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Guindaste Portuária Móvel G HMK 6407

Livro de acompanhamento do treinamento

GPT
Edição 07. 2007 QS-9
Índice Treinamento básico Página

1. Generalidades
1.1 Prefácio ................................................................................................. 1-1
1.2 Instruções para utilizar este livro de acompanhamento ....................... 1-4

2. História da empresa Gottwald


Índice .................................................................................................... 2-1

2.1 Linha de produtos ................................................................................. 2-2


2.2 Fundação .............................................................................................. 2-3
2.3 Escavadeiras, guindastes, bate-estacas .............................................. 2-4
2.4 Guindastes com pneumáticos .............................................................. 2-5
2.5 Guindastes automóveis ........................................................................ 2-6
2.6 Guindastes ferroviários ......................................................................... 2-7
2.7 Figura de guindaste portuário móvel .................................................... 2-8
2.8 Guindastes portuários móveis .............................................................. 2.9

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Índice Treinamento básico Página

3. O espectro da Gottwald
Índice .................................................................................................... 3-1

3 O espectro da Gottwald ....................................................................... 3-2


3.1 O futuro já começou ............................................................................ 3-4
3.2 Abrir novos horizontes .......................................................................... 3-5
3.3 Armazenamento e distribuição de contentores ................................... 3-6

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Índice Treinamento básico Página

4. Documentação
Índice .................................................................................................... 4-1
Prefácio ................................................................................................. 4-2

4.1 Manual do usuário ”Operação”


4.1.1 Instruções para uso deste manual de operação .................................. 4-3
4.1.2 Esquema dos painéis de controle da cabina da torre .......................... 4-4
4.1.3 Exemplo capítulo 6.2 ............................................................................ 4-5

4.2 Manual do usuário “Manutenção”


4.2.1 Instruções para uso deste manual de manutenção ..............................4-6
4.2.2 Exemplo lista de controle para a manutenção ..................................... 4-7
4.2.3 Instruções para uso deste lista de controle para a manutenção .......... 4-8
4.2.4 Exemplo interruptor principal das baterias ........................................... 4-9

4.3.1 Vista geral ............................................................................................4-10


4.3.2 Navegação no catálogo de peças sobressalentes .............................. 4-11
4.3.3 Como navegar no catálogo de peças sobressalentes ....................... 4-12
4.3.4 Seleccionar símbolos / módulos ......................................................... 4-13
4.3.5 Estrutura das páginas do catálogo ..................................................... 4-14
4.3.6 Notas ................................................................................................... 4-15

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5. Descrição geral

5.1 Sistema elétrico


Índice .................................................................................................... 5-1

5.1.1 Explicações sobre o manual dos esquemas elétricos ......................... 5-2


5.1.2 Sistema de identificação para as instalações
e os aparelhos .......................................................................................5-3
5.1.3 Grupos funcionais, códigos funcionais ................................................. 5-4
5.1.4 Código dos equipamentos A - T ........................................................... 5-5
5.1.5 Código dos equipamentos U - X .......................................................... 5-6
5.1.6 Código de localização .......................................................................... 5-7
5.1.7 Sistema de identificação para as régua de terminais .......................... 5-8
5.1.8 Layout dos desenhos ........................................................................... 5-9
5.1.9 Exemplo de layout dos desenhos ...................................................... 5-10
5.1.10 Descrição do exemplo ........................................................................ 5-11
5.1.11 Esquema de terminais ........................................................................ 5-12
5.1.12 Descrição do esquema de terminais .................................................. 5-13

5.2 Sistema hidráulico


5.2.1 Introdução ........................................................................................... 5-14
5.2.2 Símbolos hidráulicos:
Símbolos de funções, tipos de tubulações ......................................... 5-15
5.2.3 Símbolos hidráulicos::
Transformação de energia, acumulação de energia .......................... 5-16
5.2.4 Símbolos hidráulicos:
Controlo de energia e regulação de energia 1 ................................... 5-17
5.2.5 Símbolos hidráulicos:
Controlo de energia e regulação de energia 2 .................................. 5-18
5.2.6 Símbolos hidráulicos:
Acumulação e tratamento de fluidos .................................................. 5-19
5.2.7 Esquema de funcionamento .............................................................. 5-20
5.2.8 Exemplo de layout do esquema de funcionamento ........................ 5-21
5.2.9 Descrição do exemplo ........................................................................ 5-22
5.2.10 Exemplo de layout do plano de instalação ...........................................5-23
5.2.11 Descrição do exemplo ....................................................................... 5-24

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6. Estrutura e funcionamento
Índice .................................................................................................... 6-1

6.1 G HMK 6407


6.1.1 Panorâmica geral .................................................................................. 6-4
6.1.2 Funcionamento ..................................................................................... 6-5
6.1.3 Sistema de comando do guindaste ...................................................... 6-6
6.1.4 Superstrutura ........................................................................................ 6-7
6.1.5 Estrutura da superstrutura .................................................................... 6-8
6.1.6 Chassi ................................................................................................... 6-9
6.1.7 Estrutura do chassi ............................................................................. 6-10
6.1.8 Cabine da torre ................................................................................... 6-11
6.1.9 Estrutura da cabine da torre ............................................................... 6-12
6.1.10 Telecomando por rádio ...................................................................... 6-13
6.1.11 Descrição do telecomando por rádio .................................................. 6-14

6.2 Dados técnicos


6.2.1 Dimensões ...........................................................................................6-15
6.2.2 Velocidades ..........................................................................................6-16

6.3 Geração de energia elétrica


6.3.1 Sinopse ............................................................................................... 6-17
6.3.2 Sistema de geradores e diesel ........................................................... 6-18
6.3.3 Alimentação externa de energia elétrica ............................................ 6-19

6.4 Mecanismo de elevação


6.4.1 Funcionamento ................................................................................... 6-20
6.4.2 Estrutura ............................................................................................. 6-21
6.4.3 Esquema de cabos ............................................................................. 6-22
6.4.4 Cálculo da altura de elevação ............................................................. 6-23
6.4.5 Cálculo da velocidade ........................................................................ 6-24
6.4.6 Sistema de comando .......................................................................... 6-25
6.4.7 Freio do mecanismo de elevação ...................................................... 6-26

6.5 Mecanismo de rotação


6.5.1 Funcionamento ................................................................................... 6-27
6.5.2 Estrutura ............................................................................................. 6-28
6.5.3 Cálculo da velocidade ........................................................................ 6-29
6.5.4 Sistema de comando .......................................................................... 6-30
6.5.5 Freio do mecanismo de rotação ......................................................... 6-31

6.6 Tambor de cabo


6.6.1 Estrutura / Funcionamento ................................................................. 6-32
6.6.2 Sistema de comando .......................................................................... 6-33
6.6.3 Modos operacionais ............................................................................ 6-34

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6. Estrutura e funcionamento

6.7 Geração de força hidráulica


6.7.1 Sistema de bombas ............................................................................ 6-35
6.7.2 Bomba hidráulica A11VO .................................................................... 6-36
6.7.3 Bomba hidráulica A10VSO ..................................................................6-37
6.7.4 Sistema hidráulico das bombas principais ......................................... 6-38
6.7.5 Descrição das bombas principais ........................................................6-39
6.7.6 Vista geral do comando da bomba principal ...................................... 6-40
6.7.7 Funcionamento do comando da bomba principal .............................. 6-41
6.7.8 Comando elétrico das bombas principais ........................................... 6-42
6.7.9 Estrutura do bloco de válvulas de comando ...................................... 6-43
6.7.10 Funcionamento do bloco de válvulas de comando ............................ 6-44
6.7.11 Placa de distribuição ......................................................................... 6-45
6.7.12 Limitação da pressão .......................................................................... 6-46
6.7.13 Sistema hidráulico dos freios dos mecanismos de elevação
e de rotação ........................................................................................ 6-47
6.7.14 Descrição ............................................................................................ 6-48
6.7.15 Constituição do bloco de válvulas,
do mecanismo de elevação e rotação ............................................... 6-49
6.7.16 Funcionamento do bloco de válvulas,
do mecanismo de elevação e rotação ............................................... 6-50

6.8 Mecanismo de inclinação


6.8.1 Funcionamento ................................................................................... 6-51
6.8.2 Estrutura ............................................................................................. 6-52
6.8.3 Sistema hidráulico do mecanismo de inclinação ................................ 6-53
6.8.4 Descrição ............................................................................................ 6-54
6.8.5 Diagrama em bloco ............................................................................ 6-55
6.8.6 Subir a lança ou levantar a lança do solo ........................................... 6-56
6.8.7 Descer a lança ou pousar a lança no solo ........................................ 6-57
6.8.8 Sistema de comando .......................................................................... 6-58

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6. Estrutura e funcionamento

6.9 Sistema hidráulico do chassi


6.9.1 Sistema hidráulico de patolamento e do mecanismo de translação .. 6-59
6.9.2 Descrição ............................................................................................ 6-60
6.9.3 Sistema hidráulico da direção e do freio ............................................ 6-61
6.9.4 Descrição ............................................................................................ 6-62

6.10 Mecanismo de translação


6.10.1 Funcionamento ................................................................................... 6-63
6.10.2 Estrutura ............................................................................................. 6-64
6.10.3 Sistema hidráulico do mecanismo de translação ............................... 6-65
6.10.4 Descrição ............................................................................................ 6-66
6.10.5 Motor hidráulico A6VM ....................................................................... 6-67
6.10.6 Sistema de comando .......................................................................... 6-68
6.10.7 Sistema hidráulico do freio do mecanismo de translação .................. 6-69
6.10.8 Descrição ............................................................................................ 6-70

6.11 Mecanismo da direcção


6.11.1 Funcionamento ................................................................................... 6-71
6.11.2 Estrutura ............................................................................................. 6-72
6.11.3 Sistema hidráulico da direcção ........................................................... 6-73
6.11.4 Descrição ............................................................................................ 6-74
6.11.5 Sistema de comando .......................................................................... 6-75

6.12 Sistema de patolamento


6.12.1 Sistema hidráulico de patolamento .................................................... 6-76
6.12.2 Descrição ............................................................................................ 6-77
6.12.3 Bloco de válvulas de patolamento ...................................................... 6-78

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7. Comando lógico programável (CLP)


Índice .................................................................................................... 7-1

7.1 O que é um CLP


7.1.1 Comando lógico programável / com fiação fixa .....................................7-3
7.1.2 Estrutura de um comando lógico programável...................................... 7-4
7.1.3 Sinal binário; estado do sinal ................................................................ 7-5
7.1.4 Bit, byte e palavra ................................................................................. 7-6
7.1.5 Bit, byte e endereço da palavra ............................................................ 7-7
7.1.6 Endereçamento absoluto e simbólico ................................................... 7-8
7.1.7 Símbolos globais e locais ..................................................................... 7-9
7.1.8 Representação de símbolos globais ou locais ................................... 7-10

7.2 CLP no guindaste portuário móvel


7.2.1 Sinopse ............................................................................................... 7-11
7.2.2 Sistemas de bus no guindaste portuário móvel ................................. 7.12
7.2.3 Sistema PROFIBus ............................................................................. 7-13
7.2.4 Sistema do bus ASI ............................................................................ 7-14
7.2.5 Sistema do bus CAN .......................................................................... 7-15
7.2.6 Sistema do bus ETHERNET .............................................................. 7-16

7.3 PC industrial
7.3.1 Estrutura ............................................................................................. 7-17
7.3.2 Funcionamento ................................................................................... 7-18

7.4 Dispositivo central S7 400


7.4.1 Estrutura ............................................................................................. 7-19
7.4.2 Estrutura do suporte dos módulos - Indicações ................................. 7-30
7.4.3 Módulos de alimentação de corrente PS 405 .................................... 7-21
7.4.4 Mensagens de erro PS 405 (INTF, DC5V, DC24V) ............................ 7-22
7.4.5 Mensagens de erro PS 405 (IBAF, BATT1F, BATT2F) ....................... 7-23
7.4.6 Processador central CPU 414-3 ......................................................... 7-24
7.4.7 Seletor de modos de operação CPU 414-3 ....................................... 7-25
7.4.8 Indicações de estado e erros CPU 414-3 .......................................... 7-26
7.4.9 Sinopse do conceito de memória CPU 414-3 .................................... 7-27
7.4.10 Processador de comunicação CP 443-1 ............................................ 7-28
7.4.11 Indicações CP 443-1 .......................................................................... 7-29

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7. Comando lógico programável (CLP)

7.5 Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel


7.5.1 Sinopse ............................................................................................... 7-30
7.5.2 Configuração ...................................................................................... 7-31
7.5.2 Sistema periférico descentralizado ET 200S .................................... 7-32
7.5.3 Módulo de interface IM 151, estrutura ................................................ 7-33
7.5.4 Indicadores de estado e de erro IM 151 ............................................ 7-34
7.5.5 Módulos de entrada e de saída ET 200S ........................................... 7-35

7.6 Bus ASI


7.6.1 Estrutura ............................................................................................. 7-36
7.6.2 Funcionamento ................................................................................... 7-37
7.6.3 Estrutura do módulo mestre .............................................................. 7-38
7.6.4 Funcionamento do módulo mestre ..................................................... 7-39
7.6.5 Módulos escravos ............................................................................... 7-40
7.6.6 Controlador de endereços .................................................................. 7-41
7.6.7 Endereçamento .................................................................................. 7-42

7.7 CAN Bus


7.7.1 Bus CAN no HMK .............................................................................. 7-43
7.7.2 Sistema de comando “ecomat 100” tipo R 360 ................................. 7-44
7.7.3 Comando móvel CR 0200 .................................................................. 7-45
7.7.4 Comando móvel CR 2500 .................................................................. 7-46
7.7.5 Modos de operação ............................................................................ 7-47
7.7.6 PROFI Bus / CAN Bus Gateway ........................................................ 7-48
7.7.7 LED do CANview Profibus DP ........................................................... 7-49

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8. Ambiente de programação Step7


Índice .................................................................................................... 8-1

8.1 O que é o Step7?


8.1.1 Introdução ............................................................................................. 8-3
8.1.2 Iniciar o STEP 7 .................................................................................... 8-4
8.1.3 SIMATIC Manager ................................................................................ 8-5

8.2 Objeto
8.2.1 O que é um objeto? .............................................................................. 8-6
8.2.2 Objeto projeto ...................................................................................... 8-7
8.2.3 Objeto estação ...................................................................................... 8-8
8.2.4 Objeto módulo programável ................................................................. 8-9
8.2.5 Objeto programa S7 ........................................................................... 8-10
8.2.6 Objeto pasta de fontes ........................................................................ 8-11
8.2.7 Objeto pasta de blocos modulares (OB) ............................................ 8-12
8.2.8 Objeto pasta de blocos modulares (FC, FB, UDT, DB, SFC) ............ 8-13
8.2.9 Objeto pasta de blocos modulares (SFB, VAT, SDB) ......................... 8-14

8.3 Interface do operador e operação do SIMATIC Manager


8.3.1 Filosofia de operação ......................................................................... 8-15
8.3.2 Estrutura da janela ............................................................................. 8-16
8.3.3 Elementos nas caixas de diálogo ....................................................... 8-17
8.3.4 Manipulação de objetos ...................................................................... 8-18
8.3.5 Ajustar propriedades de objeto ........................................................... 8-19
8.3.6 Abrir objetos ........................................................................................ 8-20
8.3.7 Renomear objetos .............................................................................. 8-21
8.3.8 Mover / ordenar objetos ...................................................................... 8-22
8.3.9 Apagar objetos / Memória de sessão ................................................. 8-23
8.3.10 Salvar e restaurar disposição da janela ............................................. 8-24

8.4 As linguagens de programação Step7


8.4.1 Sinopse ............................................................................................... 8-25
8.4.2 FBD / LAD / STL / SCL ...................................................................... 8-26
8.4.3 Plano funcional (FBD) ........................................................................ 8-27
8.4.4 Esquema de contatos (LAD) .............................................................. 8-28
8.4.5 Lista de instruções (STL) .................................................................... 8-29
8.4.6 Texto estruturado (SCL) ..................................................................... 8-30

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8. Ambiente de programação Step7

8.5 Programas S7
8.5.1 Sistema operacional ........................................................................... 8-31
8.5.2 Programa do usuário .......................................................................... 8-32
8.5.3 Processamento cíclico do programa .................................................. 8-33
8.5.4 Processamento do programa comandado por eventos ..................... 8-34
8.5.5 Programar estruturalmente ................................................................. 8-35
8.5.6 Seqüência e profundidade de aninhamento ....................................... 8-36
8.5.7 Chamadas de módulo ........................................................................ 8-37

8.6 Blocos modulares no programa do usuário


8.6.1 Tipos de blocos modulares ................................................................. 8-38
8.6.2 Blocos modulares de organização (OB) ............................................. 8-39
8.6.3 Funções (FC) ...................................................................................... 8-40
8.6.4 Blocos modulares funcionais (FB) ...................................................... 8-41
8.6.5 FBs e DBs-instância ........................................................................... 8-42
8.6.6 Blocos de dados de instância ............................................................. 8-43
8.6.7 Blocos de dados globais (DB) ............................................................ 8-44
8.6.8 Funções do sistema (SFC) ................................................................. 8-45
8.6.9 Blocos modulares funcionais do sistema (SFB) ................................. 8-46

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9. Programa do usuário no guindaste portuário móvel


Índice .................................................................................................... 9-1

9.1 Objeto programa do usuário


9.1.1 Introdução ............................................................................................. 9-2
9.1.2 Componentes ....................................................................................... 9-3
9.1.3 Descrição de componentes .................................................................. 9-4

9.2 Blocos modulares no programa do usuário


9.2.1 Blocos modulares de organização (OB) ............................................... 9-5
9.2.2 Funções (FC) ........................................................................................ 9-6
9.2.3 Blocos modulares funcionais (FB) ........................................................ 9-7
9.2.4 Blocos de dados (DB) ........................................................................... 9-8

9.3 Exemplos
9.3.1 Exemplo OB35....................................................................................... 9-9
9.3.2 Exemplo FC399 .................................................................................. 9-10
9.3.3 Exemplo FB0 ...................................................................................... 9-11
9.3.4 Bloco modular funcional FB0 e parte declarativa ............................... 9-12
9.3.5 Exemplo DB10 .................................................................................... 9-13
9.3.6 Exemplo UDT ..................................................................................... 9-14
9.3.7 Exemplo VAT ...................................................................................... 9-15

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10. Operar e observar o Step7


Índice .................................................................................................. 10-1

10.1 Estabelecer conexões online


10.1.1 Sinopse ............................................................................................... 10-3
10.1.2 Estabelecer conexões online através da janela
"Participantes acessíveis" .................................................................. 10-4
10.1.3 Estabelecer conexões online através da janela do
projeto ................................................................................................. 10-5
10.1.4 Instrução para a atualização do conteúdo da janela .......................... 10-6
10.1.5 Visualizar e alterar o estado operacional ........................................... 10-7

10.2 Carregar
10.2.1 Carregar uma configuração em um sistema alvo .............................. 10-8
10.2.2 Recarregar uma configuração de uma estação ................................. 10-9
10.2.3 Carregar a configuração de rede em um sistema alvo .................... 10-10
10.2.4 Carregar um programa do usuário no sistema alvo ......................... 10-11
10.2.5 Diferença entre salvar e carregar blocos modulares ....................... 10-12
10.2.6 Memória de carregamento e de trabalho na CPU página 1 ............ 10-13
10.2.6 Memória de carregamento e de trabalho na CPU página 2 ............ 10-14
10.2.7 Opções de carregamento dependendo da memória de carregamento 10-15
10.2.8 Recarregar blocos modulares para o sistema alvo .......................... 10-16
10.2.9 Retornar blocos modulares da CPU-S7 ........................................... 10-17

10.3 Apagar no sistema alvo


10.3.1 Apagar a memória de carregamento/trabalho e zerar a CPU........... 10-18
10.3.2 Zerar a CPU via seletor de modos de operação .............................. 10-19

10.4 Compactar a memória do usuário (RAM)


10.4.1 Surgimento de lacunas na memória do usuário (RAM) ................... 10-20
10.4.2 Compactar o conteúdo da memória de uma CPU-S7 ...................... 10-21

10.5 Testar com a tabela de variáveis


10.5.1 Introdução à observação com tabelas de variáveis ......................... 10-22
10.5.2 Procedimentos fundamentais para observação e
comando com tabelas de variáveis .................................................. 10-23
10.5.3 Copiar/mover tabelas de variáveis ................................................... 10-24
10.5.4 Introduzir variáveis em tabelas de variáveis .................................... 10-25
10.5.5 Instruções para inserir símbolos ....................................................... 10-26
10.5.6 Estabelecer conexão online à CPU .................................................. 10-27

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10. Operar e observar o Step7

10.6 Observar, comandar e forçar variáveis


10.6.1 Introdução à observação de variáveis .............................................. 10-28
10.6.2 Determinar o disparo para observação de variáveis ........................ 10-29
10.6.3 Condição de disparo para a observação de variáveis ..................... 10-30
10.6.4 Introdução ao comando de variáveis ............................................... 10-31
10.6.5 Determinar o disparo para o comando de variáveis ........................ 10-32
10.6.5 Determinar o disparo para o comando de variáveis ........................ 10-33
10.6.6 Introdução ao forçamento de variáveis ............................................ 10-34
10.6.7 Aceitação de operandos forçáveis da tabela de variáveis ............... 10-35
10.6.8 Medidas de segurança para o forçamento de variáveis .................. 10-36
10.6.9 Diferenças entre forçar e comandar variáveis .................................. 10-37

10.7 Testar com estado do programa


10.7.1 Sinopse ............................................................................................. 10-38
10.7.2 Procedimentos fundamentais para observação do
estado do programa .......................................................................... 10-39
10.7.3 Indicações no estado do programa .................................................. 10-40
10.7.4 Estado do programa de blocos de dados ......................................... 10-41

10.8 Diagnóstico
10.8.1 Diagnóstico do hardware e localização de erros ............................. 10-42
10.8.2 Procedimentos para delimitar anomalias ......................................... 10-43
10.8.3 Ícones de diagnóstico na vista online página 1................................. 10-44
10.8.3 Ícones de diagnóstico na vista online página 2 ................................ 10-45
10.8.4 Diagnosticar hardware: Vista rápida ................................................. 10-46
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 1 .................... 10-47
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 2 .................... 10-48
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 3 .................... 10-49
10.8.6 Estado do módulo ............................................................................. 10-50
10.8.7 Diagnóstico em estado operacional STOP ....................................... 10-51
10.8.8 Conteúdos Stack em estado operacional STOP .............................. 10-52

© Gottwald Port Technology 2007 I-14


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Generalidades 1.1

Prefácio:
Este treinamento pretende familiarizá-lo com os nossos aparelhos.
O livro de acompanhamento do treinamento é composto por duas partes e contém sua
documentação do treinamento.
A parte 1 explica a estrutura do aparelho e as funções dos acionamentos.
A parte 2 explica a estrutura e o funcionamento do comando utilizado no aparelho.
O objetivo do treinamento é que consiga lidar com maior facilidade com os nossos
aparelhos. Este curso propõe-se transmitir as bases da hidráulica e da eletrotecnia uti-
lizadas nos nossos aparelhos.
O treinamento inclui a aplicação de desenhos e esquemas elétricos e hidráulicos. São
aqui apresentadas as seqüências de funcionamento durante um determinado movi-
mento do guindaste e como detectar e, eventualmente, eliminar uma falha. Para além
disso, são expostas as várias maneiras de localizar e eliminar um erro.
Para a prossecução deste objetivo é fundamental que informe sucintamente o treinador
sobre quais os conhecimentos relacionados com a tecnologia de guindastes que pos-
sui ou anteriormente adquiridos no domínio da hidráulica e da eletricidade. Da mesma
forma, é necessário que colabore durante o treinamento para excluir quaisquer dificul-
dades de compreensão não detectáveis à partida.
No caso de ocorrerem falhas de funcionamento no porto, para aconselhamento, tam-
bém pode ser consultada a documentação entregue pelos subfornecedores.
Para obter uma visão mais aprofundada sobre a tecnologia pode consultar a docu-
mentação dos subfornecedores que se encontra no CD fornecido.

© Gottwald Port Technology 2007 1-1


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Generalidades 1.2

Instruções para utilizar este livro de acompanhamento:


Este livro de acompanhamento constitui a primeira parte de um conjunto de instruções per-
tencentes ao guindaste portuário que adquiriu. Este livro de acompanhamento proporciona-
lhe duas possibilidades de obter as informações pretendidas.

1. Não conhece a máquina e pretende inteirar-se dos elementos de comando um


a um. Para este efeito, oriente-se pela sequência dos capítulos do índice. Através
deste procedimento tomará conhecimento de todas as instruções de segurança,
de todos os controles diários necessários para a colocação em funcionamento da
máquina, bem como dos diversos passos de operação.
Pode surgir uma numeração não contínua dos capítulos, o que depende da
máquina em questão. A numeração dos diversos capítulos que se encontra
descriminada na barra cinza em cada página consta do índice e das imagens no
capítulo 6, no fim do presente manual.

2. Já conhece a máquina e todas as informações necessárias e pretende encon-


trar o modo de operação referente a um determinado conceito. Para tal, consulte
o índice remissivo ou o índice deste manual. Na página ou capítulo indicado nas
instruções poderá encontrar a informação e/ou a função procurada.

No capítulo 5 „Operações“, as páginas estão estrutu-


radas de forma a representar na tela o local onde se M2 M3

encontra (seta vermelha) o elemento de operação. A =31.R-Y25


=31.R-Y22
A B

400 BAR
18 a
b P T
P P10
T T

P10
ø1.5
17 x y
P
z1
B

B
A P
WP
y

B
T

=31.R-Y27
A
M1
A P

P10
z1

a x

P10
ø1.5
y
T
z2
b B WT
=31.R-Y29 A

Os textos de operação são sempre precedidos das


A10
B T

z1
A P
x
P10
B

A
L
x0.8

WL

instruções de segurança necessárias para o passo de


x
y

B
=31.U-Y11-Y1

Y1

x
A
=31.U-Y11-B1

A
x

operação descrito. As instruções de segurança são


=31.R-Y28

A P
P10

z1
a
x
ø1.5
P10

realçadas por um símbolo de aviso ao lado.


M4

M5

Each page is numbered consecutively on the


bottom righthand corner. Please note, howev-
er, that the section numbering may not follow
O símbolo ao lado do texto é igual ao símbolo que through consecutively and will depend largely
on the type of crane. The section numbering in
the grey bar at the top of the pages can be
encontra na alavanca de comando ou nas teclas de found in the Table of Contests and in the dia-
grams in Section 6 at the back of the manual

operação. You are familiar with the crane and wish to


look up informjation or refresh your memory.
Turn to the Table of Contents or to the Index
in this manual and you will find the information
your require on the page indicated or under
the section number.

Na parte inferior esquerda das páginas, está registado o


número de comissão da máquina.

Também tem a possibilidade de ler estas instruções desde o início ou apenas de con-
sultar informações detalhadas utilizando o índice ou o índice remissivo

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2

Este capítulo resume a história da empresa Gottwald Port Technology.

2. História da empresa Gottwald


Índice .................................................................................................... 2-1

2.1 Linha de produtos ................................................................................. 2-2


2.2 Fundação .............................................................................................. 2-3
2.3 Escavadeiras, guindastes, bate-estacas .............................................. 2-4
2.4 Guindastes com pneumáticos .............................................................. 2-5
2.5 Guindastes automóveis ........................................................................ 2-6
2.6 Guindastes ferroviários ......................................................................... 2-7
2.7 Figura de guindaste portuário móvel .................................................... 2-8
2.8 Guindastes portuários móveis .............................................................. 2.9

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.1

O fundador Leo Gottwald e o filho Dr. Hans Dieter Gottwald

Fundação:
A história e o desenvolvimento da empresa Gottwald estão intimamente ligados à
ascensão da cidade de Düsseldorf. A importância crescente da outrora cidade resi-
dencial, enquanto praça financeira e centro industrial e de congressos, também influ-
enciou a atividade da empresa Gottwald.
Na senda deste desenvolvimento, o fundador, que deu o nome à empresa, o Cônsul-
Geral Leo Gottwald, associou a Schliep & Co., instituição bancária de que era propri-
etário em Düsseldorf, às fábricas da firma Leo Gottwald em Düsseldorf-Reisholz e Hat-
tingen / Ruhr e às fábricas filiais na Saxónia-Turíngia. Foi ele quem lançou as bases
sólidas do complexo industrial, cujas origens remontam ao final do séc. XIX,
necessárias para um progresso no quadro dos acontecimentos econômicos em geral e
que permitiram a introdução de novas linhas de produção nas fábricas, em Düsseldorf
e Hattingen, as quais iam desde o trabalho de deformação do aço, passando por
flanges, peças estampadas e prensadas, até guindastes, escavadeiras, bate-estacas e
cilindros vibradores.
A fábrica de Düsseldorf, fundada em 1906 como sociedade anônima, foi sofrendo
várias transformações ao longo de seus 95 anos de existência, até à designação social
atual, alterada em 1936.
O dinamismo e a atuação na empresa de Gottwald mostram como, ao assinalar um
jubileu, nem só os feitos do passado contam, estando mesmo na primeira linha a obra
de hoje, nascida da dedicação de cerca de 500 pessoas, unidas num trabalho harmo-
nioso e sistemático.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.2

Guindaste a vapor em 1910

Guindaste portuário móvel em 1900 Guindaste automóvel em 1932

Escavadeiras, guindastes, bate-estacas:


A produção da fábrica de Düsseldorf da empresa Leo Gottwald abrangia principalmente
o fabrico de todos os tipos de escavadeiras, guindastes e bate-estacas. Foi percorrido
um longo caminho, desde a fundação até aos nossos dias, em que foram ultrapassadas
muitas dificuldades e se ganhou muita experiência, garantindo a total confiabilidade dos
aparelhos Gottwald, bem como a sua permanente atualização técnica. É este o resul-
tado de um trabalho de equipe na fábrica, orientado pelas solicitações da economia.
Hoje é difícil imaginar o aspecto que tinham os aparelhos fabricados na altura da fun-
dação da fábrica, dado que são completamente obsoletos. O acionamento era feito
essencialmente a vapor. Via-se exclusivamente a utilidade, que afinal ainda hoje é
determinante, mas tinha-se pouco em conta as formas agradáveis, a facilidade de
deslocação e de operação. É quase impossível estabelecer um paralelo entre as
escavadeiras de então, com caldeira a vapor e chaminé, e as de hoje, com a elegante
estrutura de proteção revestida. Contudo, não devemos menosprezar os aparelhos de
escavação originalmente construídos, correndo ainda sobre trilhos e funcionando
essencialmente como escavadeiras de mandíbulas. Nesse tempo, a atenção que era
dispensada aos aparelhos não difere da que damos aos de nosso tempo, sendo esses
aparelhos considerados, em qualquer das épocas, sinônimo de progresso. Já nesses
primeiros anos se chegou muito rapidamente a um leque bastante abrangente de mod-
elos de vários tamanhos. Naquela época já havia escavadeiras, cuja tara até 60 e 80
toneladas, que também hoje seriam encaradas como aparelhos grandes, uma obra
impressionante, para esses primeiros tempos. Nas décadas seguintes, foram construí-
dos centenas de exemplares deste tipo. A quantidade de aparelhos deste tipo, que ain-
da hoje está ao serviço, prova a utilidade da construção de então. Esse fato teste-
munha a qualidade dos produtos da fábrica de Düsseldorf, já nos primórdios, e que per-
manece nos nossos dias como fator obrigatório para a produção.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.3

Guindaste móvel universal, 12 t de carga máxima

Guindastes com pneumáticos:


Acompanhando o desenvolvimento técnico, há cerca de 70 anos, as máquinas a vapor,
com muitos acessórios volumosos e complicados, começaram sendo substituídas pelo
motor diesel, muito mais simples e ocupando menos espaço. Na mesma linha pro-
gressista, foi feita a transição dos trilhos para as esteiras. Vistos à luz dos nossos dias,
os primeiros resultados eram de uma simplicidade desconcertante e, no entanto, esta
época influenciou grandemente a evolução da empresa. Com o aparecimento do
buldôzer, novas possibilidades de utilização se abriram. O abandono dos trilhos signifi-
cava uma grande vantagem, como por exemplo, menores custos de exploração,
redução do tempo despendido e, sobretudo, liberdade de movimentos. Tendo em vista
ampliar e melhorar estas novas possibilidades de aplicação, a Gottwald tomou parte no
desenvolvimento de buldôzers, que hoje são, obviamente, mais rápidos, manejáveis e
potentes. Também a operação se tornou substancialmente mais fácil.
A Gottwald manteve-se fiel aos seus princípios de construir os aparelhos à medida das
necessidades de seu tempo, sendo a primeira empresa a ter a idéia de produzir uma
escavadeira com pneumáticos de câmara de ar, que veio revolucionar o conceito das
escavadeiras. Os aparelhos designados, com toda a propriedade, por escavadeiras
automóveis apresentam excepcionais características de condução, não só em terreno
regular, mas também em terrenos difíceis e intransitáveis. Como é natural, a configu-
ração das escavadeiras foi acompanhando as modernas possibilidades de utilização.
Para este desenvolvimento, muito contribuiu o fato de a Gottwald contar com uma
experiência de décadas no âmbito da construção de escavadeiras e de guindastes.
Consoante os implementos com que estejam equipados (caçambas, caçambas de
arrasto ou baldes), estes aparelhos tanto podem executar todo o tipo de trabalhos de
movimentação de terras, que é, por assim dizer, a função clássica da escavadeira,
como ser usados para movimentar cargas, ou seja, a função típica dos guindastes.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.4

Guindaste móvel, 20 t de carga máxima Guindaste automóvel universal, 1000 t de carga máxima

Guindastes automóveis:
O segundo maior setor de atividade da fábrica de Düsseldorf é o da construção de guin-
dastes. Há uma grande variedade de tipos de guindastes, desenvolvidos tendo em con-
ta o fim a que se destinam e, no entanto, são quase todos fabricados em Düsseldorf,
por isso, a Gottwald pode ser considerada universal mesmo na construção de guin-
dastes, devido às diversas construções.
Após sucessivos aperfeiçoamentos de versões maiores dos guindastes automóveis, a
fábrica acabou por produzir um modelo com um tipo de utilização completamente novo.
Estes aparelhos de grandes dimensões rapidamente se tornaram num sucesso, pois
reconheceu-se-lhes as vantagens para fins de montagem de qualquer tipo, tanto mais
que eram rápidos e possuíam grande liberdade de movimentos e tudo graças à sua
capacidade de carga, estabilidade e lança ajustável, a qual podia ser prolongada até
150 metros.
A multiplicidade de utilizações possíveis das escavadeiras automóveis ou dos guin-
dastes fazia com que estes aparelhos tivessem que trabalhar hoje num local e aman-
hã noutro. A maior mobilidade geográfica exigida destes aparelhos fez com que a
própria velocidade de translação, adaptada às características do trabalho que execu-
tavam, tivesse de ser ultrapassada. A solução encontrada foi a construção de disposi-
tivos de arrasto, passando os aparelhos a poderem ser deslocados rapidamente de um
lado para o outro por meio de caminhões ou de veículos tratores.
Uma prova de que a idéia da Gottwald de criar um aparelho universal sobre pneumáti-
cos estava no bom caminho é a quantidade de exportações para todos os países onde
se afirmou, da América ao Japão, junto ao Círculo Polar e no Equador.

© Gottwald Port Technology 2007 2-6


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.5

Guindaste sobre carris em 1950

Guindaste para acidentes ferroviários em 1990

Guindastes ferroviários:
Um outro ramo da construção de guindastes é o dos guindastes ferroviários de bitola
normal, cuja designação remete imediatamente para os fins a que se destinam. Tanto
servem para transferir mercadoria em volumes e material a granel, mas também se uti-
lizam na superstrutura da via. No local de exploração deslocam-se sozinhas, ao mudar
de local de trabalho são engatadas a trens de mercadorias. O grupo propulsor utiliza-
do normalmente nos dias de hoje é o motor diesel, mas tempos houve em que foi exclu-
sivamente a máquina a vapor. A Gottwald constrói guindastes ferroviários de série com
pesos compreendidos entre as 6 e as 15 toneladas, o que não significa que se limite a
esses tamanhos. Também são construídos guindastes ferroviários especiais pesados e
muito pesados, utilizados, por ex. em acidentes, para içar locomotivas e vagões, para
o transporte de cargas pesadas, montagem de pontes, etc. Este tipo de guindaste
desloca-se sobre os próprios eixos, percorrendo, muitas vezes, mais de 1000 km,
chegando a atravessar fronteiras, por ex. até à Noruega, antes de ser utilizado. Fora
da Europa, cruzaram oceanos e chegaram a destinos como Argentina, Uruguai, África
Equatorial e Angola, só para citar alguns.
A recepção dos guindastes ferroviários está a cargo dos responsáveis pelas ferrovias
do estado, sendo feita seguindo trâmites rigorosos. Os guindastes têm de suportar,
nesses casos, pesos de carga de quase 100 toneladas, tendo sido concebidos para
uma capacidade de carga de 75 toneladas. Trata-se de cargas que, de outra forma, só
se conseguiriam elevar com guindastes de pórtico de grandes dimensões.
Os testes de trabalho são realizados em grandes trilhos existentes na fábrica.

© Gottwald Port Technology 2007 2-7


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.6

Guindaste portuário móvel em 1950

© Gottwald Port Technology 2007 2-8


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
História da empresa Gottwald 2.7

Guindaste portuário móvel em 1950 Guindaste portuário móvel em 1986

Guindastes portuários móveis:


Os guindastes portuários móveis, que a Gottwald também fabrica, utilizam-se princi-
palmente em portos marítimos e fluviais. Eles transportam mercadorias de todo o tipo,
da água para a terra e vice-versa e podem, igualmente, ser utilizados para transbordo
de cargas entre navios.
Um tipo especial destes guindastes são os de alcance variável, que, ao contrário dos
guindastes giratórios normais instalados em um local fixo, estão equipados com lança
ajustável. Tem a vantagem de o carregamento poder ser feito sempre na horizontal, à
mesma altura, e o alcance poder ser alterado rapidamente. O tipo de lança pode ser
adaptado à utilização pretendida. O especialista sabe que os guindastes de alcance
variável pesados colocam exigências especiais aos construtores. Para além da estru-
tura sólida a todos os níveis, a Gottwald dá uma grande importância ao design ele-
gante. Há construções particularmente impressionantes destes aparelhos nos portos
de Antuérpia, na Bélgica.

© Gottwald Port Technology 2007 2-9


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Product Line 3

Este capítulo resume a apresenta a palete atual de produtos da marca.

3. O espectro da Gottwald
Índice .................................................................................................... 3-1

3 O espectro da Gottwald ....................................................................... 3-2


3.1 O futuro já começou ............................................................................ 3-4
3.2 Abrir novos horizontes .......................................................................... 3-5
3.3 Armazenamento e distribuição de contentores ................................... 3-6

© Gottwald Port Technology 2007 3-1


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Definir objectivos, construir o futuro
Transformar produtos em
sistemas amadurecidos

© Gottwald Port Technology 2007 3-2


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
O futuro já começou
Gottwald Port Technology torna-se fornecedora de sistemas

Provas da tecnologia inovadora da Gottwald:


Automated Guided Vehicles para o transporte
O mundo muda e com ele a econo- tuárias móveis que caminha em Com o futuro em perspectiva totalmente automatizado de contentores do
mia. direção ao futuro, na sua transição As entidades exploradoras em todo cais para o parque de contentores no
A globalização, o crescente de fornecedor de aparelhos isola- o mundo que optaram por produtos Terminal de Contentores de Altenwerder
volume de transportes e navios dos para fornecedor de sistemas. da Gottwald usufruem de um siste- (CTA) em Hamburgo
cada vez maiores são apenas ma modular estandardizado, que
alguns sinais de uma mudança que Gama de produtos inovadora coloca já hoje à disposição produ-
também a logística irá sofrer A extensa gama de produtos da tos que irão ser necessários no
durante os próximos anos. Em Gottwald Port Technology abrange futuro. Produtos compatíveis, que
simultâneo mudam também os aparelhos e sistemas para o carre- podem ser ligados a sistemas par-
portos e os locais de movimenta- gamento e descarga de contentores ciais ou completos utilizando solu-
ção de cargas – tanto nas grandes e de cargas a granel e em geral em ções de software inovadoras e
como nas pequenas vias marítimas portos e terminais. O programa de comprovadas que ligam os produ-
e nas artérias principais do tráfego produtos é completado com equipa- tos da Gottwald entre si e que
ferroviário e de camionagem. A mento profissional, tanto para o podem ser integradas sem proble-
privatização e automatização dos transporte de contentores do cais mas em sistemas de gestão de ter-
portos, assim como a transferência para o parque de contentores como minais e de logística de nível supe-
de mercadorias do caminhão para para o posterior armazenamento e rior.
o navio ou para o comboio, são distribuição – chegando assim até
prenúncios da mudança na ativida- às instalações para a movimentação
de internacional dos transportes. A gama de produtos da Gottwald
de cargas intermodal e trimodal em estende-se desde os aparelhos iso-
Gottwald Port Technology terminais de transportes fluviais e lados, como a grua portuária
terminais ferroviários/rodoviários móvel, até as soluções automatiza-
responde às exigências das
combinados.
Acompanhar ativamente esta
mudança e contribuir com soluções Interação perfeita e expansível
convencionais, semi-automáticas Como todos os produtos da Gottwald interagem na perfeição, oferecem às
ou totalmente automatizadas, ao entidades exploradoras múltiplas possibilidades de poderem fazer evoluir A gama da Gottwald compreen-
nível das exigências e com opções de uma variedade de serviços,
passo-a-passo terminais existentes ou novos, logo que existam perspecti-
que incluem consultoria, plane-
para o futuro, é o objectivo da vas de expansão das atividades de movimentação, armazenamento e jamento de terminais e simula-
Gottwald Port Technology – o líder transporte de cargas. ções em computador
mundial na inovação de gruas por-

© Gottwald Port Technology 2007 3-3


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Abrir novos horizontes
A gama de produtos e serviços da Gottwald
em detalhe

Grandes terminais de contentores


Grandes portos automatizados,
designados hubs

Tendo em vista maximizar o lucro Equipadas com Spreaders, baldes por computador com a ajuda de
da entidade exploradora, a e outros acessórios de engate, software de gestão e de navega-
Gottwald Port Technology adapta permitem a descarga e o carrega- ção desenvolvido pela Gottwald.
permanentemente o seu progra- mento rápido e econômico de
ma de produtos às técnicas e exi- uma variedade de mercadorias.
gências econômicas atuais, pre- Em terminais pequenos e médios
vendo ao mesmo tempo uma em rios e canais, importantes
expansão da sua gama de produ- para o subseqüente transporte de Terminais de
tos. A vantagem para o cliente mercadorias e produtos, as gruas- contentores
decorre dos conhecimentos adqui- pórtico treliçadas da Gottwald da médios
ridos pela Gottwald na atividade última geração garantem a movi- Terminais com-
pactos
da movimentação de cargas ao mentação de contentores mais
longo de décadas e dos conheci- econômica.
mentos adquiridos na troca de
experiências com entidades explo-
radoras de todo o mundo. Estas Transporte de contentores
experiências estão na base dos do cais para o parque de
produtos da Gottwald, que por contentores
todo o mundo executam o carre- Para o transporte automatizado de
gamento, descarga, transporte e contentores entre o cais e o
armazenamento de contentores e armazenamento em grandes ter-
outras mercadorias. minais, a Gottwald é o único Terminais rodoviários/ferroviários
fabricante em todo o mundo de Para tráfego combinado
Carregamento e descarga frotas inteiras de Automated
Guided Vehicles. Estes transporta-
Os produtos para o carregamento
dores sem condutor suportam
e descarga de navios sempre esti-
contentores de 20’, 40' e mesmo
veram no cerne da atividade da
de 45’ e funcionam comandados
Gottwald. As gruas portuárias
móveis, as gruas portuárias sobre Terminais de con-
carris e as gruas flutuantes da tentores pequenos
Gottwald, de que já foram vendi- e médios
dos 1000 exemplares em todo o Portos fluviais
mundo, são adequadas para a
movimentação de contentores em
pequenos e médios portos de
contentores e portos multiusos,
assim como em grandes terminais
de contentores.

3-4 © Gottwald Port Technology 2007


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Terminais de cargas a granel
Terminais especiais
Movimentação de cargas Ligação e integração por
intermodal e trimodal software
As soluções intermodais e trimo- Também para a freqüentemente
dais são necessárias nas inter- exigida ligação entre produtos
faces de tráfego mais diversas. independentes e sistemas comple-
Neste caso são especialmente tos, a Gottwald oferece a solução
adequadas as gruas-pórtico treli- certa, através de pacotes de soft-
çadas da Gottwald. Em terminais ware personalizados. O software
terrestres, para o tráfego ferro- liga os produtos e sistemas da
viário/rodoviário combinado e nos Gottwald entre si, podendo tam-
terminais ferroviários dos locais bém ser integrado sem problemas
com uma grande movimentação em sistemas de gestão, armaze-
de contentores. namento e logística, se necessá-
rio.
Gruas flutuantes em
rios
Movimentação de cargas a Gottwald Port Technology
Armazenamento e distribui- granel profissional – no melhor caminho
ção de contentores Um segmento do mercado cada Juntamente com as soluções de
Para a organização e operação de vez mais importante é também o software inovadoras, a vasta e
terminais de contentores de da movimentação de cargas a alargada gama de produtos da
média dimensão são adequadas granel nos portos marítimos. Gottwald Port Technology é uma
as gruas-pórtico treliçadas e os Trata-se do carregamento e des- prova irrefutável do sucesso do
Automated Stacking Cranes da carga de cargas a granel como seu percurso de fornecedor de
Gottwald. Os dois sistemas de carvão, minério ou fertilizantes, aparelhos isolados para fornece-
gruas formam, em conjunto com areia e clínquer, ou sucata. A dor de sistemas, tendo-se torna-
as gruas portuárias móveis e movimentação de cargas a granel do líder no fornecimento de solu-
sobre carris e equipadas com o exige gruas especialmente poten- ções globais preparadas para o
correspondente pacote de soft- tes, que têm de oferecer uma futuro, para uma atividade de
ware, o terminal compacto auto- elevada capacidade de transbordo movimentação de cargas eficiente
matizado da Gottwald. Para gran- em funcionamento contínuo. Para e rentável – tanto em portos
des terminais de contentores, em o efeito existem as variantes de marítimos de diferentes dimensõ-
que tanto é necessário o trans- balde de quatro cabos das gruas es como em terminais fluviais e
porte como o armazenamento ou portuárias móveis, gruas sobre terminais no interior.
distribuição de contentores, os carris e gruas flutuantes.
Automated Stacking Cranes e os Constituem a alternativa econô-
Automated Guided Vehicles tra- mica a um equipamento de movi-
balham lado-a-lado ligados por mentação especial, que em regra
software de gestão inovador da envolve maiores tempos de ent-
Gottwald Port Technology. rega e custos de investimento
específicos.

Terminais multifins
pequenos e médios
Terminais sem automatização

© Gottwald Port Technology 2007 3-5


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Documentation 4

Este capítulo descreve a documentação fornecida junto com o guindaste portuário móvel
HMK 300E

4. Documentação
Índice .................................................................................................... 4-1
Prefácio ................................................................................................. 4-2

4.1 Manual do usuário ”Operação”


4.1.1 Instruções para uso deste manual de operação .................................. 4-3
4.1.2 Esquema dos painéis de controle da cabina da torre .......................... 4-4
4.1.3 Exemplo capítulo 6.2 ............................................................................ 4-5

4.2 Manual do usuário “Manutenção”


4.2.1 Instruções para uso deste manual de manutenção ..............................4-6
4.2.2 Exemplo lista de controle para a manutenção ..................................... 4-7
4.2.3 Instruções para uso deste lista de controle para a manutenção .......... 4-8
4.2.4 Exemplo interruptor principal das baterias ........................................... 4-9

4.3.1 Vista geral ............................................................................................4-10


4.3.2 Navegação no catálogo de peças sobressalentes .............................. 4-11
4.3.3 Como navegar no catálogo de peças sobressalentes ....................... 4-12
4.3.4 Seleccionar símbolos / módulos ......................................................... 4-13
4.3.5 Estrutura das páginas do catálogo ..................................................... 4-14
4.3.6 Notas ................................................................................................... 4-15

© Gottwald Port Technology 2007 4-1


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Documentation 4

Vista geral:
A documentação fornecida para o seu guindaste portuário inclui os seguintes livros,
que são fornecidos na altura da entrega do guindaste ou à representação local ou ain-
da diretamente a você:
Manual de instruções Parte I (Manual de operação), manual de instruções Parte II
(Manual de manutenção), manual para o motor Diesel e LMB (limitação do momento
de carga), manual para o gerador e motores de acionamento do mecanismo de ele-
vação, para o mecanismo de rotação e para a bomba hidráulica, manual para os
mecanismos de suspensão das cargas, assim como manuais para componentes de
comando e de regulagem conforme a versão do guindaste, para o aparelho de progra-
mação, para o software e a impressora, lista de peças de reposição, impressão do pro-
grama e esquemas elétricos.
Para que este guindaste trabalhe sem falhas é essencial que se proceda a uma oper-
ação correta e a uma manutenção regular, de acordo com as presentes instruções.
Por isso estes manuais devem estar sempre à disposição do pessoal de operação e
manutenção. Este aspeto é especialmente importante já que a operação incorreta ou a
manutenção irregular podem causar danos consideráveis que não são cobertos pela
garantia. Por isso, leia este manual de operação com atenção antes de colocar o guin-
daste em funcionamento e proceda de acordo com as indicações dos vários capítulos.
A operação e manutenção corretas da máquina são fundamentais não só por razões
econômicas, mas principalmente por razões de segurança. Só um guindaste que se
encontra em condições técnicas perfeitas pode impedir ferimentos ou danos materiais.
Os dispositivos de segurança montados não excluem, no entanto, por completo a pos-
sibilidade da existência de risco. Caso se verifiquem desvios visíveis ou pronunciados
mande verificar os dispositivos em questão.
Durante a operação e a manutenção respeite sempre as instruções de segurança indi-
cadas. Pode evitar acidentes graves se proceder com cuidado e se respeitar as
instruções de segurança. Antes de cada descrição individual encontra a respetiva
instrução de segurança especial, já que não são aplicáveis as mesmas instruções de
segurança para todos os trabalhos.

As instruções de segurança são realçadas por um símbolo de aviso.

Quando proceder às medidas de manutenção referidas neste manual de operação


respeite a tabela de lubrificantes que consta no manual de manutenção. Utilize para
cada área apenas os lubrificantes indicados. A aplicação de lubrificantes e combu-
stíveis não apropriados pode originar danos subsequentes consideráveis que não
estão cobertos pela garantia. Leia, por essa razão, sempre as instruções que constam
no manual de manutenção antes de executar esses trabalhos.
Empenhámo-nos em apresentar este manual de operação de uma forma clara e com-
preensível. Quando tiver lido as „Instruções para uso deste manual de operação“,
poderá facilmente encontrar e executar os vários itens de operação.
Este manual foi elaborado com base em todas as informações disponíveis à altura da
sua edição, ou seja, à altura da expedição de fábrica. O proprietário deve assegurar-se
de que a documentação é adaptada ou complementada caso se tenham verificado
quaisquer alterações, adaptações ou modificações desde essa data, que devam ser
introduzidas.

© Gottwald Port Technology 2007 4-2


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Manual de instruções 4.1.1

Instruções para uso deste manual de operação:


Este manual de operação constitui a primeira parte de um conjunto de instruções per-
tencentes ao guindaste portuário que adquiriu. Este manual de operação proporciona-
lhe duas possibilidades de obter as informações pretendidas.
1. Não conhece a máquina e pretende inteirar-se dos elementos de comando um a
um. Para este efeito, oriente-se pela sequência dos capítulos do índice. Através
deste procedimento tomará conhecimento de todas as instruções de segurança,
de todos os controles diários necessários para a colocação em funcionamento
da máquina, bem como dos diversos passos de operação.
Pode surgir uma numeração não contínua dos capítulos, o que depende da
máquina em questão. A numeração dos diversos capítulos que se encontra
descriminada na barra cinza em cada página consta do índice e das imagens no
capítulo 6, no fim do presente manual.
2. Já conhece a máquina e todas as informações necessárias e pretende encontrar
o modo de operação referente a um determinado conceito. Para tal, consulte o
índice remissivo ou o índice deste manual. Na página ou capítulo indicado nas
instruções poderá encontrar a informação e/ou a função procurada.

Mobile Harbour Crane HMK XXXE


No capítulo 5 „Operações“, as páginas estão estrutu- Operating Manual
radas de forma a representar na tela o local onde se
encontra (seta vermelha) o elemento de operação.
Os textos de operação são sempre precedidos das
instruções de segurança necessárias para o passo
de operação descrito. As instruções de segurança
são realçadas por um símbolo de aviso ao lado.
O símbolo ao lado do texto é igual ao símbolo que
encontra na alavanca de comando ou nas teclas de Prior to the Operating Instructions, the
required Safety Instructions are
operação. described for the particular operating
step. These Safety Instructions are
accentuated by means of the adjacent
Na parte inferior esquerda das páginas, está registado o warning symbol.

número de comissão da máquina. The pages in section 5, ”Operating


Instructions”, are set-up in such a way
Também tem a possibilidade de ler estas instruções des- that the location (red arrow) of the oper-
ating instrument is shown in the diagram
de o início ou apenas de consultar informações detal- and is represented by an symbol adjacent
to the text passage under ”Operating
hadas utilizando o índice ou o índice remissivo Instructions”.

Capítulo Diagrama

èÓÐÚÓ‚ÞÈ ÏÓ·ËθÌÞÈ ÍÐ‡Ì HMK 260


èÓÐÚÓ‚ÞÈ ÏÓ·ËθÌÞÈ ÍÐ‡Ì HMK 260
EàÌÒÚÐÛ͈˾ ÔÓ ýÍÒÔÎÛ‡Ú‡ˆËË
EàÌÒÚÐÛ͈˾ ÔÓ ýÍÒÔÎÛ‡Ú‡ˆËË

5.1.4 5.1.3 5.1.16 5.1.11 5.4.2

èÓÒÚÐÓÂÌË ÒÚЇÌˈ ‚
ЇÁ‰ÂΠ5 «ìÔЇ‚ÎÂÌË»
҉·ÌÓ Ú‡ÍËÏ Ó·Ð‡ÁÓÏ,
˜ÚÓ Ì‡ ÔÓ͇Á‡ÌÌÓÈ „ЇÙËÍÂ
Û͇Á‡ÌÓ ÏÂÒÚÓ
ЇÒÔÓÎÓÊÂÌ˾ ýÎÂÏÂÌÚ‡
ÛÔЇ‚ÎÂÌ˾ (ÍЇÒ̇¾
ÒÚÐÂÎ͇). 5.1.3 5.1.14 5.9.10

© Gottwald Port Technology 2007 4-3


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Manual de instruções 4.1.2

Guindaste Portuário Móvel G HMK XXXX


Manual de operação
Esquema dos painéis de controle da cabina da torre:

7.9 7.4/1

6.3.3
7.13 7.1/1
kh
c
e
n
iD
tm
e
d
rF
š
rg
a

6.3.7
Gottwald

7.1 FehlermenŸ
F1
Kranbetrie b
F2
Fahrbetrie b
F3
RŸstbetrie b
F4

F1 F2
F5
Wartungdate n
F3 F4
Setupmen
F5
F6 Ÿ
F6 F7 F7
F8
Quittieren
F9 F8
F10
6.3.11
6.3.6 6.2.2/1
6.2.3 5.2.1
6.2.1 4.7
5.2.2/3 7.4
6.3.8 7.4/1

5.6.5 7.4/3
7.4/4
4.6/4
7.3/2
4.6/1 7.3/1
7.4/2
4.6/2
7.6
4.6/3 7.1/2
6.2.2/2
7.1/3

4.6/1 = Chave de ignição na posição zero 6.3.8 = Lock/unlock twistlocks


4.6/2 = Chave de ignição ligada 6.3.8 = Bloquear / desbloquear os Twistlocks
4.6/3 = Motor Diesel Start 6.3.11 = Abrir / fechar balde
4.6/4 = Motor Diesel Stop 7.1 = Tecla de conversação
4.7 = Tecla interruptor principal ligada / desligada 7.1/1 = Buzina do intercomunicador
5.2.1 = Alavanca de translação 7.1/2 = Alto-falantes exteriores ligados / desligados
5.2.2 = Direção para a esquerda / direita 7.1/3 = Volume do sistema de intercomunicadores
5.2.3 = Freio não acionado / acionado 7.4 = Limpa-vidros frontal
5.6.5 = Botão de parada de emergência 7.4/1 = Intervalo do limpa-vidros
6.2.1 = Rodar para a esquerda / direita 7.4/2 = Abrir / fechar janela
6.2.2 = Levantar / baixar 7.4/3 = Lava-vidros
6.2.2/2 = Interruptor de chave para carga especial 7.4/4 = Limpa-vidros do teto
6.2.3 = Subir / descer a lança 7.3/1 = Iluminação da cabina
6.3.3 = Rodar o gancho para a esquerda / direita 7.3/2 = Iluminação do local de trabalho
6.3.6 = Compensação do centro de gravidade 7.6 = Aviso de curto-circuito à terra
6.3.7 = Subir / descer Flipper 7.9 = Monitor de vídeo
7.13 = Monitor de trabalho

© Gottwald Port Technology 2007 4-4


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Manual de instruções 4.1.3

Guindaste Portuário Móvel G HMK XXXX


Manual de operação
Exemplo capítulo 6.2.1

Instruções de segurança:
A superstrutura só pode ser rodada quando o guindaste estiver patolado e des-
bloqueado! Atenção! A partir da força do vento 9 é interdita qualquer operação com
o guindaste! No modo de funcionamento como guindaste deve certificar-se sem-
pre de que não há pessoas nem objetos na zona de perigo!
Assegure-se de que, ao rodar a superstrutura, não dá um puxão na diagonal com
o guindaste, que dê origem a uma oscilação excessiva da carga..

Operação:
A alavanca de comando combinada está localizada no painel de comando à esquerda
na cabine da torre. Esta alavanca está ocupada com as funções de rotação e de incli-
nação no modo de funcionamento como guindaste. O movimento de rotação efetua-se
de forma análoga ao movimento da alavanca. Isto significa que quanto mais a alavan-
ca for deslocada para a esquerda ou para a direita, mais rapidamente a superstrutura
se desloca no sentido correspondente:

rodar para a esquerda:


acionar a alavanca para a esquerda
rodar para a direita:
acionar a alavanca para a direita

A velocidade de rotação é reduzida nos modos de funcionamento para carga pesada e


carga especial.
© Gottwald Port Technology 2007 4-5
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Manual de manutenção 4.2.1

Instruções para utilizar este manual de manutenção:


Este manual de manutenção constitui a segunda parte de um manual de instruções
pertencentes ao guindaste portuário que adquiriu. Este manual de manutenção pro-
porciona-lhe duas possibilidades de obter as informações pretendidas.
1. Não conhece a máquina e pretende inteirar-se dos elementos de manutenção um
a um. Para este efeito, oriente-se pela sequência dos capítulos do índice.
Através deste procedimento tomará conhecimento de todas as instruções de
segurança, de todos os controles necessários, bem como dos diversos passos
de manutenção.
Pode surgir uma numeração não contínua dos capítulos, o que depende da
máquina em questão. A numeração dos diversos capítulos que se encontra
descriminada na barra cinza em cada página consta do índice e das imagens no
capítulo 6, no fim do presente manual.
2. Já conhece o guindaste e todas as informações necessárias e pretende encon-
trar o modo de operação referente a um determinado conceito. Para tal, consulte
o índice remissivo ou o índice deste manual. Na página ou capítulo indicado nas
instruções poderá encontrar a informação e/ou as indicações de manutenção. O
respetivo intervalo do serviço de manutenção pode ser encontrado nas listas de
controle. Mobile Harbour Crane HMK XXXE
Maintenance Manual

No capítulo 5 „Descrições de manutenção“, as páginas


estão estruturadas de forma a representar no gráfico o
local onde se encontra (seta vermelha) o elemento
sujeito a manutenção.
Os textos de manutenção são sempre precedidos
das instruções de segurança necessárias para o
passo de trabalho descrito. As instruções de segu-
Above every set of maintenance
rança são realçadas por um símbolo de aviso ao instructions, there are safety instruc-
tions to be heeded for the work being
lado. described. A warning symbol is locat-
ed adjacent to the safety instructions.
O símbolo ao lado do texto de manutenção indica o tipo
de ferramenta necessário (chave de fenda, aparelho de Section 5, “Maintenance Instructions”, is
set up in such a way that the location
medição, etc.). (red arrow) of the part undergoing main-
tenance is shown in the diagram.
Na parte inferior esquerda das páginas, está registado o
número de comissão do guindaste.

