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Biologia

Prof.:

Índice-controle de Estudo
Aula 19 (pág. 158) AD TM TC

Aula 20 (pág. 163) AD TM TC

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Bienal – Caderno 6 – Código: 828274210
Aula
19

Meristemas
• Meristema: originador de todos os tecidos
• Meristema: os locais onde é encontrado
• Meristema: suas células dividem-se por mitose
• Os tecidos diferenciados de uma planta
• Diferenciação das células derivadas do meristema

Meristema: crescimento e desenvolvimento


a) Crescimento e desenvolvimento: do zigoto à planta adulta

Adulto

Crescimento
Zigoto

Desenvolvimento
embrionário

b)Meristema: o tecido responsável pelo crescimento e desenvolvimento

Célula meristemática: pequena, isodiamétrica (possui lados com


as mesmas dimensões), muitos vacúolos e núcleo grande em re-
lação ao citoplasma.

ensino médio – 2ª- série – bienal 158 sistema anglo de ensino


c) Os meristemas na planta adulta

Meristema
apical do caule

Meristema
formador de vasos
(câmbio vascular) Meristema
formador de
casca (felogênio)

Meristema
formador de vasos
(câmbio vascular)

Meristema
formador de casca
(felogênio)

Meristema
subapical da raiz

Esquema de planta dicotiledônea e a localização mais frequente dos meristemas.

d)Mitose: a divisão celular das células meristemáticas

Ponta de raiz vista com pequeno


aumento ao microscópio óptico

Ponta de raiz

Lâmina de vidro
para microscopia Detalhe das células em divisão

ensino médio – 2ª- série – bienal 159 sistema anglo de ensino


e) O meristema: originador de todos os demais tecidos

Parênquima
Epiderme
Meristema
apical do caule Vasos de
xilema
Meristema
lateral

Vasos de
floema

Fibras do
esclerênquima

Súber

Solo

Meristema
subapical da raiz

ensino médio – 2ª- série – bienal 160 sistema anglo de ensino


f) Diferenciação: o desenvolvimento em ação

144444444424444444443
Epiderme

Diferenciação definitiva
Diferenciação

Parênquima
Desdiferenciação

Célula Célula parcialmente


meristemática diferenciada

Vasos de xilema

Professora Jacqueline — As células retiradas das gemas


apicais e laterais não são diferenciadas e, portanto, possuem
um grande poder de proliferação (divisão). Assim, multipli-
INSTRUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS DE 1 A 4 cam-se rapidamente e geram as células de todos os demais
A seguir, a entrevista com a professora do Curso Anglo/ tecidos, levando à formação de uma planta idêntica, em ter-
Campinas, Jacqueline Paranhos Cardella Amaral, responsá- mos genéticos, à planta da qual as células foram retiradas.
vel pelo Laboratório de Cultura de Tecidos. Com células retiradas de qualquer outro local, não ob-
A partir desta leitura, e com base nas informações ob- teríamos o mesmo resultado, pois elas são especializadas
tidas em aula, responda às perguntas a seguir, debatendo em determinadas funções, com pouca ou nenhuma capa-
as respostas com seus colegas e, depois, submetendo-as ao cidade de sofrer divisão, não servindo, por isso, para a clo-
seu professor. nagem.

Anglo/SP — Em que consiste o seu trabalho no Laborató- Anglo/SP — Como as células obtidas são cultivadas?
rio? Professora Jacqueline — As células retiradas da planta-
Professora Jacqueline — Meu trabalho consiste em criar -mãe são transferidas para frascos ou tubos de ensaio con-
mudas de plantas in vitro (em tubos de ensaio), a partir de tendo um meio nutritivo esterilizado previamente. Esse meio
células retiradas de uma planta-mãe previamente sele- nutritivo contém todos os elementos necessários para o
cionada. Dessa forma, é realizada uma clonagem, com o desenvolvimento das células. Esse processo de transferên-
objetivo de gerar novas plantas exatamente iguais àquela cia das células é realizado em ambiente asséptico, para não
de origem. haver o risco de contaminação por fungos e bactérias.
Após a transferência das células, os frascos são coloca-
Anglo/SP — De que regiões de uma planta adulta a se- dos em uma sala com luminosidade e temperatura contro-
nhora retira células para efetuar essa clonagem? ladas, favorecendo, assim, a multiplicação celular.
Professora Jacqueline — De uma planta adulta retiramos
células da ponta do caule (gema apical) e das gemas late- Anglo/SP — Depois de quanto tempo é obtido um clone?
rais, situadas nas ramificações do caule. Professora Jacqueline — Após algumas semanas, podemos
observar a formação de uma muda a partir de cada célula
Anglo/SP — Por que as células utilizadas são retiradas des- inoculada. Esse tempo varia de acordo com a espécie de
sas regiões e não de qualquer outro local da planta adulta? vegetal cuja clonagem estamos realizando.

ensino médio – 2ª- série – bienal 161 sistema anglo de ensino


Anglo/SP — Que procedimento vem a seguir, depois da 3. Quais são as vantagens decorrentes da obtenção
obtenção do vegetal de tamanho adequado em tubo de de mudas de plantas a partir do método descrito
ensaio? na entrevista?
Professora Jacqueline — A muda formada permanece Obtenção de grande quantidade de mudas; produ-
ainda em ambiente controlado no laboratório até obser- ção de plantas desprovidas de fungos, bactérias e
varmos a formação de raízes. Depois do enraizamento, a vírus; economia de espaço; produção e manutenção
muda é transferida para bandejas ou vasos com terra, onde
passará por um período que chamamos de aclimatação. É de bancos de genes oriundos de plantas selecio-
preciso observar que essas plantas de laboratório estavam nadas; melhoramento genético.
em condições de temperatura, umidade e luminosidade
controladas e ideais. Agora elas devem sobreviver em con-
dições naturais.

Anglo/SP — Atualmente, qualquer planta pode ser clo-


nada a partir do método descrito?
Professora Jacqueline — As pesquisas no campo de cul- 4. Por meio de que tipo de divisão celular as célu-
tura de tecidos com diferentes plantas têm aumentado las meristemáticas se multiplicam?
muito ultimamente. No Brasil, existem vários laboratórios Por mitose.
utilizando diferentes metodologias de manipulação de
plantas in vitro, contribuindo, inclusive, com os trabalhos
de engenharia genética vegetal.

Observação
Gema apical e gema lateral são formações típicas do
caule. No interior delas, e protegido por estruturas
especiais, encontra-se o tecido meristemático, que é
o gerador de todos os outros tecidos de uma planta.

1. Para a criação de mudas de plantas em tubos de


ensaio é preciso retirar células da gema apical e
das gemas laterais de um vegetal adulto. A que
tecido pertencem essas células?
Elas pertencem ao tecido meristemático.

2. Por que razão são utilizadas células retiradas das


regiões mencionadas na questão anterior? Por
que não são utilizadas células de outras regiões
do caule? Consulte
São utilizadas células meristemáticas pois por serem Livro 2 – Capítulo 35
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 35
indiferenciadas têm a capacidade de gerar as células
dos outros tecidos. Células de outras regiões do caule Tarefa Mínima
são diferenciadas (já especializadas em determinada 1. Leia os itens de 10 a 14.
função) e não possuem a capacidade de gerar outras 2. Faça os exercícios de 16 a 19.
células e tecidos.
Tarefa Complementar
1. Leia o item 14.
2. Faça os exercícios de 20 a 24.

ensino médio – 2ª- série – bienal 162 sistema anglo de ensino


Aula
20

Morfofisiologia vegetal: nutrição orgânica e inorgânica


• Nutrição orgânica: o fundamento da sobrevivência e o papel da folha
• Nutrição inorgânica: a raiz e a absorção de água e de nutrientes minerais
• Hidroponia: o cultivo de plantas em água
• Macronutrientes e micronutrientes: papel na síntese de substâncias fundamentais
• Respiração aeróbia e fotossíntese: revisão e alguns detalhes

1. O fundamento da sobrevivência: nutrição orgânica


Complete:
CO2 Luz
A fotossíntese é realizada no parênquima clorofiliano

Glicose
Nervura e O2
Epiderme
superior

Parênquimas

Solo
Epiderme
inferior

Célula do
mesófito H2O

Cutícula
Epiderme
superior

Nervura Parênquima
com vasos paliçádico

Mesófilo

Cloroplasto
Parênquima
Gotículas lacunoso
de lipídios

Epiderme
Nervura inferior
com vasos Xilema
Estômato
Floema
Membrana Fenda
externa Membrana Amido Lamela Bainha
interna estomática do feixe

ensino médio – 2ª- série – bienal 163 sistema anglo de ensino


2. Integração raiz-folha: nutrição orgânica e nutrição inorgânica
e

g
h

f
Glicose i

H2O j

k
l
m
123

a CO2
O2
14243

b
123

c
14243

A partir da análise da figura acima, que representa de modo esquemático a raiz e a folha de uma plan-
ta, responda às questões propostas. Em seguida, submeta suas respostas ao professor.

