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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

CAS – 1901 - ARTE-EDUCAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


- EAD

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

AYLA YUMI HIGA

PROPOSTA EDUCATIVA RESGATE DA ANCESTRALIDADE

São Paulo, SP

2020

AYLA YUMI HIGA


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Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao Centro Universitário
Senac, como exigência parcial para
obtenção do grau de especialista pós-
graduado em Arte-Educação.

São Paulo

2020
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Agradecimento

Agradeço a Oxalá e meus guias e protetores por esta


oportunidade.
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Resumo

Este trabalho é um convite a reflexão sobre a importância de uma

educação que alcance e inclua o legado de diversas culturas e

civilizações que compõem a identidade nacional. Inclui plano de leitura e

análise de dois autores e artistas brasileiros, Kiusam de Oliveira e

Mestre Didi. Justifica-se pela necessidade de dialogar com tais reflexões

em atividades de arte-educação. Seu objetivo é promover senso

colaborativo, espaço de fala, fortalecimento emocional e reconhecimento

e acolhimento de parte da ancestralidade da grande maioria das

crianças brasileiras. É levar não só as crianças essa reflexão, mas

também a suas famílias, comunidade e escola.

Palavras-chave: educação antirracista; colaboração; arte e


educação.
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Abstract

This work is an invitation to reflect on the importance of an

education that reaches and includes the legacy of different cultures and

civilizations that make up the national identity. Includes reading and

analyzing the work of two Brazilian authors and artist, Kiusam de Oliveira

and Mestre Didi. It is justified by the need to dialogue with such

reflections in art education activities. Its objective is to promote a

collaborative sense, space for speech, emotional strengthening and

recognition and acceptance of part of the ancestry of the great majority

of Brazilian children. It is taking this reflection not only to children, but

also to their families, community and school.

Keywords: anti-racist education; collaboration; art and


education.
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Sumário

1. Introdução ................................................................................7

2. Justificativa ...............................................................................9

3. Objetivos artístico-pedagógicos .............................................11

4. Plano de leitura ......................................................................13

5. Plano de atividade educativa .................................................20

6. Material educativo ..................................................................24

7. Avaliação ................................................................................31

8. Considerações finais ..............................................................32

9. Referências bibliográficas ......................................................33


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1. Introdução

Foi durante o processo de escolher um tema para trabalhar

nesta pesquisa que percebi pela primeira vez, ao relembrar meus

tempos de aluna, o quão pouco se fala sobre as diversas culturas que

compõem a história do Brasil.

O presente trabalho foi motivado pela necessidade (a meu

ver, urgente) de resgatarmos e abraçarmos as diferentes

ancestralidades que fazem parte da nossa história. Buscando levar os

alunos do ensino fundamental 1 e 2 a conhecer concepções de histórias

africanas e possibilitar que nossos alunos possam se identificar como

pessoa no grupo e também levar o aluno a reconhecer os estereótipos

de representação étnica perpetuados pela história.

É de grande importância estabelecer um diálogo com nosso

passado e ancestralidade, estabelecendo para esses jovens que não

existe uma única forma de se estar no mundo e de se ver dentro da sua

história. Que cada ser é um ser individual que pode se construir a partir

de suas raízes e o momento em que vive. Que suas raízes não devem

ser ignoradas ou marginalizadas e que toda ancestralidade é digna e

deve ser respeitada. E é a partir da educação que podemos reconstruir

e resignificar esse diálogo e construção de individualidade. Conforme

discursa Petronilha Beatriz:


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“Estudar as africanidades brasileira significa tomar conhecimento,


observar, analisar um jeito peculiar de ver a vida, o mundo, o trabalho, de
conviver e de lutar pela dignidade própria, bem como pela de todos
descendentes de africanos, mais ainda de todos que a sociedade
marginaliza. Significa também conhecer e compreender os trabalhos e
criatividade dos africanos e de seus descendentes na construção da
nação brasileira.” (pg. 156, BEATRIZ, 2005)

O tema desse trabalho é uma proposta de uma atividade

educativa dentro de aulas de artes. Onde os alunos terão contato com

histórias de Orixás a partir de dois artistas, a escritora Kiusam de

Oliveira e o artista plástico e escritor Mestre Didi.