As “listas de controle de manutenção” e os “desenhos de conjunto” podem ser desdo-


brados do lado direito e esquerdo.
Mobile Harbour Crane HMK 280 E Mobile Harbour Crane HMK XXXE H a f e n m o b i l k r a n H M K 2 8 0E
Mobile Harbour Crane HMK XXXE
Maitenance Manual Bedienungsanleitung
Maitenance Manual Maitenance Manual
6.3 Schaubild Oberwagen

HHgggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg

5.1.4 5.1.3 5.1.16 5.1.11 5.4.2

gggggggggggggggggggHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH-
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
5.1.3 5.1.14 5.9.10

hhhhhhhhhhhgggggggggggggggggggggggggggggggggggg
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
gggggggggggg
8E/2d
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll-
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll-
lllllllllllllllllllllllLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL-
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh-
hhhhhhhhhhhhhhhhhkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

© Gottwald Port Technology 2007 4-6


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Exemplo lista de controle de manutenção
Kap.Nr. Trabalho a ser executado
5.1 Sistema elétrico StdHS 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 13000 14000 15000 16000 17000 18000 19000 20000
5.1.1 Verificar terminais nos bastidores do sistema elétrico CH 2000 x x x x x x x x x x
5.1.2 Verificar comutação 2000 x x x x x x x x x x
5.1.3 Baterias: limpar terminais, inspecionar estado de carga 2000 x x x x x x x x x x
5.1.4 Verificar conexões do interruptor principal das baterias, limpar 2000 x x x x x x x x x x
5.1.5 Limpar grelha do gerador trifásico 2000 x x x x x x x x x x
5.1.5 Lubrificar rolamentos do gerador trifásico 3000 x x x x x x

© Gottwald Port Technology 2007


5.1.8 Verificar a alimentação da energia auxiliar 2000 x x x x x x x x x x
5.1.9 Verificar o corpo do anel coletor 3000 x x x x x x
Manual de manutenção

5.1.10 Verificar terminais do posto elétrico SE 2000 x x x x x x x x x x


5.1.10 Limpar o filtro do ar condicionado do posto elétrico 3000 x x x x x x
5.1.11 Lubrificar e limpar os rolamentos da bomba hidráulica do motor SE 2000 x x x x x x x x x x
5.1.12 Limpar tela filtrante da caixa do motor do mecanismo de elevação 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.1.12 Lubrificar rolamentos do motor do mecanismo de elevação 3000 x x x x x x
5.1.13 Limpar tela filtrante da caixa do motor do mecanismo de rotação 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.1.14 Lubrificar com graxa bloqueio SE – CH 2000 x x x x x x x x x x
5.1.16 Verificar o funcionamento do interruptor de folga no cabo 2000 x x x x x x x x x x
5.1.17 Limpar o quadro elétrico da cabine da torre 2000 x x x x x x x x x x

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5


5.1.17 Verificar os terminais do quadro elétrico da cabine da torre 2000 x x x x x x x x x x x
5.1.18 Verificar o funcionamento da chave de fim-de-curso da lança 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.1.19 Tambor de cabo - verificar as fixações da lança, verificar aquecimento,
verificar escovas 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.1.19 Tambor de cabo - trocar o óleo das engrenagens da lança 10000 x x x
5.1.20 Verificar a iluminação do local de trabalho 2000 x x x x x x x x x x
5.1.20 Iluminação do local de trabalho - substituir lâmpadas, lubrificar rolamentos, 2000 x x x x x x x x x x
5.1.22 Verificar o funcionamento da iluminação das escadas 2000 x x x x x x x x x x
5.1.22 Limpar as caixas de iluminação das escadas 2000 x x x x x x x x x x
5.1.23 Verificar o funcionamento da iluminação 2000 x x x x x x x x x x
5.1.23 Limpar as caixas de iluminação 2000 x x x x x x x x x x
5.1.24 Verificar o anemômetro 2000 x x x x x x x x x x
5.1.25 Verificar registro de medição dos valores LMC sensor da posição angular 2000 x x x x x x x x x x
5.1.26 Verificar o funcionamento do intercomunicador 2000 x x x x x x x x x x
5.1.27 Verificar o funcionamento do botão de parada de emergência 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.1.28 Verificar o funcionamento dos aquecimentos anti-umidade 2000 x x x x x x x x x x
5.1.30 Verificar o funcionamento da câmera de vídeo 2000 x x x x x x x x x x
5.1.30 Limpar a câmera de vídeo, verificar as conexões dos cabos 2000 x x x x x x x x x x
5.2 Sistema hidráulico StdHS 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 13000 14000 15000 16000 17000 18000 19000 20000

5.2.1 Controle visual do reservatório de óleo hidráulico SE Verificar o nível do óleo 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.2.1 Trocar o filtro do reservatório de óleo hidráulico SE PLC
5.2.1 Trocar o óleo do reservatório de óleo hidráulico SE 4000 x x x x x
5.2.2 Verificar o ruído de funcionamento da bomba hidráulica SE 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.2.2 Verificar acoplamento da bomba hidráulica SE 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.2.3 Verificar ruídos de funcionamento da bomba do freio 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.2.4 Lubrificar com graxa a biela do êmbolo do cilindro de inclinação com bloco 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
5.2.4 Verificar a lubrificação dos rolamentos do cilindro de inclinação com bloco 2000 x x x x x x x x x x
Lubrificar com graxa a biela do êmbolo do cilindro de direção com bloco de
comando 1000 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
4.2.2

5.2.6

4-7
Manual de manutenção 4.2.3

Lista de controle de manutenção

Explicação:
A lista de controle para a manutenção aqui apresentada contém os trabalhos de
manutenção individuais com os respectivos intervalos de 1000 até 20000 horas de
serviço. O cálculo dos intervalos é baseado no número de horas de serviço do motor
diesel. Portanto, quando o motor diesel atingiu 1000 ou outro limite de intervalo, devem
ser executados os respectivos trabalhos no guindaste, conforme especificados na col-
una correspondente da lista de controle. Uma descrição detalhada dos trabalhos pode
ser encontrada no respectivo capítulo.
Além das listas de controle, deve-se respeitar as indicações sobre lubrificantes que
constam dos próprios motores de acionamento, do gerador e das diversas engrena-
gens. Da mesma forma deve ser observada a documentação dos fabricantes junta-
mente fornecida.

Inspeção visual:
Independente de todos os intervalos recomendamos uma inspeção visual completa do
guindaste a cada seis meses, dependendo das condições de operação. Inspecione
todos os componentes, escadas e plataformas quanto a vazamentos, danos, rupturas
e assentamento firme.

Conservação:
Caso sejam cumpridas menos de 1000 horas de serviço do motor diesel por ano,
devem ser tomadas medidas para proteger as engrenagens, eixos e tanques contra
corrosão, em caso de paradas prolongadas.

Verificação de funcionamento:
A verificação das folgas nos freios do mecanismo de elevação e de rotação deve ser
efetuada ao iniciar o trabalho, no âmbito da colocação em funcionamento, bem como
os testes das chaves de fim de curso nas patolas, lança, mecanismo de elevação e blo-
queio.

Troca de filtros:
Os intervalos para a troca dos filtros utilizados devem ser vistos como valores mínimos.
Os produtos de serviço também têm influência sobre o intervalo de troca, bem como as
condições de utilização e os efeitos do ambiente. Isso deve ser considerado na troca
dos filtros.

© Gottwald Port Technology 2007 4-8


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Manual de manutenção 4.2.3

Guindaste Portuário Móvel G HMK XXXX


Manual de operação
Exemplo interruptor principal das baterias

Descrição:
O interruptor principal das baterias permite ligar e desligar a alimentação de corrente
contínua de 24 V através das baterias. Este interruptor está colocado ao lado do motor
Diesel, na parte da frente.

Instruções de segurança:
Desligue o carregador, o interruptor principal e os terminais antes de dar início aos
trabalhos de manutenção.

Manutenção

Inspeção visual:
Verifique o interruptor principal das baterias e os respetivos cabos quanto à sua fixação
sólida e a danos externos.

Terminais:
Todos os terminais de ligação devem ser verificados independentemente da inspeção
visual. Os contatos desapertados devem ser apertados e as peças danificadas devem
ser substituídas.

Cabos:
Verifique se os cabos das baterias têm danos externos e, se necessário, substitua-os.
Cabos danificados aumentam o risco de incêndio!
© Gottwald Port Technology 2007 4-9
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.1

Prefácio
O presente catálogo electrónico de peças sobressalentes é composto por 9 áreas difer-
entes.
Nele estão listadas todas as peças sobressalentes para o nosso aparelho. Somente
estão excluídas os componentes básicos da estrutura de aço. Por motivos estáticos, os
componentes básicos da estrutura de aço só podem ser modificados, reparados ou rec-
tificados com autorização expressa do fabricante.
Quando proceder a reparações, respeite também as indicações contidas no manual de
manutenção. É imprescindível que siga essas indicações quando substituir peças que,
no catálogo, têm a indicação „M“ por baixo do número de encomenda. Utilize para cada
área apenas as peças pertencentes à lista. O catálogo contém as dimensões ou as
designações de tipo para as peças standard. Se estas peças não forem fornecidas por
nós, é importante que a sua qualidade satisfaça os requisitos mínimos das peças de
origem montadas. A utilização de peças sobressalentes e ferramentas impróprias pode
originar grandes danos subsequentes no aparelho.

Não nos responsabilizamos por quaisquer acidentes ou danos daí resultantes.

Este manual foi elaborado com base em todas as informações disponíveis à altura da
sua edição. Se, no entanto, ainda ocorrerem alterações insignificantes, efectuaremos
as correcções então necessárias.
Tenha em consideração que uma encomenda bem efectuada é fundamental para um
fornecimento rápido. Siga as seguintes instruções ao encomendar peças que têm a
indicação „B“ por baixo do número de encomenda. No carrinho de compras encontrará
também um formulário da encomenda que já contém todos os dados mais importantes
para uma encomenda correcta.
Empenhámo-nos em apresentar este catálogo de uma forma clara, compreensível e
completa. No entanto, estamos sempre abertos a mais sugestões, a críticas, tanto neg-
ativas como positivas, que possam contribuir para a melhoria do nosso produto. Escre-
va-nos para o endereço habitual.

© Gottwald Port Technology 2007 4-10


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.2

Barra de navegação

Símbolos

Navegação no catálogo de peças sobressalentes:


A navegação no catálogo de peças sobressalentes é feita através das teclas de função,
situadas na barra de navegação, e pelos botões de símbolos de cor ao lado da repre-
sentação da grua.

Barra de navegação:
Na barra de navegação estão localizados os botões para navegar no catálogo de peças
sobressalentes. Os botões estão disponíveis no layout de selecção como no das listas
de peças sobressalentes. Se os botões estiverem representados a cinzento, isso sig-
nifica que não estão activos de momento.

Selecção do idioma :
Regressar ao ecrã inicial. Aí poderá seleccionar outro idioma.

Regressar ao índice:
Se clicar com o botão esquerdo do rato sobre este botão regressa ao índice. Se clicar
o botão no layout de selecção visualiza o índice completo.

Folhear nas páginas do catálogo:


Se acedeu a uma lista subordinada através de índices remissivos nas listas de peças
sobressalentes pode comutar entre cada uma das listas com este botão.

© Gottwald Port Technology 2007 4-11


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.3

Como navegar no catálogo de peças sobressalentes:

Fazer um zoom do desenho:


Estes botões permitem-lhe aumentar ou diminuir o desenho. Eles só se encontram
activos nas listas de peças sobresselentes.

Aumenta o desenho. Clique sobre o botão com o botão esquerdo do rato.


Desloque o ponteiro do rato para a caixa do desenho. Aparece a lupa de aumento. Com
o botão esquerdo do rato premido, puxe um dos lados da caixa que deseja aumentar
até obter o tamanho desejado, ou clique simplesmente sobre a área desejada com o
botão esquerdo do rato

Recupera a visualização completa do desenho. Clique sobre o botão com o


botão esquerdo do rato.

Diminui o desenho. Clique sobre o botão com o botão esquerdo do rato.


Desloque o ponteiro do rato para a caixa do desenho. Aparece a lupa de diminuição.
Clique com o botão esquerdo do rato no desenho. A visualização do desenho é dimin-
uída gradualmente.

Deslocar o desenho:
Este botão só se encontra activo nas listas de peças sobressalentes. Clique sobre o
botão com o botão esquerdo do rato. Desloque o ponteiro do rato para a caixa do
desenho. Aparece o símbolo de uma mão. Com o botão esquerdo do rato clique na
área do desenho que deve ser arrastada com o botão do rato premido. Depois
desloque o desenho na direcção desejada e solte o botão. O desenho é reconstituído.

Visualizar / editar o carrinho de compras:


Este botão abre o carrinho de compras. Esta função só pode ser executada quando já
escolheu componentes no catálogo de peças sobressalentes. Para executar clique
sobre o botão com o botão esquerdo do rato.

Imprimir a página de catálogo seleccionada:


Este botão só se encontra activo nas listas de peças sobressalentes. Ele permite
imprimir a lista de peças sobressalentes actual. Antes de clicar no botão, altere, com o
botão esquerdo do rato, a orientação das páginas da impressora standard para a ori-
entação horizontal.

Procurar:
Com este botão pode efectuar uma busca na totalidade do texto do catálogo de peças
sobressalentes. Clique com o botão esquerdo do rato no campo de entrada à esquer-
da ao lado do botão. No campo de entrada aparece um cursor intermitente. Introduza
o termo de busca e confirme com a tecla „Enter“ ou clique sobre o botão de busca com
o botão esquerdo do rato.
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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.4

Sistema torre/lança

Superstrutura

Chassi

Outros

Catálogo de tubagens e
Outra documentação Área eléctrica
de uniões

Seleccionar símbolos / módulos :


Com os botões de símbolos pode escolher uma área do catálogo de peças sobres-
salentes no índice. Clique sobre o botão desejado com o botão esquerdo do rato. No
índice são indicadas as listas de peças sobressalentes para essa área. O catálogo de
peças sobressalentes está subdividido nas áreas do chassis, superstrutura e sistema
torre/lança. Estas áreas estão assinaladas a cores diferentes na representação da
grua. O chassis está representado a azul escuro, a superstrutura a azul claro e o sis-
tema torre/lança a cinzento. À direita, ao lado da grua, encontra os 6 botões de sím-
bolo com a mesma atribuição de cores. A chave de fendas corresponde à área mecâni-
ca e o símbolo hidráulico à área hidráulica da grua. Se seleccionar um dos botões com
o botão esquerdo do rato, só são indicados na janela inferior os capítulos disponíveis
para essa área. Para aceder às páginas do catálogo de peças sobressalentes, tem de
clicar com o botão esquerdo do rato na designação a azul sublinhada a seguir ao
número do capítulo.
Por baixo dos botões de símbolos para as áreas da grua está localizado um botão
verde claro. Este representa os módulos que não podem ser atribuídos de forma pre-
cisa a uma das áreas da grua, uma vez que se distribuem por duas ou pelas três áreas
da grua (p. ex.: sistema de fecho central). O botão vermelho selecciona todas as pági-
nas de peças sobressalentes electrónicas, que estão listadas, de acordo com o esque-
ma de circuitos eléctricos, no capítulo 9.
Clicando no botão cor de laranja é listada uma vista geral dos componentes de
tubagens e de uniões utilizadas por nós.
Clicando no símbolo do livro, acede a uma lista de outra documentação disponível
neste CD-ROM.
O ponto de interrogação serve para obter a ajuda online do banco de dados.

© Gottwald Port Technology 2007 4-13


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.5

Estrutura das páginas do catálogo:


As páginas do catálogo de peças sobressalentes são compostas por três áreas.

Barra de navegação

Caixa do desenho

Folha de peças sobres-


salentes

O desenho pode ser aumentado ou diminuído através dos botões de zoom na barra de
navegação ou arrastado através da ferramenta de deslocação. Para mais informações
consulte o capítulo 2.2 „Barra de navegação“
Na caixa para a lista de peças sobressalentes encontram-se listadas todas as peças
sobressalentes disponíveis para esse módulo. A barra de deslocamento no lado direito
permite-lhe avançar e recuar na lista. Na lista de peças sobressalentes, o número de
encomenda fica cinzento depois de ter sido seleccionado com o botão esquerdo do
rato.

A posição seleccionada é automaticamente assinalada com um quadrado vermelho no


desenho da peça sobressalente.

A selecção de uma posição na lista também pode ser efectuada através do desenho.
O número de posição que tiver sido seleccionada no desenho fica a assinalado a
cinzento na lista de peças sobressalentes. Se aparecer um carrinho de compras a
seguir ao número de encomenda, pode colocar o componente no carrinho de compras
clicando sobre ele.

© Gottwald Port Technology 2007 4-14


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Catálogo de peças sobressalentes 4.3.6

Notas:
Quando uma posição, ou componente, remeter para outras, aparece a seguir ao
número de encomenda uma nota. A nota serve como indicação de um subcapítulo ou
de um anexo onde estão listados as peças sobressalentes da Gottwald relativas a esse
componente.
p. ex. A0630 = Anexo ou
5.3.1 = Subcapítulo

Se não encontrar um número de encomenda a seguir à posição da peça sobressalente,


é porque o componente pertence a outro módulo. O capítulo em que a peça sobres-
salente se encontra é indicado pela nota atrás da seta.

O motor hidráulico, como componente hidráulico, faz parte das listas hidráulicas e deve
ser identificado através dos esquemas hidráulicos.
Este capítulo ou anexo é visualizado automaticamente, bastando para isso clicar nas
notas.
A existência de mais informação sobre um componente em forma de um documento
PDF no CD é indicada por um símbolo de folha a seguir ao número de encomenda. Se
clicar sobre o símbolo acede a uma janela nova, onde se encontram listados todos os
documentos PDF disponíveis relativos ao componente. Os documentos PDF podem
ser abertos nessa janela através de um clique do rato. Também existe uma listagem de
todos os documentos PDF disponíveis no símbolo de livro no índice.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Descrição geral 5

Descreve-se neste capítulo toda a documentação elétrica, consistindo em esclarecimentos


sobre o manual dos esquemas elétricos, bem como os esquemas de circuitos elétricos de
terminais e ainda uma introdução à hidráulica. Inclui uma descrição dos desenhos do sistema
hidráulico e uma listagem dos símbolos aí utilizados.

5. Descrição geral
Índice .................................................................................................... 5-1

5.1.1 Explicações sobre o manual dos esquemas elétricos ......................... 5-2


5.1.2 Sistema de identificação para as instalações
e os aparelhos .......................................................................................5-3
5.1.3 Grupos funcionais, códigos funcionais ................................................. 5-4
5.1.4 Código dos equipamentos A - T ........................................................... 5-5
5.1.5 Código dos equipamentos U - X .......................................................... 5-6
5.1.6 Código de localização .......................................................................... 5-7
5.1.7 Sistema de identificação para as régua de terminais .......................... 5-8
5.1.8 Layout dos desenhos ........................................................................... 5-9
5.1.9 Exemplo de layout dos desenhos ...................................................... 5-10
5.1.10 Descrição do exemplo ........................................................................ 5-11
5.1.11 Esquema de terminais ........................................................................ 5-12
5.1.12 Descrição do esquema de terminais .................................................. 5-13

5.2 Sistema hidráulico


5.2.1 Introdução ........................................................................................... 5-14
5.2.2 Símbolos hidráulicos:
Símbolos de funções, Junção de tubulações ..................................... 5-15
5.2.3 Símbolos hidráulicos::
Transformação de energia, acumulação de energia .......................... 5-16
5.2.4 Símbolos hidráulicos:
Controlo de energia e regulação de energia 1 ................................... 5-17
5.2.5 Símbolos hidráulicos:
Controlo de energia e regulação de energia 2 .................................. 5-18
5.2.6 Símbolos hidráulicos:
Acumulação e tratamento de fluidos .................................................. 5-19
5.2.7 Esquema de funcionamento .............................................................. 5-20
5.2.8 Exemplo de layout do esquema de funcionamento ........................ 5-21
5.2.9 Descrição do exemplo ........................................................................ 5-22
5.2.10 Exemplo de layout do plano de instalação ...........................................5-23
5.2.11 Descrição do exemplo ....................................................................... 5-24

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.1

Notas explicativas sobre o manual de esquemas eléctricos:


No manual dos esquemas eléctricos está contida toda a documentação eléctrica sobre
o aparelho. A estrutura da instalação eléctrica é assim facilmente entendida. O manu-
al de esquemas eléctricos mostra, entre outros, as sequências de funcionamento e
serve de base para a detecção de erros e para a identificação de peças sobressalentes.

Desenhos de conjunto
O aparelho está dividido em várias secções que são ilustradas nos desenhos de con-
junto. Cada uma das secções está assinalada por uma letra. Cada secção é represen-
tada num desenho em separado e subdivide-se noutras secções que estão numeradas
de forma contínua. Juntamente com o sinal „+“ obtém o código de localização dos com-
ponentes. (p. ex. +L01). Os esquemas dos circuitos eléctricos possuem um código de
localização no campo de texto em baixo à direita, que se refere à parte principal do
componente representado neste desenho.

Planos da estrutura
Os planos reproduzem a estrutura dos armários de distribuição, dos quadros e dos
painéis.

Representação unipolar
Na representação unipolar são ilustradas unipolarmente as ligações eléctricas de cada
um dos componentes.

Esquemas dos circuitos eléctricos


O esquema dos circuitos eléctricos descreve o circuito e o funcionamento. É a repre-
sentação multipolar do circuito com todas as peças individuais e linhas. Os aparelhos
de distribuição e de comando representados de forma desmontada em vários desen-
hos só são representados uma vez como símbolo de comutação completo dos aparel-
hos com todos os contactos e ligações. Para poder seguir mais facilmente as peças do
aparelho que aparecem em diferentes esquemas de circuitos eléctricos, são utilizadas
referências cruzadas.
A designação completa do aparelho (código da instalações e do aparelho) especifica o
grupo funcional do esquema dos circuitos eléctricos, onde se encontram as peças prin-
cipais do aparelho e o esquema de circuitos eléctricos do aparelho. No caso dos con-
tactores, relés e interruptores accionados magneticamente, os componentes são des-
ignados em função da bobina de accionamento. Aí encontra as indicações sobre a
página do esquema dos circuitos eléctricos e sobre o circuito de corrente onde poderá
encontrar os contactos. As referências cruzadas para a bobina encontram-se nos con-
tactos.

Esquemas de conexão
Os esquemas de conexão informam-no sobre a ocupação das réguas de terminais e
da cablagem. Eles mostram, tanto as ligações internas como externas (cabos e linhas)
entre cada uma das peças da instalação.

Esquemas de ligação
Nos esquemas de ligação estão listadas todas as linhas da instalação, com o respec-
tivo tipo e secção transversal.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.2

Sistema de identificação para as instalações e os aparelhos:


Todos os aparelhos da instalação estão incluídos no sistema de identificação, que pos-
sibilita encontrar e ordenar rapidamente as peças da instalação.
Este sistema pode ser dividido, conforme necessário, em três níveis de ordenação. Só
são utilizados tantos níveis de ordenação quanto os códigos necessários dentro da
respectiva instalação.
Sistema de identificação para instalações e aparelhos segundo DIN 40719
Os aparelhos da instalação estão identificados de acordo com o seguinte exemplo: O
código de identificação da instalação aparece em toda a documentação do manual de
esquemas eléctricos num campo especial e é valido para todos os aparelhos men-
cionados na documentação que só possuem um código de aparelho.

= 00 . M - K 1 1

Número corrente
Número de instalação
Tipo de equipamento
Símbolo de organização
Códigos funcionais
Símbolo de organização
Grupo funcional
Código de identificação da instalação

Simbolo do aparelho

- K 11
Os aparelhos identificados desta forma
no esquema de circuitos eléctricos,
referem-se sempre ao código de
identificação da instalação indicado
em baixo à direita (p. ex. 00.M-K11)

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.3

Grupos funcionais
= 00 Instalação eléctrica
= 04 Accionamento das bombas hidráulicas
= 05 Lubrificação centralizada
= 06 Alimentação 220 V
= 07 Sistema do motor Diesel
= 11 Mecanismo de elevação 1 (mecanismo de paragem)
= 12 Mecanismo de elevação 2 (mecanismo de fecho)
= 21 Mecanismo de rotação
= 31 Mecanismo de inclinação
= 42 Mecanismo de translação
= 51 Spreader
= 52 Mecanismo de rotação do gancho
= 53 Tambor de cabo
= 54 Balde
= 57 Magneto
= 59 Pinças
= 61 Dispositivo de segurança
= 62 Estabilização
= 63 Limitação do momento de carga (L M C)
= 66 Instalação vídeo
= 67 Instalação áudio
=68 Transmissão de dados
=69 Telecomando por rádio
= 71 Iluminação 24 V
= 72 Generalidades
=81 Aparelhos de comando
= 91 LPC/ Profibus
=93 LCP / Bus CAN
= 95 LCP / Bus ASI
= 97 Elementos de comando

Códigos funcionais
A Geral
D Módulo de potência, corrente trifásica
E Medir, vigiar, tensão de comando
H Módulo de potência de corrente contínua
M Tensão de comando
P Entradas LPC
R Saídas LPC
U Comando, regulação

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.4

Código dos equipamentos

A Combina o dos aparelhos, m dulos, quadro, aparelhos complexos

B Conversor de medi o, c psula de medi o da press o

C Condensadores

D Dispositivos digitais #

E Diversos (dispositivos de ilumina o)

F Fus veis, dispositivos de seguran a

+
G Geradores, fontes de tens o G G
- ~
3

H Luzes de controlo, sinalizador visual e ac stico

Contactor de pot ncia, rel , contactor auxiliar


K com ocupa o de contactos

L Indut ncias, bobina de react ncia

M Motores M M
~
3

N Amplificador, (amplificador de opera o, regulador)

P Aparelhos de medi o, aparelhos de verifica o A V

Q Aparelhos de comuta o, interruptor de protec o do motor


> > >

R Resist ncias, resist ncias secund rias, sensor de medi o

S Interruptor, selector, interruptor auxiliar, aparelhos de comando P

T Transformadores, transformador de tens o e de corrente

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.5

Código dos equipamentos

U Moduladores, conversor de corrente e tens o cont nua =


=

V Rectificador, conversor, d odos, tiristores

Y V lvulas magn ticas, v lvulas proporcionais

X Contactos de encaixe, tomadas

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.6

Código de localização:

+ L 11

Subdivisão do local de montagem


Letra de identificação
Código de localização

Código de localização

+A Cabina do chassis
+C Compartimento do motor Diesel:
+D Chassis
DV Chassi na frente
DM Chassi no centro
DH Chassi atrás
DVR Chassi na frente à direita
DMR Chassi no centro à direita
DHR Chassi atrás à direita
DVL Chassi na frente à esquerda
DML Chassi no centro à esquerda
DHL Chassi atrás à esquerda

+F Telecomando por rádio


+L Sala de distribuição superstrutura
+N Plataforma da superstrutura
+M Compartimento das máquinas
MH Compartimento das máquinas em cima
MD Compartimento das máquinas embaixo

+S Escadas
+T Torre
+R Cabina da torre
+U Lança
+W Mecanismo de rotação do gancho
+X Spreader
+Y Balde motorizado

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.7

Código das réguas de terminais:

= 00 - X 11 : 192

Número do terminal
Símbolo de organização
Código das réguas de terminais
Símbolo de organização
Grupo funcional
Código de identificação da instalação

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Circuito de
corrente

Propertary data,company confidential. All rights reserved.


Comunicado com segredo empresarial. Reservados todos os direitos.
Confiado como secreto industrial.Nos reservamos todos los derechos
rèserves.
.
A A

Confiè á titre de secret d`entreprise.Tout droits

B B

C C

D D

Grupo funcional
pflichten zu Schadenersatz. Alle Rechte vorbehalten ,i nsbe-
sondere für den Fall der Patenterteilung oder GM- Eintragung
fältigung dieser Unterlage, Ver-

nicht ausdrücklich zugestanden. Zuwiderhandlungen ver-

Descrição do funcionamento
wertung und Mitteilung ihres Inhalt nicht gestattet, sowei
t

Código de localização
Página
E E
Número de páginas
Weitergabe sowie Verviel

Comentários
em alemão
F Tradução F
Datum =
Bearb. Tipo de aparelho Grupo funcional +
Gepr. Descrição do funcionamento Zeichn.-Nr.: Blatt +
Zustand Änderung Datum Name Norm Urspr./Ers.f./Ers.d. Bl.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Layout dos desenhos:


O desenho acima exposto mostra o layout dos esquemas de circuitos elétricos.

2
Os números nas margens superior e inferior indicam os circuitos de corrente
Strompfad
Current circuit com os campos de comentário situados embaixo, contendo os comentários em
alemão e a respectiva tradução.
Hilfseinspeisung
Intern

Internal
Auxilliary supply

HMK 28

HMK 280E
128 197 Nos rodapés, para além do tipo de aparelho, encontra-se também a descrição
3
Urspr./Ers.f./Ers.d.

4
do grupo funcional e do funcionamento.
Schaltanlage
Allgemein
Switch plant
General

= 00.A
+ L11
No canto inferior direito, podem ver-se as abreviações do grupo funcional e a
Blatt
11
6 +
Bl.
descrição do funcionamento, o código de localização, o número da página e o
10 número de páginas do grupo em questão..

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.9

Exemplo de layout dos desenhos:

Schematic Diagram
Example

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.10

Schematic Diagram
Example

Descrição do exemplo:
O desenho acima mostra um exemplo dos esquemas de circuitos elétricos. No
canto superior esquerdo, podemos ver a designação dos condutores de cor-
rente (101L1,101L2 e 102L1,102L2) com as respectivas referências cruzadas
(/4.5). As referências cruzadas são formadas pelo grupo funcional, pela
descrição do funcionamento, pela página e pelo circuito de corrente.
Por ex.:
= 00.A
+ L11
F
00.A/4.5.
9
Blatt 6

10
11 Bl.
+
Grupo funcional "00" = Instalação elétrica
Descrição do funcionamento "A" = Generalidades
Página /4
Circuito de corrente .5
O código dos componentes é composto igualmente pelo grupo funcional, pela
descrição do funcionamento e pelo código do aparelho.
Por ex.:
00.A-Q37 ou 00.A-K52
Grupo funcional "00" = Instalação elétrica
Descrição do funcionamento "A" = Generalidades
Código do aparelho "-Q37" = Interruptor de proteção
Código do aparelho "-K52" = Contator
O código dos contatores diz respeito, sobretudo, à bobina e não aos contatos.
Por baixo das bobinas dos contatores está listada a ocupação dos contatos
com as respectivas referências cruzadas. Se o contato estiver na mesma pági-
na, só o circuito de corrente (.3) é inscrito. Se o contato estiver no mesmo
grupo funcional, só a página e o circuito de corrente (/4.3) são inscritos. Se,
pelo contrário, o contato estiver noutro grupo funcional, a sua designação é
composta pelo grupo funcional, pela descrição, pela página e pelo circuito de
corrente.
Os campos de comentário apresentam também uma breve descrição da
função.

© Gottwald Port Technology 2007 5-11


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.11

Exemplo de esquema de terminais:

Terminal Diagram
Example

© Gottwald Port Technology 2007 5-12


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema elétrico 5.1.12

Terminal Diagram
Example

Descrição do esquema de terminais:


Tal como se pode ver pela inscrição, no esquema de terminais, as ligações externas
são representadas normalmente à esquerda e a fiação interna à direita.
A fila do meio mostra a designação dos terminais e a ocupação de pontes.

F
A designação completa da régua de terminais "=00-X02" é composta pelo
= 00
+ L09
Blatt 1
grupo funcional e pela designação dos terminais.
-
1 Bl.
10
O código de localização "+L09" indica o local de montagem.

Cores:
BK preto
WH branco
RD vermelho
BU azul
BN marrom
GY cinza
GN verde
YE amarelo
VT violeta
PK rosa
OG alaranjado
SH Blindagem do cabo

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.1

m quina motriz m quina operatriz


acionamento
motor de do dispositivo
combust o de eleva o
ou el trico ou do ve culo

Pot ncia mec nica


Pot ncia mec nica

condutores Cilindro hidr ulica


Bomba hidr ulica acess rios ou
elementos Motor hidr ulico
de comando

Pot ncia Pot ncia


hidr ulica hidr ulica

Introdução:
Originalmente, a hidráulica era a ciência que estudava as forças e movimentos encon-
trados em líquidos, em especial a água, cujo nome em grego era Hidro.
Dado que, a partir do início do séc. XX, para operar máquinas hidráulicas, deixou de
ser usada água, que era causadora de corrosão, e se passou a ser usado óleo miner-
al, que além de proteger contra a corrosão, funcionava também como lubrificante,
nasceu o termo óleo-hidráulica.
A óleo-hidráulica trata da transmissão de energia em máquinas e instalações por meio
de óleo mineral.
A figura mostra os componentes e as interações básicas de cada um dos grupos de
uma instalação hidráulica.
A parte hidráulica é composta pela bomba hidráulica, que cria a pressão do óleo, e pelo
motor ou cilindro hidráulico, consumidor da pressão do óleo. Pelo meio há dutos de
óleo, válvulas de comando e os restantes acessórios hidráulicos, como filtro, radiador,
acumulador, entre outros.
A máquina motriz utilizada é, normalmente, um motor elétrico ou de combustão.
O motor aciona a bomba, fornecendo, assim, potência mecânica, que na bomba
hidráulica é transformada em potência hidráulica.
O fluxo do óleo sob pressão, na parte hidráulica da instalação, é conduzido por meio
de tubos ou mangueiras e válvulas de comando, até ao cilindro ou motor hidráulico,
onde a potência hidráulica é novamente transformada em potência mecânica de que a
máquina operatriz necessita.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.2

Símbolos hidráulicos

S mbolos de fun es

Tri ngulo indica o sentido do caudal Preenchido - hidr ulico


e o fluido de servi o Aberto - pneum tico

Setas direitas ou inclinadas:


Movimento linear, curso do caudal e sentido de passagem por uma v lvula

Setas curvas:
Movimento rotativo, indica o do sentido de rota o olhando
para a ponta do veio

Seta inclinada:
Possibilidade de regula o cont nua de bombas, motores, molas e magnetos

Via ou liga o fechada,


Liga o preenchida

Indica o da temperatura ou term stato

Mola

Estrangulamento

Jun o de tubula es

Tubula es cruzadas, n o ligadas

Tubula o flex vel

Tipos de tubula es

Tubula o de press o

Tubula o de press o, acionamentos

Tubula o de press o de comando

Tubula o do tanque

Tubula o de fugas de leo

Tubula o de aspira o

Tubula o de press o de comando, bomba

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.3

Símbolos hidráulicos

Transforma o de energia, acumula o de energia

Bomba hidr ulica com volume de deslocamento constante,


com um sentido de fluxo e um sentido de rota o

Bomba hidr ulica com volume de deslocamento constante,


com dois sentidos de fluxo e dois sentidos de rota o

Bomba hidr ulica com volume de deslocamento vari vel,


com um sentido de fluxo e um sentido de rota o

Bomba hidr ulica com volume de deslocamento vari vel,


com dois sentidos de fluxo e um sentido de rota o

Motor hidr ulico com volume de deslocamento constante,


com um sentido de fluxo e um sentido de rota o

Motor hidr ulico com volume de deslocamento constante,


com dois sentidos de fluxo e dois sentidos de rota o

Motor hidr ulico com volume de deslocamento vari vel,


com um sentido de fluxo e um sentido de rota o

Motor hidr ulico com volume de deslocamento vari vel,


com dois sentidos de fluxo e dois sentidos de rota o

Cilindro de duplo efeito

Cilindro de efeito simples

Cilindro de efeito simples, curso de retorno por mola

Acumulador hidr ulico sem pr -compress o

Acumulador hidr ulico com pr -compress o de g s

Fontes de energia

Unidade de acionamento, exceto motor el trico M

Motor el trico
M

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.4

Símbolos hidráulicos

Controlo de energia e regula o de energia


V lvula direcional
V lvula com 2 posi es de comuta o e 1 posi o de transi o

V lvula com 2 posi es finais e um n mero infinito de posi es de transi o


(v lvula proporcional)

V lvula com 3 posi es definidas e um n mero infinito


de posi es de transi o (v lvula proporcional)

V lvula com 2 posi es de comuta o, 2 conex es,


posi o inicial fechada, 2 sentidos de fluxo volum trico

V lvula com 2 posi es de comuta o, 2 conex es,


posi o inicial aberta, 2 sentidos de fluxo volum trico

V lvula com 2 posi es de comuta o, 3 conex es,


posi o inicial aberta, 2 sentidos de fluxo volum trico

V lvula direcional 2/2,


2 conex es, 2 posi es de comuta o

V lvula direcional 3/2, 3 conex es, 2 posi es de comuta o,


1 posi o de transi o, acionamento magn tico,
posi o inicial definida por mola

V lvula direcional 5/2, 5 conex es, 2 posi es de comuta o,


acionamento atrav s de pressuriza o em ambos os sentidos

V lvula direcional 4/3, 4 conex es, 3 posi es de comuta o,


acionamento eletrohidr ulico, posi o central centralizada por mola

V lvula cont nua (v lvula proporcional) sobreposi o negativa

V lvula cont nua (v lvula proporcional) sobreposi o positiva

Servo-v lvula direcional 4/3

V lvulas de reten o / v lvulas de corte


V lvula de reten o sem press o

V lvula de reten o pressionada por mola

V lvula seletora

V lvula de press o dual

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.5

Símbolos hidráulicos
Controlo de energia e regula o de energia
V lvulas de press o
V lvula limitadora de press o, excitada diretamente,
alimenta o interna de leo de comando

V lvula limitadora de press o, excitada diretamente,


alimenta o externa de leo de comando ajust vel

V lvula limitadora de press o, pilotada, alimenta o interna


de leo de comando ajust vel

V lvula reguladora de press o, excitada diretamente,


alimenta o interna de leo de comando ajust vel

V lvula reguladora de press o, pilotada, alimenta o interna


de leo de comando ajust vel

V lvulas reguladoras de caudal


V lvula de estrangulamento ajust vel

V lvula de reten o com estrangulamento

V lvula de corte

Tipos de acionamento
Acionamento por alavanca

Acionamento por mola

Acionamento el trico com um enrolamento

Acionamento el trico com dois enrolamentos de sentidos contr rios

Acionamento el trico com dois enrolamentos de sentidos contr rios


e regul veis continuamente

Acionamento hidr ulico

Acionamento eletrohidr ulico (pilotado hidraulicamente)

Acionamento pneum tico

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.6

Símbolos hidráulicos

Acumula o e tratamento de fluidos

Reservat rio ventilado

S mbolo do reservat rio

Filtro

Filtro com indicador de sujidade mec nico

Filtro com indicador de sujidade el trico

Radiador do leo

Aquecimento

Aparelhos indicadores e de medida

Man metro

Term metro

Caudal metro

Interruptor de press o hidroel trico

P
Sensor de press o, sinal anal gico de sa da

G
Sensor de deslocamento, sinal anal gico de sa da

Sensor de ngulo de rota o, sinal anal gico de sa da

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Sistema hidráulico 5.2.7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

A A

B
Subdivisão horizontal B

C C

D D

E
Subdivisão vertical E

F F

G G

H H

J J

K K

L L

Número de desenho.
M
Tipo de aparelho M

N
Desenhador N

Título
P P

Q Q

. Roh-
Werkstoff maße . . . . . . . .
.
. . Rohge- . . . . . . .

. Rohteil-ld.-Nr. wicht (kg) .


. . . . . . .
. Fertigge-
. . wicht (kg) . . . . . . . .
. Freimaß-
Maßstab Norm . . Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name Gepr. Verfilmt
. toleranz Gepr. . .
. nach Stücklisten-Nr. Pos.
DIN 7168 . Gez. 2005 Düsing
Paßmaß Ao und Au mittel . Datum Name G HMK 871
0 .
R R
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.

Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: .


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
ME-98

Layout dos desenhos do esquema hidráulico:


O desenho acima exposto mostra o layout dos esquemas hidráulicos.
1 2 3
Os números nas margens superior e inferior, bem como as letras nas margens
A
direita e esquerda indicam as coordenadas horizontais e verticais.

Werkstoff
.
Rohteil-ld.-Nr.
Roh-
maße
Rohge-
wicht (kg)
.
.
.

.
.

.
.

.
.

.
.

.
O campo de texto contém, além do tipo de aparelho, também o número do
Fertigge-

desenho, o nome do desenhador e a designação do desenho.


. wicht (kg) . . . . . .
Freimaß-
Maßstab Norm . . Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name
toleranz Gepr. . .
nach Stücklisten-Nr.
DIN 7168 . Gez. 2005 Düsing
mittel . Datum Name G HMK 871
0
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.

Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: .

Se não for indicado o número do desenho, trata-se de uma versão provisória


20 21 22 23

que só poderá ser utilizada para informação.


. . . . . . .

.
Ind. Änd.-Nr.

Stücklisten-Nr.
.
Anzahl
. .
Datum Name
. .
Gepr. Verfilmt
.

Pos.
O número do desenho é válido para todos os esquemas de funcionamento do
t Zeichnungs-Nr.
G HPK 8200 .
aparelho e distingue-se apenas pelo formato e pelo número de páginas B1 –
3.3400.0002-0 B1
Entstand. aus:
23
.
24
B…

Por exemplo: 3.3400.0002-0 B1 - B4


Número do desenho “3.3400.0002”
Formato “-0” = DIN A0
Número de páginas “B1 - B4”.

© Gottwald Port Technology 2007 5-20


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

=31.P-B5629
A A
P
+NW01

M3 M2

=31.R-Y21
B A

B DN 40 B

NG 10
T P a

DN 40 P10
NG20
T
400 bar

DN 50 A10
y
x ø1.5 P
z1
NG 32 B B

=04.R-Y22 A B P A
C DN 40 C
y
a
P T
B B
T
A

7
6
5
4

2
3

1
M1

NG 32
P A
+K01

P10
Sistema hidráulico

z1
=31.R-Y22

=04.R-Y21 x a
50 bar A T

A10
A B
0-400 bar

© Gottwald Port Technology 2007


ø1.5
D P ø1,5 D
a =04.P-B53 X D Y
P T
y
ø1,0 P T ø1,0 ø1,0 P ø1,0
ø1,2
DN 50 T z2
450/390x8300

ø1,2
X Y X F 320 bar Y b
M1 M2 M3 A
A10
=31.R-Y24

NG 32

B B B T T B
z1

P4 A P3 P A
A
P2 T1 P1 T2 +K01 x
E P10 E
B
DN25 ML4
A
NG 32

DN 8 DN 8 DN 16 L
x0.8

T x
DN 40 B
Y1

x
L A

M10 - Ø3,0 NG 32
=31.R-Y11-Y1

=04.P-F89 DBVL1 DBVV2


BL1 T T 450L
F 35 bar 1 F
=04.R-Y15 -Y11-B
T(Y) =31.R

100%
0-100 bar
x

P
P 280 bar P 50 bar y
DN 6
3µm

PD
DRVV1 A MPV

DN 40
DN 40
PDBVPD1 T
=31.R-Y23

NG 32

MPD P A

DN 25
P10

V z1 A
G G
ML3 a
0-400 bar x
T P =04.R-Y23
A10
ø1.5

P ML2

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5


=04.P-B51 WVL1 M5 M4
ML1 B A

B2 A2
100% 100% P
10µm 10µm

PL
=31.P-B5630
DN 50

DN 25
H H
WVV1 T P

b
a

=04.P-F82-S1
=04.P-F82-S2

=04.P-F81-S1
=04.P-F81-S2
75% 75%

DN 16
10µm B A
=61.R-Y22 =61.R-Y21

DN 25
100% 75%
A2 MA2 PV MB1 B1 A1 MA1
=04.P-F85-S1
J J
=04.P-F85-S2
DN25
DN 8

DN 6
DN 6

DN 40

DN 40
DN 8
DN 8

+K01
K K
X X
Exemplo de layout do esquema de funcionamento:

Ø0,7 Ø0,7

+MS01

DN 8

=04.R-Y11 =04.R-Y12 Z

DN 8
L L

DN 8
DN 6
(Kompressionsleitung)
B
ø100/50x280

=04.P-F87-S1 A B
=04.P-F87-S2 6 bar
3 µm

A
A
=04.P-F88

M
M

G
G
A11VO260 A11VO260
75% G
445 l/min 445 l/min 100%
250 bar
+K05
M =61.P-B51 M

=04.R-Y17
=04.P-B5618
L =04.D-M23 =04.D-M22
+K04 +K03

Qmin
M

Qmax
M

5 µm
5 µm

5 µm

Qmin
Qmin
120 l/min

Qmax
Qmax
P1 P2 =04.P-B4621
A10VO71
3,6 kW 2,6 kW
120 l/min
T 3600 1/min 1200 1/min
in out
N PL1 N
240 kW S L1 L
1800 1/min

R
T1
T1

T2
T2
DN 50 DN 50
=04.D-M11

S
S

M1
M1
DN 25 DN 25
α α
DN 50
=04.P-B31 =04.P-B32

L2/2M5
P P
L1/2L8
DN 80

DN 80

DN 25

DN 25
Q Q
DN 16

. Roh- . . . . . . .
DN 16 Werkstoff maße .
.
. . Rohge- . . . . . . .

. Rohteil-ld.-Nr. wicht (kg) .


. . . . . . .
. Fertigge-
. . wicht (kg) . . . . . . . .
. Freimaß- Norm . .
Maßstab Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name Gepr. Verfilmt
. toleranz Gepr. . .
L4/2E12 L5/2A10 . nach Stücklisten-Nr. Pos.
. Gez. 08.06. Hanebrink
DIN 7168
DN 40 Paßmaß Ao und Au mittel 2006 Datum Name GHMK 7608 .
R R
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.

Hydraulikschaltplan
Pumpensteuerung
Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: 3.3400.0007-0 B1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
5.2.8

5-21
ME-98
Sistema hidráulico 5.2.9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

=31.P-B5629
A A
P
+NW01

M3 M2

=31.R-Y21
B A

NG 10
B DN 40 B
a

400 bar
T P

NG20
DN 40 P10
T

DN 50 A10
y
x ø1.5 P
z1
NG 32 B B

=04.R-Y22 A B DN 40 P A
C C
y
a
P T
B B

=31.R-Y22
T

NG 32
A

7
6
5
4
2
3
1
M1 A
P

P10
+K01

450/390x8300
z1
=04.R-Y21 x
50 bar A

A10
T a
A B

ø1.5
0-400 bar
D P ø1,5 D
a =04.P-B53 X D Y
P T
y
P ø1,0

=31.R-Y24
ø1,0 P T ø1,0 ø1,0
ø1,2
DN 50 T z2

ø1,2
X F 320 bar Y B b
X Y

NG 32
M1 M2 M3 A
A10
B B B T T B

z1
P4 A P3 P A
A

E P2 T1 P1 T2 +K01 x
P10 E
B
DN25

NG 32
ML4
A
DN 8 DN 8

=31.R-Y11-Y1
L

x0.8
DN 16
T x

y
DN 40

Y1
B x
L A

NG 32
=04.P-F89 M10 - Ø3,0
DBVL1 T
DBVV2
BL1 T 450L
F 35 bar 1 F
-Y11-B
=31.R

100%
=04.R-Y15 T(Y)
0-100 bar

x
P
P 280 bar P 50 bar

=31.R-Y23
y
DN 6
DN 40

DN 40

PD
3µm
DRVV1 A MPV

DN 25
T

NG 32
PDBVPD1

MPD P

P10
A
V z1 A
G G
ML3 a
0-400 bar x
P =04.R-Y23

A10
ø1.5
T
P ML2 WVL1
=04.P-B51 M5 M4
ML1 B A

B2 A2
100% 100%
=04.P-F82-S1
=04.P-F82-S2
=04.P-F81-S1
=04.P-F81-S2

DN 50
DN 25
PL
10µm 10µm

H =31.P-B5630 H

DN 16
WVV1 T P

a
75% 75%
DN 25

10µm B A
100% 75% =61.R-Y22 =61.R-Y21

A2 MA2 PV MB1 B1 A1 MA1


=04.P-F85-S1
J J
=04.P-F85-S2
DN25
DN 40
DN 40

DN 8
DN 6

DN 6

DN 8
DN 8

+K01
K K
X X
Ø0,7 Ø0,7

+MS01
(Kompressionsleitung)

DN 8

=04.R-Y11 =04.R-Y12 Z
DN 8
DN 8

DN 6

ø100/50x280
L L

=04.P-F87-S1 A B
=04.P-F87-S2 6 bar
=04.P-F88 3 µm
M

M
A

A
G

=04.R-Y17

A11VO260 A11VO260
100% 75% G
445 l/min 445 l/min
250 bar
+K05
M =61.P-B51 M
=04.P-B5618
L =04.D-M23 =04.D-M22
+K04 +K03
Qmax
Qmin

M
5 µm

5 µm
5 µm

M
Qmin

Qmin
Qmax

Qmax

P1 P2 120 l/min
=04.P-B4621 3,6 kW 2,6 kW
A10VO71
120 l/min
T 3600 1/min 1200 1/min
PL1 in out
N N
240 kW S L1 L
T1

T1
T2

T2

1800 1/min DN 50 DN 50
R
M1

M1

=04.D-M11
S

DN 25 DN 25
α α
DN 50
=04.P-B31 =04.P-B32

L2/2M5
P P
L1/2L8
DN 80

DN 80

DN 25

DN 25
Q Q
DN 16

. Roh-
DN 16 Werkstoff maße . . . . . . . .
.
. . Rohge- . . . . . . .

. Rohteil-ld.-Nr. wicht (kg) .


. . . . . . .
. Fertigge-
. . wicht (kg) . . . . . . . .
. Freimaß-
Maßstab Norm . . Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name Gepr. Verfilmt
. toleranz
L4/2E12 L5/2A10 . nach
Gepr. . .
Stücklisten-Nr. Pos.
DN 40 DIN 7168 . Gez. 08.06. Hanebrink
Paßmaß Ao und Au mittel 2006 Datum Name GHMK 7608 .
R R
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.

Hydraulikschaltplan
Pumpensteuerung
Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: 3.3400.0007-0 B1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
ME-98

Exemplo de layout do esquema de funcionamento:


O desenho acima exposto mostra um exemplo dos esquemas de funções hidráulicas.
No canto inferior direito figura a designação do sistema hidráulico representado.
As tubulações mostram apenas as funções dos componentes interligados.
Se forem necessárias ligações a outros desenhos do sistema hidráulico, nos pontos de
ligação é indicado o número de ligação, o número da página e a coordenada horizon-
tal e vertical do desenho de destino.

Por exemplo: L2/2L5


Pontos de ligação “L2“
L2/2L5
Número da página “2“
Coordenada vertical “L”
Coordenada horizontal “5”

© Gottwald Port Technology 2007 5-22


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

A A
SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"

SCHL50/80x____ FL2-90°"/FL2"

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28

SCHL40/90x____ FL2"-90°/FL1 1/2"-90° V=0

M3 M2

B B
Sistema de bombas
2xFH 1 1/2"-6 2.7452.2552-3 Bloco de válvulas
KR 47,22x3,
4 KR 47,22x3,
4
M 4xM16x60 A2C 4xM16x60 A2C SCHL40/420x____ FS1 1/2"-90°/FS1 1/2" no cilindro de inclinação
P
S 1 1/2"-6S
A Tanque de óleo hidráulico
G M1
2xFH 2"-3 2.7452.2551-3
KR 56,74x3,
4 KR 56,74x3,
4
4xM12x50 A2C 4xM12x50 A2C SCHL50/80x____ FL2"/FL2"-90° E=200
C T1 C
2"-3S
M1

T2
X T1 EVW 28-
L 4"-3S 2.7410.0876-3
R SCHL16/250x____ DOL18/DOL18
L
RI 1 1/4"x1" 2"-3S GE 18-LR3/4" GE 18-LR3/4"
GE 28-LR EVW 18-L

2"-3S

2"-3S
CFCS 108

4"-3S

2"-3S
4"-3S
EVW 28-L A
Sistema hidráulico

KR 56,74x3,
4
M
EVW 18-L

VSTI R1 1/4" 4xM12x30 A2C


A S

© Gottwald Port Technology 2007


D G GE 22-LR1" GE 28-LR
D
SAE 2"-3/2XCEL22-L EVW 22-L EVW 28-L SCHL50/80x____ FL2"/FL2"
M5 M4
2"-3S
2.7410.0878-2
2"-3S
CFCS 108
M1
KR 56,74x3,
4
2"-3S 4xM12x30 A2C
T2
X T1 EVW 28-
L
R
2xGE 28-LR 2xVSTI R1"
2xEVW 28-L 2.7405.0465-3
E OR 110,7x3,53 E

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28
GE 18-LR 4xM16x50 A2C
EVW 18-L VSTI R1/2"
B
SCHL16/250x____ DOL18/DOL18

GE 18-LR3/4"

SCHL80/4x____ FL3 1/2"-90°/FL4"


SCHL50/80x____ FL2"/FL2"-90°

SCHL50/80x____ FL2"/FL2"
SCHL80/4x____ FL3 1/2"-90°/FL4"
EVW 18-L SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28
EVT 18-L

2"-3S
L1 EVW 18-L

GE 10-LR1/2"
EVW 10-L
L

SCHL20/215x____ DOL22/DOL22
F F
SCHL20/215x____ DOL22/DOL22

SCHL20/215x____ DOL22/DOL22

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28
SCHL25/380x____ FL1"-90°/DOS25

SCHL6/400x____ DOS8/DOS8

SCHL8/350x____ DOL10/DOL10

SCHL16/250x____ DOL18/DOL18
G G

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5


SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°

SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°

H H

SCHL10/330x____ DOL12/DOL12

EVW 28-L
EVW 8-S
Exemplo de layout do plano de instalação:

T L PD ML2 PL SCHL12/275x____ DOL15/DOL15


M
ML3 ML1

r
Filtro de pressão 4x50x20xAM10x28
Placa de distribuição 8x6kt M10 TZN
8xVS 10 TZN
Sistema de bombas

ML4 Superstrutura/chassi EVW 15-L EVW 12-L


J A2
J
de elevação e de rotação

2xGE 22-LR
2xGE 12-LR

T P3 SPH H MH1 MH2 MH3 SPD D MD1 MD2 MD3


dos freios dos mecanismos

MA2
Bloco de válvulas
T2
de comando hidráulico PV
Bloco de válvulas de comando
dos freios dos mecanismos
P1
de elevação e de rotação
A1
Bloqueio B1
MPH
PH MPD PD T
Superstrutura/chassi
K EVW 22-L K
M3
EVW 10-L MPV V

2xEVW 10-L
M2
Z
SCHL16/250x____ DOL18/DOL18

M1
SCHL8/350x____ DOL10/DOL10
SCHL10/330x____ DOL12/DOL12-90°
T1
EVW 10-L SCHL8/350x____ DOL10/DOL10
A B SCHL10/330x_____ DOL12/DOL12-90°

SCHL25/380x____ FS1"-90°/DOS25
G

SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28 EVW 28-L


L L
P2
B P4

SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28
EVW 28-L

M M
2x2"-3S

2x1"-3S

2xGE 18-LR
2xEVW 18-L
2xGE 15-LR
2xEVW 15-L

Radiador do óleo
SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°
4

4x6kt M10x60 TZN


4x6kt M10 TZN
2xCFCS 108
2xKR 56,74x3,
8xM12x40 A2C

2xCFCS 102
2xKR 32,92x3,
8xM10x30 A2C

4xScheibe 10,5 TZN


N N
in
out

SCHL8/350x____ DOL10/DOL10

SCHL50/80x____ FL2"/DKO-M65x2-90° SRG R2/M65x2 RI 1 1/2"x1"


GE 28-LR
SCHL16/250x____ DOL18/DOL18

SCHL25/165x____ FL1"/DOL28 EVW 28-L

EVW 18-L
SCHL12/275x____ DOL15/DOL15

P T M1
MM S
EVW 15-L
P Bloco de válvulas P
do freio do mecanismo
T4 E P T1 M3 S BR de elevação
M2
B P1

D M2

EVW 10-L T2
Bloco de válvulas
Q
do freio do mecanismo de rotação Q

2"-3S
1"-6S

1"-3S

1"-3S

1 1/2"-6S
A
. Roh- . . . . . . .
Werkstoff maße .
B
. . Rohge- . . . . . . .
. Rohteil-ld.-Nr. wicht (kg) .
. . . . . . .
V T3 N M1 D . Fertigge-
SCHL32/125x____FL1 1/4"-90°/FL2" . . wicht (kg) 2530 kg . . . .

