13 Adquirir A competência destina-se a preparar os 1. Organizar e planificar a
experiência de candidatos para executar tarefas no produção
trabalho em
ambiente industrial com certo nível de 2. Desenhar peças utilizando
empresas
complexidade, incluindo actividades de ferramentas convencionais
industriais
gestão de recursos materiais e ou CAD
humanos, organização e planificação 3. Planear/ executar a
do trabalho com decisões inovativas, manutenção e/ou instalação
supervisão de equipas de trabalho e do equipamento e
controlo da produção. instalações e supervisionar
actividades da produção
4. Planear e executar
processos de fabricação de
peças, com máquinas-
ferramentas convencionais
e/ou CNC
5. Reportar as actividades

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5.1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas

Titulo da Unidade de Documentar conjuntos para instalações de máquinas


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se à habilidade para interpretar e executar representações de
máquinas/desenhos de construções electro-mecânicas com todas as especificações como
diagramas de blocos com elementos eléctricos e electrónicos, desvios de disposição, de forma, e
outros, com ênfase na conjugação de elementos mecânicos
Nível do
Código: U-ENG-04-5-001-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Ler e interpretar a) Lê representações de conjuntos ou de Gabinetes de estudos
representações para montagem em construção mecânica, e projectos,
instalação de utilizando símbolos convencionais para os instalações industriais
máquinas/ desenhos conjuntos ligados com máquinas
de construções b) Calcula e especifica folgas e apertos nos eléctricas e
electro-mecânicas sistemas de furo normal e veio normal dispositivos.
c) Caracteriza as tolerâncias de disposição e Metrologia industrial
os batimentos nas peças e conjuntos de
montagem

Evidências Requeridas
Prova escrita em que o candidato mostra que
calcula correctamente as folgas e apertos nos
conjuntos de máquinas, explica os símbolos e
significado das tolerâncias relativas
(perpendicularidade, paralelismo, angularidade,
posição, concentricidade, batimento simples e
batimento composto) e símbolos eléctricos e
electrónicos de equipamento electro-mecânico.

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Elaborar a) Produz representações de conjuntos Gabinetes de estudos
representações para mecânicos, com especificações e listas de e projectos, oficinas
instalação de materiais de máquinas-
máquinas /desenhos b) Interpreta desenhos com símbolos de ferramentas e
de construções esquemas de circuitos eléctricos e instalações industriais
electro-mecânicas electrónicos com máquinas
com listas de c) Representa graficamente a implantação de eléctricas e
materiais equipamento electro-mecânico dispositivos.
Metrologia industrial,
montagem de
equipamentos
industriais
Evidências Requeridas
Prova oral e prática em que o candidato
demonstra que usa símbolos convencionais para
representar conjuntos de máquinas com
indicação dos ajustamentos e cotas de
montagem e dimensões de gabarito, usa
correctamente os símbolos e os valores de
tolerâncias, selecciona os campos de tolerâncias
e as rugosidades superficiais para peças de
máquinas consoante as utilizações, utilizando
recomendações tabeladas
Demonstração prática em que o candidato aplica
os símbolos utilizados em esquemas de circuitos
eléctricos e electrónicos de equipamento fabril
ou oficinal em conjunto com esquemas de
implantação de equipamento.
Produto: desenhos de conjuntos elaborados
segundo especificações e listas de materiais

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5.2 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do
computador

Titulo da Unidade de Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio do


Competência computador
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é referente a habilidades para elaborar desenhos (simples) em duas e
três dimensões usando um aplicativo para Desenho Assistido por Computador (CAD). Serve de
complemento à leitura e interpretação de desenho e de preparação para a utilização de informação
gráfica informatizada para a maquinagem assistida por computador
Nível do
Código: U-ENG-04-5-002-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
a) Identifica e descreve os componentes de um Desenho de
1. Elaborar desenhos sistema CAD, seu modo de funcionamento e construção mecânica
em CAD e imprimir armazenagem de informação, e descreve as em sala de desenho
potencialidades do desenho em CAD provida de sistemas
b) Representa objectos no espaço bi- CAD, Plotter ou
dimensional utilizando coordenadas impressora de
absolutas e relativas, cartesianas e polares grandes dimensões.
c) Desenha elementos simples no espaço bi- Gabinetes de estudos
dimensional, como linhas rectas, polígonos, e projectos.
arcos e circunferências, elipses, e outros, Ambientes de
com indicação de cotas lineares e produção utilizando
angulares. desenhos em
d) Selecciona e modifica objectos simples Software para gerar
e) Imprime desenhos com qualidade e modelos e
dimensões prescritas respectivos
programas de
maquinagem CNC.
Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral em que o candidato
descreve o posto de trabalho CAD, seu
funcionamento e vantagens do seu uso
Prova prática em que o candidato desenha
peças utilizando linhas e símbolos convencionais
no espaço bi-dimensional, com cotas.
Produto: folha de desenho impressa com a
representação correcta das escalas de todas as
entidades desenhadas e formatos de papel

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
a) Classifica e estrutura a informação do Modelação em
2. Estruturar desenhos desenho em camadas, re-utilizando-a em computadores com
em CAD e elaborar blocos, e usa bibliotecas de símbolos especificações para
modelos tri- b) Cria e manipula objectos tri-dimensionais sistemas CAD tri-
dimensionais simples simples utilizando objectos primitivos e dimensionais.
objectos obtidos por extrusão, revolução, Gabinetes de estudos
varrimento, e operações Booleanas e projectos.
c) Imprime modelos tri-dimensionais com Processos de
qualidade foto-realística montagem de
equipamentos
Evidências Requeridas industriais.
Evidência prática de que a informação do Estúdios para
desenho está estruturada em camadas e cada simulação de
uma tem as suas propriedades específicas produtos de
Prova prática de que o candidato representa engenharia
objectos tri-dimensionais simples obtidos a partir Ambientes que usam
de primitivas ou a partir de manipulação de modelos tri-
formas bi-dimensionais dimensionais e
Evidência prática do uso de operações Software para gerar
Booleanas sobre objectos para conjugá-los e programas de
modificar a forma maquinagem CNC.
Produto: Folha de desenho impressa com a
representação foto-realística de modelos tri-
dimensionais

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5.3 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia

Titulo da Unidade de Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se a habilidades para aplicar elementos de metrologia e
estatística no controle de qualidade do produto e do processo de produção
Nível do
Código: U-ENG-04-5-003-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Utilizar instrumentos a) Aplica instrumentos de medição e calibres Oficinas e linhas de
de medição e avaliar para determinar as dimensões lineares produção e construção
a qualidade da até centésimos de milímetro, medição de mecânica, laboratórios
medida ou do desvios do perfil e rugosidade da de medidas e controlo
processo superfície, dimensões angulares, raios de de qualidade com
concordância, chanfros e folgas mesa de medição
b) Identifica os principais factores geradores
de erro numa medição e propõe ou toma
acções correctivas
c) Aplica as regras de aferição e calibração
dos instrumentos de medição
d) Aplica a estatística básica à medição e ao
controle de instrumentos e processos
e) Aplica os princípios de gestão da
qualidade na produção

Evidências Requeridas
Prova oral e prática em que o candidato
identifica, descreve e corrige os erros de
medição e identifica as fontes, mostra que
conhece os princípios de operação dos
instrumentos de medição do laboratório,
mede dimensões e parâmetros das peças
utilizando vários meios e emprega princípios
de estatística e gestão da qualidade
Prova prática de aferição /calibração de
instrumentos de medição

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Medir perfis a) Explica os conceitos de inspecção Gabinetes de estudos
complexos (incluindo dimensional e engenharia inversa, tipos e projectos de
o uso de Máquinas de equipamento e sondas engenharia, oficinas
de Medição por b) Explica os princípios de calibração da de produção e
Coordenadas – máquina e medição de perfis de peças construção mecânica,
CMMs) aplicando a Máquina de Medição por laboratórios de
Coordenadas medidas e controlo de
c) Faz medições de desvios de forma/perfil e qualidade
de posição

Evidências Requeridas
Prova oral ou escrita em que o candidato
descreve a constituição, calibração e
operação de Máquinas de Medição por
Coordenadas
Demonstração da medição de desvios de forma

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5.4 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos
industriais

Titulo da Unidade de Planear e organizar os trabalhos de manutenção de equipamentos


Competência industriais
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se à habilidade para elaborar planos de manutenção de
equipamentos segundo os recursos disponíveis, quantificar as necessidades de meios para a
manutenção e compor equipas de trabalho
Nível do 05
Código: U-ENG-04-5-004-1
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Fazer planos de a) Descreve os princípios de construção e Projecto de máquinas.
manutenção dos funcionamento de órgãos de máquinas em Operação de máquinas.
equipamentos, geral Planeamento da
considerando os b)Descreve os modelos de manutenção manutenção de
prazos e os c) Estrutura um organograma da manutenção instalações com
recursos humanos d)Determina os tempos padrão na manutenção equipamento industrial
requeridos (TPM)
e)Planeia a manutenção utilizando documentação
do fabricante e ferramentas de planeamento,
incluindo aplicativos informáticos

Evidências Requeridas
Prova escrita em que o candidato descreve a
constituição de diversos tipos de máquinas e os
parâmetros cinemáticos e de carga dos seus
componentes.
Prova escrita e/ou oral em que o candidato
descreve os modelos de manutenção.
Prova prática e escrita em que o candidato
demonstra que pode determinar os tempos padrão
de manutenção e planear a manutenção com
recurso a dados de fabricantes e procedimentos
de auxílio à planificação, tais como programas de
computador

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Analisar as a) Usa guias e catálogos de diversos Planeamento de
necessidades de equipamentos para alistar os equipamentos e manutenção de
equipamentos e materiais necessários instalações com
materiais e b) Diagnostica defeitos e decide sobre etapas de equipamento industrial
providenciar a sua reparação e respectivos materiais
aquisição c) Faz listas de necessidades para diversos
equipamentos e elabora requisições

Evidências Requeridas
Prova prática e escrita em que o candidato
demonstra que alista as necessidades de materiais
para a manutenção
Produto: lista de materiais

3. Distribuir as a) Organiza a equipa de manutenção consoante Formação de equipas


actividades a as habilidades necessárias de trabalho para
executar pela b) Forma e instrui os elementos da equipa de manutenção. Gestão de
equipa de manutenção pessoal e instalações
manutenção c) Prepara fichas de trabalho
d) Distribui as actividades segundo normas de
tempo e consoante o plano

Evidências Requeridas
Trabalho em grupo em que cada candidato
distribui actividades de manutenção por uma
equipa de manutenção consoante especificidades
e habilidades requeridas

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5.5 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de
equipamentos industriais

Titulo da Unidade de Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos


Competência industriais
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência versa sobre a habilidade para supervisionar equipas de trabalho,
avaliar as actividades realizadas e respectivos custos
Nível do
Código: U-ENG-04-5-005-1 05
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Orientar e a) Familiariza-se com especificações de Planeamento e
desenvolver as montagem e organização do posto de trabalho execução da instalação
operações de b) Identifica os procedimentos de instalação e e manutenção de
instalação, funcionamento das máquinas eléctricas, equipamento industrial
reparação e hidráulicas e pneumáticas com accionamentos
manutenção de c) Sequencia as acções de instalação, eléctricos e hidro-
equipamento montagem e desmontagem de máquinas- pneumáticos. Técnicas
ferramentas convencionais, tais como tornos, de diagnóstico de
fresadoras, rectificadoras, plainas, serras anomalias de
mecânicas, furadoras e equipamento industrial funcionamento. Gestão
diverso de processos de
d) Descreve a construção e funcionamento de produção.
máquinas CNC e diagnostica as anomalias de
funcionamento
e) Selecciona as técnicas e orienta as
actividades da equipa de manutenção na
reparação, regulação ou afinação de conjuntos
de máquinas

Evidências Requeridas
Evidência escrita de procedimentos e planos de
instalação e manutenção. Prova oral sobre a
construção, estrutura e funcionamento de diversas
máquinas

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Avaliar as a) Verifica a qualidade das actividades de Controlo de qualidade,
actividades de montagem manutenção com o auxílio de teste e ensaio de
manutenção instrumentos equipamento
executadas e os b) Testa/ensaia os equipamentos instalados e
equipamentos certifica a sua operacionalidade
reparados,
utilizando os Evidências Requeridas
instrumentos Evidência oral da descrição dos procedimentos e
adequados técnicas de monitoria de actividades, avaliação da
qualidade dos resultados e ensaios de
equipamento.

3. Avaliar os custos a) Enumera as diferentes fontes de custos de Orçamentação.


da manutenção manutenção Controlo da Produção
b) Analisa e optimiza os custos de manutenção
c) Controla as normas de gasto de material e
mão-de-obra

Evidências Requeridas
O candidato alista em papel as fontes principais de
custos de manutenção e quantifica os seus
recursos financeiros necessários.

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5.6 Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Titulo da Unidade de Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de manutenção e


Competência reparação de máquinas e equipamentos
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se à habilidade para realizar operações complexas de
torneamento e fresagem de acordo com desenhos de engenharia, utilizando máquinas convencionais
como tornos paralelos, verticais, de revólver, centros de maquinagem fresadoras horizontais,
verticais e universais e empregando dispositivos especiais de aperto e de suporte das peças ou para
guiamento das ferramentas
Nível do
Código: U-ENG-04-5-006-1 05
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Maquinar peças a) Executa o torneamento de acabamento com Oficinas de
complexas pastilhas de alisamento maquinagem com uso
utilizando tornos b) Torneia peças de tipo “caixa” ou “corpo”, de dispositivos de
convencionais “prato”, anel e veios pouco rígidos fixação e de auxílio ao
c) Conhece as particularidades do torneamento processo de
pesado/forçado maquinagem.
d) Torneia superfícies perfiladas e curvilíneas Torneamento de
e) Executa o torneamento de roscas de várias superfícies complexas e
entradas perfiladas, em peças de
f) Executa o torneamento de peças de paredes baixa rigidez ou
finas e precisas utilizando dispositivos de excêntricas .
fixação adequados
g) Torneia peças excêntricas e de montagem
complexa com ajuda da bucha de quatro
grampos, prato e esquadro e dispositivos de
fixação especiais
h) Executa o recartilhado, alisamento por roletes,
por esferas, por diamante ou outro meio de
deformação plástica

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Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de
Competência Aplicação
Evidências Requeridas
Evidência teórica das particularidades de
torneamento de peças sensíveis e complexas.
Evidência prática na forma de produtos excêntricos
e veios longos torneados segundo especificações
de desenhos de engenharia, com baixa rugosidade
e baixos desvios de forma e de posição. Executa o
torneamento de acabamento
Evidência prática de torneamento de um parafuso
sem-fim de 2 ou entradas, com algumas
superfícies alisadas e outras recartilhadas

2. Fresar peças a) Calcula os parâmetros geométricos e do Fresagem de perfis por


complexas regime para fresagem complexa meio de fresas
b) Fresa perfis complexos utilizando fresas múltiplas. Fresagem
múltiplas e fresas perfiladas helicoidal.
c) Aplica a guitarra para a fresagem de ranhuras
helicoidais
d) Aplica o cabeçote divisor para a fresagem de
cames com perfil em espiral de Arquimedes

Evidências Requeridas
Prova teórica da habilidades nos cálculos dos
parâmetros da fresagem complexa. Produto da
fresagem com fresas múltiplas e perfiladas, uma
engrenagem cilíndrica helicoidal com ângulo
especificado e um espiral de Arquimedes.

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5.7 Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades
de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Titulo da Unidade de Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de


Competência manutenção e reparação de máquinas e equipamentos
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é respeitante a habilidades para realizar operações de aplainamento
ou escatelamento, brocagem, mandrilagem, alisamento e rectificação de peças com formas circular e
helicoidal de acordo com desenhos de engenharia, utilizando máquinas com comando manual
Nível do
Código: U-ENG-04-5-007-1 05
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Rectificar peças com a) Aplica uma rectificadora circular ou torno com Rectificação cilíndrica
forma circular e adaptador para rectificação externa de externa. Rectificação
helicoidal desbastamento e acabamento de moentes de excêntrica. Afiação
veios de manivelas e afins de artefactos com
b) Aplica uma rectificadora universal para afiação arestas rectas e
de ferramentas com ranhuras helicoidais ranhuras helicoidais
na rectificadora
Evidências Requeridas universal.

Prova escrita/oral em que o candidato demonstra


o ajustamento da máquina para a rectificação.
Prova prática em que o candidato demonstra que
pode rectificar peças com forma circular e
helicoidal numa rectificadora para superfícies
exteriores e fazer o acabamento de munhões de
veios de manivelas e afins na rectificadora ou
num torno com dispositivo para rectificação
externa.
Produto da rectificação circular externa na forma
de um cilindro externo e uma peça com ranhura
helicoidal, segundo um desenho de peças.

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Aplainar, brocar, a) Aplica um limador ou plaina para produzir Oficina de máquinas-
mandrilar e alisar superfícies planas ferramentas comum,
b) Aplica um escatelador ou uma fresadora com com equipamento de
cabeçote para escatelamento para produzir uso geral em
escatéis serralharia.
c) Aplica um engenho de furar para executar furos Brocagem com
de diversos diâmetros empregando dispositivos dispositivos de
de guiamento das brocas guiamento
d) Aplica uma mandriladora ou alisadora para
gerar cilindros internos precisos em peças de
tipo “corpo” ou buchas

Evidências Requeridas
Prova prática para o candidato demonstrar que
pode aplainar, brocar, mandrilar ou alisar, fresar
ou escatelar peças utilizando ferramentas e
dispositivos descritos nos critérios de
desempenho.
Produto do aplainamento com planos localizados
em ângulos determinados. Bucha com furo
interno alisado. Ranhura para chavetas
devidamente centrada num cubo para veio ou
bucha. Furos executados com recurso a
dispositivos de fixação que têm buchas de
guiamento de brocas.

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5.8 Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico
por computador (CNC)

Titulo da Unidade de Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico por
Competência computador (CNC)
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é referente à habilidade para programar manualmente e preparar
tornos com Comando Numérico por Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e
maquinar peças simples utilizando tornos CNC. A unidade engloba generalidades da tecnologia
CNC.

Nível do
Código: U-ENG-04-5-008-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Descrever a a) Enquadra o uso da Tecnologia CNC nos Produção integrada por
constituição de sistemas de produção modernos e descreve computador.
um equipamento as vantagens técnicas e económicas do uso Torneamento CNC com
CNC e seu modo de máquinas CNC torno CNC simples ou
de funcionamento b) Descreve os sistemas de produção com centros de maquinagem
utilização individual e utilização integrada de com porta-ferramentas
máquinas CNC múltiplos.
c) Explica as unidades constituintes das Operação de máquinas-
máquinas ferramentas CNC, desde as fontes ferramentas
de energia aos actuadores, incluindo os convencionais e com
sensores, unidades de processamento e comando numérico por
periféricos computador. Geometria
d) Interpreta o espaço físico e a sua relação com descritiva
a coordenação dos mecanismos de controlo e
os tipos de coordenadas utilizadas e modos de
interpolação para comando das máquinas
e) Associa as coordenadas físicas aos “eixos” de
controlo, tipos e movimentos e comanda os
movimentos manualmente (jog) ao longo dos
eixos

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral em que o candidato
demonstra que é capaz de explicar as vantagens e
aplicações das máquinas CNC, identificar as
partes constituintes das máquinas-ferramentas
CNC, os mecanismos de controlo e sistemas de
comando e ainda utilizar diversos sistemas de
coordenadas para descrever o espaço físico.
Prova prática para demonstrar que o candidato
movimenta manualmente os órgãos da máquina
ao longo de eixos determinados dentro do volume
de trabalho das máquinas CNC.

2. Elaborar a) Elabora a sequência de operações e passagens Tecnologia Mecânica.


programas para o e escolhe os parâmetros principais do regime Programação CNC e
torneamento de de corte para maquinagem de peças simples, simulação dos
peças simples com identificando as ferramentas de corte a utilizar processos de
cilindros e cones nos processos de maquinagem maquinagem.
exteriores, faces e b) Determina as posições das arestas e bicos das Torneamento CNC com
raios de transição ferramentas e define os pontos zero das torno CNC simples e
utilizando coordenadas a empregar (zero máquina) centros de maquinagem
Comando com porta-ferramentas
c) Identifica as partes componentes e os códigos
Numérico por múltiplos.
de programas CNC e escreve programas CNC
Computador (CNC)
simples usando códigos ISO ou do fabricante, Geometria descritiva.
de acordo com a sequência de operações, Metrologia
com compensação das trajectórias de corte de
acordo com a geometria da ferramenta e
número de passagens
d) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para
compor programas com repetição de
operações e movimentos complexos

Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral para o candidato
demonstrar que é capaz de sequenciar operações
de maquinagem no torno CNC, descrever a
estrutura dos programas CNC, esquematizar a
compensação da geometria da ferramenta e
escrever programas simples.
O candidato escreve o programa usando códigos
ISO ou do fabricante.
Prova prática de utilização de sub-programas do
fabricante dentro de um programa.

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Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de Aplicação
Competência
3. Executar o a) Introduz o programa no controlador da máquina, Máquinas-ferramentas
torneamento de manualmente ou por outro modo convencionais e com
peças simples com b) Simula/testa o programa na tela do computador comando numérico por
cilindros e cones bloco-a-bloco e na globalidade. Testa o computador.
exteriores, faces e programa na máquina em vazio (dry-run). Programação CNC e
raios de transição simulação dos
c) Usa procedimentos para preparar a máquina,
utilizando processos de
instala a peça-bruta, ferramentas, “zera” as
Comando maquinagem.
coordenadas para o início do corte (zero peça)
Numérico por Torneamento CNC com
e executa o torneamento de cilindros externos,
Computador (CNC) torno CNC simples e
faces, cones e raios de transição vigiando a
máquina, e controla a qualidade da peça centros de maquinagem
acabada Metrologia
d) exercita a mudança de ferramentas de corte
e) Controla a qualidade da peça maquinada e faz
ajustamentos à máquina e ferramentas

Evidências Requeridas
Demonstração evidenciando que candidato
introduz o programa na máquina e controla o
processo de corte, incluindo a supervisão.
Prova prática de preparação da máquina,
ferramentas e peça-brutas para a maquinagem de
cilindros e cones externos e faces, e prova de
utilização de sub-programas do fabricante dentro
de um programa.
Demonstração evidenciando que o candidato
observa as regras de segurança na operação e
regras de manutenção de equipamento.
Produtos (peças torneadas)

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5.9 Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando
numérico por computador (CNC)

Titulo da Unidade de Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
Competência computador (CNC)
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência é referente à habilidade para programar manualmente e preparar
fresadoras com Comando Numérico por Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações
e maquinar peças simples utilizando fresadoras CNC ou centros de maquinagem CNC
Nível do
Código: U-ENG-04-5-009-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Elaborar a) Explica as unidades constituintes das Produção integrada por
programas para a fresadoras e centros de maquinagem CNC, computador. Tecnologia
fresagem de peças interpreta a relação do espaço físico com a Mecânica. Operação de
simples utilizando coordenação dos mecanismos e conhece os máquinas-ferramentas
fresadoras com modos de interpolação para comando das convencionais e com
comando numérico fresadoras CNC na operação a 2,5 eixos comando numérico por
por computador b) Elabora a sequência de operações e passagens computador.
(CNC) em 2,5 eixos e escolhe os parâmetros principais do regime Programação CNC e
de corte para fresagem de peças prismáticas simulação dos
simples com ranhuras, identificando as processos de
ferramentas de corte a utilizar na fresagem maquinagem.
c) Identifica as partes componentes do programa, Fresagem CNC com
os códigos de programas CNC e escreve fresadora CNC simples
programas CNC simples usando códigos ISO ou centros de
ou do fabricante, de acordo com a sequência maquinagem com
de operações, com compensação das porta-ferramentas
trajectórias de corte de acordo com a geometria múltiplos. Geometria
da ferramenta descritiva.
d) Introduz o programa na máquina manualmente
ou por outro modo
e) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para
compor programas com repetição de
operações e movimentos interpolados

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Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de
Competência Aplicação
Evidências Requeridas
Prova escrita e/ou oral para o candidato
demonstrar que é capaz de sequenciar
operações de fresagem de peças prismáticas
com ranhuras, esquematizar a compensação da
geometria da ferramenta na fresagem, escrever
programas simples para a fresagem a 2,5 eixos.
Evidência prática de que o candidato escreve o
programa e utiliza sub-programas simples do
fabricante dentro de um programa para facilitar
as passagens de desbaste e acabamento. Os
produtos são o plano de operações e o programa
para fresagem CNC.

2. Executar a a) Monta a ferramenta de corte no porta- Tecnologia Mecânica.


fresagem de peças ferramentas e determina a coordenada da Operação de máquinas-
simples utilizando posição Z da ponta da ferramenta e introduz os ferramentas
fresadoras com dados na unidade de controlo da máquina convencionais e com
comando numérico b) Simula o corte na tela do computador e depois comando numérico por
por computador simula a maquinagem em vazio para detectar computador.
(CNC) em 2,5 colisões e erros de programação de trajectórias Fresagem CNC com
eixos e avanços fresadora CNC simples
c) Aperta a peça-bruta no dispositivo de aperto ou centros de
maquinagem com porta-
d) Identifica os pontos de coordenada zero peça e
ferramentas múltiplos.
introduz os mesmos na unidade de controlo da
máquina Calibração de
equipamento e
e) Executa a fresagem da peça bruta vigiando a
metrologia
máquina, e controla a qualidade da peça
acabada
f) exercita a mudança de ferramentas de corte

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Elementos de Critérios de Desempenho Contextos de
Competência Aplicação
Evidências Requeridas
Evidência prática de que o candidato introduz o
programa na máquina e controla o processo de
corte, incluindo o ensaio bloco-a-bloco e em vazio.
Prova prática de preparação da máquina,
ferramentas e peça-brutas para a maquinagem de
peças prismáticas, e demonstração da utilização
de sub-programas simples do fabricante dentro de
um programa para facilitar as passagens de
desbaste e acabamento.
O candidato observa as regras de segurança na
operação e regras de manutenção de
equipamento.
Produto: peças fresadas a 2,5 eixos

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5.10 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e
CAD/CAM

Titulo da Unidade de Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e CAD/CAM


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se à habilidade para a programação e execução de peças com
geometria composta utilizando desenhos informatizados e informação geométrica das peças
Nível do
Código: U-ENG-04-5-010-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Descrever a a) Fundamenta a necessidade da programação Sistemas CAD/CAM
constituição de de peças assistida por computador – CAM para auxílio ao
um sistema b) Enumera os meios e as ferramentas torneamento e
CAD/CAM e seu informáticas utilizadas num posto para fresagem de
modo de programação de peças assistida por componentes
funcionamento computador mecânicos
c) Compara a programação manual de peças e a Produção integrada por
programação de peças assistida por computador.
computador e distingue as vantagens e Torneamento CNC com
desvantagens torno CNC simples ou
d) Diferencia vários modos de geração de centros de maquinagem
programas de peças com porta-ferramentas
múltiplos.
Evidências Requeridas
Prova oral em que o candidato descreve a
composição e funcionamento dos sistemas CAM, e
cita as principais vantagens e desvantagens da
sua aplicação em comparação com a programação
manual

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
2. Criar e alterar a) Interpreta o espaço geométrico no desenho Ambiente CAD/CAM
entidades bi-dimensional correspondente ao volume de para auxílio ao
geométricas para trabalho do torno CNC torneamento com
a programação de b) Familiariza-se com procedimentos de pós- geração automática de
peças no torno processamento trajectórias
CNC c) Utiliza um aplicativo informático para desenhar Tornos ou centros de
(torneamento CNC e alterar contornos de uma peça a ser maquinagem CNC de
com CAD/CAM) maquinada pequeno porte e porte
d) Analisa peça bruta e cria uma sequência de médio
trajectórias para ferramentas, com
compensação e para o raio do bico da
ferramenta e com margens para todas as
passagens de desbaste e acabamento.
e) Visualiza as trajectórias, testa o programa em
vazio e executa-o maquinando a peça bruta

Evidências Requeridas
Prova oral em que o candidato descreve a
aplicação do sistema CAM no torneamento de
perfis, e cita as principais vantagens
Produto de torneamento perfilado com cilindros,
faces, cones e superfícies boleadas

3. Usar entidades a) Gera modelos tri-dimensionais de peças Fresagem a 2,5 ou 3


geométricas tri- compostas de prismas, cilindros verticais, eixos com programas
dimensionais para cavidades rectangulares e circulares e furos CNC gerados por
programação utilizando um aplicativo com extensão para ferramentas CAD/CAM
automática de maquinagem
peças na b) Selecciona e configura as ferramentas e gera
fresadora CNC o programa para fresar a peça composta
(fresagem CNC c) Visualiza as trajectórias monitorando as
com CAD/CAM) colisões
d) Ensaia o programa em vazio
e) Monta uma peça bruta para maquinagem,
executa o programa e monitora o processo

Evidências Requeridas
Prova prática de execução de modelos tri-
dimensionais para a criação de programas CAM,
selecção correcta e configuração de ferramentas
no sistema CAM.
Preparação da máquina fresadora CNC e
execução do processo de corte com monitoria do
processo. O candidato observa as regras de
segurança na operação e regras de manutenção
de equipamento.