1. Acrescente as legendas correspondentes às setas de a até m.


a: região de ramificação
b: região pilífera
c: região de crescimento
d: coifa
e: vaso de xilema
f: vaso de floema
g: cutícula
h: epiderme superior
i: parênquima paliçádico
j: parênquima lacunoso
k: epiderme inferior
l: cutícula
m: estômato

2. Que tipos de nutrientes são absorvidos pela raiz? Por onde, preferencialmente, eles são absorvidos?
Através de qual tecido condutor a solução aquosa atinge a folha?
A raiz absorve água e nutrientes minerais, entre eles os macronutrientes e os micronutrientes. A absorção
ocorre preferencialmente pela região pilífera. A solução aquosa atinge a folha pelo tecido condutor xilema.

ensino médio – 2ª- série – bienal 164 sistema anglo de ensino


3. Cite alguns nutrientes significativos absorvidos 5. Qual é o destino das moléculas de glicose pro-
pela raiz e o seu papel no metabolismo do vegetal. duzidas nos parênquimas foliares?

PO4 : íons fosfato, essenciais para a síntese de Uma parcela é utilizada nas próprias células para a
ácidos nucleicos e ATP. respiração aeróbia. Outra parcela é armazenada como

NO 3: íons nitrato, essenciais para a síntese de amido no interior dos cloroplastos. O restante é
aminoácidos, proteínas, ácidos nucleicos e ATP. enviado para os centros de consumo e de arma-
Mg++: íons magnésio, fundamentais para a síntese zenamento, através do tecido condutor floema.
de clorofila.
SO4– –: íons sulfato, essenciais para a síntese de
certos aminoácidos.
K+: íons potássio, fundamentais, por exemplo, nos
mecanismos de abertura estomática.
Consulte
Livro 2 – Capítulo 36
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 36
4. Qual é a função da estrutura m?
A função da estrutura m, estômato, está relacio- Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 7 a 9.
nada com a ocorrência de trocas gasosas entre a
2. Faça os exercícios de 7 a 9.
folha e o meio.
Tarefa Complementar
1. Leia o item 10.
2. Faça os exercícios de 10 a 15.

Aulas
21 a 23

Morfofisiologia vegetal: estômatos, trocas gasosas, transpiração


e fisiologia da fotossíntese

• Estômatos e as trocas gasosas


— Estômatos: constituição
— Estômatos: mecanismo de funcionamento
— Transpiração: perda necessária?
— O papel do potássio no mecanismo de abertura dos estômatos
— O mecanismo amido /glicose na abertura e no fechamento dos estômatos
— Curva de fechamento estomático

• Fotossíntese: os fatores limitantes


— Ponto de compensação da fotossíntese
— Fotossíntese: curvas de absorção das clorofilas

ensino médio – 2ª- série – bienal 165 sistema anglo de ensino


1. Os estômatos e as trocas gasosas
a) Estômatos: constituição

Parede interna
reforçada
Célula estomática
ou célula-guarda

Célula anexa

Câmara
estomática

Ostíolo
Cloroplasto

Esquema tridimensional de um estômato.

b)Estômatos: mecanismo de funcionamento

Estômato
Abre Fecha

Corte Corte
transversal transversal

K+ K+ K+ K+

H2O H2O H2O H2O

Quando as células-guarda Quando as células-guarda


Ganham água Perdem água
São iluminadas Permanecem no escuro

ensino médio – 2ª- série – bienal 166 sistema anglo de ensino


c) Transpiração: perda necessária?

Transpiração
cuticular Xilema

Cutícula
Epiderme
superior

Água

Epiderme
inferior

Cutícula

Transpiração Transpiração
cuticular estomatar
(vapor de água)

Transpiração Transpiração Transpiração


= +
total estomatar cuticular

2. Fatores limitantes da fotossíntese


Recebe o nome de fator limitante aquele fator que, em determinado instante, aparece em menor quanti-
dade (em relação aos outros fatores) e determina a taxa de fotossíntese.
a) Os gráficos
• Luz como fator limitante
(quantidade de O2 liberado/unidade de tempo)

A
Velocidade de fotossíntese

Intensidade da luz

ensino médio – 2ª- série – bienal 167 sistema anglo de ensino


• Na situação do gráfico dado, assuma que a ilu- • Na situação dada, assuma que a água existe em
minação e a taxa de água presentes sejam fa- quantidade ideal para a planta. Faz-se variar a
tores fixos. intensidade luminosa em três situações diferen-
tes (na realidade, são três experimentos): 0,02%
de CO2, 0,04% de CO2 e 0,2% de CO2.
Velocidade de fotossíntese

Outros fatores

Velocidade de fotossíntese
CO2 interferindo 0,2% de CO2
limitante

0,04% de CO2

0,02% de CO2

A Intensidade luminosa
Taxa de CO2

b)Ponto de compensação luminoso


situação 1 situação 2 situação 3

O2 CO2
O2 CO2

R
R CO2
R O2 CO2

F O2 F

F⬍R F=R F⬎R


Intensidade luminosa abaixo Intensidade luminosa no Intensidade luminosa acima
do ponto de compensação ponto de compensação do ponto de compensação

Fotossíntese
Velocidade do processo

Respiração

1 2 3 Intensidade luminosa

ensino médio – 2ª- série – bienal 168 sistema anglo de ensino


Ponto de compensação luminoso (situação 2): É a intensidade de luz na qual um dado vegetal realiza a
fotossíntese com a mesma velocidade com que respira. Nesse ponto, a glicose e o O2 produzidos pela fo-
tossíntese são inteiramente consumidos pela respiração; e o CO2 e a H2O produzidos pela respiração são
inteiramente consumidos pela fotossíntese.
c) Esquema: espectro de absorção das clorofilas

380 nm Taxa de absorção


Violeta

Clorofila a
Raios Gama

Alta energia
Azul
Comprimento de onda decrescente

Raios X
Clorofila b

Raios UV Verde

Prisma
Luz visível

Infra-
vermelho
Amarelo
Baixa energia

Micro-ondas

Laranja
FM
Rádio

AM
Vermelho

760 nm

1. (UNESP) Observe o esquema a seguir e identifique as estruturas numeradas de 1 a 6.


2 3 4
1

1 – cloroplastos
2 – ostíolo
3 – célula-guarda (também chamada célula estomática)
4 – célula anexa (também chamada célula subsidiária)
5 – câmara subestomática
6 – célula de parênquima clorofiliano

ensino médio – 2ª- série – bienal 169 sistema anglo de ensino


2. (UFV-MG) O estômato, representado na figura a a) Qual é o nome específico dos tecidos indica-
seguir, desempenha importantes funções para dos por:
as plantas. Observe a figura e responda: (II) — Parênquima paliçádico
(III) — Parênquima lacunoso

b) Cite uma função da estrutura indicada pelo


número V.
I Favorecer trocas gasosas.

c) O mesófilo está representado pelo(s) núme-


ro(s):
II e III.

4. Durante o mecanismo de abertura dos


(UNESP)
III
estômatos, verifica-se a ocorrência de:
II
a) diminuição da fotossíntese, devido à produ-
ção de CO2.
a) Qual número indica a(s) célula(s) subsidiá- b) saída de água do interior das células-guarda.
ria(s)? ➜ c) entrada de íons K+ no interior das células-
III -guarda.
d) plasmólise e diminuição da turgescência das
células-guarda.
b) Que tipo de plastídio é predominante em II?
e) transformação de açúcares em amido pela
Cloroplasto fosforilação.

c) Cite uma função do estômato. 5. (FUVEST - Adaptado) Considere os eventos indica-


dos nas colunas I, II e III da tabela seguinte.
Regular trocas gasosas e a transpiração (elimina-
Qual alternativa indica a sequência que leva ao
ção de vapor de água). fechamento dos estômatos? E qual é a sequên-
cia que leva à abertura dos estômatos?