1
6
7

2
3
4
5
EVW 12-L Freimaß- Norm
. Maßstab . . Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name Gepr. Verfilmt
. toleranz Gepr. . .
. nach Stücklisten-Nr. Pos.
. Gez. 9.12. Düsing
DIN 7168
Paßmaß Ao und Au mittel 2005 Datum Name .
R R
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.
Distribuidor giratório hidráulico Plano de instalação
Sistema hidráulico da superstrutura
Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: .
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
5.2.10

ME-98

5-23
Sistema hidráulico 5.2.11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

A A
SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"

SCHL50/80x____ FL2-90°"/FL2"

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28

SCHL40/90x____ FL2"-90°/FL1 1/2"-90° V=0

M3 M2

B B
Sistema de bombas
2xFH 1 1/2"-6 2.7452.2552-3 Bloco de válvulas
KR 47,22x3,
4 KR 47,22x3,
4
4xM16x60 A2C 4xM16x60 A2C
no cilindro de inclinação
M SCHL40/420x____ FS1 1/2"-90°/FS1 1/2"
P
A
S Tanque de óleo hidráulico 1 1/2"-6S

G M1
2xFH 2"-3 2.7452.2551-3
KR 56,74x3,
4 KR 56,74x3,
4
4xM12x50 A2C 4xM12x50 A2C SCHL50/80x____ FL2"/FL2"-90° E=200
C T1 C
2"-3S
M1

T2
X T1 EVW 28-
L 4"-3S 2.7410.0876-3
R SCHL16/250x____ DOL18/DOL18
L
RI 1 1/4"x1" 2"-3S GE 18-LR3/4" GE 18-LR3/4"

4"-3S

2"-3S
2"-3S

EVW 18-L
2"-3S

4"-3S
GE 28-LR EVW 18-L
EVW 28-L CFCS 108 A
M KR 56,74x3,
4
VSTI R1 1/4" 4xM12x30 A2C
A S
D D
G GE 22-LR1" GE 28-LR

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28
SAE 2"-3/2XCEL22-L EVW 22-L EVW 28-L
SCHL50/80x____ FL2"/FL2"
M5 M4
2"-3S
2.7410.0878-2
2"-3S
CFCS 108

SCHL80/4x____ FL3 1/2"-90°/FL4"


M1

SCHL80/4x____ FL3 1/2"-90°/FL4"


KR 56,74x3,
4

SCHL50/80x____ FL2"/FL2"-90°
2"-3S 4xM12x30 A2C
T2

SCHL50/80x____ FL2"/FL2"
EVW 28-
L
X T1
R 2xGE 28-LR
2xVSTI R1" 2.7405.0465-3
2xEVW 28-L
E OR 110,7x3,53 E
GE 18-LR 4xM16x50 A2C
EVW 18-L VSTI R1/2"
B
SCHL16/250x____ DOL18/DOL18

GE 10-LR1/2"
GE 18-LR3/4"

SCHL25/165x____ DOL28/DOL28

EVW 10-L
SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28

2"-3S
EVW 18-L
EVT 18-L
L1 EVW 18-L
L
SCHL20/215x____ DOL22/DOL22
F F

SCHL16/250x____ DOL18/DOL18
SCHL20/215x____ DOL22/DOL22

SCHL20/215x____ DOL22/DOL22
SCHL25/380x____ FL1"-90°/DOS25

SCHL6/400x____ DOS8/DOS8

SCHL8/350x____ DOL10/DOL10

G G

SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°

SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°

dos freios dos mecanismos


de elevação e de rotação
H H

Sistema de bombas
EVW 28-L

EVW 8-S

SCHL10/330x____ DOL12/DOL12

T L PD ML2
ML3 ML1
PL SCHL12/275x____ DOL15/DOL15
M
r
Filtro de pressão 4x50x20xAM10x28

2xGE 12-LR
Placa de distribuição 8x6kt M10 TZN
Superstrutura/chassi 8xVS 10 TZN
J ML4 EVW 15-L EVW 12-L J
A2 2xGE 22-LR
T P3 SPH H MH1 MH2 MH3 SPD DMD1 MD2 MD3
Bloco de válvulas MA2
T2
de comando hidráulico
PV Bloco de válvulas de comando

SCHL16/250x____ DOL18/DOL18
dos freios dos mecanismos
P1
de elevação e de rotação
A1
Bloqueio
SCHL25/380x____ FS1"-90°/DOS25

B1
MPH
2xEVW 10-L

Superstrutura/chassi PH MPD PD T
K EVW 22-L K
M3
MPV V
EVW 10-L
M2
Z
M1
SCHL8/350x____ DOL10/DOL10
SCHL10/330x____ DOL12/DOL12-90°
T1
EVW 10-L SCHL8/350x____ DOL10/DOL10
A B SCHL10/330x_____ DOL12/DOL12-90°

G
SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28 EVW 28-L
L L
P2
B P4

SCHL25/165x____ FL1"-90°/DOL28
EVW 28-L

2xEVW 15-L
2xEVW 18-L

2xGE 15-LR
2xGE 18-LR

2x1"-3S

2x2"-3S
M M

Radiador do óleo

SCHL8/350x____ DOL10/DOL10
SCHL40/420x____ FS1 1/2"/FS1 1/2"-90°

8xM12x40 A2C
SCHL16/250x____ DOL18/DOL18

8xM10x30 A2C

2xKR 56,74x3,
2xKR 32,92x3,

4
4

2xCFCS 108
2xCFCS 102
4x6kt M10x60 TZN

SCHL12/275x____ DOL15/DOL15
4x6kt M10 TZN
4xScheibe 10,5 TZN
N N

out
in
SCHL50/80x____ FL2"/DKO-M65x2-90° SRG R2/M65x2 RI 1 1/2"x1"
GE 28-LR
SCHL25/165x____ FL1"/DOL28 EVW 28-L

EVW 18-L

P T M1

MM S
P EVW 15-L P
Bloco de válvulas
do freio do mecanismo
T4 E P T1 M3 S BR de elevação
M2
B P1

D M2

EVW 10-L T2
Bloco de válvulas
1 1/2"-6S

do freio do mecanismo de rotação


2"-3S

Q Q
1"-6S
1"-3S
1"-3S

A
. Roh-
Werkstoff maße . . . . . . . .
B
. . Rohge- . . . . . . .
. Rohteil-ld.-Nr. wicht (kg) .
. . . . . . .
. Fertigge-
V T3 N M1 D SCHL32/125x____FL1 1/4"-90°/FL2" . . wicht (kg) 2530 kg . . . .
1

EVW 12-L
6
7
2
3

. .
4
5

. Freimaß- Norm
toleranz
Maßstab Ind. Änd.-Nr. Anzahl Datum Name Gepr. Verfilmt
. Gepr. . .
. nach Stücklisten-Nr. Pos.
DIN 7168 . Gez. 9.12. Düsing
Paßmaß Ao und Au mittel 2005 Datum Name .
R R
Benennung Verfilmt Zeichnungs-Nr.
Distribuidor giratório hidráulico Plano de instalação
Sistema hidráulico da superstrutura
Schutzvermerk DIN 34 - 1D- Computererstellte Zeichnung (CAD) Entstand. aus: .
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
ME-98

Exemplo de layout do plano de instalação:


Tal como mostra o desenho acima, no plano de instalação os componentes hidráulicos
estão desenhados mais ou menos na posição onde se encontram no aparelho.
Os blocos de válvulas só são representados com os respectivos pontos de ligação.
As mangueiras, tubos e uniões roscadas são representados com as respectivas dimen-
sões e indicam as uniões entre os componentes.
Os números de encomenda das mangueiras e das uniões roscadas encontram-se na
lista de mangueiras e uniões roscadas no CD de peças sobressalentes.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6-07-1-5
Set-Up and Functions 6

Este capítulo dá uma idéia sobre a estrutura e o funcionamento dos guindastes portuários
móveis G HMK 6407.
6. Estrutura e funcionamento
Índice .................................................................................................... 6-1

6.1 G HMK 6407


6.1.1 Panorâmica geral .................................................................................. 6-4
6.1.2 Funcionamento ..................................................................................... 6-5
6.1.3 Sistema de comando do guindaste ...................................................... 6-6
6.1.4 Superstrutura ........................................................................................ 6-7
6.1.5 Estrutura da superstrutura .................................................................... 6-8
6.1.6 Chassi ................................................................................................... 6-9
6.1.7 Estrutura do chassi ............................................................................. 6-10
6.1.8 Cabine da torre ................................................................................... 6-11
6.1.9 Estrutura da cabine da torre ............................................................... 6-12
6.1.10 Telecomando por rádio ...................................................................... 6-13
6.1.11 Descrição do telecomando por rádio .................................................. 6-14

6.2 Dados técnicos


6.2.1 Dimensões ...........................................................................................6-15
6.2.2 Velocidades ..........................................................................................6-16

6.3 Geração de energia elétrica


6.3.1 Sinopse ............................................................................................... 6-17
6.3.2 Sistema de geradores e diesel ........................................................... 6-18
6.3.3 Alimentação externa de energia elétrica ............................................ 6-19

6.4 Mecanismo de elevação


6.4.1 Funcionamento ................................................................................... 6-20
6.4.2 Estrutura ............................................................................................. 6-21
6.4.3 Esquema de cabos ............................................................................. 6-22
6.4.4 Cálculo da altura de elevação ............................................................. 6-23
6.4.5 Cálculo da velocidade ........................................................................ 6-24
6.4.6 Sistema de comando .......................................................................... 6-25
6.4.7 Freio do mecanismo de elevação ...................................................... 6-26

6.5 Mecanismo de rotação


6.5.1 Funcionamento ................................................................................... 6-27
6.5.2 Estrutura ............................................................................................. 6-28
6.5.3 Cálculo da velocidade ........................................................................ 6-29
6.5.4 Sistema de comando .......................................................................... 6-30
6.5.5 Freio do mecanismo de rotação ......................................................... 6-31

6.6 Tambor de cabol


6.6.1 Estrutura / Funcionamento ................................................................. 6-32
6.6.2 Sistema de comando .......................................................................... 6-33
6.6.3 Modos operacionais ............................................................................ 6-34
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Set-Up and Functions 6

6. Estrutura e funcionamento

6.7 Geração de força hidráulica


6.7.1 Sistema de bombas ............................................................................ 6-35
6.7.2 Bomba hidráulica A11VO .................................................................... 6-36
6.7.3 Bomba hidráulica A10VSO ..................................................................6-37
6.7.4 Sistema hidráulico das bombas principais ......................................... 6-38
6.7.5 Descrição das bombas principais ........................................................6-39
6.7.6 Vista geral do comando da bomba principal ...................................... 6-40
6.7.7 Funcionamento do comando da bomba principal .............................. 6-41
6.7.8 Comando elétrico das bombas principais ........................................... 6-42
6.7.9 Estrutura do bloco de válvulas de comando ...................................... 6-43
6.7.10 Funcionamento do bloco de válvulas de comando ............................ 6-44
6.7.11 Placa de distribuição ......................................................................... 6-45
6.7.12 Limitação da pressão .......................................................................... 6-46
6.7.13 Sistema hidráulico dos freios dos mecanismos de elevação
e de rotação ........................................................................................ 6-47
6.7.14 Descrição ............................................................................................ 6-48
6.7.15 Constituição do bloco de válvulas,
do mecanismo de elevação e rotação ............................................... 6-49
6.7.16 Funcionamento do bloco de válvulas,
do mecanismo de elevação e rotação ............................................... 6-50

6.8 Mecanismo de inclinação


6.8.1 Funcionamento ................................................................................... 6-51
6.8.2 Estrutura ............................................................................................. 6-52
6.8.3 Sistema hidráulico do mecanismo de inclinação ................................ 6-53
6.8.4 Descrição ............................................................................................ 6-54
6.8.5 Diagrama em bloco ............................................................................ 6-55
6.8.6 Subir a lança ou levantar a lança do solo ........................................... 6-56
6.8.7 Descer a lança ou pousar a lança no solo ........................................ 6-57
6.8.8 Sistema de comando .......................................................................... 6-58

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Set-Up and Functions 6

6. Estrutura e funcionamento

6.9 Sistema hidráulico do chassi


6.9.1 Sistema hidráulico de patolamento e do mecanismo de translação .. 6-59
6.9.2 Descrição ............................................................................................ 6-60
6.9.3 Sistema hidráulico da direção e do freio ............................................ 6-61
6.9.4 Descrição ............................................................................................ 6-62

6.10 Mecanismo de translação


6.10.1 Funcionamento ................................................................................... 6-63
6.10.2 Estrutura ............................................................................................. 6-64
6.10.3 Sistema hidráulico do mecanismo de translação ............................... 6-65
6.10.4 Descrição ............................................................................................ 6-66
6.10.5 Motor hidráulico A6VM ....................................................................... 6-67
6.10.6 Sistema de comando .......................................................................... 6-68
6.10.7 Sistema hidráulico do freio do mecanismo de translação .................. 6-69
6.10.8 Descrição ............................................................................................ 6-70

6.11 Mecanismo da direcção


6.11.1 Funcionamento ................................................................................... 6-71
6.11.2 Estrutura ............................................................................................. 6-72
6.11.3 Sistema hidráulico da direcção ........................................................... 6-73
6.11.4 Descrição ............................................................................................ 6-74
6.11.5 Sistema de comando .......................................................................... 6-75

6.12 Sistema de patolamento


6.12.1 Sistema hidráulico de patolamento .................................................... 6-76
6.12.2 Descrição ............................................................................................ 6-77
6.12.3 Bloco de válvulas de patolamento ...................................................... 6-78

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.1

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.2

Funcionamento:
Tal como se pode ver na figura acima, o guindaste portuário móvel G HMK 6407 é com-
posto por um chassi equipado com sete eixos, possuindo, cada um deles, quatro rodas
com pneumáticos de borracha.
O sete eixos, dos quais seis são direcionais e os três centrais acionados por motores
hidráulicos, proporcionam ao guindaste portuário móvel a maior mobilidade. O sistema
de frenagem de ativação hidráulica garante distâncias de frenagem curtas e uma boa
estabilidade.
Na superstrutura, ligada ao chassi por uma união giratória por rolos, que lhe permite
rodar infinitamente, estão montados a torre e a lança.
Na superstrutura encontra-se o motor diesel com gerador flangeado, o mecanismo de
elevação, o mecanismo de rotação e as bombas hidráulicas.
Os tambores do mecanismo de elevação, onde estão alojados os cabos de elevação,
ligados à barra de rotação, são acionados por um motor de corrente contínua de regu-
lação sem escalonamento. Dependendo da capacidade de carga do guindaste, a
engrenagem do mecanismo de elevação entre o motor e o tambor pode ter caixa de
duas velocidades.
O mecanismo de rotação, cujo pinhão engrena na coroa rotativa, é também acionado
por um motor de corrente contínua de regulação sem escalonamento.
O cilindro de inclinação ligado à torre e à lança é de acionamento eletro-hidráulico. O
óleo hidráulico necessário para avançar e recolher os elementos telescópicos é forneci-
do pela bomba hidráulica da superstrutura. A regulação sem escalonamento da veloci-
dade de inclinação é feita através da válvula proporcional, no bloco de válvulas, mon-
tado na base do cilindro de inclinação.
Todas as funções do guindaste podem ser comandadas tanto a partir do telecomando
por rádio, que se encontra na cabine do chassis, como a partir da cabine da torre.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.3

Guia do operador Computador de comando Sistema do PROFI Bus


ETHERNET CPU 414-3 PROFI-BUS
Interface Simoregs
Interface
CP443

Computador
de visualiza o ET200S

Mem ria
CAN
Programa Gate-
do usu rio way

Vari veis ASI


Master
rea do
marcador
Fluxo de informa es
Cabos ETHERNET Sistema do Bus CAN
Mapa
Cabos PROFIbus do processo
das entradas IFM IFM IFM IFM
Cabos ASI-BUS e sa das

BUS ET 200 interno


Sistema do Bus ASI

4 - I/Q
4 - I/Q
4-I 4-I

Sistema de comando do guindaste:


Um CLP comanda e monitora o acionamento. O CLP é o cérebro do sistema de coman-
do, utilizado para captação e registro de sinais e atualização no HMK. O processa-
mento dos sinais é feito no computador de comando PC104, montado no comparti-
mento do sistema elétrico da superstrutura.
O intercâmbio de dados entre o computador de comando e o periférico descentraliza-
do é feito por sistemas de bus, cabendo ao PROFI Bus (Process Field) a transmissão
de bits e palavras a alta velocidade, e ao bus ASI, mais robusto, o processamento de
bits.
A captação, o registro e a atualização dos sinais de e para os módulos de entrada e de
saída é realizado exclusivamente através das estações de E/S ET 200S, enquanto que
a captação, o registro e a atualização dos componentes ASI é realizado pelos módulos
mestre bus ASI. O gateway do CAN bus transmite os sinais aos participantes do CAN
bus.O bus ETHERNET utiliza-se para intercâmbio de informações com o sistema de
visualização.
O processador central só comunica com as estações de E/S, que, por sua vez, comu-
nicam com os participantes do bus (ET 200U, módulos mestre do bus ASI, aciona-
mentos, etc.).
Uma vantagem deste conceito é a diminuição considerável do tempo do ciclo, graças
a esta "divisão do trabalho", o que vai permitir uma reação mais rápida às alterações
do sinal.
Outras vantagens resultam do fato de o periférico descentralizado poder ser utilizado
diretamente na origem dos sinais, resultando num encurtar do traçado dos cabos e dis-
pensando pontos de aperto, que, não raras vezes, são motivo de erros. Os emissores
ou os receptores de sinais do bus ASI podem ser interruptores, botões ou válvulas nor-
mais, ligados por meio de conectores de encaixe aos módulos de bus ASI. Resulta,
assim, uma ligação insensível a influências externas e que permite um intercâmbio
rápido dos componentes ASI.

© Gottwald Port Technology 2007 6-6


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.4

Superstrutura:

© Gottwald Port Technology 2007 6-7


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.5

1 2 3 4 5 6 7 8

Estrutura da superstrutura:
Tal como mostra a figura acima, o G HMK 6407 é o guindaste das distâncias curtas. O
gerador (8), acionado pelo motor diesel (7), fornece a energia elétrica, que é distribuí-
da no compartimento do sistema elétrico contíguo pelos comandos de cada um dos
acionamentos.
Cada um dos mecanismos de elevação (6) e de rotação (4) é acionado por um motor
de corrente contínua (5) em derivação próprio, regulado por um Simoreg 6RA70. O
Simoreg 6RA70 é um retificador regulável, que converte a corrente trifásica do gerador
numa corrente contínua regulada.
O motor elétrico (1), que acionam as bombas hidráulicas (2) a um regime de rotações
constante, é posto em funcionamento por meio de um circuito estrela/triângulo, para
evitar uma corrente de ligação demasiado alta.
O óleo sob pressão da bomba hidráulica serve para comandar não só o cilindro de incli-
nação, como também as funções hidráulicas do chassi.
A figura acima mostra ainda os radiadores do motor Diesel, o radiador de óleo, coman-
dado por um termóstato, o tanque diário do motor Diesel e o distribuidor giratório
hidráulico (3) com o corpo do anel coletor elétrico flangeado.

© Gottwald Port Technology 2007 6-8


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.6

Chassi:

© Gottwald Port Technology 2007 6-9


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.7

1 2 3 4 5 6 7 8

Estrutura do chassi:
Tal como mostra a figura acima, o chassi do G HMK 6407 possui sete eixos (1), cada
qual com quatro rodas com pneumáticos de borracha.
Os sete eixos, sendo todos direcionáveis e dois com tração, acionados por motores
hidráulicos (2,6), conferem ao guindaste portuário móvel a mais alta mobilidade.
O sistema de frenagem de acionamento hidráulico é composto pelos freios de serviço
e de parqueamento, garantindo distâncias de frenagem curtas e uma boa estabilidade.
O freio de serviço retarda a velocidade através de quatro freios de discos múltiplos (4)
que estão integrados nos eixos motores.
O freio de parqueamento é composto por dois freios de discos múltiplos (3, 5), monta-
dos nos dois eixos motores, respectivamente, entre o motor hidráulico e o diferencial.
Os sete eixos direcionais são direcionados individualmente. Em cada eixo estão mon-
tados dois cilindros de direção (7), um dos quais está equipado com um transdutor lin-
ear, que transmite o ângulo do eixo ao comando.
O sistema de patolamento hidráulico é levado até à base necessária pelos cilindros
telescópicos, de forma a que o cilindro de patolamento consiga manter o guindaste
numa posição segura.
É a natureza do solo que determina o tamanho das sapatas de patolamento.
As escadas possibilitam uma subida fácil até à cabine do chassi e à superstrutura.
A partir do telecomando por rádio, que pode ser utilizado na cabine do chassis, é pos-
sível comandar todas as funções necessárias do chassis.
As caixas de distribuição elétrica (8) contêm todos os componentes necessários para
comandar as funções do chassis.

© Gottwald Port Technology 2007 6-10


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.8

Cabine da torre:

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.9

10

11

Cabine da torre:
Tal como mostra a figura acima, a cabine da torre é composta pelos elementos de
comando e de observação do aparelho. O monitor (1), ao qual está ligada a câmera a
cores montada na ponta da lança, permite ter uma perspectiva desimpedida sobre a
área de trabalho.
Para além das possibilidades de operação dependentes da função, e cuja seleção se
faz por meio de teclas existentes na caixa do monitor, o monitor do guia do operador
(2) exibe também as indicações standard, como sejam a carga permitida, a carga sus-
pensa no gancho, o alcance, a velocidade do vento, a altura de elevação, etc.
Opcionalmente, também se podem chamar várias estatísticas para visualização.
Os dois interruptores de pé servem para rodar o gancho (3) e para ativar o ciclo inter-
mitente do limpador do pára-brisa (4).
A alavanca de comando combinada (5) utiliza-se para as funções de rotação, incli-
nação, direcionamento e frenagem, de acordo com a área escolhida (superstrutura ou
chassi), e a alavanca de comando combinada (6) para as funções de elevação / abaix-
amento e abertura / fecho dos baldes, bem como para andar para a frente / para trás.
As teclas de pressão existentes nas alavancas de comando (5,6) usam-se para as
funções de spreader, como "Flipper down", "Flipper up" etc.
O comutador (7) permite bloquear e desbloquear containers.
Com o botão ”Parada de Emergência” (8) o interruptor principal desliga-se e, conse-
quentemente, os acionamentos principais ficam sem tensão.
No campo de teclas (9), são selecionadas as funções, que não são abrangidas pelo
guia do operador. Todas as funções, como ligar/desligar interruptor principal, ligar/desli-
gar limpador do pára-brisa, etc. são representadas por símbolos.
A fechadura da ignição (10) serve para dar partida ao motor diesel e liberar as funções
da superstrutura.
O altofalante (11) pertence ao sistema de intercomunicadores, que liga a cabine da
torre a todos os compartimentos na superstrutura e no chassi.
© Gottwald Port Technology 2007 6-12
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.10

Telecomando por rádio:

Enter
Back

1
2
45'

20'

© Gottwald Port Technology 2007 6-13


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
G HMK 6407 6.1.11

45'

20'

Back

1
Enter
2

Estrutura:
O telecomando por rádio é um sistema radioelétrico, constituído por um emissor (ver a
ilustração), pelas baterias recarregáveis de NiCd, por um carregador, um adaptador do
cabo e um receptor com uma antena exterior. A antena exterior encontra-se por
debaixo da superstrutura do guindaste.

Funcionamento:
Durante o modo de operação com telecomando por rádio não poderá haver quaisquer
barreiras físicas entre o emissor e a antena exterior. A ligação radioelétrica estará nas
perfeitas condições quando o LED bicolor piscar com a cor verde no emissor, do lado
esquerdo.
Se eventualmente se interpuserem obstáculos entre o emissor e a antena exterior, isso
poderá perturbar os sinais radioelétricos, levando à interrupção momentânea da lig-
ação. O LED bicolor pisca com maior freqüência sempre que há interferências na lig-
ação radioelétrica. Quando a ligação radioelétrica é interrompida isso faz com que o
sistema de comando do guindaste desligue o interruptor principal.
Condições ambiente desfavoráveis poderão impossibilitar o estabelecimento de uma
ligação radioelétrica estável. Um adaptador do cabo é a solução para obviar esta cir-
cunstância, tornando possível o funcionamento do telecomando por rádio.
O telecomando por rádio permite executar todas as operações do guindaste.
Dado que, no modo de operação com telecomando por rádio, falta a visão geral que se
tem ao trabalhar a partir da cabine da torre, a velocidade de todos os movimentos do
guindaste foi preventivamente reduzida para os trabalhos com o telecomando por
rádio.
Se o telecomando por rádio for colocado no respectivo suporte na cabine do chassis,
as funções do chassis podem ser realizadas à velocidade normal.
Para que o trabalho se processe nas devidas condições de segurança, só é permitido
operar o emissor radioelétrico fora da cabine do chassis usando o arnês de transporte
incluído entre o equipamento fornecido.
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Dados técnicos 6.2.1

Dimensões:

G HMK 6407
Comprimento do chassi aprox. 18,6 m
Largura do chassi
(com sapatas de patolamento recolhidas) aprox. 14,0 m
Base de patolamento 14,0 m x 12,5 m
Tamanho das sapatas das patolas 2,0 m x 4,5 m

Alcance posterior da superstrutura 7,5 m


Altura do ponto de articulação da lança aprox. 23,0 m
Altura de visão da cabina da torre aprox. 26,0 m
Altura para passagem da superstrutura aprox. 8,0 m

Tanque de combustível
Capacidade aprox. 7000 l.
Depósito intermediário na superestrutura c.a. 1000 l.

Área de trabalho
Alcance máximo 51,0 m
Alcance mínimo 11,0 m

Altura de elevação
Altura de elevação acima do solo 11 -45 m 40,0 m
Altura de elevação acima do solo 45 - 50 m 28,7 m

Altura de elevação abaixo do solo 12,0 m

Pesos
Peso total com o guindaste em estado operacional aprox. 420,0 t
Contrapeso, fixo aprox. 101,0 t

Cargas do vento
Beaufort Pressão do vento Velocidade do ven-
to
Guind. preparado para transl. 9 33,0 kg/m2 20,8 - 24,0 m/s
Guind. estabilizado em serviço 9 33,0 kg/m2 20,8 - 24,0 m/s
Guind. estabil. fora de serviço 14 120,0 kg/m2 41,5 - 46,1 m/s

Fator de carga na extremidade


Carga normal 66,6 %
Carga especial 75,0 %
Operação com balde 50,0 %

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Dados técnicos 6.2.2

Motor Diesel
Marca Cummins
Tipo QST 30 G2
Modelo 12 cil. V
Tipo de combustão Diesel
Refrigeração a água
Potência 895 kW / 1800 r.p.m

Gerador
Marca Marelli
Typo MJB 400 LA/4
440 V / 60 Hz

Velocidades
Mecanismo de elevação
Nível 1 operação normal com carga pesada de 100 t 0 - 21 m/min
Nível 1 operação normal com carga pesada de 60 t 0 - 30 m/min
Nível 1 operação normal com carga pesada de 30 t 0 - 50 m/min

Nível 2 operação normal com carga de 47 t 0 - 40 m/min


Nível 2 operação normal com carga de 30 t 0 - 60 m/min
Nível 2 operação normal com carga de 11 t 0 - 120 m/min

Mecanismo de rotação
Velocidade periférica máxima 180 m/min
Velocidade da superstrutura em serviço normal 0 - 1,35 r.p.m.
Velocidade da superstrutura em operação com carga pesada 0 - 0,60 r.p.m.

Mecanismo de inclinação
Velocidade de inclinação em serviço normal 0 - 60 m/min
Velocidade de inclinação em operação com carga pesada 0 - 27 m/min

Mecanismo de translação
Velocidade de translação 0 - 30 m/min
Capacidade de subida máx. 6 %
Inclinação lateral em translação máx. 2,5 %
Inclinação de superfície de patolamento na diagonal máx. 2,5 %
Raio de viragem interior max. 8,8 m
Raio de viragem exterior max. 18,2 m
Marcha na diagonal tipo caranguejo máx. 22°

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Geração de energia elétrica 6.3.1

1 2

Vista geral:
Nos guindastes portuários de acionamento elétrico, a alimentação de energia tanto
pode ser feita pelo sistema de geradores diesel (1), como por uma fonte externa (2).
O grupo de geradores diesel está alojado numa caixa de proteção estanque, comple-
tamente fechada, à prova de intempérie e com isolação acústica.
A alimentação de energia pelo exterior faz-se por intermédio de cabos sobre esteiras
articuladas, os quais são ligados à rede portuária por meio dos tambores de cabos e
das ligações de encaixe. A tensão da rede portuária pode ser adaptada à rede do guin-
daste mediante um transformador.
A energia fornecida pelo gerador ou pela rede portuária é conduzida por um comuta-
dor ao compartimento do sistema elétrico adjacente e distribuída após o interruptor
principal por cada um dos acionamentos.
O guindaste pode ser ligado a uma tensão auxiliar através de uma tomada, represen-
tada na figura 3, para que, quando a tensão principal se encontrar desligada, algumas
funções continuem disponíveis, como p. ex. os aquecimento anti-umidade dos motores
elétricos, os sistemas de ar condicionado, os aquecimentos dos compartimentos e, não
menos importante, o carregador das baterias dos motores diesel.

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Geração de energia elétrica 6.3.2

Sistema de geradores e diesel:


O sistema de geradores diesel é composto pelo motor diesel e pelo gerador trifásico
flangeado.
A energia produzida pelo gerador é suficiente para garantir, em simultâneo, a execução
de todos os movimentos do guindaste à velocidade máxima.
Dado que a freqüência da rede do guindaste depende das rotações do motor diesel,
este é regulado, segundo a freqüência requerida, para 1800 rpm a 60Hz.
De acordo com a tensão requerida, o gerador é regulado para valores entre 440V.

© Gottwald Port Technology 2007 6-18


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Geração de energia elétrica 6.3.3

Alimentação externa de energia elétrica:


A alimentação externa de energia elétrica pode ser utilizada alternadamente com o sis-
tema de geradores diesel ou de forma autónoma.
O sistema de alimentação externa de energia elétrica consiste, normalmente, num tam-
bor de cabo, onde se podem enrolar outros cabos em paralelo, em função da deman-
da de energia elétrica.
Os cabos são conduzidos por um mecanismo de desvio, que define o sentido de
tração, reconduz os sinais ao sistema de comando superior, permitindo, assim, a deslo-
cação do guindaste com a alimentação externa de energia elétrica conectada.
As ligações de encaixe podem ser adaptadas à rede portuária.
As posições finais de enrolamento e desenrolamento do tambor do cabo são moni-
toradas por chaves de fim-de-curso, as quais se encontram montadas na caixa dos
anéis coletores do tambor.
O tambor do cabo pode ser operado de forma manual ou automática.
Um guindaste só se pode deslocar com alimentação interna de energia se o cabo da
alimentação externa de energia elétrica estiver completamente enrolado.

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Mecanismo de elevação 6.4.1

Function:
Os dois cabos de elevação, fixados no meio do tambor do mecanismo de elevação, são
conduzidos pelas polias de cabo até à torre e à lança e ligados ao mecanismo de sus-
pensão de cargas.
Uma vez que, nas polias de cabo na extremidade da torre e na ponta da lança há só
um desvio de força, o torque que atua no tambor é proporcional à carga engatada no
gancho (ver acima), de forma que o sinal de carga para o dispositivo de segurança con-
tra sobrecarga pode ser captado no limitador de torção, montado sob a engrenagem do
mecanismo de elevação.
Quer durante a elevação, quer durante o abaixamento, os cabos são desenrolados e
enrolados respectivamente uma camada. Os sulcos para o cabo no tambor do mecan-
ismo de elevação apresentam, assim, "passo à direita ou à esquerda" a partir do meio.
Dado que os cabos de elevação têm um sentido de enrolamento oposto, também a
torção dos cabos de elevação deve ser oposta, para que o cabo com passo à direita
seja enrolado à esquerda e o cabo com passo à esquerda seja enrolado à direita no
tambor.
As posições finais de elevação e abaixamento são calculadas no CLP em função do
diâmetro do tambor e da velocidade de rotação do tambor. A velocidade de rotação do
tambor é registrada por geradores de impulsos montados nos veios do tambor.
Em modo de funcionamento normal do mecanismo de elevação, a aceleração e o retar-
damento até à parada são realizados pelo motor de acionamento, de forma que o freio
a disco na engrenagem do mecanismo de elevação só é ativado quando o tambor está
parado ou em modo de parada de emergência.
Sob o tambor está montado um sistema de monitoração de cabo lasso, que interrompe
o movimento de abaixamento, para que, quando se assenta o gancho no solo, o cabo
não fique lasso.

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Mecanismo de elevação 6.4.2

10

11

Estrutura:

O mecanismo de elevação inclui os seguintes componentes

1 Braçadeiras de cabo
2 Engrenagem
3 Cilindro do freio
4 Filtros de ar
5 Disco do freio
6 Comutação da engrenagem
7 Motor de acionamento
8 Receptor de carga
9 Tambor do cabo
10 Gerador de impulsos
11 Sistema de monitoração de cabo lasso

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Mecanismo de elevação 6.4.3

ys
lle
pu
pe
ro
d
h ea
om
Bo
ys
lle
pu
pe
ro
d

Le
ea

ft-h
h
er

an
w
To

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oss lay rope

slay
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Right-hand cr
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a nd ve
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t-h ro
i gh e g
R op
Lifting device r
ar
t ge rum
s
i d
Ho ope
r
d
de e
h an oov
ft- gr
Le pe
ro

Disposição dos cabos de elevação:


Os dois cabos de elevação, fixados no meio do tambor do mecanismo de elevação, são
conduzidos pelas polias de cabo até à torre e à lança e ligados ao mecanismo de sus-
pensão de cargas.
Quer durante a elevação, quer durante o abaixamento, os cabos são desenrolados e
enrolados respectivamente uma camada. Os sulcos para o cabo no tambor do mecan-
ismo de elevação apresentam, assim, "passo à direita ou à esquerda" a partir do meio.
Dado que os cabos de elevação têm um sentido de enrolamento oposto, também a
torção dos cabos de elevação deve ser oposta, para que o cabo com passo à direita
seja enrolado à esquerda e o cabo com passo à esquerda seja enrolado à direita no
tambor.
Uma vez que, nas polias de cabo na extremidade da torre e na ponta da lança há só
um desvio de força, o torque que atua no tambor é proporcional à carga engatada no
gancho (ver acima), de forma que o sinal de carga para o dispositivo de segurança con-
tra sobrecarga pode ser captado no limitador de torção, montado sob a engrenagem do
mecanismo de elevação.

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Mecanismo de elevação 6.4.4

Linha calculada

Alcance (m) Altura de elevação (m)

11 40
20 40
30 40
40 40
45 40
46 39,5
47 38
48 36
49 34
50 31,5
51 28,7

Abaixo do solo (m) 12

Cálculo da altura de elevação:


As posições finais de elevação e abaixamento são calculadas no CLP em função do
diâmetro do tambor e da velocidade de rotação do tambor. A velocidade de rotação do
tambor é registrada por geradores de impulsos montados nos veios do tambor.
A monitoração do cálculo da altura de elevação é efetuada nos Simoregs através da
captação das rotações dos motores.
As posições finais de aumento e diminuição da inclinação da lança são calculadas no
CLP em função da posição da lança e do raio. A posição da lança é captada por um
gerador de impulsos montado na base da lança.
A monitoração do cálculo é feita através do valor real do raio, que é enviado ao CLP
pelo dispositivo de segurança contra sobrecarga.
Quando se atinge 90% da posição final, a velocidade é reduzida ao ponto de tornar
possível o desligamento em segurança.

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Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de elevação 6.4.5

Cálculo da velocidade:
A velocidade de elevação é uma função do valor teórico, dirigida da alavanca de
comando para o CLP e para a carga no gancho. As curvas no diagrama que se segue
estão guardadas no CLP. O cálculo durante a elevação e o abaixamento é automático.

Tabla:
Drum diameter d= 1,030 m
Ratio i= 68,2387
Hoist gear stage I fast Load Voltage Speed RPM Reference
Point 0 0,0 t 1,00 V 120,0 m/min 2531 1/min 100,00 %
Point 1 11,0 t 1,83 V 120,0 m/min 2531 1/min 100,00 %
Point 2 30,0 t 3,25 V 60,0 m/min 1265 1/min 50,00 %
Point 3 47,0 t 4,53 V 40,0 m/min 844 1/min 33,33 %
Ratio i= 150,3229
Hoist gear stage II slow Load Voltage Speed RPM Reference
Point 0 0,0 t 1,00 V 50,0 m/min 2323 1/min 91,79 %
Point 1 30,0 t 3,25 V 50,0 m/min 2323 1/min 91,79 %
Point 2 60,0 t 5,50 V 30,0 m/min 1394 1/min 55,07 %
point 3 100,0 t 8,50 V 20,9 m/min 971 1/min 38,37 %

Diagrama:

140,0 m/min

120,0 m/min

100,0 m/min

80,0 m/min

60,0 m/min

40,0 m/min

20,0 m/min

0,0 m/min
0,0 t 20,0 t 40,0 t 60,0 t 80,0 t 100,0 t 120,0 t

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Mecanismo de elevação 6.4.6

Alavanca de comando
Mecanismo de eleva o ET 200 cabine da torre

CLP
Alimenta o Compartimento da
L1 aparelhagem de corte
L2
CPU
L3

Telecomando
por r dio

Simoreg
6RA70 ET200U

1 2 3 4 5 6

Sistema de comando:
Tal como mostra a figura acima, o valor teórico de elevação e abaixamento é gerado
pela alavanca de comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio, que par-
ticipam ambos no circuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é adap-
tado pelo processador central e reenviado ao Simoreg (regulador do motor Siemens)
através do cabo do Profibus (5).
Os retificadores de corrente Simoreg K 6RA70 são aparelhos compactos, totalmente
digitalizados para ligação trifásica, que têm a função de alimentar a armadura e o cam-
po em motores de corrente contínua de velocidade variável.
O motor do mecanismo de elevação é um motor de corrente contínua em derivação,
comandado pelo Simoreg. O motor e o Simoreg formam um circuito de regulação
fechado. O Simoreg regula a velocidade do motor proporcionalmente à alavanca de
comando. Tal como mostra a figura, a velocidade do motor é captada por um gerador
de impulsos e conduzida ao Simoreg. O Simoreg compara o valor real de rotações (3)
do motor com o valor teórico transmitido pelo CLP e regula a corrente da armadura (1)
e, dessa forma, as rotações independentemente de influências externas.
O campo (2) do motor, também ele regulado pelo Simoreg, mantém-se praticamente
constante no baixo regime de rotações. O campo é regulado no alto regime de
rotações, conseguindo-se, assim uma maior velocidade de rotação sem aumentar a
corrente da armadura.
A liberação (6) para regular o motor é realizada por via digital pelo sistema ET 200.
O gerador de impulsos montado no tambor e ser conduzido até ao ET200 fornecem os
valores reais da velocidade de rotação dos tambores, que são necessários para o cál-
culo da altura de elevação.

© Gottwald Port Technology 2007 6-25


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Mecanismo de elevação 6.4.7

P T M1

MM S
BSC 100.5/ 50kN

=11.M-Y71 =11.M-Y72

ø0.8
B T B T B T
P1
A P A P A P
B
D M2

=11.P-B5624

Freio do mecanismo de elevação:


O sistema hidráulico do freio do mecanismo de elevação é composto por: válvulas
11.R-Y71 e 11.R-Y72, sensor de pressão, manômetro e freio a disco com cilindros acu-
muladores de mola.

Funcionamento:
Se as válvulas forem ativadas ao mesmo tempo, forma-se uma pressão nos cilindros
acumuladores de mola, que abre o freio contra a pressão de mola.
A pressão está limitada por meio de uma válvula limitadora de pressão.
Se as válvulas forem desactivadas, o caminho para o tanque fica aberto, a pressão
reduz-se e o freio da pressão de mola fecha-se.
Enquanto que o sensor de pressão 11.P-B5624 envia ao CLP o sinal de freio aberto ou
fechado.

© Gottwald Port Technology 2007 6-26


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Mecanismo de rotação 6.5.1

Funcionamento:
O mecanismo de rotação, cujo pinhão engrena na coroa rotativa, desloca a superstru-
tura em um movimento rotativo uniforme.
A direção e a velocidade são determinadas pela alavanca de comando da cabine da
torre. Para além disso, a velocidade depende da posição da lança, detectada pelo ger-
ador de pulsos angulares do dispositivo de segurança contra sobrecarga, montado na
base da lança, e comunicada ao CLP. O CLP calcula o valor teórico em função do
alcance e informa o comando.
Em modo de funcionamento normal do mecanismo de rotação, a aceleração e o retar-
damento até à parada são realizados pelo motor de acionamento, de forma que o freio
a disco na engrenagem do mecanismo de rotação só é ativado quando a superstrutu-
ra está parada ou em modo de parada de emergência.
O freio do mecanismo de rotação é abastecido de óleo pelo sistema hidráulico da
superstrutura. O fechamento dos freios é realizado em duas fases, para impedir uma
oscilação muito forte da carga.

© Gottwald Port Technology 2007 6-27


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de rotação 6.5.2

10

Estrutura:
O mecanismo de rotação inclui os seguintes componentes

1 Gerador de impulsos
2 Motor do ventilador
3 Filtros de ar
4 Motor do mecanismo de rotação
5 Disco do freio
6 Cilindro do freio
7 Eixo
8 Engrenagem
9 Pinhão
10 Coroa rotativa

© Gottwald Port Technology 2007 6-28


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Mecanismo de rotação 6.5.3

Cálculo da velocidade do mecanismo de rotação:


A velocidade de rotação é uma função do valor teórico, transmitida pela alavanca de
comando ao CLP e para o ângulo da lança. As curvas no diagrama que se segue estão
guardadas no CLP.
O cálculo durante a rotação para a direita ou para a esquerda é automático.

Tabla:

Peripheral speed= 180 m/min


Gear ratio= 204,55 Ratio overall= 1840,95
Z gear= 17
Z rim= 153
Hoist gear stage I fast Radius Voltage Speed RPM Reference
Point 0 11,0 m 8,92 V 1,350 1/min 2485 1/min 100,00 %
Point 1 21,2 m 7,08 V 1,350 1/min 2485 1/min 100,00 %
Point 2 25,0 m 6,40 V 1,146 1/min 2110 1/min 84,88 %
Point 3 30,0 m 5,50 V 0,955 1/min 1758 1/min 70,74 %
Point 4 35,0 m 4,60 V 0,819 1/min 1507 1/min 60,63 %
Point 5 40,0 m 3,70 V 0,716 1/min 1318 1/min 53,05 %
Point 6 45,0 m 2,80 V 0,637 1/min 1172 1/min 47,16 %
Point 7 51,0 m 1,72 V 0,562 1/min 1034 1/min 41,61 %

Hoist gear stage II slow Radius Voltage Speed RPM Reference


Point 0 11,0 m 8,92 V 0,599 1/min 1103 1/min 44,40 %
Point 1 21,2 m 7,08 V 0,599 1/min 1103 1/min 44,40 %
Point 2 25,0 m 6,40 V 0,509 1/min 937 1/min 37,69 %
Point 3 30,0 m 5,50 V 0,424 1/min 781 1/min 31,41 %
Point 4 35,0 m 4,60 V 0,363 1/min 669 1/min 26,92 %
Point 5 40,0 m 3,70 V 0,318 1/min 585 1/min 23,55 %
Point 6 45,0 m 2,80 V 0,283 1/min 520 1/min 20,94 %
Point 7 51,0 m 1,72 V 0,249 1/min 459 1/min 18,47 %

Diagrama:

1,80 1/min

1,60 1/min

1,40 1/min

1,20 1/min

1,00 1/min

0,80 1/min

0,60 1/min

0,40 1/min

0,20 1/min

0,00 1/min
0,0 m 10,0 m 20,0 m 30,0 m 40,0 m 50,0 m 60,0 m

© Gottwald Port Technology 2007 6-29


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Mecanismo de rotação 6.5.4

Alavanca de comando
Mecanismo de rota o ET 200 cabine da torre

CLP
Alimenta o Compartimento da
L1 aparelhagem de corte
L2
L3 CPU

Telecomando
por r dio

Simoreg ET200U
6RA70

1 2 3 4 5

Sistema de comando:
Tal como mostra a figura acima, o valor teórico de rotação é gerado pela alavanca de
comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio, que participam ambos no cir-
cuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é adap-
tado pelo processador central e reenviado ao Simoreg (regulador do motor Siemens)
através do cabo do Profibus (4).
Os retificadores de corrente Simoreg K 6RA70 são aparelhos compactos, totalmente
digitalizados para ligação trifásica, que têm a função de alimentar a armadura e o cam-
po em motores de corrente contínua de velocidade variável.
O motor do mecanismo de rotação é de corrente contínua em derivação, comandado
pelo Simoreg. O motor e o Simoreg formam um circuito de regulação fechado. O
Simoreg regula a velocidade do motor proporcionalmente à alavanca de comando. Tal
como mostra a figura, a velocidade do motor é captada por um gerador de impulsos e
conduzida ao Simoreg. O Simoreg compara o valor real de rotações (3) do motor com
o valor teórico transmitido pelo CLP e regula a corrente da armadura (1) e, dessa for-
ma, as rotações independentemente de influências externas.
O campo (2) do motor, também regulado pelo Simoreg, está praticamente constante.
A liberação (5) para regular o motor faz-se de forma digital pelo sistema ET 200.

© Gottwald Port Technology 2007 6-30


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de rotação 6.5.5

DN8
+MD01

T4 E P T1 M4 M3 S BR
M2
P

25 bar

T2 T
T P
=21.M-Y71
P T
DN8

Orifice 0,8
a
b
A P 66 µF
A
=21.M-Y74
B T T B
P A

L4/1R12
T3 N M1 D

=21.P-B5626

Freio do mecanismo de rotação:


O sistema hidráulico do freio do mecanismo de rotação é composto por: válvulas 21.R-
Y71 e 21.R-Y74, válvula limitadora de pressão, sensor de pressão e freio a disco com
o cilindro acumulador de mola.

Funcionamento:
Se as válvulas magnéticas 21.M-Y71 e 21.M-Y74 forem ativadas, cria-se uma pressão
no cilindro acumulador de mola do freio do mecanismo de rotação, que abre os freios.
Isso significa, portanto, que o freio do mecanismo de rotação se encontra aberto em
presença de pressão e fechado na ausência de pressão.
Se as válvula magnéticas 21.M-Y71 e 21.M-Y74 forem desativadas, desativa-se
primeiro a válvula 21.M-Y71, para abrir caminho para o tanque e reduzir a pressão dos
cilindros acumuladores de mola até ao valor de 25 bar regulado na válvula limitadora
de pressão. A segunda válvula 21.M-Y74 é desativada pelo conjunto de capacitores
com algum tempo de retardo, reduzindo também com retardo a pressão nos cilindros
acumuladores de mola até ficar igual à pressão do tanque.
Esta operação progressiva permite que os freios sejam fechados suavemente e impede
que a carga oscile muito durante a frenagem.
Enquanto que o sensor de pressão 11.P-B5626 envia ao CLP o sinal de freio aberto ou
fechado.

© Gottwald Port Technology 2007 6-31


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Tambor de cabo 6.6.1

Estrutura:
Como se pode ver na figura acima, o tambor para cabos no braço do tambor, a caixa
da engrenagem com o motor eléctrico flangeado e o corpo do anel colector estão mon-
tados juntos.

Funcionamento:
Função no tambor para cabos no braço está enrolado um cabo de 32-pólos, o qual é
conduzido através da polia de desvio ao torno de placa horizontal do gancho e ao
respetivo meio de preensão de carga.
O tambor para cabos é propulsionado por um motor de freio assíncrono de rótor em
curto-circuito de 3 fases.
O motor assíncrono é regulado por um conversor de freqüência o qual está ligado à
rede de corrente trifásica do guindaste. O conversor regula o torque do motor, de modo
a que a velocidade do enrolar e desenrolar do tambor se adapte à velocidade do dis-
positivo de elevação e da báscula.
A posição terminal superior e inferior do tambor para cabos deve ser monitorizada por
interruptor limite.
Visto que a aceleração e a retardação do tambor para cabos é efetuada pelo motor, o
travão magnético é ativado apenas em parada ou em caso de “Desligar-Emergência”.
O freio do motor de acionamento evita o desenrolar do cabo com o tambor em estado
isento de tensão.
Dois aquecimentos de parada evitam a condensação do corpo do anel colector e do
motor em paradas longas. Uma condição para seu o funcionamento é a presença de
alimentação auxiliar.

© Gottwald Port Technology 2007 6-32


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Tambor de cabo 6.6.2

Alavanca de comando ET 200 cabine da torre

Profi-Bus
CLP
Compartimento da
aparelhagem de corte
Alimenta o CPU
L1
L2
L3
Telecomando
Tambor de cabo por r dio

Simovert
Um freio Resist ncia
6SE70

Conversor

1 2 3 4

Comando:
Como se pode inferir pela figura superior, o valor teórico é produzido pela alavanca de
comando na cabina da torre ou pelo telecomando do rádio, ambos partes do circuito
PROFIBUS.
A alavanca de comando fornece um valor digital no CLP, o qual é recolhido do proces-
sador central e para cálculo do valor teórico desejado utiliza o que é transmitido pela
linha (5) do PROFIBUSs ao conversor.
O conversor Simovert consiste num conversor e um freio com resistência de frenagem
incluido.
O conversor contém um retificador, que produz uma rede de tensão contínua (2) (cor-
rente cicuito intermédio) da corrente trifásica e um ondulador, que produz um sistema
de corrente trifásica com freqüencia de saída variável de 0 Hz até um máximo de 600
Hz do circuito intermédio em corrente contínua com o processo da modulação em
largura de impulsos (PWM) , que aciona (1) o motor do tambor para os cabos.
Durante a retardação, é produzida uma tensão no motor que é oposta à tensão de ali-
mentação. Esta contratensão é transformada numa tensão contínua do ondulador (que
neste momento funciona como retificador), que é adicionada ao circuito intermédio em
corrente contínua.
Se o circuito intermédio em corrente contínua exceder o valor estabelecido, então o
freio é ligado com a incluída resistência de frenagem e então a potência da retroali-
mentação da resistência (3) é eliminada.
O comando do aparelho é recebido pela eletrônica de regulação interna, as funções
estão disponíveis no software do aparelho.
A liberação (6) para regular o motor faz-se de forma digital pelo sistema ET 200.

© Gottwald Port Technology 2007 6-33


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Tambor de cabo 6.6.3

Torque de aceleração

a b c d e f

Torque

N_dispositivo de elevação

a Aceleração na subida: Torque de carga elementar


b Elevação constante: Torque de carga elementar
c Travar na subida: Torque de carga elementar
d Aceleração descida: Torque de carga elementar
e Marcha constante descida: Torque de carga elementar
f Travar na descida: Torque de carga elementar

Modos operacionais:
A liberação e o valor teórico desejado do conversor tem lugar no comando do guin-
daste. Com o tambor para cabos em funcionamento manual a regulação do aciona-
mento depende das rotações, em funcionamento automático, pelo contrário, depende
do torque.
Ao ligar os interruptores principais primeiramente o cabo é bem esticado em rotações
reduzidas do acionamento.
O torque necessário é calculado pela altura da elevação e o posicionamento do braço,
de tal modo que o correspondente ao comprimento da linha livre e à pré-tensão
mecânica do cabo acione um torque constante no ponto de ligação entre o meio de lev-
antamento de carga e a linha.
A par da segurança do circuito de corrente através de fusíveis e interruptor de proteção
do motor são consideradas as seguintes avarias de acionamento:
a) O tambor não pode seguir.
A diferença entre o valor teórico e o valor real é muito grande. As velocidades do dis-
positivo de elevação e báscula são reduzidas, até que a diferença entre o valor teórico
e o valor real atinja de novo um determinado intervalo de tolerância.
b) O tambor para cabos está muito rápido.
A diferença entre o valor real e o teórico é muito grande, pois eventualmente a ligação
foi separada. O acionamento automático é reposto, os dispositivos de elevação e bás-
cula são detidos e o tambor de cabos é parado. A chave limite„Posição final superior“
deve ser primeiramente iniciada, antes do dispositivo de elevação e de báscula serem
novamente liberados.
c) Sobretemperatura.
O acionamento automático é reposto, os dispositivos de elevação e báscula são deti-
dos e o tambor de cabos é parado. Após confirmação o dispositivo de elevação e de
báscula podem ser novamente operados em velocidade reduzida para permitir uma
descarga de emergência.

© Gottwald Port Technology 2007 6-34


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.1

Sistema de bombas:
O sistema de bombas do G HMK 6407 inclui duas bombas de pistões axiais de deslo-
camento variável A11VO, modelo de disco inclinado, uma bomba de pistões axiais de
deslocamento variável A10VSO, as unidades hidráulicas de comando, bem como duas
bombas de engrenagens separadas para os freios dos mecanismos de elevação e de
rotação.
As bombas de pistões axiais de deslocamento variável A11VO, que fornecem o óleo
sob pressão necessário para o cilindro de inclinação, o mecanismo de translação e o
sistema de patolamento, e a bomba de pistões axiais de deslocamento variável
A10VSO flangeadas, que fornecem o óleo sob pressão necessário para a direção e o
freio de serviço, são acionadas por dois motores elétricos de velocidade constante.
As bombas de engrenagens também são acionadas por um motor elétrico de veloci-
dade constante.
Dado que o caudal, ou seja, a quantidade debitada por uma bomba de pistões axiais
de deslocamento variável, modelo de disco inclinado, depende do ângulo de rotação
do disco inclinado, a regulação tem de ser feita com uma unidade de ajuste hidráulica,
montada na bomba e excitada por uma válvula proporcional.
As duas bombas de pistões axiais de deslocamento variável A11VO são acionadas em
paralelo, pelo que os quatro caudais se somam à quantidade total debitada.
O óleo de comando necessário é fornecido pelas una bomba de pistões axiais de
deslocamento variável A10VSO.
As bombas de engrenagens têm um deslocamento volumétrico fixo e fornecem o óleo
sob pressão para os freios dos mecanismos de elevação e de rotação.
Nas unidades de comando estão todos os elementos para comandar as bombas prin-
cipais e distribuir o óleo de comando.

© Gottwald Port Technology 2007 6-35


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.2

Bomba hidráulica A11VO:


A A11VO é uma bomba de pistões axiais de deslocamento variável, modelo de disco
inclinado, para acionamento hidrostático em circuito aberto e concebida sobretudo para
a utilização na indústria da movimentação de cargas.
A bomba tanto trabalha de forma auto-aspirante, como com carga do tanque ou com
bomba de sobrealimentação (impeller).
Para as várias funções de comando e de regulação existe à disposição um vasto pro-
grama de equipamentos de manobra. A regulação da potência pode ser feita por fora,
mesmo com a máquina em marcha.
A saída da tomada de força é indicada para acoplar bombas de engrenagens e de
pistões axiais até ao mesmo tamanho nominal, ou seja saída de tomada de força
100%.
O caudal é proporcional às rotações de entrada e ao volume de deslocamento, sendo
continuamente regulável de q V máx. a q V mín. = 0.

© Gottwald Port Technology 2007 6-36


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.3

Bomba hidráulica A10VO:


A A10VO é uma bomba de pistões axiais de deslocamento variável, modelo de disco
inclinado, para acionamento hidrostático em circuito aberto e concebida sobretudo para
a utilização na indústria da movimentação de cargas.
O caudal é proporcional às rotações de entrada e ao volume de deslocamento. A reg-
ulação do disco inclinado permite alterar continuamente o caudal.

© Gottwald Port Technology 2007 6-37


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
6
=04.R-Y22 A B

a
P T
B

7
6
5
4

2
3

1
5
+K01
=04.R-Y21 50 bar A T
A B WP
0-400 bar
P ø1,5

a =04.P-B53 X D Y
P T
ø1,0 P T ø1,0 ø1,0 P ø1,0
ø1,2 WT1

ø1,2
X Y X F 320 bar Y
M1 M2 M3
B B B T

P4 A A P3
7 WL
P2 T1 P1 T2 +K01

© Gottwald Port Technology 2007


ML4

L
M10 - Ø3,0 DBVV2
BL1 DBVL1 T
=04.P-F89 T
11 35 bar
=04.R-Y15 T(Y)
0-100 bar

100%
P
P 280 bar P 50 bar
Geração de força hidráulica

3µm

PD
DRVV1 A MPV
PDBVPD
1

MPD
V
ML3
0-400 bar
T P =04.R-Y23
4.1 4.2 P ML2 WVL1
=04.P-B51
ML1 B A

B2 A2
100% 100%
10µm 10µm

PL
WVV1 T P

b
a

=04.P-F82-S1
=04.P-F82-S2

=04.P-F81-S1
=04.P-F81-S2
75% 75%

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


10µm B A
=61.R-Y22 =61.R-Y21

DN 25
100% 75%
A2 MA2 PV MB1 B1 A1 MA1
=04.P-F85-S1
=04.P-F85-S2
Sistema hidráulico das bombas principais:

DN 6
DN 6

DN 40

DN 40
DN 8

+K01

X X
Ø0,7 Ø0,7

+MS01

=04.R-Y11 =04.R-Y12 Z

DN 8

DN 8
(Kompressionsleitung)
DN 6
8
9
B
ø100/50x280

10
=04.P-F87-S1 A B
=04.P-F87-S2 6 bar
3 µm

A
A
=04.P-F88

M
M

G
G
A11VO260 A11VO260
75% G
445 l/min 445 l/min 100%
3 250 bar
+K05
=61.P-B51

=04.R-Y17
=04.P-B5618
L =04.D-M23 =04.D-M22
+K04 +K03

Qmin
M

Qmax
M

5 µm
5 µm

5 µm

Qmin
Qmin
120 l/min

Qmax
Qmax
P1 P2 =04.P-B4621
A10VO71
3,6 kW 2,6 kW
M T 2
120 l/min 3600 1/min 1200 1/min
PL1 in out
240 kW S L1 L
1800 1/min

R
T1
T1

T2
T2

S
S

M1
M1
α α

=04.P-B31 =04.P-B32

L2/2M5
L1/2L8

L4/2E12 L5/2A10
6.7.4

6-38
Geração de força hidráulica 6.7.5

Vista geral:
O desenho da vista geral da página anterior mostra o sistema hidráulico as bombas do
G HMK 6407.

A instalação hidráulica é formada pelos seguintes componentes.

Pos. n.º: Descrição:


1 Tanque de óleo hidráulico
2 Filtro de retorno
3 Sistema de bombas
4 Filtro de pressão
5 Placa de distribuição Superstrutura/chassi
6 Distribuidor giratório hidráulico
7 Bloco de válvulas de comando hidráulico
8 Cilindro de bloqueio
9 Válvula de retenção com bloqueio hidráulico
10 Radiador do óleo
11 Filtro do óleo de comando

WP WT WL Pontos de união do mecanismo de inclinação

Funcionamento:
Seguese, nos próximos capítulos, uma descrição do funcionamento dos componentes
individuais.

© Gottwald Port Technology 2007 6-39


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.6

X X
Ø0,7 Ø0,7

a
=04.R-Y13 =04.R-Y14

b
B

A
M M
G

G
A11VO260 A11VO260
445 l/min 445 l/min 250 bar

c
=04.R-Y18

Qmax
Qmin
Qmax Qmin Qmax Qmin

M A10VO71
120 l/min

240 kW
S L1 L
1800 1/min
T1

T1
T2

T2

R
R
M1

M1
S

α S α

=04.P-B33 =04.P-B34

Comando da bomba principal

Vista geral:
Tal como mostra a imagem, o sistema de bombas é composto pelas bombas de pistões
axiais de deslocamento variável A11VO, modelo de disco inclinado, com as unidades
de ajuste flangeadas, bem como pela bomba de pistões axiais de deslocamento var-
iável A10VSO, que fornece o óleo para a direção, o freio de serviço e o óleo de coman-
do para o deslocamento das bombas principais.
Cada uma das unidades de ajuste das bombas principais inclui um regulador de
pressão (a) e um regulador elétrico de caudal (b).
A unidade de ajuste da bomba da direção inclui apenas um regulador de pressão.
A unidade de ajuste da bomba de direção inclui um regulador de pressão de comando
elétrico (c) limitado a uma pressão máxima de 250 bar.

© Gottwald Port Technology 2007 6-40


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.7

Funcionamento do comando da bomba principal:


O regulador de pressão (a) mantém a pressão constante dentro de sua faixa de reg-
ulagem no sistema hidráulico, apesar das variações de fluxo volumétrico necessárias.
A bomba de deslocamento variável transporta apenas o volume de líquido de pressão
necessário aos consumidores. Quando a pressão de operação ultrapassa o valor nom-
inal da pressão ajustado na válvula integrada, a bomba recua automaticamente e o
desvio é corrigido.
No caso do regulador de pressão controlado remotamente, o ajuste do regulador de
pressão pode ser sobreposto pelos reguladores de pressão montados separadamente,
para realizar um menor valor nominal da pressão.
Em condição despressurizada a bomba é recuada por uma mola de ajuste para a sua
posição inicial (Vmax). Faixa de ajuste de 50 até 350 bar.

Através do regulador elétrico de caudal (b) é possível alterar continuamente o vol-


ume de deslocamento em toda a faixa de regulação.
O ajuste elétrico com magneto proporcional permite regular continuamente, através do
campo magnético, o volume de deslocamento da bomba de forma proporcional à inten-
sidade da corrente.
Regulação de Vg mín para Vg máx
À medida que a corrente de comando aumenta, a bomba aumenta o volume de deslo-
camento.
Posição inicial sem sinal de excitação (corrente de comando):
– com pressão de serviço e pressão de regulação exterior < 30 bar: Vg máx
– com pressão de serviço e pressão de regulação exterior > 30 bar: Vg mín
Para deslocar a bomba da posição inicial Vg máx para Vg mín, é necessária uma
pressão de regulação de 30 bar.
O óleo de regulação necessário é retirado da pressão de serviço ou da pressão de reg-
ulação exterior presente na ligação G.
Para que o deslocamento fique assegurado mesmo com uma baixa pressão de serviço
< 30 bar, a ligação G é alimentada com uma pressão de regulação exterior de aprox.
35 bar.