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5.11 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de
produção

Titulo da Unidade de Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de produção


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência refere-se às habilidades na planificação e gestão de processos, meios
materiais e recursos humanos, para unidades de produção de pequena dimensão
Nível do
Código: U-ENG-04-5-011-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Reconhecer a a) Percebe e conhece os diferentes aspectos Oficina ou indústria com
multiplicidade de associados ao produto e concebe o seu processos de
funções e orçamento. maquinagem, que
aspectos dos b) Define a estrutura dum plano de processo de utiliza matérias-primas,
ambientes fabrico, analisa e melhora o fluxo desse consumíveis,
produtivos processo. ferramentas,
c) Percebe as diferentes etapas do planeamento, acessórios, ou outros
programação e controlo da produção e aplica bens que requeiram
algumas ferramentas para a sua execução. orçamentação, controlo
d) Enquadra os aprovisionamentos duma oficina do fluxo e
ou empresa com a necessidade de os gerir de aprovisionamento
forma racional e adquire competências que Outras indústrias de
visam tomadas de decisão nesse sentido. processamento

Evidências Requeridas
Evidência oral ou escrita em que discute as etapas
do processo produtivo
Evidência oral de exemplos de programa de
produção e descrição de ferramentas de controlo
da produção
Evidência prática/demonstração de tomada de
decisão no contexto da produção

2. Supervisionar a) Decompõe o trabalho, estima tempos, recursos Oficinas de máquinas-


operações e e custos, e elabora orçamentos ferramentas de
processos b) Acompanha e controla as operações, corrigindo pequena dimensão com
produtivos no desvios de execução, usando ferramentas menos de 10 postos de
ambiente oficinal como o Controle Estatístico de Processos trabalho ou equipas
c) Avalia a qualidade do trabalho feito com menos de 10
d) Usa sistemas informatizados para auxílio à operários
execução e controlo da produção
e) Reporta aos seus superiores hierárquicos e faz
propostas de melhorias de desempenho

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
Evidências Requeridas
Projecto prático simulando o planeamento de um
processo produtivo, com alocação de tempos e
recursos materiais e humanos utilizando meios
convencionais e utilizando tecnologias de
informação

3. Supervisionar a) Elabora o horário de trabalho e plano de férias Oficinas de máquinas-


recursos humanos b) Avalia o desempenho de recursos humanos ferramentas de
c) Toma decisões sobre alocação de recursos pequena dimensão com
humanos menos de 10 postos de
trabalho ou equipas
Evidências Requeridas com menos de 10
Produto: Exemplos elaborados de programa de operários.
produção e descrição de algumas ferramentas de Procedimentos e
controlo da produção legislação laboral.
Evidência prática de tomadas de decisão sobre
recursos materiais e humanos no contexto da
produção

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5.12 Executar o Projecto Integrativo

Titulo da Unidade de Executar o Projecto Integrativo


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência destina-se a integrar as habilidades relacionadas com as unidades da
qualificação, englobando actividades de preparação de todo o processo tecnológico de produção de
peças desde desenhos de implantação de equipamento até programas de computador para a
maquinagem das peças, englobando diversos processos
Nível do
Código: U-ENG-04-5-012-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Produzir materiais a) Estrutura um relatório técnico contendo um Execução do relatório
escritos contendo projecto de um projecto
informação b) Escreve o resumo/sumário executivo em
relacionada com a Língua Inglesa
profissão em Língua
Inglesa Evidências Requeridas
Estrutura do relatório do projecto
Rascunho do resumo/sumário executivo

2. Planear a instalação, a) Concebe/desenha uma instalação Projecto de


operação e industrial simples instalações industriais.
manutenção de b) Especifica o equipamento industrial, Operação de
instalações acessórios e dispositivos para todo o instalações industriais.
industriais equipamento Programação da
c) Elabora planos de instalação, teste, produção e gestão de
operação e manutenção do equipamento recursos humanos na
d) Quantifica os requisitos de recursos produção.
humanos e materiais para a operação e
manutenção da instalação oficinal/industrial

Evidências Requeridas
Desenho da instalação. Lista de equipamento.
Planos de instalação, teste e operação do
equipamento

3. Desenhar peças a) Desenha peças utilizando aplicativos CAD, Gabinetes de estudos


utilizando aplicativos com especificação e indicação das e projectos. Sala de
informáticos tolerâncias de fabricação desenho com
b) Imprime desenhos em vários formatos aplicativos
informáticos para
gráficos bi-
dimensionais e

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Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
Evidências Requeridas modelação tri-
Desenhos técnicos de peças segundo normas, dimensional
em formatos recomendados. Cópias
electrónicas dos mesmos desenhos.

4. Fabricar peças a) Elabora processos tecnológicos de produção Elaboração e


usando máquinas- de peças comportando processos de corte execução de
ferramentas diversas em torneamento, fresagem, rectificação processos tecnológico
e montar conjuntos plana e circular, e um processo com uma para oficinas de
máquina com movimento alternativo (plaina, máquinas-ferramentas
escatelador) comuns e com
b) Produz programas CNC para a produção comando numérico
das peças no torno e na fresadora por computador, com
c) Prepara o equipamento e executar a acessórios e
maquinagem em máquinas-ferramentas dispositivos. Oficinas
convencionais e máquinas-ferramentas com de montagem
comando numérico por computador, /reparação de
controlando a qualidade equipamento.
d) Monta conjuntos de máquinas com recurso a
diversas ferramentas e dispositivos

Evidências Requeridas
Cartas de processos tecnológicos. Programas
CNC. Evidência presencial da execução da
maquinagem e controle da qualidade. Produtos
da maquinagem
Prova prática da montagem de conjuntos

5. Elaborar o relatório a) Elabora o relatório final contendo Gabinete de estudos e


final componentes técnica e cronográfica, projectos
desenhos de instalações, de peças,
esquemas de tratamento e programas de
computador para máquinas CNC e propostas
de melhorias
Evidências Requeridas
Relatório final

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5.13 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Titulo da Unidade de Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais


Competência
Descrição da Unidade de Competência:
Esta unidade de competência prepara os candidatos para executar tarefas no ambiente industrial
com certo nível de complexidade, incluindo actividades de gestão de recursos materiais e humanos,
organização e planificação do trabalho com decisões inovativas, supervisão de equipas de trabalho e
controlo da produção

Nível do
Código: U-ENG-04-5-013-1 5
QNQP:
Campo: 05 Engenharia e Fabricação Sub Campo: 04 Mecânica
Data de Revisão do
Data de Registo: Outubro 2011
Registo:

Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
1. Organizar e a) Utiliza as competências adquiridas na Oficina mecânica.
planificar a planificação do postos de trabalho Postos de trabalho na
produção b) Quantifica os recursos materiais e indústria
equipamentos
c) Forma e instruir as equipas de trabalho,
planificando horários e calendários

Evidências Requeridas
Evidência escrita de plano de estruturação do
postos de trabalho e formação de equipas

2. Desenhar peças a) Desenha peças utilizando convenções Gabinete de estudos e


utilizando b) Especifica a precisão de produção das peças projectos.
ferramentas c) Imprime desenhos feitos utilizando meios
convencionais ou convencionais ou CAD
CAD d) Emprega e calibra meios de medição para
determinar grandezas em diversos sistemas
de unidades

Evidências Requeridas
Resultados da actividade na forma de folhas
impressas com indicação de todos os parâmetros
de desenhos de fabricação

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 62


Elementos de Contextos de
Critérios de Desempenho
Competência Aplicação
3. Planear/ executar a) Planeia as actividades de manutenção Oficina mecânica.
a manutenção utilizando ferramentas apropriadas Postos de trabalho na
e/ou instalação do b) Quantifica os requisitos de materiais e indústria. Gestão da
equipamento e recursos humanos e custeia as actividades produção e de recursos
instalações e gerir c) Forma e instrui equipas de manutenção, em oficinas mecânica e
actividades da dando explicações postos de trabalho na
produção d) Executa e orienta trabalhos de manutenção e indústria
instalação de equipamento e avalia os
resultados
e) Orienta outros aspectos da produção e
mantém os registos das operações, aplicando
medidas de saúde e protecção laboral

Evidências Requeridas
Plano de actividades de manutenção na forma
escrita.
Evidência prática de formação de equipas e
orientação de trabalhos de manutenção
Evidência escrita da análise das actividades de
manutenção

4. Planear e a) Produz cartões de rota e de fases de Tecnologia de


executar tratamentos das peças e implementa a sua fabricação. Oficinas de
processos de utilização Máquinas-ferramentas
fabricação de b) Maquina peças utilizando máquinas-
peças, com ferramentas convencionais e/ou máquinas
máquinas- com comando numérico por computador
ferramentas
convencionais Evidências Requeridas
e/ou CNC Documentação tecnológica dos processos de
fabricação.
Produtos da maquinagem

5. Reportar as a) Elabora relatórios de desempenho para os (Generalizado)


actividades superiores hierárquicos utilizando as
habilidades de comunicação escrita
b) Elabora o relatório do estágio

Evidências Requeridas
Relatório do estágio

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6. Módulos de Habilidades Genéricas

6.1 Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e profissionais

Título do Módulo: UTILIZAR O INGLÊS PARA PROPÓSITOS SOCIAIS,


PESSOAIS E PROFISSIONAIS

Código do Módulo: HG025001

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 02

Requisitos de entrada: Os requisitos de entrada serão definidos pelo centro. No entanto


será valorizado se o estudante tiver completado os Módulos de
Inglês Nível 4.

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de comunicar, a um nível
intermédio, para propósitos sociais do dia-a-dia,
pessoais e profissionais.

Resultados de Aprendizagem: 1. Manter uma conversa social sobre tópicos de


interesse

2. Utilizar uma variedade de estratégias para manter


comunicação

3. Adaptar o discurso de forma a considerar aspectos


culturais.

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Título do Módulo: Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e
profissionais

Resultado de Aprendizagem 1: Manter uma conversa social sobre um tópico de


interesse

Critério de Desempenho:
(a) Envolver-se numa conversa oral para partilhar informação
essencial e pessoal sobre o dia-a-dia social, cultural e
profissional
(b) Utilizar e responder a convenções e estruturas na
comunicação.
(c) Corrigir e adaptar o discurso de forma a promover a clareza
e entendimento durante a interacção.

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso


na totalidade nos critérios de desempenho

Convenções:
Introduções e conclusões para discursos; utilizar a vez e
compreender os diversos papéis em discussões de grupo;
saudação e finalização de conversas.

Estruturas: Tempos verbais, partes do discurso,


concordâncias, voz activa e passiva, frases complexas e
compostas.

Evidências Requeridas:

O candidato deve demonstrar a capacidade de manter uma


interacção social numa variedade de tópicos conhecidos A
sua participação deve ser adequada à tarefa e natureza do
grupo e deve promover comunicação eficaz.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 65


Título do Módulo: Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e
profissionais

Resultado de Aprendizagem 2: Utilizar uma variedade de estratégias para manter


comunicação;

Critério de Desempenho:

(a) Fazer contribuições que são relevantes para um


determinado assunto e propósito
(b) Fazer contribuições que sejam relevantes para a audiência e
para a situação
(c) Fazer contribuições que procuram manter a discussão

O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso


Contexto de Aplicação: na totalidade nos critérios de desempenho

O Candidato deve demonstrar a capacidade de manter


Evidências Requeridas: comunicação de acordo com os critérios de desempenho a)
a c).

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Título do Módulo: Utilizar o inglês para propósitos sociais, pessoais e
profissionais

Resultado de Aprendizagem 3: Adaptar o discurso de forma a considerar aspectos


culturais

Critério de Desempenho:
(a) Utilizar vocabulário, expressões idiomáticas e gestos
culturalmente aceites
(b) Exprimir ideias e opiniões de forma a reflectir respeito pelos
outros e sensibilidade perante diferenças culturais e
diferentes formas de expressão.
O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso
Contexto de Aplicação: na totalidade nos critérios de desempenho

Contextos incluem:
- Contextos de género e raça
- Relações pessoais e interpessoais

Textos culturais e sociais incluem textos escritos e orais


que lidam com questões culturais e sociais, textos que
reflectem atitudes perante género, incapacidades, raça e
grupos étnicos.

Evidências Requeridas:

O Candidato deve demonstrar a capacidade de adaptar a


comunicação oral de acordo com os Critérios de
Desempenho a) a c).

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 67


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

O propósito deste módulo é permitir que os candidatos adquiram competências de linguagem, a um


nível pré-intermédio, necessárias para utilizar o inglês para comunicar e responder a necessidades
pessoais e profissionais. Deve orientar o candidato para a aquisição de habilidades amplamente
baseadas em contextos de linguagem comuns, ajudando o candidato a estabelecer e manter relações
sociais e profissionais. Este módulo preocupa-se com a interpretação e utilização de inglês falado na
vida do dia-a-dia e em contextos profissionais. É desenhado para corresponder às necessidades de
uma vasta variedade de candidatos e utilizadores.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 – 3:

Num módulo de Comunicação, o conteúdo / contexto é definido como as situações, os média e as


actividades através das quais as habilidades relacionadas com os resultados são praticadas e
desenvolvidas. Este módulo deve criar oportunidades:

a. Para utilizar a linguagem para uma variedade de propósitos, mantendo um equilíbrio entre
utilizações produtivas e receptivas, adequadas às necessidades individuais do candidato: por
exemplo, transmitir informação acerca de si próprio, do ambiente e do local de trabalho;
descrever sentimentos; argumentar e persuadir; fornecer assistência; reunir informação;
questionar; oralmente e por escrito.

1. Para utilizar a linguagem numa variedade de ambientes pessoais, sociais e profissionais: por
exemplo, discussões de grupo, participar em reuniões e em debates.

2. Para praticar gramática no contexto

3. Os itens de comunicação oral adequados para a avaliação sumativa lidarão com os tópicos
que são familiares ao candidato em termos de formato, assunto, vocabulário e propósito.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 68


Abordagens para Gerar Evidências

A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.

Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.

Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.

É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.

A criação de oportunidades para o candidato, colegas, instrutores/docentes refazerem, reverem e


avaliarem deve ser vista como uma característica essencial de todas as actividades formativas.

Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.

O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.

Combinado o módulo de “Inglês” com outros módulos:

O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.

Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.

A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 69


Apoio ao instrutor/docente: Instrutores/docentes devem distinguir entre os seus diferentes papéis na
avaliação formativa e sumativa. No primeiro, o instrutor/docente poderá legitimamente fornecer toda a
ajuda e apoio requeridos pelo candidato. As tarefas cuja intenção é fornecer evidências para a
avaliação sumativa devem ser levadas a cabo sem ajuda pelo candidato. No entanto, será aceitável
que o instrutor/docente chame a atenção do candidato para alguma área geral de erro relacionada com
algum Critério de Desempenho ou que redireccione o candidato para a tarefa em questão.

Abordagem da Avaliação:

Os centros deverão ter em conta os seguintes aspectos, antes de desenhar os instrumentos de


avaliação.

Propósito

Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta informação é
transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.

Convenções

A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, se um candidato esta a ouvir um curto
noticiário televisivo. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são
claramente típicos deste tipo.

Resultado de Aprendizagem 1 – 3: (Manter uma conversa social sobre um tópico de interesse;


Utilizar uma variedade de estratégias para manter comunicação; Adaptar o discurso de forma a
considerara aspectos culturais).

As evidências de desempenho sobre a capacidade do candidato para participar em discussões podem


ser no formato de uma cassete de áudio/vídeo ou de uma lista de observações.

As evidências devem ser fornecidas pela participação dos candidatos em pelo menos 2 discussões
sobre diferentes temas simples. Estas discussões deverão fornecer oportunidades para os candidatos
darem e obterem informação e partilharem ideias. Uma discussão deve ser de um-para-um e a outra
deve ser dentro de um grupo pequeno.

São permitidas, a este nível, algumas sugestões, perguntas ou encorajamento pelo avaliador. A
audibilidade, o tom de voz, o volume, as expressões faciais e a linguagem corporal devem também ser
observados.

Progressão

Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 70


Necessidades especiais

Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 71


Referências

1. “COMMUNICATION SKILLS 1” – Unit Ref: U2005905 – Botswana

2. “COMMUNICATION 1” - Unit Ref: 7110015 - SQA-SCOTTISH QUALIFICATIONS


AUTHORITY

Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª


3. Edição, Junho 2008

4. English for Speakers Other Languages – Unit Ref: NSWTESL312A – Austrália

5. Manual on Developing and Registering Units of Competency – PIREP – Moçambique, 1ª


Edição, Junho de 2008

6. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

7. National Qualification Framework – South African Qualification Authority – SA

8. The Common European Framework of Reference for Languages: Learning, Teaching,


Assessment. - Council of Europe - Cambridge University Press, UK

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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6.2 Comunicar informação relacionada com a profissão

Título do Módulo: COMUNICAR INFORMAÇÃO RELACIONADA COM A


PROFISSÃO

Código do Módulo: HG025002

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 02

Requisitos de entrada: Os requisitos de entrada serão definidos pelo centro. No


entanto será valorizado se o estudante tiver completado os
Módulos de Inglês Nível 4.

Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


Introdução do Módulo: candidatos serão capazes de participar em discussões e
de fazer apresentações orais a um nível intermédio.

Resultados de Aprendizagem: 1. Interagir com êxito com uma audiência através de


comunicação oral
2. Utilizar estratégias que captam e prendem o interesse
de uma audiência
3. Organizar e apresentar informação de uma forma
focada e coerente

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Título do Módulo: Comunicar informação relacionada com a profissão

Resultado de Aprendizagem 1: Interagir com êxito com uma audiência através de


comunicação oral

Critério de Desempenho: a) Realizar anúncios na maioria dos tópicos gerais com um


grau de clareza e fluência.
b) Fazer uma apresentação clara e preparada, fornecendo
razões que suportem ou sejam contra um ponto de vista
particular, mencionando as vantagens e desvantagens
das várias opiniões
c) Desenvolver uma argumentação clara, expandindo e
suportando o seu ponto de vista, até determinada
extensão, com pontos auxiliares e exemplos relevantes.

d) Produzir anúncios na maioria dos tópicos gerais com um


grau de clareza e fluência.

e) Fazer uma apresentação clara e preparada, fornecendo


razões que suportem ou sejam contra um ponto de vista
particular, mencionando as vantagens e desvantagens
das várias opiniões

f) Desenvolver uma argumentação clara, expandindo e


suportando o seu ponto de vista, até determinada
extensão, com pontos auxiliares e exemplos relevantes.

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso


na totalidade nos critérios de desempenho

Tipo de comunicação: comunicação falada que combina


conteúdos factuais com factos, pontos de vista ou
sentimentos claramente apresentados.
Nível de dificuldade: A informação transmitida é de uma
natureza intermédia; O vocabulário deve ser relativamente
mais complexo.

Grau de detalhe: Contendo vários itens de informação.

Evidências Requeridas:
O candidato deve demonstrar capacidade de manter uma
interacção mais complexa de acordo com os critérios de
desempenho e cada aspecto do Contexto de aplicação.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 74


Título do Módulo: Comunicar informação relacionada com a profissão

Resultado de Aprendizagem 2: Utilizar estratégias que captam e prendem o interesse de


uma audiência

Critério de Desempenho:
(a) Utilizar apoios visuais apropriados ao tema, audiência e
contexto, de forma a promover o entendimento no processo
de comunicação.
(b) Utilizar palavras-chave, ritmo, pausas, ênfase, volume e
entoação de forma apropriada para reforçar a mensagem.
Utilizar linguagem corporal apropriada ao contexto e ao tema
e que reforce as ideias principais e atitudes.

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está expresso


na totalidade nos critérios de desempenho

Evidências Requeridas: O candidato deve demonstrar capacidade para utilizar


estratégias de comunicação de acordo com os critérios de
desempenho a), b) e c).

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Título do Módulo: Comunicar informação relacionada com a profissão

Resultado de Aprendizagem 3: Organizar e apresentar informação de uma forma


focada e coerente

Critério de Desempenho:
(a) O discurso é organizado de tal forma que torna o sentido e
propósito acessível para os ouvintes
(b) O estilo e o registo adaptam-se ao propósito e à audiência.
(c) As conclusões são formuladas com uma linguagem
simples e clara que resume as principais evidências de
suporte e apresenta o ponto de vista do próprio.

Contexto de Aplicação:
O contexto deste resultado de aprendizagem está
expresso nos critérios de desempenho

Evidências Requeridas:
O candidato deve demonstrar a capacidade de adaptar a
comunicação oral de acordo com os critérios de
desempenho a), b) e c).

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 76


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

O propósito deste módulo é permitir que os candidatos adquiram competências de linguagem, a um


nível pré-intermédio, necessárias para utilizar o inglês para comunicar e responder a necessidades
pessoais e profissionais. Deve orientar o candidato para a aquisição de habilidades amplamente
baseadas em contextos de linguagem comuns, ajudando o candidato a estabelecer e manter relações
sociais e profissionais. Este módulo preocupa-se com a interpretação e utilização de inglês falado em
contextos profissionais. É desenhado para corresponder às necessidades de uma vasta variedade de
candidatos e utilizadores.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

Num módulo de Comunicação, o conteúdo / contexto é definido como as situações, os média e as


actividades através das quais as habilidades relacionadas com os resultados são praticadas e
desenvolvidas. Este módulo deve criar oportunidades:

4. Para utilizar a linguagem para uma variedade de propósitos, mantendo um equilíbrio entre
utilizações produtivas e receptivas, adequadas às necessidades individuais do candidato: por
exemplo, transmitir informação; descrever sentimentos; argumentar e persuadir; fornecer
assistência; reunir informação; questionar.

5. Para utilizar a linguagem numa variedade de ambientes profissionais: por exemplo,


participando numa discussão em grupo, ouvindo e fornecendo relatórios orais, ouvindo e
fazendo apresentações.

ABORDAGENS PARA GERAR EVIDÊNCIAS

A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.

Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 77


Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.

É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.

A criação de oportunidades para o candidato, colegas, instrutores/docentes refazerem, reverem e


avaliarem deve ser vista como uma característica essencial de todas as actividades formativas.

Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.

O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.

Combinado o módulo de “Inglês” com outros módulos:

O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.

Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.

A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.

Apoio ao instrutor/docente: Instrutores/docentes devem distinguir entre os seus diferentes papéis na


avaliação formativa e sumativa. No primeiro, o instrutor/docente poderá legitimamente fornecer toda a
ajuda e apoio requeridos pelo candidato. As tarefas cuja intenção é fornecer evidências para a
avaliação sumativa devem ser levadas a cabo sem ajuda pelo candidato. No entanto, será aceitável
que o instrutor/docente chame a atenção do candidato para alguma área geral de erro relacionada com
algum Critério de Desempenho ou que redireccione o candidato para a tarefa em questão.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 78


Abordagem da Avaliação:

Os centros deverão ter em conta os seguintes aspectos, antes de desenhar os instrumentos de


avaliação.

Propósito

Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de Aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também que demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta
informação é transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.

Convenções

A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, se um candidato esta a ouvir um curto
noticiário televisivo. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são
claramente típicos deste tipo.

Resultados de Aprendizagem 1 – 3: (Interagir com êxito com uma audiência através de comunicação
oral; Utilizar estratégias que captam e prendem o interesse de uma audiência; Organizar e apresentar
informação de uma forma focada e coerente)

As evidências de desempenho sobre a capacidade do candidato para preparar uma apresentação e


responder às questões colocadas podem ser no formato de uma cassete de áudio/vídeo ou de uma
lista de observações.

As evidências devem ser fornecidas através da apresentação, pelo candidato, de pelo menos dois
tópicos sobre temas diferentes. Estas apresentações deverão fornecer oportunidades para os
candidatos darem e obterem informação e partilharem ideias.

A audibilidade, o tom de voz, o volume, as expressões faciais e a linguagem corporal devem também
ser observados.

A variedade de vocabulário e gramática deve também ser observada.

Progressão

Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.

Necessidades especiais

Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.

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Referências

1. “COMMUNICATION SKILLS 1” – Unit Ref: U2005905 – Botswana

2. “COMMUNICATION 1” - Unit Ref: 7110015 - SQA-SCOTTISH QUALIFICATIONS


AUTHORITY

Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª


3. Edição, Junho 2008

4. English for Speakers Other Languages – Unit Ref: NSWTESL312A – Austrália

5. Manual on Developing and Registering Units of Competency – PIREP – Moçambique, 1ª


Edição, Junho de 2008

6. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

7. National Qualification Framework – South African Qualification Authority – SA

8. The Common European Framework of Reference for Languages: Learning, Teaching,


Assessment. - Council of Europe - Cambridge University Press, UK

Direitos de Autor PIREP 2011

Por favor note que este módulo é um esboço para a formação na fase piloto do PIREP. Não poderá ser
utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do director do PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 80


6.3 Ler e responder a materiais escritos

Título do Módulo: LER E RESPONDER A MATERIAIS ESCRITOS

Código do Módulo: HG025003

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 02

Requisitos de entrada: Os requisitos de entrada serão definidos pelo centro. No entanto


será valorizado se o estudante tiver completado os Módulos de
Inglês Nível 4.

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de ler, a um nível intermédio,
e compreender avisos, brochuras, manuais, instruções
escritas e outros materiais escritos orientados para a
profissão.

Resultados de Aprendizagem: 1. Utilizar uma variedade de estratégias de leitura para


compreender o sentido literal e extrair as
mensagens implícitas de textos específicos

2. Responder a textos seleccionados de uma forma


apropriada ao contexto

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Título do Módulo: Ler e responder a materiais escritos

Resultado de Aprendizagem 1: Utilizar uma variedade de estratégias de leitura para


compreender o sentido literal e extrair as mensagens
implícitas de textos específicos

Critério de Desempenho:

(a) Ler de forma rápida e rever textos


(b) Ler de forma a extrair os pontos e as ideias principais
(c) Ler detalhes relevantes
(d) Utilizar conhecimentos de vocabulário, gramática e estrutura
de textos para interpretar o significado.
(e) Interpretar textos esquemáticos/gráficos

Contexto de Aplicação: Distinguir as características de uma de variedade de formas


literárias específicas da profissão.

Tipos de textos:
Jornais, manuais de instruções
Brochuras, prospectos; panfletos; material publicitário;
sinalização e informação pública; caixas e etiquetas de
produtos; cartas profissionais e empresariais, ensaios;
questionários, avisos, memorandos, agendas, formulários de
candidatura, diagramas, esquemas, memorandos, relatórios
e documentos.

Especialista: Dentro da área profissional

Evidências Requeridas: O candidato deve demonstrar capacidade de manter uma


interacção mais complexa de acordo com os critérios de
desempenho e cada aspecto do Contexto de aplicação.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 82


Título do Módulo: Ler e responder a materiais escritos

Resultado de Aprendizagem 2: Responder a textos seleccionados de uma forma


apropriada ao contexto

Critério de Desempenho:

(a) Seleccionar respostas apropriadas


(b) As respostas são suportadas por referências ao texto.
(c) A informação obtida é apresentada de acordo com os
requisitos dos diferentes formatos de apresentação, quer
seja oral ou escrita.

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está


expresso nos critérios de desempenho

Evidências Requeridas: O candidato deve demonstrar a capacidade de ler textos


de acordo com os critérios de desempenho a) a c).

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 83


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

O propósito deste módulo é permitir que os candidatos adquiram competências de linguagem, a um


nível pré-intermédio, necessárias para utilizar o inglês para comunicar e responder a necessidades
pessoais e profissionais. Deve orientar o candidato para a aquisição de habilidades amplamente
baseadas em contextos de linguagem comuns, ajudando o candidato a estabelecer e manter relações
sociais e profissionais. Este módulo preocupa-se com a interpretação e utilização de inglês escrito em
contextos profissionais. É desenhado para corresponder às necessidades de uma vasta variedade de
candidatos e utilizadores.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 – 2:

Num módulo de Comunicação, o conteúdo / contexto é definido como as situações, os média e as


actividades através das quais as habilidades relacionadas com os resultados são praticadas e
desenvolvidas. Este módulo deve criar oportunidades:
a) Para olhar para uma variedade de comunicação escrita utilizada na área vocacional – por
exemplo: manuais de instruções, livros escolares, bandas desenhadas, brochuras, prospectos;
panfletos; material publicitário; sinalização e avisos públicos.
6. Para identificar o propósito de um certo texto, e o contexto no qual a informação é utilizada –
por exemplo: um aviso, uma instrução, um convite.
7. Para praticar várias estratégias e habilidades de leitura identificadas nos critérios de
desempenho.

ABORDAGENS PARA GERAR EVIDÊNCIAS

A aprendizagem e ensino neste módulo devem ser activos e centrados no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.

Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 84


Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.

É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.

A criação de oportunidades para o candidato, colegas, instrutores/docentes refazerem, reverem e


avaliarem deve ser vista como uma característica essencial de todas as actividades formativas.

Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.

O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.

Combinado o módulo de “Inglês” com outros módulos:

O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.

Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.

A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.

Apoio ao instrutor/docente: Instrutores/docentes devem distinguir entre os seus diferentes papéis na


avaliação formativa e sumativa. No primeiro, o instrutor/docente poderá legitimamente fornecer toda a
ajuda e apoio requeridos pelo candidato. As tarefas cuja intenção é fornecer evidências para a
avaliação sumativa devem ser levadas a cabo sem ajuda pelo candidato. No entanto, será aceitável
que o instrutor/docente chame a atenção do candidato para alguma área geral de erro relacionada com
algum critério de desempenho ou que redireccione o candidato para a tarefa em questão.

Abordagem da Avaliação:

Os centros deverão ter em conta os seguintes aspectos, antes de desenhar os instrumentos de


avaliação.
Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 85


Propósito

Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de Aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta informação é
transmitida, por exemplo, incluída num noticiário televisivo, um vídeo de formação, etc.

Convenções

A comunicação oral escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as características
e convenções apropriadas ao formato particular, por exemplo, instruções, memorandos, brochuras e
cartas. O grau de formalidade, a escolha do vocabulário e o estilo de entrega são claramente típicos
deste tipo.

Resultados de Aprendizagem 1 – 2: (Utilizar uma variedade de estratégias de leitura para


compreender o sentido literal e extrair as mensagens implícitas de textos específicos, Responder a
textos seleccionados de uma forma apropriada ao contexto).

Evidências de desempenho sobre a capacidade do candidato para ler e seguir textos em Inglês
específicos da profissão podem ser no formato de um trabalho escrito, ou de uma apresentação oral ou
de testes escritos.

As evidências devem ser fornecidas através da leitura, pelo candidato, de pelo menos dois tipos de
textos, identificando o seu propósito e contexto, extraindo os pontos e ideias principais, utilizando a
informação tanto num trabalho escrito como oral.

Progressão

Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.

Necessidades especiais

Em certos casos, poderão ser produzidos requisitos de evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 86


Referências

1. “COMMUNICATION SKILLS 1” – Unit Ref: U2005905 – Botswana

2. “COMMUNICATION 1” - Unit Ref: 7110015 - SQA-SCOTTISH QUALIFICATIONS


AUTHORITY

Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª


3. Edição, Junho 2008

4. English for Speakers Other Languages – Unit Ref: NSWTESL312A – Austrália

5. Manual on Developing and Registering Units of Competency – PIREP – Moçambique, 1ª


Edição, Junho de 2008

6. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

7. National Qualification Framework – South African Qualification Authority – SA

8. The Common European Framework of Reference for Languages: Learning, Teaching,


Assessment. - Council of Europe - Cambridge University Press, UK

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 87


6.4 Produzir materiais escritos

Título do Módulo: PRODUZIR MATERIAIS ESCRITOS

Código do Módulo: HG025004

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 02

Os requisitos de entrada serão definidos pelo centro. No


Requisitos de entrada: entanto será valorizado se o estudante tiver completado os
Módulos de Inglês Nível 5.

Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


Introdução do Módulo: candidatos serão capazes de compreender e escrever
materiais mais complexos relacionados com a profissão.

Resultados de Aprendizagem: 1. Preparar-se para escrever textos para propósitos


profissionais

2. Planear a escrita

3. Fazer rascunhos de textos

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 88


Título do Módulo: Produzir materiais escritos

Resultado de Aprendizagem 1: Preparar para escrever textos para propósitos


profissionais

Critério de Desempenho:

(a) Identificar o propósito de textos


(b) Identificar o contexto de textos
(c) Identificar uma variedade de tipos de textos

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está


expresso nos critérios de desempenho

Propósito: Informar, persuadir, estabelecer e manter


comunicação, questionar, sondar, questionar, desafiar,
criticar, etc.
Contexto: Formal, informal, um-para-um, discussões de
grupo, apresentações, discursos, contextos sócio-culturais
diferentes, etc.
Tipos de textos: (formal, informal, factual, persuasivo,
narrativo, prático)
Género: (carta, aviso, relatório, anuncio publicitário, artigo).

