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Oliveira de Azeméis
PORTUGUÊS 7º ano
Avó e neto contra vento e areia, de Teolinda Gersão
I - Testa a leitura do conto Avó e neto contra vento e areia, de Teolinda Gersão, assinalando com V
(verdadeira) ou F (falsa) cada uma das seguintes afirmações. Corrige, no teu caderno, as afirmações que
consideraste falsas.
Afirmações V/F
1. A ação do texto decorre numa manhã de verão.
2. Era a primeira vez que o neto, de sete anos, ia à praia com a avó.
3. Ambos partilhavam o mesmo sentimento.
4. A avó não perdia o neto de vista, simplesmente porque o achava muito
parecido com o pai.
5. O facto da mãe do neto lhe confiar a criança despertava, na avó, grande
orgulho.
6. Um dos receios da avó era tornar-se um fardo para a família, quando
deixasse de ser autónoma.
7. Por ser criança e ter, consequentemente, a inconsciência própria de uma
criança, o neto agia irrefletidamente, esquecendo-se, completamente, das
advertências da avó.
8. As saídas com o neto faziam-na viajar ao passado.
9. Perante a constatação da perda dos óculos, a avó reagiu com relativa
naturalidade, não dando grande importância ao sucedido.
10. De repente, a chuva intensa impediu que a avó percebesse qual era o
caminho de regresso.
11. Entretanto, o neto espetou qualquer coisa no pé, não tendo a avó
percebido o que era, tal era a falta dos óculos que perdera.
12. Com o neto ao colo, enfrentando o mau tempo, a determinação sucedeu
ao medo.
13. A situação que agora enfrentava fê-la recuar no tempo, rumo ao passado.
14. Quando o neto avistou o cão do senhor Lourenço, a avó percebeu que
jamais regressariam a casa.
15. Avó e neto seguiram o cão e, passado pouco tempo, estavam em segurança
dentro do café.
II. Nas frases transcritas, associa a palavra sublinhada ao significado que considerares mais adequado ao
sentido do texto.
Personage
s Processos de caraterização
n
Nº de Principal Secundária Figurante Retrato Retrato Direta Indireta
personagens físico psicológico
2 Avó Neto
Espaço Tempo
Narrador
Presença Ponto de vista
A avó e o neto de cinco anos vão à praia numa bonita manhã de sol e sentem-se felizes na
companhia um do outro. Ambos tiram partido daquela manhã tão boa, tomando um belo banho
de mar. A confiança que a mãe do neto depositava nela, enchia-a de orgulho. Agradava-lhe
sentir-se útil, para além de que, sempre que saía com ele, tinha a sensação de entrar para
dentro de fotografias tiradas nos mesmos lugares, muitos anos antes. Eram instantes
absolutos, semelhantes àqueles que as fotografias lembravam, os bons momentos do passado.
O bem-estar que sentia quando estava com o neto, dava-lhe a sensação de entender o mundo.
Entretida nos seus pensamentos, não se apercebeu que perdera os seus óculos em cima do
rochedo. Procuram-nos em conjunto, mas não foram bem-sucedidos. Apesar desta perda, a
manhã estava a ser perfeita até ao momento em que se levantou um vento intenso que os
incomodava.
A avó decide regressar a casa, mas, de repente, perdeu-se e não sabia onde estava. A falta
dos óculos tirou-lhe o sentido de orientação. Entretanto, o neto espetou um pico no pé, e
perante as queixas dele, a avó acaba por levá-lo ao colo, apesar das dificuldades que sentia.
Não se deu por vencida, mas começou a recear estar perdida no meio das dunas. A
recordação do passado, em que perdera uma criança fê-la recear que essa mesma situação se
repetisse. Sente-se perdida e desamparada, tal como no passado. Subitamente o neto avistou
o cão do senhor Lourenço, e tudo se modificou. Estavam a salvo do vento e da areia e o
mundo deles voltava a ser perfeito.