K= 0,0115 ton/MJ mm
LS= 3,42
C=0,1
P= 1,0
Segundo dados de referencia usou-se a média de 0,91mm/ano. Para conversão utilizou-se a seguinte
formula
Onde:
Ds= 1,38 (densidade do solo para Lages em sistema de plantio direto em Cambissolo)
b) Quais práticas poderiam ser adotadas para minimizar essas perdas? Qual seria a
perda estimada pela USLE com as práticas recomendadas?
Observando os dados sabemos que os valores para estimar as perdas de solo por erosão são
influenciados pelo clima, solo, práticas de conservação, vegetação e topografia. Nesse sentido os valores
de declividade e comprimento da rampa podem prejudicar ou auxiliar nos impactos da erosão de solo,
uma vez que, quanto menor a declividade menor será a perda de solo, isso se reflete também no valor de
comprimento da rampa que, quanto menor for, menor será a perda de solo. De modo geral, o valor de LS
ficaria até 1,8 que com todas as informações da questão anterior chegaríamos ao valor de tolerância e a
mesma não seria ultrapassada. O aumento da erosão com o aumento da declividade do terreno se deve
ao aumento da capacidade erosiva da enxurrada nos declives mais acentuados, decorrente do aumento
de sua velocidade, especialmente quando o solo é intensamente mobilizado e apresenta baixa cobertura
superficial, ficando sujeito à formação de sulcos, selos e, ou, crostas, os quais dificultam a infiltração de
água no solo e favorecem o escoamento superficial (COGO, n.p, et al, 2003).
Outro fator que pode ser adotado e considero até mais eficiente é o plantio em contorno que
reduziria a metade do valor estimado de perdas solo por erosão. Segundo a Embrapa (2016) a semeadura
"morro acima, morro abaixo" tem sido uma das principais causas da formação de enxurrada, da ocorrência
de erosão e da redução da fertilidade dos solos manejados sob plantio direto.