I II III
Concentração Pressão Movimento
do suco osmótica de água
vacuolar do na célula
3. (UFV-MG) Observe a representação abaixo, de
vacúolo estomática
um corte histológico de uma folha verde, e res-
ponda: a) aumenta aumenta absorve
b) aumenta aumenta elimina
I
c) aumenta diminui absorve
II d) diminui diminui elimina
e) diminui aumenta absorve

A sequência que leva ao fechamento é a da


III
alternativa d; e a que leva à abertura é a da
alternativa a.
IV

V
6. Uma folha foi destacada de uma planta e, a ca-
da 30 segundos, um de seus estômatos foi ob-

ensino médio – 2ª- série – bienal 170 sistema anglo de ensino


servado ao microscópio comum. As figuras se- a) Por que a folha perde peso?
guintes foram feitas tendo como base essas ob- A folha perde peso por causa da transpiração,
servações.
perda de água sob a forma de vapor, através dos
início 30 s
estômatos e da cutícula.

b) Como se explica a mudança de comporta-


60 s 90 s mento da curva a partir do ponto indicado
pela seta?
No ponto indicado pela seta, os estômatos com-
pletaram seu fechamento. Assim, a folha passa a
ter apenas a transpiração cuticular, permanecendo
constante a perda de peso.
120 s 150 s

8. Os fatores limitantes da fotossíntese mais co-


muns na natureza são: luz , água ,
temperatura e gás carbônico .
A partir das observações das figuras pode-se
dizer que: 9. (PUC-SP) Analisando-se o gráfico abaixo, foram
a) entre 90s e 120s a transpiração estomática au- feitas as seguintes afirmações:
mentou. I) A luz age como fator limitante da fotossín-
b) aos 60s a célula-guarda estava menos túrgida tese nos segmentos I, II, III e IV.
que aos 120s. II) A luz é o único fator limitante da fotossín-
c) a transpiração cuticular aumentou durante o tese.
período da observação. III) Nos pontos A e B tem início a estabilização
d) aos 150s o volume das células-guarda era maior do processo, respectivamente, para x de
que no início da observação. CO2 e para 2 x de CO2.
➜ e) aos 30s as células-guarda estavam mais túrgi-
das do que aos 120s. B IV
Taxa de fotossíntese

7. (FUVEST) Uma folha recém-tirada de uma plan- 2x CO2


II
ta foi pesada a intervalos de 5 minutos e se ve-
A III
rificou que seu peso foi diminuindo.
Cada ponto do gráfico a seguir representa a per- x CO2
I
da de peso entre duas pesagens consecutivas.

12 Intensidade luminosa
Perda de peso (em mg)

10 Pode-se dizer que:


a) Apenas I é correta.
b) Apenas II é correta.
5 ➜ c) Apenas III é correta.
d) I e II são corretas.
e) II e III são corretas.
10. Três plantas de espécies diferentes foram fe-
0 5 10 15 20 25 30 35 40 chadas sob campânulas de vidro nas condições
Tempo (em minutos) ideais de H2O, O2 e CO2. As três foram igual-

ensino médio – 2ª- série – bienal 171 sistema anglo de ensino


mente iluminadas com uma determinada inten- 12. (FATEC-SP) Com base no ponto de compensação
sidade luminosa. Após um certo tempo, foram fótico, as plantas são classificadas em plantas
medidas as quantidades de O2 e CO2 existentes de Sol e plantas de sombra.
sob as campânulas, e o resultado está na tabela Assim, é correto afirmar que:
a seguir: a) As plantas de sombra possuem ponto de
compensação fótico baixo e vivem em locais
Planta 1 Planta 2 Planta 3 de alta luminosidade.
Quantidade b) As plantas de Sol e as plantas de sombra pos-
inalterada alta baixa
de O2 suem ponto de compensação fótico alto, mas
as plantas de Sol vivem em locais de alta lu-
Quantidade
inalterada baixa alta minosidade, e as plantas de sombra, em lo-
de CO2
cais de baixa luminosidade.
A partir dos dados anteriores determine: c) As plantas de Sol possuem ponto de compen-
a) A planta que estava abaixo do ponto de com- sação fótico baixo e vivem em locais de bai-
pensação. xa luminosidade.
Planta 3 ➜ d) As plantas de Sol possuem ponto de compen-
sação fótico alto e vivem em locais de alta lu-
minosidade.
b) A planta que estava acima do ponto de com-
e) As plantas de sombra vivem em locais ilumi-
pensação.
nados artificialmente.
Planta 2
13. (FUVEST) O gráfico e a tabela a seguir mostram as
c) A planta que estava no ponto de compensa- curvas de absorção de energia pelas clorofilas
ção. e os componentes de onda da luz.
Planta 1
Clorofila b
11. (PUC-SP) O gráfico seguinte representa as taxas
de fotossíntese e respiração de uma planta, em
Absorção

Clorofila a
função da intensidade luminosa.

Fotossíntese
Taxa dos processos

Respiração 400 500 600 700


comprimento de
luz
I II III onda (em m␮)
Intensidade luminosa
390-430 violeta
A partir da análise do gráfico, pode-se afirmar 430-500 azul
que:
500-560 verde
a) No intervalo I, a planta produz mais glicose
e mais oxigênio que nos intervalos II e III. 560-600 amarela
b) No intervalo I, a planta consome mais gli- 600-650 laranja
cose e mais gás carbônico que nos intervalos
II e III. 650-760 vermelha
c) No intervalo I, a planta produz mais gás car-
bônico e mais oxigênio que nos intervalos II Analisando-os, conclui-se que, teoricamente, se
e III. obteria maior produtividade em plantas ilumi-
d) No intervalo II, a planta produz mais gás car- nadas por luz:
bônico e mais oxigênio que nos intervalos I ➜ a) azul.
e III. b) verde.
➜ e) Nos intervalos II e III, a planta produz mais c) amarela.
glicose e consome mais gás carbônico que d) laranja.
no intervalo I. e) vermelha.

ensino médio – 2ª- série – bienal 172 sistema anglo de ensino


AULA 23
1. Leia os itens de 11 a 17, capítulo 36.
2. Faça os exercícios de 16 a 19, capítulo 36.
Consulte
Livro 2 – Capítulos 36 e 37 Tarefa Complementar
Caderno de Exercícios 2 – Capítulos 36 e 37 AULA 21
Faça os exercícios de 9 a 13, capítulo 37.
Tarefa Mínima AULA 22
AULA 21 1. Leia os itens 9 e 10, capítulo 37.
1. Leia os itens de 1 a 4, capítulo 37. 2. Faça os exercícios de 14 a 18, capítulo 37.
2. Faça os exercícios 1, 2 e 3, capítulo 37.
AULA 23
AULA 22 1. Leia os itens 18, 19 e 20, capítulo 36.
1. Leia os itens de 5 a 8, capítulo 37. 2. Faça os exercícios de 20 a 22 e de 32 a 34, capí-
2. Faça os exercícios de 4 a 8, capítulo 37. tulo 36.

Aulas
24 a 26

Morfofisiologia vegetal: condução de seivas


Xilema e floema: tecidos condutores
• Xilema e floema: o transporte de seivas em uma angiosperma
• Floema: fora; xilema: dentro
• Anel de Malpighi: o floema e a nutrição para as raízes
• Xilema: traqueídes e elementos de vaso
• Floema: células vivas e anucleadas. Células companheiras
• Seiva inorgânica (bruta) e seiva orgânica (elaborada): trajetos
• “Sucção da copa”: a melhor hipótese
• Pressão de raiz e capilaridade: ajudam
• Seiva orgânica: dos centros produtores aos centros consumidores
• A hipótese de Münch: arrastamento molecular
• Os parênquimas: preenchimento, armazenamento, reserva
• Sustentação: colênquima e esclerênquima

ensino médio – 2ª- série – bienal 173 sistema anglo de ensino


1. Floema: fora; xilema: dentro

Vasos de
xilema

Vasos de
floema

Vasos de
xilema

Casca
Vasos de suberosa
floema

ne
Cer

Árvore, em corte transversal. No detalhe aumentado, observe que os vasos de floema ficam junto à casca.