© Gottwald Port Technology 2007 6-41


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.8

Alavanca de comando ET 200 cabine da torre

PROFI-Bus

CLP
L+ Alimenta o Compartimento da
0V aparelhagem de corte

CPU

Comando
da bomba Telecomando
por r dio

CAN Gateway

CAN-Bus

1 2 3

Comando elétrico das bombas principais:


Tal como mostra a figura acima, os valores teóricos das funções hidráulicas são gera-
dos por uma alavanca de comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio,
que participam ambos no circuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é calcu-
lado pelo processador central e reenviado como CAN bus (5) ao comando da bomba
através do cabo de Profibus (4) e do gateway Profibus / CAN.
O comando da bomba CR 2500 é utilizado como "Módulo E/S" inteligente.
O comando ocupa 8 entradas (4 digitais/4 analógicas) e 4 saídas (digital/PWM/regula-
do por corrente).
No comando da bomba, os valores teóricos digitais enviados pelo CLP através do
Profibus e CAN bus são convertidos em valores analógicos .
Os valores teóricos digitais, enviados pelo PLC através do PROFIBus e do bus CAN,
são convertidos em valores analógicos, ativando assim tanto as válvulas proporcionais
para o deslocamento das bombas principais (1), como as válvulas proporcionais dos
limites de pressão das bombas principais e de direção.

© Gottwald Port Technology 2007 6-42


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.9

ML4

1 L

A1 B1 T DBVL1 T DBVV2
35 bar
=04.R-Y15 T(Y)
0-100 bar
P
P 280 bar P 50 bar
2 BL1 RVV1

PD
DRVV1 A MPV
MPD PDBVPD1
PD MPD
V
3 0-400 bar
ML3
T P =04.R-Y23
=04.P-B51 P ML2 WVL1

ML1 B A

4 B2 A2

PL
WVV1 T P

a
5
10µm B A
100% 75% =61.R-Y22 =61.R-Y21
=04.P-F85-S1
=04.P-F85-S2 A2 MA2 PV MB1 B1 A1 MA1

8
MA2
DBVL1

WVL1
PL

9
ML3

PDBVPD1
10

WVV1
DRVV1
DBVV2
MPV
MA1

MB1

11

Bloco de válvulas de comando:


O comando hidráulico inclui os seguintes componentes:

1 Válvula limitadora de pressão de 50 bar


2 Válvula limitadora de pressão de 280 bar
3 válvula reguladora da pressão de 35 bar
4 Válvula proporcional
5 Manômetro da pressão de comando
6 Manômetro da pressão da bomba
7 Sensor de pressão da bomba
8 Ponto de medição ML1 280 bar
9 Alimentação do chassi
10 Filtro do óleo
11 Comando do Cilindro de bloqueio

© Gottwald Port Technology 2007 6-43


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.10

ML4

T DBVL1 T DBVV2
35 bar
=04.R-Y15 T(Y)
0-100 bar
P
P 280 bar P 50 bar

PD
DRVV1 A MPV
PDBVPD1
MPD
0-400 bar
V
ML3
T P =04.R-Y23
=04.P-B51 P ML2 WVL1

ML1 B A

B2 A2
PL

WVV1 T P

a
10µm B A
100% 75% =61.R-Y22 =61.R-Y21
=04.P-F85-S1
=04.P-F85-S2 A2 MA2 PV MB1 B1 A1 MA1

Bloco de válvulas de comando:


O bloco de válvulas do comando hidráulico inclui os elementos de comando para a con-
dução do óleo até à direção e ao freio no chassis, a produção de óleo de comando para
o deslocamento das bombas principais e a válvula proporcional para regular a pressão
das bombas principais.

Funcionamento:
O óleo proveniente da bomba de direção é distribuído pelos diversos consumidores
depois de filtrado.
Se a válvula 04.R-Y23 não estiver ativa, o óleo é conduzido para o distribuidor giratório
hidráulico e, assim, para o chassi.
A válvula reguladora de 35 bar controla o óleo de comando para as bombas principais.
Tal como mostra a figura acima, os 35 bar de pressão são utilizados não só para ajus-
tar a bomba principal, como também para bloquear a superstrutura/chassi.
O regulador de pressão das bombas principais pode ser ajustado pela válvula propor-
cional 04.R-Y15 para uma faixa de 50 - 280 bar.
A bomba de direção é limitada a uma pressão máxima de 250 bar, tal como está
descrito na página anterior, de forma a que a válvula limitadora de pressão de 280 bar
seja necessária apenas para proteger a bomba de direção.

© Gottwald Port Technology 2007 6-44


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.11

=04.R-Y22 A B

a
P T
B

+K01
=04.R-Y21 50 bar A T
A B
0-400 bar
P ø1,5

a =04.P-B53 X D Y
P T
ø1,0 P T ø1,0 ø1,0 P ø1,0
ø1,2

ø1,2
X Y X F 320 bar Y
M1 M2 M3
B B B T

P4 1 A
2 A P3
P2 T1 P1 T2

Placa de distribuição:
A placa de distribuição inclui duas válvulas de montagem tam. nom. 32, duas válvulas
limitadoras de pressão de 50 bar e de 320 bar e as duas válvulas piloto 04.R-Y21 e
04.R-Y22

Funcionamento:
Se a válvula 04.R-Y26 não estiver acionada, o óleo proveniente da bomba principal
(P1,2) é reconduzido diretamente ao bloco de válvulas no cilindro de inclinação (P3).
Ao comutar do mecanismo de inclinação para o de translação hidráulico, a válvula
04.R-Y21 é ativada, a válvula de montagem (1) abre-se e o óleo pode ser conduzido
até ao distribuidor giratório hidráulico, ligado ao ponto de união B e, assim, ao chassi.
Dependendo da função selecionada, a válvula de comutação 04.R-Y22 liga ou a válvu-
la limitadora de pressão de 50 bar ou a de 320 bar com a válvula de montagem.
Se a válvula 04.R-Y22 não estiver acionada, a válvula de montagem (2) pode abrir-se
na tubulação principal, em presença de uma pressão de 50 bar, e desviar, assim, o
excesso de óleo para o tanque.
Se a válvula 04.R-Y22 for ativada após a seleção de uma função, a válvula de mon-
tagem (2) só abrirá com uma pressão de 320 bar.
Mas dado que, tal como anteriormente descrito, a bomba principal está limitada a uma
pressão máx. de 280 bar, a válvula limitadora de pressão de 320 bar é utilizada só para
proteger a bomba principal.

© Gottwald Port Technology 2007 6-45


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.12

Limitação da
50 bar 200 bar 220 bar 250 bar 280 bar
pressão
Baixar a lança Inclinar para Inclinar para Braços de Inclinar para
em modo de fora dentro patolamento dentro
equipamento 25m -11m Recolher e 51m - 25m
estender
Baixar os Apoiar os Elevar a lança
cilindros de cilindros de em modo de
patolamento patolamento equipamento

Deslocar
Funções para frente /
para trás

Levantar os
cilindros de
patolamento

=04.R-Y15 0 mA mA mA mA
=04.R-Y22 0 1 1 1 1

Limitação da pressão:
Como pode ser visto na tabela acima, a pressão máxima é limitada de acordo com a
respectiva função comandada. A combinação das válvulas limitadoras de pressão no
bloco de comando e a placa de distribuição resultam na pressão máxima possível.
Enquanto a válvula 04.R-Y15 no bloco de comando hidráulico influencia a regulagem
da bomba (ver página 6-40), na comutação da válvula 04.R-Y22 na placa de dis-
tribuição, a pressão é limitada em 50 bar e o óleo excedente é conduzido para o
tanque.
Se a limitação de pressão em 50 bar está ativa, é possível fazer a leitura de 50 bar no
manômetro principal.
Entretanto, a regulagem de pressão da bomba limita a pressão de acordo com a função
selecionada, de modo que no manômetro principal é possível ler a faixa de pressão até
a pressão máxima ajustada.

© Gottwald Port Technology 2007 6-46


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
DN16 DN16
L5/1R14

1
+MH01
0-250 bar
P T M1

MM S

=11.M-Y71 =11.M-Y72
DN8

ø0.8
B T B T B T
P1
A P A P A P
B +MD01 7

© Gottwald Port Technology 2007


D M2
T4 E P T1 M4 M3 S BR
M2
P P

25 bar
=11.P-B5624

T2 T

DN12
T P
Geração de força hidráulica

=21.M-Y71
P T
a

DN8
b
66 µF
Orifice 0,8

A P A
=21.M-Y74
B T T B
P A

L4/1R12

DN12
V T3 N M1 D

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


DN10
=21.P-B5626
2L/50bar 2L/50bar
=04.P-B5622 =04.P-B5623
0-250 bar 0-250 bar
P P

+K01

SPH H MH1 MH2 MH3 SPD D MD1 MD2 MD3


3 T

A P

=04.M-Y21
140 bar 130 bar

121 bar 110 bar


110 bar 100 bar
(10%) (10%)

MPH

PH MPD PD
T
3µm 3µm
+MH01 +MD01

DN10
=11.P-F81-S1 =21.P-F81-S1
5 =11.P-F81-S2 6 =21.P-F81-S2
DN10 DN10
4
=04.D-M21
M 2x 12 l/min
+K02
DN20

6,6 kW
1800 1/min
Sistema hidráulico dos freios dos mecanismos de elevação e de rotação:

DN20
DN20
L1/1P15

L2/1P13
6.7.13

6-47
Geração de força hidráulica 6.7.14

Sistema hidráulico dos freios dos mecanismos de elevação e de rotação:


O desenho da vista geral da página anterior mostra o sistema hidráulico dos freios dos
mecanismos de elevação e de rotação.

A instalação hidráulica é formada pelos seguintes componentes.


Item No.: Description:
1 Bloco de válvulas do freio do mecanismo de elevação
3 Bloco de válvulas de comando
4 Sistema de bombas
5 Filtro do óleo do freio do mecanismo de elevação
6 Filtro do óleo do freio do mecanismo de rotação
7 Bloco de válvulas do freio do mecanismo de rotação

Pontos de ligação do sistema de bombas principais

Funcionamento:
Tal como mostra o desenho ao lado, o motor elétrico aciona duas bombas de engrena-
gens montadas aos pares (tandem).
No bloco de comando (5), o óleo fornecido pelas bombas é limitado a 110 bar para os
freios do mecanismo de elevação e a 100 bar para os freios do mecanismo de rotação.
A segurança de pressão máxima é de 130 bar ou 110 bar, respectivamente.
A válvula 04.M-Y21 é utilizada para despressurizar o acumulador de pressão do freio
do mecanismo de elevação, com o interruptor principal desligado.
O funcionamento dos freios dos mecanismos de elevação e de rotação é descrito nos
capítulos
6.4 e 6.5

© Gottwald Port Technology 2007 6-48


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.15

2L/50bar 2L/50bar
=04.P-B5622 =04.P-B5623
0-250 bar 0-250 bar
P P

+K01
SPH H MH1 MH2 MH3 SPD D MD1 MD2 MD3

1 WV1 T

=04.M-Y21
A P
DBV1 DBV2
2 DV1

RV1 130 bar RV2 120 bar

3 110 bar
99 bar
99 bar
90 bar
(10%) (10%)

DAV1 DAV2
4
MPH

5 PH MPD PD T

3µm 3µm
=11.P-F81-S1 =21.P-F81-S1
6 =11.P-F81-S2 =21.P-F81-S2

10

Constituição do bloco de válvulas, do mecanismo de elevação e rotação:


O bloco de válvulas hidráulico inclui os seguintes componentes:

1 Válvula limitadora de pressão DBV2


2 Válvula de carga do acumulador DAV2
3 Válvula de alívio de pressão DV1
4 Válvula de alívio de pressão WV1
5 Filtro de óleo dos freios do mecanismo de rotação
6 Válvula de carga do acumulador DAV1
7 Acumulador de pressão do freio do mecanismo de rotação
8 Válvula limitadora de pressão DBV1
9 Filtro de óleo dos freios do mecanismo de elevação
10 Acumulador de pressão do freio do mecanismo de elevação

© Gottwald Port Technology 2007 6-49


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Geração de força hidráulica 6.7.16

2L/50bar 2L/50bar
=04.P-B5622 =04.P-B5623
0-250 bar 0-250 bar
P P

+K01
SPH H MH1 MH2 MH3 SPD D MD1 MD2 MD3

WV1 T

=04.M-Y21
A P
DBV1 DBV2
DV1

RV1 130 bar RV2 120 bar

110 bar 99 bar


99 bar 90 bar
(10%) (10%)

DAV1 DAV2

MPH

PH MPD PD T

3µm 3µm
=11.P-F81-S1 =21.P-F81-S1
=11.P-F81-S2 =21.P-F81-S2

Bloco de válvulas de comando hidráulico dos freios do mecanismo de elevação e


rotação:
O bloco de válvulas dos freios do mecanismo de elevação e rotação contém os ele-
mentos de comando para a filtragem, limitação, acúmulo e indicação do óleo pressur-
izado. Além disso, podem ver-se as válvulas de alívio de pressão dos freios do mecan-
ismo de elevação e rotação.

Funcionamento:
O óleo proveniente das bombas é distribuído pelos diversos consumidores depois de
filtrado.
Se a válvula 04.M-Y21 não estiver ativada, o óleo dos freios do mecanismo de ele-
vação é desviado para o tanque.
As válvulas de carga do acumulador DAV1 e DAV2 mantêm a pressão do acumulador
no valor ajustado. A histerese das válvulas é de 10%.
Como se vê na figura em cima, as válvulas limitadoras de pressão DBV1 e DBV2 pro-
tegem o sistema de freios contra uma pressão demasiado elevada.
Os sensores de pressão transmitem ao CLP a pressão existente, que também pode ser
lida nos manômetros.

© Gottwald Port Technology 2007 6-50


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.1

Funcionamento:
O desenho da vista geral do mecanismo de inclinação mostra as funções que podem
ser realizadas com o cilindro de inclinação.
Tal como se pode ver na figura acima, o cilindro de inclinação não só permite realizar
as funções de subir e descer a lança, como também de pousar a lança no solo e lev-
antá-la do solo.
A figura mostra três setas, que indicam o sentido do cilindro e da ponta da lança, bem
como o raio.
Ao subir a lança, o cilindro avança, reduzindo, assim, o raio.
Ao descer a lança, o cilindro é recolhido, aumentando, assim, o raio.
Ambos os sentidos estão protegidos por chaves de fim-de-curso. Ao chegar às chaves
de fim-de-curso prévias, a velocidade de inclinação baixa, tornando possível a inter-
rupção em segurança pelas chaves de fim-de-curso.
Tal como mostra o pictograma ao lado, os cabos de elevação são "distribuídos"
uma vez, ou seja, os cabos são conduzidos do cabeçote dos rolos na torre para
o cabeçote dos rolos na lança, depois de novo para a torre e, a seguir, ao lon-
go lança, até ao mecanismo de suspensão de cargas. Esta distribuição espe-
cial dos cabos de elevação faz com que ao subir ou descer a lança, o gancho
se desloque paralelamente ao solo.
Os passos de operação para subir ou descer a lança e as funções de equipamento
podem ser consultadas no manual de operação.

© Gottwald Port Technology 2007 6-51


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.2

10

11

12

13

14

Estrutura do bloco de válvulas no cilindro de inclinação:


O bloco de válvulas no cilindro de inclinação inclui os seguintes componentes

1 Válvula 31.R-Y21
2 Ponto de medição "M1"
3 Sensor de pressão do lado da biela
4 Válvula 31.R-Y24
5 Ponto de medição ”M5”
6 Válvula 31.R-Y22
7 Válvula manual do lado do fundo
8 Sensor de pressão do lado do fund
9 Válvula manual do lado da biela
10 Válvula 31.R-Y23
11 Ponto de medição "M2"
12 Válvula 31.R-Y11
13 Sensor de deslocamento 31.U-Y11-B1
14 Válvula de retenção do lado do fundo

© Gottwald Port Technology 2007 6-52


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.3

Bloco de válvulas no cilindro de inclinação:

=31.P-B5629
P

M2 M3

=31.R-Y21
A B

a
400 bar

P T
P10
T

A10
ø1.5 y
P x
z1
B B NG 32

A P
WP
y

B
=31.R-Y22

NG 32
A
420x360x6900

A
M1
P
P10

z1
x
A10

a
ø1.5

y
=31.R-Y24

z2 T
b B
WT1
NG 32

A
A10
B T
z1

A P
x
P10
B
NG 32

A
=31.R-Y11-Y1

L
x0.8

x
WL
y
Y1

x B
A

NG 32
450L
=31.R
-Y11
-B1
x
=31.R-Y23

T
NG 32

P
P10

A z1
a
x
A10
ø1.5

M4 M5

=31.P-B5630

© Gottwald Port Technology 2007 6-53


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.4

=31.P-B5629
P

M2 M3

=31.R-Y21
A B

400 bar
P T
P10
T

A10
ø1.5 y
P x
z1
B B NG 32

A P
WP
y

=31.R-Y22
T

NG 32
A

420x360x6900
A
M1
P

P10
z1
x

A10
a

ø1.5
y

=31.R-Y24
z2 T
b B
WT1

NG 32
A
A10
B T

z1
A P
x
P10
B

NG 32
A

=31.R-Y11-Y1
L

x0.8
x
WL

y
Y1
x B
A

NG 32
450L
=31.
R-Y11
-B1

x
=31.R-Y23

NG 32
P
P10

A z1
a
x
A10
ø1.5

M4 M5

=31.P-B5630

Sistema hidráulico do bloco de válvulas no cilindro de inclinação:


Tal como mostra a figura, as válvulas magnéticas exibidas no diagrama em bloco são
válvulas de assento, pilotadas hidraulicamente.
O óleo necessário para a pilotagem provém do circuito principal. Se o circuito principal
não tiver pressão, as válvulas mantêm-se fechadas, mantendo o cilindro e, conse-
qüentemente, a lança, numa posição fixa.

A válvula proporcional 31.U-Y11 é de estrangulamento, pilotada hidraulica-


mente, com sensor de deslocamento elétrico 31.U-Y11-B1. Tal como mostra a
figura ao lado, o curso do êmbolo principal é captado.

Todas as válvulas magnéticas dispõem de um LED, no conector de ligação, que se


acende quando a válvula está excitada, indicando a presença de uma tensão de 24V.

Instruções de segurança:
Ao proceder a trabalhos de reparação ou de manutenção lembre-se de que, quan-
do a pressão se encontra bloqueada, o risco de acidente é maior.

© Gottwald Port Technology 2007 6-54


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.5

=31.P-B5629
P

M3 400 bar

=31R-Y21

=31R-Y24 =31R-Y22 L

=31U-Y11
M1

=31R-Y23

P = Pressure
T = Tank
M4 M2 M5
L = Leakage oil

=31.P-B5630

Diagrama em bloco de válvulas no cilindro de inclinação:


O bloco de válvulas no cilindro de inclinação inclui as seguintes válvulas
31.R-Y21 Condução do óleo, cilindro
31.R-Y22 Condução do óleo, lado do fundo
31.R-Y23 Válvula de bloqueio, lado do fundo
31.R-Y24 Válvula de bloqueio, tanque
31.U-Y11 Válvula de estrangulamento proporcional
Cada qual com uma válvula manual do lado do fundo e outra do lado da biela e um dis-
positivo de segurança de pressão do lado da biela.

Funcionamento:
As funções de avanço e recolha do cilindro de inclinação são comandadas com o blo-
co de válvulas. A válvula 31.R- Y22 conduz o óleo proveniente da bomba para o lado
do fundo e da biela.
Ao avançar o cilindro, a quantidade de óleo proveniente do lado do fundo é regulada
proporcionalmente ao valor teórico pela válvula de estrangulamento proporcional. O
óleo oriundo do lado da biela é conduzido, tal como o óleo proveniente da bomba, para
o lado do fundo através da válvula 31.R-Y27. Como a afluxo ocorre antes da válvula de
estrangulamento proporcional, o óleo proveniente do lado da biela, é adicionado ao
caudal debitado pela bomba.
Quando o cilindro é recolhido, o óleo proveniente do lado do fundo é conduzido até ao
tanque depois de regulada proporcionalmente ao valor teórico pela válvula de estran-
gulamento proporcional. Quando a válvula 31.R-Y28 se encontra ativa, o óleo prove-
niente do lado do fundo é conduzido à válvula de estrangulamento proporcional. Quan-
do não se encontra ativa, a válvula 31.R-Y28 fecha, não deixando fluir nenhum óleo,
retendo, assim, o cilindro e, conseqüentemente, a lança, numa posição fixa. A válvula
31.R-Y29 conduz o óleo escoado ao tanque. Em caso de necessidade, a lança pode
ser pousada no solo com as válvulas manuais.
© Gottwald Port Technology 2007 6-55
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.6

=31.P-B5629
P

M3 400 bar

=31R-Y21

=31R-Y24 =31R-Y22 L

=31R-Y11
M1

=31R-Y23

M4 M2 M5

=31.P-B5630

Subir a lança ou levantar a lança do solo:


Quando se sobe a lança ou quando se levanta a lança do solo, o avanço do
êmbolo do cilindro de inclinação pressiona-a para cima e o raio é reduzido.
Para avançar o êmbolo, a pressão exercida do lado do fundo do êmbolo tem
de ser superior à que o sistema exerce sobre o cilindro. Quanto maior for o raio,
tanto maior será a pressão exercida sobre o cilindro e tanto maior terá de ser
a pressão criada pelas bombas hidráulicas.
Dado que a velocidade do cilindro depende, contudo, do débito das bombas, quando
se aumenta a inclinação da lança, os ângulos de rotação das bombas e, por conse-
qüência, o caudal alteram-se proporcionalmente à alavanca de comando.
Isso significa, portanto, que a velocidade de inclinação depende apenas do caudal e
não da pressão.
Tal como explicado no capítulo “Sistema de bombas”, o deslocamento da bomba é reg-
ulado pelas válvulas proporcionais 04.R-Y11_ Y14.
No esquema de circuitos em bloco podemos ver que o óleo alimentado pela bomba é
conduzido da ligação P através das válvulas 31.R-Y22 e 31.R-Y27 até à válvula de
estrangulamento proporcional 31.U-Y11 e, assim, até ao lado do fundo do êmbolo. À
semelhança do que sucede com o óleo debitado pela bomba, o óleo proveniente do
lado da biela é conduzido ao lado do fundo através da válvula 31.R-Y27 e da válvula
de estrangulamento proporcional. Como o afluxo ocorre antes da válvula de estrangu-
lamento proporcional, o óleo proveniente do lado da biela, é adicionado ao caudal deb-
itado pela bomba.
Quando se levanta a lança do solo, a válvula de estrangulamento proporcional e a
válvula proporcional recebem do CLP uma ordem de deslocamento da bomba com um
valor teórico fixo.
=31R-Y21 No diagrama em bloco, as válvulas ativadas são representadas com um LED
"luminescente" e uma mola comprimida.

© Gottwald Port Technology 2007 6-56


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.7

=31.P-B5629
P

M3 400 bar

=31R-Y21

=31R-Y24 =31R-Y22 L

=31U-Y11
M1

=31R-Y23

M4 M2 M5

=31.P-B5630

Descer a lança ou pousar a lança no solo:


Quando se desce a lança ou quando se pousa a lança no solo, o êmbolo do
cilindro de inclinação é recolhido e a ponta da lança é baixada, aumentando o
raio.

Quando o cilindro é recolhido, o óleo proveniente do lado do fundo é conduzido até ao


tanque pela válvula de estrangulamento proporcional 31.U-Y11. Dado que a velocidade
do cilindro depende, contudo, da vazão da válvula de estrangulamento proporcional, ao
descer a lança, o ângulo de abertura desta válvula e, por conseqüência, o caudal alter-
am-se proporcionalmente à alavanca de comando. Isso significa, portanto, que a
velocidade de inclinação, depende apenas do caudal e não da pressão.
Para evitar criar vácuo no lado da biela do êmbolo, é preciso acrescentar a quantidade
necessária de óleo. Uma vez que a operação da bomba é regulada pela pressão, tal
como mostrado no esquema de circuitos em bloco, só o óleo proveniente da ligação P
transportado pela bomba através da válvula 31.R-Y22 pode ser conduzido ao lado da
biela do êmbolo. Tal como descrito no capítulo ”Sistema de bombas”, quando se atinge
a pressão máxima, a bomba volta ao débito mínimo. Se o caudal de óleo proveniente
do lado do fundo aumentar, a pressão do lado da biela é reduzida, a bomba volta a sair
e é reabastecido óleo suficiente até ser restabelecida a pressão máxima. Isso significa
que a bomba só fornece uma quantidade de óleo igual à que é retirada pelo cilindro.
Quando se pousa a lança no solo, a válvula de estrangulamento proporcional e a válvu-
la proporcional recebem do CLP uma ordem de deslocamento da bomba com um val-
or teórico fixo.
O dispositivo de segurança de pressão na placa de distribuição está regulado para 50
bar. Antes de a ponta da lança ser pousada no solo, o comutador é acionado no tele-
comando e o valor teórico fixo da válvula de estrangulamento proporcional é dividido a
meio uma vez mais.

© Gottwald Port Technology 2007 6-57


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de inclinação 6.8.8

Alavanca de comando
Mecanismo de inclina o ET 200 cabine da torre

Profi-Bus
CLP
24 V = Alimenta o Compartimento da
L+
aparelhagem de corte
0V

CPU

Comando
da bomba Amplificador Telecomando
REXROTH

Prop.amplifier
por r dio
error
release

act.value

inp.level

up

ramp time

down
ET 200
VT

5063

CAN Gateway
CAN-Bus

ASI Master

ASI-Bus

1 2 3 4 5 6

Sistema de comando:
Tal como mostra a figura acima, o valor teórico de inclinação é gerado pela alavanca
de comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio, que participam ambos no
circuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é calcu-
lado pelo processador central e reenviado ao comando da bomba através do cabo do
Profibus e do gateway do Profibus / CAN.
O comando da bomba converte os valores teóricos digitais enviados pelo CLP através
do Profibus e CAN bus em valores analógicos e excita com eles as válvulas propor-
cionais das bombas.
O valor teórico para a válvula proporcional 31.R-Y11 (bloco de válvulas) é calculado
pelo processador central e transmitido como valor analógico ao amplificador (4).
O amplificador converte a tensão de 0-10V fornecida pelo CLP numa corrente para a
válvula de estrangulamento proporcional (1), cuja intensidade pode ser consultada na
lista de ajustes. O ajuste das rampas e da corrente de pré-condução para as válvulas
proporcionais é feito no CLP, de forma a que o amplificador tenha de ser regulado ape-
nas para uma corrente de pré-condução de 0mA e a corrente máx. a 10V.

© Gottwald Port Technology 2007 6-58


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DMV +DMH

4
5

3
2
6
7

1
VR HR
DN12 DN12

A
A

B
B
DN12 DN12 DN12 DN12

=62.R.Y223 =62.R.Y233
=62.R.Y224 =62.R.Y234
+DVR =62.P-B522 =62.P-B532 +DHR

ø280/260x700
ø280/260x700

LSA
LSA
G 140 bar 140 bar G
=62.P-B521 =62.P-B531
250 DN12 DN12 250

LSB
LSB
bar 250 bar 250 bar bar

X +DVR +DHR

DN40
DN20
DN20
DN50
DN20
HR

DN12
DN12

DN12 DN12 VR DN12 DN12

A
A

ø140/100x2700
ø140/100x2700

© Gottwald Port Technology 2007


KST KST
DN12

B
B

DN12
KB DN12 DN12 DN12 DN12 KB
DN12
L1/4R18
=62.R.Y221 =62.R.Y231
=62.R.Y222 =62.R.Y232

LSA
LSA
140 bar 140 bar

DN40
DN8

LSB
LSB
250 bar 250 bar
DN20
L3/4R3
HL
VL

A
DN12 DN12 A DN12 DN12
DN8

B
B
Sistema hidráulico do chassi

+DVL DN12 L2/4Q8 DN12 +DHL

=62.R.Y211 =62.R.Y241
=62.R.Y212 PST L =62.R.Y242
=62.P-B512 =62.P-B542

ø140/100x2700
ø140/100x2700

PST
DN12 DN12
G P T G
HL
VL 310 bar
DN12 DN12

A
A

DN12 DN12

B
B

DN12 DN12 =42.R-Y11 DN12 DN12

=62.R.Y213 =62.R.Y243
=62.R.Y214 =62.R.Y244
a b

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


30 bar A =42.R-Y12

DN12
DN12

KB KST KB

P
P

DN12
DN12

40 bar B
320 bar
KST
+DM
L PST T PST L
250 =62.R-Y21 C 250
bar bar
=62.P-B511 =62.P-B541
320 bar

T
T

M
M

LS
LS

+DVL +DHL

ø280/260x700
ø280/260x700

DN25

DN20
DN32
DN32
DN20

DN50
DN16

DN25
DN32
DN25

DN25
DN16 DN16 DN16 DN16 DN16

T1 MB G
X MA

G
B

DN32 DN32 DN32

A
DN32

DN32
S

240 bar

Vg max=250 cm
DN32
Vg min=93 cm

S
DN20

240 bar

310 bar
310 bar

DN32 DN32 DN32


Sistema hidráulico de patolamento e o mecanismo de translação:

Vg min=93 cm
DN32 DN32 DN32
A

B
Vg max=250 cm

DN32
G

X
MA
G MB T1
DN25

DN25 DN25 DN25

DN20 DN20 DN20

DN20
DN20

L5/4L11
L4/4A13
6.9.1

6-59
Sistema hidráulico do chassi 6.9.2

Sistema hidráulico de patolamento e o mecanismo de translação:


Tal como mostra o desenho ao lado, o sistema hidráulico de patolamento e do mecan-
ismo de translação inclui os componentes hidráulicos para comandar o sistema de
patolamento e o mecanismo de translação.
O óleo sob pressão necessário para o sistema de patolamento e o mecanismo de
translação é fornecido pelas bombas hidráulicas principais e conduzido pelo dis-
tribuidor giratório hidráulico até ao chassis.
A quantidade de óleo necessário para o sistema de patolamento e o mecanismo de
translação é determinada pelas válvulas proporcionais do deslocamento da bomba.
As funções do sistema de patolamento e do mecanismo de translação são descritas
nos capítulos seguintes.

© Gottwald Port Technology 2007 6-60


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DHRA1 +DHRA2 +DHRA3
L4/3Q16
G G G

=46.P-B522 =46.P-B523 =46.P-B524

DN20
+DMH

T
M

LS
+DMV
320 bar
240 bar
40 bar

240 bar

DN12
DN12
DN12 30 bar

A
DN12

B
DN12

DN12
DN12
DN12 =46.R.Y123

DN8
DN12
DN12
=46.R.Y111

B
DN12 DN12

© Gottwald Port Technology 2007


A
240 bar DN12 DN12

DN12
DN12

DN8
240 bar 240 bar

DN12
DN12
240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12 =46.R.Y122

=46.R.Y112

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12
DN12
DN12

240 bar
Sistema hidráulico do chassi

240 bar

240 bar

A
DN12 DN12

B
DN8
DN8
DN12 DN12
=46.R.Y121

DN12
DN12
=46.R.Y113

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12
Sistema hidráulico da direção e do freio:

=46.R.Y114

DN8
DN8
30 bar

P
40 bar
320 bar
DN12
DN12
DN12
DN12

DN12
DN12

M
LS

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12
DN8

DN20
=46.P-B114 =46.P-B113 =46.P-B112 =46.P-B511
G G G G
L5/3Q9

DN16
+DVLA4 +DVLA3 +DVLA2 +DVLA1
DN16
DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8
DN8

MG3
=42.P-B53
P BR3 BR1 BR2
=42.R-Y71
DS3 =42.P-B52
DS1
P P
A
125 bar
T G3 DN8 =42.M-Y72
G3 DN8 G3

SP1 SP3
60 bar
MB1 P0=110bar
T 2,8 l
MA1
A
P
DN12 SP1 SP2
P2
P0=110bar P
2,8 l DS2
30 bar +DM +DM
A
T
=42.P-B51

PST T 190 bar


L2/3G11
A P
P0=110bar
2,8 l MD1
T
B

T P1
X P

DN12

L1/3E11
DN12
DN12
DN16 DN16 DN16

DN20
L3/3F15
6.9.3

6-61
Sistema hidráulico do chassi 6.9.4

Sistema hidráulico da direção e do freio:


Tal como mostra o desenho ao lado, o sistema hidráulico da direção e do freio inclui os
componentes hidráulicos para comandar a direção e o freio.
O óleo sob pressão necessário para a direção e o freio é fornecido pelas bombas de
óleo da direção e conduzido pelo distribuidor giratório hidráulico até ao chassis.
A quantidade de óleo necessário para a direção e o freio é determinada pelo regulador
de pressão nas bombas da direção. Tal como descrito no capítulo ”Sistema de bom-
bas", quando se atinge a pressão máxima, as bombas voltam ao débito mínimo. Se o
caudal de óleo consumido aumentar, a pressão é reduzida, a bomba volta a sair e é
reabastecido óleo suficiente até ser restabelecida a pressão máxima. Isso significa que
a bomba só fornece a quantidade de óleo de que o consumidor necessita.
A pressão máxima que pode ser criada pelas bombas da direção é regulada com as
válvulas proporcionais do limitador de pressão.
As funções da direção e do freio são descritas nos capítulos seguintes.

© Gottwald Port Technology 2007 6-62


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de translação 6.10.1

Funcionamento:
O guindaste portuário móvel G HMK 6407 está equipado com um mecanismo hidráuli-
co de translação. Tal como se pode ver na página que se segue, são acionados os dois
eixos do meio do conjunto de sete. Há dois motores hidráulicos flangeados nas caixas
dos freios de parqueamento, ligadas, por sua vez, aos diferenciais.
O óleo hidráulico necessário para a translação é fornecido pela bomba hidráulica da
superstrutura e reconduzido para o chassi por meio de um distribuidor giratório hidráuli-
co. A regulação é feita por uma válvula proporcional no chassi, a qual é comandada
pelo CLP.
Uma vez que a velocidade do guindaste só depende da quantidade de óleo e, por con-
seguinte, do ângulo de abertura da válvula proporcional, a translação do guindaste é
feita à mesma velocidade em ambos os sentidos.
A direção é efetuada por dois cilindros hidráulicos por eixo que estão ligados entre si
através de um tirante. O óleo hidráulico necessário é fornecido pelas bombas da
direção. Consoante o modo de direção selecionado pode comutar-se entre marcha em
círculo e marcha na diagonal tipo caranguejo.
É conveniente não esquecer que, consoante o modo de direção selecionado, as rodas
retornam automaticamente para a posição de marcha a direito.
O freio de serviço foi concebido como sistema de freios de duplo circuito, de forma que
cada cinco cilindros está salvaguardado por um acumulador de pressão. A pressão de
frenagem é regulada proporcionalmente ao desvio da alavanca de comando por uma
válvula proporcional.
Em modo de funcionamento normal do mecanismo de translação, a aceleração e o
retardamento até à parada são realizados pelos motores de acionamento, de forma que
o freio de serviço só é acionado como complemento ou em modo de parada de
emergência. Os freios de parqueamento são do tipo discos múltiplos, que abrem em
presença de pressão e fecham na ausência de pressão, mantendo, assim o guindaste
em posição fixa.
© Gottwald Port Technology 2007 6-63
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de translação 6.10.2

1 2 3 4 5 6 7 8

Estrutura:
O mecanismo de translação inclui os seguintes componentes

1 Cilindro da direção
2 Tirante
3 Motor hidráulico 1
4 Freio a discos múltiplos 1
5 Diferencial
6 Cilindro do freio da roda
7 Freio a discos múltiplos 2
8 Motor hidráulico 2

© Gottwald Port Technology 2007 6-64


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DMV +DMH

4
5

3
2
6
7

1
VR HR
DN12 DN12

A
A

B
B
DN12 DN12 DN12 DN12

=62.R.Y223 =62.R.Y233
=62.R.Y224 =62.R.Y234
+DVR =62.P-B522 =62.P-B532 +DHR

ø280/260x700
ø280/260x700

LSA
LSA
G 140 bar 140 bar G
=62.P-B521 =62.P-B531
DN12 DN12

LSB
LSB
250 bar 250 bar
250 bar 250 bar

+DVR +DHR

DN40
DN20
DN20
DN50
DN20
HR

DN12
DN12

DN12 DN12 VR DN12 DN12

A
A

© Gottwald Port Technology 2007


ø140/100x2700
ø140/100x2700

KST KST
DN12

B
B

DN12
KB DN12 DN12 DN12 DN12 KB
DN12
L1/4R18
=62.R.Y221 =62.R.Y231
=62.R.Y222 =62.R.Y232

LSA
LSA
140 bar 140 bar

DN40
DN8
Mecanismo de translação

LSB
LSB
250 bar 250 bar
DN20
L3/4R3
HL
VL

A
A
DN12 DN12 DN12 DN12
DN8

B
B

+DVL DN12 L2/4Q8 DN12 +DHL

=62.R.Y211 =62.R.Y241
=62.R.Y212 PST L =62.R.Y242
=62.P-B512 =62.P-B542

ø140/100x2700
ø140/100x2700

PST
DN12 DN12
G P T G
HL
VL 310 bar
DN12 DN12

A
A

DN12 DN12

B
B

DN12 DN12 =42.R-Y11 DN12 DN12

=62.R.Y213 =62.R.Y243

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


=62.R.Y214 =62.R.Y244
a b

30 bar A =42.R-Y12

DN12
DN12

KB KST KB

P
P

DN12
DN12

40 bar B
320 bar
KST
+DM
L PST T PST L
250 bar 250
=62.R-Y21 C
bar
=62.P-B511 =62.P-B541
320 bar

T
T

M
M

LS
LS

+DVL +DHL

T
Sistema hidráulico do mecanismo de translação:

ø280/260x700
ø280/260x700

DN25

DN20
DN32
DN32
DN20

DN50
DN16

DN25
DN32
DN25

DN25
DN16 DN16 DN16 DN16 DN16

T1 MB G
240 bar X MA

G
B

DN32 DN32 DN32

A
DN32

DN32
S

DN32

S
DN20

310 bar
310 bar

DN32 DN32 DN32

DN32 DN32 DN32


A

B
DN32
G

X
MA
G MB T1
Vg max=250 ccm
DN25

Vg min=93 ccm DN25 DN25 DN25 Vg max=250 ccm


Control start 240 bar Vg min=93 ccm
Control start 240 bar
DN20 DN20 DN20

DN20
DN20

L5/4L11
L4/4A13
6.10.3

6-65
Mecanismo de translação 6.10.4

+DMV +DMH

4
5
3
2

6
7
1
VR HR
DN12 DN12

A
ø280/260x700
DN12

ø280/260x700
DN12 DN12 DN12

=62.R.Y223 =62.R.Y233
=62.R.Y224 =62.R.Y234

LSA

LSA
+DVR =62.P-B522 =62.P-B532 +DHR

G 140 bar 140 bar G


=62.P-B521 =62.P-B531

ø140/100x2700

ø140/100x2700
LSB

LSB
DN12 DN12
250 bar 250 bar
250 bar 250 bar

DN40
DN20
DN20
DN50
DN20
DN12

DN12
+DVR +DHR
DN12 DN12 VR HR DN12 DN12

DN12
A

A
DN12
KST KST

B
KB DN12 DN12 DN12 DN12 KB
DN12
L1/4R18
=62.R.Y221 =62.R.Y231
=62.R.Y222 =62.R.Y232

LSA

LSA
DN40
140 bar 140 bar

LSB

LSB
DN8
250 bar 250 bar
DN20
L3/4R3
HL
VL
DN12 DN12 DN12 DN12

A
ø140/100x2700

ø140/100x2700
DN8
L2/4Q8

B
+DVL DN12 DN12 +DHL

=62.R.Y211 =62.R.Y241
=62.R.Y212 PST L =62.R.Y242
=62.P-B512 =62.P-B542
PST
DN12 DN12
G P T G
HL
VL 310 bar
DN12 DN12 DN12 DN12

A
B

B
DN12 DN12 =42.R-Y11 DN12 DN12

=62.R.Y213 =62.R.Y243
=62.R.Y214 =62.R.Y244
a b
DN12

A =42.R-Y12

DN12
30 bar
DN12

DN12
KB KST KB

P
40 bar B
KST
320 bar +DM
L PST T PST L

320 bar
250 bar 250
=62.R-Y21 C
bar
=62.P-B511 =62.P-B541

LS

LS
M

M
T

T
ø280/260x700

ø280/260x700
+DVL +DHL

DN25
DN20

DN32

DN32

DN20
C

DN50

DN16
DN25

DN32

DN25
DN25

DN16 DN16 DN16 DN16 DN16

T1 MB G
X MA
G

240 bar
DN32 DN32 DN32

B
A

DN32

DN32
310 bar

DN32

310 bar
DN20

S
S

DN32 DN32 DN32

DN32 DN32 DN32

A
DN32
B

G
X
MA

DN25
G MB T1
Vg max=250 ccm
Vg min=93 ccm DN25 DN25 DN25 Vg max=250 ccm
Control start 240 bar Vg min=93 ccm
Control start 240 bar
DN20 DN20 DN20
DN20

DN20
L5/4L11
L4/4A13

Vista geral:
O sistema hidráulico do mecanismo de translação inclui o bloco de válvulas propor-
cionais e os dois motores hidráulicos com as placas anti-cavitação flangeadas.
Além disso, pode ver-se o distribuidor giratório hidráulico.

Funcionamento:
O óleo proveniente da bomba é levado até aos motores pela válvula proporcional pilota-
da hidraulicamente e pela placa anti-cavitação.
Enquanto que a quantidade de óleo, que vai para os motores, determina a velocidade
destes, o torque desenvolvido pelos motores depende da pressão que se forma e do
ajuste do ângulo (ver página seguinte).
Se a alavanca de comando for acionada, o CLP transmite um valor teórico para a válvu-
la proporcional de acordo com o sentido selecionado.
Tal como se pode ver no desenho, os motores estão regulados para Vg min = 93 ccm.
Se a pressão permanecer abaixo de 240 bar (início da regulação), a velocidade dos
motores e, por conseguinte, a do guindaste, é influenciada apenas pela válvula pro-
porcional.
Se a pressão ultrapassar 240 bar, começa a regulação hidráulica. O ângulo de rotação
e, conseqüentemente, o volume aspirado pelos motores aumentam e a velocidade
baixa em reciprocidade com o mesmo desvio da alavanca de comando e proporcional-
mente ao ajuste do ângulo. Isto quer dizer que quanto maior for a pressão e, por con-
seguinte, o ângulo de rotação dos motores (torque), tanto mais baixa será a velocidade
com um caudal constante.
Se a alavanca de comando for colocada na posição zero, os motores são utilizados
como bombas no regime de frenagem do motor. Uma vez que as tubulações de retorno
ao tanque são bloqueadas pelas válvulas de retorno nas placas anti-cavitação, é cria-
da uma pressão que, quando ultrapassa 310 bar, abre a válvula de limitação da
pressão a 310 bar e, como tal, permite um circuito contrário à pressão de 310 bar.
Através do circuito contrário à pressão de 310 bar, os motores hidráulicos retardam a
velocidade do guindaste até à sua parada.

© Gottwald Port Technology 2007 6-66


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de translação 6.10.5

1 G T 2
A
A6VM 250 HA1

Vgmin = 83 ccm/U
Início da regulação 240 bar
B
Ângulo de deslocamento 0° - 26,5°

3 4

1
1 Alta pressão
2 Baixa pressão
1 Alta pressão 3 Torque
2 Baixa pressão 4 Força do mancal
3 Aberturas de comando 3 2 5 Força do êmbolo

Motor hidráulico A6VM 250 HA1:


Os desenhos acima mostram o servomotor V6AM. O motor foi concebido como bomba
variável de pistões axiais, modelo de eixos inclinados.
A figura 1 mostra o símbolo do motor com unidades de ajuste e de comando
flangeadas. Tal como se pode deduzir da designação HA1, o motor possui uma função
de ajuste automático em função da alta pressão.
Na figura 2 pode ver-se um desenho em corte do motor.
A figura 3 mostra o princípio de funcionamento do motor e a figura 4 a distribuição de
força pelo eixo de saída.

Funcionamento:
Tal como se pode ver na figura 1, o motor está regulado para o débito mínimo de 93
ccm e 240 bar no início da regulação. Significa isto que, quando a pressão de coman-
do na ligação ”G” ultrapassa os 240 bar, a unidade de ajuste regula continuamente o
ângulo proporcionalmente à diferença de pressão ∆p (ver fig. 2). Toda a faixa de regu-
lação de Vg mín. a Vg máx. é coberta por uma diferença de pressão de ∆p = 10 bar.
Tal como mostram as figuras 3 e 4, tanto o volume aspirado, como o binário dependem
do ajuste do ângulo. Com base no paralelogramo das forças, pode ler-se o torque, rep-
resentado como seta 3, em função do ângulo.
Ângulo mín. (Vg mín.) = torque mín., rotações máx.

Ângulo máx. (Vg máx.) = torque máx., rotações mín.

Dado que de cada uma das aberturas de comando são liberados três êmbolos, na fig.
4 podem verse três setas de torque.
© Gottwald Port Technology 2007 6-67
Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo de translação 6.10.6

Alavanca de comando
Mecanismo de transla o ET 200 cabine da torre

Profi-Bus
CLP
Compartimento da
aparelhagem de corte

CPU
L+
Alimenta o
0V

Telecomando
V lvula proporcional
por r dio

CAN Gateway
CAN-Bus

1 2 3

Sistema de comando:
Tal como mostra a figura acima, o valor teórico de marcha é gerado pela alavanca de
comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio, que participam ambos no cir-
cuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é calcu-
lado pelo processador central e reenviado ao comando da direção através do cabo do
Profibus (3) e do gateway do Profibus / CAN.
O comando da direção converte o valor teórico digital enviado pelo CLP através do
Profibus e CAN bus em valores analógicos e excita com eles as válvulas proporcionais
do mecanismo de translação.
Uma saída PWM comanda a válvula proporcional de acordo com a direção e a veloci-
dade selecionadas.
O ajuste das rampas e da corrente de pré-condução para as válvulas proporcionais é
feito no CLP.

© Gottwald Port Technology 2007 6-68


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DHRA1 +DHRA2 +DHRA3
L4/3Q16
G G G

=46.P-B522 =46.P-B523 =46.P-B524

DN20
+DMH

T
M

LS
+DMV
8.3
320 bar
240 bar
40 bar

8.1 240 bar

DN12
DN12
DN12 30 bar

A
DN12

B
DN12

DN12
DN12
DN12 =46.R.Y123

DN8
DN12
DN12
=46.R.Y111

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12

© Gottwald Port Technology 2007


DN12
DN12

DN8
240 bar 240 bar

DN12
DN12
9.2
240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12 =46.R.Y122

9.1
Mecanismo de translação

=46.R.Y112

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12
DN12
DN12

240 bar
240 bar

240 bar

A
DN12 DN12

B
DN8
DN8
DN12 DN12
=46.R.Y121

DN12
DN12
=46.R.Y113

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12

=46.R.Y114

DN8
DN8
30 bar
8.4

P
40 bar
320 bar
DN12
DN12
DN12
DN12

DN12
DN12

8.2

M
LS

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12
DN8

DN20
=46.P-B114 =46.P-B113 =46.P-B112 =46.P-B511
G G G G
L5/3Q9

DN16
+DVLA2
Sistema hidráulico do freio do mecanismo de translação:

+DVLA4 +DVLA3 +DVLA1


DN16
DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8

2
DN8
DN8

MG3
=42.P-B53
P BR3 BR1 BR2
=42.R-Y71
DS3 =42.P-B52
1 DS1
P P
A 6
125 bar
T G3 DN8 =42.M-Y72
G3 DN8 G3
7

P0=110bar
SP1 SP3 2,8 l
60 bar
MB1
T 3.2
MA1
P0=110bar
A
P
2,8 l DN12 SP1 SP2
P2
4 P
DS2
30 bar +DM +DM
A

T
=42.P-B51

PST T 190 bar 5


L2/3G11
A P
3.1 P0=110bar
MD1
T

2,8 l
B

T P1
X P

DN12

L1/3E11
DN12
DN12
DN16 DN16 DN16

DN20
L3/3F15
6.10.7

6-69
Mecanismo de translação 6.10.8

+DHRA1 +DHRA2 +DHRA3


L4/3Q16
G G G

=46.P-B522 =46.P-B523 =46.P-B524

DN20
+DMH
+DMV

LS

M
T
8.3
320 bar
240 bar
40 bar

DN12
DN12
8.1 240 bar

P
DN12 30 bar
DN12

A
DN12
DN12

DN8
B
DN12

DN12
DN12
DN12 =46.R.Y123

=46.R.Y111
DN12 DN12

B
A

DN12
DN12
240 bar DN12 DN12

DN8
240 bar

DN12
DN12
240 bar

9.2
240 bar
DN12 DN12

A
B
DN12 DN12 =46.R.Y122

9.1 =46.R.Y112
DN12 DN12

DN12
DN12
A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

240 bar
DN12 DN12

DN8

DN8
DN12
DN12

B
DN12 DN12
=46.R.Y121

=46.R.Y113
DN12 DN12

B
A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

240 bar
DN12 DN12

A
B
DN12 DN12

=46.R.Y114

DN8

DN8
30 bar
8.4

P
40 bar

DN12
DN12

DN12

DN12
DN12

DN12
320 bar

8.2

DN12
DN12

LS
DN12
DN12
DN12

DN12
DN12

DN12

DN8
DN20
=46.P-B114 =46.P-B113 =46.P-B112 =46.P-B511
G G G G

DN16
L5/3Q9
+DVLA4 +DVLA3 +DVLA2 +DVLA1
DN16
DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8

DN8

DN8

DN8
2
MG3
=42.P-B53
P BR3
=42.R-Y71 BR1 BR2
DS3 =42.P-B52
1 P
DS1
P
A 6
125 bar
T G3 DN8 =42.M-Y72
G3 DN8 G3
7

P0=110bar
SP1 SP3 2,8 l
60 bar
MB1
T 3.2
MA1
A
P0=110bar P
2,8 l DN12 SP1 SP2

=42.P-B51
P2
4 P
30 bar +DM DS2
+DM
A

T
PST T 190 bar 5
L2/3G11
A P
3.1 P0=110bar
MD1
2,8 l N
T

T P1
X P

DN12

L1/3E11
DN12
DN12
DN16 DN16 DN16

DN20
L3/3F15

Sistema hidráulico do freio do mecanismo de translação:


O sistema hidráulico de frenagem é composto pelo sistema de freios de serviço, que
atua sobre o cilindro do freio da roda (8), e o sistema de freios de parqueamento, que
atua sobre os freios de discos múltiplos (9) nos eixos motores.
O bloco de válvulas proporcionais (1) inclui a válvula proporcional 42.R-Y71 do freio de
serviço e as válvulas reguladoras da pressão principal e da pressão de comando dos
freios e do mecanismo de translação.
O bloco de válvulas de frenagem (2) inclui as válvulas proporcionais pilotadas hidrauli-
camente de ambos os circuitos de frenagem do freio de serviço e a válvula do freio de
parqueamento excitada eletricamente. Para além disso, podem ver-se ainda no desen-
ho acima os acumuladores de pressão (3/4) e os sensores de pressão (5,6,7).

Funcionamento:
O óleo proveniente do ponto de ligação “L3/3F15” é conduzido ao bloco de válvulas
proporcionais e, através da válvula reguladora da pressão a 190 bar, ao bloco de válvu-
las de frenagem e, por conseqüência, à válvula magnética 42.M-Y72 do freio de par-
queamento e às válvulas proporcionais pilotadas hidraulicamente dos dois circuitos de
frenagem do freio de serviço.
O sensor de pressão (5) verifica se existe uma pressão mínima de 120 bar.
Ambos os cilindros de frenagem do sistema de freios de parqueamento são do tipo acu-
mulador de mola. Isso significa, que os freios de discos múltiplos se abrem em pre-
sença de pressão e se fecham na ausência dela. O sensor de pressão 42.P-F53 mostra
se os freios de parqueamento estão abertos ou fechados.
As duas válvulas proporcionais pilotadas hidraulicamente do freio de serviço são exci-
tadas pela válvula proporcional 42.R-Y71, proporcionalmente à alavanca de comando.
Uma vez que os cilindros do freio da roda não foram concebidos como cilindros acu-
muladores de mola, os freios da roda fecham-se em presença de pressão e abrem-se
na ausência dela.
O volume do acumulador de pressão é suficiente para parar o aparelho uma vez em
caso de erro.

© Gottwald Port Technology 2007 6-70


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo da direcção 6.11.1

Funcionamento:
O guindaste portuário móvel G HMK 6407 está equipado com um sistema de direção
hidráulico.
Tal como se pode ver-se na página seguinte, todos os sete eixos são direcionados.
O óleo hidráulico necessário à direção é fornecido pelas bombas da direção flangeadas
nas bombas hidráulicas principais e conduzido ao chassis pelos blocos de comando e
pelo distribuidor giratório hidráulico.
A direção é efetuada por dois cilindros hidráulicos por cada eixo, um dos quais está
equipado com um transdutor linear. Uma vez que as rodas estão ligadas entre si por
um tirante, basta um transdutor linear por eixo.

Consoante o modo de direção selecionado pode comutar-se entre marcha em


círculo e marcha na diagonal tipo caranguejo, proporcional à velocidade ou ao
ângulo.

Proporcional à velocidade significa que, independentemente da posição da alavanca


de comando, é sempre atingido o desvio máximo da direção.
Proporcional ao ângulo significa que, dependendo da posição da alavanca de coman-
do, é atingido o desvio da direção pré-selecionado.
É conveniente não esquecer que, consoante o modo de direção selecionado, as rodas
retornam automaticamente para a posição de marcha a direito.
A regulação é feita por uma unidade de comando no chassi, a qual é comandada pelo
CLP.

© Gottwald Port Technology 2007 6-71


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo da direcção 6.11.2

1 2 3 4 5 6 7 8

Estrutura:
O sistema de direção inclui os componentes seguintes:

1 Eixo direccional
2 Cilindro da direção
3 Cilindro da direção com transdutor linear
4 Eixo motor direccional
5 Alavanca de direcionamento
6 Tirante
7 Cilindro da direção
8 Cilindro da direção com transdutor linear

© Gottwald Port Technology 2007 6-72


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DHRA1 +DHRA2 +DHRA3
L4/3Q16
G G G

=46.P-B522 =46.P-B523 =46.P-B524

DN20
+DMH

T
M

LS
+DMV
320 bar
240 bar
40 bar

240 bar

DN12
DN12
DN12 30 bar

A
DN12

B
DN12

DN12
DN12
DN12 =46.R.Y123

DN8
DN12
DN12
=46.R.Y111

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12

© Gottwald Port Technology 2007


DN12
DN12

DN8
240 bar 240 bar

DN12
DN12
240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12
Mecanismo da direcção

=46.R.Y122

=46.R.Y112

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12
DN12
DN12

240 bar
240 bar

240 bar

A
DN12 DN12

B
DN8
DN8
DN12 DN12
Sistema hidráulico da direcção:

=46.R.Y121

DN12
DN12
=46.R.Y113

B
DN12 DN12

A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


240 bar

A
DN12 DN12

B
DN12 DN12

=46.R.Y114

DN8
DN8
30 bar

P
40 bar
320 bar
DN12
DN12
DN12
DN12

DN12
DN12

M
LS

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12

DN12
DN12
DN8

DN20
=46.P-B114 =46.P-B113 =46.P-B112 =46.P-B511
G G G G
L5/3Q9

DN16
+DVLA4 +DVLA3 +DVLA2 +DVLA1
DN16
DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8
DN8
DN8

MG3
=42.P-B53
P BR3 BR1 BR2
=42.R-Y71
DS3 =42.P-B52
DS1
P P
A
125 bar
T G3 DN8 =42.M-Y72
G3 DN8 G3

SP1 SP3
60 bar
MB1 P0=110bar
T 2,8 l
MA1
A
P
DN12 SP1 SP2
P2
P0=110bar P
2,8 l DS2
30 bar +DM +DM
A

T
=42.P-B51

PST T 190 bar


L2/3G11
A P
P0=110bar
MD1
T

2,8 l
B

T P1
X P

DN12

L1/3E11
DN12
DN12
DN16 DN16 DN16

DN20
L3/3F15
6.11.3

6-73
Mecanismo da direcção 6.11.4

+DHRA1 +DHRA2 +DHRA3


L4/3Q16
G G G

=46.P-B522 =46.P-B523 =46.P-B524

DN20
+DMH
+DMV

LS

M
T
320 bar
240 bar
40 bar

DN12
DN12
240 bar

P
DN12 30 bar
DN12

A
DN12
DN12

DN8
B
DN12

DN12
DN12
DN12 =46.R.Y123

=46.R.Y111
DN12 DN12

B
A

DN12
DN12
240 bar DN12 DN12

DN8
240 bar

DN12
DN12
240 bar

240 bar
DN12 DN12

A
B
DN12 DN12 =46.R.Y122

=46.R.Y112
DN12 DN12

DN12
DN12
A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

240 bar
DN12 DN12

DN8

DN8
DN12
DN12

B
DN12 DN12
=46.R.Y121

=46.R.Y113
DN12 DN12

B
A
240 bar DN12 DN12

240 bar
240 bar

240 bar
DN12 DN12

A
B
DN12 DN12

=46.R.Y114

DN8

DN8
30 bar

P
40 bar

DN12
DN12

DN12

DN12
DN12

DN12
320 bar

DN12
DN12

LS
DN12
DN12
DN12

DN12
DN12

DN12

DN8
DN20
=46.P-B114 =46.P-B113 =46.P-B112 =46.P-B511
G G G G

DN16
L5/3Q9
+DVLA4 +DVLA3 +DVLA2 +DVLA1
DN16
DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8
DN8 DN8 DN8 DN8 DN8

DN8

DN8

DN8
MG3
=42.P-B53
P BR3
=42.R-Y71 BR1 BR2
DS3 =42.P-B52
DS1
P P
A
125 bar
T G3 DN8 =42.M-Y72
G3 DN8 G3

SP1 SP3
60 bar
MB1 P0=110bar
T 2,8 l
MA1
A
P
DN12 SP1 SP2
P2

=42.P-B51
P0=110bar P
2,8 l
30 bar +DM DS2
+DM
A

T
PST T 190 bar
L2/3G11
A P
P0=110bar
2,8 l MD1 N
T

T P1
X P

DN12

L1/3E11
DN12
DN12
DN16 DN16 DN16

DN20
L3/3F15

Vista geral:
O desenho mostra os sete eixos com os respectivos cilindros de direção e blocos de
comando. Os blocos de comando incluem as válvulas proporcionais com os dois sen-
tidos, a segurança de pressão máxima de 320 bar, bem como a produção de óleo de
comando das válvulas proporcionais pilotadas hidraulicamente.

Funcionamento:
A direção é efetuada por dois cilindros hidráulicos por eixo que estão ligados entre si
através de um tirante.
Consoante o modo de direção selecionado pode comutar-se entre marcha em círculo
e marcha na diagonal tipo caranguejo.
Além disso, é possível direcionar os eixos proporcionalmente à velocidade ou ao ângu-
lo.
O óleo proveniente da ligação "L3/3F15", ligada ao distribuidor giratório hidráulico, é
conduzido até aos blocos de comando.
Uma vez que os dez eixos podem ser direcionados individualmente, existe uma válvu-
la proporcional para cada eixo.
A pressão nos cilindros da direção está limitada a 240 bar.
Os sensores de deslocamento transmitem o avanço dos cilindros e, como tal, o ângu-
lo de viragem das rodas à direção.
É conveniente não esquecer que, consoante o modo de direção selecionado, as
rodas retornam automaticamente para a posição de marcha a direito.

