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Agrupamento de Escolas de Loureiro | 151609

Oliveira de Azeméis
PORTUGUÊS 7º ano
Avó e neto contra vento e areia, de Teolinda Gersão

I - Testa a leitura do conto Avó e neto contra vento e areia, de Teolinda Gersão, assinalando com V
(verdadeira) ou F (falsa) cada uma das seguintes afirmações. Corrige, no teu caderno, as afirmações que
consideraste falsas.

Afirmações V/F
1. A ação do texto decorre numa manhã de verão.
2. Era a primeira vez que o neto, de sete anos, ia à praia com a avó.
3. Ambos partilhavam o mesmo sentimento.
4. A avó não perdia o neto de vista, simplesmente porque o achava muito
parecido com o pai.
5. O facto da mãe do neto lhe confiar a criança despertava, na avó, grande
orgulho.
6. Um dos receios da avó era tornar-se um fardo para a família, quando
deixasse de ser autónoma.
7. Por ser criança e ter, consequentemente, a inconsciência própria de uma
criança, o neto agia irrefletidamente, esquecendo-se, completamente, das
advertências da avó.
8. As saídas com o neto faziam-na viajar ao passado.
9. Perante a constatação da perda dos óculos, a avó reagiu com relativa
naturalidade, não dando grande importância ao sucedido.
10. De repente, a chuva intensa impediu que a avó percebesse qual era o
caminho de regresso.
11. Entretanto, o neto espetou qualquer coisa no pé, não tendo a avó
percebido o que era, tal era a falta dos óculos que perdera.
12. Com o neto ao colo, enfrentando o mau tempo, a determinação sucedeu
ao medo.
13. A situação que agora enfrentava fê-la recuar no tempo, rumo ao passado.
14. Quando o neto avistou o cão do senhor Lourenço, a avó percebeu que
jamais regressariam a casa.
15. Avó e neto seguiram o cão e, passado pouco tempo, estavam em segurança
dentro do café.

II. Nas frases transcritas, associa a palavra sublinhada ao significado que considerares mais adequado ao
sentido do texto.

1. ”(...) em que poderia tornar-se um encargo para os a. sábio, experiente


outros.”(linha 15)
2. ”Era uma sensação de deslumbramento e de b. tornar-se nublado
absoluta segurança.” (l.39)
3. ”(...)eram instantes absolutos, que durariam para c. movimentar-se, produzindo
sempre.”(l.40) ruído agudo, sibilante
4. ”(...) ela se sentia verdadeiramente mestra.”(l.43) d. d. pleno
5. “(...) o balde (...)acabado de encher com e. enredado como um labirinto,
camarinhas.”(l.57) de saída quase impossível
6. (...) o céu se toldou e se levantou cada vez mais f. saliência
vento.”(l. 60)
7. (...) a areia começou a zunir em volta.”(l.62) g. único, superior a todos os
demais
8. Caminhava resoluta, enterrando as sandálias na h. decidido, determinado
areia.”(l. 95)
9. (...) através de um hospital labiríntico.”(l. 102) i. arbusto de folhas rígidas
10. ”Aquela hérnia na coluna podia sair do lugar (...)”(l. j. problema, obrigação
111)
Ação
Título/Narra Estrutur Ação: Organização das sequências Narrativa:
tiva a: narrativas
Sit. Sit. Sit. final Princi Secundá Encade Encaix Altern Aber Fecha
inicial intermé pal ria ada e ada ta da
dia
Avó e o neto (ll.1-60) (ll.61-122) (ll. 122- Ida à Recordaç Ação Ação
contra o vento equilíbrio desequilíb 134) praia ões do principal secundá
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duna equilíbrio.

Personage
s Processos de caraterização
n
Nº de Principal Secundária Figurante Retrato Retrato Direta Indireta
personagens físico psicológico

2 Avó Neto   

Espaço Tempo
Narrador
Presença Ponto de vista

Físico Social Psicológico Diegético Histórico Participante Não Objetivo Subjetivo


Participante

Praia/dunas Séc. XXI Hospital 1 dia Séc. XXI


labirinto (manhã/tarde)  

Figura 3 - Ficha das categorias da narrativa resolvida.

Resumo do conto "Avó e neto contra vento e areia" de Teolinda


Gersão

A avó e o neto de cinco anos vão à praia numa bonita manhã de sol e sentem-se felizes na
companhia um do outro. Ambos tiram partido daquela manhã tão boa, tomando um belo banho
de mar. A confiança que a mãe do neto depositava nela, enchia-a de orgulho. Agradava-lhe
sentir-se útil, para além de que, sempre que saía com ele, tinha a sensação de entrar para
dentro de fotografias tiradas nos mesmos lugares, muitos anos antes. Eram instantes
absolutos, semelhantes àqueles que as fotografias lembravam, os bons momentos do passado.
O bem-estar que sentia quando estava com o neto, dava-lhe a sensação de entender o mundo.
Entretida nos seus pensamentos, não se apercebeu que perdera os seus óculos em cima do
rochedo. Procuram-nos em conjunto, mas não foram bem-sucedidos. Apesar desta perda, a
manhã estava a ser perfeita até ao momento em que se levantou um vento intenso que os
incomodava.
A avó decide regressar a casa, mas, de repente, perdeu-se e não sabia onde estava. A  falta
dos óculos tirou-lhe o sentido de orientação. Entretanto, o neto espetou um pico no pé, e
perante as queixas dele, a avó acaba por levá-lo ao colo, apesar das dificuldades que sentia.
Não se deu por vencida, mas começou a recear estar perdida no meio das dunas. A
recordação do passado, em que perdera uma criança fê-la recear que essa mesma situação se
repetisse. Sente-se perdida e desamparada, tal como no passado. Subitamente o neto avistou
o cão do senhor Lourenço, e tudo se modificou. Estavam a salvo do vento e da areia e o
mundo deles voltava a ser perfeito.

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