2. Anel de Malpighi: floema fora

Xilema
intacto Anel de Malpighi
(A retirada de um anel
de casca, efetuada no
Floema tronco principal, leva
a árvore à morte.)

ensino médio – 2ª- série – bienal 174 sistema anglo de ensino


3. Traqueídes: as primitivas

Esquema de pontuação
formada na parede de
traqueídes contíguas

Poro
Espaço
ocupado
pela seiva
inorgânica
no ramo em
atividade

Parede
transversal

Pontuações

Traqueídes

4. Elementos de vaso: mais modernos

Perfuração

Espaço
ocupado
pela
seiva
Pontuações

Perfurações de
dois vasos
traqueários
sobrepostos
Limites
de um
elemento
de vaso
traqueário

Perfuração

Elemento de vaso
Traqueia
Elemento (reunião de diversos
de vaso elementos de vaso)

ensino médio – 2ª- série – bienal 175 sistema anglo de ensino


5. Floema: células vivas e anucleadas

Placa
crivada

Placa
crivada

Elemento
do tubo
crivado Célula
companheira

Placa
crivada
em vista
frontal

Célula
companheira Plasmodesmo
(ponte
citoplasmática)
na placa
crivada

Citoplasma

Floema em corte longitudinal e em perspectiva,


mostrando tubos crivados e células companheiras (esquemático)

ensino médio – 2ª- série – bienal 176 sistema anglo de ensino


6. Seiva inorgânica e seiva orgânica: o trajeto na planta

A água penetra no xilema


das nervuras e passa
para o mesófilo

Mesófilo
3

Folha
Do mesófilo, água e glicose
atingem o floema
Xilema
Floema

No mesófilo a água
está envolvida com:
• Fotossíntese
(produção de
glicose e O2)
Caule • Transpiração
(perdida no estado
A água move-se da de vapor pela
2 O floema conduz a seiva elaborada
raiz para o caule 5 cutícula ou
para o caule e para as raízes
pelos estômatos)
• Transporte de
glicose (faz parte
da seiva elaborada)

A água penetra na raiz


e passa para o xilema

Raiz

ensino médio – 2ª- série – bienal 177 sistema anglo de ensino


7. Condução da seiva inorgânica: sucção da copa, a melhor hipótese

Vaso de xilema
(da raiz, do caule, da folha)
Moléculas
de água

Transpiração
Fotossíntese

Células do
parênquima lacunoso
Pelo Células da raiz
absorvente

Epiderme foliar

Partículas Filme
do solo de água


• A concentração das células da raiz é crescente. ⎪
• A concentração da seiva no xilema é maior que a concentração das células da raiz. ⎪ Sucção

• A concentração das células parenquimáticas é maior que a concentração da seiva lenhosa. ⎬ da

• Estômatos abertos favorecem a ocorrência de transpiração. ⎪ copa
• No interior dos vasos de xilema, as moléculas de água estão em coesão. ⎪

8. Pressão positiva da raiz: às vezes funciona

Tubo de
borracha Tubo de
vidro

Caule
seccionado
Gotas
de água

O desenho acima mostra o equipamento destinado a demonstrar a ocorrência de exsudação de seiva


através de um caule seccionado. Com esse experimento, é possível admitir a existência de pressão positi-
va da raiz, decorrente de um gradiente osmótico em seus tecidos.

ensino médio – 2ª- série – bienal 178 sistema anglo de ensino


9. A integração xilema/floema

Água
Glicose
Seiva Célula da folha
bruta Água (fonte de açúcar)

Moléculas
Transpiração
de água
Moléculas

Vaso de floema
Vaso de xilema
de açúcar

Pressão
Seiva
elaborada

Água
Glicose Célula da raiz
(consumo ou reserva)

10. Sustentação: problema no meio aéreo

Epiderme

Colênquima

Esclerênquima Feixes
Vasculares

ensino médio – 2ª- série – bienal 179 sistema anglo de ensino


11. Colênquima: só celulose 12. Esclerênquima: células com lignina
Parede secundária

Parte oca

Feixes
Vasculares
Fibras de
esclerênquima
Corte transversal
do caule da
aboboreira

Esclerito
Colênquima

13. Parênquimas
Têm a função de preencher espaços e armazenar reservas.

No tubérculo da batata, Nos cactos, o Na ninfeia, o parênquima é


o parênquima é amilífero parênquima é aquífero aerífero (o parênquima foliar
(armazena amido). (armazena água). possui espaços cheios de ar).

1. (UFSCar-SP) Assinale C (certo) ou E (errado).


As afirmações a seguir referem-se ao sistema de condução nas plantas superiores.
a) ( C ) Tanto o xilema como o floema são constituídos por diversos elementos, sendo os principais, no
primeiro caso, os vasos lenhosos; e, no segundo, os tubos crivados.
b) ( C ) Os vasos lenhosos são mortos e apresentam paredes lignificadas; os tubos crivados são vivos e
têm paredes celulósicas.
c) ( E ) O xilema é responsável pelo transporte e distribuição de água e de nutrientes minerais, embo-
ra também possa transportar substâncias orgânicas que tenham sido absorvidas pelas raízes.
d) ( C ) O floema é responsável pela condução e distribuição principalmente dos produtos orgânicos,
sintetizados pelas folhas ou liberados pelos órgãos de reserva.

ensino médio – 2ª- série – bienal 180 sistema anglo de ensino


2. (UFPel-RS-Adaptado) Para a nutrição dos organis- 3. (UNESP)A remoção de um anel completo da cas-
mos vegetais pode-se observar dois tipos de me- ca de uma árvore (anel de Malpighi) pode pro-
canismos de transporte. A difusão celular é o vocar sua morte.
mecanismo de transporte apresentado pelas a) Que tecido é removido nessa experiência?
briófitas. Nessas plantas, o transporte ocorre Com a retirada de um anel completo da casca, são re-
pela passagem das substâncias célula a célula,
sendo que esse processo se torna possível gra- movidos vários tecidos, entre eles o floema, ou líber.
ças à simplicidade apresentada por esse grupo
vegetal que, em sua morfologia, é carente de te-
cidos mais especializados para o desempenho
dessa função. O mecanismo presente nos demais
grupos vegetais consiste na especialização de b) Qual é a função desse tecido?
tecidos que permitem o movimento dessas subs- A função do floema é transportar seiva elaborada
tâncias nutritivas por todo o organismo. ou orgânica das folhas em direção à raiz.
Considerando as informações dadas acima, re-
solva os itens a seguir:
a) Denomine e conceitue o processo de trans-
porte utilizado pelas briófitas, citado no texto.
O processo de transporte de água e nutrientes 4. Nas grandes árvores, a seiva bruta sobe
(FUVEST)
pelos vasos lenhosos, desde as raízes até as fo-
ocorre por difusão, de célula a célula.
lhas:
a) bombeada por contrações rítmicas das pare-
des dos vasos.
b) apenas por capilaridade.
c) impulsionada pela pressão positiva da raiz.
d) por diferença de pressão osmótica entre as
b) O mecanismo de transporte nutricional, pre- células da raiz e as do caule.
sente nas briófitas, está ligado diretamente ➜ e) sugada pelas folhas, que perdem água por
ao habitat característico desse grupo de vege- transpiração.
tais. Essa afirmativa é correta? Justifique.
É correta. Como as briófitas não possuem tecidos 5. Qual é a relação existente entre a transpiração
estomatar e o transporte da seiva inorgânica em
especializados para a condução de água, que ocorre uma planta de grande porte?
lentamente por difusão de célula a célula, elas A transpiração estomática é um “mal necessário”.
adaptaram-se perfeitamente bem a habitats do- Explicando melhor: à medida que libera vapor de
tados de elevada umidade atmosférica. água, a planta precisa repor a água perdida. Essa
água é retirada dos vasos de xilema. Ocorre, então,
mais perda, mais movimento da seiva inorgânica. É
por isso que se diz que a transpiração é um dos
mecanismos responsáveis pela sucção efetuada
pela copa.
c) Quais são e como estão divididos os “tecidos
de transporte” mencionados no texto?
Os tecidos especializados para o transporte de
seivas são o xilema e o floema. O primeiro conduz
6. Cortar a haste das flores a dois
(UFMG-Adaptado)
seiva bruta (inorgânica); enquanto o floema conduz centímetros da ponta, antes de colocá-las na
seiva elaborada (orgânica). água, prolonga a conservação das flores em jar-
ros. Essa prática, muito usada em floriculturas,
tem como objetivo impedir:
a) a abertura dos estômatos, essencial ao trans-
porte de água.
➜ b) a formação de bolhas de ar, que impedem a
continuidade da coluna líquida.

ensino médio – 2ª- série – bienal 181 sistema anglo de ensino


c) a perda de água pelas flores, que resfria a planta.
d) o funcionamento dos vasos do floema como tubos condutores.
e) o fechamento dos estômatos, essencial para a ocorrência do transporte das seivas.
7. O esquema a seguir corresponde a um modelo ilustrativo para a hipótese do Arrastamento Molecular,
proposta por Münch para explicar o mecanismo de condução da seiva elaborada ao longo dos vasos
do floema.
Preencha as lacunas, com o auxílio do seu professor.