© Gottwald Port Technology 2007 6-74


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Mecanismo da direcção 6.11.5

Alavanca de comando
Mecanismo de inclina o ET 200 cabine da torre

Profi-Bus
CLP
Compartimento da
aparelhagem de corte

CPU
L+
Alimenta o
0V
Telecomando
DN12
DN12
DN12
DN12

Comandos por r dio


+DHRA4

da direc o
=46.P-B524
G

DN12 DN12
DN12 DN12
+DHRA3

DN12
DN12
3
=46.P-B52
G

CR 9008 CR 9008
DN12
DN12

DN12 DN12
+DHRA2

DN12 DN12
=46.P-B522

DN12
G

DN12

DN12 DN12
DN12 DN12
+DHRA1

DN12

DN12
DN12

DN12

DN12

DN12
DN12

DN12

DN12

DN12
1
=46.P-B52
G

CAN Gateway
B A B A B A B A
=46.R.Y124

=46.R.Y123

=46.R.Y122

=46.R.Y121
+DMH

40 bar

240 bar

240 bar
240 bar

240 bar
30 bar

240 bar

240 bar

240 bar

240 bar

CAN-Bus
320 bar

LS
T
P

P
T
LS
320 bar
+DMV

30 bar

M
240 bar
240 bar

240 bar
240 bar
=46.R.Y11

=46.R.Y11

=46.R.Y11

=46.R.Y11
1

4
240 bar
240 bar
240 bar

240 bar

40 bar

A B A B A B A B
1
=46.P-B51

+DVLA1
DN12
DN12

G
DN12

DN12
DN12

DN12

DN12
DN12
DN12

DN12

DN12 DN12
DN12 DN12
DN12

2
=46.P-B11

+DVLA2
DN12

DN12 DN12
DN12 DN12
DN12
DN12

=46.P-B113

+DVLA3
G
DN12
DN12

1 2 3
DN12 DN12
DN12 DN12
=46.P-B114

+DVLA4
G

DN12 DN12
DN12 DN12

Sistema de comando:
Tal como mostra a figura acima, o valor teórico da direção é gerado pela alavanca de
comando na cabine da torre ou no telecomando por rádio, que participam ambos no cir-
cuito do Profibus.
As alavancas de comando transmitem um valor digital ao CLP, valor esse que é adap-
tado pelo processador central e reenviado ao comando da direção através do cabo do
Profibus e do gateway do Profibus / CAN.
Os comandos de direção CR 9008 são utilizados como "Módulos E/S" inteligentes.
Cada um dos comandos de direção dispõe de 8 entradas (4 digitais/4 analógicas) e 4
saídas (digital/PWM/regulado por corrente). Se necessário, podem ser ligados dois ou
mais comandos móveis, em paralelo, através da segunda interface CAN, de forma mul-
tiplicar as entradas e as saídas.
Os comandos de direção regulam o ângulo de cada um dos eixos de acordo com os
modos de direção selecionados.
Os sensores de deslocamento transmitem ao comando a extensão saliente dos cilin-
dros e, dessa forma, o ângulo de viragem das rodas.
Em caso de erro, os comandos de direção enviam mensagens de erro para o PLC situ-
ado em um nível superior, que, por sua vez, as envia para visualização no monitor.

© Gottwald Port Technology 2007 6-75


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
+DMV +DMH

4
5

3
2
6
7

1
VR HR
DN12 DN12

A
A

B
B
DN12 DN12 DN12 DN12

=62.R.Y223 =62.R.Y233
=62.R.Y224 =62.R.Y234
+DVR =62.P-B522 =62.P-B532 +DHR

ø280/260x700
ø280/260x700

LSA
LSA
G 140 bar 140 bar G
=62.P-B521 =62.P-B531
250 DN12 DN12 250

LSB
LSB
bar 250 bar 250 bar bar

X +DVR +DHR

DN40
DN20
DN20
DN50
DN20
HR

DN12
DN12

DN12 DN12 VR DN12 DN12

A
A

ø140/100x2700
ø140/100x2700

© Gottwald Port Technology 2007


KST KST
DN12

B
B

DN12
KB DN12 DN12 DN12 DN12 KB
DN12
L1/4R18
=62.R.Y221 =62.R.Y231
=62.R.Y222 =62.R.Y232

LSA
LSA
140 bar 140 bar

DN40
DN8

LSB
LSB
250 bar 250 bar
DN20
L3/4R3
HL
VL

A
A

DN12 DN12 DN12 DN12


DN8

B
B

+DVL DN12 L2/4Q8 DN12 +DHL

=62.R.Y211 =62.R.Y241
=62.R.Y212 PST L =62.R.Y242
=62.P-B512 =62.P-B542

ø140/100x2700
ø140/100x2700

PST
DN12 DN12
G P T G
HL
VL 310 bar
DN12 DN12

A
A

DN12 DN12
Sistema hidráulico de patolamento

B
B

DN12 DN12 =42.R-Y11 DN12 DN12

=62.R.Y213 =62.R.Y243
=62.R.Y214 =62.R.Y244

Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6


a b

30 bar A =42.R-Y12

DN12
DN12

KB KST KB

P
P

DN12
DN12

40 bar B
320 bar
KST
+DM
L PST T PST L
250 =62.R-Y21 C 250
bar bar
=62.P-B511 =62.P-B541
320 bar

T
T

M
M

LS
LS

+DVL +DHL

ø280/260x700
ø280/260x700

DN25

DN20
DN32
DN32
DN20

DN50
DN16

DN25
DN32
DN25

DN25
DN16 DN16 DN16 DN16 DN16

T1 MB G
X MA

G
B

DN32 DN32 DN32

A
DN32

DN32
S

DN32

S
DN20

310 bar
310 bar

DN32 DN32 DN32

DN32 DN32 DN32


A

B
DN32
G

X
MA
G MB T1
DN25

DN25 DN25 DN25

DN20 DN20 DN20

DN20
DN20

L5/4L11
L4/4A13
6.12.1

6-76
Sistema hidráulico de patolamento 6.12.2

+DMV +DMH

4
5
3
2

6
7
1
VR HR
DN12 DN12

A
ø280/260x700
DN12

ø280/260x700
DN12 DN12 DN12

=62.R.Y223 =62.R.Y233
=62.R.Y224 =62.R.Y234

LSA

LSA
+DVR =62.P-B522 =62.P-B532 +DHR

G 140 bar 140 bar G


=62.P-B521 =62.P-B531

ø140/100x2700

ø140/100x2700
LSB

LSB
250 DN12 DN12 250
bar 250 bar 250 bar bar

DN40
DN20
DN20
DN50
DN20
DN12

DN12
X +DVR +DHR
DN12 DN12 VR HR DN12 DN12

DN12
A

A
DN12
KST KST

B
KB DN12 DN12 DN12 DN12 KB
DN12
L1/4R18
=62.R.Y221 =62.R.Y231
=62.R.Y222 =62.R.Y232

LSA

LSA
DN40
140 bar 140 bar

LSB

LSB
DN8
250 bar 250 bar
DN20
L3/4R3
HL
VL
DN12 DN12 DN12 DN12

A
ø140/100x2700

ø140/100x2700
DN8
L2/4Q8

B
+DVL DN12 DN12 +DHL

=62.R.Y211 =62.R.Y241
=62.R.Y212 PST L =62.R.Y242
=62.P-B512 =62.P-B542
PST
DN12 DN12
G P T G
HL
VL 310 bar
DN12 DN12 DN12 DN12

A
B

B
DN12 DN12 =42.R-Y11 DN12 DN12

=62.R.Y213 =62.R.Y243
=62.R.Y214 =62.R.Y244
a b
DN12

A =42.R-Y12

DN12
30 bar
DN12

DN12
KB KST KB

P
40 bar B
KST
320 bar +DM
L PST T PST L

320 bar
250 =62.R-Y21 C 250
bar bar
=62.P-B511 =62.P-B541

LS

LS
M

M
T

T
ø280/260x700

ø280/260x700
+DVL +DHL

DN25
DN20

DN32

DN32

DN20
C

DN50

DN16
DN25
DN32

DN25
DN25

DN16 DN16 DN16 DN16 DN16

T1 MB G
X MA
G

DN32 DN32 DN32

B
A

DN32

DN32
310 bar

DN32

310 bar
DN20

S
S

DN32 DN32 DN32

DN32 DN32 DN32

A
DN32
B

G
X
MA

DN25
G MB T1

DN25 DN25 DN25

DN20 DN20 DN20


DN20

DN20
L5/4L11
L4/4A13

Vista geral:
O sistema hidráulico de patolamento é composto pelos quatro cilindros telescópicos,
pelos quatro cilindros de patolamento e pelos blocos de comando.
Cada bloco de válvulas excita um conjunto de dois dispositivos de patolamento (ver
página seguinte).
Em cada cilindro de patolamento há um bloco com uma válvula limitadora de pressão
e duas válvulas de retenção desbloqueáveis, sendo uma delas para o lado da biela e
a outra para o lado do fundo.

Funcionamento:
Tal como mostra o desenho, utiliza-se sempre uma válvula para avançar ou recolher
um braço de patolamento e outra para baixar ou levantar um cilindro de patolamento.
A operação é feita a partir da cabine.
Nos cilindros de patolamento a pressão é retida do lado do fundo e do lado da biela,
por meio de válvulas de retenção com desbloqueamento hidráulico.
A abertura das válvulas de retenção e, por conseguinte, o alívio da pressão em direção
ao tanque, só é então possível, se for ativado o sentido oposto.
O aparelho é assim mantido numa posição de patolamento fixa.
Os sensores de pressão montados nos cilindros de apoio transmitem a pressão de
apoio como valor variável para a unidade de comando de nível superior.

Instruções de segurança:
Ao proceder a trabalhos de reparação ou de manutenção lembre-se de que, quan-
do a pressão se encontra bloqueada, o risco de acidente é maior.

© Gottwald Port Technology 2007 6-77


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Sistema hidráulico de patolamento 6.12.3

LSA LSB LSA LSB


P
T
LS

320 bar
r

30 bar
140 bar
140 bar
250 bar

250 bar
=62.R.Y224
=62.R.Y223

=62.R.Y222

=62.R.Y212

=62.R.Y214
=62.R.Y211

=62.R.Y213
=62.R.Y22
1

40 bar
VR

VR

VL
VL
A

A B A B
A

Bloco de válvulas de patolamento:


Cada bloco de comando dispõe de quatro válvulas de distribuição de 5/3 vias pilotadas
hidraulicamente e de válvulas limitadoras de pressão para o avanço e a recolha (250 e
140 bar).
Em todos os blocos existe uma válvula limitadora de pressão, que limita a pressão a
320 bar no máximo.
É a válvula reguladora de pressão de 30 bar que retira da pressão principal a pressão
de comando para as válvulas piloto. A válvula limitadora de pressão de 40 bar limita a
pressão de comando.

© Gottwald Port Technology 2007 6-78


Livro de acompanhamento do treinamento BASGHMK6407-07-6
Comando lógico programável (CLP) 7

This section provides an introduction to the design and the function of the PLC system in the
MobileHarbour Crane
7. Comando lógico programável (CLP)
Índice .................................................................................................... 7-1

7.1 O que é um CLP


7.1.1 Comando lógico programável / com fiação fixa .....................................7-3
7.1.2 Estrutura de um comando lógico programável...................................... 7-4
7.1.3 Sinal binário; estado do sinal ................................................................ 7-5
7.1.4 Bit, byte e palavra ................................................................................. 7-6
7.1.5 Bit, byte e endereço da palavra ............................................................ 7-7
7.1.6 Endereçamento absoluto e simbólico ................................................... 7-8
7.1.7 Símbolos globais e locais ..................................................................... 7-9
7.1.8 Representação de símbolos globais ou locais ................................... 7-10

7.2 CLP no guindaste portuário móvel


7.2.1 Sinopse ............................................................................................... 7-11
7.2.2 Sistemas de bus no guindaste portuário móvel ................................. 7.12
7.2.3 Sistema PROFIBus ............................................................................. 7-13
7.2.4 Sistema do bus ASI ............................................................................ 7-14
7.2.5 Sistema do bus CAN .......................................................................... 7-15
7.2.6 Sistema do bus ETHERNET .............................................................. 7-16

7.3 PC industrial
7.3.1 Estrutura ............................................................................................. 7-17
7.3.2 Funcionamento ................................................................................... 7-18

7.4 Dispositivo central S7 400


7.4.1 Estrutura ............................................................................................. 7-19
7.4.2 Estrutura do suporte dos módulos - Indicações ................................. 7-30
7.4.3 Módulos de alimentação de corrente PS 405 .................................... 7-21
7.4.4 Mensagens de erro PS 405 (INTF, DC5V, DC24V) ............................ 7-22
7.4.5 Mensagens de erro PS 405 (IBAF, BATT1F, BATT2F) ....................... 7-23
7.4.6 Processador central CPU 414-3 ......................................................... 7-24
7.4.7 Seletor de modos de operação CPU 414-3 ....................................... 7-25
7.4.8 Indicações de estado e erros CPU 414-3 .......................................... 7-26
7.4.9 Sinopse do conceito de memória CPU 414-3 .................................... 7-27
7.4.10 Processador de comunicação CP 443-1 ............................................ 7-28
7.4.11 Indicações CP 443-1 .......................................................................... 7-29

© Gottwald Port Technology 2007 7-1


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7

7. Comando lógico programável (CLP)

7.5 PROFI Bus DP no guindaste portuário móvel


7.5.1 Sinopse ............................................................................................... 7-30
7.5.2 Configuração ...................................................................................... 7-31
7.5.2 Sistema periférico descentralizado ET 200S .................................... 7-32
7.5.3 Módulo de interface IM 151, estrutura ................................................ 7-33
7.5.4 Indicadores de estado e de erro IM 151 ............................................ 7-34
7.5.5 Módulos de entrada e de saída ET 200S ........................................... 7-35

7.6 Bus ASI


7.6.1 Estrutura ............................................................................................. 7-36
7.6.2 Funcionamento ................................................................................... 7-37
7.6.3 Estrutura do módulo mestre .............................................................. 7-38
7.6.4 Funcionamento do módulo mestre ..................................................... 7-39
7.6.5 Módulos escravos ............................................................................... 7-40
7.6.6 Controlador de endereços .................................................................. 7-41
7.6.7 Endereçamento .................................................................................. 7-42

7.7 CAN Bus


7.7.1 Bus CAN no HMK .............................................................................. 7-43
7.7.2 Sistema de comando “ecomat 100” tipo R 360 ................................. 7-44
7.7.3 Comando móvel CR 0200 .................................................................. 7-45
7.7.4 Comando móvel CR 2500 .................................................................. 7-46
7.7.5 Modos de operação ............................................................................ 7-47
7.7.6 PROFI Bus / CAN Bus Gateway ........................................................ 7-48
7.7.7 LED do CANview Profibus DP ........................................................... 7-49

© Gottwald Port Technology 2007 7-2


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.1

Programa P
do usu rio
P

Comando
L gico
Program vel
Mem ria

Comando lógico programável / com fiação fixa:


Normalmente distingue-se entre comandos com fiação fixa e comandos lógicos pro-
gramáveis. Um comando por contatores ou por relés possui fiação fixa, um sistema de
automação é do tipo comando lógico programável. A figura mostra as principais dife-
renças.

Comando com fiação fixa:


No comando com fiação fixa os contatos, as bobines de acionamento, as lâmpadas,
etc. estão interligados por condutores.
O comando só pode ser instalado e cableado quando se souber exatamente qual vai
ser a sua função. O ”programa” tem de conhecer a documentação dos esquemas de
ligações. Qualquer alteração que seja feita ao "programa" implica modificar a cablagem
do comando.

Comando lógico programado:


No programa lógico programado, a estrutura do aparelho e a cablagem são indepen-
dentes do programa desejado, pelo que podem ser utilizados aparelhos standard. Os
contatos do sensor e as bobines de acionamento dispostos, por ex. na máquina de pro-
cessamento são ligados aos terminais de ligação do aparelho.
O programa, segundo o qual o comando deve trabalhar, é escrito para a memória de
programas com um aparelho de programação. Determina-se neste programa qual a
seqüência pela qual os contatos do sensor são solicitados, segundo que regras de
associação (E. OU)
e a forma como as saídas apresentam os resultados, portanto, como as bobines de
acionamento se ligam ou se desligam.
Quando se modifica o programa, o que se altera não é a cablagem, mas unicamente o
conteúdo da memória de programas. Esta capacidade de adaptação é uma vantagem
importante dos comandos lógicos programáveis.

© Gottwald Port Technology 2007 7-3


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.2

Alimenta o para sensores

Sensores

Computador central Interface de


Profibus
Mem ria Placas digitais Placas digitais
Interface de de entrada de sa da
Profibus

Sistema PROFIBUS

Processador

Accionadores,
Indicadores
Alimenta o para Accionadores,

Estrutura de um comando lógico programável:


Fazem parte do comando lógico programável o computador de comando, um sistema
de bus para transmissão de sinais e os módulos de entrada e de saída, que recebem
e emitem os sinais do emissor de sinais e dos aparelhos de ajuste ou dos avisadores
luminosos.

Sistema de automação:
Um sistema de automação é composto essencialmente por um computador central
com processador e memória, grupos de entrada e de saída e sistema de bus.
A tensão oriunda dos emissores de sinais é disponibilizada na barra de ligação do
módulo de entrada (entradas do sistema de automação). No módulo central, o proces-
sador trabalha o programa do usuário, que se encontra na memória, e verifica se todas
as entradas das unidades conduzem ou não tensão. Em função deste estado nas
entradas e do programa existente na memória, o processador dá instruções ao módu-
lo de saída para disponibilizar tensão nas respectivas ligações da barra. Em função do
estado de tensão nas ligações dos módulos de saída do sistema de automação, os
aparelhos de ajuste conectados ou os avisadores luminosos ligam-se ou desligam-se.

Sistema de bus:
Um sistema de bus é composto pelo cabo do bus e pelas estações de E/S. O intercâm-
bio de sinais no sistema de automação entre o computador de comando e os módulos
de entrada e de saída é feito por meio do sistema de bus.
A tensão de 24 V para os emissores de sinais, aparelhos de ajuste e avisadores lumi-
nosos é fornecida também por alimentadores previstos para esse efeito.

© Gottwald Port Technology 2007 7-4


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.3

Sinal bin rio = Bit Estado do sinal

24V "1" Tens o presente

0V "0" Tens o ausente

Sinal binário; estado do sinal:


Na página anterior, foi dito que nas entradas são solicitados quer o estado "Tensão pre-
sente", quer o estado "Tensão ausente" e que, em função do programa, os aparelhos
de ajuste conectados são "LIGADOS" ou "DESLIGADOS".

Estado do sinal:
Ambos os estados podem ser claramente distinguidos. Na tecnologia de comando
eletrônica, os termos correspondem a

ESTADO DO SINAL "0": Tensão ausente = DESLIGADO


ESTADO DO SINAL "1": Tensão presente = LIGADO

Sinal binário:
Ambos os estados de sinal são os dois valores, que um sinal binário (binário = sinal de
dois valores, bit*) pode aceitar. O termo do sinal binário descreve não só os estados
nas entradas e saídas, mas também o estado dos elementos, que participam no pro-
cessamento do sinal dentro do aparelho de automação.
O nível de tensão de todos dos módulos para os estados de sinal "O" e "1" dependem
das tensões permitidas para cada um.

* O termo "bit" (Binary Digit), como unidade mínima de informação, foi adotado da literatura
técnica em inglês.

© Gottwald Port Technology 2007 7-5


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.4

1 Bit

3 0
1 Nibble = 4 Bit

7 0
1 Byte = 8 Bit

15 8 7 0
1 Palavra = 2 Bytes = 16 Bit

High byte Low byte

Bit, Nibble, Byte e palavra

Bit:
O bit é a unidade para um dígito binário ou um carácter binário. Normalmente, ambos os
sinais de estado são representados por "0" e "1" (DIN 44300). Se houver vários bits enca-
deados, podem, por ex. ser representados valores numéricos maiores ou dados de forma
binária.

Nibble:
Uma unidade de 4 bits sequenciados é um nibble ou meio byte. O nibble encontra-se na
primeira linha quando se utiliza o bus ASI.

Byte:
Uma unidade de 8 bits sequenciados é um byte (lê-se baite). O aparelho de automação
reúne, por ex., os estados de sinal de 8 entradas ou 8 saídas num "byte de entrada" (IB)
ou "byte de saída" (QB). Cada dígito binário pode tomar os valores "0" ou "1". O aparelho
de automação pode processar todo o byte, portanto, os 8 bit juntos.

Word:
Se uma série de 16 dígitos binários de uma unidade forem reunidos, estes 16 dígitos biná-
rios formam uma palavra. Assim sendo, a palavra é composta por 16 bits ou 2 bytes. No
aparelho de automação, podem reunir-se, por ex., os estados de sinal de 16 entradas ou
16 saídas em uma "palavra de entrada" (IW) ou em uma "palavra de saída" (QW).

© Gottwald Port Technology 2007 7-6


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.5

.7 ... .0
Endereço de bit

Endereço de byte
IX 1.7 ... I 1. 0
Byte 1 0 1 1 0 0 1 0 1 Status

Endereço da palavra IW 0 IW 2
IB 0 IB 1 IB 2 IB 3

Bit, byte e endereço da palavra

Endereço de bit:
Para que todos os bits possam ser demandados, é atribuído um algarismo, o endereço
de bit, a cada um no interior de um byte. Em cada byte, o bit externo da direita recebe
o 0 como endereço de bit e o externo da esquerda, o 7.

Endereço de byte:
Também aos bytes se atribuem números, os endereços de byte. Para permitir um ende-
reçamento direto, o sinal de porcentagem é complementado por um maior detalha-
mento do operando; assim temos, por ex., que %IB 2 remete para o byte de entrada 2
ou %QB 4 para o byte de saída 4.
Todos os bits são inequivocamente endereçados pela combinação de endereços de bit
e byte e ainda pelo sinal de porcentagem e o ”X”. Os endereços de bit e de byte são
separados por um ponto. À direita do ponto está o endereço de bit, à esquerda, o ende-
reço de byte %IX 3.5, que assinala a entrada com o endereço de byte 3 e o endereço
de bit 5; %QX 5.2, que assinala a saída com o endereço de byte 5 e o endereço de bit
2.
A designação definitiva do endereço de bit depende da configuração do comando.

Endereço da palavra:
Da numeração de palavras resulta o endereço da palavra. Assim %IW 0 assinala a
palavra de entrada 0 com os bytes de entrada 0 e 1; %IW 2 a palavra de entrada 2 com
os bytes de entrada 2 e 3.

© Gottwald Port Technology 2007 7-7


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.6

Endereçamento absoluto e simbólico:


Em um programa STEP 7 você trabalha com operandos como sinais E/S, marcadores,
contadores, tempos, blocos modulares de dados e blocos modulares funcionais.
Você pode endereçar estes operandos de modo absoluto em seu programa, mas a legi-
bilidade do programa cresce de forma considerável, se usar para isso um símbolo (por
ex.: Motor_A_Liga ou denominações conforme o sistema de identificação usual em sua
área). Em seu programa do usuário é então possível acessar um operando através
deste símbolo.

Endereço absoluto:
Um endereço absoluto é composto de um código do operando e de um endereço
(p.ex., A 4.0, E 1.1, M 2.0, FB 21).

Endereçamento simbólico:
Você pode formatar o seu programa de forma mais clara e facilitar a correção de erros,
atribuindo nomes simbólicos aos endereços absolutos. STEP 7 pode traduzir automa-
ticamente os nomes simbólicos para os endereços absolutos necessários. Quando
você acessa ARRAYs, STRUCTs, blocos de dados, dados locais, blocos de códigos e
tipos de dados definidos pelo usuário, preferencialmente através de nomes simbólicos,
é necessário atribuir inicialmente nomes simbólicos aos endereços absolutos, antes
que se possa fazer o endereçamento simbólico dos dados. Por exemplo, você pode
atribuir ao operando A 4.0 o nome simbólico MOTOR_LIGA e, então, usar
MOTOR_LIGA como endereço para uma instrução do programa. Através de endereços
simbólicos você pode-se reconhecer mais facilmente, até que ponto os elementos do
programa correspondem aos componentes do seu projeto de comando do processo.
Nota!
Em um nome simbólico (denominação de variável) não é permitido usar dois traços
inferiores em seqüência (como por ex.: MOTOR__LIGA).

© Gottwald Port Technology 2007 7-8


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.7

Símbolos globais e locais:


Um símbolo lhe permite trabalhar com uma denominação mais expressiva, ao invés de
usar endereços absolutos. Com a combinação de símbolos curtos e comentários mais
detalhados, você pode atender tanto às exigências de uma programação efetiva, como
também aos requisitos de uma boa documentação do programa.

Diferencia-se entre símbolos globais e locais


Shared Symbols Local Symbols

Validity á Is valid in the whole user program, á Only known to the block in which it was
á Can be used by all blocks, defined,
á Has the same meaning in all blocks, á The same symbol can be used in different
á Must be unique in the whole user program. blocks for different purposes.

Permitted á Letters, numbers, special characters, á Letters,


characters á Accents other than 0x00, 0xFF, and quotation á Numbers,
marks, á Underscore (_).
á The symbol must be placed within quotation
marks if you use special characters.

Use á You can define shared symbols for: You can define local symbols for:
á I/O signals (I, IB, IW, ID, Q, QB, QW, QD) á Block parameters (input, output, and in/out
á I/O inputs and outputs (PI, PQ) parameters),
á Bit memory (M, MB, MW, MD) á Static data of a block,
á Timers (T)/ counters (C) á Temporary data of a block.
á Logic blocks (OB, FB, FC, SFB, SFC)
á Data blocks (DB)
á Userdefined data types (UDT)
á Variable table (VAT)
Defined Symbol table Variable declaration table for the block
where?

© Gottwald Port Technology 2007 7-9


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Comando lógico programável (CLP) 7.1.8

Representação de símbolos globais ou locais:


Pode-se diferenciar entre os símbolos globais e locais na parte de instrução de um pro-
grama da seguinte maneira:
• Símbolos de uma tabela de símbolos (global) são representados
entre aspas ”..”.
• Símbolos de uma tabela de declaração de variáveis do bloco modular (bloco
modular local) são representados precedidos do conector ”#”.
Você não precisa introduzir a identificação entre aspas ou com "#".
Na introdução do programa em esquema de contatos (KOP), diagrama em blocos fun-
cionais (FUP) ou lista de instruções (AWL), a identificação será complementada após
a verificação da sintaxe. Entretanto, caso haja risco de equívocos, por exemplo, porque
foram usados os mesmos símbolos na tabela de símbolos e na declaração de variá-
veis, deve-se, quando quiser usar o símbolo global, marcá-lo de forma explícita. Sím-
bolos não marcados serão, nesse caso, interpretados como variáveis de blocos modu-
lares locais.
A identificação de símbolos globais é exigida, além disso, quando o símbolo possui
espaços em branco. Quando da programação em uma fonte de lista de instruções
(AWL), são válidos os mesmos símbolos especiais e normas para o seu uso. As mar-
cações de entradas orientadas pela fonte não são aqui automaticamente completadas,
entretanto, elas só são necessárias caso haja risco de equívoco.
Nota!
Com o comando do menu Vista > Representação Simbólica, você alterna entre a indi-
cação do símbolo global acordado e o seu respectivo endereço absoluto.

© Gottwald Port Technology 2007 7-10


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.1

Guia do operador Computador de comando Sistema do PROFI Bus


ETHERNET CPU 414-3 PROFI-BUS
Interface Simoregs
Interface
CP443

Computador
de visualiza o ET200S

Mem ria
CAN
Programa Gate-
do usu rio way

Vari veis ASI


Master
rea do
marcador
Fluxo de informa es
Cabos ETHERNET Sistema do Bus CAN
Mapa
Cabos PROFIbus do processo
das entradas IFM IFM IFM IFM
Cabos ASI-BUS e sa das

BUS ET 200 interno


Sistema do Bus ASI

4 - I/Q
4 - I/Q
4-I 4-I

Overview:
Tal como se pode ver na figura acima, o conceito do CLP no guindaste portuário HMK
consiste na descentralização da captação de sinais e atualização. O processamento
dos sinais é efetuado no computador de comando.
O intercâmbio de dados entre o computador de comando e o periférico descentraliza-
do é feito por sistemas de bus, cabendo ao Profibus (Process Field) a transmissão de
bits e palavras a alta velocidade, e ao bus ASI, mais robusto, o processamento de bits.
A captação, o registro e a atualização dos sinais de e para os módulos de entrada e de
saída é realizada exclusivamente através das estações de E/S ET 200S, enquanto que
a captação, o registro e a atualização dos componentes ASI é realizada pelos módulos
mestre bus ASI.
O bus ETHERNET utiliza-se para intercâmbio de informações com o sistema de visua-
lização.
O processador central só comunica com as estações de E/S, que, por sua vez, comu-
nicam com os participantes do bus (ET 200U, módulos mestre do bus ASI, aciona-
mentos, etc.).
Uma vantagem deste conceito é a diminuição considerável do tempo do ciclo, graças
a esta "divisão do trabalho", o que vai permitir uma reação mais rápida às alterações
do sinal.
Outras vantagens resultam do fato de o periférico descentralizado poder ser utilizado
diretamente na origem dos sinais, resultando num encurtar do traçado dos cabos e dis-
pensando pontos de aperto, que, não raras vezes, são motivo de erros. Os emissores
ou os receptores de sinais do bus ASI podem ser interruptores, botões ou válvulas nor-
mais, ligados por meio de conectores de encaixe aos módulos de bus ASI. Resulta,
assim, uma ligação insensível a influências externas e que permite um intercâmbio
rápido dos componentes ASI.

© Gottwald Port Technology 2007 7-11


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.2

Cabine da torre
Est.No 24 Est.No 93 Est.No 94

Esta o ativa S7- 400 Superstrutura


CPU

PROFI Bus Est.No 3 Est.No 4 Est.No 8 Est.No 12 Est.No 13


Comando Sistema
Est.No 1 da bomba Bus ASI

CR 2500

4-I/Q

4-I/Q
4-I
Est.No 20 Est.No 21 Est.No 53 Est.No 60 Est.No 61 Est.No 69

PROFI / ASI PROFI / CAN


Gateway Gateway

CAN Bus
Repetidores
ASI Bus

Segmento remoto Chassi


Comandos
da direc o
CR 0200
Repetidores

PROFI Bus Est.No 32 Est.No 70

PROFI / CAN
Gateway

CAN Bus

Sistemas de bus no guindaste portuário móvel:


Como se vê na figura em cima, no guindaste portuário móvel são utilizados diferentes
sistemas de bus.
O sistema de bus principal é o bus PROFI (PROcessFIeld), que liga o aparelho central
S7 aos periféricos descentralizados. Descentralizado significa que pode haver distân-
cias maiores entre o aparelho central e os aparelhos periféricos e de campo, pontea-
dos por um PROFIBus (cabo bifilar blindado).
O bus ASI forma um nível de comando secundário, que funciona em grande medida
isento de influências externas.
“ASI” é a abreviatura de Atuador – Sensor – Interface.
Uma rede ASI é composta por um mestre e até 31 escravos, ligados por um cabo bifi-
lar não blindado, com o qual a energia e as informações são também transmitidas.
Num sistema de bus CAN, todos os componentes estão ligados a um cabo de dados
comum através de cabos de derivação curtos.
A Controller Area Network (CAN) liga entre si vários componentes (nós) com o mesmo
privilégio, através de um bus de três condutores.
O fluxo de dados tem, no entanto, de ser comandado através de um processo de aces-
so (protocolo), quando todos os componentes possuem um cabo do bus em comum.
O protocolo CAN foi desenvolvido em 1983 pela Bosch, para a utilização em veículos.
A Ethernet é uma tecnologia muito expandida e universal, que proporciona velocidades
de transmissão de dados numa rede local (LAN) da ordem dos 10 a 100 milhões de bits
por segundo (mbps).
O conceito Ethernet foi desenvolvido durante os anos 70 pelo Dr. Robert M. Metcalfe,
no Xerox Palo Alto Research Center, tendo sido apresentado pela primeira vez a um
público mais vasto em 1976 na National Computer Conference.

© Gottwald Port Technology 2007 7-12


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.3

Sistema PROFIBus:
O sistema PROFIBus DP é composto pelos participantes do bus ativos e passivos
(estações) e pelos componentes de rede. Cada estação ativa pode comandar até um
máx. de 32 estações passivas.
No GHMK é utilizado como participante do bus ativo um CPU S7 400 com uma estação
de E/S PROFIBus DP. Como participantes de bus passivos, utilizam-se os módulos
periféricos ET 200S da Siemens, com módulos da gama S7 200, e ainda aparelhos de
campo de várias marcas.
A comunicação através do PROFIBus DP é assumida na íntegra pela estação de E/S
PROFIBus no aparelho central e pelas estações de E/S nos aparelhos periféricos des-
centralizados.
Os componentes de rede são formados por um cabo bifilar em torçada blindado e pelos
conectores. Nas extremidades do cabo do bus, nos conectores, têm de ser integrados
resistores de terminação.
Para acoplar vários segmentos de bus, podem utilizar-se repetidores (amplificadores
de bus). Um segmento de bus é o percurso do bus entre dois resistores de terminação.
Num segmento de bus não há ramificações.
No GHMK existem dois segmentos PROFIBus. O segmento PROFIBus da superestru-
tura está acoplado ao segmento PROFIBus do chassi por meio de repeaters (repetido-
res), cuja ligação de bus atravessa o corpo do anel coletor.
Os protocolos de comunicações determinam a forma como dois ou vários participantes
do bus trocam dados através de telegramas. Um telegrama de dados contém diferen-
tes campos para mensagens e informações de comando. Antes do campo de dados
propriamente dito estão as informações de cabeçalho (endereço de origem e endereço
de destino, assim como dados sobre a mensagem que se segue). Após o campo de
dados segue-se a parte da segurança dos dados, com informações sobre a verificação
da correção do envio (reconhecimento de erros).
Os buses de campo distinguem-se por poderem transmitir de forma ideal quantidades
de dados muito pequenas e críticas em termos temporais. Simplificam o processo de
transmissão.
O controle do acesso ao bus (MAC, Medium Access Control) determina, através de um
determinado processo, em que momento um participante do bus pode enviar dados. No
processo, os participantes do bus ativos podem iniciar o intercâmbio de informações,
enquanto que os participantes do bus passivos apenas podem participar na comuni-
cação após instrução por parte de um participante ativo.
É feita uma distinção entre um processo de acesso controlado e determinista com
capacidades de tempo real (p. ex. o Master Slave do PROFIBUS) e um processo de
acesso aleatório e estocástico (p. ex. CSMA/CD do Ethernet).
O endereçamento é necessário para que seja possível contatar objetivamente um par-
ticipante do bus. Para o efeito são atribuídos endereços aos participantes, através de
um comutador de endereço (“endereço de hardware”) ou na parametrização, durante a
fase de colocação em funcionamento (“endereço de software”).

© Gottwald Port Technology 2007 7-13


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.4

Sistema do bus ASI:


O sistema do bus ASI foi concebido como interface atuador/sensor para participantes
binários. Uma rede ASI é composta por um mestre e até 31 escravos, ligados por um
cabo bifilar não blindado, com o qual a energia e as informações são também transmi-
tidas (cabo amarelo).
A energia é fornecida à rede ASI por um alimentador ASI.
Para o acionamento de atuadores com maior intensidade de corrente, pode ser levado
aos escravos um potencial externo através do cabo preto.
O mestre ASI funciona como acoplador para o nível de comando superior.
É no mestre que o modo de funcionamento ASI, ou seja, a comunicação com os escra-
vos, é permanentemente monitorada e comandada.
Ao mesmo tempo, são disponibilizadas as informações binárias dos sensores à
estação de E/S e, por conseguinte, ao processador central, através da interface PRO-
FIBus, e as informações enviadas pelo processador central são emitidas para os atua-
dores.
Uma vez que a cada escravo estão atribuídos quatro bits para o intercâmbio de infor-
mações, só são possíveis para cada rede ASI um máx. de 124 entradas e saídas, que
são ciclicamente demandadas ou atualizadas pelo mestre. O tempo do ciclo perfaz 5
ms em caso de expansão máxima.
O módulo mestre ASI na superestrutura está ligado diretamente ao PROFIBus DP.

ASI versão 2.1


Na versão 2.1 foi introduzido um modo de endereçamento ampliado. Agora são possí-
veis dois grupos de 31 escravos cada – escravos A e escravos B. A diferenciação de
qual é o grupo que é demandado é feita através do bit 13 da chamada do mestre. Como
o formato base do telegrama foi conservado, os escravos antigos e novos podem ser
acionados em conjunto em um mesmo bus.
Adicionalmente, foi prevista para as novas ASI-ICs uma segunda interface, que permi-
te uma programação do escravo no estado incorporado.
Podem também ser transmitidos valores analógicos para os níveis de comando supe-
riores. Os sensores são ligados diretamente ao cabo plano como escravos ASI.

Geração de sinais/abastecimento de energia


O abastecimento de energia processa-se através de um alimentador especial que,
além da alimentação de tensão contínua, possui também um sistema de desacopla-
mento de dados com bobines.
Através destas bobines, o emissor pode produzir, por intermédio de alterações na
corrente, picos de tensão, inclusivamente acima da tensão de alimentação. Relaciona-
do às bobines do alimentador, forma-se no cabo ASI a tensão do sinal sobreposta.
No receptor, esta tensão do sinal pode ser transformada novamente em seqüências de
bits utilizáveis, através de um simples elemento RC.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.5

Sistema do bus CAN:


Interfaces servem para transmitir informações entre os diversos componentes de um
sistema.
Em um sistema CAN bus todos os componentes são ligados a um cabo de dados
comum através de curtos cabos de derivação.
Tal permite uma redução dos custos de cablagem e facilita a ligação de componentes
adicionais.
No entanto, quando todos os componentes utilizam um cabo de bus comum, o fluxo de
dados tem de ser controlado através de um procedimento de acesso (protocolo).
Este procedimento deve, na medida do possível, permitir a interação entre componen-
tes de diferentes fabricantes. A isso se chama um sistema de bus aberto.
A rede CAN (Controller Area Network) interliga vários componentes com iguais direitos
de acesso (nó, node) através de um cabo de bus de 3 fios.
O protocolo CAN foi desenvolvido, em 1983, pela Bosch para ser utilizado em automó-
veis.
A organização “Can in Automation” (CiA) dedica-se ao aperfeiçoamento do protocolo
CAN.
No GHMK existem dois segmentos de CAN bus. Tanto o segmento de CAN bus da
superestrutura como o segmento de CAN bus do chassis estão ligados através de um
gateway PROFI /CAN bus (CANview Profibus DP) ao Profibus, que estabelece a
ligação ao nível de comando superior.
As especificações de camada física para as redes CAN e muitos outros protocolos de
bus, como, p. ex., o Profibus estão definidas no padrão ISO 11898. Para a implemen-
tação destas especificações estão disponíveis diversos microchips, como, p. ex., o
PCA82C250 da Philips.
A imunidade a interferências elétricas é alcançada, entre outros, pelo facto de um bit
ser simultaneamente representado em duas linhas com uma diferença de potencial de
sinal invertido. Neste caso, também se fala de um sinal diferencial.
Isso significa que, em uma segunda linha, se processa uma transmissão redundante
invertida do sinal lógico.
As interferências que entram na linha atuam no mesmo sentido em ambas as linhas.
Contudo, uma vez que as duas linhas diferenciais têm sempre níveis contrários, a dife-
rença dos níveis permanece inalterada mesmo no caso de interferências. A isso se
chama rejeição de modo comum ou, em inglês, “Common Mode Rejection Ratio”
(CMRR). As linhas CAN-High e Can-Low contêm, respectivamente, o sinal de dados
serial invertido e não invertido.
O conector mais utilizado para o CAN bus é o conector Sub-D de 9 pinos proposto pela
CiA. Nos nós são utilizados tanto conectores fêmea como macho. Deste modo, é possí-
vel integrar, sem interrupções, outros nós no cabo de bus.
Para a transmissão de sinais CAN é necessário um cabo com, pelo menos, 3 fios,
designadamente CAN-High, CAN-Low e Ground. Não é obrigatório utilizar um cabo
blindado. Se forem utilizados cabos mais longos é recomendável trançar o par de fios
e blindar o cabo.
No CAN bus, o terminador do bus tem 120 ohms. Mesmo em cabos curtos com baixas
taxas de bauds é necessário um terminador, pois, na falta deste, não só ocorrem
reflexões, como também ambos os fios CAN ficam suspensos no ar. Na prática, em
cabos curtos basta um terminador em uma das pontas, mas idealmente, o bus deve ter
terminadores em ambas as pontas (a apenas aí) com 120 ohms, respectivamente. Na
transmissão de dados em um CAN bus não são endereçados quaisquer nós. Em vez
disso, o conteúdo de uma mensagem (p. ex., o número de rotações ou a temperatura
do motor) é identificado por um identificador inequívoco. Para além da identificação do
conteúdo, o identificador também determina a prioridade da mensagem.
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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CLP no guindaste portuário móvel 7.2.7

Sistema do bus ETHERNET:


A designação Ethernet abrange toda uma família de tecnologias de rede. Estas, no seu
conjunto, são o endereçamento, o enquadramento (protocolo), o formato e o controlo
de acesso ao meio de transmissão. A tecnologia Ethernet foi desenvolvida durante os
anos 70, no PARC (Palo Alto Research Center), no laboratório de pesquisa da empre-
sa Xerox. Mais tarde, num trabalho de parceria com as empresas DEC e Intel, trans-
formou-se num padrão aberto. Este, por sua vez, originou o padrão oficial IEEE-802.3.
O Ethernet original é um bus lógico, mesmo quando fisicamente não se encontra imple-
mentado como bus. Isto significa que uma estação transmissora em rede é “ouvida” por
todos os participantes da rede. O controlador de Ethernet da estação receptora decide,
com base no endereço de destino, quais as mensagens que lhe são destinadas. Todas
as outras mensagens são ignoradas.

O CSMA/CD como base do Ethernet:


O protocolo Ethernet baseia-se nos componentes Carrier Sense, Multiple Access e
Collision Detection:
Carrier Sense (CS): Quando uma estação Ethernet pretende transmitir, ela verifica, em
primeiro lugar, se nesse momento se encontra em curso uma outra comunicação. Se o
meio estiver ocupado, a estação aguarda o fim da transmissão, acrescido de um perío-
do suplementar de 9,6 µs. Se o meio estiver livre, a estação começa imediatamente a
transmissão.
Multiple Access (MA): Todas as estações Ethernet recorrem ao meio de transmissão
comum independentemente umas das outras (shared medium).
Collision Detection (CD): Durante o envio, a estação transmissora observa o meio, a
fim de detectar possíveis colisões com outras estações transmissoras. Quando a
estação transmissora não detecta, durante o processo de transmissão, nenhuma falha
que possa ser atribuída a uma colisão com outro pacote, o pacote é considerado como
enviado com sucesso.

Endereços:
Os endereços Ethernet são compostos por seis bytes. 00-D1-59-6B-88-63
Cada computador – mais precisamente cada placa de rede – no mundo possui um
endereço Ethernet único. Este contém uma parte inicial, que identifica o fabricante. O
primeiro bit tem um significado especial. Se estiver alocado, trata-se, não de um ende-
reço individual, mas do endereço de todo um grupo de computadores (multicast). O
caso extremo é um endereço contendo apenas uns. Com este endereço (broadcast)
todos os computadores são demandados em simultâneo.

Ligação:
Originalmente, as especificações Ethernet previam o cabo coaxial como meio de trans-
missão. O cabo coaxial apresenta, no entanto, uma série de desvantagens. Por essa
razão, o padrão 1990 foi ampliado para a utilização de cabos Twisted Pair.
Quando dois participantes querem comunicar um com o outro de imediato (ligação
Point-to-Point), o canal emissor de uma das estações tem então de ser ligado ao canal
de recepção da outra estação. Isto é feito com um cabo chamado cabo cruzado (cabo
Crossover).
Quando mais de dois participantes querem comunicar entre si, torna-se necessário um
hub como estação central. Este volta a transmitir os sinais, que recebeu numa porta,
no caso mais simples, para todas as outras portas. Desta forma, todas as estações liga-
das a este hub podem receber os pacotes.
© Gottwald Port Technology 2007 7-16
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Industrial PC 7.3.1

DVD - RW

ETHERNET Power USB COM 1 LPT 1 COM 2 DVI

Estrutura:
Na versão standard, o IPC está equipado com os seguintes componentes:
CPU com processador Pentium III a 1.26 GHz
2 x interfaces seriais
1 x interface paralelo
4 x interface USB
Interface IDE HD para dois discos rígidos IDE - HD ( HD = disco rígido)
Controlador floppy para dois FD ( FD = disquete)
Watchdog - Timer (função de monitoração) AMI - BIOS
Ventilador CPU ativo
512 MB de RAM
Leitor de DVD/CD-ROM RW
Drive de disco rígido de 40 GB com interface IDE
Controlador de vídeo de 16 bits, VGA, 2 MB de RAM
Placa Ethernet INTEL Pro 100/10
O sistema do computador fica completo com dois monitores, um na cabine da torre e
outro no compartimento da aparelhagem de corte, um teclado e um mouse..

© Gottwald Port Technology 2007 7-17


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Industrial PC 7.3.2

Funcionamento:
O IPC possui instalado o sistema operacional Windows XP. Para além disso, encon-
tram-se no disco rígido os arquivos de sistema para ligação do computador de coman-
do S7 400 e do dispositivo de visualização dos processos.
Os arquivos necessários para a visualização são inicializados de cada vez que se rei-
nicializa o computador, sendo os responsáveis pela ligação sem erros entre S7 400 e
IPC, bem como pela representação dos dados do processo num monitor.

© Gottwald Port Technology 2007 7-18


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.1

PS 405 10A CPU 414-3 CP 443-1

X 3 X 8 X 5
1 4 5 2 3 9 10 4 5 6 7
405 -0KA01-0AA0 414 -3XJ00-0AB0 443 -1EX11-0XE0

V3.10 V2.2

SIEMENS
INTF INTF INTF

MC 952 / 1 MB / 5V FLASH
1 2 EXTF 3 4 5 EXTF 6 7 8 9

6ES7 952-1KK00-0AA0
BAF BUS1F FDX
BATT1F BUS2F LINK
BATT2F IFM1F TXD
RXD
FRCE FAST
DC 5V
DC 24V
RUN RUN
X 4
STOP 5 6 STOP

RUN
FMR STOP

I RUN
I STOP
MRES

SIMATIC
S7-400

Estrutura:
O equipamento central S7 400 é formado por um suporte de módulos, pela alimentação
de corrente, pela CPU e pelo processador de comunicação ETHERNET CP 443-1.

Funcionamento:
O suporte de módulos do S7-400 tem as seguintes funções:
• Apoio mecânico dos módulos
• Alimentação dos módulos com as tensões de operação
• Ligação entre os módulos individuais, através de bus de sinal.
O módulo de alimentação de corrente do S7-400 alimenta os outros módulos presen-
tes no suporte, através de um bus no painel traseiro. Ele não disponibiliza tensões de
carga para os módulos de sinal.
A CPU 414-3 disponibiliza uma interface de comunicação entre os periféricos descen-
tralizados e o sistema de programação. Além disso, nesta CPU é realizado o proces-
samento dos sinais que são recebidos e emitidos pelos periféricos.
O processador de comunicação CP 443-1 está previsto para operação em um disposi-
tivo central S7 400. Ele possibilita a conexão da CPU S7 400 com a Ethernet industrial.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.2

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Estrutura do suporte de módulos UR2:


Um suporte de módulos é formado pelos seguintes elementos:
• Perfil de alumínio com parafusos para fixação dos módulos e entalhes laterais
para montagem do suporte de módulos
• Peças de plástico que, entre outras funções, servem como guias para o encaixe
dos módulos.
• Bus do painel traseiro, bus de periféricos em cima e, se for o caso, bus de
comunicação com conectores de bus embaixo
• Conexão para aterramento local

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.3

PS 405 10A
Módulo de alimentação de corrente PS 405 10A:
X 3
1 4 5 2 Os módulos de alimentação de corrente PS 405 10A são
405 -0KA01-0AA0
dimensionados para conexão a uma rede de tensão contí-
SIEMENS nua DC 19,2-72 v e fornecem do lado secundário DC 5
v/10A, bem como DC 24V/1 A.
INTF

BAF
Elementos de operação e indicação do PS 405:
BATT1F
BATT2F Indicações de LED:
INTF,
DC 5V
DC 24V
BAF, BATT1F, BATT2F,
DC 5 V, DC 24V
Botão FMR (Failure Message Reset)
FMR

Interruptor Standby

I Embaixo da tampa de proteção:


I
Seletor BATT. INDIC.
2 BATT, OFF, 1 BATT

BATT 1 BATT2
Compartimento das baterias
Conexão de rede tripolar encaixável
+ +
LITHIUM BATTERY

LITHIUM BATTERY

Funcionamento:
No módulo de alimentação de corrente PS 405 encontra-
C

C
INORGANI

INORGANI

se a conexão de rede encaixável para a tensão de ali-


3,6 VOLTS
3,6 VOLTS

mentação 24V DC, bem como o compartimento das bate-


Size AA
Size AA

rias buffer. Pode-se usar uma ou ambas as baterias buf-


fer. Quando a primeira bateria buffer estiver vazia, auto-
maticamente é comutado para a segunda.
BATT.INDIC
2 BATT
OFF
Com o seletor ”BATT.INDIC“ pode-se selecionar a monito-
1 BATT ração da primeira ou das duas baterias. Se o seletor esti-
ver na posição intermediária, não há monitoração e não
são exibidas mensagens de erro.
Caso ambas as baterias estiverem vazias ou ausentes,
não há memória buffer da RAM e a CPU carrega o pro-
grama do usuário a partir de ”Memory Card“, cada vez
UNLOCK PLUG
que o dispositivo é ligado. Em cada ”Download“ do pro-
INPUT PS405
grama do utilizador via ”Memory Card“, todas as variáveis
DC24V são resetadas para os seus valores iniciais.
SIMATIC
S7-400
SIMATIC S7-400

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.4

Mensagens de erro PS 405 via LEDs indicadores INTF, DC5V, DC24V:

LEDs Significado Solução


INTF DC5V DC24V
off off off Interruptor Standby na posição 0 Colocar o interruptor Standby na posição I
Verificar a tensão da rede
Falta tensão da rede
Substituir o módulo de alimentação de
Erro interno de hardware, módulo de corrente
alimentação de corrente com defeito
Desconectar da rede e reconectar após
Desligamento após sobretensão em aprox. 1 minuto; se for o caso, retirar a
5 V ou alimentação externa não permitida alimentação externa.

Operação do módulo de alimentação de Montar o módulo de alimentação de corrente


corrente no compartimento errado no compartimento correto (compartimento 1)
Desligar o módulo de alimentação de
Curto-circuito ou sobrecarga em 5 V corrente, eliminar a causa do curto-circuito,
após aprox. 3 s é possível ligar novamente o
módulo de alimentação de corrente através
do interruptor Standby ou através da rede.

off on off Sobretensão em 24 V Verificar se há alimentação externa;


caso negativo, então substituir o módulo de
alimentação de corrente

on off off Curto-circuito ou sobrecarga em 5 V e Verificar a carga no módulo de alimentação


24 V de corrente, eventualmente remover
módulos
on on off Se o interruptor Standby estiver na posição Remover todos os módulos
0, então há alimentação de energia externa Identificar o módulo com defeito
não permitida em 5V
Verificar a carga no módulo de alimentação
Se o interruptor Standby estiver na posição I de corrente. Eventualmente remover os
, então há curto-circuito ou sobrecarga em módulos
24 V

off pisca on Retorno da tensão após curto-circuito ou Acionar o botão FMR:


sobrecarga em 5 V, quando LED piscante passa a permanente
ocorreram erros durante a operação

Sobrecarga dinâmica em 5 V Verificar a carga no módulo de alimentação


de corrente, eventualmente remover
módulos

off on pisca Retorno da tensão após curto-circuito ou Acionar o botão FMR:


sobrecarga em 24 V, quando ocorreram LED piscante passa a permanente
erros durante a operação

Sobrecarga dinâmica em 24 V Verificar a carga no módulo de alimentação


de corrente, eventualmente remover
módulos

off pisca pisca Retorno da tensão após curto-circuito ou Acionar o botão FMR:
sobrecarga em 5 V e 24 V, quando LED piscante passa a permanente
ocorreram erros durante a operação

off pisca pisca Sobrecarga dinâmica em 5 V e 24 V Verificar a carga no módulo de alimentação


de corrente, eventualmente remover
módulos

© Gottwald Port Technology 2007 7-22


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.5

Mensagens de erro PS 405 via LEDs indicadores IBAF, BATT1F, BATT2F:


A tabela seguinte é válida para os módulos de alimentação de corrente com duas bate-
rias, quando o interruptor BATT INDIC está na posição 1BATT. Ela mostra as mensa-
gens de erro e fornece informações sobre a correção dos erros. Não é fornecida nen-
huma informação sobre o estado de uma segunda bateria possivelmente presente.
LEDs Significado Solução
BAF BATT1F BATT2F
on on off Bateria 1 está vazia ou ausente Inserir nova bateria no compartimento 1
Não há tensão buffer Pressionar o botão FMR
(curto-circuito ou sobrecarga)

off on off Bateria 1 está vazia ou ausente Inserir nova bateria no compartimento 1
Pressionar o botão FMR
Bateria armazenada muito tempo Despassivar a bateria
(ver manual de instalação, capítulo 7)

on off off Bateria 1 OK • Erro após encaixar um módulo:


Não há tensão buffer módulo encaixado com defeito
(curto-circuito) • Erro após ligar: remover todos os
módulos e inserir um a um

off off off Bateria 1 OK

A tabela seguinte é válida para módulos de alimentação de corrente com duas baterias,
quando o interruptor BATT INDIC está na posição 2BATT. Ela mostra as mensagens de
erro e fornece informações sobre a correção dos erros.
LEDs Causa do erro Solução
BAF BATT1F BATT2F
on on on Ambas as baterias estão vazias ou ausentes. Inserir novas baterias nos compartimentos 1 e 2
Sem tensão de backup disponível Pressionar botão FMR

off on on Ambas as baterias estão vazias ou ausentes. Inserir novas baterias nos compartimentos 1 e 2
Pressionar botão FMR

on on off Bateria 1 vazia ou ausente. Inserir nova bateria no compartmento 1.


Pressionar botão FMR
Sem tensão de backup disponível • Erro após encaixar um módulo:
(curto-circuito ou sobrecarga) módulo encaixado com defeito
• Erro após ligar: remover todos os módulos e inserir
um a um

off on off Bateria 1 vazia ou ausente. Inserir nova bateria no compartmento 1.


Pressionar botão FMR
Bateria 1 armazenada durante muito tempo Despassivar bateria
(ver manual de instalação, capítulo 7)

on off on Bateria 2 está vazia ou ausente Inserir nova bateria no compartimento 2


Acionar o botão FMR
Não há tensão buffer • Erro após encaixar um módulo:
(curto-circuito ou sobrecarga) módulo encaixado com defeito
• Erro após ligar: remover todos os módulos e inserir
um a um

off off on Bateria 2 está vazia ou ausente Inserir nova bateria no compartimento 2
Acionar o botão FMR
Bateria armazenada muito tempo Despassivar a bateria
(ver manual de instalação, capítulo 7)

on off off Ambas as duas baterias OK • Erro após encaixar um módulo:


Não há tensão buffer módulo encaixado com defeito
(curto-circuito) • Erro após ligar: remover todos os
módulos e inserir um a um

off off off Ambas as duas baterias OK

© Gottwald Port Technology 2007 7-23


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.6

Processador central CPU 414-3:


CPU 414-3

3 X 8
9 10 4 O processador central CPU 414-3 destina-se ao proces-
414 -3XJ00-0AB0
samento de sinais digitais e analógicos. Além disso, a
V4.10
CPU contém as interfaces para o MPI e o PROFIBus.

INTF
Elementos de operação e indicação da CPU 4141-3:
MC 952 / 1 MB / 5V FLASH

EXTF
6ES7 952-1KK00-0AA0

BUS1F

BUS2F
LEDs indicadores:
IFM1F INTF, EXTF,

FRCE
BUS1F, BUS2F, FRCE,
RUN, STOP
RUN
X 4
Seletor de modos de operação
STOP 5 6
Compartimento para Memory Card

Embaixo da tampa de proteção:


Alimentação de tensão buffer externa
RUN Compartimento para o módulo de interface
STOP
MRES
Interface MPI/PROFIBus-DP
Interface PROFIBus DP

Funcionamento:
A CPU forma, com suas diversas áreas de memória, a
base física para o processamento do programa do usuá-
rio. Uma memória de carregamento contém os blocos
modulares completos; as partes relevantes para a exe-
X1 cução do programa são armazenadas em uma memória
MPI/DP de trabalho e podem ser acessadas em tempo reduzido,
garantindo um processamento rápido do programa.

IF1
Através da interface MPI ou da conexão ETHERNET
podem ser transferidos módulos do programa do usuário
da unidade de programação conectada para a memória
de carregamento.
Os periféricos descentralizados são, no caso do S7, parte
integrante do sistema, motivo pelo qual na CPU as inter-
faces (de acordo com a configuração) são integradas para
X2
um ou dois segmentos PROFIBus. Com o seletor de
DP modos de operação pode-se selecionar os diversos
EXT.-BATT modos de operação.
5...15V DC

- +

© Gottwald Port Technology 2007 7-24


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.7

Seletor de modos de operação CPU 414-3

Função do seletor de modos de operação:


Com o seletor de modos de operação, a CPU pode ser colocada no estado operacio-
nal RUN, STOP ou a CPU pode ser zerada.
Outras possibilidades de se alterar o estado operacional são oferecidas pelo STEP 7

Posições:
O seletor de modos de operação é um interruptor de alavanca. O pictograma
RUN ao lado mostra as possíveis posições do seletor de modos de operação.
STOP
MRES

Posições do seletor de modos de operação:

Posição Explicações
RUN Quando não há nenhum obstáculo à partida e a CPU pôde entrar em RUN, então
a CPU processa o programa do usuário ou roda em vazio. O acesso aos
periféricos é possível.

• Você pode ler programas da CPU com o dispositivo de programação (CPU -->
PG),
• Você pode transferir programas do dispositivo de programação para a CPU
(PG –> CPU).

STOP A CPU não processa o programa do usuário. Os módulos de sinais digitais estão
bloqueados.

• Você pode ler programas da CPU com o dispositivo de programação (CPU -->
PG),
• Você pode transferir programas do dispositivo de programação para a CPU
(PG –> CPU).

MRES Zerar; reset mestre

Posição do interruptor de alavanca para zerar a CPU (veja páginas seguintes).

© Gottwald Port Technology 2007 7-25


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.8

Indicações de estado e erros CPU 414-3


Indicações de estado:
Os dois LEDs RUN e STOP na parte frontal de uma CPU informam sobre o estado ope-
racional atualmente ativo da CPU.
LED Significado
RUN STOP
on off CPU está em estado RUN.
off on CPU está em estado STOP. O programa do usuário não é processado.
É possível fazer uma nova partida, partida a quente/reinicialização. Caso o
estado STOP tenha sido causado por um erro, adicionalmente será ativada a
indicação de erro (INTF ou EXTF) .
pisca pisca CPU está no estado com DEFEITO. Adicionalmente piscam os LEDs INTF,
2 Hz 2 Hz EXTF e FRCE.
pisca on Estado de PARADA foi causado pela função de teste.
0,5 Hz
pisca on Foi iniciada uma partida a quente/reinicialização/nova partida. Conforme
2 Hz o comprimento do OB chamado, pode demorar um minuto ou mais, até
que a partida a quente/reinicialização/nova partida seja executada. Se a CPU
ainda assim não passar ao estado RUN, pode ser que, p. ex., um erro na
elaboração do projeto da instalação esteja presente.
x pisca CPU requer zerar.
0,5 Hz
x pisca Zerar em execução.
2 Hz

Indicações de erros:
Os três LEDs INTF, EXTF e FRCE na parte frontal de uma CPU informam sobre erros
e particularidades na execução do programa do usuário.
Os LEDs BUSF1, BUSF2 exibem erros relacionados com as interfaces MPI/DP e PRO-
FIBus-DP. Como a interface adicional IF1 não é usada, o LED ”IFM1F” não é relevan-
te.
LEDs Significado
INTF EXTF FRCE BUS1F BUS2F
on x x x x Foi identificado um erro interno (erro de programação
ou parametrização).
x on x x x Foi identificado um erro externo (isto é, um erro cuja
causa não está localizada no módulo da CPU).
x x on x x Uma tarefa Force está ativa.
x x x on x Foi identificado um erro na interface MPI/DP.
x x x x on Foi identificado um erro na interface Profibus-DP.
x x x pisca x Mestre DP: um ou vários escravos na interface 1 do
Profibus-DP não respondem.
Escravo DP: não reage ao mestre DP.
x x x x pisca Mestre DP: um ou vários escravos na interface 2 do
Profibus-DP não respondem.
Escravo DP: não reage ao mestre DP.

