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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO –UFPE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA
DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA
DOCENTE: CARLOS RIOS
DISCENTE: NATALIA SILVA

RESUMO
RAMBELLI, Gilson. Arqueologia até debaixo d’água. São Paulo: Editora Maranta,
2002. P. 17-35.

Inicialmente o autor faz um paralelo entre a arqueologia terrestre e a arqueologia


subaquática explicitando suas semelhanças, mostrando que a descoberta de sítios
arqueológicos e artefatos é feita de maneira inicial por curiosos e aventureiros, tanto no
ambiente terrestre quanto no subaquático. A partir disso é mostrado como esses
“primeiros descobridores” foram importantes para o desenvolvimento da disciplina
arqueológica.

Durante o texto é feito um apanhado de informações sobre a história do


mergulho, mostrando como e quais razões levaram o ser humano a entrar em contato
com o ambiente aquático. Seja por questões de sobrevivência ou econômicas o
desenvolvimento do mergulho e de seus equipamentos foi acontecendo a medida em
que surgia a possibilidade de explorar o ambiente aquático.

Através desse desenvolvimento foi levantada a possibilidade de se fazer


arqueologia embaixo d’água. Porém apesar da grande quantidade de curiosos e
mergulhadores que realizaram mergulhos em busca de “tesouros perdidos” e de sua
reconhecível contribuição para a história do mergulho, não foi através deles que a
arqueologia subaquática teve seu momento como ciência.
Foi através de arqueólogos-mergulhadores que a arqueologia em ambientes
aquáticos teve essa separação do que seria mergulhos esportivos e a arqueologia como
ciência, tendo George Bass como pioneiro nesse segmento.

Sendo assim, parece ser um grande desafio para a arqueologia subaquática


conseguir conciliar os trabalhos realizados por mergulhadores-não arqueólogo com os
arqueólogos/pesquisadores que seguem e aplicam métodos e técnicas científicas para
realização dos mergulhos e da pesquisa cientifica. Porém um dos maiores desafios é
conseguir conscientizar, através da educação patrimonial, a população e os próprios
mergulhadores de que é necessário preservar o patrimônio arqueológico subaquático.

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