Fluxo em massa de água e açúcar

Tubo de vidro 1

Osmômetro 1 Água Osmômetro 2


1M 0,1 M
Sacarose Sacarose
Tubo de vidro 2

Água pura Água pura

Frasco A Frasco B

Correspondência entre o modelo e uma planta:


Tubo de vidro 1 = Vaso de floema
Tubo de vidro 2 = Vaso de xilema
Osmômetro 1 = Célula de parênquima clorofiliano da folha
Osmômetro 2 = Célula de parênquima radicular ou qualquer outra célula viva da raiz
Frasco A = Folha
Frasco B = Raiz

Interpretação
As células do parênquima foliar realizam fotossíntese e produzem glicose . Isso eleva sua
pressão osmótica, determinando absorção de água , a partir do xilema das nervuras. O excesso
de água é deslocado para o floema , arrastando moléculas de açúcar em direção aos centros
consumidores ou de reserva.

INSTRUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS 8 E 9 Após um certo tempo, devemos esperar que:


Faça os exercícios e discuta-os com seus colegas. a) o peso das folhas deste ramo, secas em estu-
Em seguida, submeta as respostas ao seu professor. fa, seja menor que o peso das folhas secas
normalmente de um ramo igual.
8. (FUVEST)De um ramo de eucalipto retirou-se um b) esse ramo murche, por falta de ascensão de
anel de Malpighi (córtico-liberiano), de acordo água, e depois morra.
com o esquema seguinte. c) todo o eucalipto morra, por falta de distribui-
ção de matéria orgânica desse ramo para as
raízes.
➜ d) o ramo e todo o eucalipto permaneçam vivos.
e) o peso de suas folhas secas em estufa não apre-
sente variação em relação ao peso de um mes-
mo número de folhas de um ramo igual.

ensino médio – 2ª- série – bienal 182 sistema anglo de ensino


9. (UNICAMP-SP) A remoção de um anel de casca do c) Se o mesmo procedimento for feito em um
tronco de uma árvore provoca um espessamento ramo, as folhas ou frutos desse ramo tende-
na região situada logo acima desse anel. E a ár- rão a se desenvolver mais do que os de um
vore acaba morrendo. ramo normal. Por que isso ocorre?
a) O que causa o espessamento? Por quê? As folhas ou frutos acumularão mais açúcares e,
Há acúmulo de seiva orgânica, que provoca o au- assim, se desenvolverão mais.
mento da atividade dos tecidos meristemáticos
da região.

d) No inverno, em regiões temperadas, a remo-


ção do anel não causa espessamento nas ár-
vores que perdem folhas. Por quê?
b) Por que a árvore morre? Porque, no inverno, a atividade de fotossíntese é
Porque as raízes deixam de receber alimento orgâ- nula, uma vez que não há folhas e, portanto, não há
nico e, por isso, morrem. açúcares a serem translocados.

10. A tabela abaixo contém alguns espaços para preencher. Efetue o preenchimento das lacunas, discuta
as respostas com seus colegas e, depois, submeta-as ao seu professor.

Tecido Características Função Localização


Células pequenas, Crescimento. Gemas apicais e
Meristema isodiamétricas. Originar outros tecidos. laterais. Ponto
Figuras de mitose. vegetativo subapical
da raiz.

Parênquima Células vivas, Preenchimento, Por todo o corpo


clorofiladas ou não. armazenamento, do vegetal.
fotossíntese

Xilema Células mortas, de Condução de seiva Constituinte interno


parede lignificada. bruta e sustentação dos feixes vasculares
Traqueídes e elementos do caule.
de vaso.

Floema Células vivas, Transporte de seiva Constituinte externo


anucleadas. Células elaborada. dos feixes vasculares
companheiras. do caule.

Colênquima Células vivas, de Sustentação de órgãos Região periférica de


parede intensamente jovens órgãos jovens, junto
reforçada de celulose. ao parênquima.

Esclerênquima Células mortas, de Sustentação de órgãos Acompanha feixes


parede intensamente idosos e reforço de vasculares. Troncos
lignificada. Fibras e feixes vasculares de árvores. Polpa de
escleritos. frutos e cascas duras
de sementes e frutos.

ensino médio – 2ª- série – bienal 183 sistema anglo de ensino


Tarefa Complementar
AULA 24
1. Faça os exercícios de 4 a 8.
Consulte 2. Leia o item 15.
Livro 2 – Capítulo 38 3. Faça o exercício 23.
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 38
AULA 25
Tarefa Mínima 1. Leia os itens 10 e 11.
AULA 24 2. Faça os exercícios de 12 a 16.
1. Leia os itens de 1 a 6. AULA 26
2. Faça os exercícios de 1 a 3. 1. Faça o exercício 24.
AULA 25 2. Leia o item 16.
1. Leia os itens de 7 a 9. 3. Faça os exercícios de 25 a 28.
2. Faça os exercícios de 9 a 11.
AULA 26
1. Leia os itens de 12 a 14.
2. Faça os exercícios de 20 a 22.

Aula
27

Revisão: Morfofisiologia vegetal


1. (UEL-PR) Considere as características a seguir.
I) folhas invaginantes
II) folhas pecioladas
III) folhas com nervuras reticuladas
IV) folhas paralelinérveas
V) semente com um cotilédone
VI) semente com dois cotilédones
Assinale a alternativa que associa corretamente essas características às plantas mencionadas.
a) arroz (I, III, V) – café (II, IV, VI) – feijão (II, IV, VI) – trigo (I, III, V).
➜ b) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (II, III, VI) – trigo (I, IV, V).
c) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (I, IV, V) – trigo (II, III, VI).
d) arroz (II, III, VI) – café (I, IV, V) – feijão (II, III, VI) – trigo (I, IV, V).
e) arroz (II, III, VI) – café (I, II, VI) – feijão (I, IV, V) – trigo (I, IV, V).

2. (UNESP) Considere, no esquema seguinte, as características de determinados grupos vegetais.

Avasculares (I) Com frutos (II)


Plantas Com sementes
Vasculares Sem frutos (III)
Sem sementes (IV)

ensino médio – 2ª- série – bienal 184 sistema anglo de ensino


Assinale a alternativa cujos grupos vegetais estão representados, respectivamente, pelos algarismos I,
II, III e IV.
a) Briófitas, gimnospermas, angiospermas e pteridófitas.
b) Pteridófitas, gimnospermas, angiospermas e briófitas.
➜ c) Briófitas, angiospermas, gimnospermas e pteridófitas.
d) Pteridófitas, angiospermas, gimnospermas e briófitas.
e) Briófitas, gimnospermas, pteridófitas e angiospermas.

3. (FUVEST)Um estudante tomou duas sementes de feijão e removeu a metade de uma delas, expondo o
embrião (figura). Colocou-as em uma placa com algodão embebido em água e protegeu-as da luz com
um papel preto. Após alguns dias, notou que o embrião exposto crescera menos que o outro.

a) Que estrutura embrionária foi removida?


O cotilédone.

b) Que fator deve ter causado a redução do crescimento?


Remoção de um dos cotilédones, com consequente redução do alimento disponível para o embrião.