(x = estado do LED não é relevante)

© Gottwald Port Technology 2007 7-26


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.9

Mem ria de carregamento externa


RAM com bateria buffer
ou
Mem ria de carregamento
mem ria Flash remanescente
para dados de projeto (blocos modulares, s mbolos,
coment rios, configura o e dados de
Mem ria de carregamento integrada parametriza o)
RAM com bateria buffer

Mem ria de trabalho c digo


- para programa
- RAM com bateria buffer
Mem ria de trabalho
para blocos modulares relevantes
Mem ria de trabalho dados para a execu o
- para dados
- RAM com bateria buffer

Mem ria de sistema (RAM) cont m:

Esquema do processo das entradas e


sa das, marcadores, tempos, contadores
Stack de dados locais
Stack de bloco modular
Stack de interrup o
Buffer de diagn stico
Recursos de comunica o

Sinopse do conceito de memória da CPU S7-400

Tipos de memória da CPU S7-400:


Memória de carregamento dos blocos modulares

Memória de trabalho para os blocos modulares relevantes para a execução do pro-


grama (blocos de códigos e blocos de dados).

Memória de sistema RAM (Random Access Memory) contém os elementos de memó-


ria que toda CPU disponibiliza para o programa do usuário, como p. ex.: esquema de
processo com as entradas e saídas, marcadores, tempos e contadores. Além disso, a
memória de sistema contém o bloco modular Stack e a interrupção Stack.

A memória de sistema da CPU disponibiliza ainda memórias temporárias (dados


locais e dados Stack, buffer de diagnóstico e recursos de comunicação), que serão usa-
das para os dados temporários quando o programa chama um bloco modular. Estes
dados são válidos apenas enquanto o bloco modular está ativo.

Buffer:
A bateria buffer promove o armazenamento de dados para a parte integrada e a parte
externa da memória de carregamento, a parte de dados da memória de trabalho e a
parte de códigos.

© Gottwald Port Technology 2007 7-27


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.10

Processador de comunicação CP 443–1


CP 443-1

X 5
5 6 7 Aplicação:
443 -1EX11-0XE0

V2.2
O processador de comunicação CP 443–1 está previsto
para operação em um sistema de automação S7-400
INTF (Standard).
EXTF
FDX
Ele possibilita a conexão do S7-400 à Ethernet industrial.
LINK
TXD LEDs indicadores:
RXD
FAST
A barra de LEDs situada no painel frontal da CP 443–1
dispõe de 9 elementos para a indicação do estado opera-
cional do CP e do estado de comunicação:
RUN
STOP
INT, EXTF, FDX
LINK, TXD, RXD
RUN
STOP FAST, RUN, STOP

Seletor de modos de operação:


Com o seletor de modos de operação pode-se promover
os seguintes estados de operação:
Comutar de STOP para RUN:
O CP aceita os dados projetados e/ou carregados
ETHERNET-ADR.
08-00-06-71-47-C2

na memória de trabalho e passa para o estado


RUN.
Comutar de RUN para STOP:
O CP vai para o estado operacional STOP com o
seguinte comportamento:
– As conexões estabelecidas (conexões ISO–Trans-
port, ISO–on–TCP, TCP) serão desativadas (Fase
TP

de transição com indicação do LED “STOPPING”);


Em estado STOP
– todas as conexões estão desativadas;
– é possível a projeção e diagnóstico do CP;
– ocorre o reenvio da hora (telegramas de hora
são reenviados à CPU apenas pela Ethernet
AUI/ITP

Industrial via bus de comunicação).

© Gottwald Port Technology 2007 7-28


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Central Device S7-400 7.4.11

CP 443–1 Estado de operação:


off off pisca on Partida

off off on off RUN

off off on pisca Parando

off off off on STOP

on off off on STOP com erro interno ou zerado.

off on off on STOP com erro externo

on on off pisca Aguardando atualização do FW (CP contém atualmente


uma versão do Firmware incompleta ou com erros)

off off off pisca Aguardando atualização do FW (CP contém atualmente


uma versão do Firmware incompleta ou com erros)
Pronto para começar a carregar o Firmware (o modo é
ativado durante 10 segundos, depois de ligada a
alimentação elétrica, em posição de comutação STOP)

CP 443–1 Estado de comunicação:


Além dos LEDs que sinalizam o estado de operação do CP, estão situados no painel
frontal os LEDs que fornecem informações sobre o estado da interface da CP com a
Ethernet Industrial.

LEDs Significado do LED (LED on)

sinaliza uma conexão fullduplex estabelecida


FDX

sinaliza uma conexão estabelecida para AUI / ITP


LINK

piscando: CP envia através de AUI / TP / ITP


TXD

piscando: CP recebe através de AUI / TP / ITP


RXD

sinaliza uma conexão estabelecida para ITP/TP


FAST com 100 Mbit/s (Fast Ethernet)

© Gottwald Port Technology 2007 7-29


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.1

Cabine da torre

Est.No 24 Est.No 93 Est.No 94

Esta o ativa S7- 400 Superstrutura

CPU

Est.No 1

Est.No 3 Est.Nor 4 Est.No 8 Est.No 12 Est.No 13

Repetidores

Est.No 20 Est.No 21 Est.No 53 Est.No 60 Est.No 61 Est.No 69

Segmento remoto
Chassi
Esta es pasiva

Repetidores

Esta es pasiva con


resistencia de terminal

Est.No 32 Est.No 70

Sinopse:
Com o sistema periférico descentralizado ET 200 pode utilizar-se um grande número
de módulos periféricos e aparelhos de campo. Descentralizado significa que pode
haver distâncias maiores entre o computador de comando e os aparelhos periféricos e
de campo, ponteados por um Profibus (cabo bifilar blindado).
O sistema periférico descentralizado ET 200 é composto pelos participantes do bus ati-
vos e passivos, pelo Profibus DP e pelos componentes de rede.
Como participante de bus ativo, utiliza-se um CPU S7 400 com estação de E/S Profi-
bus DP. Como participantes de bus passivos, utilizam-se os módulos periféricos Sie-
mens ET 200S e ainda aparelhos de campo de várias marcas. Nas extremidades do
cabo do bus, nos conectores, estão integrados resistores de terminação.
A comunicação através do PROFIBus DP é assumida na íntegra pela estação PROFI-
Bus no aparelho central e pelas estações E/S ou gateways dos aparelhos periféricos
descentralizados.
Para acoplar vários segmentos de bus, podem utilizar-se repetidores (amplificadores
de bus). Um segmento de bus é o percurso do bus entre dois resistores de terminação.
Num segmento de bus não há ramificações.
No HMK existem dois segmentos de campo de bus. O segmento de bus de campo da
superstrutura está acoplado ao segmento de bus de campo do chassi por meio de
repeaters (repetidores), cuja ligação de bus atravessa o corpo do anel coletor.

© Gottwald Port Technology 2007 7-30


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.2

Configuração:
Com o PROFIBus DP são interligados os participantes ativos e passivos (estações).
Cada estação ativa pode comandar até no máx. 32 estações passivas. No GHMK é atri-
buído às estações passivas no PROFIBus um número de estação entre 3 e 70. O
número de estação 1 é reservado para a CPU.
Para informar à CPU sobre o bus e a expansão de periféricos foi elaborada a configu-
ração do sistema do PROFIBus, com o auxílio do configurador de hardware S7, e a
mesma foi armazenada na CPU.
À estação ativa (CPU) foi comunicado o número e a configuração de cada estação, ou
seja, a seqüência dos módulos encaixados na ET 200S.
Aos módulos digitais de entrada e saída foi atribuída uma área em PAE/PAA e aos
módulos analógicos foram atribuídos endereços na área de periféricos da memória da
CPU.
Às outras estações foram também atribuídas, de acordo com a sua função, áreas
PAE/PAA na memória da CPU.
Os números de estação estão definidos nas estações de E/S do ET 200S via interrup-
tores, ou, no caso das demais estações, por meio de software.

Icons:
ET 200S Simoreg CAN Alavanca
Simovert Gateway de
comando

Radio Mestres ASI


Remote
Control

© Gottwald Port Technology 2007 7-31


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.3

SIEMENS

PROFIBUS-DP

DP
ADDRESS 6ES7 138 6ES7 131 6ES7 132 6ES7 134 6ES7 135
ET 200S OFF ON 1CA00-0AA0 4BD00-0AA0 4BD00-0AA0 4FB00-0AB0 4JB00-0AB0

64
32
1L+ 2L+ 1M 2M 16
8
4
2
1

6ES7 151
DC24V 1AA02-0AB0

Sistema periférico descentralizado ET 200S

Definição
O sistema periférico descentralizado ET 200S é um escravo DP modular e extraordi-
nariamente flexível com um grau de proteção IP 20.

Campo de aplicação
Junto ao módulo da interface, que transmite os dados ao mestre DP, podem ser inse-
ridos módulos periféricos em quase todas as combinações e quantidade que se dese-
je.
Dessa forma, é possível adequar a expansão exatamente às necessidades de cada
sistema.
Cada ET 200S pode ser constituída por até 64 módulos, por ex. módulos de interface,
módulos de potência, módulos periféricos e de partida de motores.

Módulos terminal e eletrônico


O sistema periférico ET 200S é composto, fundamentalmente, por vários módulos ter-
minais passivos, nos quais podem ser encaixados módulos eletrônicos e de partida de
motores.
O sistema periférico ET 200S é ligado ao módulo da interface no PROFIBUS-DP por
meio do conector de ligação para PROFIBUS-DP.
Cada sistema periférico ET 200S é um escravo DP no PROFIBUS-DP.

© Gottwald Port Technology 2007 7-32


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.4

SIEMENS
3
4
5
1

PROFIBUS-DP
6

DP
ADDRESS
ET 200S OFF ON

64
32
1L+ 2L+ 1M 2M 16
8
4 7
2
2 1

6ES7 151
DC24V 1AA02-0AB0

IM 151 Interface Module

Estrutura:

1 Interface PROFIBUS-DP
2 Terminais de ligação para alimentação de 24 V e terra funcional
3 LED "Erro conjunto EC" (vermelho)
4 LED "Erro de bus EB" (vermelho)
5 LED "Tensão de alimentação LIGADA" (verde)
6 Campo de identificação
7 Bloco de interruptores

O número da estação de ET 200S tem de ser regulado no bloco de interrupto-


res. Com os interruptores 2 - 7, pode regular-se o número da estação.
DP
ADDRESS O interruptor 1 está previsto para expansões futuras, tendo de estar na posição
OFF ON
"OFF".
64 Tal como mostra a figura do lado esquerdo, o número da estação está codifi-
32 7
16 6 cado como binário. (o número da estação 3 corresponde aos interruptores 2 e
8 5
3 "ON")
4 4
2 3
1 2
1

© Gottwald Port Technology 2007 7-33


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.5

SIEMENS

PROFIBUS-DP

DP
ADDRESS 6ES7 138 6ES7 131 6ES7 132 6ES7 134 6ES7 135

Indicadores de estado e de erro IM 151:


* pis ca on IM 151 com parametrização - V erifique o IM 151.
incorreta. Não há intercâmbio de - V erifique a configuração e a
dados entre o mes tre DP e o IM151. parametrização.
C aus as : - V erifique o endereço P R O F IB US .
- E ndereço P R O F IB US errado.

* on on P es quis a da taxa de bauds , Defina no IM 151 um endereço de


endereço P R O F IB US inadmis s ível P R O F IB US válido (1 a 125) ou
ou interruptor DIL inferior (endereço então verifique a topologia do bus .
P R O F IB US ) não s e encontra na - V erifique s e o conector de ligação
pos ição O F F . do bus es tá bem encaixado.
C aus as : - V erifique s e o cabo do bus , que
- O tempo de monitoração da vai até ao mes tre DP , es tá
res pos ta es gotou-s e interrompido.
- A comunicação por bus com o IM - Des ligue e volte a ligar a tens ão de
151 através do P R O F IB US -DP foi alimentação DC 24 V no IM 151.
interrompida

on * on A topologia projetada da E T 200S V erifique s e falta um módulo na E T


não coincide com a s ua topologia 200S , s e há algum defeituos o ou s e
efetiva. es tá encaixado um módulo que não
cons te do projeto.
V erifique o projeto (p. ex. com C O M
E rro em um módulo periférico ou IM P R O F IB US ou S T E P 7).
151 com defeito. S ubs titua o IM 151 ou entre em
contato com o s eu agente
autorizado S iemens .

off off on E xis te intercâmbio de dados entre o


mes tre DP e a E T 200S .
A configuração teórica e a
configuração real da E T 200S s ão
iguais .

* Irrelevante

© Gottwald Port Technology 2007 7-34


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Sistema periférico descentralizado no guindaste portuário móvel 7.5.6

SIEMENS

PROFIBUS-DP

DP
ADDRESS 6ES7 138 6ES7 131 6ES7 132 6ES7 134 6ES7 135
ET 200S OFF ON 1CA00-0AA0 4BD00-0AA0 4BD00-0AA0 4FB00-0AB0 4JB00-0AB0

64
32
1L+ 2L+ 1M 2M 16
8
4
2
1

6ES7 151
DC24V 1AA02-0AB0

Módulos de entrada e de saída ET 200S:


As placas de entrada e de saída ET 200 podem subdividir-se em quatro tipos básicos.

1. Placas digitais de entrada


2. Placas digitais de saída
3. Placas analógicas de entrada
4. Placas analógicas de saída

Em relação a 1.
As placas digitais de entrada reenviam ao comando superior uma tensão de 24V DC
presente nos terminais, sob a forma de sinal digital de entrada. Estão sempre reunidas
oito entradas para um byte de entrada.

Em relação a 2.
As placas digitais de saída enviam aos aparelhos conectados, sob a forma de uma
tensão de 24V DC, os sinais digitais de saída recebidos do comando superior. Cada
placa digital de saída pode emitir oito saídas ao mesmo tempo.

Em relação a 3
As placas analógicas de entrada transformam uma tensão de ± 0 - 10V DC presente
nos terminais ou uma corrente de 4- 20mA num valor digital de ± 0 - 27648 unidades
de computador (units) e transmitem este valor ao comando superior. Podem ser utili-
zados dois canais.

Em relação a 4.
As placas analógicas de saída transformam os valores digitais enviados pelo comando
superior de ± 0 - 27648 unidades de computador (units) numa tensão de
± 0-10V DC ou numa corrente de 4- 20mA e transmitem esses valores aos aparelhos
conectados.
© Gottwald Port Technology 2007 7-35
Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.1

Status LED AS-i DP Gateway


Bus Failure
ifm electronic gmbh
D-45127 Essen Germany electronics

VASI
ASI +
brown AS-I
ASI-
blue
AUX
Shiel d I-4 O- 4

+Ue I-3 O- 3
ASI1
-Ue AS-I

O OJ
P OM

V F
R
24 / P
PW
/C

F
R
N
R
PW

C
I-3 I-4 I-2 O- 2

AS 1+

4V
P -
I1
E
I

V
AS

+2
-0
I-1 I-2 I-1 O- 1

electronics
electronics

+24V DC order no. AC 2410


order no. AC 2412
CompactLine M12 4DI IP67
CompactLine M12 4DI 4DO IP67
ifm electronic gmbh D-45127 Essen
ifm electronic gmbh D-45127 Essen
0V DC

Sinopse:
O circuito do bus ASI foi concebido como interface atuador/sensor para participantes
binários. O circuito ASI é composto por um mestre e até 31 escravos (62 escravos a
partir da versão 2.1) ligados por um cabo bifilar não blindado, com o qual a energia e
as informações são também transmitidas (cabo amarelo).
A energia é fornecida à rede pelo alimentador ASI.
Para o acionamento de atuadores com maior intensidade de corrente, pode ser levado
aos escravos um potencial externo através do cabo preto.
O mestre ASI funciona como acoplador para o nível de comando superior.
É no mestre que o modo de funcionamento ASI, ou seja, a comunicação com os escra-
vos, é permanentemente monitorada e comandada.
As informações binárias dos sensores são disponibilizadas através da interface PRO-
FIBus à estação de E/S e, por conseguinte, ao processador central e as informações
enviadas pelo processador central são emitidas para os atuadores.
Uma vez que a cada escravo estão atribuídos quatro bits para o intercâmbio de infor-
mações, só são possíveis para cada circuito ASI um máx. de 124 (248 a partir da
versão 2.1) entradas e saídas, que são ciclicamente demandadas ou atualizadas pelo
mestre.
Se no circuito ASI houver escravos (sensores) analógicos, o número dos escravos digi-
tais possíveis reduz-se ao número de escravos analógicos, uma vez que o número de
cada escravo só pode ser atribuído uma vez. (Ver página seguinte).
O tempo do ciclo perfaz aproximadamente 5 ms em caso de expansão máxima.
Enquanto estação passiva, o módulo mestre ASI na superestrutura está diretamente
ligado ao PROFIBus DP.

© Gottwald Port Technology 2007 7-36


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.2

Range A / Single 16 In/Outputbytes Range B 16 In/Outputbytes


Bit 7 - 4 Bit 3 - 0 Bit 7 - 4 Bit 3 - 0
Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0 Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0
Status/Controlnibble Slave 1 Status/Controlnibble Slave 1
Slave 2 Slave 3 Slave 2 Slave 3
Slave 4 Slave 5 Slave 4 Slave 5
Slave 6 Slave 7 Slave 6 Slave 7
Slave 8 Slave 9 Slave 8 Slave 9
Slave 10 Slave 11 Slave 10 Slave 11
Slave 12 Slave 13 Slave 12 Slave 13
Slave 14 Slave 15 Slave 14 Slave 15
Slave 16 Slave 17 Slave 16 Slave 17
Slave 18 Slave 19 Slave 18 Slave 19
Slave 20 Slave 21 Slave 20 Slave 21
Slave 22 Slave 23 Slave 22 Slave 23
Slave 24 Slave 25 Slave 24 Slave 25
Slave 26 Slave 27 Slave 26 Slave 27
Slave 28 Slave 29 Slave 28 Slave 29
Slave 30 Slave 31 Slave 30 Slave 31
Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0 Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0

Byte 2 1. Analog Slave Byte 1 1. Analog Slave


Byte 4 Byte 3
Byte 6 Byte 5
Byte 8 Byte 7
Byte 2 2. Analog Slave Byte 1 2. Analog Slave
Byte 4 Byte 3
Byte 6 Byte 5
Byte 8 Byte 7
e.t.c. e.t.c.

Funcionamento:
Tal como se pode ver na página anterior, cada mestre ASI pode comandar 31 escravos
por zona. Na zona “A / Single” podem ser utilizados escravos convencionais e novos,
na zona “B” só escravos novos. A cada escravo na zona é, assim, atribuído um núme-
ro entre 1 e 31. Durante a colocação em funcionamento, o número do escravo foi pro-
gramado com um aparelho de programação, em função do número de escravos dis-
poníveis no circuito ASI.
O número de escravo e os dados de configuração foram guardados pelo mestre ASI
durante a colocação em funcionamento. Dado que, de cada vez que acessa o escra-
vo, o mestre ASI compara os dados guardados com a disposição presente, um escra-
vo em falta ou com algum problema é imediatamente detectado, sendo emitida a
correspondente mensagem de erro.
Ao mestre no circuito ASI estão atribuídos 16 bytes de entrada e de saída para dados
digitais no espaço de endereços do CPU.
Tal como se pode ver na imagem, cada escravo digital ocupa um chamado nibble, ou
seja, 4 bits. Os outros 4 bits estão previstos para predefinições de comando e infor-
mações de retorno de status (nibble de comando/nibble de status).
No caso do acesso de escrita do CLP ao mestre ASI, as saídas são atualizadas e são
escritas instruções no nibble de comando. No caso de acesso de leitura, as entradas
são lidas e as informações de status são avaliadas a partir do nibble de status.
Cada escravo analógico ocupa 8 bytes no espaço de endereços do CPU, que incluem
2 bytes de dados de entrada e 2 bytes de dados de saída. Os restantes bytes servem
para a parametrização dos escravos e estão previstos para predefinições de comando
e informações de retorno de status (byte de comando/byte de status).
No guindaste portuário móvel é utilizada apenas a área “A / Single”.

© Gottwald Port Technology 2007 7-37


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.3

Status LED AS-i DP Gateway


Bus Failure
ifm electronic gmbh
D-45127 Essen Germany electronics

2
3

4
5

ASI1
6

F
R
J
O

/P
PW
O
/C
R

F
R

V
N
PW

24
P
O
C
7

AS 1+

-0 V
P -
I1

4
I

V
AS

+2
8

9
10

Estrutura de mestres ASI:


Os mestres ASI são estações no PROFIBus.
A listagem que se segue fornece uma sinopse dos elementos de indicação e operação:

1 Visor
2 Tecla de menu
3 Tecla de navegação PARA CIMA
4 Tecla de seleção
5 Tecla de navegação PARA BAIXO
6 LED's
7 Soquete de encaixe do PROFIBus DP
8 Soquete de encaixe RS 232 C
9 Régua de terminais
10 LED de estado do PROFIBus DP

© Gottwald Port Technology 2007 7-38


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.4

Status LED AS-i DP Gateway


Bus Failure
ifm electronic gmbh
D-45127 Essen Germany electronics

VASI
ASI+
brown

ASI-
blue
Shield

+Ue
ASI1
-Ue

F
M

N J

R
24 / P
O

PW
O O
/C

F
R

V
PW

P
C
AS 1+

-0 V
P -
I1

4
I

V
AS

+2
ASI Master Module

Function:
Durante o funcionamento do Mestre ASI, todos os escravos ativados no circuito do bus
ASI são comandados ciclicamente. O mestre ASI envia os dados de saída a cada um
dos escravos, lê os dados de entrada e repassa-os para a interface do PROFIBus.
Se um dos escravos incluídos no circuito do bus ASI não for reconhecido, o mestre ASI
emite uma mensagem de erro à unidade de comando de nível superior, ao mesmo tem-
po que envia um código de erro para o próprio monitor.
Uma vez que o número do escravo se encontra memorizado em cada escravo, os
escravos trocados podem ser reconhecidos pelo mestre ASI pelo número “0“ e depois
ser reprogramados com o número de escravo previsto.
Os ajustes a serem efetuados e as mensagens de erro constam da documentação jun-
tamente fornecida.
Como a transmissão de sinais no circuito do bus ASI é realizada com base na modu-
lação de freqüência, é preciso que para cada circuito ASI seja atribuída uma alimen-
tação de corrente.

It should be ensured that the ASI voltage is not confused with the 24V d.c. control
voltage.

© Gottwald Port Technology 2007 7-39


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.5

AS-I

AUX
I-4 O-4

I-3 O-3

AS-I

3 4 I-4
I-3 I-2 O-2

1 2
1 2 I-1 I-2 I-1 O-1

electronics electronics
electronics

order no. AC 2413 order no. AC 2410 order no. AC 2412


CompactLine M12 4DI IP67 CompactLine M12 4DI P
I 67 CompactLine M12 4DI 4DO IP67
ifm electronic gmbh D-45127 Essen ifm electronic gmbh D-45127 Essen ifm electronic gmbh D-45127 Essen

Módulos ASI digitais:


Os módulos ASI podem subdividir-se em três tipos.
Na figura acima, do lado esquerdo, pode ver-se um distribuidor, o qual funciona como
elemento de união. A cada distribuidor podem ligar-se quatro escravos ASI e uma
tensão externa de 24V DC. Utilizam-se, de preferência, conectores de encaixe, prote-
gidos contra projeções de água, permitindo, assim, uma utilização ao ar livre.
O módulo escravo que se vê no meio pode captar os sinais de até quatro sensores e
retransmiti-los ao comando superior.
O módulo escravo ASI representado do lado esquerdo pode, pelo contrário, aceitar até
quatro sinais de entrada e emitir até quatro sinais de saída aos aparelhos conectados.
Ambos os tipos de módulo incluem um sistema eletrônico, que guarda o número do
escravo e processa os sinais sobrepostos à tensão de alimentação.

Módulos ASI analógicos:


Os módulos ASI analógicos podem estar concebidos como sensores de pressão, son-
das térmicas ou semelhante.
No circuito do bus ASI, os módulos ASI analógicos são considerados como Single Sla-
ves e recebem um número de escravo entre 1 e 31. O módulo analógico pode ser pro-
gramado com o controlador de endereços ou a partir do mestre ASI.
O módulo ASI analógico converte o valor analógico em um valor inteiro de 16 bits com
sinal obrigatório no complemento de dois e envia o valor digitalizado ao mestre ASI.

© Gottwald Port Technology 2007 7-40


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.6

ADDR

Addressing Tool
+

MODE

Write
Set

Read
On
electronics

order no. AC1144


ifm electronic gmbh
D-45127 Essen Germany

Controlador de endereços:
O controlador de endereços serve para o endereçamento dos escravos ASI ligados no
circuito ASI.
Todos os escravos ASI disponíveis podem ser endereçados através das tomadas que
se encontram no controlador de endereços.
A maioria dos escravos ASI pode ser ligada diretamente ao adaptador sem acessório.
Entre estes contam-se, nomeadamente, os escravos ASI com um prensa-cabos M12.
O controlador de endereços dispõe, tal como alguns escravos ASI, de uma interface de
infravermelhos. Através desta pode ser feita também a ligação aos escravos ASI.
Por princípio, é possível a operação na rede ASI, não estando, no entanto, garantida
para todas as topologias. Nesse caso, o mestre ASI tem de ser ligado e desligado offli-
ne. Em operação na rede ASI, o controlador de endereços deve ser ligado próximo ao
alimentador. Todos os escravos disponíveis são então exibidos no visor LCD e através
do campo de operação pode ser escolhido o escravo para o qual seguidamente
deverão ser feitos novos ajustes.
O visor LCD mostra no canto superior esquerdo o modo de funcionamento atual. Jun-
to do lado direito encontra-se o indicador de sete segmentos com dois dígitos. No can-
to direito é indicado se se trata de um escravo ASI que não suporta a versão 2.1 (nes-
te caso as letras A e B estão apagadas) ou se se trata do escravo A ou B no endereço
atual.
A bateria do AC 1144 encontra-se carregada no ato de entrega. Todavia, pode aconte-
cer que, devido a um período de armazenagem prolongado e ao fenômeno de descar-
ga espontânea, a carga tenha deixado de ser suficiente. Isso é indicado no mostrador
através do símbolo da bateria. Se este símbolo se acender, o controlador de endereços
deverá ser carregado utilizando o carregador incluído no equipamento fornecido.

© Gottwald Port Technology 2007 7-41


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Circuito do bus ASI 7.6.7

Tecla Função
- Ligar o aparelho
- Pesquisar os escravos AS-Interface conectados
- Ativação do endereço imediatamente acima (só no modo endereçamento)
Read/On - Nova leitura da informação de endereços de escravos ativos
(não no modo endereçamento)

- Programação dos endereços dos escravos do endereço ativo para o


endereço exibido (só no modo endereçamento)
Write/Set - Escrever os dados exibidos para os escravos ativados (não no modo
endereçamento)

- Ajuste do modo de operação


Mode

- Ajuste do endereço pretendido (contagem crescente) ou dos dados


+ pretendidos

- Ajuste do endereço pretendido (contagem decrescente) ou dos dados


- pretendidos

Endereçamento:
Para a operação do AC 1144 estão disponíveis teclas no campo de operação 5, cujo
significado está indicado na tabela.
Quando o aparelho é ligado, premindo a tecla Read/On, ele fica automaticamente no
modo endereçamento e são exibidos os participantes conectados. Se tiver sido utiliza-
do um outro modo anteriormente, premir a tecla MODE repetidamente até aparecer no
visor LCD a indicação ADDR.
Seguidamente, premir a tecla Read/On para detectar os participantes conectados. Se
o controlador de endereços não detectar nenhum escravo, aparece a mensagem de
erro F2.
Se o controlador de endereços estiver ligado ao circuito ASI, todos os participantes
reconhecidos serão mostrados na parte inferior do visor (números pequenos). Se se
tratar de um escravo convencional, não aparece nem a letra A nem a letra B. Se forem
utilizados escravos novos da versão 2.1, junto dos endereços é também indicado se se
trata de um escravo A ou B.
Se ao controlador de endereços estiverem ligados participantes diferentes, a indicação
alterna a cada 2 segundos entre os escravos A convencionais (sem letra) e os escra-
vos B.
O endereço do escravo, descrito seguidamente (escravo ativado) pisca com uma
freqüência de 2 Hz. Premindo de novo a tecla Read/On, fica ativado o endereço dis-
ponível imediatamente acima.
A tecla + permite aumentar o valor e a tecla – permite diminuir o valor. Premindo a tecla
uma vez, a indicação aumenta ou diminui uma unidade. Mantendo a tecla pressiona-
da, o controlador de endereços vai aumentando ou diminuindo a contagem.
Para o endereçamento, ajustar o novo endereço pretendido através das teclas + ou -.
Premindo a tecla Write/Set, o escravo ativado (o número pequeno a piscar) é repro-
gramado para o novo endereço. Junto do endereço escrito aparece também a indi-
cação WR.
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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Componentes CAN Bus 7.7.1

Cabine da torre
Est.No 24 Est.No 93 Est.No 94

Esta o ativa S7- 400 Superstrutura

CPU
PROFI Bus Est.No 3 Est.No 4 Est.No 8 Est.No 12 Est.No 13
Comando
Est.No 1 da bomba
CR 2500

Est.No 20 Est.No 21 Est.No 53 Est.No 60 Est.No 61 Est.No 69

PROFI / CAN
Gateway

Repetidores CAN Bus

Segmento remoto Chassi


Comandos
da direc o
CR 0200
Repetidores

PROFI Bus Est.No 32 Est.No 70

PROFI / CAN
Gateway
CAN Bus

Bus CAN no HMK:


Como se pode ver na imagem em cima, no GHMK foram implementados dois seg-
mentos de bus CAN.
Tal como o segmento de bus CAN do chassi, o segmento de bus CAN da superstrutu-
ra encontra-se conectado, mediante respectivamente um PROFIBus/gateway de bus
CAN (CANview Profibus DP), ao PROFI Bus, que estabelece a ligação ao nível supe-
rior de comando.
Como mostrado no capítulo 6, o comando da bomba da superstrutura é necessário
para acionar as válvulas proporcionais para o deslocamento das bombas principais.
O comando de direção no chassi é composto por um controlador duplo, em que uma
das metades é responsável pela metade dianteira e a outra metade pela metade tra-
seira do conjunto de eixos.

© Gottwald Port Technology 2007 7-43


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Componentes CAN Bus 7.7.2

Sistema de comando “ecomat 100” tipo R 360:


O sistema de comando “ecomat 100” tipo R 360 é um aparelho específico do cliente ou
da aplicação para a utilização em série. Isto significa que os módulos de comando
podem ser configurados de forma otimizada para cada utilização. Se necessário,
podem também ser implementadas funções especiais e soluções de hardware.
Como se pode ver nas páginas anteriores, o sistema de comando “ecomat 100” tipo R
360 é utilizado no GHMK para o comando das bombas hidráulicas (CR 2500) e da
direção (CR 0200).
Os comandos móveis CR 2500 e CR 0200 podem ser utilizados como mestre CANo-
pen ou “módulo E/S” inteligente.
A programação é feita de acordo com a norma IEC 61131-3 (Ecolog).
A tensão de rede é de 10...32V DC.

© Gottwald Port Technology 2007 7-44


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CAN Bus System 7.7.3

Comando móvel Smart Controller:


O comando móvel CR 2500 pode ser utilizado como mestre CANopen ou módulo E/S
inteligente.
Cada comando móvel CR 2500 dispõe de 8 entradas (4 digitais/4 analógicas) e 4 saí-
das (digital/modulação de pulsos em largura/regulado por corrente).
Se necessário, com a segunda interface CAN para a função gateway podem ser liga-
dos dois ou mais comandos móveis, em paralelo, de forma a multiplicar as entradas e
as saídas.
A ligação é feita através de um plugue de 55 pólos, através do qual se processa, não
só a alimentação de corrente e os sinais de entrada e de saída, como também o bus
CAN e uma interface serial.

© Gottwald Port Technology 2007 7-45


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CAN Bus System 7.7.4

Comando móvel Extended Controller:


O comando móvel CR 0200 pode ser utilizado como sistema Black-Box para a imple-
mentação de uma estrutura de sistema centralizada ou descentralizada.
Cada comando móvel CR 0200 possui um total de 80 entradas/saídas. O número que
se encontra disponível depende da ocupação das ligações e da configuração do
comando.
A ligação é feita através de dois plugues de 55 pólos, através dos quais se processa,
não só a alimentação de corrente e os sinais de entrada e de saída, como também o
bus CAN e duas interfaces seriais.
Modos de funcionamento do ExtendedController
O ExtendedController pode ser operado de dois modos diferentes.
Na variante 1, duas aplicações separadas são carregadas para as duas metades de
comando. Elas funcionam de uma forma totalmente independente e assíncrona uma da
outra, em um modo de operação mestre/mestre (não confundir com mestre CANopen).
As entradas e saídas são ativadas em ambas as metades de comando através das
mesmas variáveis e funções de sistema. Se assim se desejar, a interface interna pode
ser utilizada para a permuta de dados entre as duas metades.
Na variante 2 é carregada apenas uma das metades de comando (pode-se escolher
livremente qual) com um programa aplicativo completo. O ExtendedController compor-
ta-se como um comando. As duas metades de comando funcionam no modo mes-
tre/escravo. As entradas e saídas são processadas de forma síncrona.

© Gottwald Port Technology 2007 7-46


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CAN Bus System 7.7.5

Modos de operação:
Quando é ligada a tensão de alimentação, o módulo de comando pode encontrar-se
em um dos cinco possíveis modos de operação:
Reset
Este estado verifica-se sempre que é feito o Power-on Reset. O sistema operacional é
inicializado. São realizados diferentes controles. Este estado meramente temporário dá
lugar ao estado Run.
-> O LED fica, por breves instantes, cor de laranja.
Run
Este estado verifica-se:
• depois do estado Reset (Autostart)
• depois do estado Stop através do comando Run; Condição: modo de teste
-> O LED pisca verde ou vermelho (RUN com erros)
Stop
Este estado verifica-se:
• depois do estado Reset, se não foi carregado nenhum programa
• depois do estado Run, se for dado o comando Stop através da interface. Con-
dição: modo de teste
• no mestre NMT CANopen através da função PREPARED.
-> O LED fica permanentemente verde ou vermelho (Stop com erros)
Fatal Error
O comando entra neste estado quando é detetado um erro intolerável. Só é possível
sair deste estado fazendo Reset.
-> O LED fica vermelho.
Sistema operacional ausente
Não foi carregado nenhum sistema operacional, o comando encontra-se no gestor de
arranque (boot loader). Antes de carregar o software aplicativo, é necessário efetuar o
download do sistema operacional.
-> O LED pisca verde (rápido).

LED de estado:

Cor do LED Freqüência Significado


LED apagado apagado Não há tensão de operação
constante

Verde 5 Hz Nenhum sistema operacional carregado

Verde 0,5 Hz Run, CANopen: PRÉ-OPERACIONAL


2,0 Hz Run, CANopen: OPERACIONAL
aceso Stop, CANopen: PREPARADO
constante
Vermelho 0,5 Hz Run com erro (CANopen: PRÉ-OPERACIONAL)
2,0 Run com erro (CANopen: OPERACIONAL)
aceso Erro fatal
constante

Alaranjado brevemente Inicialização ou Reset Checks


aceso
Azul 0,5 Hz Comunicação interna do ExtendedController

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CAN Bus System 7.7.6

CAN view electronics


order no. EC2087

PROFIBUS
PROFIBUS

CAN
ON
ERROR
CAN

ecomat 10 0

Vista geral do CANview Profibus DP:


O “CANview Profibus DP” foi desenvolvido para funcionar como gateway entre uma
rede Profibus e CAN bus.
Na rede Profibus ele é considerado como estação passiva (DP-V0) com dados de
entrada de 80 bytes e dados de saída de 80 bytes.
O “CANview Profibus DP” está equipado com um potente microcontrolador de 8 bits
com interface CAN integrada e memória Flash, que pode ser programada pelo nível de
comando superior.
Isso permite a implementação de protocolos específicos do usuário ou de funções adi-
cionais.
A interface Profibus do “CANview Profibus DP” suporta taxas de transferência de dados
de até 12 Mbits/s.
A estação de E/S CAN é uma “CAN High Speed Interface” de acordo com o padrão ISO
11898 e suporta taxas de transferência de dados de até 1 Mbits/s.
A configuração pode ser feita através do Profibus.

Ligações:
O “CANview Profibus DP” está equipado com as seguintes ligações:
O conector D-Sub (fêmea) de 9 pinos é utilizado para a ligação do Profibus, e o conec-
tor D-Sub (macho) de 9 pinos para a ligação do CAN bus.
Além disso, do lado do CAN bus encontra-se ainda a ligação para a alimentação de
24V.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
CAN Bus System 7.7.7

CAN view electronics


order no. EC2087

PROFIBUS
PROFIBUS

CAN
ON
ERROR
CAN

ecomat 10 0

LED do CANview Profibus DP:

LEDs Significado
ON off Não há tensão no C ANview P rofibus DP ou o hardware do
C ANview P rofibus DP está com defeito.

on T ensão presente no C ANview P rofibus DP .

pisca O aparelho está em modo de configuração.

PROFIBUS off Não há intercâmbio de dados via PROFI Bus.

on O aparelho aceita o PROFI Bus Master,


existe intercâmbio de dados via PROFI Bus.

CAN off Não há envio de dados via CAN Bus.

pisca Há comunicação via CAN Bus.

ERROR off Não há nenhum erro.

on Ocorreu um erro.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK6-07-7
Step7 Programming Environment 8

Este capítulo constitui uma introdução à estrutura e à forma de função de ambiente de pro-
gramação Step7.

8. Ambiente de programação Step7


Índice .................................................................................................... 8-1

8.1 O que é o Step7?


8.1.1 Introdução ............................................................................................. 8-3
8.1.2 Iniciar o STEP 7 .................................................................................... 8-4
8.1.3 SIMATIC Manager ................................................................................ 8-5

8.2 Objeto
8.2.1 O que é um objeto? .............................................................................. 8-6
8.2.2 Objeto projeto ...................................................................................... 8-7
8.2.3 Objeto estação ...................................................................................... 8-8
8.2.4 Objeto módulo programável ................................................................. 8-9
8.2.5 Objeto programa S7 ........................................................................... 8-10
8.2.6 Objeto pasta de fontes ........................................................................ 8-11
8.2.7 Objeto pasta de blocos modulares (OB) ............................................ 8-12
8.2.8 Objeto pasta de blocos modulares (FC, FB, UDT, DB, SFC) ............ 8-13
8.2.9 Objeto pasta de blocos modulares (SFB, VAT, SDB) ......................... 8-14

8.3 Interface do operador e operação do SIMATIC Manager


8.3.1 Filosofia de operação ......................................................................... 8-15
8.3.2 Estrutura da janela ............................................................................. 8-16
8.3.3 Elementos nas caixas de diálogo ....................................................... 8-17
8.3.4 Manipulação de objetos ...................................................................... 8-18
8.3.5 Ajustar propriedades de objeto ........................................................... 8-19
8.3.6 Abrir objetos ........................................................................................ 8-20
8.3.7 Renomear objetos .............................................................................. 8-21
8.3.8 Mover / ordenar objetos ...................................................................... 8-22
8.3.9 Apagar objetos / Memória de sessão ................................................. 8-23
8.3.10 Salvar e restaurar disposição da janela ............................................. 8-24

8.4 As linguagens de programação Step7


8.4.1 Sinopse ............................................................................................... 8-25
8.4.2 FBD / LAD / STL / SCL ...................................................................... 8-26
8.4.3 Plano funcional (FBD) ........................................................................ 8-27
8.4.4 Esquema de contatos (LAD) .............................................................. 8-28
8.4.5 Lista de instruções (STL) .................................................................... 8-29
8.4.6 Texto estruturado (SCL) ..................................................................... 8-30

© Gottwald Port Technology 2007 8-1


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Step7 Programming Environment 8

8. Ambiente de programação Step7

8.5 Programas S7
8.5.1 Sistema operacional ........................................................................... 8-31
8.5.2 Programa do usuário .......................................................................... 8-32
8.5.3 Processamento cíclico do programa .................................................. 8-33
8.5.4 Processamento do programa comandado por eventos ..................... 8-34
8.5.5 Programar estruturalmente ................................................................. 8-35
8.5.6 Seqüência e profundidade de aninhamento ....................................... 8-36
8.5.7 Chamadas de módulo ........................................................................ 8-37

8.6 Blocos modulares no programa do usuário


8.6.1 Tipos de blocos modulares ................................................................. 8-38
8.6.2 Blocos modulares de organização (OB) ............................................. 8-39
8.6.3 Funções (FC) ...................................................................................... 8-40
8.6.4 Blocos modulares funcionais (FB) ...................................................... 8-41
8.6.5 FBs e DBs-instância ........................................................................... 8-42
8.6.6 Blocos de dados de instância ............................................................. 8-43
8.6.7 Blocos de dados globais (DB) ............................................................ 8-44
8.6.8 Funções do sistema (SFC) ................................................................. 8-45
8.6.9 Blocos modulares funcionais do sistema (SFB) ................................. 8-46

© Gottwald Port Technology 2007 8-2


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
O que é o Step7? 8.1.1

Introdução:
STEP 7 é o pacote básico para a configuração e programação de sistemas de auto-
mação SIMATIC. É parte integrante do software industrial SIMATIC.
Do pacote básico do STEP 7 existem as seguintes versões:
• STEP 7 Micro/DOS e STEP 7 Micro/Win para aplicações simples Stand-alone
no SIMATIC S7-200.
• STEP 7 para aplicações em SIMATIC S7-300/400, SIMATIC M7-300/400 e
SIMATIC C7 com pacote de funções adicionais:
- opcionalmente expansível com os produtos de software contidos no software
industrial SIMATIC (ver também opções de expansão do pacote básico STEP 7)
- Possibilidade de parametrizar módulos funcionais e módulos de comunicação
- Operação Force e Multicomputing
- Comunicação de dados globais
- Transmissão de dados comandada por eventos com blocos modulares funcio-
nais/de comunicação
- Projeção de conexões

STEP 7 é o objeto deste capítulo.

© Gottwald Port Technology 2007 8-3


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
O que é o Step7? 8.1.2

Iniciar o STEP 7:
Depois da inicialização do Windows você encontra na interface do Windows um ícone
do SIMATIC Manager, que dá acesso ao software STEP 7.

A forma mais rápida de iniciar o STEP 7 é com um clique duplo no ícone ”SIMA-
TIC Manager”. Em seguida abre-se a janela do SIMATIC Manager.

A partir daqui você pode acessar todas as funções instaladas, tanto do pacote básico
como também dos pacotes opcionais.
Alternativamente você também pode iniciar o SIMATIC Manager através do botão ”Ini-
ciar” na barra de tarefas do Windows 95/98/NT. A entrada encontra-se em ”Simatic”.

© Gottwald Port Technology 2007 8-4


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
O que é o Step7? 8.1.3

SIMATIC Manager:
O SIMATIC Manager é a interface de entrada para a configuração e programação.
Você pode:
• Criar projetos
• Configurar e parametrizar o hardware
• Projetar interligações de hardware
• Programar blocos modulares
• Testar e colocar seus programas em funcionamento
O acesso à função é orientado por objeto, de forma intuitiva e de fácil aprendizado.
Com o SIMATIC Manager você pode trabalhar
• offline, ou seja, sem um comando conectado, ou
• online, ou seja, com um comando conectado.

Observe as respectivas instruções de segurança.

© Gottwald Port Technology 2007 8-5


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.1

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

O que é um objeto?
A hierarquia de objetos para projetos e bibliotecas no SIMATIC Manager está organi-
zada de forma comparável à estrutura de diretórios do Windows Explorer, com pastas
e arquivos.
A seguinte figura mostra um exemplo para uma hierarquia de objetos.
Os objetos servem
• como suporte de propriedades,
• como pastas,
• como suporte de tarefas (p. ex., para iniciar uma determinada aplicação).

Objetos como suporte de propriedades:


Objetos podem suportar tanto funções como também propriedades (p. ex., ajustes).
Depois de selecionar um objeto você pode
• editar o objeto, com o comando de menu Editar > Objeto.
• abrir uma caixa de diálogo com o comando Editar > Propriedades do objeto, e
efetuar ajustes específicos do objeto.
Uma pasta também pode ser suporte de propriedades.

Objetos como pastas:


Uma pasta pode conter outras pastas ou objetos. Estas são exibidas ao abrir a pasta.

© Gottwald Port Technology 2007 8-6


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.2

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto projeto:
O projeto representa a totalidade de todos os dados e programas de uma solução de
automação, ele está no topo de uma hierarquia de objetos.

Seleção de tarefas importantes

Projeto:
• Criar um projeto • Arquivar projetos e bibliotecas • Imprimir uma documentação
de projeto • Gerenciar textos em diversos idiomas • Verificar objeto quanto aos
pacotes opcionais utilizados • Reorganização • Traduzir e editar textos relevantes
para o operador • Ajuste da interface PG /PC.

Estação SIMATIC 400:


• Inserir estações • Estações são ao mesmo tempo objetos (nível de projeto) e pas-
tas de objeto (nível de estação).
Outras tarefas você encontra no objeto estação.

Programa S7:
• Programa S7 sem estação e CPU • Programas S7 são ao mesmo tempo objetos
(nível de projeto) e pastas de objeto (nível de programa).
Outras tarefas você encontra no objeto programa S7.

Rede para iniciar a aplicação de elaboração do projeto da rede e para o ajuste das
propriedades da rede:
• Propriedades de subredes e participantes da comunicação • Sinopse: comuni-
cação de dados globais • Procedimento para a configuração da comunicação de
dados globais

© Gottwald Port Technology 2007 8-7


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.3

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto estação:
Uma estação SIMATIC 300/400 representa uma estrutura de hardware S7 com um ou
vários módulos programáveis.

Seleção de tarefas importantes

Estação:
• Inserir estações • Carregar estação no dispositivo de programação. Carregar
uma configuração em um sistema alvo • Retornar uma configuração de uma
estação • Exibir mensagens da CPU e mensagens de diagnóstico definidas pelo
usuário • Elaborar projeto de ‘Informar erros de sistema' • Diagnóstico de hardwa-
re e exibir o estado do módulo • Exibir e alterar o estado operacional • Exibir e ajus-
tar hora e data • Apagar a memória de carregamento/trabalho e zerar a CPU.

Estação PC SIMATIC:
• Criar e parametrizar estações PC SIMATIC.
• Projetar conexões para uma estação PC SIMATIC.

Módulo programável:
• Módulos programáveis são, ao mesmo tempo, objetos (nível de estação) e pas-
tas de objeto (nível de "módulos programáveis”).
Outras tarefas você encontra no objeto Módulo programável.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.4

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto módulo programável:


Um módulo programável representa os dados de parametrização de um módulo pro-
gramável (CPUxxx, FMxxx, CPxxx).

Seleção de tarefas importantes

Módulo programável:
• Configurar e parametrizar uma estrutura central • Exibir mensagens da CPU e
mensagens de diagnóstico definidas pelo usuário • Elaborar projeto de ‘Informar
erros de sistema' • Diagnóstico de hardware e exibir o estado do módulo • Carre-
gar via EPROM-Memory Cards • Senha de proteção para acesso ao sistema alvo
• Exibir janela Force • Exibir e alterar o estado operacional • Exibir e ajustar hora
e data • Ajustar o comportamento operacional • Apagar a memória de carrega-
mento/trabalho e zerar a CPU • Ícones de diagnóstico na vista online • Repartição
das áreas de memória • Salvar blocos modulares carregados no EPROM integra-
do • Atualização do sistema operacional no sistema alvo.

Programa S7:
• Inserir um programa S7
• Programas S7 são, ao mesmo tempo, objetos (nível de projeto) e pastas de obje-
to (nível de programa). Outras tarefas você encontra no objeto programa S7.

Conexões para a definição de conexões na rede:


• Interligar estações dentro de um projeto. Tipos de conexão e parceiros de
conexão • Informações sobre os diferentes tipos de conexão.

© Gottwald Port Technology 2007 8-9


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.5

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto programa S7:


Um programa (S7) é uma pasta para software dos módulos relacionados à CPU-S7 ou
para software dos módulos não relacionados à CPU (p. ex., módulos programáveis CP
ou FM).

Seleção de tarefas importantes

Programa S7:
• Exibir e editar mensagens de diagnóstico definidas pelo usuário
• Traduzir e editar textos relevantes para o operador
• Exibir mensagens da CPU e mensagens de diagnóstico definidas pelo usuário
• Medidas no programa de eliminação de anomalias.

Tabela de símbolos para a atribuição de símbolos às variáveis:


• Endereçamento absoluto e simbólico
• Estrutura e componentes da tabela de símbolos
• Possibilidades de introdução de símbolos globais
• Instruções gerais para a introdução de símbolos
• Atribuir e processar mensagens relacionadas a símbolos.

Pasta de fontes:
Outras tarefas você encontra no objeto pasta de fontes.

Pasta de blocos modulares:


Outras tarefas você encontra no objeto pasta de blocos modulares.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.6

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto pasta de fontes:


Uma pasta de fontes contém programas-fonte em forma de texto.

Seleção de tarefas importantes

Pasta de fontes:
• Fundamentos para a programação em fontes de lista de instruções.
• Exportação de fontes.
• Importação de fontes.

Fonte (p. ex., fonte de lista de instruções):


• Fundamentos para a programação em fontes de lista de instruções
• Criar fontes de lista de instruções
• Inserir modelos de bloco modular em fontes de lista de instruções
• Inserir o código-fonte de blocos modulares existentes em fontes de lista de
instruções
• Verificação da consistência em fontes de lista de instruções
• Traduzir fontes de lista de instruções
• Geração de fontes de lista de instruções a partir de blocos modulares
• Exportação de fontes. Importação de fontes.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.7

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Objeto pasta de blocos modulares:


Uma pasta de blocos modulares de uma vista offline pode conter: blocos modulares de
código (OB, FB,
FC, SFB, SFC), blocos de dados (DB), tipos de dados definidos pelo usuário (UDT) e
tabelas de variáveis.
O objeto dados do sistema representa blocos de dados do sistema.
A pasta de blocos modulares de uma vista online contém as partes executáveis do pro-
grama, que são carregadas de modo residente no sistema alvo.

Seleção de tarefas importantes

Blocos modulares:
• Sinopse dos possíveis dados de referência
• Comparar blocos modulares
• Traduzir e editar textos relevantes para o operador
• Saltos nas descrições de linguagem, ajudas dos blocos modulares, atributos de
sistema.

OB (bloco modular de organização):


• Introdução aos tipos de dados e de parâmetros.
• Carregar
• Testar com estado do programa
• Ajudas dos blocos modulares.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.8

Seleção de tarefas importantes

FC (funções):
• Inserção de tipos de dados e de parâmetros.
• Carregar
• Testar com estado do programa
• Atributos para blocos modulares e parâmetros

FB (blocos modulares funcionais):


• Inserção de tipos de dados e de parâmetros.
• Utilização de multiinstâncias
• Carregar
• Testar com estado do programa
• Atributos para blocos modulares e parâmetros
• Atribuir e processar mensagens relacionadas a blocos modulares
• Traduzir e editar textos relevantes para o operador

UDT (tipos de dados definidos pelo usuário):


• Criação de blocos modulares
• Fundamentos para a programação em fontes de lista de instruções
• Inserção de tipos de dados e de parâmetros.
• Utilizar tipos de dados definidos pelo usuário para o acesso a dados
• Atributos para blocos modulares e parâmetros

DB (blocos de dados globais):


• Vista de dados dos blocos de dados
• Vista declarativa dos blocos de dados
• Carregar
• Estado do programa de blocos de dados
• Inserção de tipos de dados e de parâmetros.
• Atributos para blocos modulares e parâmetros

SFC (funções do sistema):


• Carregar
• Atributos para blocos modulares e parâmetros
• Ajudas dos blocos modulares

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Objeto 8.2.9

Seleção de tarefas importantes

SFB (blocos modulares funcionais do sistema):


• Carregar
• Atributos para blocos modulares e parâmetros
• Atribuir e processar mensagens relacionadas a blocos modulares
• Traduzir e editar textos relevantes para o operador
• Ajudas dos blocos modulares

VAT (tabela de variáveis):


• Observar e comandar com tabela de variáveis
• Introdução ao teste com tabela de variáveis
• Introdução à observação de variáveis
• Introdução ao comando de variáveis
• Introdução ao forçamento de variáveis

Dados de sistema (SDB):


• SDBs são processados apenas indiretamente através das tarefas de:
• Introdução à configuração de hardware.
• Propriedades de subredes e participantes da comunicação
• Sinopse: Comunicação de dados globais
• Atribuir e processar mensagens relacionadas a símbolos
• Carregar

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.1

Filosofia de operação

Objetivo: operação simplificada


A interface gráfica deve possibilitar uma operação mais intuitiva. Por isso você vai
encontrar objetos conhecidos do cotidiano de trabalho, p. ex., estações, módulos, pro-
gramas, blocos modulares.
As ações que você executa ao trabalhar com o STEP 7, englobam a geração, seleção
e manipulação destes objetos.

Diferenças em relação à operação orientada para ferramentas:


Na operação tradicional orientada para ferramentas, primeiramente era necessário
raciocinar qual ferramenta é necessária para solucionar uma determinada tarefa, para
então chamar esta ferramenta.
O procedimento fundamental na filosofia de operação orientada para o objeto é, racio-
cinar qual objeto tem de ser processado, para então abrir o objeto e processá-lo.
Na filosofia de operação orientada para o objeto não é mais necessário ter o conheci-
mento de uma determinada sintaxe de comando. Os objetos são representados na
interface através de símbolos gráficos, os quais podem ser abertos através de coman-
dos do menu ou cliques do mouse.
Ao abrir um objeto, automaticamente é chamado o componente de software adequado
para visualizar ou processar o conteúdo do objeto.

Ler mais...
A seguir são descritas as ações fundamentais para o processamento de objetos.
Você deve se familiarizar com este tema, visto que o trabalho posterior é baseado nes-
tas condições básicas, que se repetem sempre.

© Gottwald Port Technology 2007 8-15


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.2

System menu
(Maximize/Close etc.
)
Buttons for
Title of active window Minimize Maximize Close

Title bar

Menu bar

Toolbar

Workspace:
contains the information you have
displayed or are editing

Status bar

Estrutura da janela:
Os componentes padrão de uma janela estão representados na figura.

Barra de título e barra de menu:


A barra de título e a barra de menu estão localizadas sempre na borda superior da jane-
la.
A barra de título contém o título da janela e os ícones para o comando da janela. A
barra de menus contém todos os menus disponíveis na janela.

Barra de funções:
A barra de funções contém ícones, através dos quais você pode acessar rapidamente
- com um clique do mouse - funções freqüentemente utilizadas, bem como os coman-
dos de menu atualmente disponíveis.
Uma informação resumida sobre a função de um ícone aparece quando o cursor do
mouse repousa brevemente sobre o ícone, uma informação adicional aparece na barra
de status.
Caso na configuração atual não seja possível acessar um ícone, este é visualizado na
cor cinza.

Barra de status:
Na barra de status são apresentadas informações que dependem do contexto.

© Gottwald Port Technology 2007 8-16


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.3

Text boxes to
enter text using the
keyboard
Option boxes to select
one of a number of
choices
Check boxes to
select one or more
choices

Buttons

Elementos nas caixas de diálogo

Introdução nas caixas de diálogo:


Nas caixas de diálogo você pode introduzir as informações requisitadas para a exe-
cução de uma determinada tarefa. Os componentes mais comuns em caixas de diálo-
go estão representados no exemplo da ilustração.

Campos de listas / campos de combinação:


Às vezes, os campos de texto possuem uma seta direcionada para baixo. Esta seta
indica que neste campo estão disponíveis mais opções de seleção. Clique na seta para
expandir um campo de listas ou de combinações. Ao clicar sobre uma entrada nesta
lista, automaticamente ela é aceita no campo de texto.

Caixas de diálogo com abas:


Para maior clareza o conteúdo de algumas caixas de diálogo está organizado em abas
(ver figura seguinte).
As denominações de cada aba encontram-se na borda superior da caixa de diálogo.
Para trazer uma determinada aba para o ”primeiro plano”, basta clicar sobre o nome da
aba.

Abas

© Gottwald Port Technology 2007 8-17


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.4

• Objeto projeto
• Objeto estação
• Objeto módulo programável
• Objeto programa S7
• Objeto pasta de fontes
• Objeto pasta de blocos modulares

Manipulação de objetos:
Algumas ações básicas são iguais para todos os objetos.
Estas seqüências de ações fundamentais são apresentadas a seguir, de forma resu-
mida.
Na descrição dos procedimentos nos capítulos seguintes, pressupõe-se o conheci-
mento destas ações fundamentais.
A seqüência usual aplicada no manuseio de objetos é:
• gerar objeto,
• selecionar objeto,
• executar ações com o objeto (p. ex., copiar, apagar).

© Gottwald Port Technology 2007 8-18


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.5

Ajustar propriedades de objeto:


Propriedades de objeto são os dados do objeto que determinam o seu comportamen-
to. A caixa de diálogo para o ajuste das propriedades do objeto aparece automatica-
mente, quando você cria um novo objeto para o qual é necessário estabelecer proprie-
dades.
Entretanto, as propriedades também podem ser alteradas posteriormente:
Com o comando de menu Editar > Propriedades do objeto é chamada uma caixa de
diálogo, na qual pode-se ler ou ajustar as propriedades do objeto selecionado.
Com o comando de menu Editar > Propriedades especiais do objeto você pode cha-
mar caixas de diálogo e introduzir dados necessários para a operação e observação,
bem como para a projeção de mensagens.
Por exemplo, para poder chamar as propriedades especiais do objeto para operação e
observação, o bloco modular tem de ser identificado como relevante para O&O, isto é,
na aba “atributos” das propriedades do bloco modular tem de estar marcado o valor
”true” para o atributo de sistema ”S7_m_c”.
Nota!
• As propriedades da pasta "Dados de sistema” e do objeto "Hardware” não
podem ser exibidas nem modificadas.
• Nas caixas de diálogo relativas às propriedades de objetos de um projeto prote-
gido contra escrita (só leitura), não é possível escrever. Neste caso, os campos
de introdução são representados com contraste reduzido.
• Quando as propriedades de módulos programáveis podem ser exibidas, por
motivos de consistência você não pode editar os parâmetros exibidos. Para edi-
tar os parâmetros você tem de chamar a aplicação "Configurar hardware”.
• Se você alterar ajustes em objetos no sistema de criação (p. ex., dados de
parametrização de um módulo), então estes inicialmente ainda não têm efeito
no sistema alvo. Pois para isso é necessário que os blocos de dados de siste-
ma, nos quais estes ajustes são armazenados, se encontrem no sistema alvo.
• Quando você carrega um programa do usuário completo, automaticamente
também são transferidos os blocos de dados de sistema. Quando você executa
alterações nos ajustes, após carregar um programa, então pode carregar poste-
riormente o objeto ”dados do sistema”, para levar os ajustes ao sistema alvo.
• Recomenda-se estritamente editar as pastas somente com o STEP 7, pois elas
podem estar estruturadas fisicamente de um modo diferente daquele que você
vê no SIMATIC Manager.

