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Kilvya Victorya
Rafael Maya
1 DESCRIÇÃO DO CASO
A paciente Livia Dias Martins ,durante seu exame físico extra e intra oral a
paciente se queixava de cefaleia, dor nas articulações temporomandibulares,
dor de dente e reabsorção óssea na face distal do dente 33. Já no seu exame
clínico, detectou-se 2 mm de diferença entre a relação central e a oclusão
habitual, com interferência entre os dentes 28 e 38, causando projeção
mandibular anterior e para a direita, Com isso q profundidade de sondagem do
canino inferior encontrava-se dentro dos limites de normalidade, respondendo
positivamente ao teste de vitalidade pulpar.
No exame radiográfico foi detectado extensa reabsorção óssea vertical na face
distal do dente 33, confirmando a mobilidade. A ausência do dente 36 resultou
no movimento mesial dos dentes 37 e 38, causando a extrusão do dente 28 e
levando a um aumento da dimensão vertical de oclusão.
“.______________________
1
Case apresentando a disciplina de oclusão odontológica da UNDB .
2
Aluna do 5 período de odontologia da UNDB.
3
Professor, Doutor.
2 IDENTIFICAÇÃO DE ANÁLISE DO CASE
2.1 DESCRIÇÃO DAS DECISÕES POSSÍVEIS
Diante o caso para um melhor diagnóstico da doença é preciso , realizar uma
avaliação histórica da paciente,e avaliação clínica, com o exame físico e
anamnese , também complementar com exames como radiografia,periapical,e
a radiografia panorâmica,fazendo a comparação,e a evolução do caso .
O diagnóstico nessa condição clínica será de trauma oclusal primário , pelo
paciente está apresentando dor nas articulações, no dente , e está com
reabsorção óssea e por ter uma mobilidade dentária no elemento 33 , com isso
, resumidamente o trauma oclusal primário tem origem de forças excessivas da
oclusão aplicada a um ou mais dentes com tecido de sustentação e suporte de
forma saudável, Além disso, o trauma oclusal também é classificado em agudo
e crônico, o trauma agudo é descrito como resultado de uma força abrupta, que
aumenta a carga oclusal, como morder de maneira inesperada um objeto de
consistência dura e com isso , resulta em dor de dente, sensibilidade à
percussão e mobilidade dentária aumentada. Se a força for dissipada por um
deslocamento na posição do dente ou por um desgaste ou correção da
restauração, a lesão se resolve e os sintomas aumentem .
2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO
Segundo estudos de Carranza Jr. ,o trauma de oclusão pode ser causado por
alterações nas forças oclusais e na capacidade reduzida do periodonto de
reagir frente à essas forças oclusais, mostrando que o trauma de oclusão é o
resultado de alterações nas forças oclusais, é denominado de trauma de
oclusão primário no qual é uma lesão que afeta o suporte periodontal normal. E
quando o trauma de oclusão resulta na capacidade reduzi- da dos tecidos de
resistir à essas forças, é denominado de trauma de oclusão secundário sendo
uma lesão que afeta os tecidos periodon- tais reduzidos, frente a uma perda de
inserção e perda óssea ,e diante destas informações apresentadas, o
cirurgião-dentista precisa sempre estar apto para obter o diagnóstico correto do
trauma dentário, visto que é um assunto interdisciplinar e amplo, existem vários
fatores causadores do trauma oclusal, um deles é a alteração nas forças
oclusais que afeta diretamente o periodonto, tendo como sintomas
sensibilidade dentária, mobilidade e dor. Dessa forma, uma análise criteriosa é
indispensável na avaliação clínica do paciente, realizar exames clínicos e
exames complementares e se possível realizar exames histológicos que
auxiliam na frente a diagnósticos diferenciais para obter excelência no
diagnóstico final.
2.3 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE VALORES