4. (FUVEST)Atualmente, é comum o cultivo de verduras em soluções de nutrientes, e não no solo. Nesta téc-
nica — conhecida como hidrocultura, ou hidroponia —, a solução deve conter, necessariamente, entre
outros componentes:
a) glicídios, que fornecem energia para as atividades das células.
b) aminoácidos, que são utilizados na síntese de proteínas.
c) lipídios, que são utilizados na construção das membranas celulares.
➜ d) nitratos, que fornecem elementos para a síntese de DNA, RNA e proteínas.
e) trifosfato de adenosina (ATP), que é utilizado no metabolismo celular.

ensino médio – 2ª- série – bienal 185 sistema anglo de ensino


5. O esquema abaixo resume a integração bioenergética que ocorre entre mitocôndria e cloroplasto. Iden-
tifique as substâncias representadas pelas letras de A até I.

Respiração aeróbia Fotossíntese

A + B C + D
E + F H + I

A: glicose F: ATP
B: O2 G: luz
C: ATP H: O2
D: CO2 I: glicose
E: CO2

Consulte
Livro 2 – Capítulo 36

Tarefa Mínima
Reveja o item 12.

Tarefa Complementar
Reveja os itens 13 e 14.

ensino médio – 2ª- série – bienal 186 sistema anglo de ensino


Aula
28
b) Células típicas: coanócitos (movimentação da
água e captura/digestão do alimento). Os coa-
nócitos forram internamente a cavidade do
Grupos animais: filo Poríferos átrio.
1. Todos os animais são heterótrofos, eucarion- c) O esqueleto é formado por espículas (calcá-
tes e pluricelulares. rias ou silicosas) ou por uma rede de espon-
gina.
2. Filo Poríferos (esponjas): são exclusivamente aquá-
d) As esponjas não possuem órgãos nem apare-
ticos (a maioria marinhos), filtradores e fixos a um
lhos. Sua digestão é intracelular (realizada no
substrato.
interior dos coanócitos) e a maioria dos proces-
a) O corpo apresenta uma parede cheia de po- sos vitais (respiração, excreção) se dá por di-
ros, por onde entra a água; esta cai numa ca- fusão.
vidade interna chamada átrio e sai por um ou
mais orifícios, os ósculos.

Vários tipos de esponjas

ensino médio – 2ª- série – bienal 187 sistema anglo de ensino


Ósculo

Movimento
da água

Epiderme Flagelo

Poro

Colarinho
Coanócitos

Partícula de
Amebócitos alimento
aprisionada
(Átrio)
Vacúolo
contendo
alimento
Espículas

Estrutura da parede do corpo de uma esponja. O coanócito, célula típica e exclusiva dos poríferos.

Espículas calcárias ou silicosas Retículo de espongina


(esponja de banho)

Estruturas esqueléticas das esponjas: espículas e rede de espongina.

Consulte
Livro 2 – Capítulo 46
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 46

Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 3.
2. Faça os exercícios de 1 a 4.

Tarefa Complementar
Faça os exercícios de 5 a 8.

ensino médio – 2ª- série – bienal 188 sistema anglo de ensino


Aula
29
3. São os primeiros animais na escala evolutiva a
apresentarem uma cavidade digestiva; a digestão
do alimento é feita inicialmente nessa cavidade
Grupos animais: filo Cnidários (digestão extracelular) e termina no interior das
células (digestão intracelular, tal como nas es-
1. Os Cnidários são animais exclusivamente aquá-
ponjas).
ticos (na maioria marinhos); têm o corpo reves-
tido por células urticantes, os cnidoblastos, uti- 4. O sistema nervoso é difuso, constituído de uma
lizadas na defesa e captura de alimento. rede de células nervosas sem um controle central.
2. Há duas formas corporais possíveis: pólipos (cor- 5. A simetria é radial, isto é, o corpo pode ser di-
pos cilíndricos, em geral fixos) e medusas (corpos vidido em metades iguais por meio de inúmeros
em forma de uma calota, livre-natantes). Em mui- planos (tal como os raios de uma roda de carroça).
tas espécies ocorre alternância de gerações: pó- 6. Algumas espécies são coloniais, isto é, os indiví-
lipos reproduzem-se assexuadamente originando duos agrupam-se a fim de obter maior sucesso na
medusas, e estas dão origem a pólipos por meio alimentação, defesa e reprodução. Exemplos: os
de reprodução sexuada. corais e as caravelas.

Coral
Anêmona

Medusa

Hidra

Coral

Alguns representantes do filo Cnidários.

ensino médio – 2ª- série – bienal 189 sistema anglo de ensino


Forma polipoide Forma medusoide

Tentáculos

Boca
Cavidade
digestiva

Epiderme

Mesogleia Boca

Gastroderme

Tentáculos

As duas formas corporais dos celenterados.

Pólipo

Cnidoblasto
“descarregado”

Cápsula
(nematocisto)
com toxinas
Filamento oco
Opérculo

Cnidocílio
Núcleos
Cnidoblasto
“armado”

Epiderme

Fibras nervosas

Mesogleia

Gastroderme

Estrutura da parede do corpo de um cnidário. O cnidoblasto, célula urticante típica e exclusiva desses animais.

ensino médio – 2ª- série – bienal 190 sistema anglo de ensino


么 乆
Gônada

Óvulo
Pólipo Espermatozoide
alimentador
Pólipo
reprodutor
(brotamento
de medusas)

Zigoto

REPRODUÇÃO
ASSEXUADA
(por brotamento)
REPRODUÇÃO
SEXUADA

Plânula
(larva ciliada)

Colônia jovem

Ciclo de vida com alternância de gerações (Obelia sp).

Consulte
Livro 2 – Capítulo 47
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 47

Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 4.
2. Faça os exercícios de 1 a 5.

Tarefa Complementar
Faça os exercícios de 6 a 11.

ensino médio – 2ª- série – bienal 191 sistema anglo de ensino


Aula
30
chamado de intestino primitivo). Um orifício faz a
comunicação do arquênteron com o meio. É o blas-
tóporo. O blastóporo pode diferenciar-se em boca,
Grupos animais: filo Platelmintos ou ânus, caracterizando respectivamente os ani-
mais protostômios ou deuterostômios. Os Platel-
1. Os vermes são animais pertencentes a três filos
mintos são triblásticos, acelomados e protostô-
distintos: os Platelmintos (como a planária e a tê-
mios.
nia), os Nematelmintos (como a lombriga) e os
Anelídeos (como a minhoca e a sanguessuga). 5. O tubo digestório é incompleto, isto é, apresen-
ta uma única abertura para a entrada e a saída de
2. Os Platelmintos são animais com o corpo alonga-
alimento. A digestão é extracelular.
do, achatado dorsoventralmente, não segmentado,
de simetria bilateral. São triblásticos, acelomados 6. Apresentam um sistema nervoso ganglionar, com
e protostômios. gânglios na região anterior do corpo, que fun-
cionam como um centro coordenador. Pela pri-
3. Na planária e em todos os Platelmintos existem
meira vez, observamos animais de simetria bila-
três camadas de células que constituem o corpo: uma
teral.
externa que reveste o corpo e é derivada da ectoder-
me; uma interna que reveste o intestino e é deriva- 7. Apresentam um sistema excretor constituído por
da da endoderme; e entre as duas encontra-se uma células-flama (ou solenócitos).
camada de preenchimento de origem mesodér-
8. Podem ser de vida livre, como a planária ou pa-
mica. Não se constata uma cavidade celomática. Os
rasitas, como a tênia e o esquistossomo. Estes úl-
Platelmintos são considerados vermes acelomados.
timos provocam doenças no homem, como a es-
4. Durante o desenvolvimento embrionário dos ani- quistossomose (ou “barriga d’água”), a teníase e
mais, surge a cavidade, o arquênteron (também a cisticercose.