© Gottwald Port Technology 2007 8-19


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.6

Abrir objetos:
Existem várias opções para se abrir um objeto na vista de detalhes:
• Clique duplo no ícone do objeto
• Selecionar objeto e abrir comando de menu Editar > Objeto. Este modo funcio-
na apenas em objetos que não são pastas.
Depois de abrir o objeto, você pode criar ou alterar o respectivo conteúdo. Se você abrir
um objeto do tipo citado por último, um componente de software apropriado apresenta
o conteúdo do objeto para edição em uma nova janela. Objetos, cujo conteúdo está em
uso em outro local, não podem ser alterados.
Nota!
Exceção: Estações aparecem como pastas de módulos programáveis (com clique
duplo) para a configuração de estação. Ao dar um clique duplo no objeto "Hardware” é
iniciada a aplicação para configuração de hardware.
O mesmo efeito é atingido se marcar a estação e, em seguida, acionar o menu de
comando Editar > Abrir objeto.

Recortar, inserir ou copiar:


Tal como no Windows você pode recortar, inserir e copiar a maioria dos objetos. Os res-
pectivos comandos de menu encontram-se no menu "Editar".
Você também pode copiar objetos com ”Arrastar e soltar” (Drag&Drop).
Se você posicionar o cursor em local não permitido, este muda para um símbolo de
proibição.
Quando você copia um objeto, toda a hierarquia subjacente é copiada junto. Disto
resultam amplas possibilidades de reaproveitamento dos componentes uma vez
desenvolvidos para uma solução de automação.
Nota:
A tabela de conexões situada na pasta “Conexões” não pode ser copiada.
Observe que ao copiar listas de textos relevantes para o operador, são transferidas
apenas as línguas que também estão instaladas no objeto alvo.

© Gottwald Port Technology 2007 8-20


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.7

Renomear objetos:
O SIMATIC Manager atribui nomes padronizados aos objetos recém inseridos.
Via de regra estes nomes resultam do tipo de objeto (quando é possível criar vários
objetos deste tipo na mesma pasta) e um número seqüencial. Por exemplo, o primeiro
programa S7 chama-se "Programa S7(1)", o segundo "Programa S7(2)".
Em contraste, a tabela de símbolos é denominada simplesmente de "Símbolos", pois
ela só existe uma vez na pasta de nível acima.
Você pode alterar os nomes da maioria dos objetos (também de um projeto) e assim
atribuir-lhes denominações auto-explicativas.
Nos projetos, os nomes dos diretórios contidos no caminho não podem ter mais de 8
caracteres. Caso contrário podem ocorrer problemas no arquivamento e quando da uti-
lização de "C para M7" (Compilador Borland).
Nomes de objetos que podem ser alterados podem ser editados diretamente ou via
Propriedades do objeto.
• Editar diretamente:
• Ao clicar lentamente duas vezes sobre um objeto marcado, aparece uma mol-
dura em torno do texto. Agora você pode editar a denominação com o teclado.
• Alterar via Propriedades do objeto:
• Para isso selecione o objeto desejado e dê o comando de menu Editar > Pro-
priedades de objeto. Faça a alteração do nome na caixa de diálogo.
Depois de fechada a caixa de diálogo, o objeto está renomeado e é exibido com o novo
nome.
Quando não é permitido mudar o nome do objeto, o campo de introdução na caixa de
diálogo fica de cor cinza, exibe o nome atual e não permite introdução de textos.
Nota!
Se durante a edição você mover o cursor do mouse para fora do campo do nome e exe-
cutar uma outra ação (p. ex., selecionar um comando de menu), o processo de edição
é encerrado. O nome alterado é aceito, desde que seja permitido.

© Gottwald Port Technology 2007 8-21


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.8

Mover objetos:
Com o SIMATIC Manager você pode mover objetos de uma pasta para outra, mesmo
quando esta se encontra em outro projeto. Ao mover uma pasta, todo o seu conteúdo
é movido junto.
Nota!
Os seguintes objetos não podem ser movidos:
• Conexões
• Blocos de dados de sistema (SDB) na vista online
• Funções do sistema (SFC) e blocos modulares funcionais do sistema (SFB) na
vista online.

Ordenar objetos:
Na vista de detalhes (comando de menu Exibir > Detalhes) você pode ordenar os obje-
tos conforme os seus atributos. Para isso clique no título correspondente ao atributo
desejado. Clicando novamente, a seqüência de ordenação é invertida. Blocos modula-
res são ordenados de acordo com o seu complemento numérico, p. ex., FB 1, FB 2, FB
11, FB 12, FB 21, FC 1.
Seqüência de ordenação predefinida (ordenação Default):
Ao abrir um projeto novamente, os objetos são exibidos na vista "Detalhes" conforme
uma seqüência de ordenação predefinida.
Exemplos:
• Blocos modulares são apresentados na seqüência "dados de sistema, OB, FB,
FC, DB, UDT, VAT, SFB, SFC".
• No projeto, primeiramente são apresentadas todas as estações e depois os pro-
gramas S7. Portanto, a predefinição da seqüência de ordenação na vista
de detalhes não é alfanumérica ascendente ou descendente.

Restabelecer a ordenação Default:


Após uma reordenação, p. ex., com um clique no título da coluna
"Nome do objeto", você pode restabelecer a ordem predefinida,
para isso proceda como segue:
• Na vista de detalhes clique em "Tipo".
• Feche o projeto e abra novamente.

© Gottwald Port Technology 2007 8-22


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.9

Apagar objetos:
Você pode apagar tanto pastas como objetos. Ao apagar uma pasta, todos os objetos
contidos na mesma também são apagados.
O processo de apagamento não pode ser revertido. Caso não tenha certeza, se real-
mente não vai mais precisar de um objeto, é melhor arquivar o projeto completo antes.
Nota!
Os seguintes objetos não podem ser apagados:
• Conexões
• Blocos de dados de sistema (SDB) na vista online
• Funções do sistema (SFC) e blocos modulares funcionais do sistema (SFB) na
vista online

Memória de sessão:
O SIMATIC Manager pode memorizar o conteúdo da janela, ou seja, os projetos aber-
tos e bibliotecas, bem como a disposição da janela.
• Através do comando de menu Extras > Ajustes você determina se o conteúdo e
a disposição da janela serão armazenados no final da sessão. No início da
sessão seguinte serão restabelecidos o mesmo conteúdo e a disposição da
janela. Nos projetos abertos, é posicionado no último recipiente selecionado.
• Através do comando de menu Janela > Salvar disposição, são armazenados o
conteúdo atual e a disposição atual da janela.
• Através do comando de menu Janela > Restaurar disposição, o conteúdo e a
disposição da janela armazenados com o comando de menu Janela > Salvar
disposição, são restabelecidos. Nos projetos abertos, é posicionado no último
recipiente selecionado.
Nota!
O conteúdo da janela de projetos online, o conteúdo da janela "Participantes acessí-
veis" e o conteúdo da janela "S7-Memory Card" não são armazenados.
As senhas eventualmente introduzidas para o acesso ao sistema alvo (S7-400) não são
armazenadas além do fim da sessão.

© Gottwald Port Technology 2007 8-23


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User Interface and Operation 8.3.10

Salvar e restaurar a disposição da janela:


As aplicações STEP 7 oferecem a possibilidade de salvar e posteriormente restaurar a
disposição das janelas.
O ajuste pode ser feito através do comando de menu Extras > Ajustes > Geral.
O que é armazenado?
Ao salvar a disposição da janela são registradas as seguintes informações:
• Posição da janela principal
• Projetos e bibliotecas abertas, com as respectivas posições na janela
• Seqüência de eventuais janelas sobrepostas
Nota!
O conteúdo da janela de projetos online, o conteúdo da janela "Participantes acessí-
veis" e o conteúdo da janela "S7-Memory Card" não são armazenados.

Salvar disposição da janela:


Para salvar a atual disposição da janela, selecione o comando de menu Janela > Sal-
var disposição.

Restaurar a disposição da janela:


Para restaurar uma disposição de janela armazenada, selecione o comando de menu
Janela > Restaurar disposição.
Nota!
Ao restaurar uma janela, será exibida detalhadamente apenas a parte da hierarquia -
na qual o objeto está localizado - que estava selecionada quando a disposição da jane-
la foi salva.

© Gottwald Port Technology 2007 8-24


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.1

Circuit Diagram Programmable Logic Control

E 1.0 E 1.2
E 1.0 E 1.1 E 1.2 E 1.3

E 1.1 E 1.3

A 4.1 A 4.1

Function Block
Ladder Diagram (LAD) Statement List (STL)
Diagram (FBD)

AND OR I1.0 I1.1 Q4.1 LD I 1.0


I1.0 Q4.1 AND I 1.1
I1.1 OR( I 1.2
I1.2 I1.3 AND I 1.3
)
AND ST Q 4.1
I1.2
I1.3

Structured Control Language (SCL)


IF I1.0 = TRUE AND I 1.1 = TRUE OR I1.2 = TRUE AND I1.3 = TRUE
THEN Q4.1:= TRUE
END_IF

Sinopse:
No computador de comando é processado o programa que o usuário transmitiu para a
memória de programas, por intermédio do ambiente de programação.

Step7:
Step7 é um ambiente de programação que pode ser utilizado, independentemente do
hardware, em diferentes sistemas de automação.

Tipos de representação:
Para os comandos lógicos programáveis, o Step7 permite implementar a tarefa pro-
posta com os vários tipos de representação
• Plano funcional (FBD),
• Esquema de contatos (LAD),
• Lista de instruções (STL) e
• Texto estruturado (SCL)
em um programa do usuário (ver IEC 1131-3).

© Gottwald Port Technology 2007 8-25


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.2

Function Block
Diagram (FBD) Ladder Diagram (LAD) Statement List (STL)

AND OR I1.0 I1.1 Q4.1 LD I 1.0


I1.0 Q4.1 AND I 1.1
I1.1 OR( I 1.2
I1.2 I1.3 AND I 1.3
)
AND
I1.2 ST Q 4.1
I1.3

Structured Control Language (SCL)


IF I1.0 = TRUE AND I 1.1 = TRUE OR I1.2 = TRUE AND I1.3 = TRUE
THEN Q 4.1:= TRUE
END_IF

Plano funcional (FBD):


O plano funcional ”FBD" é a representação gráfica da tarefa de automação com ícones
para cada função. À esquerda do ícone estão dispostas as entradas e à direita as saí-
das da função.

Esquema de contatos (LAD):


O esquema de contatos ”LAD" é a representação gráfica da tarefa de automação com
os ícones usados nos EUA. Os ícones assumem o lugar de consultas relativas ao esta-
do do sinal "1" ou "0" e são apresentados na tela em caminhos horizontais. Há, por-
tanto, semelhanças com o esquema de circuitos elétricos de um comando com fiação
fixa.

Lista de instruções (STL):


A lista de instruções ”STL” representa a tarefa de automação com abreviaturas mne-
motécnicas e consiste de uma seqüência de instruções. Cada instrução começa com
uma nova linha e inclui um operador e, pelo menos, um operando.

Texto estruturado (SCL):


O texto estruturado ”ST", apoiado na linguagem de alto nível ”C", consiste em uma
seqüência de instruções, que também são processadas seqüencialmente como a lista
de instruções.

O sistema de programação traduz as instruções redigidas nos vários tipos de representação


para uma linguagem de máquina MC7, que pode ser interpretada pelo sistema de automação

© Gottwald Port Technology 2007 8-26


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.3

Linguagem de programação FBD (plano funcional):


A linguagem de programação FBD (plano funcional) utiliza para a representação da
lógica os símbolos gráficos lógicos conhecidos da álgebra booleniana. Além disso,
funções complexas como, p. ex. funções matemáticas, podem ser representadas dire-
tamente ligadas às caixas lógicas.
A linguagem de programação FBD está contida no software básico do STEP 7.

© Gottwald Port Technology 2007 8-27


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.4

Linguagem de programação LAD (esquema de contatos):


A representação da linguagem de programação LAD (esquema de contatos) segue o
conceito de esquema de circuitos.
Os elementos de um esquema de circuitos, como p. ex., contatos de abertura e de tra-
balho, são combinados para formar redes. Uma ou mais rede/s resultam na parte de
instruções completa de um bloco modular de código.
A linguagem de programação LAD está contida no software básico do STEP 7.

© Gottwald Port Technology 2007 8-28


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.5

Linguagem de programação STL (lista de instruções):


A linguagem de programação STL (lista de instruções) é uma linguagem textual acessí-
vel à máquina. As instruções individuais correspondem aos passos de trabalho com os
quais a CPU executa o processamento do programa. Diversas instruções podem ser
combinadas para formar redes.
A linguagem de programação STL está contida no software básico do STEP 7. Nesta
linguagem de programação você pode processar blocos modulares S7 com editores
incrementais ou elaborar o seu programa em uma fonte STL, com um editor orientado
por fontes, e em seguida traduzir para blocos modulares.

© Gottwald Port Technology 2007 8-29


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
The Step7 Programming Languages 8.4.6

Linguagem de programação SCL-S7:


A linguagem de programação SCL (Structured Control Language), disponível como
software opcional, é uma linguagem textual de alto nível e corresponde essencialmen-
te à definição de linguagem da IEC 1131-3.
Em contraste com AWL, esta linguagem - que é semelhante à linguagem PASCAL -
simplifica a programação de comandos em linguagem de alto nível, p. ex., para a pro-
gramação de loops e derivações condicionais. Por isso a SCL é apropriada, entre
outros, para o cálculo de fórmulas, para algoritmos de otimização complexos ou para o
gerenciamento de grandes volumes de dados.
A elaboração do programa em SCL-S7 é feita com um editor orientado por fontes, em
uma fonte SCL.

© Gottwald Port Technology 2007 8-30


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.1

Operating system User program

Power on
Startup program

Mainprogram

Cycle

<Interrupt> Interruption Interrupt program

<Error> Interruption Error handling

Programas em uma CPU:


Em uma CPU rodam, por princípio, dois tipos de programa:
• o sistema operacional e
• o programa do usuário.

Sistema operacional:
O sistema operacional já está presente em qualquer CPU e organiza todas as funções
e processos na CPU, que não estão relacionados a uma tarefa de comando específi-
ca.
Suas tarefas englobam:
• o processamento da nova partida e reinicialização
• a atualização do esquema de processo das entradas e a emissão do esquema
de processo das saídas
• a chamada do programa do usuário
• a captação de alarmes e a chamada dos OBs de alarme
• a detecção e eliminação de erros
• o gerenciamento de áreas de memória
• a comunicação com dispositivos de programação e outros parceiros de comuni-
cação.
Através da alteração dos parâmetros do sistema operacional (predefinições do sistema
operacional) você pode influenciar o comportamento da CPU em determinadas áreas.

© Gottwald Port Technology 2007 8-31


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.2

Operating system User program

Power on
Startup program

Mainprogram

Cycle

<Interrupt> Interruption Interrupt program

<Error> Interruption Error handling

Programa do usuário:
O programa do usuário tem de ser elaborado e carregado na CPU. Ele contém todas
as funções necessárias para o processamento de sua tarefa de automação específica.
As tarefas do programa do usuário englobam:
• a determinação das pré-condições para a reinicialização e nova partida da CPU
(p. ex., pré-alocar sinais com um valor preestabelecido)
• o processamento de dados de processo (p. ex., interligar sinais binários, abrir
para leitura e avaliar valores analógicos, determinar sinais binários para saída,
emitir valores analógicos)
• reação aos alarmes
• o processamento de anomalias na execução do programa.

© Gottwald Port Technology 2007 8-32


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.3

Operating system User program

Power on

Mainprogram

Cycle

Processamento cíclico do programa:


Nos comandos lógicos programáveis é executado tipicamente um processamento cícli-
co do programa, ou seja, o sistema operacional corre em um loop do programa (o
ciclo), sendo que em cada loop ele chama uma vez o bloco modular de organização
OB 1 do programa principal.
Portanto, o programa do usuário é processado ciclicamente no OB 1.

© Gottwald Port Technology 2007 8-33


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.4

Operating system User program

Power on
Startup program

Mainprogram

Cycle

<Interrupt> Interruption Interrupt program

<Error> Interruption Error handling

Processamento do programa comandado por eventos:


O processamento cíclico do programa pode ser interrompido por determinados even-
tos de partida (alarmes). Se ocorrer um evento de partida deste tipo, o bloco modular
que estava sendo processado naquele instante é interrompido no limite de um coman-
do, então passa a ser processado um outro bloco modular de organização atribuído ao
evento de partida. Depois o processamento do programa cíclico prossegue novamen-
te no ponto em que foi interrompido.
Desta forma é possível processar partes do programa do usuário, que não precisam ser
processados ciclicamente, apenas quando são requisitados.
O programa do usuário pode ser desmembrado em programas parciais e ser dividido
entre diversos blocos modulares de organização.
Se o programa do usuário deve reagir a um sinal importante, cuja ocorrência é relati-
vamente rara (p. ex., um transmissor de valor limite para a medição de nível de um tan-
que informa que o nível de enchimento foi atingido), então o programa parcial que deve
processar esta tarefa, quando o sinal é emitido, pode estar situado em um OB coman-
dado por eventos.

© Gottwald Port Technology 2007 8-34


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.5

Linear programming Structured programming

Main program Main program


= OB 1

OB35

FB1

FC1

Programar estruturalmente:
Tarefas de automação complexas podem ser mais bem processadas, quando estão
subdivididas em tarefas parciais menores que correspondem às funções tecnológicas
do processo de automação ou devem ser utilizadas repetidas vezes.
No programa do usuário estas tarefas parciais são representadas pelas partes do pro-
grama, pelos blocos modulares (programação estrutural).

© Gottwald Port Technology 2007 8-35


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.6

Nesting depth
Start of cycle

Operating system OB 1 FB 1 FC 1

Instance DB1

FB 2 FB 1 FB 11

Instance DB2 Instance DB1

FC 1 DB 11

Seqüência e profundidade de aninhamento:


A seqüência e o aninhamento das chamadas de blocos modulares é denominada hie-
rarquia de chamadas. A profundidade de aninhamento permitida depende da CPU.
A figura acima mostra um exemplo de seqüência e profundidade de aninhamento das
chamadas de blocos modulares dentro de um ciclo de processamento.
Nota!
Em caso de uma profundidade de aninhamento muito grande, o Stack de dados locais
pode estourar (ver também Stack de dados locais).

© Gottwald Port Technology 2007 8-36


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
S7 Programs in a CPU 8.5.7

Calling block Called block


(OB, FB, FC) (FB, FC, SFB or SFC)

Program
execution
Program
Instruction that calls execution
another block

Block end

Tipos de blocos modulares:


Existem diferentes tipos de bloco modulares que você pode utilizar dentro de um pro-
grama do usuário S7:
OBs, FBs, SFBs, FCs e SFCs contêm partes de programa e por isso também são cha-
mados de blocos modulares de código. A quantidade de blocos modulares permitida
por tipo de bloco modular e o comprimento dos blocos modulares depende da CPU.

© Gottwald Port Technology 2007 8-37


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.1

Block Brief Description of Function See Also

Organization blocks (OB) OBs determine the structure of the user Organization Blocks and
program. Program Structure

System function blocks SFBs and SFCs are integrated in the S7 System Function Blocks (SFB)
(SFB) and system CPU and system Functions (SFC)
functions (SFC) and allow you access to some important
system functions.

Function blocks (FB) FBs are blocks with a "memory" which Function Blocks (FB)
you can program yourself.

Functions (FC) FCs contain program routines for Functions (FC)


frequently used functions.

Instance data blocks Instance DBs are associated with the Instance Data Blocks
(instance DB) block when an FB/SFB is called. They
are created automatically during
compilation.

Data blocks (DB) DBs are data areas for storing user Shared Data Blocks (DB)
data. In addition to the data that are
assigned to a function block, shared
data can also be defined and used by
any blocks.

Tipos de blocos modulares:


Existem diferentes tipos de bloco modulares que você pode utilizar dentro de um pro-
grama do usuário S7:
OBs, FBs, SFBs, FCs e SFCs contêm partes de programa e por isso também são cha-
mados de blocos modulares de código. A quantidade de blocos modulares permitida
por tipo de bloco modular e o comprimento dos blocos modulares depende da CPU.

© Gottwald Port Technology 2007 8-38


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.2

Blocos modulares de organização:


Os blocos modulares de organização (OBs) formam a interface entre o sistema opera-
cional e o programa do usuário.
Eles são chamados pelo sistema operacional e comandam a execução do programa,
de forma cíclica e controlada por alarmes, bem como o comportamento de partida do
sistema de automação e a eliminação de erros.
Você pode programar os blocos modulares de organização e assim determinar o com-
portamento da CPU.

Prioridade de blocos modulares de organização:


Os blocos modulares de organização determinam a seqüência (eventos de partida) na
qual cada parte individual do programa vai ser processada.
O processamento de um bloco modular de organização OB pode ser interrompido
através da chamada de um outro OB. Qual OB pode interromper outro OB, depende de
sua prioridade. OBs de prioridade mais alta interrompem OBs de prioridade mais bai-
xa. O OB de segundo plano tem a prioridade mais baixa.

© Gottwald Port Technology 2007 8-39


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.3

Funções (FC):
As funções pertencem aos blocos modulares que você mesmo programa. Uma função
é um bloco modular de código ”sem memória”. As variáveis temporárias da FC são
armazenadas no Stack de dados locais. Estes dados são perdidos após o processa-
mento da FC. Funções podem utilizar blocos de dados globais para salvar dados.
Como uma FC não possui uma memória atribuída, você tem de especificar sempre
parâmetros atuais para uma FC. Você não pode atribuir valores iniciais aos dados
locais de uma FC.

Área de aplicação:
Uma FC contém um programa que é executado sempre que a FC é chamada por outro
bloco modular de código. Funções podem ser utilizadas para
• retornar um valor de função ao bloco modular chamador (exemplo: funções
matemáticas).
• executar uma função tecnológica (exemplo: comando individual com interligação
binária).

Atribuição de parâmetros atuais a parâmetros formais:


Um parâmetro formal é um marcador de espaço para o parâmetro “real”, o parâmetro
atual. Os parâmetros atuais substituem os parâmetros formais quando da chamada de
uma FC.
Você sempre deve atribuir parâmetros atuais aos parâmetros formais de uma FC (p.
ex., ao parâmetro formal “partida” um parâmetro atual “E3.6”).
Os parâmetros de entrada, saída e passagem, utilizados pela FC são armazenados
como apontadores para os parâmetros atuais do bloco modular de código, que a FC
chamou.

© Gottwald Port Technology 2007 8-40


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.4

Blocos modulares funcionais (FB):


Blocos modulares funcionais pertencem aos blocos modulares que você mesmo pro-
grama. Um bloco modular funcional é um bloco modular ”com memória”. Ele dispõe de
um bloco de dados atribuído como memória (bloco de dados de instância).
Os parâmetros que são transferidos ao FB, bem como as variáveis estáticas, são arma-
zenados no DB-instância). As variáveis temporárias são armazenadas no Stack de
dados locais.
Os dados que são armazenados no DB-instância não são perdidos, quando o proces-
samento do FB é finalizado. Já os dados armazenados no Stack de dados locais são
perdidos após o processamento do FB.

Área de aplicação:
Um FB contém um programa que é executado sempre que o FB é chamado por outro
bloco modular de código. Blocos modulares funcionais facilitam a programação de
funções complexas, que se repetem com freqüência.

© Gottwald Port Technology 2007 8-41


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.5

FBs e DBs-instância:
A cada chamada de um bloco modular funcional, o qual transfere parâmetros, existe
um bloco de dados de instância atribuído.
Através da chamada de várias instâncias de um FB, você pode comandar diversos dis-
positivos com um FB.
Por exemplo, um FB para um tipo de motor pode comandar diversos motores, para isso
ele utiliza diferentes dados de instância para os diversos motores. Os dados para cada
motor individual (como rotação, ramping, tempo de operação acumulado, etc.) podem
ser armazenados em um único DB-instância ou em diversos DBs-instância.
A figura a seguir mostra os parâmetros formais de um FB, que utiliza os parâmetros
atuais armazenados em um DB-instância.

© Gottwald Port Technology 2007 8-42


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.6

FB21:Motor processing DB100 Call FB 21 from a logic block:


CALL FB21,DB100
Variable declaration: Data for Motor_1 transfers data for Motor_1,
stat, Motor_1, FB 22 Motor_2, Motor_3
stat, Motor_2, FB 22 Data for Motor_2
Call FB 22 from FB 21:
stat, Motor_3, FB 22 Data for Motor_3 CALL Motor_1
CALL Motor_2
CALL Motor_3
FB22:Motors

Blocos de dados de instância:


Para cada chamada de um bloco modular funcional, o qual transfere parâmetros, exis-
te um bloco de dados de instância atribuído. No DB-instância estão depositados os
dados estáticos de um FB.
As variáveis declaradas no FB determinam a estrutura do bloco de dados de instância.
A chamada de um bloco modular de função é denominada instância.
Se p. ex., um bloco modular funcional é chamado cinco vezes no programa do usuário
S7, então existem cinco instâncias deste bloco modular.

Um DB-instância para várias instâncias de um FB (Multiinstâncias):


Você pode transferir para um FB os dados de instância de diversos motores, reunidos
em um DB-instância. Para isso você precisa executar a chamada dos comandos dos
motores em um outro FB e, na parte declarativa do FB chamador, declarar as variáveis
estáticas com o tipo de dado de um FB para as instâncias individuais.
Ao utilizar um DB-instância para várias instâncias de um FB, você economiza espaço
de memória e otimiza a aplicação dos blocos de dados.
Por exemplo, na figura acima o FB chamador é o FB 21 ”Processamento do motor”, as
variáveis são do tipo de dados FB 22 e as instâncias são denominadas Motor_1,
Motor_2 e Motor_3.
O FB 22 neste exemplo não precisa de nenhum bloco de dados de instância próprio,
porque seus dados de instância estão armazenados no bloco de dados de instância do
FB chamador.

© Gottwald Port Technology 2007 8-43


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.7

Blocos de dados globais (DB):


Blocos de dados não contêm instruções de STEP 7, em contraste com blocos modula-
res de código. Eles servem para receber dados do usuário, ou seja, nos blocos de
dados estão os dados variáveis com os quais trabalha o programa do usuário.
Blocos de dados globais destinam-se a receber os dados do usuário que podem ser
utilizados por todos os demais blocos modulares.
O tamanho dos DBs pode variar. O tamanho máximo permitido pode ser consultado
nas descrições da CPU.
A estrutura dos blocos de dados globais pode ser estabelecida livremente.

Blocos de dados globais no programa do usuário:


Quando um bloco modular de código (FC, FB ou OB) é chamado, ele pode ocupar tem-
porariamente espaço de memória na área de dados locais (L-Stack). Adicionalmente a
esta área de dados locais, um bloco modular de código pode abrir uma área de memó-
ria sob a forma de um DB.
Em contraste com os dados na área de dados locais, os dados contidos em um DB não
são apagados quando o DB é fechado, ou quando o processamento do respectivo blo-
co modular de código foi finalizado.
Cada FB, FC ou OB pode ler os dados de um DB global ou ele próprio escrever dados
em um DB global. Estes dados permanecem contidos no DB, mesmo ao sair do DB.
Um DB global e um DB-instância podem estar abertos ao mesmo tempo.
A figura mostra os diferentes acessos aos blocos de dados.

© Gottwald Port Technology 2007 8-44


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.8

Funções do sistema (SFC)

Blocos modulares pré-fabricados:


Você não precisa programar cada função pessoalmente. As CPUs S7 oferecem blocos
modulares pré-fabricados que você pode chamar a partir do seu programa do usuário.
Informações mais detalhadas podem ser encontradas na Ajuda de referência dos blo-
cos de dados de sistema e funções de sistema (saltos para descrições de linguagem,
ajudas dos blocos modulares, atributos do sistema).

Funções de sistema:
Uma função de sistema é uma função pré-programada, que está integrada na CPU-S7.
Você pode chamar as SFCs a partir do seu programa.
Como SFCs são parte integrante do sistema operacional, elas não são carregadas
como parte do programa. Tal como as FCs, as SFCs são blocos modulares ”sem
memória”.
CPUs-S7 oferecem as SFCs para:
• funções de copiar e de bloco modular
• o controle de programas
• o manuseio do relógio e do contador das horas de serviço
• a transmissão de conjuntos de dados
• a transmissão de eventos no modo de operação Multicomputing, de uma CPU
para todas as CPUs conectadas
• o manuseio de alarmes de hora e de retardamento
• o manuseio de eventos de erros síncronos, de alarme e de erros assíncronos
• informação sobre dados estáticos e dinâmicos de sistema, p. ex., de diagnóstico
• a atualização de esquemas de processo e processamento de campos de bits
• o endereçamento de módulos
• os periféricos descentralizados
• a comunicação de dados globais
• a comunicação via conexões não projetadas
• geração de mensagens relacionadas a blocos modulares

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 8.6.9

Blocos modulares funcionais do sistema (SFB)

Blocos modulares funcionais do sistema:


Um bloco modular funcional de sistema SFB é um bloco modular funcional, que está
integrado na CPU-S7. Como SFBs são parte integrante do sistema operacional, eles
não são carregados como parte do programa.
Tal como os FBs, os SFBs são blocos modulares ”com memória”. Também para os
SFBs é necessário criar blocos de dados de instância e carregar como parte do pro-
grama na CPU.
CPUs-S7 oferecem SFBs para
• a comunicação via conexões projetadas
• funções especiais integradas

Mais informações:
Informações detalhadas sobre SFBs e SFCs podem ser consultadas no manual de
referência "Software de sistema para S7-300/400, funções de sistema e funções
padrão".
No manual "Sistema de automação S7-300, estruturas, dados da CPU" ou no manual
de referência dos "Sistemas de automação S7-400, dados de módulos" você pode con-
sultar quais SFBs e SFCs estão disponíveis.

© Gottwald Port Technology 2007 8-46


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User program 9

This section provides an introduction to the design and the functions of the User Program.

9. Programa do usuário no guindaste portuário móvel


Índice .................................................................................................... 9-1

9.1 Objeto programa do usuário


9.1.1 Introdução ............................................................................................. 9-2
9.1.2 Componentes ....................................................................................... 9-3
9.1.3 Descrição de componentes .................................................................. 9-4

9.2 Blocos modulares no programa do usuário


9.2.1 Blocos modulares de organização (OB) ............................................... 9-5
9.2.2 Funções (FC) ........................................................................................ 9-6
9.2.3 Blocos modulares funcionais (FB) ........................................................ 9-7
9.2.4 Blocos de dados (DB) ........................................................................... 9-8

9.3 Exemplos
9.3.1 Exemplo OB35....................................................................................... 9-9
9.3.2 Exemplo FC399 .................................................................................. 9-10
9.3.3 Exemplo FB0 ...................................................................................... 9-11
9.3.4 Bloco modular funcional FB0 e parte declarativa ............................... 9-12
9.3.5 Exemplo DB10 .................................................................................... 9-13
9.3.6 Exemplo UDT ..................................................................................... 9-14
9.3.7 Exemplo VAT ...................................................................................... 9-15

© Gottwald Port Technology 2007 9-1


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User program 9.1.1

Introdução:
O programa do usuário foi escrito no ambiente de programação Step7, descrito nas
páginas anteriores (ver Objeto programa S7). Ele contém não apenas o código do pro-
grama para o comando do guindaste, mas também as fontes dos blocos modulares
escritos em SCL (Structured Control Language) bem como a tabela de símbolos.
O programa do usuário está disponível com o projeto completo no disco rígido do PC
industrial e em um CD (cópia de segurança).
Além disso, o programa do usuário está armazenado no Memory Card da CPU, de for-
ma que em caso de uma reinicialização da CPU sem baterias buffer, o programa do
usuário é carregado na memória de trabalho da CPU a partir do Memory Card.
O programa do usuário é executado ciclicamente na CPU.
Os dados variáveis ocupam uma área de memória à parte, podendo, por isso, ser
observados e alterados durante o tempo operacional, ou seja, durante a execução do
programa.

© Gottwald Port Technology 2007 9-2


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User program 9.1.2

Componentes:
O programa do usuário S7 é formado pelos seguintes componentes:
blocos modulares de organização (OB), funções (FC), blocos modulares funcionais
(FB), bloco de dados (DB), tipos de dados definidos pelo usuário (UDT) e tabelas de
variáveis (VAT).
As funções de sistema (SFC) e os blocos modulares funcionais (SFB) são blocos
modulares pré-fabricados, que podem ser utilizados mas não podem ser alterados pelo
usuário.
Na pasta Dados de sistema estão blocos modulares de sistema, criados e requeridos
pelo sistema.

© Gottwald Port Technology 2007 9-3


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
User program 9.1.3

Blocos modulares de organização:


Os blocos modulares de organização (OBs) formam a interface entre o sistema opera-
cional e o programa do usuário. Eles são chamados pelo sistema operacional e coman-
dam a execução do programa, de forma cíclica e controlada por alarmes, bem como o
comportamento de partida do sistema de automação e a eliminação de erros. Você
pode programar os blocos modulares de organização e assim determinar o comporta-
mento da CPU.

Blocos modulares funcionais:


O bloco modular funcional (FB) está subordinado ao bloco modular de organização. Ele
contém
uma parte de programa que pode ser freqüentemente chamada dentro do OB1, sem
restrições. Todos os parâmetros formais e estáticos do bloco modular funcional são
armazenados em um bloco de dados separado DB, subordinado ao bloco modular fun-
cional.

Funções:
A função é subordinada ao bloco modular de organização, tal como o bloco modular
funcional.
Para que a função possa ser processada pela CPU, ela também deve ser chamada a
partir de um bloco modular de nível superior. Em contraste com o bloco modular fun-
cional, neste processo não é necessário nenhum bloco de dados.
Em uma função, os parâmetros também são listados em uma tabela declarativa de
variáveis,
porém não são permitidos dados locais estáticos.
Blocos de dados globais:
Caso a quantidade de marcadores internos de uma CPU (células de memória) não seja
mais suficiente
para receber o conjunto de dados, é possível arquivar dados selecionados em um blo-
co de dados global.
Os dados no bloco de dados global estão disponíveis para todos os demais blocos
modulares.
Já um bloco de dados de instância é atribuído a apenas um determinado bloco modu-
lar funcional, seus dados estão disponíveis somente a nível local, neste bloco modular
funcional.

UDT:
Tipos de dados definidos pelo usuário são estruturas de dados geradas especialmen-
te pelo usuário, que conforme a sua definição podem ser utilizadas no programa do
usuário S7 completo.
• UDTs podem ser utilizados como tipos de dados elementares ou tipos de dados com-
postos na declaração de variável de blocos modulares de códigos (FC, FB, OB) ou
como tipo de dado para variáveis em um bloco de dados (DB). Desta forma você tem
a vantagem de definir apenas uma vez uma estrutura de dados especial, a ser usada
repetidas vezes, e que depois pode ser atribuída livremente a muitas variáveis.
• UDTs podem servir como modelo para a criação de blocos de dados com estrutura de
dados igual, ou seja, você cria a estrutura apenas uma vez e em seguida gera os blo-
cos de dados necessários com uma simples atribuição do UDT.

Tabela de variáveis:
As tabelas de variáveis podem ser criadas e utilizadas para poder observar e coman-
dar uma quantidade definida de diferentes variáveis.
A tabela de variáveis tem de estar ligada online e o interruptor de chave da CPU tem
de estar na posição RUN-P.

© Gottwald Port Technology 2007 9-4


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 9.2.1

Blocos modulares de organização OB:


No programa do usuário estão sendo utilizados os blocos modulares de organização
OB1 - OB122, como mostra a figura.
Como para o transmissor de aceleração é necessário um padrão de tempo fixo, o pro-
grama do usuário não pode ser executado ciclicamente via OB1, e sim através do
OB35 que é chamado no padrão de tempo de 50mS.
As funções dos demais blocos modulares de organização podem ser consultadas no
comentário.

© Gottwald Port Technology 2007 9-5


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 9.2.2

Funções FC:
Uma FC contém um programa que é executado sempre que a FC é chamada por outro
bloco modular de código. Funções podem ser utilizadas para
• retornar um valor de função ao bloco modular chamador (Exemplo: funções
matemáticas).
• executar uma função tecnológica (Exemplo: comando individual com
interligação binária).

© Gottwald Port Technology 2007 9-6


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 9.2.3

Blocos modulares funcionais FB:


Como mostra a figura, os principais blocos modulares funcionais são denominados
conforme os grupos funcionais do sistema elétrico.
Os principais blocos modulares funcionais são blocos modulares multiinstância, ou
seja, os dados do principal bloco modular funcional e dos blocos modulares funcionais
chamados neste bloco modular, são arquivados em um bloco de dados de instância,
portanto são conhecidos por todos os blocos modulares deste grupo. O bloco modular
de dados de instância tem, via de regra, o mesmo número que a multiinstância (FB11
=> DB11 etc.).
Na parte declarativa de um bloco modular funcional podem ser declaradas todas as
variáveis locais. Todos os tipos de dados são permitidos. Como variável também
podem ser utilizados blocos modulares funcionais e tipos de dados definidos pelo usuá-
rio.
Como os dados da tabela de variáveis são armazenados no bloco modular de dados
de instância, os dados também podem ser consultados no mesmo.

© Gottwald Port Technology 2007 9-7


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Blocks in the User Program 9.2.4

Blocos de dados DB:


Os blocos de dados no programa do usuário são divididos em blocos de dados de
instância e bloco de dados globais.
Blocos de dados de instância são sempre atribuídos a blocos modulares funcionais, de
forma que os seus dados podem ser utilizados somente dentro destes blocos modula-
res funcionais.
O bloco de dados de instância tem, via de regra, o mesmo número que a multiinstân-
cia (FB11 => DB11 etc.).
Blocos de dados globais contêm dados que são conhecidos no programa do usuário
completo, e podem ser utilizados por todos os blocos modulares.
Cada FB, FC ou OB pode ler os dados de um DB global ou ele próprio escrever dados
em um DB global. Estes dados permanecem contidos no DB, mesmo ao sair do DB.
Um DB global e um DB-instância podem estar abertos ao mesmo tempo.

© Gottwald Port Technology 2007 9-8


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Examples 9.3.1

Organisation block OB35:


Bloco modular de organização OB35:
O bloco modular de organização OB35 é utilizado no programa do usuário para a exe-
cução do programa comandada por eventos.
O OB35 está pré-ajustado para uma freqüência de chamada de 100 ms. Isto quer dizer
que, a cada 100 ms, o OB 35 é chamado pelo sistema e a parte do programa que ele
armazena é executada.
Como mostra a figura, no OB35 todos os principais blocos modulares funcionais são
chamados e executados em seqüência.
Como o tempo de ciclo fixo resultante é 100 ms, as tarefas de regulagem programadas
no programa do usuário podem ser executadas conforme um padrão de tempo fixo.

© Gottwald Port Technology 2007 9-9


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Examples 9.3.2

Função FC399 “P11 Power Calculation”:


Como já diz o comentário, a função FC399 é chamada pelo bloco modular funcional
FB11 e calcula a potência permitida para elevar e abaixar.
Como mostra a figura acima, os valores necessários para o cálculo são carregados de
uma memória externa e emitidas para uma memória externa
(p. ex., blocos de dados de instância ou globais).

© Gottwald Port Technology 2007 9-10


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Examples 9.3.3

Bloco modular funcional FB0


Os principais blocos modulares funcionais FB0 são blocos modulares multiinstância do
grupo funcional 00 ”Instalação elétrica“, ou seja, os dados do principal bloco modular
funcional e dos blocos modulares funcionais chamados neste bloco modular, são arqui-
vados em um bloco de dados de instância DB10, portanto são conhecidos por todos os
blocos modulares deste grupo.
Como pode ser visto na figura, no bloco modular funcional também podem ser usados
ou transferidos dados globais quando da chamada de um bloco modular de nível infe-
rior.
O jogo da velha à frente do nome do bloco modular a ser chamado, #P0_Fct_Key_Visu,
sinaliza que o bloco modular na tabela declarativa do FB0 está declarado com o tipo
“FB“.
As variáveis de entrada e saída declaradas no bloco modular chamado são apresenta-
das, quando da chamada, nas caixas de variáveis de entrada e saída e podem ser
parametrizadas externamente
A representação do FB0 na figura mostra os operandos em vista absoluta.

© Gottwald Port Technology 2007 9-11


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Examples 9.3.4

Bloco modular funcional FB0 parte declarativa:


Na parte declarativa do FB0 encontram-se todos os blocos modulares chamados nes-
te bloco modular, declarados como variáveis estáticas do tipo “FB“.
As variáveis de entrada e saída declaradas no bloco modular chamado, bem como o
próprio bloco modular, são armazenados em um bloco de dados de instância.
Como todos os dados estão armazenados no bloco de dados de instância, todos os
blocos modulares funcionais declarados no FB0 podem acessar estes dados.

© Gottwald Port Technology 2007 9-12


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Examples 9.3.5

Bloco de dados DB10:


O bloco de dados DB10 é o bloco de dados de instância do grupo funcional 00 ”Insta-
lação elétrica”.
Como pode-se ver na figura, os dados das multiinstâncias e do FB 10 são armazena-
dos na seqüência de declaração.
As variáveis das multiinstâncias podem ser acessadas com o nome do bloco modular
e o nome da variável, separados por um ponto.
A representação pode ser feita como vista declarativa ou vista de dados.
Na vista declarativa são apresentados apenas os blocos modulares multiinstância, na
vista de dados são apresentadas todas as variáveis.

© Gottwald Port Technology 2007 9-13


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Examples 9.3.6

UDT (tipos de dados definidos pelo usuário):


Depois de se abrir um UDT, a janela de trabalho mostra a representação da tabela para
este tipo de dado definido pelo usuário em modo de vista declarativa.
• A primeira e a última linha contém sempre as declarações STRUCT
• ou END_STRUCT para o fim do tipo de dado definido pelo usuário.
• Estas linhas não podem ser editadas.
• Você processa o tipo de dado definido pelo usuário executando suas introduções a
partir da segunda linha da tabela declarativa, nas respectivas colunas.
• Você pode estruturar os tipos de dados definidos pelo usuário a partir de:
- tipos de dados elementares
- tipos de dados compostos
- tipos de dados definidos pelo usuário, já existentes
Os tipos de dados definidos pelo usuário do programa do usuário S7 não são carrega-
dos na CPU-S7.

© Gottwald Port Technology 2007 9-14


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Examples 9.3.7

Tabelas de variáveis (VAT):


As tabelas de variáveis oferecem a vantagem de poder armazenar diferentes ambien-
tes de teste. Desta forma é possível reproduzir facilmente testes e observações efe-
tuados durante a colocação em funcionamento ou para fins de manutenção e serviços.
A quantidade de tabelas de variáveis que podem ser armazenadas não é limitada.
Para realizar testes com tabelas de variáveis estão disponíveis as seguintes funções:
• Observar variáveis Esta função permite exibir os valores atuais de variá-
veis individuais de um programa do usuário ou de uma CPU no PG/PC.
• Comandar variáveis Com esta função você pode atribuir valores fixos às
variáveis individuais de um programa do usuário ou de uma CPU. Um comando
imediato e de uma única vez também é possível ao testar com estado do pro-
grama.
• Liberar saídas de periféricos e ativar valores de comando Estas duas
funções lhe dão a possibilidade de atribuir valores fixos às saídas de periféricos
individuais de uma CPU em estado operacional STOP.
• Forçar variáveis Utilize esta função para pré-alocar variáveis individuais de um
programa do usuário ou de uma CPU, com um valor fixo que não pode ser
sobrescrito pelo programa do usuário.
Você pode visualizar ou pré-alocar valores da seguintes variáveis:
• Entradas, saídas, marcadores, tempos e contadores
• Conteúdos de blocos de dados
• Periféricos
Você pode reunir as variáveis, que deseja visualizar ou comandar, em tabelas de
variáveis.

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Operar e observar 10

This section provides further information to controlling and monitoring the PLC by Step 7.

10. Operar e observar o Step7


Índice .................................................................................................. 10-1

10.1 Estabelecer conexões online


10.1.1 Sinopse ............................................................................................... 10-3
10.1.2 Estabelecer conexões online através da janela
"Participantes acessíveis" .................................................................. 10-4
10.1.3 Estabelecer conexões online através da janela do
projeto ................................................................................................. 10-5
10.1.4 Instrução para a atualização do conteúdo da janela .......................... 10-6
10.1.5 Visualizar e alterar o estado operacional ........................................... 10-7

10.2 Carregar
10.2.1 Carregar uma configuração em um sistema alvo .............................. 10-8
10.2.2 Recarregar uma configuração de uma estação ................................. 10-9
10.2.3 Carregar a configuração de rede em um sistema alvo .................... 10-10
10.2.4 Carregar um programa do usuário no sistema alvo ......................... 10-11
10.2.5 Diferença entre salvar e carregar blocos modulares ....................... 10-12
10.2.6 Memória de carregamento e de trabalho na CPU página 1 ............ 10-13
10.2.6 Memória de carregamento e de trabalho na CPU página 2 ............ 10-14
10.2.7 Opções de carregamento dependendo da memória de carregamento 10-15
10.2.8 Recarregar blocos modulares para o sistema alvo .......................... 10-16
10.2.9 Retornar blocos modulares da CPU-S7 ........................................... 10-17

10.3 Apagar no sistema alvo


10.3.1 Apagar a memória de carregamento/trabalho e zerar a CPU........... 10-18
10.3.2 Zerar a CPU via seletor de modos de operação .............................. 10-19

10.4 Compactar a memória do usuário (RAM)


10.4.1 Surgimento de lacunas na memória do usuário (RAM) ................... 10-20
10.4.2 Compactar o conteúdo da memória de uma CPU-S7 ...................... 10-21

10.5 Testar com a tabela de variáveis


10.5.1 Introdução à observação com tabelas de variáveis ......................... 10-22
10.5.2 Procedimentos fundamentais para observação e
comando com tabelas de variáveis .................................................. 10-23
10.5.3 Copiar/mover tabelas de variáveis ................................................... 10-24
10.5.4 Introduzir variáveis em tabelas de variáveis .................................... 10-25
10.5.5 Instruções para inserir símbolos ....................................................... 10-26
10.5.6 Estabelecer conexão online à CPU .................................................. 10-27

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Operar e observar 10

10. Operar e observar o Step7

10.6 Observar, comandar e forçar variáveis


10.6.1 Introdução à observação de variáveis .............................................. 10-28
10.6.2 Determinar o disparo para observação de variáveis ........................ 10-29
10.6.3 Condição de disparo para a observação de variáveis ..................... 10-30
10.6.4 Introdução ao comando de variáveis ............................................... 10-31
10.6.5 Determinar o disparo para o comando de variáveis ........................ 10-32
10.6.5 Determinar o disparo para o comando de variáveis ........................ 10-33
10.6.6 Introdução ao forçamento de variáveis ............................................ 10-34
10.6.7 Aceitação de operandos forçáveis da tabela de variáveis ............... 10-35
10.6.8 Medidas de segurança para o forçamento de variáveis .................. 10-36
10.6.9 Diferenças entre forçar e comandar variáveis .................................. 10-37

10.7 Testar com estado do programa


10.7.1 Sinopse ............................................................................................. 10-38
10.7.2 Procedimentos fundamentais para observação do
estado do programa .......................................................................... 10-39
10.7.3 Indicações no estado do programa .................................................. 10-40
10.7.4 Estado do programa de blocos de dados ......................................... 10-41

10.8 Diagnóstico
10.8.1 Diagnóstico do hardware e localização de erros ............................. 10-42
10.8.2 Procedimentos para delimitar anomalias ......................................... 10-43
10.8.3 Ícones de diagnóstico na vista online página 1................................. 10-44
10.8.3 Ícones de diagnóstico na vista online página 2 ................................ 10-45
10.8.4 Diagnosticar hardware: Vista rápida ................................................. 10-46
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 1 .................... 10-47
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 2 .................... 10-48
10.8.5 Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico página 3 .................... 10-49
10.8.6 Estado do módulo ............................................................................. 10-50
10.8.7 Diagnóstico em estado operacional STOP ....................................... 10-51
10.8.8 Conteúdos Stack em estado operacional STOP .............................. 10-52

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Estabelecer conexões online 10.1.1

Sinopse:
É necessária uma conexão online entre o sistema gerador e sistema-alvo para carre-
gar os programas de usuário-S7/blocos modulares, para retornar os blocos modulares
do sistema alvo S7 para o sistema gerador, bem como para as seguintes atividades:
• Testar programas do usuário
• Exibir e alterar o estado operacional da CPU
• Exibir e ajustar data e hora da CPU
• Exibir o estado dos blocos modulares
• Comparar blocos modulares on-/offline
• Diagnosticar o hardware
Para poder estabelecer uma conexão online, o sistema gerador e sistema-alvo devem
estar interligados através de uma interface adequada (p. ex., interface multiponto
(MPI)).
Então você pode acessar o sistema alvo através da janela online do projeto ou através
da janela "Participantes acessíveis".

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Estabelecer conexões online 10.1.2

Estabelecer conexão online através da janela "Participantes acessíveis":


Esse modo permite um acesso rápido, p. ex., para fins de serviço. Você pode acessar
todos os módulos programáveis presentes na rede.
Escolha este método quando não há dados de projeto referentes aos sistemas alvo no
seu dispositivo de programação.
A janela "Participantes acessíveis" pode ser chamada com o comando de menu Siste-
ma alvo > Exibir participantes acessíveis. No objeto "Participantes acessíveis" são indi-
cados todos os módulos programáveis acessíveis na rede com o respectivo endereço.
Também podem ser indicados participantes que não são programáveis com STEP 7 (p.
ex., dispositivos de programação ou painéis de operador).

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Estabelecer conexões online 10.1.3

Establishing an Online Connection via the Online Window of the Project:


Select this method if you have configured the programmable controller in a project
on your programming device/PC.
You can open the online window in the SIMATIC Manager using the menu com-
mand View > Online. It displays the project data on the programmable controller
(in contrast to the offline window that displays the project data on the programming
device/PC).
The online window shows the data on the programmable controller for the S7 program.
You use this view of the project for functions involving access to the programmable con-
troller. Certain functions in the "PLC" menu of the SIMATIC Manager can be activated
in the online window but not in the offline window.
There are two types of access as follows:
• Access with Configured Hardware This means you can only access
modules which were configured offline. Which online modules you can access is
determined by the MPI address set when the programmable module was confi-
gured.
• Access without Configured Hardware The requirement for this is an existing
S7 program or M7 program which was created independently of the hardware
(meaning it lies directly beneath the project). Which online modules you can
access is determined here by specifying the corresponding MPI address in the
object properties of the S7 program.
Access via the online window combines the data on the programmable control system
with the relevant data on the programming device. If, for example, you open an S7 block
beneath a project online, the display is made up as follows:
• Code section of the block from the CPU in the S7 programmable logic controller
and
• Comments and symbols from the database in the programming device (provided
they exist offline) When you open blocks directly in the connected CPU without
an existing project structure, they are displayed as they are found in the CPU,
which means without symbols and comments.

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Estabelecer conexões online 10.1.4

Instrução para a atualização do conteúdo da janela

Tenha em atenção:
• Alterações na janela online de um projeto devido a ações do usuário (p. ex.,
carregar ou apagar blocos modulares) não são implementadas automaticamen-
te em uma janela "Participantes acessíveis" eventualmente aberta.
• As alterações correspondentes na janela "Participantes acessíveis" não são
implementadas automaticamente em uma janela online de um projeto, eventual-
mente aberta.
Para se obter uma indicação atualizada em uma janela aberta paralelamente, esta
janela também tem de ser atualizada (através do comando de menu ou tecla de função
F5).

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Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Estabelecer conexões online 10.1.5

Visualizar e alterar o estado operacional:


Com esta função você pode, por exemplo, colocar a CPU novamente no estado ope-
racional "RUN" após a correção de um erro.

Visualização do estado operacional:


1. Abra o seu projeto e selecione um programa S7/M7 ou abra a janela "Partici-
pantes acessíveis" com o comando de menu Sistema alvo > Indicar participan-
tes acessíveis e selecione um participante ("MPI=...").
2. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Estado operacional.
Esta caixa de diálogo mostra o último estado operacional e o estado operacio-
nal atual, bem como a posição atual do interruptor de chave no módulo. Para
os módulos, nos quais a posição atual do interruptor de chave não pode ser
lida, é emitido o texto "Indefinido".

Alterar o estado operacional:


Através dos botões você pode alterar o estado operacional do módulo da CPU. Ape-
nas os botões que podem ser selecionados no atual estado operacional ficam disponí-
veis.

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Carregar 10.2.1

Carregar uma configuração em um sistema alvo

Dica:
Antes de carregar você deve verificar se a configuração de sua estação está isenta de
erros com o comando de menu Estação > Consistência. STEP 7 verifica se com a con-
figuração atual é possível gerar dados de sistema carregáveis. Na verificação de con-
sistência os erros existentes são indicados em uma janela.

Condições prévias para carregar:


• O dispositivo de programação está conectado com um cabo MPI à interface MPI
da CPU
• Em caso de sistema em rede (dispositivo de programação conectado a uma
subrede):
Todos os módulos de uma subrede têm ter diferentes endereços de participante
e a estrutura real tem de coincidir com a configuração de rede criada.
• A configuração de rede criada corresponde à estrutura real da estação.
Uma configuração só pode ser carregada na estação, quando ela é consistente
e isenta de erros. Só então podem ser gerados blocos de dados de sistema
(SDBs), que por sua vez são carregados nos módulos. Caso a estrutura da
estação contenha módulos que foram configurados e parametrizados com paco-
tes opcionais: o pacote opcional tem de ser instalado com autorização

Modo de procedimento:
Selecione o comando de menu Sistema alvo > Carregar no módulo, o STEP 7 vai então
conduzi-lo ao resultado através de caixas de diálogo.
A configuração do sistema de automação completo é carregada na CPU. Os parâme-
tros da CPU têm efeito imediato, os parâmetros para os demais módulos são transferi-
dos para os módulos na partida.
Nota!
Configurações parciais, p. ex., a configuração de suportes de módulos individuais, não
podem ser carregadas em uma estação. Por motivos de consistência o STEP 7 carre-
ga sempre a configuração completa na estação.

Alterar o estado operacional da CPU ao carregar:


Se você ativar a função Sistema alvo > Carregar no módulo, pode executar via dispo-
sitivo de programação as seguintes ações guiadas por caixas de diálogo:
• Colocar a CPU em STOP (caso o seletor do modo de operação estiver em
RUNP ou se a conexão à CPU foi legitimada por senha)
• Compactar memória (caso não houver área contínua suficiente de memória livre
disponível)
• Colocar a CPU novamente em RUN

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Carregar 10.2.2

Retornar uma configuração de uma estação

Condição prévia:
Você ligou o dispositivo de programação com um cabo MPI à interface MPI da CPU.

Dicas:
Carregue estações em um projeto vazio, recém-criado.
As estações que dependem de outras estações de um modo especial (escravo I em
uma estação mestre DP, receptor e emissor em uma configuração com intercâmbio
direto de dados/tráfego transverso) sempre devem ser carregadas em conjunto no pro-
jeto.

Motivo:
Sem o respectivo "elemento complementar" para estas estações, o projeto fica incon-
sistente!

Modo de procedimento:
1. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Carregar no PG.
Aparece a caixa de diálogo para abrir a configuração.
2. Selecione o projeto, no qual a configuração deve ser armazenada posterior-
mente, e confirme com "OK".
3. Na caixa de diálogo seguinte insira o endereço do participante, o número do
suporte de módulos e o compartimento do módulo, a partir do qual a configu-
ração deve ser lida (via de regra é uma CPU). Confirme com "OK".

Você pode dar um nome de estação a esta configuração com o comando de menu
Estação > Propriedades e depois salvar no projeto previamente criado (comando de
menu Estação > Salvar).

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Carregar 10.2.3

Carregar a configuração de rede em um sistema alvo

Condição prévia:
A seguir vamos partir do pressuposto de que o projeto completo já foi projetado; ou
seja, você tem:
• Todas as estações estão configuradas
• Todas as subredes foram criadas e suas propriedades estabelecidas
• As conexões foram projetadas (caso necessário)
• A interface PG/PC foi ajustada, possibilitando a comunicação entre a PG/PC e o
sistema de automação através da subrede conectada.
• A consistência do projeto foi verificada
Somente então, quando uma configuração está isenta de erros, ou seja, quando todos
os módulos interligados em uma subrede possuem endereços de participante diferen-
tes e a sua estrutura real coincide com a configuração de rede criada, é que a confi-
guração deve ser carregada via subrede (PROFIBUS ou MPI) no sistema alvo.

Carregar a configuração de rede pela primeira vez:


Antes de carregar pela primeira vez, os módulos interligados à subrede ainda não pos-
suem o seu endereço de participante projetado, e sim um endereço predefinido.
Para que a sua rede funcione perfeitamente, todos os participantes de uma subrede
devem possuir endereços de participante distintos.
• Subrede MPI com conexão via CPU
As CPUs são fornecidas com o endereço Default 2. Como você só pode usar este
endereço uma única vez, deve alterar os endereços predefinidos em todas as outras
CPUs.
• Subredes PROFIBUS e Ethernet industrial com CPs
Os CPs das estações, que são operados através das subredes, devem ser projetados
e equipados com endereços de participante. Esta atribuição de endereço deve ser fei-
ta sempre via interface MPI da estação, antes que possam ocorrer processos de carre-
gamento e comunicação na subrede (para mais informações relacionadas ver os
manuais SIMATIC NET, NCM S7 para PROFIBUS e NCM para Ethernet industrial).

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Carregar 10.2.4

Carregar um programa do usuário no sistema alvo

Pré-requisitos para carregar no sistema alvo:


• Existe uma conexão entre o seu PG e a CPU do sistema alvo (p. ex., via inter-
face MPI).
• É possível acessar o sistema alvo.
• O programa a ser carregado está traduzido sem erros.
• A CPU deve estar em um estado operacional, no qual é permitido o carrega-
mento (STOP ou RUN-P). Entretanto, ao carregar no estado RUN-P, observe se
o programa é transferido em blocos modulares, um após o outro. Caso neste
processo um programa antigo de CPU for sobrescrito, podem ocorrer conflitos,
p. ex., se os parâmetros de blocos modulares foram alterados. Neste caso,
durante o processamento do ciclo a CPU passa para o estado operacional
STOP. Por isso recomenda-se que antes de carregar a CPU seja colocada no
estado operacional "STOP".
• Se você abriu o bloco modular offline e quer carregá-lo, é necessário que no
SIMATIC Manager um programa do usuário online seja atribuído ao módulo da
CPU.
• Antes de carregar o programa do usuário você deve zerar a CPU para assegu-
rar que não existem blocos modulares “velhos” na mesma.

Estado operacional STOP:


Passe o estado operacional de RUN para STOP, antes de
• carregar o programa do usuário total ou parcialmente na CPU,
• zerar a CPU,
• compactar a memória do usuário.

Reinicialização (passagem para o estado operacional RUN):


Se você comutar para o estado "STOP" a partir de uma reinicialização, primeiro o pro-
grama é reinicializado no estado operacional "PARTIDA" e depois é executado o pro-
grama de partida (no bloco modular OB100). Uma vez concluída com sucesso a parti-
da, a CPU passa para o estado operacional RUN.
Uma reinicialização é necessária após:
• CPU zerada,
• Carregar o programa do usuário em estado STOP.

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Carregar 10.2.5

Salvar Carregar
Comandos de Arquivo > Salvar Sistema alvo > Carregar
menu Arquivo > Salvar como

Função A versão atual do bloco modular A versão atual do bloco modular


do editor é salva no disco rígido do do editor é apenas carregada na CPU.
dispositivo de programação.

Verificação da Uma verificação da sintaxe é executada. Uma verificação da sintaxe é executada.


sintaxe Se for o caso, os erros são informados Se for o caso, os erros são informados
em caixas de dialógo. As causas e os em caixas de dialógo. As causas e os
locais das falhas são indicados. locais das falhas
Estes erros têm de ser eliminados antes são indicados.
de salvar ou carregar o bloco modular. Estes erros têm de ser eliminados antes
Se a sintaxe estiver correta, em seguida de salvar ou carregar o bloco modular.
o bloco modular é traduzido em código Se a sintaxe estiver correta, em seguida
da máquina e armazenado ou o bloco modular é traduzido em código
carregado. da máquina e armazenado ou
carregado.