O Candidato deve demonstrar a capacidade de identificar


Evidências Requeridas: as funções transaccionais específicas de textos utilizados
em ambientes profissionais e indicar o propósito de cada
texto.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 89


Título do Módulo: Produzir materiais escritos

Resultado de Aprendizagem 2: Planear a escrita

Critérios de Desempenho:
(a) Reunir informação de uma variedade de fontes

(b) Escrever um plano coerente

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está


expresso nos critérios de desempenho

Fontes de informação incluem: Manuais, directórios,


Internet, ficheiros, jornais, brochuras, arquivos,
calendários, livrarias, centros de informação,
departamentos governamentais.

Evidências Requeridas: O candidato deve demonstrar a capacidade de planear,


fazer um rascunho e modificar um texto escrito.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 90


Título do Módulo: Produzir materiais escritos

Resultado de Aprendizagem 3: Fazer rascunhos de textos

Critérios de Desempenho:
(a) Organizar as etapas dos textos

(b) Utilizar formas de coesão apropriadas

(c) Utilizar vocabulário e gramática adequados

(d) Utilizar ortografia e pontuação padrão

(e) Utilizar convenções de referência aceites de forma a


reconhecer as fontes

(f) Utilizar formatações apropriadas

Contexto de Aplicação: O contexto deste resultado de aprendizagem está


expresso nos critérios de desempenho

Tipos de textos:
Narrativo, discursivo, reflectivo, argumentativo, descritivo,
expositivo, transaccional, correspondência profissional,
textos electrónicos, apresentações multi-media.

Evidências Requeridas: O candidato deve demonstrar a capacidade de escrever


textos que contêm informação apropriada ao propósito,
público-alvo e contexto profissional.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 91


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 20 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

O propósito deste módulo é permitir que os candidatos adquiram competências de linguagem, a um


nível pré-intermédio, necessárias para utilizar o inglês para comunicar de forma escrita perante
necessidades profissionais. Deve orientar o candidato para a aquisição de habilidades amplamente
baseadas em contextos de linguagem comuns, ajudando o candidato a estabelecer e manter relações
sociais e profissionais. Este módulo preocupa-se com a produção de materiais escritos para contextos
profissionais. É desenhado para corresponder às necessidades de uma vasta variedade de candidatos
e utilizadores.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 – 2:

Num módulo de Comunicação, o conteúdo / contexto é definido como as situações, os média e as


actividades através das quais as habilidades relacionadas com os resultados são praticadas e
desenvolvidas. Este módulo deve criar oportunidades:

1. Para olhar para uma variedade de comunicação escrita utilizada na área vocacional – por
exemplo: cartas, memorandos, relatórios, instruções; brochuras, prospectos; panfletos;
material publicitário; sinalização e avisos públicos.

2. Para planear, esboçar e alterar uma variedade de textos orientados para a profissão
3. Para produzir evidências escritas relevantes para temas simples. Temas simples são aqueles
que são rotineiros para o candidato e surgem frequentemente nos ambientes em que este vive
ou trabalha. Exemplos de comunicação escrita sobre temas simples incluem uma carta, um
memorando, um relatório ou um panfleto.

4. Os itens de comunicação escrita adequados para a avaliação sumativa lidarão com os tópicos
que são familiares ao candidato em termos de formato, assunto, vocabulário e propósito.

Abordagens para gerar evidências

A aprendizagem e ensino neste módulo deve ser activo e centrado no candidato. Os candidatos
deverão ter a oportunidade de planear e tomar decisões, mostrar iniciativa e independência e de
trabalhar cooperativamente em grupo. A apresentação das actividades deve garantir que os candidatos
percebem claramente a natureza e o propósito do trabalho.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 92


Deverão ser realizadas várias actividades, algumas individuais, outras em pequenos grupos e ainda
outras com a turma toda. Este aspecto deverá fornecer oportunidades para utilizar a linguagem em
situações reais, para propósitos reais, e poderá ser parte de projectos ou exercícios práticos definidos
dentro dos módulos “Inglês” ou retirados de actividades de outros contextos profissionais ou sociais.

Os grupos de ensino deverão ser pequenos o suficiente para permitir que as actividades práticas deste
tipo sejam realizadas, e permitir que os candidatos se envolvam em actividades que alarguem as suas
capacidades e que ofereçam tanto oportunidades de sucesso como risco de falhar.

É recomendado que o “Inglês” seja calendarizado em blocos de tempo que sejam longos o suficiente
de forma a permitir que os candidatos se empenhem em combinações realistas de habilidades de
comunicação, tanto dentro como fora do centro/escola.

A criação de oportunidades para o candidato, colegas, instrutores/docentes refazerem, reverem e


avaliarem deve ser vista como uma característica essencial de todas as actividades formativas.

Os Esquemas de Trabalho e aulas em “Inglês” devem ser desenhadas para envolver os candidatos na
utilização variada e propositada de habilidades de linguagem inter-relacionadas. Os módulos podem
ser de duração variável e podem permitir várias abordagens diferentes de aprendizagem e ensino. É
recomendado que estes módulos sejam negociados e planeados de tal forma que as evidências
requeridas para a avaliação sejam geradas ao longo do trabalho continuado em vez de através de
exercícios separados e distintos.

O trabalho em grupo deve ser encorajado pois este dá ao candidato a oportunidade de praticar assim
como experiência prática de cooperação necessária na vida real, particularmente em situações
profissionais. No entanto, o trabalho realizado pelos candidatos como membros de um grupo, ou num
projecto de grupo, deve ser desempenhado sem a ajuda de outros elementos do grupo, em situações
que este trabalho deva ser apresentado como evidência para a avaliação sumativa do candidato.

Combinado o módulo de “Inglês” com outros módulos:

O conteúdo de outros módulos que o candidato esteja a frequentar pode ser retirado de forma a
fornecer actividades que envolvam a prática e o desenvolvimento de habilidades de comunicação. Os
módulos de Inglês podem ser concebidos de uma forma trans-modular de forma a desenvolver
habilidades de comunicação em contextos retirados de outros módulos.

Uma vez que comunicar em inglês é uma habilidade fundamental, é importante que, tanto quanto
possível, particularmente a ênfase na vertente profissional do curso deva ser reflectida no ensino das
componentes de comunicação. É também importante que os instrutores/docentes de Inglês trabalhem
com os seus colegas de outras áreas temáticas/vocacionais para conceber oportunidades de avaliação
que permitam a avaliação transversal entre módulos.

A afirmação de um desempenho satisfatório para cada resultado indica o mínimo requerido para o
propósito da avaliação sumativa. No entanto, o número de actividades a desenvolver pelo candidato
não deverá ser limitada a estas especificadas.

Apoio ao instrutor/docente: Instrutores/docentes devem distinguir entre os seus diferentes papéis na


avaliação formativa e sumativa. No primeiro, o instrutor/docente poderá legitimamente fornecer toda a
ajuda e apoio requeridos pelo candidato. As tarefas cuja intenção é fornecer evidências para a
avaliação sumativa devem ser levadas a cabo sem ajuda pelo candidato. No entanto, será aceitável
que o instrutor/docente chame a atenção do candidato para alguma área geral de erro relacionada com
algum critério de desempenho ou que redireccione o candidato para a tarefa em questão.

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Abordagem da Avaliação:

Os centros deverão ter em conta os seguintes aspectos, antes de desenhar os instrumentos de


avaliação.

Propósito

Até certo ponto o propósito da comunicação será definido pelo Contexto de aplicação. No entanto, é
razoável esperar que o candidato não identifique apenas o propósito principal do texto, isto é, transmitir
informação, mas também que demonstre alguma consciência acerca do contexto no qual esta
informação é transmitida.

Convenções

A comunicação escrita escolhida para propósitos sumativos deve incorporar claramente as


características e convenções apropriadas ao formato particular. O grau de formalidade, a escolha do
vocabulário e o estilo de entrega são claramente típicos deste tipo.

Resultados de Aprendizagem 1 – 2: (Preparar para produzir textos profissionais escritos em inglês;


Escrever textos profissionais específicos)

As evidências de desempenho sobre a capacidade do candidato para planear, esboçar e alterar


eficazmente podem ser no formato de um teste ou de um ficheiro.

As evidências devem ser fornecidas através da produção, pelo candidato, de pelo menos dois
trabalhos relevantes acerca de temas simples. O trabalho deverá ter o nível apropriado.

Todos os materiais devem ser precisos, completos e relevantes para o tema e propósito, e devem estar
de acordo com as convenções padrão. Todos devem ser escritos manualmente.

Progressão

Este módulo é parte de uma série de módulos desenvolvidos, que na totalidade compõem a
qualificação de Nível 5 em Inglês. A conclusão com sucesso deste módulo, bem como dos outros três
módulos Nível 5, permite a progressão para o Nível 6.

Necessidades especiais

Em certos casos, poderão ser produzidos Requisitos de Evidências modificados, por um Centro, para
certificação de candidatos individuais com necessidades especiais. No entanto, se ocorrer alguma
modificação, esta não poderá atenuar a qualidade das Especificações do Módulo. Em todos os casos,
as modificações estarão sujeitas a uma aprovação pelo PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 94


Referências

1. “COMMUNICATION SKILLS 1” – Unit Ref: U2005905 – Botswana

2. “COMMUNICATION 1” - Unit Ref: 7110015 - SQA-SCOTTISH QUALIFICATIONS


AUTHORITY

Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª


3. Edição, Junho 2008

4. English for Speakers Other Languages – Unit Ref: NSWTESL312A – Austrália

5. Manual on Developing and Registering Units of Competency – PIREP – Moçambique, 1ª


Edição, Junho de 2008

6. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

7. National Qualification Framework – South African Qualification Authority – SA

8. The Common European Framework of Reference for Languages: Learning, Teaching,


Assessment. - Council of Europe - Cambridge University Press, UK

Direitos de Autor PIREP 2011

Por favor note que este módulo é um esboço para a formação na fase piloto do PIREP. Não poderá ser
utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do director do PIREP.

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6.5 Interpretar o espaço físico em 3-D

Título do Módulo: INTERPRETAR O ESPAÇO FÍSICO EM 3-D


Código do Módulo: HG035001
Data de Validação: Outubro 2011
Nível do QNQP: 05
Valor de Crédito: 04
Pré requisito de Entrada: Módulos HG033001 e HG033002

Introdução do Módulo: O candidato aprofunda conhecimentos de geometria e


trigonometria e fica apto a calcular distâncias entre
pontos de difícil acesso (utilizando a semelhança de
figuras geométricas e a resolução de triângulos), a
calcular volumes e áreas de corpos tridimensionais e a
interpretar a relação que existe entre as dimensões
lineares dum corpo e os respectivos volume e área.

Resumo dos Resultados de 1. Determina distâncias entre pontos de difícil acesso


Aprendizagem:
2. Calcula volumes de corpos

3. Calcula área lateral e total de corpos em 3-D

4. Interpreta a relação entre as dimensões dum corpo,


sua área e seu volume

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Título do Módulo: Interpretar o espaço físico em 3-D

Resultado de Aprendizagem 1: Determina distâncias entre pontos/locais inacessíveis

Critérios de Desempenho:
(a) Calcula as medidas dos lados de triângulos

(b) Resolve triângulos

(c) Determina distâncias entre pontos de difícil acesso

Contexto de Aplicação: Razões trigonométricas num triângulo


Teorema de Pitágoras
Conceito e critérios de semelhança de triângulos
Teorema dos Senos
Teorema dos Cosenos
Edifícios, árvores e postes de iluminação existentes no
local

Evidências Requeridas: Para os Critérios de Desempenho a) e b): Evidência escrita


de que o candidato, utilizando o conceito de semelhança de
triângulos, o Teoremas de Pitágoras, o Teorema dos Senos
e o Teorema dos Cosenos, é capaz de calcular a medida
dos lados e dos ângulos de triângulos dados.

Para o Critério de Desempenho c): Evidência prática e


escrita de que o candidato, utilizando os conhecimentos
acima descritos, é capaz de calcular distâncias entre pontos
de difícil acesso em que não é possível fazer uma medição.

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Título do Módulo: Interpretar o espaço físico em 3-D

Resultado de Aprendizagem 2: Calcula volumes de corpos

Critérios de Desempenho:
(a) Estima e calcula volumes de sólidos geométricos

(b) Calcula o volume de corpos com forma irreguar

Contexto de Aplicação: Sólidos geométricos

Recipientes de uso comum (pacote de leite, lata de


refrescos, tanque cilíndrico de água, funil, balde, copos de
vários feitios)

Evidências Requeridas: Para o Critério de Desempenho a): Evidência prática e


escrita de que o candidato é capaz de calcular o volume de
recipientes com a forma de paralelepípedo, prismas rectos
regulares, pirâmide, cilindro, cone e esfera.

Para o Critério de Desempenho b): Evidência prática e


escrita de que o candidato é capaz de calcular o volume
aproximado de objectos com forma irregular, aproximando-
os aos sólidos geométricos acima referidos.

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Título do Módulo: Interpretar o espaço físico em 3-D

Resultado de Aprendizagem 3: Calcula área lateral e total de corpos 3-D

Critérios de Desempenho:
(a) Estima e calcula a área lateral e total de sólidos geométricos

(b) Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular

Contexto de Aplicação: Polígonos e suas propriedades

Circunferência e círculo

Fórmulas de cálculo de áreas de polígonos e de círculos

Sólidos geométricos e suas propriedades

Evidências Requeridas: Para o Critério de Desempenho a): Evidência prática e


escrita de que o candidato é capaz de calcular a área lateral
e a área total de recipientes com a forma de paralelepípedo,
prismas rectos regulares, pirâmide, cilindro, cone e esfera.

Para o Critério de Desempenho b): Evidência prática e


escrita de que o candidato é capaz de calcular a área lateral
e a área total de objectos com forma irregular, aproximando-
os aos sólidos geométricos acima referidos.

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Título do Módulo: Interpretar o espaço físico em 3-D

Resultado de Aprendizagem 4: Interpreta a relação entre as dimensões dum corpo, sua


área e seu volume

Critérios de Desempenho:
(a) Interpreta a variação produzida no volume dum sólido
geométrico quando as suas dimensões lineares se alteram

(b) Interpreta a variação produzida no volume dum sólido


geométrico quando a área da base se altera

(c) Interpreta a variação produzida na área dum sólido


geométrico quando as suas dimensões lineares se alteram

Contexto de Aplicação: O mesmo contexto acima descrito para os resultados de


aprendizagem anteriores

Evidências Requeridas: Para os Critérios de Desempenho a)-c): O candidato deve


produzir um Relatório em que calcula o volume e a área total
de um objecto e analisa as alterações que se verificam nos
valores do volume e da área, quando as suas dimensões
lineares ou a área da base aumentam ou diminuem um certo
número de vezes.

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NOTAS DE SUPORTE

Esta parte das especificações do Módulo constitui um guia de apoio. Nenhuma das secções destas
Notas de Suporte tem carácter obrigatório.

Horas Normativas:

O tempo estimado para aquisição das capacidades, conhecimento e habilidades deste Módulo é de 40
horas normativas.

Propósito:

Este Módulo tem como principal objectivo desenvolver e aprofundar as aptidões do candidato no que
respeita à interpretação do espaço físico que o rodeia, estendendo-se agora ao espaço 3-D (3
dimensões). No Módulo HG033001 o candidato já adquiriu algumas competências relacionadas com a
interpretação do espaço físico, ao fazer medições e ao calcular o perímetro e a área de figuras em 2-D.
Agora, no presente módulo, o candidato fica apto a calcular medidas/distâncias entre pontos de difícil
acesso e ainda, a calcular o volume e a área de corpos.

Este Módulo tem ainda como objectivo desenvolver e aprofundar as aptidões do candidato no que
respeita à interpretação da relação que existe entre as dimensões lineares dum corpo e os respectivos
volume e área.

Guião do Conteúdo e Contexto:

O presente módulo aborda as seguintes competências essenciais:


 calcular a distância entre dois pontos de difícil acesso
 calcular o volume de corpos
 calcular a área lateral e a área total de corpos
 enquadrar num modelo matemático a relação entre as dimensões lineares dum corpo e os
respectivos volume e área

Em qualquer um dos casos, recomenda-se que se tratem situações concretas do dia a dia. Não basta
que o candidato determine os volumes e as áreas dos sólidos. É importante que ele desenvolva a
capacidade de realizar uma análise crítica da situação, verificando o que acontece quando se regista
alguma alteração de um ou mais dados. Pretende-se aqui que esta análise abra campo a uma análise
de cunho económico, relacionando o preço de embalagens com as suas dimensões lineares, por
exemplo.

É fundamental que o candidato tenha adquirido anteriormente outras competências tais como:
a) estimar e fazer medições de dimensões lineares
b) utilizar correctamente o Sistema Internacional de unidades
c) calcular o perímetro e a área de figuras planas
d) efectuar manualmente cálculos no conjunto dos números reais
e) ampliar e reduzir figuras utilizando o conceito de semelhança de figuras
f) realizar cálculos utilizando máquina de calcular

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Para o Resultado de Aprendizagem nº 1:

Para calcular a distância entre pontos de difícil acesso, o candidato tem que estar apto, em
primeiro lugar, a aplicar o conceito de semelhança de figuras e a resolver triângulos.

Assim, em termos de conteúdo deve-se abordar:


- o conceito de semelhança já tratado no Módulo HG033002
- o Teorema de Pitágoras
- as razões trigonométricas no triângulo
- o Teorema dos Senos
- o Teorema dos Cosenos

Os pontos de difícil acesso acima referidos devem ser pontos existentes no local, como por
exemplo o cume duma montanha, o cimo uma árvore muito alta, a cobertura dum prédio, etc.

Para o Resultado de Aprendizagem nº 2:

No Módulo HG033001 o candidato já lidou com o conceito de volume de um corpo, mas não
calculou volumes. Limitou-se a medir a capacidade de objectos, utilizando objectos de
medição. Agora trata-se de calcular o volume usando fórmulas matemáticas.

Em primeiro lugar, começa-se por calcular o volume de sólidos geométricos simples:


paralelepípedos, prismas rectos em geral, pirâmides, cilindros, cones e esferas. A seguir,
calcula-se o volume de sólidos compostos de vários sólidos simples e também o volume de
objectos de uso comum, por aproximação àqueles sólidos.

As fórmulas para calcular o volume de sólidos geométricos devem ser deduzidas partindo da
observação de objectos concretos, mantendo, por exemplo, a base do objecto e variando a
sua altura, e verificando o que acontece. É importante que o candidato perceba porque é que,
nos objectos que mantêm a forma da base, se calcula o volume multiplicando a área da base
pela altura do objecto, ou seja, é como se se estivesse a “somar” ou a “sobrepor”
consecutivamente figuras iguais à base, até se alcançar a altura pretendida.

Recomenda-se que o candidato não resolva somente problemas em que as dimensões dos
corpos lhe são fornecidas. É importante que, ao calcular o volume de objectos concretos, faça
ele próprio as medições que achar necessárias e calcule depois o referido volume.

Deve-se garantir que o candidato calcule o volume não só de objectos de pequenas


dimensões, mas também de grandes dimensões, como por exemplo:
a) reservatórios de água
b) tanques de camiões de transporte de combustível
c) contentores de mercadorias
d) vagões de comboios
e) silos
f) piscinas

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Para o Resultado de Aprendizagem nº 3:

O candidato calcula a área lateral e a área total dos sólidos geométricos conhecidos
(paralelepípedos, outros prismas rectos, pirâmides, cilindros, cones e esferas), utilizando as
fórmulas adequadas. É importante que o candidato perceba o significado físico da área dum
objecto tridimensional, no dia a dia. Para tal, pode-se falar da “quantidade” (área) de cartão
necessária para produzir uma determinada embalagem, da quantidade de tecido necessária
para forrar o abajour dum candeeiro, etc. Neste processo deve-se ter em considerar a forma
do objecto, para não se cair no erro de pensar que uma porção de tecido rectangular com uma
certa área será suficiente para forrar, sem fazer emendas, um tronco de cone com a mesma
área lateral.

Para o Resultado de Aprendizagem nº 4:

O candidato, depois de calcular o volume, a área lateral e a área total dos sólidos geométricos
conhecidos (paralelepípedos, outros prismas rectos, pirâmides, cilindros, cones e esferas),
investiga que tipo de variação sofrem o volume e as áreas quando se realiza uma alteração
nas dimensões lineares dos respectivos sólidos.

A investigação proposta deve basear-se em sólidos concretos, de modo a facilitar a


compreensão da situação exposta. No fim, é claro que é necessário generalizar e
institucionalizar a conclusão.

Abordagens para Geração de Evidência

A abordagem para geração de evidência é essencialmente prática, com registo escrito, usando
objectos concretos em que o candidato deve fazer as medições que achar necessárias a fim de
resolver o problema que lhe é colocado. As actividades a desenvolver devem evidenciar que o
candidato:
a. calcula áreas e volumes de objectos de uso comum;
b. relaciona as áreas e volumes de objectos de uso comum com as suas dimensões lineares,
explicando a influência que a alteração de dimensões lineares tem na área e no volume de um
dado objecto.

Procedimentos de Avaliação

Em relação ao Resultado de Aprendizagem nº.1:

 Teste escrito, individual, na presença do avaliador, em que o candidato:


1. dados 3 pares de triângulos semelhantes dois a dois, e as medidas de alguns dos seus
lados, determina as medidas dos restantes lados de cada um dos triângulos
2. resolve 6 triângulos, sendo 2 acutângulos, 1 rectângulo e 3 obtusângulos

a. Trabalho prático, individual, acompanhado de Relatório escrito, em que o candidato deve


calcular a altura dum prédio ou duma árvore, supondo que não lhe é possível medir aquela
dimensão.

Para realizar este trabalho, é fornecida uma fita métrica ao candidato.

O candidato é informado previamente que o Relatório deve incluir:


 a(s) figura(s) que ilustre(m) a situação;

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 a indicação dos passos realizados para calcular a altura pedida;
 os cálculos efectuados e fórmulas utilizadas;
 a indicação da resposta

Em relação ao Resultado de Aprendizagem nº.2:

a) Teste escrito, individual, na presença do avaliador, em que o candidato:


a) estima o volume de 3 recipientes de uso diário (pacote de leite, lata de refrescos, tanque
cilíndrico de água);
b) calcula o volume de outros 3 recipientes de uso diário, fazendo as medições que achar
convenientes;
c) calcula o volume de 6 sólidos geométricos simples, sendo dadas as suas dimensões
lineares;
d) calcula o volume de 3 sólidos geométricos compostos de dois ou três sólidos simples,
sendo dadas as suas dimensões lineares;
e) calcula o volume aproximado de 3 objectos de uso comum que se podem aproximar a
sólidos geométricos conhecidos.

b) Trabalho prático, individual, acompanhado de Relatório escrito, em que o candidato deve


resolver um problema concreto, como por exemplo:
“Determine, fazendo as medições e cálculos que achar necessários, se um dado monte de
areia colocado no chão, pode ser transportado numa única viagem, numa caixa dada.”

Para realizar este trabalho, é fornecida uma fita métrica ao candidato.

O candidato é informado previamente que o Relatório deve incluir:


a. a(s) figura(s) que ilustre(m) a situação;
b. a indicação dos sólidos geométricos a que aproximou os “objectos” em causa;
c. a indicação dos passos realizados para resolver o problema;
d. os cálculos efectuados e fórmulas utilizadas;
e. a indicação da resposta.

Em relação ao Resultado de Aprendizagem nº.3:

c) Teste prático e escrito, individual, em que o candidato deve:


a) estimar a área lateral e total dum paralelepípedo e dum cilindro dados, sem indicação
das suas dimensões lineares;
b) calcular, fazendo as medições que achar convenientes, a área lateral e a área total
de três objectos comuns, que tenham a forma dum paralelepípedo, dum cilindro e
dum cone, respectivamente;
c) calcular a área lateral e a área total de um objecto de uso comum constituído por dois
ou três sólidos geométricos (por exemplo, uma garrafa com o formato de um cilindro,
encimado por um tronco de cone, que por sua vez é encimado por um cilindro de raio
inferior ao primeiro).

Para realizar este trabalho, é fornecida ao candidato uma régua ou uma fita métrica.

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Em relação ao Resultado de Aprendizagem nº.4:

Trabalho prático, individual, acompanhado de Relatório escrito, em que o candidato deve resolver um
problema concreto, como por exemplo:

“São dados os cones concretos A, B e C com as seguintes características:


1. o cone B tem a mesma base que A , mas tem o dobro da altura deste;
2. o raio da base do cone C é o dobro do raio da base do cone A, mas a sua altura é igual à
de A.

Determine a área lateral e a área total de cada um dos cones.

a. Compare os resultados obtidos para as áreas do cone A com os obtidos para as


áreas dos cones B e C. Os valores aumentaram quantas vezes?

b. Substitua os valores do raio da base e da altura de A por variáveis, representadas


por r e h.

c. Escreva a expressão que dá a área total e lateral de B e C, em função daquelas


variáveis.

d. Compare as expressões obtidas em d). Escreva uma conclusão que indique o que
acontece à área lateral e à área total dum cone quando o raio da base duplica e outra
conclusão sobre o que acontece às mesmas áreas, quando a altura do cone duplica.

Determine o volume de cada um dos cones.

a. Compare os resultados obtidos para o volume do cone A com os obtidos para os


volumes dos cones B e C. Os valores aumentaram quantas vezes?

b. Escreva o volume de cada um dos cones em função das variáveis r e h (descritas na


alínea c)).

c. Compare as expressões obtidas em h). Escreva uma conclusão que indique o que
acontece ao volume dum cone quando o raio da base duplica e outra conclusão sobre o
que acontece ao volume quando a altura do cone duplica.

Para realizar este trabalho, é fornecida ao candidato uma régua ou uma fita métrica.

Progressão

Após a conclusão deste módulo, o candidato pode aceder a qualquer nível de estudo ou actividade
profissional que tenha como requisito o cálculo de distâncias/medidas entre lugares de difícil acesso e
o cálculo de volumes e áreas de corpos/objectos de uso comum.

Particularmente, o candidato fica apto a aceder a módulos que desenvolvam competências de análise
e optimização do custo de produção de embalagens e outros objectos, dependendo da sua área e do
seu volume.

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Referências:

1. “Working with numbers in various contexts” – SAQA US ID – 7447 – South Africa“

2. “Describe and represent objects in terms of shape, space and measurement” - SAQA US ID:
119373 – South Africa

3. “NUMERACY 1” – Unit Ref: U2003205 – Botswana Technical Education Programme

4. “NUMERACY 4” – Unit Ref: U2003205 – Botswana Technical Education Programme

5. “Apply concepts of shape, space and measurement to make decisions relative to the world
around us” – SAQA US ID: 119363 – South Africa

6. “Measure, estimate and calculate physical quantities and explore, describe and represent
geometrical relationship in 2-dimensions in different life or workplace contexts” – SAQA US ID:
12444 – South Africa

7. Matemática – Manual II – BUSCEP – Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique, 1996


8. Referencial de Competências - Chave – Educação e Formação de Adultos” – Agência Nacional
de Educação e Formação de Adultos (ANEFA) – Portugal

9. Manual on Developing and Registering Units of Competency – PIREP – Mozambique, 1st


Edition, June 2008

10. Manual de Elaboração de Módulos Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho 2008
11. Directrizes e Regulamentos para a Avaliação Curriculares – PIREP – Moçambique, 1ª Edição,
Junho 2008

© Direitos Autorais PIREP 2011

Este Módulo é um esboço somente para uso pela fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de
formação durante esta fase de desenvolvimento do programa.

Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.

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6.6 Participar num debate como orador principal e como
interveniente

PARTICIPAR NUM DEBATE COMO ORADOR PRINCIPAL E


Título do módulo:
COMO INTERVENIENTE

Código do módulo: HG045001

Data da validação:
Nível do QNQP: 5
Número de créditos: 2
Requisitos de inscrição no Para frequentar este modulo o candidato deve ter a
módulo: qualificação 4 do QNQP.
Este módulo destina-se a desenvolver habilidades
relacionadas com a oralidade, no que se refere à
capacidade de expor um tema e intervir em debates
Introdução do Módulo: subsequentes a uma exposição oral. Com o módulo
pretende-se também que os candidatos sejam capazes de
avaliar exposições orais, material usado em tais situações
e intervenções feitas em tais debates.
Resumo dos resultados de
aprendizagem:
Apresentar um tema para debate usando um
1.
programa informático específico
Usar notas tomadas no decurso da discussão para as
2.
suas intervenções no debate
Avaliar exposição oral e as contribuições suas e dos
3.
colegas
Avaliar meios auxiliares visuais usados numa
4.
apresentação

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Título do módulo: Participar num debate como orador principal e como
interveniente

Apresentar um tema para debate usando um programa


Resultado de aprendizagem 1:
informático específico
Expõe oralmente um tema durante 8 a 10 minutos
Participa no debate subsequente, de 10-15 minutos
Critérios de desempenho:
Utiliza um programa informático de apresentação para a sua
exposição oral

Contexto de aplicação:
Apresentação de um tema seguida de um debate de 10 a 15 minutos, num
grupo de até 15 participantes

Evidências requeridas:
Exposição de um tema para debate, usando entre 8 a 10 minutos para expor o
Evidência oral:
tema e até 15 minutos para o debate

Evidência
material: Meios visuais usados para a exposição

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Participar num debate como orador principal e como
Título do módulo: interveniente

Usar notas tomadas no decurso da discussão para as suas


Resultado de aprendizagem 2:
intervenções no debate

Critérios de desempenho:

(a) Toma notas à medida que o debate decorre

(b) Organiza as suas notas no fim do debate


(c) Revê e corrige as notas tomadas
Contexto de aplicação:

O mesmo que o anterior

Evidências requeridas:
Apresenta as suas notas escritas e revistas, tomadas em 2 debates nas quais
consta o conteúdo da exposição e notas de intervenções dos participantes

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Participar num debate como orador principal e como
Título do módulo: interveniente

Avaliar a exposição oral e as contribuições suas e dos


Resultado de aprendizagem 3:
colegas

Critérios de desempenho:

Menciona aspectos positivos e negativos da sua própria exposição e de outros 2


(a)
colegas, apresentando vias para melhorar os aspectos negativos
(b) Menciona aspectos relevantes das intervenções suas e dos colegas

Contexto de aplicação:
O mesmo que o anterior

Evidências requeridas:
 apresenta numa tabela aspectos negativos, positivos e formas de ultrapassar
as limitações quer da exposição de base quer do debate de um dos colegas
Evidência
escrita:  apresenta numa tabela aspectos negativos, e positivos, as formas de
ultrapassar as limitações quer da sua exposição de base quer das suas
próprias intervenções em vários debates

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Participar num debate como orador principal e como
Título do módulo: interveniente

Resultado de aprendizagem 4: Avaliar meios auxiliares visuais usados numa


apresentação
Apresentar aspectos positivos e negativos, bem assim as vias
Critérios de desempenho:
para melhorar o material usado numa apresentação oral

Material visual usado para apoiar uma exposição


Contexto de aplicação:
Evidências requeridas:
 Breve nota/descrição sobre o meio uso
Evidência
escrita:  Preenchimento de uma tabela de avaliação de uma exposição de um colega
e outra do próprio candidato
 Comentários adicionais à tabela sugerindo melhorias, se for caso disso.