O público alvo são alunos do ensino fundamental 1 e 2. Segundo

Sayonara Lima Dawsley:

“As ações de uma criança são exercícios interpretativos e vinculam-se a


uma criatividade que vai além dos espaços. Entre brincadeiras e sonhos,
as fantasias ganham e projetam significados, por isso ao pensarmos em
uma literatura infantil devemos identificar características que constatam o
elo entre os mundos e os olhares de quem vive nele. Portanto, o aspecto
da representatividade nas letrinhas e histórias auxiliam o processo de
construção desse individuo.” (pg. 20, DAWSLEY, 2018)

Sayonara fala sobre a importância de representativa da

população negra na literatura ao analisar uma obra de Kiusam Oliveira.

A importância dessa fala nos leva a pensar o impacto que uma

educação antirracista, plural e que leva em consideração o respeito as


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diversas ancestralidades que compõem o Brasil, pode causar na

construção do individuo, especialmente nas crianças do ensino

fundamental 1 e 2 que ainda estão em fase de desenvolvimento e

criação de sua própria individualidade.

2. Justificativa

A relevância da importância dessa temática se dá pelo fato de ao

observarmos o sistema educacional atual, podemos identificar a falta de

discussão sobre as diferentes etnias e culturas que fazem parte da

nossa história. Muitos educadores e escolas ainda seguem a postura de

que discutir relações raciais não é tarefa da educação. Tirando assim a

responsabilidade da escola de dialogar sobre temáticas que devem

fazer parte do nosso processo de construção e formação humana. Esse

processo deve ser pensado colaborativamente, entre a escola,

comunidade, família e aluno. É um caminhar que se dá no âmbito

coletivo.

A escolha de se propor essa atividade em uma aula de artes vem

da ideia de que a partir da arte os alunos podem criar significados que

talvez apenas na linguagem artísticas poderiam expressar e internalizar

aquilo com que estão tendo contato. Segundo Ana Mae Barbosa:
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“Através das artes temos a representação simbólica dos traços espirituais,


materiais, intelectuais e emocionais que caracterizam a sociedade ou
grupo social, seu modo de vida, seu sistema de valores, suas tradições e
crenças. A arte, como uma linguagem representacional dos sentidos,
transmite significados que não podem ser transmitidos através de nenhum
outro tipo de linguagem, tais como as linguagens discursivas e científica.”
(pg. 2, BARBOSA)

Ao trazermos para dentro da escola dois artistas negros que

trabalham com a ressignificação das histórias dos Orixás, estamos

mostrando a esses alunos que esses artistas fazem parte da história do

Brasil, assim como o tema que estão abordando.

Nosso recorte é justificado pela necessidade de uma educação

inclusiva e antirracista, que busque enaltecer o legado que carregamos

de tantas outras civilizações e culturas. Pela buscar em trazer novas

formas de representação e construção do imaginário desses jovens.


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3. Objetivos artístico-pedagógicos
Os objetivos artístico-pedagógicos são:

- Ampliar a percepção dos alunos sobre o fazer artístico a partir

da releitura de contos que fazem parte da história marginalizada da

cultura afro-brasileira.

- Proporcionar a reflexão crítica sobre a condição da criança e do

jovem brasileiro que cresce tendo parte de suas raízes e de sua

ancestralidade negada; tem o propósito de promover desenvolvimento

humano, sensibilização perante a situação, aceitação e reconhecimento

de sua história; e finalmente

- Oferecer oportunidade de fala e expressão pessoal através do

fazer artístico. Seguindo a abordagem triangular da arte-educadora Ana

Mae Barbosa (BARBOSA; MINERINI, 2017, p.101), tem a finalidade que

os alunos compartilhem suas visões individuais de mundo em ambiente

democrático e livre.
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- Ao convidarmos família, comunidade e escola, buscamos

promover senso de solidariedade, colaboratividade e fortalecimento

emocional.
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4. Plano de leitura
O plano de leitura terá 7 etapas, iremos trabalhar com dois

artistas diferente. A autora Kiusam de Oliveira e o artista plástico e autor

Mestre Didi. Separamos o plano nas seguintes etapas:

1ª) Apresentação da escritora Kiusam de Oliveira.