Diferença entre salvar e carregar blocos modulares:


Por princípio diferencia-se entre salvar e carregar blocos modulares.
A tabela é válida independentemente se o bloco modular foi aberto online ou offline.

Nota relativa a alterações em blocos modulares- primeiro salvar e depois carregar:


Para aceitar blocos modulares recém-criados ou alterações na parte de instruções de
blocos modulares de códigos, em tabelas declarativas ou valores de dados em blocos
de dados, primeiro é necessário salvar o respectivo bloco modular.
As alterações feitas por você no editor, a serem transferidas para a CPU com o coman-
do de menu Sistema alvo > Carregar, p. ex., para testar alterações, sempre devem ser
salvas também no disco rígido do dispositivo de programação, antes de fechar o edi-
tor.
Caso contrário, depois você terá versões diferentes do seu programa do usuário na
CPU e no PG.

De forma geral, sempre recomenda-se salvar primeiro as alterações e em segui-


da carregar.

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Carregar 10.2.6

IPC CPU

Mem ria de carregamento Mem ria de trabalho

EPROM RAM
Carregar
o programa
completo Partes
na CPU relevantes
para a
RAM execu o do
programa

Memória de carregamento e de trabalho na CPU:


Depois de concluir a configuração, parametrização e elaboração do programa, bem
como o estabelecimento da conexão online, você pode transferir programas do usuá-
rio completos ou blocos modulares para um sistema alvo.
Para testar blocos modulares individuais você deve carregar ao menos um OB com as
FBs e FCs chamadas pelo mesmo, bem como os DBs usados.
Para transferir para o sistema alvo os dados de sistema gerados após a configuração
do hardware, a projeção das redes ou a criação de uma tabela de conexões, carregue
o objeto ”blocos de dados de sistema”.
Os programas do usuário podem ser carregados em um sistema alvo com o auxílio do
SIMATIC Manager, p. ex., na fase final de teste do programa ou para executar o pro-
grama do usuário já pronto.

Conjugação da memória de carregamento e de trabalho na CPU:


O programa do usuário completo é carregado na memória de carregamento, as partes
relevantes para a execução do programa também são carregadas na memória de tra-
balho

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Carregar 10.2.6

Memória de carregamento e de trabalho na CPU

Memória de carregamento da CPU:


• A memória de carregamento destina-se à recepção do programa do usuário
sem tabela de símbolos e comentários (estes permanecem na área de memória
do PG).
• Os blocos modulares que não estão identificados como relevantes para a exe-
cução, são recebidos exclusivamente na memória de carregamento.
• A memória de carregamento pode ser uma memória RAM, ROM ou EPROM,
dependendo do sistema alvo.
• No S7-300 a memória de carregamento pode ter, além de um parte integrada
RAM, também uma parte EEPROM integrada (p. ex., CPU312 IFM e CPU314
IFM).
• No S7-400 é imprescindível o uso de um Memory Card (RAM ou EEPROM)
para a expansão da memória de carregamento.

Memória de trabalho da CPU:


A memória de trabalho (RAM integrada) destina-se à recepção das partes do progra-
ma do usuário relevantes para a execução do programa.

Possíveis procedimentos para carregar:


Através da função Carregar você pode carregar o programa do usuário ou objetos
carregáveis (p. ex., blocos modulares) no sistema alvo. Se já houver um bloco modu-
lar na RAM da CPU, você será consultado se o bloco modular deve ser sobrescrito ou
não.
• Os objetos carregáveis podem ser selecionados na janela de projeto e carrega-
dos a partir do SIMATIC Manager (comando de menu: Sistema alvo > Carre-
gar).
• Na programação de blocos modulares e na configuração do hardware e das
redes, você pode carregar o objeto recém-editado diretamente via menu para a
janela principal correspondente à atividade (comando de menu: Sistema alvo >
Carregar).
• Outra possibilidade é abrir uma janela online com a vista para o sistema alvo (p.
ex., através de Vista > Online ou Sistema alvo > Indicar participantes acessí-
veis) e copiar o objeto a ser carregado na janela online.
De forma inversa, através da função Carregar você pode carregar para o seu PG os
conteúdos atuais de blocos modulares na memória de carregamento RAM.

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Carregar 10.2.7

Memória de carregamento Opções de carregamento Modo de comunicação entre


sistema gerador e sistema alvo

RAM Carregar e apagar Conexão online


blocos modulares individuais Dispositivo de programação
sistema alvo
Carregar e apagar um Conexão online
programa do usuário completo Dispositivo de programação
sistema alvo

Recarregar blocos modulares Conexão online


individuais Dispositivo de programação sistema
alvo

EPROM integrado (apenas no Carregar programas do usuário Conexão online


S7-300) ou encaixável completos Dispositivo de programação sistema
alvo

EPROM encaixável Carregar programas do usuário Carregar EPROM externo


completos e inserir Memory Card
ou via conexão online
para o EPROM encaixado no
sistema alvo.

Opções de carregamento dependendo da memória de carregamento:


Da divisão da memória de carregamento em uma área RAM e outra área EEPROM
resultam conseqüências para as possibilidades de carregamento do seu programa do
usuário ou de blocos modulares do seu programa do usuário. Para carregar os dados
na CPU, existem as seguintes possibilidades:

Carregar a RAM via conexão online:


No sistema alvo você não tem nenhum backup de dados se ocorrer uma queda de
tensão e a RAM não tiver um buffer de armazenamento temporário. Neste caso os
dados da RAM são perdidos.

Salvar em EPROM-Memory Card:


Blocos modulares ou o programa do usuário devem ser salvos em um EPROM-Memory
Card, que então é inserido em um slot da CPU.
Memory Cards são mídias de dados portáteis. Eles são gravados no sistema gerador
e então inseridos no respectivo slot da CPU. Assim os dados armazenados são con-
servados se ocorrer uma queda de tensão ou a CPU for zerada.
Quando a tensão volta, após uma queda de tensão com a memória RAM sem buffer de
armazenamento temporário ou se a CPU for zerada, o conteúdo do EPROM é copiado
novamente para a área RAM da memória da CPU.

Salvar no EPROM integrado:


Para a CPU 312 existe ainda a possibilidade de salvar o conteúdo da RAM no EPROM
integrado. No EPROM integrado os dados são conservados mesmo em caso de que-
da de tensão.
Quando a tensão volta, o conteúdo do EPROM integrado é copiado novamente para a
área RAM da memória da CPU, caso a CPU for zerada ou após uma queda de tensão
com a memória RAM sem buffer de armazenamento temporário.
© Gottwald Port Technology 2007 10-15
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Carregar 10.2.8

Recarregar blocos modulares no sistema alvo:


Você pode sobrescrever blocos modulares presentes na memória de carregamento
(RAM) ou na memória de trabalho da CPU do sistema alvo S7, com uma nova versão
(recarregar). Nesse caso a versão anterior existente é sobrescrita.
O procedimento para recarregar corresponde ao procedimento de carregar blocos
modulares S7. Apenas é feita uma consulta, se o bloco modular presente deve ser
sobrescrito.
Um bloco modular armazenado no EPROM não pode ser apagado, porém na função
recarregar ele é declarado inválido. O bloco modular que vai substituí-lo é carregado
na RAM. Neste processo formam-se lacunas na memória de carregamento e na memó-
ria de trabalho. Se estas lacunas impedirem o carregamento de novos blocos modula-
res, a memória deve ser compactada.
Nota!
Em caso de uma queda de tensão com memória RAM sem buffer de armazenamento
temporário, quando do retorno da tensão os "velhos" blocos modulares do EPROM são
revalidados e carregados!

© Gottwald Port Technology 2007 10-16


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Carregar 10.2.9

Retornar blocos modulares da CPU-S7:


Com o SIMATIC Manager você pode retornar blocos modulares da CPU de volta para
o disco rígido do sistema gerador. Vantagens da possibilidade de carregar blocos
modulares para o PG:
• Fazer um backup do programa do usuário atualmente carregado na CPU. Esta
cópia de segurança pode ser transferida pelo pessoal da assistência técnica , p.
ex. em caso de manutenção, após uma eventual zeragem da CPU.
• Você pode carregar o programa do usuário da CPU para edição no sistema
gerador, p. ex., para localização de erros. Neste caso você não tem disponível
o conjunto de símbolos ou comentários para a documentação do programa. Por
isso este procedimento é recomendado apenas para o caso de manutenção.

Edição de blocos modulares carregados no PG/PC:


A possibilidade de editar blocos modulares no PG oferece as seguintes vantagens:
• Durante a fase de teste você pode corrigir um bloco modular diretamente na
CPU e documentar o resultado.
• Através da função Carregar você pode carregar para o seu PG os conteúdos
atuais de blocos modulares da memória de carregamento RAM.

Diferenciação dos casos:


Ao carregar os blocos modulares da CPU para o dispositivo de programação é preciso
diferenciar entre dois casos:
1. O programa do usuário, aos quais pertencem os blocos modulares, encontra-
se no dispositivo de programação.
2. O programa do usuário, aos quais pertencem os blocos modulares, não se
encontra no dispositivo de programação.
Isso tem como conseqüência que partes do programa, que não podem ser carregados
na CPU, não estão disponíveis.

Estas partes do programa são:


• a tabela de símbolos com os nomes simbólicos dos operandos, bem como os
comentários
• comentários da rede de um programa FUP ou KOP
• comentários referentes às linhas de um programa AWL
• Tipos de dados definidos pelo usuário

© Gottwald Port Technology 2007 10-17


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Apagar no sistema alvo 10.3.1

Apagar a memória de carregamento/trabalho e zerar a CPU:


Antes de carregar o programa do usuário no sistema alvo S7, você deve zerar a CPU
para assegurar que não existem blocos modulares “velhos” na mesma.

Condição prévia para zerar:


Para zerar a CPU esta tem de estar no estado operacional STOP (seletor do modo de
operação em STOP ou seletor do modo de operação em RUN-P e alteração do esta-
do operacional depois do STOP através do comando de menu Sistema alvo > Estado
operacional).

Zerar CPUs S7:


Para zerar CPUs S7 é adotado o seguinte procedimento:
• A CPU é resetada.
• Todos os dados de usuário são apagados (blocos modulares e SDBs, exceto a
parametrização MPI)
• A CPU interrompe todas as conexões estabelecidas.
• Se houver dados em um EPROM (Memory Card ou EPROM integrado), depois
de zerada a CPU copia o conteúdo do EPROM novamente para a área de
memória RAM.
O conteúdo do buffer de diagnóstico e os parâmetros da interface MPI são conserva-
dos.

Apagar blocos modulares S7 no sistema alvo:


O apagamento de blocos modulares individuais na CPU pode ser necessário durante
a fase de teste do programa da CPU. Os blocos modulares são armazenados na
memória do usuário da CPU, seja no EPROM ou na RAM (depende da CPU e do pro-
cesso de carregamento).
• Os blocos modulares carregados na RAM podem ser apagados diretamente. O
espaço de memória ocupado é liberado na memória de carregamento e na
memória de trabalho.
• Os blocos modulares armazenados no EPROM integrado são copiados sempre
para a área de memória RAM, depois que a CPU é zerada. As cópias na área
de memória RAM podem ser apagadas diretamente. Os blocos modulares apa-
gados são marcados como inválidos no EPROM até a próxima vez que a CPU
é zerada ou ocorrer uma falha de rede elétrica com memória RAM sem buffer
de armazenamento temporário. Depois de zerar a CPU ou ocorrer uma falha de
rede elétrica com memória RAM sem buffer de armazenamento temporário, os
blocos modulares "apagados" são reativados e copiados novamente do
EPROM para a RAM. Os blocos modulares no EPROM integrado (p. ex., para a
CPU 312) são apagados ao serem sobrescritos com o novo conteúdo da RAM.
• Os EPROM-Memory Cards têm de ser apagados no sistema gerador.

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Apagar no sistema alvo 10.3.2

Zerar a CPU via seletor de modos de operação

RUN
STOP
MRES

Seqüência de operação ao zerar:


Caso A:
Você deseja transferir um novo programa do usuário completo para a CPU.
1. Coloque o seletor na posição STOP.
Resultado: A indicação STOP acende.
2. Coloque o seletor na posição MRES e mantenha-o nesta posição.
Resultado: A indicação STOP apaga durante um segundo, acende durante
um segundo, apaga durante um segundo e depois permanece acesa de
modo contínuo.
3. Retorne o seletor para a posição STOP, volte para a posição MRES dentro dos
próximos 3 segundos e então retorne novamente para a posição STOP.
Resultado: O LED STOP pisca durante um tempo mínimo de 3 segundos
com 2 Hz (zeragem é executada) e depois permanece aceso de modo contí-
nuo.

Caso B:
A CPU pisca o LED STOP lentamente com 0,5 Hz, solicitando a zeragem (solicitação
do sistema, p. ex., depois de remover ou inserir um Memory Card).
• Coloque o seletor na posição MRES e retorne-o para a posição STOP.
Resultado: O LED STOP pisca durante um tempo mínimo de 3 segundos com
2 Hz (zeragem é executada) e depois permanece aceso de modo contínuo.

Execução da zeragem na CPU:


Ao zerar a CPU é executado o seguinte processo:
• A CPU apaga o programa do usuário completo na memória de trabalho e na
memória de carregamento (memória RAM integrada e RAM Card, se for o
caso).
• A CPU apaga todos os contadores, marcadores e tempos (exceto a hora).
• A CPU testa o seu hardware.
• A CPU inicializa os seus parâmetros de hardware e de programa do sistema, ou
seja, as predefinições (Default) internas da CPU. Algumas predefinições para-
metrizadas são consideradas.
• Quando um cartão FLASH está inserido, imediatamente após a zeragem a CPU
copia o programa do usuário e os parâmetros do sistema armazenados no
cartão FLASH para a memória de trabalho.

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Compactar a memória do usuário (RAM) 10.4.1

Ocupação da memória antes da compactação

Ocupação da memória depois da compactação

Memória ocupada
Memória livre

Surgimento de lacunas na memória do usuário (RAM):


Com as repetidas operações de apagar e recarregar blocos modulares surgem lacunas
na memória do usuário (memória de carregamento e de trabalho), que reduzem a área
útil de memória.
Através da compactação os blocos modulares existentes são reordenados e dispostos
sem lacunas na memória do usuário, formando uma área contínua de memória livre.
A figura acima mostra de forma esquemática, como os blocos de memória são movi-
dos através da função ”Compactar memória”.

Se possível fazer a compactação no estado operacional "STOP":


Somente a compactação no estado operacional "STOP" fecha todas as lacunas da
memória.
No estado operacional RUN (seletor do modo de operação) não é possível executar a
função de compactação (proteção contra escrita!).

© Gottwald Port Technology 2007 10-20


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Compactar a memória do usuário (RAM) 10.4.2

Compactar o conteúdo da memória de uma CPU-S7

Opções de compactação:
Você tem duas opções para compactar a memória do usuário:
• Quando do carregamento no sistema alvo ocorre falta de espaço na memória,
abre-se uma caixa de diálogo com um aviso correspondente. Pressionando o
respectivo botão na caixa de diálogo você pode compactar a memória.
• Como medida preventiva você pode visualizar a ocupação da memória (coman-
do de menu Sistema alvo > Estado do módulo..../aba Memória) e, se necessá-
rio, ativar a compactação.

Modo de procedimento:
1. Selecione o programa S7 na vista online ou na janela "Participantes
acessíveis".
2. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Estado do módulo.
3. Na caixa de diálogo seguinte selecione a aba "Memória". Nesta aba existe um
botão para a compactação da memória, caso a CPU suporte esta função.

© Gottwald Port Technology 2007 10-21


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.1

Introdução ao teste com tabelas de variáveis:


As tabelas de variáveis oferecem a vantagem de poder armazenar diferentes ambien-
tes de teste.
Desta forma é possível reproduzir facilmente testes e observações efetuados durante
a colocação em funcionamento ou para fins de manutenção e serviços. A quantidade
de tabelas de variáveis que podem ser armazenadas não é limitada.
Para realizar testes com tabelas de variáveis estão disponíveis as seguintes funções:
• Observar variáveis
Esta função permite exibir os valores atuais de variáveis individuais de um pro-
grama do usuário ou de uma CPU no PG/PC.
• Comandar variáveis
Com esta função você pode atribuir valores fixos às variáveis individuais de um
programa do usuário ou de uma CPU. Um comando imediato e de uma única
vez também é possível ao testar com estado do programa.
• Liberar saídas de periféricos e ativar valores de comando
Estas duas funções lhe dão a possibilidade de atribuir valores fixos às saídas de
periféricos individuais de uma CPU em estado operacional STOP.
• Forçar variáveis
Utilize esta função para pré-alocar variáveis individuais de um programa do
usuário ou de uma CPU, com um valor fixo que não pode ser sobrescrito pelo
programa do usuário.

Você pode visualizar ou pré-alocar valores da seguintes variáveis:


• Entradas, saídas, marcadores, tempos e contadores
• Conteúdos de blocos de dados
• Periféricos
Você pode reunir as variáveis, que deseja visualizar ou comandar, em tabelas de variá-
veis.
Quando e com que freqüência as variáveis serão observadas ou sobrescritas com valo-
res, você determina através da definição de um ponto e condição de disparo.

© Gottwald Port Technology 2007 10-22


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.2

Procedimento básico para observar e comandar com tabela de variáveis:


Para utilizar as funções de observar e comandar, proceda como se segue:
1. Gere uma nova tabela de variáveis ou abra uma já existente.
2. Edite e verifique a tabela de variáveis.
3. Estabeleça uma conexão online entre a atual tabela de variáveis e a CPU
desejada, através do comando de menu Sistema alvo > Estabelecer conexão
com >....
4. Selecione com o comando de menu Variável > Disparo um ponto de disparo
adequado e ajuste a condição de disparo.
5. Os comandos de menu Variável > Observar e Variável > Comandar ativam e
desativam a respectiva função.
6. Salve a tabela de variáveis concluída com o comando de menu Tabela > Sal-
var ou Tabela > Salvar como, para que possa chamá-la novamente a qualquer
momento.

Criar e abrir uma tabela de variáveis:


Antes que você possa observar e comandar variáveis, é necessário criar uma tabela de
variáveis (VAT) e inserir as variáveis desejadas. Você tem as seguintes opções para
criar uma tabela de variáveis:

No SIMATIC Manager:
• Selecione a pasta ”Blocos modulares” e selecione os comandos de menu Inserir
> Bloco modular S7 > Tabela de variáveis. Na caixa de diálogo seguinte você
pode nomear a tabela (campo de introdução "nome simbólico"). Este nome é
indicado na janela do projeto. A tabela de variáveis pode ser aberta com um cli-
que duplo no objeto.
• Selecione uma conexão na lista de participantes acessíveis, ou um programa
S7 na vista online. Com o comando de menu Sistema alvo > Observar/coman-
dar variável você cria uma tabela de variáveis sem nome.

Em "Observar/comandar variável":
• Com o comando de menu Tabela > Nova você pode criar uma nova tabela de
variáveis, que ainda não está atribuída a nenhum programa S7. Tabelas já exis-
tentes podem ser abertas com Tabela > Abrir.
• Você pode utilizar os respectivos ícones na barra de funções para criar ou abrir
tabelas de variáveis.
• Uma vez criada a tabela de variáveis, você pode utilizar a mesma para salvar,
imprimir e sempre reutilizar para observar e comandar.

© Gottwald Port Technology 2007 10-23


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.3

Copiar/mover tabelas de variáveis:


As tabelas de variáveis podem ser copiadas ou movidas para uma pasta de blocos
modulares de um programa S7/M7.
Ao copiar ou mover tabelas de variáveis você deve observar o seguinte:
• Os símbolos já existentes na tabela de símbolos do programa alvo serão atuali-
zados.
• Ao mover uma tabela de variáveis, os símbolos correspondentes da tabela de
símbolos do programa- fonte também são movidos para a tabela de símbolos
do programa alvo.
• Ao apagar as tabelas de variáveis na pasta de blocos modulares, também são
apagados os símbolos correspondentes da tabela de símbolos do programa S7.
• Se no programa alvo já existe uma tabela de variáveis com o mesmo nome, ao
copiar você tem a opção de renomear a tabela de variáveis (por Default é
acrescentado um número ao nome existente).

Salvar uma tabela de variáveis:


Tabelas de variáveis armazenadas podem ser reutilizadas em novos testes do seu pro-
grama, para observar e comandar novamente.
1. Salve a tabela de variáveis com o comando de menu Tabela > Salvar.
2. Se a tabela de variáveis é recém-criada, você deve dar um nome à mesma,
como p. ex., "Teste-programa_1".
Ao salvar a tabela de variáveis todos os ajustes atuais são armazenados, inclusive o
formato da tabela e os ajustes do item de menu Disparo são armazenados.

© Gottwald Port Technology 2007 10-24


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.4

Exemplo para uma tabela de variáveis preenchida:


A figura acima mostra uma tabela de variáveis com as colunas visíveis:
operando, símbolo, formato de visualização, valor de estado e valor de
comando.

Inserir operandos ou símbolos em uma tabela de variáveis:


Determine as variáveis, cujos valores deseja predefinir ou observar e insira-as na tabe-
la de variáveis. Efetue o processo de "fora" para "dentro", ou seja, selecione primeiro
as entradas e depois as variáveis que são influenciadas pelas entradas, ou as variá-
veis que influenciam as saídas, e no final selecione as saídas.
Por exemplo, se deseja observar o bit de entrada 1.0, a palavra de marcador 5 e o byte
de saída 0,
insira os seguintes dados na coluna Operando:
Exemplo:
I1.0
MW 5
QB 0

© Gottwald Port Technology 2007 10-25


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.5

Instruções para inserir símbolos:


• Introduza a variável a ser comandada com o seu operando ou como símbolo.
Operandos e símbolos podem ser inseridos tanto na coluna "Operando" como na
coluna "Símbolo". A entrada é escrita automaticamente na coluna correta.
Caso na tabela de símbolos estiver definido um símbolo correspondente, a
entrada é completada automaticamente na coluna Símbolo ou na coluna Ope-
rando.
• Você só pode inserir símbolos que já estão definidos na tabela de símbolos.
• Um símbolo tem de ser inserido exatamente na forma como está definido na
tabela de símbolos.
• Nomes de símbolos contendo caracteres especiais devem ficar entre apóstrofes
(p. ex., "Motor.Desliga", "Motor+Desliga", "Motor-Desliga").
• Para definir novos símbolos na tabela de símbolos, selecione o comando de
menu Extras > Tabela de símbolos. Símbolos também podem ser copiados da
tabela de símbolos e inseridos em uma tabela de variáveis.

Verificação da sintaxe:
Quando você insere variáveis na tabela de variáveis, ao sair da célula é executada uma
verificação da sintaxe. Entradas incorretas são marcadas em vermelho. Quando você
posiciona o cursor em uma célula marcada em vermelho, a causa do erro pode ser lida
na barra de status. Com a tecla F1 você pode receber instruções para eliminar o erro.

Tamanho máximo:
Uma tabela de variáveis pode ter, no máximo, 255 caracteres em cada linha. Uma que-
bra de linha não é possível. O comprimento está limitado em 1024 linhas.
Este é o tamanho máximo.

Valor de comando como comentário


Se você deseja tornar sem efeito o "Valor de comando" de uma variável, utilize o
comando de menu Variável > Valor de comando como comentário.
Um caractere de comentário ”//” antes do valor da variável a ser comandado, indica que
o mesmo está sem efeito.
Em lugar da chamada de comando do menu, o "Valor de comando" também pode ser
precedido do caractere de comentário ”//”.
A desativação do "Valor de comando" pode ser revertida com uma nova chamada do
comando do menu Variável > Valor de comando como comentário, ou com a remoção
do caractere de comentário.

© Gottwald Port Technology 2007 10-26


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com a tabela de variáveis 10.5.6

Estabelecer uma conexão com a CPU:


Para que você possa observar e comandar as variáveis reunidas na atual tabela de
variáveis (VAT), é preciso estabelecer uma conexão com a respectiva CPU. É possível
conectar cada tabela de variáveis com uma CPU diferente.

Estabelecer conexão online com a CPU:


Se não existir uma conexão online com a CPU desejada, você deve definir esta
conexão com o comando de menu Sistema alvo > Estabelecer conexão com >... a CPU
desejada, para poder observar e comandar a variável. Alternativamente você pode cli-
car nos respectivos botões na barra de funções:

Conexão com a CPU projetada

Conexão com a CPU interligada diretamente (p. ex., MPI=2 (direto))

Indicação da conexão online:


Quando uma conexão online é estabelecida, isto é indicado na barra de título da jane-
la da tabela de variáveis com o termo ”ONLINE”.

Na barra de status aparecem, dependendo da CPU, os estados operacionais "RUN",


"STOP", "DESCONECTADO" ou "CONECTADO" .

Desfazer a conexão online com a CPU:


Com o comando de menu Sistema alvo > Interromper conexão você desfaz a conexão
entre a tabela de variáveis e a CPU.
Nota:
Se você gerou uma tabela de variáveis sem nome com o comando de menu Tabela >
Nova, você pode criar uma conexão para a última CPU projetada, se esta estiver defi-
nida.

© Gottwald Port Technology 2007 10-27


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.1

Introdução à observação de variáveis:


Para a observação de variáveis, você tem as seguintes possibilidades:
• Ative a função "Observar” com o comando de menu Variável > Observar. Os
valores das variáveis selecionadas serão mostrados na tabela de variáveis,
dependendo do ponto de disparo e da condição de disparo ajustados. Se você
tiver ativado a condição de disparo “Permanente“, desligue novamente a função
“Observar” com o comando de menu Variável > Observar.
• Atualize o valor da variável selecionada uma única vez e imediatamente com o
comando do menu Variável > Atualizar valores de estado. Os valores atuais das
variáveis selecionadas serão indicados na tabela de variáveis.

Interromper a função “Observar” com a tecla ESC:


Quando você aperta a tecla ESC com a função ”Observar” em curso, a função será
interrompida sem consulta.

© Gottwald Port Technology 2007 10-28


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.2

Determinar o disparo para observação de variáveis:


Para observar os valores atuais você pode fazer com que cada variável individual de
um programa do usuário seja exibida no dispositivo de programação, em um ponto pre-
definido da execução do programa (ponto de disparo).
Com a seleção do ponto de disparo você determina o momento no qual os valores de
estado das variáveis será exibido. Com o comando de menu Variável > Ponto de dis-
paro, você pode regular o ponto de disparo e uma condição de disparo.
Disparo Opções de ajuste

Ponto de disparo Início do ciclo. Fim do ciclo. Transição de RUN para STOP.

Condição de disparo Uma única vez permanente

Ponto de disparo:
A figura a seguir torna mais clara a posição dos pontos de disparo.
Para que o valor comandado seja exibido na coluna ”Valor de estado", você deve regu-
lar o ponto de disparo para a função Observar em ”Início do Ciclo” e o ponto de dispa-
ro para a função Comandar em ”Fim do Ciclo”!

Esquema de processo
das entradas

Ponto de disparo In cio do ciclo

OB 1
Ponto de disparo
Transi o: RUN / STOP

Ponto de disparo Fim do ciclo

Esquema de processo
das sa das

© Gottwald Port Technology 2007 10-29


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.3

Disparo imediato:
Você pode atualizar os valores das variáveis selecionadas com o comando de menu
Variável > Atualizar valores de estado. Este comando será executado apenas uma vez
e o mais rapidamente possível, sem referência a um ponto específico no programa do
usuário.
Estas funções são utilizadas principalmente no estado STOP, para comandar e obser-
var.

Condição de disparo:
A tabela a seguir mostra, como a condição de disparo ajustada atua sobre a função
Observação de Variáveis:
Condição de disparo uma única vez Condição de disparo permanente

Observação Atualizar uma única vez Observação com disparo definido


de variáveis dependendo do ponto de disparo Ao testar um bloco modular, você pode
acompanhar com precisão todo o
processamento posterior.

© Gottwald Port Technology 2007 10-30


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.4

Introdução ao comando de variáveis:


Para o comando de variáveis, você tem as seguintes possibilidades:
• Ative a função "Comandar” com o comando de menu Variável > Comandar. O
programa do usuário aceita os dados de comando para as variáveis seleciona-
das da tabela de variáveis, dependendo do respectivo ponto de disparo e da
condição do disparo ajustados. Se você tiver ativado a condição de disparo
”Permanente”, desligue novamente a função ”Comandar” com o comando de
menu Variável > Comandar.
• Atualize os valores da variável selecionada uma única vez e imediatamente com
o comando de menu Variável > Ativar valor de comando.
Outras opções são oferecidas pelas funções Force e Liberar saídas de periféricos (PA).

Ao comandar, observe:
• São comandados apenas os operandos que, no início da função “Comandar”,
estavam visíveis na tabela de variáveis.
Caso a área visível da tabela de variáveis seja minimizada no início da função
“Comandar”, eventualmente serão comandados operandos que não estão mais
visíveis.
Se a área visível da tabela de variáveis for expandida, eventualmente pode
haver operandos que não serão comandados.
• A função Comandar não pode ser revertida (p. ex., com Editar > Desfazer).
• No caso de “Comandar” permanente, não é possível rolar a tela no monitor.

Perigo!
Uma alteração dos valores de variáveis durante o funcionamento do sistema pode,
no caso de anomalias de função e de erros do programa, provocar sérios danos
materiais e pessoais!
Antes de executar a função “Comandar”, certifique-se que não possam ocorrer
situações perigosas!

Interromper a função “Comandar” com a tecla ESC:


Quando você aperta a tecla ESC com a função “Comandar” em curso, ela será inter-
rompida sem consulta.

© Gottwald Port Technology 2007 10-31


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.5

Determinar o disparo para comandar variáveis:


Você pode atribuir a variáveis individuais de um programa do usuário, em um ponto
predefinido durante a execução do programa (ponto de disparo), valores fixos uma úni-
ca vez ou permanentemente.
Com a seleção do ponto de disparo você determina o momento, no qual os valores de
comando serão atribuídos às variáveis.
Com o comando de menu Variável > Ponto de disparo, você pode regular o ponto de
disparo e uma condição de disparo.

Disparo Opções de ajuste

Ponto de disparo Início do ciclo. Fim do ciclo. Transição de RUN para STOP.

Condição de disparo Uma única vez permanente

Condição de disparo:
A tabela a seguir mostra como a condição de disparo ajustada atua sobre a função
”Comandar variáveis”:
Condição de disparo uma única vez Condição de disparo permanente

C omandar Ativar uma única vez (Comandar Comandar com disparo definido
variáveis variáveis) Através da atribuição de valores fixos
Você pode atribuir valores às variáveis você pode simular certas situações para
uma única vez o seu programa do usuário e assim testar
dependendo do ponto de disparo. as funções
programadas.

© Gottwald Port Technology 2007 10-32


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.5

Determinar o disparo para comandar variáveis

Ponto de disparo:
A figura a seguir torna mais clara a posição dos pontos de disparo.

Esquema de processo
das entradas

Ponto de disparo In cio do ciclo

OB 1
Ponto de disparo
Transi o: RUN / STOP

Ponto de disparo Fim do ciclo

Esquema de processo
das sa das

Da localização dos ponto de disparo conclui-se que:


• O comando de entradas só é viável no ponto de disparo "Início do Ciclo"
(correspondente ao início do programa do usuário OB 1), já que, de outra for-
ma, o esquema de processo das entradas será atualizado após o comando, e
portanto sobrescrito
• O comando das saídas só é viável no ponto de disparo ”Fim do Ciclo” (corres-
pondente ao fim do programa do usuário OB 1), já que, de outra forma, o
esquema de processo das saídas do programa do usuário poderá ser sobrescri-
to
Para que o valor comandado seja exibido na coluna ”Valor de estado", você deve regu-
lar o ponto de disparo para a função Observar em ”Início do Ciclo” e o ponto de dispa-
ro para a função Comandar em ”Fim do Ciclo”!
No comando de variáveis aplica-se em relação aos pontos de disparo:
• Se você tiver ajustado a condição de disparo em "Uma única vez", receberá
uma mensagem, caso as variáveis selecionadas não possam ser comandadas.
• No caso de condição de disparo ”Permanente” você não receberá nenhuma
mensagem.

Disparo imediato:
Você pode comandar os valores das variáveis selecionadas com o comando de menu
Variável > Ativar valores de comando.
Este comando será executado apenas uma vez e o mais rapidamente possível, sem
referência a um ponto específico no programa do usuário. Esta função é utilizada para
comandar, principalmente no estado STOP.

© Gottwald Port Technology 2007 10-33


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.6

Introdução ao forçamento de variáveis:


Você pode pré-alocar variáveis individuais de um programa do usuário com valores
fixos, de tal forma que elas também não possam ser alteradas ou substituídas pelo pro-
grama do usuário que esta sendo executado na CPU. O pré-requisito para tal é que a
CPU suporte esta possibilidade (como por ex., CPUs S7-400).
Através da pré-alocação fixa de variáveis com valores, você pode regular determina-
das situações para seu programa do usuário e com isto testar as funções programa-
das.

Janela ”Valores Force”:


As entradas de menu para Force só podem ser selecionadas quando a janela ”Valores
Force” está ativa.
Para a visualização desta janela selecione o comando de menu Variável > Exibir valo-
res Force.
Você deve abrir somente uma única janela ”Abrir valores Force” por CPU. Nesta jane-
la são mostradas as variáveis com os valores Force correspondentes para a tarefa For-
ce ativa.

Exemplo de uma janela Force:

Na barra de título consta o nome da conexão online atual.


Na barra de status consta o momento (data e hora), no qual a tarefa Force foi lida da
CPU.
Se não houver nenhuma tarefa Force ativa, a janela está vazia.
Os diversos modos de visualização de variáveis na janela de valores Force têm o
seguinte significado:

Indicação Significado

Indicação em variáveis que já têm um valor fixo predefinido na CPU.


negrito:

Indicação variáveis que são editadas neste momento.


normal:

Indicação em variáveis de um módulo inexistente/não encaixado ou variáveis com


cinza: erro de endereçamento, aparece uma mensagem de erro.

© Gottwald Port Technology 2007 10-34


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.7

Aceitação de operandos forçáveis da tabela de variáveis:


Marque, na tabela de variáveis, as variáveis que você quer forçar.
Quando se abre a janela ”Valores Force” estas variáveis serão aceitas, se o módulo
puder forçar as variáveis.

Aceitar a tarefa Force da CPU ou elaboração de uma nova tarefa Force:


Se a janela ”Valores Force” estiver aberta e ativa, uma nova mensagem aparece:
• Se você confirmar, as alterações na janela ”Valores Force” serão sobrescritas
conforme a tarefa Force existente na CPU. Com o comando de menu Editar >
Desfazer você pode recuperar o conteúdo da janela anterior.
• Se você cancelar, o conteúdo atual da janela ”Valores Force” é mantido.
Em seguida, você pode armazenar o conteúdo da janela ”Valores Force” como
tabela de variáveis, com o comando de menu Tabela > Salvar, ou selecionar o
menu de comando Variável > Forçar: assim o conteúdo atual da janela ”Valores
Force” será escrito na CPU como nova tarefa Force.
Observar e comandar variáveis só é possível na tabela de variáveis,
não na janela "Valores Force".

Salvar uma janela Valores Force:


Você pode salvar o conteúdo de uma janela "Valores Force" em uma tabela de variá-
veis. Com o comando de menu Inserir > Tabela de variáveis, você pode inserir o con-
teúdo armazenado novamente em uma janela de valores Force.

Notas sobre os símbolos na janela ”Valores Force”


Os símbolos da última janela ativa serão aceitos, a não ser que você chame a função
”Observar e comandar variável” a partir de uma outra aplicação que não possui sím-
bolos.
Se você não pode introduzir nenhum nome simbólico, a coluna ”Símbolo” permanece
oculta. A entrada de menu Extras > Tabela de símbolos também não poderá ser sele-
cionada.

© Gottwald Port Technology 2007 10-35


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.8

Medidas de segurança para o forçamento de variáveis

Prevenção de danos materiais e pessoais!


Preste atenção, durante a execução da função "Forçar", uma
ação errada pode
• colocar em risco a vida ou a saúde de pessoas, bem como
• provocar danos na máquina ou em todo o sistema.

Cuidado!
• Antes de iniciar a função ”Force”, certifique-se que ninguém esteja executando
ao mesmo tempo esta função na mesma CPU.
• Uma tarefa Force só pode ser apagada ou encerrada com o comando de menu
Variável > Apagar Force. O fechamento da janela Valores Force ou o encerra-
mento da aplicação ”Observar e comandar variável” não apaga a tarefa Force.
• " O função "Force" não pode ser revertida com o comando de menu Editar >
Desfazer.
• Informe-se sobre as diferenças entre as funções Force e Comando de variáveis.
• Quando uma CPU não suporta a função Force, todos os comandos de menu
relativos ao Force no menu Variável tornam-se indisponíveis.
Quando o bloqueio de saída for suspenso com o comando de menu Variável > Liberar
saídas de periféricos, todos os módulos de saída forçadas

© Gottwald Port Technology 2007 10-36


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Observar, comandar e forçar variáveis 10.6.9

Diferenças entre forçar e comandar variáveis:


Na sinopse a seguir são resumidas as diferenças entre Force e Comando:
Característica / Função Forçar com Forçar com Comandar
S7-400 S7-300
Marcador (M) sim - sim

Tempos e contadores (T, Z) - - sim

Blocos de dados (DB) - - sim

Entradas de periféricos (PEB, PEW, PED) sim - -

Saídas de periféricos (PAB, PAW, PAD) sim - sim

Entradas e saídas (E, S) sim - sim

Programa do usuário pode sobrescrever os - - sim


valores Force e de comando.

Substituição do valor Force tem efeito sem sim sim -


interrupção

Ao encerrar a aplicação as variáveis sim sim -


conservam os valores.

Após separar a conexão com a CPU as variáveis sim sim -


conservam os valores.

Erro de endereçamento permitido: - - o último tornase


p. ex.. EW1 valor de comando/valor Force: 1 efetivo
EW1 valor de comando/valor Force: 0

Regular disparo sempre disparo sempre disparo uma única vez ou


imediato imediato permanente

Função tem efeito somente sobre a variável na tem efeito sobre tem efeito sobre sim
área visível da janela ativa todos os todos os
valores Force valores Force

Nota:
• Com ”Liberar saídas de periféricos”, os valores Force para as saídas forçadas
de periféricos terão efeito sobre os módulos de saída correspondentes, mas
não sobre os valores de comando para saídas de periféricos comandadas per-
manentemente.
• Em Force as variáveis possuem sempre o valor Force. Este valor será lido no
programa do usuário a cada acesso de leitura. Todos os acessos de escrita
ficam sem efeito.
• No caso de comando permanente, os acessos de escrita do programa terão
efeito e permanecem efetivos até o próximo ponto de disparo.

© Gottwald Port Technology 2007 10-37


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com estado do programa 10.7.1

Sinopse:
Você pode testar seu programa, fazendo com que para cada instrução seja exibido o
estado do programa (VKE, bit de estado) ou o conteúdo da aba correspondente.
Na aba "Lista de Instruções" da caixa de diálogo "Ajustes" você determina a extensão
da informação exibida. Você abre a caixa de diálogo com o comando de menu Extras
> Ajustes na janela ”Esquema de Contatos/Lista de Instruções/Diagrama em Blocos
Funcionais: Programar blocos modulares".

Aviso de alerta!
Um teste durante o funcionamento do sistema pode, no caso de problemas de
função ou erros de programa, provocar severos danos materiais e pessoais!
Antes de executar esta função, certifique-se que não possam ocorrer situações
perigosas!

Pré-requisitos:
Para que se possa visualizar o estado do programa, é preciso que as seguintes con-
dições prévias sejam cumpridas:
• Você deverá ter armazenado o bloco modular sem erros depois carregado o
mesmo na CPU.
• A CPU está funcionando, o programa do usuário está em execução.
• Você abriu o bloco modular online.

© Gottwald Port Technology 2007 10-38


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com estado do programa 10.7.2

Procedimentos fundamentais para observação do estado do programa:


Recomenda-se estritamente não chamar e testar imediatamente o programa completo,
e sim chamar e testar cada bloco modular individualmente, um após o outro.
Comece o procedimento com os blocos de códigos de nível inferior, ou seja, teste os
blocos modulares no último nível da profundidade de aninhamento na hierarquia de
chamadas, p. ex., chamando estes em OB1 e criando um ambiente de teste através
das funções Observar e Comandar variável.

Abrir bloco modular online

Determinar a indicação para o estado do programa

Determinar o ambiente de chamada (opcional)

Selecionar o modo de operação para o teste

Ligar / desligar o teste

Para definir os pontos de parada e para a execução do programa passo-a-passo, deve


ser ajustado o modo de operação de teste (ver comando de menu Teste > Operação).
Estas funções de teste não são possíveis em modo de processo.

© Gottwald Port Technology 2007 10-39


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com estado do programa 10.7.3

Indicações no estado do programa:


A indicação do estado do programa é atualizada ciclicamente. Ela começa com a
rede selecionada.
Identificações predefinidas em esquema de contatos e diagrama de blocos funcionais
• Condição de estado cumprida: linhas verdes contínuas
• Condição de estado não cumprida: linhas azuis pontilhadas
• Condição de estado desconhecida: linhas pretas contínuas
Esta predefinição de tipos de linha e cores pode ser modificada através do comando
de menu
Extras > Ajustes / Aba Esquema de Contatos/Diagrama de Blocos Funcionais.

Estado dos elementos:


• O estado de um contato é
- cumprido, se o operando tem o valor ”1”,
- não cumprido, se o operando tem o valor ”0”,
- desconhecido, se o valor do operando é desconhecido.
• O estado de elementos com saída de liberação (ENO) corresponde ao estado
de um contato com o valor da saída ENO como operando.
• O estado de elementos com saída Q corresponde ao estado de um contato com
o valor do operando.
• O estado em CALLs é cumprido, quando, após a chamada, é ativado o BIE-Bit.
• O estado de uma operação de salto é cumprido, quando o salto for executado,
ou seja, quando a condição do salto é cumprida.
• Elementos com saída de liberação (ENO) são representados em preto, quando
a saída de liberação não está comutada.

Estado das linhas:


• Linhas são representadas em preto, quando não foram percorridas ou seu esta-
do é desconhecido.
• O estado das linhas, que começam no trilho condutor, é sempre cumprido ("1").
• O estado das linhas no início de ramificações paralelas é sempre cumprido
("1").
• O estado da linha após um elemento é cumprido, quando tanto o estado da lin-
ha anterior ao elemento quanto o estado do elemento é cumprido.
• O estado da linha após NOT é cumprido, se o estado antes de NOT não é cum-
prido (e vice-versa).
• O estado da linha após o agrupamento de várias linhas é cumprido, quando
- tanto o estado de pelo menos uma linha antes do agrupamento
foi cumprido,
- como também o estado da linha antes da ramificação foi cumprido.

© Gottwald Port Technology 2007 10-40


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Testar com estado do programa 10.7.4

Estado dos parâmetros:


• Os valores dos parâmetros escritos em negrito são atuais.
• Os valores de parâmetros em escrita normal são oriundos de um ciclo anterior;
o segmento do programa não foi executado no ciclo atual.

Estado de programa dos blocos de dados:


A partir do STEP 7 Versão 5 é possível observar online um bloco de dados na vista de
dados online. A visualização pode ser ativada tanto de um bloco de dados online, quan-
to de um bloco de dados offline. Em ambos os casos será representado o conteúdo do
bloco de dados online do sistema alvo.
O bloco de dados não pode ser alterado antes do início do estado do programa.
Caso haja alguma diferença estrutural (declaração) entre o bloco de dados online e
offline, o bloco de dados offline pode ser carregado diretamente para o sistema alvo,
através de consulta.
O bloco de dados deve estar na ”Vista de dados”, para que os valores online possam
ser exibidos na coluna ”Valor atual”. Apenas a parte do bloco de dados visível na tela
é atualizada. Enquanto o estado está ativo não é possível alternar para a vista decla-
rativa.
Durante a atualização, a barra de rolagem verde permanece visível na barra de status
do bloco de dados e o modo operacional é indicado.
Os valores são emitidos no formato do respectivo tipo de dados, uma alteração do for-
mato não é possível.
Após o encerramento do estado do programa, a coluna de valores atuais mostra nova-
mente o conteúdo válido antes do estado do programa. Não é possível uma aceitação
dos valores atualizados online no bloco de dados offline.

Atualização de tipos de dados:


Todos os tipos de dados elementares são atualizados, tanto em um bloco de dados glo-
bal, como também em todas as declarações (in/out/inout/stat) de um bloco de dados de
instância.
Alguns tipos de dados não podem ser atualizados. Quando o estado do programa está
ativo, estes campos são representados como dados não atualizados com um fundo cin-
za na coluna "Valores atuais".
• Os tipos de dados compostos DATE_AND_TIME e STRING não são atualiza-
dos.
• Nos tipos de dados compostos ARRAY, STRUCT, UDT, FB, SFB são atualiza-
dos apenas aqueles elementos com tipo de dados elementares.
• Na declaração INOUT de um bloco de dados de instância, será mostrado ape-
nas o apontador de um tipo de dados composto, mas não os seus elementos.
- O apontador não é atualizado.
• Os tipos de parâmetros não são atualizados.

© Gottwald Port Technology 2007 10-41


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.1

Ícone de Chamada da função


diagnóstico da CPU "Diagnóstico de hardware“

Diagnostic view

Diagnóstico do hardware e localização de erros:


Você pode detectar a existência de informações de diagnóstico para um módulo base-
ado nos ícones de diagnóstico. Os ícones de diagnóstico mostram o estado dos módu-
los correspondentes, bem como o estado operacional nas CPUs.
Os ícones de diagnóstico são mostrados na janela de projeto na vista ”Online”, bem
como na vista rápida (predefinição) após a chamada da função ”Diagnosticar Hardwa-
re”, ou da vista de diagnóstico.
Informações de diagnóstico detalhadas são mostradas em "Estado do módulo”, que
você pode chamar na vista de diagnóstico ou com um duplo clique em um ícone de
diagnóstico na vista rápida.

© Gottwald Port Technology 2007 10-42


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.2

Procedimentos para delimitar anomalias:


1. Abra a janela online do projeto com o comando de menu Vista > Online.
2. Abra todas as estações, de forma que os módulos programáveis configurados
nelas contidos sejam exibidos.
3. Verifique em qual CPU aparece um ícone de diagnóstico indicando um erro ou
anomalia. Com a tecla F1 você abre a página de ajuda com as explicações
sobre os ícones de diagnóstico.
4. Selecione a estação que você deseja verificar.
5. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Estado do módulo, para visuali-
zar o estado do módulo na CPU desta estação.
6. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Diagnosticar hardware, para
visualizar a ”Vista rápida” com a CPU e os módulos avariados desta estação. A
visualização da vista rápida é predefinida (Comando de menu Extras > Ajustes,
aba ”Exibir”) .
7. Selecione na vista rápida um módulo avariado.
8. Clique no botão ”Estado do módulo”, para obter informações sobre este módu-
lo .
9. Na vista rápida clique no botão "Abrir estação online”, para visualizar a vista de
diagnóstico. A vista de diagnóstico contém todos os módulos da estação con-
forme sua disposição nos compartimentos.
10. Clique duas vezes em um módulo na vista de diagnóstico, para visualizar o
estado deste módulo. Assim você recebe informações também para aqueles
módulos que não estão avariados e que, por isso, não são exibidos na vista
rápida.
Você não precisa necessariamente executar todos os passos e pode interromper tão
logo tenha obtido a informação de diagnóstico desejada.

© Gottwald Port Technology 2007 10-43


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.3

Ícones de diagnóstico na vista online:


Os ícones de diagnóstico são exibidos na janela online do projeto, bem como na jane-
la de configuração do hardware, na vista online das tabelas de configuração.
Os ícones de diagnóstico ajudam a localizar erros em caso de anomalias. Com um
olhar sobre o símbolo de um módulo, você pode detectar se há informação de diagnós-
tico para o módulo. Se a operação transcorre sem erros, os ícones dos tipos de módu-
lo são representados sem ícones de diagnóstico adicionais.
Quando há informações de diagnóstico sobre um módulo, adicionalmente aparece um
ícone de diagnóstico, ou o ícone do módulo é representado com contraste reduzido.

Ícones de diagnóstico para módulos (Exemplo FM / CPU):


Desvio real/nominal da projeção:
O módulo projetado não existe ou um outro tipo de módulo está conectado.

Erro: Módulo está avariado.


Possíveis causas: Detecção de um alarme de diagnóstico, de um erro de acesso
a periférico ou de um LED de erro

Diagnóstico não é possível porque não há conexão online ou a CPU não fornece
informação de diagnóstico relativo ao módulo (p. ex., alimentação de corrente,
submódulos)

© Gottwald Port Technology 2007 10-44


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.3

Ícones de diagnóstico na vista online

Ícones de diagnóstico para modos de operação (Exemplo CPU):


PARTIDA

STOP

STOP ativado pelo modo operacional


"STOP" em outra CPU na operação Multicomputing

RUN

PARADA

Ícone de diagnóstico para Force:


Ícone de estado operacional: neste módulo é executado um Force
de variáveis, isto é, variáveis no programa do usuário do módulo são pré-alocadas
com valores fixos que não podem ser alterados pelo programa.
A identificação de Force também pode aparecer combinada com outros ícones
(neste caso com o ícone do estado operacional ”RUN”).

Atualizar a indicação de ícones de diagnóstico:


A janela correspondente deve estar ativada.
• Pressione a tecla de função F5 ou
• Selecione na janela o comando de menu Vista > Atualizar.

© Gottwald Port Technology 2007 10-45


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.4

Diagnosticar hardware: Vista rápida

Chamada da vista rápida:


A vista rápida permite acesso rápido à função "Diagnosticar hardware", com infor-
mações reduzidas em comparação com as indicações detalhadas na vista de diagnós-
tico em Config HW. A vista rápida é visualizada de acordo com a predefinição na cha-
mada da função ”Diagnosticar hardware”.

Visualização da vista rápida:


Você chama a função a partir do SIMATIC Manager com o comando de menu Sistema
alvo > Diagnosticar hardware.
O comando de menu pode ser utilizado da seguinte forma:
• Na janela online do projeto, quando um módulo ou um programa S7 está sele-
cionado.
• Na janela ”Participantes acessíveis”, quando um participante (”MPI=...”) está
selecionado e esta entrada pertence a um módulo da CPU.
A partir da tabela de configuração exibida você pode então selecionar os módulos
cujo estado do módulo deverá ser indicado.

Funções de informação da vista rápida:


Na vista rápida são indicadas as seguintes informações:
• Dados da conexão online para a CPU
• Ícone de diagnóstico para a CPU
• Ícones de diagnóstico dos módulos para os quais a CPU reconheceu uma ano-
malia (p. ex., alarme de diagnóstico, erro de acesso periférico).
• Tipo de módulo e endereço do módulo (suporte de módulos, slot, sistema mes-
tre DP com número da estação)

Outras possibilidades de diagnóstico na vista rápida:


• Exibir o estado do módulo
Com o botão ”Estado do módulo” você chama esta caixa de diálogo. Conforme
a capacidade de diagnóstico do módulo, aqui você encontra informações de
diagnóstico do módulo selecionado. Através do estado do módulo da CPU é
possível visualizar especialmente as entradas no buffer de diagnóstico.
• Exibir a vista de diagnóstico
Com o botão "Abrir estação online" você pode chamar a caixa de diálogo que,
diferentemente da vista rápida, contém uma sinopse gráfica da estação comple-
ta, bem como informações sobre a elaboração de projeto. Posicione sobre o
módulo que estiver marcado na lista como ”CPU / Módulo avariado”.

© Gottwald Port Technology 2007 10-46


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.5

Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico

Chamar vista de diagnóstico a partir de Config HW:


Por este caminho você pode visualizar a caixa de diálogo com a aba ”Estado do módu-
lo” para todos os módulos no suporte de módulos.
A vista de diagnóstico (tabela de configuração) mostra a estrutura real de uma estação
no nível do suporte de módulos e estações DP com seus módulos.
Nota!
• Se a tabela de configuração já está aberta offline, através do comando de menu
Estação > Abrir online você também acessa a vista online da tabela de configu-
ração,.
• Conforme a capacidade de diagnóstico do módulo aparece um número variável
de abas na caixa de diálogo ”Estado do módulo”.
• Na janela "Participantes acessíveis” sempre aparecem apenas os módulos com
endereço de participante próprio (endereço MPI ou endereço PROFIBUS).

© Gottwald Port Technology 2007 10-47


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.5

Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico

Chamar no SIMATIC Manager a vista ONLINE de um projeto:


1. Na vista de projeto do SIMATIC Manager estabeleça uma conexão online com
o sistema alvo, através do comando de menu Vista > Online.
2. Selecione uma estação e abra com um clique duplo.
3. Em seguida, abra dentro da mesma o objeto "Hardware”. A vista de diagnósti-
co é aberta.
Agora você pode selecionar um módulo e chamar o respectivo estado de módulo com
o comando de menu Sistema alvo > Estado do módulo.

Chamar no SIMATIC Manager a vista Offline de um projeto:


Proceda da seguinte maneira:
1. Na vista de projeto do SIMATIC Manager selecione uma estação e abra com
um clique duplo.
2. Em seguida, abra dentro da mesma o objeto "Hardware”. A tabela de configu-
ração será aberta.
3. Selecione o comando de menu Estação > Abrir online.
4. A vista de diagnóstico da Config HW é aberta com a configuração da estação,
conforme determinada nos módulos (p. ex., CPU). Os estados do módulos são
indicados através de ícones. O significado dos diferentes ícones pode ser con-
sultado na ajuda online. Se houver módulos avariados, ou faltarem módulos
configurados, eles serão listados em uma caixa de diálogo separada. A partir
desta caixa de diálogo você pode navegar diretamente para um dos módulos
indicados (botão ”Ir para”).
5. Clique duas vezes no ícone do módulo cujo estado lhe interessa. Uma caixa
de diálogo com abas (conforme o tipo de módulo) possibilita uma análise detal-
hada do estado do módulo.

Chamar no SIMATIC Manager a partir da janela ”Participantes acessíveis”:


Proceda da seguinte maneira:
1. No SIMATIC Manager abra janela ”Participantes Acessíveis” com o comando
de menu Sistema alvo > Exibir participantes acessíveis.
2. Selecione um participante na janela ”Participantes Acessíveis” .
3. Em seguida, selecione o comando de menu Sistema alvo > Diagnosticar hard-
ware.
Nota!
Na janela "Participantes Acessíveis” sempre estão visíveis apenas módulos com ende-
reço de participante próprio (endereço MPI ou endereço PROFIBUS).

© Gottwald Port Technology 2007 10-48


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.5

Diagnosticar hardware: Vista de diagnóstico

Funções de informação da vista de diagnóstico:


Ao contrário da vista rápida, na vista de diagnóstico é exibida a configuração completa
da estação acessível online. Esta inclui:
• Configuração dos suportes de módulos
• Ícones de diagnóstico para todos os módulos configurados, nos quais pode ser
lido o estado de cada módulo e, no caso de módulos da CPU, também o estado
operacional.
• Tipo de módulo, número de referência e dados de endereçamento, comentários
sobre a configuração.

Outras possibilidades de diagnóstico na vista de diagnóstico:


Com um clique duplo no módulo você pode visualizar o estado do módulo para este
módulo.

© Gottwald Port Technology 2007 10-49


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.6

Chamada da função “Par- Chamada da função


ticipantes acessíveis "Diagnóstico de hardware“

Diagnostic view

Estado do módulo

Opções de chamada do estado de módulo:


A caixa de diálogo com abas ”Estado do módulo” pode ser exibida a partir de diferen-
tes pontos de saída. Os procedimentos a seguir servem de exemplo e reproduzem os
casos de aplicação mais freqüentes:
• No SIMATIC Manager, chamar a partir de uma janela a vista de projeto ”online”
ou ”offline”
• No SIMATIC Manager, chamar a partir de uma janela ”Participantes acessíveis”
• Chamada a partir da vista de diagnóstico em Config HW
Para que se possa chamar o estado de um módulo com endereço de participante pró-
prio, é necessária uma conexão online com o sistema alvo. Esta conexão é estabele-
cida através da vista online de um projeto, ou através da janela ”Participantes Acessí-
veis”.

© Gottwald Port Technology 2007 10-50


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.7

Diagnóstico em estado operacional STOP

Procedimento básico para determinar a causa de um STOP:


Para descobrir porque a CPU mudou para o estado operacional ”STOP”, proceda da
seguinte maneira:
1. Selecione a CPU que passou para o estado operacional STOP.
2. Selecione o comando de menu Sistema alvo > Estado do módulo.
3. Selecione a página da aba “Buffer de diagnóstico”.
4. Com base nas últimas entradas você pode descobrir a causa do STOP.

Em caso de erro de programação:


1. A entrada “STOP causado por OB de erro de programação não carregado“ sig-
nifica, por exemplo, que a CPU detectou um erro na programação e tentou ini-
ciar o OB (inexistente) para eliminação do erro. A entrada anterior indica o erro
de programação propriamente dito.
2. Selecione a mensagem de erro de programação.
3. Pressione o botão "Abrir bloco modular".
4. Selecione a página da aba ”Stacks”.

© Gottwald Port Technology 2007 10-51


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
Diagnóstico 10.8.8

Conteúdos Stack em estado operacional STOP:


Através da avaliação do buffer de diagnóstico e do conteúdo Stack, você pode desco-
brir a causa da anomalia na execução do programa do usuário.
Quando a CPU muda para o estado operacional “STOP“, seja devido a um erro de pro-
gramação ou ao comando stop, na página da aba “Stacks” do estado operacional do
módulo é indicado Stack do bloco modular.
Outros conteúdos Stack podem ser visualizados com os botões ”U-Stack” (Interrupção),
”L-Stack (local) e ”Klammer-Stack” (Parêntesis). Os conteúdos Stack fornecem infor-
mações sobre o comando e o bloco modular que levaram a CPU ao STOP.

Conteúdo do B-Stack (bloco modular):


No B-Stack são listados todos os blocos modulares que foram chamados até a tran-
sição para o estado STOP e cujo processamento ainda não foi concluído.

Conteúdo do I-Stack:
Com um clique no botão ”U-Stack” são indicados todos os dados relativos ao ponto de
interrupção. O Stack de interrupção (U-Stack) contém dados ou estados que eram váli-
dos no momento da interrupção, como por exemplo:
• Conteúdos da bateria e conteúdos da aba
• DBs abertos e seu tamanho
•• Conteúdo da palavra de status
• Classe de prioridade
• Bloco modular interrompido
• Bloco modular, a partir do qual a execução do programa recomeçou, após a
interrupção.

Conteúdo do L-Stack :
Para cada bloco modular listado no L-Stack, é possível visualizar os dados locais
correspondentes, através da seleção do bloco modular e um clique no botão ”L-Stack”.
O Stack de dados locais (L-Stack) contém os valores dos dados locais dos blocos
modulares, com os quais o programa do usuário trabalhava até o momento da inte-
rrupção.
A interpretação e avaliação dos dados locais indicados requer profundos conhecimen-
tos do sistema. A parte da frente dos dados visualizados corresponde às variáveis tem-
porárias do bloco modular.

Conteúdo do Nesting Stack:


Quando você pressiona o botão ”Klammer-Stack” , é representado o conteúdo do Klam-
mer-Stack no local da interrupção.
O Klammer-Stack é uma área de memória que utiliza as operações de interligação U(,
UM(, O(, ON(, X( e XN(.
O botão só está ativo quando, no momento da interrupção, ainda existiam expressões
com parêntesis abertos.

© Gottwald Port Technology 2007 10-52


Livro de acompanhamento do treinamento ADVGHMK-07-8-10
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