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A centralidade, ou capitalidade, do Rio de Janeiro não teve início no século XIX com a
chegada da família real como creem alguns historiadores, mas partiu de um longo
processo para o qual contribuíram fatores políticos, econômicos, religiosos e culturais.
Desde o século XVII a cidade já se destacava como um centro cosmopolita, eixo
agregador de múltiplos espaços terrestres e marítimos, posição essa que foi enfatizada
durante o século XVIII.
Durante o século XVIII, a antiga vila de São Sebastião do Rio de Janeiro cresceu e se
transformou, deixando de ser apenas um pequeno povoado colonial militarmente
estratégico para se expandir e se tornar uma movimentada cidade. Essa cidade
configurava um centro pulsante que refletia os movimentos revolucionários e
antimonarquistas da Europa, com vistas à independência, de modo que no início do século
XIX o Rio de Janeiro representava um importante polo urbano.
Desse modo, a autora diverge da abordagem de muitos historiadores e sustenta que a corte
portuguesa escolheu instalar-se no Rio porque a cidade então já havia construído uma
capitalidade capaz de atender às demandas da corte, e que o desenvolvimento dessa
capitalidade não foi unicamente consequência da vinda da família real, embora a cidade
muito se tenha beneficiado de sua presença aqui.
2. Apresente os tipos de fontes usadas pela autora e discuta uma delas a sua escolha.