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NOÇÕES

INTRODUTÓRIAS
•  SUMÁRIO:



1. HISTÓRIA DA PENA
2. CONCEITO
3. TIPOS DE PENA
4. FINALIDADES DA PENA
5. PENAS PROIBIDAS
6. PRINCÍPIOS INFORMADORES DA PENA MEDIDA DE SEGURANÇA

1.  HISTÓRIA DA PENA

3 PRINCIPAIS PERÍODOS:

1.1 – PERÍODO DA VINGANÇA
•  a) v. Divina
•  b) v. Privada
•  c) v. Pública

1.2 PERÍODO TRANSITÓRIO


1.3 PERÍODO DO ILUMINISMO

2. CONCEITO:


Pena é espécie de sanção penal, consistente na
privação ou restrição de determinados bens
jurídicos do condenado, aplicada pelo Estado em
decorrência do cometimento de uma infração
penal, com as finalidades de castigar seu
responsável, readaptá - lo ao convívio em
comunidade e evitar a prática de novos crimes ou
contravenções.


#ATENÇÃO:

PENA É DIFERENTE DE SANÇÃO PENAL.

•  QUE É SANÇÃO PENAL?

•  É o gênero, que tem como subespécies a pena, medida de
segurança, multa, medidasocioeducativa, entre outras.

•  Pena – tem como pressupostos a culpabilidade (imputáveis e


semi-imputáveis não perigosos)
•  Medida de segurança- tem como pressuposto a periculosidade
(inimputáveis e semi- imputáveis perigosos).

DIFERENCIE O SISTEMA DO DUPLO BINÁRIO DO SISTEMA
VICARIANTE: Antes da reforma do Código Penal, feita pela Lei
no 7.209/84, o sistema adotado era o do duplo binário, pelo
qual o semi-imputável cumpria a pena, e, depois, se ainda
necessitasse de especial tratamento curativo, era submetido à
medida de segurança. Hodiernamente, o semi-imputável
cumpre pena diminuída OU medida de segurança. Logo,
percebe-se que o CP adotou o SISTEMA VICARIANTE OU
UNITÁRIO, pelo qual o réu somente cumpre uma das sanções
penais, as quais, repita-se, não são cumuláveis. Assim, o semi-
imputável não é inimputável. É um imputável ao qual, uma vez
condenado, se aplica a redução da pena de 1/3 a 2/3 (causa
obrigatória de diminuição de pena), podendo o juiz converter a
pena em medida de segurança se entender que essa conversão
é benéfica ao réu (art. 98 do CP).

OBSERVAÇÕES:

§  Klaus Roxin – o direito penal é um sistema de dupla via. A
primeira via é a pena e a segunda a medida de segurança.

•  DOUTRINA MODERNA: Terceira via do direito penal:



Reparação do dano causado à vítima. O Estado abre mãe da
pena pela reparação do dano à vítima. (passa a ser reparatório.
Exemplo no Brasil: art. 74, parágrafo único da lei 9099/95 –
instituto da composição dos danos civis)

#PERGUNTA: Você já ouviu falar em Justiça Restaurativa?
Surge a possibilidade de conciliação entre os envolvidos
(autor, coautor ou partícipe e vítima), mitigando-se a
persecução penal, fundada basicamente na restauração do mal
provocado pela infração penal.


3. TIPOS DE PENA



3.1 – PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
3.2 – PENA RESTRITIVA DE DIREITO
3.3 – PENA DE MULTA

4. FINALIDADES DA PENA

objetivo buscado pelo Estado na aplicação da pena.


4.1 – RESSOCIALIZAÇÃO
4.2 – RETRIBUIÇÃO
4.3 – PREVENÇÃO

TEORIAS – FINALIDADE DA PENA:

1)  Teoria absoluta = finalidade retributiva. (Kant e Hegel)

ü O modelo é o contrato social.


ü É absoluta porque o fim da pena, para ela, é independente,
desvinculado de seu efeito social.
ü Segundo FERRAJOLI, são teorias absolutas todas aquelas que
concebem a pena como um fim em si mesmo, ou seja, como
“castigo”, “reação”, “reparação” ou, ainda, “retribuição” do
crime.

Crítica: a pena não tem finalidade prática. É mero instrumento


de vingança por parte do Estado. O Estado pune simplesmente
por punir. Ele não se preocupa com a reintegração do agente.
Ex. Pena capital (pena de morte).


2) Teoria relativa = finalidade preventiva

inibir, tanto quanto possível, a prática de novos fatos delitivos.








Negativa: INTIMIDAÇÃO.
Teoria da coação
psicológica Feuerbach–
o Estado quer amedrontar. Prevenção geral positiva
fundamentadora (WELZEL,
P. GERAL JAKOBS) : garantia geral
Positiva: é a reafirmação (Apenas)
do direito penal. O Estado
pune para devolver a paz
à sociedade. Prevenção geral positiva
limitadora: (PUIG, JASSEMER)
T. relativa
deve integrar todos os limites
Negativa: Dirigida ao de atuação estatal
agente.
EVITA A REINCIDÊNCIA
(Von liszt)
P. ESPECIAL

Positiva: Busca a
ressocialização do condenado.
•  Garantismo penal (FERRAJOLI) = a pena tem por fim não
apenas prevenir futuros delitos, mas, sobretudo, prevenir
reações informais públicas ou privadas arbitrárias. O direito
penal é um sistema de garantias do cidadão perante o arbítrio
do Estado ou da sociedade. Critica a prevenção especial,
alegando que não incumbe ao Estado alterar a personalidade
do réu.


•  Penalista portuguesa Anabela Rodrigues – já que o Estado
não consegue aplicar uma pena ressocializadora, então no
mínimo a pena precisa ser não dessocializadora.
ATENÇÃO: qual foi a teoria adotada no Brasil?

3. Teoria Mista ou Unitária (eclética, conciliatória ou
intermediária)

No Brasil, a pena apresenta uma tríplice finalidade (pode-se
falar em dupla, quando não especificar a ressocialização fora da
prevenção):

•  Retribuição
•  Prevenção geral
•  Ressocialização (prevenção especial)


•  Fonte: art. 59 CP, lei de execução penal e Pacto de San José da
Costa de Rica.
5. PENAS PROÍBIDAS



5.1 PENA DE MORTE
5.2 PENAS CRUÉIS
5.3 PENA PERPÉTUA
5.4 TRABALHOS FORÇADOS
5.5 BANIMENTO

6 PRINCÍPIOS INFORMADORES DA PENA:


6.1 – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
6.2 PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE
6.3 PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
6.4 PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
6.5 PRINCÍPIO DA INEVITABILIDADE DA PENA
6.6 PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
6.7 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO BIS IN IDEM

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