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Resumo
INTRODUÇÃO
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Entre o nascimento e até os 8 anos de idade, muitas transições
significativas acontecem na educação das crianças. Quando os pais estão
cientes dessas mudanças, os filhos podem adaptar-se mais facilmente a novas
situações. O primeiro dia na escola é um marco significativo na vida de todas
as crianças, eis que é uma situação de grandes e diversas mudanças, onde as
crianças precisam se mudar para um novo ambiente como também se adaptar
a um ambiente completamente desconhecido para si. Esse período de
transformação identicamente é conhecido como transição, o qual envolve a
fase de conhecer novos colegas e também assumir novas responsabilidades
em suas vidas, assim como ouvir os professores que passam a ser seus
companheiros do dia a dia.
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pelas pessoas envolvidas influencia e é influenciada pelas reações da
criança (Davies e Brember, 1991.)
Embora cada situação seja única, os pais podem ser proativos ao utilizar
estratégias que pensem em sentimentos e/ou comportamentos que seus filhos
possam desenvolver devido às mudanças, dado que os indivíduos respondem
de maneira diferente à mudança: há aqueles que não gostam de saber
detalhes de algo não familiar, enquanto outras precisam planejar bem as
etapas avançadas. Em sentido geral, as crianças gostam de saber o que está
acontecendo com antecedência para se sentirem confortáveis. Seguir essa
abordagem pode ser um desafio quando os pais preferem a abordagem
oposta. No entanto, é sempre uma boa ideia permitir que as crianças façam
parte de um plano desenvolvido com antecedência para navegar juntos pelo
processo de mudança. A Educação Infantil se insere nesse contexto em
relação às crianças, auxiliando os pais em acolher e apoiar seu
desenvolvimento. Não à toa, a educação infantil é a primeira etapa da
educação básica, sendo a única que está vinculada a uma idade própria:
atende crianças de zero a três anos na creche e de quatro e cinco anos na pré-
escola. Tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade (LDB, art.29).
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este atendimento institucional características específicas quanto às
necessidades de cada grupo etário; [...]. (AHMAD, 2009, p.3).
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Este capítulo na vida das crianças diz respeito ao desenvolvimento e ao
período inicial da socialização na vida de crianças, com foco nas mudanças e
consequências no contato e aprendizagem em seus papéis sociais, os
contextos sociais em que a socialização ocorre, a socialização ao longo da vida
e como as mudanças sócias históricas influenciam no processo de
socialização. Os métodos relevantes incluem experimentos, brincadeiras,
leitura etc., sendo importante ressaltar que os contextos sociais perante essa
fase incluem as famílias; redes sociais e colegas.
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crianças em termos de experiências específicas de aprendizagem social, como
modelagem, ensino e reforço, e as cognições, emoções e comportamento que
emergem dessas experiências formativas. Nesse sentido, e de acordo com
Coutinho, ainda na Idade Média as crianças aprendiam as atividades do
cotidiano com os adultos: não havia uma instituição (como a escola, por
exemplo), para onde todas as crianças deveriam ir para aprender.
(COUTINHO, 2007, p. 16). Ainda naquela época remota, as crianças
aprendiam a realização das tarefas através dos adultos e, ainda mais, esse tipo
de comportamento incluía por reforçar sobremaneira a falta de diferença no
relacionamento entre crianças e adultos.
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assim, os conflitos que possam surgir poderão ser satisfatoriamente
solucionados, seja incentivando uma socialização adequada ou mesmo
revertida no início da formação desses indivíduos como cidadãos prontos em
encararem as adversidades futuras.
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tendem a chorar e se apegar aos pais que está deixando e, quando estes
retornam, procuram espontaneamente a proximidade e o contato. Na presença
do cuidador primário as crianças naturalmente preferem interagir com as mães,
sendo que, em novos ambientes, procuram não se separar dos pais. A
princípio, a ausência dos pais está sempre associada ao sofrimento, e dão o
choro.
Através de uma análise feita por uma pesquisa realizada com 14 pais e
mães dos alunos da escola a qual leciono, consegui, conforme o material
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angariado, deparar com evidências de situações que envolvem o processo de
adaptação das crianças. No decorrer da realização dos questionários,
defrontei-me com respostas referentes à dedicação dos professores, o que se
sobressai perante as afirmações. Ao serem questionados, foi difundido que os
educadores em muito auxiliam no processo de adaptação da criança. A partir
de questionários a respeito das atividades dos professores no processo de
adaptação das crianças, cinco famílias responderam que “Dão colo quando as
crianças começam a chorar, divertem e comunicam-se, buscando para distraí-
las”; sete famílias disseram que “O carinho e a atenção dispensado faz com
que acalmem e sintam-se mais confiantes”; duas das famílias averiguadas
constataram que “Os profissionais dedicam-se bastante em acalmar as
crianças quando choram”. Conforme os questionários, percebi que as famílias
possuem e têm uma observação similar em relação ás atividades dos
professores no decorrer do período de adaptação.
Anulado
Abstenção
Fonte: a autora
CONCLUSÃO
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pode ser um momento difícil e estressante para as crianças, vez que nas
crianças os cuidados emocionais dependem em grande parte da
disponibilidade e proximidade dos cuidados que possuem em casa.
Dito isso, sabemos que o trabalho não só dos educadores, mas também
dos pais, é fundamental para garantir o mais breve possível que o ambiente
envolto à Educação Infantil deixe de ser estranho para a criança. De modo em
conseguir isso, a criança tem que sorrir, acariciar, abraçar, beijar, brincar,
sendo que pais e educadores devem optar por uma aptidão passiva em relação
ao choro da criança, considerando que é o processo natural normal e, não
tardará, terá se adaptado aos novos costumes.
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diferentes, os educadores devem reunir o máximo de informações possível
sobre a criança e seus costumes e aprender sobre as adaptações típicas que
podem ser feitas.
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REFERÊNCIAS
LADWING, Vânia Kunzler; GOI, Rosalina Elizete Pires, SOUZA, Jânia Loines
Gonçalves de. Adaptação e acolhimento na Educação Infantil, 2013.
Disponível em: < http://unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2013/EDUCACAO
%20E%20DESENVOLVIMENTO%20HUMANO/ARTIGOS/ADAPTACAO%20E
%20ACOLHIMENTO%20NA%20EDUCACAO%20INFANTIL.PDF >. Acesso
em data de: 04 de set. 2019.
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