2ª) Iremos ler o livro “Omo-Obá: Histórias de Princesas”

3ª) Leitura dos seis contos apresentados no livro.

4ª) Debate sobre como os alunos se sentiram ao lerem as

histórias e o que eles gostaram e como se identificaram.

5ª) Apresentação do artista plástico e autor Mestre Didi.

6ª) Navegação pelo site do Itaú Cultural onde iremos apreciar as

obras ali fotografadas do Mestre Didi.

7ª) Debate sobre como os alunos se sentiram, o que eles

gostaram e como se identificaram nas obras do Mestre.

O Material educativo servirá como material de debate e

inspiração para a atividade educativa.

Detalhando as oito etapas:

1) Apresentação da autora.
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Rápida apresentação sobre a autora. Nascida em Santo André,

grande São Paulo. Atua como professora há mais de 25 anos, tendo

dedicado grande parte deste período à Educação Especial e à formação

de profissionais de Educação no município de Diadema/SP.

Desenvolveu também, ao longo de anos, atividades formativas para

educadores e profissionais de todas as áreas juntamente às instituições

públicas e privadas, com temáticas relacionadas à diversidade de

gêneros, questões étnico-raciais e afins.

Kiusam de Oliveira

2) Iremos ler o livro “Omo-Obá: Histórias de Princesas”


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3) Leitura dos seis contos apresentados no livro:

- Oiá e o Búfalo interior.

- Oxum e seu mistério.

- Iemanjá e o poder da criação do mundo.

- Olocum e o segredo do fundo do oceano.

- Ajê Xalungá e o seu brilho intenso.

- Oduduá e a briga pelos sete anéis.

4) Debate sobre como os alunos se sentiram ao lerem as

histórias e o que eles gostaram e como se identificaram.

5) Apresentação do artista plástico e autor Mestre Didi.

Deoscóredes Maximiliano dos Santos (Salvador, Bahia, 1917 -

Idem, 2013). Escultor e escritor. Executa objetos rituais desde a infância;

aprende a manipular materiais, formas e objetos com os mais antigos do


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culto orixá Obaluaiyê. Entre 1946 e 1989, publica livros sobre a cultura

afro-brasileira, alguns com ilustrações de Caribé. Em 1966, viaja para a

África Ocidental e realiza pesquisas comparativas entre Brasil e África,

contratado pela Unesco. Nas décadas de 60 a 90, participa como

membro de institutos de estudos africanos e afro-brasileiros e como

conselheiro em congressos com a mesma temática, no Brasil e no

exterior. Em 1980, funda e preside a Sociedade Cultural e Religiosa Ilê

Asipá do culto aos ancestrais Egun, em Salvador. É coordenador do

Conselho Religioso do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-

Brasileira, que representa no país a Conferência Internacional da

Tradição dos Orixás e Cultura.

Mestre Didi
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6) Navegação pelo site do Itaú Cultural onde iremos apreciar as

obras ali fotografadas do Mestre Didi.

7) Debate sobre como os alunos se sentiram, o que eles

gostaram e como se identificaram nas obras do Mestre.

O Material educativo servirá como material de debate e

inspiração para a atividade educativa.


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5. Plano de atividade educativa da oficina

O propósito de nossa atividade educativa é que os alunos tenham

contato com o universo que esses artistas trazem. Que possam se

reconhecer dentro das histórias contadas, associando-as às suas

vivências individuais para produzir trabalhos de expressão artística a

partir desse encontro. A intenção é promover autoconhecimento, espaço

de fala e expressão criativa, além do reconhecimento, do acolhimento

de suas raízes e da afirmação da sua existência dentro da história.

Nossa proposta consiste em um trabalho onde os alunos irão

começar primeiro com as leituras do conto do livro “Omo Obá” da autora

Kiusam de Oliveira, como parte do processo de criação, inspiração e

também de reconhecimento. O livro trás releituras das histórias dos

Orixás, contadas como contos infantis que fortalecem a autoafirmação, a

aceitação de sua identidade e territorialidade, além de auto afirmar a

própria ancestralidade de matriz africana como parte da história de

nossa sociedade.