Planária

Tênia
(solitária) Casal de
Esquistossomos

Alguns representantes do filo Platelmintos.

ensino médio – 2ª- série – bienal 192 sistema anglo de ensino


c) acentuada mobilidade no meio aquático.
➜ d) acentuada capacidade de regeneração.
e) presença de células urticantes.
1. Como exemplos de Platelmintos, podemos citar:
a) planária, esquistossomo e lombriga.
➜ b) planária, tênia e esquistossomo.
c) planária, minhoca e esquistossomo.
d) planária, hidra e medusa.
e) planária, esquistossomo e paramécio.
2. Assinale C (certo) ou E (errado).
a) ( E ) A simetria radial é a principal caracterís-
tica corporal apresentada pelos animais
do filo Platelmintos.
b) ( C ) Platelmintos são invertebrados de cor- Consulte
po achatado e segmentado dorsiventral- Livro 2 – Capítulo 48
mente. Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 48
c) ( C ) Todos os Platelmintos apresentam tubo
digestório incompleto, ou seja, sem ânus.
Tarefa Mínima
3. A planária mantém uma característica observa- 1. Leia os itens de 1 a 3.
da desde as esponjas, o que revela que é, ainda,
2. Faça os exercícios 1 e 2.
um animal extremamente primitivo. Essa carac-
terística é a:
a) acentuada capacidade de brotamento. Tarefa Complementar
b) presença de células que promovem circula- 1. Leia o item 4.
ção de água. 2. Faça os exercícios 3, 4 e 5.

Aula
31
possui mesoderme forrando apenas a parede in-
terna do corpo. A parede intestinal é forrada pela
endoderme.
Grupos animais: filo Nematelmintos 3. São os primeiros animais a apresentarem um tu-
1. Os Nematelmintos são animais com o corpo alon- bo digestório completo, isto é, com boca e ânus.
gado, cilíndrico, não segmentado, de simetria bi- 4. Embora haja muitos representantes de vida livre,
lateral. São triblásticos, pseudocelomados e pro- a maioria das espécies são parasitas de outros
tostômios. animais ou plantas, apresentando diversas ca-
2. A lombriga é um representante típico dos Nema- racterísticas adaptadas à vida parasitária: corpo
telmintos, seu corpo é cilíndrico, podendo ser recoberto por uma cutícula espessa (proteção),
considerado um tubo dentro de outro. O tubo ex- produção de grande número de ovos (maior efi-
terno é a parede do corpo, o interno é o intestino. ciência reprodutiva) etc.
No meio dos dois tubos existe uma cavidade, o 5. No homem, provocam doenças como a ascari-
pseudoceloma, onde se localizam vários órgãos, díase (infestação por lombrigas), ancilosto-
entre eles os reprodutores e um líquido que fa- mose (ou amarelão), oxiuríase (infestação por
vorece a remoção de toxinas. O pseudoceloma oxiúros) e filariose (ou elefantíase).

ensino médio – 2ª- série – bienal 193 sistema anglo de ensino


6. Ciclo da ascaridíase

Água ou verduras
contaminadas com
ovos do parasita

1
Ingestão 4
de ovos

Em 2 ou 3 semanas,
2 os ovos se tornam
embrionados
Os ovos eclodem e as larvas
passam para a corrente sanguínea
3

3
As larvas atingem
os alvéolos pulmonares

4
5 2
As larvas migram pelas vias aéreas
até a faringe e são deglutidas
Ovos nas
fezes

5
Os adultos vivem no intestino
么 乆 onde se alimentam e
se reproduzem

O ciclo vital de Ascaris lumbricoides.

2. O esquema abaixo é um corte transversal do cor-


po de um animal pertencente a determinado filo.

1. Assinale C (certo) ou E (errado). cordão nervoso dorsal


musculatura
a) ( E ) Nematelmintos são invertebrados de intestino longitudinal
corpo cilíndrico e simetria radial.
b) ( E ) O tubo digestivo dos Nematelmintos é parede corporal
cordão excretor
do tipo incompleto.
c) ( C ) A característica morfológica que surge pseudoceloma cordão nervoso ventral
pela primeira vez no reino Animalia, a
partir do filo Nematelmintos é o tubo di- Observe este esquema e responda:
gestório completo. a) A que filo pertence o animal representado no
d) ( C ) A lombriga é um platelminto de sexos se- esquema?
parados. Nematelmintos
e) ( E ) Nematelmintos são animais exclusiva-
mente parasitas. b) Como é o tubo digestório de animais perten-
f) ( E ) Nematelmintos são animais que possuem centes a esse filo?
sistema circulatório completo. Tubo digestório completo, com boca e ânus.

ensino médio – 2ª- série – bienal 194 sistema anglo de ensino


c) Animais pertencentes a esse filo não pos- Tarefa Mínima
suem importante sistema distribuidor de ali- 1. Leia o item 5, capítulo 48.
mento pelo corpo. Que sistema é esse?
2. Faça os exercícios 6, 7 e 8, capítulo 48.
Sistema circulatório.
Tarefa Complementar
1. Leia o item 3, capítulo 43.
2. Faça os exercícios 9 e 10, capítulo 48.

Consulte
Livro 2 – Capítulos 48 e 43
Caderno de Exercícios 2 – Capítulos 48 e 43

Aula
32

Grupos animais: filo Anelídeos


1. Os Anelídeos são animais com o corpo alongado, cilíndrico, segmentado, dividido em anéis — daí o nome
do filo — de simetria bilateral. São triblásticos, celomados e protostômios.
2. São os primeiros animais a apresentarem um sistema circulatório; este consiste em um conjunto de
vasos no interior dos quais corre o sangue, transportando nutrientes, gases respiratórios, excretas etc.
3. Há três classes principais: Oligoquetas (como as minhocas), Poliquetas (anelídeos marinhos) e Hiru-
díneos (como as sanguessugas).

Poliqueta
fixo

Ânus

Corpo
Vaso sanguíneo dorsal, segmentado
visto por transparência

Clitelo

Poliqueta
Paropódios errante Orifício Orifícios genitais
Boca masculinos bilaterais
genital feminino

Aspecto geral dos poliquetas (anelídeos marinhos). Aspecto geral da minhoca.

ensino médio – 2ª- série – bienal 195 sistema anglo de ensino


a) Que adaptações do tubo digestivo permitem
às minhocas esse tipo de alimentação?
O tubo digestivo das minhocas apresenta regiões
Ventosa
oral especializadas, tais como uma faringe com glându-
las para lubrificação e uma “moela” para triturar o
alimento.

b) Que estruturas permitem às minhocas que


se locomovam no interior das galerias?
Ventosa
posterior
São as cerdas, que se encontram na superfície
externa do corpo. A produção de muco as auxilia na
locomoção.

Sanguessugas

Leia o texto a seguir e responda às perguntas:


Charles Darwin, o famoso naturalista inglês
autor da Teoria Sintética da Evolução, realizou
ao longo de sua vida estudos sobre diversas es-
pécies de animais. Dentre eles, Darwin analisou
o importante papel que têm as minhocas na aera-
ção e adubação do solo.
Esses animais, ao escavarem suas galerias na Consulte
camada mais superficial, rica em húmus (matéria Livro 2 – Capítulo 48
orgânica), promovem a mistura de nutrientes or- Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 48
gânicos com as camadas mais profundas; além
disso, as galerias abertas pelas minhocas permi- Tarefa Mínima
tem melhor penetração do ar e da água no solo.
Tudo isto torna o solo mais fértil, mais propício 1. Leia os itens 7 e 8.
ao plantio e mais produtivo em termos agrícolas. 2. Faça os exercícios 11 e 12.
As minhocas escavam suas galerias à medida
que ingerem a terra, rica em material orgânico, e Tarefa Complementar
depositam suas fezes na superfície. Faça os exercícios de 13 a 16.

ensino médio – 2ª- série – bienal 196 sistema anglo de ensino


Aula
33

Grupos animais: filo Moluscos


1. Os moluscos são animais de corpo mole, não segmentado. Muitos possuem uma concha calcária, secre-
tada por uma dobra de epiderme chamada manto.
2. Apresentam simetria bilateral; são triblásticos, celomados e protostômios.
3. Na maioria dos moluscos, o corpo está dividido em três partes: cabeça, pé e massa visceral.
4. Há três classes principais: Gastrópodes (como a lesma e o caracol de jardim), Bivalves (como os ma-
riscos e as ostras) e Cefalópodes (como o polvo e a lula).

Concha envolvendo
o manto e Orifício da
a massa visceral cavidade
respiratória

Olhos

Tentáculos

Boca

Tentáculo
Borda do anterior

Ânus manto
Cabeça

Aspecto geral do caracol de jardim.

