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A Democracia Participativa Na Gestão Pública Brasileira
A Democracia Participativa Na Gestão Pública Brasileira
PÚBLICA BRASILEIRA
Revista
JUS ET SOCIETATIS
ISSN 1980 - 671X
RESUMO
Este texto trata de demonstrar que a fonte geradora das práticas participativas que
hoje integram a institucionalidade jurídico-política brasileira foi a luta pela
redemocratização, levada a cabo nos anos setenta, e que teve no “novo
sindicalismo” e nos movimentos sociais emergentes os seus mais conspícuos
protagonistas. Os operários do ABC, liderados por Luís Inácio Lula da Silva,
organizaram as primeiras greves sob a ditadura, visando à melhoria de salários,
direitos trabalhistas, e à conquista das liberdades sindicais, tendo como forma de
organização a participação direta das bases no processo decisório.
Palavras chave: Institucionalidade jurídico-política – Movimentos sociais –
Sociabilidade política
RESUMEN
1. Introdução
Do ponto de vista sociológico, a fonte geradora das práticas participativas que hoje
integram a institucionalidade jurídico-política brasileira foi a luta pela
redemocratização, levada a cabo nos anos setenta, e que teve no “novo
sindicalismo” e nos movimentos sociais emergentes os seus mais conspícuos
protagonistas. Os operários do ABC, liderados por Luís Inácio Lula da Silva,
organizaram as primeiras greves sob a ditadura, visando à melhoria de salários,
direitos trabalhistas, e à conquista das liberdades sindicais, tendo como forma de
organização a participação direta das bases no processo decisório.
Todavia, por que países onde ocorreram lutas semelhantes pela restauração do
regime democrático não ensejaram experiências participativas comparáveis às do
Brasil?
Porque, apenas no Brasil, fatores de ordem social e política se articularam de forma
peculiar, propiciando a gestação de vários institutos de participação direta ou semi-
direta na gestão pública:
Da mesma forma, a constituição federal estatui, no seu Art. 206, VI, que o serviço
público de ensino se organizará com base na “gestão democrática”. Desses e de
vários outros dispositivos constitucionais infere-se que a participação do cidadão na
gestão pública, no Brasil, “representa bem mais do que um emaranhado de regras
esparsas autorizantes da adoção de institutos participativos em situações
específicas. Trata-se, a participação administrativa, de um autêntico princípio
constitucional” (PEREZ, 2004, p. 80). Este rege um amplo espectro de políticas
públicas: agricultura, educação, saúde, assistência social e planejamento urbano,
entre outras, que são necessariamente acompanhadas pela colaboração,
participação ou controle popular, por disposição expressa da constituição
brasileira.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado pela Lei 8.059, de 12 de julho
de 1990, dá conteúdo ainda mais preciso às inovações introduzidas na Carta Magna
em matéria de participação popular. Assim, nos Conselhos da Criança e do
Adolescente – cuja instalação em nível nacional, estadual e municipal o ECA torna
obrigatória – “deverão ter assegurada a paridade entre as organizações
representativas da população e os órgãos do Governo” (Art. 88, 1).
Vale salientar que o ECA tornou-se o primeiro diploma legal a consagrar, em nível
nacional, a democracia participativa paritária, na definição e implementação de
uma política setorial.
Já no caso dos Conselhos Tutelares, importante órgão previsto no Estatuto acima
referido, todos os integrantes são representantes da sociedade eleitos pelos
cidadãos locais para mandato de três anos (Art. 132).
Também na área de saúde, a legislação federal introduz em todo o país a
participação da sociedade na gestão pública, mediante as Conferências de Saúde –
órgão de caráter propositivo – e dos Conselhos de Saúde, a quem compete
“formular estratégias e controlar a execução da política de saúde, inclusive nos
aspectos econômicos e financeiros” (Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990).
Mais recentemente, a lei n° 10.257, de 10 de junho de 2001, conhecida como
“Estatuto da Cidade”, ao regulamentar os art. 182 e 183 da constituição federal,
estipula, no seu artigo 45, que “os organismos gestores das regiões metropolitanas
e aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa representação da
população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade,
de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da
cidadania”. Esta participação se dá, em geral, nos Conselhos de Desenvolvimento
Urbano. Já o Art. 43, IV, estabelece que, para garantir a gestão democrática da
cidade, deverá ser acionada, entre outros instrumentos, a iniciativa popular de
projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano”.
