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AVALIAÇÃO: Estudo de Caso

DISCIPLINA: Arqueologia
CURSO:
ALUNO (A):
TUTOR (A): Igor Marconi – Especialista

DATA: / / TURMA: NOTA:

Orientação 1: Leia o trecho do artigo de Walter Neves, arqueólogo e professor da USP, e Luís
Beethoven Piló, professor da UFPE, sobre a ocupação da América.

“A discussão que ainda se trava sobre quando os primeiros americanos chegaram ao Novo
Mundo pode ser facilmente dividida em duas falanges muito distintas de pesquisadores: de um lado
os clovistas, de outro os pré-clovistas (…) O maior ponto de discórdia entre clovistas e pré-clovistas
remete-se, de longe, à cronologia da ocupação: quando os primeiros humanos teriam chegado ao
Novo Mundo. Poucas discussões na área da arqueologia e da antropologia atingiram temperaturas
tão altas quanto essa, no mundo acadêmico. Clovistas ferrenhos recusam-se até mesmo a examinar
com seriedade qualquer possibilidade de que poderia ter havido humanos no continente americano
antes dos fatídicos 11,4 mil anos que marcam o início da Cultura Clovis na América do Norte. Já os
pré-clovistas acreditam que existem evidências mais que suficientes, sobretudo na América do Sul,
para que o dogma clovista seja definitivamente enterrado.”

(NEVES, Walter; PILO,Luís Beethoven. O Povo de Luzia: em busca dos primeiros americanos. São Paulo: Editora Globo, 2008. p. 66-70)

Orientação 2: Segundo Pereira (2017), a síntese moderna da evolução do gênero homo se dá na


“capacidade cultural de interagir e transformar o meio com o uso de cultura material e adaptações na
estrutura biológica humana em sua trajetória de desenvolvimento”. Neste sentido, é consensual à
arqueologia que a origem da espécie humana tenha se dado no continente africano entre 180 e 190
mil anos e que a partir deste local tenha ocupado as demais regiões do globo terrestre. Mas tal
consenso não se aplica à ocupação primordial da América e às culturas que se encontram nos
vestígios do norte ou sul do continente. Dessa forma, discorra sobre as formas coletivas de validação
de pesquisas e o conceito de evolução humana, especialmente quanto à categorização de cultura e a
construção da arqueologia a partir dos vestígios humanos (MÍNIMO: 30 linhas).

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