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UNIVERSIDADE FEEVALE

Currículo, avaliação e planejamento


Acadêmico: Bruno Eduardo da Silva
Período: 2021/02
Prof. Janaína Cardoso
Objetivo(s) específico(s) da aula:
(EF06HI04RS-1) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano e sua
chegada ao continente americano.
(EF06HI06) Identificar geograficamente as rotas de povoamento no território
americano.
Conteúdo: Pré-história
Tema/Assunto: Rotas de povoamento no continente americano
Série/ano: 6º ano
Data: 22/11/2021

PLANO DE AULA

Metodologia/procedimentos:
Mobilização Descrição da atividade Tempo
previsto
Mapa mundial planisférico.
Apresentar o mapa planisférico, questionando 10 min
os alunos: Como o ser humano chegou ao
continente americano? Abrir para comentários.
Após ler trecho do livro: “Sapiens: Uma breve
história da humanidade” de Yuval Noah Harari.
Explicar o termo “Pré-história” e a diferença
entre espécie e gênero.
Fonte: Planisférico

1º momento: Título: A dispersão dos seres humanos Tempo: 25 min

DESENVOLVIMENTO

Descrição: Em uma apresentação (PPT), será apresentado um mapa com as rotas de


povoamento do ser humano até a América. O roteiro será mostrar: Quando, como e
onde os primeiros Homo sapiens teriam chegado ao território americano.
Primeiro, será contextualizado a origem do Homo sapiens: “Este surgiu na África entre
300.000 e 200.000 anos atrás e se dispersou pelos demais continentes do Velho Mundo,
chegando a Oceania e América em torno de 50/40.000 anos a.C.” (Museu UFRGS)
Como e por que ocorreu a dispersão do gênero humano pelo planeta não possui uma
única e simples resposta, por isso, estas conclusões são chamadas de hipóteses.
Atividade: Será entregue por aluno um mapa (planisférico) e uma teoria de
povoamento. Os alunos vão ter que marcar no mapa, de acordo com o trecho recebido a
rota de povoamento segundo tal hipótese.
1 HIPÓTESE ASIÁTICA: MIGRAÇÕES VIA ESTREITO DE BERING
A hipótese mais aceita pelos arqueólogos para explicar o povoamento inicial das Américas
é a teoria das migrações via estreito de Bering. O estreito de Bering é uma região marítima
que separa os continentes asiático e americano. É conhecido como uma local de difícil
navegação em função do rigor climático. Durante a última glaciação, a água do oceano teria,
ficando evidente uma porção de terra, onde os primeiros americanos atravessaram,
passando por um corredor entre grandes geleiras, que cobriam o norte do continente. Assim
teriam seguido rumo ao sul da América do Norte. Outra possibilidade é que teriam iniciado
ocupação através do litoral, por meio da navegação de cabotagem, isto é, um tipo de
navegação no qual se viaja junto a costa, sem perdê-la de vista. Os primeiros americanos,
nesse caso, teriam dominado a tecnologia de navegação costeira, mas não necessariamente
a de navegação em mar aberto. Assim, acredita-se que o deslocamento em direção a
América do Sul também teria se dado através de navegação pela costa pacífica, o que
explicaria a existência de sítios arqueológicos tão ou mais antigos que na América do Norte.

2 HIPÓTESE ASIÁTICO-AUSTRALIANA: MIGRAÇÕES TRANSPACÍFICAS

Essa hipótese possui menos adeptos e não é tão aceita pela comunidade científica, pois
sugere que os primeiros americanos teriam migrado da Melanésia e/ou do continente
australiano através de navegação em mar aberto. Tal hipótese foi levantada a partir dos
esqueletos humanos mais antigos encontrados no Brasil, Chile, Colômbia e México, cujas
datações remontam há 11.000 A.P. Esses esqueletos apresentavam características
cranianas mais semelhantes à dos atuais africanos subsaarianos e australianos. Essa
morfologia craniana “australo-melanésia” é mais similar à dos primeiros Homo sapiens que
surgiram na África do que a morfologia craniana dos povos asiáticos, chamada de morfologia
craniana “mongoloide”.

3 HIPÓTESE EUROPEIA: MIGRAÇÕES TRANSATLÂNTICAS


Essa hipótese para o povoamento inicial da América é mais recente e ainda não é muito
aceita na comunidade científica. De acordo com esse modelo, os primeiros povoadores da
América teriam migrado da Europa para a América do Norte, por volta de 20.000 A.P. O
argumento dos defensores dessa hipótese baseia-se na semelhança estilística entre os
artefatos líticos encontrados na costa leste dos Estados Unidos – cultura Clóvis -, e os
artefatos da indústria lítica muito bem definida estilisticamente da cultura Solutrense, que
existiu no norte da Espanha e da França entre 26.000 e 19.000 A.P..
Fonte: Museu UFRGS

Conclusão: Será mostrado o mapa acima, os alunos vão ler as hipóteses e corrigindo
seus mapas de acordo com os trajetos marcados. Para além, pode ser comentado
algumas curiosidades, como o formato do planeta terra, sendo a teoria da Terra plana
não aceita para estas hipóteses.
AVALIAÇÃO: Atividade e participação em aula
Descrição Será avaliado a participação dos alunos na atividade sobre
interpretação das rotas de povoamento e o registro no diário de
aprendizagem.
Recursos: Computador, mapa planisférico, textos impressos com a imagem do
planisférico.

FONTES PESQUISADAS:
Museu da UFRGS: https://www.ufrgs.br/museu/as-tres-ondas-no-rs/
SCHMITZ, Pedro Ignácio. Uma pré-história para o Rio Grande do Sul. Instituto
Anchietano de Pesquisas – UNISINOS. São Leopoldo, RS, Brasil. 2006. Link:
http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/documentos/documentos05.pdf

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