Daí a sua identificação com Organizações Sociais (OS) que, sob tais parâmetros,
executam os serviços públicos terceirizados, com o controle de seu desempenho
confiado aos órgãos do Estado e aos segmentos sociais representados nas OS,
definidos pelo governo. Além de se identificar com estas, a concepção liberal
estimula a participação em áreas como a da proteção e defesa dos direitos do
consumidor, pois aí se busca o aprimoramento dos serviços, e não o
questionamento e a redefinição das políticas públicas e a ampliação da ação do
Estado.
São, portanto, profundamente diversos, tanto das experiências históricas como das
propostas “clássicas” de renovação destas, os pressupostos político-ideológicos em
que se assentam as principais modalidades da democracia participativa na esfera
pública brasileira e também a sua dimensão quantitativa e qualitativa, o campo de
eticidade própria por elas engendrado, os objetivos a que se propõem e seu
multifacetado significado político.
Por exemplo, quem integra a administração não pode ser considerado ouvidor, no
sentido pleno deste conceito. Também não, embora ostentando este nome, os que
apenas repassam aos dirigentes do órgão em que atuam as demandas que lhe são
encaminhadas. Na verdade, trata-se, no caso em espécie, de titular de uma central
de reclamações, sem esta denominação.
Mesmo reconhecendo a diversidade do seu formato, entendemos que algumas
atribuições são inerentes à função do ouvidor, como a prerrogativa de receber a
resposta da autoridade que interpela, e de emitir parecer a respeito, procedendo,
quando necessário, à investigação que julgar conveniente. Assim, também, a
prática da mediação, através da qual arbitra conflitos, buscando a composição de
interesses. O exercício deste múnus torna possível a melhoria do relacionamento
institucional, evitando os confrontos desnecessários. Finalmente, cabe ao ouvidor o
poder de propositura, essencial para que possa agir como um indutor de mudanças
no órgão em que atua.
Por outro lado, a ouvidoria também contribui para a democracia na medida em que
sua ação enfraquece o corporativismo, um dos principais óbices que se antepõem à
formação de uma consciência cidadã, voltada para questões de interesse público e
de caráter universal. Assim, algumas corporações sindicais se opõem às ouvidorias
por temerem o questionamento do desempenho de seus integrantes.
Não se pode, pois, perder de vista as condições específicas em que atua o ouvidor,
tão distanciadas das do ombudsman europeu, que trabalha em ambiente de
democracia consolidada, no qual a expressão res publica tem efetividade. “Viva a
República!”, saudação usual nas manifestações cívicas da França, não é mera
retórica, mas deriva de conquistas revolucionárias que se encontram enraizadas na
alma do povo francês.
É consabido que não temos essa cultura cívica republicana. Por isso, a ação do
ouvidor alcança um impacto político inexistente nos institutos europeus similares à
ouvidoria. Assim, o respeito ao princípio constitucional de igualdade de todos
perante a lei não é plenamente acatado, na prática, no serviço público brasileiro.
Nessas condições, o desempenho do ouvidor [...] esbarrará, por vezes, nas
limitações e até na injustiça da própria Lei. Ele não substituirá a figura do
legislador: e, quando o legislador falhar, faltar ou sentir-se tolhido,
oombudsman não substituirá a urgência dos interventores da História. No entanto,
o cumprimento da Lei elaborada pela classe dominante seria suficiente, no mais das
vezes, ao estabelecimento da justiça. Porque a arrogância dos poderosos é tanta
que, ao confiar no seu privilégio, edita leis relativamente justas mas espera pelo
seu não cumprimento. Eis o momento do ombudsman (PINTO, 1995, p. 88).
5.1 Introdução
É certo que esta forma de exercício do “poder público em público”, ainda mais
dando-se através de um ente coletivo, é, por definição, transparente, e, como
tal, inibidora da corrupção. Quanto à economia de custos, ela decorre do natural
empenho dos participantes do OP em fiscalizar os gastos de obras, afinal, por eles
próprios custeadas.