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NOTAS de SUPORTE

Horas Normativas de Aprendizagem:

As capacidades e conhecimentos deste módulo foram concebidos para serem adquiridos em 20 horas
normativas.

Propósito:

O propósito deste módulo é que o candidato adquira conhecimentos e habilidades que lhe permitam
fazer apresentações de um tema recorrendo a um programa informático específico para
apresentações. Além disso, no decurso de uma apresentação ou das intervenções dos participantes,
deve saber tomar notas bem assim avaliar todos os processos envolvidos num debate: apresentação,
intervenções e material de apoio usado para a apresentação do tema.

Guião do Conteúdo e Contexto:

O módulo implica o uso de um programa de apresentação pelo que, se os candidatos não tiverem sido
iniciados neste, uma parte do tempo será dedicado a introduzir o básico deste tipo de programas.
Incentiva-se o candidato a ler Campbell (1996) para melhorar a proficiência nas suas apresentações.
Na medida do possível, pode-se projectar algum videograma com uma apresentação e debate para
servir de inspiração aos candidatos.

Na falta de um data show deve recorrer-se a um retroprojector e acetatos que podem ser escritos à
mão ou à máquina. Em todo o caso há que ter em conta as precauções a observar para os tornar
atraentes e legíveis desde qualquer ângulo da sala.

Resultado de aprendizagem 1:

Pretende-se uma apresentação simples recorrendo a um máximo de 10 diapositivos.

Será útil recorrer a filmes e videos para mostrar e discutir outras apresentações.

Resultado de aprendizagem 2:
Devem ser relembrados os símbolos e abreviaturas usuais que facilitam a tomada de notas e se
necessário poderão ser alargados, recorrendo-se aos conhecimentos e práticas da própria turma.

Resultado de aprendizagem 3 e 4 :
Será necessário produzir uma ficha de avaliação a ser usada pelos candidatos no decurso
de uma apresentação e do debate, subsequente.

Abordagens e Procedimentos de Avaliação:

A avaliação das habilidades e conhecimentos deste módulo implica fichas de observação a


serem usadas pelos próprios candidatos, além das que serão usadas pelo avaliador.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 112


Progressão

Este é um dos dois módulos do nível 5 e o seu término habilita a realizar apresentações usando um
programa informático de apresentação e tomar notas durante apresentações de um tema, além de
permitir progressão para níveis de estudo mais altos.

Referências:

1. BERGSTRÖM, Magnus; Reis, Neves. Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa. 48.
ed. Cruz Quebrada, Casa das Letras, 2007
2. CAMPBELL, John. Técnicas de expressão oral. Lisboa: Presença, 1993.

3. CARRILHO, Métodos e técnicas de estudo, Lisboa: Presença, 2004.

4. CUNHA, Celso; Cintra, Luis F. Lindley. Breve gramática do português contemporâneo. 18.
ed. Lisboa, João Sá da Costa, 2006.

5. DICIONÁRIO Editora da Língua Portuguesa 2009. Porto: Porto Editora, 2008.


ou
NOVO Dicionário da Língua Portuguesa: conforme acordo ortográfico. Lisboa: Texto Editora,
2008.
6. MARTINS, Dileta Silveira; Zilberknop. Português instrumental. 25. ed. São Paulo: Atlas,
2004.

7. MONTEIRO, Manuela Matos. Como tirar apontamentos e fazer esquemas. Porto: Porto
Editora, 2002.

8. VENTURA, Helena; Caseiro, Manuela. Guia prático de verbos com preposições. 2. ed.
Lisboa: LIDEL, 2004.

Necessidades Especiais:

Data show para os debates e computador.

© Direitos de autor PIREP 2011

Este módulo é um esboço para uso na fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de formação
durante esta fase de desenvolvimento do programa.

Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 113


6.7 Interpretar informação contida em textos de carácter informativo
e explicativo, e produzir textos explicativo, informativo

INTERPRETAR INFORMAÇÃO CONTIDA EM TEXTOS DE


Título do módulo: CARÁCTER INFORMATIVO E EXPLICATIVO; PRODUZIR
TEXTOS EXPLICATIVOS E INFORMATIVOS

Código do módulo: HG045002

Data da validação:
Nível do QNQP: 5
Número de créditos: 2
Requisitos de inscrição no Habilidades de processar texto no computador, de nível
módulo: médio; ter qualificação de nível 4 do QNQP
O candidato torna-se capaz de interpretar textos
sistematizando de forma lógica, informação contida em
textos informativos e explicativos, distinguindo relações
de causa-efeito, sequências temporais, enumerações,
hipóteses, conclusões. O candidato escreve textos
Introdução do Módulo:
explicativos e informativos partindo de planos ou
esquemas feitos por si, recorrendo a vocabulário
diversificado e observando regras de ortografia,
pontuação, ortografia, sintaxe, mancha gráfica em
função do tipo de texto a escrever.
Resumo dos resultados de
aprendizagem:
Esquematizar um texto tomando em conta as ideias
1. principais e as relações lógicas estabelecidas no
mesmo
Organizar ideias num esquema ou plano para
2.
escrever um texto
Escrever um texto com base no esquema anterior e
utilizando o código escrito de modo correcto e
3. coerente com o tipo de texto a redigir, recorrendo
também à diversificação do vocabulário e das
estruturas sintácticas
Proceder à auto-correcção e revisão dos textos
4.
escritos

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 114


Interpretar informação contida em textos de carácter
Título do módulo: informativo e explicativo; produzir textos explicativos e
informativos
Esquematizar um texto tomando em conta as ideias
Resultado de aprendizagem 1:
principais e as relações lógicas estabelecidas no mesmo

Critérios de desempenho:

Interpreta informação contida num texto, distinguindo dados/hipóteses e factos


(a)
comprovados/ conclusões
Interpreta informação fornecida num texto, organizando sequências temporais,
(b)
enumerações, sequências de causa-efeito

Contexto de aplicação:
•Textos/notícias de jornais locais e regionais, focando essencialmente um
determinado problema (por exemplo, “ocorrência dum incêndio”), com indicação
de causas, suspeitas, número de vítimas, consequências, etc.;
•Textos educativos da campanha contra violência doméstica, trabalho infantil,
HIV/SIDA, etc
•Contos tradicionais
•Textos da área de especialidade
Evidências requeridas: Esquema de um texto

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 115


Interpretar informação contida em textos de carácter
Título do módulo: informativo e explicativo; produzir textos explicativos e
informativos
Organizar ideias num esquema ou plano para escrever um
Resultado de aprendizagem 2:
texto

Critérios de desempenho:

(a) Faz o levantamento das ideias que surgem em torno de um tema dado
(b) Organiza as ideias antes referidas de modo a obter um esquema de redacção

Contexto de aplicação:

Tema transversal ou da área de especialidade do candidato

Evidências requeridas: Esquema escrito de redacção de um texto

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 116


Interpretar informação contida em textos de carácter
Título do módulo: informativo e explicativo; produzir textos explicativos e
informativos
Escrever um texto com base no esquema anterior e
utilizando o código escrito de modo correcto e coerente
Resultado de aprendizagem 3:
com o tipo de texto a redigir, recorrendo também à
diversificação do vocabulário e das estruturas sintácticas
Elabora um texto com base no esquema elaborado na
Critérios de desempenho:
competência anterior
Contexto de aplicação:

Tema transversal ou da área de especialização do candidato

Evidências requeridas:
1 texto informativo ou explicativo escrito num processador de texto, com cerca de
500 palavras com apenas 3 dos seguintes erros: concordância verbal e nominal,
pontuação, ortografia

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 117


Interpretar informação contida em textos de carácter
Título do módulo: informativo e explicativo; produzir textos explicativos e
informativos

Resultado de aprendizagem 4: Proceder à auto-correcção e revisão de textos escritos

Critérios de desempenho:
(a) Identifica erros e pontos fracos dos seus textos
(b) Explica alguns dos erros e fraquezas identificados
Modifica sintaxe, pontuação, ortografia e vocabulário do texto em função do que
(c)
considera errado
(d) Justifica mudanças introduzidas no seu texto

Contexto de aplicação:

Trabalho escrito do elemento anterior

Evidências requeridas:
Texto escrito anteriormente corrigido
Explicação/ justificação de 3 das mudanças operadas no texto original

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NOTAS DE SUPORTE

Horas Normativas de Aprendizagem:

Estima-se que este módulo seja completado em 20 horas normativas.

Propósito:

Este módulo pretende habilitar o candidato a escrever textos partindo de um plano feito pelo próprio
bem assim a interpretar textos a ponto de produzir um esquema. O módulo também tem em vista
continuar no desenvolvimento de habilidades e capacidades de revisão e auto-correcção de trabalhos
escritos, explicitando as reflexões que conduzem a correcção.

Guião do Conteúdo e Contexto:

Correspondente a:

Resultado de aprendizagem 1:
Uma vez identificadas as ideias principais, deve-se elaborar diferentes esquemas com base nas
mesmas ideias retiradas de cada texto para expor os candidatos a diversos formatos de esquemas e
levar estes a perceberem que podem adoptar qualquer esquema desde que observem coerência
interna do formato escolhido.

Resultado de aprendizagem 2:
O desenvolvimento do plano para a escrita deve partir de temas escolhidos pelos próprios estudantes e
do plano partir-se para um trabalho escrito. Para enriquecer as ideias os candidatos devem ser
incentivados a ler outros textos sobre o tema a desenvolver.

Além disso, deve-se ter o cuidado de apresentar diferentes formatos de esquemas sobre o mesmo
tema de modo que os candidatos seleccionem um, com base no conhecimento das características,
vantagens e desvantagens de cada um. Os esquemas devem limitar-se a três níveis.

Pode-se partir de uma exposição de esquemas diferentes sobre o mesmo tema ou este ser o ponto de
chegada ou ainda uma fase no decurso do módulo.

Resultado de aprendizagem 3:
Como forma de orientar os estudantes, pode-se apresentar uma lista de expressões e estruturas a
serem usadas na redacção do tema escolhido. Deve existir uma tabela na qual se indicam as regras
que os estudantes devem dominar neste nível, de modo a garantir-se a correcção linguística desejada.

Resultado de aprendizagem 4:
O trabalho para se alcançar este resultado de aprendizagem consiste na revisão e auto-correcção de
escritos feitos anteriormente. No entanto, pode-se também levar os estudantes a trocarem os seus
trabalhos para uma revisão linguística entre pares, na qual apresentam os erros e as soluções
correspondentes.

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Abordagens de Avaliação e Procedimentos de Avaliação

Resultado de aprendizagem 1:
Embora os candidatos possam adoptar formatos de esquemas diferentes, estes devem apresentar
basicamente o mesmo conteúdo. Deve-se verificar se o candidato observa coerência no seu esquema,
evitando misturar formatos diferentes ou apresentando informação similar em níveis diferentes.

Resultado de aprendizagem 2:
O mesmo para o resultado anterior.

Resultado de aprendizagem 3:
O texto resultante desta actividade deve conter ideias apresentadas no esquema anterior e, ao mesmo
tempo, observar regras de escrita e diversidade de vocabulário e de estruturas gramaticais.

Resultado de aprendizagem 4:
Embora o candidato possa ter feito auto-correcção de textos apresentados anteriormente, neste
momento espera-se que apresente justificação de mudanças que possa ter operado num dos trabalhos
escritos neste módulo.

A outra alternativa consiste na revisão dos trabalhos de outros candidatos para cada um detectar erros
e sugerir correcção com base na consulta de gramática, prontuário ou dicionário.

Progressão

Terminando este módulo o candidato habilita-se a tarefas que implicam esquematizar informação,
escrever textos partindo de planos estabelecidos, corrigir textos seus e de outros, prosseguir estudos
no nível imediatamente a seguir.

Referências:

1. BERGSTRÖM, Magnus; Reis, Neves. Prontuário ortográfico e guia da língua portuguesa. 48.
ed. Cruz Quebrada, Casa das Letras, 2007.

2. CARRILHO, Métodos e técnicas de estudo. Lisboa: Presença, 2004,

3. CUNHA, Celso; Cintra, Luis F. Lindley. Breve gramática do português contemporâneo. 18.
ed. Lisboa, João Sá da Costa, 2006.

4. DICIONÁRIO da língua portuguesa.

5. MONTEIRO, Manuela Matos. Como tirar apontamentos e fazer esquemas. Porto: Porto
Editora, 2002.

6. NASCIMENTO, Zacarias; Pinto, José Manuel. A dinâmica da escrita: como escrever com
êxito. 5. ed. Lisboa: Plátano, 2006.

SERAFINI, Maria Teresa. Como se faz um trabalho escolar: da escolha do tema à


composição de um texto. 4. ed. Lisboa: Presença, 1996.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 120


7. VENTURA, Helena; CASEIRO, Manuela. Guia prático de verbos com preposições. 2. ed.
Lisboa: LIDEL, 2004

Necessidades Especiais:

Não se aplica.

© Direitos de autor PIREP 2011

Este modulo é um esboço para uso na fase Piloto de Moçambique (PIREP) para fins de formação
durante esta fase de desenvolvimento do programa.

Este não deve ser usado para qualquer outro fim ou razão sem a permissão expressa do Director do
PIREP.

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7. Módulos de Habilidades Vocacionais

7.1 Documentar conjuntos para instalações de máquinas

Título do Módulo: DOCUMENTAR CONJUNTOS PARA INSTALAÇÕES DE


MÁQUINAS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-001-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 5

Valor de Créditos: 5

Condições de Acesso: Pode ingressar neste módulo qualquer candidato que tenha
concluído com sucesso o nível 4 de Mecânica Geral

Introdução do Módulo: Este módulo prepara os candidatos a interpretar, elaborar


representações de máquinas/desenhos de construções
electro-mecânicas com todas as especificações (diagramas de
blocos com elementos eléctricos e electrónicos, desvios de
posição, de forma, de disposiçãoespecificações de
características técnicas de peças especiais, recomendações
de fabricação e de montagem).

1.
Resumo dos Resultados de
Aprendizagem: 1. Ler e interpretar representações para instalação de
máquinas/desenhos de construções electro-
mecânicas
2. Elaborar representações para instalação de
máquinas/desenhos de construções electro-mecânicas
com listas de materiais

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 122


Documentar conjuntos para instalações de máquinas
Título do Módulo:

Resultado de Aprendizagem 1: Ler e interpretar representações para instalação de


máquinas/ Desenhos de construções electro-

Critérios de desempenho:
a) Lê representações de conjuntos ou de montagem em
construção mecânica, utilizando símbolos convencionais
para os conjuntos ligados
b) Calcula e especifica folgas e apertos nos sistemas de furo
normal e veio normal
c) Caracteriza as tolerâncias de disposição e os batimentos nas
peças e conjuntos de montagem

Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos, instalações industriais com
máquinas eléctricas e dispositivos. Metrologia industrial

Evidências requeridas:
Prova escrita em que o candidato mostra que calcula
correctamente as folgas e apertos nos conjuntos de máquinas,
explica os símbolos e significado das tolerâncias relativas
(perpendicularidade, paralelismo, angularidade, posição,
concentricidade, batimento simples e batimento composto) e
símbolos eléctricos e electrónicos de equipamento electro-
mecânico.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 123


Documentar conjuntos para instalações de máquinas
Título do Módulo:

Resultado de Aprendizagem 2: Elaborar representações para instalação de máquinas


/desenhos de construçõeselectro- mecânicas com listas de
materiais

Critérios de desempenho:
a) Produz representações de conjuntos, com especificações e
listas de materiais
b) Interpreta desenhos com símbolos de esquemas de circuitos
eléctricos e electrónicos
c) Representa graficamente a implantação de equipamento
electro-mecânico

Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos, oficinas de máquinas-
ferramentas e instalações industriais com máquinas eléctricas e
dispositivos. Metrologia industrial, montagem de equipamentos
industriais

Evidências requeridas:
Prova oral e prática em que o candidato demonstra que usa
símbolos convencionais para representar conjuntos de máquinas
com indicação dos ajustamentos e cotas de montagem e
dimensões de gabarito, usa correctamente os símbolos e os
valores de tolerâncias, selecciona os campos de tolerâncias e as
rugosidades superficiais para peças de máquinas consoante as
utilizações, utilizando recomendações tabeladas
Demonstração prática em que o candidato aplica os símbolos
utilizados em esquemas de circuitos eléctricos e electrónicos de
equipamento fabril ou oficinal em conjunto com esquemas de
implantação de equipamento.
Produto: desenhos de conjuntos elaborados segundo
especificações e listas de materiais

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 124


NOTAS DE SUPORTE

Número de Horas do Módulo

Número de Horas do presente Módulo é de 50 horas. Repartidas em porções aproximadas de 10 horas


para os resultados de aprendizagem 1 e de 40 horas para o resultado de aprendizagem 2.

Objectivo

As habilidades básicas para desenho de máquinas são transmitidas aos candidatos no nível anterior
(IV), para desenhos de peças. Tais habilidades são aprofundadas no nível profissional V –
aprofundamento de interpretação, leitura, elaboração de desenhos de conjuntos electro-mecânicos,
com o objectivo de facilitar a instalação de máquinas. Nesta abordagem enfatiza-se a interacção de
várias peças, com enfoque em defeitos de fabricação e montagem que influenciam na operação.
Adicionam-se representações de componentes eléctricos e electrónicos de instalações de máquinas,
com a respectiva caracterização. São realizados vários exercícios destinados a habilitar o candidato a
produzir desenhos de conjuntos. No final deste módulo, o candidato terá adquirido habilidades para
que, de forma correcta e segura, interprete e execute desenhos de conjuntos com parâmetros exigidos
de forma a instalar correctamente os equipamentos oficinais e industriais. As representações de
conjuntos são feitas em papel.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto

Neste módulo, os candidatos usam uma sala de aulas comum para componentes teóricas, sala
desenho equipada com estiradores e seus acessórios, gabinete de projectos e laboratório de medidas.

As aulas teóricas são feitas numa sala de aulas comum e as práticas numa sala de desenho equipada
com estiradores e seus acessórios (tabelas de símbolos convencionais, tabelas com recomendações
sobre tolerâncias, ajustamentos, modelos de desenhos com símbolos aplicados).

Resultado de Aprendizagem 1:

Neste resultado o candidato deve adquirir habilidades para ler e interpretar representações de
conjuntos, calcular e especificar folgas e apertos nos sistemas de furo normal e veio normal para dados
desenhos de montagens, caracterizar. O candidato deve ter acesso a informações sobre as tolerâncias
de disposição e os batimentos nas peças, suas implicações na conjugação de peças e funcionamento
das máquinas prováveis causas de tais batimentos.

Resultado de Aprendizagem 2

Com o resultado de aprendizagem 2 o candidato desenvolve habilidades para a concepção de esboços


de estudo da funcionalidade de conjuntos mecânicos, desenho de equipamentos e conjuntos
mecânicos com transmissões (por correias, rodas dentadas, roda e cremalheira, roda e parafuso sem-
fim), selecção de acessórios normalizados (rolamentos, parafusos, vedantes e etc.), caracterização
determinação das especificações técnicas de fabrico (tolerâncias, acabamento e ajustamentos),
determinação das cotagens funcionais, leitura e interpretação de diversos tipos de desenhos de
conjuntos eléctricos e electrónicos (normas e simbologia). O candidato interpreta e desenha plantas de

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 125


implantação de equipamento (identificação e conhecimento de máquinas, componentes da rede de ar
comprimido, componentes da rede eléctrica, etc.).

Para a execução dos desenhos de máquinas é preciso empregar habilidades do desenho de peças
(nível 4) tais como: identificar o número de vistas e pormenores necessários, de componentes que
exigem representação gráfica e desenho de pormenores, indicar as especificações técnicas de fabrico
em função da tipologia dos conjuntos, definir cortes e secções, usar tracejados na representação de
superfícies cortadas (hachuras), identificar cortes, fazer o toleranciamento dimensional, especificar
batimentos das peças, consultar de tabelas de recomendações e fazer cálculos dos desvios usando
veio e furo base.

Metodologia de Avaliação

O leccionamento deste módulo pode ser organizado de modo que o Resultado de Aprendizagem 1 seja
concluído primeiro, seguindo-se o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, as avaliações dos
Resultados de Aprendizagem devem ser feitas logo após o término de cada fracção da aprendizagem.

Procedimentos de Avaliação

Resultado de Aprendizagem 1:

A avaliação deste resultado de aprendizagem é oral e escrita, sendo realizada numa sala de aulas
comum. É necessário formular questões de resposta individual escrita para este resultado de
aprendizagem. Pelo menos duas questões (cálculo de folgas e apertos, como escolher tolerâncias de
posição e os batimentos e utilização de símbolos convencionais para uma peça dada) devem ser
formuladas para cada um dos critérios de desempenho. O candidato deve saber identificar e analisar
as formas e dimensões, materiais e outros dados complementares.

Resultado de Aprendizagem 2:

A avaliação deste resultado de aprendizagem é oral e prática e é realizada na gabinete de projectos ou


sala de desenho. Exige-se avaliação contínua durante as aulas teóricas e de todo o trabalho prático
realizado.

São necessárias fichas de controlo para as observações realizadas para todos os critérios de
desempenho para assegurar que o nível exigido de competência seja alcançado.

Progressão

A aprovação neste módulo habilita o candidato a frequentar módulos ulteriores como a elaboração de
desenhos e modelação por meio do computador. Em conjunto com outros módulos do nível, confere o
grau de técnico médio - Certificado Profissional Nível 5. O técnico médio poderá ingressar na
actividade profissional como desenhador de máquinas ou candidatar-se a estudos a nível superior.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. CODE F5WA 11 “UNIT Engineering Workshop Skills (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 126


Authority (SQA), 2009

3. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009

4. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009

5. Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008

6. Código da UFCD 6594 -Desenho técnico – leitura e interpretação - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

7. Código da UFCD: 1026 - Desenho técnico - esquemas electromecânicos - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

8. Código da UFCD: 6586 - Desenho técnico – introdução à leitura e interpretação - Agência


Nacional para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

9. Código da UFCD: 6415 - Desenho de construção Mecânica - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 127


7.2 Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio
do computador

Título do Módulo: EXECUTAR DESENHOS E MODELOS TRI-DIMENSIONAIS


SIMPLES POR MEIO DO COMPUTADOR

Código do Módulo: M-ENG-04-5-002-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 5

Valor de Créditos: 8

Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível


Condições de Acesso:
4 de Mecânica Geral e tenha concluido com sucesso o
módulo de desenho de conjuntos utilizando meios
convencionais (“Documentar conjuntos para instalações de
máquinas”)

Introdução do Módulo: Este módulo destina-se a conferir habilidades para


elaborar desenhos simples em duas dimensões e criar
modelos em três dimensões usando um aplicativo para
Desenho Assistido por Computador (CAD). Serve de
complemento à leitura e interpretação de desenho e de
preparação para a utilização de informação gráfica
informatizada para a maquinagem assistida por
computador

Resumo dos Resultados de 1. Elaborar desenhos em CAD e imprimir;


Aprendizagem:

2. Estruturar desenhos em CAD e elaborar modelos tri-


dimensionais simples.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 128


Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por
Título do Módulo:
meio do computador

Resultado de Aprendizagem 1: Elaborar desenhos em CAD e imprimir

Critérios de desempenho:
a) Identifica e descreve os componentes de um sistema CAD,
seu modo de funcionamento e armazenagem de
informação, e descreve as potencialidades do desenho em
CAD
b) Representa objectos no espaço bi-dimensional utilizando
coordenadas absolutas e relativas, cartesianas e polares
c) Desenha elementos simples no espaço bi-dimensional,
como linhas rectas, polígonos, arcos e circunferências,
elipses, e outros, com indicação de cotas lineares e
angulares.
d) Selecciona e modifica objectos simples
e) Imprime desenhos com qualidade e dimensões prescritas

Contexto de aplicação:
Desenho de construção mecânica em sala de desenho provida
de sistemas CAD, Plotter ou impressora de grandes
dimensões. Gabinetes de estudos e projectos.
Ambientes de produção utilizando desenhos em Software para
gerar modelos e respectivos programas de maquinagem CNC.

Evidências requeridas:
Prova escrita e/ou oral em que o candidato descreve o posto
de trabalho CAD, seu funcionamento e vantagens do seu uso
Prova prática em que o candidato desenha peças utilizando
linhas e símbolos convencionais no espaço bi-dimensional,
com cotas.
Produto: folha de desenho impressa com a representação
correcta das escalas de todas as entidades desenhadas e
formatos de papel

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 129


Título do Módulo: Executar desenhos e modelos tri-dimensionais simples por meio
do computador

Resultado de Aprendizagem 2: Estruturar desenhos em CAD e elaborar modelos tri-


dimensionais simples

Critérios de desempenho:
a) Classifica e estrutura a informação do desenho em
camadas, re-utilizando-a em blocos, e usa bibliotecas de
símbolos
b) Cria e manipula objectos tri-dimensionais simples utilizando
objectos primitivos e objectos obtidos por extrusão,
revolução, varrimento, e operações Booleanas
c) Imprime modelos tri-dimensionais com qualidade foto-
realística

Contexto de aplicação:
Modelação em computadores com especificações para sistemas
CAD tri-dimensionais. Gabinetes de estudos e projectos.
Processos de montagem de equipamentos industriais.
Estúdios para simulação de produtos de engenharia
Ambientes que usam modelos tri-dimensionais e Software para
gerar programas de maquinagem CNC.

Evidências requeridas:
Evidência prática de que a informação do desenho está
estruturada em camadas e cada uma tem as suas propriedades
específicas
Prova prática de que o candidato representa objectos tri-
dimensionais simples obtidos a partir de primitivas ou a partir de
manipulação de formas bi-dimensionais
Evidência prática do uso de operações Booleanas sobre
objectos para conjugá-los e modificar a forma
Produto: Folha de desenho impressa com a representação foto-
realística de modelos tri-dimensionais

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 130


NOTAS DE SUPORTE

Número de Horas do Módulo

Número de Horas do presente Módulo é de 80 horas. Repartidas em porções aproximadas de 50 horas


para cada o primeiro elemento de aprendizagem no espaço bi-dimensional e 30 para a modelação tri-
dimensional.

Objectivo

As noções básicas para o ambiente em CAD foram transmitidas aos candidatos no nível IV. Neste
módulo são dadas as bases para execução de desenhos bi-dimensionais e modelos tri-dimensionais e
a sua impressão seguindo todas as normas exigidas no desenho técnico e de máquinas. No final deste
módulo, o candidato terá adquirido habilidades para que, de forma correcta e segura, interprete e
execute desenhos de máquinas com parâmetros exigidos utilizando meios informáticos.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto

Neste módulo, os candidatos usam uma sala de informática equipada com computadores com
especificações para sistemas CAD tri-dimensionais e gabinete de projectos.

As aulas serão feitas na sala de Informática equipada por computadores com especificações para
sistemas CAD tri-dimensionais e seus acessórios (Plotter ou impressora, listas de símbolos utilizados
em desenhos, bibliotecas de símbolos e primitivas para conjuntos mecânicos se possível a ligação às
bibliotecas de símbolos da Internet).

No que respeita a cada resultado de aprendizagem:

Resultado de Aprendizagem 1:

Nesta abordagem os candidatos devem ser capazes de identificar os componentes de um sistema e


posto de trabalho para Desenho Assistido por Computador (CAD), distinguir entre as formas de
representação por sistema CAD e os sistemas tradicionais, executar operações elementares em CAD
2D para representação e manipulação de figuras geométricas de peças simples pré-visualização do
desenho, configuração da impressora/plotter, impressão do desenho. Estas habilidades são
alcançáveis por meio de representação de polígonos usando primitivas existentes e usando
coordenadas computadas manualmente nos vários sistemas de coordenadas. Os conceitos de
“origem” dos sistemas de coordenadas universais e sistemas de coordenadas das peças devem ser
devidamente interpretados. Os conteúdos incluem a introdução ao sistema e iniciação à geração
geométrica, Função das diversas áreas representativas no ecrã, Sistemas de coordenadas e de
unidades permitidas, Definição de entidade gráfica e não gráfica, comandos de controlo da visualização
do desenho (cores, tipos de linhas, comandos de texto), gestão do desenho por camadas temáticas
(layers), comandos de modificação das entidades de desenho, características das entidades e
alteração de geometrias em CAD, utilização dos vários comandos de fixação e visualização, Selecção
e alteração de entidades, execução das entidades obtidas de outros, Construção e aplicação de
blocos, aplicação de atributos, comandos de qualificação do desenho, Preenchimento de áreas com
um padrão-tipo normalizado (hachura), dimensionamento e manipulação gráfica do desenho.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 131


Resultado de Aprendizagem 2:

Ao abordar este resultado, o candidato deve aplicar as primitivas sólidas (desenhar sólidos, fazer
conjugação e alterar sólidos), desenhar peças e conjuntos simples em 3D. e Impressão do desenho em
modelo bidimensional e tri-dimensional.

Metodologia de Avaliação

O leccionamento deste módulo pode ser organizado de maneira a que o Resultado de Aprendizagem 1
seja concluído primeiro, seguindo-se então o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, a avaliação
do Resultado de Aprendizagem 1 deve ser feita lodo após o término deste.

Procedimentos de Avaliação

Resultado de Aprendizagem 1:

É necessário formular questões de resposta individual sobre este resultado de aprendizagem. A


avaliação será oral ou escrita (durante as aulas teóricas e defesas de alguns trabalhos práticos) e
prática (desenho). A avaliação prática dos desenhos não deve apenas limitar-se à qualidade dos
desenhos (tipo de linha, correspondência com a peça a ser desenhada). Devem ser verificados todas a
normas de desenho (tolerâncias, rugosidades, etc.) de modo a permitir a funcionalidade da peça. Os
elementos desenhados deverão:

- integrar uma vasta gama de entidades geométricas diferentes;


- ser compostos por linhas rectas, curvas e mistas, linhas simples e polilinhas;
- conter secções e cortes, vistas deslocadas, vistas ampliadas, especificações técnicas e
símbolos convencionais.

Resultado de Aprendizagem 2:

Este resultado de aprendizagem é prático e oral e é realizado na na sala de informática. Exige-se


avaliação contínua de todo o trabalho prático realizado. São necessárias listas de controlo para as
observações realizadas para todos os critérios de desempenho para assegurar que o nível exigido de
competência seja alcançado.

É necessário formular perguntas relativas aos três critérios de desempenho, totalizando um mínimo de
10 perguntas..