Corte
transversal Massa visceral
Ligamento
elástico

Sifão
exalante Concha

Cavidade
do manto
Fluxo
de água Manto

Brânquias
alojadas
Sifão
na cavidade
inalante
do manto
Borda do manto
com estruturas
sensoriais

Bivalve em vista lateral e corte transversal.

ensino médio – 2ª- série – bienal 197 sistema anglo de ensino


Manto que cobre
a massa visceral

Cabeça
Sifão

Náutilo

Braços

Consulte
Lula
Livro 2 – Capítulo 49
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 49
Sifão
(saída da cavidade
do manto)
Tarefa Mínima
Entrada de água 1. Leia os itens 1 e 2.
Manto 2. Faça os exercícios de 1 a 3.

Tarefa Complementar
1. Leia o item 3.
2. Faça os exercícios de 4 a 7.

Braços

Polvo

ensino médio – 2ª- série – bienal 198 sistema anglo de ensino


Aula
34
tes e habitats, com modos de vida bastante di-
versificados. É o filo com maior número de es-
pécies, muitas delas de grande importância para
Grupos animais: o homem.

filo Artrópodes (Introdução) 4. A existência de um exoesqueleto obriga os Ar-


1. Os Artrópodes são animais de corpo segmen- trópodes a realizarem periodicamente a muda, a
tado, recoberto por um exoesqueleto de quitina e fim de se livrarem do esqueleto velho e poderem
com apêndices (patas, antenas) articulados. São crescer, antes que o novo esqueleto endureça.
triblásticos, celomados, protostômios e apresen-
tam simetria bilateral. Corpo
segmentado
2. O filo Artrópodes está dividido em cinco classes
principais:
a) Crustáceos (como o camarão, o caranguejo e
o tatuzinho de jardim)
b) Insetos (como a barata, a formiga e a pulga)
c) Aracnídeos (como a aranha, o escorpião e o
carrapato)
d) Quilópodes (como a lacraia ou centopeia)
Exoesqueleto
e) Diplópodes (como o piolho-de-cobra ou em- de quitina
Apêndices
buá) articulados
3. Os animais do filo Artrópodes tiveram grande
sucesso na conquista dos mais diversos ambien- Um artrópode típico, a lagosta, e suas características gerais.

Insetos

Diplópodes

Quilópodes

Crustáceos

Aracnídeos

Representantes das cinco classes principais de Artrópodes.

ensino médio – 2ª- série – bienal 199 sistema anglo de ensino


d) utilizados como alimento;
Camarão, lagosta, siri, caranguejo.
Os Artrópodes são animais muito presentes no e) causadores de acidentes peçonhentos.
cotidiano humano. Alguns deles, como as mos-
Aranhas, escorpiões, lacraias, algumas larvas de
cas, mosquitos, traças e aranhas podem ser en-
contrados com facilidade no interior ou ao redor mariposas.
de nossas casas e em outros ambientes utilizados
pelo homem.
Dê exemplos de Artrópodes significativos nas
seguintes circunstâncias:
a) na transmissão de doenças;
Baratas, moscas, mosquitos, pulgas, carrapatos.

b) na polinização das plantas;


Consulte
Abelhas, vespas, borboletas, besouros.
Livro 2 – Capítulo 50
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 50
c) na destruição de colheitas e outros alimentos;
Baratas, moscas, gafanhotos, besouros, formigas,
Tarefa Mínima
pulgões, traças, larvas de borboletas e de 1. Leia os itens de 1 a 4.
mariposas. 2. Faça os exercícios de 1 a 4.

Tarefa Complementar
1. Leia o item 5.
2. Faça os exercícios 5 e 6.

Aula
35
tórax e abdome; 1 par de antenas; 3 pares de pa-
tas. Respiração traqueal; excreção através de
túbulos de Malpighi; fecundação interna; desen-
Grupos animais: filo Artrópodes volvimento direto ou indireto.
1. Classe dos Crustáceos (siri, camarão, lagosta, ca- 3. Classe dos Aracnídeos (aranhas, escorpiões, áca-
ranguejo, tatuzinho de jardim): corpo dividido em ros, carrapatos): corpo dividido em cefalotórax e
cefalotórax e abdome; 2 pares de antenas; 5 ou abdome; sem antenas; 4 pares de patas; 1 par de
mais pares de patas. Respiração branquial; excre- quelíceras e 1 par de palpos; excreção através de
ção através de glândulas verdes; fecundação in- glândulas coxais; fecundação, em geral, interna;
terna; desenvolvimento indireto. desenvolvimento, em geral, direto.
2. Classe dos Insetos (mosca, barata, abelha, formi-
ga, borboleta, pulga): corpo dividido em cabeça,

ensino médio – 2ª- série – bienal 200 sistema anglo de ensino


4.

Ovo

Imago
(adulto)

Inseto sem metamorfose (ametábolo): traça-de-livro.

5.

Estojo
de ovos
Ninfa
(Vários estádios)
Adulto

Inseto com metamorfose gradual ou incompleta (hemimetábolo): barata.

6.
Lagarta (larva) Pupa

Pupa Pupa

Imago (adulto)

O desenvolvimento da borboleta, um inseto holometábolo.

ensino médio – 2ª- série – bienal 201 sistema anglo de ensino


Complete, com legendas, a figura do gafanhoto, ao centro.

Percevejo
Traça-de-livro
Mosca

Piolho

Cabeça
Antenas (um par) Tórax (3 segmentos)

Abdome
Coração
Ânus
Boca
Gônada

Túbulos de Malpighi
Cordão nervoso
ganglionar ventral
Traqueias
Patas locomotoras
(3 pares)

Pulga
Libélula Vespa

Cigarra
Besouro

Cupim

Borboleta

Filo dos Artrópodes. Na figura, alguns dos representantes da classe dos insetos, que inclui o maior número de espécies atuais.

ensino médio – 2ª- série – bienal 202 sistema anglo de ensino


Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 5.
2. Faça os exercícios 1 e de 5 a 11.
Consulte
Livro 2 – Capítulo 51
Tarefa Complementar
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 51 1. Leia os itens de 6 a 9.
2. Faça os exercícios de 16 a 22.

Aula
36

Grupos animais: filo Equinodermos


1. Os Equinodermos são animais exclusivamente marinhos. Exemplos: estrela-do-mar, ouriço-do-mar,
pepino-do-mar, bolacha-da-praia.
2. São triblásticos, celomados, deuterostômios, com simetria pentarradial.
3. Possuem um endoesqueleto calcário, recoberto pela epiderme “espinhosa” (daí o nome do filo).
4. Apresentam como característica exclusiva um sistema locomotor que utiliza a pressão hidrostática, o
sistema ambulacral (ou ambulacrário).
5. Podem ser considerados, em termos evolutivos, os invertebrados mais próximos dos Cordados.

Lírio-do-mar

Estrela-do-mar

Ouriço-do-mar

Ofiúro Filo dos Equinodermos. Os representantes


desse filo vivem exclusivamente em ambi-
ente marinho, sendo bentônicos
na fase adulta. Apenas as estrelas-do-mar
Bolacha-da-praia são carnívoros predadores; os outros alimen-
tam-se de algas ou de detritos.
Pepino-do-mar Na figura, representantes das cinco classes.
As bolachas-da-praia são consideradas
ouriços irregulares.

ensino médio – 2ª- série – bienal 203 sistema anglo de ensino


Canal circular

Placa porosa
(entrada e saída
de água) Canal radial

Ampolas Pés ambulacrais


contráteis

Sistema ambulacral (hidrovascular) numa estrela-do-mar. Todos os outros órgãos foram removidos.

Nódulos de
Zona articulação
interambulacrária de espinhos

Orifícios de
saída dos pés
ambulacrários

Orifício
genital
Ânus

Placa madrepórica
(entrada e saída
de água)
Zona
ambulacrária

Face superior do endoesqueleto calcário de um ouriço-do-mar.

ensino médio – 2ª- série – bienal 204 sistema anglo de ensino


Orifícios da
placa madrepórica

Orifício
genital Ânus

Canal
radial

Pedicelárias
(defesa)

Nervo
radial

Gônada
Intestino

Lanterna de
Aristóteles

Boca

Ampolas

Espinho Brânquia
Esqueleto Dente da
interno Pés
lanterna ambulacrários

Corte radial esquemático de um ouriço-do-mar.

Consulte
Livro 2 – Capítulo 52
Caderno de Exercícios 2 – Capítulo 52

Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 3.
2. Faça os exercícios de 1 a 7.

Tarefa Complementar
Faça os exercícios de 8 a 14.

ensino médio – 2ª- série – bienal 205 sistema anglo de ensino

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