Existem, não somente assembléias das quais todos participam, mas também
delegados do OP, encarregados, entre outras atribuições, de sistematizar as
propostas provenientes das assembléias regionais. Todavia, esses delegados
prestam contas, perante os coletivos que o elegeram, do andamento dos projetos
acordados com o governo e que estão sendo desenvolvidos na comunidade. Se, por
exemplo, as obras em edificação não estiverem em conformidade com o projeto
aprovado, os delegados tem competência para embargá-las, Assim, garantem o fiel
cumprimento dos contratos.
Outra característica do OP, conforme se depreende dos seus critérios de
funcionamento, já referidos, é de ser eficaz promotor de mais justiça e inclusão
social, produzindo uma inversão de prioridades no gasto público e favorecendo,
dessa sorte, os bairros e populações mais desassistidas.
A práxis do OP vai mais além: faz com que a população se conscientize de que
existem problemas que ultrapassam a esfera do município. Assim, as questões de
saúde, habitação, assistência social, geração de renda, entre outras, para sua
resolução, dependem de políticas macroeconômicas e fiscais e de definições dos
governos estaduais, da União, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional
(GENRO e SOUZA, 1997, p. 50-51). Portanto, o OP contribui para que haja uma
conscientização de que é preciso mudar, o que só pode ocorrer se os interessados
em promover mais justiça social se empenharem na construção e efetivação de
políticas públicas, a nível nacional, capazes de gerar transformações estruturais na
sociedade brasileira.
Last but not least: sabemos que a política econômica dos Estados capitalistas se
caracteriza atualmente pela “desarticulação estatal, a perda de direitos, a
precarização das relações sociais e a exclusão social crescente, implicando na
deformação dos atributos da cidadania e do direito, em virtude de um certo retorno
ao “estado de natureza”. Por contraste, o OP se fundamenta no resgate do valor do
espaço público, da reorientação democrática, participativa e solidária do Estado e
no revigoramento da sociedade civil. Destarte, “as experiências do OP desafiam o
minimalismo da teoria política liberal, do pluralismo competitivo e da teoria
democrática restrita à conceituação das regras do jogo” (SANCHEZ, 2002, p. 82).
6.1 Introdução
Assim, os conselhos não têm uma configuração uniforme e acabada. Apenas os que
funcionam nas áreas reguladas pela legislação federal (os de Saúde, da Criança e
do Adolescente e os de Assistência Social) apresentam, obviamente, o mesmo
formato em todo o território nacional. Além do mais, não há consenso sobre vários
pontos, entre outros, a paridade e a representação dos prestadores de serviços.
6.2 Modalidades
No CNJ, a sociedade está representada por apenas quatro membros. Dois destes
são indicados pelo Conselho Federal da OAB e mais dois, um dos quais, pela
Câmara dos Deputados, e outro pelo Senado Federal, exigindo-se de ambos
“notável saber jurídico e reputação libada”. Cabe ao CNJ “o controle administrativo
e financeiro do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos
juízes” (§ 4, inciso XIII, artigo 103-b, Emenda Constitucional no. 45).
1) os que articulam políticas públicas. Exemplo típico dessa categoria são alguns
Conselhos Municipais de Segurança. Eles coordenam ações de vários órgãos das
administração, no que diz respeito à segurança preventiva (prevenção da violência
e da criminalidade), propondo normas e expedindo recomendações sobre a
matéria. Mas suas propostas estão sujeitas à livre apreciação do Chefe do
Executivo Municipal. Como se trata de conselhos com atribuições administrativas, a
maioria de seus integrantes é, regra geral, vinculada ao Executivo;
f) Conselhos de Eventos. Estes conselhos são mais localizados e alguns mais raros,
como o Conselho de Carnaval da Cidade de Salvador, que tem como função
coordenar a organização dessa festa popular (HERBER, 2000).