Progressão

A aprovação neste módulo habilita o candidato a frequentar o módulo sobre a utilização da informação
do desenho em computador para a produção de peças por meios de equipamento computorizado.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 132


Após a conclusão do módulo o técnico pode ingressar na actividade profissional para desenhar por
meio do computador ou candidatar-se a estudos a nível superior.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2 6593 - Introdução ao CAD – metalurgia e metalomecânica - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

3 Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008

4. Código da UFCD 6594 -Desenho técnico – leitura e interpretação - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

5. Código da UFCD: 1026 - Desenho técnico - esquemas electromecânicos - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

6. Código da UFCD: 6586 - Desenho técnico – introdução à leitura e interpretação - Agência


Nacional para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

7. Código da UFCD: 6415 - Desenho de construção Mecânica - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

8 Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009

9 Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 133


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7.3 Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia

Título do Módulo: CONTROLAR A QUALIDADE DE PEÇAS USANDO


ELEMENTOS DE METROLOGIA

Código do Módulo: M-ENG-04-5-003-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 5

Valor de Créditos: 4

Condições de Acesso: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4
de Mecânica Geral

Introdução do Módulo: Este módulo destina-se a conferir habilidades para aplicar


elementos de metrologia e estatística no controle de
qualidade do produto e do processo de produção.

Resumo dos Resultados de


Aprendizagem: a) Utilizar instrumentos de medição e avaliar a qualidade da
medida ou do processo

b) Medir perfis complexos (incluindo o uso de Máquinas de


Medição por Coordenadas – CMMs)

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 135


Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia
Título do Módulo:

Resultado de Aprendizagem 1: Utilizar instrumentos de medição e avaliar a qualidade da


medida ou do processo

Título do Módulo: Controlar a qualidade de peças usando elementos de


metrologia

Critérios de desempenho:
a) Aplica instrumentos de medição e calibres para determinar
as dimensões lineares até centésimos de milímetro, medição
de desvios do perfil e rugosidade da superfície, dimensões
angulares, raios de concordância, chanfros e folgas
b) Identifica os principais factores geradores de erro numa
medição e propõe ou toma acções correctivas
c) Aplica as regras de aferição e calibração dos instrumentos
de medição
d) Aplica a estatística básica à medição e ao controle de
instrumentos e processos
e) Aplica os princípios de gestão da qualidade na produção

Contexto de aplicação:
Oficinas e linhas de produção e construção mecânica,
laboratórios de medidas e controlo de qualidade com mesa de
medição

Evidências requeridas:
Prova oral e prática em que o candidato identifica, descreve e
corrige os erros de medição e identifica as fontes, mostra que
conhece os princípios de operação dos instrumentos de medição
do laboratório, mede dimensões e parâmetros das peças
utilizando vários meios e emprega princípios de estatística e
gestão da qualidade

Prova prática de aferição /calibração de instrumentos de medição

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 136


Controlar a qualidade de peças usando elementos de metrologia
Título do Módulo:

Resultado de Aprendizagem 2: Medir perfis complexos (incluindo o uso de Máquinas de


Medição por Coordenadas – CMMs)

Critérios de desempenho:
a) Explica os conceitos de inspecção dimensional e engenharia
inversa, tipos de equipamento e sondas
b) Explica os princípios de calibração da máquina e medição
de perfis de peças aplicando a Máquina de Medição por
Coordenadas
c) Faz medições de desvios de forma/perfil e de posição

Contexto de aplicação:
Gabinetes de estudos e projectos de engenharia, oficinas de
produção e construção mecânica, laboratórios de medidas e
controlo de qualidade

Evidências requeridas:
Prova oral ou escrita em que o candidato descreve a
constituição, calibração e operação de Máquinas de Medição por
Coordenadas
Demonstração da medição de desvios de forma

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 137


NOTAS DE SUPORTE

Número de Horas do Módulo

Número de Horas do presente Módulo é de 40 horas. Repartidas em porções aproximadas de 25 e 15


horas para cada resultado de aprendizagem, respectivamente.

Objectivo
As habilidades básicas para medições foram transmitidas aos estudantes nos níveis profissionais
anteriores. Tais habilidades serão aprofundadas no nível profissional V. Serão realizados vários
exercícios destinados a habilitar o estudante a familiarizar-se com os instrumentos de medição e a
fazer leituras precisas. No final deste módulo, o estudante terá adquirido habilidades para que, de
forma correcta e segura, maneje e escolhe instrumentos de medição adequados e através destes
obtenha resultados precisos.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto


Neste módulo, os candidatos usam uma sala de aulas comum para componentes teóricas, gabinetes
de estudos e projectos de engenharia, oficinas de produção e construção mecânica, laboratórios de
medidas e controlo de qualidade, diversas linhas de produção industrial.

Resultado de Aprendizagem 1:

Reconhecer e utilizar os diferentes aparelhos de medição (réguas graduadas ou escalas, Esquadros,


paquímetros, micrómetros, sutas, nónio, calibres, padrões lineares, Graminhos, Comparador, Blocos
angulares, régua de senos, planos ópticos, calibres de limites de tolerâncias (tipo Passa/Não-Passa),
rugosímetros, escantilhões e outros instrumentos de medição e de verificação.).

Calcular erros de medição, escolha e qualidades de um instrumento de medida - sua utilização e


calibração.

Neste resultados faz-se a aplicação de conceitos do resultado de aprendizagem anterior como


Estatística básica aplicada à medição(Distribuição normal, Medidas estatísticas de tendência central -
média, moda e mediana, - Medidas estatísticas de variabilidade ou dispersão - amplitude, desvio
médio, variância, desvio padrão, erro padrão de cada medição, erro padrão da média ou incerteza de
medição, incerteza de medição absoluta) e introduzem-se noções de Controle estatístico do processos
como parte integrante do controle de qualidade e noções de distribuição de frequências, Diagramas ou
cartas de controlo, Probabilidade de ocorrência.

Resultado de Aprendizagem 2

Introdução aos vários processos de digitalização, Digitalização por laser (utilização da aplicação de
digitalização), Digitalização por contacto (utilização da aplicação de digitalização), Digitalização 2D
(contornos e secções), Introdução à aplicação de engenharia Inversa, passagem da nuvem de pontos
para triângulos e superfícies.

São dadas noções elementares de sistemas de coordenadas (sistema de coordenadas para a


máquina, sistema de coordenadas para a peça), introdução à aplicação CMM (modos de operação,

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 138


interface, barra de ferramentas, criação de novo programa, modo manual e DCC, calibração da
ponteira, medição de características, processo de medição, alinhamento, construção de características,
dimensionamento, elaboração de relatório de medição).

Os candidatos usam os métodos disoníveis para deterctar erros de forma e de perfil. Servem-se de
mesas de medição com perfilómetros e rugsímetro digital capazes de detectar erros na planicidade em
distâncias pequenas (na ordem de alguns centímetros).

Onde haja disponibilidade de equipamento, poderão ser adicionadas componentes práticas de medição
por máquinas de medição por coordenadas, tanto manual como automatizada, para peças de
dimensões correspondentes a decímetros, determinando desvios de circularidade, cilindricidade, perfil
arbitrário, simetria, paralelismo, posição e afins.

Metodologia de Avaliação

O leccionamento deste módulo pode ser organizado de maneira a que o Resultado de Aprendizagem 1
seja concluído primeiro, seguindo-se então o Resultado de Aprendizagem 2. Deste modo, a avaliação
do Resultado de Aprendizagem 1 deve ser feita lodo após o término deste.

Resultado de Aprendizagem 1:

Para este resultado de aprendizagem formulam-se perguntas com respostas individuais. A avaliação
será oral e prática em que o candidato identifica, descreve e corrige os erros de medição e identifica as
fontes, mostra que conhece os princípios de operação dos instrumentos de medição do laboratório,
mede dimensões e parâmetros das peças utilizando vários meios e emprega princípios de estatística e
gestão da qualidade. Prova prática de aferição /calibração de instrumentos de medição.

Resultado de Aprendizagem 2:

Este resultado de aprendizagem a avaliação será oral ou escrita em que o candidato descreve a
constituição, calibração e operação de Máquinas de Medição por Coordenadas

Procedimentos de Avaliação

São necessárias listas de controlo para as observações realizadas para todos os critérios de
desempenho para assegurar que o nível exigido de competência seja alcançado.

Progressão

A aprovação neste módulo e no nível respectivo habilita o candidato a técnico médio - Certificado
Profissional Nível 5 a trabalhar em instalações e laboratórios de metrologia, gabinetes de projectos e
instalações fabris. O técnico poderá ingressar na actividade profissional ou candidatar-se a estudos a
nível superior.

Referências

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1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho
2008

2. CODE F5WA 11 “UNIT Engineering Workshop Skills (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority (SQA), 2009

3. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Methodical
Guide for Instructors, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH,
2009

4. Measuring and Testing − Course: Technique for Manual Working of Materials. Instruction
Examples for Practical Vocational Training, Deutsche Gesellschaft für Technische
Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 2009

5. Module Number- 0064420 - PLANT INSTRUMENTATION AND TESTING - Scottish


Qualifications Authority (SQA), 1998

6. Module Number- 3151014 “INSTRUMENTATION AND MEASUREMENT


TECHNIQUES” - Scottish Qualifications Authority (SQA), 1998

7. CODE F5W7 11 “UNIT Engineering Dimensional Control (SCQF level 5)”, 2009

8. Código da UFCD: 6621 – Instrumentação - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –


CNQ

9. Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008

10. Código da UFCD 5796 -Metrologia industrial - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2009

11 Código da UFCD: 1141 - Qualidade e organização da produção - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

12 Código da UFCD: 4903 - Metrologia dimensional - Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
– CNQ, 2008

13 Código da UFCD: 6422 - Metrologia por coordenadas - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 140


Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.4 Planear e organizar os trabalhos de manutenção de
equipamentos industriais

PLANEAR E ORGANIZAR OS TRABALHOS DE


Título do Módulo:
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-004-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 8
Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem
completado os módulos de maquinagem e montagem e
desmontagem de máquinas do Nível 4 em Mecânica Geral, com
conhecimentos sobre a operação do equipamento e manutenção
rotineira

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de elaborar planos de
manutenção de equipamentos segundo os recursos
disponíveis, quantificar as necessidades de meios para a
manutenção e compor equipas de trabalho

Resultados de Aprendizagem: 1. Fazer planos de manutenção dos equipamentos,


considerando os prazos e os recursos humanos
requeridos

2. Analisar as necessidades de equipamentos e materiais e


providenciar a sua aquisição

3. Distribuir as actividades a executar pela equipa de


manutenção

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 142


Título do Módulo: Planear e organizar os trabalhos de manutenção de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 1: Fazer planos de manutenção dos equipamentos,


considerando os prazos e os recursos humanos
requeridos

Critérios de Desempenho: a) Descreve os princípios de construção e funcionamento


de órgãos de máquinas em geral
b) Descreve os modelos de manutenção
c) Estrutura um organograma da manutenção
d) Determina os tempos padrão na manutenção (TPM)
e) Planeia a manutenção utilizando documentação do
fabricante e ferramentas de planeamento, incluindo
aplicativos informáticos

Contexto de Aplicação: Projecto de máquinas. Operação de máquinas.


Planeamento da manutenção de instalações com
equipamento industrial

Evidências Requeridas:
Prova escrita em que o candidato descreve a constituição de
diversos tipos de máquinas e os parâmetros cinemáticos e
de carga dos seus componentes.
Prova escrita e/ou oral em que o candidato descreve os
modelos de manutenção.
Prova prática e escrita em que o candidato demonstra que
pode determinar os tempos padrão de manutenção e planear
a manutenção com recurso a dados de fabricantes e
procedimentos de auxílio à planificação, tais como
programas de computador

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 143


Título do Módulo: Planear e organizar os trabalhos de manutenção de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 2: Analisar as necessidades de equipamentos e materiais e


providenciar a sua aquisição

Critérios de Desempenho:
a) Usa guias e catálogos de diversos equipamentos para
alistar os equipamentos e materiais necessários
b) Diagnostica defeitos e decide sobre etapas de reparação e
respectivos materiais
c) Faz listas de necessidades para diversos equipamentos e
elabora requisições

Contexto de Aplicação:
Planeamento de manutenção de instalações com
equipamento industrial

Evidências Requeridas:
Prova prática e escrita em que o candidato demonstra que
alista as necessidades de materiais para a manutenção

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 144


Título do Módulo: Planear e organizar os trabalhos de manutenção de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 3: Distribuir as actividades a executar pela equipa de


manutenção

Critérios de Desempenho: a) Organiza a equipa de manutenção consoante as habilidades


necessárias
b) Forma e instrui os elementos da equipa de manutenção
c) Prepara fichas de trabalho
d) Distribui as actividades segundo normas de tempo e
consoante o plano

Contexto de Aplicação:
Formação de equipas de trabalho para manutenção. Gestão de
pessoal e instalações

Evidências Requeridas: Trabalho em grupo em que cada candidato distribui actividades


de manutenção por uma equipa de manutenção consoante
especificidades e habilidades requeridas.
Produto: ficha de distribuição de actividades.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 145


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 80 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a elaborar planos de manutenção de equipamentos


segundo os recursos disponíveis, quantificar as necessidades de meios para a manutenção e compor
equipas de trabalho, com auxílio de meios tradicionais e com recurso a tecnologias de informação

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

As habilidades adquiridas neste módulo centram-se na capacidade para organizar o processo de


manutenção, com características de gestão, conforme os descritores do nível 5. Há ênfase na tomada
de decisão. Para tal, os candidatos devem ter conhecimentos profundos sobre a construção e
operação de equipamentos industriais. Esta porção ocupa uma porção significativa do módulo. O
processo de aprendizagem inicial decorre essencialmente em salas de aulas e salas de informática
equipadas com recursos para auxílio à programação da manutenção. As salas para a aprendizagem
com meios de ensino tais como guias sobre construção de equipamento, projectos mecânicos, normas
de qualidade, fichas com procedimentos de manutenção, videos, tabelas, catálogos de fabricantes de
equipamento e ferramentas, representações gráficas em cartazes, consumíveis para manutenção do
equipamento e outros meios de demonstração, ferramentas para montagem e desmontagem de
conjuntos mecânicos e medidores.

Os candidatos a este módulo devem ter habilidades para fazer medições para a determinação da
condição do equipamento.

Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

O resultado de aprendizagem 1 comporta conhecimentos sobre a operação de equipamento. Os


candidatos estarão expostos a noções teóricas e demonstração de elementos de ligação de máquinas,
com exemplificação dos tipos de cálculos simples de resistência de ligações e elementos estruturais
das máquinas. Outra componente do mesmo processo de aprendizado é a descrição do funcionamento
das transmissões mecânicas, seus principais tipos de destruição e condições de perda de capacidade
de trabalho das mesmas. Os conceitos de tensão e resistência nas peças, características cinemáticas
de de carga das transmissões devem ser transmitidos neste resultado, como preparação para a
supervisão e programação da manutenção. Os fundamentos e bases de suporte de componentes de
máquinas também constituem um aspectos importantes por auxiliarem nas tarefas de montagem de

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 146


equipamento. As habilidades preparatórias incluem noções sobre componentes eléctricos e
electrónicos de máquinas industriais.

A descrição dos modelos de manutenção/tipos de manutenção segundo a indústria concreta, a


composição do organograma de manutenção com atribuições do chefe e acções de preparação e
formação do pessoal de manutenção, quantificação dos tempos de manutenção e elaboração de
planos de manutenção seguindo catálogos de fabricantes. As características e requisitos da
manutenção preventiva e de rotura devem ser utilizados na planificação. Os candidatos devem
familiarizar-se com fichas para organização da manutenção e com programas informáticos,
implementando princípios da Manutenção Assistida por Computador.

Resultados de aprendizagem 2 e 3:

Os resultados 2 e 3 são referentes à aplicação de conhecimentos no diagnóstico do estado e decisão


sobre a manutenção a realizar. O aprendizado deve simular situações reais em que se tem uma
indústria com vários equipamentos e uma certa quantidade de auxiliares de manutenção com dadas
qualificações de equipamento, desde a preparação dos processo até à obtenção dos resultados finais.
A interacção com sectores de aquisição deve ser simulada.

Os candidatos devem ter conhecimento dos níveis diferentes de manutenção e das ferramentas de
gestão usadas no planeamento da manutenção (por exemplo, PERT).

O resultado da aprendizagem deve conter mapas de distribuição de actividades.

O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos das máquinas com detalhes sobre
exigências de manutenção e materiais a empregar, diagnósticos a efectuar e outros manuais de
operação das máquinas, software de apoio, computadores com aplicativos habilitados a auxiliar no
planeamento da manutenção e medidores. O ambiente genérico para se atingir os resultados da
aprendizagem pode ser a oficina de máquinas-ferramentas do centro de formação, com equipamento
oficinal.

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas escritas e outras
evidências escritas como fichas preenchidas. Os conteúdos teóricos são testados por meio de provas
escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do equipamento são testados sem
consulta na forma escrita e oral, com um mínimo de 10 perguntas elementares sobre ligações e
transmissões.

Os professores podem proceder a avaliações contínuas preenchendo fichas individuais com registo do
desempenho dos candidatos ao longo do tempo.

Para os resultados de aprendizagem 2 e 3, a avaliação é individual. O candidato pode utilizar guias,


livros, catálogos e fichas para planear as actividades, mesmo quando algumas actividades são feitas
em grupo. A avaliação das componentes destes resultados comporta a apresentação de produtos
(folhas de requisitos de manutenção, fichas de trabalho, calendarização de actividades e distribuição
de actividades pela equipa) e demonstração prática de capacidade para instruir.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 147


Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem. O resultado de


aprendizagem 1 tem muitos aspectos teóricos de muito relevo, ao qual se aplica um peso substancial
na avaliação global. Recomenda-se um mínimo de 20 elementos do tipo pergunta-resposta ou
demonstração. Os resultados 2-3, e baseiam-se em resultados, demonstração perguntas-respostas. O
professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou demonstração
feita para cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho.

Os resultados de aprendizagem 2 e 3 podem ser avaliados com apresentação do plano de


manutenção, em prova prática e escrita. O candidato é avaliado na sua habilidade para planear a
manutenção, alistar necessidades e distribuir tarefas.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a ingressar no mercado de
emprego como técnico no planeamento da manutenção mas é aconselhável continuar a sua formação
para ter maior habilidade na orientação e supervisão de trabalhos de manutenção.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. Code - 49646 - Further Education and Training Certificate: Manufacturing Technical


Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009

3. Code - 21244 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Industry Technical
Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009

4. Code - 48727 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Manufacturing and Refining
Technical Maintenance, South African Qualifications Authority – 2010

5. Code - 243341 - UNIT STANDARD TITLE: Assess and select CNC machining equipment and
technology for acquisition, South African Qualifications Authority, 2010

6. Code - 258722 - UNIT STANDARD TITLE: Maintain and repair production tooling, South African
Qualifications Authority, 2009

7. Code - 13327 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on equipment and
machinery during production/operation, South African Qualifications Authority – 2010

8. Code - 13331 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on tooling during the
production run South African Qualifications Authority – 2009

9. Código da UFCD: 1031 - Organização e planeamento da manutenção, Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

10. Código da UFCD: 1032 - Custos da manutenção, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 148


11. Código da UFCD: 1033 - Introdução ao TPM, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ,
2008

12. Código da UFCD: 0927 - Planeamento da manutenção – ferramentas, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

13. Código da UFCD: 3869 - Motores eléctricos - C.C., C.A. e passo-a-passo, Agência Nacional para
a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

14. Código da UFCD: 6619 - Máquinas eléctricas – instalação e manutenção, Agência Nacional para
a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.5 Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de
equipamentos industriais

ORIENTAR OS TRABALHOS DE MANUTENÇÃO E


Título do Módulo:
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-005-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 7

Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem


completado os módulos de maquinagem e montagem e
desmontagem de máquinas do Nível 4 em Mecânica Geral, com
conhecimentos sobre a operação do equipamento, manutenção
rotineira e planeamento da manutenção

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de supervisionar equipas de
trabalho, avaliar as actividades realizadas e respectivos
custos

Resultados de Aprendizagem: 1. Orientar e desenvolver as operações de instalação,


reparação e manutenção de equipamento

2. Avaliar as actividades de manutenção executadas e os


equipamentos reparados, utilizando os instrumentos
adequados

3. Avaliar os custos da manutenção

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 150


Título do Módulo: Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 1: Orientar e desenvolver as operações de instalação,


reparação e manutenção de equipamento
Critérios de Desempenho:
a) Familiariza-se com especificações de montagem e
organização do posto de trabalho
b) Identifica os procedimentos de instalação e funcionamento
das máquinas eléctricas, hidráulicas e pneumáticas
c) Sequencia as acções de instalação, montagem e
desmontagem de máquinas-ferramentas convencionais, tais
como tornos, fresadoras, rectificadoras, plainas, serras
mecânicas, furadoras e equipamento industrial diverso
d) Descreve a construção e funcionamento de máquinas CNC
e diagnostica as anomalias de funcionamento
e) Selecciona as técnicas e orienta as actividades da equipa
de manutenção na reparação, regulação ou afinação de
conjuntos de máquinas

Contexto de Aplicação: Planeamento e execução da instalação e manutenção de


equipamento industrial com accionamentos eléctricos e hidro-
pneumáticos. Técnicas de diagnóstico de anomalias de
funcionamento. Gestão de processos de produção

Evidências Requeridas:
Evidência escrita de procedimentos e planos de instalação e
manutenção. Prova oral sobre a construção, estrutura e
funcionamento de diversas máquinas

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Título do Módulo: Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 2: Avaliar as actividades de manutenção executadas e os


equipamentos reparados, utilizando os instrumentos
adequados
Critérios de Desempenho:
a) Verifica a qualidade das actividades de montagem
manutenção com o auxílio de instrumentos
b) Testa/ensaia os equipamentos instalados e certifica a sua
operacionalidade

Contexto de Aplicação:
Controlo de qualidade, teste e ensaio de equipamento

Evidências Requeridas:
Evidência oral da descrição dos procedimentos e técnicas de
monitoria de actividades, avaliação da qualidade dos resultados
e ensaios de equipamento

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 152


Título do Módulo: Orientar os trabalhos de manutenção e instalação de
equipamentos industriais

Resultado de Aprendizagem 3: Avaliar os custos da manutenção

Critérios de Desempenho:
a) Enumera as diferentes fontes de custos de manutenção
b) Analisa e optimiza os custos de manutenção
c) Controla as normas de gasto de material e mão-de-
obra

Contexto de Aplicação:
Orçamentação. Controlo da Produção

Evidências Requeridas: O candidato alista em papel as fontes principais de custos de


manutenção e quantifica os seus recursos financeiros
necessários

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 153


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a supervisionar equipas de trabalho, avaliar as


actividades realizadas e respectivos custos

Conteúdos / Contexto correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

As habilidades adquiridas neste módulo estão relacionadas com a actividade de gestão da manutenção
a nível de supervisor. Tem componentes de decisão com base na determinação do estado do
equipamento e na disponibilidade de meios. A abrangência estende-se à montagem de equipamento
com base em esquemas de implantação. O módulo prevê a aplicação de conhecimentos sobre a
construção de equipamento convencional e também equipamento com comando numérico por
computador, conhecimentos sobre maquinagem e sobre elaboração de planos de manutenção na
designação de procedimentos de manutenção e ajustamento de equipamento. O candidato deve ser
capaz de fazer testes de funcionalidade do equipamento.

A monitoria do processo produtivo e o controlo da qualidade da manutenção são aspectos da


aprendizagem. Por isso enfatizam-se porções de metrologia associadas a este controlo.

Uma outra característica do módulo é a atenção a aspectos de gestão de recursos materiais com base
no custeamento sistemático das actividades de manutenção.

As instalações para a devem ter salas de aprendizagem com meios de ensino tais como guias sobre
construção de equipamento, normas de consumo de materiais, normas de qualidade, tabelas de
valores-padrão de custos, procedimentos para optimização de custos, catálogos de fabricantes de
equipamento e ferramentas, consumíveis para manutenção do equipamento, ferramentas para
montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos e medidores de desempenho do equipamento.

Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

O resultado de aprendizagem 1 comporta conhecimentos sobre instalação e operação de equipamento,


organização e documentação de um serviço de manutenção, manutenção e gestão, recursos humanos
na manutenção, aspectos económicos na manutenção e ferramentas da manutenção, qualidade da
manutenção e medição do desempenho da manutenção. As habilidades incluem noções sobre
componentes eléctricos, hidro-pneumáticos e electrónicos de máquinas industriais.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 154


O candidato saber fazer fichas de serviço a expedir e composição da equipa de manutenção. Para a
execução das actividades tomam-se como exemplos as máquinas da oficina em que os candidato
fazem a formação.

Resultados de aprendizagem 2 e 3:

Os resultados 2 e 3 são referentes à avaliação do estado do equipamento reparado com recurso a


medições. Este procedimento pode requerer a utilização de um laboratório e metrologia. Devem existir
padrões de desempenho do equipamento assistido pelas equipas de manutenção que serão utilizadas
para aprovar os trabalhos. A parte final do módulo dedica-se ao custeamento das actividades com vista
a obter orçamentos para a manutenção e versar sobre as vias de solução mais viáveis para a
manutenção do equipamento.

O resultado da aprendizagem deve conter mapas de distribuição de actividades.

É de recomendar o uso de software para auxílio na avaliação dos trabalhos de manutenção, em


particular o que tenha componentes de medição dos desvios no desempenho do processo, tal como o
controle estatístico de processos.

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas orais, demonstrações
da orientação da equipa de trabalho, e evidências escritas como fichas preenchidas. Os conteúdos
teóricos são testados por meio de provas escritas e orais.

Os professores podem proceder a avaliações contínuas preenchendo fichas individuais com registo do
desempenho dos candidatos ao longo do tempo.

A avaliação é individual mesmo quando os trabalhos possam ser feitos em grupos. O candidato pode
utilizar guias, livros, catálogos e fichas para planear as actividades. A avaliação das componentes
destes resultados comporta a apresentação de produtos (resultados de medições e cálculos de custos,
fichas de avaliação da qualidade do trabalho de manutenção, calendarização de actividades e
distribuição de actividades pela equipa).

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem. Recomenda-se um mínimo
de 20 elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração para todos os elementos de
aprendizagem. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou
demonstração feita para cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho.

Os resultados de aprendizagem 2 e 3 podem ser avaliados com ênfase em demonstrações do teste de


equipamento após a prova escrita em que é avaliada a habilidade para custear a manutenção.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a ingressar no mercado de
emprego como técnico supervisor de manutenção e da produção.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 155


Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. Code - 49646 - Further Education and Training Certificate: Manufacturing Technical


Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009

3. Code - 21244 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Industry Technical
Maintenance, South African Qualifications Authority – 2009

4. Code - 48727 - UNIT STANDARD TITLE: National Certificate: Sugar Manufacturing and
Refining Technical Maintenance, South African Qualifications Authority – 2010

5. Code - 243341 - UNIT STANDARD TITLE: Assess and select CNC machining equipment and
technology for acquisition, South African Qualifications Authority – 2010

6. Code - 258722 - UNIT STANDARD TITLE: Maintain and repair production tooling, South
African Qualifications Authority – 2009

7. Code - 13327 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on equipment and
machinery during production/operation, South African Qualifications Authority – 2010

8. Code - 13331 - UNIT STANDARD TITLE: Diagnose and repair faults on tooling during the
production run South African Qualifications Authority – 2009

9. Código da UFCD: 1031 - Organização e planeamento da manutenção, Agência Nacional para


a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

10. Código da UFCD: 1032 - Custos da manutenção, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. –
CNQ, 2008

11. Código da UFCD: 1033 - Introdução ao TPM, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. -
CNQ, 2008

12. Código da UFCD: 0927 - Planeamento da manutenção – ferramentas, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

13. Código da UFCD: 3869 - Motores eléctricos - C.C., C.A. e passo-a-passo, Agência Nacional
para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

14. Código da UFCD: 6619 - Máquinas eléctricas – instalação e manutenção, Agência Nacional
para a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.
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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 156


Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.6 Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Título do Módulo: UTILIZAR TORNOS E FRESADORAS PARA ACTIVIDADES


COMPLEXAS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-006-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 05

Valor de Créditos: 08

Requisitos de entrada Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4 de
Mecânica Geral.

Introdução do Módulo: Este módulo prepara os candidatos para realizarem


operações complexas de torneamento e fresagem, de acordo
com instruções do instrutor e/ou desenhos de engenharia,
utilizando máquinas convencionais como tornos paralelos,
verticais, de revólver, centros de maquinagem, fresadoras
horizontais, verticais e universais e empregando dispositivos
especiais de aperto e de suporte das peças

Resumo dos Resultados de 1. Maquinar peças complexas utilizando tornos convencionais


Aprendizagem:
2. Fresar peças complexas

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 158


Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de
Título do Módulo:
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Resultado de Aprendizagem 1: Maquinar peças complexas utilizando tornos convencionais

Critérios de desempenho:
a) Executa o torneamento de acabamento com pastilhas de
alisamento
b) Torneia peças de tipo" caixa" ou "corpo", "prato", "anel" e "veios
pouco rígidos"
c) Conhece as particularidades do torneamento pesado/forçado
d) Torneia superfícies perfiladas e curvilíneas
e) Executa o torneamento de roscas de várias entradas
f) Executa o torneamento de peças de paredes finas e precisas
utilizando dispositivos de fixação adequados
g) Torneia peças excêntricas e de montagem complexa com ajuda
da bucha de quatro grampos, prato, esquadro e dispositivo de
fixação especiais
h) Executa o recartilhado, alisamento por roletes, por esferas, por
diamante ou outro meio de deformação plástica

Contexto de aplicação:
Oficinas de maquinagem com uso de dispositivos de fixação e de
auxílio ao processo de maquinagem.

Torneamento de superfícies complexas e perfiladas, em peças de


baixa rigidez ou excêntricas

Evidências requeridas:

Prova prática para o candidato demonstrar que pode maquinar


peças utilizando ferramentas e dispositivos descritos nos critérios
de desempenho

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 159


Utilizar tornos e fresadoras para actividades complexas de
Título do Módulo:
manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Resultado de Aprendizagem 2: Fresar peças complexas.

Critérios de desempenho:
a) Calcula os parâmetros geométricos e do regime para fresagem
complexa
b) Fresa perfis complexos utilizando fresas múltiplas e fresas
perfiladas
c) Aplica a guitarra para a fresagem de ranhuras helicoidais

d) Aplica o cabeçote divisor para fresagem de cames com perfil e


espiral de Arquimedes

Contexto de Aplicação: Fresagem de perfis por meio de fresas múltiplas. Fresagem


helicoidal

Evidências requeridas: Prova teórica da habilidades nos cálculos dos parâmetros da


fresagem complexa. Prova prática para o candidato demonstrar
que pode fresar peças utilizando ferramentas e dispositivos
descritos nos critérios de desempenho. Produto da fresagem com
fresas múltiplas e perfiladas, uma engrenagem cilíndrica helicoidal
com ângulo especificado e um espiral de Arquimedes.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 160


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da especificação do módulo é oferecida como guião. Nenhuma das secções das notas de
apoio é obrigatória.