Após a leitura e debate sobre a obras, iremos apresentar aos

alunos as obras do artista e autor Mestre Didi, que também trabalha a

releitura das histórias dos Orixás, mas por meio de esculturas. Trazemos
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o artista Mestre Didi, para que os alunos possam ter contato com outras

possibilidades de releitura, além da literatura.

Depois de navegarmos pelas obras do Mestre Didi e do debate,

partiremos para a produção artística dos alunos. Iremos dividi-los em

grupos, onde poderão escolher qual história de Orixá desejam contar e

por qual formato desejam conta-la.

Iremos disponibilizar cartolinas, giz de cera, tinta guache, pincéis,

massinha, argila, cola, palitos, fitas coloridas, papel, lápis, cordas,

tecidos, tinta para pintura facial e diferentes roupas. Os alunos serão

livres para escolher a forma que desejam contar sua história, seja por

meio de uma pintura, escultura, uma peça de teatro ou mesmo um texto.


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O professor irá acompanhar todo o processo criativo dos alunos,

sem interrompe-los, mas apenas para guia-los. Convidaremos a todos

da escola, suas famílias e a comunidade para que as crianças possam

expor seus trabalhos.

O objetivo da exposição é incluir a família, a comunidade e a

escola no processo artístico e de construção dos alunos, para que os

mesmos possam sentir que seus trabalhos estão sendo observados e

acolhidos por todos e que essa construção não é individual, mas

colaborativa e solidaria e que a mudança acontece quando todos estão

envolvidos.
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6. Material educativo:

O primeiro material educativo que iremos utilizar será o livro

“Omo-Obá”. O livro foi lançado no de 2009, pela autora Kiusam de

Oliveira, possui 48 páginas e seis contos.


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O segundo material que iremos utilizar são as fotografias das

obras do Mestre Didi, disponíveis no acervo digital do site Itaú Cultural.

OPÁ esin Ati Ejo Meji [Cetro da Lança com Duas Serpentes]. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte
e Cultura Brasileiras. 
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IDILÉ Aiye: Sasará Ejo ati Ibirí [Cetro Reunindo os Símbolos do Panteão da Terra]. In:
ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.
29

ÈYÈ Kan [Pássaro Ancestral]. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2020. 
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ÀPÉRÉ [A Direção]. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú
Cultural, 2020.

Além dos outros materiais que iremos disponibilizar, como:

cartolinas, giz de cera, tinta guache, pincéis, massinha, argila, cola,

palitos, fitas coloridas, papel, lápis, cordas, tecidos, tinta para pintura

facial e diferentes roupas.


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7. Avaliação
A avaliação das atividades propostas ocorrerá semanalmente

desde o início do projeto até a exposição final. A nota se dará por meio

de participação, preparação e exposição final. O intuito da atividade é

que os alunos possam conhecer mais sobre outros aspectos da cultura

e possam trabalhar em seu processo criativo e criação artística ao

mesmo tempo em que conhecem mais sobre outras histórias e outras

formas de representação de sua identidade, ancestralidade e cultura.


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8. Considerações finais

A principal reflexão que este projeto pretende desenvolver a partir

daqui é a importância do reconhecimento e acolhimento de parte da

ancestralidade da grande maioria das crianças brasileiras. É mostrar

que as crianças e jovens precisam vivenciar uma trajetória escolar que

possua linguagens e valores que abrangem as diversas civilizações e

histórias que compõem a nossa identidade nacional. É expor a

necessidade de uma educação inclusiva e antirracista, que busque

enaltecer o legado que carregamos de tantas outras civilizações e

culturas. É buscar trazer novas formas de representação e construção

do imaginário desses jovens. Incluir as famílias, comunidade e escola na

etapa final é demonstrar que esse processo só pode ser feito se for feito

por meio de colaboração, do coletivo e que ele deve existir não só no

eixo escolar, mas em todos os outros eixos que abrangem a vida desses

alunos.
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9. Referências bibliográficas

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