O papel das entidades da sociedade não pode mais ser o de disputar a hegemonia
dos governantes. Primeiro, por não terem força transformadora, como a sociedade
civil dos anos oitenta. Segundo, pela impossibilidade “ontológica” de se soldar a
mítica unidade da sociedade civil em torno de objetivos que a contraponham ao
poder de Estado.Terceiro, por caber a quem foi eleito pelo voto popular o direito de
ter papel preponderante na definição das políticas públicas a serem implementadas.
Com efeito, não é possível, no que se refere ao exercício desse direito, comparar a
legitimidade conferida pela maioria da população a esses mandatários, com a
representatividade de entidades – sejam quais forem – integrantes de conselhos.
Assim, quando se trata de conselhos gestores de políticas públicas, que definem
estratégias e elaboram políticas para o setor, alocam recursos, em suma, tomam
decisões de Governo, entendemos que, nesses casos, é legítimo e até necessário
que o poder executivo disponha de uma representação majoritária (ou, sendo o
colegiado paritário, do voto de Minerva). Isto porque o titular do executivo
(Governador ou Prefeito) foi eleito pelo povo para governar. O que, obviamente,
poderia vir a não ocorrer, em um Estado em que os órgãos responsáveis pela
formulação das políticas públicas fossem, não os do Governo, mas Conselhos
integrados paritariamente por entidades do Poder Executivo, não tendo este
maioria ou direito ao voto de desempate.
6.4.1 Atribuições
Sua função educativa se baseia no dispositivo legal que lhe atribui competência
para estimular e promover programas educativos, e eventos que incentivem o
debate sobre os direitos do homem e do cidadão. Os Conselhos exercem a sua
função fiscalizadora denunciando e investigando as violações de direitos humanos
nos Estados, podendo ter acesso a qualquer unidade pública estadual para o
acompanhamento de diligências, exames ou inspeções. De seu poder de
fiscalização deriva a sua ação mediadora, voltada, sobretudo, para a solução de
conflitos que envolvem entre outros, rebeliões de apenados e manifestações de
movimentos sociais, sejam estas consideradas, ou não, atentatórias à ordem
jurídica vigente.
Vê-se que os Conselhos de Direitos Humanos não integram o poder executivo, nem,
aliás, nenhum dos poderes do Estado. Portanto, não deliberam sobre políticas
públicas, mas opinam a respeito e fiscalizam a sua implementação. Deles
participam representantes do poder executivo estadual, o ministério público,
organizações não-governamentais (ONGs), universidades, centros de direitos
humanos, conselhos profissionais e associações, com atividades relacionadas à
defesa e promoção dos direitos do homem e da cidadania. Existem conselhos em
dezoito Estados da federação, dos quais treze funcionando regularmente: São
Paulo, Paraíba, Mato Grosso, Espírito Santo, Alagoas, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Paraná, Maranhão, Goiás e Piauí (conselhos independentes), além do
Ceará, da Bahia, de Minas Gerais, do Pará, do Acre, do Distrito Federal e do Rio de
Janeiro (conselhos dependentes, em diferentes graus, dos poderes do Estado).
Estão em curso propostas para a instalação de Conselhos de Direitos Humanos no
Rio Grande do Sul e no Amapá e para a reestruturação desses Conselhos, com a
maior participação da sociedade, nos Estados de Sergipe e do Pará.
Os conselhos que atuam nas áreas de segurança e justiça vêm produzindo, quando
a cidadania neles tem voz ativa, um novo campo ético-político. Este nóvel espaço
público se forja em laços de colaboração inéditos, consubstanciados em uma
conjunção de forças que contém elevada representatividade social. Com efeito, nos
conselhos estão presentes as entidades mais representativas da sociedade e os
mais importantes órgãos públicos com responsabilidade no campo da justiça, da
segurança e da cidadania Portanto, a construção desse espaço público sui
generis representa um salto de qualidade, por permitir a produção de sínteses
dialéticas capazes de superar concepções meramente corporativas.
Os conselhos em foco compõem, pelo seu caráter permanente e pela força de suas
atribuições, o principal locus de construção desse novo campo ético, inclusive
porque eles têm sido a matriz geradora de experiências inovadoras de educação em
direitos humanos, permitindo que novas relações possam estabelecer-se entre a
polícia e a sociedade.
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