Número de Horas do Módulo

Número de horas do presente módulo é de 80 horas.

O tempo total estimado para este módulo é de 80 horas incluindo horas de contacto professor-aluno e
horas de trabalho individual. Para todos os critérios de aprendizagem são reservadas sessões em
salas de aulas para introdução e guiamento do candidato pelo professor no concernente ao tipo de
processo e de equipamento a utilizar, garantindo-se que o candidato conhece devidamente as regras
de técnica de segurança na operação com o mesmo. O professor ensina a calcular os parâmetros de
ajustamento das máquinas e o regime de corte.

Objectivo

As habilidades básicas para trabalhos de maquinagem de operações mais complexas de torneamento


e algumas operações de fresagem foram transmitidas aos candidatos no nível IV. Tais habilidades
serão aprofundadas no nível profissional V – operações mais complexas de torneamento pesado, de
peças tipo caixa, superfícies perfiladas, abertura de rosca de duas entradas, torneamento de peças
excêntricas, fresagem de perfis complexos e fresagem de cames com perfil espiral de Arquimedes. No
fim deste módulo, o candidato terá adquirido todas as habilidades requeridas para produzir qualquer
tipo de peça com contornos complexos utilizando máquinas–ferramentas diversas de forma correcta e
segura.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto

A utilização de máquinas diversas para produção de peças prepara o candidato para produzir peças
cuja produção integra vários tipos de processos tecnológicos. Para levar a cabo este módulo com
sucesso é preciso dispor de oficinas de máquinas-ferramentas equipada com tornos paralelos
universais convencionais, fresadoras universais convencionais, acessórios e sobressalentes,
ferramentaria equipada com todas as ferramentas (ferros de corte com pastilhas de liga dura, rolos
variados, esferas, fresas múltiplas, fresas perfiladas/de módulo), instrumentos de medição (esquadro,
paquímetro, padrões, esquadro e nível) e dispositivos necessários. Manuais de operação, lubrificantes
(LLR e óleos), meios auxiliares (óculos de protecção, luvas, fato macaco) peças sobressalentes para
os trabalhos de manutenção.

Resultado de Aprendizagem 1: Maquinar peças complexas utilizando tornos convencionais

O torneamento de peças complexas utilizando tornos convencionais, requer o conhecimento de


selecção de regimes de tratamento na máquina que incluem a frequência de rotações, o avanço, a
profundidade de corte. Estes parâmetros podem ser ajustados com ajuda de gráficos/tabelas da
máquina. Na execução de roscas de várias entradas, há que diferenciar o avanço ou passo composto
do passo propriamente dito ou passo simples. Para além disso, requer-se que o candidato tenha
habilidades para seleccionar as ferramentas adequadas aos materiais a trabalhar tendo em vista o
tempo de duração da mesma. Para tal, necessita de usar tabelas e fórmulas apropriadas. Necessita
ainda de seleccionar dispositivos apropriados de fixação de peças de geometrias complexas, tais como
buchas de quatro grampos, esquadros, prato e outros. O candidato deve conhecer e saber utilizar
correctamente as ferramentas para executar o recartilhado, alisamento por roletes, por esferas, por
diamante ou outro meio de deformação plástica. O professor deve dar noções sobre as deformações
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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 161


devidas ao aperto e os defeitos de colocação e dispositivos e noções sobre o sequenciamento das
bases tecnológicas para se produzirem peças com reduzidos defeitos. O candidato deve adquirir
habilidade para tornear raios de transição côncavos e convexos. As particularidades e noções sobre
torneamento pesado que o sector empresarial pretende, mesmo não sendo praticáveis por causa da
dimensão dos equipamentos, pode ser abordada pelo professor em conjunto com o torneamento de
caixas. Os requisitos para o torneamento excêntrico são reservados para o módulo sobre rectificação
de árvores acotoveladas.

Resultado de Aprendizagem 2: Fresar peças complexas

Para se obter perfis complexos por fresagem, utilizam-se fresas de perfil ou jogos de fresas múltiplas.
O candidato deve conhecer e aplicar aplicá-los na prática, todos os tipos de fresas dessa natureza,
bem como deve saber fazer o jogo de fresas múltiplas de acordo com o perfil da superfície pretendida.
A fresagem de ranhuras helicoidais requer a regulação de cabeçotes divisores com utilização de
guitarra para a instalação das engrenagens mutáveis durante a fresagem e, os cames planos (de
disco) que se utilizam nas fresadoras e em outras máquinas possuem sectores cujos perfis
correspondem à espiral de Arquimedes. Estes conhecimentos deverão ser transmitidos ao candidato
nesta aprendizagem, em aditamento à habilidades sobre fresagem já adquiridas no nível 4.

Abordagens para gerar evidências

Os resultados deste módulo, deverão basear-se em competências práticas, sendo as evidências


colhidas através de um trabalho contínuo durante a leccionação do módulo, através de um
desempenho prático e complementado mostrando produtos. As avaliações a aspectos teóricos são
minimizadas, embora a sua existência seja recomendável.

Procedimentos de Avaliação

Este módulo realiza-se parcialmente na sala de aulas, mas a maior parte do tempo é dedicada a
trabalhos práticos nas oficinas. Particular atenção é dada à utilização efectiva do tempo planeado para
a produção e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.

Resultado de Aprendizagem 1:

Este Resultado de Aprendizagem é essencialmente prático e é realizado nas oficinas.


Exige-se a avaliação contínua de todo o trabalho prático realizado, através de uma lista de
controlo para as observações realizadas para todos os critérios de desempenho, de modo a
assegurar que o nível exigido de competência é alcançado.

Exige-se que se formulem questões relativas a todos critérios de desempenho contidos nesta
Aprendizagem. Devem ser realizados cálculos dos regimes de corte no torneamento
(velocidade, profundidade, força e potência de corte, e frequência de rotação da árvore
principal).

Resultado de Aprendizagem 2:

Tal como a Aprendizagem anterior, este Resultado de Aprendizagem é essencialmente prático


e é realizado nas oficinas.
Exige-se a avaliação contínua de todo o trabalho prático realizado, através de uma lista de
controlo para as observações realizadas para todos os critérios de desempenho, de modo a
assegurar que o nível exigido de competência é alcançado.
Devem ser realizados cálculos de indexação usando o cabeçote divisor e guitarra.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 162


Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. UNIT STANDARD 262788: “Operate a milling machine” - South African Qualifications Authority –
2009

UNIT STANDARD 258678: “Operate and monitor a milling machine” - South African
3. Qualifications Authority – 2009

4. UNIT STANDARD 258676 : “Grind tools and cutters used in engineering machining operations” -
South African Qualifications Authority – 2009

5. UNIT STANDARD 116790 : “Commission machines and equipment or pilot and test a new
technical service operations” - South African Qualifications Authority – 2009

6. PERFIL PROFISSIONAL - Fresador/a Mecânico/a - Nível 2 (Doc. 521045) - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ - Maio de 2008

7. PERFIL PROFISSIONAL - Serralheiro/a Mecânico/a - Nível 2 (Doc. 521046) - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ - Março de 2011

8. SERRALHEIRO/A DE MOLDES, CUNHOS E CORTANTES - Nível 2 - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ - Março de 2011

9. Código da UFCD: 6604 - Construções metalomecânicas – maquinação - Agência Nacional para


a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

10. Código da UFCD: 6408 - Processos de conformação/corte - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

11. Código da UFCD: 6409 - Processos com arranque de apara - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.7 Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades
de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Título do Módulo: UTILIZAR RECTIFICADORAS, PLAINAS E MANDRILADORAS


PARA ACTIVIDADES DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-007-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 5

Valor de Créditos: 07

Requisitos de entrada: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível 4 de
Mecânica Geral.

Introdução do Módulo: Este módulo prepara os candidatos para realizarem


operações de aplainamento, brocagem, mandrilagem,
alisamento e rectificação de peças com formas circular e
helicoidal de acordo com instruções do instrutor e/ou
desenhos de engenharia, utilizando máquinas convencionais.

Resumo dos Resultados de 1. Rectificar peças com forma circular e helicoidal


Aprendizagem:
2. Aplainar, brocar, mandrilar e alisar.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 164


Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades de
Título do Módulo: manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Resultado de Aprendizagem 1: Rectificar peças com formas circular e helicoidal

Critérios de desempenho:

a) Aplica uma rectificadora para rectificar superfícies exteriores


ou torno com dispositivo para rectificação externa de
desbastamento e acabamento de munhões de veios de
manivelas e afins
b) Aplica uma rectificadora universal para afiação de ferramentas
com ranhuras helicoidais

Contextos de aplicação:

Rectificação cilíndrica externa. Rectificação excêntrica. Afiação de


artefactos com arestas rectas e ranhuras helicoidais na
rectificadora universal

Evidências requeridas:

Prova escrita/oral em que o candidato demonstra o ajustamento


da máquina para a rectificação.
Prova prática em que o candidato demonstra que pode rectificar
peças com forma circular e helicoidal numa rectificadora para
superfícies exteriores e acabamento de munhões de veios de
manivelas e afins na rectificadora ou num torno com dispositivo
para rectificação externa de desbastamento.
Produto da rectificação circular externa na forma de um cilindro
externo e uma peça com ranhura helicoidal, segundo desenho de
peças.

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Utilizar rectificadoras, plainas e mandriladoras para actividades
Título do Módulo: de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos

Resultado de Aprendizagem 2 Aplainar, brocar, mandrilar e alisar peças

Critérios de Desempenho

a) Aplica um limador ou plaina para produzir superfícies


planas
b) Aplica um escatelador ou uma fresadora com cabeçote
para escatelamento para produzir escatéis
c) Aplica o engenho de furar para executar furos de diversos
diâmetros empregando dispositivos de guiamento das
brocas
d) Aplica uma mandriladora ou alisadora para gerar cilindros
internos precisos em peças de tipo "corpo" ou buchas

Contexto de Aplicação

Oficina de máquinas-ferramentas comum, com equipamento de


uso geral em serralharia.
Brocagem com dispositivos de guiamento

Evidencias Requeridas

Prova prática para o candidato demonstrar que pode aplainar,


brocar, mandrilar ou alisar, fresar ou escatelar peças utilizando
ferramentas e dispositivos descritos nos critérios de
desempenho.
Produto do aplainamento com planos localizados em ângulos
determinados. Bucha com furo interno alisado. Ranhura para
chavetas devidamente centrada num cubo para veio ou bucha.
Furos executados com recurso a dispositivos de fixação que têm
buchas de guiamento de brocas.

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NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da especificação do módulo é oferecida como guião. Nenhuma das secções das notas de
apoio é obrigatória.

Número de Horas do Módulo

Número de horas do presente módulo é de 70 horas.

O tempo total estimado para este módulo é de 70 horas incluindo horas de contacto professor-aluno e
horas de trabalho individual. Para todos os critérios de aprendizagem são reservadas sessões em
salas de aulas para introdução e guiamento do candidato pelo professor no concernente ao tipo de
processo e de equipamento a utilizar, garantindo-se que o candidato conhece devidamente as regras
de técnica de segurança na operação com o mesmo. O professor ensina a calcular os parâmetros de
ajustamento das máquinas e o regime de corte.

Objectivo

As habilidades básicas para trabalhos de maquinagem de operações mais complexas de torneamento


e algumas operações de fresagem e rectificação foram transmitidas aos candidatos no nível IV. Tais
habilidades serão aprofundadas no nível profissional V – operações de afiação de ferramentas com
ranhuras helicoidais na rectificadora, aplainamento de superfícies planas, escatelamento, furação e
mandrilagem ou alisamento. No fim deste módulo, o candidato terá adquirido habilidades requeridas
para produzir vários tipos de peça com contornos complexos utilizando máquinas–ferramentas diversas
de forma correcta e segura.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto

A utilização de máquinas diversas para produção de peças, prepara o candidato para produzir peças
cuja produção integra vários tipos de processos tecnológicos. Para realizar a actividade de leccionação
de forma a obter as evidências requeridas os postos de trabalho deve ser dotados de oficinas de
máquinas-ferramentas equipadas com rectificadora para superfícies cilíndricas exteriores ou torno com
dispositivo para rectificação de superfícies, engenhos de furar, escateladora ou fresadora com
cabeçote escatelador, aplainadora ou limador, mandriladora ou alisadora, acessórios e sobressalentes,
ferramentaria equipada com todas as ferramentas (rebolos e ferros de corte para aplainar, alisar e
escatelar, fresa de tipo T para abrir escatel, brocas, mandris) e dispositivos necessários. manuais de
operação, lubrificantes (LLR e óleos), meios auxiliares (fato macaco e luvas), instrumentos de medição
(paquímetro, micrómetro, goniómetros, esquadro).

Resultado de Aprendizagem 1: Rectificar peças com formas circular e helicoidal

A rectificação de peças com forma circular é particularmente importante para a indústria automóvel.
Pode ser feita em rectificadoras circulares ou em tornos com adaptadores. Para ambos os casos o
candidato deverá compreender as operações de desbastamento e de acabamento neste tratamento,
para isso, deve conhecer os tipos de rebolos abrasivos e a sua granulometria, velocidade de corte,
resistência, bem como o adaptador a utilizar para a rectificação de superfícies exteriores no torno ou
rectificadora cilíndrica. Os diferentes tipos de avanço devem estar clarificados, bem como a influências
da lubrificação da qualidade e resistência das superfícies maquinadas, a influência das deformações na
precisão obtida, os requisitos de afiação de mós perfiladas. O professor deve orientar a montagem da
barra para a rectificação helicoidal. As fresas com dentes helicoidais de diferentes tamanhos usados na
fresagem, são afiadas em rectificadoras universais. O candidato deverá fazer uso dos conhecimentos
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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 167


adquiridos no módulo anterior (fresagem) para fazer a afiação destas ferramentas usando estas
rectificadoras.

Resultado de Aprendizagem 2: Aplainar, brocar, mandrilar e alisar peças

O aplainamento é um processo de tratamento de superfícies raiadas (planas, ranhuras, etc.) em


máquinas-ferramentas chamadas plainas ou limadores mecânicos, por meio de ferros cortantes,
entretanto, as mesmas superfícies podem ser obtidas pela fresagem, porém, o candidato deverá saber
distinguir as diferenças existentes nestes dois processos. Para além das habilidades adquiridas no
módulo anterior sobre a fresagem, o candidato tem nesta aprendizagem a possibilidade de aplicar
essas habilidades para abrir escatéis de diferentes tipos usando uma fresadora ou uma escateladora.
O candidato deverá distinguir a diferença de uso destas duas máquinas. Para além disso, terá a
oportunidade de adquirir habilidades de abrir furos de diversos diâmetros utilizando engenho de furar.
Nesta aprendizagem, deverá saber diferenciar as operações de brocar, mandrilar e alisar furos em
peças diversas.

Abordagens para gerar evidências

Os resultados deste módulo, deverão basear-se em competências práticas, sendo as evidências


colhidas através de um trabalho contínuo durante a leccionação do módulo, através de um
desempenho prático mostrando um certo produto.

Procedimentos de Avaliação

Este módulo realiza-se parcialmente na sala de aulas, mas a maior parte do tempo é dedicada a
trabalho prático nas oficinas. Particular atenção é dada à utilização efectiva do tempo planeado para a
produção e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.

Resultado de Aprendizagem 1:

O Resultado desta Aprendizagem é essencialmente prático e é realizado em oficina. Exige-se


a avaliação contínua de todo o trabalho prático realizado, através de uma lista de controlo
para as observações realizadas para todos os critérios de desempenho, de modo a assegurar
que o nível exigido de competência é alcançado.

Devem ser realizados cálculos de regimes de corte na rectificação (velocidade do rebolo,


velocidade da peça, profundidade de corte, avanços e potência de corte).

Resultado de Aprendizagem 2:

O Resultado de Aprendizagem 2 também é prático e é realizado na oficina. Exige-se a


avaliação contínua de todo o trabalho prático realizado, através de uma lista de controlo para
as observações realizadas para todos os critérios de desempenho, de modo a assegurar que
o nível exigido de competência é alcançado.

Devem ser realizados cálculos de regimes de corte (avanços, frequência de rotação,


velocidade, força, potência e profundidade de corte), para brocagem, escatelamento e
mandrilagem.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 168


Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. UNIT STANDARD 262788: “Operate a milling machine” - South African Qualifications Authority –
2009

UNIT STANDARD 258678: “Operate and monitor a milling machine” - South African
3. Qualifications Authority – 2009

4. UNIT STANDARD 258676 : “Grind tools and cutters used in engineering machining operations” -
South African Qualifications Authority – 2009

5. UNIT STANDARD 116790 : “Commission machines and equipment or pilot and test a new
technical service operations” - South African Qualifications Authority – 2009

6. PERFIL PROFISSIONAL - Fresador/a Mecânico/a - Nível 2 (Doc. 521045) - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ - Maio de 2008

7. PERFIL PROFISSIONAL - Serralheiro/a Mecânico/a - Nível 2 (Doc. 521046) - Agência Nacional


para a Qualificação, I.P. – CNQ - Março de 2011

8. SERRALHEIRO/A DE MOLDES, CUNHOS E CORTANTES - Nível 2 - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ - Março de 2011

9. Código da UFCD: 6604 - Construções metalomecânicas – maquinação - Agência Nacional para


a Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

10. Código da UFCD: 6408 - Processos de conformação/corte - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

11. Código da UFCD: 6409 - Processos com arranque de apara - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 169


7.8 Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico
por computador (CNC)

TORNEAR PEÇAS SIMPLES UTILIZANDO TORNOS COM


Título do Módulo:
COMANDO NUMÉRICO POR COMPUTADOR (CNC)

Código do Módulo: M-ENG-04-5-008-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 7

Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem


completado os módulos de maquinagem do Nível 4 em
Mecânica Geral, com conhecimentos sólidos sobre a preparação
do equipamento, manutenção, monitoria do processo e
avaliação do resultado do processamento e técnica de
segurança e desenho de peças de máquinas

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de preparar tornos com Comando
Numérico por Computador (CNC) para a produção,
sequenciar operações e tornear peças simples utilizando
máquinas ferramentas CNC. Este módulo contém
generalidades sobre a tecnologia CNC.

Resultados de Aprendizagem: 1. Descrever a constituição de um torno CNC e seu modo de


funcionamento

2. Elaborar programas para o torneamento de peças simples


com cilindros e cones exteriores, faces e raios de
transição utilizando Comando Numérico por Computador
(CNC)

3. Executar o torneamento de peças simples com cilindros e


cones exteriores, faces e raios de transição utilizando o
Comando Numérico por Computador (CNC)

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 170


Título do Módulo: Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico
por computador (CNC)

Resultado de Aprendizagem 1: Descrever a constituição de um torno CNC e seu modo de


funcionamento
Critérios de Desempenho:

a) Enquadra o uso da Tecnologia CNC nos sistemas de


produção modernos e descreve as vantagens técnicas e
económicas do uso de máquinas CNC
b) Descreve os sistemas de produção com utilização individual
e utilização integrada de máquinas CNC
c) Explica as unidades constituintes dos tornos CNC, desde as
fontes de energia aos actuadores, incluindo os sensores,
unidades de processamento e periféricos
d) . Interpreta o espaço físico e a sua relação com a
coordenação dos mecanismos de controlo e os tipos de
coordenadas utilizadas e modos de interpolação para
comando dos tornos CNC
e) Associa as coordenadas físicas aos “eixos” de controlo,
tipos e movimentos e comanda os movimentos
manualmente (jog) ao longo dos eixos

Contexto de Aplicação: Produção integrada por computador. Torneamento CNC com


torno CNC simples ou centros de maquinagem com porta-
ferramentas múltiplos.
Operação de máquinas-ferramentas convencionais e com
comando numérico por computador. Geometria descritiva

Evidências Requeridas: Prova escrita e/ou oral em que o candidato demonstra que é
capaz de explicar as vantagens e aplicações das máquinas
CNC, identificar as partes constituintes das máquinas-
ferramentas CNC, os mecanismos de controlo e sistemas de
comando e ainda utilizar diversos sistemas de coordenadas para
descrever o espaço físico. Prova prática para demonstrar que o
candidato movimenta manualmente os órgãos da máquina ao
longo de eixos determinados dentro do volume de trabalho das
máquinas CNC

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 171


Título do Módulo: Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico
por computador (CNC)

Elaborar programas para o torneamento de peças simples


Resultado de Aprendizagem 2: com cilindros e cones exteriores, faces e raios de transição
utilizando Comando Numérico por Computador (CNC)
Critérios de Desempenho:
a) Elabora a sequência de operações e passagens e escolhe os
parâmetros principais do regime de corte para maquinagem
de peças simples, identificando as ferramentas de corte a
utilizar nos processos de maquinagem
b) Determina as posições das arestas e bicos das ferramentas e
define os pontos zero das coordenadas a empregar (zero
máquina)
c) Identifica as partes componentes e os códigos de programas
CNC e escreve programas CNC simples usando códigos
ISO ou do fabricante, de acordo com a sequência de
operações, com compensação das trajectórias de corte de
acordo com a geometria da ferramenta e número de
passagens
d) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para compor
programas com repetição de operações e movimentos
complexos

Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Programação CNC e simulação dos
processos de maquinagem.
Torneamento CNC com torno CNC simples e centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Metrologia

Evidências Requeridas:
Prova escrita e/ou oral para o candidato demonstrar que é capaz
de sequenciar operações de maquinagem no torno CNC,
descrever a estrutura dos programas CNC, esquematizar a
compensação da geometria da ferramenta e escrever programas
simples.
O candidato escreve o programa usando códigos ISO ou do
fabricante.
Prova prática de utilização de sub-programas do fabricante
dentro de um programa.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 172


Título do Módulo: Tornear peças simples utilizando tornos com comando numérico
por computador (CNC)

Executar o torneamento de peças simples com cilindros e


Resultado de Aprendizagem 3: cones exteriores, faces e raios de transição utilizando o
Comando Numérico por Computador (CNC)
Critérios de Desempenho:

a) Introduz o programa no controlador da máquina,


manualmente ou por outro modo
b) Simula/testa o programa na tela do computador bloco-a-bloco
e na globalidade. Testa o programa na máquina em vazio
(dry-run).
c) Usa procedimentos para preparar a máquina, instala a peça-
bruta, ferramentas, “zera” as coordenadas para o início do
corte (zero peça) e executa o torneamento de cilindros
externos, faces, cones e raios de transição vigiando a
máquina, e controla a qualidade da peça acabada
d) exercita a mudança de ferramentas de corte
e) Controla a qualidade da peça maquinada e faz ajustamentos
à máquina e ferramentas

Contexto de Aplicação:
Máquinas-ferramentas convencionais e com comando numérico
por computador. Programação CNC e simulação dos processos
de maquinagem. Torneamento CNC com torno CNC simples e
centros de maquinagem. Metrologia

Demonstração evidenciando que candidato introduz o programa


Evidências Requeridas: na máquina e controla o processo de corte, incluindo a
supervisão
Prova prática de preparação da máquina, ferramentas e peça-
brutas para a maquinagem de cilindros e cones externos e
faces, e prova de utilização de sub-programas (“ciclos”) do
fabricante dentro de um programa.
Demonstração evidenciando que o candidato observa as regras
de segurança na operação e regras de manutenção de
equipamento.
Produtos (peças torneadas)

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 173


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a preparar tornos com Comando Numérico por
Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e maquinar peças simples utilizando tornos
CNC. Também são introduzidas noções sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação na
produção, constituição e princípios de operação com máquinas CNC em geral e princípios de
programação CNC.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

As habilidades deste módulo são respeitantes à tecnologia CNC ligada a diversos tipos de máquinas,
mas enfatizam o torneamento CNC. Os contextos abrangem a Produção Integrada por Computador,
particularmente o torneamento CNC usando tornos CNC simples/de revólver ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. As noções são úteis para a operação de máquinas-
ferramentas convencionais e outras máquinas com comando numérico por computador. Devido às
necessidades específicas da programação CNC, a geometria descritiva ganha um lugar de destaque.
O módulo inicia com considerações sobre os espaço físico tri-dimensional e toda a informação
preparatória para a maquinagem, como operações matemáticas e considerações sobre o
funcionamento de equipamento automatizado. Para ser executado com sucesso, é necessário equipar
os postos de aprendizagem com meios de ensino tais como notas escritas, representações gráficas em
cartazes, video-demonstrações, tabelas, catálogos de fabricantes de equipamento e ferramentas,
equipamento CNC e respectivos computadores para programação, consumíveis para operação e
manutenção do equipamento (barras de plástico ou madeira, barras de aço macio, óleos, líquidos
refrigerantes, e outros), exemplos de programas CNC, listas de comandos CNC e outros meios de
demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores, privilegiando-se instrumentos de
precisão com leitura digital.

Neste módulo aborda-se a aplicação das tecnologias de informação e comunicação no ambiente


industrial. Os elementos de controle e comunicações na fábrica tais como PLCs, equipamento de redes
de informação, dispositivos de gestão e armazenagem de dados e controlo supervisor, sensores e
actuadores.

O candidato a frequentar este módulo deverá ter conceitos anteriores sobre regimes de corte e prática
de utilização de cartões de rota e de fase de tratamento. O módulo requer conceitos de desenho de
peças e técnicas de medições precisas. O seu posicionamento deve ser após o aprendizado dos
conceitos referentes ao toleranciamento dimensional e metrologia.
Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 174


Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

Os conteúdos devem versar sobre a utilização das tecnologias com comando numérico por
computador, incidindo o historial e o enquadramento das mesmas nos sistemas de produção
modernos. A ligação das tecnologias com outros elementos automatizados nos sistemas de produção
deve ser claramente especificada e exploradas as vantagens técnico-económicas da automatização e
da integração. O funcionamento de máquinas CNC deve ser comparado à operação com seres
humanos.

A operação de equipamento CNC exige grande habilidade na interpretação do espaço físico utilizando
vários sistemas de coordenadas, absolutas e relativas, cartesianas e cilíndricas/polares. Assim, dedica-
se uma porção considerável deste módulo de aprendizagem à abordagem de matemáticas/geometria
espacial, electrónica e controlo automático.

Alguns dos conteúdos deste resultado correspondem ao estudo das partes físicas das máquinas CNC
e seus periféricos, as interfaces de comunicação com a máquina e sua Operação com ênfase nas
funções principais do painel operativo, os modos de edição, maquinagem, introdução manual de dados,
operação manual, simulação e comunicação com periféricos (meios de envio e recepção de dados,
comando numérico directo e comando distribuído). O estudo das componentes físicas pode ser feito
em grupo, com actividades de pergunta/explicação/comentários.

O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, um torno CNC com porta ferramentas,
ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com programas CNC ou
tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico, ferramentas e peças, e simulação dos
processos de maquinagem.

Uma parte dos objectivos de aprendizagem e aferição dos critérios de desempenho pode ser realizado
em salas de aulas mas o ambiente comum é um laboratório ou oficina de máquinas-ferramentas.

Resultados de aprendizagem 2 e 3:

Os resultados 2 e 3 são referentes à operação de equipamento, desde a preparação dos processo até
à obtenção dos resultados finais.

As componentes práticas da operação com o equipamento devem atingir um nível de domínio que
confira segurança na movimentação dos eixos das máquinas com comando manual.

Há aspectos teórico-práticos relativos à preparação de processos tecnológicos, cujos fundamentos


provêm de módulos relativos ao uso de tornos convencionais. Porém, presta-se atenção particular a
noções como os procedimentos automáticos de troca de ferramentas, o conceito “zero-máquina” e
“zero-peça”, os procedimentos para a sua determinação, ajustamento dos parâmetros do regime de
corte (frequência de rotações, avanços, profundidades de corte nas passagens) com vista a obter as
características de precisão e rugosidade especificadas nos desenhos. Durante a aprendizagem o
candidato deve ser capaz de detectar e corrigir erros durante a maquinagem, conhecer os tipos de
avarias e danos que poderão surgir, observando os procedimentos de segurança durante a operação.

A manutenção do equipamento é minimizada nos aspectos comuns, priorizando-se as componentes


específicas do torneamento CNC.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 175


O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos com detalhes sobre exigências de
fabricação de peças torneadas, torno CNC com porta ferramentas, ferramentas de corte e acessórios,
dispositivos de aperto de peças, manuais de operação das máquinas, software do fabricante das
máquinas ou de outra fonte para obter sub-rotinas, computadores com aplicativos habilitados a auxiliar
na programação CNC e simulação dos processos de maquinagem, paquímetro digital, micrómetro,
rugosímetro digital, mesa de medição e acessórios para suporte dos medidores ou das peças medidas
(e.g., prismas, grampos, suportes magnéticos para graminhos, rugosímetros, perfilómetros e afins). O
ambiente genérico para estes resultados é uma oficina com o equipamento referido.

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são múltiplas. Algumas das competências
adquiridas são de carácter cognitivo e outras são de carácter prático. Os conteúdos teóricos são
testados por meio de provas escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do
equipamento CNC são testados sem consulta (“livro fechado”).

Os procedimentos rotineiros são testemunhados e avaliados pelos professores empregando registos


contínuos em fichas do desempenho dos candidatos ao longo do aprendizado.

Para os resultados de aprendizagem 2 e 3, o carácter eminentemente prático do trabalho favorece uma


avaliação individual. O candidato pode utilizar guias, livros, catálogos e fichas para planear as
actividades, preparar o trabalho, programar as máquinas e operá-las. A avaliação das componentes
destes resultados comporta a apresentação de produtos obtidos a partir dos desenhos de fabrico.

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para ambos os resultados de aprendizagem. Porém, o resultado de
aprendizagem 1 deve ter a sua avaliação completa antes do resultado 2. Na avaliação global, o
resultado de aprendizagem 1 deve ter menor peso que os resultados 2-3, e baseia-se em perguntas-
respostas. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou
demonstração feita para cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho. Recomenda-
se um mínimo de 10 elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração.

Os resultados de aprendizagem 2 e 3 podem ser avaliados com apresentação do plano com a


sequência de operações e regimes de corte, e programas de tratamento correctos e testados. O
candidato é avaliado na sua habilidade para configurar o equipamento e a ferramenta, introduzir o
programa na máquina e executá-lo com segurança, utilizando uma ficha de observações. O avaliador
deve ter em vista os seguintes itens do plano de operações: designação do equipamento a utilizar,
sequência de operações, ferramentas necessárias, velocidades de corte e de avanço e códigos do
programa para maquinagem. Cada candidato deve apresentar um mínimo de 5 peças maquinadas, que
constituem os produtos. Cada produto da maquinagem é testado e avaliado quanto à sua
correspondência aos requisitos do desenho, que deve ser parte integrante dos instrumentos utilizados
durante a avaliação. Cada peça deve conter pelo menos quatro dos seguintes pormenores: faces
planas, ranhuras, escalões, furos, perfis externos ou roscas externas, diâmetros paralelos, diâmetros
escalonados, chanfros, raios de concordância, rebaixos, superfícies cónicas.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 176


Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar tornos CNC no fabrico
de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-Ferramentas
com comando numérico (torneiro CNC) para a produção de peças simples ou ingressar em formações
para a torneamento de peças complexas.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. UNIT CODE F5D9 11 - “Industrial CNC Machining (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority, 2009

3. Module Number- 0074696 - “CNC MACHINING 1” - Scottish Qualifications Authority, 1998

4. Module Number - 0074697 – “CNC MACHINING 2” - Scottish Qualifications Authority, 1998

5. Code 243014 - UNIT STANDARD TITLE: “Operate and monitor computerised numerically
controlled (CNC) machining equipment” - South African Qualifications Authority – 2009

6. Code 243024 - UNIT STANDARD TITLE: “Set up and start CNC machining processes” - South
African Qualifications Authority – 2010

7. Code 13315 - UNIT STANDARD TITLE: “Write simple computer numerical controlled (CNC)
programmes and set and operate a CNC machine” - South African Qualifications Authority –
2009

8. Código da UFCD: 6611 - “Operação e maquinação com tornos CNC – fundamentos” - Agência
Nacional para a Qualificação, I.P. – CNQ- 2010

9. Código da UFCD: 0893 - “Programação em tornos CNC” - Agência Nacional para a Qualificação,
I.P. – CNQ – 2008

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 177


7.9 Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando
numérico por computador (CNC)

FRESAR PEÇAS SIMPLES UTILIZANDO FRESADORAS COM


Título do Módulo:
COMANDO NUMÉRICO POR COMPUTADOR (CNC)

Código do Módulo: M-ENG-04-5-009-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 5

Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem


completado os módulos de torneamento CNC do Nível 5 em
Mecânica Geral, com conhecimentos básicos sobre tecnologia
CNC, e conhecimentos sólidos sobre a preparação do
equipamento, manutenção, monitoria do processo e avaliação
do resultado do processamento e técnica de segurança e
desenho de peças de máquinas

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de preparar equipamento com
Comando Numérico por Computador (CNC) para a
produção, sequenciar operações e maquinar peças simples
utilizando máquinas ferramentas CNC.

Resultados de Aprendizagem: 1. Elaborar programas para a fresagem de peças simples


utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC) em 2,5 eixos

2. Executar a fresagem de peças simples utilizando


fresadoras com comando numérico por computador (CNC)
em 2,5 eixos

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 178


Título do Módulo: Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando
numérico por computador (CNC)

Elaborar programas para a fresagem de peças simples


Resultado de Aprendizagem 1: utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC) em 2,5 eixos

Critérios de Desempenho:
a) Explica as unidades constituintes das fresadoras e centros
de maquinagem CNC, interpreta a relação do espaço físico
com a coordenação dos mecanismos e conhece os modos
de interpolação para comando das fresadoras CNC na
operação a 2,5 eixos
b) Elabora a sequência de operações e passagens e escolhe
os parâmetros principais do regime de corte para fresagem
de peças prismáticas simples com ranhuras, identificando
as ferramentas de corte a utilizar na fresagem
c) Identifica as partes componentes do programa, os códigos
de programas CNC e escreve programas CNC simples
usando códigos ISO ou do fabricante, de acordo com a
sequência de operações, com compensação das
trajectórias de corte de acordo com a geometria da
ferramenta
d) Introduz o programa na máquina manualmente ou por outro
modo
e) Usa sub-programas ou ciclos de máquina para compor
programas com repetição de operações e movimentos
interpolados

Contexto de Aplicação:
Produção integrada por computador. Tecnologia Mecânica.
Operação de máquinas-ferramentas convencionais e com
comando numérico por computador. Programação CNC e
simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. Geometria
descritiva

Evidências Requeridas: Prova escrita e/ou oral para o candidato demonstrar que é
capaz de sequenciar operações de fresagem de peças
prismáticas com ranhuras, esquematizar a compensação da
geometria da ferramenta na fresagem, escrever programas
simples para a fresagem a 2,5 eixos. Evidência prática de que o
candidato escreve o programa e utiliza sub-programas simples
do fabricante dentro de um programa para facilitar as
passagens de desbaste e acabamento. Os produtos são o plano
de operações e o programa para fresagem CNC.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 179


Título do Módulo: Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando
numérico por computador (CNC)

Resultado de Aprendizagem 2: Executar a fresagem de peças simples utilizando fresadoras


com comando numérico por computador (CNC) em 2,5
eixos

Critérios de Desempenho:
a) Monta a ferramenta de corte no porta-ferramentas e
determina a coordenada da posição Z da ponta da
ferramenta e introduz os dados na unidade de controlo da
máquina
b) Simula o corte na tela do computador e depois simula a
maquinagem em vazio para detectar colisões e erros de
programação de trajectórias e avanços

c) Aperta a peça-bruta no dispositivo de aperto


d) Identifica os pontos de coordenada zero peça e introduz os
mesmos na unidade de controlo da máquina
e) Executa a fresagem da peça bruta vigiando a máquina, e
controla a qualidade da peça acabada
f) exercita a mudança de ferramentas de corte

Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Operação de máquinas-ferramentas
convencionais e com comando numérico por computador.
Programação CNC e simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Calibração de equipamento e metrologia

Prova escrita e/ou oral para o candidato demonstrar que é


Evidências Requeridas: capaz de sequenciar operações de fresagem de peças
prismáticas com ranhuras, esquematizar a compensação da
geometria da ferramenta na fresagem, escrever programas
simples para a fresagem a 2,5 eixos. Evidência prática de que o
candidato escreve e introduz o programa na máquina e controla
o processo de corte, incluindo o ensaio bloco-a-bloco e em
vazio. Prova prática de preparação da máquina, ferramentas e
peça-brutas para a maquinagem de peças prismática, e prova

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 180


de utilização de sub-programas simples do fabricante dentro de
um programa para facilitar as passagens de desbaste e
acabamento.
O candidato observa as regras de segurança na operação e
regras de manutenção de equipamento.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 181


NOTAS DE SUPORTE

Título do Módulo: Fresar peças simples utilizando fresadoras com comando numérico por
computador (CNC)

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 50 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a preparar fresadoras com Comando Numérico por
Computador (CNC) para a produção, sequenciar operações e maquinar peças simples utilizando
fresadoras CNC

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 2:

Este módulo refere-se a habilidades de fresagem utilizando fresadoras com Comando Numérico por
Computador, sobrepondo-se a habilidades genéricas adquiridas no módulo sobre o torneamento CNC.
Os contextos gerais abrangem a Produção Integrada por Computador, particularmente a fresagem
CNC usando fresadoras CNC ou centros de maquinagem com porta-ferramentas múltiplos. As noções
são úteis para a operação de máquinas-ferramentas convencionais. O contexto específico limita-se à
fresagem de peças prismáticas ou não em 2,5 eixos.

Algumas operações matemáticas deverão ser acrescentadas para facilitar a compensação do raio da
ferramenta e evitar colisões da peça com o porta-ferramentas e da ferramenta com partes da peça que
não estejam em maquinação. Para ser executado com sucesso, é necessário equipar os postos de
aprendizagem com meios de ensino tais como notas escritas, representações gráficas em cartazes,
video-demonstrações, tabelas, catálogos de fabricantes de equipamento e ferramentas, fresadoras
CNC e respectivos computadores para programação, consumíveis para operação e manutenção do
equipamento (blocos de espuma para aprendizado na fresagem, barras de plástico ou madeira, óleos,
líquidos refrigerantes, barras de aço macio, e outros), exemplos de programas CNC, listas de
comandos CNC e outros meios de demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores,
privilegiando-se instrumentos de precisão com leitura digital.

O candidato a frequentar este módulo deve ter conceitos anteriores sobre maquinagem CNC, para
além de domínio de aspectos como regimes de corte, prática de utilização de cartões de rota e de
fases de tratamento, desenho de peças e técnicas de medições precisas. O seu posicionamento deve
ser após o aprendizado do torneamento CNC e após os conceitos referentes ao toleranciamento
dimensional e metrologia.

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 182


Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

Os conteúdos devem versar sobre as partes físicas das fresadoras CNC ou centros de maquinagem
CNC e seus periféricos, as interfaces de comunicação homem-máquina e sua operação com ênfase
nas funções principais do painel operativo, os modos de edição, maquinagem, introdução manual de
dados, operação manual, simulação e comunicação com periféricos. O estudo das componentes físicas
deve ser abreviado e pode ser feito em grupo, com actividades de pergunta/explicação/comentários.

O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, fresadoras CNC com porta ferramentas,
ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com programas CNC ou
tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico, ferramentas e peças, e simulação dos
processos de maquinagem.

Resultado de aprendizagem 2:

O resultado 2 é referente à operação de equipamento, comportando acções preparatórias e de corte


num único conjunto. Na fresagem tem importância particular o ajustamento ou regulação da máquina
(set-up) e o uso de periféricos para assistência ao ajustamento.

As componentes práticas da operação com o equipamento devem atingir um nível de domínio que
confira segurança na movimentação dos eixos das máquinas com comando manual.

Há aspectos teórico-práticos relativos à preparação de processos tecnológicos, cujos fundamentos


provêm de módulos relativos ao uso de tornos e fresadores convencionais e tornos CNC, pelo que o
módulo não é absolutamente completo na ausência destes conceitos. Presta-se atenção particular a
noções como os procedimentos automáticos de troca de ferramentas, o conceito “zero-máquina” e
“zero-peça”, os procedimentos para a sua determinação, ajustamento dos parâmetros do regime de
corte (frequência de rotações, avanços, profundidades de corte nas passagens) com vista a obter as
características de precisão e rugosidade especificadas nos desenhos. Durante a aprendizagem o
candidato deve saber detectar e corrigir erros durante a maquinagem, conhecer os tipos de avarias e
danos que poderão surgir devido a colisões da ferramenta com órgãos da máquina, observando os
procedimentos de segurança durante a operação.

O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos com exigências de fabricação de peças
fresadas, fresadora CNC com porta ferramentas, ferramentas de corte e acessórios, calibre (probe)
para detectar as coordenas Z das ferramentas, dispositivos de aperto de peças prismáticas e
ferramentas para os mesmos dispositivos, manuais de operação das máquinas, software do fabricante
de cada máquina ou de outra fonte para obter sub-rotinas, computadores com aplicativos habilitados a
auxiliar na programação CNC e simulação dos processos de maquinagem, paquímetro digital,
micrómetro, graminho, rugosímetro digital, mesa de medição e acessórios para suporte dos medidores
ou das peças medidas.

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são múltiplas. Os conteúdos de carácter teórico
são avaliados por meio de provas escritas e orais. Os fundamentos da constituição e operação do
equipamento são avaliados sem consulta, mas para a elaboração de programas e sua execução os
candidatos avaliados podem ter recurso a várias fontes.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 183


Os procedimentos rotineiros são testemunhados e avaliados pelos professores empregando registos
contínuos em fichas do desempenho dos candidatos ao longo do aprendizado.

Para o resultado de aprendizagem 2, o carácter eminentemente prático da operação de equipamento


favorece uma avaliação individual. O candidato pode utilizar guias, livros, catálogos e fichas para
planear as actividades, preparar o trabalho, programar as máquinas e operá-las. A avaliação das
componentes destes resultados comporta a apresentação de produtos obtidos a partir dos desenhos
de fabrico.

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem. Porém, o resultado de
aprendizagem 1 deve ter a sua avaliação completa antes dos outros. Este resultado deve ter menor
peso na avaliação global que os outros resultados e baseia-se em perguntas-respostas. O professor
elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas dadas ou demonstração feita para
cada um dos elementos atómicos dos critérios de desempenho. Recomenda-se um mínimo de 10
elementos do tipo pergunta-resposta ou demonstração.

O resultado de aprendizagem 1 é avaliado com apresentação do plano com a sequência de operações


e regimes de corte, dos programas de tratamento correctos e testados. O candidato é avaliado na sua
habilidade para configurar o equipamento e a ferramenta, introduzir o programa na máquina. O
avaliador deve ter em vista os seguintes itens do plano de operações: designação do equipamento a
utilizar, sequência de operações, ferramentas necessárias, velocidades de corte e de avanço,
dispositivo de aperto da peça e códigos do programa para maquinagem.

O resultado de aprendizagem 2 é avaliado na capacidade para ajustar a máquina (set-up) executar o


programa com segurança. Cada candidato deve apresentar um mínimo de 3 peças maquinadas, que
constituem os produtos. Cada produto da maquinagem é testado e avaliado quanto à sua
correspondência aos requisitos do desenho, que deve ser parte integrante dos instrumentos utilizados
durante a avaliação. Cada peça deve conter pelo menos quatro dos seguintes pormenores: planos
horizontais e verticais, ranhuras, escalões, perfis externos, chanfros, rebaixos e caixas de diversas
formas executadas com sub-rotinas do fabricante, faces quadrangulares, cilindros internos ou externos,
cavidades cegas rectangulares e séries de furos brocados equidistantes (array) e prismas verticais
curtos com um número arbitrário de lados.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar fresadoras CNC no
fabrico de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-
Ferramentas com comando numérico (fresador CNC) para a produção de peças simples ou ingressar
em formações para a produção de peças complexas.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 184


Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho 2008

2. UNIT CODE F5D9 11 - “Industrial CNC Machining (SCQF level 5)” - Scottish Qualifications
Authority, 2009

3. Module Number- 0074696 - “CNC MACHINING 1” - Scottish Qualifications Authority, 1998

4. Module Number - 0074697 – “CNC MACHINING 2” - Scottish Qualifications Authority, 1998

5. Code 243014 - UNIT STANDARD TITLE: “Operate and monitor computerised numerically
controlled (CNC) machining equipment” - South African Qualifications Authority – 2009

6. Code 243024 - UNIT STANDARD TITLE: “Set up and start CNC machining processes” - South
African Qualifications Authority – 2010

7. Code 13315 - UNIT STANDARD TITLE: “Write simple computer numerical controlled (CNC)
programmes and set and operate a CNC machine” - South African Qualifications Authority – 2009

8. Código da UFCD: 6610 – “Operação e maquinação com fresadoras CNC – fundamentos” -


Agência Nacional para a Qualificação, I.P. – CNQ – 2010

9. Código da UFCD: 0896 – “Programação de fresadoras CNC” - Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ – 2008

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 185


7.10 Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e
CAD/CAM

MAQUINAR PEÇAS COMPLEXAS UTILIZANDO MÁQUINAS


Título do Módulo:
CNC E CAD/CAM

Código do Módulo: M-ENG-04-5-010-1

Data de Validação: Outubro de 2011

Nível: 05

Créditos: 7
Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem
completado os módulos de maquinagem do Nível 4 em
Mecânica Geral, com domínio da preparação e manutenção do
equipamento, monitoria do processo e avaliação do resultado do
processamento e técnica de segurança e desenho de peças de
máquinas. Precedem este módulo as noções sobre maquinagem
CNC para peças simples.

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de utilizar modelos em CAD para
a programação automática de máquinas ferramentas com
Comando Numérico por Computador (CNC), sequenciar
operações e maquinar peças com geometria composta
utilizando torneamento e fresagem a 2,5 eixos.

Resultados de Aprendizagem: 1. Descrever a constituição de um sistema CAD/CAM e seu


modo de funcionamento

2. Criar e alterar entidades geométricas para a programação


de peças no torno CNC (torneamento CNC com CAD/CAM)

3. Criar entidades geométricas tri-dimensionais para


programação automática de peças na fresadora CNC
(fresagem CNC com CAD/CAM)

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Título do Módulo: Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e
CAD/CAM

Descrever a constituição de um sistema CAD/CAM e seu


Resultado de Aprendizagem 1:
modo de funcionamento
Critérios de Desempenho:

a) Fundamenta a necessidade da programação de peças


assistida por computador – CAM
b) Enumera os meios e as ferramentas informáticas utilizadas
num posto para programação de peças assistida por
computador
c) Compara a programação manual de peças e a programação
de peças assistida por computador e distingue as vantagens
e desvantagens
d) Diferencia vários modos de geração de programas de peças

Contexto de Aplicação: Produção integrada por computador. Torneamento CNC com


torno CNC simples ou centros de maquinagem com porta-
ferramentas múltiplos.
Sistemas CAD/CAM para auxílio ao torneamento e fresagem de
componentes mecânicos

Evidências Requeridas:
Prova oral em que o candidato descreve a composição e
funcionamento dos sistemas CAM, e cita as principais vantagens
e desvantagens da sua aplicação em comparação com a
programação manual

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 187


Título do Módulo: Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e
CAD/CAM

Resultado de Aprendizagem 2: Criar e alterar entidades geométricas para a programação


de peças no torno CNC (torneamento CNC com CAD/CAM)

Critérios de Desempenho:
a) Interpreta o espaço geométrico no desenho bi-dimensional
correspondente ao volume de trabalho do torno CNC
b) Familiariza-se com procedimentos de pós-processamento
c) Utiliza um aplicativo informático para desenhar e alterar
contornos de uma peça a ser maquinada
d) Analisa peça bruta e cria uma sequência de trajectórias para
ferramentas, com compensação e para o raio do bico da
ferramenta e com margens para todas as passagens de
desbaste e acabamento
e) Visualiza as trajectórias, testa o programa em vazio e
executa-o maquinando a peça bruta

Contexto de Aplicação:
Ambiente CAD/CAM para auxílio ao torneamento com geração
automática de trajectórias
Tornos ou centros de maquinagem CNC de pequeno porte e
porte médio
Geometria descritiva.
Metrologia

Evidências Requeridas: Prova oral em que o candidato descreve a aplicação do sistema


CAM no torneamento de perfis, e cita as principais vantagens
Produto de torneamento perfilado com cilindros, faces, cones e
superfícies boleadas

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 188


Título do Módulo: Maquinar peças complexas utilizando máquinas CNC e
CAD/CAM

Resultado de Aprendizagem 3: Usar entidades geométricas tri-dimensionais para


programação automática de peças na fresadora CNC
(fresagem CNC com CAD/CAM)

Critérios de Desempenho:
a) Gera modelos tri-dimensionais de peças compostas de
prismas, cilindros verticais, cavidades rectangulares e
circulares e furos utilizando um aplicativo com extensão
para maquinagem
b) Selecciona e configura as ferramentas e gera o programa
para fresar a peça composta
c) Visualiza as trajectórias monitorando as colisões
d) Ensaia o programa em vazio
e) Monta uma peça bruta para maquinagem, executa o
programa e monitora o processo.

Contexto de Aplicação:
Tecnologia Mecânica. Operação de máquinas-ferramentas
convencionais e com comando numérico por computador.
Programação CNC e simulação dos processos de maquinagem.
Fresagem CNC com fresadora CNC simples ou centros de
maquinagem com porta-ferramentas múltiplos.
Geometria descritiva.
Calibração de equipamento e metrologia

Evidências Requeridas: Prova prática de execução de modelos tri-dimensionais para a


criação de programas CAM, selecção correcta e configuração
de ferramentas no sistema CAM.
Preparação da máquina fresadora CNC e execução do processo
de corte com monitoria do processo. O candidato observa as
regras de segurança na operação e regras de manutenção de
equipamento.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 189


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 70 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a reforçar as habilidades no uso de máquinas CNC. Dá aos candidatos
elementos para a programação e execução de peças com geometria composta utilizando desenhos
informatizados e informação geométrica das peças, nomeadamente no torneamento de superfícies
externas perfiladas e fresagem de superfícies prismáticas e de revolução a 2,5 eixos. Assenta sobre a
utilização de aplicativos do tipo “MasterCAM” ou TOPCAM para a produção ou importação de
informação gráfica e geração de códigos CNC para vários tipos de controladores.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

As habilidades deste módulo aplicam-se particularmente no torneamento e fresagem CNC e o


planeamento de processos com o auxílio do computador (CAPP). Os contextos abrangem a produção
integrada por computador, para contornos externos de peças com grau de complexidade mediano,
maquináveis com menos de 3 eixos.

O módulo inicia com considerações sobre os meios utilizados para a programação e o planeamento do
processo utilizando meios informáticos e a interacção dos vários componentes. Os candidatos devem
receber 3 ou 4 desenhos de peças para executar ou obter informação geométrica num formato de
aplicativos CAD comuns (por exemplo, AutoCAD) e utilizar as práticas convencionais para idealizar um
plano de tratamento da peça que inclua a selecção de ferramentas e a verificação do risco de colisões.
Para a execução do módulo é necessário ter postos de trabalho com meios de ensino baseados em
informática, software para processamento de gráfico, geração e simulação de programas CNC,
equipamento CNC e respectivos controladores, consumíveis para operação e manutenção do
equipamento (blocos de espuma para aprendizado na fresagem, barras de plástico ou madeira, óleos,
líquidos refrigerantes, barras de aço macio, e outros), exemplos de programas CNC, listas de
comandos CNC e outros meios de demonstração. Deve-se prestar atenção especial aos medidores
precisos para as dimensões das peças e condição da superfície.

O candidato a frequentar este módulo deverá ter conceitos anteriores sobre computações matemáticas
no espaço, regimes de corte, prática de utilização de cartões de rota e de fase de tratamento no
planeamento do processo de produção. O módulo requer conceitos de desenho de peças e técnicas de
medições precisas. O seu posicionamento deve ser após o aprendizado dos conceitos referentes ao
toleranciamento dimensional e metrologia, maquinagem por equipamento convencional e maquinagem
de peças simples utilizando equipamento CNC. A segurança na operação é de suprema importância. É
neste contexto que o tutor/professor deve actuar mais, colocando-se em segundo plano nas

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 190


componentes práticas para exercitação da capacidade de resolver problemas que os candidatos
devem ter. O trabalho é essencialmente individual, podendo-se fazer pequenos grupos apenas onde os
recursos sejam reduzidos. Estes grupos poderão dedicar-se a actividades como avaliação de
resultados

Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

Os conteúdos devem versar sobre a utilização das tecnologias CAD e CAM no aumento da eficiência
da produção. Em particular, deve-se focalizar no planeamento do processo e programação do
equipamento com comando numérico por computador. Explora-se a ligação entre os
desenhos/modelos de peças e a automatização da programação do equipamento de produção. A
programação e o planeamento do processo utilizando meios automatizados devem ser comparados
com a programação manual e o planeamento também manual. Os tópicos a abordar poderão incluir o
conceito de programação de peças assistida por computador (CAM) comportando a série de
comandos, a modificação de e entidades geométricas desenhos.

Alguns dos conteúdos deste resultado correspondem ao estudo das interacções entre partes das
máquinas CNC e seus periféricos. O estudo das componentes pode ser feito em grupo, com
actividades de pergunta/explicação e avaliação das respostas.

O ambiente de aprendizagem deve conter, entre outros, computadores com programas para desenho
de peças, planeamento do processo, criação de programas CNC, um torno CNC com porta
ferramentas, ferramentas e acessórios, manual de operação da máquina, computadores com
programas CAD/CAM ou tutoriais para auxiliar na visualização do espaço físico e simulação dos
processos de maquinagem no espaço tri-dimensional.

Resultados de aprendizagem 2 - 3:

Com os resultados 2 e 3 espera-se seguir toda a série de procedimentos que leve à execução da peça
final no torneamento e na fresagem. São referentes ao uso de desenhos, pós processamento, a
simulação do processo de corte, as permutas de ferramentas, a transmissão do programa do
computador auxiliar ao equipamento oficinal, e o uso de sub-funções (ciclos) para abrir cavidades
circulares ou rectangulares, fazer superfícies de revolução, raios de concordância e executar
geometrias com curvas complexas à operação de equipamento, desde a preparação dos processo até
à obtenção dos resultados finais.

Há aspectos teórico-práticos relativos à preparação de processos tecnológicos, cujos fundamentos


provêm de módulos anteriores, incluindo a operação básica com equipamento CNC e a manutenção do
equipamento, que é minimizada nos aspectos comuns. Porém, neste módulo sugere-se a abordagem
de conteúdos como gestão de bibliotecas, superfícies e sólidos e a sua maquinação a 3D, aplicação,
vantagens e desvantagens, formatos para importação de geometria, escolha e definição da ferramenta,
pós processamento, movimentos rápidos e interpolados, estratégias de desbaste e de acabamento,
definição e controlo das entradas e saídas da ferramenta , simulação das operações, ensaio na
máquina-ferramenta, maquinagem de superfícies e sólidos.

O ambiente para aprendizagem deve ter desenhos técnicos com detalhes sobre exigências de
fabricação de peças torneadas e fresadas, torno e fresadora CNC com porta ferramentas, ferramentas
de corte e acessórios, calibre (probe) para detectar as coordenas Z das ferramentas, dispositivos de
aperto de peças prismáticas e ferramentas para os mesmos dispositivos, manuais de operação das
máquinas, software do fabricante de cada máquina ou de outra fonte para obter sub-rotinas,

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 191


computadores com aplicativos habilitados a auxiliar na programação CNC e simulação dos processos
de maquinagem, paquímetro digital, micrómetro, graminho, rugosímetro digital e mesa de medição.

Abordagens para gerar evidências

Usam-se várias abordagens para gerar evidências para este módulo. Privilegia-se a apresentação de
produtos desenhos e modelos feitos, programas de computador, planos de processamento, peças
maquinadas. Algumas das competências adquiridas são de carácter cognitivo e outras são de carácter
demonstrativo. Para estas serão elaboradas provas escritas ou orais, acompanhadas das respectivas
demonstrações que são avaliados por meio de preenchimento de fichas de desempenho.

Os professores e avaliam os procedimentos rotineiros empregando registos contínuos do desempenho


dos candidato ao longo do tempo do módulo.

Os resultados de aprendizagem 2 e 3 são tipicamente práticos e por isso a sua avaliação deve ser
individual. O candidato pode utilizar guias no formato electrónico, desenhos já existente, programas de
fabricante, livros, catálogos e fichas para planear as actividades, a preparar o trabalho, programar as
máquinas e operá-las. A avaliação das componentes destes resultados comporta a apresentação de
produtos obtidos a partir dos desenhos de fabrico.

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para todos os resultados. Porém, os critérios de desempenho do
resultado de aprendizagem 1 devem ser verificados antes da prossecução das actividades de trabalho
com o equipamento. O professor elabora uma ficha onde anota o grau de satisfação nas respostas ou
demonstração feita para cada um dos componentes dos critérios de desempenho.

Os resultados de aprendizagem 2 e 3 são avaliados com apresentação de produtos desenhos e


modelos feitos, programas de computador, planos de processamento, peças maquinadas, regimes de
corte, dos programas de tratamento e sua simulação, e peças maquinadas. O candidato é avaliado na
sua habilidade para transformar um desenho ou modelo tri-dimensional num produto acabado
utilizando transmissão de programas gerados utilizando um aplicativo CAD/CAM para o processador do
equipamento. O produto da maquinagem é testado e avaliado quanto à sua correspondência aos
requisitos do desenho. Para economizar material e tempo, os produtos avaliados devem integrar os
processos de torneamento e fresagem, na medida do possível nas suas diversas superfícies, ajuntando
rectificação e brocagem na fresadora CNC onde seja pertinente.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar máquinas-ferramentas
CNC no fabrico de peças com contornos de complexidade mediana, por via da utilização de aplicativos
para geração automática de programas de processamento. Pode ingressar no mercado de emprego
como Operador de Máquinas-Ferramentas com comando numérico (torneiro/fresador CNC) para a
produção de peças a produção de peças complexas.

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Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. Module Number- 0074695 – “CNC COMPUTER AIDED PART PROGRAMMING” - Scottish


Qualifications Authority, 1998

Module Number- 8220006 – “CNC PART PROGRAMMING” - Scottish Qualifications Authority,


3. 1998

4. CODE F5HV 12 - UNIT “Industrial CNC Part Programming (SCQF level 6)” - Scottish
Qualifications Authority

5. Code 243342 - UNIT STANDARD TITLE: “Plan and initiate the CNC machining process for
complex components” - South African Qualifications Authority, 2010

6. Code 13333 – “Write computer numerical controlled (CNC) programmes for CNC machining
centres using proprietary software” - South African Qualifications Authority – 2009

7. Código da UFCD: 6424 – “CAM - Fabricação assistida por computador” - Agência Nacional para
a Qualificação, I.P., 2010

8. Código da UFCD: 6425 – “Projecto assistido por computador” - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P., 2010

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.11 Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de
produção

SUPERVISIONAR OFICINAS, RECURSOS HUMANOS E


Título do Módulo:
PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Código do Módulo: M-ENG-04-5-011-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 8

Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem


completado os módulos de maquinagem do Nível 4 em
Mecânica Geral ou outros que tenham conhecimentos sobre as
actividades específicas de oficinas mecânicas, operação e
manutenção de equipamento, conhecimentos sobre recursos
materiais e humanos utilizados nos ambientes produtivos, e
ainda conhecimentos elementares de tecnologias de informação
e comunicação.

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes de planificar e supervisionar
processos, meios materiais e recursos humanos, para
unidades de produção de pequena dimensão

Resultados de Aprendizagem: 1. Reconhecer a multiplicidade de funções e aspectos dos


ambientes produtivos

2. Supervisionar operações e processos produtivos no


ambiente oficinal

3. Supervisionar recursos humanos

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Título do Módulo: Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de
produção

Resultado de Aprendizagem 1: Reconhecer a multiplicidade de funções e aspectos dos


ambientes produtivos

Critérios de Desempenho:
a) Percebe e conhece os diferentes aspectos associados ao
produto e concebe o seu orçamento.
b) Define a estrutura dum plano de processo de fabrico, analisa
e melhora o fluxo desse processo.
c) Percebe as diferentes etapas do planeamento, programação e
controlo da produção e aplica algumas ferramentas para a sua
execução.
d) Enquadra os aprovisionamentos duma oficina ou empresa
com a necessidade de os gerir de forma racional e adquire
competências que visam tomadas de decisão nesse sentido.

Contexto de Aplicação: Oficina ou indústria com processos de maquinagem, que utiliza


matérias-primas, consumíveis, ferramentas, acessórios, ou
outros bens que requeiram orçamentação, controlo do fluxo e
aprovisionamento
Outras indústrias de processamento

Evidências Requeridas: Evidência oral ou escrita em que discute as etapas do processo


produtivo
Evidência oral de exemplos de programa de produção e
descrição de ferramentas de controlo da produção
Evidência prática/demonstração de tomada de decisão no
contexto da produção

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 195


Título do Módulo: Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de
produção

Resultado de Aprendizagem 2: Supervisionar operações e processos produtivos no


ambiente oficinal

Critérios de Desempenho:
Decompõe o trabalho, estima tempos, recursos e custos, e
elabora orçamentos
b) Acompanha e controla as operações, corrigindo desvios de
execução, usando ferramentas como o Controle Estatístico
de Processos
c) Avalia a qualidade do trabalho feito
d) Usa sistemas informatizados para auxílio à execução e
controlo da produção
e) Reporta aos seus superiores hierárquicos e faz propostas de
melhorias de desempenho

Contexto de Aplicação: Oficinas de máquinas-ferramentas de pequena dimensão com


menos de 10 postos de trabalho ou equipas com menos de 10
operários

Evidências Requeridas:
Projecto prático simulando o planeamento de um processo
produtivo, com alocação de tempos e recursos materiais e
humanos utilizando meios convencionais e utilizando tecnologias
de informação

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Título do Módulo: Supervisionar oficinas, recursos humanos e processos de
produção

Resultado de Aprendizagem 3: Supervisionar recursos humanos

Critérios de Desempenho:
a) Elabora o horário de trabalho e plano de férias
b) Avalia o desempenho de recursos humanos
c) Toma decisões sobre alocação de recursos humanos

Contexto de Aplicação:
Oficinas de máquinas-ferramentas de pequena dimensão com
menos de 10 postos de trabalho ou equipas com menos de 10
operários. Procedimentos e legislação laboral.

Evidências Requeridas: Produto: Exemplos elaborados de programa de produção e


descrição de algumas ferramentas de controlo da produção.
Evidência prática de tomadas de decisão sobre recursos
materiais e humanos no contexto da produção.

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NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 80 horas. O tempo normativo de
aprendizagem deve ser tido apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de
programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a habilitar os candidatos a planificar e supervisionar processos, meios


materiais e recursos humanos, para unidades de produção de pequena dimensão. Esta formação
configura os candidatos a serem gestores e supervisores de recursos e processos, tornando-os
autónomos e decisores em situações novas. Para além dos conceitos sobre as estrutura e
funcionamento das organizações, são dadas ferramentas de planeamento e controlo da produção e
ainda sobre a multiplicidade de aspectos na gestão de recursos humanos.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

O módulo centra-se em conteúdos relativos a supervisão processos, de recursos materiais e recursos


humanos. O candidato deve ser auto-confiante e autónomo. O contexto de aplicação é o ambiente de
oficinas de produção de peças e também as indústrias de processamento de diversos tipos de artigos
nos quais há processamento de matéria-prima com utilização de equipamentos mecânicos. A seguir,
alistam-se guias de conteúdos típicos para se alcançarem os resultados de aprendizagem.

Os conteúdos e contextos específicos para cada resultado de aprendizagem são:

Resultado de aprendizagem 1:

O resultado de aprendizagem é reconhecer a multiplicidade de funções e aspectos dos ambientes


produtivos, incluindo todos os intervenientes desde a recepção de materiais até à expedição dos
produtos. Nesta complexidade aborda-se o planeamento do produto (ciclo de vida dos produtos,
estratégias do planeamento do produto, projecto dos produtos, orçamentação, características dos
produtos), o planeamento, análise e melhoria do processo de fabrico (gestão do planeamento do
processo de fabrico, decomposição da duração total do processo de fabrico, metodologia de análise e
melhoria do processo de fabrico, ferramentas de análise e melhoria do processo de fabrico), o
planeamento, programação e controlo da produção (função planeamento programação e controlo da
produção, fases/funções da função planeamento e controlo da produção, ferramentas de planeamento
programação e controlo da produção).

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 198


O ambiente de aprendizagem deve conter informações bibliográficas sobre estruturas empresariais. A
maior parte do processo de aprendizagem realiza-se numa sala de aulas comum.

Resultado de aprendizagem 2 :

O resultado 2 é referente à gestão de operações e processos produtivos no ambiente oficinal. Estende-


se à gestão de processos produtivos em linhas de produção industriais. Os conteúdos centram-se na
multiplicidade de variáveis dos processos de produção e a função de gestão das mesmas variáveis.
Alguns dos conteúdos são a definição do papel do gestor do processo de produção, a decomposição
do trabalho, estimativa de tempos componentes da produção, estimativa de recursos e custos, análise
de custos e elaboração de orçamentos, monitoria e controlo das operações e respectiva correcção de
desvios de execução (usando ferramentas como o Controle Estatístico de Processos), avaliação da
qualidade do trabalho executado, logística e metodologias de gestão de existências(stocks) /modelos
de aprovisionamento por meios de fichas e com recurso a sistemas de gestão informatizados para
auxílio à execução e controlo da produção, ergonomia, análise das variáveis da produção e elaboração
de relatórios de produção, elaboração de propostas de melhorias de desempenho.

Resultado de aprendizagem 3 :

A gestão de recursos humanos aborda vários conteúdos supevisão de actividades. O contexto é


relativo a ambientes oficinais e ambientes produtivos. São exemplos de conteúdos típicos a tomada de
decisões sobre alocação de recursos humanos, organização e motivação (princípios e teorias) de
equipas de trabalho, acolhimento e integração de colaboradores na organização, avaliação do
desempenho, elaboração do horário de trabalho e plano de férias.

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são baseadas em provas orais e escritas. Os
resultados que podem ser apresentados estão na forma de fichas e programas de produção escritos.
Poderá haver algumas demonstrações mas é muito importante o controle diário do desempenho dos
candidatos pelos professores, dada a vastidão dos assuntos. Para tal os professores empregam
registos contínuos em fichas do desempenho dos candidatos. As avaliações finais são individuais.

As evidências para a avaliação deste módulo são melhor apresentadas em combinação com o módulo
sobre a experiência de trabalho (estágio), no qual o candidato tem um ambiente de trabalho real e pode
demonstrar as habilidades nas lides com recursos materiais e humanos.

Para o resultado de aprendizagem 2, para além das avaliações permanentes, há um produto na forma
de um projecto prático com simulação de uma plano. Os candidatos recorrem a livros, fichas e guias
com recomendações para realizar o projecto. A realização das tarefas deve empregar tecnologias de
informação. Os instrutores devem indicar o contexto concreto de cada projecto, que não deve exceder
um conjunto de 10 postos de trabalho e/ou 10 operários.

Para o resultado de aprendizagem 3, as avaliações são maioritariamente orais e escritas. Os


candidatos poderão ser avaliados utilizando o desempenho em algumas demonstrações.

Procedimentos de Avaliação:

É possível combinar as avaliações para os resultados 1 e 3, mas é aconselhável realizar as avaliações


no final de cada componente de aprendizagem por causa da vastidão dos assuntos.
Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 199


O resultado de aprendizagem 1 é avaliado com base em perguntas-respostas orais e escritas. O
professor avalia o grau de satisfação nas respostas dadas para cada um dos elementos dos critérios
de desempenho. Recomenda-se um mínimo de 15 elementos do tipo pergunta-resposta que podem ser
divididas em diferentes provas, incluindo provas orais.

O resultado de aprendizagem 2 pode ser avaliado com apresentação de um projecto simulado


contendo os critérios de desempenho b-f e h. O avaliador deve ter em vista exequibilidade do projecto.
No critério g avalia-se o grau de utilização de tecnologias de informação como ferramentas de auxílio
ao controlo de um processo de produção simulado.

O resultado de aprendizagem 3 pode ser avaliado com base em perguntas-respostas orais e escritas
para os critérios de desempenho a e b. Os critérios d, e e f são avaliados num produto que é um
programa de produção em que se controlam recursos humanos.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a supervisionar meios materiais,
processos e recursos humanos. Ao terminar o conjunto dos módulos da qualificação pode ingressar no
mercado de trabalho ou candidatar-se para continuar os estudos a nível superior.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho 2008

2. PERFIL PROFISSIONAL - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor de


Produção) – Indústria metalúrgica e metalomecânica – Nível 5 – 2011

3. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor de


Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica - Nível 5, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

4. Código da UFCD 1141 - Qualidade e organização da produção, Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. – CNQ, 2010

5. Código da UFCD 0333 -Técnicas de gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ, 2008

6. Código da UFCD 4801 -Introdução à gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. – CNQ, 2008

7. Código da UFCD 4819 -Princípios de gestão de recursos humanos, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ,2008

8. UNIT 116367: Apply basic human resources practices, South African Qualifications Authority,
2009

9. UNIT 15143: Manage human resources on a construction project, South African Qualifications
Authority, 2009

Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 200


Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 201


7.12 Executar o Projecto Integrativo

Título do Módulo: EXECUTAR O PROJECTO INTEGRATIVO

Código do Módulo: M-ENG-04-5-012-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível: 05

Créditos: 10

Requisitos de entrada: Poderão ingressar neste módulo os candidatos que tiverem


completado todos os restantes módulos de maquinagem do
Nível 5 em Manutenção Industrial, na área de maquinagem, com
conhecimentos sólidos sobre desenho assistido por computador
aplicado a conjuntos, preparação e operação de equipamento
convencional e CNC, manutenção, monitoria do processo,
avaliação do resultado do processamento, planeamento e
gestão de recursos materiais e humanos, técnica de segurança

Introdução do Módulo: Após a conclusão com sucesso deste módulo, os


candidatos serão capazes integrar acções de planificação e
operação de sistemas de produção contendo actividades de
preparação de todo o processo tecnológico de produção de
peças desde desenhos de implantação de equipamento até
programas de computador para a maquinagem das peças,
englobando diversos processos. O módulo é demonstrativo
da ligação de habilidades adquiridas noutros módulos.

Resultados de Aprendizagem: 1. Produzir materiais escritos contendo informação


relacionada com a profissão em Língua Inglesa

2. Planear a instalação, operação e manutenção de


instalações industriais

3. Desenhar peças utilizando aplicativos informáticos

4. Fabricar peças usando máquinas-ferramentas diversas e


montar conjuntos

5. Elaborar o relatório final

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 202


Título do Módulo: Executar o Projecto Integrativo

Resultado de Aprendizagem 1: Produzir materiais escritos contendo informação


relacionada com a profissão em Língua Inglesa

Critérios de Desempenho:
a) Estrutura um relatório técnico contendo um projecto
b) Escreve o resumo/sumário executivo em Língua Inglesa

Contexto de Aplicação: Execução do relatório de um projecto

Evidências Requeridas: Estrutura do relatório do projecto


Rascunho do resumo/sumário executivo

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 203


Título do Módulo: Executar o Projecto Integrativo

Resultado de Aprendizagem 2: Planear a instalação, operação e manutenção de instalações


industriais

Critérios de Desempenho:
a) Concebe/desenha uma instalação industrial simples
b) Especifica o equipamento industrial, acessórios e dispositivos
para todo o equipamento
c) Elabora planos de instalação, teste, operação e manutenção
do equipamento
d) Quantifica os requisitos de recursos humanos e materiais
para a operação e manutenção da instalação
oficinal/industrial

Contexto de Aplicação:
Projecto de instalações industriais. Operação de instalações
industriais. Programação da produção e gestão de recursos
humanos na produção

Evidências Requeridas:
Desenho da instalação.
Lista de equipamento.
Planos de instalação, teste e operação do equipamento

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 204


Título do Módulo: Executar o Projecto Integrativo

Resultado de Aprendizagem 3: Desenhar peças utilizando aplicativos informáticos

Critérios de Desempenho:
a) Desenha peças utilizando aplicativos CAD, com especificação
e indicação das tolerâncias de fabricação
b) Imprime desenhos em vários formatos

Contexto de Aplicação: Gabinetes de estudos e projectos. Salas de desenho com


aplicativos informáticos para gráficos bi-dimensionais e
modelação tri-dimensional

Evidências Requeridas: Desenhos técnicos de peças segundo normas, em formatos


recomendados. Cópias electrónicas dos mesmos desenhos

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Título do Módulo: Executar o Projecto Integrativo

Resultado de Aprendizagem 4: Fabricar peças usando máquinas-ferramentas diversas e


montar conjuntos

Critérios de Desempenho:
a) Elabora processos tecnológicos de produção de peças
comportando processos de corte em torneamento,
fresagem, rectificação plana e circular, e um processo com
uma máquina com movimento alternativo (plaina,
escatelador)
b) Produz programas CNC para a produção das peças no torno
e na fresadora
c) Prepara o equipamento e executar a maquinagem em
máquinas-ferramentas convencionais e máquinas-
ferramentas com comando numérico por computador,
controlando a qualidade
d) Monta conjuntos de máquinas com recurso a diversas
ferramentas e dispositivos

Contexto de Aplicação:
Elaboração e execução de processos tecnológico para oficinas
de máquinas-ferramentas comuns e com comando numérico por
computador, com acessórios e dispositivos. Oficinas de
montagem /reparação de equipamento

Evidências Requeridas: Cartas de processos tecnológicos. Programas CNC.


Evidência presencial da execução da maquinagem e controle da
qualidade. Produtos da maquinagem
Prova prática da montagem de conjuntos

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Título do Módulo: Executar o Projecto Integrativo

Resultado de Aprendizagem 5: Elaborar o relatório final

Critério de Desempenho:
a) Elabora o relatório final contendo componentes técnica e
cronográfica, desenhos de instalações, de peças,
esquemas de tratamento e programas de computador para
máquinas CNC e propostas de melhorias

Contexto de Aplicação: Gabinete de estudos e projectos

Evidências Requeridas: Relatório final

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 207


NOTAS DE SUPORTE

Esta parte da descrição do módulo serve de orientação. Nenhuma das secções das notas de suporte é
obrigatória.

Horas Normativas de Aprendizagem:

O PIREP aloca um tempo normativo de aprendizagem a um módulo na base do tempo estimado para o
estudante alcançar os níveis estabelecidos, cujo ponto de partida é o definido nos requisitos de
entrada. O tempo normativo de aprendizagem para este módulo é de 100 horas. Pelo menos 20% do
tempo são dedicados à elaboração do relatório final. O tempo normativo de aprendizagem deve ser tido
apenas como uma recomendação no desenho e calendarização de programas de formação.

Propósito:

Este módulo destina-se a integrar as habilidades relacionadas com as unidades da qualificação,


englobando actividades de preparação de todo o processo tecnológico de produção de peças desde
desenhos de implantação de equipamento até programas de computador para a maquinagem das
peças, englobando diversos processos.

Conteúdos / Contexto Correspondente aos resultados da aprendizagem 1 - 3:

As habilidades deste módulo generalizadas a todos os ambientes de produção industrial e projecto de


instalações e peças.
Neste módulo aborda-se a aplicação de habilidades genéricas para a produção de um relatório final,
que é a colecção das evidência que se reúnem ao longo do processo.

O candidato a frequentar este módulo deverá ter todos os conceitos anteriores sobre a preparação e
operação de instalações industriais, incluindo a gestão de recursos humanos.

Para a sua realização, propõe-se que o candidato receba instruções para planear processos de
produção de não menos de 5 peças diferentes, contendo particularidades que exigem a aplicação de
pelo menos 4 tipos de máquinas ou processos tais como o torneamento perfilado, recartilhado,
alisamento, fresagem, rectificação, aplainamento, escatelamento, brocagem e mandrilagem. Os
volumes de produção das peças devem ser especificados para permitir a projecção do sistema
tecnológico, selecção das máquinas-ferramentas, selecção das ferramentas, dispositivos de aperto,
processo tecnológico de fabrico, organização dos fluxos de materiais, provisão de recursos humanos
com qualificações específicas,

Abordagens para gerar evidências

As abordagens para gerar evidências para este módulo são simples. Algumas das evidências são
geradas ao longo do processo na forma de procedimentos demonstrados mas a fonte principal da
avaliação é o relatório final. Não existem provas escritas intermédias. Os procedimentos diários são
testemunhados e avaliados pelos professores por meio de registos contínuos em fichas do
desempenho dos candidatos.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 208


O carácter do trabalho é prático e por isso o guiamento dos candidatos durante a geração de
evidências é mínimo.

Procedimentos de Avaliação:

A avaliação pode ser integrada para todos os resultados de aprendizagem..

Os resultados de aprendizagem parciais podem ser avaliados com apresentação das evidências para
cada resultado de aprendizagem, mas elas integram o resultado final. O candidato é avaliado na sua
habilidade para compor a instalação de equipamento, configurar o equipamento e as ferramentas,
utilizar meios informáticos para auxílio à produção, programar actividades do pessoal, aferir os
resultados do processo, executar diversos processos nas máquinas-ferramentas (incluindo o uso de
CNC), e cumprir com os requisitos de higiene e segurança no trabalho. O avaliador deve ter em vista o
grau de utilização de habilidades genéricas como a resolução de problemas, habilidades de
comunicação.

Progressão

O candidato que completar com sucesso este módulo está habilitado a operar tornos CNC no fabrico
de peças simples. Pode ingressar no mercado de emprego como Operador de Máquinas-Ferramentas
com comando numérico (torneiro CNC) para a produção de peças simples ou ingressar em formações
para a torneamento de peças complexas.

Referências

1. “Manual de Elaboração de Módulos Curriculares” – PIREP – Moçambique, 1ª Edição, Junho


2008

2. “MEM05 Metal and Engineering Training Package”- Manufacturing Skills Australia – AEShareNet
Free for Education, May, 2011

3. Unit 116790 - Commission machines and equipment or pilot and test a new technical service -
South African Qualifications Authority – 2009

4. PERFIL PROFISSIONAL - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor de


Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica – Nível 5 - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

5. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor de


Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica - Nível 5, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

6. Código da UFCD 1141 - Qualidade e organização da produção, Agência Nacional para a


Qualificação, I.P. - CNQ - 2010

7. PERFIL PROFISSIONAL - Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica


- Nível 4- Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

8. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e


Metalomecânica - Nível 4, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 209


9. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a de Manutenção
Industrial de Metalurgia e Metalomecânica - Nível 4, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. -
CNQ, 2011

10. PERFIL PROFISSIONAL -| Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica - Nível 5, Agência


Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

11. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica - Nível 5,


Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

12. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a Especialista em


Tecnologia Mecânica - Nível 5, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

13. REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico Especialista em


Gestão da Produção (Supervisor de Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica - Nível
5, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ, 2011

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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7.13 Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Título do Módulo: ADQUIRIR EXPERIÊNCIA DE TRABALHO EM EMPRESAS


INDUSTRIAIS

Código do Módulo: M-ENG-04-5-013-1

Data de Validação: Outubro 2011

Nível QNQP: 5

Valor de Créditos: 20

Condições de Acesso: Qualquer candidato que tenha concluído com sucesso o nível
profissional 4 em mecânica geral e que tenha sido aprovado em
todos os módulos do nível profissional 5, à excepção do projecto
integrativo.

Introdução do Módulo: O presente módulo prepara os candidatos para executar


tarefas no ambiente industrial com certo nível de
complexidade, incluindo actividades de gestão de recursos
materiais e humanos, organização e planificação do trabalho
com decisões inovativas, supervisão de equipas de trabalho
e controle da produção.

Resumo dos Resultados de 1. Organizar e planificar a produção


Aprendizagem:
2. Desenhar peças utilizando ferramentas convencionais
ou CAD

3. Planear/executar a manutenção e/ou instalação do


equipamento e instalações e supervisionar a actividade
da produção

4. Planear e executar processos de fabricação de peças,


com máquinas-ferramentas convencionais e/ou CNC

5. Reportar as actividades

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 211


Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Resultado de Aprendizagem 1: Realizar tarefas típicas do trabalho de produção mecânica

Critérios de desempenho:
a) Utiliza as competências adquiridas na planificação dos postos
de trabalho
b) Quantifica os recursos materiais equipamentos

c) Forma e instrui as equipas de trabalho

Contextos de aplicação: Oficina mecânica. Postos de trabalho na indústria

Evidências requeridas:
Evidência escrita e prática de plano de estruturação dos postos
de trabalho e formação de equipas.

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Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Resultado de Aprendizagem 2: Desenhar peças utilizando ferramentas convencionais ou


CAD

Critérios de desempenho:
a) Desenha peças utilizando convenções .
b) Especifica a precisão de produção das peças
c) Imprime desenhos feitos utilizando meios convencionais ou
CAD
d) Emprega e calibra meios de medição para determinar
grandezas em diversos sistemas de unidades.

Contextos de aplicação:
Gabinete de estudos e projectos

Evidências requeridas:
Resultados da actividade na forma de folhas impressas com
indicação de todos os parâmetros de desenho de fabricação

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 213


Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Resultado de Aprendizagem 3: Planear/executar a manutenção e/ou instalação do equipamento


e supervisionar a actividade de produção

Critérios de desempenho:
a) Planeia as actividades de manutenção utilizando ferramentas
apropriadas
b) Quantifica os requisitos de materiais e recursos humanos e
custeia as actividades
c) Forma e instrui as equipas de manutenção, dando explicações
d) Executa e orienta trabalhos de manutenção e instalação de
equipamento e avalia os resultados
e) Orienta outros aspectos da produção e mantém os registos
das operações, aplicando medidas de saúde e protecção
laboral.

Contextos de aplicação:
Oficina mecânica. Posto de trabalho na indústria. Gestão da
produção e de recursos em oficinas mecânica e postos de
trabalho na indústria

Evidências requeridas:
Plano de actividades de manutenção na forma escrita.
Evidência prática de formação de equipas e orientação de
trabalhos de manutenção.
Evidencia escrita da análise das actividades de manutenção

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 214


Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Resultado de Aprendizagem 4: Planear e executar processos de fabricação de peças, com


máquinas-ferramentas convencionais e/ou CNC

Critérios de desempenho:
a) Produz cartões de rota e de fases de tratamentos das
peças e implementa a sua utilização.
b) Maquina peças utilizando máquinas-ferramentas
convencionais e/ou máquinas com comando numérico
por computador.

Contextos de aplicação:
Tecnologia de fabricação. Oficinas de máquinas-ferramentas

Evidências requeridas:
Documentação tecnológica dos processos de fabricação.
Produtos da maquinagem.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 215


Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

Resultado de Aprendizagem 5: Reportar as actividades

Critérios de desempenho:
a) Elabora relatórios de desempenho para os superiores
hierárquicos utilizando as habilidades de comunicação
escrita.
b) Elabora o relatório do estágio.

Contextos de aplicação:
(Generalizado)

Evidências requeridas:
Relatório do estágio

Título do Módulo: Adquirir experiência de trabalho em empresas industriais

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 216


NOTAS DE SUPORTE

Número de Horas do Módulo

Número de Horas do presente Módulo é de 200 horas.

Este módulo é concebido de modo a que o número de horas corresponda ao tempo de contacto com
empresa industrial.

Propósito:

Similarmente ao estágio no nível 4, neste estágio os candidatos também terão a oportunidade de


testar as suas habilidades e conhecimento da matéria em relação aos requisitos e padrões exigidos
pela indústria com maior profundidade e mais rigor. Espera-se que os formandos venham a enfrentar
melhor os desafios e demandas da produção nas empresas industriais com cada vez menos apoio do
tutor. Espera-se que, em função do seu bom desempenho e comportamento, os formandos possam
encontrar na empresa onde estagiaram uma oportunidade de emprego assim que terminarem o seu
curso, ou tenham uma carta de referência abonatória duma entidade empresarial.

Directiva sobre o Conteúdo e Contexto

Sempre que possível, os candidatos deverão ser responsáveis por encontrar as empresas onde
realizarão os respectivos estágios. A localização do posto de trabalho, os requisitos particulares do
local de trabalho e a possibilidade de ser empregue nessa mesma empresa são alguns dos critérios de
escolha da empresa de estágio. Seria desejável, que os candidatos tendo escolhido e gostado de
estagiar numa dada empresa no nível anterior, retornassem para a mesma neste estágio, pois isso
permitiria um melhor enquadramento. A escola bem como as câmaras de indústria e de comércio,
também podem ajudar a encontrar empresas para estágio. Caso seja possível, o candidato envolve-se
em actividades com máquinas CNC mas não é forçoso dada a raridade do equipamento.

Resultado de Aprendizagem 1:

Organizar e planificar a produção duma certa quantidade de produção requer, o conhecimento das
tarefas a serem executadas em cada posto de trabalho (operações e sua sequência), quantificação de
materiais e equipamentos (tipos de materiais e equipamento a usar), formação e instrução de equipas
de trabalho, planificação de horários e cronogramas de actividades e controlo da sua execução. Este
Resultado de Aprendizagem é de natureza prática e as tarefas atribuídas ao candidato devem ser
realizadas com apoio limitado do tutor.

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MAQUINAGEM - Nível 5 Página 217


Resultado de Aprendizagem 2:

Para produzir qualquer tipo de peças é necessário ter-se o respectivo desenho. Este pode ser feito
utilizando ferramentas convencionais (no estirador com auxílio de régua, esquadro ou outros
instrumentos de medição), ou com recurso a meios mais sofisticados como o computador. Tanto num
como noutro caso, o candidato deve dominar as convenções adoptadas, especificações de precisão de
produção das peças e saber calibrar meios de medição para determinar grandezas em diversos
sistemas de unidades.

Resultado de Aprendizagem 3:

A manutenção mecânica industrial é um importante campo de conhecimento dentro da engenharia


mecânica, sendo essencial em qualquer planta industrial, pois visa à prevenção e à correcção de falhas
e problemas mecânicos com base em métodos de manutenção preventiva e correctiva de todas as
máquinas e equipamentos, bem como de cada componente individualmente. A manutenção mecânica
envolve basicamente três tipos de manutenção: a preventiva, a correctiva (classificada em planeada e
não planeada) e a manutenção predictiva. O candidato terá a oportunidade de aplicar estes
conhecimentos na prática, no planeamento das actividades de manutenção, podendo recorrer a alguns
dos indicadores de manutenção mais utilizados tais como: MTBF, MTTR, FMEA, ou FMECA,
Manutenção Produtiva Total, PDCA, além de diversos estudos de disponibilidade e fiabilidade de
equipamentos.

Para supervisionar as actividades de produção, o candidato deverá estar em estreita colaboração com
as equipas de trabalho através de ordens de produção, fichas de acompanhamento da produção, a
partir dos quais deverá elaborar mapas e gráficos que espelham as actividades diárias.

Resultado de Aprendizagem 4:

Nesta aprendizagem, o candidato terá oportunidade de, usando as habilidades adquiridas nos níveis
de competência anteriores, planear e maquinar peças utilizando máquinas-ferramentas convencionais
e/ou CNC. Para tal o candidato deve praticar a produção de cartões de rota e de fases de tratamento
de peças e sua implementação (sequência de tratamento, escolha da máquina-ferramenta, etc.)
Resultado de Aprendizagem 5:
Utilizando as habilidades da comunicação escrita, o candidato deverá reportar todas as actividades
realizadas durante o estágio, num relatório escrito obedecendo todas as regras técnicas.

Metodologia de Avaliação

Os resultados deste módulo, deverão basear-se em competências práticas, sendo as evidências


colhidas através de um estágio realizado numa empresa, através de um desempenho prático
mostrando um relatório.

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Procedimentos de Avaliação

Este módulo realiza-se totalmente numa empresa. Particular atenção é dada à utilização efectiva do
tempo planeado e a níveis de perdas que sejam aceitáveis.
Resultado de Aprendizagem 1, 2, 3, 4 e 5:

Os resultados de aprendizagem 1, 2, 3, 4, e 5 são essencialmente práticos e são realizados


numa empresa. A sua avaliação será feita pelo supervisor no fim do estágio.

Progressão

Este módulo é parte do Programa de Engenharia – Certificado Profissional Nível 5. Aprovação neste
nível habilita o candidato a progredir directamente para o emprego ou para acções de formação
profissional adicional.

Referências

1. Manual on Writing Curriculum Modules, PIREP 2008

2. Manual on Developing and Registering Units of Competency, PIREP 2008

3. Draft Training Standards – Professional Qualifications, Industrial Maintenance, V 0.3, Maputo


2008

Necessidades Especiais

Em certos casos pode ser proposta a certificação de alterações nos elementos de competência e nos
contextos de aplicação respectivos, desde que haja uma pré-aprovação ao nível do Ministério da
Educação.

Direitos de Autor

Direitos autorais: © PIREP 2011

Este módulo é propriedade do PIREP. É elaborado para a formação na fase piloto do PIREP. Não
poderá ser utilizado para nenhum outro propósito sem o consentimento expresso do Director do
PIREP.

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Bibliografia geral

1. “Manual de Preparação de Qualificações” – PIREP – Moçambique, 2ª Edição, Outubro, 2008

2. “PERFIL PROFISSIONAL - Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e


Metalomecânica - Nível 4” (521051) - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

3. “Classificação das Profissões de Moçambique - ©Rev.1” 2005 Instituto Nacional de Estatística

4. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e


Metalomecânica - Nível 4” - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

5. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a de Manutenção


Industrial de Metalurgia e Metalomecânica - Nível 4” - Agência Nacional para a Qualificação,
I.P. - CNQ – 2011

6. “PERFIL PROFISSIONAL - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica - Nível 5” -


Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ - -2011

7. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica - Nível


5” - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

8. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a Especialista em


Tecnologia Mecatrónica - Nível 5” - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

9. “PERFIL PROFISSIONAL - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica - Nível 5” -


Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

10. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica - Nível 5”


- Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

11. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico/a Especialista em


Tecnologia Mecânica - Nível 5” - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

12. “PERFIL PROFISSIONAL - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor de


Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica – Nível 5” - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

13. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - Técnico Especialista em Gestão da Produção (Supervisor


de Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica - Nível 5” - Agência Nacional para a
Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

14. “REFERENCIAL DE FORMAÇÃO - FORMAÇÃO TECNOLÓGICA - Técnico Especialista em


Gestão da Produção (Supervisor de Produção) – indústria metalúrgica e metalomecânica -
Nível 5” - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ – 2011

15. “Australian Qualifications Framework: implementation handbook” - Fourth edition (ISBN: 978-
186366-644-2) - Australian Qualifications Framework (AQF) Advisory Board

16.
“MEM05 Metal and Engineering Training Package”- Manufacturing Skills Australia – May, 2011

Websites (portais) - consultas entre Maio e Julho de 2011:


Formação Profissional em Manutenção Industrial

MAQUINAGEM - Nível 5 Página 220


SQA (Scottish Qualifications Authority):

http://www.sqa.org.uk/sqa41328.html
www.sqa.org.uk/sqa/files_ccc/NQGA-Engineering-levels-5-and-6.pdf -

SAQA (South African Qualifications Authority):

Site: http://www.saqa.org.za/
http://www.saqa.org.za/show.asp?include=qualstds.html

NTIS (National Training Information service):

http://www.ntis.gov.au/

BOTA (Botswana Training Authority):

http://www.bota.org.bw/

ANQ (Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ):


http://www.catalogo.anq.gov.pt

Formação Profissional em Manutenção Industrial

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Acrónimos, símbolos e sinónimos

ANQ - Agência Nacional para a Qualificação, I.P. - CNQ


BOTA - Botswana Training Authority
NTIS - National Training Information service
SAQA - South African Qualifications Authority
SQA - Scottish Qualifications Authority

CNC – Comanto Numérico por Computador (Computer Numerical Control)


UFCD – unidade de formação de curta duração
CAD - Desenho (projecto) Assistido por Computador
CAM - Produção (manufactura) Assistida por Computador
CAPP – Planeamento de Processos Assistido por Computador
LLR – Líquidos lubrificantes e refrigerantes
PLCs – Controladores Lógicos Programáveis (Programmable Logical Controller)

Plotter - impressora para gráficos, usada com formatos de grandes e rolos de papel

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